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Mário Centeno disse estar disponível para um segundo mandato, quando já se sabe que o Governo não quer manter o ex-ministro dos governos socialistas como governador do Banco de Portugal. Como sabe as cartas que o adversário tem na mão, Centeno aposta alto para obrigar o oponente a expor-se. A primeira aposta passa por obrigar Luís Montenegro a justificar uma exoneração. A segunda, por capitalizar isso numa eventual candidatura a Belém. Como segundo tema, debatemos a nova e recorrente crise nas emergências obstetrícias. Este episódio tem os comentários de Liliana Valente, jornalista do Expresso, Cristina Figueiredo, editora de política de SIC, e de Paulo Baldaia, autor do podcast Expresso da Manhã e moderador do podcast Bloco Central, em que Mário Centeno participou. A sonoplastia é de Gustavo Carvalho e a ilustração de Carlos Paes.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ex-primeiro-ministro escreveu um texto no Expresso a dizer que os portugueses só conseguirão prosperar se o Governo tiver maioria absoluta ou houver um Bloco Central. O ex-Presidente da República gostava muito que a sua história entre 1985 e1987 se repetisse e o Governo de Luís Montenegro passasse de maioria relativa a absoluta em eleições antecipadas, mas Marcelo Rebelo de Sousa já avisou que "não estamos em 1985"... O problema é que a realidade de hoje é muito diferente em termos de contexto partidário, mas também quanto à margem que os governos têm para levar a cabo as políticas económicas. Enquanto Cavaco abana o sistema, Montenegro ganha lastro como homem de Estado com o apoio a António Costa para presidente do Conselho Europeu: 20 anos depois de Durão Barroso ter chegado a presidente da Comissão Europeia durante o Euro-2004, António Costa chega a presidente do Conselho Europeu durante o Euro-2024. A história não se repete, de facto, mas às vezes rima... Este episódio conta com os comentários de João Pedro Henriques, jornalista do Expresso, Liliana Valente, coordenadora de Política e Eunice Lourenço, editora de Política, com a moderação de Vítor Matos. A sonoplastia é de Tomás Delfim e a ilustração é da autoria de Carlos Paes. See omnystudio.com/listener for privacy information.
100 empresas mostraram interesse em testar a semana de quatro dias e 21 levaram o teste até ao fim. Para os empresários, houve resultados positivos, mas permanecem vários desafios e muita resistência em vários setores. Já os trabalhadores parecem ter ganho muito com a experiência. Neste Expresso da Manhã, David Dinis olha para o futuro do mercado de trabalho com o ex-ministro da Economia e comentador do podcast Bloco Central, Pedro Siza Vieira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Partido Socialista, Os Verdes, os Comunistas, a França Insubmissa criaram na segunda-feira, 10 de Junho, uma Frente Popular. À direita, o líder d'Os Republicanos, Eric Ciotti, foi expulso do partido por ter apelado a uma aliança com a extrema-direita. Na extrema-direita, Marion Maréchal foi expulsa do partido Reconquista. "Emmanuel Macron deu provas de alguma humildade em dissolver a Assembleia", defende o vereador em Nogent-sur-Marne, Philippe Pereira, militante do Partido Renascença. RFI: Emmanuel Macron dissolveu no domingo, a Assembleia Nacional, convocou novas eleições antecipadas legislativas. Qual é que foi a intenção do Presidente da República?Philippe Pereira: É difícil de falar por ele porque a decisão deve ter sido tão complexa de tomar. Imagino que o Presidente da República, depois de várias situações como as últimas eleições legislativas, em que se encontrou em minoria na Assembleia Nacional, depois de várias dificuldades em termos de governação, numa relação muito específica, nomeadamente com a Marine Le Pen, e neste contexto de eleições europeias., teve uma decisão bastante democrática, uma decisão além daquilo que se espera. O resultado alcançado nas europeias não foi à altura daquilo que esperava. Houve uma mensagem forte enviada pelos franceses que foram votar no domingo e talvez [Emmanuel Macron] tenha feito prova de alguma humildade em dissolver a Assembleia e deixar a última palavra aos cidadãos.Nos últimos anos, Emmanuel Macron foi acusado de não ouvir os franceses. Alguns eleitores continuam a reafirmar o facto de não se sentirem ouvidos pelo Presidente da República?Exacto. Temos todos ouvido isso e creio que o Presidente da República também tem ouvido isso. Nesta situação, cinco dias depois da dissolução do Parlamento, talvez possamos ter outros argumentos e outros comentários, mas não podemos ter o argumento de não ser ouvidos ou de os cidadãos não terem sido ouvidos desde domingo.Esta quarta-feira, em conferência de imprensa, Emmanuel Macron disse querer conquistar todos os franceses que não se quiserem juntar aos partidos extremistas e os eleitores que não querem alianças 'contranatura'. O Presidente disse que não se vai demitir depois das eleições. Emmanuel Macron pode, em duas semanas, fazer esquecer as sucessivas crises sociais e reconquistar uma parte dos eleitores que o elegeram em 2017?Em duas semanas estou convencido que não pode, mas é um ponto de vista muito pessoal. O primeiro objectivo deve ser a forma de convencer os cidadãos a ir votar para um bloco central alargado, o mais democrático possível e, digamos, republicano, no sentido em que os franceses utilizam o bloco republicano. É convencer todos aqueles que não querem pôr no poder os extremos e sejam eles de direita ou de esquerda, convencer essa força central e maioritária, imagino, mesmo apegada aos valores fundamentais e à democracia. Neste primeiro tempo com a meta do 30 de Junho e depois do 7 de Julho. Depois é que virá o tempo de tomar as decisões que permitam convencer os franceses que tomaram a boa decisão também em voltar para o bloco central. Acho que é em dois tempos que temos de ver as coisas. Convencer hoje os franceses de que tudo vai mudar é complicado, mas tem que mudar. A seguir às eleições, as coisas têm que mudar no bom sentido.Evoca o Bloco Central, esta Frente Republicana. A Frente Republicana ainda existe?Ainda deve existir porque não é uma questão partidária, é uma questão de valores e de consciência de cada cidadão para si próprio ou consigo próprio. Eu creio que ainda existe. Ao ver os diferentes resultados nas últimas eleições, talvez não seja aquela frente republicana que elegeu Jacques Chirac com 80% há 20 anos atrás, mas ainda existe e estou convencido que é uma parte maioritária da sociedade francesa.Olhando para o mapa dos resultados das eleições europeias do domingo, que deram vitória à extrema-direita da União Nacional de Jordane Bardella, como é que interpreta estes resultados?Eu não acredito que o resultado das eleições europeias seja precisamente o resultado que teríamos tido em eleições mais locais ou legislativas. Há uma forma de défouloir, como se diz em francês, numa eleição que diz respeito a instituições vistas como longínquas e mais afastadas do que é a própria nação ou do que são as cidades. Talvez muitos eleitores, no domingo, tenham votado em favor da União Nacional ou de certos partidos mais extremos na sua posição em forma de contestação e de afirmação do descontentamento. Não deixa de haver e não podemos objectivamente negar que há hoje uma força muito grande atrás da União Nacional, incluindo até O Zemmour e a Reconquista da parte da extrema-direita e uma força muito menos importante do lado da extrema-esquerda, mas a extrema-direita tem o vento em popa.Para Emmanuel Macron, as máscaras vão cair e a luta dos valores vão voltar à superfície. Foram as palavras do Presidente francês. Emmanuel Macron quis agitar novamente as várias alas políticas para evitar a chegada ao poder da extrema-direita?Acho que sim. De certa forma, é o que se tem visto há dois dias para cá, a posição do Eric Ciotti, a situação da Maréchal, as tensões do lado da esquerda com a constituição desta falsa Frente Popular, mas que não, não tem ouvidos e não tem escutado também as posições do Glucksmann no dia a seguir às eleições mostra que esta situação movimenta muito as posições políticas dos diferentes partidos e dos diferentes decisores desses partidos. Há muita confusão, é evidente, e acho que para quem se concentrar essencialmente nos valores, as coisas são claras.Esta não é uma decisão arriscada, criar uma possibilidade de coabitação com a extrema-direita?É, mas não sei qual teria sido a melhor decisão a tomar naquele dia. Emmanuel Macron tendo tomado esta decisão é qualificado de de inconsciente, de arrogante e de tirano irresponsável. Não tivesse ele tomado esta decisão, tivesse ele conservado o governo na forma em que estava, ainda mais críticas teria tido porque, imagino que lhe tivessem dito que não ouvia, que não escutava, que não tirava conclusões do resultado das eleições e ainda mais, que era um tirano verdadeiro e arrogante e ilegítimo que tem sido o processo que tem sido feito há uns anos para cá.Estamos perante uma recomposição da paisagem política?Terá que ser porque por enquanto está uma forma aqui de movimentação que anuncia ou preanuncia uma recomposição. Mas terá que haver uma recomposição. Não podemos daqui a três semanas, seja lá qual for o resultado, e ainda mais se conseguirmos como espero manter uma estabilidade no governo com uma força central, não podemos continuar na mesma. Os franceses, mesmo se estão dispostos a resistir aos extremos, daqui a duas ou três semanas, não estão à espera que não haja reacções concretas.O Partido Renascença está pronto, vocês estão prontos para a campanha que arranca a partir de domingo? Não existe um cansaço político, um cansaço por parte dos apoiantes e até mesmo dos eleitores?Tem havido de uma forma geral, mas acho que além do nosso partido, veja o que aconteceu com o PS ou com o Partido d'Os Republicanos que há poucos anos dominavam a paisagem política completamente e de um dia para o outro desapareceram. Hoje não têm militantes, têm poucos eleitos e tem sido complicado. Do nosso ponto de vista, as coisas estão simples: Temos os nossos deputados a apoiar, queremos reconduzir a nossa Assembleia e tentar apoiar e apoiar novos candidatos. Estamos inteiramente a 200% atrás dos nossos candidatos e empenhados em manter a estabilidade do país.
Acontece uma vez a cada 5 anos, os cidadãos dos 27 países da União Europeia estão a eleger, por sufrágio universal e direto, os 720 eurodeputados, ou seja os representantes de cada país e de cada família politica no Parlamento Europeu, uma assembleia com cada vez mais poder, desde as questões da imigração às da política ambiental, climática e agrícola, passando mesmo pela aprovação ou recusa do governo da União Europeia.
Os resultados eleitorais podem ditar entendimentos entre PS e AD?
O Bloco Central, programa que existia há 15 anos na TSF, muda-se para o Expresso e antes de Pedro Siza Vieira e Pedro Marques Lopes iniciarem funções, na próxima quinta-feira, fazem no Expresso da Manhã uma rápida análise ao último frente-a-frente destas eleições legislativas. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Carlos Zorrinho mostra-se feliz com a adesão dos militantes do PS. Miguel Prata Roque destaca que vitória de Pedro Nuno mostra que Portugal "não quer uma aliança entre os dois partidos de centro".See omnystudio.com/listener for privacy information.
O "ataque concertado" dos políticos ao MP nas buscas ao PSD. Ainda o caso Boaventura e as credenciais democráticas do PCP. Jogada dupla: do deprimente estado da nossa nação à incerteza em Espanha.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Alberto João Jardim e João Soares vieram ao Liberdade para Pensar falar de 1985, quando Cavaco Silva chegou a líder do PSD, Mário Soares protagonizou a adesão de Portugal à CEE, o PRD nasceu a partir do palácio de Belém e o Bloco Central morreu. Jardim assume que forjou "três ou quatro assinaturas" para que a rodagem do Citroen de Cavaco até à ao Congresso da Figueira da Foz lhe abrisse a porta a mais de 30 anos no poder. E João Soares lembra como nem Eanes nem Cavaco foram entusiastas assumidos da entrada do país na Europa. Por falar de Europa, João Soares não acredita que António Costa troque o atual Governo pela Europa. E Jardim espera que ele não vá, porque "não é um estadista". O ex-líder do PSD/Madeira também aponta o dedo ao seu partido - "as extremas direitas vêm da ausência de líderes carismáticos". E partilha com João Soares uma certa nostalgia do Bloco Central - "Talvez o país hoje fosse muito diferente se o PS e o PSD se tivessem entendido nas alturas certas".See omnystudio.com/listener for privacy information.
A 4 de junho de 2023 completam-se 40 anos sobre a assinatura de um acordo de Governo entre PS e PSD que ficou para a história como Bloco Central. Cristina Figueiredo conversa com Daniel Proença de Carvalho, 81 anos, advogado, testemunha privilegiada de como se forjou esse acordo, e Francisco Assis, 58 anos, presidente do Conselho Económico e Social desde 2020, que sempre defendeu o diálogo entre os dois maiores partidos portugueses mas nem sempre foi bem entendido. Ouça o podcast Liberdade para Pensar sobre o ano de 1983. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Edição de 23 Dezembro 2022
Edição de 16 de Setembro 2022
Edição de 29 de Abril 2022
Edição de 25 Março 2022
No Programa Momento IFPR na Comunidade, transmitido no dia 19/03, durante o "Momento Entrevista", convidamos o Magnífico Reitor do IFPR, Odacir Antonio Zanatta, em viagem a Palmas, para falar acerca da inauguração oficial do bloco central do Campus Palmas, uma obra de mais de R$ 3.500.000,00 (três milhões e quinhentos mil reais).
edição de 18 março 2022
Edição de 11 de Março 2022
edição de 4 março 2022
Podemos acordar dia 31 com um Parlamento onde não serão claras as opções de governação pelo que é melhor começar a pensar naquelas que não desejamos mesmo, da “geringonça 3.0” a um governo com Ventura See omnystudio.com/listener for privacy information.
O centrista quis esclarecer ainda que “um voto no CDS não servirá para formar um Bloco Central, nem para viabilizar nenhum arranjinho com a esquerda”.
A governabilidade do país aponta para a possibilidade de ter de haver um entendimento entre o PS e o PSD para viabilizarem o governo de quem vencer as eleições. Mas os dois partidos estão desejosos de uma bipolarização que lhes permita o apelo ao voto útil, à esquerda e à direita, sem destruir as pontes que têm de ficar de pé para permitir um entendimento pós-eleições. Liderar maiorias parlamentares, à esquerda ou à direita, parece ser mais difícil. Neste episódio, conversamos com David Dinis, director-adjunto do Expresso See omnystudio.com/listener for privacy information.
Jogo de cartas e de probabilidades sobre as alianças políticas para as eleições e os riscos que correm PS e PSD. Rui Rio merece copas, Ventura espadas. Caridade do Governo e lisboetas "irritam". See omnystudio.com/listener for privacy information.
Rui Rio ganhou, outra vez. Ponto final, parágrafo? Ainda não, agora tem pela frente uma luta com o aparelho e uma campanha em que precisa dele. E aí virá a disputa com António Costa. Afinal, quem ganha com este anunciado Bloco Central? E o que muda nas legislativas, se todos os líderes se mantêm em funções? See omnystudio.com/listener for privacy information.
A estação de rádio americana que combatia o comunismo a partir de Portugal e que virou série da Netflix, e a história tempestuosa do Bloco Central dos anos 80. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Concertação ao centro, entre PS e PSD, ou um bloco à esquerda e outro à direita. A pouco mais de dois meses até às eleições legislativas, no Sem Moderação já se vão desenhando as várias possibilidades para o dia seguinte. Na fronteira da Bielorrússia com a Polónia, a União Europeia confronta-se com as suas fraquezas externas e contradições internas em matéria de Estado de Direito e política de asilo, com uma pitada de fornecimento de energia à mistura.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Líder do PSD admite acordo com PS para meia legislatura, uma estratégia "sem lógica nenhuma". Passado um ano, lá vamos nós à conversa do "salvar o Natal". Haverá prenda de Bruxelas para a TAP? See omnystudio.com/listener for privacy information.
Falhada a solução que em 2015 foi surpresa e não teve seguimento em 2019, a questão da governabilidade passou a ser uma questão central. Para onde admitem virar-se PS e PSD? Que caderno de encargos terão e em que condições aceitarão viabilizar um governo os partidos à direita e à esquerda do bloco central? O Chega deve ficar de fora de qualquer solução? Tema para uma conversa com Daniel Oliveira See omnystudio.com/listener for privacy information.
Chicão cancelou o congresso do CDS, só não sabe se Melo o obriga a fazê-lo. Rui Rio quer cancelar as diretas, só não sabe se consegue. A direita está numa convulsão e quer que Marcelo se meta na sua guerra. O Presidente já lá está, queira ou não. E quem é que consegue sair bem deste filme? See omnystudio.com/listener for privacy information.
Edição de 29 Outubro 2021
Edição de 04 Junho 2021
Edição de 21 de Maio 2021
Marcelo Rebelo de Sousa conseguiu o segundo melhor resultado de sempre em presidenciais, arrebatando uma larga maioria dos eleitores do PS e do PSD. A sua estratégia foi um êxito, escreveu Ângela Silva, para quem Marcelo está perante o maior desafio da sua vida: deixar um país melhor que o que encontrou. E isso passa por evitar que o Bloco Central algum dia regresse ao poder, porque significará sempre que todas as outras soluções falharam See omnystudio.com/listener for privacy information.
Edição de 23 de novembro 2018
Edição de 09 de novembro 2018
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Edição de 17 de fevereiro 2018
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Edição de 17 de novembro 2017
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Edição de 07 de julho 2017
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