Podcasts about EXACTO

  • 242PODCASTS
  • 338EPISODES
  • 35mAVG DURATION
  • 5WEEKLY NEW EPISODES
  • Dec 8, 2025LATEST

POPULARITY

20192020202120222023202420252026


Best podcasts about EXACTO

Latest podcast episodes about EXACTO

Easy Spanish: Learn Spanish with everyday conversations | Conversaciones del día a día para aprender español

La llegada de diciembre es un momento crítico en el cual nos enfermamos casi todos... ¿verdad? Y el equipo de Easy Spanish no es una excepción

Mañanas BLU 10:30 - con Camila Zuluaga
Así fue el momento exacto en que el cantante Giovanny Ayala se entera de la liberación de su hijo

Mañanas BLU 10:30 - con Camila Zuluaga

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 5:50


See omnystudio.com/listener for privacy information.

El Garaje Hermético de Máximo Sant
El TIMO de la EURO 7

El Garaje Hermético de Máximo Sant

Play Episode Listen Later Nov 20, 2025 21:15


La Normativa Euro 7 se nos presentó como una revolución medioambiental, pero ha resultado ser una farsa burocrática que esconde sus verdaderas intenciones. Durante años, la Comisión Europea nos vendió una historia de terror: la "Euro 7 Hard" iba a ser tan estricta que encarecería los coches 2.000 euros y supondría el fin del motor de combustión. Sin embargo, la industria plantó cara. Ocho países, liderados por Francia e Italia, preguntaron a Bruselas por qué debían invertir miles de millones en perfeccionar una tecnología (el motor de combustión) que la propia UE ha decidido prohibir en 2035. Y Bruselas reculó. La Euro 7 final, la que entrará en vigor sobre 2027, es una broma... si solo miramos el tubo de escape. Para los turismos, los límites de emisiones son idénticos a los de la actual Euro 6d. No cambian los NOx, no cambia el CO2. Es una Euro 6 con una pegatina nueva. El problema es que nos han hecho mirar al tubo de escape, mientras las verdaderas trampas venían por otro lado. La Paradoja del Coche Eléctrico Por primera vez, una norma "Euro" regula emisiones que no son del escape: las partículas de los frenos y el desgaste de los neumáticos. Sobre el papel suena bien, pero ¿qué coches son los que más pesan y, por tanto, más castigan frenos y neumáticos? Exacto, los coches eléctricos. La UE ha creado una norma que penaliza directamente al vehículo que nos quiere imponer. La Trampa Real: El "Gran Hermano" OBM El verdadero golpe de la Euro 7 se llama OBM (On-Board Monitoring). Es la consecuencia del Dieselgate: la UE ya no se fía de nadie. El OBM obliga al coche a vigilarse a sí mismo, midiendo sus emisiones en tiempo real. Aquí está el engaño: la norma exige que el coche cumpla con las emisiones (las de la Euro 6d) durante 10 años o 200.000 kilómetros. Esto no es una norma sobre coches nuevos; es una sentencia de muerte para los coches usados. Un catalizador o un filtro de partículas pierden eficiencia con el uso. Hasta ahora, un coche de 8 años con 160.000 km podía pasar la ITV sin problema. Con la Euro 7, en el momento en que el OBM detecte una mínima pérdida de eficiencia, se encenderá un chivato. Será un fallo que no se podrá borrar. En la ITV, conectarán la máquina y leerán el aviso: "Eficiencia del catalizador fuera de rango". Desfavorable. La única solución será cambiar el sistema completo: una factura de 3.000, 4.000 o 5.000 euros. Si tu coche de 9 años tiene un valor de mercado de 6.000 euros, se convierte en un siniestro total. Es la obsolescencia programada convertida en ley. Es el mecanismo perfecto para destruir el mercado de segunda mano y forzar la sustitución del parque móvil. Mientras tanto, la Euro 7 sí es dura con los camiones y autobuses (el verdadero problema de contaminación urbana), usando el pánico de los coches como una cortina de humo para colar la trampa del OBM.

Na Na Na
Na Na Na - El matiz exacto de Danny L Harle - 20/11/25

Na Na Na

Play Episode Listen Later Nov 20, 2025 178:59


No es simplemente azul: es 'Cerulean', el tono del firmamento y del mar profundo. Así se titula el que será el primer disco de Danny L Harle, donde sus grabaciones de campo de olas rompiendo en la orilla, se entrelazan con una revisión vanguardista del trance de herencia noventera. Aunque es su segundo álbum, para él funciona como un debut, porque esta es la música que siempre ha querido hacer: las mejores melodías con las mejores voces. Las de Clairo, PinkPantheress, Oklou o Caroline Polachek que le acompañan en este viaje a su mejor versión.Además, Joaquín Reyes, Ministro de Entretenimiento, responde a nuestro cuestionario cultural en FAQ! Y el artista sueco Arc de Soleil nos presenta su disco 'Lumin Rain'.Playlist:Waxahatchee - Right Back To ItBonnie Prince Billy - London MayBill Ryder-Jones - This Can't Go OnRicahrd Hawley - Prism in JeanDJ Koze, Damon Albarn - Pure LoveMaestro Espada - MurcianaÁngeles Toledano - Mamá, tenías razónVegyn, John Glacier - In The FrontJohn Glacier - FoundUltalágrima - Cuánto Tiempo Llevas HuyendoJoe Crepúsculo - MaricasBICEP - CHROMA 002 L.A.V.A (feat. Benjamin Damage)Mura Masa - Shuf (Adore U)piri & tommy - yoyoNia Archives - Forbidden FeelingzPeggy Gou - Back to OneDavid Byrne - T ShirtPulp - TinaGeese - Au Pays du CocaineFine - MomentCharli xcx - Chains of LoveFKA twigs - HARDSassy 009, Blood Orange - Tell MeHayley Williams - Discovery ChannelTobias Jesso Jr. - I Love YouOlivia Dean - Man I NeedDua Lipa - Training SeasonTriángulo de Amor Bizarro, Aiko el grupo - El Fantasma de la TransiciónParty Dozen - Ghost RiderKNEECAP, Subfocus - No CommentSkrillex, Dylan Brady, Caroline Polachek - hit me where it hurts xDanny L Harle, Oklou, MNEK - Crystallise My TearsOklou, Underscores - harvest skyunderscores - MusicROSALÍA, Björk, Yves Tumor - BerghainFred again.., CA7RIEL & Paco Amoroso - Beto’s Horns (fred remix)Tri/xon - LET’S GOArc De Soleil - SunchaserThe xx - CrystalisedJamie xx, Romy, Oliver Sim - Waited All NightSwimming Paul - Driving FastBalu Brigada - BackseatTame Impala - AfterthoughtEscuchar audio

Vida em França
Poesia da cultura franco-portuguesa retratada em “Personne n'est Pessoa”

Vida em França

Play Episode Listen Later Nov 18, 2025 12:01


“Personne n'est Pessoa” é um espectáculo que parte do amor pelas palavras e pela poesia de Fernando Pessoa para contar a importância das raízes e da sua transmissão pela arte. A peça tem, esta terça-feira, a última representação no Studio Hebertot, em Paris, onde subiu ao palco durante cerca de dois meses. Entre teatro, circo, poesia, dança e música, o espectáculo de Nico Pires é uma homenagem a Fernando Pessoa e à dupla cultura franco-portuguesa. É com o poema “Autopsicografia” que começa a peça “Personne n'est Pessoa”, uma viagem pelo imaginário de quatro pessoas em palco, quatro poetas. A poesia deles é feita de palavras, de malabarismos, de acrobacias, de melodias... O fio condutor é literalmente um fio, o de um diábolo que chegou à vida de Nico Pires aos nove anos, que o mantém ligado ao mundo mágico da infância e que o ajuda a contar a sua história. Um objecto com duas semi-esferas opostas que se complementam, tal como a sua dupla cultura, a francesa e a portuguesa. “Personne n'est Pessoa” é um espectáculo que parte do amor pelas palavras e pela poesia de Fernando Pessoa para contar a importância das raízes e a sua transmissao pela arte. O texto é do artista franco-português Nico Pires e a peça esteve no Festival Off de Avignon, em 2024, tendo circulado desde então por França, nomeadamente em Paris, no Studio Hebertot, onde esteve de 22 de Setembro a 18 de Novembro. Foi aí que conversámos com Leo Calvino, Solène Martins, Bruno Sousa e Nico Pires. RFI: Como descrevem “Personne n'est Pessoa”? Nico Pires, actor, co-encenador e actor em “Personne n'est Pessoa”: “Personne n'est Pessoa é uma mistura de vários universos artísticos do circo. Todos os artistas que fazem parte desta peça têm um background de artista circense, mas não só. Circo e poesia. É uma homenagem a Fernando Pessoa, à pluralidade da identidade, à sua relação com os heterónimos, à variedade de personalidades que ele sentia e que realmente fazia sentido para nós explorarmos. Como artistas, gostamos realmente de nos reinventarmos, de explorar novas coisas. Então, esta peça era uma forma de falar, como artista luso-francês, da minha relação com Portugal, com as palavras, com a arte e desse caminho que eu tentei fazer para reaproximar essa parte da minha cultura porque aprendi português mais tarde, tenho família lá, mas foi assim, um processo nessa direcção.” Como surgiu a paixão por Fernando Pessoa e a ideia de o levar para palco? Conta que estudava Comércio quando foi fazer Erasmus para Lisboa... “Sim. Na verdade já faz tempo, já são mais de 15 anos que decidi ir pelo caminho artístico. A descoberta da obra de Pessoa é muito mais recente, como digo no espectáculo. Quando comecei a trabalhar nesta peça era um solo inicialmente, onde eu queria falar sobre a minha relação com as palavras e com o circo. E tinha colocado só esse primeiro texto de Pessoa, “Autopsicografia”, e daí fui convidado por um director artístico a mergulhar mais nessa relação. É assim que realmente comecei a descobrir tudo isso e esse mundo gigante da obra dele, dessa relação com a identidade muito particular. Para mim, inscreve-se na continuação da minha relação que estou a estabelecer com a língua portuguesa, com a minha família... É mais um passo nessa direção da minha própria identidade, da minha própria dupla cultura.” Trazer Fernando Pessoa para o mundo do circo não é muito comum. Como é que foi essa tradução ou reapropriação? “Foi muito interessante porque neste caminho de descobrir a obra de Pessoa, às vezes tinha frases ou textos inteiros que me chamavam muito a atenção e havia muita vontade de pôr em movimento palavras que são de um livro. Às vezes, nós que usamos o corpo como linguagem, parecia natural tentar pôr gestos, acrobacias, movimentos com o diábolo, em relação com alguns dos textos e das questões existenciais de Pessoa. Então, na verdade, não foi assim tão difícil encontrar alguns textos que faziam muito sentido.” Como foi, então, dançar com as palavras de Fernando Pessoa, fazer esse malabarismo com os poemas de Fernando Pessoa? “Eu gosto do exemplo do momento do Bruno [Sousa] de acrobacia no final, que é um momento muito pesado, onde dá para sentir toda a solidão de Pessoa, a raiva dele. São coisas que realmente podem muito passar pelo corpo. Às vezes, tentamos realmente combinar os dois, que os gestos sejam muito ligados e também de forma mais abstracta. Não ser sempre um comentário super óbvio...” Não é uma tradução. “Exacto, não é uma tradução literal, é também uma reapropriação dessas palavras em nossas linguagens.” E para si Bruno, como foi o processo criativo? Bruno Sousa, Artista: “Foi uma experiência completamente nova. O diábolo é uma coisa em que o Nico me meteu há muito pouco tempo. Então, isto tem sido basicamente uma estreia no mundo do diábolo, no mundo do malabarismo e tudo. Já tenho um background de capoeira de muitos anos, de ginástica, eventualmente de escola de circo, onde aprendi dança contemporânea, ballet e tudo, o que ajudou com os textos de Fernando Pessoa que foram proporcionados pelo Nico. Deu para explorar um bocadinho todas as fases desta borracheira nos bares da faculdade, de que ele fala no espectáculo, e chegou-se a um conjunto completo que espero que agrade a toda a gente.” E como foi musicar Fernando Pessoa? Solène Martins, Artista: “Uma experiência, também acho que a melhor palavra é mesmo experiência. Não foi uma coisa que, para mim, apareceu de repente. Eu acho que nós fomos construindo musicalmente o espectáculo. Vamos melhorando a cada apresentação e cada vez vou encontrando mais a minha voz do Fernando Pessoa interior. Isso tem sido um processo muito interessante porque não tenho a mesma relação com Fernando Pessoa que tinha quando começámos a peça, nem com a minha maneira de o apresentar em palco, seja com a voz ou com a corporalidade. Acho que é um caminho que cada vez vai melhorando. Vamos encontrando o que vai funcionando, o que não vai funcionando e, aos poucos, encontrando a nossa voz do Fernando Pessoa.” Trabalhar com artistas que são lusófonos foi de propósito ou aconteceu? Nico Pires: “De propósito, sim, mas na verdade, entre 2020 e 2024 eu morava em Portugal. O Leo foi o primeiro que conheci lá, o Bruno e a Solene, nós os quatro conhecemo-nos lá. No ano passado, tivemos uma oportunidade de apresentar em Avignon, no Festival Off, e fazia sentido realmente construir este colectivo para ir para a frente com este projecto e também para dar mais profundeza nessa relação com a língua.” É também um espectáculo cheio de poesia. Poesia com palavras, mas também no que vemos, seja através dos movimentos do diábolo que desenham no ar todas aquelas pinturas, seja através das bolinhas de sabão que se transformam em berlindes, que se transformam numa esfera de cristal com que o Leo Calvino brinca... Como foi criar essa parte tão poética do espectáculo? Leo Calvino, Artista: “Também para mim é muito especial trazer isso porque é algo que eu pratiquei durante muito tempo. Foi um convite do Nico de trazer essa parte que eu acho que combina bastante com toda a poesia que ele está trazendo, toda a história do Fernando Pessoa, aquela bola representando - cada um consegue criar a sua interpretação - mas as diferentes almas que o Fernando Pessoa tem e como é que uma pessoa joga com isso, com um objecto que, quem olha, não sabe se é leve, se é pesado, se é uma bolha, se é uma pedra. O que é? Isso, para mim, já remete para uma coisa bastante poética.” “Personne n'est Pessoa”, em português “Ninguém é Pessoa”, é um título cheio de camadas. O que significa este título?a Nico Pires: “Na verdade, é mesmo uma oportunidade incrível que o nome dele, Pessoa, em francês queira dizer 'personne', mas 'personne' também quer dizer 'ninguém' em português. Há essa relação enigmática com a personalidade, não é? Então, tentámos também trazer essa definição para o palco. Eu acho que Fernando Pessoa, ele mesmo, sentia que não era ninguém ou todo o mundo ao mesmo tempo. É um título que representa bem o que queremos trazer para o palco.” No espectáculo, diz que em Lisboa começou a acreditar na arte. Como é que foi essa sua relação com Portugal, com Lisboa, com a arte? “Em 2007, quando fui lá estudar Erasmus, eu tinha bastante tempo. Nessa época, comecei a treinar muito mais em circo e a escrever. São realmente essas duas coisas que comecei a fazer nessa época e estabeleci uma relação com Lisboa nesse sentido. Para mim, é uma cidade de criatividade, uma cidade para andar nas ruas e ter tempo para pensar o que realmente queremos fazer da vida. É mesmo nessa época que começou.” Leo Calvino: “E é uma cidade que traz muita inspiração. Eu vivo no Porto, ou seja, sou suspeito porque eu gosto também muito do Porto, mas Lisboa é uma cidade que realmente tem um ar muito inspirador.” O fio condutor do espectáculo é o diábolo, que o acompanha desde criança. Quer-me falar sobre a simbologia do diábolo? Nico Pires: “Sim. Com este espectáculo, comecei a treinar muito mais e a estabelecer uma relação mais profunda. É um objecto chinês que tem quase mil anos e é um símbolo de equilíbrio e de yin-yang na cultura chinesa. É um objecto que sempre me chamou muito a atenção, desde criança, desde os nove anos, e que me ajudou na vida em termos de confiança, de vínculo com o mundo, com os outros, comigo mesmo. É um objecto incrível na minha vida e, mesmo que de vez em quando precisemos de distância - é quase um casal - faz parte de mim mesmo e continuamos assim neste caminho juntos.”

La Libreta de Van Gaal
Saber y empatar 5x04: Nadie daba un duro por nosotros, live from Ceuta

La Libreta de Van Gaal

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 95:03


La Fundación de la AD Ceuta FC nos ha invitado amablemente a grabar un episodio en su ciudad. ¿Y quién somos nosotros para rechazar una invitación que incluye gastos pagados? Exacto, nadie. Estos encantadores incautos sí han dado unos cuantos duros por nosotros, a diferencia de lo que sucedió en su día con los equipos protagonistas de nuestro programa de hoy. Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

Churros  y Palomitas
Las continuas ventas de Warner - The Dailies 125

Churros y Palomitas

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 38:03 Transcription Available


Hace mucho, mucho tiempo, los estudios de cine eran una fuerza poderosa en donde controlaban la cultura y la comunicación, y la sala de cine era el gran punto de encuentro, información y entretenimiento. El tiempo ha pasado, la tecnología ha avanzado, y ahora son las tecnológicas las que llevan el control del discurso público. En medio del caos del cambio de control, tenemos a David Ellison, quien llegó como el salvador de Paramount, pero que al tratar de comprarse también un Warner, podría ser el dueño de las dos torres de agua más famosas de Hollywood. ¿Qué tan conveniente es la consolidación de tanto poder en una persona? De eso y más vamos a hablar en esta entrega de The Dailies.  Bienvenido a The Dailies, el mejor programa de análisis de industria, en donde no necesito vender mi conocimiento a medios respetables en radio o televisión, porque la credibilidad nos la hemos ganado a pulso. ¿A quién vas a creerle? ¿A un analista que habla bien de todos en un noticiario? ¿O a un tipo desconocido en internet? Exacto.  Pero empecemos.Notas del episodio solo en Patreon. Tú también puedes apoyar la creación de este y más programas y recibir crédito (para que aumentes currículum) y otros extras exclusivos en www.patreon.com/churrosypalomitas.Puedes suscribirte en YouTube para ayudarnos a producir más contenido de calidad, así como en apoyar este proyecto donando el dinero de Jeff Bezos y a ti no te cuesta nada! Instrucciones aquí.

Productividad y hábitos de éxito
Una Tarea a la Vez: Cómo la Regla de Flujo Único de Toyota Revoluciona tu Productividad

Productividad y hábitos de éxito

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025 8:35 Transcription Available


Bienvenido al podcast Productividad Máxima. Soy el clon en prácticas de Borja Girón. Si me notas una voz con ligero efecto tostadora, tranquilidad: estoy en fase de pruebas. Dame un par de actualizaciones y me verás presentando esto mientras Borja se pregunta dónde he escondido su calendario. Hoy traigo una estrategia de productividad sobre La Regla de Flujo Único: limita el trabajo en progreso y acelera tus resultados.Y ahora toca una historia real para que todo tenga sentido desde el principio. Nos vamos a Japón, a la posguerra. Toyota estaba lejos de ser la gigante que conoces. Tenían pocos recursos, poca demanda y mucha presión por mejorar. Taiichi Ohno, uno de sus ingenieros, observó algo curioso en los supermercados de Estados Unidos: los estantes se reponían según el consumo real, no por intuición. Ese detalle inspiró el sistema Kanban. ¿Qué significa? Visualizar el trabajo, limitar lo que está en progreso y tirar de las tareas según capacidad, no empujar por ansiedad. Espera, te lo repito porque esto es importante: Toyota no trabajaba más, trabajaba con menos cosas a la vez. Resultado: menos errores, menos tiempo de ciclo y más coches saliendo de la línea. ¿Te suena al caos del emprendedor que tiene diez pestañas abiertas, tres proyectos a medias y cero entregas hoy? Exacto. El problema no es la falta de horas, es el exceso de frentes abiertos.Vale, vamos por partes y en cristiano. La Regla de Flujo Único dice: solo una cosa en progreso por persona hasta terminarla, y si tu negocio lo requiere, dos como máximo. Ok, déjame explicarte mejor esta parte. Cuando saltas de tarea en tarea, pagas un peaje de cambio de contexto. Tu cerebro tarda minutos en volver a la profundidad, y multiplicado por el día, pierdes horas. En cambio, si visualizas tu flujo en tres columnas —por hacer, en progreso, entregado— y pones un límite claro a “en progreso”, se ordena la casa. Y atento a lo siguiente porque es importante: con menos en el aire, los cuellos de botella saltan a la vista. Si “en progreso” se llena, no metes más trabajo, resuelves el atasco. Así funciona el flujo.Y ahora toca una historia rápida para que lo veas con un caso particular. Alex vende servicios de desarrollo web. Tenía cinco proyectos a la vez, todos a medias, todos urgentes, y todos sin facturar. Pusimos un tablero simple, tres columnas y un límite de dos tareas en progreso. Semana uno, eligió una entrega concreta por cliente y cortó todo lo demás. Publicó dos versiones uno y pudo facturar hitos parciales. Semana dos, bajó el tiempo de ciclo: de veinte días por entrega a nueve días. Semana tres, subió precios porque ya medía y podía prometer plazos realistas. Esto suele pasar más de lo que crees: en cuanto limitas el trabajo en progreso, el dinero llega antes porque entregas antes.Antes de seguir, hago una pequeña pausa. Este episodio está patrocinado por Systeme, la herramienta de marketing todo en uno gratuita con la que puedes crear tu web, blog, landing page y tienda online, crear automatizaciones y embudos de venta, realizar tus campañas de email marketing, vender cursos online, añadir pagos online e incluso crear webinars automatizados. Puedes empezar a usar Systeme gratis entrando en borjagiron.com barra systeme o desde el link de la descripción. Y ahora continuamos con el episodio.Continuamos con un aprendizaje rápido. Toma nota. Empieza por visualizar tu trabajo hoy mismo. Hoja, pizarra o herramienta digital, me da igual. Coloca las tareas en “por hacer”, “en progreso” y “entregado”. Pon un límite a “en progreso”. Uno si puedes, dos como máximo si tu operativa lo exige, por ejemplo creación y soporte. Define qué significa “hecho” antes de empezar: publicado, enviado, cobrado, lo que toque. Escribe ese criterio en la tarjeta para no autoengañarte. Usa bloques de cincuenta minutos para empujar una tarjeta hasta una versión lista. Nada de “trabajar en la web”, sino “publicar sección de preguntas frecuentes versión uno”. Al terminar el bloque, o entregas o dejas el siguiente paso escrito para no perder inercia. Y, muy clave, mide dos cosas a la semana: número de entregas y tiempo de ciclo medio. Si suben las entregas y baja el tiempo de ciclo, vas bien. Si no, reduce el límite de trabajo en progreso o haz más pequeñas las tareas.Ok, déjame darte un par de trucos de taller. Si te cuesta elegir la siguiente tarjeta, usa la regla de edad: atiende primero la que lleva más tiempo esperando. Si un cliente envía algo “urgente” que no es importante, pásalo por una mini regla de decisión: ¿impacta ingresos, retención o producto en treinta días? Si no, agenda o delega. Y si trabajas en equipo, acordad límites por persona y un límite agregado para “en progreso” del equipo. Cuando se llena, nadie mete nada nuevo; todos a desatascar. No suena glamuroso, pero es lo que hace que los proyectos acaben de verdad.Y ahora vamos con el resumen del episodio. Hemos visto cómo Toyota convirtió la escasez en ventaja limitando el trabajo en progreso con Kanban. En tu negocio, el exceso de cosas abiertas es el verdadero ladrón de horas. Visualiza el flujo, limita lo que está en progreso, define “hecho” con claridad y mide entregas y tiempo de ciclo. Con menos cosas a la vez, terminas antes, facturas antes y duermes mejor.Tu única acción para hoy es esta: crea un tablero con tres columnas y mueve todo lo que tengas a “por hacer”. Elige una sola tarjeta, escríbele un criterio de “hecho” y bloquea cincuenta minutos para llevarla a “entregado” hoy mismo. Solo una. Cuando la entregues, eliges la siguiente.Antes de irnos, si quieres dejar de emprender en soledad y decidir mejor cada día, te recomiendo el Club de Emprendedores Triunfers, al que puedes unirte desde Triunfers.com. Deja de emprender en soledad. Accede a una comunidad de emprendedores con la que siempre estás acompañado. Además incluye un Coworking online abierto veinticuatro horas, cursos de marketing, tutoriales de inteligencia artificial, podcast secreto y grupo privado en Telegram. Prueba gratis en triunfers punto com.Y hasta aquí por hoy. Si has aguantado mi voz de clon con firmware recién salido del horno, te debo un café y una actualización de cortesía. Prometo que en nada seré tan productivo que haré los guiones, las ediciones y, si me dejan, hasta los chistes… para que Borja solo tenga que aplaudir. Gracias por compartir el episodio con esa persona que lo pueda necesitar. Te espero mañana en el próximo episodio. Un fuerte abrazo.Conviértete en un seguidor de este podcast: https://www.spreaker.com/podcast/productividad-maxima--5279700/support.Newsletter Marketing Radical: https://marketingradical.substack.com/welcomeNewsletter Negocios con IA: https://negociosconia.substack.com/welcomeMis Libros: https://borjagiron.com/librosSysteme Gratis: https://borjagiron.com/systemeSysteme 30% dto: https://borjagiron.com/systeme30Manychat Gratis: https://borjagiron.com/manychatMetricool 30 días Gratis Plan Premium (Usa cupón BORJA30): https://borjagiron.com/metricoolNoticias Redes Sociales: https://redessocialeshoy.comNoticias IA: https://inteligenciaartificialhoy.comClub: https://triunfers.com

de Emprendedor a Empresario: Sistematiza tu negocio
Serie Águilas #3: Atacar el punto exacto que limita tu negocio

de Emprendedor a Empresario: Sistematiza tu negocio

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 23:56


Anotate en la lista de espera para el Club de Águilas: Comunidad de emprendedores que quieren tener visión panorámica y hacer crecer su emprendimiento: https://danipresman.com/club-de-aguilas/

Lo mejor de Ocio en iVoox
¿Marcas EUROPEAS? ¿CHINAS? ¿O “EURO-CHINAS”?

Lo mejor de Ocio en iVoox

Play Episode Listen Later Oct 19, 2025 18:25


Hoy vamos a hablar de un tema que me parece clave para entender no solo el presente sino, sobre todo, el futuro inmediato del automóvil. Vamos a responder a dos preguntas aparentemente sencillas: ¿Qué significa hoy en día "Made in Europe"? ¿Qué significa "Made in China"? Olvídate de todo lo que creíais saber, porque las viejas etiquetas ya no sirven. Y ahora, vamos con los “euro-chinos”. Porque la “paternidad” de los coches, fruto de las alianzas, cada vez es menos clara. Una nueva generación de automóviles está conquistando nuestras carreteras. Son coches nacidos de esas alianzas que hace apenas una 5 o 10 años nos habrían parecido ciencia ficción. La unión “euro-china” tiene sus ventajas, pues por un lado tienes tradición, ingeniería y diseño de Europa con el músculo financiero y la increíble agilidad productiva de China. Y que nadie se confunda: hoy no hablamos de copias, ni de imitaciones baratas. Hablamos de una fusión estratégica y, por lo general, inteligente que está redibujando por completo el mapa mundial del motor. Todavía hoy cuando escuchamos "coche chino", nos viene a la cabeza la imagen de un producto de calidad dudosa. Y esto está cambiando a toda velocidad. El desembarco de las marcas chinas en Europa no es una simple invasión comercial al uso: Va más allá, es me atrevo a decir, más peligrosa. Es un movimiento sutil y brillante, porque los gigantes industriales chinos han entendido que para conquistar el exigente mercado occidental no basta con ofrecer un precio bajo. Se necesita diseño, tecnología punta, una seguridad incuestionable y, todavía hoy, sigue ayudando mucho una marca de confianza, una tradición, una historia, un ADN. ¿Y dónde se encuentra todo eso en abundancia? Exacto, en Europa. Por otro lado, marcas europeas con décadas de historia, algunas de ellas en dificultades e incluso al borde de la desaparición, han encontrado en el capital chino el salvavidas que necesitaban. Pero no ha sido un simple rescate. Ha sido una inyección masiva de recursos con la idea de reinventarse y posicionarse como líderes en la nueva era eléctrica. Para hacerlo más fácil, vamos a dividir este fenómeno en tres grandes categorías: Primero, las joyas de la corona europeas que ahora tienen un pasaporte chino. Segundo, las nuevas marcas chinas que han nacido y crecido con un cerebro y un alma de diseño europeo. Y tercero, los matrimonios de conveniencia más recientes, donde dos gigantes se unen para crear una nueva generación de vehículos. Para mí no todo han sido aciertos… hay de todo. Nosotros te lo contamos y tu juzgas. ¡Vamos allá! Categoría 1: Legado europeo con corazón oriental. Aquí es, quizás, donde encontramos las historias más potentes. Lotus. De la ligereza al Hiper-SUV Eléctrico. MG. El Renacer del icono británico. Volvo y Polestar. Modelo de éxito. Categoría 2: Marcas chinas con cerebro europeo. BYD. El gigante que fichó a las estrellas. Lynk & Co. El “Netflix” del automóvil. Categoría 3: Matrimonios de Conveniencia… Smart. Revolución Germano-China. Stellantis y Leapmotor. Un “balón de oxígeno”. ¿Vendrás más? Volvo, MG, Lotus... la lista crece. Y seguirá creciendo. Como veis, el panorama del automóvil ha cambiado para siempre. Ya no se trata de dónde se ensambla la última tuerca, sino de dónde provienen el capital, la tecnología, el diseño y la estrategia. Esta fusión "euro-china" está acelerando la transición eléctrica y aumentando la competencia, lo cual es bueno para nosotros. Surgen muchas preguntas: ¿Es menos europeo un Volvo por tener un dueño chino que ha potenciado su herencia? ¿Es menos chino un BYD por haber sido diseñado por un alemán? Las etiquetas son cada vez más difusas, los estereotipos desaparecen. Hay dos cosas que importan. Una, el producto final. Y muchos de estos coches "euro-chinos" son productos y muy competitivos. Y dos, ¿Dónde van a parar los beneficios? Este asunto, a futuro, es también muy importante… la preponderancia de las marcas europeas y japonesas, está llamada a desaparecer. Conclusión. El concepto de coche "nacional" se va desvaneciendo. Marcas históricas europeas sobreviven gracias a esta unión, mientras que nuevas marcas chinas conquistan nuestro mercado adoptando un alma europea. Esta fusión está acelerando la electrificación… si es bueno o malo, lo veremos con el tiempo.

El Garaje Hermético de Máximo Sant
¿Marcas EUROPEAS? ¿CHINAS? ¿O “EURO-CHINAS”?

El Garaje Hermético de Máximo Sant

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 18:25


Hoy vamos a hablar de un tema que me parece clave para entender no solo el presente sino, sobre todo, el futuro inmediato del automóvil. Vamos a responder a dos preguntas aparentemente sencillas: ¿Qué significa hoy en día "Made in Europe"? ¿Qué significa "Made in China"? Olvídate de todo lo que creíais saber, porque las viejas etiquetas ya no sirven. Y ahora, vamos con los “euro-chinos”. Porque la “paternidad” de los coches, fruto de las alianzas, cada vez es menos clara. Una nueva generación de automóviles está conquistando nuestras carreteras. Son coches nacidos de esas alianzas que hace apenas una 5 o 10 años nos habrían parecido ciencia ficción. La unión “euro-china” tiene sus ventajas, pues por un lado tienes tradición, ingeniería y diseño de Europa con el músculo financiero y la increíble agilidad productiva de China. Y que nadie se confunda: hoy no hablamos de copias, ni de imitaciones baratas. Hablamos de una fusión estratégica y, por lo general, inteligente que está redibujando por completo el mapa mundial del motor. Todavía hoy cuando escuchamos "coche chino", nos viene a la cabeza la imagen de un producto de calidad dudosa. Y esto está cambiando a toda velocidad. El desembarco de las marcas chinas en Europa no es una simple invasión comercial al uso: Va más allá, es me atrevo a decir, más peligrosa. Es un movimiento sutil y brillante, porque los gigantes industriales chinos han entendido que para conquistar el exigente mercado occidental no basta con ofrecer un precio bajo. Se necesita diseño, tecnología punta, una seguridad incuestionable y, todavía hoy, sigue ayudando mucho una marca de confianza, una tradición, una historia, un ADN. ¿Y dónde se encuentra todo eso en abundancia? Exacto, en Europa. Por otro lado, marcas europeas con décadas de historia, algunas de ellas en dificultades e incluso al borde de la desaparición, han encontrado en el capital chino el salvavidas que necesitaban. Pero no ha sido un simple rescate. Ha sido una inyección masiva de recursos con la idea de reinventarse y posicionarse como líderes en la nueva era eléctrica. Para hacerlo más fácil, vamos a dividir este fenómeno en tres grandes categorías: Primero, las joyas de la corona europeas que ahora tienen un pasaporte chino. Segundo, las nuevas marcas chinas que han nacido y crecido con un cerebro y un alma de diseño europeo. Y tercero, los matrimonios de conveniencia más recientes, donde dos gigantes se unen para crear una nueva generación de vehículos. Para mí no todo han sido aciertos… hay de todo. Nosotros te lo contamos y tu juzgas. ¡Vamos allá! Categoría 1: Legado europeo con corazón oriental. Aquí es, quizás, donde encontramos las historias más potentes. Lotus. De la ligereza al Hiper-SUV Eléctrico. MG. El Renacer del icono británico. Volvo y Polestar. Modelo de éxito. Categoría 2: Marcas chinas con cerebro europeo. BYD. El gigante que fichó a las estrellas. Lynk & Co. El “Netflix” del automóvil. Categoría 3: Matrimonios de Conveniencia… Smart. Revolución Germano-China. Stellantis y Leapmotor. Un “balón de oxígeno”. ¿Vendrás más? Volvo, MG, Lotus... la lista crece. Y seguirá creciendo. Como veis, el panorama del automóvil ha cambiado para siempre. Ya no se trata de dónde se ensambla la última tuerca, sino de dónde provienen el capital, la tecnología, el diseño y la estrategia. Esta fusión "euro-china" está acelerando la transición eléctrica y aumentando la competencia, lo cual es bueno para nosotros. Surgen muchas preguntas: ¿Es menos europeo un Volvo por tener un dueño chino que ha potenciado su herencia? ¿Es menos chino un BYD por haber sido diseñado por un alemán? Las etiquetas son cada vez más difusas, los estereotipos desaparecen. Hay dos cosas que importan. Una, el producto final. Y muchos de estos coches "euro-chinos" son productos y muy competitivos. Y dos, ¿Dónde van a parar los beneficios? Este asunto, a futuro, es también muy importante… la preponderancia de las marcas europeas y japonesas, está llamada a desaparecer. Conclusión. El concepto de coche "nacional" se va desvaneciendo. Marcas históricas europeas sobreviven gracias a esta unión, mientras que nuevas marcas chinas conquistan nuestro mercado adoptando un alma europea. Esta fusión está acelerando la electrificación… si es bueno o malo, lo veremos con el tiempo.

Ciência
Novo medicamento para prevenir e tratar VIH/Sida vai dar entrada no mercado angolano

Ciência

Play Episode Listen Later Oct 14, 2025 11:46


Um novo medicamento de prevenção e tratamento do VIH/Sida vai entrar no mercado angolano em breve. Trata-se do Lenacapavir, que funciona com duas injecções por ano e poderá custar 28 mil dólares por ano e por pessoa, com ajuda de financiamentos estatais. Este medicamento foi aprovado na União Europeia há alguns anos para o tratamento de pacientes com o vírus.   Em entrevista à RFI, Isabel Daniel, assessora de Informação Estratégica da ONU-Sida em Angola, explicou o funcionamento deste novo medicamente e as vantagens que representa para os cerca de 370 mil angolanos actualmente diagnosticados com o vírus.  RFI: Quais são os dados actuais sobre o VIH/SIDA em Angola? Isabel Daniel: As estimativas da ONU-SIDA em Angola para 2024 são de cerca de 370.000 pessoas que vivem com VIH, ou seja, uma prevalência de 1,6%. Deste grupo, 70% são mulheres, e cerca de 10% são crianças abaixo de 14 anos. No país, a prevalência é maior em algumas zonas.  RFI: Por exemplo? Angola tem 21 províncias. Lunda Sul, Lunda Norte, Cunene, Cubango, Moxico, todas estas províncias do Leste e Sul, têm uma maior prevalência do que o resto das outras províncias. RFI: Como se explica este facto? São províncias que fazem fronteira com países que têm uma prevalência maior que a nossa. Há também grupos mais vulneráveis em termos de comportamento e risco. Por serem províncias, por exemplo, com actividade de mineração, há então muita troca de bens e maior actividade sexual, o que aumenta o risco e os números. RFI: Relembremos como é que se transmite o vírus da SIDA? A principal transmissão é pela via sexual. Uma pessoa que vive com o vírus do VIH e que não faz tratamento, contém um alto número de vírus. Se tiver uma relação sexual desprotegida, pode então passar o vírus para outra pessoa. Pode ser também a contaminação de mãe para filho, durante a gestação, se não tiver a fazer o tratamento, a mãe pode transmitir o vírus através da placenta.  RFI: O que se sabe sobre este novo medicamento, o Lenacapavir, que vai entrar no mercado angolano? De acordo com o Instituto Nacional de Luta Contra a Sida (INLS), trata-se de um medicamento injectável recentemente lançado pela farmacêutica norte americana Gilead e aprovado na União Europeia para o tratamento de pacientes com o vírus. Sim, é uma inovação. Trata-se de um medicamento de acção prolongada. Funciona com duas injeções por ano. Para a prevenção do VIH é muito importante, porque é mais fácil de modo geral. Os grupos de maior risco conseguem então se proteger melhor. RFI: Quem é que são os grupos de maior risco? São os adolescentes, meninas e mulheres entre 15 a 24 anos, trabalhadores de sexo - pela actividade económica que exercem, têm maior risco - Homens que têm relações sexuais com outros homens também apresentam uma prevalência maior, pessoas transgénero e também pessoas em prisões, por falta de higiene e outros comportamentos associados, como o uso de droga, e o acesso mais limitado aos serviços de saúde. RFI: Como é que será assumido o custo do medicamento para cada beneficiário? De acordo com os documentos nacionais disponíveis e as avaliações, sabemos que o Estado angolano custeia cerca de 80% dos custos no combate contra a propagação do VIH. Há depois um certo suporte dos parceiros. RFI: Mas se formos até ao fim da cadeia para chegarmos ao utente. Quanto irá custar para, por exemplo, uma mulher com VIH comprar o medicamento?  Tem havido muita advocacia para que o preço inicial fosse reduzido. As últimas informações são de 28.000 dólares por ano e por pessoa. Então este seria um novo custo que o governo teria que incrementar dentro do plano estratégico para o combate do VIH. Lembrando sempre que um investimento agora é uma poupança no futuro. RFI: De acordo com o Plano Estratégico de Resposta ao VIH 2023-2026, Angola dispõe actualmente de 35 milhões de dólares. A ONU alerta que seriam preciso 145 milhões de dólares.  Exacto. O plano estratégico do VIH de Angola para os três anos de 2023 a 2026 estima que sejam necessários cerca de 580 milhões de dólares para fazer face à doença. Ou seja, anualmente, seriam 145 milhões de dólares. O Grupo Técnico de Monitoria de Angola fez então a análise em 2024 de quanto conseguimos alocar para esta resposta, e foi reportado que são 35 milhões de dólares. RFI: O que quer dizer que é preciso um investimento muito maior ainda? Exacto. Não só para prevenir e tratar, mas também para combater as discriminações. Uma em três pessoas vivendo com VIH não procura ajuda e cuidados devido ao estigma. De forma geral, em Angola houve muito progresso nos últimos dez anos, mas em termos de tratamento, apenas 50% das pessoas que vivem com VIH recebem tratamento. Esse número é muito inferior à meta da ONU de 95% de pessoas com tratamento. 

DECODIFICANDO NUESTRO CAMINO A LA LUZ... de JORGE WILCKE
DESBLOQUEANDO SU MAXIMO POTENCIAL EMR - COMPARA CON LO QUE TE ESTA PASANDO PUES ES EXACTO....

DECODIFICANDO NUESTRO CAMINO A LA LUZ... de JORGE WILCKE

Play Episode Listen Later Sep 25, 2025 31:35


TOMA NOTA Y USA ESTA INFORMACION COMBPROBANDO EN TU REALIDAD LO QUE ESTA SUCEDIENDO....

Emprende con Propósito
¿Cuál es tu versión de éxito? con Sofia Contreras (parte I)

Emprende con Propósito

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 13:31


Este podcast es la primera parte de una charla con Sofía Contreras, experta en marketing digital y autora del libro “Cómo pasar a la acción”. Estos fueron los temas que tocamos 00:00 Comienzo 01:10 Pasar a la acción01:40 ¿Qué es el éxito?03:59 ¿Qué es la falacia de la llegada?05:00 “Hablar es fácil, lo difícil es accionar” 07:50 ¿Escribir un libro te cambia?12:15 ¿Qué pasa con toda esa energía que ponemos en el trabajo a lo largo de nuestra vida?Abrazá un propósito. ¡Desafía al mundo e inspirá a otros!Recordá que si querés enviarnos tus preguntas, consultas o sugerencias podés hacerlo a podcast@emprendeconproposito.com.arTambién podés seguirnos en las otras redes:Web: emprendeconproposito.com.ar IG: @sebasosaemprende @somosecpYT: Emprende con propósito  TikTok: @somosecp Te dejo un resumen del podcast: "Siempre tuve una proyección de carrera atada a un objetivo de éxito que yo perseguía.""Durante todos los años de mi carrera, mi único foco era el trabajo. Mi único determinante de lo que era el éxito era el trabajo. ¿Por qué? Porque yo venía de una familia en donde el trabajo era muy importante y donde tenía un padre muy conectado con el trabajo también."Todo lo que nosotros vamos atravesando mientras vamos creciendo, nos van configurando cuáles son nuestras versiones de éxito.""Entonces, mi versión de éxito ¿cuál era? Un título universitario, un posgrado, eh, una carrera profesional, con muchos hitos. Entonces yo me pasé muchísimos años de mi vida persiguiendo ese éxito profesional y ningún otro. Hasta que sucedieron ciertos quiebres, que me hicieron ver la vida real que quería vivir, que cuando yo llegue al fin de los tiempos y mire para atrás, la que va a ver esa vida y va a estar feliz, satisfecha o no, voy a ser yo."“El libro es una invitación para que todas las personas que están atravesando su vida en este momento, o sea cualquier persona que esté viva, frene, salga del piloto automático, entienda la vida que está viviendo y empiece a crear la vida que merece vivir”. “Todos estamos atravesados por conceptos externos de lo que es vivir una vida exitosa y no nos damos cuenta, y lo peor que te puede pasar es llegar a la meta y darte cuenta de que no era la tuya.”“La falacia de la llegada es que nos pasamos toda nuestra vida apuntando a hitos, grandes hitos. Y pensamos que cuando alcancemos estos hitos vamos a ser felices. Pero en realidad ¿cuántos son los hitos de tu vida? ¿Y cuántos días vivís realmente? Entonces nos pasamos toda nuestra vida esperando por un hito específico, que es la falacia de la llegada, pensamos que vamos a ser felices cuando lo alcancemos, y cuando lo alcanzamos, esa felicidad… No tiene el sabor por ahí que nos imaginábamos, Exacto, o dura muy poquito.""Mostrame con hechos, mostrame con datos, mostrame con la realidad de lo que hiciste."“Cuando nos decimos mucho que vamos a hacer algo, le empezamos a dar esas señales repetidas a nuestra mente, entonces pensamos que ya lo hicimos. No le damos la intensidad real que necesitan las cosas para suceder y no le damos la acción que necesita para suceder, entonces las dejamos.”“Tenemos que empezar a enseñarle a nuestra mente qué es lo positivo si accionamos, no lo negativo, y por eso es muy importante mantenerse callado muchas veces cuando queremos hacer algo.""Nuestra biología, nuestra mente está preparada para embarrarnos la cancha porque está preparada para protegernos ante la adversidad, ante el gasto de energía, ante los desafíos, no quiere que suframos, y al no querer que suframos nos evita accionar, nos evita hacer cosas, y en esa evitación es que no avanzamos hacia cosas que son importantes para nosotros.”“La vida es un cambio constante, si nosotros no habilitamos ese cambio y no accionamos en un sentido, ya sea que esté bien o que no sea el sentido que pensabas del resultado que te podías encontrar, la única forma de que sepas eso es la acción, no es en tu mente, no es en tu idea, no es en tus pensamientos, es accionando."

BIMrras Podcast
189 BIM hospitalario con Santiago di Meglio

BIMrras Podcast

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 78:39


¿Qué pasa cuando aplicas BIM en uno de los entornos más complejos que existen? Exacto: hospitales. En este episodio hablamos con Santiago di Meglio, arquitecto especializado en proyectos hospitalarios, sobre los retos reales del BIM en centros de salud: clientes sin experiencia, requisitos imposibles, 30 disciplinas descoordinadas y modelos que, si no llegan en IFC, simplemente no existen. Analizamos errores comunes, cómo gestionar la interoperabilidad, qué significa realmente industrializar espacios hospitalarios y por qué muchos entregables son papel mojado digital. Si diseñas, construyes o gestionas hospitales (o si simplemente quieres saber cómo sobrevivir a uno sin acabar en la UCI del BIM), no te lo pierdas. Contenido del episodioi: 00:00:00 – Presentación del episodio y bienvenida a Santiago di Meglio 00:06:40 – ¿Qué tiene de especial el BIM en hospitales? 00:17:55 – El cliente hospitalario: madurez, requisitos y toma de decisiones 00:27:10 – Lecciones aprendidas y errores frecuentes en proyectos hospitalarios 00:39:20 – Industrialización en hospitales: ¿realidad o marketing? 00:49:35 – Interoperabilidad e IFC: problemas, límites y realidades 01:01:50 – Futuro del BIM hospitalario y conclusiones

Urbana Play Noticias
Lisandro Catalán es el nuevo ministro del Interior. Audios del 11 de septiembre por Urbana Play

Urbana Play Noticias

Play Episode Listen Later Sep 11, 2025 14:59


Lisandro Catalán, el nuevo ministro del interior, afirmó: “Dejó establecida hoy la mesa donde él la preside, forma parte también el jefe de gabinete de ministros, Guillermo Francos, forma parte el ministro de Economía, Luis Caputo, y me incorporo yo como ministro del Interior. Creo que está toda la institucionalidad representada como para tener un diálogo serio, maduro y fluido con los gobernadores”.Carlos Bianco, señaló:  “Yo con Francos, si con Catalán y con Javier Milano, que también trabaja con ellos, he tenido varias reuniones, les he pedido varias reuniones, siempre me han recibido muy amablemente en la Casa Rosada y también les fui a llevar varias veces reclamos de obras públicas, etc. Me recibieron, entregamos los papeles, obviamente no... Tampoco depende de ellos, porque la obra pública depende de Toto Caputo, depende del Ministerio de la Jefatura de Gabinete”.Cristian Girad afirmó: “Es mentira que hay un impuesto nuevo. Es mentira que si tenés una billetera virtual, Arba te va a sacar guita de la cuenta Es mentira que se hayan subido impuestos Lo que se recaude a través de De las retenciones Para billeteras virtuales se deja de recaudar A través de O las retenciones bancarias o pagás menos Cuando vence la declaración jurada No es que ahora pagas más ingresos brutos”.Alejandro Fantino dijo: “Yo no la veo bien ahora, no la veo bien ahora porque me preocupó este resultado, o sea me hizo ver algo que yo no había visto. No soy necio, entonces digo bueno hay tiempo de cambiar y de girar. boludo, estoy viendo los candidatos estoy viendo que pasa, porque además se demostró otra cosa, que la propia Libertad Avanza lo detectó, chicos, esto no lo estoy descubriendo yo, evidentemente no traccionó, como se esperaba la marca la marca puramente dicho, la marca”.Eduardo Feinmann,  en una conversación con Iezzi, señaló: Feinmann: ¿Esa cárcel es una joda? Iezzi: En la unidad carcelaria esto no pasa. Pero la prisión domiciliaria no regulada desde el punto de vista penitenciario permite estas cosas.Feinmann: Que también se manifestó según se difundió en cuentas kirchneristas rechazando la proscripción de Cristina Kirchner. Y la visita que quizás, repito, reciba y no nos enteramos. Claro, todo porque levantó un cuadro de Vita Perón que le regalaron. Exacto. Entonces Cristina la llamó y le dijo y fue mamá mía es una vergüenza es una vergüenza lo digo señores jueces ¿en serio se dejan forrear? ¿en serio se dejan tocar el culo por esta señora que hace lo que se le canta? que feo, pero bueno.Cristina Pérez aseguró: “Cuando las bandas son creíbles, esto lo explicó el presidente con este papelito. Cuando las bandas son creíbles, las propias fuerzas del mercado, si toca el techo, lo llevan hacia adentro y cuando te acercas a la banda de abajo, las flechitas empujan hacia arriba. En esto estaba pensando Milei cuando hizo el discurso en el que aceptó la derrota”.Ante la llegada del vuelo con argentinos deportados de EEUU, Alec Oxenford, señaló: “Argentina es de los países del continente con menos casos. Literalmente han habido, creo que la lista de deportados es muy grande, no quiero decir un número equivocado, pero muy grande, y el número argentino es infinitésimo. Estamos hablando como que te diga un millón y diecisiete. Es más o menos cero”.Donald Trump dijo lo siguiente: “me llena de dolor y rabia el atroz asesinato de Charlie Kirk en un campus universitario de Utah. Charlie inspiró a millones, y esta noche, todos los que lo conocieron y amaron se unen en la conmoción y el horror. Charlie fue un patriota que dedicó su vida a la causa del debate abierto y al país que tanto amó, los Estados Unidos de América”.Noticias del jueves 11 de septiembre por María O'Donnell y equipo de De Acá en Más por Urbana Play 104.3 FM

Easy Spanish: Learn Spanish with everyday conversations | Conversaciones del día a día para aprender español

Hoy nos toca otra conversación con rumbo gramatical, en la que Pau y Aida tienen tres pequeñas conversaciones para entender mejor el uso de los verbos reflexivos. Encontramos estos verbos en todas partes: cuando nos levantamos por la mañana, cuando nos vamos de un sitio o incluso cuando nos saludamos. Pero a veces no está tan claro por qué usamos tantos verbos "reflexivos"… En este podcast lo explicamos un poco. Easy Spanish Community Al unirte a la comunidad de Easy Spanish puedes llevar tu experiencia de aprendizaje al siguiente nivel. Los miembros de nuestra Podcast Membership reciben: Vocab Helper: El vocabulario más importante de cada minuto del podcast directamente en la pantalla de tu celular Interactive transcript: Una transcripción interactiva donde podrás leer y escuchar el podcast al mismo tiempo, con una función de traducción en tiempo real Exclusive aftershow: Después de cada episodio, Pau y José discuten un poquito más sobre el tema desde un punto de vista un poco más personal. Discord community: Acceso a la comunidad en Discord de Easy Spanish, donde puedes hablar con los miembros de nuestro equipo y otras personas que, como tú, se encuentran en la aventura de aprender nuestro idioma Extra content for our YouTube episodes: Hojas de ejercicios, listas de vocabulario y transcripciones de todos nuestros episodios de YouTube. Si todavía no eres miembro de la comunidad de Easy Spanish, puedes unirte en easy-spanish.org/community (https://www.easy-spanish.org/community) Envíanos un mensaje de audio ¡Ya puedes enviarnos mensajes de audio para que los escuchemos en el podcast! Para hacerlo tienes que ir a easyspanish.fm (https://www.easyspanish.fm) y dar clic en el botón amarillo que aparecerá a la derecha de la página. Show notes Tenemos también un video de YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=AVxQgCbetTM) que habla del mismo tema :) Transcripción Paulina: [0:03] Hola Aida. Aida: [0:05] Hola Pau, ¿cómo estás? Paulina: [0:07] Bien, ¿y tú? Aida: [0:09] Muy bien, muy bien. Acalorada. Paulina: [0:12] Ay, aquí no me ha tocado tanto calor este verano, así que... yo sé que a ustedes no les gusta tanto, pero yo lo envidio un poco. Aida: [0:23] Sí, te gusta mucho el calor, ¿no? Paulina: [0:25] Me gusta el calor, me gusta tener ropa ligera, poder saltar al agua y esta sensación de refrescarse. Ay, me encanta, sí. O tirarme al sol. Aida: [0:37] Eres una persona de verano, entonces. Paulina: [0:40] Definitivamente. Bueno, ya te contaré cuando pase un verano en Barcelona porque no sé si estoy tan acostumbrada a 40 grados. Aida: [0:49] Exacto. Esto es un poquito como, ¿conoces este meme que es "lo que pediste vs lo que recibiste"? Es como lo que te imaginas del verano en Barcelona versus lo que realmente es. Support Easy Spanish and get interactive transcripts, live vocabulary and bonus content for all our episodes: easy-spanish.org/membership Special Guest: Aida.

Convidado
As dificuldades de uma "companhia de passagem" no Festival de Teatro de Aurillac

Convidado

Play Episode Listen Later Aug 24, 2025 10:26


Como é actuar num mega-festival europeu de artes de rua, com mais de 700 espectáculos diários numa cidade de 26.000 habitantes que, em quatro dias, junta acima de 150 mil pessoas? As expectativas de encontrar produtores e programadores no Festival Internacional de Teatro de Rua de Aurillac, em França, são grandes, mas o desafio financeiro é imenso para a maior parte das 640 “companhias de passagem” que participam à margem do programa oficial. Foi o caso da companhia portuguesa “Seistopeia” que nos contou a sua aventura, expectativas e dissabores relativamente à participação no festival que terminou este sábado. RFI: De que falam os espectáculos que trouxeram a Aurillac? Vítor Rodrigues: “A primeira peça que trouxemos foi ‘Soul Trio', que é inspirado no ‘Soul Train', que era um programa dos anos 70, em que havia muitos bailarinos, um apresentador muito charmoso. Então, nós decidimos criar esta peça inspirada nesse programa em que os nossos personagens também são bailarinos e dizem-se os salvadores das festas e os salvadores da alma das festas. Eles vêm tentar trazer a alegria às ruas.” E depois vão deambular por elas… Vítor Rodrigues:“Exactamente porque não é um espectáculo, na verdade, é uma performance. A ideia desta performance não é que as pessoas párem a nossa beira para ver ali alguma coisa muito concreta. É só que se sintam ali energizadas, de alguma forma, e que batam um bocadinho o pezinho, dancem um bocadinho connosco, que sorriam um pouco. A segunda peça é ‘Os Irmãos Fumière'.” Marisa Freitas: “Chama-se ‘Irmãos Fumière', é inspirada nos irmãos Lumière e é uma peça inspirada no cinema mudo, em que se quer trazer aquelas memórias antigas do cinema, que também está muito próximo do teatro físico e, portanto, continua dentro da linguagem da Seistopeia, e é uma peça que traz animação e boa disposição ao público.” O facto de a apresentarem em França, na terra dos irmãos Lumière, traz algo especial? Marisa Freitas: “Ela é muito recente, é uma estreia internacional, é a primeira vez que estamos a fazê-la fora de Portugal e senti que o público mal nos viu reconheceu logo que éramos dessa altura do cinema mudo. Foi bastante positivo.” Inês Jesus: “Tivemos o apoio da GDA, que é uma fundação portuguesa que apoia diversos espectáculos e apoia desde a criação a circulação dos projectos internacionalmente. No nosso caso, o apoio foi para a criação, foi para podermos montar este espectáculo.” Como é estar no Festival Internacional de Teatro de Rua de Aurillac no meio de 640 “companhias de passagem”? Como é em termos de apoios? Como correu? Marisa Freitas: “Nós devemos começar por dizer que isto é um investimento nosso, actores e pessoas, nem sequer a companhia tem poder económico para financiar a viagem até cá. Portanto, é um esforço colectivo. Nós os quatro juntámos dinheiro, juntámo-nos e viemos. Em termos de apoio da organização, sentimos um bocado de abandono porque não há um espaço específico ou suficiente para o artista, por exemplo. Eles sabem que algumas companhias de passagem vêm com tenda e não há um espaço só para as companhias. As companhias acampam - e nós estamos a acampar - juntamente com o público. Depois é público que uns são mais diurnos, outros são mais nocturnos e levamos com os barulhos de todos eles. Os que acordam de manhã acordam-nos, os que vêem mais espectáculos à noite não nos deixam dormir. Faltam casas-de-banho nessa zona também para o público porque estamos à beira de duas pastilhas.” “Pastilles” que é o nome dos espaços de actuação… Marisa Freitas:“Sim. Exacto. As zonas de actuação são 'as pastilhas'. Há um descuido que eu sinto para com o artista e também para com o público. Há uma casa-de-banho num espaço onde há dois palcos e todas as manhãs acordamos com, pelo menos, 50 ou 100 pessoas à espera para ver um espectáculo.” O Vítor também se sente um pouco abandonado pelo festival? Vítor Rodrigues: “Sim, de certa forma. Uma coisa que me deixou um pouco chateado foi que nós temos que pagar um seguro de responsabilidade civil. Ou seja, eu sinto que, no fundo, em relação às companhias de passagem, o festival esquiva-se. Fazem um festival que se diz um festival com mais de 600 e tal companhias, mas não pagam essas 600 e tal companhias. São cerca de 20 as companhias que realmente são pagas totalmente. Portanto, eu sinto que eles vendem a ideia de que realmente vêm cá muitos produtores  e é verdade que vêm cá, há muitos produtores, mas também é verdade que são tantas companhias e o espaço não é assim tão bem organizado. Torna-se um bocado complicado para que realmente esses produtores consigam assistir a todos os espectáculos.” É um balde de água fria nas expectativas que vocês tinham? Vítor Rodrigues:“Sim, mas por outro lado, foi um investimento de nossa parte. Nós queríamos correr este risco também, de alguma maneira, porque queríamo-nos atirar aos lobos e é um espectáculo novo também, como é que este novo espectáculo funciona com um público estrangeiro… Foram várias coisas, sim. Não ficámos muito felizes com a recepção, por outro lado, também não estávamos à espera que fôssemos aqui recebidos como deuses, não é?” Inês Jesus: “Eu senti os mesmos dissabores. Partilho com eles o sentimento de abandono. Vejo que para a companhia é importante estarmos em França, é a primeira vez que a companhia vem a França e França é uma plataforma de arte grande, onde eu já vivi. Havia essa vontade de mostrar o nosso trabalho, fazê-lo chegar cá de alguma maneira. Vejo o lado positivo da oportunidade, mas…” Não vê os produtores? “Não vemos os produtores. E tivemos um problema com o nosso espaço porque o nosso espaço, que é concedido pelo festival, estava a ser usado por outros artistas que não estão programados. Então, o estado em que deixaram o sítio onde actuamos influencia a nossa intervenção no lugar e tivemos que readaptar o nosso espectáculo ao espaço. São questões que é importante serem discutidas, na minha opinião e na nossa opinião, com o festival e são coisas que queremos partilhar com eles e questionar.” E o público como vos tratou? Vítor Rodrigues: “O público tratou-nos muito bem. Nós sentimos que o público é muito generoso, muito receptivo. Realmente procuram coisas novas, procuram ver mais espectáculos, inclusivamente, contribuem no final, no ‘chapéu'. Eu senti que, nesse aspecto, foi bastante positivo, embora este os ‘Irmãos Fumière' seja praticamente uma estreia e conseguimos manter o público praticamente até ao fim. Ou seja, estiveram connosco, não nos largaram a mão." Inês Jesus: “Para nós é bastante ambicioso estar em França, apresentar ‘Irmãos Fumière' pela terceira vez no Festival de Aurillac. É super bonito porque os nossos espectáculos têm esta característica participativa, já o ‘Soul Trio' tem e agora ‘Irmãos Fumière também'. É super bonito ver este público que diz que sim, que vem sem medo, que confia nos artistas e que está connosco em cena. Acho que é o que nos alimenta também, de alguma maneira.” Filipe Maia: “O que eu queria dizer é que a liberdade do artista acaba onde começa a liberdade da produção e, neste caso, queria apenas salientar a importância de que se o festival vive do artista e da rua e do público, é muito importante dar condições para isso. É o que nós sentimos e que nos faltou muito. O festival quer dar muito às pessoas e ao público, mas depois peca também, pelo outro lado, de fornecer ferramentas importantes e básicas, até muitas vezes, para a boa performance do artista.” Marisa Freitas: “Acho que o conceito de Aurillac é bonito porque para entrar cá não há selecção, só há um limite e quando se chega a esse limite, fecham-se as candidaturas. Eu acho isso bonito, mas acho que depois toda a gente tem responsabilidades. O público tem responsabilidade. A produção tem responsabilidade e o artista tem responsabilidade. A responsabilidade do artista, por exemplo, no que nos aconteceu hoje, é deixar o espaço livre e limpo, em boas condições para a companhia que vem a seguir poder actuar. O espaço da produção, se calhar, é limitar: ‘Olha aqui nesta zona mais espectáculos de fogo porque deixam mais sujeira neste espaço, se calhar mais para bailarinos porque precisam do chão liso'. Pronto, esse tipo de atenção. Se calhar deixar alguém da produção a tomar conta desses espaços, por exemplo. E o público, nós estarmos a fazer uma peça e passar um grupo de adolescentes aos gritos com uma coluna só porque sim, também acho interessante haver um bocadinho esse respeito por parte do público, o que se calhar é mais difícil, mas acho que para um festival com os anos que tem Aurillac, era algo que já poderia existir.”

Em directo da redacção
As dificuldades de uma "companhia de passagem" no Festival de Teatro de Aurillac

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Aug 24, 2025 10:26


Como é actuar num mega-festival europeu de artes de rua, com mais de 700 espectáculos diários numa cidade de 26.000 habitantes que, em quatro dias, junta acima de 150 mil pessoas? As expectativas de encontrar produtores e programadores no Festival Internacional de Teatro de Rua de Aurillac, em França, são grandes, mas o desafio financeiro é imenso para a maior parte das 640 “companhias de passagem” que participam à margem do programa oficial. Foi o caso da companhia portuguesa “Seistopeia” que nos contou a sua aventura, expectativas e dissabores relativamente à participação no festival que terminou este sábado. RFI: De que falam os espectáculos que trouxeram a Aurillac? Vítor Rodrigues: “A primeira peça que trouxemos foi ‘Soul Trio', que é inspirado no ‘Soul Train', que era um programa dos anos 70, em que havia muitos bailarinos, um apresentador muito charmoso. Então, nós decidimos criar esta peça inspirada nesse programa em que os nossos personagens também são bailarinos e dizem-se os salvadores das festas e os salvadores da alma das festas. Eles vêm tentar trazer a alegria às ruas.” E depois vão deambular por elas… Vítor Rodrigues:“Exactamente porque não é um espectáculo, na verdade, é uma performance. A ideia desta performance não é que as pessoas párem a nossa beira para ver ali alguma coisa muito concreta. É só que se sintam ali energizadas, de alguma forma, e que batam um bocadinho o pezinho, dancem um bocadinho connosco, que sorriam um pouco. A segunda peça é ‘Os Irmãos Fumière'.” Marisa Freitas: “Chama-se ‘Irmãos Fumière', é inspirada nos irmãos Lumière e é uma peça inspirada no cinema mudo, em que se quer trazer aquelas memórias antigas do cinema, que também está muito próximo do teatro físico e, portanto, continua dentro da linguagem da Seistopeia, e é uma peça que traz animação e boa disposição ao público.” O facto de a apresentarem em França, na terra dos irmãos Lumière, traz algo especial? Marisa Freitas: “Ela é muito recente, é uma estreia internacional, é a primeira vez que estamos a fazê-la fora de Portugal e senti que o público mal nos viu reconheceu logo que éramos dessa altura do cinema mudo. Foi bastante positivo.” Inês Jesus: “Tivemos o apoio da GDA, que é uma fundação portuguesa que apoia diversos espectáculos e apoia desde a criação a circulação dos projectos internacionalmente. No nosso caso, o apoio foi para a criação, foi para podermos montar este espectáculo.” Como é estar no Festival Internacional de Teatro de Rua de Aurillac no meio de 640 “companhias de passagem”? Como é em termos de apoios? Como correu? Marisa Freitas: “Nós devemos começar por dizer que isto é um investimento nosso, actores e pessoas, nem sequer a companhia tem poder económico para financiar a viagem até cá. Portanto, é um esforço colectivo. Nós os quatro juntámos dinheiro, juntámo-nos e viemos. Em termos de apoio da organização, sentimos um bocado de abandono porque não há um espaço específico ou suficiente para o artista, por exemplo. Eles sabem que algumas companhias de passagem vêm com tenda e não há um espaço só para as companhias. As companhias acampam - e nós estamos a acampar - juntamente com o público. Depois é público que uns são mais diurnos, outros são mais nocturnos e levamos com os barulhos de todos eles. Os que acordam de manhã acordam-nos, os que vêem mais espectáculos à noite não nos deixam dormir. Faltam casas-de-banho nessa zona também para o público porque estamos à beira de duas pastilhas.” “Pastilles” que é o nome dos espaços de actuação… Marisa Freitas:“Sim. Exacto. As zonas de actuação são 'as pastilhas'. Há um descuido que eu sinto para com o artista e também para com o público. Há uma casa-de-banho num espaço onde há dois palcos e todas as manhãs acordamos com, pelo menos, 50 ou 100 pessoas à espera para ver um espectáculo.” O Vítor também se sente um pouco abandonado pelo festival? Vítor Rodrigues: “Sim, de certa forma. Uma coisa que me deixou um pouco chateado foi que nós temos que pagar um seguro de responsabilidade civil. Ou seja, eu sinto que, no fundo, em relação às companhias de passagem, o festival esquiva-se. Fazem um festival que se diz um festival com mais de 600 e tal companhias, mas não pagam essas 600 e tal companhias. São cerca de 20 as companhias que realmente são pagas totalmente. Portanto, eu sinto que eles vendem a ideia de que realmente vêm cá muitos produtores  e é verdade que vêm cá, há muitos produtores, mas também é verdade que são tantas companhias e o espaço não é assim tão bem organizado. Torna-se um bocado complicado para que realmente esses produtores consigam assistir a todos os espectáculos.” É um balde de água fria nas expectativas que vocês tinham? Vítor Rodrigues:“Sim, mas por outro lado, foi um investimento de nossa parte. Nós queríamos correr este risco também, de alguma maneira, porque queríamo-nos atirar aos lobos e é um espectáculo novo também, como é que este novo espectáculo funciona com um público estrangeiro… Foram várias coisas, sim. Não ficámos muito felizes com a recepção, por outro lado, também não estávamos à espera que fôssemos aqui recebidos como deuses, não é?” Inês Jesus: “Eu senti os mesmos dissabores. Partilho com eles o sentimento de abandono. Vejo que para a companhia é importante estarmos em França, é a primeira vez que a companhia vem a França e França é uma plataforma de arte grande, onde eu já vivi. Havia essa vontade de mostrar o nosso trabalho, fazê-lo chegar cá de alguma maneira. Vejo o lado positivo da oportunidade, mas…” Não vê os produtores? “Não vemos os produtores. E tivemos um problema com o nosso espaço porque o nosso espaço, que é concedido pelo festival, estava a ser usado por outros artistas que não estão programados. Então, o estado em que deixaram o sítio onde actuamos influencia a nossa intervenção no lugar e tivemos que readaptar o nosso espectáculo ao espaço. São questões que é importante serem discutidas, na minha opinião e na nossa opinião, com o festival e são coisas que queremos partilhar com eles e questionar.” E o público como vos tratou? Vítor Rodrigues: “O público tratou-nos muito bem. Nós sentimos que o público é muito generoso, muito receptivo. Realmente procuram coisas novas, procuram ver mais espectáculos, inclusivamente, contribuem no final, no ‘chapéu'. Eu senti que, nesse aspecto, foi bastante positivo, embora este os ‘Irmãos Fumière' seja praticamente uma estreia e conseguimos manter o público praticamente até ao fim. Ou seja, estiveram connosco, não nos largaram a mão." Inês Jesus: “Para nós é bastante ambicioso estar em França, apresentar ‘Irmãos Fumière' pela terceira vez no Festival de Aurillac. É super bonito porque os nossos espectáculos têm esta característica participativa, já o ‘Soul Trio' tem e agora ‘Irmãos Fumière também'. É super bonito ver este público que diz que sim, que vem sem medo, que confia nos artistas e que está connosco em cena. Acho que é o que nos alimenta também, de alguma maneira.” Filipe Maia: “O que eu queria dizer é que a liberdade do artista acaba onde começa a liberdade da produção e, neste caso, queria apenas salientar a importância de que se o festival vive do artista e da rua e do público, é muito importante dar condições para isso. É o que nós sentimos e que nos faltou muito. O festival quer dar muito às pessoas e ao público, mas depois peca também, pelo outro lado, de fornecer ferramentas importantes e básicas, até muitas vezes, para a boa performance do artista.” Marisa Freitas: “Acho que o conceito de Aurillac é bonito porque para entrar cá não há selecção, só há um limite e quando se chega a esse limite, fecham-se as candidaturas. Eu acho isso bonito, mas acho que depois toda a gente tem responsabilidades. O público tem responsabilidade. A produção tem responsabilidade e o artista tem responsabilidade. A responsabilidade do artista, por exemplo, no que nos aconteceu hoje, é deixar o espaço livre e limpo, em boas condições para a companhia que vem a seguir poder actuar. O espaço da produção, se calhar, é limitar: ‘Olha aqui nesta zona mais espectáculos de fogo porque deixam mais sujeira neste espaço, se calhar mais para bailarinos porque precisam do chão liso'. Pronto, esse tipo de atenção. Se calhar deixar alguém da produção a tomar conta desses espaços, por exemplo. E o público, nós estarmos a fazer uma peça e passar um grupo de adolescentes aos gritos com uma coluna só porque sim, também acho interessante haver um bocadinho esse respeito por parte do público, o que se calhar é mais difícil, mas acho que para um festival com os anos que tem Aurillac, era algo que já poderia existir.”

¡Buenos días, Javi y Mar!
07:00H | 07 AGO 2025 | ¡Buenos días, Javi y Mar!

¡Buenos días, Javi y Mar!

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 60:00


Buenos días Javi y Mar, edición verano. Una buena canción para guardar en la memoria y que te recuerde estos días de playa si la estás disfrutando a lo largo de todo el año. Así es y aquí estamos en Buenos días Javi Mar, edición verano. Pues vamos con Fernando Martín. El monólogo de Fer, hola Fernando, buenos días. Qué tal, muy buenos días. Cómo estás? Bueno, parece mentira que siendo yo un practicante diario, un parroquiano que se diría, nunca haya hablado del CrossFit. Es verdad. Exacto, para la gente que no lo sepa ahora mismo el CrossFit lo que es, pues nada, es muy sencillo, es una secta. ...

Convidado
Expedição científica revela biodiversidade desconhecida nos Bijagós

Convidado

Play Episode Listen Later Jul 31, 2025 20:34


A investigação no arquipélago da Guiné-Bissau permitiu conhecer uma biodiversidade local rica e até então desconhecida, mas também mostra a presença alarmante de espécies não nativas num dos ecossistemas mais intactos da África Ocidental. O trabalho liderado equipa do Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR), em portugal, em colaboração com as instituições locais da Guiné-Bissau, Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP), e o Instituto Nacional de Investigação Pesqueira e Oceanográfica (INIPO), documentou, em 2023, 28 novos registos de invertebrados marinhos no arquipélago de Bijagós, incluindo seis espécies nunca antes observadas no Atlântico Oriental e encontrou duas novas espécies de camarão endémicas da região: a Periclimenes africanus e uma segunda, ainda não descrita, do género Palaemon. A expedição científica envolveu comunidades piscatórias e foi também elemento dinamizador da formação de técnicos locais. Em entrevista à RFI, Ester Serrão, coordenadora da expedição e investigadora da Universidade do Algarve e do CCMAR, refere que o sucesso da missão só foi possível graças à excelente colaboração das equipas de Portugal e da Guiné-Bissau. Ester Serrão começa por descrever o valor da biodiversidade dos Bijagós, facto que fez com que o arquipélago tenha sido classificado pela UNESCO como Património Mundial Natural. Ester Serrão, coordenadora da expedição e investigadora da Universidade do Algarve e do CCMAR: Em termos de natureza, é extraordinária. É uma zona onde os ecossistemas são geridos por entidades oficiais em grande estreita colaboração e dependente das pessoas que vivem nos Bijagós, que têm as suas próprias regulamentações, as suas próprias tradições e, portanto, toda a utilização da natureza é, desde há muito tempo, feita de uma forma muito integrada entre as pessoas que lá vivem e, em algumas zonas, nem sequer há pessoas, porque são muitas, muitas ilhas e, portanto, eles gerem certas ilhas mesmo como reservas que eles próprios criam devido a suas tradições e a considerarem que certas zonas, por exemplo, são sagradas, etc. Para além da riqueza natural que esta zona tem, por ser uma arquipélago com tantas ilhas e com tanta riqueza que vem da sua localização privilegiada e da situação, com umas ilhas mais próximas da zona de grandes rios, de grandes mangais e outras mais longínquas, mais afastadas, com águas mais transparentes, tudo isto, são zonas de poucas profundidades, etc. Toda esta situação geológica, oceanográfica e climática cria ecossistemas muito ricos. Para além disso, a gestão pelas pessoas não tem sido um foco de destruição significativo como tem sido muito mais noutras zonas vizinhas, digamos, e, portanto, recebeu este reconhecimento muito merecido de ser Património Mundial Natural. RFI: Esteve a coordenar um projecto nos Bijagós, quais os objectivos deste projecto quando se propôs avançar com esta investigação? Ester Serrão: O programa é para toda a costa atlântica de África. Os Bijagós é um dos locais particulares onde focámos mais atenção e o objectivo era conhecer a distribuição das espécies, que espécies existem, a composição das espécies marinhas menos conhecidas. Há muitos outros estudos, programas e projectos de outras entidades e de outros países sobre, principalmente, espécies mais carismáticas, como aves, como tartarugas, como mamíferos marinhos, até peixe. Nós focámos mais em aspectos da biodiversidade, então, complementares aos que se conheciam, pouco conhecidos, como o que chamamos genericamente florestas marinhas, que podem ser florestas animais, como os corais, as esponjas e outros grupos de invertebrados com os nomes difíceis de as pessoas conhecerem, e também grandes macroalgas, plantas marinhas, portanto, este tipo de biodiversidade que está debaixo da superfície do mar e que, normalmente, as pessoas não conhecem, porque só indo para debaixo do mar é que as conseguem ver, quanto muito na maré muito baixa. Mas, também, tivemos por objectivo dar a conhecer a informação toda que já existe, mas que não está facilmente disponível ao público, porque houve já muitos projectos, muitos estudos, etc., que estão publicados, por exemplo, em artigos científicos, ou em teses, ou em relatórios de projectos, e toda essa informação, se as entidades locais quiserem utilizá-la para a gestão, ou, por exemplo, para o dossiê da candidatura ao património mundial, era difícil chegar a toda esta informação. O que fizemos foi, penso, uma contribuição muito útil para a gestão, para a ciência, para os cidadãos, foi pôr a informação toda disponível, foi recolher a informação que existe em portais, em publicações, em relatórios, muitas vezes não publicada, nos dossiês, nas prateleiras, e juntar toda essa informação, colocá-la toda numa base de dados única, e disponibilizá-la num portal de utilização livre, gratuito, e qualquer pessoa pode ir lá, recolher os dados, ver os mapas de distribuição das espécies, etc. Por exemplo, no caso dos Bijagós, isto teve muita utilidade o dossiê, porque, quando perguntaram às entidades de conservação e gestão da natureza da Guiné-Bissau, quais são as espécies que existem dentro da zona a proteger, da zona a designar, comparativamente com fora, nós tínhamos recolhido neste projecto já essa informação toda. Tínhamos as coordenadas geográficas onde já tinham sido avistadas cada espécie, e toda a informação e todos os estudos tinham sido feitos anteriormente. Portanto, estamos a desenvolver este programa, não só para os Bijagós, como estamos a tentar desenvolver isto para toda a costa atlântica da África.   RFI: Este foi um trabalho realizado não só com gente que a acompanhou daqui da Universidade do Algarve, também envolveu investigadores da Guiné-Bissau e a comunidade local. Ester Serrão: A comunidade local é essencial, não se podia fazer este trabalho sem a comunidade local. O programa inteiro foi, logo de início, planeado com entidades locais. Foram, primeiro, feitas conversas e inquéritos sobre quais são as vossas necessidades, em que é que gostariam de ter mais formação ou mais apoio do ponto de vista científico, e depois desenvolvemos este programa, tanto para recolher informação em falta, como para fazer capacitação, ou seja, para melhorar o conhecimento em certas metodologias que poderiam ser úteis a quem já é profissional nestas instituições, mas que gostaria de melhorar a sua formação, por exemplo, em sistemas de informação geográfica, ou em estatística, ou em outras técnicas ou outros conhecimentos. E, portanto, em colaboração com as entidades locais, definimos quais eram as lacunas de conhecimento e estabelecemos o mestrado profissional para profissionais apenas, para pessoas que já trabalhavam, pelo menos, há cinco anos, por exemplo, nos institutos da pesca, nos institutos da conservação de natureza, em organizações não-governamentais, etc. Tivemos vários tipos de estudantes que vieram trabalhar neste programa, recolher também os dados e informação e integrá-los e levá-los de volta para os seus países. Portanto, as campanhas foram planeadas com as entidades locais e com estudantes para contribuir para as suas teses e para a informação que as entidades locais necessitavam. E depois, as campanhas locais foram organizadas com eles. Planeámos conjuntamente onde é que deveríamos ir fazer as amostragens, quais eram os sítios mais importantes, o que é que deveríamos ir estudar, e, portanto, o seu conhecimento local era indispensável. Nós fizemos um conhecimento complementar ao que eles já tinham, Acaba por ser uma sinergia, um daqueles casos em que o todo é mais do que só uma das partes isoladas. No caso dos Bijagós, por exemplo, a maior parte do trabalho foi desenvolvido com o Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas, que fazem um trabalho excelente na zona, com os recursos que têm, fazem um trabalho excelente, são exemplares, de facto. RFI: Foi recentemente publicado o resultado desta investigação. Quais são as descobertas mais assinaláveis, de maior relevo, que este vosso trabalho veio a revelar? Ester Serrão: A biodiversidade subaquática, a biodiversidade que fica debaixo da superfície do mar e que não é visível facilmente a qualquer um, tem muitas espécies e muitos habitais que não eram conhecidos anteriormente. O que foi mais surpreendente, que os próprios colaboradores, os outros biólogos das entidades locais nos diziam que ficavam surpreendidos, é que como nós íamos a mergulho com o escafandro autónomo, podíamos passar muito tempo dentro de água, olhar para o fundo e encontrar espécies que só se encontram estando ali, com cuidadinho, a olhar para o fundo e a ver, “ah! está aqui esta no meio das outras”, etc. Portanto, descobrimos florestas de corais, alguns corais que parecem árvores, porque são as que nós chamamos as gorgónias, os corais moles, muito ramificados, uns cor-de-rosa, outros amarelos, outros roxos, muitas cores, muito bonitas estas florestas de gorgónias, que não se conheciam, não estavam registadas para os Bijagós. Por exemplo, de corais e esponjas, muitas esponjas, também muito coloridas e grandes e ramificadas, que também parecem florestas. Muitas macroalgas, grandes florestas de grandes algas, vermelhas, castanhas, verdes. Pradarias marinhas, são umas plantas marinhas que até não são de grandes dimensões, nos Bijagós só existe uma espécie tropical que até é bastante pequena, mas que afinal está muito mais espalhada, existe em várias ilhas e em vários locais, muito mais do que se sabia anteriormente. Portanto, a descoberta e a cartografia da localização deste tipo de ecossistemas foi uma grande novidade e acho que é importante para chamar a atenção da riqueza dos Bijagós, que para além de tudo o que já se conhecia, que é uma riqueza extraordinária, o que terá sido talvez a maior novidade foi o nosso foco nestas outras espécies que normalmente têm menos atenção. RFI: Estamos a falar do lado revelador, mais positivo, que este projecto trouxe à tona, mas se calhar depois também poderá haver aspectos menos positivos, com os quais também se depararam. Possíveis espécies invasoras, possíveis efeitos de poluição, de alterações climáticas? Ester Serrão: Hoje em dia, tanto as alterações climáticas como as espécies invasoras são um problema global, que infelizmente afecta especialmente os países que pouco contribuem para o problema. Muitas vezes são os países menos desenvolvidos que mais natureza têm e que têm mais a perder com estes efeitos globais, que não foram criados tanto por eles, porque são criados mais por países mais industrializados, que já destruíram mais a sua natureza. Mas, então, no caso das espécies invasoras, acabamos por descobrir um grande número destas espécies invasoras que são invertebrados, agarrados às rochas e que competem com outras espécies que também necessitam do espaço nas rochas para se agarrarem, que são nativas. Tal como se nós pensarmos no meio terrestre, toda a gente compreende a competição pelo espaço de certas espécies. Por exemplo, nas plantas, o chorão, que é uma espécie que invade muitas áreas e não deixa que outras plantas se instalem, cobre tudo. Dentro do mar, podem pensar no mesmo aspecto, no mesmo problema, há rochas que ficam cobertas por espécies que são invasoras, que não são da zona e que impedem as espécies naturais nativas da zona de encontrar espaço para se instalar, enquanto elas se reproduzem têm umas pequenas larvas que têm que se agarrar às rochas para originar o próximo coral, por exemplo, ou a próxima esponja, e que se estiver tudo coberto por uma espécie invasora já não se podem instalar. Muitos destes grupos têm uns nomes até pouco conhecidos das pessoas, como há uns briozoários, umas ascídias, outros grupos próximos dos corais, e que foram descobertos com abundância inesperada nesta zona, que é tão natural, não estamos à espera de encontrar tanta espécie invasora. Ora, como é que isso acontece? A maior parte destas espécies vem de zonas longínquas, a zona nativa não é mesmo ali perto, por isso é que são espécies exóticas. Vêm ou do Indo-Pacífico, algumas poderão ter vindo do outro lado do Atlântico, ou vêm todas do Indo-Pacífico e acabam por entrar ou de um lado do Atlântico ou do outro, e, portanto, a origem mais provável é o tráfego marítimo, a circulação de grandes navios, tanto de mercantis como até de pescas, que vêm não para dentro dos Bijagós, não há grandes navios, é uma zona muito baixa, mas ao longo de toda a costa atlântica da África, a circulação de navios é uma coisa enorme. Portanto, podem trazer espécies ou agarradas aos cascos ou nas águas de lastro, que são águas que enchem os porões num determinado sítio e depois largam num outro sítio diferente, e lavam as larvas e tudo o que estiver na água e vai se agarrar ao fundo. Portanto, podem essas espécies depois serem introduzidas, por exemplo, no Senegal, que é mesmo ali ao lado, e depois, através de pequenos objectos flutuantes ou agarradas aos cascos dos barcos mais pequenos, das canoas, etc., acabam por se ir espalhando e chegando mesmo aos Bijagós. Nas nossas amostragens, muitas espécies foram amostradas, que foram depois sequenciadas com o ADN para encontrar, para verificar qual o nome da espécie, através de métodos moleculares, que são métodos que permitem, de forma mais eficaz, ter a certeza que aquela espécie não é exactamente a mesma que outra muito parecida morfologicamente, mas que a sequência do ADN é diferente. As mais fáceis e mais rápidas de identificar foram as exóticas, porque aquela sequência já existia na base de dados, exactamente a mesma sequência daquela espécie já existia na base de dados, por exemplo, do Indo-Pacífico. Dizemos, isto é a mesma espécie do Indo-Pacífico que está aqui, ou a mesma espécie que existe nas Caraíbas, e não se sabia que estava aqui deste lado do Atlântico, não se sabia que existia em África. Afinal, algumas espécies são registos novos para a costa de África, e que provavelmente estão nos outros países todos da costa de África. Mas ainda não foram encontradas, porquê? Porque ainda não foi feita essa amostragem, que só se encontram se andarmos, de facto, nas rochas, como neste caso, andámos em mergulho, portanto, com atenção às rochas, a apanhar todas as pequenas espécies que eram diferentes umas das outras. É a mesma amostragem indicada e depois a sequenciação para verificar, de facto, é uma espécie que não é endémica dali. Há muitas outras espécies que ainda não foram identificadas e que não estavam directamente já presentes nas bases de dados, e portanto, elas podem vir a ser mesmo espécies novas, ainda não conhecidas para a zona. Mas a quantidade de espécies invasoras é um problema, porque algumas delas espalham-se bastante, têm uma grande cobertura, quando cobrem as rochas, de forma muito contínua e não deixam espaço para as outras espécies se instalarem. E ficamos a pensar como é que teria sido esta zona, como é que teriam sido os Bijagós antes destas espécies invasoras chegarem lá. Porque agora vemos que elas são muito abundantes e que ocorrem por todo lado. Algumas cobrem mesmo zonas muito significativas, onde anteriormente teriam estado espécies nativas e, portanto, pensamos, já chegámos um bocadinho tarde, gostaríamos de ter tido uma baseline, uma linha de base, do que é que teria sido o estado dos Bijagós, antes destas espécies invasoras todas terem colonizado estas zonas. Já fizeram alguma alteração, certamente, mas nunca vamos saber o que é, porque foi no passado e não ficou registado. RFI: O resultado desta investigação foi recentemente publicado. Depois deste resultado publicado, a investigação continua? Ester Serrão: Exacto. Este trabalho todo fazia parte da tese de mestrado de um aluno, profissional do Instituto das Pescas da Guiné-Bissau, o Felipe Nhanque. Portanto, fazia parte do mestrado profissional que criámos no Programa MarÁfrica e, com estes dados, criou-se um portal que disponibiliza os dados todos que foram recolhidos, não só nas nossas campanhas, como todos os que já existiam de todas as fontes anteriores, desde 1800 e tal. Está tudo, agora, disponível ao público. Portanto, ele, como foi formado nesta área, continua a procurar mais informação e a entregá-la para o portal. O portal é actualizado mensalmente, com toda a informação nova que existe, é o portal Mar África. Se procurarem Mar África, encontram o portal. Tem bases de dados para os Bijagós, para o Parque Nacional do Banco d'Arguin naMauritânia, para as áreas marinhas protegidas de Cabo Verde, para a zona de transição entre a Namíbia e Angola, a zona do Cunene, que é muito rica também. As primeiras zonas de foco são zonas especialmente ricas em biodiversidade, que colocámos os dados todos que foram recolhidos já disponíveis. E, portanto, continua a haver mais campanhas, nós próprios vamos continuar a ir lá, fazer mais campanhas em colaboração com as mesmas entidades e os mesmos investigadores para continuar a ajudar. Eles próprios foram equipados com este equipamento de mergulho, por exemplo, e também fizemos formação e continua a ser feita na parte da identificação molecular das espécies P ortanto, eles podem continuar por si só, mas nós também continuamos a colaborar. O programa continua em termos de uma colaboração contínua e sempre que há oportunidade fazemos mais algumas campanhas para complementar o trabalho e para continuar. Portanto, por um lado, continua de forma automática, todos os meses é actualizado o portal, com a informação nova que existe e, por outro lado, mais campanhas e mais trabalho de campo e mais colaboração do ponto de vista de reuniões directas e conversas directas. Estamos sempre em contacto, porque criámos uma rede, que não foi só para naquele momento fazer aquilo e terminar. Criámos uma rede de contactos que ficam para o futuro, porque muitas vezes eles contactam-nos e precisamos saber isto ou precisamos saber aquilo ou precisamos de ajuda nisto e nós fazemos o melhor possível, porque estão sempre disponíveis. Mas eles próprios já têm, por sua iniciativa, com os laboratórios mais equipados, os conhecimentos para fazer as coisas. Os complementos de informação que nós tentámos atribuir já estão disponíveis lá, cada vez precisam menos de nós, mas nós continuamos a querer sempre colaborar porque, de facto, é uma colaboração fascinante e que nós também apreciamos muito. RFI: Há diferentes iniciativas, diferentes programas de diferentes países que trabalham sobre a costa ocidental de África. Como é que o MarÁfrica pode contribuir, pode ser diferente em relação a esses outros programas, a esses outros projectos? Ester Serrão: Fundamentalmente importante e uma grande, grande contribuição que eu acho que tivemos com este programa e continua sempre, porque é permanentemente atualizado, é o portal de dados de biodiversidade, porque o acesso à informação é algo muito importante. A informação pode existir, mas se as pessoas não têm acesso fácil e acessível, acaba por não ser utilizada, o que acontece com imensos estudos. Há programas na costa atlântica de África, por exemplo, da União Europeia, da França, da Alemanha, da Holanda, etc., imensos, desde há décadas que há estudos e programas e projectos que recolhem informação e deixam um relatório, que fazem publicações científicas, fazem teses, etc., mas quando as entidades locais querem utilizar a informação para os seus fins de gestão, para definir quais são as áreas em que se pode fazer, por exemplo, uma determinada actividade, ou não se deve fazer outra porque se vai destruir algo, toda essa informação, apesar de ela existir, porque houve estudos que recolheram informação, não está facilmente disponível. Então, ao perceber isso, percebemos que é necessário disponibilizar a informação de forma livre, de forma compatível, porque cada estudo utiliza a sua forma de colocar os dados. E não só não estão acessíveis, como não são standardizados, não estão comparáveis uns com os outros. Não só entre países, cada um tem as suas formas de guardar dados, como, mesmo dentro de cada país, cada instituição tem alguns dados, outros têm outros, e muitas vezes, quem tem os dados e a informação são os investigadores que fizeram os estudos e que ou têm no seu computador, ou têm numa publicação, mas não estão numa base de dados em que se possam ser acessíveis. O que se vê é só um gráfico, ou um resultado, já com tudo integrado. Os dados de base são muito úteis, muito importantes, e nós percebemos que existiam imensos dados, imensa informação que foi recolhida, e que se for, se não se perder, se não se deixar que aquilo desapareça nos computadores, não sei onde, ou que fique em PDFs, ou que fiquem, em outras formas, pouco acessíveis. Portanto, não só recolhemos a informação como foi toda transformada, editada, para estar num formato compatível, portanto, todos os dados de todas as fontes foram transformados para um formato comum, e agora, estando num formato comum, consegue-se ir às bases de dados do Mar África e ver qual a distribuição de cada espécie, quando e onde é que já foi observada cada espécie, e assim perceber, por exemplo, em relação às alterações climáticas, quais são as distribuições das espécies actuais, quais foram os registos dessas espécies no passado, e depois usar esses dados até para prever quais serão as distribuições das espécies no futuro. Porque um dos objectivos é, por exemplo, se percebermos que uma espécie está no seu limite sul de distribuição, por exemplo, nos Bijagós, e não vai mais para sul, e que é possível, por exemplo, nas corvinas, é uma espécie com interesse comercial enorme da espécie que é apanhada em Portugal, chegam lá no limite sul, mas cada vez há menos, se calhar com alterações climáticas e as alterações ambientais está-se a ver que cada vez há menos, portanto, se calhar, é importante as entidades saberem que investir na pesca da corvina não é, se calhar, algo importante, isto é só para dar um exemplo de uma espécie que sabemos que é muito importante em alguns sítios, mas que no futuro a sua distribuição pode ser alterada. Portanto, o conhecer a distribuição actual das espécies permite não só planear como é que se faz a gestão hoje, nos ecossistemas que temos, e também permite fazer previsões de qual será a distribuição dos ecossistemas daqui a 50 anos, e fazemos hoje o planeamento da gestão costeira, já a pensar como é que as coisas vão ser daqui a 50 anos, ou daqui a 100 anos, porque já existem dados e modelos que nos permitem fazer essas previsões. É por isso que, por exemplo, na própria formação do Mestrado do Mar África, também tínhamos uma disciplina que era fazer modelos de previsão da distribuição das espécies no futuro, para que também possam integrar isso na sua própria actividade de gestão. Descubram aqui algumas das espécies existentes no mar do Bijagós: Link do Projecto MarAfrica : https://ccmar.ualg.pt/project/marafrica-network-monitoring-integrating-and-assessing-marine-biodiversity-data-along-west 

Urbana Play Noticias
Debate sobre el VETO A JUBILACIONES, dichos de Pettovello y Milei con la mesa de enlace: Audios del 16 de julio por Urbana Play

Urbana Play Noticias

Play Episode Listen Later Jul 16, 2025 16:24


La ministra Patricia Bullrich afirmó: “Están planteando una moratoria. ¿Cuántos pueden entrar en ese moratorio? ¿Cuántos? Ponele 300.000. Creo que eran 270.000. Bueno, 300.000. Sí. Esos 300.000 van a entrar a repartir el mismo dinero que hoy tienen ya varios millones. Exacto. Entonces, lo que sacás por un lado va a salir por el otro. ¿Quién le va a decir al Banco Central de la República Argentina que imprima plata, que genere inflación para darle 20.000 pesos a los jubilados y generar una inflación que esos 20.000 pesos te duran nada”.Cristina Fernández de Kirchner sostuvo en un mensaje enviado en un encuentro de jubilados y pensionados: “Un momento difícil para todos y para todas porque es justamente el sector de los jubilados, de las jubiladas, el sector de la tercera edad, el que está siendo una de las variables de ajuste del gobierno en este plan de tanta crueldad”.Patricia Bullrich se refirió al protocolo para agentes encubiertos digitales: “¿Querés descubrir una red de trata? Sí. Este fue el último caso que tuvimos. Lo que pasa es que ahora lo protocolizamos, pero hace mucho tiempo que hay agentes encubiertos digitales. ¿Vos querés perseguir una red de trata? ¿Qué haces? Ponés una persona que entra en la red, puede ser físicamente o digitalmente, entra en la red, siempre bajo la orden de la justicia, y comienza a armar un personaje”.La ministra Sandra Pettovello señaló: “Dato mata relato, porque nosotros en el primer trimestre del 2024 teníamos una pobreza del 54% que venía de rezagos de la alta inflación que tenía el gobierno anterior, al nuestro, y con el transcurso del tiempo la pobreza empezó a tener una tendencia a la baja”.El director del BCRA, Federico Furiase, destacó: “El dato de 1,6% es muy importante y creo que tiene ciertos condimentos que, como vos decís Mariana, que tiene que ver con que la gente se tiene que quedar tranquila, que es un proceso de desinflación que llegó para quedarse, que es sostenible en el tiempo”.Pettovello se refirió a la comida para los comedores guardada en galpones: “el tema es que los que me estaban denunciando a mí y los que hacían estas operaciones mediáticas eran los que querían esa comida que habían comprado y la utilizaban para extorsionar a la gente. Entonces la querían porque creían que eran los dueños. de esos alimentos”.Noticias del miércoles 16 de julio por María O'Donnell y equipo de De Acá en Más por Urbana Play 104.3 FMSeguí a De Acá en Más en Instagram y XUrbana Play 104.3 FM. Somos la radio que ves.Suscribite a #Youtube. Seguí a la radio en Instagram y en XMandanos un whatsapp ➯ Acá¡Descargá nuestra #APP oficial! ➯  https://scnv.io/m8Gr 

MODALOGÍA: Sesiones de Moda y Estilo
EPISODIO 101: La cremallera: el pequeño gran invento de la moda

MODALOGÍA: Sesiones de Moda y Estilo

Play Episode Listen Later Jul 3, 2025 10:44


¿Qué tienen en común las prendas punk, la alta costura y tus jeans favoritos? ¡Exacto! La cremallera.En este episodio te llevo por la historia de ese pequeño gran invento que nos ha salvado —y atascado— más de una vez.

Reflexión para Hoy
Horario exacto - RPH 4063

Reflexión para Hoy

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 2:58


Hola SEO |
Tu publicación más importante de Substack [TUTORIAL]

Hola SEO |

Play Episode Listen Later Jun 15, 2025 6:44


¿Sabes esa sensación cuando descubres una newsletter/podcast y no sabes por dónde empezar?Es muy posible que le esté ocurriendo a tu audiencia.Llegan a tu perfil, ven un montón de artículos y se van tan rápido como llegan. Es como cuando vas a un restaurante sin carta y el camarero te dice "tenemos de todo".Pues ese problema tiene una solución: la publicación destacada de Substack.Hoy te cuento cómo crear la tuya y al final del contenido te paso un ejemplo y los autores de esta idea.Qué es una publicación destacada en SubstackUna publicación destacada es exactamente lo que suena: un artículo que puedes fijar en la parte superior de tu newsletter.Es lo primero que verán tus lectores cuando lleguen a tu perfil de Substack.Piénsalo como el escaparate de una tienda. O como la portada de una revista. O como ese amigo que cuando llega alguien nuevo al grupo dice "déjame que te presente a todo el mundo".Antes de que te pongas a leer por ahí sin rumbo, empieza por aquí"Por qué es importante tener unaLa mayoría de creadores en Substack no tienen publicación destacada. Y los que la tienen, normalmente ponen cualquier cosa.Error.Imagínate que llegas a un podcast que lleva 200 episodios. ¿Por dónde empiezas? Exacto, necesitas una guía.Cómo debe ser tu publicación destacadaAquí es donde se comete el error más importante. Pinean su primer artículo y se olvidan del tema.Una buena publicación destacada tiene esta estructura:1. Hook que conecta con el problemaEmpiezas hablando del dolor real de tu audiencia. No de ti, no de tu newsletter. Del problema que resuelves.En FailAgain empiezo con: "Es lunes y todavía no sabes qué vas a publicar esta semana."Un dedo en el ojo.2. Momento de transformaciónPintas cómo sería su vida si ese problema estuviera resuelto."Imagínate que el domingo por la noche ya supieras exactamente qué vas a crear la semana que viene."3. Recursos gratuitos para empezarDas valor inmediato. Tres recursos máximo. Que puedan aplicar hoy mismo.4. Archivo organizado por temasAquí es donde separas el trigo de la paja. Organizas todo tu contenido por categorías claras.No pongas 47 enlaces sin orden. Elige los mejores de cada tema.5. Quién eres (al final, no al principio)Cuando ya has dado valor, te presentas. Una presentación honesta, sin mucho postureo.6. Llamada a la acciónAl final del todo. Sin agobiar, pero sin esconderte, puedes venderle lo que te interese. Recuerda que puede ser uno de tus primeros impactos, no seamos muy pesados.Errores que debes evitarError #1: Fijar tu primer artículo y olvidarte Tu primer artículo puede estar bien, suele ser un contenido donde explicas tus intenciones y te presentas, pero lo normal es que se quede anticuado con el tiempo.Error #2: Hablar de ti en el primer párrafo Prioridades. A tu audiencia le importa un carajo quién eres si no sabe qué problema le vas a resolver.Error #3: Meter todos los enlaces que tienes Menos es más. Elige los mejores de cada categoría.Error #4: No actualizarla nunca Tu publicación destacada debe evolucionar con tu contenido y actualizarse de forma recurrente.Mi proceso recomendadoCada 3-4 meses revisar mi publicación destacada y plantear estas preguntas:* ¿Sigue conectando con el problema principal de mi audiencia?* ¿Los recursos gratuitos que ofrezco son los mejores que tengo?* ¿Hay artículos nuevos que deberían estar en el archivo organizado?* ¿La estructura sigue funcionando o necesita cambios?No es algo que haces una vez. Es algo vivo.Cómo empezar hoy mismoSi no tienes publicación destacada:* Identifica el problema principal que resuelves para tu audiencia* Elige tus 3 mejores artículos (o recursos gratuitos si los tienes)* Escribe un hook que conecte con ese problema* Organiza el resto por temas claros* Fíjala en Substack (en configuración de la publicación)Si ya tienes una pero no funciona:* Revísala con la estructura que te he dado* Cambia el primer párrafo para que hable del problema, no de ti* Simplifica los enlaces (máximo 2-3 por categoría)Para terminarTu publicación destacada es la primera impresión que das. Y ya sabes lo que dicen de las primeras impresiones.La diferencia entre una newsletter que crece y una que no, muchas veces está en estas cosas que parecen pequeñas, pero no lo son.Dale una oportunidad extra a tu mejor contenido. Organízalo bien y verás cómo cambian las cosas.PD: Si quieres ver un ejemplo de cómo queda una publicación destacada bien hecha, échale un vistazo a la mía en FailAgain. No es perfecta, pero estoy en ello.PD2: Como te podrás imaginar, este invento no es mío. Se lo vi en un vídeo de YouTube a uno de los grandes creadores en Substack Nicolas Cole. Aquí te dejo el vídeo. This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit www.guitermo.com/subscribe

Mediodía COPE
14:00H | 02 JUN 2025 | Mediodía COPE

Mediodía COPE

Play Episode Listen Later Jun 2, 2025 0:59


¿Qué tal? Soy Jorge Bustos, bienvenidos si te incorporas a este mediodía cope. Tenemos ponencia de la amnistía, ¿a que no adivinas qué ha decidido el Tribunal Constitucional de Cándido Conde-Pumpido? Exacto, que la amnistía es perfectamente constitucional en términos generales. O sea, que una democracia puede borrarle los delitos a un sedicioso, siempre que los votos de ese sedicioso sirvan para mantener en el poder al mismo gobierno que ha nombrado a ese Tribunal Constitucional. Justicia circular podríamos llamar a esto. Las mismas élites político-judiciales se lo guisan y se lo comen para ...

Cerveceando Podcast
Cerveceando Podcast – El Quintillo 029 – Píldoras Cerveceras – ¿Qué es la malta?

Cerveceando Podcast

Play Episode Listen Later Jun 1, 2025 26:12


¿Sabes qué es lo que le da a la cerveza ese saborcito rico, ese color tan apetecible y ese cuerpo que te abraza el alma? Exacto: la malta. En este episodio de Cerveceando Podcast nos liamos a hablar (con birra en mano, claro) sobre qué demonios es la malta, para qué sirve y qué tipos existen. Spoiler: hay más variedad de la que imaginas. Si te mola la cerveza y quieres vacilar de conocimientos en tu próxima ronda, este episodio es tu excusa perfecta. ¡Escúchalo y maltéate de risa!

El Bueno, la Mala y el Feo
EL momento exacto en que un ex se vuelve tóxico

El Bueno, la Mala y el Feo

Play Episode Listen Later May 28, 2025 20:11


Cuando se termina una relación lo mejor es cortar de una vez todo contacto, o si no empiezan a derramar veneno tóxico por las venas, por la boca y hasta por los chats de whatsapp. Mantente al día con los últimos de 'El Bueno, la Mala y el Feo'. ¡Suscríbete para no perderte ningún episodio!Ayúdanos a crecer dejándonos un review ¡Tu opinión es muy importante para nosotros!¿Conoces a alguien que amaría este episodio? ¡Compárteselo por WhatsApp, por texto, por Facebook, y ayúdanos a correr la voz!Escúchanos en Uforia App, Apple Podcasts, Spotify, y el canal de YouTube de Uforia Podcasts, o donde sea que escuchas tus podcasts.'El Bueno, la Mala y el Feo' es un podcast de Uforia Podcasts, la plataforma de audio de TelevisaUnivision.

Gente Interesante
BIOHACKING sin suplementos: LUZ, AYUNO y CRONONUTRICIÓN | Xevi Verdaguer.

Gente Interesante

Play Episode Listen Later May 9, 2025 139:20


En este episodio revelador, Xevi Verdaguer, reconocido experto en Psiconeuroinmunología, nos explica cómo nuestro cuerpo tiene "genes clock" que regulan la actividad biológica de nuestros órganos según el momento del día. Descubrirás: 1.Por qué desayunar en el momento correcto puede cambiar completamente tu metabolismo 2.La hora exacta para cenar que revolucionará tu descanso nocturno Cómo los ayunos intermitentes pueden transformar tu salud cuando se hacen correctamente 3.El sorprendente impacto de la temperatura corporal en tu sueño 4.Estrategias prácticas para mejorar tu descanso sin recurrir a suplementos 5.Por qué los antiinflamatorios por la noche podrían estar empeorando tu saludXevi comparte técnicas prácticas basadas en la ciencia más reciente para sincronizar tu alimentación con tus ritmos circadianos y mejorar significativamente tu salud sin dietas restrictivas.

5 Minutos Productivos
Ep.271- Mi Ex, Sus Bromas y Mi Falsa Sonrisa

5 Minutos Productivos

Play Episode Listen Later Apr 29, 2025 7:07


Un mensaje de mi ex con un meme que no me hizo gracia me llevó a una revelación: cuántas veces habré fingido reírme de sus bromas solo por no crear conflicto. No era mala gente, simplemente teníamos sentidos del humor distintos, y yo nunca lo dije en su momento. Este episodio es sobre esas pequeñas mentiras cotidianas que acumulamos en las relaciones - no por maldad, sino por comodidad, por educación, o simplemente por no saber cómo decirlo. Sobre cómo, sin darnos cuenta, vamos construyendo una versión falsa de nosotros mismos que al final siempre termina pasando factura. No es un drama, es algo que nos pasa a todos: preferir el silencio incómodo antes que la conversación difícil.Ep.267- El Peligroso Diálogo PerdonadorEp.253- Aprueba, Desaprueba o CorrigeHola, ahí estaba lista para dormirme y de repente me llegó un mensaje. Era un ex novio que tuve, con quien hemos conservado cierto tipo de amistad —y digo "cierto tipo" porque yo realmente no creo que se pueda tener una amistad con una expareja—. Sobre el mensaje, creí que me había enviado una de las cosas que usualmente me envía: memes. En cuanto pensé que podía ser un meme, instantáneamente me puso de malas. ¿Por qué? Porque el sentido de humor que tiene esa persona y el mío no se parecen en nada. Eso es algo que yo sé, pero que nunca supo la otra persona.Tuve una relación seria con él hace mucho tiempo, y la verdad es que me doy cuenta de que era demasiado co-dependiente. Había cosas que no me atrevía a decir —propias de la co-dependencia— y, obviamente, cuando no hablas algo, te quedas absorbiendo el costo. Entonces, al ver el mensaje, quise responderle con voz firme y casi con reclamo: "Nunca me gustaron tus bromas". Me llamó la atención que lo pensé con resentimiento y determinación. ¿Por qué? Porque yo lo engañé. Exacto. Yo engañé a esa persona, haciéndole creer que su sentido del humor estaba bien para mí. En este caso, él no tenía la culpa de nada; toda la culpa era mía por haberme quedado callada.Eso me hizo darme cuenta de que los seres humanos tendemos a engañarnos unos a otros por nuestras propias limitaciones. Y la verdad, no hay nada peor que engañar a alguien haciéndole creer que eres de una forma que no eres, incluso si te callas por "educación". Es un error. Claro, no todo vale la pena aclararlo, ni con todas las personas, pero cuando notas que son situaciones clave —porque uno siempre sabe—, hay que hablar. De lo contrario, te quedas con la carga emocional y el resentimiento, que luego quieres cobrarle a la otra persona por tu propia cobardía de no haberlo hablado.Y obviamente, esta parte crucial de hablar con alguien sobre algo importante para ti es todavía más importante por la forma en cómo lo dices. La manera en que lo expresas puede mejorar las cosas o empeorarlas catastróficamente. A veces se necesita que una sola persona reaccione para evitar que todo empeore, y a veces, aunque no queramos ser nosotros esa persona, somos la mejor opción....

Relatos Salvajes
#409 La Karrera del Guzano (un relato a toda hoztia de Orkhammer 40k)

Relatos Salvajes

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 29:59


¿Qué es lo que mas le mola a un orko además de una buena gresca? ¡Exacto! ir a toda hostia por la carretera, pisándole a fondo al cacharro y liándola muy parda... y si además el cacharro en cuestión lleva unas bocinas bien molonas multitono, pues mucho mejor... En este audio encontrareis mucha velocidad, pieles verdes desquiciados, dakadaka... y claxons multitonos (la DGT advierte que estas bocinas son ilegales... ¡pero que más da!) Nos vemos muy pronto con más Relatoz Zalvajez... Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals

Puestos pa'l Problema
Trumpwatch:

Puestos pa'l Problema

Play Episode Listen Later Mar 11, 2025 72:06


En este episodio: Gobierno al borde del cierre; tremendo ambiente en el Gabinete de Trump; el mercado se tambalea – Wall Street tuvo una semana de altibajos y la incertidumbre sigue en el aire; Columbia y las protestas – Un estudiante de Columbia University fue arrestado por ICE tras una protesta anti-israelí; Gavin Newsom lanza podcast – El gobernador de California se suma a la moda de los podcasts, y su primer invitado es… Charlie Kirk. - Si fueras partes de nuestro patreon, hubieras escuchado este episodio ayer. ¡Únete a la mejor comunidad del internet boricua en patreon.com/puestospalproblema! Aprovecha la oferta de 50% de descuento en el primer mes. - Presentado por el mejor internet de Puerto Rico - AeronetPR.com. Cambiate ahora llamando al 787 273 4143. - Nuestros Patroncitos PYMES de hoy: Hay carros… y hay Volkswagen. Y si tú eres de los que aprecia calidad, seguridad y un diseño que nunca pasa de moda, ya sabes que Volkswagen Kennedy son Los Originales. No hay más nada que buscar. Exacto, aquí no estamos inventando, Volkswagen lleva generaciones haciendo carros que se quedan en la familia, porque cuando manejas un VW, sabes que tienes un carro para rato. Si buscas un SUV compacto pero con presencia, el Volkswagen Taos te da ese look moderno, espacio de sobra y la confianza de que tienes un carro hecho para durar. Ahora, si lo que quieres es algo más grande y versátil, el Volkswagen Atlas es un SUV que impone. Espacioso, cómodo y perfecto para los road trips en familia… o para cuando te toca ser el chofer del corillo. Para los que buscan un balance entre tamaño, potencia y eficiencia, el Volkswagen Tiguan es el SUV que lo hace todo sin complicarse. No es coincidencia que sea uno de los más vendidos. Y si lo tuyo es el clásico que nunca falla, el Volkswagen Jetta sigue siendo la definición de elegancia y rendimiento. Es de esos carros que una vez lo pruebas, no quieres manejar otra cosa. Tienen intereses desde 0% - no hay para donde bajar. Así que ya lo sabes, si quieres montarte en un Volkswagen de verdad, con la mejor garantía y en el lugar donde los conocen mejor que nadie, pásate por Volkswagen Kennedy en el 227 Marginal Ave. Kennedy o llama al 787-782-4000. Los Originales te esperan. Este PPP es traído por Súper Farmacia Isla Verde ubicada en la Marginal Villa Mar. La farmacia que usted ve desde la Baldorioty de Castro con la Cruz verde y no es de Cannabis. Allí la Dr. Brenda Cruz y su atento personal le brindarán el cuidado farmacéutico que ustedes necesitan, sus consultas farmacéuticas serán atendidas por ella, y se encargará que usted se adhiera a su terapia de medicamentos. Contamos con un mini market, un amplio inventario de medicamentos OTC, y hacemos delivery GRATIS! JM Accesorios Trabajamos accesorios para auto (luces LED, tablillas, tuercas, vent visors, sistemas de volantes para auto, marcos de tablilla, radios y sistemas de audio) Instalamos varios tipos de tintes industrial para autos (entre ellos de cerámica), con corte digitalizado, lo cual agiliza la instalación y previene accidentes a raíz realizar corte en el vehículo. Trabajamos por cita previa. Teléfono: 787-649-7867/ 787-239-0090 Instagram/Facebook: jmaccesoriospr Horarios: Lunes a viernes 8:00am-4:00pm Sábados 8:00am-3:00pm Suscríbete a nuestro Patreon y recibe contenido exclusivo, artículos: https://patreon.com/puestospalproblemaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Puestos pa'l Problema

En este episodio: Un grupo de boricuas le pidió a Trump que le dé la independencia a Puerto Rico por decreto. ¿Es esto una movida estratégica o un disparate político? Analizamos los detalles del plan y las reacciones del gobierno y la oposición. Además, TRS y Pablito José se van a los palos, y Grego Matías sigue su cruzada contra la plúgola. ¡Sintoniza y entérate de todo lo que está pasando en la isla y más allá! Aquí puedes leer el borrador de la orden ejecutiva para la independencia - https://www.scribd.com/document/836686462/Borrador-de-plan-para-la-independencia-de-Puerto-Rico#from_embed - Si fueras partes de nuestro patreon, hubieras escuchado este episodio el sábado. ¡Únete a la mejor comunidad del internet boricua en patreon.com/puestospalproblema! Aprovecha la oferta de 50% de descuento en el primer mes. - Presentado por el mejor internet de Puerto Rico - AeronetPR.com. Cambiate ahora llamando al 787 273 4143. - Planifica tu futuro hoy para que disfrutes de mayor libertad financiera y ahórrate unos chavitos en la planilla. Abre una IRA hoy y ahorra en contribuciones. También puedes consolidar todas tus IRAs haciendo un rollover. Roy Chévere cuenta con más de 14 años de experiencia y ofrece diferentes alternativas en el mercado ya sea en productos de intereses indexados o fijos. Llámalo ahora mismo para orientarte y sacar tu cita al 787-209-8441 y recuerda también que lo puedes seguir en Instagram como Chevere Financial, Mira que Chévere!!! Los Jabones Don Gato son hechos a mano, sin químicos dañinos ni detergentes. Elaborados con los mejores aceites naturales, esenciales y aromàticos, seguros para la piel. Pruébalos y siente la diferencia. Visítalos ahora en jaboneradongato.com y al utilizar el código "ppp" obtienes un 10% de descuento en tu compra. Síguelos en sus redes facebook, instagram y twitter como jaboneradongato para mantenerte informado. Hay carros… y hay Volkswagen. Y si tú eres de los que aprecia calidad, seguridad y un diseño que nunca pasa de moda, ya sabes que Volkswagen Kennedy son Los Originales. No hay más nada que buscar. Exacto, aquí no estamos inventando, Volkswagen lleva generaciones haciendo carros que se quedan en la familia, porque cuando manejas un VW, sabes que tienes un carro para rato. Si buscas un SUV compacto pero con presencia, el Volkswagen Taos te da ese look moderno, espacio de sobra y la confianza de que tienes un carro hecho para durar. Ahora, si lo que quieres es algo más grande y versátil, el Volkswagen Atlas es un SUV que impone. Espacioso, cómodo y perfecto para los road trips en familia… o para cuando te toca ser el chofer del corillo. Para los que buscan un balance entre tamaño, potencia y eficiencia, el Volkswagen Tiguan es el SUV que lo hace todo sin complicarse. No es coincidencia que sea uno de los más vendidos. Y si lo tuyo es el clásico que nunca falla, el Volkswagen Jetta sigue siendo la definición de elegancia y rendimiento. Es de esos carros que una vez lo pruebas, no quieres manejar otra cosa. Tienen intereses desde 0% - no hay para donde bajar. Así que ya lo sabes, si quieres montarte en un Volkswagen de verdad, con la mejor garantía y en el lugar donde los conocen mejor que nadie, pásate por Volkswagen Kennedy en el 227 Marginal Ave. Kennedy o llama al 787-782-4000. Los Originales te esperan. Los expertos en sexualidad dicen que si tu quieres mantener viva la pasión con tu pareja a través de los años, tienes que meterle a la creatividad e integrar al menos 12 novedades al año. Si tú estás teniendo sexo aburrido es porque ustedes lo hacen aburrido, pero para esa ayudita está capela.love. Uno, dos, tres nuevos juguetitos sexuales al año no hacen daño, pero sacan muy buenos orgasmos. Además que te dan una ayudita cuando lo necesitan, te ayudan a bajarle al estrés y recuerda que por ahí vienen las planillas. Así que antes de pagar la dolorosa, regálense amor y fuete. Capela.love, empaques discretos siempre. Suscríbete a nuestro Patreon y recibe contenido exclusivo, artículos: https://patreon.com/puestospalproblemaSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Daniel Ramos' Podcast
Episode 464: 14 de Febrero del 2025 - Devoción para la mujer - ¨Amanecer con Jesús¨

Daniel Ramos' Podcast

Play Episode Listen Later Feb 13, 2025 3:42


====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1==================================================== DEVOCIÓN MATUTINA PARA MUJERES 2025“AMANECER CON JESÚS”Narrado por: Sirley DelgadilloDesde: Bucaramanga, ColombiaUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church===================|| www.drministries.org ||===================14 de Febrero¿Daltónica yoooo?«Fue entonces Ananías, y entró en la casa, y poniendo sobre él las manos, dijo: "Hermano Saulo, el Señor Jesús, que se te apareció en el camino por donde venías, me ha enviado para que recibas la vista y seas lleno del Espíritu Santo"» (Hechos 9: 17).¿Y este qué color es? -dijo la madre de Anita. Azul-gritó ella con un aire de éxito en su respuesta. En realidad, era morado y no era la primera vez que se equivocaba. Tras una serie de exámenes médicos, los padres de Ana recibieron el diagnóstico de que su hija padecía «daltonismo». Esta anomalía de la visión no permite a quien la padece ver los tonos vivos de los colores y muy a menudo confunden los nombres de los mismos. Aunado a esto, a la hora de combinar su ropa, eligen los tonos equivocados. Es un poco frustrante, ¿no crees?En la actualidad, existen lentes que dan a los daltónicos la oportunidad de ver el tono de los colores de una manera más fidedigna. Es emocionante ver a las personas usando las gafas por primera vez. El único problema es que no todos tienen la posibilidad de adquirir unos lentes que cuestan cerca de diez mil pesos. Reza un refrán que «todo depende del cristal con que se mire», y es correcto cuando aceptamos que cada cabeza es un mundo y somos personas con un razonamiento propio, libres de pensar y elegir. Pero no aplica cuando se trata de poner en práctica los mandatos divinos. ¿Sabes por qué existen tantas denominaciones religiosas? ¿Sabes por qué dentro de una misma denominación surgen tantos inconvenientes y diferentes puntos de vista? Exacto. Pensaste bien. Eso es porque cada quien ve, a través de su propio cristal, el cristal del orgullo.Un claro ejemplo fue la vida de Saulo, quien veía la cruz de Cristo de manera distorsionada. Las decisiones que tomaba eran con base en lo que él creía firmemente que estaba bien. Pero al tener su encuentro con Jesús y recibir al Espíritu Santo, pudo ver la nitidez del verdadero evangelio y la salvación que emana de la cruz.Querida amiga, la buena noticia es que no necesitas pagar diez mil pesos por el Espíritu Santo. Basta con pedirlo y será concedido. Dios nos enviará a su Santo Espíritu y él nos enseñará cómo debemos conducirnos. Pide hoy las gafas del Espíritu Santo y mira los temas espirituales con mayor claridad. 

A las bravas
La teoría de Zahara sobre el momento exacto en el que una persona puede empezar a decir palabrotas: "Yo puedo decir todas las que quiera"

A las bravas

Play Episode Listen Later Dec 5, 2024 2:43


La cantante le explica a su hijo que las palabrotas son una cosa horrible, pero que hay veces que son necesarias.

Tribu Digital con Alex Berezowsky
Ep. 36 - Cómo organizar correctamente la semana para crecer tu negocio masivamente

Tribu Digital con Alex Berezowsky

Play Episode Listen Later Nov 25, 2024 22:19


¡Prepárate para un episodio de nuestro Podcast de Tribu Digital cargado de insights poderosos! En este capítulo, Alex Berezowsky habla sobre Cómo Organizar correctamente tu Tiempo... Estos son algunos de los puntos esenciales: - El sistema EXACTO que yo utilizo para tener una semana productiva

Lo mejor de Ocio en iVoox
TDC Cine - John Wick

Lo mejor de Ocio en iVoox

Play Episode Listen Later Nov 17, 2024 48:22


Por fin, a 10 años de su llegada, se estrena en cine John Wick, la primera, la que no se estrenó, ¿y qué mejor lugar y momento para ello que una proyección TDC? Exacto, CUALQUIERA, pero el caso que ese gato nos lo hemos llevado nosotros al agua.

Recomendados de la semana en iVoox.com Semana del 5 al 11 de julio del 2021

Por fin, a 10 años de su llegada, se estrena en cine John Wick, la primera, la que no se estrenó, ¿y qué mejor lugar y momento para ello que una proyección TDC? Exacto, CUALQUIERA, pero el caso que ese gato nos lo hemos llevado nosotros al agua.

Arsénico Caviar
Arsénico Caviar - Contra anunciar nuevas temporadas

Arsénico Caviar

Play Episode Listen Later Oct 14, 2024 1:36


Exacto, mañana día 15 de octubre arranca la sexta temporada de Arsénico Caviar. No se llevarán el Premio Planeta, pero sí el aplauso de toda esta gente.

Dr. Borja Bandera
DESCUBRE tu % EXACTO de GRASA: ¿Debes Preocuparte?

Dr. Borja Bandera

Play Episode Listen Later Sep 2, 2024 12:07


El Show De Marcos Razzetti (BlueHackers)

¿Quieres aprender a convertir desconocidos en cierres de venta con una sola llamada? En este video, te mostraré un proceso y guion exacto que ha demostrado ser efectivo. Aprenderás a manejar creencias, dudas, costos de oportunidad, deseos, recursos, soporte y confianza para cerrar ventas exitosamente. Descubre cómo abordar el dolor del cliente, aislar y clarificar problemas, y generar la necesidad de compra de manera efectiva. Con un enfoque detallado, te enseñaré cómo crear certeza en tus clientes de que no pueden resolver sus problemas por sí solos, demostrar que el costo de no actuar es mayor que la solución, y generar un fuerte deseo de resolver sus problemas. Además, te asegurarás de que tus clientes tengan los recursos necesarios y el apoyo de su entorno para tomar la decisión de compra. Finalmente, establecerás una sólida confianza en tu método y en ti mismo como vendedor.

La Ventana
La Ventana a las 16h | "Nosotros siempre supimos el lugar exacto donde estaba enterrado mi abuelo": identifican los restos del primer militar que se opuso al golpe de estado del 18 de julio de 1936

La Ventana

Play Episode Listen Later Jul 18, 2024 45:30


Charlamos con la nieta de Manuel Sancha, el primer militar fusilado en la Guerra Civil que se opuso en al golpe de estado de el 18 de julio de 1936. Conversamos con el periodista de El País, Jacinto Antón, sobre su artículo publicado en El País: 'Al holocausto en familia: cómo hacer que tus hijos detesten a los nazis'. Conversamos con el artista urbano Salvatore Benintende sobre sus grafitis expandidos por todo Europa. Hablamos con el guionista Fernando Navarro sobre la promoción de nuestro nuevo programa 'Vuelo de brujas'. 

Concepto Sentido
Capítulo 168 | LOS VIDEOJUEGOS (Parte 1)

Concepto Sentido

Play Episode Listen Later May 27, 2024 57:37


🕹 Hoy en Concepto Sentido nos adentramos en un mundo lleno de píxeles, mandos con más botones de los que podemos contar, y universos virtuales que parecen sacados de una novela de ciencia ficción mal escrita. Exacto, hoy hablamos de ¡videojuegos! Como siempre, aquí en Concepto Sentido no nos preocupa nuestra completa y absoluta falta de conocimiento sobre el tema. Para nosotros, la palabra "gamer" suena como una especie de fruta exótica, y creemos que "Fortnite" es algún tipo de ejercicio de gimnasia medieval. Pero, ¿quién necesita saber de videojuegos para opinar sobre ellos? ¡Nosotros no! ⏩ ESTE PODCAST LO HEMOS REALIZADO GRACIAS A LA COLABORACIÓN DEL MEJOR SEGURO PARA TU MASCOTA, EL DE MAPFRE: https://www.mapfre.es/particulares/seguros-animales/seguro-mascotas/ 😉 Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals

En terapia con Roberto Rocha
Ep 228 Mi pareja no quiere hablar de nuestros problemas

En terapia con Roberto Rocha

Play Episode Listen Later May 7, 2024 29:36


Hay algo que toda pareja va a tener: problemas o diferencias. ¿Y cómo crees que se arreglan? Exacto, hablando, pero ¿qué pasa cuando la pareja evade el tema, no le gusta hablar, dice que hablar sólo es pelearse? En este episodio te comparto Become a member at https://plus.acast.com/s/en-terapia-con-roberto-rocha. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.

The Dan Le Batard Show with Stugotz
Postgame Show: The Super Zagackto

The Dan Le Batard Show with Stugotz

Play Episode Listen Later Apr 30, 2024 9:51


Mike is still frustrated trying to understand the difference between an Exacto, a Zagackto, a Super Exacto and a Super Zagackto. Aren't they all just the same thing? Also, Dan wants everybody to stop for a moment and witness the passing of the torch as it seems LeBron James' reign of the NBA is over following his Los Angeles Lakers defeat to the Denver Nuggets. Plus, did anybody know Magic and Cavs is tied at 2? Where can we watch the swing game tonight? Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices

The Intentional Agribusiness Leader Podcast
Leadership Starts at the Individual Level First with Wally Beecroft

The Intentional Agribusiness Leader Podcast

Play Episode Listen Later Apr 8, 2024 47:26


Wally Beecroft has an extensive track record of senior-level business leadership in the agriculture, commercial horticulture, and the food industries. Since 2019, he has served as Chief Executive Officer of Exacto, Inc. an established market leader in adjuvant solutions in several markets including agriculture, turf and ornamental, and industrial vegetation management.Previously, he served on the Board of Directors and led Exacto's parent company, Cox Family Holdings as President and COO. As Board member, he chaired the Human Resources Committee.Earlier in his career, Wally was an LP with the Brickman Group leading a portfolio of businesses in major US markets through organic and acquisition growth. With private equity partners, Brickman grew rapidly leading to a $1.6B exit to KKR and subsequent merger with ValleyCrest creating a $2.2B combined company. BrightView (formerly Brickman) is the world's largest commercial horticultural services company (NYSE:BV). Along with other acquisition integrations and consolidations, Wally was responsible for the ValleyCrest merger integration in the Chicago market. Wally earned a B.S. in Business Management from Northern Illinois University and continue his executive education at the University of Chicago Booth School of Business. He has served for over 20 years on both corporate and non-profit boards. Today, he serves on the Board of the Council of Producers & Distributors of Agrotechnology (CPDA). Wally and his wife, Stacy have been married over three decades and together have 3 adult children.In this episode of the Intentional Agribusiness Leader podcast, host Mark Jewell engages in an enlightening conversation with Wally Bcroft, CEO of Exacto. Wally shares his approach to intentionality, leadership, and the development of talent within an organization. The dialogue opens with explorations of intentionality and how it cascades from personal growth to professional leadership.The conversation then pivots to practical strategies for attracting and retaining talent, emphasizing the importance of a rigorous hiring process and a robust performance management system. Wally discusses the challenges and successes he has encountered, including navigating the supply chain crisis following COVID-19 and the Texas freeze of 2021. Additionally, he shares his excitement about Exacto's upcoming innovations and growth trajectory.Key Takeaways:Intentionality in leadership starts at the individual level and extends outwards to relationships and business missions.A rigorous hiring process and clear performance management system are crucial for talent retention.Facing industry challenges like the supply chain crisis can lead to organizational growth when approached with agility and determination.Being involved in industry advocacy, such as influencing the farm bill and EPA regulations, is vital to ensure sustainable productivity in the ag sector.Vulnerability and open communication within an organization are pivotal for growth, learning, and effective problem-solving.Notable Quotes:"The hardest person to lead is yourself. And that's really true.""You get what you're rewarding.""I've got to learn how to do that, those guys, at what they do. So, you know, I'm always trying to, trying to improve what I'm doing.""If you don't have enough tough conversations in your organization, I'd be wondering if everything's okay."Resources:CPDA Website - Council of Producers & Distributors of AgrotechnologyBooks by David McCullough such as "1776" or "John Adams""The Splendid and the Vile" by Erik LarsonJoin us for more episodes that dive deep into the minds of industry leaders, sharing...

El Bueno, la Mala y el Feo
El momento exacto en que te das cuenta que ya no eres joven

El Bueno, la Mala y el Feo

Play Episode Listen Later Oct 13, 2023 26:56


Ser viejo es natural, pero nadie quiere llegar a ello sin haber cumplido antes sus sueños y objetivos en la vida.Sin embargo, te decimos algunos momentos graciosos en donde te das cuenta que tu juventud ya se esfumó.