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Nesta edição de "Boa Mesa CBN", a comentarista Roberta Larica fala do Dia Mundial da Obesidade, comemorado nesta segunda (4). Instituída pela Organização Mundial da Saúde, a data busca alertar para a doença que é multifatorial atinge 24,3% dos adultos brasileiros. Segundo a Pesquisa Vigilância de Fatores de Risco de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde, em 2023, 19% dos adultos de Vitória são obesos. Ouça a conversa completa e entenda qual a relação entre a alimentação e a obesidade.
O Ministério da Saúde divulgou, nesta semana, relatório da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas, Vigitel, com dados coletados por meio de inquérito telefônico entre os anos de 2006 até 2021.
Uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde no mês passado indica que um percentual cada vez maior de brasileiros sofre de depressão. Segundo dados da Vigitel 2021, um levantamento anual sobre saúde nas capitais, 11,3% da população relata um diagnóstico médico da depressão. É a primeira vez que foram trazidos os números da doença. Uma outra pesquisa, a Nacional de Saúde (PNS), registrou os anos anteriores para matéria de comparação. Em 2019, 10% da população tinha um diagnóstico médico de depressão, ante 7,6% na pesquisa anterior, de 2013. O que pode explicar o aumento de casos da depressão no Brasil? Quem responde é a médica psiquiatra Maria Benedita Reis, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e da Associação Psiquiátrica do Espírito Santo (Apes), em entrevista à CBN Vitória.
Pela primeira vez o Vigitel, levantamento anual sobre a saúde nas capitais, feito com mais de 27.000 pessoas, trouxe números da depressão entre os brasileiros. E eles impressionam: em média 11,3% dos brasileiros relatam um diagnóstico médico de depressão, número bem acima da média apontada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Brasil, que é de 5,3%. O levantamento mostrou também que, em média, há mais pessoas no país com depressão do que com diabetes! O Vigitel mostrou em números o que se discute em rodas de conversa e redes sociais: a pandemia de fato contribuiu para piorar o quadro de saúde mental do brasileiro e em todas as idades e graus de escolaridade. As mulheres ainda são as mais afetadas. No episódio de hoje do Podcast do Bem Estar, vamos entender as causas desse problema, como ele se manifesta no dia a dia e, principalmente, onde buscar ajuda. Depressão é uma doença e tem tratamento. Vamos explicar o passo a passo para obter o tratamento gratuito pelo SUS. Quem conversa conosco é a Deborah Malta, médica, epidemiologista, professora da Escola de Enfermagem da UFMG. Ela já coordenou o Vigitel e foi diretora de Doenças Crônicas do Ministério da Saúde por 12 anos. E a Joana Marczyk, psicoterapeuta e psiquiatra, atua no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) em São Paulo.
Os dados são da pesquisa Vigitel 2021, do Ministério da Saúde, sobre saúde nas capitais.
Domingo (14) é o Dia Mundial da Diabetes. Mas, a não se tem muito o que comemorar. De acordo com a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde, entre 2006 e 2016, a quantidade de brasileiros com a doença aumentou 61,8%. Entre alguns fatores que apontam esse aumento estão à má alimentação e a falta de atividades físicas. Para falar sobre o assunto, Jota Batista conversa no Canal Saúde com a nutróloga Leila Gonzaga.
O consumo de ultraprocessados nunca foi tão alto no Brasil. É o que aponta a Pesquisa de Orçamentos Familiares, do IBGE, que indica que, entre 2002-03 e 2017-18, a disponibilidade calórica de ultraprocessados em nossa alimentação foi de 12,6% para 18,4%, respectivamente. Levantamento feito pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo, com dados do Vigitel - sistema do Ministério da Saúde -, traça o perfil que mais consome alimentos ultraprocessados: homens jovens e com baixa escolaridade. Vigitel, em 2019, entrevistou 52.4 mil pessoas acima dos 18 anos, residentes nas capitais dos 27 estados brasileiros. Nove em cada dez entrevistados relatou ter consumido pelo menos um subgrupo, e uma em cinco consumiram cinco ou mais subgrupos de alimentos ultraprocessados. Comidas ultraprocessadas são fáceis de serem encontradas. Estão em estações de metrô, bancas e farmácias e são escolhidas por serem mais baratas, práticas e rápidas para o consumo. Ultraprocessados são formulações industriais de substâncias extraídas de alimentos e neles são aplicados aditivos, como corantes e aromatizantes, para tornarem-se produtos mais atrativos, como biscoitos, refrigerantes, sorvetes, macarrão e temperos instantâneos. São alimentos pobres em fibras, vitaminas, minerais e de outras substâncias encontradas em produtos in natura ou minimamente processados, além de favorecerem o surgimento de doenças do coração, diabetes e alguns tipos de câncer. Para nos ajudar a entender mais sobre os impactos da insegurança alimentar no prato do brasileiro, conversamos com a nutricionista e especialista em alimentação vegetariana na Sociedade Vegetariana Brasileira Renata Victorati.
Neste bate-papo o Personal Trainer Guilherme Moscardi e a Psicóloga Daniela de Oliveira, no mês das mulheres, falaram sobre as possíveis causas para as mulheres serem mais sedentárias doq ue os homens. As pesquisas brasileiras VIGITEL anualmente tem apontado que existem mais mulheres que praticam menos que o mínimo necessário para deixar o sedentarismo para trás ;) Para ser notificado dos nossos episódios, escolha sua plataforma preferida: Anchor: https://anchor.fm/xosedentarismo Apple Podcast: http://apple.co/36vFZbl Google Podcast: https://bit.ly/31aZJ2q Youtube: https://youtu.be/sTzcl3_eeKA Contatos: falecom@xosedentarismo.com.br Intagram: @xosedentarismooficial Facebook: @xosedentarismooficial Guilherme Moscardi - (11) 99464-8000 - guilhermemoscardi@gmail.com @guilhermemoscardi1 Daniela de Oliveira - @danielapanisideoliveira
Este 4 de março é marcado por ser o Dia Mundial da Obesidade. Segundo a última pesquisa Vigitel do Ministério a da Saúde, divulgada no ano passado, cerca de 42,6 milhões de brasileiros são obesos. No Espírito Santo, o número chega a 704 mil capixabas com obesidade. E a situação pode ter piorado durante a pandemia. É o que aponta a médica endocrinologista Mariana Guerra, presidente da Comissão de Campanhas em Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). "Os pacientes ganharam muito peso durante a pandemia. Principalmente por conta do pouco gasto calórico e a alta ingesta, já que a maioria deles abandonaram os exercícios físicos e aumentaram o consumo de comida - seja caseira ou delivery", explica a médica em entrevistada à CBN Vitória. Acompanhe! Outra preocupação da médica é a naturalização da obesidade. Para Mariana, do ponto de vista estético, não há problema nenhum em ser acima do peso, mas o equilíbrio do organismo pode estar ameaçado, já que a obesidade sobrecarrega a saúde corporal.
Segundo dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2018, do Ministério da Saúde, 17,9% da população adulta no Brasil faz uso abusivo de bebida alcoólica, mostrando um aumento em relação aos 16,1% apontados pela primeira Vigitel, de 2006. Nutricionistas alertam que o consumo de álcool além de causar danos no nosso equilíbrio e coordenação motora, também prejudica nossa força, nosso potência muscular, resistência muscular e resistência aeróbica. Para falar com a gente sobre como o álcool impacta nos resultados da academia e outros esportes estão com a gente a nutricionista Gabriela Rodrigues (CRN: 59346/P) e o educador físico Edson Duarte (CREF: 17 2652). Então chegue mais, se alongue, arrume a postura, inspire e vamos nessa! E não esqueça de visitar o nosso Blog
International Obesity Task Force, London, United Kingdom. Address correspondence to Dr. Philip T. James, International Obesity Task Force, 231 North Gower Street, London NW1 2NS, UK. Artigo do plano de ação do governo brasileiro 2011 - 2022 doi: 10.5123/S1679-49742014000300002 artigo sobre a prevalencia de fatores de risco e proteção para doenças cronicas nas capitais do brasil - resultados VIGITEL https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000900015
A Obesidade é o principal fator de risco para pessoas com menos de 60 anos (https://glo.bo/2C4P8hd). Segundo a pesquisa Vigitel 2019 o índice de sobrepeso e de obesidade cresceram mais um ano na série histórica (https://bit.ly/3f0N5Jq). Mais da metade dos brasileiros estão com sobrepeso e. quase 20% está obeso. Além de reduzir a mobilidade, qualidade do sono e índices de testosterona, aumenta a sobrecarga articular e sobrecarrega todo o sistema metabólico do indivíduo obeso. No entanto, reduzir 10% o peso corporal, o corpo já apresenta melhora da qualidade do sono entre outros progressos. Em todas as abordagens para reverter a obesidade a atividade física aparece como ingrediente de muita importância. Para ser notificado dos nosso episódios, escolha sua plataforma preferida: Anchor: https://anchor.fm/xosedentarismo Apple Podcast: http://apple.co/36vFZbl Google Podcast: https://bit.ly/31aZJ2q Spotify: http://spoti.fi/2ZYdkd2 - SÓ ATÉ JUNHO/2020 Youtube: https://youtu.be/sTzcl3_eeKA Contatos: falecom@xosedentarismo.com.br Intagram: @xosedentarismooficial Facebook: @xosedentarismooficial Guilherme Moscardi - (11) 99464-8000 - guilhermemoscardi@gmail.com @guilhermemoscardi1
o “Antes de Dormir” desta semana aborda o uso abusivo de álcool, uma droga lícita no Brasil. Dados do Ministério da Saúde divulgados na pesquisa mais recente da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), apontam que quase 18% da população adulta do país consome álcool em excesso.
Os brasileiros estão precisando melhorar seus costumes e manias para hábitos de vida mais saudáveis. Isso porque o excesso de peso e as doenças desencadeadas pela obesidade estão na maior parte da população adulta do país. De acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018, 55% dos maiores com 18 anos nas capitais do país estão com excesso de peso e 19% estão obesas,. A nutricionista Mariana Melendez, faz parte do Conselho Regional de Nutrição do Distrito Federal e é nutricionista do Hospital Regional da Asa Norte em Brasília. De acordo com a especialista, a obesidade precisa ser levada mais a sério como doença. “Muita gente acha que a obesidade é só uma condição, é um comportamento e, na verdade, já há 40 anos, ela já está inclusive inserida no Código Internacional de Doenças. Então, obesidade é uma doença e existem várias causas que chegam à obesidade, e muito complexa. A obesidade em si, às vezes não mata, e sim todas as doenças que estão associadas a ela. Quanto mais grave, pior o desenvolvimento dessas doenças associadas e o risco que o paciente tem, então, cardiovascular e risco de morte mesmo”. Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita em 2013, indica que dentre os adultos com diabetes, 75% têm excesso de peso e, entre os adultos com hipertensão, 74,4% têm excesso de peso. Por isso, é importante ter hábitos saudáveis de alimentação para manter o peso adequado e doenças que podem ser prevenidas, afirma nutricionista Mariana Melendez. “O principal fator é o ambiente em que a pessoa vive. A gente até chama de ambiente obesogênico e é o que? Tudo, na verdade, ajuda o paciente a não emagrecer. Então, por exemplo, ele não precisa mais andar muitas distâncias porque agora a gente tem carro; não precisa mais nem fazer força para levantar e trocar o canal da TV porque a gente tem que controle remoto. Então essa automação da vida, o estresse e o volume de trabalho fazem com que a gente fique cada vez mais parado, gaste menos energia e consuma mais alimentos que são muito calóricos”. No Sistema Único de Saúde (SUS) a população encontra suporte profissional necessário para orientações nutricionais de prevenção, controle do ganho de peso e manutenção do peso adequado. Nos postos de saúde, as pessoas com maior possibilidade a desenvolver obesidade são identificadas e monitoradas para prevenção precoce. A nutricionista Mariana Melendez explica que o combate à obesidade precisa ser constante. “A obesidade é uma doença que requer tratamento para o resto da vida! O paciente não tem cura, não tem alta. E aí o tratamento é feito conforme a gravidade da doença. Quando a obesidade for um pouco mais leve, o tratamento muitas vezes é só a mudança no estilo de vida, que é melhorar a qualidade da alimentação, fazer atividade física. Se é um pouco mais agravado, precisa utilizar o medicamento também”. Para quem se interessou em melhorar hábitos de alimentação para ter mais saúde, o Guia Alimentar para a População Brasileira e o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, estão atualizados no site do Ministério da Saúde e contém todas as informações para estimular e orientar as pessoas a terem uma alimentação adequada e mais saudável. Além disso, para aumentar o hábito da prática de atividade física e reduzir as doenças relacionadas ao comportamento sedentário entre os brasileiros, o Ministério da Saúde lançou, em 2011, o Programa Academia da Saúde, que desenvolve ações focadas na prática de atividade física e na promoção da alimentação saudável. Atualmente, o programa está em 2.235 municípios por todo o país. Reportagem, Janary Damacena.
Neste episódio o bate-papo entre os profissionais Andressa Barros Silva, Guilherme Moscardi e Ivan De Marco o tema foi as mulheres. A gravação aconteceu na semana que antecedia o dia internacional das mulheres (8/3/2020). Da comparação não científica entre mulheres do dia a dia com hábitos de atividade a dados das últimas publicações da pesquisa Vigitel. Ficou evidente que dar um Xô no Sedentarismo especialmente para as mulheres pode além de prolongar a vida colocar mais vida dentro da vida delas. Experimente uma vida mais ativa! Para ser notificado dos nosso episódios, escolha sua plataforma preferida: Anchor: https://anchor.fm/xosedentarismo Apple Podcast: http://apple.co/36vFZbl Google Podcast: Spotify: http://spoti.fi/2ZYdkd2 Youtube: https://youtu.be/sTzcl3_eeKA Contatos: falecom@xosedentarismo.com.br Intagram @xosedentarismooficial Facebook xosedentarismooficial Guilherme Moscardi - (11) 99464-8000 - guilhermemoscardi@gmail.com @guilhermemoscardi1 Ivan De Marco - (11) 98141-8329 - ivan@ivandemarco.com.br @ivandemarco Katia Ramos Neves - (11) 97689-6185 - https://www.katiafitcoach.com.br Andressa Barros Silva - (11) 98096-2652 - infoab4fitness@gmail.com @ab4fitness
A partir desta semana, se você tem 18 anos ou mais, e mora em uma das 26 capitais do país, além de Brasília, poderá receber uma ligação do Ministério da Saúde para participar uma pesquisa que mede os fatores de risco e de proteção para doenças crônicas não transmissíveis no país, como diabetes, cânceres, obesidade, doenças respiratórias e relacionadas ao coração. Vigitel 2020 é a principal pesquisa feita por telefone, realizada pelo Governo Federal. Desde 2006, a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico monitora o surgimento destas doenças através de um questionário, sobre hábitos alimentares e estilo de vida. Também são verificadas a frequência e o diagnóstico médico de hipertensão arterial e diabetes, bem como a realização de exames de mamografia e de papanicolau. O resultado dessa pesquisa ajuda na elaboração das políticas públicas e estratégias de saúde adotadas para cuidar da população, como explica Eduardo Macário, diretor de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis do Ministério da Saúde. “A participação no Vigitel é voluntária. São cerca de 27 mil ligações que nós vamos fazer somente nesse primeiro semestre de 2020. Mas mesmo sendo voluntário é muito importante que a população participe, logicamente, busque a identificação do da pessoa que está ligando para ela ter certeza que se trata de uma pesquisa do Ministério da Saúde que não vai coletar dados individuais. E lembrando que isso é fundamental para que o Ministério da Saúde possa planejar melhor e monitorar as ações e políticas públicas de cuidado a saúde da população brasileira”. O tempo médio para responder ao questionário é de cerca de 12 minutos. As ligações serão feitas das 9h às 21h nos dias da semana, e das 10 às 16h aos sábados, domingos e feriados. Durante a pesquisa, não será perguntada qualquer informação relacionada a documentos pessoais, como CPF, RG ou mesmo dados bancários. As únicas informações pessoais obtidas por meio da pesquisa dizem respeito à idade, sexo, escolaridade, estado civil e raça/cor. Reportagem, Janary Damacena.
A maior parte dos brasileiros ainda se exercita pouco e sem regularidade. Isso é o que aponta a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde. Apenas 38% das pessoas com mais de 18 anos fazem, pelo menos, 150 minutos semanais de alguma atividade física no seu tempo livre. Apesar da porcentagem ser maior, se comparado com 2009, quando apenas 25% dedicavam seu tempo livre às atividades físicas, os dados são um alerta! Por isso, o ministro Luiz Henrique Mandetta, afirmou que o Brasil caminha para a liderança em sedentarismo no mundo. “Nós temos hoje, um país que caminha para um quadro de aumento de peso, então a gente começa a perceber aumento no diabetes, aumento na hipertensão, acidentes cardiovasculares... Isso é um fenômeno somente da sociedade brasileira? Não! Se vocês olharem os números de outros países vocês vão ver que isso é um fenômeno global. O ser humano faz menos atividades físicas, opta por um transporte basicamente individual, trabalha basicamente em escritórios e quando chega em casa fica basicamente no computador. E esse ciclo vai se tornando um ciclo vicioso”. Com objetivo de estimular o hábito da prática de atividades físicas e reduzir as doenças relacionadas ao sedentarismo entre os brasileiros, o Ministério da Saúde lançou, em 2011, o Programa Academia da Saúde. Atualmente mais de 1.400 funcionam espalhados por 1.100 municípios. Para o Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber, essa é uma estratégia que merece maior destaque. “Os gestores municipais muitos deles têm investido bastante nas ações e práticas esportivas, como o aumento das academias. Mas ainda é insuficiente! Nós pretendemos, neste ano, intensificar o papel do educador físico junto às ações da Atenção Primária, estimulando a população sem a necessidade de equipamentos próprios, como tem nas academias, mas fazendo atividades com estrutura local disponível, incentivando a caminhada e atividade de acordo com o grupo etário”. Os dados da pesquisa Vigitel apontam que as atividades físicas mais praticadas pela população são caminhada, musculação, futebol e corrida. Além disso, no tempo livre, os homens se exercitam mais do que entre as mulheres e, quando verificado a faixa etária, a população de 35 a 44 anos tem maior frequência nas práticas esportivas. Reportagem, Janary Damacena.
O número de pessoas com diabetes está crescendo no Brasil. Mais de sete por cento da população adulta foi diagnosticada com diabetes em 2018, o que representou aumento de 40% em relação ao ano de 2006. Isso é o que revela a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada pelo Ministério da Saúde. De acordo com a pesquisa, as mulheres apresentam maior percentual de diagnostico do que em homens. A revendedora Thaís Sousa é um exemplo. Diagnosticada com diabetes ainda criança, ela conta como é controlar e conviver com a doença. “Quando eu descobri a diabetes eu tinha 11 anos de idade. Foi uma surpresa pra mim, porque eu não conhecia a palavra diabetes. Ai depois eu fui aprimorando, buscando conhecimentos e tratamento. Mas foi difícil, porque uma criança deixar de ingerir doces de uma hora pra outra é muito difícil e o psicológico para quem tem diabetes é complicado. Mas hoje em dia, eu estou bem adaptada e acostumada e sei conviver bem com a diabetes”. Apesar desse aumento da diabetes entre os brasileiros, dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 2018, apontam que o aumento no acesso de medicamentos para diabetes tem impacto diretamente na diminuição de internação hospitalar e mortes relacionadas ao diabetes no Brasil. Para o Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber, um dos pontos importantes é avaliar a qualidade dos alimentos que o brasileiro consome. “Nós estamos analisando o quanto que isso impacta, principalmente, para a alimentação infantil que é mais preocupante ainda. Então, nós temos feito reuniões dentro da Secretaria de Atenção Primária da área de Nutrição e temos discutindo tanto a questão tanto da rotulagem como, também, das ações relacionadas à quantidade de açúcar, sódio e gorduras nesses alimentos”. De 2008 a 2018 o Ministério da Saúde ampliou em mais de 1.000% o acesso a medicamentos para diabetes no Brasil. Só no ano passado, foram distribuídos mais de três bilhões de medicamentos para o tratamento da diabetes, que beneficiaram cerca de sete milhões de pacientes. Para quem têm diagnóstico de diabetes, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atenção integral e gratuita, principalmente para controle e tratamento, inclusive com insulinas. Reportagem, Janary Damacena.
O brasileiro está comendo melhor! De 2008 para 2018, o hábito alimentar dos brasileiros teve aumento de 15% no consumo de frutas e hortaliças na quantidade de cinco porções diárias pelo menos cinco vezes na semana, que é o recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Esses dados são resultado da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada pelo Ministério da Saúde. Ainda segundo a pesquisa, as mulheres são o grupo que mais consome frutas e hortaliças e, em ambos os sexos, essa frequência aumenta de acordo com a idade e escolarização. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber, o Governo tem estimulado o consumo de alimentos naturais para melhorar a qualidade de vida da população. “Por isso que o Ministério da Saúde vem trabalhando com publicações para incentivar o uso de hortaliças, verduras, frutas locais, incentivando, também, a economia local, como também o consumo de material mais fresco. O Acesso a alimentos mais frescos e saudáveis pode ampliar bastante esses indicadores. Esperamos que isso se reflita na pesquisa deste ano”. Outro dado importante, diz respeito à redução de 53% no consumo regular de refrigerante e suco artificial entre os adultos. Essa diminuição foi identificada em todas as faixas-etárias e em ambos os sexos. A queda mais expressiva ocorreu entre a população de 55 a 64 anos, o que representou uma redução de 58% no período. Quem mais consome esses tipos de bebidas são os homens. Reportagem, Janary Damacena.
O Brasil é segundo país do mundo a alcançar o mais alto nível das medidas de controle do tabaco. Isso significa ter conseguido implantar as melhores estratégias recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O Brasil e a Turquia são as duas únicas nações do mundo com sucesso nas ações governamentais dessa área. O anuncio foi realizado nessa sexta-feira (26), no Rio de Janeiro, durante o lançamento do Relatório da OMS sobre a Epidemia Mundial do Tabaco. Com o resultado, o Brasil se destaca como referência internacional no combate ao tabagismo, dentre os 171 países que aderiram às medidas globais da OMS. De acordo com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante o encontro com o presidente da Organização Mundial da Saúde, em Genebra, na Suíça, foi pedido para que o Governo brasileiro apresentasse a experiência de sucesso. “Para mostrar o case Brasil para o mundo, para ver se os outros países se despertam e vem para dentro dessa agenda. Que outros países façam os seis passos, para que a humanidade se livre de uma coisa que no passado já foi glamorosa. Se vocês lembrarem, fumava-se dentro de avião, dentro do cinema. Uma coisa que vocês olham e falam como é possível? Aqui no Brasil é inadmissível uma pessoa dentro de um restaurante acender um cigarro, vai chocar todo o restaurante”. O perfil de quem fuma no Brasil tem mudado com o passar dos anos. Segundo a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), em 2018, 9% dos brasileiros afirmaram ter o hábito de fumar, sendo que em 2006, ano da primeira edição da pesquisa, esse percentual era de 15%. Nos últimos 13 anos, a população entrevistada reduziu em 40% o consumo do tabaco, o que reforça a tendência nacional de queda constante desse hábito nocivo para a saúde. Reportagem, Janary Damacena.
A obesidade voltou a crescer entre os brasileiros, com aumento de 67% nos últimos treze anos. Essa frequência saiu de 11% em 2006 para 19% em 2018. O crescimento da obesidade foi verificado maior entre os adultos de 25 a 44 anos. Além disso, foi observado que o excesso de peso também subiu. Mais de 55% do país tem excesso de peso, o que significa mais da metade da população. Esses dados foram apresentados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (25) com a divulgação da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018. A pesquisa é realizada por telefone com maiores de 18 anos, em todas as capitais do país sobre diversos assuntos relacionados à saúde, assim é possível ter uma estimativa da realidade brasileira, como afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber. “Os hábitos alimentares vem melhorando em um patamar mais baixo do que foi a obesidade e o excesso de peso. A gente tem observado um aumento nestas duas categorias. Lembrando que é um inquérito telefônico, é um dado referido, então as pessoas elas estão refletindo uma realidade da família, daquela localidade”. A pesquisa aponta que o excesso de peso está mais ligado aos homens, enquanto as mulheres apresentam um número de obesidade maior. Para avaliar a obesidade e o excesso de peso, a pesquisa leva em consideração o Índice de Massa Corporal (IMC). Por meio dele, é possível classificar se uma pessoa está um pouco ou muito acima do peso recomendado para a altura, bem como saber de complicações metabólicas e outros riscos para a saúde. Reportagem, Janary Damacena.
Suba na balança e marque seu peso. Depois, veja qual sua altura e anote. Com esses dois dados você pode calcular o seu Índice de Massa Corporal – o IMC. A conta é a seguinte: o valor do peso dividido pelo valor da altura elevado ao quadrado. O IMC é usado para identificar o padrão de composição corporal de cada indivíduo. Foi por meio desse cálculo que a pesquisa Vigitel do Ministério da Saúde apontou que 54% dos brasileiros têm excesso de peso. A endocrinologista Elisiane Leite, explica como é feita a análise do IMC e o que ele indica. “Esse cálculo vai dar um índice de quilos por metros quadrados. Então ele vai traduzir a sua distribuição de massa corporal essa massa inclui a massa muscular, a massa de gordura, a massa óssea. E com esse cálculo você tem parâmetros para identificar se você está bem com o peso bem distribuído, bem adequado. Ou se você está com falta, abaixo do índice massa corporal recomendado, ou se você está excedendo. Mas em linhas gerais, o índice de massa corporal ajuda muito na identificação da adequação do peso para uma vida saudável”. Mas atenção: essa não é a única forma de dizer se seu peso está adequado ou não, ou mesmo se você desnutrido. Os valores são um tipo de complemento para outras análises, feitas por profissionais de saúde. Por ser um cálculo indireto, ou seja, que não considera o estilo de vida de cada um, deve ser utilizado com atenção. É o que alerta a endocrinologista. “É muito importante observar que, como ele é um cálculo indireto onde você calcula a divisão do peso pela altura ao quadrado, ele pode muitas vezes não ser verdadeiro. Às vezes o índice de massa corporal alto em uma pessoa que pratica musculação/halterofilismo não pode ser interpretado do mesmo jeito que o índice de massa corporal alto de uma pessoa sedentária que tem um índice de gordura muito maior. Então essa é uma crítica que se faz a usar o índice de massa corporal de forma indiscriminada”. No geral, são considerados normais os Índice de Massa Corporal entre 19 a 23 Kg/m2. Mas esse resultado só vale para adultos até 65 anos de idade. Crianças e idosos usam outro tipo de cálculo para avaliação. Lembre-se: NÃO TOME NENHUMA ATITUDE em relação a dietas apenas com o cálculo do IMC. Procure auxílio de um profissional de saúde. As Unidades de Saúde oferecem essas avaliações bem como atendimento e palestras de alimentação e qualidade de vida. Reportagem, Aline do Valle.
Se você receber a ligação da equipe de pesquisa do Ministério da Saúde, não desligue. A ligação é oficial e faz parte da Vigitel , uma pesquisa oficial que busca entender hábitos, comportamentos e situação de saúde dos brasileiros. Os dados colaboram para o desenvolvimento de políticas de saúde e também para aprimorar programas de prevenção de doenças e ações de promoção da saúde. A pesquisa Vigitel 2019 já começou e vai até o final deste ano. Então, fique atento e saiba como funciona. As ligações serão feitas APENAS para telefones fixos dos 26 estados e Distrito Federal. O questionário leva cerca de 12 minutos. As perguntas têm como principais temas o hábito de fumar, consumo alimentar e de bebidas alcoólicas, prática de atividade física, presença de diabetes e hipertensão. Também podem existir outros questionamentos não relacionados diretamente à saúde, mas EM NENHUM MOMENTO os pesquisadores vão perguntar número de RG, CPF, sobrenome, salário, número de conta bancária, endereço residencial, local de estudo e/ou trabalho e seus horários de chegada e saída. Eles também NÃO VÃO SOLICITAR NENHUM depósito bancário de qualquer valor. As ligações são feitas entre segunda e sexta-feira das nove da manhã às nove da noite - do horário de Brasília. Já aos sábados, domingos e feriados o horário para receber as ligações é de dez da manhã às quatro da tarde. Em 2018, mais de 52 mil pessoas colaboraram. A Vigitel existe desde 2006 e foi criada devido ao grande número de doenças crônicas que afetam a população brasileira. Reportagem, Aline do Valle.
O resultado do Vigitel 2014 saiu e trouxe dados alarmantes quanto à obesidade no Brasil. Mais da metade dos brasileiros estão acima do peso. A boa notícia é que esse número estabilizou e provavelmente em razão do aumento da quantidade de exercício físico. Apesar de que os níveis e doses de exercício ainda estão deixando a desejar, pois somente 33% da população brasileira pratica níveis satisfatórios de atividade física. Bem, esse foi o papo que levamos no Programa Viver Bem dessa semana na rádio BandNews. Clique no player e ouça como Brasília está nessa pesquisa e quais medidas você pode fazer para mudar essa realidade. Para ouvir os programas anteriores e conhecer mais do nosso trabalho, acesse o blog: www.guigolopes.com.br Twitter: guilhermehlopes Instagram: @guigolopes