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Em Moçambique, estudo alerta para impacto socioambiental da mineração de ouro. Em Angola, trabalhadores reformados da petrolífera Chevron exigem revisão da política de pensões. Na República Democrática do Congo, condenação à morte do ex-presidente, Joseph Kabila, gera preocupação quanto à estabilidade do país.
Governo de Moçambique diz que alegados envolvidos no pagamento a "funcionários fantasmas" serão responsabilizados, mas para analista é apenas "conversa para boi dormir". Moçambique vai contratar quatro mil polícias que deverão custar cerca de 500 mil euros mensais. Ex-presidente da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, condenado à morte.
O antigo Presidente da República Democrática do Congo foi condenado, nesta terça-feira, 30 de Outubro, à pena de morte pelo Tribunal Militar do país. Joseph Kabila, que não compareceu ao julgamento, foi considerado culpado de crimes de guerra, traição e de ser o líder do grupo armado M23, apoiado pelo Ruanda e que tem estado em conflito desde 2022. O analista político angolano Albino Pakisi considera que esta condenação vai "agudizar" os problemas de um país profundamente dividido. Que acusações são feitas ao antigo Presidente da República Democrática do Congo, Joseph Kabila, condenado à pena de morte? As acusações que pesam sobre o antigo Presidente Joseph Kabila são de que ele, efectivamente, está a patrocinar o grupo M23, que está no leste da República Democrática do Congo. A segunda, dizem os advogados da acusação, é que ele não seria congolês, mas ruandês, com o nome verdadeiro de Hyppolite Kanambe, e que estaria ao serviço do Ruanda, por isso mesmo é condenado à pena de morte. Outra acusação é de que Kabila estaria a patrocinar outros grupos de insurreição. A RDC tem mais ou menos cerca de 100 grupos rebeldes. Portanto, não é apenas o M23, mas existem muitos grupos rebeldes dos quais se desconfia que o antigo Presidente seja também um dos patrocinadores. Joseph Kabila, enquanto esteve no poder, teve acesso às minas de diamantes e pedras preciosas, e, portanto, desconfia-se que terá retirado riqueza do país, que está agora a usar para patrocinar esses grupos rebeldes, com grande incidência para o grupo M23, com a acusação a afirmar que ele é o cabecilha político deste grupo. Face a um país extremamente dividido, o Presidente Félix Tshisekedi tem estado a apelar à união. Esta condenação não pode tornar essa união mais difícil? Torna-se muito complicada, e penso que nunca se chegará a essa união. A RDC é um território bastante vasto e, portanto, existem vários povos e várias etnias na República Democrática do Congo, à semelhança de Angola. Porém, em Angola somos vários povos, uma nação dentro de várias nações, mas entendemo-nos. Na República Democrática do Congo existem vários povos: ruandeses, ugandeses, tanzanianos, zambianos, centro-africano, mas não existe a capacidade política para unir essas várias sensibilidades e formar uma República Democrática do Congo una. Embora o Presidente apele à união do povo congolês, com esta condenação ele divide as águas, fazendo com que aqueles que apoiam Joseph Kabila continuem a apoiar o M23, enquanto Félix Tshisekedi ficará com os seus próprios apoiantes. Esta condenação mostra que a aliança que existia no passado entre Joseph Kabila e Félix Tshisekedi chegou ao fim? Inicialmente, o que se pretendia era que o Presidente Tshisekedi fosse uma espécie de “pau mandado” de Joseph Kabila, que, apesar das eleições, poderia continuar a ter poder sobre ele. Não é o que está a acontecer, porque, efectivamente, o grupo M23 está tão forte que ocupou províncias, com o apoio da população, precipitando esta ruptura. Joseph Kabila foi condenado, mas não está em Kinshasa; ele está em Goma, onde existem forças rebeldes. Isto provoca um problema não só de ruptura, mas também um problema em que o próprio Joseph Kabila pode contribuir para a divisão do Congo. Este é o grande receio de muitos analistas, que reconhecem que Kabila tem um poderio financeiro - está a ser financiado pelo Ruanda - podendo levar até mesmo à criação de dois Congos. Inicialmente era pedido prisão perpétua. Com a sentença de pena de morte, está-se aqui a tentar enviar também uma mensagem a outros dirigentes com ambições políticas? Vimos, quando foi a tentativa de golpe de Estado, que muitas figuras foram condenadas. É preciso lembrar que na RDC existe a “pena de morte”, mas Kabila pode recorrer da sentença. A meu ver, está a passar-se uma mensagem aos dirigentes, mas não podemos esquecer que as influências existem. Joseph Kabila foi presidente durante 18 anos e, para além das influências, existe também o problema da corrupção. A RDC é um país onde existe muita corrupção, portanto, mesmo que seja condenado, ele pode recorrer da decisão. (...) Na República Democrática do Congo, vários chefes de Estado que não são congoleses possuem minas de diamantes. Isto demonstra o nível de corrupção que existe no país, levando muitos analistas a afirmar que esta acusação não é para ser levada a sério. Joseph Kabila pode recorrer do veredito do Supremo Tribunal Militar, diante de um Tribunal de recurso, mas apenas para tentar alegar uma irregularidade no procedimento? Naturalmente. Porém, há quem diga que se trata de um processo político, ou seja, que é mais político do que factual. Dizem que ele não está, de facto, a apoiar estes grupos. Daí que ele possa recorrer dessa decisão. Até agora, Joseph Kabila não se pronunciou. Vamos esperar que os advogados se pronunciem efetivamente, e pronto. Depois, veremos como é que isso corre. Joseph Kabila foi ainda condenado a pagar 30 mil milhões de dólares por danos provocados ao Estado. O que representa esta condenação para a população? Bem, não nos podemos esquecer que ele foi Presidente durante 18 anos, com muita contestação. Aliás, é difícil e aqui, vale a pena fazer referência a isso, a República Democrática do Congo é um país extenso e, se olharmos para o mapa, 2 mil km separam Kinshasa, a capital, de Goma. As populações no interior, no centro e na zona Leste da República Democrática do Congo estão completamente empobrecidas e, muitas vezes, acabam por se juntar aos rebeldes, sem que a capital tenha qualquer tipo de controlo sobre o resto do território nacional. Este é um dos grandes problemas. Mais do que condenar o Presidente Joseph Kabila, o Presidente Félix Tshisekedi deveria apelar à união da República Democrática do Congo. Mas os factos demonstram que ele não está a conseguir fazê-lo, e esta condenação vai agudizar os problemas da República Democrática do Congo.
Coincidiendo con su visita a León para participar en una de las charlas del Festival "Palabra" (lunes 29 de septiembre, 20:00 horas, Salón de Actos del Ayuntamiento de León), charlamos con el periodista leonés Jesús Maraña, director de "Infolibre" y ex máximo responsable de cabeceras como "Interviú" y "Público". La entrevista nos da pie, entre otras cosas, a reflexionar sobre la importancia de un periodismo fuerte y creíble como garante de los valores democráticos y contrapeso a los tiempos de zozobra, extremismo y autoritarismo que vivimos en estos últimos años.
Reouça a #EntrevistaJG de Denise Campos de Toledo com Rogério Schmitt, ientista político do Espaço Democrático, sobre o jogo de forças para as eleições de 2026.
Oi, Gente, no podcast dessa semana eu analiso o tão falado discurso de Lula na ONU. Sobretudo, como o presidente tratou o golpe de 8 de janeiro de 2023 não como uma questão exclusivamente nacional, mas como um tema que compete à sociedade de uma maneira global — a todos os países que se querem democráticos. Pois, não há democracia com autocracia, censura e golpe de estado. Apresentação: Lilia Schwarcz Direção: Newman Costa Edição: Amanda Hatzyrah Roteiro: Luiz Fujita Jr e Lilia Schwarcz Redes: Tainah Medeiros Realização: Baioque Conteúdo
Revisamos el estado de la carrera presidencial en el inicio oficial de la campaña y las oportunidades para Matthei y Jara que no parecen estar aprovechando. Luego, hacemos un zoom en la crisis de libertad de expresión en EEUU, como clásico ejemplo de una intentona de instalación autoritaria. Programa grabado en vivo a las 15:00 del martes 23 de septiembre del 2025, cada uno desde su lugar de trabajo, por Ximena Jara y Davor Mimica.Si deseas hacer un aporte mensual (lo que quieras, desde $1.000) a Democracia en LSD, para fortalecer nuestra comunidad y que podamos hacer más y mejores podcasts, lo puedes hacer en ESTE LINK. Recibirás un reporte de lo que hacemos con tu plata y un exclusivo capítulo adicional al mes: "LSD Sin Censura".Si deseas aportar mensualmente desde el extranjero, puedes hacerlo en PatreonSigue, escucha y comparte nuestro nuevo programa sobre democracia global "Planeta D" en plataformas de podcast y síguelo en Instagram.Sigue y escucha nuestra nueva serie Código Democrático, sobre las relaciones entre Inteligencia Artificial y Democracia, donde escuchen sus podcasts: https://open.spotify.com/show/0zn07W2OQU8lT94czD1WdzSi deseas seguir y escuchar nuestro "Proyecto 50", puedes hacerlo donde escuches tus podcasts: y síguelo en twitter e Instagram en proyecto50cl.Si deseas seguir y escuchar nuestro otro podcast "A mí nunca me han encuestado", puedes hacerlo vía Spotify, donde escuches tus podcasts o por Youtube.Escríbenos a nuestro correo DemocraciaEnLSD@gmail.com, a nuestro Bluesky, twitter, Instagram o Facebook para enviarnos tus comentarios o preguntas o participar de nuestros sorteos. También: Únete al Discord de nuestra comunidad, para mantenernos conectados durante la semana.Timestamps(00:00) Introducción(02:39) Tema 1: Debate(27:45) Pastelazo de la semana(33:05) Tema 2: Debate(44:23) Las buenas noticias(51:15) Cierre
O ex-vice-presidente do Sudão do Sul, Riek Machar, acusado de "crimes contra a Humanidade", comparece desde esta segunda-feira perante a justiça do seu país no âmbito de um julgamento cuja legalidade é contestada pelos seus advogados e pelos seus apoiantes que denunciam "motivações políticas", num contexto de eterna guerra fratricida com o seu mais directo adversário, o Presidente Salva Kiir. Detido em regime de prisão domiciliar há mais de sete meses por estar alegadamente por detrás de um ataque cometido a 3 de Março por milícias chamadas de "Exército Branco" em Nasir, no nordeste do país, em que morreram mais de 250 militares, uma alta patente do exército assim como um piloto das Nações Unidas, Riek Machar enfrenta a justiça juntamente com sete outros réus acusados de "assassinato", "terrorismo" e "conspiração". Este julgamento decorre numa altura em que se observa um aumento substancial da tensão num país que desde a sua independência em 2011, raramente conheceu momentos de serenidade, tendo sido palco de uma guerra civil que causou mais de 400 mil mortos entre 2013 e 2018. Em 2020, a assinatura de um acordo de paz entre Riek Machar e o Presidente Salva Kiir para a partilha do poder, abriu uma página de esperança que parece agora estar a fechar-se, com os apoiantes de Riek Machar a lançar apelos para uma mobilização no sentido de se derrubar o regime, sendo que já se registam confrontos, com as Nações Unidas a contabilizarem em Junho mais de 165 mil deslocados. Esta situação, já por si delicada, é agravada, segundo um recente relatório da ONU, pelo fenómeno da corrupção generalizada nas elites políticas desse país que é rico em petróleo mas cuja população vive na miséria. Em entrevista concedida à RFI, Ana Elisa Cascão, investigadora independente especialista do Corno de África, analisa o contexto em que decorre o julgamento e o antagonismo -até pessoal- que existe entre o Presidente Salva Kiir e o seu antigo vice-presidente Riek Machar. RFI: Em que contexto em que decorre este julgamento? Ana Elisa Cascão: Em termos de contexto, o Sudão do Sul é o país mais novo do mundo, que nasceu em 2011, depois de um parto muito complicado e que tinha um líder que era respeitado por todos, que era John Garang. Mas já na altura estavam o Salva Kiir e Riek Machar. Faziam parte dos que estavam no terreno a lutar pela independência do Sudão do Sul. Ele morreu num acidente trágico de helicóptero no Uganda. Toda a gente sabe que não foi por mero acaso e, portanto, o poder foi entregue a estas duas figuras que acontece serem de etnias diferentes. Mas isso deixou de ser propriamente importante, porque isto tem a ver com a partilha do poder e partilha de recursos financeiros, obviamente, porque o Sudão do Sul tem bastante petróleo. E, portanto, isso é um incentivo, obviamente, a conflitos no país, que é extremamente pobre. Mas a guerra civil começou logo passado dois anos da independência. Em 2013 já tínhamos estes senhores a batalhar. Mas nessa altura havia um oleoduto a atravessar o Sudão que era um país estável, se podemos dizer assim. E portanto havia bastantes influxos financeiros e dava para alimentar os dois corruptos. Neste momento com a situação no Sudão, o investimento está a diminuir no Sudão do Sul. Significa que existe um bolo mais pequeno para partilhar, mas mais corruptos a quererem ter acesso a esse dinheiro. Em 2018, houve um acordo de paz, mas como muitos acordos de paz nesta região e noutras regiões, é um bocadinho uma paz podre. Mas este ano, as questões vieram todas ao de cima. Aqui já não estamos a falar de um exército ou só dois exércitos. Nós estamos a falar de milícias de um país que é controlado por milícias. Conclusão: quando estamos a falar de milícias, é um bocadinho difícil atribuir causalidade, dizer A, B, C, D isto, aquilo, aqueloutro. Portanto, independentemente de Riek Machar, que de facto devia estar a ser julgado por muitos crimes, o Salva Kiir provavelmente também devia. Agora, a questão é o dispositivo legal, depende. Quem é que o vai julgar? Há juízes independentes no sul do Sudão do Sul? Este processo é uma caça às bruxas e, portanto, não vai resolver propriamente nada. E quanto mais não seja, porque -espero que isto não seja mal entendido- mas o Salva Kiir está numa situação geriátrica. É uma pessoa que não tem saúde física e sequer ainda discernimento para ser o Presidente de um país que, obviamente, quer ter um mínimo de paz. RFI: Ainda antes de se começar o julgamento de Riek Machar por crimes contra a Humanidade, na semana passada, peritos da ONU divulgaram um relatório estabelecendo que existe uma corrupção generalizada na elite do Sudão do Sul e que desde praticamente a independência, essa elite está a açambarcar as receitas do petróleo e deixou basicamente a população sem quase nada. Como se vive no Sudão do Sul? Ana Elisa Cascão: Mais uma vez, é uma situação complicada. Portanto, este relatório das Nações Unidas vem providenciar evidência daquilo que toda a gente sabe. Basta visitar a capital do Sudão do Sul, Juba. Eu fiz isto em 2011 e 2012. O que é importante é, obviamente, ter carros de alta cilindrada e relógios Rolex. É assim que se mede o poder. O Sudão do Sul não tem outro recurso, não tem diamantes ou gás ou qualquer coisa desse género, mas tem o petróleo, que continua a ser um dos recursos mais importantes na economia global. E, portanto, neste momento temos empresas chinesas, da Malásia, a fazer exploração de petróleo nessa área. Portanto, podemos ver que há aqui um contínuo. A independência veio porque havia petróleo e a comunidade internacional apoiou a independência do Sudão do Sul. O facto é que o país tem todo o potencial. Agora começaram do zero. E isso é que nós também temos que ver. Não havia nada. Não foi a guerra civil que destruiu o que lá estava. E, portanto, houve essa ideia que a partir de 2018, com o acordo de paz, começou a haver mais infra-estruturas, porque também havia mais dinheiro. E agora, neste momento, temos aqui todo um país que é perfeito para corrupção e, depois, é um país que não tem acesso ao mar. Está rodeado de países que estão eles próprios em conflitos. Portanto, isto dá azo a estes políticos quererem manter no poder para todo o sempre. Não chegam sequer a confiar na sua própria 'entourage' própria. Mas o que é que vai acontecer? Vai mudar de mão. Portanto, os contratos feitos com estas grandes companhias internacionais vão ser feitos através de outras pessoas. Com certeza não vai acabar na mão dos Sudaneses do Sul que há muitos, muitos anos, deviam ter mais do que o mínimo em termos de tudo. Habitação, escolas, sítios para viver. Portanto, o que podemos observar é que as pessoas estão outra vez a fazer exactamente aquilo que fizeram durante a guerra civil do Sudão, que é abandonar o país. RFI: Os apoiantes de Riek Machar dizem que estas acusações de "crimes contra a Humanidade" são meramente "políticas". Na semana passada, os peritos da ONU também disseram, por meias palavras, que, no fundo, o que está em jogo é uma luta entre ambos os campos pelo controlo dos recursos naturais. Isto, de facto, é mais uma questão política, uma luta pelos recursos? Ana Elisa Cascão: Eu acho que é assim que se pode definir. Há aqui duas coisas em paralelo. Uma é haver recursos, é haver luta por esses recursos, sabendo que este dinheiro não é imediato, tem de haver aqui contratos com uma série de instituições. E depois, é a rivalidade pessoal. Têm mais de 70 anos, de certeza. Estão nesta luta e são vistos como líderes da independência, ainda que nem os principais, há 30 ou 40 anos atrás. E, portanto, é muito difícil substituí-los. Mesmo quem faz parte de um grupo ou de outro, falando, por exemplo, em termos étnicos, porque há uma divisão claramente étnica. Portanto, mesmo outras figuras poderiam eventualmente ser importantes e trazer algum tipo de esperança. Tenho muitos amigos no Sudão do Sul que dizem que 'quem não tem sangue nas mãos no sentido de que não batalhou na guerra pela independência do Sudão do Sul, não pode governar'. Portanto, estamos aqui a fechar um capítulo muito grande. E então, quem é que vai substituir esta geração? Mas penso que a população quer que haja eleições. Seja quem forem os candidatos. Porque estamos na situação em que foram sempre estas duas pessoas, como Presidente, vice-presidente ou grupos armados a ter quase dois exércitos. RFI: Nesta altura, dado tudo o que aconteceu, a destituição de Riek Machar, o julgamento, os apoiantes a apelarem para que haja uma acção decisiva para mudar o regime, julga que estamos a caminho de uma nova guerra civil aberta? Ana Elisa Cascão: Eu acho que ela já está a acontecer. A questão é que quando nós pensamos em guerra civil, estamos sempre a pensar num grupo contra o outro. Aqui é muito mais do que isso. Foi o que aconteceu em Março. Riek Machar disse que não tinha dado ordens a essas milícias e que as milícias tinham agido por conta própria. Nós podemos não acreditar. Eu não acredito. Mas o facto é que isso pode acontecer. E, portanto, tem que haver aqui um tipo de política, nesse caso, da União Africana ou alguns dos países vizinhos que têm algum poder de influência dentro do Sudão do Sul, como por exemplo, o Uganda, o Quénia. O problema principal neste momento, são as milícias. Se as milícias não respondem a ninguém, seja lá quem for que está sentado em Juba, o conflito vai continuar. Pode haver eleições, porque isto foi sempre um problema do Sudão. Foi sempre isso que se disse: que se se tornasse independente, esse risco estava lá. Porque são pessoas que estiveram envolvidas na guerra e é isso que elas conhecem, as lutas pelo poder, a luta com o vizinho do outro lado do rio. Há que desmobilizar as milícias. Há, por exemplo, forças da União Africana ou do IGAD (Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento). Isso acontece na Somália. Também já aconteceu no Sudão do Sul, na verdade. Portanto, deve haver algum tipo de pressão a nível político do topo. Mas ao mesmo tempo, para perceber porque é que estas milícias estão a crescer, elas estão a crescer por causa da pobreza. A corrupção não é uma coisa que acontece no topo. Quando se define corrupção, ela vai do ponto mais baixo até ao ponto mais cima do poder. E, portanto, aqui já temos todo um 'setting' que tem que ser modificado. RFI: Quais são as hipóteses de a comunidade internacional, a ONU ou a própria União Africana de facto intervirem, tendo em conta que temos não sei quantos conflitos abertos, considerados todos urgentes? Ana Elisa Cascão: Temos um genocídio a acontecer em Gaza, temos guerra no Myanmar, temos tantas guerras a acontecer que obviamente o Sudão do Sul é uma coisa menor. Vamos só olhar para o mapa africano neste momento. O conflito da República Democrática do Congo e do Ruanda não está nada resolvido e tem ligações com estes conflitos também. Mas o Sudão em si é a maior crise humanitária. Não estamos a falar do mesmo tipo de conflito que em Gaza, obviamente. Estamos a falar de um país que está numa guerra civil, que é a maior crise humanitária da história moderna. Dado o número de pessoas que foram deslocadas inclusive para o Sudão, a Etiópia, para o Egipto e para o Chade, tem que haver uma resposta. E aí sim, está na agenda o Sudão, porque tem muita influência. O Sudão tem mar, tem uma fronteira com o Chade, há uma crise humanitária incrível e muita ajuda humanitária não entra no Sudão, portanto, está a ir para o Chade. Portanto, temos aqui tantos focos. O Sudão do Sul aparece aqui como uma coisa menor. Neste momento, o Sudão no espectro africano é a coisa mais importante a ser resolvida, porque envolve a comunidade internacional, Emirados, a Arábia Saudita, etc, também no conflito. O Sudão do Sul não está no final da lista mas não é -com certeza- considerada uma prioridade.
Burundi sufre también parte del conflicto en la vecina República Democrática del Congo. Más de 71.000 congoleños han huido de los combates entre el Ejército y los rebeldes del M23, respaldados por Ruanda, desde enero. Muchos han cruzado a Burundi, en la mayor afluencia de refugiados que el país ha visto en décadas. El drama y caos de la guerra ha separado a numerosas familias.
Fiscalía CDMX busca a familiares de dos personas fallecidas por la explosión Con baile y actividades celebrará su aniversario la Fábrica de Artes y Oficios AzcapotzalcoAumenta número de muertos por ébola en República Democrática del CongoMás información en nuestro Podcast
Os sindicatos prometem uma “quinta-feira negra” em França, uma jornada de greves e manifestações contra cortes orçamentais anunciados no Verão e que descrevem como sendo de uma “brutalidade sem precedentes”. As pessoas pedem “justiça social” e que o Presidente Emmanuel Macron oiça os protestos, resume Luísa Semedo, investigadora doutorada em Filosofia Política e Ética. Para ela, a França está perante “uma crise democrática e social” e “um descrédito total em relação à Presidência de Macron”. Luísa Semedo avisa que se Emmanuel Macron “não tomar iniciativas para mostrar que percebeu que a crise é muito mais profunda, o movimento vai aumentar” e a extrema-direita vai continuar a subir. RFI: Quais as razões das greves e manifestações desta quinta-feira? Luísa Semedo, Investigadora doutorada em Filosofia Política e Ética: “De modo mais geral, o que se está a passar é o fim da ‘Macronia'. Ou seja, estamos mesmo a chegar ao fim de um sistema que não é assim tão democrático como isso. Macron já teve várias derrotas a nível de eleições, democráticas, e que fazem com que as pessoas já estão fartas da parte que tem a ver com a democracia e depois tem a ver também com as medidas que têm sido anunciadas, quer pelo governo de Barnier, quer pelo Governo de Bayrou, que vão sempre no mesmo sentido que é de cortar tudo o que tem a ver com o social, com a justiça social. As pessoas estão fartas, têm a sensação que são elas sempre a pagar e que continuamos a fazer a mesma política que é de não tocar nos patrimónios, nas empresas, nas pessoas mais ricas. É querer justiça social.” Caiu o antigo primeiro-ministro, François Bayrou. O novo primeiro-ministro, Sébastien Lecornu já desistiu da supressão de dois feriados, por exemplo, e não rejeitou ainda totalmente as medidas fiscais sobre os altos rendimentos. Mesmo assim, as pessoas têm razões para se manifestarem esta quinta-feira? “Sim, sem dúvida, porque o primeiro-ministro está numa fase de negociação e de calibragem em relação àquilo que vai poder fazer ou não. O movimento pretende fazer com que a balança venha para o lado da justiça social, fazer com que haja pressão no primeiro-ministro para que ele perceba que a rua não quer, de todo, continuar com o mesmo estilo de governação.” O novo primeiro-ministro falou na possibilidade de rever todas as regalias vitalícias dos antigos primeiros-ministros e ministros. O que acha deste anúncio? “Isso é muito típico. São medidas simbólicas, cosméticas, para dar uma impressão de estar se a ocupar da doença democrática que é dizer: ‘Vejam, povo, como nós, enquanto classe política, estamos a tratar das nossas próprias regalias'. Para mim é só cosmética e é diversão, não tem, de todo, impacto na vida dos franceses.” Relativamente à dívida pública e à necessidade de poupanças de 44 mil milhões de euros, de acordo com o ex-primeiro-ministro, isto parece ser algo abstracto para os franceses, mas é um problema. “Sim, sim, é abstracto, mas os franceses sabem quem é que vai pagar. Foi o que aconteceu com Bayrou. Ou seja, mesmo que as pessoas não entendam exactamente do que é que estamos a falar e da amplitude daquilo que está em causa, as pessoas percebem perfeitamente quais são as medidas e em quem é que essas medidas vão tocar. E perceberam perfeitamente que o Bayrou, independentemente de ele poder ter razão em teoria, aquilo que ele queria meter em prática para tratar o problema, era ir tocar nas pessoas mais pobres. Ou seja, mais uma vez sem justiça social, e questão está aí: Ok, há um problema, mas quem é que vai pagar esse problema? Se é para haver ainda mais injustiça social, as pessoas não estão dispostas a isso e isso elas percebem perfeitamente.” No dia 10 de Setembro, as pessoas foram para a rua seguindo o apelo do movimento ‘Bloquons Tout', [‘Bloquer Tudo']. Agora é a intersindical que apela à greve e às manifestações na rua. Como é que olha para este movimento, para as perspectivas de desenvolvimento do próprio movimento e quais são as principais diferenças entre 10 de Setembro, quando finalmente não houve tanta gente quanto se esperava nas ruas, e esta quinta-feira? “Esta quinta-feira, o que se está a passar é que, pelo menos, a nível de organização foi alargada. Ou seja, temos mais sindicatos, temos mais organizações que vão participar. Isto tudo vai depender de uma espécie de diálogo. Ou seja, quanto mais pessoas estiverem na rua, mais pressão haverá sobre o primeiro-ministro e depois vai ser ao primeiro-ministro de responder. Ou seja, se ele responder ao que a rua está a pedir, eu penso que a coisa poderá ficar mais equilibrada, mas se continuar a não responder, penso que o movimento pode ser ainda maior porque penso que é esse o objectivo. Se aquilo que é requerido não está a ser respeitado, as pessoas vão continuar a manifestar. Mas eu penso que o problema ainda é mais geral porque não se trata só da questão da governação agora específica de mais um primeiro-ministro. Trata-se do Presidente Macron. Ou seja, há também um descrédito total em relação a Presidência de Macron e penso que enquanto Macron não sair, vai haver sempre este tipo de tensões até ao fim.” Aparentemente insensível ao descontentamento popular, aos pedidos de mais justiça social e fiscal, aos próprios resultados das legislativas antecipadas, Emmanuel Macron estaria disposto a uma mudança ou tudo o que está a ser feito pode contribuir para a chegada da extrema-direita ao poder? “Sim, sem dúvida. Eu acho que nós estamos a ir de forma acelerada para aí, sem dúvida. Ou seja, Macron foi eleito com votos de pessoas que nunca votariam por ele, mas que votaram para fazer com que a extrema-direita não chegasse ao poder. Aos poucos, ele vai perdendo toda a credibilidade, eu penso que há muitas pessoas que já não vão talvez fazer esse voto de compromisso para que a extrema-direita não chegue. Portanto, estamos mesmo às portas a que a extrema-direita chegue ao poder, sem contar com o facto que os Les Républicains também estão dispostos a fazer acordos com a com o Rassemblement National. Penso que sim. A questão é foi Macron quem tinha as cartas na mão, ou seja, ele foi votado exactamente para isso. Ele prometeu aos franceses que ia fazer tudo para que o Rassemblement National não chegasse ao poder e, no entanto, hoje estamos aqui com um Presidente que, por vezes, diz Não ao Rassemblement National, mas por vezes diz Não à esquerda; com governos que, apesar do voto dos franceses, não houve nada que fosse feito na direcção da esquerda, praticamente. Portanto, Macron só se pode culpar a ele mesmo da situação. É uma situação que é terrível, mas a questão é: até quando a França vai ser refém de Macron em relação à questão da extrema-direita? Infelizmente estamos a entrar numa espécie de impasse terrível. A mim parece-me que sim, que se continuamos assim, ou seja, sem que as pessoas tenham aquilo que querem que é a tal justiça social e a justiça fiscal, vamos direito, muito rapidamente, para a extrema-direita infelizmente.” Esta França que sai às ruas é uma França cansada, zangada, cada vez mais polarizada? Como é que a define? “A mim faz-me lembrar um bocado a questão da doença e do corpo. É como se houvesse uma doença, pelo menos, democrática em França e que o corpo está-se a exprimir. É isso que as pessoas estão a fazer, estão a exprimir algo que não está a funcionar neste momento, eu diria mesmo, profundamente, democraticamente, em França. É o que está a acontecer. Se o Macron não tomar iniciativas para mostrar que percebeu que a crise é muito mais profunda, acho que isto vai continuar e o movimento vai aumentar, sem dúvida.” Quando fala em “crise profunda”, por exemplo, estamos a falar na pauperização da vida quotidiana das pessoas? Isso nota-se? Há dados que mostrem que as pessoas estão a ficar mais pobres? “Sim, há a crise social em relação, por exemplo, aos estudantes, em relação aos salários de várias categorias profissionais, por exemplo, os professores. Mas também é uma crise democrática, no sentido do voto e da confiança que se tem nas instituições governativas. Ou seja, o povo, a partir dos seus representantes, tem dito não, e de forma bastante audível, aos sucessivos governos criados pelo Emanuel Macron e Emmanuel Macron continua a insistir. Ele continua a insistir, agora ainda mais com alguém que é originário do seu movimento, ou seja, é como se ele não estivesse a ouvir a rua, não estivesse a ouvir o Parlamento. Isto é uma crise democrática que é mais profunda no sentido de que é o regime ele próprio que está a ser posto em causa.” Como é que se cura aquilo que chamou de “doença democrática”? Essa “crise de regime”? “Em democracia, há uma parte que é absolutamente essencial que é os cidadãos, as pessoas que votam, os eleitores. A democracia é a voz do povo. Ou seja, normalmente nós deveríamos ir de novo para eleições presidenciais. Macron deveria se demitir e tomar a responsabilidade de tudo o que se está a passar. Qual é o problema que nós temos aqui? É a extrema-direita. Se a extrema-direita não estivesse presente na equação, tudo seria muito mais simples. Iríamos de novo para eleições e provavelmente poderíamos ter outro Presidente. O problema é que a extrema-direita bloqueia toda a gente. Para já, bloqueia a esquerda e é normal que assim seja porque a esquerda vai sempre fazer tudo o possível para que a extrema-direita não esteja no poder, inclusive votar a favorde políticas que não quer e foi por isso que votou Macron duas vezes para Presidente por causa de ser refém desta história da extrema-direita.” A mobilização vai durar, como aconteceu com os coletes amarelos, por exemplo? Há perspetivas nesse sentido? “Eu penso que sim. Agora, neste momento, a muito curto termo, vai depender do primeiro-ministro. Ele está a fazer as audições com os partidos. Vamos ver o que é que ele faz como compromisso com os partidos para manter ou não o seu governo e não cair também. Vai depender muito disso a muito curto termo. Mas a mim parece-me, como disse, que vai depender também de Macron, ou seja, eu acho que Macron é como se ele não ouvisse. Há meses e meses que ele não está a ouvir o que está a ser dito e, portanto, se ele próprio não muda, é o sistema que não muda e acho que vão continuar estes movimentos, sem dúvida.”
Parceiros internacionais aprovaram envio de dezenas de milhares de doses para conter surto na nação africana; província de Kasai iniciou imunização após entrega de 400 doses com apoio da Organização Mundial da Saúde, OMS.
Aumenta la cifra de menores que combaten en el conflicto del este de la República Democrática del Congo. Es uno más de los múltiples problemas que enfrenta esta nación africana. Hablamos con Julián Gómez Cambronero, de la web Congo Actual.Escuchar audio
Israel sigue contando con el apoyo férreo de EEUU, su gran aliado y quien está permitiendo que Benjamin Netanyahu y sus socios se permitan actuar con total impunidad, por ejemplo, al lanzar un ataque en suelo catarí contra Hamas sin avisar siquiera al presidente estadounidense.Hoy hablaremos de Gaza y de lo que allí está ocurriendo. También de cuestiones europeas, como las elecciones locales en Renania Westfalia, el juicio contra un soldado que participó en el Bloody Sunday o las reuniones del primer ministro francés con agentes sociales y partidos políticos.Tendremos entrevista sobre la participación creciente de menores en el conflicto de República Democrática del Congo y escucharemos un reportaje sobre la declaración de Beijing, de la que se cumplen 30 años.Escuchar audio
Estamos no dia em que a resistência da democracia na Turquia de erdogan é posta à prova. Uma crónica de Francisco Sena Santos.
O Festival Visa pour l'Image, realizado anualmente em Perpignan, no sul da França, é um dos mais prestigiados eventos de fotojornalismo do mundo. A mostra, que termina neste domingo (14), funciona como um termômetro dos rumos globais ao apresentar os principais acontecimentos do ano, além de retrospectivas e homenagens. No entanto, apesar do crescimento constante da presença feminina na profissão, a visibilidade das mulheres no festival ainda é historicamente limitada, refletindo uma persistente disparidade de gênero no campo. Pioneiras como Gerda Taro e Lee Miller já evidenciavam, desde o século passado, o poder da lente feminina na documentação de conflitos como a Guerra Civil Espanhola e a Segunda Guerra Mundial. Suas imagens revelaram o sofrimento civil e a brutalidade humana com uma sensibilidade singular. Embora muitas mulheres atuem no fotojornalismo, a representatividade nos grandes palcos ainda é desigual. Dos treze prêmios concedidos pelo Visa pour l'Image este ano, apenas um foi destinado a uma fotógrafa. O festival, contudo, tem buscado ampliar essa presença por meio de bolsas e prêmios específicos para mulheres. Não há um levantamento global e atualizado sobre a atuação feminina no fotojornalismo, mas dados de organizações como a Freedom of the Press Foundation indicam que a participação das mulheres tem crescido lentamente, porém de forma consistente, nas últimas décadas. Segundo um relatório de 2019 da Women Photograph — organização internacional dedicada a aumentar a representação feminina na fotografia jornalística — apenas 15% a 20% dos fotógrafos profissionais eram mulheres. Atualmente, estima-se que elas representem cerca de 22% dos profissionais da área, número ainda distante da paridade. Apesar dos desafios, ser mulher no fotojornalismo pode oferecer vantagens únicas. Carolyn van Houten, do jornal The Washington Post, observa que mulheres são frequentemente subestimadas, o que pode facilitar o acesso a informações sensíveis. Ela relata, por exemplo, que conseguiu entrar em áreas do Afeganistão e conversar com mulheres que seus colegas homens jamais teriam acesso. "Olhar feminino é importante" “Em campo, é uma vantagem porque nos permite ter acesso ao mundo das mulheres, especialmente em regiões onde há muita violência sexual”, diz Paloma Laudet, que apresentou em Perpignan uma série sobre a República Democrática do Congo. “No mundo do fotojornalismo, especialmente em zonas de conflito, há mulheres fotógrafas, mas proporcionalmente ainda há mais homens nessas regiões. O nosso olhar — o da mulher — é importante, mas infelizmente o olhar dos homens ainda tem mais destaque.” Juliette Pavy teve seu trabalho sobre a Groenlândia exibido nas projeções noturnas do festival. Ela também destaca a vantagem de ser mulher em suas reportagens. “Durante três anos, investiguei a prática de esterilização forçada de mulheres na Groenlândia. Inevitavelmente, ser mulher faz com que esse assunto me toque profundamente. Sinto que isso cria uma conexão mais sensível com as vítimas, que acabam confiando em mim com mais facilidade para compartilhar seus testemunhos sobre esse tipo de violência.” Apesar dos avanços, o fotojornalismo ainda é descrito como um “mundo muito machista” pela veterana Ana Carolina Fernandes, que iniciou sua carreira aos 19 anos no jornal O Globo e foi a única mulher entre 30 fotógrafos no Jornal do Brasil. Embora tenha recebido apoio de colegas, ela relembra que a chefia deixava claro que, se dependesse deles, ela não estaria ali. Coberturas de futebol e de hard news continuam sendo majoritariamente masculinas, e Ana Carolina relata que ainda é raro ver mulheres atuando como fotojornalistas em eventos como a Copa do Mundo.
Conversamos con el creador de contenido Rosendo Grobocopatel, 31 años, perteneciente a una generación que aún cree en la política para cambiar el país. Un optimista de base, conversamos sobre periodismo y nuevos paradigmas. No se pierdan esta meta entrevista.Ep. 96 - T. 5https://citasderadio.com.ar/se_parte.php
Analizamos el debate en esta segunda mitad del capítulo semanal. ¿Quién salió pa'delante o pa'trás? ¿cambió la carrera?--Programa grabado en vivo a las 11:30 del jueves 11 de septiembre del 2025, cada uno desde su casa, por Ximena Jara y Davor Mimica.Si deseas hacer un aporte mensual (lo que quieras, desde $1.000) a Democracia en LSD, para fortalecer nuestra comunidad y que podamos hacer más y mejores podcasts, lo puedes hacer en ESTE LINK. Recibirás un reporte de lo que hacemos con tu plata y un exclusivo capítulo adicional al mes: "LSD Sin Censura".Si deseas aportar mensualmente desde el extranjero, puedes hacerlo en PatreonSigue, escucha y comparte nuestro nuevo programa sobre democracia global "Planeta D" en plataformas de podcast y síguelo en Instagram.Sigue y escucha nuestra nueva serie Código Democrático, sobre las relaciones entre Inteligencia Artificial y Democracia, donde escuchen sus podcasts: https://open.spotify.com/show/0zn07W2OQU8lT94czD1WdzSi deseas seguir y escuchar nuestro "Proyecto 50", puedes hacerlo donde escuches tus podcasts: y síguelo en twitter e Instagram en proyecto50cl.Si deseas seguir y escuchar nuestro otro podcast "A mí nunca me han encuestado", puedes hacerlo vía Spotify, donde escuches tus podcasts o por Youtube.Escríbenos a nuestro correo DemocraciaEnLSD@gmail.com, a nuestro Bluesky, twitter, Instagram o Facebook para enviarnos tus comentarios o preguntas o participar de nuestros sorteos. También: Únete al Discord de nuestra comunidad, para mantenernos conectados durante la semana.Timestamps(00:00) Introducción(01:47) Tema 1: Debate(29:06) Cierre
En esta primera mitad del capítulo semanal, analizamos el descubrimiento de la célula de guerra sucia digital que trabajaba por (y para?) Kast y cómo esto pone la mesa para el primer debate presidencial oficial. La segunda mitad quedará para después del debate.--Programa grabado en vivo a las 21:30 del lunes 8 de septiembre del 2025, cada uno desde su casa, por Ximena Jara y Davor Mimica.Si deseas hacer un aporte mensual (lo que quieras, desde $1.000) a Democracia en LSD, para fortalecer nuestra comunidad y que podamos hacer más y mejores podcasts, lo puedes hacer en ESTE LINK. Recibirás un reporte de lo que hacemos con tu plata y un exclusivo capítulo adicional al mes: "LSD Sin Censura".Si deseas aportar mensualmente desde el extranjero, puedes hacerlo en PatreonSigue, escucha y comparte nuestro nuevo programa sobre democracia global "Planeta D" en plataformas de podcast y síguelo en Instagram.Sigue y escucha nuestra nueva serie Código Democrático, sobre las relaciones entre Inteligencia Artificial y Democracia, donde escuchen sus podcasts: https://open.spotify.com/show/0zn07W2OQU8lT94czD1WdzSi deseas seguir y escuchar nuestro "Proyecto 50", puedes hacerlo donde escuches tus podcasts: y síguelo en twitter e Instagram en proyecto50cl.Si deseas seguir y escuchar nuestro otro podcast "A mí nunca me han encuestado", puedes hacerlo vía Spotify, donde escuches tus podcasts o por Youtube.Escríbenos a nuestro correo DemocraciaEnLSD@gmail.com, a nuestro Bluesky, twitter, Instagram o Facebook para enviarnos tus comentarios o preguntas o participar de nuestros sorteos. También: Únete al Discord de nuestra comunidad, para mantenernos conectados durante la semana.Timestamps(00:00) Introducción(03:13) Tema 1: Trolls, Trolls, Trolls!(32:36) Pastelazos de la semana(34:43) Cierre
Aimar Bretos entrevista a Unai Sordo, secretario general de Comisiones Obreras
No Arauto Repórter UNISC de hoje, você confere:* Fórum Democrático Pacto RS 25 acontece HOJE em Lajeado* Edital para destravar duplicação da BR-471 deve ser lançado nas próximas semanas em Santa Cruz* Lula assina medida que libera 12 bilhões de reais para renegociação de dívidas rurais* Em destaque na segurança pública: Brigada Miitar prende dupla por tráfico de drogas em Santa Cruz
No Arauto Repórter UNISC de hoje, você confere:* Fórum Democrático Pacto RS 25 acontece HOJE em Lajeado* Edital para destravar duplicação da BR-471 deve ser lançado nas próximas semanas em Santa Cruz* Lula assina medida que libera 12 bilhões de reais para renegociação de dívidas rurais* Em destaque na segurança pública: Brigada Miitar prende dupla por tráfico de drogas em Santa Cruz
Ramón Espalader es el conseller de Justícia i Qualitat Democràtica de la Generalitat de Catalunya. El conseller pasa por los micrófonos de Hoy por Hoy en el Museu de l'Exili para recordar la importancia de hacer saber a los más jóvenes lo que supone un régimen no democrático, habla de la falta de institucionalidad del PP y valora la reunión de Illa y Puigdemont en Bruselas y un posible regreso del expresident a Catalunya.
Hasta el momento se reportan más de 20 casos sospechosos en República Democrática del Congo. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Hasta el momento se reportan más de 20 casos sospechosos en República Democrática del Congo. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
No episódio #01 de Chapadinhas de Endorfina.doc, a gente segue investigando os caminhos reais para o bem-estar e fala sobre um fenômeno entre as atividades esportivas: a corrida. Será que ela é mesmo a mais democrática de todas? O que a gente sente que nos faz ficar "chapadinha de endorfina" após o treino?Vem, que tem conversa com Raquel Castanharo e o professor da USP Bruno Gualano sobre o tema.Esta temporada de Chapadinhas de Endorfina.doc tem patrocínio de Itaú Uniclass, e é sobre se apaixonar pelo o que seu corpo é capaz de fazer, pela endorfina que ele libera e pela liberdade que ele proporciona. Bem-estar de verdade. Pra você chegar lá.Conheça os benefícios de ser cliente Itaú Uniclass e aproveite tudo o que o programa Minhas Vantagens oferece: https://meu.itau/chapadinhasdeendorfina_ep01Toda quinta-feira, um novo episódio. Nos encontramos de novo na semana que vem?=======================================================Nos acompanhe também:Chapadinhas de Endorfina no Instagram: https://www.instagram.com/chapadinhasdeendorfina/Obvious no Instagram: https://www.instagram.com/obvious.cc/Marcela Ceribelli no Instagram: https://www.instagram.com/marcelaceribelli/
Conflicto entre el Socialismo Democrático y el Partido Comunista sigue tensionando al comando de Jeannette Jara by El Líbero
Analizamos si detrás del asedio a Kast desde las demás candidaturas existe un acuerdo tácito o sólo intereses comunes. Luego, revisamos los desórdenes internos en los comandos de Jara y Matthei.--Programa grabado en vivo a las 21:00 del miércoles 27 de agosto del 2025, cada uno desde su casa, por Ximena Jara y Davor Mimica.Si deseas hacer un aporte mensual (lo que quieras, desde $1.000) a Democracia en LSD, para fortalecer nuestra comunidad y que podamos hacer más y mejores podcasts, lo puedes hacer en ESTE LINK. Recibirás un reporte de lo que hacemos con tu plata y un exclusivo capítulo adicional al mes: "LSD Sin Censura".Si deseas aportar mensualmente desde el extranjero, puedes hacerlo en PatreonSigue, escucha y comparte nuestro nuevo programa sobre democracia global "Planeta D" en plataformas de podcast y síguelo en Instagram.Sigue y escucha nuestra nueva serie Código Democrático, sobre las relaciones entre Inteligencia Artificial y Democracia, donde escuchen sus podcasts: https://open.spotify.com/show/0zn07W2OQU8lT94czD1WdzSi deseas seguir y escuchar nuestro "Proyecto 50", puedes hacerlo donde escuches tus podcasts: y síguelo en twitter e Instagram en proyecto50cl.Si deseas seguir y escuchar nuestro otro podcast "A mí nunca me han encuestado", puedes hacerlo vía Spotify, donde escuches tus podcasts o por Youtube.Escríbenos a nuestro correo DemocraciaEnLSD@gmail.com, a nuestro Bluesky, twitter, Instagram o Facebook para enviarnos tus comentarios o preguntas o participar de nuestros sorteos. También: Únete al Discord de nuestra comunidad, para mantenernos conectados durante la semana.Timestamps(00:00) Introducción(02:00) Tema 1: El acuerdo tácito(23:28) Pastelazos de la semana(30:47) Tema 2: Desorden en los comandos(46:47) Las Buenas Noticias(51:54) Cierre
Mario Campos, periodista y escritor
Al sumari de la crònica d'opinió de Joan Becat: La fragilitat de l'estat espanyol com a estat democràtic i El FLNKS que rebutja l'acord sobre Nova Caledònia.
Tras las inscripciones oficiales, analizamos el comienzo oficial de la carrera presidencial y la parlamentaria--Programa grabado en vivo a las 16:00 del martes 19 de agosto del 2025, cada uno desde su casa, por Ximena Jara y Davor Mimica.Si deseas hacer un aporte mensual (lo que quieras, desde $1.000) a Democracia en LSD, para fortalecer nuestra comunidad y que podamos hacer más y mejores podcasts, lo puedes hacer en ESTE LINK. Recibirás un reporte de lo que hacemos con tu plata y un exclusivo capítulo adicional al mes: "LSD Sin Censura".Si deseas aportar mensualmente desde el extranjero, puedes hacerlo en PatreonSigue, escucha y comparte nuestro nuevo programa sobre democracia global "Planeta D" en plataformas de podcast y síguelo en Instagram.Sigue y escucha nuestra nueva serie Código Democrático, sobre las relaciones entre Inteligencia Artificial y Democracia, donde escuchen sus podcasts: https://open.spotify.com/show/0zn07W2OQU8lT94czD1WdzSi deseas seguir y escuchar nuestro "Proyecto 50", puedes hacerlo donde escuches tus podcasts: y síguelo en twitter e Instagram en proyecto50cl.Si deseas seguir y escuchar nuestro otro podcast "A mí nunca me han encuestado", puedes hacerlo vía Spotify, donde escuches tus podcasts o por Youtube.Escríbenos a nuestro correo DemocraciaEnLSD@gmail.com, a nuestro Bluesky, twitter, Instagram o Facebook para enviarnos tus comentarios o preguntas o participar de nuestros sorteos. También: Únete al Discord de nuestra comunidad, para mantenernos conectados durante la semana.Timestamps(00:00) Introducción(01:50) Tema 1: Presidencial(26:24) Pastelazos de la semana(35:05) Tema 2: Parlamentaria(50:07) Las Buenas Noticias(52:25) Cierre
En los conflictos armados la violencia sexual es usada como una “táctica de guerra” y aumentó un 25% en 2024, de acuerdo con un informe de la ONU. Colombia es uno de los países donde se registró un fuerte aumento de agresiones sexuales en el contexto del conflicto entre la guerrilla y las fuerzas armadas. Desde Colombia hasta Ucrania, pasando por Israel y Afganistán, la violencia sexual ha sido utilizadas "como táctica de guerra", así lo denunció este jueves el secretario general de la ONU, Antonio Guterres. Los países que encabezan la lista del informe anual “Violencia sexual en conflicto armado” son la República Centroafricana, la República Democrática del Congo, Haití y Sudn del Sur. “La violencia sexual es usada como un mecanismo de terror” dijo a RFI Pilar Rueda, asesora en Género de la Unidad de Investigación de la Jurisdicción Especial para la Paz en Colombia. El trabajo, elaborado a pedido del Consejo de Seguridad de la ONU, compara las cifras de violencia sexual respecto a las del año anterior. En Colombia, el informe reporta un aumento del 68% en 2024 en agresiones sexuales que son cometidas principalmente por grupos guerrilleros, pero también por la policía y las fuerzas armadas. Rueda aseguró que la violencia sexual es usada principalmente por los hombres, y que es importante el informe de la ONU porque exhibe la irresponsabilidad de los Estados para combatir este crimen. “En Colombia lo han vivido las víctimas de conflicto armado. Tenemos algunos avances, por lo menos formales. Estamos trabajando para aplicarlos en la realidad. Para eso fue importante el acuerdo final de paz que se firmó entre el gobierno y las FARC porque es el primer acuerdo que incluyó la violencia sexual”, destacó. Impunidad El informe también señala que habrían estado implicados miembros de la policía y de las fuerzas armadas nacionales, y pide a las autoridades colombianas que agilicen la aplicación de las disposiciones del Acuerdo de Paz de 2016 relativas al género y que mejoren el acceso a la justicia para las víctimas. De acuerdo con la asesora, este crimen aumentó debido a la impunidad de más del 94% de los casos y lamentó que ningún país sancione la violencia sexual en conflicto armado. “Los procesos no logran determinar responsabilidades penales. Para las víctimas es muy agotador y para los victimarios es un incentivo”, lamentó. Además de la falta de jurisprudencia, Rueda evidenció que no existen medidas de prevención, “lo que refleja que sigue existiendo una profunda subvaloración de este delito”. “Es como si dijeran: ‘bueno sí, violaron a la persona, a la mujer, al hombre, al niño o niña', pero esa persona sigue viviendo. Y para quien no conoce lo que eso implica en los daños de las emociones y en la salud de las víctimas, es como si no fuera grave”, lamentó. “Existe una deuda con las víctimas y [es ahí] donde debería ponerse todo el interés”. Pilar Rueda pidió el establecimiento de métodos de investigación más efectivos, como los que desarrolló el premio Nobel de la Paz, el doctor Denis Mukwege, quien en su hospital atiende a víctimas de abuso y recoge pruebas forenses clave para llevar ante los tribunales a los agresores y así combatir la impunidad. La ONU aclaró que su informe publicado en 2025 fue elaborado con datos verificados en 21 países, pero que "existen denuncias en lugares como Ucrania y los territorios palestinos ocupados que no ha podido comprobar debido a la denegación de acceso a los observadores".
En los conflictos armados la violencia sexual es usada como una “táctica de guerra” y aumentó un 25% en 2024, de acuerdo con un informe de la ONU. Colombia es uno de los países donde se registró un fuerte aumento de agresiones sexuales en el contexto del conflicto entre la guerrilla y las fuerzas armadas. Desde Colombia hasta Ucrania, pasando por Israel y Afganistán, la violencia sexual ha sido utilizadas "como táctica de guerra", así lo denunció este jueves el secretario general de la ONU, Antonio Guterres. Los países que encabezan la lista del informe anual “Violencia sexual en conflicto armado” son la República Centroafricana, la República Democrática del Congo, Haití y Sudn del Sur. “La violencia sexual es usada como un mecanismo de terror” dijo a RFI Pilar Rueda, asesora en Género de la Unidad de Investigación de la Jurisdicción Especial para la Paz en Colombia. El trabajo, elaborado a pedido del Consejo de Seguridad de la ONU, compara las cifras de violencia sexual respecto a las del año anterior. En Colombia, el informe reporta un aumento del 68% en 2024 en agresiones sexuales que son cometidas principalmente por grupos guerrilleros, pero también por la policía y las fuerzas armadas. Rueda aseguró que la violencia sexual es usada principalmente por los hombres, y que es importante el informe de la ONU porque exhibe la irresponsabilidad de los Estados para combatir este crimen. “En Colombia lo han vivido las víctimas de conflicto armado. Tenemos algunos avances, por lo menos formales. Estamos trabajando para aplicarlos en la realidad. Para eso fue importante el acuerdo final de paz que se firmó entre el gobierno y las FARC porque es el primer acuerdo que incluyó la violencia sexual”, destacó. Impunidad El informe también señala que habrían estado implicados miembros de la policía y de las fuerzas armadas nacionales, y pide a las autoridades colombianas que agilicen la aplicación de las disposiciones del Acuerdo de Paz de 2016 relativas al género y que mejoren el acceso a la justicia para las víctimas. De acuerdo con la asesora, este crimen aumentó debido a la impunidad de más del 94% de los casos y lamentó que ningún país sancione la violencia sexual en conflicto armado. “Los procesos no logran determinar responsabilidades penales. Para las víctimas es muy agotador y para los victimarios es un incentivo”, lamentó. Además de la falta de jurisprudencia, Rueda evidenció que no existen medidas de prevención, “lo que refleja que sigue existiendo una profunda subvaloración de este delito”. “Es como si dijeran: ‘bueno sí, violaron a la persona, a la mujer, al hombre, al niño o niña', pero esa persona sigue viviendo. Y para quien no conoce lo que eso implica en los daños de las emociones y en la salud de las víctimas, es como si no fuera grave”, lamentó. “Existe una deuda con las víctimas y [es ahí] donde debería ponerse todo el interés”. Pilar Rueda pidió el establecimiento de métodos de investigación más efectivos, como los que desarrolló el premio Nobel de la Paz, el doctor Denis Mukwege, quien en su hospital atiende a víctimas de abuso y recoge pruebas forenses clave para llevar ante los tribunales a los agresores y así combatir la impunidad. La ONU aclaró que su informe publicado en 2025 fue elaborado con datos verificados en 21 países, pero que "existen denuncias en lugares como Ucrania y los territorios palestinos ocupados que no ha podido comprobar debido a la denegación de acceso a los observadores".
Nos ponemos al día en las campañas y conformaciones de listas del oficialismo y luego de la oposición. Tras un par de semanas donde los acontecimientos se vieron harto más movidos que las encuestas.--Programa grabado en vivo a las 16:30 del lunes 11 de agosto del 2025, cada uno desde su casa, por Ximena Jara y Davor Mimica.Si deseas hacer un aporte mensual (lo que quieras, desde $1.000) a Democracia en LSD, para fortalecer nuestra comunidad y que podamos hacer más y mejores podcasts, lo puedes hacer en ESTE LINK. Recibirás un reporte de lo que hacemos con tu plata y un exclusivo capítulo adicional al mes: "LSD Sin Censura".Si deseas aportar mensualmente desde el extranjero, puedes hacerlo en PatreonSigue, escucha y comparte nuestro nuevo programa sobre democracia global "Planeta D" en plataformas de podcast y síguelo en Instagram.Sigue y escucha nuestra nueva serie Código Democrático, sobre las relaciones entre Inteligencia Artificial y Democracia, donde escuchen sus podcasts: https://open.spotify.com/show/0zn07W2OQU8lT94czD1WdzSi deseas seguir y escuchar nuestro "Proyecto 50", puedes hacerlo donde escuches tus podcasts: y síguelo en twitter e Instagram en proyecto50cl.Si deseas seguir y escuchar nuestro otro podcast "A mí nunca me han encuestado", puedes hacerlo vía Spotify, donde escuches tus podcasts o por Youtube.Escríbenos a nuestro correo DemocraciaEnLSD@gmail.com, a nuestro Bluesky, twitter, Instagram o Facebook para enviarnos tus comentarios o preguntas o participar de nuestros sorteos. También: Únete al Discord de nuestra comunidad, para mantenernos conectados durante la semana.Timestamps(00:00) Introducción(03:25) Tema 1: La mala semana de Jara(25:42) Pastelazos de la semana(31:06) Tema 2: El respiro para Matthei(45:55) Las Buenas Noticias(50:47) Cierre
Clístenes, frequentemente ofuscado por nomes mais populares como Péricles ou Aristóteles, é, na verdade, um dos grandes arquitetos da ordem política ocidental. Sua obra, forjada no fogo dos conflitos sociais da Atenas do século VI a.C., representa um marco na transição da aristocracia para um modelo embrionário de governo representativo. Em um contexto marcado por tiranias e opressão oligárquica, Clístenes promoveu uma reconfiguração da cidadania baseada na isonomia – a igualdade perante a lei – e na reorganização do corpo político segundo critérios geográficos e não mais genealógicos.
Ayer finalmente se dio el esperado encuentro entre el enviado especial de la Casa Blanca, Steve Witkoff, y Vladimir Putin en Moscú. La reu duró casi tres horas y, aunque no se saben detalles, al parecer, fue muy “útil y constructiva”. Tanto que sólo horas después, dos funcionarios de la Casa Blanca informaron a medios estadounidenses que Trump tiene planeado verse con Vladimir Putin a más tardar dentro de dos semanas, luego de una reunión trilateral con Volodymyr Zelensky.Las y los ministros electos de la Suprema Corte llegarán haciendo mucho ruido a sus puestos, con tres ceremonias para arrancar con las actividades de la nueva Corte el 1 de septiembre. Con la toma de protesta ante el Senado, la sesión de instalación en la Suprema Corte y, la entrega de bastón de mando de pueblos indígenas y afromexicanos, los ministros electos, según, buscan que los ciudadanos formen parte “de este acontecimiento histórico”.Además… Andy López Beltrán “explicó” su viaje a Tokio; Vecinos del Centro Histórico se manifestaron contra la instalación de una zona de tolerancia para fumar marihuana; Adán Augusto López volvió a decir que no tuvo nada que ver en las andadas criminales de Harán Bermúdez Requena; Se registró un tiroteo en la base militar de Fort Stewart en Georgia; Rebeldes del M23 mataron a más de 300 personas en el este de la República Democrática del Congo; Y este miércoles se conmemoraron 80 años de que Estados Unidos lanzó la bomba atómica contra la ciudad japonesa de Hiroshima.Y para #ElVasoMedioLleno…Un grupo de científicos desarrolló un test que permite detectar tumores en su estado inicial a partir de una muestra de sangre. Para enterarte de más noticias como estas, síguenos en redes sociales. Estamos en todas las plataformas como @telokwento. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Luis Carlos Ugalde, director general de Integralia
Após dia de caos em Luanda, taxistas demarcam-se de atos de vandalismo. CPLP continua a ser alvo de críticas, depois da sua cimeira em Bissau. Novos ataques na República Democrática do Congo ameaçam trégua duradoura. Cresce tráfico de droga e de pessoas no Sahel.
Aunque Tailandia y Camboya parecen tener la voluntad de poner fin a los enfrentamientos que han dejado cerca de una veintena de muertos en la frontera en tan solo dos días, de momento las cosas siguen estando muy tensas. Hoy hemos vuelto a ver disparos de artillería a ambos lados de la línea fronteriza.Vamos a estar en Hebrón con la corresponsal de Radio Nacional Laura Alonso, acompañando a un equipo de Médicos sin Fronteras que presta ayuda psicológica a los vecinos. Hablaremos también de Georges Abdallah, considerado el preso más antiguo en una cárcel francesa por delitos de terrorismo. Hoy ha llegado a su Líbano natal. Estaremos en República Democrática del Congo donde ha comenzado el juicio contra el expresidente Joseph Kabila y tendremos una entrevista sobre el conflicto entre India y Pakistan. Escuchar audio
Por Yaiza Santos Le llevó un buen rato analizar el sintagma «memoria democrática» para comentar lo que el Gobierno ha ordenado hacer con la jefatura de Policía de Vía Layetana. Bien sabe él que no son más que las migajas a las que está obligado Sánchez para alimentar a los nacionalistas si quiere permanecer en el poder los años que le quedan, pero no quiso dejar de proponer una resignificación –como dicen– de la resignificación. Nadie niega que en ese edificio se cometieran actos indignos contra la humanidad, y que desde allí se trazaran estrategias para que la libertad y la dignidad florecieran en nuestro país. Pero eso no fue lo único que ocurrió en él. Desde allí, también, honrados empleados del Estado trabajaron en la defensa de la democracia en España, por ejemplo contra el terrorismo. Y no digamos el papel que tuvieron en el infausto 1 de octubre, cuando fueron los únicos funcionarios que cumplieron con su obligación. ¡Democrática! Así pues, propone que al lado de la plaquita que coloquen sobre las torturas del franquismo, que pongan una también recordando a los héroes de la Vía Layetana. Qué cansado está del horóscopo de la Aemet, que tiene en alerta roja a Barcelona por una tormenta de verano. Lo tiene dicho: no puede ser ese rojo el mismo que el de la trágica dana, porque entonces se estará atentando contra la seguridad. Sigue con mucha atención las crónicas del valet de chambre Cué y ciertamente se alegra de que el presidente esté fuerte y esté bien. ¡Al menos hasta el próximo informe de la UCO! La degradación a la que los políticos someten la esfera pública no debe confundirnos, advirtió a Santos: bien está que el jefe del Ejecutivo y su mujer viajen en Falcon adonde necesiten. Expresó su interés por el caso Epstein y el papel de Trump y, como de costumbre, apostilló un nuevo paper candente: cuando un hallazgo científico nos parece moralmente ofensivo... lo atacamos como si fuera una amenaza personal. ¡Humano, muy humano! Y fue así que Espada yiró.Bibliografía Cory Clark et al., «Los hallazgos científicos moralmente ofensivos activan la charlatanería cognitiva», Annals of the New York Academy of Sciences, 8 de junio de 2025See omnystudio.com/listener for privacy information.
El pasado sábado el gobierno de la República Democrática del Congo y el grupo armado M23 firmaron en Catar una declaración de principios en la que reafirman su compromiso de buscar una solución pacífica al conflicto. Hablamos con Julián Gómez Cambronero, responsable de la revista Congo Actual y autor del libro ¿A quién le importa el Congo?Escuchar audio
El hambre se apodera de Gaza. La situación humanitaria, que llevan meses denunciando muchas organizaciones humanitarias, está alcanzando niveles aún más catastróficos, con niños y adultos que mueren de hambre o son asesinados por los francotiradores israelíes cuando acuden a por comida a los centros de repartos montados por EEUU e Israel.Está previsto que comience una nueva ronda de negociaciones entre representantes de Rusia y Ucrania en Estambul, hablaremos de ello. Les hablaremos también de una nueva reunión de líderes europeos para tratar temas comerciales y de seguridad. Tendremos una entrevista para analizar el documento que han firmado el gobierno de República Democrática del Congo y el M23 para buscar una solución al conflicto en el país. Y también vamos a estar en Malaui para hablar de pobreza menstrual. Escuchar audio
Empresários de Cabo Delgado pedem o regresso das escoltas militares entre Macomia e Mocímboa da Praia, face a onda de raptos atribuídos a grupos terrorista. República Democrática do Congo e grupo M23 assinam acordo de cessar-fogo. Learning By Ear- Aprender de Ouvido.
¿Viene un golpe al INE? Lorenzo Córdova, expresidente del Instituto Nacional Electoral, habla claro sobre la reforma electoral que prepara Claudia Sheinbaum. Desde el Instituto de Estudios para la Transición Democrática piden que el cambio sea consensuado, incluyente y a favor de la democracia. Arturo Ángel nos conecta desde Nueva York con el análisis de seguridad, crimen organizado y geopolítica. Luis Chaparro desde la línea de fuego del narcotráfico, con lo último de los cárteles y el juicio de alto impacto que sacude a México. Y en los Trapos Trendo, Gustavo Prado nos explica cómo la gentrificación se convirtió en tendencia (y en problema), especialmente en la Roma, la Condesa y otras zonas de la CDMX. Como siempre, el jovencito Juan Carlos Diaz Murrieta con los deportes.
Hoy en Me lo Dijo Adela hablamos del riesgo de una contrarreforma electoral, del pleito con Estados Unidos, del juicio de Ovidio Guzmán… y del estreno de una película mexicana con sabor a caos. Platicamos con Ricardo Becerra, presidente del Instituto de Estudios para la Transición Democrática, sobre la carta que le enviaron a Claudia Sheinbaum para pedirle que su Reforma Electoral no destruya la pluralidad. ¿Escuchará o se impondrá el mayoriteo? También conversamos con Larry Rubin, presidente de la American Society of México, sobre las nuevas tensiones con Estados Unidos: incumplimientos del T-MEC, amagos de aranceles y creciente desconfianza empresarial. ¿Habrá renegociación? En nuestra mesa editorial con Damián Zepeda, Arturo Ávila y Juan Zavala. Y cerramos con cine mexicano: nos visitan Manuel García Rulfo y Darío Yazbek Bernal, protagonistas de Buen Salvaje, una película que desnuda el colapso emocional de una pareja americana en un pueblo de México. Caos, culpa y redención.
Lorenzo Cordova, exconsejero presidente del Instituto Nacional Electoral (INE)
Um conflito que se arrasta há décadas já matou mais de 5 milhões de pessoas no coração do continente africano. No leste da República Democrática do Congo, milícias armadas se enfrentam numa guerra que é a mais mortal desde a 2ª Guerra Mundial. O gatilho para que conflitos étnicos escalassem para uma guerra brutal foi genocídio em Ruanda, em 1994. O governo ruandês é acusado de apoiar o grupo rebelde M23 para invadir e controlar territórios na República Democrática do Congo. Sobre a RDC, pesa a acusação de proteger milícias Hutus, herdeiras dos algozes do genocídio. Para além das batalhas entre etnias, há também uma disputa por riquezas minerais. Nos territórios conflagrados estão alguns dos materiais mais valiosos do mundo: caso do ouro, do cobre, do cobalto e do coltan, importante para a produção de computadores e smartphones – minérios e metais que têm como compradores as maiores empresas de tecnologia do mundo. Neste episódio, Natuza Nery recebe o jornalista Pedro Borges, da agência de notícias Alma Preta. Ele, que está há 40 dias na RDC testemunhando de perto a situação da região em guerra, conta o que viu em seus deslocamentos pelo país e como é um dos campos de refugiados que visitou. Pedro detalha ainda o que prevê a nova tentativa de acordo assinada entre a RDC e Ruanda na última sexta-feira (27), em Washington, sob a mediação do governo americano.