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Meio Ambiente
Divisão de europeus sobre metas climáticas simboliza riscos à COP30 em Belém

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Sep 19, 2025 6:29


A pouco mais de dois meses da 30ª Conferência do Clima da ONU, em Belém, os europeus não conseguem se entender sobre quais objetivos climáticos vão apresentar à comunidade internacional. A hesitação europeia cristaliza um contexto internacional desfavorável para a pauta ambiental, apesar dos efeitos das mudanças climáticas estarem, a cada ano, mais evidentes. Lúcia Müzell, da RFI em Paris O prazo oficial termina no fim de setembro e, até o momento, apenas 31 nações do mundo submeteram os seus compromissos. Um dos principais objetivos da COP30, sob a presidência brasileira, é que os países atualizem as suas promessas de descarbonização no horizonte dos próximos 10 anos. Com base nestes compromissos, será possível ter mais clareza se ainda é viável limitar o aquecimento global a 1,5°C até o fim deste século – a maior ambição do Acordo de Paris. Na Europa, o impasse acontece porque, ao mesmo tempo em que o bloco consolida a sua nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês), a ser entregue às Nações Unidas, os europeus também negociam os seus objetivos de redução de emissões de CO2 até 2040. Só que, em vez de a decisão sobre estes objetivos ocorrer em setembro, em âmbito ministerial, a discussão foi adiada para o fim de outubro, no próximo Conselho Europeu. Caberá aos chefes de Estado e de Governo dos 27 países chegarem, ou não, a um consenso. A negociação não será fácil e o acordo precisará ser aprovado por unanimidade. “Se não der certo, corremos o risco de termos um bloqueio institucional da questão climática, a apenas algumas semanas da COP, o que significaria corrermos o risco de chegarmos a Belém de mãos vazias”, resume Niel Makarov, especialista em políticas climáticas europeias e diretor do think tank Strategic Perspectives, em Bruxelas. “Isso mancharia a nossa credibilidade internacional na questão climática, justo a Europa, que sempre teve uma postura de vanguarda nisso. Nós estaríamos extremamente atrasados.”  Negacionismo reforçado A saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris voltou a reforçar o negacionismo climático mundo afora, com impacto também no bloco europeu. Países como Hungria, Polônia e Eslováquia se opõem à meta de diminuição de 90% das emissões até 2040, como recomendado pela Comissão Europeia. O objetivo sinalizaria que o bloco estará no bom caminho para atingir a neutralidade de carbono até 2050. Entretanto, países como a França e a Alemanha, locomotivas da Europa, desejam mais clareza sobre o que exatamente entrará na conta da descarbonização e quais investimentos serão deslocados para a transição, por meio de uma política industrial verde. “O presidente da França caiu na tentação de levar o assunto para o Conselho Europeu, apesar de todos os riscos envolvidos: de chantagem dos países negacionistas, e de sinalizar uma confusão para os atores econômicos envolvidos nessa agenda”, diz Makarov. “A França está brincando com fogo, porque ela pode acabar contribuindo para reforçar os países que querem bloquear toda a agenda climática – e isso no ano de aniversário de 10 anos do Acordo de Paris.” O temor dos observadores do processo é que, se não houver acordo sobre a meta ambiciosa para 2040, o objetivo intermediário de 2035 acabe enfraquecido. A Polônia propõe que a NDC europeia prometa uma redução de 66% das emissões na próxima década – e não 72%, valor mais realista à luz do objetivo de -90% em 2040. Incertezas abalam confiança de investimentos verdes No meio empresarial, as incertezas sobre a ambição europeia já afetam a confiança dos investidores, indica Caroline Néron, diretora-geral de organização Impact France, que reúne 30 mil empresas comprometidas com a descarbonização da economia do país. “Quanto mais a dinâmica verde é fragilizada, mais o engajamento dos atores privados, mas também públicos, também se fragiliza”, afirma. “Nós queremos que a direção da Europa se estabilize, e que a dinâmica que tinha sido lançada se consolide. Ela foi abalada por tantas idas e vindas, ultimamente.” Célia Agostini, diretora-geral do Cleantech for France, incubadora de start-ups e fundos de investimentos em tecnologias de baixo carbono, pondera que os questionamentos levantados pela França são legítimos, já que a grande protagonista da transição energética no continente são os produtos chineses. A Comissão Europeia avalia que investimentos de pelo menos € 400 bilhões são necessários por ano para alavancar a indústria verde no bloco. “O que conta é que essa transição seja feita com equipamentos europeus e não seja dependente da China para os veículos elétricos ou os painéis solares, nem dependente dos Estados Unidos para a energia, com a importação de gás natural. Como vamos traçar essa trajetória com atores europeus?”, indaga. A China, maior emissora mundial de gases de efeito estufa, também não entregou à ONU as suas metas climáticas para 2035, mas promete divulgá-las dentro do prazo das Nações Unidas.

Expresso - Expresso da Manhã
A estratégia de Moedas criou um efeito bumerangue ou cumpre o propósito de desviar atenções e mobilizar o seu eleitorado?

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Sep 10, 2025 15:50


A entrevista de Carlos Moedas à SIC continua a provocar ondas de choque e até o presidente do Conselho Europeu, António Costa, assinou uma nota acusando o autarca de Lisboa de mentir e ofender a memória de Jorge Coelho. Disparar para todo o lado, mesmo com acusações sem adesão à realidade, foi uma estratégia que provocou um efeito bumerangue ou cumpre o duplo propósito de desviar as atenções e mobilizar o seu eleitorado? Neste episódio, conversamos com a coordenadora de política do Expresso, Liliana Valente.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Ciência
Moçambique é “zona de charneira” para compreender evolução humana na Pré-História

Ciência

Play Episode Listen Later Aug 25, 2025 13:38


Pesquisas arqueológicas em Moçambique estão a mostrar que o país foi uma “zona de charneira” nas movimentaçoes de populações entre a África Austral e a África Oriental na Pré-História. O trabalho está a ser orientado pelo arqueólogo Nuno Bicho que contou à RFI ter encontrado entre “300 ou 400 jazidas arqueológicas com vários períodos”, as mais importantes no Vale do Limpopo, no Vale do Save e junto ao ao Lago Niassa. Nuno Bicho começou as pesquisas arqueológicas em Moçambique há 15 anos. Desde então, o arquólogo da Universidade do Algarve encontrou entre “300 ou 400 jazidas arqueológicas com vários períodos”, nomeadamente no Vale do Limpopo, no Vale do Save e junto ao ao Lago Niassa. “Nós temos várias jazidas arqueológicas que são, digamos, dos últimos 100 mil anos”, ou seja, na Idade da Pedra Lascada, explica o investigador, acrescentando que há um “conjunto alargado de ocupações de várias Idades”. Moçambique é uma peça central para compreender a mobilidade das populações dentro de África e assim ir percebendo melhor o puzzle da evolução humana. Nuno Bicho explica porquê: “A nossa espécie Homo Sapiens aparece há cerca de 300 mil anos em África e move-se no continente africano e, por vezes, saiu do continente africano. Mas do ponto de vista genético, nunca teve resultados evidentes e apenas uma saída de África, da África Oriental, há cerca talvez de 80 mil anos, entre 80 e  60 mil anos, deu resultado para aquilo que somos hoje e espalhou a nossa espécie por todo o mundo. Aquilo que eu, neste momento, estou a tentar perceber, é como é que dentro de África, dentro do espaço do continente africano, se deram essas movimentações que permitiram a saída desse grupo, há cerca de 80 mil anos, para fora de África. Nós sabemos que há principalmente duas áreas muito importantes do ponto de vista de desenvolvimento cultural: uma é a África Austral e a outra é a África Oriental. Nós não sabemos ainda qual é a relação entre as duas e, aparentemente, do ponto de vista genético, parece haver informação que sugere que o grupo que saiu para fora da África veio da África Austral. Portanto, era fundamental perceber-se o que é que acontece entre as duas regiões. Ora, Moçambique é uma das áreas com potencial para se perceber como é que se deu esta mobilidade, esta migração interna ao continente africano e a ligação entre as duas regiões.” Assim, “Moçambique é uma zona de charneira” na conexão de populações que se movimentavam entre a África Austral e a África Oriental na Pré-História. Agora, é preciso perceber quando e como se cruzam. “Vamos proceder a um conjunto de análises, essencialmente de modelação matemática, que juntam os dados que vêm da África Austral com os da África Oriental e tentar perceber exactamente quando e como é que se deu esta passagem entre as duas áreas. Moçambique, naturalmente, estando no meio, é sem dúvida nenhuma, um elemento importante que nos vai permitir perceber esta movimentação e conexão”, acrescenta Nuno Bicho. Nas jazidas arqueológicas de Moçambique encontraram-se materiais dos nossos antepassados porque, geralmente, eram zonas com actividades diárias destes “caçadores-recolectores”. “Aquilo que nós podemos concluir é que muito devido às características dessa cultura material das ferramentas, parece haver uma diferença marcada entre a zona do Niassa e a zona do Save e do Limpopo e, portanto, significa que há áreas de influência cultural que são diferentes. Muito provavelmente do Niassa estão ligadas com Tanzânia e o Malawi (como regiões que se conhecem hoje politicamente), enquanto que as zonas do Save e do Limpopo se encontram mais relacionadas com a África Austral. Isso sabemos. Sabemos que eles utilizavam um conjunto alargado de espécies de animais, não sabemos quais ainda, mas saberemos no futuro através de várias análises. Sabemos que eles utilizavam um conjunto de outras espécies, nomeadamente espécies aquáticas, porque temos um conjunto alargado de conchas de várias espécies nalguns dos sítios arqueológicos. Também sabemos que eles utilizavam a casca dos ovos de avestruz essencialmente por motivos decorativos fazendo contas para colares, etc.” Há três anos o Conselho Europeu de Investigação concedeu uma bolsa de cinco anos ao arqueólogo que promete continuar as pesquisas e a procura de financiamento para prosseguir as pesquisas. Nuno Bicho tem trabalhado, no campo, com alunos de arqueologia da Universidade Eduardo Mondlane. Há artefactos que são tratados nos laboratórios do Departamento de Antropologia e Arqueologia dessa universidade moçambicana, mas há outros que são enviados para Portugal, analisados e depois retornados e depositados na Universidade Eduardo Mondlane. Por enquanto, ainda não é possível fazer tudo em Moçambique. “Não há capacidade financeira para investir em arqueologia, particularmente na Idade da Pedra. Esse é um aspecto. E segundo, a formação ainda é limitada na Universidade Eduardo Mondlane, que é a única universidade que tem arqueologia. Apesar de terem uma licenciatura e haver muitos alunos a terminar todos os anos felizmente - porque isso de facto promove o estudo do património arqueológico e possibilita uma defesa muito relevante - mas depois não tem formações avançadas após a licenciatura. São países externos como Portugal, como a Universidade do Algarve, que permitem fazer esse desenvolvimento. Neste momento, já há perto de meia dúzia de doutorados em Moçambique em Arqueologia. Há 15 anos, quando eu comecei, havia apenas uma pessoa. É muito relevante este trabalho. E não foi só a Universidade do Algarve a fazer isso, há universidades também na Suécia que promovem esse tipo de trabalho. Há vários doutorados na Suécia”, conta Nuno Bicho. O arqueólogo também esteve a pesquisar o mesmo período da evolução humana no Sudão, mas a investigação está, por enquanto, interrompida, no terreno, devido à guerra.

Em directo da redacção
Moçambique é “zona de charneira” para compreender evolução humana na Pré-História

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Aug 25, 2025 13:38


Pesquisas arqueológicas em Moçambique estão a mostrar que o país foi uma “zona de charneira” nas movimentaçoes de populações entre a África Austral e a África Oriental na Pré-História. O trabalho está a ser orientado pelo arqueólogo Nuno Bicho que contou à RFI ter encontrado entre “300 ou 400 jazidas arqueológicas com vários períodos”, as mais importantes no Vale do Limpopo, no Vale do Save e junto ao ao Lago Niassa. Nuno Bicho começou as pesquisas arqueológicas em Moçambique há 15 anos. Desde então, o arquólogo da Universidade do Algarve encontrou entre “300 ou 400 jazidas arqueológicas com vários períodos”, nomeadamente no Vale do Limpopo, no Vale do Save e junto ao ao Lago Niassa. “Nós temos várias jazidas arqueológicas que são, digamos, dos últimos 100 mil anos”, ou seja, na Idade da Pedra Lascada, explica o investigador, acrescentando que há um “conjunto alargado de ocupações de várias Idades”. Moçambique é uma peça central para compreender a mobilidade das populações dentro de África e assim ir percebendo melhor o puzzle da evolução humana. Nuno Bicho explica porquê: “A nossa espécie Homo Sapiens aparece há cerca de 300 mil anos em África e move-se no continente africano e, por vezes, saiu do continente africano. Mas do ponto de vista genético, nunca teve resultados evidentes e apenas uma saída de África, da África Oriental, há cerca talvez de 80 mil anos, entre 80 e  60 mil anos, deu resultado para aquilo que somos hoje e espalhou a nossa espécie por todo o mundo. Aquilo que eu, neste momento, estou a tentar perceber, é como é que dentro de África, dentro do espaço do continente africano, se deram essas movimentações que permitiram a saída desse grupo, há cerca de 80 mil anos, para fora de África. Nós sabemos que há principalmente duas áreas muito importantes do ponto de vista de desenvolvimento cultural: uma é a África Austral e a outra é a África Oriental. Nós não sabemos ainda qual é a relação entre as duas e, aparentemente, do ponto de vista genético, parece haver informação que sugere que o grupo que saiu para fora da África veio da África Austral. Portanto, era fundamental perceber-se o que é que acontece entre as duas regiões. Ora, Moçambique é uma das áreas com potencial para se perceber como é que se deu esta mobilidade, esta migração interna ao continente africano e a ligação entre as duas regiões.” Assim, “Moçambique é uma zona de charneira” na conexão de populações que se movimentavam entre a África Austral e a África Oriental na Pré-História. Agora, é preciso perceber quando e como se cruzam. “Vamos proceder a um conjunto de análises, essencialmente de modelação matemática, que juntam os dados que vêm da África Austral com os da África Oriental e tentar perceber exactamente quando e como é que se deu esta passagem entre as duas áreas. Moçambique, naturalmente, estando no meio, é sem dúvida nenhuma, um elemento importante que nos vai permitir perceber esta movimentação e conexão”, acrescenta Nuno Bicho. Nas jazidas arqueológicas de Moçambique encontraram-se materiais dos nossos antepassados porque, geralmente, eram zonas com actividades diárias destes “caçadores-recolectores”. “Aquilo que nós podemos concluir é que muito devido às características dessa cultura material das ferramentas, parece haver uma diferença marcada entre a zona do Niassa e a zona do Save e do Limpopo e, portanto, significa que há áreas de influência cultural que são diferentes. Muito provavelmente do Niassa estão ligadas com Tanzânia e o Malawi (como regiões que se conhecem hoje politicamente), enquanto que as zonas do Save e do Limpopo se encontram mais relacionadas com a África Austral. Isso sabemos. Sabemos que eles utilizavam um conjunto alargado de espécies de animais, não sabemos quais ainda, mas saberemos no futuro através de várias análises. Sabemos que eles utilizavam um conjunto de outras espécies, nomeadamente espécies aquáticas, porque temos um conjunto alargado de conchas de várias espécies nalguns dos sítios arqueológicos. Também sabemos que eles utilizavam a casca dos ovos de avestruz essencialmente por motivos decorativos fazendo contas para colares, etc.” Há três anos o Conselho Europeu de Investigação concedeu uma bolsa de cinco anos ao arqueólogo que promete continuar as pesquisas e a procura de financiamento para prosseguir as pesquisas. Nuno Bicho tem trabalhado, no campo, com alunos de arqueologia da Universidade Eduardo Mondlane. Há artefactos que são tratados nos laboratórios do Departamento de Antropologia e Arqueologia dessa universidade moçambicana, mas há outros que são enviados para Portugal, analisados e depois retornados e depositados na Universidade Eduardo Mondlane. Por enquanto, ainda não é possível fazer tudo em Moçambique. “Não há capacidade financeira para investir em arqueologia, particularmente na Idade da Pedra. Esse é um aspecto. E segundo, a formação ainda é limitada na Universidade Eduardo Mondlane, que é a única universidade que tem arqueologia. Apesar de terem uma licenciatura e haver muitos alunos a terminar todos os anos felizmente - porque isso de facto promove o estudo do património arqueológico e possibilita uma defesa muito relevante - mas depois não tem formações avançadas após a licenciatura. São países externos como Portugal, como a Universidade do Algarve, que permitem fazer esse desenvolvimento. Neste momento, já há perto de meia dúzia de doutorados em Moçambique em Arqueologia. Há 15 anos, quando eu comecei, havia apenas uma pessoa. É muito relevante este trabalho. E não foi só a Universidade do Algarve a fazer isso, há universidades também na Suécia que promovem esse tipo de trabalho. Há vários doutorados na Suécia”, conta Nuno Bicho. O arqueólogo também esteve a pesquisar o mesmo período da evolução humana no Sudão, mas a investigação está, por enquanto, interrompida, no terreno, devido à guerra.

O Mundo Agora
A Europa, o Azerbaijão e o silêncio sobre Bahruz Samadov

O Mundo Agora

Play Episode Listen Later Jul 7, 2025 5:01


Bahruz Samadov tem 30 anos, é pesquisador e pacifista – e foi injustamente condenado a 15 anos de prisão no Azerbaijão. Sua história, ignorada por líderes europeus, revela os silêncios convenientes da política internacional e mostra, mais uma vez, como o petróleo costuma pesar mais que a democracia. Thomás Zicman de Barros, analista político Hoje eu vou falar sobre o Azerbaijão. Sim, o Azerbaijão: um pequeno país que muitos sequer sabem apontar no mapa e que raramente recebe atenção no noticiário brasileiro. Para explicar o motivo, basta um nome e um sobrenome: Bahruz Samadov. Ele é um jovem pesquisador, de 30 anos, que acaba de ser injustamente condenado a 15 anos de prisão sob a acusação de alta traição. Sem dúvida, alguém pode se perguntar: “Mas o que isso tem a ver com a Europa?” – que, afinal, costuma ser o assunto dessa coluna. Esta crônica trata da Europa sob diversos aspectos. Primeiro porque, tecnicamente, o Azerbaijão faz parte da Europa. O país fica no Cáucaso, considerado a fronteira sudeste do continente. É banhado pelo Mar Cáspio, sua capital é a cidade de Baku e faz fronteira com a Geórgia, a Armênia – dois países também frequentemente incluídos no mapa político da Europa –, a Rússia, a Turquia e o Irã. É um país de maioria muçulmana xiita, mas com um governo, em princípio, laico. Além disso, o Azerbaijão é membro do Conselho da Europa, uma instituição que reúne quase todos os países do continente. E aqui podemos entrar no segundo ponto em que a Europa aparece nessa crônica: as relações entre líderes europeus e o governo azeri. Afinal, há países do continente que não integram o Conselho. A Rússia, por exemplo, foi expulsa após a invasão da Ucrânia. Belarus, por sua vez, jamais foi aceita. Em ambos os casos, o motivo é a cláusula democrática prevista pelo estatuto da organização, que, em princípio, só permite que lá estejam democracias. Então o Azerbaijão é uma democracia pujante? A realidade é mais complicada. País do ex-bloco soviético O Azerbaijão fez parte do Império Russo, depois integrou a União Soviética e, no início dos anos 1990, com o colapso do bloco socialista, se tornou um país independente. Seu primeiro presidente foi Heydar Aliyev, um homem forte da KGB nos tempos soviéticos, que depois passou o poder, em 2003, para o seu filho, Ilham Aliyev, que governa o país há 20 anos – e que inclusive colocou a própria esposa no cargo de vice-presidente. É verdade que o clã Aliyev tem apoio interno. O país cresceu muito nas últimas décadas, enchendo o bolso de alguns, apesar da desigualdade ter também aumentado. Isso dito, o apoio também é mantido pela perseguição a opositores e por um discurso nacionalista inflamado nos últimos três anos, quando o Azerbaijão iniciou uma controversa guerra com a Armênia pela região do Alto Carabaque. Trata-se de um território historicamente disputado – como tantos no antigo espaço soviético, onde fronteiras rígidas tentam separar povos que sempre viveram lado a lado –, e em 2023 o Azerbaijão forçou o êxodo da população armênia da região, num ato que muitos classificam como limpeza étnica. Mas, apesar de tudo isso, o Azerbaijão continua sendo tratado como um parceiro confiável. Por quê? Em grande parte porque Baku tem petróleo e gás. E petróleo e gás, como sabemos, podem em muitos momentos pesar mais do que compromissos com democracia e direitos humanos. Foi nesse contexto que Bahruz foi preso. Ele havia voltado ao Azerbaijão em agosto do ano passado para visitar sua avó, Zibeyde Osmanova, octogenária e única integrante viva da família. Era doutorando na Universidade Carlos, em Praga, e nunca se envolveu em qualquer ato de violência. Seu crime? Escrever colunas de opinião em inglês sobre política caucasiana e manter contato com outros ativistas pela paz – inclusive da Armênia. Isso foi o suficiente para ser acusado de traição e condenado a 15 anos de prisão. Na semana da condenação, ele tentou tirar a própria vida. Um colega de cela o salvou. Hoje, ele foi transferido para uma prisão numa região árida e isolada, em condições preocupantes. Bahruz se tornou um símbolo, um rosto para a repressão política no Azerbaijão. Mas está longe de ser um caso isolado: segundo organizações independentes, mais de 375 dissidentes estão atualmente presos no país, entre eles mais de 25 jornalistas, além de pesquisadores e ativistas forçados ao silêncio ou ao exílio. Silêncio A Europa, tão rápida em denunciar abusos quando a Rússia invadiu a Ucrânia, dessa vez ficou praticamente em silêncio. Quando o Azerbaijão inicia guerras e prende opositores, poucos reagem. Ao contrário: Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, trata Aliyev como um grande parceiro. No ano passado, o Azerbaijão sediou a COP29 – uma conferência do clima presidida por um país cuja riqueza vem do petróleo. E quase ninguém se escandalizou. A hipocrisia, nesse caso, salta aos olhos. Na última semana, com novos atritos entre Baku e Moscou – Azerbaijão e Rússia mantêm relações voláteis, mas ainda estão longe de serem inimigos –, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky fez questão de ligar para Aliyev e manifestar seu apoio público ao líder azeri, dizendo que ambos defendem a dignidade humana. Enquanto isso, o sistema judiciário do Azerbaijão condenava um jovem pacifista a 15 anos de prisão. O caso de Bahruz e tantos outros expõem com clareza os dois pesos e duas medidas da diplomacia europeia. Quando um país não tem petróleo – ou não interessa geopoliticamente – a repressão escandaliza. Quando tem e é nosso aliado, fecham-se os olhos. É por isso que hoje decidi falar sobre o Azerbaijão e sua farsa judiciária que prendeu Bahruz Samadov.

Podcasts epbr
Apagão de grandes proporções deixa parte da Europa no escuro | comece seu dia

Podcasts epbr

Play Episode Listen Later Apr 29, 2025 3:54


NESTA EDIÇÃO. Países europeus ficam sem energia. Espanha diz que é cedo para identificar as causas, mas Conselho Europeu descarta ciberataque. Atrito na disputa pelo conselho de administração da Eletrobras gera terceira advertência. Ex-ministro desiste de concorrer ao conselho fiscal. Ambientalistas e organizações da sociedade civil pedem a suspensão do próximo leilão de petróleo da ANP. China anuncia plano para veículos elétricos e aprova desenvolvimento de dez novos reatores nucleares.

Gabinete de Guerra
Orbán segue Putin como "modelo político"?

Gabinete de Guerra

Play Episode Listen Later Mar 21, 2025 8:40


Bruno Cardoso Reis analisa o fim do Conselho Europeu, em que a Hungria não assinou o acordo de apoio à Ucrânia. O historiador diz que Zelensky está disposto a cedências para manter o apoio dos EUA.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Diplomatas
Acordo entre Trump e Putin ao telefone: “Não gostam da UE, não gostam da NATO e odeiam Zelensky”

Diplomatas

Play Episode Listen Later Mar 20, 2025 28:41


A muito aguardada chamada telefónica entre Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, na terça-feira, não trouxe nada de significativamente novo sobre o desenrolar da guerra na Ucrânia, sobre a estratégia militar de Moscovo ou sobre as prioridades da diplomacia da nova Administração norte-americana. A Rússia “aceitou” não atacar a infra-estrutura energética ucraniana durante 30 dias, mas mesmo essa “cedência” traz-lhe vantagens no campo de batalha: se Kiev fizer o mesmo, Moscovo pode reforçar as suas linhas e para impedir que os drones ucranianos bombardeiem as suas reservas de petróleo. “O resultado do telefonema foi muito simples: não há cessar-fogo. Quem acha que isto é um acordo ou é louco, ou está claramente a fazer o jogo de Putin. Trump reserva a pressão máxima para [Volodymyr] Zelensky e a pressão mínima ou ausência de pressão para Putin”, resume a Teresa de Sousa. “Há de facto um entendimento entre Trump e Putin”, acrescenta. “Não gostam da União Europeia e querem dividi-la; não gostam da NATO e querem dividi-la; aceitam ambos a ideia de um mundo dividido em zonas de influência pelas grandes potências internacionais – EUA, Rússia e China – (…) e ambos odeiam Zelensky, pela razão simples de que este lhes faz frente”. No episódio desta semana do podcast Diplomatas também conversámos sobre a aprovação da reforma do travão da dívida alemão, em vésperas do Conselho Europeu, que se realiza esta quinta-feira em Bruxelas. Segundo o Carlos Gaspar, trata-se de “sinal muito forte” de Berlim para a UE, para Putin “e para Trump”, já que permite que a Alemanha “ocupe o seu lugar no centro da concertação estratégica com a França e a Grã-Bretanha, que vai ser mais importante nos próximos tempos do que a UE a NATO.” Da Europa, passámos para o Médio Oriente: o regresso da guerra israelita na Faixa de Gaza, assume Carlos Gaspar, também tem uma “dimensão interna” – a necessidade de aprovação do Orçamento do Estado e de reforço da maioria do Governo de Benjamin Netanyahu –, mas enfatiza, sobretudo, que é “absolutamente indispensável que haja uma força internacional que garanta a segurança em Gaza e que impeça o Hamas de restaurar o reino de terror sobre os palestinianos.” Teresa de Sousa traça ainda um “paralelismo impressionante entre a lógica de actuação de Putin e de Netanyahu”, primeiro-ministro de Israel. “Netanyahu quer redesenhar um mapa do Médio Oriente a favor de Israel; e é esse o grande objectivo da sua ofensiva. Putin quer redesenhar um mapa de segurança europeia; é o principal objectivo da guerra da Ucrânia”, considera. “Ambos têm, de alguma maneira, o beneplácito da Administração americana; ambos têm como principal instrumento a guerra. Para os dois a guerra é fundamental; para os dois a guerra não vai parar”.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Renascença - Casa Comum
Novos e velhos diálogos em Lisboa e em Bruxelas

Renascença - Casa Comum

Play Episode Listen Later Mar 19, 2025 31:28


Mariana Vieira da Silva e Duarte Pacheco debatem as relações entre PS e PSD, a formação de coligações pós-eleitorais depois de Maio e, no plano europeu, uma antevisão do próximo Conselho Europeu.

Convidado
"A Europa não é um espectador e é fundamental para manter a Ucrânia a funcionar"

Convidado

Play Episode Listen Later Mar 17, 2025 9:02


Para Licínia Simão, “é importante que os 27 consigam traduzir este apoio numa posição política que reforce o interesse dos europeus neste conflito às nossas portas”. A professora de Relações Internacionais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra é a Convidada desta segunda-feira. Esta pode ser uma semana decisiva para o fim da guerra na Ucrânia, com uma cimeira em Bruxelas e uma conversa entre Donald Trump e Vladimir Putin. Desta forma, União Europeia e Estados Unidos reforçam posições para ocupar um papel de destaque na solução do conflito e na reconstrução do pós-guerra.Em declarações à RFI, Licínia Simão, professora da Relações Internacionais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e investigadora do Centro de Estudos Sociais da mesma instituição, analisa a situação da guerra na Ucrânia à luz da actualidade.Licínia Simão  - "Parece-me que esta é uma semana onde decisões importantes vão continuar a ser tomadas. Não sabemos ao certo se daqui resultará algo tangível e relevante para o conflito na Ucrânia, ou para a defesa europeia. Vamos ter que acompanhar algumas destas decisões que possam estar em cima da mesa, nomeadamente, as condições para o cessar fogo de 30 dias, que é, neste momento, um dos grandes objectivos do Presidente Trump".RFI - Para amanhã está marcada uma conversa entre Donald Trump e Vladimir Putin. Há cerca de duas semanas, assistimos ao encontro na Casa Branca entre o presidente da Ucrânia e o presidente dos Estados Unidos. Os 27 parecem espectadores dos passos do governo norte-americano…"A abordagem do presidente Trump para a Guerra da Ucrânia mudou significativamente a política norte-americana para este conflito e, portanto, aquilo que nós temos assistido nas últimas semanas é uma adaptação por parte dos líderes europeus a estas circunstâncias. O desejo do presidente Trump de negociar directamente com o presidente Putin, muitas vezes quase à revelia da própria Ucrânia, deixa os europeus numa circunstância mais complicada. Eu penso que nas últimas semanas, em particular, e depois da visita muito controversa do presidente ucraniano à Casa Branca, e à forma como foi recebido nessa audiência, fez com que os europeus tomassem uma série de decisões. Essas decisões podem fazer com que efectivamente tenham uma palavra a dizer naquilo que é o futuro da Ucrânia, nomeadamente, naquilo que tem a ver com uma missão no terreno que possa garantir que o cessar fogo é implementado ou que possa vir a acompanhar o regresso da Ucrânia à paz e à normalização das relações com a Rússia. Não sei, no entanto, se isso é algo aceitável para Moscovo, tendo em conta a retórica que continua a sair da Europa e os esforços europeus para rearmar. Estes esforços podem ser vistos por Moscovo como algo que não é do seu interesse e que pode ser contrário a uma paz mais durável na Europa".Falou nesta diferença de posição dos Estados Unidos no que diz respeito ao conflito entre a Ucrânia e a Rússia. A União Europeia preparou-se para esta mudança entre a relação com Joe Biden e a relação com Donald Trump?"Eu diria que não. Ou seja, eu diria que parecemos muito surpreendidos com esta mudança. E isso é que é surpreendente. O presidente Trump sempre disse ao que vinha e, obviamente, que deveria haver um plano e conversas até com a Casa Branca na administração anterior. Seria importante para perceber como é que os europeus poderiam ter um papel mais relevante na definição da sua própria segurança. Isso é algo que nos parece a todos desejável. O que é muito importante também é entender que, apesar de politicamente ser sempre difícil à Europa falar a uma só voz, nós temos mesmo que fazer o esforço de concertar posições entre os Estados-Membros. No entanto, e vale a pena dizer isto ao nível das instituições europeias, a Comissão  von der Leyen fez o seu trabalho de preparação daquilo a que chamam de  “mercado europeu de defesa” e de uma resposta cada vez mais continuada de apoio militar à Ucrânia. E apoio ao nível do processo de integração da Ucrânia na União Europeia, que implica suporte, por exemplo, financeiro e macroeconómico ao país, ao seu governo e às suas estruturas. Portanto, a Europa não é só um espetador. A Europa, neste momento, tem um papel muito significativo em termos do apoio que dá no terreno ao governo ucraniano e que mantém o país a funcionar em larga medida. É importante que consiga traduzir isso numa posição política que reforce o interesse dos europeus neste conflito às nossas portas".À entrada para o encontro de hoje em Bruxelas, a Alta Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, pediu aos Estados-Membros para fazerem “mais de forma urgente e imediata” para colocar a Ucrânia numa posição de força. O que é que os 27 podem fazer? Falar a uma só voz, por exemplo, como acabou de dizer?"A Alta Representante está naturalmente a dar eco de todos estes movimentos e iniciativas que estão a decorrer ao nível das instituições europeias para afirmar a Europa e para criar condições para os europeus não só poderem apoiar a Ucrânia num primeiro momento, caso o apoio norte americano falte, mas também para poderem pensar a sua segurança e a sua defesa de forma mais integrada. Nós temos assistido a várias iniciativas desse ponto de vista. Vimos o plano  ReArm Europe, da presidente Ursula von der Leyen, que foi apresentado há uma semana. Espera-se o Livro Branco da Defesa, preparado pelo colégio de comissários, e pelo comissário com a pasta da Defesa em particular. A própria Alta Representante Kaja Kallas também deverá discutir com os Estados-Membros alguns elementos do seu plano para aumentar o investimento imediato na defesa. Portanto, nós temos um colégio de comissários muito ativo. Temos um Conselho Europeu que parece estar plenamente alinhado no apoio imediato à Ucrânia e na vontade de avançar com a defesa. Depois, há aqui questões ainda significativas que têm que ser discutidas, sobre como é que todos estes mecanismos de financiamento estão a ser articulados. Como é que se paga tudo isto? De onde é que vem o dinheiro? O que deixamos de fazer quando investimos na defesa? Esta é uma conversa muito importante, espero eu, para os cidadãos europeus. E também, como é que este impulso para a criação de um mercado único de defesa joga com as decisões políticas que ainda estão muito fragmentadas ao nível nacional".E não podemos esquecer que nem todos os Estados-Membros pensam da mesma forma."Sim. As posições mais notoriamente desalinhadas são as da Hungria e da Eslováquia. Mas eu penso que a Europa tem que reconhecer que vive um momento politicamente muito sensível. Nós falamos de rearmar a Europa no mesmo momento em que olhamos para as forças de extrema direita com grande poder em muitos dos nossos Estados-Membros, e isso deve preocupar-nos. Reconhecemos os desafios estratégicos que são reais e que devem ser confrontados, mas precisamos de fazer este caminho de rearmar a Europa, ao mesmo tempo que reforçamos as questões da democracia e as questões de transparência e de responsabilização dos governos europeus. Este equilíbrio entre estes dois aspectos é fundamental. É importante envolver os cidadãos, apesar de toda a pressa e toda a urgência que temos nestas matérias". 

Diplomatas
“Os europeus são o alvo prioritário da destruição” da ordem internacional em curso

Diplomatas

Play Episode Listen Later Mar 7, 2025 38:33


Em Bruxelas fala-se num “virar de página” e o virar de costas de Donald Trump à Europa, sacrificando a Ucrânia, está a fazer cair posições e princípios que se achavam imutáveis no campo do investimento em Defesa e em Segurança. Sem se importar com a dissonância húngara, o Conselho Europeu deu o seu aval ao plano de 800 mil milhões de euros, proposto por Von der Leyen para o sector militar e a Alemanha prepara-se para rever o “travão” da dívida. “Há aqui um susto, uma emergência que é nova”, justifica a Teresa de Sousa. Os europeus, sublinha, “entenderam finalmente” que “as intenções de Trump não estão nas entrelinhas; estão nas linhas, estão em tudo o que ele diz todos os dias.” “E nunca passou pela cabeça da Europa que ia haver um dia em que os EUA prefeririam aliar-se à Rússia contra ela”. Com a Europa focada na ameaça russa e no retraimento americano, a China juntou-se em Congresso para mostrar que está pronta para aproveitar a “belíssima oportunidade” concedida por Trump para se aproximar dos “aliados e parceiros” dos EUA. “Trump vai perceber que não tem condições, sozinho, por mais que esbraceje, para ombrear com a China”, alerta, no entanto, o Luís Tomé, professor catedrático e director do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Autónoma de Lisboa. “Se nós, europeus, não percebermos que quem garantia uma certa ordem baseada em regras quer agora destruí-la, com Putin, se calhar vamos correr o risco de ver uma acumulação [dos EUA]: não só com a Rússia e com Putin, mas com a China de Xi Jinping.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Soundbite
Montenegro ganhar com a idoneidade em causa é possível?

Soundbite

Play Episode Listen Later Mar 5, 2025 10:10


O Presidente da República afirma que vai adiar a visita de Estado à Estónia, durante a próxima semana, prevendo que a moção de confiança possa ser discutida no Parlamento na quarta-feira, dia 12, já que, como Montenegro amanhã estará no Conselho Europeu, o Conselho de Ministros poderá ser na sexta-feira. Tendo em conta que as moções têm que ser discutidas três dias depois, Marcelo acredita que a moção do executivo “provavelmente poderá ser agendada para quarta-feira”. Marcelo Rebelo de Sousa admite que, caso a moção de confiança venha a ser rejeitada, as eleições antecipadas deverão decorrer em Maio, com a "primeira data possível entre 11 e 18 de Maio".See omnystudio.com/listener for privacy information.

DW em Português para África | Deutsche Welle
25 de Fevereiro de 2025 - Jornal da Manhã

DW em Português para África | Deutsche Welle

Play Episode Listen Later Feb 25, 2025 20:00


Ucrânia assinalou três anos da invasão russa com reforço de apoio da Europa e com vista ao fim do conflito com a Rússia mediado pelos EUA. Em Moçambique, Daniel Chapo prometeu combater as manifestações e os Naparamas. Em Angola, o silêncio do Presidente da República sobre sucessivos escândalos de corrupção está a ser questionado.

Diplomatas
Mais Defesa e mais crescimento para a Europa? “Estamos à espera da Alemanha”

Diplomatas

Play Episode Listen Later Feb 7, 2025 32:42


Com Donald Trump sentado à secretária da Sala Oval, em Washington D.C., a assinar furiosamente mais uma pilha de decretos presidenciais que podem pôr em causa décadas de práticas de diplomacia, António Costa recebeu na segunda-feira, em Bruxelas, os líderes do Conselho Europeu para um “retiro estratégico” sobre Segurança e Defesa. Dias antes, também na capital belga, Ursula von der Leyen apresentava a Bússola para Competitividade, da Comissão Europeia, um plano de “choque” para modernizar a economia da UE. Numa e noutra iniciativa, a ideia-chave parece ser a mesma: numa ordem internacional que caminha a passos largos para a multipolaridade, a Europa entende que, desta vez, tem mesmo de começar a dar passos concretos se quiser garantir autonomia estratégica; em relação à China de Xi, à Rússia e Putin… e aos Estados Unidos de Trump. Já atrasada, a união (ou a ideia de união) exibida pelos 27 em relação à necessidade de investimento militar e de crescimento económico terá, ainda assim, de esperar pelo que vai acontecer depois de os alemães irem às urnas. Triste, risonho ou apático, o futuro da emancipação europeia pode passar pelas eleições na Alemanha marcadas para o próximo dia 23. Uma Alemanha com os seus próprios – muitos – problemas internos, mas a Alemanha que há. A Europa pode esperar?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Expresso - Expresso da Manhã
Tarifas de Trump trocam as voltas à agenda de Costa e deixam o mundo à beira de um ataque de nervos

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Feb 4, 2025 14:59


O presidente do Conselho Europeu, António Costa, juntou os líderes europeus num retiro para discutir a defesa da União, mas do que mais se falou em Bruxelas foi mesmo das tarifas que Donald Trump começa a impor ao resto do mundo e que já disse também vão chegar ao velho continente. Neste episódio, conversamos com Susana Frexes, correspondente da SIC e do Expresso em Bruxelas. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Miguel Sousa Tavares de Viva Voz
“Há uma onda de loucura e unanimidade belicista a percorrer os dirigentes do mundo”

Miguel Sousa Tavares de Viva Voz

Play Episode Listen Later Dec 27, 2024 17:34


Miguel Sousa Tavares analisa as conclusões do Conselho Europeu presidido por António Costa para concluir que "há uma onda de loucura e unanimidade belicista a percorrer os dirigentes do mundo". O cronista estranha que a Europa não tenha um plano de paz para a Ucrânia e lamenta que o encontro só tenha servido para manifestar apoio a Zelensky, esquecendo outros temas como o aquecimento global que ameaça o continente e que elege como o acontecimento mais importante do ano. À escala portuguesa, Sousa Tavares destaca a vitória tangencial da AD, mas sublinha a falta de transformações estruturais.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Miguel Sousa Tavares de Viva Voz
A “missão impossível” do PCP e o papel de António Costa: “Temo que se submeta à agenda de Von der Leyen”

Miguel Sousa Tavares de Viva Voz

Play Episode Listen Later Dec 20, 2024 18:41


Miguel Sousa Tavares traça um retrato crítico do atual momento do PCP. Recrutar novos membros, como defendeu Paulo Raimundo no Congresso, parece-lhe impossível sem que o partido mude de estratégia: "o que tem para oferecer em troca?" Para o cronista, o PCP está "totalmente desfasado das causas de hoje". Sobre o arranque do novo Conselho Europeu, lamenta que a Europa não tenha um plano de paz para a Ucrânia, diz que "a confusão entre a NATO e a UE é total" e teme pela agenda de António Costa.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Ainda Bem que Faz Essa Pergunta
O PCP já não se lembra dos bons velhos tempos?

Ainda Bem que Faz Essa Pergunta

Play Episode Listen Later Dec 19, 2024 6:17


O PCP faz de conta que nunca viu o PS, nem António Costa; mas António Costa também não recebe flores dos comunistas, nem mesmo como presidente do Conselho Europeu. Afinal, o que foi a geringonça?See omnystudio.com/listener for privacy information.

A História do Dia
Conseguirá Costa montar geringonças em Bruxelas?

A História do Dia

Play Episode Listen Later Dec 4, 2024 18:44


Estivemos com António Costa nas primeiras horas do mandato como presidente do Conselho Europeu. Como é a nova vida do ex-primeiro-ministro? Rita Tavares, enviada especial, é a nossa convidada.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticiário Nacional
04h Costa assume presidência do Conselho Europeu.

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Dec 1, 2024 7:50


Noticiário Nacional
06h Costa assume Conselho Europeu.

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Dec 1, 2024 8:28


Diplomatas
Qual é a mensagem de Trump com os nomes para a sua administração?

Diplomatas

Play Episode Listen Later Nov 15, 2024 26:08


Donald Trump já apresentou alguns dos nomes da sua nova administração. ​Marco Rubio como secretário de Estado é o homem que vai substituir Anthony Blinken na política externa dos EUA. Há ainda outros nomes com impacto na política externa, no rol de nomeações que Trump fez na última semana. Elise Stefanik, uma republicana que votou contra a certificação da eleição de Joe Biden em 2020, será a embaixadora dos EUA na ONU. Mike Huckabee, que nega a existência da Cisjordânia, será o embaixador em Israel. Que importância têm estas nomeações? Enquanto se espera pela entrada de Donald Trump na Casa Branca, e pelas consequências na política externa, nomeadamente no que diz respeito à ajuda à Ucrânia, os habituais aliados procuram reforçar a independência face a Washington. “Queremos ser donos do nosso destino”, resumiu o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, na reunião da Comunidade Política Europeia. Keir Starmer, o primeiro-ministro britânico, e Emmanuel Macron também se reuniram em Paris para reforçar o apoio a Kiev no início desta semana.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticiário Nacional
5h Reunião Conselho Europeu em Budapeste sobre competitividade

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Nov 8, 2024 7:51


Expresso - Expresso da Manhã
No adeus de António Costa à política nacional, que mensagem deixa o ex-PM?

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Aug 1, 2024 12:55


Antes de assumir o seu lugar na presidência do Conselho Europeu, o ex-primeiro-ministro está a despedir-se do canal que o contratou quando ainda não era certo o seu futuro político e, com esta entrevista ao “Now”, está também a despedir-se da política nacional. Falou, sobretudo, de Justiça e do OE para o próximo ano. O que fica do que disse é tema para uma conversa com o comentador da SIC Pedro Marques Lopes.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Aleixo FM
Conselho Europeu

Aleixo FM

Play Episode Listen Later Jul 3, 2024 5:15


Episódio dedicado a assuntos políticos internacionais de relevo. A saber: eleições parlamentares em França, debates nos EUA, António Costa na Comissão Europeia, etc. Ouça já e fique bem informado!

Expresso - Comissão Política
Cavaco quer fazer a História rimar

Expresso - Comissão Política

Play Episode Listen Later Jul 2, 2024 43:56


O ex-primeiro-ministro escreveu um texto no Expresso a dizer que os portugueses só conseguirão prosperar  se o Governo tiver maioria absoluta ou houver um Bloco Central. O ex-Presidente da República gostava muito que a sua história entre 1985 e1987 se repetisse e o Governo de Luís Montenegro passasse de maioria relativa a absoluta em eleições antecipadas, mas Marcelo Rebelo de Sousa já avisou que "não estamos em 1985"... O problema é que a realidade de hoje é muito diferente em termos de contexto partidário, mas também quanto à margem que os governos têm para levar a cabo as políticas económicas. Enquanto Cavaco abana o sistema, Montenegro ganha lastro como homem de Estado com o apoio a António Costa para presidente do Conselho Europeu: 20 anos depois de Durão Barroso ter chegado a presidente da Comissão Europeia durante o Euro-2004, António Costa chega a presidente do Conselho Europeu durante o Euro-2024. A história não se repete, de facto, mas às vezes rima...  Este episódio conta com os comentários de João Pedro Henriques, jornalista do Expresso, Liliana Valente, coordenadora de Política e Eunice Lourenço, editora de Política, com a moderação de Vítor Matos. A sonoplastia é de Tomás Delfim e a ilustração é da autoria de Carlos Paes. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer
Silêncio, vamos rir (para não chorar)

Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer

Play Episode Listen Later Jun 29, 2024 53:01


A Procuradora-Geral da República nunca deu uma entrevista. A ministra da Justiça, sim; esta semana; para dizer que quem suceder a Lucília Gago terá de pôr ordem na casa. Leia-se: no Ministério Público. Sublinhe-se: quem vier a seguir. Conclua-se: desta procuradora já não há nada a esperar. O que é que isto tem a ver com a escolha de António Costa para o cargo de Presidente do Conselho Europeu? Mais do que poderá parecer à primeira vista aos mais desatentos. Enquanto isso, a comissão de inquérito ao caso das gémeas prossegue; falta saber se focada no essencial ou mais inclinada para o reality show acessório. A cena internacional está, entretanto, dominada por duas eleições: uma, em França, que tem a primeira volta este fim de semana; a outra, em que vai ser escolhido o próximo inquilino da Casa Branca, tendo ficado claro, no primeiro frente-a-frente, que a escolha será entre um fanfarrão mentiroso e um idoso com dificuldades de ordem cognitiva. Está a ser um festim para os memes.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Expresso - Eixo do Mal
Portugal teve problemas com a Geórgia, Costa ia tendo com a Meloni

Expresso - Eixo do Mal

Play Episode Listen Later Jun 28, 2024 50:48


António Costa, Donald Trump e Joe Biden não entram num bar, mas entram no Eixo do Mal em podcast, com Daniel Oliveira, Luís Pedro Nunes, Pedro Marques Lopes e Clara Ferreira Alves. O que Portugal poderá ganhar com António Costa no Conselho Europeu? Esteve sempre no "momento certo para apanhar a onda"? Vai ser um cargo difícil de exercer? Todas as respostas nesta emissão de 27 de junho, na SIC Notícias, interrompida momentaneamente pelas congratulações do primeiro-ministro Luís Montenegro.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticiário Nacional
7h Costa, eleito presidente do Conselho Europeu, promete união

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jun 28, 2024 15:27


Noticiário Nacional
18h Conselho Europeu: Costa promete ser o presidente de todos

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jun 28, 2024 13:56


Expresso - Expresso da Manhã
“A pressão foi sempre muito grande”: como António Costa chegou ao Conselho Europeu

Expresso - Expresso da Manhã

Play Episode Listen Later Jun 28, 2024 17:28


Disse que não há cinco anos. Mas, se não houver imprevisto, agora será de vez:  António Costa presidirá ao Conselho Europeu. Terá pela frente um “contexto muito difícil”, admite o seu ex-secretário de Estado Tiago Antunes neste Expresso da Manhã, mas prometendo “trabalhar com todos”. Até com as direitas radicais. Ouça o novo episódio. See omnystudio.com/listener for privacy information.

A Mosca
Presidente do Conselho Europeu

A Mosca

Play Episode Listen Later Jun 27, 2024 0:38


António Costa vai ser o novo presidente do Conselho Europeu.

A Mosca
Presidente do Conselho Europeu

A Mosca

Play Episode Listen Later Jun 27, 2024 0:38


António Costa vai ser o novo presidente do Conselho Europeu.

Noticiário Nacional
12h Chefes de Estado e de Governo chegam ao Conselho Europeu

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jun 27, 2024 14:41


Noticiário Nacional
15h PM diz que está tudo encaminhado para acordo Conselho Europeu

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jun 27, 2024 13:32


Noticiário Nacional
22h Oficial: Costa é o próximo presidente do Conselho Europeu

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jun 27, 2024 4:59


SBS Portuguese - SBS em Português
Programa ao vivo | 26 de junho

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later Jun 26, 2024 54:57


O programa que foi ao ar na frequência da SBS 2 ao vivo em toda a Austrália nesta quarta-feira. O noticiário do dia. O drama dos estudantes brasileiros na Austrália. Com as novas políticas de migração restringindo ainda mais o acesso a vistos e a constante alta nos preços de itens e serviços básicos, muitos consideram deixar o país. De Portugal, o ex-primeiro ministro António Costa cotado para ser o presidente do Conselho Europeu. E o nosso correspondente Francisco Sena Santos conversou com outro António Costa, professor responsável por definir a estratégia de desenvolvimento do país nesta década.

Ideias Feitas
32.000€/mês: o parágrafo que demitiu Costa

Ideias Feitas

Play Episode Listen Later Jun 26, 2024 6:50


Alberto Gonçalves comenta a quase garantida nomeação de António Costa para a presidência do Conselho Europeu.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Explicador
Carlos Zorrinho: “Candidatura de Costa está bem encaminhada”

Explicador

Play Episode Listen Later Jun 26, 2024 16:00


Carlos Zorrinho explica que o nome de Costa para o Conselho Europeu é fruto de muito trabalho de bastidores. O eurodeputado diz que, apesar de ser bem vindo, o apoio de Montenegro não é uma surpresa.See omnystudio.com/listener for privacy information.

A História do Dia
António Costa chegou ao lugar que queria?

A História do Dia

Play Episode Listen Later Jun 26, 2024 21:53


Só falta a confirmação a 100%, mas o ex-primeiro-ministro deverá assumir a presidência do Conselho Europeu. Costa ganhou a aposta? Rui Pedro Antunes, editor de Política, é o nosso convidado.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticiário Nacional
17h Eleição de Costa para Conselho Europeu é uma alegria, diz PR

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jun 25, 2024 13:07


Noticiário Nacional
16h PR reage à escolha de Costa para o Conselho Europeu

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jun 25, 2024 12:10


Noticiário Nacional
15h António Costa a um passo da presidência do Conselho Europeu

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jun 25, 2024 14:20


Noticiário Nacional
14h Costa será presidente do Conselho Europeu - fontes europeias

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jun 25, 2024 13:03


Diplomatas
"Scholz e Macron escolheram recusar que perdem as eleições"

Diplomatas

Play Episode Listen Later Jun 21, 2024 43:17


No fim-de-semana, a Suíça recebeu as delegações de cerca de 100 países para uma cimeira de paz organizada pela Ucrânia. Entre as ausências, além de qualquer representante da Rússia ou da China, destaca-se, por exemplo, Joe Biden, que, por motivos de campanha, enviou Kamala Harris. A declaração final desta cimeira de paz não foi assinada por todos os países – Brasil ou índia, por exemplo, destacam-se entre os países que não a assinaram. Que importância tem, afinal, esta cimeira no caminho para a paz no Leste da Europa? Depois das eleições europeias, em que os partidos da direita radical conseguiram uma subida expressiva, espelhada muito particularmente em França e Itália, começou a corrida pelos top jobs na UE. Nesta segunda-feira realizou-se um jantar onde já se esperava que os principais lugares fossem destacados. Mas não houve um acordo rápido e unânime dos 27 para anunciar a recondução da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para um segundo mandato, a nomeação de António Costa para dirigir o Conselho Europeu e a escolha da primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, para o cargo de alta-representante da Política Externa e de Segurança da UE. Ainda assim, tal como escreve a nossa correspondente em Bruxelas, Rita Siza, é esperado que no próximo Conselho Europeu, que acontece já na próxima semana, a decisão fique já feita. Ainda no rescaldo das eleições europeias, uma das decisões mais inesperadas dessa noite foi a de Emanuel Macron, que dissolveu o Parlamento e convocou eleições legislativas antecipadas. Todas as sondagens apontam para uma vitória da União Nacional, o partido de direita radical de Marine Le Pen. O que significa isto para a Europa? Siga o podcast Diplomatas e receba cada episódio logo de manhã no Spotify, na Apple Podcasts ou noutras aplicações para podcasts.​ Conheça os podcasts do PÚBLICO em publico.pt/podcasts. Tem uma ideia ou sugestão? Envie um email para podcasts@publico.pt.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticiário Nacional
17h PM: candidatura de Costa ao Conselho Europeu terá "êxito"

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jun 17, 2024 12:25


Noticiário Nacional
6h Conselho Europeu começa a debater cargos de topo da UE

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jun 17, 2024 10:09


Contraditório
A democracia está viva ou o povo está preocupado?

Contraditório

Play Episode Listen Later Apr 26, 2024 47:56


A festa do 25 de abril, as polémicas do Presidente da República, as surpresas nas listas europeias do PS e da AD. E o concorrente de António Costa à presidência do Conselho Europeu. Temas nesta edição do Contraditório.

Expresso - Eixo do Mal
Justiça e fiscalidade, os choques da semana

Expresso - Eixo do Mal

Play Episode Listen Later Apr 19, 2024 49:48


Depois do ímpeto inicial da Operação Influencer que resultou, entre outros acontecimentos, na demissão de António Costa e na queda do seu Governo de maioria absoluta, o Tribunal da Relação de Lisboa decidiu por unanimidade retirar as medidas de coação aos arguidos do caso. Perante os mesmos factos, o Ministério Público teria duas pessoas detidas. Perante os mesmos factos, quatro juízes decidiram que não há crime nem sequer suspeitas fracas. E perante o acórdão, Marcelo Rebelo de Sousa começou a ter "a sensação de que começa a ser mais provável haver um português no Conselho Europeu, no próximo outono, em Bruxelas". Choques e mais choques no Eixo do Mal de 18 de abril, com emissão na SIC Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.