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Documentos RNE
Documentos RNE - 20 años de matrimonio igualitario, el orgullo de España - 27/06/25

Documentos RNE

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025 56:35


Nuestro país pasó en apenas treinta años de perseguir a los homosexuales como personas peligrosas socialmente en 1975, a permitir que se casaran entre sí y pudieran adoptar menores desde 2005. Una revolución arcoíris que situó a España como el tercer país del mundo en aprobar los matrimonios igualitarios y el primero que les facilitó la adopción de menores.La ley 13/2005 que permitió el matrimonio entre personas del mismo sexo, se aprobó el 30 de junio de 2005. Al frente del gobierno de España estaba José Luis Rodríguez Zapatero, valedor de esta ley que, con la modificación de apenas dieciocho palabras en el Código Civil, produjo un cambio social de primera magnitud. Lo apoyaron las formaciones de izquierda, pero el proceso no fue fácil. La ley fue rechazada por el PP y Unió Democràtica de Catalunya. A ellos se sumó la Iglesia católica, que convocó, junto al Foro de la Familia, una manifestación en contra en vísperas de la sesión parlamentaria.Al colectivo LGTBI+ y al propio PSOE pertenecía Pedro Zerolo, auténtico símbolo de esta reivindicación, ya fallecido, y que ha cobrado vida, gracias al Archivo de RTVE en este documental con el que conmemoramos las dos décadas de matrimonio homosexual en nuestro país.Con la realización de Miguel Ángel Coleto y guion de Juan Ballesteros, el programa también cuenta con las entrevistas del propio presidente Zapatero; con la de Emilio Menéndez, novio en la primera boda homosexual en nuestro país celebrada en julio de 2005; con Paula Iglesias y William Gil D’Avolio, presidenta y director de la Federación Estatal LGTBI+; David Armenteros, activista LGTBI+ y padre adoptivo gracias a la ley; Federico Armenteros, presidente de la Fundación 26 de diciembre; y Miguel Santamaría, usuario del Centro de Mayores LGTBIQ+.Junto a ellos, este documental recupera las voces de activistas históricos LGTBIQ+ como Tony Poveda, Beatriz Gimeno o Boti Rodrigo.Escuchar audio

Em directo da redacção
Cimeira EUA–África: Angola na rota dos investimentos

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Jun 23, 2025 7:58


Segundo dia da 17ª cimeira de negócios Estados Unidos–África, com mais de 1.500 participantes, incluindo chefes de Estado, governantes e empresários, em Luanda, com o objectivo de reforçar parcerias económicas e investimentos estratégicos. Osvaldo Mboco, especialista em Relações Internacionais ligado à Universidade Técnica de Angola, acredita que “Angola pode atrair investidores e capitalizar este momento para estar na montra internacional”. Angola acolhe, pela primeira vez, a 17.ª Cimeira de Negócios Estados Unidos–África. O que representa a organização deste evento e quais são as vantagens para o país? Angola pode capitalizar muita coisa, mas dependerá, em grande medida, da organização do Estado angolano, das estratégias que o país pode utilizar para atrair investidores e também de capitalizar este momento para estar na montra internacional, como o país que está a organizar esta cimeira e estar, de facto, nos grandes meios internacionais. Esta cimeira tem como foco o Corredor do Lobito – infra-estrutura ferroviária estratégica para o escoamento de minerais críticos, ligando Angola à República Democrática do Congo, Zâmbia e Tanzânia –, com forte investimento norte-americano. Quais serão os investimentos anunciados para este projecto? O que se pode esperar é que novos investidores olhem para o Corredor do Lobito como um projecto ambicioso, não olhando simplesmente para o investimento a ser feito no próprio Corredor do Lobito, mas para outro tipo de investimentos. Ou seja, aqui podemos falar de plataformas logísticas, indústrias transformadoras… Construção de infra-estruturas? Claramente. Há aqui uma série de investimentos que podem seguir aquilo que é o Corredor do Lobito. Então, Angola pode também atrair esses investidores para outros sectores ao longo do Corredor do Lobito. Angola tem saída para o mar e alguns países encravados – como a Zâmbia ou a República Democrática do Congo, onde a saída para o mar é basicamente inexistente – podem usar esta porta de entrada e de saída de mercadorias. Há ainda a questão petrolífera… Sem sombra de dúvida. Angola é um dos maiores produtores de petróleo, ao nível do continente africano, e através do Corredor do Lobito pode servir de canal de saída do crude para os mercados internacionais, para os países que possam refinar. Temos uma posição geográfica privilegiada, mas tudo vai depender da organização do próprio Estado angolano. Recentemente, numa entrevista, disse que os países africanos têm aproveitado mal as oportunidades do AGOA – o African Growth and Opportunity Act. Como é que os países podem, de facto, aproveitar melhor esta oportunidade, numa altura em que os Estados Unidos estão a reduzir as despesas com o continente africano? O AGOA foi prorrogado até ao ano de 2025, penso que até Setembro deste ano. Provavelmente, o Presidente Donald Trump poderá prorrogar o acordo. Como é que os países africanos podem  aproveitar melhor os acordos do AGOA? O mercado americano é um dos maiores mercados a nível mundial, mas nós não conseguimos exportar quase nada, dentro do âmbito desta lei de investimento e oportunidades nos Estados Unidos. O que devemos fazer, enquanto países elegíveis no âmbito do AGOA, é estudar a pauta aduaneira americana e os critérios e padrões de produção que são aceites para os produtos nos Estados Unidos, para deixarmos de exportar simplesmente matérias-primas e passarmos também a exportar produtos acabados. Recordo que, actualmente, a China está a isentar os países africanos para que possam exportar para o seu país com uma isenção de aproximadamente 98% das tarifas aduaneiras. Então, perante esta corrida, esta competição comercial existente entre esses dois Estados, começamos a ver que o continente africano, os países africanos, têm dois grandes mercados que, bem explorados, podem servir de mercados alternativos. Os países europeus – principalmente do Ocidente, Estados Unidos e os seus aliados – importam, do continente africano, apenas matérias-primas. Então, podemos alterar esta configuração. Daí que tenho estado a defender que, na nossa relação com a China, devemos começar a pensar numa alteração significativa, ou seja, África não deve receber simplesmente os produtos manufacturados da China, mas fazer com que unidades fabris da China sejam deslocadas para o continente africano. Agora, isto só vai acontecer se o ambiente de negócios dos países africanos for bom, porque nenhum investidor quer investir num país que tenha sérios problemas no ambiente de negócios, nem repatriar capitais para um país que tem um dos índices de corrupção mais elevados. Até que ponto a corrupção pode ser um obstáculo à captação de investimento? A corrupção é um obstáculo à captação de investimento. Embora se tenham feito reformas estruturais no país, alterou-se a Lei do Investimento Estrangeiro, que tinha uma cláusula que obrigava um estrangeiro, que investisse em Angola, a juntar-se a um nacional, que passava a deter 35% do negócio – quando esse nacional, muitas vezes, nem entrava com capitais. Isso já não existe. Há a Lei da Concorrência, mas essas leis também não concorrem significativamente para o combate à corrupção no nosso país. Então, é necessário que se tenha um combate à corrupção muito mais acérrimo, que inclua vários actores e que credibilize o país do ponto de vista internacional. Os Estados Unidos têm sempre uma postura muito diferente da China e da Rússia, com critérios próprios relativamente a direitos humanos, boa governação, combate à corrupção... Claramente. Se Angola conseguir atrair investidores americanos, fazendo com que os americanos desloquem as unidades fabris para África, vamos ver muitos investidores de outras partes do mundo a quererem investir em Angola. O investimento americano pode simbolizar um bom ambiente de negócios, uma vez que os americanos só investem em países com garantias, com critérios de direitos humanos, boa governação, liberdade de imprensa, etc. São elementos norteadores daquilo que é a governação. Então, se tivermos um grande número de empresas americanas a investir em Angola, vai-se passar um sinal ao mundo de que Angola é um país para investir. Onde estão os americanos, tendencialmente, há outros actores que também querem estar. É também uma forma de alavancar a economia e reduzir o elevado número de desempregados? Isso só vai acontecer se Angola fizer o trabalho de casa, com os nossos empresários preparados e organizados, até para que, neste encontro, apresentem propostas aos outros empresários para a criação de joint ventures, por exemplo. Só acontecerá se o nosso ambiente de negócios for bom; de outra forma, os investidores não ficarão em Angola. Há uma discussão que se fala muito e que tem a ver com a Lei da Terra. Há uma pressão por parte de investidores estrangeiros, principalmente americanos, para que a cedência da terra seja, pelo menos, de 100 anos. É uma pressão contrária à visão angolana, e penso que isto também constitui um elemento inibidor. Mas penso que o Estado angolano deve ter alguns critérios que salvaguardem determinados elementos e assegurem a própria soberania do Estado. A 17.ª edição da Cimeira Empresarial EUA–África é coorganizada pelo Corporate Council on Africa (CCA) e o Governo de Angola, tendo como destaque o Corredor do Lobito, uma infra-estrutura ferroviária estratégica para o escoamento de minerais críticos, ligando Angola à República Democrática do Congo, Zâmbia e Tanzânia. O corredor é considerado prioritário pelos EUA, União Europeia e parceiros regionais. A cimeira vai dar ainda destaque ao comércio, investimento e parcerias económicas nos sectores da energia, infra-estruturas, saúde, tecnologias digitais, agronegócio, indústrias criativas e minerais estratégicos. Mais de 1.500 participantes, entre chefes de Estado e de Governo e delegações empresariais dos dois blocos, são esperados no mais importante fórum de negócios entre os Estados Unidos e o continente africano, que decorre em Luanda até ao dia 25 de Junho.

Convidado
A fundação da Frelimo e o início da luta de libertação de Moçambique

Convidado

Play Episode Listen Later Jun 21, 2025 20:41


Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No terceiro episódio desta digressão, evocamos as circunstâncias em que foi lançada a guerra de libertação de Moçambique. A 16 de Junho de 1960 deu-se um episódio que foi um marco antes do desencadear da luta armada. Naquele dia, foi organizado um encontro em Mueda, no extremo norte do país, entre a administração colonial e a população local que reclamava um preço justo pela sua produção agrícola. Só que no final dessa reunião que teria sido exigida pela MANU, uma organização independentista que viria a integrar a Frelimo, deu-se a detenção de alguns dos representantes do povo e em seguida a execução a tiro de um número até agora indeterminado de pessoas. O historiador Luís Covane recorda as circunstâncias do sucedido. “Primeiro, a injustiça praticada na compra dos produtos agrícolas dos camponeses e entra para primeiro a luta pela melhoria das condições de compra e venda dos seus produtos e a intransigência do outro lado da força”, começa por explicar o historiador recordando que nos “anos 60, os movimentos para a conquista da independência sem violência nos países vizinhos já eram uma realidade. Os ingleses, os franceses, adoptaram um sistema de entrega, ajudaram até a desenhar a bandeira, o hino nacional, a segurança”. “Acontece que Portugal era um país colonizador. Mas na sua própria colónia, também era colonizado. Por exemplo, o sul de Moçambique exportava mão-de-obra. O Governo que viesse nesse assunto de exportação de mão-de-obra não havia de precisar de Portugal”, refere por outro lado o estudioso ao sublinhar paralelamente que “Portugal investiu muito pouco na Educação. Assim, em 1975, o nível de analfabetismo em Moçambique era de 93%. Apesar de Salazar ter feito entendimentos com a Santa Sé em 1940. (...) Para entrar na escola, já para o escalão mais avançado, era preciso ser assimilado. Mas lá no campo, tinha-se 18 anos, já se era objecto de perseguição para o trabalho, não havia espaço, também não havia escolas para isso, não havia escolas secundárias, não tinha como. Uma pessoa sabia ler e escrever e pronto, acabou. Podia ser catequista, no máximo. O investimento que não se fez na educação tornou a situação em Moçambique muito mais delicada.” Dois anos depois do massacre de Mueda, três organizações nacionalistas, a UDENAMO, União Democrática Nacional de Moçambique, a MANU, Mozambique African National Union, e a UNAMI, União Nacional Africana de Moçambique Independente, reúnem-se em Dar-es-Salaam, na Tanzânia, a 25 de Junho de 1962 e fundem-se numa só entidade, a Frelimo, Frente de Libertação de Moçambique. Sob a direcção do seu primeiro presidente, o universitário Eduardo Mondlane, e a vice-presidência do reverendo Uria Simango, a Frelimo tenta negociar a independência com o poder colonial, em vão. A partir de 1964, começa então a acção armada. O antigo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, recorda essa época em que tomaram conhecimento da existência de movimentos independentistas nos países vizinhos de Moçambique e decidiram se inspirar deles. “Nessa altura, nós, já estudantes, que tínhamos deixado Portugal, que estávamos na França, tomamos conhecimento disso juntamente com o Dr. Eduardo Mondlane, que trabalhava nas Nações Unidas. No nosso encontro em Paris decidimos que devíamos trabalhar, a partir daquele momento, para a unificação dos movimentos de libertação, para que houvesse uma luta mais forte. Mesmo a luta diplomática, que foi a coisa que começou, havia de ser mais forte se houvesse um movimento unificado. É assim que surge uma frente. (...) Foram três movimentos que formaram uma frente unida que se chamou a Frente de Libertação de Moçambique. E essa Frente de Libertação de Moçambique continuou a procurar meios para ver se os portugueses haviam de acatar a Resolução das Nações Unidas de 1960 sobre a descolonização. E, finalmente, quando se viu que, de facto, os portugueses não iriam fazer isso, particularmente depois do massacre da Mueda, decidiu-se começar a preparação para uma insurreição armada. E assim houve treinos militares na Argélia, onde foram formados 250 homens, porque também a luta dos argelinos nos inspirou. Então, eles próprios, depois da criação da Organização da Unidade Africana e da criação do Comité de Coordenação das Lutas de Libertação em África, fomos a esses treinos na Argélia e a Argélia é que nos forneceu os primeiros armamentos para desencadear a luta de libertação nacional”, recorda o antigo Chefe de Estado. Ao referir que a causa recebeu apoio nomeadamente da Rússia e da China, Joaquim Chissano sublinha que “a luta foi desencadeada com a ajuda principalmente africana. E mais tarde vieram esses países. A Rússia deu um apoio substancial em termos de armamento. (...)Depois também mandamos pessoas para serem treinadas na China e mais tarde, já em 1965, quando a China fica proeminente na formação político-militar na Tanzânia, mandaram vir instrutores a nosso pedido e a pedido da Tanzânia.” Sobre o arranque da luta em si, o antigo Presidente moçambicano refere que os ataques comeram em quatro frentes em simultâneo. “Nós, em 1964, criámos grupos que enviamos para a Zambézia, enviamos para Niassa, enviamos para Cabo Delgado e enviamos para Tete. Portanto, em quatro províncias simultaneamente. No dia 25 de Setembro (de 1964) desencadeamos a luta armada de libertação nacional. Porque também a ‘insurreição geral armada', como o Presidente Mondlane denominou, começou em quatro províncias em simultâneo”, recorda Joaquim Chissano. Óscar Monteiro, membro sénior da Frelimo e antigo representante do partido em Argel, também recorda a época em que, jovem líder estudantil em Portugal, integra as fileiras da Frelimo em 1963. “Eu começo por ser um dirigente estudantil em Portugal. Sou um dirigente da Associação Académica de Coimbra, juntamente com outras pessoas, como Manuel Alegre. É um nome de que me recordo. Éramos colegas de estudo. E éramos colegas no movimento estudantil e, ao mesmo tempo, sendo parte do movimento estudantil, vou migrando para o movimento anticolonial, Na Casa dos Estudantes do Império e mais tarde sou recrutado por Marcelino dos Santos, aproveitando uma viagem de fim de curso em que eu levava um relatório da célula do PAIGC em Coimbra para uma pessoa do PAIGC em Paris. Sou recrutado para organizar os estudantes moçambicanos em Portugal, mas também os estudantes de todas as colónias. Não sou dos primeiros nacionalistas em Portugal, mas sou do grupo que permanece em Portugal depois da grande fuga dos anos 62. Então, esse meu trabalho começa em 63. Em 63, eu recebo essa missão, na qual me empenho, saio de Coimbra para Lisboa. Ainda publicamos boletins, um boletim chamado Anti-Colonial. E acontece que ousamos demais. Começamos a distribuir o Boletim Anticolonial em Moçambique, na Beira e em vários sítios, mas na Beira é que somos apanhados e eu sou avisado por um colega meu que ainda está aqui, o Luís Filipe Pereira, um pedagogo. Ele avisa-me ‘Olha fulano de tal e fulano de tal foram presos.' Foi o sinal para mim de passar a uma outra vida, que é uma vida completamente diferente, que é de me esconder. A gente poderia dizer de uma maneira muito elegante ‘passei à clandestinidade', mas no fundo eu estava simplesmente a fugir. Não estava a fazer clandestinidade. Tinha feito antes, mas nesse momento saí pela porta de trás e pronto, cheguei a Paris utilizando o caminho dos imigrantes. Fui esperando lá. Continuando a manter a relação com os estudantes em Portugal e mais tarde sou chamado para a Argélia por Pascoal Mocumbi, que me tinha visto em Paris e que eu conhecia porque ele era muito amigo do Chissano”, conta Óscar Monteiro. Ao evocar a missão que lhe incumbia em Argel, Óscar Monteiro refere que o seu trabalho consistia em “fazer a propaganda do movimento de libertação em francês. Nós já tínhamos representações no Cairo, tínhamos um departamento de informação que produzia documentos, o ‘Mozambique Revolution', que era uma revista muito apreciada, que depois era impressa mesmo em offset. Mas não tínhamos publicações em francês. Então, coube-nos a nós, na Argélia, já desde o tempo do Pascoal Mocumbi, produzir boletins em francês, traduzir os comunicados de guerra e alimentar a imprensa argelina que nos dava muito acolhimento sobre o desenvolvimento da luta, a abertura da nova frente em Tete, etc e ganhar o apoio também dos diplomatas de vários países, incluindo de países ocidentais que estavam acreditados na Argélia. Falávamos com todos os diplomatas. Prosseguimos esses contactos. O grande trabalho ali era dirigido sobre a França e sobre os países de expressão francesa. Era um tempo de grande actividade política, é preciso dizer. Eram os tempos que precederam o Maio de 68. Enfim, veio um bocado de toda esta mudança. E tínhamos bastante audiência”. A 3 de Fevereiro de 1969, em Dar-es-Salaam onde está sediada a Frelimo, Eduardo Mondlane abre uma encomenda que contém uma bomba. A explosão do engenho é-lhe fatal. Até agora, pouco se sabe acerca desse assassínio sobre o qual Joaquim Chissano, então responsável do pelouro da segurança da Frelimo, acredita que haverá a mão da PIDE, a polícia política do regime fascista de Portugal. “Havia já alguns indícios de que havia movimentos de pessoas enviadas pelo colonialismo, mesmo para a Tanzânia, como foi o caso do Orlando Cristina, que chegou a entrar em Dar-es-Salaam e fazer espionagem. Disse que trabalhou com os sul-africanos em 1964 e continuou. Depois houve o recrutamento, isso já em 1967-68, de pessoas da Frelimo que tentaram criar uma divisão nas linhas tribais, mas que na realidade não eram representativos das tribos que eles representavam, porque a maioria eram ex-combatentes que estavam solidamente a representar a unidade nacional. Foi assim que tivemos uns traidores que depois foram levados pelos portugueses de avião e de helicópteros e entraram a fazer campanha aberta, propaganda e até houve um grupo que chegou a reivindicar a expulsão do nosso presidente, dizendo que ele devia receber uma bolsa de estudos. Quer dizer, a ignorância deles era tal que eles não viram, não souberam que ele era um doutor -duas vezes doutor- e que não era para pensar em bolsa de estudo. Mas pronto, havia um movimento de agitação. Mas a frente era tão sólida que não se quebrou. Por isso, então, foi se fortalecendo à medida que íamos andando para a frente”, conclui Joaquim Chissano. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:  

El Villegas - Actualidad y esas cosas
Tohá en picada: ¿Desesperación o fin del socialismo democrático? | E1640

El Villegas - Actualidad y esas cosas

Play Episode Listen Later Jun 19, 2025 66:40


En el programa de hoy, Fernando Villegas y Nicole Rodríguez analizaron las dificultades que enfrenta la candidatura de Carolina Tohá, atribuyéndolas a la pérdida de sustento del socialismo democrático y al ascenso de figuras como Javiera Jara. Examinaron la evolución histórica de la centroizquierda desde la Concertación hasta su descomposición actual, destacando la falta de propuestas ideológicas claras. También discutieron el prolongado estado de excepción en la macrozona sur, criticando la pasividad del gobierno de Boric y el costo político de una eventual intervención militar. En ese contexto, abordaron las limitaciones de figuras como Evelyn Matthei para enfrentar los desafíos de seguridad. Posteriormente, denunciaron la llegada de la señal rusa RT a Chile, calificándola como propaganda política financiada por la dictadura de Putin, lo que refleja el conflicto ideológico global entre civilización occidental y regímenes autoritarios. Finalmente, abordaron la influencia de medios y capitales extranjeros en la manipulación de la opinión pública. Para acceder al programa sin interrupción de comerciales, suscríbete a Patreon: https://www.patreon.com/elvillegas 00:03:09 - Crisis campaña de Tohá 00:08:27 - Fin del socialismo democrático 00:14:19 - Estado de excepción y Armada 00:28:10 - Uso de fuerza en el sur 00:42:16 - Canal RT llega a Chile 00:54:25 - Propaganda y manipulación global

Es Cine
Es Cine: Así se adapta un clásico, a veces votar no es democrático y sicarios a bordo

Es Cine

Play Episode Listen Later Jun 14, 2025 89:45


Sergio Pérez y Alma Espinosa hablan de Cómo entrenar a tu dragón, Entrevistan a Clara Lago y Santi Requejo por Votemos y actores de Desayuna conmigo.

La Trinchera de Llamas
Guadalupe Sánchez: "El PSOE ha puesto en marcha una maquinaria de degradación democrática e institucional"

La Trinchera de Llamas

Play Episode Listen Later Jun 14, 2025 16:50


Guadalupe Sánchez, abogada de Novalex, analiza los principales escándalos relacionados con la corrupción del PSOE.

Rádio Assembleia - ALMG Novidades
Cientistas políticos Marjorie Marona e Fábio Kerche - Governo Lula 3: Um retrato crítico da democracia

Rádio Assembleia - ALMG Novidades

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 27:33


Um livro com a participação de 55 pesquisadores de universidades nacionais e estrangeiras analisa fatos, contextos e apostas do Executivo que deram o tom da cena brasileira após as eleições de 2022. No Mundo Político, Marco Antonio Soalheiro conversa com os organizadores da obra Governo Lula 3: Reconstrução Democrática e Impasses Políticos, a cientista política e professora da Unirio, Marjorie Marona, e o cientista político e pesquisador da Casa de Rui Barbosa, Fábio Kerche. Eles contam que o livro aborda desafios do atual governo, bem maiores que os primeiros mandatos de Lula; a reconstrução democrática e de políticas públicas em um momento de polarização e tensão do ambiente político e difícil relação com o Congresso. Os cientistas políticos falam da importância do papel do STF e ainda comentam a condução do ministro Alexandre de Moraes no julgamento que coloca Jair Bolsonaro e militares de alta patente no banco dos réus.

La Ventana de Madrid
Tierno Galván es elegido primer alcalde democrático de Madrid

La Ventana de Madrid

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 1:04


Tierno Galván fue elegido primer alcalde democrático de Madrid tras la muerte de Franco. Radio Madrid recogió el sonido durante una visita de "el viejo profesor" a un mercado municipal de Madrid durante la campaña electoral para las primeras municipales.

EN CONTEXTO
Atentado a Miguel Uribe y la vulnerabilidad democrática en Colombia - Andrés Pastrana, expresidente de Colombia

EN CONTEXTO

Play Episode Listen Later Jun 12, 2025 26:11


Democracia en LSD
Avanzan los extremos

Democracia en LSD

Play Episode Listen Later Jun 11, 2025 53:14


Analizamos la campaña de primarias, entre la competencia que se aprieta y los apoyos cacho. Luego revisamos, de nuevo, cómo Kast se acerca a Matthei, cuya campaña sigue intentando reaccionar.--Programa grabado en vivo a las 16:00 del martes 10 de junio del 2025, cada uno desde su lugar de trabajo, por Ximena Jara y Davor Mimica.Si deseas hacer un aporte mensual (lo que quieras, desde $1.000) a Democracia en LSD, para fortalecer nuestra comunidad y que podamos hacer más y mejores podcasts, lo puedes hacer en ESTE LINK. Recibirás un reporte de lo que hacemos con tu plata y un exclusivo capítulo adicional al mes: "LSD Sin Censura".Si deseas aportar mensualmente desde el extranjero, puedes hacerlo en PatreonSigue, escucha y comparte nuestro nuevo programa sobre democracia global "Planeta D" en plataformas de podcast y síguelo en Instagram.Sigue y escucha nuestra nueva serie Código Democrático, sobre las relaciones entre Inteligencia Artificial y Democracia, donde escuchen sus podcasts: https://open.spotify.com/show/0zn07W2OQU8lT94czD1WdzSi deseas seguir y escuchar nuestro "Proyecto 50", puedes hacerlo donde escuches tus podcasts:  y síguelo en twitter e Instagram en proyecto50cl.Si deseas seguir y escuchar nuestro otro podcast "A mí nunca me han encuestado", puedes hacerlo vía Spotify, donde escuches tus podcasts o por Youtube.Escríbenos a nuestro correo DemocraciaEnLSD@gmail.com, a nuestro Bluesky, twitter, Instagram o Facebook para enviarnos tus comentarios o preguntas o participar de nuestros sorteos. También: Únete al Discord de nuestra comunidad, para mantenernos conectados durante la semana.Timestamps(00:00) Introducción(02:08) Tema 1: Primarias(24:53) Pastelazos de la semana(31:21) Tema 2: Kast soplando en la nuca(48:51) Las Buenas Noticias(51:31) Cierre

La Finestra del Rey
Eva Mª García "Músicos y socios de la Unión Musical Porteña, queremos elecciones democráticas"

La Finestra del Rey

Play Episode Listen Later Jun 11, 2025 25:43


Por las fuertes presiones recibidas de dentro de la junta directiva de la Unión Musical Porteña, su presidenta Asunción Edo, tuvo que dimitir. Inmediatamente, el vicepresidente Sergio Paz, se autoproclamó como nuevo presidente de la sociedad. Saltándose todo el protocolo para elegir una nueva junta directiva. A continuación pueden escuchar la entrevista a Eva Mª García, portavoz del colectivo de músicos, donde nos detalla de todo lo acontecido.

El Villegas - Actualidad y esas cosas
Socialismo democrático: humo y contradicciones | E1634

El Villegas - Actualidad y esas cosas

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 73:23


En el programa de hoy, Fernando Villegas y Nicole Rodríguez analizaron las recientes declaraciones del presidente Gabriel Boric sobre gobernabilidad, vinculándolas con la ausencia de protestas y el rol que ha jugado la izquierda en movilizaciones anteriores. Se debatió la confusión ideológica del socialismo democrático y su cercanía con la izquierda radical, especialmente en el contexto de las primarias presidenciales. También se discutió la incoherencia del lenguaje político actual, la polarización ideológica, y la debilidad de las propuestas de centro. En el plano internacional, abordaron la guerra entre Rusia y Ucrania, la relación estratégica entre Rusia y China, y el espionaje chino desde Brasil. Finalmente, se expuso un detallado reportaje sobre las irregularidades en la Fundación Salvador Allende, incluyendo transacciones con cuadros para saldar deudas con el Estado y posibles conflictos de interés entre el Estado y la familia Allende. Se planteó una crítica dura al uso de fundaciones políticas para beneficio personal con dinero público. Para acceder al programa sin interrupción de comerciales, suscríbete a Patreon: https://www.patreon.com/elvillegas Segundo Paso: Temas Principales y sus Minutos 00:00:00 - Gobernabilidad y protestas según Boric 00:10:00 - Confusión del socialismo democrático 00:20:00 - Polarización e incoherencia ideológica 00:28:00 - Guerra Rusia-Ucrania y espionaje chino 00:41:00 - Fundación Allende y uso de fondos públicos 00:55:00 - Crítica general a la clase política

Editorial - Gazeta do Povo
Editorial: Voto de André Mendonça é defesa da Constituição e das liberdades democráticas

Editorial - Gazeta do Povo

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 6:39


Editorial: Voto de André Mendonça é defesa da Constituição e das liberdades democráticas

Mañanas BLU con Néstor Morales
Atentado contra Miguel Uribe: Corte Suprema de Justicia pide rodear las instituciones democráticas

Mañanas BLU con Néstor Morales

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 3:58


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Mañanas BLU con Néstor Morales
Claudia López por atentado a Miguel Uribe: "Petro no ha estado a la altura en debate democrático"

Mañanas BLU con Néstor Morales

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 9:44


"Estoy muy triste, muy preocupada, supremamente adolorida por lo que le pasó a Miguel Uribe", comentó López, enfatizando la importancia de unir fuerzas en momentos críticos. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Expresso - Humor à Primeira Vista
Ricardo Araújo Pereira sobre a condenação de Léo Lins: “Oito anos de cadeia por piadas não é próprio de regimes democráticos, é absurdo e impensável”

Expresso - Humor à Primeira Vista

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 47:42


A justiça de São Paulo condenou o humorista brasileiro Léo Lins a 8 anos e 3 meses de prisão. Tem ainda de pagar uma multa 1,4 milhões de reais e 303 mil reais por danos morais coletivos. Em causa estão piadas consideradas preconceituosas feitas no especial de stand-up comedy “Perturbador”, que já tinha sido retirado do YouTube em maio de 2023. Na altura com mais de 3 milhões de visualizações. O humorista argumentou então que estavam a igualar “expressão artística a um ato criminoso” e que “a justificação usada para remover o especial podia ser aplicada a 95% dos shows de stand-up.” Esta decisão da justiça foi provocada por um pedido realizado pelo próprio Ministério Público. Na sentença expõe-se piadas do espetáculo que são consideradas “declarações depreciativas e injuriosas contra as pessoas idosas, gordas, portadoras do vírus HIV, homossexuais, judeus e negros, inclusive exaltando o período esclavagista como época em que negros gozavam de privilégios.” No Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, o humorista Ricardo Araújo Pereira discute as implicações desta sentença, afirma que é uma decisão “grotesca a um ponto inimaginável”, critica o “silêncio ou até compreensão” de alguns humoristas e ironiza que sendo um crime muito grave, “as pessoas que se riram” também deviam cumprir pena.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Podcast Jurídico
Las balas contra Uribe Turbay también atentan contra la Carta Democrática de la OEA

Podcast Jurídico

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 6:22


Juan Carlos Portilla, profesor de la Universidad de la Sabana, analiza este tema, a la luz del Derecho Internacional, el Acuerdo de Paz y la Carta Democrática de la OEA.Gracias por escucharnos. 

ONU News
Casos de varíola M já atingem 25 países, 7 pela primeira vez

ONU News

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 2:15


República Democrática do Congo tem 60% dos casos e 40% das mortes; cortes de financiamento afetam atividades de vigilância e resposta.

Explicador
Só “arco democrático” deve decidir sobre Defesa?

Explicador

Play Episode Listen Later Jun 5, 2025 20:43


PS lembra histórico de compromisso neste setor e na política externa. E o Chega, deve ter palavra a dizer? Debatem sobre política geral no dia da tomada de posse do segundo Governo de Montenegro. See omnystudio.com/listener for privacy information.

Democracia en LSD
Más de la Cuenta

Democracia en LSD

Play Episode Listen Later Jun 4, 2025 58:37


Analizamos lo que la última cuenta pública nos reveló sobre las grandes transformaciones del presidente y su mundo, y revisamos las primeras horas de la campaña de primarias presidenciales del oficialismo--Programa grabado en vivo a las 16:00 del martes 3 de junio del 2025, cada uno desde su lugar de trabajo, por Ximena Jara y Davor Mimica.Si deseas hacer un aporte mensual (lo que quieras, desde $1.000) a Democracia en LSD, para fortalecer nuestra comunidad y que podamos hacer más y mejores podcasts, lo puedes hacer en ESTE LINK. Recibirás un reporte de lo que hacemos con tu plata y un exclusivo capítulo adicional al mes: "LSD Sin Censura".Si deseas aportar mensualmente desde el extranjero, puedes hacerlo en PatreonSigue, escucha y comparte nuestro nuevo programa sobre democracia global "Planeta D" en plataformas de podcast y síguelo en Instagram.Sigue y escucha nuestra nueva serie Código Democrático, sobre las relaciones entre Inteligencia Artificial y Democracia, donde escuchen sus podcasts: https://open.spotify.com/show/0zn07W2OQU8lT94czD1WdzSi deseas seguir y escuchar nuestro "Proyecto 50", puedes hacerlo donde escuches tus podcasts:  y síguelo en twitter e Instagram en proyecto50cl.Si deseas seguir y escuchar nuestro otro podcast "A mí nunca me han encuestado", puedes hacerlo vía Spotify, donde escuches tus podcasts o por Youtube.Escríbenos a nuestro correo DemocraciaEnLSD@gmail.com, a nuestro Bluesky, twitter, Instagram o Facebook para enviarnos tus comentarios o preguntas o participar de nuestros sorteos. También: Únete al Discord de nuestra comunidad, para mantenernos conectados durante la semana.Timestamps(00:00) Introducción(04:52) Tema 1: Última Cuenta Pública de Boric(31:40) Pastelazos de la semana(40:15) Tema 2: Inicio de la campaña de primarias(50:07) Las Buenas Noticias(56:53) Cierre

Noticias de América
Uruguay negocia el retiro parcial de sus cascos azules en República Democrática del Congo

Noticias de América

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 2:34


Tras meses de negociaciones, el Gobierno de Uruguay reivindica que la responsabilidad de garantizar el retorno de los soldados de la misión de paz en República Democrática del Congo es de las Naciones Unidas. Los soldados llevan meses pidiendo el relevo y sus familiares están preocupados. RFI habló de este tema con la ministra de Defensa de Uruguay, Sandra Lazo. En enero, 13 miembros de la misión de paz de la ONU para apoyar al ejército congoleño murieron en combates con el grupo rebelde M23. El ataque, que tuvo lugar en los alrededores del aeropuerto de Goma, no solo acabó con la vida del soldado Rodolfo Álvarez, sino que dejó atrapados a los más de 700 militares uruguayos que estaban listos para ser relevados.  Tras meses de negociaciones con las autoridades de República Democrática del Congo (RDC) y con su país limítrofe, Ruanda, Uruguay lo tiene claro: es la ONU quien tiene que garantizar la retirada de los soldados.“Es hora de que Naciones Unidas ejerza realmente esa conducción a la hora de que se produzca este retorno. Y después, en un paso siguiente, por supuesto, estaremos evaluando cómo hacemos ese relevo, porque aquí la gente está lista para hacer el relevo, pero también tenemos que tener la seguridad”, explica a RFI la ministra de Defensa de Uruguay, Sandra Lazo.Condiciones de seguridadLos soldados llevan desde enero pidiendo la retirada después de que su estancia en el país centroafricano excediera su acuerdo de un año. Tras meses de espera, la situación de algunos soldados es crítica, por lo que 20 de ellos decidieron regresar por sus propios medios.“El propio contrato con la misión expresa que, por la vía de excepción, quienes tengan problemas sanitarios, problemas que tienen que ver con afecciones de salud mental o con familiares en situación crítica, pueden retornar y se hace cargo Naciones Unidas. Quienes no están en condiciones de seguir, pero no aducen ninguna de estas excepciones, tienen que hacerse cargo de su regreso”, precisa Lazo.Tanto República Democrática del Congo como Uruguay dicen que traerlos lo antes posible es una prioridad. Pero por el momento, no hay ninguna fecha acordada. “Ojalá sea pronto. Yo entiendo que hay algunas cuestiones que tienen que ver fundamentalmente con las condiciones de seguridad que se establecen en un territorio donde las carreteras están destruidas, donde la población está muy afectada, y allí sacar a un contingente en forma segura de 200 personas no es una tarea sencilla. Por lo tanto, ni siquiera quisimos manejar plazos en la nota que mandamos”, indica la ministra.El conflicto, que empezó hace más de tres años, continúa agravando una crisis humanitaria crónica en la región. Según la ONU, 400.000 personas han sido desplazadas por los combates desde principios de enero.

ONU News
Assembleia Geral elege 5 novos membros rotativos para Conselho de Segurança

ONU News

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 1:38


Colômbia, República Democrática do Congo, Libéria, Letônia e Bahrain foram eleitos para mandatos de dois anos, cada; trabalhos se iniciarão em 1 de janeiro de 2026, ano em que a ONU escolherá o nome que substituirá António Guterres.

Pamela Cerdeira
Elección Judicial 2025: saldos e irregularidades que marcan un retroceso democrático

Pamela Cerdeira

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 14:38


En entrevista con Pamela Cerdeira, para MVS hoy en la Mesa Redonda se habló sobre la elección Judicial 2025: Saldos e irregularidades, con Georgina de la Fuente, socia de la Consultoría Strategia Electoral y Miguel Alfonso Meza Carmona, presidente de Defensorxs.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Noticias de América
Uruguay negocia el retiro parcial de sus cascos azules en República Democrática del Congo

Noticias de América

Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 2:34


Tras meses de negociaciones, el Gobierno de Uruguay reivindica que la responsabilidad de garantizar el retorno de los soldados de la misión de paz en República Democrática del Congo es de las Naciones Unidas. Los soldados llevan meses pidiendo el relevo y sus familiares están preocupados. RFI habló de este tema con la ministra de Defensa de Uruguay, Sandra Lazo. En enero, 13 miembros de la misión de paz de la ONU para apoyar al ejército congoleño murieron en combates con el grupo rebelde M23. El ataque, que tuvo lugar en los alrededores del aeropuerto de Goma, no solo acabó con la vida del soldado Rodolfo Álvarez, sino que dejó atrapados a los más de 700 militares uruguayos que estaban listos para ser relevados.  Tras meses de negociaciones con las autoridades de República Democrática del Congo (RDC) y con su país limítrofe, Ruanda, Uruguay lo tiene claro: es la ONU quien tiene que garantizar la retirada de los soldados.“Es hora de que Naciones Unidas ejerza realmente esa conducción a la hora de que se produzca este retorno. Y después, en un paso siguiente, por supuesto, estaremos evaluando cómo hacemos ese relevo, porque aquí la gente está lista para hacer el relevo, pero también tenemos que tener la seguridad”, explica a RFI la ministra de Defensa de Uruguay, Sandra Lazo.Condiciones de seguridadLos soldados llevan desde enero pidiendo la retirada después de que su estancia en el país centroafricano excediera su acuerdo de un año. Tras meses de espera, la situación de algunos soldados es crítica, por lo que 20 de ellos decidieron regresar por sus propios medios.“El propio contrato con la misión expresa que, por la vía de excepción, quienes tengan problemas sanitarios, problemas que tienen que ver con afecciones de salud mental o con familiares en situación crítica, pueden retornar y se hace cargo Naciones Unidas. Quienes no están en condiciones de seguir, pero no aducen ninguna de estas excepciones, tienen que hacerse cargo de su regreso”, precisa Lazo.Tanto República Democrática del Congo como Uruguay dicen que traerlos lo antes posible es una prioridad. Pero por el momento, no hay ninguna fecha acordada. “Ojalá sea pronto. Yo entiendo que hay algunas cuestiones que tienen que ver fundamentalmente con las condiciones de seguridad que se establecen en un territorio donde las carreteras están destruidas, donde la población está muy afectada, y allí sacar a un contingente en forma segura de 200 personas no es una tarea sencilla. Por lo tanto, ni siquiera quisimos manejar plazos en la nota que mandamos”, indica la ministra.El conflicto, que empezó hace más de tres años, continúa agravando una crisis humanitaria crónica en la región. Según la ONU, 400.000 personas han sido desplazadas por los combates desde principios de enero.

O É da Coisa
O É da Coisa de 02/06/2025, com Reinaldo Azevedo: Cadê a direita democrática? A soberana no palanque

O É da Coisa

Play Episode Listen Later Jun 2, 2025 85:39


Pamela Cerdeira
Elección Judicial: Un retroceso democrático que debilita la autonomía del Poder Judicial

Pamela Cerdeira

Play Episode Listen Later Jun 2, 2025 6:26


En entrevista con Pamela Cerdeira, para MVS Noticias, Claudia Elena de Buen, expresidenta de la Barra Mexicana de Abogados y Socia del Bufete de Buen habló del proceso electoral que marca un retroceso en la democracia y en la autonomía del Poder Judicial.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Broojula
30 Mayo, 2025 - ¿Una farsa democrática?

Broojula

Play Episode Listen Later May 30, 2025 30:07


Legítimamente hay un dilema sobre la próxima elección judicial: votamos o no votamos. Hay quienes la defiendan como un ejercicio para democratizar el Poder Judicial; pero hay quienes afirman que votar es legitimar una farsa democrática. ¿Qué ocurrirá el próximo domingo? Lorenzo Córdova, Investigador del Instituto de Investigaciones Jurídicas de la UNAM, nos habla al respecto.

Sudaca.pe
#JUANCARLOSTAFUR - UNA PURGA DEMOCRÁTICA @Sudacaperu

Sudaca.pe

Play Episode Listen Later May 29, 2025 2:48


“El Jurado Nacional de Elecciones debe tener el coraje de hacer una limpieza radical en el registro de organizaciones políticas”

Manuel López San Martín
Elección Judicial en México: ¿por qué la abstención es una forma de protesta democrática? - 29 mayo 2025.

Manuel López San Martín

Play Episode Listen Later May 29, 2025 13:37


En entrevista para MVS Noticias con Manuel López San Martín, Ricardo Raphael, columnista en Milenio y analista político, abordó las controversias que rodean la reciente elección judicial en México, destacando el significado del voto y si este debe ser o no obligatorio. “La Constitución dice que tenemos la obligación de votar, pero no hay sanciones para quien no lo haga. Esto no sucede en países democráticos como Australia o Argentina, donde hay penalizaciones por no ejercer el voto. En México, la abstención también puede ser una forma de expresión política,” mencionó. Según el analista la abstención, lejos de ser un acto antidemocrático, puede ser una herramienta para rechazar las opciones disponibles. “Si no te gusta lo que se ofrece, no participar también es una forma de ejercer tu soberanía. La abstención puede ser una protesta válida contra un sistema electoral que no representa la diversidad.”, destacó.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Democracia en LSD
¿Caballo pillado, caballo ganado?

Democracia en LSD

Play Episode Listen Later May 29, 2025 64:15


Analizamos el creciente temor que tiene la candidatura de Matthei de perder el liderazgo en la carrera presidencial. Luego, revisamos la batalla de relatos en torno al megacaso de las licencias viejeras.--Programa grabado en vivo a las 16:00 del miércoles 28 de mayo del 2025, cada uno desde su lugar de trabajo, por Ximena Jara y Davor Mimica.Si deseas hacer un aporte mensual (lo que quieras, desde $1.000) a Democracia en LSD, para fortalecer nuestra comunidad y que podamos hacer más y mejores podcasts, lo puedes hacer en ESTE LINK. Recibirás un reporte de lo que hacemos con tu plata y un exclusivo capítulo adicional al mes: "LSD Sin Censura".Si deseas aportar mensualmente desde el extranjero, puedes hacerlo en PatreonSigue, escucha y comparte nuestro nuevo programa sobre democracia global "Planeta D" en plataformas de podcast y síguelo en Instagram.Sigue y escucha nuestra nueva serie Código Democrático, sobre las relaciones entre Inteligencia Artificial y Democracia, donde escuchen sus podcasts: https://open.spotify.com/show/0zn07W2OQU8lT94czD1WdzSi deseas seguir y escuchar nuestro "Proyecto 50", puedes hacerlo donde escuches tus podcasts:  y síguelo en twitter e Instagram en proyecto50cl.Si deseas seguir y escuchar nuestro otro podcast "A mí nunca me han encuestado", puedes hacerlo vía Spotify, donde escuches tus podcasts o por Youtube.Escríbenos a nuestro correo DemocraciaEnLSD@gmail.com, a nuestro Bluesky, twitter, Instagram o Facebook para enviarnos tus comentarios o preguntas o participar de nuestros sorteos. También: Únete al Discord de nuestra comunidad, para mantenernos conectados durante la semana.Timestamps(00:00) Introducción(02:50) Tema 1: Matthei arriesga el liderato(24:28) Pastelazos de la semana(34:41) Tema 2: Licencias viajeras(57:06) Las Buenas Noticias(1:02:32) Cierre

Luis Cárdenas
Elección Judicial: 'la menos democrática que hemos tenido', afirma Luis Carlos Ugalde

Luis Cárdenas

Play Episode Listen Later May 28, 2025 20:44


En entrevista para MVS Noticias con Luis Cárdenas, Luis Carlos Ugalde, director de Integralia Consultores y Hernán Gómez, periodista, habló sobre las elecciones judiciales que se realizarán el próximo domingo, 1 de junio.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Cinco continentes
Cinco Continentes - Trump sigue con sus ataques contra Harvard

Cinco continentes

Play Episode Listen Later May 27, 2025 42:07


Donald Trump sigue embarcado en su cruzada contra algunas de las grandes instituciones universitarias del país. El presidente estadounidense ha dado orden de que se vuelvan a revisar unos 30 contratos federales por valor de 100 millones de dólares en ayudas gubernamentales a Harvard, una de las universidades más prestigiosas del mundo.Hablaremos de otra decision de Trump: la revocación de la licencia que permite al gigante petrolero estadounidense Chevron operar en Venezuela. También estaremos en Hungría para hablar de los problemas que genera a las autoridades de la Unión Europea. En Francia la Asamblea Nacional ha aprobado una ley en favor de la eutanasia que no es aún definitiva.Ademas conoceremos el nuevo informe de Amnistía Internacional sobre la situación en República Democrática del Congo y tendremos una entrevista sobre la gestión de los casos de abusos sexuales en la Iglesia Católica.Escuchar audio

Manuel López San Martín
Elección Judicial 2025: Una 'farsa' que pone en riesgo los principios democráticos, advierte experto - 27 mayo 2025.

Manuel López San Martín

Play Episode Listen Later May 27, 2025 5:31


En entrevista para MVS Noticias con Manuel López San Martín, Alberto Begné, colaborador de MVS Noticias, habló de la próxima elección judicial, calificándola como un proceso lleno de irregularidades y falta de transparencia. See omnystudio.com/listener for privacy information.

SBS Portuguese - SBS em Português
Programa ao vivo | Domingo 25 de maio

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later May 25, 2025 50:27


Café cultivado na Austrália representa só 0.5% do café consumido no país, mas há comerciantes que dão preferência à compra do produto local. No 3º episódio da série com mães imigrantes na Austrália, conversamos com uma brasileira, mãe de gêmeas, que concilia maternidade e carreira de arquiteta. Francisco Sena Santos diz que em Portugal, após as eleições legislativas, direitas triunfam mas Aliança Democrática continua a governar a partir do centro.

Noticias de América
HRW denuncia expulsiones abusivas de EE. UU. y cuestiona el rol de Costa Rica

Noticias de América

Play Episode Listen Later May 23, 2025 2:30


La ONG HRW denuncia que Estados Unidos expulsó 'injustamente' a 200 personas de diversos países, incluidos menores de edad, tras retenerlos 'en condiciones de detención abusivas' antes de trasladarlos al Centro de Atención Temporal para Migrantes (CATEM) en el sur de Costa Rica. La ONG estima que 'la complicidad' de Costa Rica con las expulsiones abusivas de EE.UU. daña su buena reputación como país de acogida para personas refugiadas'. Entrevistas: Mariana Rivera. Presentación: Ana María Ospina.  En febrero pasado, aterrizaron en Costa Rica dos vuelos provenientes de los Estados Unidos con 200 personas migrantes expulsadas por el gobierno de Donald Trump. Human Rights Watch denuncia en un informe "violaciones claras de los derechos humanos por parte de Estados Unidos" y "una negligencia alta" por parte de Costa Rica al aceptar a estas personas sin las condiciones que garanticen sus derechos y necesidades.La mayoría de las personas deportadas son originarias de países en conflicto como Afganistán, la República Democrática del Congo, Irán, Rusia o Turquía, y solicitantes de asilo, aseguró el asesor jurídico principal de la División de Derechos del Niño de la organización, Michael García Bochenek, y principal autor del reporte.El informe documenta las expulsiones de Estados Unidos y denuncia condiciones de detención abusivas, negación de derechos al debido proceso y a solicitar asilo. También detalla que las autoridades de Costa Rica detuvieron durante dos meses a las personas expulsadas y retuvieron sus pasaportes, sin base legal. Además, les transmitieron mensajes contradictorios sobre su condición."Lo que hemos visto desde el principio ha sido una mezcla de mensajes por parte de Costa Rica. Primero, las autoridades de ese país hablaron solamente de regresarlos a sus países de origen. Pero esto nunca fue una posibilidad para la mayoría de estas personas. Estamos hablando de gente que ha sufrido persecución y que está huyendo de la guerra", señaló García Bochenek.A tres meses de su ingreso al país centroamericano, 97 de los migrantes expulsados de Estados Unidos aceptaron volver a sus países presionados por la situación, otros dejaron el Centro de Atención Temporal para Migrantes (CATEM), luego de que les devolvieran sus pasaportes.Aproximadamente 50 personas, entre ellas menores de edad, aún se encuentran en un limbo legal, y con la incertidumbre de saber si obtendrán un permiso humanitario especial de 90 días para solicitar asilo en Costa Rica o si deben regresar a su país."A fines de marzo estaban hablando de la posibilidad de ir a un tercer país, pero sin suministrar más detalles. Luego, hablaron de la posibilidad de solicitar asilo en Costa Rica. En este punto es en el que estamos ahora. Pero la gente no tiene el apoyo concreto que necesitan para convertir esto en una realidad", afirmó el asesor legal.Costa Rica, reputación en juegoMientras las autoridades costarricenses han defendido el papel del país como un "puente humanitario", para HRW, en cambio, "la complicidad de Costa Rica con las expulsiones abusivas de Estados Unidos daña su buena reputación como país de acogida para personas refugiadas"."En el sentido de que aceptaron a 200 personas sin plan para su futuro, sin una preparación adecuada para recibir a estas personas durante el tiempo que realmente iban a estar en Costa Rica. Ya van tres meses. Esto incluye falta de educación para los niños y falta de apoyo adecuado para los que no han aceptado regresar a sus países de origen", alegó Michael García Bochenek.Costa Rica aún está a tiempo de recuperar sus compromisos asumidos por décadas, dice Human Rights Watch: "El gobierno costarricense también debería—como remedio parcial por el daño que causó con dos meses de detención arbitraria y en reconocimiento de su responsabilidad por haber aceptado que se enviará a personas a Costa Rica contra su voluntad—proporcionar de inmediato autorización de trabajo, ayuda para la vivienda y, según sea necesario, formación laboral, clases de idioma y ayuda para encontrar trabajo a aquellos que deseen solicitar asilo en Costa Rica".Informe:https://www.hrw.org/es/report/2025/05/22/la-estrategia-es-doblegarnos/expulsion-de-ciudadanos-de-terceros-paises-desde

Noticias de América
HRW denuncia expulsiones abusivas de EE. UU. y cuestiona el rol de Costa Rica

Noticias de América

Play Episode Listen Later May 23, 2025 2:30


La ONG HRW denuncia que Estados Unidos expulsó 'injustamente' a 200 personas de diversos países, incluidos menores de edad, tras retenerlos 'en condiciones de detención abusivas' antes de trasladarlos al Centro de Atención Temporal para Migrantes (CATEM) en el sur de Costa Rica. La ONG estima que 'la complicidad' de Costa Rica con las expulsiones abusivas de EE.UU. daña su buena reputación como país de acogida para personas refugiadas'. Entrevistas: Mariana Rivera. Presentación: Ana María Ospina.  En febrero pasado, aterrizaron en Costa Rica dos vuelos provenientes de los Estados Unidos con 200 personas migrantes expulsadas por el gobierno de Donald Trump. Human Rights Watch denuncia en un informe "violaciones claras de los derechos humanos por parte de Estados Unidos" y "una negligencia alta" por parte de Costa Rica al aceptar a estas personas sin las condiciones que garanticen sus derechos y necesidades.La mayoría de las personas deportadas son originarias de países en conflicto como Afganistán, la República Democrática del Congo, Irán, Rusia o Turquía, y solicitantes de asilo, aseguró el asesor jurídico principal de la División de Derechos del Niño de la organización, Michael García Bochenek, y principal autor del reporte.El informe documenta las expulsiones de Estados Unidos y denuncia condiciones de detención abusivas, negación de derechos al debido proceso y a solicitar asilo. También detalla que las autoridades de Costa Rica detuvieron durante dos meses a las personas expulsadas y retuvieron sus pasaportes, sin base legal. Además, les transmitieron mensajes contradictorios sobre su condición."Lo que hemos visto desde el principio ha sido una mezcla de mensajes por parte de Costa Rica. Primero, las autoridades de ese país hablaron solamente de regresarlos a sus países de origen. Pero esto nunca fue una posibilidad para la mayoría de estas personas. Estamos hablando de gente que ha sufrido persecución y que está huyendo de la guerra", señaló García Bochenek.A tres meses de su ingreso al país centroamericano, 97 de los migrantes expulsados de Estados Unidos aceptaron volver a sus países presionados por la situación, otros dejaron el Centro de Atención Temporal para Migrantes (CATEM), luego de que les devolvieran sus pasaportes.Aproximadamente 50 personas, entre ellas menores de edad, aún se encuentran en un limbo legal, y con la incertidumbre de saber si obtendrán un permiso humanitario especial de 90 días para solicitar asilo en Costa Rica o si deben regresar a su país."A fines de marzo estaban hablando de la posibilidad de ir a un tercer país, pero sin suministrar más detalles. Luego, hablaron de la posibilidad de solicitar asilo en Costa Rica. En este punto es en el que estamos ahora. Pero la gente no tiene el apoyo concreto que necesitan para convertir esto en una realidad", afirmó el asesor legal.Costa Rica, reputación en juegoMientras las autoridades costarricenses han defendido el papel del país como un "puente humanitario", para HRW, en cambio, "la complicidad de Costa Rica con las expulsiones abusivas de Estados Unidos daña su buena reputación como país de acogida para personas refugiadas"."En el sentido de que aceptaron a 200 personas sin plan para su futuro, sin una preparación adecuada para recibir a estas personas durante el tiempo que realmente iban a estar en Costa Rica. Ya van tres meses. Esto incluye falta de educación para los niños y falta de apoyo adecuado para los que no han aceptado regresar a sus países de origen", alegó Michael García Bochenek.Costa Rica aún está a tiempo de recuperar sus compromisos asumidos por décadas, dice Human Rights Watch: "El gobierno costarricense también debería—como remedio parcial por el daño que causó con dos meses de detención arbitraria y en reconocimiento de su responsabilidad por haber aceptado que se enviará a personas a Costa Rica contra su voluntad—proporcionar de inmediato autorización de trabajo, ayuda para la vivienda y, según sea necesario, formación laboral, clases de idioma y ayuda para encontrar trabajo a aquellos que deseen solicitar asilo en Costa Rica".Informe:https://www.hrw.org/es/report/2025/05/22/la-estrategia-es-doblegarnos/expulsion-de-ciudadanos-de-terceros-paises-desde

Hoy por Hoy
La mirada | El pensamiento democrático hace camino al andar

Hoy por Hoy

Play Episode Listen Later May 20, 2025 2:07


Antonio Machado tiene mucho que decir en el mundo de hoy. Además de sus poemas, nos regaló un profesor llamado Juan de Mairena. Las advertencias que hacía a sus alumnos son un tesoro en las democracias crispadas de 2025. Advirtió: cuidaros de quien os diga que no os metáis en política, porque quiere hacer la política sin vosotros y seguramente contra vosotros.

Ana Francisca Vega
'Elección judicial, un insulto a la teoría democrática': Javier Martín Reyes

Ana Francisca Vega

Play Episode Listen Later May 20, 2025 14:54


En entrevista para MVS Noticias con Ana Francisca Vega, Javier Martín Reyes, investigador del Instituto de Investigaciones Jurídicas de la UNAM, habló sobre el panorama legal y político rumbo a la inédita elección judicial por voto popular en México. "Existen todas o casi todas las razones para no ir a votar, pero al miso tiempo hay algunas razones, si quieres déjame ponerlo así, como muy pragmáticas y muy realistas, para decir que quizás vale la pena hacer el intento", dijo.See omnystudio.com/listener for privacy information.

No pé do ouvido
Eleições em Portugal: centro-direita ganha maioria dos votos

No pé do ouvido

Play Episode Listen Later May 19, 2025 26:11


Hoje, ‘No Pé do Ouvido, com Yasmim Restum, você encontra essas e outras notícias: Portugal reelege Aliança Democrática e vê ultradireita igualar cadeiras com Partido Socialista. Lula retorna ao Brasil sob pressão por crise no INSS e disputas internas no governo. Alckmin entrega convite da COP 30 a Leão XIV, e Zelensky tem reunião privada após missa inaugural. Joe Biden é diagnosticado com câncer de próstata agressivo com metástase óssea. Casamento homoafetivo bate novo recorde no Brasil, diz IBGE. Samir Xaud será eleito presidente da CBF sem adversários. Cientistas criam reator capaz de converter CO2 em combustível. E ‘O Agente Secreto’ estreia em Cannes e recebe 13 minutos de aplausos.See omnystudio.com/listener for privacy information.

SBS Portuguese - SBS em Português
Programa ao vivo | Domingo 18 de maio

SBS Portuguese - SBS em Português

Play Episode Listen Later May 18, 2025 53:19


Eleições Legislativas de Portugal são realizadas neste domingo. Pesquisas mais recentes apontam vantagem da Aliança Democrática de Luís Montenegro. No segundo episódio da série da SBS em português com mães imigrantes na Austrália, uma mãe portuguesa conta sua experiência de gravidez da primeira filha aqui no país, e do segundo filho em Portugal. Hoje ela cria os dois na Austrália. A cobertura do evento em homenagem ao Dia Mundial da Língua Portuguesa realizado em Sydney, na última quinta-feira, organizado pelos consulados do Brasil, Portugal e Timor-Leste, com atrações musicais dos três países.

Diplomatas
O que propõem AD e PS para a política externa e de defesa? “Falta visão estratégica”

Diplomatas

Play Episode Listen Later May 15, 2025 33:42


Faltam poucos dias para as eleições legislativas antecipadas em Portugal e pouco se tem falado sobre política internacional ou temas de defesa e de segurança na campanha ou nos debates entre os principais candidatos. No episódio desta semana do podcast Diplomatas, analisámos, por isso, as medidas propostas pela Aliança Democrática (AD) e pelo Partido Socialista (PS) nos campos da política externa e da defesa e a forma como as duas forças partidárias que, de acordo com as sondagens, estão mais bem posicionadas para liderar o próximo governo olham para o contexto geopolítico internacional. As medidas apresentadas nos respectivos programas eleitorais (pode consultar o da AD aqui e o do PS aqui) versam sobre a defesa nacional; a guerra na Ucrânia; a NATO; o conflito entre Israel e o Hamas; as relações com a União Europeia, com os Estados Unidos e com outros países/continentes; e a lusofonia, entre outros eixos. Mesmo assumindo que existe um consenso generalizado entre o PSD, líder da coligação de centro-direita, e o PS, no que diz respeito às alianças e prioridades de relacionamento externo de Portugal, nomeadamente no seio da UE e da NATO, Teresa de Sousa e Carlos Gaspar concordam com a ideia de que nenhum dos partidos a apresenta propriamente uma “visão estratégica para o país”. A jornalista diz mesmo que se trata de algo “verdadeiramente impensável quando o mundo à nossa volta está numa turbulência enorme” e de um “mistério”. Ou então, sugere, “revela um empobrecimento das lideranças e dos grandes partidos, que não é uma boa notícia para a democracia portuguesa.” Esta semana antecipámos ainda as negociações directas entre a Rússia e da Ucrânia previstos para esta quinta-feira, em Istambul, e o desafio de Volodymyr Zelensky, Presidente ucraniano, ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, para que este compareça pessoalmente no encontro na Turquia (com mediação de Donald Trump?). No final do programa, também abordámos a eleição de Robert Prevost para chefe da Igreja Católica e reflectimos sobre o que é que a escolha de um Papa norte-americano (Leão XIV) pode significar para os católicos e para o mundo no actual contexto político internacional.See omnystudio.com/listener for privacy information.

ONU News
Relatório: mais de 83 milhões vivem como deslocados internos no mundo

ONU News

Play Episode Listen Later May 13, 2025 1:56


No ano passado, apenas Sudão e República Democrática do Congo registraram 9,1 milhões de pessoas forçadas a fugir de suas casas por causa da violência; desastres naturais também levaram milhões a ficar desabrigados.

EnClave Podcast
Desencanto democrático

EnClave Podcast

Play Episode Listen Later May 7, 2025 51:37


El mundo padece una crisis de liderazgo generalizada. En este episodio, María Alejandra Villamizar y Juan Carlos Restrepo conversan con Catalina Botero, ex relatora especial de libertad de expresión y Decana de la Facultad de Derecho de la Universidad de Los Andes, sobre cómo desde Trump hasta Petro vivimos un mundo en el que la política está determinada por el populismo y los algoritmos que mueven las emociones, más que por los ideales que buscaban proteger a los derechos humanos a partir de la cooperación y el multilateralismo.

La Revista CR
Editorial: Lo que viene - Repensar el escenario democrático

La Revista CR

Play Episode Listen Later May 7, 2025 0:09


Editorial." Encendidos ya los fuegos electorales, hay piezas del rompecabezas que aún faltan. Una de ellas y no menos importante es: cuál será el partido taxi y su candidato o candidata, por el que optará el oficialismo, en su afán por mantener el poder, y multiplicar su presencia en el Congreso..."#larevistacr @larevistacr www.larevista.cr

Noticias ONU
La ONU en Minutos 1 de mayo de 2025

Noticias ONU

Play Episode Listen Later May 1, 2025 4:50


Coordinador de la ONU exige a Israel levantar el "brutal bloqueo" en Gaza. Alto Comisionado denuncia masacres en Darfur: “El horror no tiene límites”. Brote de ántrax en la República Democrática del Congo.

ONU News
Jornal da ONU - 1 de maio de 2025

ONU News

Play Episode Listen Later May 1, 2025 5:09


Jornal da ONU com Monica Grayley. Esses são os destaques desta quinta-feira, primeiro de maio:Estado do Pará quer mais participação de indígenas na COP 30Surto de antraz assusta República Democrática do Congo e Uganda

ONU News
OMS alerta para surtos de antraz na República Democrática do Congo

ONU News

Play Episode Listen Later May 1, 2025 2:43


Uma pessoa morreu e pelo menos 16 casos suspeitos foram notificados; foco está na fronteira da RD Congo com Uganda; doença é tratada com antibióticos e existe vacina para humanos e animais.

Cinco continentes
Cinco continentes - ¿Hacia dónde van las negociaciones para poner fin a la guerra en República Democrática del Congo?

Cinco continentes

Play Episode Listen Later Apr 30, 2025 12:57


La semana pasada los gobiernos de la República Democrática del Congo y Ruanda firmaron en Washington un acuerdo para comenzar negociaciones que pongan fin al conflicto desatado en el este del país, donde la guerrilla del M23 lleva meses operando con el apoyo del ejecutivo ruandés que preside Paul Kagame. Mientras tanto, sobre el terreno, la situación humanitaria sigue siendo muy delicada. Hablamos con Julián Gómez Cambronero, autor del libro ¿A quién le importa el Congo? y responsable de la revista Congo Actual.Escuchar audio

Cinco continentes
Cinco Continentes - 100 días de Trump 2.0

Cinco continentes

Play Episode Listen Later Apr 30, 2025 42:48


El presidente Trump cumple 100 días en el poder. Han sido unas semanas en las que apenas se ha dejado de hablar, para mal sobre todo, del líder republicano, que insiste en que todo va muy bien y en que es el mejor presidente de la historia de su país.Les hablaremos también acerca del aumento de la tensión entre India y Pakistan tras el atentado en la región de Cachemira. También estaremos en Alemania para conocer los detalles sobre el apoyo de los afiliados del SPD a que se forme coalición con la CDU. El principal organismo de vigilancia en materia de cambio climático en el Reino Unido ha publicado hoy un informe que deja en mal lugar al gobierno laborista de Keir Starmer. Hablaremos de ello. También tendremos una entrevista sobre la situación en República Democrática del Congo y hablaremos sobre cómics que, a través de viñetas y bocadillos, nos acercan la realidad de otros países.Escuchar audio