POPULARITY
A investigação no arquipélago da Guiné-Bissau permitiu conhecer uma biodiversidade local rica e até então desconhecida, mas também mostra a presença alarmante de espécies não nativas num dos ecossistemas mais intactos da África Ocidental. O trabalho liderado equipa do Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR), em portugal, em colaboração com as instituições locais da Guiné-Bissau, Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP), e o Instituto Nacional de Investigação Pesqueira e Oceanográfica (INIPO), documentou, em 2023, 28 novos registos de invertebrados marinhos no arquipélago de Bijagós, incluindo seis espécies nunca antes observadas no Atlântico Oriental e encontrou duas novas espécies de camarão endémicas da região: a Periclimenes africanus e uma segunda, ainda não descrita, do género Palaemon. A expedição científica envolveu comunidades piscatórias e foi também elemento dinamizador da formação de técnicos locais. Em entrevista à RFI, Ester Serrão, coordenadora da expedição e investigadora da Universidade do Algarve e do CCMAR, refere que o sucesso da missão só foi possível graças à excelente colaboração das equipas de Portugal e da Guiné-Bissau. Ester Serrão começa por descrever o valor da biodiversidade dos Bijagós, facto que fez com que o arquipélago tenha sido classificado pela UNESCO como Património Mundial Natural. Ester Serrão, coordenadora da expedição e investigadora da Universidade do Algarve e do CCMAR: Em termos de natureza, é extraordinária. É uma zona onde os ecossistemas são geridos por entidades oficiais em grande estreita colaboração e dependente das pessoas que vivem nos Bijagós, que têm as suas próprias regulamentações, as suas próprias tradições e, portanto, toda a utilização da natureza é, desde há muito tempo, feita de uma forma muito integrada entre as pessoas que lá vivem e, em algumas zonas, nem sequer há pessoas, porque são muitas, muitas ilhas e, portanto, eles gerem certas ilhas mesmo como reservas que eles próprios criam devido a suas tradições e a considerarem que certas zonas, por exemplo, são sagradas, etc. Para além da riqueza natural que esta zona tem, por ser uma arquipélago com tantas ilhas e com tanta riqueza que vem da sua localização privilegiada e da situação, com umas ilhas mais próximas da zona de grandes rios, de grandes mangais e outras mais longínquas, mais afastadas, com águas mais transparentes, tudo isto, são zonas de poucas profundidades, etc. Toda esta situação geológica, oceanográfica e climática cria ecossistemas muito ricos. Para além disso, a gestão pelas pessoas não tem sido um foco de destruição significativo como tem sido muito mais noutras zonas vizinhas, digamos, e, portanto, recebeu este reconhecimento muito merecido de ser Património Mundial Natural. RFI: Esteve a coordenar um projecto nos Bijagós, quais os objectivos deste projecto quando se propôs avançar com esta investigação? Ester Serrão: O programa é para toda a costa atlântica de África. Os Bijagós é um dos locais particulares onde focámos mais atenção e o objectivo era conhecer a distribuição das espécies, que espécies existem, a composição das espécies marinhas menos conhecidas. Há muitos outros estudos, programas e projectos de outras entidades e de outros países sobre, principalmente, espécies mais carismáticas, como aves, como tartarugas, como mamíferos marinhos, até peixe. Nós focámos mais em aspectos da biodiversidade, então, complementares aos que se conheciam, pouco conhecidos, como o que chamamos genericamente florestas marinhas, que podem ser florestas animais, como os corais, as esponjas e outros grupos de invertebrados com os nomes difíceis de as pessoas conhecerem, e também grandes macroalgas, plantas marinhas, portanto, este tipo de biodiversidade que está debaixo da superfície do mar e que, normalmente, as pessoas não conhecem, porque só indo para debaixo do mar é que as conseguem ver, quanto muito na maré muito baixa. Mas, também, tivemos por objectivo dar a conhecer a informação toda que já existe, mas que não está facilmente disponível ao público, porque houve já muitos projectos, muitos estudos, etc., que estão publicados, por exemplo, em artigos científicos, ou em teses, ou em relatórios de projectos, e toda essa informação, se as entidades locais quiserem utilizá-la para a gestão, ou, por exemplo, para o dossiê da candidatura ao património mundial, era difícil chegar a toda esta informação. O que fizemos foi, penso, uma contribuição muito útil para a gestão, para a ciência, para os cidadãos, foi pôr a informação toda disponível, foi recolher a informação que existe em portais, em publicações, em relatórios, muitas vezes não publicada, nos dossiês, nas prateleiras, e juntar toda essa informação, colocá-la toda numa base de dados única, e disponibilizá-la num portal de utilização livre, gratuito, e qualquer pessoa pode ir lá, recolher os dados, ver os mapas de distribuição das espécies, etc. Por exemplo, no caso dos Bijagós, isto teve muita utilidade o dossiê, porque, quando perguntaram às entidades de conservação e gestão da natureza da Guiné-Bissau, quais são as espécies que existem dentro da zona a proteger, da zona a designar, comparativamente com fora, nós tínhamos recolhido neste projecto já essa informação toda. Tínhamos as coordenadas geográficas onde já tinham sido avistadas cada espécie, e toda a informação e todos os estudos tinham sido feitos anteriormente. Portanto, estamos a desenvolver este programa, não só para os Bijagós, como estamos a tentar desenvolver isto para toda a costa atlântica da África. RFI: Este foi um trabalho realizado não só com gente que a acompanhou daqui da Universidade do Algarve, também envolveu investigadores da Guiné-Bissau e a comunidade local. Ester Serrão: A comunidade local é essencial, não se podia fazer este trabalho sem a comunidade local. O programa inteiro foi, logo de início, planeado com entidades locais. Foram, primeiro, feitas conversas e inquéritos sobre quais são as vossas necessidades, em que é que gostariam de ter mais formação ou mais apoio do ponto de vista científico, e depois desenvolvemos este programa, tanto para recolher informação em falta, como para fazer capacitação, ou seja, para melhorar o conhecimento em certas metodologias que poderiam ser úteis a quem já é profissional nestas instituições, mas que gostaria de melhorar a sua formação, por exemplo, em sistemas de informação geográfica, ou em estatística, ou em outras técnicas ou outros conhecimentos. E, portanto, em colaboração com as entidades locais, definimos quais eram as lacunas de conhecimento e estabelecemos o mestrado profissional para profissionais apenas, para pessoas que já trabalhavam, pelo menos, há cinco anos, por exemplo, nos institutos da pesca, nos institutos da conservação de natureza, em organizações não-governamentais, etc. Tivemos vários tipos de estudantes que vieram trabalhar neste programa, recolher também os dados e informação e integrá-los e levá-los de volta para os seus países. Portanto, as campanhas foram planeadas com as entidades locais e com estudantes para contribuir para as suas teses e para a informação que as entidades locais necessitavam. E depois, as campanhas locais foram organizadas com eles. Planeámos conjuntamente onde é que deveríamos ir fazer as amostragens, quais eram os sítios mais importantes, o que é que deveríamos ir estudar, e, portanto, o seu conhecimento local era indispensável. Nós fizemos um conhecimento complementar ao que eles já tinham, Acaba por ser uma sinergia, um daqueles casos em que o todo é mais do que só uma das partes isoladas. No caso dos Bijagós, por exemplo, a maior parte do trabalho foi desenvolvido com o Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas, que fazem um trabalho excelente na zona, com os recursos que têm, fazem um trabalho excelente, são exemplares, de facto. RFI: Foi recentemente publicado o resultado desta investigação. Quais são as descobertas mais assinaláveis, de maior relevo, que este vosso trabalho veio a revelar? Ester Serrão: A biodiversidade subaquática, a biodiversidade que fica debaixo da superfície do mar e que não é visível facilmente a qualquer um, tem muitas espécies e muitos habitais que não eram conhecidos anteriormente. O que foi mais surpreendente, que os próprios colaboradores, os outros biólogos das entidades locais nos diziam que ficavam surpreendidos, é que como nós íamos a mergulho com o escafandro autónomo, podíamos passar muito tempo dentro de água, olhar para o fundo e encontrar espécies que só se encontram estando ali, com cuidadinho, a olhar para o fundo e a ver, “ah! está aqui esta no meio das outras”, etc. Portanto, descobrimos florestas de corais, alguns corais que parecem árvores, porque são as que nós chamamos as gorgónias, os corais moles, muito ramificados, uns cor-de-rosa, outros amarelos, outros roxos, muitas cores, muito bonitas estas florestas de gorgónias, que não se conheciam, não estavam registadas para os Bijagós. Por exemplo, de corais e esponjas, muitas esponjas, também muito coloridas e grandes e ramificadas, que também parecem florestas. Muitas macroalgas, grandes florestas de grandes algas, vermelhas, castanhas, verdes. Pradarias marinhas, são umas plantas marinhas que até não são de grandes dimensões, nos Bijagós só existe uma espécie tropical que até é bastante pequena, mas que afinal está muito mais espalhada, existe em várias ilhas e em vários locais, muito mais do que se sabia anteriormente. Portanto, a descoberta e a cartografia da localização deste tipo de ecossistemas foi uma grande novidade e acho que é importante para chamar a atenção da riqueza dos Bijagós, que para além de tudo o que já se conhecia, que é uma riqueza extraordinária, o que terá sido talvez a maior novidade foi o nosso foco nestas outras espécies que normalmente têm menos atenção. RFI: Estamos a falar do lado revelador, mais positivo, que este projecto trouxe à tona, mas se calhar depois também poderá haver aspectos menos positivos, com os quais também se depararam. Possíveis espécies invasoras, possíveis efeitos de poluição, de alterações climáticas? Ester Serrão: Hoje em dia, tanto as alterações climáticas como as espécies invasoras são um problema global, que infelizmente afecta especialmente os países que pouco contribuem para o problema. Muitas vezes são os países menos desenvolvidos que mais natureza têm e que têm mais a perder com estes efeitos globais, que não foram criados tanto por eles, porque são criados mais por países mais industrializados, que já destruíram mais a sua natureza. Mas, então, no caso das espécies invasoras, acabamos por descobrir um grande número destas espécies invasoras que são invertebrados, agarrados às rochas e que competem com outras espécies que também necessitam do espaço nas rochas para se agarrarem, que são nativas. Tal como se nós pensarmos no meio terrestre, toda a gente compreende a competição pelo espaço de certas espécies. Por exemplo, nas plantas, o chorão, que é uma espécie que invade muitas áreas e não deixa que outras plantas se instalem, cobre tudo. Dentro do mar, podem pensar no mesmo aspecto, no mesmo problema, há rochas que ficam cobertas por espécies que são invasoras, que não são da zona e que impedem as espécies naturais nativas da zona de encontrar espaço para se instalar, enquanto elas se reproduzem têm umas pequenas larvas que têm que se agarrar às rochas para originar o próximo coral, por exemplo, ou a próxima esponja, e que se estiver tudo coberto por uma espécie invasora já não se podem instalar. Muitos destes grupos têm uns nomes até pouco conhecidos das pessoas, como há uns briozoários, umas ascídias, outros grupos próximos dos corais, e que foram descobertos com abundância inesperada nesta zona, que é tão natural, não estamos à espera de encontrar tanta espécie invasora. Ora, como é que isso acontece? A maior parte destas espécies vem de zonas longínquas, a zona nativa não é mesmo ali perto, por isso é que são espécies exóticas. Vêm ou do Indo-Pacífico, algumas poderão ter vindo do outro lado do Atlântico, ou vêm todas do Indo-Pacífico e acabam por entrar ou de um lado do Atlântico ou do outro, e, portanto, a origem mais provável é o tráfego marítimo, a circulação de grandes navios, tanto de mercantis como até de pescas, que vêm não para dentro dos Bijagós, não há grandes navios, é uma zona muito baixa, mas ao longo de toda a costa atlântica da África, a circulação de navios é uma coisa enorme. Portanto, podem trazer espécies ou agarradas aos cascos ou nas águas de lastro, que são águas que enchem os porões num determinado sítio e depois largam num outro sítio diferente, e lavam as larvas e tudo o que estiver na água e vai se agarrar ao fundo. Portanto, podem essas espécies depois serem introduzidas, por exemplo, no Senegal, que é mesmo ali ao lado, e depois, através de pequenos objectos flutuantes ou agarradas aos cascos dos barcos mais pequenos, das canoas, etc., acabam por se ir espalhando e chegando mesmo aos Bijagós. Nas nossas amostragens, muitas espécies foram amostradas, que foram depois sequenciadas com o ADN para encontrar, para verificar qual o nome da espécie, através de métodos moleculares, que são métodos que permitem, de forma mais eficaz, ter a certeza que aquela espécie não é exactamente a mesma que outra muito parecida morfologicamente, mas que a sequência do ADN é diferente. As mais fáceis e mais rápidas de identificar foram as exóticas, porque aquela sequência já existia na base de dados, exactamente a mesma sequência daquela espécie já existia na base de dados, por exemplo, do Indo-Pacífico. Dizemos, isto é a mesma espécie do Indo-Pacífico que está aqui, ou a mesma espécie que existe nas Caraíbas, e não se sabia que estava aqui deste lado do Atlântico, não se sabia que existia em África. Afinal, algumas espécies são registos novos para a costa de África, e que provavelmente estão nos outros países todos da costa de África. Mas ainda não foram encontradas, porquê? Porque ainda não foi feita essa amostragem, que só se encontram se andarmos, de facto, nas rochas, como neste caso, andámos em mergulho, portanto, com atenção às rochas, a apanhar todas as pequenas espécies que eram diferentes umas das outras. É a mesma amostragem indicada e depois a sequenciação para verificar, de facto, é uma espécie que não é endémica dali. Há muitas outras espécies que ainda não foram identificadas e que não estavam directamente já presentes nas bases de dados, e portanto, elas podem vir a ser mesmo espécies novas, ainda não conhecidas para a zona. Mas a quantidade de espécies invasoras é um problema, porque algumas delas espalham-se bastante, têm uma grande cobertura, quando cobrem as rochas, de forma muito contínua e não deixam espaço para as outras espécies se instalarem. E ficamos a pensar como é que teria sido esta zona, como é que teriam sido os Bijagós antes destas espécies invasoras chegarem lá. Porque agora vemos que elas são muito abundantes e que ocorrem por todo lado. Algumas cobrem mesmo zonas muito significativas, onde anteriormente teriam estado espécies nativas e, portanto, pensamos, já chegámos um bocadinho tarde, gostaríamos de ter tido uma baseline, uma linha de base, do que é que teria sido o estado dos Bijagós, antes destas espécies invasoras todas terem colonizado estas zonas. Já fizeram alguma alteração, certamente, mas nunca vamos saber o que é, porque foi no passado e não ficou registado. RFI: O resultado desta investigação foi recentemente publicado. Depois deste resultado publicado, a investigação continua? Ester Serrão: Exacto. Este trabalho todo fazia parte da tese de mestrado de um aluno, profissional do Instituto das Pescas da Guiné-Bissau, o Felipe Nhanque. Portanto, fazia parte do mestrado profissional que criámos no Programa MarÁfrica e, com estes dados, criou-se um portal que disponibiliza os dados todos que foram recolhidos, não só nas nossas campanhas, como todos os que já existiam de todas as fontes anteriores, desde 1800 e tal. Está tudo, agora, disponível ao público. Portanto, ele, como foi formado nesta área, continua a procurar mais informação e a entregá-la para o portal. O portal é actualizado mensalmente, com toda a informação nova que existe, é o portal Mar África. Se procurarem Mar África, encontram o portal. Tem bases de dados para os Bijagós, para o Parque Nacional do Banco d'Arguin naMauritânia, para as áreas marinhas protegidas de Cabo Verde, para a zona de transição entre a Namíbia e Angola, a zona do Cunene, que é muito rica também. As primeiras zonas de foco são zonas especialmente ricas em biodiversidade, que colocámos os dados todos que foram recolhidos já disponíveis. E, portanto, continua a haver mais campanhas, nós próprios vamos continuar a ir lá, fazer mais campanhas em colaboração com as mesmas entidades e os mesmos investigadores para continuar a ajudar. Eles próprios foram equipados com este equipamento de mergulho, por exemplo, e também fizemos formação e continua a ser feita na parte da identificação molecular das espécies P ortanto, eles podem continuar por si só, mas nós também continuamos a colaborar. O programa continua em termos de uma colaboração contínua e sempre que há oportunidade fazemos mais algumas campanhas para complementar o trabalho e para continuar. Portanto, por um lado, continua de forma automática, todos os meses é actualizado o portal, com a informação nova que existe e, por outro lado, mais campanhas e mais trabalho de campo e mais colaboração do ponto de vista de reuniões directas e conversas directas. Estamos sempre em contacto, porque criámos uma rede, que não foi só para naquele momento fazer aquilo e terminar. Criámos uma rede de contactos que ficam para o futuro, porque muitas vezes eles contactam-nos e precisamos saber isto ou precisamos saber aquilo ou precisamos de ajuda nisto e nós fazemos o melhor possível, porque estão sempre disponíveis. Mas eles próprios já têm, por sua iniciativa, com os laboratórios mais equipados, os conhecimentos para fazer as coisas. Os complementos de informação que nós tentámos atribuir já estão disponíveis lá, cada vez precisam menos de nós, mas nós continuamos a querer sempre colaborar porque, de facto, é uma colaboração fascinante e que nós também apreciamos muito. RFI: Há diferentes iniciativas, diferentes programas de diferentes países que trabalham sobre a costa ocidental de África. Como é que o MarÁfrica pode contribuir, pode ser diferente em relação a esses outros programas, a esses outros projectos? Ester Serrão: Fundamentalmente importante e uma grande, grande contribuição que eu acho que tivemos com este programa e continua sempre, porque é permanentemente atualizado, é o portal de dados de biodiversidade, porque o acesso à informação é algo muito importante. A informação pode existir, mas se as pessoas não têm acesso fácil e acessível, acaba por não ser utilizada, o que acontece com imensos estudos. Há programas na costa atlântica de África, por exemplo, da União Europeia, da França, da Alemanha, da Holanda, etc., imensos, desde há décadas que há estudos e programas e projectos que recolhem informação e deixam um relatório, que fazem publicações científicas, fazem teses, etc., mas quando as entidades locais querem utilizar a informação para os seus fins de gestão, para definir quais são as áreas em que se pode fazer, por exemplo, uma determinada actividade, ou não se deve fazer outra porque se vai destruir algo, toda essa informação, apesar de ela existir, porque houve estudos que recolheram informação, não está facilmente disponível. Então, ao perceber isso, percebemos que é necessário disponibilizar a informação de forma livre, de forma compatível, porque cada estudo utiliza a sua forma de colocar os dados. E não só não estão acessíveis, como não são standardizados, não estão comparáveis uns com os outros. Não só entre países, cada um tem as suas formas de guardar dados, como, mesmo dentro de cada país, cada instituição tem alguns dados, outros têm outros, e muitas vezes, quem tem os dados e a informação são os investigadores que fizeram os estudos e que ou têm no seu computador, ou têm numa publicação, mas não estão numa base de dados em que se possam ser acessíveis. O que se vê é só um gráfico, ou um resultado, já com tudo integrado. Os dados de base são muito úteis, muito importantes, e nós percebemos que existiam imensos dados, imensa informação que foi recolhida, e que se for, se não se perder, se não se deixar que aquilo desapareça nos computadores, não sei onde, ou que fique em PDFs, ou que fiquem, em outras formas, pouco acessíveis. Portanto, não só recolhemos a informação como foi toda transformada, editada, para estar num formato compatível, portanto, todos os dados de todas as fontes foram transformados para um formato comum, e agora, estando num formato comum, consegue-se ir às bases de dados do Mar África e ver qual a distribuição de cada espécie, quando e onde é que já foi observada cada espécie, e assim perceber, por exemplo, em relação às alterações climáticas, quais são as distribuições das espécies actuais, quais foram os registos dessas espécies no passado, e depois usar esses dados até para prever quais serão as distribuições das espécies no futuro. Porque um dos objectivos é, por exemplo, se percebermos que uma espécie está no seu limite sul de distribuição, por exemplo, nos Bijagós, e não vai mais para sul, e que é possível, por exemplo, nas corvinas, é uma espécie com interesse comercial enorme da espécie que é apanhada em Portugal, chegam lá no limite sul, mas cada vez há menos, se calhar com alterações climáticas e as alterações ambientais está-se a ver que cada vez há menos, portanto, se calhar, é importante as entidades saberem que investir na pesca da corvina não é, se calhar, algo importante, isto é só para dar um exemplo de uma espécie que sabemos que é muito importante em alguns sítios, mas que no futuro a sua distribuição pode ser alterada. Portanto, o conhecer a distribuição actual das espécies permite não só planear como é que se faz a gestão hoje, nos ecossistemas que temos, e também permite fazer previsões de qual será a distribuição dos ecossistemas daqui a 50 anos, e fazemos hoje o planeamento da gestão costeira, já a pensar como é que as coisas vão ser daqui a 50 anos, ou daqui a 100 anos, porque já existem dados e modelos que nos permitem fazer essas previsões. É por isso que, por exemplo, na própria formação do Mestrado do Mar África, também tínhamos uma disciplina que era fazer modelos de previsão da distribuição das espécies no futuro, para que também possam integrar isso na sua própria actividade de gestão. Descubram aqui algumas das espécies existentes no mar do Bijagós: Link do Projecto MarAfrica : https://ccmar.ualg.pt/project/marafrica-network-monitoring-integrating-and-assessing-marine-biodiversity-data-along-west
La ministra Patricia Bullrich afirmó: “Están planteando una moratoria. ¿Cuántos pueden entrar en ese moratorio? ¿Cuántos? Ponele 300.000. Creo que eran 270.000. Bueno, 300.000. Sí. Esos 300.000 van a entrar a repartir el mismo dinero que hoy tienen ya varios millones. Exacto. Entonces, lo que sacás por un lado va a salir por el otro. ¿Quién le va a decir al Banco Central de la República Argentina que imprima plata, que genere inflación para darle 20.000 pesos a los jubilados y generar una inflación que esos 20.000 pesos te duran nada”.Cristina Fernández de Kirchner sostuvo en un mensaje enviado en un encuentro de jubilados y pensionados: “Un momento difícil para todos y para todas porque es justamente el sector de los jubilados, de las jubiladas, el sector de la tercera edad, el que está siendo una de las variables de ajuste del gobierno en este plan de tanta crueldad”.Patricia Bullrich se refirió al protocolo para agentes encubiertos digitales: “¿Querés descubrir una red de trata? Sí. Este fue el último caso que tuvimos. Lo que pasa es que ahora lo protocolizamos, pero hace mucho tiempo que hay agentes encubiertos digitales. ¿Vos querés perseguir una red de trata? ¿Qué haces? Ponés una persona que entra en la red, puede ser físicamente o digitalmente, entra en la red, siempre bajo la orden de la justicia, y comienza a armar un personaje”.La ministra Sandra Pettovello señaló: “Dato mata relato, porque nosotros en el primer trimestre del 2024 teníamos una pobreza del 54% que venía de rezagos de la alta inflación que tenía el gobierno anterior, al nuestro, y con el transcurso del tiempo la pobreza empezó a tener una tendencia a la baja”.El director del BCRA, Federico Furiase, destacó: “El dato de 1,6% es muy importante y creo que tiene ciertos condimentos que, como vos decís Mariana, que tiene que ver con que la gente se tiene que quedar tranquila, que es un proceso de desinflación que llegó para quedarse, que es sostenible en el tiempo”.Pettovello se refirió a la comida para los comedores guardada en galpones: “el tema es que los que me estaban denunciando a mí y los que hacían estas operaciones mediáticas eran los que querían esa comida que habían comprado y la utilizaban para extorsionar a la gente. Entonces la querían porque creían que eran los dueños. de esos alimentos”.Noticias del miércoles 16 de julio por María O'Donnell y equipo de De Acá en Más por Urbana Play 104.3 FMSeguí a De Acá en Más en Instagram y XUrbana Play 104.3 FM. Somos la radio que ves.Suscribite a #Youtube. Seguí a la radio en Instagram y en XMandanos un whatsapp ➯ Acá¡Descargá nuestra #APP oficial! ➯ https://scnv.io/m8Gr
¿Qué tienen en común las prendas punk, la alta costura y tus jeans favoritos? ¡Exacto! La cremallera.En este episodio te llevo por la historia de ese pequeño gran invento que nos ha salvado —y atascado— más de una vez.
¿Sabes esa sensación cuando descubres una newsletter/podcast y no sabes por dónde empezar?Es muy posible que le esté ocurriendo a tu audiencia.Llegan a tu perfil, ven un montón de artículos y se van tan rápido como llegan. Es como cuando vas a un restaurante sin carta y el camarero te dice "tenemos de todo".Pues ese problema tiene una solución: la publicación destacada de Substack.Hoy te cuento cómo crear la tuya y al final del contenido te paso un ejemplo y los autores de esta idea.Qué es una publicación destacada en SubstackUna publicación destacada es exactamente lo que suena: un artículo que puedes fijar en la parte superior de tu newsletter.Es lo primero que verán tus lectores cuando lleguen a tu perfil de Substack.Piénsalo como el escaparate de una tienda. O como la portada de una revista. O como ese amigo que cuando llega alguien nuevo al grupo dice "déjame que te presente a todo el mundo".Antes de que te pongas a leer por ahí sin rumbo, empieza por aquí"Por qué es importante tener unaLa mayoría de creadores en Substack no tienen publicación destacada. Y los que la tienen, normalmente ponen cualquier cosa.Error.Imagínate que llegas a un podcast que lleva 200 episodios. ¿Por dónde empiezas? Exacto, necesitas una guía.Cómo debe ser tu publicación destacadaAquí es donde se comete el error más importante. Pinean su primer artículo y se olvidan del tema.Una buena publicación destacada tiene esta estructura:1. Hook que conecta con el problemaEmpiezas hablando del dolor real de tu audiencia. No de ti, no de tu newsletter. Del problema que resuelves.En FailAgain empiezo con: "Es lunes y todavía no sabes qué vas a publicar esta semana."Un dedo en el ojo.2. Momento de transformaciónPintas cómo sería su vida si ese problema estuviera resuelto."Imagínate que el domingo por la noche ya supieras exactamente qué vas a crear la semana que viene."3. Recursos gratuitos para empezarDas valor inmediato. Tres recursos máximo. Que puedan aplicar hoy mismo.4. Archivo organizado por temasAquí es donde separas el trigo de la paja. Organizas todo tu contenido por categorías claras.No pongas 47 enlaces sin orden. Elige los mejores de cada tema.5. Quién eres (al final, no al principio)Cuando ya has dado valor, te presentas. Una presentación honesta, sin mucho postureo.6. Llamada a la acciónAl final del todo. Sin agobiar, pero sin esconderte, puedes venderle lo que te interese. Recuerda que puede ser uno de tus primeros impactos, no seamos muy pesados.Errores que debes evitarError #1: Fijar tu primer artículo y olvidarte Tu primer artículo puede estar bien, suele ser un contenido donde explicas tus intenciones y te presentas, pero lo normal es que se quede anticuado con el tiempo.Error #2: Hablar de ti en el primer párrafo Prioridades. A tu audiencia le importa un carajo quién eres si no sabe qué problema le vas a resolver.Error #3: Meter todos los enlaces que tienes Menos es más. Elige los mejores de cada categoría.Error #4: No actualizarla nunca Tu publicación destacada debe evolucionar con tu contenido y actualizarse de forma recurrente.Mi proceso recomendadoCada 3-4 meses revisar mi publicación destacada y plantear estas preguntas:* ¿Sigue conectando con el problema principal de mi audiencia?* ¿Los recursos gratuitos que ofrezco son los mejores que tengo?* ¿Hay artículos nuevos que deberían estar en el archivo organizado?* ¿La estructura sigue funcionando o necesita cambios?No es algo que haces una vez. Es algo vivo.Cómo empezar hoy mismoSi no tienes publicación destacada:* Identifica el problema principal que resuelves para tu audiencia* Elige tus 3 mejores artículos (o recursos gratuitos si los tienes)* Escribe un hook que conecte con ese problema* Organiza el resto por temas claros* Fíjala en Substack (en configuración de la publicación)Si ya tienes una pero no funciona:* Revísala con la estructura que te he dado* Cambia el primer párrafo para que hable del problema, no de ti* Simplifica los enlaces (máximo 2-3 por categoría)Para terminarTu publicación destacada es la primera impresión que das. Y ya sabes lo que dicen de las primeras impresiones.La diferencia entre una newsletter que crece y una que no, muchas veces está en estas cosas que parecen pequeñas, pero no lo son.Dale una oportunidad extra a tu mejor contenido. Organízalo bien y verás cómo cambian las cosas.PD: Si quieres ver un ejemplo de cómo queda una publicación destacada bien hecha, échale un vistazo a la mía en FailAgain. No es perfecta, pero estoy en ello.PD2: Como te podrás imaginar, este invento no es mío. Se lo vi en un vídeo de YouTube a uno de los grandes creadores en Substack Nicolas Cole. Aquí te dejo el vídeo. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit www.guitermo.com/subscribe
¿Qué tal? Soy Jorge Bustos, bienvenidos si te incorporas a este mediodía cope. Tenemos ponencia de la amnistía, ¿a que no adivinas qué ha decidido el Tribunal Constitucional de Cándido Conde-Pumpido? Exacto, que la amnistía es perfectamente constitucional en términos generales. O sea, que una democracia puede borrarle los delitos a un sedicioso, siempre que los votos de ese sedicioso sirvan para mantener en el poder al mismo gobierno que ha nombrado a ese Tribunal Constitucional. Justicia circular podríamos llamar a esto. Las mismas élites político-judiciales se lo guisan y se lo comen para ...
¿Sabes qué es lo que le da a la cerveza ese saborcito rico, ese color tan apetecible y ese cuerpo que te abraza el alma? Exacto: la malta. En este episodio de Cerveceando Podcast nos liamos a hablar (con birra en mano, claro) sobre qué demonios es la malta, para qué sirve y qué tipos existen. Spoiler: hay más variedad de la que imaginas. Si te mola la cerveza y quieres vacilar de conocimientos en tu próxima ronda, este episodio es tu excusa perfecta. ¡Escúchalo y maltéate de risa!
Cuando se termina una relación lo mejor es cortar de una vez todo contacto, o si no empiezan a derramar veneno tóxico por las venas, por la boca y hasta por los chats de whatsapp. Mantente al día con los últimos de 'El Bueno, la Mala y el Feo'. ¡Suscríbete para no perderte ningún episodio!Ayúdanos a crecer dejándonos un review ¡Tu opinión es muy importante para nosotros!¿Conoces a alguien que amaría este episodio? ¡Compárteselo por WhatsApp, por texto, por Facebook, y ayúdanos a correr la voz!Escúchanos en Uforia App, Apple Podcasts, Spotify, y el canal de YouTube de Uforia Podcasts, o donde sea que escuchas tus podcasts.'El Bueno, la Mala y el Feo' es un podcast de Uforia Podcasts, la plataforma de audio de TelevisaUnivision.
En este episodio revelador, Xevi Verdaguer, reconocido experto en Psiconeuroinmunología, nos explica cómo nuestro cuerpo tiene "genes clock" que regulan la actividad biológica de nuestros órganos según el momento del día. Descubrirás: 1.Por qué desayunar en el momento correcto puede cambiar completamente tu metabolismo 2.La hora exacta para cenar que revolucionará tu descanso nocturno Cómo los ayunos intermitentes pueden transformar tu salud cuando se hacen correctamente 3.El sorprendente impacto de la temperatura corporal en tu sueño 4.Estrategias prácticas para mejorar tu descanso sin recurrir a suplementos 5.Por qué los antiinflamatorios por la noche podrían estar empeorando tu saludXevi comparte técnicas prácticas basadas en la ciencia más reciente para sincronizar tu alimentación con tus ritmos circadianos y mejorar significativamente tu salud sin dietas restrictivas.
Un mensaje de mi ex con un meme que no me hizo gracia me llevó a una revelación: cuántas veces habré fingido reírme de sus bromas solo por no crear conflicto. No era mala gente, simplemente teníamos sentidos del humor distintos, y yo nunca lo dije en su momento. Este episodio es sobre esas pequeñas mentiras cotidianas que acumulamos en las relaciones - no por maldad, sino por comodidad, por educación, o simplemente por no saber cómo decirlo. Sobre cómo, sin darnos cuenta, vamos construyendo una versión falsa de nosotros mismos que al final siempre termina pasando factura. No es un drama, es algo que nos pasa a todos: preferir el silencio incómodo antes que la conversación difícil.Ep.267- El Peligroso Diálogo PerdonadorEp.253- Aprueba, Desaprueba o CorrigeHola, ahí estaba lista para dormirme y de repente me llegó un mensaje. Era un ex novio que tuve, con quien hemos conservado cierto tipo de amistad —y digo "cierto tipo" porque yo realmente no creo que se pueda tener una amistad con una expareja—. Sobre el mensaje, creí que me había enviado una de las cosas que usualmente me envía: memes. En cuanto pensé que podía ser un meme, instantáneamente me puso de malas. ¿Por qué? Porque el sentido de humor que tiene esa persona y el mío no se parecen en nada. Eso es algo que yo sé, pero que nunca supo la otra persona.Tuve una relación seria con él hace mucho tiempo, y la verdad es que me doy cuenta de que era demasiado co-dependiente. Había cosas que no me atrevía a decir —propias de la co-dependencia— y, obviamente, cuando no hablas algo, te quedas absorbiendo el costo. Entonces, al ver el mensaje, quise responderle con voz firme y casi con reclamo: "Nunca me gustaron tus bromas". Me llamó la atención que lo pensé con resentimiento y determinación. ¿Por qué? Porque yo lo engañé. Exacto. Yo engañé a esa persona, haciéndole creer que su sentido del humor estaba bien para mí. En este caso, él no tenía la culpa de nada; toda la culpa era mía por haberme quedado callada.Eso me hizo darme cuenta de que los seres humanos tendemos a engañarnos unos a otros por nuestras propias limitaciones. Y la verdad, no hay nada peor que engañar a alguien haciéndole creer que eres de una forma que no eres, incluso si te callas por "educación". Es un error. Claro, no todo vale la pena aclararlo, ni con todas las personas, pero cuando notas que son situaciones clave —porque uno siempre sabe—, hay que hablar. De lo contrario, te quedas con la carga emocional y el resentimiento, que luego quieres cobrarle a la otra persona por tu propia cobardía de no haberlo hablado.Y obviamente, esta parte crucial de hablar con alguien sobre algo importante para ti es todavía más importante por la forma en cómo lo dices. La manera en que lo expresas puede mejorar las cosas o empeorarlas catastróficamente. A veces se necesita que una sola persona reaccione para evitar que todo empeore, y a veces, aunque no queramos ser nosotros esa persona, somos la mejor opción....
¿Qué es lo que mas le mola a un orko además de una buena gresca? ¡Exacto! ir a toda hostia por la carretera, pisándole a fondo al cacharro y liándola muy parda... y si además el cacharro en cuestión lleva unas bocinas bien molonas multitono, pues mucho mejor... En este audio encontrareis mucha velocidad, pieles verdes desquiciados, dakadaka... y claxons multitonos (la DGT advierte que estas bocinas son ilegales... ¡pero que más da!) Nos vemos muy pronto con más Relatoz Zalvajez... Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
♐️#SAGITARIO #TAROT♐️ Hay un punto exacto
One UI 7 de Samsung renueva la interfaz y agrega IA, funciones interactivas y mejoras de seguridad Por Félix Riaño @LocutorCo One UI 7 es el nuevo software de Samsung, basado en Android 15. Mejora la usabilidad y trae IA avanzada, Audio Eraser y barra Now.¿Qué es One UI 7? Es la nueva capa de personalización de Samsung sobre Android 15, diseñada para que tu Galaxy se sienta moderno y eficiente. Trae un rediseño con íconos más claros, transiciones fluidas y herramientas como Audio Eraser, que elimina ruidos de fondo de los videos. También suma Drawing Assist, que convierte tus bocetos en dibujos limpios, y la barra Now, que aparece para mostrarte resultados de fútbol, música en reproducción o notificaciones urgentes. Además, estrena integración profunda con la inteligencia artificial de Google Gemini, capaz de entenderte casi como si fuese un amigo. Quienes tengan un Galaxy lanzado en los últimos años van a notar una experiencia similar a la del nuevo S25. Pero si usas otra marca, esto no te va a funcionar One UI 7 no es un simple “parche”. Es un gran salto en la forma como interactuamos con nuestros teléfonos Samsung. Nació de la idea de acercar a los usuarios a una interfaz más intuitiva, para que todo sea fácil de encontrar. Por ejemplo, si sientes cansancio visual, puedes decir “me duelen los ojos” y la IA te sugiere bajar brillo o activar el modo descanso. Audio Eraser rescata momentos grabados en lugares ruidosos: una charla en un parque lleno de gente deja de ser inentendible. Así, el software se convierte en un aliado diario. Muchos lo describen como un puente entre la tecnología y la comodidad. Claro, no todo resulta tan rápido. Samsung estructuró esta actualización por “grupos”. En abril, la fiesta comienza con la familia S24 (S24, S24+ y S24 Ultra) y los plegables de moda: Z Fold 6 y Z Flip 6. También se suman la edición especial Z Fold SE y la tableta Tab S10. ¿Alguien más? Sí, el S23 y el S24 FE. En mayo, la puerta se abre para Galaxy Z Fold 4, Flip 4, Tab S9 y la serie S22, entre otros. Junio será la cita para los Galaxy A de gamas más accesibles y modelos Tab S9 FE. Muchos usuarios de otras marcas podrían pensar: “Busco One UI 7 en mi tienda de apps y no lo encuentro”. Exacto: es un software exclusivo de Samsung, así que no está disponible para otros teléfonos. Este proceso de actualización tardará cerca de tres meses en completarse. Samsung promete una distribución escalonada en distintas regiones, por lo que algunos países la reciben antes que otros. Para saber si tu equipo ya fue elegido, ve a Ajustes > Actualización de software y revisa. El paquete puede pesar más de 5 gigabytes, así que conviene usar Wi-Fi y tener espacio libre.¿Vale la pena? Muchas personas creen que sí. One UI 7 transforma la experiencia diaria con el celular, agregando funciones como la barra Now, que asoma sin interrumpir el video o juego que tienes en pantalla. Además, el asistente con IA resulta más amigable, reconociendo frases coloquiales. El rediseño de íconos facilita ver notificaciones de un vistazo, y la opción Drawing Assist divierte a quienes disfrutan dibujando. Quienes ya la recibieron en modelos S24, S23 o Fold 6 afirman que el sistema luce estable y ágil. Así que, paciencia: tu turno llegará pronto. ¿Por qué es importante saber de One UI 7 incluso si no usas Samsung? Esta versión podría marcar tendencias en la personalización de Android. Su barra emergente Now, por ejemplo, es un adelanto de lo que otras marcas podrían imitar, al ofrecer información en tiempo real sin obligarte a salir de lo que estás haciendo. La integración con la IA de Google Gemini también puede incentivar el desarrollo de asistentes más humanos en diferentes dispositivos.Otro detalle destacable es la facilidad para retocar el audio en tiempo real: antes necesitabas programas adicionales. Ahora, con Audio Eraser, tu celular elimina el murmullo de fondo. Writing Assist, por su lado, resume documentos o reformatea el texto para que suene más claro. Esto sirve en momentos de oficina, escuela o incluso si envías correos rápidos. Es probable que veamos más actualizaciones a One UI 7, corrigiendo pequeños bugs y mejorando la compatibilidad con apps de terceros. One UI 7 es la nueva cara de los Samsung Galaxy modernos: rediseño, IA mejorada y herramientas como Audio Eraser y Drawing Assist. Verifica en Ajustes si ya puedes actualizar. Si no usas un Galaxy, tranquilo: te mantendremos al día de las novedades tecnológicas. Sigue escuchando en Flash Diario: Flash Diario en SpotifyOne UI 7 llega a Samsung con IA, barra Now y Audio Eraser. Revisa si tu Galaxy puede actualizarse ya. BibliografíaMirror UKForbesSamMobileConviértete en un seguidor de este podcast: https://www.spreaker.com/podcast/flash-diario-de-el-siglo-21-es-hoy--5835407/support.
A cimeira que juntou líderes de 31 países em Paris, esta quinta-feira, pretendeu “fortalecer a Ucrânia à mesa das negociações” com a Rússia. A explicação é dada pelo professor de Relações Internacionais José Palmeira que comentou à RFI as conclusões da reunião, nomeadamente a proposta do envio de uma força de dissuasão para a Ucrânia depois de alcançado um cessar-fogo e o não levantamento de sanções contra Moscovo. RFI: Esta manhã, o Presidente russo Vladimir Putin pediu uma “administração transitória” na Ucrânia, sob a égide da ONU, para organizar o que chamou de “eleições presidenciais democráticas”, antes de qualquer negociação de paz. Como avalia esta proposta?José Palmeira, Professor de Relações Internacionais da Universidade do Minho: “Essa proposta é uma interferência na soberania da Ucrânia. Naturalmente que compete aos ucranianos determinarem, de acordo com as suas próprias regras, designadamente a Constituição, quando é que se realizam as eleições. O que está a acontecer é que a Ucrânia está debaixo de uma lei marcial e, portanto, não há condições, do ponto de vista jurídico, para realizar um acto eleitoral.”Podemos olhar para a proposta como uma tentativa de afastar à força o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky?“Sim, há desde logo um propósito de afastar o actual Presidente. É verdade que a Rússia estará convencida de que, se ele se recandidatar, poderá perder as eleições. Há aqui, de certa forma, um convencimento que as sondagens internas não estão a comprovar, antes pelo contrário. Sobretudo a partir do encontro com Donald Trump na Sala Oval, Zelensky acabou por obter um maior apoio internamente. A questão que se coloca é como é possível realizar um acto eleitoral se a Federação Russa não interromper os ataques à Ucrânia.”Seria mais uma condição para adiar o cessar-fogo? “A não ser que a Rússia garanta que durante o processo eleitoral, quer na campanha, quer nas eleições, não faz qualquer ataque à Ucrânia, não há condições para haver eleições. Um país não pode ir a votos debaixo de fogo, debaixo de bombas.” Esta quinta-feira, na cimeira de Paris, que reuniu 30 países aliados da Ucrânia, não estavam os Estados Unidos. Eram os Aliados, mas sem os Estados Unidos. O que é que representa esta imagem?“Representa, desde logo, que nós não sabemos se vamos poder continuar a usar a palavra Aliados quando falamos dos Estados Unidos e dos países europeus porque aquilo que tem acontecido é que os Estados Unidos se estão a demarcar completamente dos europeus, pondo em causa até a própria continuidade da NATO. A NATO tem um artigo 5° de defesa mútua e o Presidente dos Estados Unidos já disse que poderia não garantir a defesa dos países europeus. Nesse sentido, eu diria que a palavra Aliados pode ser excessiva se os Estados Unidos continuarem a considerar a União Europeia e o Reino Unido não como aliados, mas como adversários, quer no plano económico, quer agora também no plano político.” É uma nova aliança liderada pela França e pelo Reino Unido? O que é que une estes países? “O que une estes países são propósitos que remontam há 80 anos. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial que os países europeus, mais os Estados Unidos e o Canadá, criaram uma aliança para defender os valores da democracia, o respeito pelos direitos humanos, a integridade das fronteiras. O que acontece é que, neste momento, há um Estado, os Estados Unidos da América, que não está alinhado com esse posicionamento. E, portanto, é natural que quem se reúna sejam os países que querem proteger a Ucrânia porque consideram que o ataque à Ucrânia é um ataque à Europa, é um ataque aos valores que o Ocidente defende. Aquilo que mudou foi a posição dos Estados Unidos. Os outros países estão precisamente na mesma situação que estavam desde há 80 anos.”O que é que saiu desta cimeira que tinha como objectivo finalizar as garantias de segurança da Ucrânia, incluindo uma possível mobilização militar europeia? “O principal sinal que os países presentes deram é que continuarão a apoiar a soberania da Ucrânia. Aquilo que está em cima da mesa é a Ucrânia perder território, ora, essa perda de território não pode ser reconhecida porque, caso contrário, abre-se um precedente gravíssimo, uma violação do direito internacional. O que esses países vieram dizer é que nunca levantarão as sanções que aplicam à Federação Russa enquanto a Federação Russa não se retirar dos territórios ocupados. Ora, isto é uma posição diferente dos Estados Unidos, que admitem um levantamento, ainda que não total, mas um levantamento das sanções, um aliviar das sanções. A Europa não. E mais do que isso, a Europa está disponível para também militarmente, apoiar a Ucrânia.”Mas essa mobilização não reúne, aparentemente, consenso. Seria uma força de dissuasão para depois de um cessar-fogo. Que força é essa e quem é que está unido em torno dessa força que seria liderada pela França e pelo Reino Unido? “Os contornos dessa força não estão ainda muito claros porque nós ainda estamos numa situação de guerra aberta. O que acontece é que há países europeus que dizem: ‘Nós vamos procurar aqui uma concertação de posições.' Aquilo que a Federação Russa tem dito é que não quer países da NATO presentes no território ucraniano depois de um cessar-fogo ser estabelecido. A posição de França e do Reino Unido é diferente, diz o seguinte: ‘A Ucrânia é um país soberano, se a Ucrânia quiser, nós enviamos forças para lá, independentemente da vontade do Kremlin'. É essa nuance que existe entre os países europeus que estiveram reunidos em Paris.”Até lá, Vladimir Putin poderia continuar a guerra?“Uma coisa é ceder completamente àquilo que Vladimir Putin pretende. Outra coisa é, neste momento, ter uma posição de força. Dado que o mediador, os Estados Unidos, tem sido forte com a Ucrânia e fraco com a Rússia, aquilo que os países europeus querem é fortalecer a posição ucraniana e não fazer, de imediato - uma vez que estamos numa fase de negociações - cedências a tudo aquilo que Vladimir Putin reivindica. Portanto, é uma posição a favor do fortalecimento da Ucrânia à mesa das negociações.”No final da cimeira, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse lamentar que haja sempre “muitas questões” e “poucas respostas” sobre uma eventual mobilização de um contingente europeu no solo ucraniano. Há um ano, ele pedia tropas para o terreno…“Exacto. É natural que a Ucrânia, que é o país atacado, procure o máximo de apoio, tenha uma posição maximalista para defender os seus interesses. Agora, também é legítimo que os países europeus não atendam necessariamente a esse maximalismo, mas procurem aqui algum equilíbrio. Isto é, se há um objectivo de chegar à paz, tem que haver aqui algum equilíbrio. Nesse sentido, a posição mais ponderada poderá ser a que os países europeus têm defendido que é continuar a apoiar a Ucrânia e depois ver em que quadro é que se estabelece um cessar-fogo e uma paz. Então aí, manifestam a sua disponibilidade para cooperar com esse processo, para dar as tais garantias de segurança que a Ucrânia pretende.”Falou da vontade de fortalecer a Ucrânia, mas até que ponto é que esta cimeira não foi uma tentativa de fortalecer ou despertar a própria Defesa da União Europeia?“Uma coisa está ligada à outra. De facto, é verdade que a Europa, para proteger a Ucrânia, tem também que criar condições para se proteger a si própria. Isto é, tem que haver aqui uma visão integrada e, nesse sentido, aquilo que se pretende é que a Europa desenvolva uma capacidade militar que poderá vir a ser autónoma dos Estados Unidos - essa não é a vontade dos europeus, mas se tiver que assim ser, que seja. Portanto, tem que ter uma autonomia estratégica e para ter autonomia estratégica tem que ter força, tem de ter capacidades militares e é isso que está a acontecer. É verdade que é um processo que não se concretiza de um dia para o outro. A Europa tem também outras necessidades no plano económico. Nesse sentido, aquilo que se procura é, de certa forma, desenvolver a indústria de defesa porque a indústria de defesa também pode ajudar ao crescimento económico da Europa.”A que custo? Mobilizar os fundos para a defesa não implica desviar fundos de outras áreas dos orçamentos nacionais?“É verdade que aqui temos os patamares nacionais e o europeu. A nível nacional, os Estados têm autonomia nos planos da saúde, por exemplo, nos planos sociais, para continuar a desenvolver essas políticas. Aquilo que alguns Estados-Membros têm pedido à União Europeia é que flexibilize as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento para que os países possam dispender mais com a defesa e não serem penalizados a nível europeu por esse investimento. Por outro lado, a própria União Europeia pode criar mecanismos especiais, uma espécie de um PRR, que é um Plano de Recuperação e Resiliência criado a seguir à pandemia, neste caso aplicada a defesa. Portanto, há aqui uma visão integrada. Por outro lado, porventura terá que se chegar ainda mais longe, ao tal exército europeu ou às Forças Armadas Europeias, com o intuito de dar à Europa um comando unificado no plano militar. Tudo vai depender também daquilo que seja o novo Chanceler alemão, que parece estar também ele próprio, bastante virado, digamos assim, para uma Europa da defesa e da segurança. No passado, não foi possível esse entendimento. Hoje, dado o conflito na Ucrânia, se calhar estão criadas as condições para esse passo ser dado.”A Comissão Europeia propôs que os cidadãos europeus tenham um “kit de sobrevivência” de 72 horas. O que pensa destes kits? Estamos a alarmar a população?“Eu não diria alarmar, mas estamos a consciencializar a população de que os dias que vivemos hoje são diferentes dos do passado recente. Isto é, a Europa nunca imaginou que pudesse, no plano militar, vir a ser objecto de uma ameaça externa. Essa ameaça existe, de facto, e, portanto, há que preparar os europeus, desde logo, no plano psicológico. Mais do que testar a eficácia do kit, eu acho que existe essa preocupação de criar o ambiente psicológico, até para os europeus perceberem que, se calhar, vão ter que cortar noutras áreas para canalizar mais meios para a defesa. E isso passa também pelas elites políticas que têm que ser capazes de passar essa mensagem, o que em termos eleitorais, não é fácil...”Não poderia até dar jeito em termos eleitorais?“Não, porque os eleitores podem não querer cortar na segurança social ou na saúde para se gastar mais na defesa…”Mas as guerras não podem criar um certo sentimento de nacionalismo ou união?“Ajudam, mas eu não sei se a opinião pública europeia está suficientemente sensível, sobretudo a do sul da Europa, que vê o conflito na Ucrânia como mais longínquo. Eu diria que isto tem um objectivo, desde logo político, de criar um clima propício para que se avance mais e se invista mais na defesa.” É uma forma de capitalizar o apoio das pessoas para esse investimento e não tanto uma ameaça real?“Ora bem, nós nunca sabemos se a ameaça é real ou não, mas temos que estar preparados para ela. A melhor forma de evitarmos que a ameaça se concretize é fazer ver ao potencial agressor que o custo de abrir um conflito é muito elevado. Se ele tiver a percepção que a Europa está melhor preparada para se defender, naturalmente que, se calhar, não desencadeará essa agressão. No fundo é: se queres a paz, prepara-te para a guerra.”
En este episodio: Gobierno al borde del cierre; tremendo ambiente en el Gabinete de Trump; el mercado se tambalea – Wall Street tuvo una semana de altibajos y la incertidumbre sigue en el aire; Columbia y las protestas – Un estudiante de Columbia University fue arrestado por ICE tras una protesta anti-israelí; Gavin Newsom lanza podcast – El gobernador de California se suma a la moda de los podcasts, y su primer invitado es… Charlie Kirk. - Si fueras partes de nuestro patreon, hubieras escuchado este episodio ayer. ¡Únete a la mejor comunidad del internet boricua en patreon.com/puestospalproblema! Aprovecha la oferta de 50% de descuento en el primer mes. - Presentado por el mejor internet de Puerto Rico - AeronetPR.com. Cambiate ahora llamando al 787 273 4143. - Nuestros Patroncitos PYMES de hoy: Hay carros… y hay Volkswagen. Y si tú eres de los que aprecia calidad, seguridad y un diseño que nunca pasa de moda, ya sabes que Volkswagen Kennedy son Los Originales. No hay más nada que buscar. Exacto, aquí no estamos inventando, Volkswagen lleva generaciones haciendo carros que se quedan en la familia, porque cuando manejas un VW, sabes que tienes un carro para rato. Si buscas un SUV compacto pero con presencia, el Volkswagen Taos te da ese look moderno, espacio de sobra y la confianza de que tienes un carro hecho para durar. Ahora, si lo que quieres es algo más grande y versátil, el Volkswagen Atlas es un SUV que impone. Espacioso, cómodo y perfecto para los road trips en familia… o para cuando te toca ser el chofer del corillo. Para los que buscan un balance entre tamaño, potencia y eficiencia, el Volkswagen Tiguan es el SUV que lo hace todo sin complicarse. No es coincidencia que sea uno de los más vendidos. Y si lo tuyo es el clásico que nunca falla, el Volkswagen Jetta sigue siendo la definición de elegancia y rendimiento. Es de esos carros que una vez lo pruebas, no quieres manejar otra cosa. Tienen intereses desde 0% - no hay para donde bajar. Así que ya lo sabes, si quieres montarte en un Volkswagen de verdad, con la mejor garantía y en el lugar donde los conocen mejor que nadie, pásate por Volkswagen Kennedy en el 227 Marginal Ave. Kennedy o llama al 787-782-4000. Los Originales te esperan. Este PPP es traído por Súper Farmacia Isla Verde ubicada en la Marginal Villa Mar. La farmacia que usted ve desde la Baldorioty de Castro con la Cruz verde y no es de Cannabis. Allí la Dr. Brenda Cruz y su atento personal le brindarán el cuidado farmacéutico que ustedes necesitan, sus consultas farmacéuticas serán atendidas por ella, y se encargará que usted se adhiera a su terapia de medicamentos. Contamos con un mini market, un amplio inventario de medicamentos OTC, y hacemos delivery GRATIS! JM Accesorios Trabajamos accesorios para auto (luces LED, tablillas, tuercas, vent visors, sistemas de volantes para auto, marcos de tablilla, radios y sistemas de audio) Instalamos varios tipos de tintes industrial para autos (entre ellos de cerámica), con corte digitalizado, lo cual agiliza la instalación y previene accidentes a raíz realizar corte en el vehículo. Trabajamos por cita previa. Teléfono: 787-649-7867/ 787-239-0090 Instagram/Facebook: jmaccesoriospr Horarios: Lunes a viernes 8:00am-4:00pm Sábados 8:00am-3:00pm Suscríbete a nuestro Patreon y recibe contenido exclusivo, artículos: https://patreon.com/puestospalproblemaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
En este episodio: Un grupo de boricuas le pidió a Trump que le dé la independencia a Puerto Rico por decreto. ¿Es esto una movida estratégica o un disparate político? Analizamos los detalles del plan y las reacciones del gobierno y la oposición. Además, TRS y Pablito José se van a los palos, y Grego Matías sigue su cruzada contra la plúgola. ¡Sintoniza y entérate de todo lo que está pasando en la isla y más allá! Aquí puedes leer el borrador de la orden ejecutiva para la independencia - https://www.scribd.com/document/836686462/Borrador-de-plan-para-la-independencia-de-Puerto-Rico#from_embed - Si fueras partes de nuestro patreon, hubieras escuchado este episodio el sábado. ¡Únete a la mejor comunidad del internet boricua en patreon.com/puestospalproblema! Aprovecha la oferta de 50% de descuento en el primer mes. - Presentado por el mejor internet de Puerto Rico - AeronetPR.com. Cambiate ahora llamando al 787 273 4143. - Planifica tu futuro hoy para que disfrutes de mayor libertad financiera y ahórrate unos chavitos en la planilla. Abre una IRA hoy y ahorra en contribuciones. También puedes consolidar todas tus IRAs haciendo un rollover. Roy Chévere cuenta con más de 14 años de experiencia y ofrece diferentes alternativas en el mercado ya sea en productos de intereses indexados o fijos. Llámalo ahora mismo para orientarte y sacar tu cita al 787-209-8441 y recuerda también que lo puedes seguir en Instagram como Chevere Financial, Mira que Chévere!!! Los Jabones Don Gato son hechos a mano, sin químicos dañinos ni detergentes. Elaborados con los mejores aceites naturales, esenciales y aromàticos, seguros para la piel. Pruébalos y siente la diferencia. Visítalos ahora en jaboneradongato.com y al utilizar el código "ppp" obtienes un 10% de descuento en tu compra. Síguelos en sus redes facebook, instagram y twitter como jaboneradongato para mantenerte informado. Hay carros… y hay Volkswagen. Y si tú eres de los que aprecia calidad, seguridad y un diseño que nunca pasa de moda, ya sabes que Volkswagen Kennedy son Los Originales. No hay más nada que buscar. Exacto, aquí no estamos inventando, Volkswagen lleva generaciones haciendo carros que se quedan en la familia, porque cuando manejas un VW, sabes que tienes un carro para rato. Si buscas un SUV compacto pero con presencia, el Volkswagen Taos te da ese look moderno, espacio de sobra y la confianza de que tienes un carro hecho para durar. Ahora, si lo que quieres es algo más grande y versátil, el Volkswagen Atlas es un SUV que impone. Espacioso, cómodo y perfecto para los road trips en familia… o para cuando te toca ser el chofer del corillo. Para los que buscan un balance entre tamaño, potencia y eficiencia, el Volkswagen Tiguan es el SUV que lo hace todo sin complicarse. No es coincidencia que sea uno de los más vendidos. Y si lo tuyo es el clásico que nunca falla, el Volkswagen Jetta sigue siendo la definición de elegancia y rendimiento. Es de esos carros que una vez lo pruebas, no quieres manejar otra cosa. Tienen intereses desde 0% - no hay para donde bajar. Así que ya lo sabes, si quieres montarte en un Volkswagen de verdad, con la mejor garantía y en el lugar donde los conocen mejor que nadie, pásate por Volkswagen Kennedy en el 227 Marginal Ave. Kennedy o llama al 787-782-4000. Los Originales te esperan. Los expertos en sexualidad dicen que si tu quieres mantener viva la pasión con tu pareja a través de los años, tienes que meterle a la creatividad e integrar al menos 12 novedades al año. Si tú estás teniendo sexo aburrido es porque ustedes lo hacen aburrido, pero para esa ayudita está capela.love. Uno, dos, tres nuevos juguetitos sexuales al año no hacen daño, pero sacan muy buenos orgasmos. Además que te dan una ayudita cuando lo necesitan, te ayudan a bajarle al estrés y recuerda que por ahí vienen las planillas. Así que antes de pagar la dolorosa, regálense amor y fuete. Capela.love, empaques discretos siempre. Suscríbete a nuestro Patreon y recibe contenido exclusivo, artículos: https://patreon.com/puestospalproblemaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Por si la historia de Ferrari no era suficiente: nos enteramos que Daniela Loera es... diseñadora industrial. ¿Cómo dar el brinco a Marketing desde las áreas creativas? Yo, si fuera creativo, escuchaba este capítulo. BONUS: Más sobre la atención en piso de venta en Ferrari México.
====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1==================================================== DEVOCIÓN MATUTINA PARA MUJERES 2025“AMANECER CON JESÚS”Narrado por: Sirley DelgadilloDesde: Bucaramanga, ColombiaUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church===================|| www.drministries.org ||===================14 de Febrero¿Daltónica yoooo?«Fue entonces Ananías, y entró en la casa, y poniendo sobre él las manos, dijo: "Hermano Saulo, el Señor Jesús, que se te apareció en el camino por donde venías, me ha enviado para que recibas la vista y seas lleno del Espíritu Santo"» (Hechos 9: 17).¿Y este qué color es? -dijo la madre de Anita. Azul-gritó ella con un aire de éxito en su respuesta. En realidad, era morado y no era la primera vez que se equivocaba. Tras una serie de exámenes médicos, los padres de Ana recibieron el diagnóstico de que su hija padecía «daltonismo». Esta anomalía de la visión no permite a quien la padece ver los tonos vivos de los colores y muy a menudo confunden los nombres de los mismos. Aunado a esto, a la hora de combinar su ropa, eligen los tonos equivocados. Es un poco frustrante, ¿no crees?En la actualidad, existen lentes que dan a los daltónicos la oportunidad de ver el tono de los colores de una manera más fidedigna. Es emocionante ver a las personas usando las gafas por primera vez. El único problema es que no todos tienen la posibilidad de adquirir unos lentes que cuestan cerca de diez mil pesos. Reza un refrán que «todo depende del cristal con que se mire», y es correcto cuando aceptamos que cada cabeza es un mundo y somos personas con un razonamiento propio, libres de pensar y elegir. Pero no aplica cuando se trata de poner en práctica los mandatos divinos. ¿Sabes por qué existen tantas denominaciones religiosas? ¿Sabes por qué dentro de una misma denominación surgen tantos inconvenientes y diferentes puntos de vista? Exacto. Pensaste bien. Eso es porque cada quien ve, a través de su propio cristal, el cristal del orgullo.Un claro ejemplo fue la vida de Saulo, quien veía la cruz de Cristo de manera distorsionada. Las decisiones que tomaba eran con base en lo que él creía firmemente que estaba bien. Pero al tener su encuentro con Jesús y recibir al Espíritu Santo, pudo ver la nitidez del verdadero evangelio y la salvación que emana de la cruz.Querida amiga, la buena noticia es que no necesitas pagar diez mil pesos por el Espíritu Santo. Basta con pedirlo y será concedido. Dios nos enviará a su Santo Espíritu y él nos enseñará cómo debemos conducirnos. Pide hoy las gafas del Espíritu Santo y mira los temas espirituales con mayor claridad.
O Presidente de Timor-Leste, José Ramos Horta, participou no Fórum Económico Mundial de Davos, destacando a importância da digitalização para a juventude timorense e a adesão do país à ASEAN. A adesão plena de Timor-Leste à ASEAN é "uma prioridade" e deve ocorrer no mês de Maio, afirmou José Ramos Horta. Esta é a sua segunda participação no Fórum de Davos. Qual é o interesse em se deslocar a este evento?José Ramos Horta: Creio que esta é a minha quarta participação: participei no início da independência de Timor-Leste, enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros. Depois, participei em 2014, quando era representante especial do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau e depois, em 2023, já como Presidente e agora de novo. A evolução da situação mundial é óbvia, para melhor nalgumas áreas, como a digitalização e a inteligência artificial. Mas, noutras áreas, obviamente, em outra dimensão, muito grave. Começamos em 2020 com a pandemia, com grande impacto nas economias nacionais, um empobrecimento ainda maior dos já pobres, recursos catastróficos em relação aos progressos registados na luta contra a pobreza, e depois, como se isso não bastasse, têm havido grandes catástrofes naturais, inundações graves, incluindo no meu país, dois anos seguidos, inundações e incêndios graves que quase se tornaram um fenómeno anual.Como se tudo isto não bastasse, a Rússia decidiu invadir a Ucrânia, e isso impactou não só a Ucrânia em si e a própria Rússia, mas também impactou a economia mundial, com a subida dramática dos preços de produtos de consumo de primeira necessidade, sobretudo nos países em vias de desenvolvimento. Temos agora a eleição do Presidente Donald Trump, o que oferece algumas perspectivas positivas, talvez, vamos ver, e outras que levantam profundas preocupações.Donald Trump começou o seu discurso, de ontem, a convidar os empresários presentes em Davos a produzirem nos Estados Unidos. Esta é uma declaração que vem confirmar esta política proteccionista norte-americana.Exacto, mas é natural, obviamente, convidar investidores a investir nos Estados Unidos. É óbvio que qualquer país faz isso, e os Estados Unidos oferecem condições que muitos outros não oferecem. É um mercado riquíssimo, que dá muitas facilidades aos investidores. A economia americana continua forte, o desemprego quase inexistente. Embora os Estados Unidos tenham graves problemas sociais, como milhões de pessoas sem casa, milhões de pessoas a viver em extrema pobreza e violência em muitas cidades americanas. Mas violência a sério, não é um mar de rosas.Mencionou a importância da adaptação à tecnologia, à inteligência artificial para a população jovem de Timor-Leste nesta participação em Davos. De que forma o governo do seu país está a acompanhar esta transformação digital?Estamos a acompanhar e, creio, este ano haverá grandes progressos. O cabo submarino que nos liga à Austrália e a outros países do mundo está em vias de conclusão e de entrar em funcionamento. Estamos ligados ao Starlink. As infraestruturas básicas estão a decorrer. Vamos dar um grande salto em frente neste domínio. Os jovens timorenses têm muita inclinação para a área de ciências, tecnologia e informática. Temos cada vez mais timorenses a viver no exterior, na Austrália, na Coreia do Sul, na China, claro, no Reino Unido, em Portugal.Durante esta sua participação na sessão sobre a Associação das Nações do Sudoeste Asiático, saudou o trabalho da organização e perguntava-lhe sobre o roteiro implementado pela ASEAN para adesão plena de Timor-Leste vai acontecer em Maio?É uma prioridade absoluta para nós. A adesão à integração plena na economia regional e na diplomacia regional deve acontecer em Maio e vai elevar a voz de Timor-Leste dentro de uma organização que tem cerca de 700 milhões de pessoas, muito maior que a União Europeia e quase todo o continente africano, que tem mais de mil milhões de pessoas. Só a ASEAN tem quase 700 milhões. Depois tem uma economia de trilhões de dólares, com uma população jovem, como a nossa, que é a mais jovem de todo o Sudeste Asiático, de toda a Ásia, com uma população cada vez mais educada. Nos próximos anos, Timor-Leste vai beneficiar muito da nossa integração regional.A região da Ásia-Pacífico enfrenta várias tensões geopolíticas, mas o seu país continua a ser uma das excepções felizes.Claro, obviamente os outros países da região têm 50, 60, 70 anos de existência. Timor-Leste tem 25 anos de existência. Nos últimos 20 anos, desde a independência, houve transformações dramáticas que muitos idiotas que escrevem ou falam sobre Timor não dão conta, porque não leem, não pesquisam dados simples. Em 2002, nós tínhamos um doutorado. Hoje temos centenas de doutorados das melhores universidades da região e do mundo. Em 2002, nós tínhamos 19 médicos. Hoje temos 1300 médicos. Em 2002, tínhamos praticamente electricidade só em Dili. Hoje, a electrificação atinge 97% do território nacional. Em 2002, a esperança de vida de um timorense era inferior a 60 anos. Hoje ronda os 70 anos. Esses são os grandes progressos feitos desde a independência.Esteve esta semana em Davos, na Suíça. Qual é a visibilidade que teve a lusofonia e a Ásia neste encontro mundial?Diria que Timor-Leste é o único país, ou um entre muito poucos países de dimensão demográfica semelhante à de Timor-Leste, com pouco mais de 1 milhão de habitantes e uma economia ainda muito pequena, que tem uma participação activa neste grande fórum. Como Prémio Nobel da Paz e como pessoa que tem uma rede de contactos mundiais, fui convidado pessoalmente pelo professor Klaus Schwab, que é amigo, e que conheço há mais de 20 anos. Eu nem sequer estava interessado em vir mais uma vez a Davos, mas foi o professor Schwab, o Presidente do Fórum, que insistiu para eu participar, para diversificar os debates, para não ser tudo sobre a Ucrânia, mas também sobre outros países do mundo, sobre outros problemas, mas também sobre outras possibilidades e oportunidades.Timor-Leste é um país mais democrático. Hoje, na Ásia, com o ranking em liberdade de imprensa, é o melhor entre todos os países do Terceiro Mundo. Timor-Leste é o único país do Terceiro Mundo, dos países em vias de desenvolvimento, que está no ranking entre os primeiros 20. Em 2023, nós estávamos entre os primeiros dez. Portugal estava em 9º, Timor-Leste em 10º. Enquanto a França, Inglaterra em 27º, Alemanha estavam depois, os Estados Unidos em 40º, Itália e Austrália. Timor é o único de todos os países em vias de desenvolvimento de mais de 100 que está nos primeiros dez. É a melhor democracia da Ásia. Portanto, isso chama a atenção.Timor-Leste é um dos poucos países do mundo com uma dívida externa muito pequena. 13% do nosso PIB é investido no Tesouro americano. Daí que insistem para a nossa participação. Eu creio que Moçambique, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau não estiveram em Davos. Portugal esteve. Eu estive com o senhor ministro dos Estrangeiros. O Brasil, creio que não, nem da Guiné Equatorial. Portanto, eu creio que em Davos, apenas Portugal e eu próprio estivemos, e participei em inúmeros ateliers. Talvez tenha sido a pessoa que mais participou, em números, em alguns debates fechados.O Presidente norte-americano pediu à Arábia Saudita e à OPEP para baixarem o preço do petróleo para acabar com a guerra na Rússia e na Ucrânia. Esta estratégia fará sentido, a seu ver?Não me parece que a Arábia Saudita e os outros países da OPEP vão digerir essa proposta do Presidente Trump. Numa situação dessas, seria uma punição em relação à Rússia. Isto é, forçar artificialmente a baixa do preço do petróleo para punir a Rússia é, obviamente, algo complicado.A Rússia é um dos maiores produtores mundiais e depende muito do petróleo. Tem relações excelentes com os outros países e a Arábia Saudita está numa fase de grande desenvolvimento, industrialização e investimento. Internamente, não pode dar-se ao luxo de baixar artificialmente o preço do petróleo, porque há um excesso de produção mundial. Obviamente, não há outra forma. Mas forçar artificialmente a baixa do preço do petróleo... Eu creio que a Arábia Saudita e os outros não vão fazer isso. Seria muito difícil para esses países, numa situação actual, com grandes dificuldades na economia mundial.
Dez anos após o ataque ao Charlie Hebdo, que tirou a vida a 12 pessoas, oito eram elementos da redação do semanário, a RFI falou com o desenhador reformado Carlos Brito, antigo colaborador dos jornais franceses Le Monde e Le Canard Enchainé. Uma conversa sobre liberdade de imprensa, de expressão, auto-censura… a leitura de quem, ao longo de décadas, olhou o mundo pela lente da mais poderosa das armas: o lápis. RFI: O que é que mudou nestes dez anos?Carlos Brito: O que é que mudou nestes últimos dez anos? Para já, mudou o facto de que eu deixei de desenhar há 12 anos. Saí um bocado do circuito do desenho de imprensa. Deixei de desenhar, mas continuei a fazer exposições e a comunicar através do desenho. Mas deixei de depender financeiramente do desenho. E isso é muito bom, porque o desenho de imprensa, precisamente de há dez anos para cá, mas já tinha começado antes, está em muito má situação. Eu pertenço a uma geração que pôde viver do desenho de imprensa. Hoje é praticamente impossível viver profissionalmente do desenho de imprensa. O desenho está a desaparecer. É uma espécie em vias de desaparecimento e está a desaparecer dos jornais.Há 10 anos toda a gente era Charlie, mas hoje tenho a impressão que só mesmo o Charlie Hebdo, que continua a existir e, mesmo assim, não exactamente no mesmo modelo de há dez anos. Eu não sou leitor do Charlie Hebdo. Fui leitor do antigo Charlie Hebdo, no tempo do [François] Cavanna, Professeur Choron… A nova fórmula não corresponde exactamente à minha forma de funcionamento. O que não impede que tivesse, evidentemente, lá amigos. Segui a carreira deles e perdi-os. O caso do Cabu com quem trabalhava no Le Canard Enchainé, e o Tignous que éramos bastante amigos e o Honoré. Foi muito violento. Entretanto, hoje a situação está cada vez pior. No que diz respeito ao desenho, por exemplo, neste fim-de-semana aconteceu o caso da Ann Telnaes, do Washington Post, que se demitiu porque lhe foi recusado um desenho que caricaturava Jeff Bezos, que é proprietário do Washington Post. É uma óptima desenhadora, com trabalho de qualidade, abordando as questões políticas, o que nos Estados Unidos é muito difícil. Foi a segunda mulher cartoonista na história a ter recebido um Pulitzer, precisamente pelos desenhos. O que é raro. Precisamente quando a conheci, também conheci o Kal, que é o desenhador do Baltimore Sun e do Independent da Grã-Bretanha, e ele tinha-me contado na altura, após o 11 de Setembro [de 2001], que muitos desenhadores na imprensa regional nos Estados Unidos foram despedidos no rescaldo do Patriot Act, porque havia pressões. Portanto, a situação está muito mal. Qual é o grande problema do desenho? É mais forte do que um texto corrido que provavelmente os leitores não iriam ler?Sim, tem mais impacto. O desenho tem mais impacto, é uma leitura imediata.De facto, eu constatei, durante os 30 ou 40 anos em que pratiquei esta profissão, que há uma desconfiança da parte da hierarquia da imprensa relativamente ao desenho. Quer dizer, utilizam o desenho, mas sempre desconfiados. Reparei que os chefes de redacção preferem os desenhos faladores, com palavras, com diálogos, etc, porque aí percebem logo do que se trata. Não gostam muito de desenhos mudos. Mas aí condicionam a leitura ao terem palavras, condicionam a análise, condicionam a visão de quem está de fora. Na minha opinião, um desenho com palavras é um desenho fechado. Quer dizer, acabou ali, a sua mensagem acabou ali. Os desenhos mudos podem conter mensagens subliminares, dão possibilidade de interpretação da parte dos leitores. Fui sempre um apologista do desenho mudo mais que do desenho falado, porque acho que é uma janela que se abre para a capacidade de imaginação do leitor. E reparei que, por vezes, as pessoas falavam de desenhos que fiz e que encontraram coisas que eu sinceramente não tinha visto. É essa capacidade, essa interpretação por parte do leitor, por parte de quem está a ver que um desenho com palavras condiciona. Exactamente. Eu tenho uma experiência com piada. Aqui há muitos anos, em Angoulême, fizemos uma exposição sobre as caricaturas de Maomé. Então fez-se uma exposição com desenhos do Charlie Hebdo e com desenhos de uma associação à qual eu pertencia, que era Federation of Cartoonists Organisations (FECO). Fizemos apelo a desenhadores internacionais para comentar a questão. A condição era que os desenhos fossem mudos, precisamente porque vinham de países diferentes. Portanto, eliminámos o inglês e pedimos desenhos mudos para que toda a gente compreendesse. Havia uma exposição a dois níveis, uma com palavras, que eram os desenhos dos desenhadores do Charlie Hebdo e outra com os desenhos sem palavras, que eram os desenhos desta associação. Uma coisa que reparei, que achei piada, é que a reacção do público relativamente aos desenhos com palavras era o riso. A reacção das mesmas pessoas com os desenhos sem palavras era o sorriso. A reacção imediata é o riso, porque a mensagem tem piada e acaba ali. Enquanto no outro tipo de desenho, o sorriso exprime já uma perplexidade, uma procura, uma dúvida, um não saber muito bem o que se pensar daquilo, etc. E aí volto à tal história da janela aberta. A crise, se podemos assim falar, da liberdade de imprensa e da liberdade de expressão não data de hoje, também não data de há dez anos... Falou da liberdade de expressão e liberdade de imprensa. Eu acho que há que distinguir a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, porque, ao fim ao cabo, a liberdade de expressão é a liberdade de todos nós. É uma conquista democrática que vem de muito longe, que custou muitos anos de prisão para alguns, inclusive morte para outros.A liberdade de imprensa é a liberdade de opinião de alguns.Eu recordo um jornalista norte-americano dos anos 50 que disse que a liberdade de imprensa era a liberdade do proprietário do jornal. E isso é cada vez mais verdade. Portanto, eu queria fazer esta distinção - para mim é bastante importante - entre a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa. A liberdade de imprensa é muitas vezes condicionada por poderes económicos, sejam eles os proprietários dos meios de comunicação social ou então aqueles que pagam a publicidade. Esta liberdade de imprensa, além de poder ser posta em causa por esse interesse económico, não pode ser posta em causa, depois de um ataque destes, com o medo que o próprio jornalista pode sentir?Aí nós entramos no campo da auto-censura. Exactamente. Na minha opinião, é muito pior que a censura. Eu recordo-me de quando vivi em Portugal, no tempo da ditadura fascista de Salazar. Havia jornais que saíam com espaços brancos, os funcionários da comissão de Censura faziam o trabalho e escolhiam o que devia passar e o que não devia passar. Hoje, quem tem que fazer o trabalho desses funcionários muitas vezes é o próprio jornalista fazendo auto-censura, o que para mim é dez mil vezes pior. Voltamos ao caso da Ann Telnaes, que caricatura o proprietário do jornal e o desenho não passa. Resultado: perdeu o emprego. Temos o caso do Antônio - que é um amigo do Expresso - com o New York Times em que ele foi acusado de anti-semitismo. E isso aconteceu porque houve pressão. Os censores actuais acabam por ser as redes sociais porque é através daí que são por vezes exercidas pressões. Se bem me recordo, foi o que aconteceu com o desenho do António. Houve pressões que passaram através das redes sociais. O jornal New York Times aproveitou a ocasião para acabar com o desenho nas suas páginas. O desenho de imprensa já tinha acabado nas páginas nacionais e aproveitou a ocasião para acabar com ele na edição internacional.Isto ilustra bem, creio eu, a situação do desenho hoje. A liberdade de expressão do desenhador e a liberdade de imprensa são, cada vez mais, a liberdade do proprietário do jornal.Interesses e auto-censura que fazem com que a independência seja posta em causa?Aliás, essa independência acaba por não existir na realidade. O jornal que pertence, por exemplo, ao senhor Bolloré [Groupe Bolloré] não pode publicar um artigo sobre a questão económica em certos países de África Ocidental, porque é ou foi proprietário de uma grande parte da economia local. E os jornais não pôr em causa o senhor Arnault [ Bernard Arnault], porque ele vai retirar a publicidade que dava. Certos poderes económicas de hoje, mesmo não sendo proprietários do jornal, podem fazer pressão retirando publicidade. A imprensa escrita está economicamente muito dependente da publicidade. Aliás, na minha opinião, a imprensa escrita está está condenada, não sei quanto tempo ainda vai durar, mas hoje vive sob perfusão. Por um lado, a publicidade, por outro lado, as ajudas do Estado. E vai ser substituída por outra coisa que está a surgir. Pela inteligência artificial?Exacto. Depois dos atentados de 7 de Janeiro de 2015, realizou-se uma grande manifestação. Cerca de 4 milhões de pessoas participaram nestas manifestações em França, incluindo líderes políticos. Nessa altura eram todos Charlie. Essas pessoas, em algum momento, foram efectivamente Charlie? Onde é que ficou esse slogan? Caiu? Desapareceu? Onde é que está esse espírito? A classe política que esteve nessa manifestação, aliás, não desfilou muito tempo, estava ali para a fotografia, evidentemente que não era Charlie. A maior parte deles não era Charlie. Quer dizer, havia ali gente muito pouco democrata. Havia pessoas de extrema-direita que utilizaram a bandeira da liberdade de imprensa e da liberdade de expressão, contraditória àquilo que defendem - e estavam na rua a marchar essencialmente contra a comunidade muçulmana. Aproveitaram esta amálgama para também fazerem parte da fotografia de família. E continua de actualidade, não é? Quer dizer, hoje, em França, o alvo de uma parte da direita - que está cada vez mais extrema - e de extrema-direita é a comunidade muçulmana, de religião muçulmana. Evidentemente que não eram Charlie, aqueles que talvez fossem um bocadinho deixaram de o ser muito rapidamente. Ao fim e ao cabo, a morte dos cinco desenhadores foi um pouco inglória, porque muito rapidamente se esqueceram do que é o desenho, da importância do desenho na imprensa. É problemático. Quando aconteceu o ataque ao Charlie Hebdo, agarrou no lápis e voltou a responder ao terrorismo com humor. Na altura disse à minha colega Carina Branco que o riso continuava a ser uma arma contra o terrorismo. Dez anos depois, efectivamente, um lápis pode ser mais poderoso que uma bala?A bala mata, acaba ali. Enquanto que aquilo que o lápis atira para a cabeça das pessoas, do leitor, do visitante de uma exposição, etc, fica lá, dura mais tempo. Eu diria que o lápis tem mais força que a espingarda, o problema é que cada vez há mais espingardas e menos lápis.
O filme “Salazar - Le Portugal à quitte ou double”, de Bruno Lorvão e Christiane Ratiney, que vai ser difundido no canal France 5, a 22 de Dezembro, recorda o papel de Portugal durante a Segunda Guerra Mundial e como é que Salazar mantinha relações diplomáticas e comerciais tanto com Winston Churchill quanto com Adolf Hitler. Bruno Lorvão falou-nos sobre "o país esquecido na Segunda Guerra Mundial" e como o conflito permitiu a Salazar consolidar a ditadura que viria a ser a mais longa da Europa. RFI: O filme chama-se “Salazar - Le Portugal à quitte ou double”. Queria que nos explicasse o título e a partir daí fizesse um pequeno resumo do filme...Bruno Lorvão, Realizador: "O título está ligado ao póquer, ao jogo de cartas, e em português pode-se-ía traduzir por tudo ou nada. A situação de Portugal era uma situação rara no continente europeu, era um país que conseguiu ter relações comerciais e políticas com os dois blocos que se enfrentavam. É um país esquecido na história da Segunda Guerra Mundial e esse papel de neutralidade teve alguma importância no decorrer da guerra."Porque decidiu fazer um filme sobre Salazar, o homem que implementou a ditadura mais longa da Europa? Não é, de certa forma, dar palco a um ditador?"É dar chaves de compreensão sobre o que se passou naqueles anos em Lisboa e em Portugal. É uma história desconhecida fora de Portugal e muito pouco conhecida em Portugal. Por isso, são duas boas razões para contar essa história e para sabermos mais sobre o nosso país e sobre a história de Salazar também."Contou-me, nos bastidores, que é um dos primeiros filmes que fala especificamente sobre este tema. Quer explicar-nos?"Exacto. Há um filme documentário só de arquivos chamado “Fantasia Lusitana” que é um filme muito bonito que fala de Lisboa durante a Segunda Guerra Mundial e, de alguma forma, também de Salazar. O nosso é inédito pelo facto de, pela primeira vez, um filme ir buscar o trabalho histórico feito pelos historiadores e tenta sintetizar esses cinco anos de história de Lisboa durante a Segunda Guerra Mundial, que é uma história de diplomacia, uma história de relações económicas, uma história complexa que não foi nada fácil de sintetizar em 52 minutos com a Christiane Ratiney. É um filme que vale a pena quando nos interessamos pela Segunda Guerra Mundial. Vale a pena descobrir."O filme tem imagens de arquivo, ilustração, fotografias… Sabendo que Salazar era conhecido como um ditador austero que fugia das câmaras, de onde vêm estas imagens e como é que construíram este documentário?"Grande parte dos arquivos vêm da Cinemateca Portuguesa e das produções do Estado Novo, dos boletins informativos que eram da propaganda. E aí encontramos as poucas imagens de Salazar, de Carmona, que era o Presidente da República na época, e fomos buscar alguns arquivos à BBC, e alguns arquivos privados.É um filme feito com 100% de arquivos, mas tivemos que recorrer à animação para entrar no escritório de Salazar, no Palácio de São Bento, a residência oficial dos primeiro-ministros. E aí desenhámos um Salazar, inventámos um Salazar, um escritório como era naquela época, para podermos contar aquela pressão que Salazar teve durante estes três, quatro anos e que são chaves para perceber a duração de Salazar nos 30 anos que se seguiram. Ou seja, se Salazar chegou até ao fim dos anos 60 ileso, foi graças, em grande parte, ao papel que ele teve na Segunda Guerra Mundial."Quais são os principais factos que vocês contam no documentário e que, como dizia, não são assim tão conhecidos? Como é que Salazar conseguiu fazer este jogo duplo com os Aliados e com a Alemanha nazi?"Factos há vários. Há fases. A primeira fase é a fase dos refugiados, várias dezenas de milhares de refugiados que chegaram a Portugal e a Lisboa, que tiveram um impacto forte, muitos deles judeus. Um outro facto é que Portugal tinha volfrâmio, que era um mineral importante para a indústria militar alemã, e as minas mais importantes de volfrâmio na Europa do Oeste eram em Portugal. A partir daí, a Alemanha precisava de Salazar e de ter relações económicas com Salazar. Depois houve outro tema que era que Franco ameaçou invadir Portugal. Salazar foi jogando aquele jogo, sendo Portugal o mais velho aliado dos ingleses e o regime sendo de cultura fascista - que tinha relações com Franco, Mussolini e Hitler - ele foi ali tendo relações com as duas frentes."No início do filme, a narradora conta que em Junho de 1940 Salazar sabe que a independência de Portugal está ameaçada porque o país é só um peão no tabuleiro das grandes potências, numa altura em que a Europa está a ferro e fogo e só Churchill resiste ainda a Hitler. Salazar, ditador fascista mas aliado histórico de Inglaterra, acaba por transformar esta fragilidade numa força…"Também vemos que Lisboa é a única capital do mundo onde temos alemães e ingleses e onde se pode apanhar um avião - se as pessoas tiverem boas relações, claro - de Berlim até Lisboa, passando por Barcelona e depois apanhar um avião de Lisboa até Londres."Como é que isso acontece e até que ponto é que realmente Portugal foi neutro? Que neutralidade era esta? "A neutralidade é muito relativa, mas Salazar percebeu que nem os Aliados nem o Eixo queriam abrir uma nova frente militar porque abrir uma frente militar na Península Ibérica era pedir um esforço a mais às estruturas militares de cada uma das frentes. A partir daí, Salazar sabia que tinha ali um espaço de negociação com Hitler e com Churchill. A única preocupação que ele teve foi com Franco nos primeiros meses. Salazar não deixa de ser uma personagem intrigante na maneira como ele conseguiu organizar este papel bem particular de Portugal durante a Segunda Guerra Mundial."Voltemos aos cerca de 20.000 refugiados europeus que chegam a Portugal. No filme, contam que Lisboa era “uma sala de espera a céu aberto” de milhares de pessoas que esperavam ir para a América. Lisboa era mesmo considerada “o último porto livre da Europa”, mesmo com os portugueses sob o jugo fascista? "Sim, era, e o que foi interessante foi o encontro desses dois mundos: um Portugal ainda com dois pés no século XIX e uma burguesia - porque muitos dos refugiados eram pessoas que tinham dinheiro - com senhoras que tinham o cabelo desfeito, umas saias um bocado curtas. Houve ali um encontro de dois mundos... E essas questões de moralidade foram de alguma preocupação para o regime conservador de Salazar."Isso não foi um “murro no estômago” para os portugueses que, de repente, viram aquele outro mundo mais aberto? Como é que isso não abalou a ordem social e moral em Portugal?"Salazar conseguiu porque tinha a polícia política ao seu lado e tinha a Legião Portuguesa também e os militares, de alguma forma, com ele. Mas não deixa de ser verdade que nestes anos de guerra, graças aos refugiados, pela questão cultural e, de certo modo, pela liberdade que trouxeram à cidade de Lisboa, as pessoas descobriram o que era ser moderno. Houve também revoltas de fome no país, no fim da guerra, ou seja, os anos de guerra em Portugal que aparecem como anos de estabilidade, afinal foram anos de grande tensão e de alguma instabilidade para o regime de Salazar."No filme contam que Lisboa era considerada “a nova cidade-luz”. Porquê? "Nessa altura havia actores alemães, havia actores americanos, franceses, escritores ingleses que vinham passar férias em Portugal. As pessoas ligadas a Hollywood para irem para Londres tinham que passar por Lisboa. Ou seja, apanhavam um avião transatlântico que fazia uma escala nos Açores. Depois paravam em Lisboa e em Lisboa apanhavam outro avião. Então Lisboa era o centro nevrálgico que ligava Londres aos Estados Unidos e, a partir daí, todas as vedetas do mundo do cinema europeu e do cinema americano, muitas, passaram por Lisboa."Queria que voltássemos ao alegado projecto de invasão espanhola de Portugal, apoiado por Hitler para enfraquecer Churchill. Que plano foi este e como é que Salazar o consegue contornar? "Havia a chamada “Operação Félix”, que era uma operação para pôr a mão no estreito de Gibraltar, onde havia uma base britânica. Mas entrar em Gibraltar implicava invadir Portugal, mesmo Portugal sendo um país fascista. A partir daí, alguns membros do governo de Franco pensaram seriamente em invadir Portugal e foram para Berlim ver se Hitler apoiava o projecto. Não foi por muito que escapámos a uma nova invasão dos nossos queridos irmãos ibéricos…"Qual foi a estratégia de Salazar? "Salazar conhecia muito bem a situação em Espanha e explicou a Churchill que os espanhóis estavam a passar fome e que Franco estava à rasca, não tinha como alimentar a população, mas que se lhe desse trigo, safava-se com a Península Ibérica e com Franco. Enquanto desse trigo, Franco não podia ir contra Portugal e como Hitler não ajudou Franco como Franco queria, a partir daí a situação estabilizou."Vocês abordam, ainda, a batalha do Atlântico e o papel dos Açores. Qual foi o papel dos Açores e como é que os Açores serviram de moeda de troca para assegurar a sobrevivência da ditadura portuguesa depois da guerra?"Os Açores foram o trunfo final de Salazar e a carta maior de Salazar durante a Segunda Guerra Mundial, aquela que ele usou mesmo no último instante da guerra. Ele sabia que os Aliados precisavam dos Açores para estabilizar o Atlântico Norte, com os u-boots alemães que afundavam barcos aliados e precisavam dos Açores para fazer uma ponte aérea para fornecer Inglaterra em homens e armamento, etc. Ele negociou esta carta durante três anos e só autorizou os ingleses e depois os americanos instalarem uma base nos Açores nos momentos finais da guerra, quando Salazar ainda negociava volfrâmio com Hitler e fazia comércio com Hitler.Depois, houve ali um momento em que os Estados Unidos já não podiam com Salazar, ameaçaram depô-lo e contactaram a filha do Presidente Carmona para ver se havia uma maneira. Então, Salazar percebeu que já não podia esticar a corda e autorizou a instalação dos britânicos e depois dos americanos nos Açores. Hitler morre, a guerra acaba e ele sai completamente ileso dessa Segunda Guerra Mundial e até sai reforçado. Ou seja, a guerra permitiu a Salazar instalar de vez o Estado Novo."Este é o seu segundo filme difundido este ano na televisão francesa, no ano do cinquentenário da Revolução dos Cravos. O primeiro foi “La Révolution des Oeillets”, agora este sobre Salazar e a Segunda Guerra Mundial. Porquê apostar na história portuguesa contemporânea para um público francófono?O meu combate é sempre o mesmo. Somos um país pequenino, com uma produção audiovisual que produz coisas, mas que não tem os meios da produção francesa, a qual tem alguma abertura que permite contar histórias que não são histórias unicamente francesas. Com os mais de um milhão de franco-portugueses que há neste país, há um espaço para falar da história de Portugal aqui em França e também para os portugueses. Haverá outros projectos, com certeza, e agradeço à France Télévisions e ao sistema audiovisual francês por nos permitir produzir este tipo de projectos, porque projectos feitos só de arquivos são complicados e só se podem fazer em boas condições.
La cantante le explica a su hijo que las palabrotas son una cosa horrible, pero que hay veces que son necesarias.
¡Hola a todos y bienvenidos a Progrespagnol! Soy Josmari y hoy vamos a hablar de algo muy importante para aprender un idioma: la importancia de hablar durante tu aprendizaje del español. Si estás aprendiendo español y te sientes inseguro al hablar, ¡no te preocupes! Es normal, pero hoy te voy a explicar por qué hablar es tan importante y cómo puedes mejorar poco a poco. Aprender un idioma es como entrenar tu cuerpo. Imagina que quieres tener una espalda fuerte. ¿Qué necesitas hacer? Exacto: ejercicios específicos para trabajar los músculos de la espalda. Si no haces estos ejercicios, tu espalda no se va a fortalecer sola, ¿verdad? Con el español es igual. Si quieres mejorar tu capacidad para hablar, necesitas entrenar ese "músculo" del idioma, que es tu habilidad para comunicarte. No basta con estudiar gramática o vocabulario, ¡tienes que practicar el acto de hablar! Y, como con los ejercicios físicos, al principio puede ser difícil. Puede que sientas que te faltan palabras o que haces "errores". Pero esos "errores" son como pequeños dolores musculares: son parte del proceso de fortalecimiento. Cuanto más practiques, más fluidez ganarás y más fácil será comunicarte. Es normal sentirse un poco tímido o inseguro al principio, pero quiero darte un consejo: ¡no te preocupes por hablar perfectamente! Lo importante es intentarlo. Es como aprender a nadar: al principio, el agua puede asustar, pero poco a poco te acostumbras, hasta que te sientes como pez en el agua. Entonces, ¿cómo puedes practicar tu español hablado? Aquí tienes algunos consejos sencillos y prácticos: Habla contigo mismo:Sí, has leído bien. Puedes practicar solo. Por ejemplo, describe tu día en voz alta en español: “Esta mañana, me levanté a las siete. Después, desayuné un café con pan…”. Es una forma fácil de acostumbrarte a pensar y hablar en español. ¡Y si puedes grabarte y escucharte después mucho mejor! > Puedes hacerte preguntas simple. Pregúntate cosas como: “¿Qué voy a comer hoy?” o “¿Qué hice ayer?”. Responder a estas preguntas en voz alta te ayudará a organizar tus ideas y ganar confianza. Busca un compañero de práctica:Si conoces a alguien que habla español, ¡practica con él o ella! O, si no, busca grupos de intercambio lingüístico en internet. En Facebook hay mucho grupos de latinos en Francia, propón un café con algún nativo en tu ciudad. También hay aplicaciones tipo tandem o hellotalk Utiliza la IA para practicar:Hoy en día con chatgpt puedes utilizar el micrófono para hablar, utiliza esta funcionalidad para hacer diálogos con la Inteligencia Artificial y pídele que te corrija. Participa en sesiones de conversación:Aquí, en Progrespagnol, ofrecemos sesiones de conversación especialmente diseñadas para estudiantes como tú. Son perfectas para practicar con profesores nativos y mejorar tu fluidez rápidamente. Si quieres saber más, contáctanos a hola@progrespagnol.com Acepta los errores como parte del aprendizaje:Recuerda: cada error es una oportunidad para aprender algo nuevo. No tengas miedo, porque lo importante es comunicarte. Entonces, ¿cuál es tu plan para practicar tu español hoy? Recuerda, cuanto más hables, más fuerte será tu "espalda lingüística". Hablar es el ejercicio que necesitas para progresar. Suscríbete a nuestra newsletter si quieres progresar en español con nuestro contenido para ti https://bit.ly/2ubyyZc ¡Gracias por escuchar este episodio! Si te ha gustado, no olvides suscribirte al podcast y compartirlo con alguien que también esté aprendiendo español. ¡Hasta la próxima, y recuerda: para mejorar, hay que hablar!
¡Prepárate para un episodio de nuestro Podcast de Tribu Digital cargado de insights poderosos! En este capítulo, Alex Berezowsky habla sobre Cómo Organizar correctamente tu Tiempo... Estos son algunos de los puntos esenciales: - El sistema EXACTO que yo utilizo para tener una semana productiva
A COP29 chegou ao fim em Baku, Azerbaijão, com a aprovação do novo acordo de financiamento climático. 300 mil milhões de dólares por ano até 2035. Francisco Ferreira, presidente da ZERO, sublinha que o financiamento decidido em Baku é “pouco ambicioso e insuficiente, face às reais necessidades dos países menos desenvolvidos”. A COP29 chegou ao fim em Baku, Azerbaijão, com a aprovação do novo acordo de financiamento climático. 300 mil milhões de dólares por ano até 2035. A aprovação do novo documento foi feita de forma controversa na sessão plenária de encerramento da Conferência das Partes. Os países pobres e vulneráveis ficaram profundamente insatisfeitos e denunciam “pouca ambição”. A ONU sublinha que “não é momento para celebrações" e destaca “uma montanha de trabalho pela frente”.Para analisar as decisões saídas desta COP29, a RFI ouviu Francisco Ferreira, presidente da organização não-governamental portuguesa ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável”, que sublinha que o financiamento decidido em Baku é “pouco ambicioso e insuficiente, face às reais necessidades dos países menos desenvolvidos”. Francisco Ferreira critica ainda a presidência azeri da COP, que aprovou o principal tema em discussão, quebrando a regra de consenso.RFI: Antes de nos debruçarmos nas decisões saídas desta COP, que comentário faz à presidência da conferência?Francisco Ferreira: Houve, claramente, dois aspectos críticos em relação à presidência desta COP 29, no Azerbaijão. A primeira, pelos detalhes de vários aspectos na negociação, foi uma presidência permeável à pressão de vários países que efectivamente não querem uma verdadeira e profunda inversão no uso dos combustíveis fósseis. Notou-se, em várias ocasiões, que realmente não era estrutural o pensamento da presidência em relação, por exemplo, a aspectos como a redução de emissões e a mitigação, até quase que chegamos ao cúmulo de retroceder em relação ao que tinha sido decidido o ano passado.Uma presidência é crucial na construção de consensos, na sua antecipação, na presença de documentos a que se dá tempo e oportunidade das partes se pronunciarem e concertarem os diferentes interesses e em que todas, obviamente, tem que ceder. Isso não aconteceu. Tanto não aconteceu que o acordo sobre o financiamento climático, que era o aspecto principal, acabou por passar [em plenária] pela rapidez com que o presidente da conferência bateu o martelo e deu por concluída ou firmada a decisão, porque senão isso não teria acontecido. Quando nós queremos que regras de consenso e de entendimento nestas convenções sejam a norma e temos uma presidência que agiu, até no momento mais crítico, de forma autoritária e fugidia, eu acho que isso traduz bem uma incapacidade de gestão da negociação na sua fase última e mais crítica. A COP29, que era denominada de “COP do financiamento”, termina com 300 mil milhões de dólares de financiamento público até 2035. Um montante que fica muito aquém daquilo que os países em desenvolvimento, os pequenos Estados queriam. É muito insuficiente, porque nós sabemos que as necessidades que estão em jogo são necessidades de biliões de dólares por ano por parte dos países em desenvolvimento, principalmente daqueles que têm menos meios, que menos contribuíram historicamente para o aquecimento global e que mais sofrem as suas consequências. Termos um financiamento de 300 mil milhões a atingir em 2035, mesmo que progressivamente, se contemplarmos a inflação e as grandes diferenças que poderão existir entre o financiamento acordado e a contribuição efectiva, temos aqui uma incerteza enorme. O mesmo devemos dizer do valor total de 1,3 biliões de dólares por ano, porque 75% é financiamento privado, de instrumentos que são diversificados, mas que não dependem dos países que, efectivamente, subscreveram este acordo na COP29. É aí que está um dos grandes problemas deste financiamento. Ou seja, estes 75% vêm do privado, mas podem não vir porque não estão garantidos à partida. E depois, em que forma é que chegam aos países que precisam desse montante?Exacto, em que forma e em que modelo. Pode ser até, eu diria perigoso e complicado, se for na forma de uma dívida agravada. Qual será realmente o peso da contribuição de economias emergentes como a Arábia Saudita e a China, que agora também são chamadas a apoiar? Há realmente aqui uma incerteza muito grande e, portanto, quando nós temos países desenvolvidos com uma responsabilidade histórica muito importante, deveríamos ter uma resposta muito maior, porque, como sabemos, a incerteza é grande em relação ao financiamento privado, mas também é grande em relação ao próprio financiamento público. Países como os Estados Unidos da América, que em Janeiro poderão vir a deixar o Acordo de Paris, põem também um ónus nos restantes e os restantes são muito poucos - estamos a falar da União Europeia, Austrália, Nova Zelândia, Japão e Canadá.Portanto, a concretização deste valor vai, sem dúvida, ser difícil, num momento em que as economias estão complicadas, há o redireccionamento de verbas, infelizmente, para outros fins, nomeadamente para os conflitos. Mas este é o “conflito” mais dramático e relevante que temos pela frente e que nos custará muitíssimo mais caro se não aplicarmos esses valores que deveriam aqui ter sido definidos de forma bem mais elevada do que foram. Outro avanço que houve nesta nesta COP29 foi a questão dos mercados de carbono. Todavia, no que em Baku ficou definido, a decisão apresenta falhas de transparência. Os mercados de carbono são um elemento essencial, por exemplo, para o sector da aviação. As emissões da aviação são compensadas através de um mercado voluntário de carbono e as companhias aéreas já o estão a fazer. Aprovar um mercado extremamente complexo em termos da sua utilização, com regras que não são suficientemente transparentes e acima de tudo, se não tivermos em conta que os projectos em causa têm que ter uma enorme integridade do ponto de vista da sua retirada de carbono, arriscamo-nos a um enorme descrédito de um mercado que supostamente deveria procurar garantir a neutralidade carbónica de muitas atividades.Em relação à mitigação e à adaptação, houve avanços nesta COP29?Na mitigação diria que houve quase um recuo. Nós deveríamos ter um apelo fortíssimo à redução das emissões, no quadro das contribuições nacionalmente determinadas que todos os países, em Fevereiro de 2025, devem fazer chegar junto da Convenção. O documento que foi aprovado é quase um conjunto de recomendações e de boas práticas e não uma mensagem forte para todos os países. No que diz respeito à adaptação, continuamos a andar muito devagarinho. Ainda estamos a trabalhar nos indicadores que serão finalmente definidos e que são imensos - vão até 100 para monitorizar o esforço de adaptação - e muitos países não têm ainda os seus planos de adaptação, como seria de esperar. Portanto, na adaptação há alguns progressos, mas ainda insuficientes e na mitigação quase um recuo face às necessidades. Durante a COP29 a sociedade civil, com uma actividade bastante limitada em Baku, olhava já para a COP30, a realizar-se em Belém, no Brasil, com olhos de esperança. Efectivamente, podemos esperar que Belém seja a COP das COP's como sublinhou a ministra brasileira do Ambiente? Esperamos, pelo menos, no Brasil, um ambiente diferente para a sociedade civil. Esperamos o concretizar de uma ambição de redução de emissões bem mais forte do que tem sido o caminho. Espera-se que a COP do Brasil seja decisiva em vários aspectos na adaptação, mas acima de tudo, na redução, nos compromissos de redução de emissões.O Brasil, que foi um dos poucos países que já apresentou o seu roteiro para 2035, também tem fragilidades: mostra a intenção de reduzir as suas emissões, mas ao mesmo tempo em aumentar em 36% o uso de combustíveis fósseis. Portanto, diria que há realmente uma esperança grande para a COP30. Mas também há fragilidades que os vários países, incluindo o responsável pela organização - Brasil - têm que ultrapassar para se tornarem mais honestos e consistentes com aquilo que deverá ser o esforço climático que é pedido a todos e onde quem ficar na presidência vai ser olhado como um exemplo ou não daquilo que os outros devem seguir.
Por fin, a 10 años de su llegada, se estrena en cine John Wick, la primera, la que no se estrenó, ¿y qué mejor lugar y momento para ello que una proyección TDC? Exacto, CUALQUIERA, pero el caso que ese gato nos lo hemos llevado nosotros al agua.
Recomendados de la semana en iVoox.com Semana del 5 al 11 de julio del 2021
Por fin, a 10 años de su llegada, se estrena en cine John Wick, la primera, la que no se estrenó, ¿y qué mejor lugar y momento para ello que una proyección TDC? Exacto, CUALQUIERA, pero el caso que ese gato nos lo hemos llevado nosotros al agua.
Por fin, a 10 años de su llegada, se estrena en cine John Wick, la primera, la que no se estrenó, ¿y qué mejor lugar y momento para ello que una proyección TDC? Exacto, CUALQUIERA, pero el caso que ese gato nos lo hemos llevado nosotros al agua. Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Dimas Tivane é um malabarista moçambicano que vive em França e as suas criações são inspiradas no quotidiano de Moçambique. É com “muita dor e com muita frustração” que tem acompanhado a espiral de violência pós-eleitoral no país e sente que esta “quase guerra interna” vai ser representada nos seus próximos espectáculos. Esta quinta-feira, ele vai estar numa manifestação em Paris, no dia em que várias cidades serão palco de acções da diáspora, em solidariedade com a mega-concentração convocada para Maputo. Numa altura em que Moçambique vive protestos e muita violência pós-eleitoral, fomos conhecer Dimas Tivane, um artista moçambicano a viver em França. O jovem é um malabarista confirmado e tem dado espectáculos em várias cidades em França e noutras partes do mundo, com uma arte que Moçambique ainda pouco reconhece e da qual não se pode viver no país. Fomos espreitar um dos seus ensaios no Centquatre, um espaço parisiense onde tantos artistas amadores e profissionais treinam diariamente. O encontro aconteceu na véspera de uma manifestação em Paris da diáspora moçambicana.RFI: A arte é, por ventura, geneticamente política, no sentido de imaginar utopias de um mundo melhor e de denunciar com formas poéticas os males que se vão vivendo. Por isso queria-lhe perguntar como é que tem acompanhado os protestos e a repressão das manifestações em Moçambique?Dimas Tivane, Malabarista: Com muita dor e com muita frustração. O povo moçambicano está a sofrer consequências directas desta opressão e deste assassinato ao povo moçambicano e às pessoas que batalham no dia-a-dia. É uma marca enorme. Moçambique está a atravessar um período único, enorme e extremamente doloroso porque já há mortes. Tudo isto nós sabemos que é por conta da opressão e da não liberdade e da não democracia de que o nosso país é vítima.A diáspora moçambicana também está a organizar manifestações. Vai participar em alguma coisa? Claro que vou participar. É uma tristeza enorme não poder estar em Moçambique agora e, por isso, juntámo-nos entre nós, moçambicanos residentes em França, não só em Paris, e fomos fazendo uma campanha antes do dia 7, que é o grande dia em que as pessoas se vão concentrar em Maputo, a capital. Juntámo-nos entre artistas, estudantes, pessoas civis que estão residentes em França e que queriam, na verdade, manifestar a sua frustração e o seu repúdio à situação actual em Moçambique. Então, esta quinta-feira, dia 7, às 14h, na Praça da Bastilha, nós vamos estar lá a gritar o nome de Moçambique para podermos conseguir fazer chegar as nossas reclamações e a nossa voz a quem de direito. O que é que espera para os próximos tempos em Moçambique? Eu espero que o governo actual perceba que o povo moçambicano é um povo batalhador, mas que agora há uma espécie de cansaço e de fadiga diante das experiências últimas que nós tivemos com as fraudes eleitorais. Eu acho que é altura que o governo oiça mais o povo. Na verdade, o governo deve trabalhar para o povo, não é o caso actual. Eu espero mesmo que esta mensagem chegue às pessoas que têm o poder de mudar a situação actual e que se sintam comprometidas com o povo moçambicano, que é um povo extremamente batalhador. Moçambique é um belo país, então é muito triste estarmos a atravessar isso entre nós mesmos, estarmos quase a viver uma guerra interna, é muito doloroso. Até que ponto é que tudo o que está a acontecer em Moçambique pode, de certa forma, ter eco naquilo que você cria, produz e apresenta em palco?Há sensivelmente dez anos que eu trabalho focado no quotidiano, no dia-a-dia, nas minhas experiências, nas experiências das pessoas que me rodeiam, então a situação actual em Moçambique é nada mais, nada menos que um elemento que já faz parte da minha vida artística. Então, nas minhas criações, de certeza que haverá uma chamada de atenção a esta situação actual que se está a viver em Moçambique. Na minha maneira de escrever, na minha maneira de criar e não só, sendo um artista moçambicano residente em França, tenho também este dever e sinto esta responsabilidade de poder falar de Moçambique, não só das dificuldades, mas também de como é que nós podemos superar este tipo de situações. Pode fazer-nos uma curta apresentação, contar-nos o que leva a palco e que projectos tem em curso? Eu sou malabarista profissional há sensivelmente dez anos. A minha arte consiste em manipular objectos. Eu lanço objectos e tento não os deixar cair, o que não acontece sempre!.. Então, esta é a minha arte. A minha especialidade é o malabarismo musical: eu misturo a música, a dança e o malabarismo. Eu canto, faço malabarismo e danço ao mesmo tempo. Esta é a minha especialidade há sensivelmente 10 anos.Quanto a projectos, eu acabo de estrear um solo que se chama “Nkama”, que significa “Tempo”. Escrevi “Nkama” numa altura extremamente complicada e perturbada da minha vida. Então foi um tempo difícil para mim. Este espectáculo é uma celebração. A vida é o que eu decidi fazer com o meu tempo, o que nós decidimos fazer, apesar das coisas que acontecem em Moçambique, no Afeganistão, no Líbano, na França, em Israel. Eu decidi fazer malabarismo. Por isso é que eu chamo ao espectáculo Tempo.Tenho muitos projectos. Estou agora num enorme projecto em Moçambique de construção de uma escola, de um centro cultural em Moçambique, em Maputo. É um projecto auto financiado. Sempre foi meu sonho fazer este projecto, então acredito que em 2026, se tudo correr bem, teremos a inauguração deste projecto que é, para mim, a culminar destes dez anos de experiência. O projecto é uma escola de artes de circo?Na verdade, nós vamos estar meio divididos entre um projecto de pedagogia e um projecto de criação. Nós não temos ainda em Moçambique estruturas capacitadas para acompanhar uma formação circense. No entanto, vamos tentar instalar, no início, uma prática quotidiana em Moçambique e, claro, dando espaço aos artistas que queiram criar, tanto da dança, do teatro, da música, das marionetas e tentar, com o tempo, conseguir este distintivo de escola de circo e tornar-se na primeira escola de circo de Moçambique. Se tudo correr bem. Se não há escola de circo em Moçambique, como é que você descobriu e desenvolveu a sua vocação? Eu beneficiei de uma formação oferecida pelo Centro Cultural Franco-Moçambicano em 2011. Fiz parte de um grupo de 80 artistas que foram lá batalhar, bater-se para ter um lugar neste estágio que durou quatro semanas. Depois do estágio, os formadores foram-se embora, dois artistas franceses, malabaristas. E depois de eles terem ido embora, eu fiquei tão apaixonado pela prática que decidi continuar, na verdade, a praticar no meu canto. Veio parar a Paris pouco tempo depois. Quanto tempo depois? Eu participei num espectáculo, num espectáculo que se chama “Maputo-Moçambique”, um espectáculo que estreou em 2013. Nós fizemos várias digressões com este espectáculo. Um espectáculo do Thomas Guérinaud... Exacto. Participei neste espectáculo e foi este espectáculo que constituiu uma porta de entrada para a indústria criativa em França. Feito isso, continuei a ter contratos com outras companhias na Inglaterra, na Finlândia, no Brasil e em Portugal. Então, a necessidade de me instalar num lugar onde eu pudesse praticar todos os dias era mesmo urgente e decidi vir a França. Porquê? Porque tinha muitos contratos cá na altura e depois de sete anos a fazer idas e voltas entre Moçambique e França, instalei-me em Janeiro de 2020.Quando estava a ensaiar, contou-me que também está, neste momento, a preparar projectos com o Japão e com outros países. Eu tornei-me artista independente, criei a minha companhia actual, que se chama Companhia Nkama. Esta companhia é uma semente que eu quero lançar para poder chamar os jovens criadores e autores a poderem lutar pela sua autonomia, sendo a minha primeira obra “Nkama”, da qual eu falo com muito orgulho porque é uma obra que engloba música, dança, malabarismo, em changana, que é a minha língua materna...Do sul de Moçambique...Língua do sul de Moçambique, de onde eu venho, onde eu nasci e cresci. Graças a este espectáculo, eu fui actuando em alguns sítios em França. A estreia do espectáculo foi na Guadalupe, em Point-à-Pitre, e com algumas parcerias que eu tive na Suécia, em Guadalupe, em Goiânia e na França, o espectáculo ganhou tanta visibilidade que eu fui convidado a fazer alguns projectos colaborativos em Taiwan, com uma equipa de 15 artistas que vão estar lá a criar e fui convidado a fazer a direcção artística deste projecto. Recentemente, recebi um convite para fazer uma digressão de 15 espectáculos em oito cidades no Japão. É o culminar também de todo este trabalho que venho fazendo de malabarismo, música e dança. Então, abriu-me portas para poder conhecer outros universos, ir à América, à Ásia, África, à Europa e por aí adiante. E tudo começou quase como um acaso... Tinha quantos anos quando descobriu o malabarismo nessa formação em Maputo? Eu comecei o malabarismo muito tarde. Na altura eu tinha 19 anos. Até que ponto acredita que a arte - seja teatro de rua, malabarismo, artes circenses, dança - consegue sacudir as mentalidades e mudar alguma coisa? A arte tem este poder de passar não só pelos textos, mas por suportes visuais que chamam as pessoas a uma reflexão bem ousada, mas, no final das contas, acaba sendo uma porta de saída do que os livros não conseguem dizer, do que os espectáculos não conseguem dizer. Então, a arte, que é, na verdade esta mistura de música, gastronomia, maneira de vestir, pode ser bem forte para poder influenciar mentes, para poder deixar passar mensagens.
¡Hola, muy buenas! Penúltimo episodio de reacción a las canciones de Eurovisión Junior 2024 y lo hacemos con un grupo altamente fascinante: Polonia, Estonia, Macedonia del Norte y San Marino. Exacto, el episodio esperado por María F. Rhodes ya está aquí, en el que hablamos de su patria. ¡Dale al play!
Exacto, mañana día 15 de octubre arranca la sexta temporada de Arsénico Caviar. No se llevarán el Premio Planeta, pero sí el aplauso de toda esta gente.
¿Quieres aprender a convertir desconocidos en cierres de venta con una sola llamada? En este video, te mostraré un proceso y guion exacto que ha demostrado ser efectivo. Aprenderás a manejar creencias, dudas, costos de oportunidad, deseos, recursos, soporte y confianza para cerrar ventas exitosamente. Descubre cómo abordar el dolor del cliente, aislar y clarificar problemas, y generar la necesidad de compra de manera efectiva. Con un enfoque detallado, te enseñaré cómo crear certeza en tus clientes de que no pueden resolver sus problemas por sí solos, demostrar que el costo de no actuar es mayor que la solución, y generar un fuerte deseo de resolver sus problemas. Además, te asegurarás de que tus clientes tengan los recursos necesarios y el apoyo de su entorno para tomar la decisión de compra. Finalmente, establecerás una sólida confianza en tu método y en ti mismo como vendedor.
Charlamos con la nieta de Manuel Sancha, el primer militar fusilado en la Guerra Civil que se opuso en al golpe de estado de el 18 de julio de 1936. Conversamos con el periodista de El País, Jacinto Antón, sobre su artículo publicado en El País: 'Al holocausto en familia: cómo hacer que tus hijos detesten a los nazis'. Conversamos con el artista urbano Salvatore Benintende sobre sus grafitis expandidos por todo Europa. Hablamos con el guionista Fernando Navarro sobre la promoción de nuestro nuevo programa 'Vuelo de brujas'.
UTP verde Toni cian Yane magenta abriendo amarillo puntal de Dios 04 Argentina y Francia, colonialismo sin honor 10,5 0401 Hablar de Francia es hablar de la Revolución Francesa y hablar de la Revolución Francesa es hablar de masonería por mucho que el autoproclamado mayor experto en el tema en España, el señor Garcia Trevijano, nunca hablase sobre ello y optase por esquivarlo ante preguntas directas. También calló siempre sobre su pertenencia a la masonería por otra parte. Muchos autores modernos han hablado sobre esto, yo desde luego os recomendaría que leyerais los dos trabajos de Jüri Lina “Bajo el Signo del Escorpión” y “Arquitectos del engaño: La historia secreta de la masonería” y que veáis el estupendo video “REVOLUCION FRANCESA Y MASONERIA” que como es habitual tendréis en la descripción del podcast en Ivoox. En el territorio patrio contamos con autores como Alberto Bárcena Perez con libros que tratan del asunto de la masonería y la revolución. El primero de ellos se titula “La guerra de la Vendée: una cruzada en la revolución”. Donde nos cuenta desde su punto de vista católico (El es profesor de la Universidad CEU San Pablo) una de las facetas más desconocidas de la revolución francesa que es el genocidio y represión que llevaron a cabo los revolucionarios en el Oeste de Francia, en dicho departamento. Con episodios como el bombardeo con cañones como método más expeditivo y práctico que el fusilamiento de prisioneros de guerra (civiles incluidos). Hundimiento de barcas en el río con personas atadas dentro y todo tipo de atrocidades, violaciones, asesinatos etc etc. Por contra en la novela histórica de “Viva la república” de Blasco Ibáñez ante tan importantes acontecimientos históricos, no cabe duda acerca de la actitud del narrador, en absoluto objetiva ni imparcial, aun cuando no silencie e incluso llegue a condenar los horrores consecuencia de los hechos de esa fuerza desbordada que es la masa popular. 0402 “La consciente selección y especialmente la morosa detención en la presentación de las atrocidades de los partidarios del antiguo orden, representados en los feroces y sanguinarios bretones, son claros indicios de la manipulación ideológica que domina la obra. Resulta curioso respecto a la descripción de los horrores llevados a cabo por estos últimos –esa muchedumbre enardecida de fanáticos que blasco llamaba Chusma realista–, la aparición de determinadas escenas que bien podrían catalogarse de naturalistas, por lo descarnadas y repulsivas. Los tormentos que sufre ese gigantesco Goliat apresado por los bretones, alcanzan unos extremos verdaderamente nauseabundos, por el detallismo descriptivo. Y así si una pedrada acaba de aplastarle un ojo, destacándose en su rostro como «un horrible agujero la vacía cuenca, de la que colgaban rojas piltrafas», cuando finalmente la multitud se abalanza sobre él, convierte su cadáver «en una masa informe, pegajosa y aplanada, en una papilla cuyos jugos absorbió la tierra y en la cual mezclábanse los músculos aplastados con los fragmentos de hueso y los harapos de tela” 0403 Contemporánea de Blasco tenemos a la escritora Nesta Helen Webster con obras como “The French Revolution”, “Revolución mundial; el complot contra la civilización” donde habla de los illuminatis y “Secret societies” donde obviamente habla de la masonería entre otras muchas. Pero si hay un libro que deja el tema claro es “Memorias para servir a la historia del jacobinismo” escrito por el abate Barruel y traducido al castellano en 1813. Allí nos explica como los iluminados de Baviera y la masonería fueron los iniciadores y los jacobinos los ejecutores. Se abrieron logias por toda Francia para difundir la ideas revolucionarias. Luego se cerraron las logias de los pobres, las de nivel seguirían abiertas. El introductor de la masonería en Francia fue el conde de Mirabeau que resultó fundamental en los primeros compases de la Revolución Francesa y Luis Felipe II de Orleans, llamado Felipe Igualdad durante la Revolución, fue gran maestre del Gran Oriente de Francia y primo de Luis XVI…votó para asesinar a su primo y posteriormente también fue guillotinado al igual que otros muchos iniciadores como Robespierre. Luego vendría el Napoleón imperial. La Orden Nacional de la Legión de Honor es la más conocida e importante de las distinciones francesas. Fue establecida por el emperador Napoleón I de Francia en 1802, y otorgada por primera vez en 1804. No hay registros oficiales de todos los condecorados, pero se estiman en alrededor de 1 millón desde 1804. El presidente de la República francesa es el gran maestro de la orden. O sea, es una orden paramasónica. Hay cinco grados que van desde caballero o dama, oficial, comendador, gran oficial, gran cruz y gran collar. La Legión de Honor se creó en Francia para olvidar a la nobleza del Antiguo Régimen y a la antigua orden de San Luis para reconocer el mérito individual adquirido y no transmitido y por tanto supuestamente es otorgada con independencia del origen social. En la pág 76 del libro de 1901 sobre masonería titulado “LA MASONERÍA.Objeto de la institución—Sus fines—Autoridades de la Orden” podemos leer: 0404 “Los masones no deben negar nunca su calidad de tales; al contrario, debe ser en ellos como un timbre de honor declarar que pertenecen á la Institución Masónica, sin importarles nada las censuras que con frecuencia se escuchan de personas timoratas, para quienes la Masonería no es comprendida ni lo será, porque en ciertos cerebros atrofiados por el fanatismo religioso, no puede penetrar la luz de la verdad y del progreso.” 0405 Es por esto que los masones no pueden negar su pertenencia ante una pregunta directa o un interrogatorio. Tan solo pueden negarse a hablar o intentar borrar sus huellas como en el caso de la persona nombrada por Napoleon para crear la legión de honor. 0406 Lacépède fue nombrado oficialmente Gran Canciller en la primera reunión del Gran Consejo, el 14 de agosto de 1803. Napoleón le habló del “Templo cuya construcción ordené ” y le pidió que continuara las obras. Siendo bien conocidas en los círculos parisinos la calidad y las múltiples responsabilidades masónicas del erudito naturalista, es difícil no ver aquí un guiño del Emperador. Naturalista, coronel y conocido masón, dijo que "viejos amigos acostumbrados a mi manera de trabajar” desempeñaron un papel eminente en la puesta en marcha de la administración de la Legión de Honor. La elevada proporción de sus conexiones masónicas en los primeros "cargos" de la nueva orden nacional sugiere que las logias fueron la fuente de inspiración del Gran Canciller. Fue uno de los Grandes Oficiales del Gran Oriente de Francia, Gran Administrador desde 1804 hasta 1813, año en que fue nombrado Gran Conservador. 0407 Leemos textualmente del trabajo “LOS INICIOS DE LA LEGIÓN DE HONOR Y LA MASONERÍA” del historiador Pierre Mollier: (0408) “Bajo el magisterio de Lacépède, la administración de la Gran Cancillería se organizó en cinco divisiones. Los jefes de las divisiones primera (Amalric), segunda (Davaux) y quinta (Lavallée) eran masones de renombre, al igual que el jefe adjunto de la tercera, Barouillet. El abogado encargado de los contenciosos, Raoul, y dos de los cinco miembros del bufete, Tardif y Aussignac, también eran masones en activo. Además, Amalric - "Secretario General de la Legión de Honor "y Raoul eran dignatarios del Gran Oriente, ya que en 1804 el primero era uno de los "Grandes Expertos del Gran Capítulo General" y el segundo era "Experto" dentro de la "Gran Logia de Administración". Amalric, Davaux y Barouillet fueron de los primeros en ser reclutados por la Gran Cancillería, el 19 de agosto de 1803, seguidos poco después por Joseph Lavallée, el 24 de octubre de 1803. Resulta pues muy tentador ver a los hermanos como estos "viejos amigos acostumbrados a mi manera de trabajar", ¡como confidentes del Gran Canciller!” 0409 Joaquin Sorolla y Blasco Ibañez recibieron la Legión de Honor de forma conjunta el 11 de diciembre de 1906, ambos con el rango de comendador de la legión de Honor francesa, aunque el pintor ya había sido nombrado caballero en 1901. En España seguía sin ser muy bien visto ser honrado en Francia como vertía el poeta Venancio Serrano Clavero: (video Berlanga Parte 2 4:29 a 5:16 Salon legión de honor.mp4) 0410 «La ingratitud, la envidia / me atacaron, más ¿qué importa! / Francia, la gran justiciera, /cerró mis heridas todas / poniendo sobre mi pecho / banda que guarece la honra» (0411) Decir sin embargo que mientras que Blasco fue masón y presumió de ello, su amigo Sorolla no lo fue aunque como dice José Antonio Ferrer Benimeli en “El Dr. Simarro y la masonería”: (0412) “…mientras el escritor perteneció a la masonería, Sorolla no fue masón y no tengo constancia de que se lo hubiera planteado alguna vez. Dicho esto, abro un pequeño paréntesis para precisar que esto no quiere decir que Sorolla fuera refractario a impregnar su producción con los conceptos filosóficos de la ética masónica. Es un tema muy interesante que se merecería un estudio serio. De hecho, entre sus amigos muchos serían masones, algunos de ellos tan eminentes como Luis Simarro Lacabra, que llegó a ser Gran Maestre del Grande Oriente Español.” 0413 Blasco fue nombrado hijo predilecto de Valencia también en diciembre de 1906, una distinción que Sorolla ya había obtenido en 1901 junto a Mariano Benlliure y muchos ateneos, centros, casinos y periódicos afines contribuyeron a la divulgación de estos actos de veneración. Un año antes iba a acabar de forma abrupta su participación en política debido al triunfo del partido rival fundado por Soriano, el Republicano Radical, con el que gano en las elecciones de 1905. En las págs 98 y 99 del tremendo libro de León Roca “Los amores de Blasco Ibañez” leemos: 0414 “La noche del día de las elecciones, o sea el 10 de septiembre, Blasco, en el casino de la calle de Libreros deploró el triunfo de Soriano y pronunció la oración más patética de toda su vida de político. (video Berlanga Parte 2 22:11 a 22:58 simpatizantes de Soriano.mp4) Precisamente, aquella noche, a la salida del círculo republicano, cuando iba acompañado por numerosos correligionarios, sufrió Blasco Ibáñez el atentado que determinó el fin de su actuación en la política. Desde el café llamado de Iborra, y en el momento en que el grupo salía de la calle de Poeta Querol, los partidarios de Soriano, amparados por la oscuridad, hicieron fuego a mansalva. La confusión y el pánico, así como la sorpresa por la agresión, dispersó a los republicanos. Blasco Ibáñez pudo llegar a la cercana redacción de «El Pueblo. Otros muchos quedaron en el suelo, heridos por las balas enemigas. Fue tal la impresión sufrida por Blasco Ibáñez, que aquella misma noche y en aquel instante, decidió marcharse a vivir a Madrid. Vendía el periódico, vendía el chalet de la Malvarrosa y, definitivamente abandonaba Valencia.” 0415 Este atentado de la oposición política de Blasco Ibáñez en contra de varios de sus compañeros de periódico hizo que el escritor se mudara definitivamente a Madrid en 1906, renunciase a su acta de diputado y vendiese el periódico El Pueblo a su amigo Azzati por diecisiete mil pesetas. Lo que no se suele contar sobre este acto es que hubo uno anterior donde Soriano también podia haber resultado muerto o herido, al parecer derivado de la rivalidad entre ambos y que ya rayaba lo personal. Lo podemos leer también en el libro de León Roca: 0416 “Una de las tretas que empleó Rodrigo Soriano para desprestigiar a Blasco Ibáñez, fue la publicación de las cartas que tenía en su poder y que amenazó con hacerlas públicas. Publicó, en efecto, una, escrita por Blasco Ibáñez a él, en la que le daba cuenta del arreglo, en Madrid, del arriendo de consumos. Amenazó con publicar una segunda carta, esta, sin duda, la de doña María, que hacía referencia posiblemente a los amores entre la Pardo Bazán y Blasco. No llegó a publicarla en «El Radical, porque al día siguiente del anuncio, Soriano sufrió un atentado en el camino de Benimaclet, del que salió milagrosamente ileso.” (0416a) En un articulo del digital Cultur Plaza podemos leer: El escritor Pío Baroja confesó en una carta en 1902 a su amigo y compañero de la Generación del 98 José Martínez Ruiz (Azorín) que veía la ciudad de València "repugnante" y que le parecía el "pueblo más antipático de toda España”. […] añade que "la catedral, fea" hasta el punto de que "la reja de Villena es mejor que todas las que hay en la catedral de la encantadora ciudad de las flores, de Blasco Ibáñez y Rodrigo Soriano". 0417 «La maja desnuda» (1906), «La voluntad de vivir» y «Oriente» en 1907 mantienen ocupado a Blasco que decide embarcarse en una de sus aventuras y cruzar el Atlantico. Hablamos de Argentina a la que podemos considerar el pais más masónico de Hispanoamérica con un impresionante obelisco colocado en Buenos Aires. Allí lo celebran todo y desde luego la energia es extraída como nos contó el ingeniero Carlos Urria mostrándonos esas alineaciones de los tres poderes de la nación dejando en el centro a una logia.Ya su escudo con ese gorro frigio por encima de un saludo masónico y vigilado de cerca por el culto al Sol nos indica de que va esto. El padre de la patria, el llamado “libertador”, Jose de Sanmartin, lo deja también claro con muchas fotografías icónicas realizando la posición de la mano escondida, el saludo secreto de los masones. Un articulo en Valencia Plaza titulado “El legado desconocido de Blasco Ibáñez” nos habla sobre unos documentos originales descubiertos en una notaria de Valencia que nos cuentan de donde saco el dinero para su aventura Argentina. Se lo donó su amante multimillonaria. (0418) “Allí se encontraba un documento clasificado como testimonio notarial en el que el diplomático chileno Luis Elguín Rodríguez, quien fuera primer esposo de doña Elena Ortúzar, con fecha de 23 de junio de 1913, le confiere un poder especial a Blasco para colocar con garantías hipotecarias los capitales que le otorgó, los cuales utilizaría para su proyecto de colonización en las dos ciudades que fundó en Argentina.” 0419 Blasco realizó tres viajes a la República Argentina: en 1906 fue designado corresponsal del diario La Nación; en 1909, contratado por un empresario porteño para ofrecer un programa de conferencias que le llevo por Argentina, Uruguay, Paraguay y Chile; en 1911, por sugerencia del también masón presidente Figueroa Alcorta. Después de su segunda estancia y de la publicación de Argentina y sus grandezas (1910) obra que supone un homenaje al Centenario de la Independencia de la República Argentina que se conmemoró el 25 de mayo de 1910, Blasco elaboró un proyecto de colonización motivado por la política de Inmigración y Colonización dispuesta por el gobierno desde mediados del siglo XIX. Así, pues, en marzo de 1911 arribó al país acompañado por un contingente de casi treinta familias valencianas que se instalaron a trabajar las tierras del Alto Valle del río Negro. 0419a En la pag 765 de “Argentina y sus grandezas” Blasco dice: 0420 “La República Argentina necesita gente. «No será el humo de las batallas — dijo Alberdi — , sino el humo de las locomotoras el que liberte á Sud-América de su principal enemigo, que es el desierto.» (video Berlanga Parte 2 27:28 a 29:48 valencianos argentina.mp4) Otro pensador argentino, Sáenz Peña, ha clamado elocuentemente contra el estado actual de la población de la República. ¡Seis millones y medio de seres sobre una extensión de tres millones de kilómetros cuadrados! . . . Una décima parte de tan enorme extensión de suelo está únicamente cultivada. El resto se ofrece á la actividad y las iniciativas de todos los hombres de la tierra.” “…El agricultor, el hombre de pastoreo, el dependiente de comercio, el obrero hábil en las artes manuales, pueden embarcarse sin temor con rumbo a la Argentina. Hay en ella espacio, trabajo abundante y bienestar para todos. Ellos son los hombres que necesita la República. Los ineptos, que jamás tuvieron una profesión determinada y carecen de energía para improvisarla en el Nuevo Mundo, esos, fatalmente, están destinados á engrosar la muchedumbre inútil amontonada en Buenos Aires, sin pan y sin tranquilidad; sedimento indigerible, peso muerto de la corriente inmigratoria. Vayan á la Argentina labradores, comerciantes y obreros manuales. Quédense en Europa abogados, médicos y empleados, si es que no se sienten con valor para cambiar de profesión.” 0421 ¡Qué gran diferencia con la inmigración que promulgan hacia Europa en la actualidad las mismas elites que militan en sectas como la masonería! A la primera la llamó Colonia Cervantes situada en Río Negro en los desiertos de la Patagonia, y a la segunda Nueva Valencia en el estado de Corrientes en Río de la Plata, donde llevó a unos 200 colonos valencianos del pueblo de Sueca. En ambas ocasiones Blasco Ibáñez dejo tiradas a aquellas personas que no tenían los recursos económicos que el escritor el cual sin embargo según el libro “Blasco Ibáñez, fundador de pueblos” en su primera tournée de 1909 había regresado a España con 200.000 pesos argentinos, medio millón de pesetas de la época…una pequeña fortuna vaya. En Don Vicente Hombre de acción leemos: 0422 “Las noticias que han pervivido acerca de la etapa «colonizadora de don Vicente son oscuras y contradictorias. El demonio de los odios políticos locales enturbió una vez más la cuestión. Las malas lenguas antiblasquistas propalaron recriminaciones obstinadas: despilfarros administrativos, explotación de los inmigrantes, inepcia, trampas económicas. En el «Diario de Valencia» (26-5-1912) se llegó a insertar la foto de un edificio, no demasiado suntuoso precisamente, con estos títulos y pie: «Argentina y sus grandezas. Se atan los perros con longanizas. A los obreros se les mata de hambre. El palacio de la Malvarrosa de la Nueva Valencia, en donde habita el sultán don Vicente I "el banquero". Las casas con tres departamentos para los obreros las publicaremos cuando se construyan, que ahora no hay de qué».” 0423 José María Carretero Novillo en su libro “El novelista que vendió a su patria o Tartarin, revolucionario” nos da algunos detalles más: 0424 “Blasco, en el año de 1908, y con el crédito que le daba su nombre de escritor español, se asoció con un aventurero, de apellido Ruiz Díaz, presidente, en aquel entonces, de un Banco que él fundara con el título de «Popular Español». (video Berlanga Parte 2 29:49 a 32:06 Ruiz Diaz.mp4) En connivencia Blasco Ibáñez con una alta personalidad política, a la que el valenciano deslumbró, solicitó del Gobierno argentino una concesión de 5.000 hectáreas de tierra en la provincia de Corrientes y a diez kilómetros de esta ciudad. Para otorgarle esta concesión, el Gobierno tuvo que expropiar las tierras, que eran propiedad de un señor Alvarez de Toledo, pariente del actual ministro de la Argentina en París. Dichas tierras tenían que ser subdivididas en pequeñas parcelas para dedicarlas al cultivo intensivo y entregarlas a familias valencianas, que irían a trabajarlas.” “Simultáneamente, a esta concesión que hizo a Blasco el Gobierno argentino, otorgó al socio del novelista, Ruiz Díaz, la creación de un Banco, que se llamó «Banco de la provincia de Corrientes», y estaba formado, parte por suscripción, entre españoles residentes allí, y parte por un empréstito garantizado por el Gobierno argentino. El empréstito lo hacia el Banco Popular Español de Buenos Aires. Y, en este punto, surge el Blasco Ibáñez, rapaz y defraudador. El Banco Popular Español, prestó al Banco de Corrientes un millón y medio de pesos, procedentes de sus depósitos, y el Gobierno provincial impuso, a su vez, en el Banco de Corrientes, no sólo sus fondos propios, sino los valores en depósito que son custodia sagrada. Blasco Ibáñez llevó su concesión al Banco de Corrientes y éste le abrió un crédito de un millón de pesos. (Video Berlanga parte 2 34:37 a 36:27 baño argentino.mp4) Como las tierras debían pagarse en veinte años, Blasco no había abonado por ellas sino la primera cuota de 100.000 pesos. La primera operación del valenciano, fué entonces retirar, integro, del Banco, su crédito de un millón. Dió de prima al personaje influyente que le había ayudado, trescientos mil pesos, y él se quedó, audazmente, con el resto hasta seiscientos mil. Pero no es esto todo. Al fin y al cabo, no pasa de ser ésta una operación entre compinches que burlan la honradez y la buena fe de unos establecimientos de crédito. Es una rapiña vulgar de gentes que burlan el Código.(Video Berlanga parte 2 36:31 a 37:07 banquero.mp4) El sucio negocio tenía una segunda parte, más dramática, un complemento, en el que no se traficaba con dinero, sino con carne humana, con vidas y no con monedas, y Blasco Ibáñez lo hizo también. Por convenio con el Gobierno argentino, Blasco debía percibir una prima de cien mil pesos; cuando cien familias de agricultores españoles poblaran las tierras de la concesión. Blasco Ibáñez fué entonces a Valencia. Con su facundia y sus embusteras promesas deslumbrantes, convenció a cien familias de agricultores fanáticos, paisanos suyos, y los arrastró tras si a la Argentina. Aquellas tierras no podían cultivarse sin maquinaria apropiada; Blasco la contrató con una casa de Génova. Tornó a Buenos Aires, cobró los cien mil pesos de la prima y se embarcó para Europa. La huída de Blasco descubrió el affaire.(Video Berlanga parte 2 43:16 a 44:00, 45:57 a 46:27 huida argentina.mp4) Su socio, Ruiz Diaz, se presentó en quiebra con el Banco Popular Español de Buenos Aires, y simultáneamente empezó la liquidación del Banco de la Provincia de Corrientes. La casa de Génova, que había proporcionado la maquinaria, como no le pagaron, volvió a incautarse de ella. Y las consecuencias del escandaloso negociejo no se hicieron esperar. El aventurero, Ruiz Díaz, fué encerrado en una cárcel; BLASCO IBAÑEZ, EL FUGITIVO, ESTÁ CONDENADO EN REBELDIA POR ESTAFADOR, y cien familias españolas, compatriotas de Blasco Ibáñez, engañadas por él, quedaron sumidas en la más horrenda miseria, lejos de su Patria, sin medio alguno de vida, entregadas a la pública caridad, mientras el hombre que las arrastró, el que las deslumbró con sus falsas promesas, ponía a buen recaudo y recontaba, con delectación, el millón de pesos oro, que le había valido su engaño a un país hidalgo, el presidio de un cómplice y la miseria de sus compatriotas. ¿Qué os parece?” 0425 La crisis financiera de 1890 que afectó gravemente a Argentina y haber realizado inversiones riesgosas junto a una gestión deficiente en algunos aspectos, dejó vulnerable a este banco a los shocks económicos cuya intención era servir a la creciente comunidad de inmigrantes españoles y ofrecer servicios financieros a esta población. A medida que los problemas financieros se hicieron más evidentes, se inició una investigación sobre las prácticas del banco. Esta investigación reveló actos de fraude y mala gestión, lo que llevó a la detención de Ruiz Díaz. Fue acusado de fraude financiero debido a la manipulación de los fondos del banco y la falsificación de documentos contables. La quiebra afectó gravemente a la comunidad de inmigrantes españoles en Buenos Aires, quienes dependían de este banco para sus transacciones financieras diarias y para enviar dinero a sus familias en España. 0426 Al regreso de su fallida aventura colonizadora en tierras argentinas, Blasco Ibáñez es un escritor que no escribe ya que desde mayo de 1909 con “Luna Benamor” hasta 1914 donde viaja de nuevo a París, estableciendo su residencia definitiva allí no escribe nada destacable. Hasta la publicación de «Los Argonautas» ha estado en dique seco. Allí trata de encontrar un tema novelístico atractivo para su público lector y que le pueda proporcionar ganancias económicas inmediatas. En Blasco Ibáñez i la Generació del 98 de Francisco Fuster podemos leer una anécdota con su archienemigo Pio Baroja: 0427 “En 1913 Baroja se encontraba de viaje en París. Cuando anunció su retorno a España, varios amigos españoles e hispanoamericanos decidieron organizarle un banquete de homenaje que tuvo lugar en el entresuelo del restaurante La Closerie des Lilas, a la parisiense Avenue de la Observatoire. Entre veinte y treinta personas se reunieron en una cena que transcurrió con total normalidad hasta que, en el momento de la sobremesa, Blasco —a quién Baroja se había encontrado en la entrada del café y había invitado a unirse a la velada— pronunció un discurso en el cual, al parecer, habló mal de América y de Argentina, donde acababa de fracasar en su experiencia como fundador de dos colonias de valencianos. Para evitar que diversos comensales hispanoamericanos se sintieran ofendidos, Baroja intentó calmar la verborrea de Blasco, pero este hizo caso omiso y siguió con su alocución. Esto provocó la respuesta de uno de los presentes, que lo acusó poco menos que de ser un «negrero» y de haber dejado abandonados a sus compatriotas en tierras argentinas, así como la natural contrarréplica de Blasco, ya en un tono claramente violento, según el testimonio “barojiano”. Por si esto fuera poco, en sus memorias contó Baroja que en aquel mismo banquete, Blasco le había dicho una cosa que, conociendo al autor de Zalacaín el aventurero, quien siempre se quejó de no haber tenido mucho éxito con la venta de sus libros, lo tuvo que molestar especialmente: «Diez años más tarde me aseguraba [Blasco Ibáñez] en París, en el café la Closerie des Lilas: “Que digan que yo soy un autor bueno o malo, me tiene sin cuidado. Lo que es evidente es que yo soy el escritor mundial que gana más dinero de la época”» “ 0428 En una entrevista perdida de Valle-Inclán, se lee un duro ataque a la actuación de Lerroux y Blasco Ibáñez en Argentina, que, según el escritor gallego, es una de las causas del desprestigio de la cultura española. Critica sus conferencias, calificándolas de improvisadas e insustanciales, motivadas exclusivamente por el ansia de enriquecimiento económico. Se detiene especialmente en relatar algunas anécdotas protagonizadas por el escritor valenciano, donde se evidencia su afán de lucro y tacañería, además de su falta de moralidad, comparando esta conducta con la honradez y grandeza moral del escritor Anatole France en situaciones similares. 0429 “Muchos escritores e intelectuales españoles y europeos daban conferencias en América con la esperanza de engrosar sus recursos económicos, pues según la costumbre local, para acceder a las conferencias había que pagar una entrada. Del dinero recaudado un tanto por ciento iba para el conferenciante. Esta práctica habitual se incrementa en Argentina en 1910 debido a la multitud de actividades y festejos que se desarrollan en el país con motivo del centenario de su independencia. La prensa local comenta, en ocasiones con bastante sarcasmo, la proliferación de conferenciantes que disertan sobre los temas más peregrinos, en discursos pronunciados a veces por personajes de escasa talla intelectual, criticando la inocencia del público argentino ávido de novedades del extranjero y la labor publicitaria de los medios que encumbran como celebridades a escritores mediocres con la consiguiente desilusión de sus oyentes.” 0430 Carretero Novillo nos sigue contando en su libro como Blasco intento meterse en bolsillo al político que terminaría siendo parte importante en la proclamación de la Segunda República Española en abril de 1931: (0431) “Fué, entonces, cuando Blasco Ibáñez, por derrotar a Soriano, se vendió al Gobierno, hizo traición a sus ideas, a sus ideas republicanas, para tener el apoyo oficial en las elecciones a diputados; vino a París, en un período de agitación política española, y desde aquí mandaba al Gobierno delaciones sobre la vida de sus compatriotas emigrados... Aún existe un viejo ex ministro español que conserva estos informes del espionaje de Blasco Ibáñez... Cuando surgió el golpe de Estado, que dió el Poder a los militares de España, Blasco Ibáñez tuvo la tartarinesca inspiración de escribir a Alejandro Lerroux, ofreciéndosele para gobernar, e incluso a interrumpir su viaje alrededor del mundo.” 0432 Amparo de Juan Bolufer en su ensayo Valle-Inclán iconoclasta: una entrevista olvidada de 1910 nos cuenta como “Lerroux y Blasco han precedido a Valle en su recorrido oratorio, provocando una mala imagen, que para Valle se mantiene por la escasa relevancia intelectual de la legación española enviada a los fastos.” 0433 “Curiosamente la visión de Lerroux de la actividad desarrollada en América por el valenciano coincide con las apreciaciones del escritor gallego. En las Memorias (314 y ss.) de este controvertido político ( Lerroux) menudean las anécdotas que subrayan la codicia, tacañería, grosería y falta de aseo de Blasco Ibáñez, insistiendo en su mercantilismo. No es ni mucho menos el único testimonio que corrobora las maliciosas pala- bras de Valle. El mismo escritor se encarga de recortar un artículo periodístico argentino en el que se descalifica e insulta a Blasco para mandárselo por carta a Azorín (Hormigón 133). Anatole France, que reconoce que asiste más público a las conferencias del valenciano que a las suyas propias, lo califica de hombre-orquesta y músico ambulante (Brousson). Resulta sumamente ilustrativa la lectura del volumen de José Sors Cirera Verdades amargas para don Vicente Blasco Ibáñez de 1910, pues aunque es evidente el tono panfletario del escrito, recoge las mismas críticas realizadas por Valle: Blasco sólo se mueve por el interés material, le precede una campaña publicitaria cuyo único fin es lograr la venta de los diez mil volúmenes de novelas que el escritor trae consigo desde España, Blasco no viene en representación de la España intelectual como él afirma porque nadie le ha autorizado para hacerlo y ha provocado una imagen pésima en público e intelectuales argentinos. Ciertamente Blasco Ibáñez fue un escritor que suscitó en su momento tantas entusiastas adhesiones como odios profundos, pues a nadie parecía causar indiferencia su fuerte personalidad.” 0434 Y aquí Valle-Inclan habla con extraordinaria vehemencia sobre incluso la forma de “estafar” que gastaba nuestro Blasco: 0435 “¡Nunca se debía haber permitido que esos dos politicastros, especie de aventureros, ávidos de riquezas, se arrogaran la representación de la actualidad española! Lerroux actuó de verdadero empresario de circo ecuestre; él mismo preparaba sus espectáculos, ejercía de reporter, actuaba de taquillero y de acomodador, y cuando tenía la gente reunida, la propinaba cuatro banalidades, de prisa y corriendo, y los mandaba en paz. Blasco Ibáñez hizo peor: desprovisto de valor intelectual, con un afán desmedido de dinero, portóse indignamente al querer demostrar ejemplarmente la cultura española. Uno de sus primeros actos al llegar a la Argentina fue vender al precio corriente millares de ejemplares de sus novelas, numerosas ediciones que llevaba de repuesto, y al dejar abarrotadas de sus libros las librerías bonaerenses, vendió al diario La Nación la propiedad de una formidable edición de sus novelas a un precio bajísimo, ludibriando así a los infelices libreros que le agotaron las ediciones corrientes. Vaya otro ejemplo demostrativo: un compatriota riquísimo, dueño del mejor hotel de Buenos Aires, se vio honrado con la visita de Blasco Ibáñez que deseaba instalarse en su casa; para honrar al huésped ilustre, el hotelero puso a la disposición del escritor valenciano las habitaciones del primer piso, dignas de un verdadero príncipe de las letras. Dormitorio regio, salón de visitas, fumoir, etc. Al presentarle el hotelero la cuenta modestísima, un precio de hospedaje verdaderamente de amigo, unas diez pesetas diarias, para no ofender la altivez del literato con la oferta gratuita de una pensión de hotel, Blasco Ibáñez se sublevó contra la pretensión del hotelero que reputó excesiva e impertinente. Y todo ello, tan vergonzoso y deplorable, contrastaba con la noble conducta observada por Anatole France, príncipe insigne de las letras francesas, que se portó tan gallardamente como lo indica el negarse a dar más conferencias que las estipuladas en el contrato con el Instituto francés que le invitó ... mientras que Blasco Ibáñez se ofrecía a discursear en todas partes y a quien le diera más. El gobierno argentino quería comprar un ejemplar por cien mil francos de la obra de Anatole France sobre la República Argentina; el gran escritor agradeció el homenaje y rehusó la dádiva. Felizmente para España y para la literatura, el gobierno argentino no hizo a Lerroux y a Blasco lbáñez idéntico ofrecimiento.” 0436 Hubo un tiempo en el que un presidente de Francia encargaba a un escritor español una novela para ganar una guerra. Capítulo de “La sangre de los libros” de Santiago Postiguillo: “El arma secreta 0437 Mientras Pessoa intentaba persuadir a los editores británicos de la calidad de sus poemas en lengua inglesa, en Francia la primera guerra mundial llevaba al país al límite de sus fuerzas. Necesitaban nuevos ingenios bélicos. Necesitaban un arma secreta. 0438 Palacio del Elíseo, París, 1915(Video Berlanga parte 2 50:19 a 51:33 Poincare.mp4) El escritor se detuvo frente a la gran puerta. Los soldados lo miraban con desconfianza. En el frente sus compañeros caían como moscas, y allí el presidente de Francia se reunía con escritores extranjeros, en lugar de con generales de otros países, para buscar más aliados contra Prusia. Les parecía indignante, pero no podían hacer nada más que abrir aquellas malditas puertas y dejar pasar a aquel extraño hombre regordete y bigotudo que lo observaba todo con ojos inquietos. El escritor entró en la sala de audiencias del líder de Francia. Al otro lado de una gran mesa con adornos dorados, el presidente Raymond Poincaré examinaba con aire intranquilo y expresión concentrada varios documentos. En cuanto vio al escritor, dejó los papeles y se levantó, aliviado de tener, por fin, un motivo razonable para dejar de leer todos aquellos informes pésimos sobre el frente de guerra. Poincaré rodeó la mesa y se acercó al autor, tendiéndole la mano para recibirlo en un claro gesto con el que buscaba manifestarle su interés y su agradecimiento por haber acudido a la llamada. Últimamente no eran tantos los que acudían en ayuda de Francia... —Merci, merci, monsieur. Muchas gracias por venir. La conversación discurrió en francés. —Pero, señor presidente, ¿acaso pensaba que no vendría? —dijo el escritor. Raymond Poincaré no respondió: no era momento ni cuestión de hacer más visible aún la debilidad de Francia en aquellos meses. Asió al escritor por un brazo y lo invitó a sentarse en una de las cómodas butacas que había en la sala. El presidente francés hizo lo mismo y se sentó en otra. —¿Coñac? ¿Un puro? ¿Café? —ofreció Poincaré. El escritor aceptó el coñac y el puro. Estaba seguro de que querían algo de él —tanto agasajo no podía ser por otro motivo—, pero aún no sabía qué. Él, en su faceta de periodista, había escrito varios artículos claramente a favor de Francia en su cruenta guerra contra Prusia y tal vez por eso lo habían llamado. Le estarían agradecido por ello, pero ¿tanto? No: debía de tratarse de algo de más envergadura. —Iré directamente al grano —continuó Poincaré—. Usted sabe que la guerra se ha estancado en las trincheras del norte de Francia. Nuestros soldados caen uno tras otro sin que consigamos avances. Esto se lo confieso en la más estricta confidencialidad. —Por supuesto —replicó con rapidez el escritor y periodista—. Puedo asegurarle que soy persona totalmente discreta cuando se trata de asuntos de Estado. —Bien. No esperaba menos de usted. El asunto es que la situación militar se ha complicado enormemente. De nuevo insisto en que todo esto se lo revelo confiando en su discreción, como usted mismo dice. —Aquí el presidente calló un momento e inspiró profundamente antes de continuar —. Necesitamos algo nuevo, un arma especial...; un arma secreta. —¿Un arma secreta? —Exacto —insistió Poincaré—. Necesitamos a los americanos. Me cuesta admitirlo, pero nos son absolutamente necesarios. Y para tener a sus soldados aquí, en las trincheras del norte, hemos de persuadir a su presidente para que acepte enviar tropas a Europa; y para eso hace falta que la opinión pública francesa, la de toda Europa y la de Estados Unidos entiendan que no hay otro camino. Y sí: para poner en marcha toda esta cadena de alianzas, para eso necesito un arma secreta. —Entiendo lo de necesitar refuerzos y lo de la opinión pública —admitió el escritor—, pero me pierdo en cuanto a lo del arma secreta. ¿Qué arma? Poincaré apretó los labios y se reclinó en la butaca. —Usted —dijo al fin el presidente de Francia. El escritor español no dijo nada. Echó un trago largo de su copa de coñac. —Sigo sin entender bien. —Necesito que vaya al frente y que vea lo que está pasando allí. Ha de verlo usted y contarlo. —Ya veo. Quiere que escriba para la prensa lo que vea allí, como he estado haciendo hasta ahora... Pero de pronto, con furia, el presidente Poincaré lo interrumpió. —¡No, no, no! ¡Si hubiera querido un periodista, hay otros muchos a los que habría podido recurrir! Francia le agradece sus artículos, pero no es eso lo que necesito. La prensa es importante, pero no basta. Las cosas a veces hay que contarlas de otra forma. Usted, usted más que ningún otro debería entenderlo: lo que necesita Francia es una novela. —Una novela sobre el frente y las trincheras —precisó el escritor español, tratando de confirmar lo que se esperaba de él. —Exactamente, querido amigo. Una novela sobre el frente y esas malditas trincheras. El escritor apuró el resto de su copa de un trago. Dio una profunda calada a su puro y miró fijamente a Poincaré. —Francia tendrá esa novela —sentenció. No se habló más.” 0439 Vicente Blasco Ibáñez había publicado por entonces muchas de sus más famosas obras. Era un escritor de fama en Francia. (video Berlanga Parte 2 59:30 a 1:00:30 frente.mp4) Viajó al frente y vio con sus ojos los desastres más brutales y descarnados de aquella guerra horrible. Las trincheras, las alambradas, las ametralladoras, la sangre. Y lo retrató todo a la perfección en una de sus obras más sorprendentes, Los cuatro jinetes del Apocalipsis, en la que narraba los desastres que padecía Francia por el ataque prusiano. El libro impactó. ¿Hasta qué punto influyó la novela de Blasco Ibáñez sobre la primera guerra mundial en la participación de Estados Unidos a favor de Francia? Es difícil decirlo, pero “Los cuatro jinetes del Apocalipsis” se tradujo al inglés con rapidez y se publicó en Estados Unidos con un éxito arrollador de ventas. Quizá se viera favorecida porque la propia presidencia americana quería justificar su participación en la guerra, o quizá fuera tan sólo porque es una obra magníficamente escrita, pero el caso es que la novela de Blasco Ibáñez fue el primer bestseller en Estados Unidos de un autor español. Algo sin precedentes históricos. Cierto es que no se trata de una obra objetiva, sino maniquea, de buenos buenísimos y malos malísimos: la bondad de Francia y sus derechos humanos contra la belicosa, autoritaria y despiadada Prusia. No, no es una novela contra la guerra en sí, sino contra Prusia; pero pese a ello, las imágenes de muerte son tan impactantes que penetran hasta el tuétano. En 1920 Blasco, interesado por la revolución mexicana, viaja, invitado por el presidente Carranza, a este país, desde donde envía sus crónicas al Chicago Tribune. El presidente Venustiano Carranza también es masón como podemos leer en el libro “Influencia de la masonería en la Constitución de 1917” que aupó a dicho presidente. Aunque los dirigentes mexicanos lo reciben con la esperanza de que, al igual que hiciera en la Francia bélica, se convierta en su mejor propagandista, las impresiones del novelista, en consonancia con el interés del periódico que le encarga la tarea, son negativas y así lo hará patente en su obra El militarismo mexicano. Una de las batallas que retrató Blasco Ibáñez fue la Batalla del Marne donde participaron 2 millones de soldados resultando muertos 67.000 soldados, 128.000 desaparecidos y 325.000 heridos. Una verdadera carnicería. Este enclave es, valga la redundancia, clave para esta historia y lo trataremos en el episodio donde hablemos de la linea ley principal que orbita en torno a Blasco y el chalet de la Malvarrosa. ……………………………………………………………………………………………………. Bibliografia completa https://www.cervantesvirtual.com/portales/vicente_blasco_ibanez/su_obra_bibliografia/ Cronología de Vicente Blasco Ibáñez https://www.cervantesvirtual.com/portales/vicente_blasco_ibanez/autor_cronologia/#anyo_1900 Cronologia literaria Blasco Ibáñez https://anyblascoibanez.gva.es/va/cronologia-literaria Time line de su vida https://www.timetoast.com/timelines/vicente-blasco-ibanez-5ac50faf-ff35-40dd-be42-708435362932 Galeria de imágenes https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fwww.cervantesvirtual.com%2Fimages%2Fportales%2Fvicente_blasco_ibanez%2Fgraf%2Fcronologia%2F03_cro_blasco_ibanez_retrato_1018_s.jpg&tbnid=s0ix0VfxLAJ4aM&vet=12ahUKEwi45LKn8vr-AhVYmycCHf1fDVMQMygkegUIARDGAQ..i&imgrefurl=https%3A%2F%2Fwww.cervantesvirtual.com%2Fportales%2Fvicente_blasco_ibanez%2Fautor_cronologia%2F&docid=rpcl3y5OiYotjM&w=301&h=450&q=Mar%C3%ADa%20Blasco%20blasco%20iba%C3%B1ez&hl=es&client=firefox-b-d&ved=2ahUKEwi45LKn8vr-AhVYmycCHf1fDVMQMygkegUIARDGAQ ….. Capitulo 4 “La guerra de la Vendée: una cruzada en la revolución” Alberto Bárcena Perez Las novelas históricas olvidadas de Blasco Ibáñez. Ana L. Baquero Escudero https://www.cervantesvirtual.com/research/las-novelas-historicas-olvidadas-de-blasco-ibanez/f91f05b6-2817-4560-bc24-2ab8e6f1295e.pdf Memorias para servir a la historia del jacobinismo. Abate Barruel http://cdigital.dgb.uanl.mx/la/1080012274_C/1080012274_T1/1080012274.PDF Memorias para servir a la historia del jacobinismo. Abate Barruel https://archive.org/details/MemoriasParaServirALaHistoriaDelJ12/page/n15/mode/2up REVOLUCION FRANCESA Y MASONERIA https://www.youtube.com/watch?v=hJS0duJopcY Luis Felipe II de Orleans https://es.wikipedia.org/wiki/Luis_Felipe_II_de_Orleans Bajo el Signo del Escorpión. Jüri Lina https://www.amazon.es/Bajo-el-Signo-del-Escorpi%C3%B3n/dp/1910220701 Arquitectos del engaño: La historia secreta de la masonería. Jüri Lina https://www.amazon.es/Arquitectos-del-enga%C3%B1o-historia-masoner%C3%ADa/dp/1911417525/ref=pd_sim_d_sccl_2_2/260-0979256-5312402?pd_rd_w=YIrYp&content-id=amzn1.sym.dd9c6b63-93f9-4645-bb56-a5f25dce3ab9&pf_rd_p=dd9c6b63-93f9-4645-bb56-a5f25dce3ab9&pf_rd_r=M93EQSTNA3K3ZAQQM995&pd_rd_wg=rfhmS&pd_rd_r=8b79a080-923c-4c8a-9ade-07bc6feeece1&pd_rd_i=1911417525&psc=1 Nesta Webster https://es.wikipedia.org/wiki/Nesta_Webster The French Revolution https://archive.org/details/in.ernet.dli.2015.220409 World revolution; the plot against civilization https://archive.org/details/worldrevolutionp00webs Secret societies https://archive.org/details/Secret_Societies_-_Nesta_Webster FERRER BENIMELI, José Antonio, “El Dr. Simarro y la masonería”, en Los orígenes de la psicología experimental en España, Investigaciones Psicológicas, nº 4 (monográfico), 1987, pp. 209-344. LA FERTILIDAD DEL 42, LA INFERTILIDAD DEL 33 Y EL HOMBRE COMO UN 6 https://tecnicopreocupado.com/2023/01/01/la-fertilidad-del-42-la-infertilidad-del-33-y-el-hombre-como-un-6/ Leon roca “Los amores de Blasco Ibáñez” https://www.amazon.es/Amores-blasco-iba%C3%B1ez-Jose-Luis/dp/8460427099 A Pío Baroja València le parecía "repugnante" https://valenciaplaza.com/a-pio-baroja-valencia-le-parecia-repugnante Masones en el interior argentino: su funcionamiento, sus redes de vinculación y su disidencia religiosa (1907-1924) https://www.scielo.sa.cr/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1659-42232018000100179 Valle-Inclán iconoclasta: una entrevista olvidada de 1910 https://www.academia.edu/4994849/Valle_Incl%C3%A1n_iconoclasta_una_entrevista_olvidada_de_1910 Ribera y Rovira, "Las palabras de Valle-Inclán", La Cataluña, Barcelona, IV, 134, 30 de abril de 1910, pp. 269-271. El legado desconocido de Blasco Ibáñez https://valenciaplaza.com/el-legado-desconocido-de-blasco-ibanez Blasco Ibáñez, el gaucho https://www.blascoibanezelgaucho.com/blasco-ibanez-documental-online/ Argentina y sus grandezas https://archive.org/details/argentinaysusgra00blas/page/742/mode/2up?ref=ol&view=theater https://www.ç¨/es/71345-la-aventura-de-vicente-blasco-ibanez-en-argentina https://www.zendalibros.com/la-aventura-argentina-de-vicente-blasco-ibanez/ Vicente Blasco Ibáñez: utopía de la huerta valenciana en Patagonia https://cvc.cervantes.es/literatura/aih/pdf/14/aih_14_3_067.pdf VICENTE BLASCO IBÁÑEZ: SU VISITA A LA ARGENTINA A TRAVÉS DE EL DIARIO ESPAÑOL https://idus.us.es/bitstream/handle/11441/87681/Vicente_Blasco_Ib%C3%A1%C3%B1ez-_su_visita_a_la_Argentina_a_trav%C3%A9s_de_el_diario_espa%C3%B1ol_.pdf?sequence=1&isAllowed=y Don Vicente Hombre de acción https://annanoticies.com/wp-content/uploads/2022/04/3-ACCIO-BLASCO_compressed.pdf Vicente Blasco Ibáñez, hombre de acción https://justoserna.com/2021/08/30/vicente-blasco-ibanez-hombre-de-accion/ Blasco Ibáñez, fundador de pueblos https://books.google.es/books?redir_esc=y&hl=es&id=l44KAQAAMAAJ&focus=searchwithinvolume&q=200.000+pesos Blasco Ibáñez i la Generació del 98 https://roderic.uv.es/bitstream/handle/10550/85159/05_Fuster_Espill-66.pdf?sequence=1 Concepción Iglesias (1985). Blasco Ibáñez. Un novelista para el mundo. Madrid: Silex. La obra periodística de Vicente Blasco Ibáñez: Ideales y propaganda https://uvadoc.uva.es/bitstream/handle/10324/17671/TFG_F_2016_11.pdf?sequence=1&isAllowed=y Legión de Honor https://es.wikipedia.org/wiki/Legi%C3%B3n_de_Honor La Casa Museo Blasco Ibáñez celebra los 100 años de la medalla de la Legión de Honor concedida al escritor https://www.europapress.es/cultura/exposiciones-00131/noticia-casa-museo-blasco-ibanez-celebra-100-anos-medalla-legion-honor-concedida-escritor-20061208090008.html La difusión periodística de los homenajes en Valencia a Blasco Ibáñez y Joaquín Sorolla de 1906 https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/7654439.pdf&ved=2ahUKEwiN4v-U8uyFAxXA8gIHHeAlAdU4FBAWegQIBxAB&usg=AOvVaw1eByRmkXKPkelHwUNRA4wZ LA MASONERÍA.Objeto de la institución—Sus fines—Autoridades de la Orden https://obtienearchivo.bcn.cl/obtienearchivo?id=documentos/10221.1/55921/1/131071.pdf&origen=BDigital Los inicios de la Legión de Honor y la Masonería https://pierremollier.wordpress.com/2015/01/02/les-debuts-de-la-legion-dhonneur-et-la-franc-maconnerie/ Los inicios de la Legión de Honor y la Masonería (articulo académico completo en pdf en francés) https://pierremollier.files.wordpress.com/2013/03/pm-84-dc3a9buts-lc3a9gion-d-honneur.pdf Pánico de 1890 https://es.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1nico_de_1890 Monumento Nacional de la Victoria del Marne https://fr.wikipedia.org/wiki/Monument_national_de_la_Victoire_de_la_Marne Batalla del Marne (1914) https://fr.wikipedia.org/wiki/Bataille_de_la_Marne_(1914) Influencia de la masonería en la Constitución de 1917 https://www.inehrm.gob.mx/work/models/inehrm/Resource/455/1/images/Consititucion_1917_y_Masoneria.pdf La masoneria y la Constitucion de 1917 https://archivos.juridicas.unam.mx/www/bjv/libros/9/4376/4.pdf José María Carretero Novillo https://es.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Mar%C3%ADa_Carretero_Novillo EL NOVELISTA QUE VENDIO A SU PATRIA O TARTARIN, REVOLUCIONARIO. (TRISTE HISTORIA DE ACTUALIDAD) https://www.iberlibro.com/NOVELISTA-VENDIO-PATRIA-TARTARIN-REVOLUCIONARIO-TRISTE/972584489/bd
🕹 Hoy en Concepto Sentido nos adentramos en un mundo lleno de píxeles, mandos con más botones de los que podemos contar, y universos virtuales que parecen sacados de una novela de ciencia ficción mal escrita. Exacto, hoy hablamos de ¡videojuegos! Como siempre, aquí en Concepto Sentido no nos preocupa nuestra completa y absoluta falta de conocimiento sobre el tema. Para nosotros, la palabra "gamer" suena como una especie de fruta exótica, y creemos que "Fortnite" es algún tipo de ejercicio de gimnasia medieval. Pero, ¿quién necesita saber de videojuegos para opinar sobre ellos? ¡Nosotros no! ⏩ ESTE PODCAST LO HEMOS REALIZADO GRACIAS A LA COLABORACIÓN DEL MEJOR SEGURO PARA TU MASCOTA, EL DE MAPFRE: https://www.mapfre.es/particulares/seguros-animales/seguro-mascotas/ 😉 Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
🕹 Hoy en Concepto Sentido nos adentramos en un mundo lleno de píxeles, mandos con más botones de los que podemos contar, y universos virtuales que parecen sacados de una novela de ciencia ficción mal escrita. Exacto, hoy hablamos de ¡videojuegos! Como siempre, aquí en Concepto Sentido no nos preocupa nuestra completa y absoluta falta de conocimiento sobre el tema. Para nosotros, la palabra "gamer" suena como una especie de fruta exótica, y creemos que "Fortnite" es algún tipo de ejercicio de gimnasia medieval. Pero, ¿quién necesita saber de videojuegos para opinar sobre ellos? ¡Nosotros no! ⏩ ESTE PODCAST LO HEMOS REALIZADO GRACIAS A LA COLABORACIÓN DEL MEJOR SEGURO PARA TU MASCOTA, EL DE MAPFRE: https://www.mapfre.es/particulares/seguros-animales/seguro-mascotas/ 😉
Hay algo que toda pareja va a tener: problemas o diferencias. ¿Y cómo crees que se arreglan? Exacto, hablando, pero ¿qué pasa cuando la pareja evade el tema, no le gusta hablar, dice que hablar sólo es pelearse? En este episodio te comparto Become a member at https://plus.acast.com/s/en-terapia-con-roberto-rocha. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mike is still frustrated trying to understand the difference between an Exacto, a Zagackto, a Super Exacto and a Super Zagackto. Aren't they all just the same thing? Also, Dan wants everybody to stop for a moment and witness the passing of the torch as it seems LeBron James' reign of the NBA is over following his Los Angeles Lakers defeat to the Denver Nuggets. Plus, did anybody know Magic and Cavs is tied at 2? Where can we watch the swing game tonight? Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
In this episode you'll hear artist Sarah Nguyen's multi-hyphenated career and her role as a life-long learner. Sarah shares the deepest and most delicious answer to ‘why paper?' ever articulated in 188 episodes of this podcast. You'll hear about the stories woven within Sarah's paper cut artworks, which can be up to 20 feet long, as well as the details of working with Tyvek as a medium and the ways in which ‘drawing with a knife' means that there's no eraser. We dig into the concept of failure and the way Sarah views ‘failed' cuts into her artwork.Sarah and I embark on a little inspired improv, revealing the magic of storytelling, following your intuition and what can happen when art is treated a community act. Equally as delightful as her partner, Phong, I hope you enjoy listening to this conversation between Sarah and I as much as I enjoyed having it. I'm all about interesting projects with interesting people! Let's Connect on the web or via Instagram. :)
Wally Beecroft has an extensive track record of senior-level business leadership in the agriculture, commercial horticulture, and the food industries. Since 2019, he has served as Chief Executive Officer of Exacto, Inc. an established market leader in adjuvant solutions in several markets including agriculture, turf and ornamental, and industrial vegetation management.Previously, he served on the Board of Directors and led Exacto's parent company, Cox Family Holdings as President and COO. As Board member, he chaired the Human Resources Committee.Earlier in his career, Wally was an LP with the Brickman Group leading a portfolio of businesses in major US markets through organic and acquisition growth. With private equity partners, Brickman grew rapidly leading to a $1.6B exit to KKR and subsequent merger with ValleyCrest creating a $2.2B combined company. BrightView (formerly Brickman) is the world's largest commercial horticultural services company (NYSE:BV). Along with other acquisition integrations and consolidations, Wally was responsible for the ValleyCrest merger integration in the Chicago market. Wally earned a B.S. in Business Management from Northern Illinois University and continue his executive education at the University of Chicago Booth School of Business. He has served for over 20 years on both corporate and non-profit boards. Today, he serves on the Board of the Council of Producers & Distributors of Agrotechnology (CPDA). Wally and his wife, Stacy have been married over three decades and together have 3 adult children.In this episode of the Intentional Agribusiness Leader podcast, host Mark Jewell engages in an enlightening conversation with Wally Bcroft, CEO of Exacto. Wally shares his approach to intentionality, leadership, and the development of talent within an organization. The dialogue opens with explorations of intentionality and how it cascades from personal growth to professional leadership.The conversation then pivots to practical strategies for attracting and retaining talent, emphasizing the importance of a rigorous hiring process and a robust performance management system. Wally discusses the challenges and successes he has encountered, including navigating the supply chain crisis following COVID-19 and the Texas freeze of 2021. Additionally, he shares his excitement about Exacto's upcoming innovations and growth trajectory.Key Takeaways:Intentionality in leadership starts at the individual level and extends outwards to relationships and business missions.A rigorous hiring process and clear performance management system are crucial for talent retention.Facing industry challenges like the supply chain crisis can lead to organizational growth when approached with agility and determination.Being involved in industry advocacy, such as influencing the farm bill and EPA regulations, is vital to ensure sustainable productivity in the ag sector.Vulnerability and open communication within an organization are pivotal for growth, learning, and effective problem-solving.Notable Quotes:"The hardest person to lead is yourself. And that's really true.""You get what you're rewarding.""I've got to learn how to do that, those guys, at what they do. So, you know, I'm always trying to, trying to improve what I'm doing.""If you don't have enough tough conversations in your organization, I'd be wondering if everything's okay."Resources:CPDA Website - Council of Producers & Distributors of AgrotechnologyBooks by David McCullough such as "1776" or "John Adams""The Splendid and the Vile" by Erik LarsonJoin us for more episodes that dive deep into the minds of industry leaders, sharing...
“No felicitaste a tu hermano por su cumpleaños”, “Ese color de blusa no te va”, “Hoy no fuiste una buen madre” ¿Te suena?... ¿Qué es eso que a diario te juzga y quién lo está creando? ¡Exacto! Es tu voz interior, esa que tú mismo creas a partir de experiencias, preocupaciones y más. Escucha este episodio y reflexionemos juntos sobre esa vocecilla (interna) que nos alaba o atormenta constantemente.
“No felicitaste a tu hermano por su cumpleaños”, “Ese color de blusa no te va”, “Hoy no fuiste una buen madre” ¿Te suena?... ¿Qué es eso que a diario te juzga y quién lo está creando? ¡Exacto! Es tu voz interior, esa que tú mismo creas a partir de experiencias, preocupaciones y más. Escucha este episodio y reflexionemos juntos sobre esa vocecilla (interna) que nos alaba o atormenta constantemente.
Ser viejo es natural, pero nadie quiere llegar a ello sin haber cumplido antes sus sueños y objetivos en la vida.Sin embargo, te decimos algunos momentos graciosos en donde te das cuenta que tu juventud ya se esfumó.
¿Sabías que nuestro cerebro no está diseñado para ser feliz? Exacto, estamos diseñados solamente para sobrevivir y por eso tenemos miedo, como un mecanismo de alerta. En esta cápsula mental, Rafa nos explica cómo un miedo mal canalizado, se puede convertir en un trauma o en un suceso que a la larga te hace daño y también, cómo combatir esos miedos o tratarlos para que no se prolonguen y nos paralicen. Síguenos en todas las redes como @sonoropodcast. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
Margaret Mitchell es una narradora experta. ¿Por qué? Porque cree en las personas y en sus historias. Ella es la prueba de que nunca es tarde para crear: la carrera de tus sueños, el negocio de tus sueños, la vida de tus sueños. OO:60 Ah, pero las cosas que he hecho en su vida es. No sólo una autora, pero una mamá, una abuela ahm también este tiene su casa tie. Ellas es unas personas que siempre están vier invirtiendo no solo en ella mismo, pero en su comunidad se llama mar mecho y la he conocido así mucho tiempo. Pero platico más sobre lo que ella, lo que ella me ha enseñado mucho. 02:14 Yo creo, ay, sí, ella tiene casi como 80 años porque estar casi. Ocho años. Y lo que, como ella dijo, sí, invertió en esa casa y y hasta me dijo que tenía un poquito pena de decir hizo, le digo, mira, ah, ella se estaba casada, pero tenía hijos y dijo que tenía que comprar una casa para ahm, para tener algo para su familia. 04:07 Muy, muy buena persona. Sí, sí, tienes a vibra. Sí. Y siempre me daba, bueno, como decimos. Críticos. Pero bueno, me decía ah, puedes hacer eso mejor. Lo puedes decir decir eso. Y ella ha vivido en otras partes de los estados unidos en Texas, y ah, y aquí en California en compte. Y es bueno, ha platicar sobre la historia que ella ha tenido y por eso, ojalá podemos tenerla otra vez porque uno puede aprender mucho. Ahm con ella. Yo, yo siempre siento que ella. Te puede decir todo lo que ha pasado y todavía pensar guau, y todavía lo está haciendo. Y tiene tanta energía que uno ni se sepa que qué edad tiene ella. Yo conozco a su hija y sus familiares y. Ella invierte la personas y todo el mundo la quiere. El buen baj cabe a decir eso que el conocido mucha gente que ha han murió sin sin nada de familiares o amigos, pero mucho dinero. Y él dijo que no quiere ser eso. Él quiere tener mucho dinero, pero también muchos familiares. Soy invertir en en tu comunidad también. Exacto. Y echarle las ganas, como ella dijo, es lo más importante. Ella dice si te presenta a alguien con una oportunidad y te da miedo. Hazlo porque no, no sabes a lo mejor llega para otra cosa. Keep up with Natalie, Vira, Robert, and the Podcast on Instagram. Or Just say Hi!! https://www.instagram.com/financiallysavvyin20minutes/ https://www.instagram.com/financiallysavvylatina/ https://www.instagram.com/thesavvytrailer/ https://www.instagram.com/vira_egli/ https://www.instagram.com/robert_delude/
¡Exacto! Los milagros son una forma como el bien interrumpe la secuencia de la maldad. Sin embargo, ¿dónde se siente cómoda la maldad? La inesperada respuesta que nos regala esta escena es: en una sinagoga. Y eso, obviamente, tiene profundas implicaciones. ¿Me acompañas a verlas?
Welcome to the third season of StoryLearning Spanish! Follow the transcript below as you listen. Want to support us and get early-access, intro-free audios and PDF transcripts? Join our Patreon community: https://linktr.ee/storylearningspanish Julio miró a Mariana, la profesora de danza, sin saber qué responder. No se había acercado a la clase pensando en participar; de hecho, ni siquiera sabía que era una clase. «Pero no es mala oferta», pensó Julio. «¿Qué más tengo para hacer?». Se puso de pie. —De acuerdo, ¡me sumo! —dijo Julio—. Mi nombre es Julio, un placer. ¿Cómo se llama esta danza? No la conocía. —Ah, eres extranjero, ¿no? —respondió Mariana—. Esta es la marinera, una danza muy típica de por aquí. Trujillo es algo así como la capital de la marinera, la verdad. —Exacto, soy colombiano —dijo Julio—. Muy bien, la marinera. Escucha, tengo un problema: estoy solo. No tengo pareja. ¿Cómo haré para tomar la clase? —¡No te preocupes! —contestó Mariana—. Susana, una de mis alumnas, tiene que irse. En parte por eso te pregunté. Puedes continuar bailando con su pareja, Rosa. Julio vio cómo una mujer alta, de hombros anchos, se despedía de otra mujer más pequeña, con el pelo negro muy corto. —Afortunadamente, Rosa es la que suele bailar la parte de la mujer, así que no tendrán problemas —dijo Mariana—. ¡Ven! Tengo que presentarte. Glossary acercarse: to approach. sumarse: to join in. pareja: partner. corto, corta: short.