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Debate da Super Manhã: Um recente estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) aponta que 2/3 terços dos estados e municípios, que possuem regimes próprios de aposentadorias e pensões, ainda não aprovaram critérios sobre a reforma da Previdência. No debate desta terça-feira (15), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para falar sobre os desafios dos gestores públicos diante dos regimes previdenciários e como equilibrar as contas diante de déficit da Previdência. Participam os advogados especialistas em Direito Previdenciário, Almir Reis e Ney Araújo, e o economista e cientista político, Sandro Prado
Apesar da elevação do PIB do Brasil pela ONU de 2,2% para 3%, a estimativa no Brasil é ainda maior. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) elevou a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto, em 2024, de 3,3% para 3,5%. Na avaliação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a alta pode chegar a 3,6%.
As dinâmicas econômicas do Brasil e do mundo influenciam diretamente o planejamento das empresas e as decisões de liderança. Pedro Renault, Superintendente de Pesquisa Econômica do Itaú Unibanco, explora os impactos das reformas, o papel do mercado de trabalho e as perspectivas de crescimento, trazendo reflexões valiosas para navegar por um cenário de incertezas e oportunidades.Participantes:Pedro Renault, Superintendente de Pesquisa Econômica, Itau Unibanco.Host(s):Leonardo Berto, Branch Manager, Robert Half.Müller Gomes, Consultor de Projetos, Robert Half.Mario Custódio, diretor associado, Robert Half.
O acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia promete impactar o PIB dos dois maiores blocos do mundo. A projeção da Comissão Europeia é de um incremento de 15 bilhões de euros ao bloco europeu e de 11 bilhões de euros ao Mercosul. Para o Brasil, um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) calcula um acréscimo anual ao PIB com pico de 0,46% em 2040. Os analistas Caio Junqueira e Thais Herédia, o diretor da CNN em Brasília, Daniel Rittner, e Marcos Jank, coordenador do Insper Agro Global, comentam o assunto.
Ouça a entrevista de Denise Campos de Toledo com Samuel Pessoa, chefe da pesquisa econômica da Julius Baer Brasil, sobre Copom e perspectivas para a economia com Trump. #jornaldagazeta
Os candidatos à presidência dos Estados Unidos fazem seus últimos discursos antes das eleições de 5 de novembro. O Partido Trabalhista promete reduzir a dívida dos estudantes australianos (HECS), mas torna mais difícil a obtenção de visto para estudantes internacionais. No Brasil, uma nova pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revela que os milionários pagam proporcionalmente menos impostos do que a classe média.
Será que um teto e quatro paredes são suficientes? O conceito de déficit habitacional pode ser muito mais complexo do que parece e tem muita gente precisando de casa nova ou reforma no Brasil. Dê o play para entender o que é déficit habitacional e como ele afeta o nosso país. SIGA >>> https://www.instagram.com/arquiteturaobjetiva/ Foto de capa: Kobby Mendez | Unsplash | https://unsplash.com/pt-br/fotografias/cidade-durante-o-dia-IVG4QSWJDlM?utm_content=creditShareLink&utm_medium=referral&utm_source=unsplash REFERÊNCIAS BRASIL. Lei n° 11.888, de 24 de dezembro de 2008. Assegura às famílias de baixa renda assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social e altera a Lei 11.124, de 16 de junho de 2005. Brasília, DF: Presidência da República. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11888.htm. DÉFICIT. In: Aulete Digital. [S.l.], c2024. Disponível em: https://aulete.com.br/d%C3%A9ficit. FERNANDES, Edésio. O Estatuto da Cidade 20 anos mais tarde. In: FERNANDES, Edésio (org.). 20 Anos do Estatuto da Cidade: experiências e reflexões. Belo Horizonte: Gaia Cultural – Cultura e Meio Ambiente, 2021. FONTES, Mariana Levy Piza. 20 anos do Estatuto da Cidade e as Transformações da Política Urbana. In: FERNANDES, Edésio (org.). 20 Anos do Estatuto da Cidade: experiências e reflexões. Belo Horizonte: Gaia Cultural – Cultura e Meio Ambiente, 2021. FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Diretoria de Estatística e Informações. Déficit Habitacional no Brasil – 2016-2019. Belo Horizonte: FJP, 2021a. Disponível em: https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/habitacao/RelatorioDeficitHabitacionalnoBrasil20162019v1.0.pdf. FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Diretoria de Estatística e Informações. Metodologia do déficit habitacional e da inadequação de domicílios no Brasil – 2016 – 2019. Belo Horizonte: FJP, 2021b. Disponível em: https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/habitacao/RelatorioMetodologiadoDeficitHabitacionaledaInadequacaodeDomiciliosnoBrasil20162019v1.0.pdf. FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO (FJP). Brasil registra déficit habitacional de 6 milhões de domicílios. Belo Horizonte: FJP, 2024. Disponível em: https://fjp.mg.gov.br/brasil-registra-deficit-habitacional-de-6-milhoes-de-domicilios/ LACERDA, Larissa; GUERREIRO, Isadora, SANTORO, Paula Freire. Por que o déficit habitacional brasileiro é feminino. In: LABCIDADE, São Paulo, 2021. Disponível em: http://www.labcidade.fau.usp.br/por-que-o-deficit-habitacional-brasileiro-e-feminino/. Acesso em: 10 ago. 2022. MARCOS, Mariana; GARCÍA-GARCÍA, Diva Marcela; MÓDENES, Juan Antonio. Quiénes necessitan vivienda em América Latina? El Allegamiento residencial em las estimaciones de déficit Habitacional. Revista Brasileira de Estudos de População, vol. 39, p. 1-26, 2022. MARGUTI, Bárbara Oliveira. Políticas de Habitação. In: COSTA, Marco Aurélio; MAGALHÃES, Marcos Thadeu Queiroz; FAVARÃO, Cesar Bruno (org.). A nova agenda urbana e o Brasil: insumos para sua construção e desafios à sua implementação. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2018. P. 119-133. MORADIA É UM DIREITO HUMANO. O que é direito à moradia? Disponível em: http://www.direitoamoradia.fau.usp.br/?page_id=46&lang=pt#:~:text=Um%20direito%20humano%20fundamental%20desde,para%20a%20vida%20das%20pessoas.&text=V%C3%A1rios%20tratados%20internacionais%20ap%C3%B3s%20essa,ainda%20%C3%A9%20um%20grande%20desafio NASCIMENTO, Denise Morado; BRAGA, Raquel Carvalho de Queiroz. Déficit habitacional: um problema a ser resolvido ou uma lição a ser aprendida? Risco Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo (Online), n. 9, p. 98-109, 2009. PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA OS ASSENTAMENTOS HUMANOS (ONU-HABITAT). Déficit habitacional em América Latina y el Caribe: uma herramienta para el diagnóstico y el desarrollo de políticas efectivas em vivienda y hábitat. Nairobi: ONU-Habitat, 2015. Disponível em: https://unhabitat.org/deficit-habitacional-en-america-latina-y-el-caribe.
De acordo com a análise do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), o mercado de trabalho atingiu seus maiores níveis desde 2012, quando teve início a séria histórica da Pnad Contínua. O país criou 1,7 milhão de empregos formais no segundo trimestre de 2024. Sonora:
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta quarta-feira (14/08/2024): Embutidos na conta de luz paga pelo consumidor, subsídios a setores como usinas térmicas a carvão e energias eólica e solar alcançaram R$ 40,3 bilhões em 2023 e ajudam a explicar por que o Brasil é o país da eletricidade barata e da tarifa alta. Hoje, esses incentivos representam 13,5% da fatura mensal, ante 5,5% em 2018. “O nosso custo de geração de energia está entre os mais baixos do mundo, mas nossa conta de luz é uma das que mais pesam no bolso do consumidor”, afirma Katia Rocha, pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com a Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace), o preço da energia no mercado regulado – o modelo mais comum para residências – subiu 61% nos últimos 11 anos. Já a tarifa média no País saltou 153% no mesmo período. E mais: Economia: Avança a taxa sobre plano de previdência deixado como herança Internacional: Lula sugere uma nova eleição para superar crise política na Venezuela Política: Lei dá brecha e candidatos com menor tempo de TV apostam em podcasts Metrópole: Após queda, Voepass cancela voos de Fernando de Noronha Esportes: ‘Medalha resgata o respeito pela seleção', diz MartaSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A cada 10 vítimas de assassinatos no Brasil, sete são pessoas negras, o que equivale a 76,5% das vítimas de homicídios no País. Os dados estão no Atlas da Violência 2024, divulgados nesta terça pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada, o IPEA.O Giro de Notícias mantém você por dentro das principais informações do Brasil e do mundo. Confira mais atualizações na próxima edição.
No episódio, Ana Frazão conversa com Marcos Hecksher, Pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) no Rio de Janeiro e professor Doutor colaborador do mestrado profissional em Políticas Públicas e Desenvolvimento do IPEA e do programa de mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE/IBGE) O professor Marcos fala da importância do IPEA, da PNAD contínua e das metodologias que permitem um acompanhamento mais fidedigno dos indicadores mensais de trabalho, renda e pobreza no Brasil. Dentre os temas da conversa estão a desregulação dos mercados de trabalho, o cumprimento do ODS 8 da ONU, as razões que justificam o aumento da renda do trabalho em 2023 e as perspectivas para o futuro. O professor Marcos também explora artigo recente que escreveu com Fernanda de Negri sobre a desoneração da folha salarial, no qual concluem que os setores com folha desonerada não são os que mais empregam. A partir desse exemplo, são discutidas as políticas públicas, tributárias ou não, que deveriam ser implementadas no Brasil para o fomento do emprego.
Olá, eu sou Leo Lopes e está no ar o POD NOTÍCIAS, a sua dose semanal de informação sobre o mercado de podcasts no Brasil e no mundo! Hoje é segunda-feira, dia 3 de junho de 2024 e esta é a nossa décima sexta edição! Se você tem uma marca, um produto ou serviço e quer atingir um público qualificado que se interessa pelo podcast aqui no Brasil, pode anunciar com a gente aqui no Pod Notícias. É só mandar um e-mail pra nós no contato@podnoticias.com.br, que a gente vai ter o maior prazer em conversar com você. Além disso, se você quiser colaborar com a gente com texto, sugestão de pauta ou qualquer notícia relevante também é muito bem-vindo, e pode fazer isso através do mesmo e-mail. 1 - E se a manchete do programa de hoje te deixou preocupado, eu estou aqui pra te tranquilizar. O podcast está tão ameaçado quanto qualquer outra mídia, a gente não precisa entrar em pânico pensando em uma catástrofe ou nada do tipo. Mas, considerando que o podcast ainda tá crescendo, é natural que alguns especialistas tentem prever o que pode ser uma ameaça pra nossa mídia, pra gente poder evitar. E foi exatamente isso que o The Podcast Host fez; buscou a opinião de vários especialistas sobre quais são as maiores ameaças ao podcast, na opinião deles. Um desses especialistas ouvidos foi o James Cridland, que é editor do Podnews, e eu achei interessante trazer a opinião dele aqui na íntegra: “A maior ameaça? São duas coisas - a busca pela perfeição e o vídeo. O que faz com que as pessoas queiram ouvir seu podcast são consistência e um bom conteúdo. Se você busca a perfeição - ou pior, adiciona a complicação extra de gravar em vídeo - isso vai atrapalhar esses dois objetivos. O podcast de Joe Rogan, por exemplo, começou em 2009, mas levou muitos anos para se tornar tão popular como é hoje: a razão de seu sucesso é que é consistente e não é perfeito. Em vez de perfeição, busque fazer melhor a cada episódio. Podcasting é uma jornada: não a torne mais complicada do que precisa ser.” Eu achei perfeita a colocação do James Cridland. Além dos pontos que ele trouxe, também foi falado sobre a saturação de conteúdo medíocre, a centralização da publicidade em poucos podcasts, a falta de iniciativa em conseguir ouvintes novos, e muito mais. Então vale a pena ler o artigo na íntegra, que, é claro, já está traduzido lá na nossa página do LinkedIn. Link 2 - E o Relatório Audioscape 2024 da Cumulus Media, que analisa tendências recentes sobre o consumo de podcasts, compilou algumas descobertas novas e interessantes sobre audiências de podcast na América do Norte. A primeira, é que entre os ouvintes de 25 a 54 anos, um terço deles ouve podcast todos os dias, 44% ouve toda semana e 59% ouve todo mês. Uma vez que uma pessoa se engaja no conteúdo em áudio, os podcasts são a principal fonte desse conteúdo; Apesar do crescimento da mídia, a idade média dos ouvintes de podcasts permanece em mais-ou-menos 32 a 34 anos; Os ouvintes de podcasts geralmente são empregados, têm um bom nível socioeconômico e educação formal; A participação dos podcasts no tempo de uso de alto-falantes inteligentes quadruplicou desde 2018; E o interesse de anunciantes e agências em publicidade nos podcasts está em alta recorde nesse ano. Se você quiser ler os insights completos, a matéria está disponível no site da Cumulus Media, é claro, mas em inglês. Então, pra facilitar, a gente já deixou a informação toda traduzida pra você lá no nosso LinkedIn. Não deixa de conferir. Link 3 - A RSS.com introduziu transmissões ao vivo para episódios de podcast como parte do Podcasting 2.0. Com a nova funcionalidade Live Item Tag (ou "LIT"), os podcasters agora podem transmitir seus episódios em tempo real, permitindo uma interação maior com o seu público. Durante as transmissões ao vivo, os aplicativos de podcast compatíveis com o LIT vão notificar os ouvintes, que com a integração do recurso Value4Value, vão poder fazer feedbacks e doações em tempo real através dos chamados "boostagrams". Além desta nova funcionalidade, a RSS.com também adicionou suporte para dois novos idiomas (Afrikaans e Malaio) e melhorou a correção de erros no editor da descrição dos episódios, assim como também na lista de episódios. A interface foi atualizada e reorganizada pra uma versão mais limpa e funcional, inclusive em dispositivos móveis. Link AINDA EM NOTÍCIAS DA SEMANA: 4 - De acordo com uma matéria que saiu na revista FORBES, a medida que a Geração Z se interessa mais pelos podcasts, os videocasts e mesacasts ficam cada vez mais populares. Isso porque é entre esse público que os podcasts em vídeo fazem mais sucesso, inclusive com o YouTube sendo o destino preferido pro consumo desses conteúdos, superando até o Spotify. Com essa mudança, muitos dos principais podcasts agora incorporam vídeo para atrair uma audiência maior, além de poderem fazer os famosos 'cortes de podcast' pro Instagram e TikTok, o que também ajuda a expandir o alcance do podcaster. Em 2023, a Edison Research descobriu que 47% da população on-line da Geração Z nos EUA é ouvinte mensal de podcast, cerca de 24 milhões de americanos. Além disso, a escuta de podcast entre aqueles de 13 a 24 anos aumentou nos últimos anos. Apesar da resistência de alguns podcasters mais conservadores, os videocasts continuam tendo um futuro promissor na nossa mídia, e essa tendência não tem qualquer previsão de desacelerar. Link 5 - Entre dias 25 e 27 de maio aconteceu o The Podcast Show, um baita evento dedicado à indústria de podcasts, que acontece uma vez por ano, geralmente em Londres. O evento reuniu podcasters, produtores, editores, marcas e outros profissionais do setor para discutir as tendências, inovações e o futuro da nossa mídia, com palestras, workshops, painéis de discussão e muito mais. Essa última edição atraiu cerca de 10.000 participantes, segundo os organizadores. O Jason Carter, que é o diretor geral do evento, declarou pra revista The Verge que esse foi o recorde de público, e ele estava incrédulo e muito feliz. Esse ano, como novidade, ele também anunciou o lançamento do The Podcast Show+, um passe digital pra que o usuário possa rever todo o conteúdo do evento, online. Até o final dessa semana, os interessados podem usar um código de desconto de 25% pra se inscrever no Show+. Mais informações estão disponíveis no site oficial do The Podcast Show. Link 6 - A Pacific Content, uma das principais empresas de podcasts com marca da América do Norte e divisão da Rogers do Canadá, anunciou que vai fechar as suas portas. As operações vão ser encerradas até o final de junho devido a questões financeiras. A empresa foi fundada em 2014 e comprada pela Rogers em 2019, quando os novos donos decidiram focar no seu negócio principal de áudio. Com o fechamento, a equipe impactada inclui todos os funcionários que trabalharam diretamente com a Pacific Content, principalmente em Vancouver. O cofundador Steve Pratt agradeceu à toda a equipe da Pacific Content e aos clientes que eles tiveram ao longo desses anos. Ele deixou bem claro que o problema nunca foi com os funcionários, muito pelo contrário; ele espera que todos encontrem novos empregos em breve, e agradeceu muito a todos pela experiência. Link E MAIS: 7 - A plataforma digital Micro.blog lançou o recurso de "narração de áudio" para os posts de blog. Desenvolvido por Manton Reece, o recurso adiciona um botão "ouvir" nos posts, permitindo que o autor narre o conteúdo para o ouvinte. No Micro.blog, os usuários podem hospedar os seus próprios blogs ou importar conteúdo de outras plataformas, como o WordPress. Agora, com o novo recurso, a narração também é incluída no feed RSS do blog, que já atua como uma hospedagem de podcast. A inclusão da narração em áudio é opcional, mas é uma alternativa bem legal pra garantir que o conteúdo esteja mais acessível para todos os públicos, em especial pra pessoas que tenham alguma deficiência visual. Segundo o log da empresa, essa atualização se integra à missão do Micro.blog de criar ferramentas centradas no ser humano para melhorar a experiência na web. Menos vozes de IA, e mais conexão humana. A hospedagem de voz já está disponível no plano básico de US$ 5/mês, que permite uploads de até 75 MB. Link 8 - O Spotify anunciou o fim do Car Thing, seu dispositivo de hardware para controle do streaming em carros, que vai deixar de funcionar em 9 de dezembro de 2024. Segundo o comunicado de imprensa, a decisão foi tomada pra que o Spotify possa destinar essa verba pra outras áreas e otimizar outros produtos da empresa. No primeiro momento, o Spotify não planeja substituir o Car Thing por outro dispositivo e não ofereceu qualquer opção de troca ou reembolso para os dispositivos descontinuados - o que não deixou muita gente feliz, afinal de contas eles pagaram por um negócio que menos de 3 anos depois ficou totalmente obsoleto. Depois de várias reclamações dos usuários na internet, o Spotify adicionou no seu blog a opção "Solicitar reembolso", que é totalmente manual e não tem garantia nenhuma de que vai dar certo, porque segundo a publicação, eles vão avaliar o que dá pra ser feito. Vamos continuar acompanhando pra ver se alguém consegue, de fato, ser reembolsado. Link 9 - E a Women in Podcasting Network lançou nesse mês o Women in Podcasting Awards, uma premiação popular para reconhecer podcasters mulheres e criadores de conteúdo não-binários que tem feito a diferença na podosfera mundial. As inscrições vão até 1º de agosto de 2024, quando começa a votação pelo público. A cerimônia de premiação está marcada para 19 de outubro de 2024. Como o nome já sugere, o evento tem a missão de amplificar vozes femininas, promover a comunidade e oferecer oportunidades de visibilidade e reconhecimento para as mulheres podcasters. O Podnews se juntou à iniciativa como patrocinador da premiação, então a gente vai ter a cobertura total do evento em primeira mão. Se você quiser saber mais sobre o prêmio, ou de repente se inscrever, não deixe de acessar o site oficial do Women in Podcasting Awards e consultar o regulamento. Link / Link HOJE NO GIRO SOBRE PESSOAS QUE FAZEM A MÍDIA: 10 - E olha só quem está no Prêmio Jabuti Acadêmico desse ano! A nossa querida Aline Hack, apresentadora do Olhares Podcasts e advogada cansada (é o arroba dela no Twitter). Que, além de fazer um trabalho acadêmico muito importante pro podcast aqui no Brasil, também fez aniversário na semana passada. Fica aqui os nossos parabéns pra nossa querida Alinoca. Caso você tenha caído de para-quedas aqui e não conheça o Prêmio Jabuti pelo nome, ele é um premio reconhecido pela Câmara Brasileira do Livro que celebra a produção literária e acadêmica. O livro "Feminismos e Podcast", coordenado pela Aline, está concorrendo pela Editora Blimunda junto de outras obras que falam de temas como feminicídio, justiça restaurativa, desinformação climática e encarceramento de mulheres. Então nossos parabéns a ela por mais uma possível conquista, pelo aniversário também, e por estar levando o podcast pra tantos caminhos que ainda são pouco explorados no mundo acadêmico! Link 11 - E na nossa Caixa de perguntas do Instagram na semana passada, a gente perguntou se você confia nos podcasters que ouve. A maioria esmagadora das respostas dizia que sim! Já os motivos, foram os mais variados: alguns confiam pela índole do criador de conteúdo, outros pela consistência dos podcasters nos seus posicionamentos, e houve até quem dissesse que confiava por ser muito seletivo sobre "as vozes que escolhe colocar pra dentro do ouvido". Todos motivos bastante válidos, diga-se de passagem. Agora, pra essa semana, a gente quer saber a sua opinião tanto como produtor de podcast, quanto como ouvinte: Qual o seu formato preferido de podcasts (entrevista, storytelling, monólogo... O formato que você quiser!) e por quê? A caixinha de perguntas vai ficar aberta nos stories do Instagram do Pod Notícias por 24 horas, então não deixe de acessar lá ainda hoje pra deixar a sua contribuição, e também não deixa de seguir a gente em @pod.noticias. Instagram do Pod Notícias SOBRE LANÇAMENTOS: 12 - A livraria Leonardo da Vinci, um endereço clássico do Rio de Janeiro, lançou o podcast "Subsolo", apresentado por Daniel Louzada e Leonardo Cazes. O programa é quinzenal e vai trazer a cada episódio um novo debate sobre questões sociais e filosóficas, considerando especialmente a nossa vivência como brasileiros. O podcast faz parte das novas mídias da livraria, onde eles estão buscando produzir diálogos construtivos e repensar o Brasil. O primeiro convidado foi o sociólogo Jessé Souza, ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. O podcast Subsolo já está disponível no YouTube e em todas as principais plataformas de áudio. Link 13 - E hoje a gente também vai falar sobre um lançamento diferente. A empresa PodOps Media lançou o PodOps Studio, uma nova plataforma completa para podcasting. Segundo o Rob Winters, CEO da PodOps, o Studio foi desenvolvido pra criadores de todos os níveis e tem o objetivo de simplificar a criação de um podcast. A ferramenta oferece gravação, edição, transmissão ao vivo e publicação - tudo num único lugar. O que já é algo possível de ser feito em outras plataformas como o Spotify For Podcasters, por exemplo, mas se for um recurso mais eficiente, é lucro, porque algumas plataformas por aí são bem fraquinhas no que elas se propõem a fazer... Outros recursos também incluem a possibilidade de colaboração em tempo real, streaming ao vivo no YouTube e várias opções de armazenamento. O PodOps Studio já está disponível pros usuários. Link RECOMENDAÇÃO NACIONAL: 14 - E a nossa recomendação dessa semana vai especialmente para quem gosta de ciências e biologia: é o Jubilut Cast, apresentado por Paulo Jubilut - que muitos conhecem como professor Jubilut, do canal Biologia Total. O programa é publicado regularmente, pelo menos duas vezes por mês, e os episódios são sempre muito informativos e cheios de conteúdo útil, especialmente para estudantes ou entusiastas da biologia que querem aumentar os seus conhecimentos enquanto fazem outra coisa. Alguns dos assuntos que já foram discutidos no podcast, são a grande epidemia de dengue que a gente tá vivendo aqui no Brasil, o futuro com as inteligências artificiais, manipulação de DNA e muito mais. O Jubilut Cast está disponível no YouTube e no Spotify. Então já assina no seu agregador favorito, que é pra melhorar seus estudos, ganhar mais conhecimento e nunca perder os insights mais importantes sobre a biologia do ponto de vista do Brasil, que é um país tão rico em divulgação científica. Link E assim a gente fecha esta décima sexta edição do Pod Notícias. Acesse podnoticias.com.br para ter acesso à transcrição e os links das fontes de todas as notícias deste episódio! Acompanhe o Pod Notícias diariamente:- Page do Linkedin- Instagram- Canal público do Telegram Ouça o Pod Notícias nos principais agregadores:- Spotify- Apple Podcasts- Deezer- Amazon Music- PocketCasts O Pod Notícias é uma produção original da Rádiofobia Podcast e Multimídia e publicado pela Rádiofobia Podcast Network, e conta com as colaborações de:- Camila Nogueira - arte- Eduardo Sierra - edição- Lana Távora - pesquisa, pauta e redação final- Leo Lopes - direção geral e apresentação- Thiago Miro - pesquisa Publicidade:Entre em contato e saiba como anunciar sua marca, produto ou serviço no Pod Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em 2019, o Congresso brasileiro aprovou uma reforma da previdência que dava sinais de efeitos duradouros: a promessa de economia de R$ 1 trilhão em uma década. Apesar da importante conquista, ela já começa a caducar. O sistema que paga as aposentadorias no País está novamente pressionado. E, o pior: não há mobilização significativa do governo ou do Legislativo para revisitar a reforma de 2019.Entre os motivos que aumentam o rombo da previdência a passos largos é a mudança demográfica do País. A população está envelhecendo, como demonstrou o último censo do IBGE (Instituto BRasileiro de Geografia e Estatística). O Brasil tem hoje quase 2 contribuintes para cada segurado, mas até 2051 terá mais beneficiários do que pessoas contribuindo com o sistema - segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).Além do envelhecimento populacional e da redução da taxa de fecundidade, entra nessa conta a retomada da política permanente de valorização do salário mínimo, indexado com a variação do PIB (Produto Interno Bruto). De acordo com o economista Fabio Giambiagi (FGV-Ibre), entrevistado neste podcast, isso faz com que metade da economia prometida em 2019 seja perdida. Para complicar este cenário de explosão de gastos com a previdência, ainda há conjunturas específicas do mercado de trabalho brasileiro, como a alta taxa de informalidade e as próprias mudanças nas relações de trabalho (a chamada “uberização”). E a maneira como o governo tentou formalizar os profissionais autônomos, via MEI (Micro Empreendedor Individual), ajudou a pressionar substancialmente as despesas da Previdência Social. Afinal, o quanto é urgente a necessidade de se discutir uma nova reforma da previdência? O governo Lula ignora as pressões sobre o aumento dos custos com o INSS? No ‘Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Fabio Giambiagi, pesquisador associado ao FGV Ibre. O ‘Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelam que 261 mil pessoas viviam em situação de rua no Brasil em 2023. E este número cresceu em 2024. Caio Belazzo, cientista da computação, fala sobre a invisibilidade dessas pessoas, que não possuem um teto e nem renda, mas que em sua maioria sabem ler e escrever, e já tiveram um emprego antes. Belazzo destaca formas de combater esse grave problema e como a tecnologia pode ajudar, funcionando como aliada para orientar as políticas públicas para a solução de moradia e vida mais digna.
Já está no ar mais um episódio inédito do podcast STJ No Seu Dia. Desta vez, o convidado é o redator do portal de notícias do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Pedro Henrique Martins. O tema em pauta é a cidadania na esfera penal. No bate-papo com os jornalistas Fátima Uchôa e Thiago Gomide, Pedro Henrique conta que o assunto faz parte de mais uma reportagem especial alusiva aos 35 anos do STJ. Segundo ele, desta vez a faces da cidadania trata dos direitos individuais e coletivos diante do sistema de segurança pública. “A relação da cidadania com o direito penal e o sistema de segurança pública pode ser vista sob diversos aspectos, mas um deles é especialmente reconhecido como fonte de tensões sociais: a atuação policial e o respeito aos direitos do cidadão”, destacou. O redator menciona que, no Brasil, são constantes os relatos de desrespeito aos direitos fundamentais em investigações e operações de combate ao crime, especialmente em locais pobres e contra aqueles que sofrem discriminação histórica, como a população negra. Ele baseia a fala em pesquisas. “Uma pesquisa da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, realizada em parceria com o Colégio Nacional de Defensores Públicos-Gerais (Condege), identificou que foram feitas ao menos 90 prisões injustas a partir de reconhecimento fotográfico entre 2012 e 2020. Em 81% dos casos, os apontados eram pretos ou pardos. Quanto às localidades, um levantamento publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em novembro de 2023, revelou que residências de bairros ricos e com população de maioria branca são quase imunes à entrada da polícia em busca de drogas. Nas cidades analisadas, 84,7% dos ingressos em domicílios ocorreram em bairros ocupados predominantemente por negros, e 91,2% se deram em áreas com renda domiciliar mensal per capita de até um salário mínimo”, relata. Pedro Martins lembra, ainda, que o STJ tem examinado diversas situações de conflito entre os direitos fundamentais e a atuação dos órgãos de persecução penal. Casos de grande repercussão na corte também são relembrados na conversa. STJ No Seu Dia O podcast traz, semanalmente, um bate-papo com o redator de uma reportagem especial sobre a jurisprudência da corte. As matérias são publicadas todo domingo no site do STJ, abordando questões institucionais ou jurisprudenciais. Produzido pela Coordenadoria de TV e Rádio do tribunal, o STJ No Seu Dia é veiculado às sextas-feiras, às 21h30, na Rádio Justiça (104,7 FM – Brasília). Também está disponível no Spotify e nas principais plataformas de áudio.
Não há pandemia, guerra ou crise econômica que faça o setor do luxo desacelerar – que o diga francês Bernard Arnault, CEO do grupo LVMH, dono de marcas como Louis Vuitton, Dior ou Tiffany. O bilionário voltou destronar o americano Elon Musk no posto de homem mais rico do mundo graças aos resultados do conglomerado francês em 2023, que levaram a bolsa de Paris a bater um recorde absoluto na sessão da última sexta-feira (26), a 7.634 pontos. A valorização do LVMH passou dos 12%, a maior capitalização já vista na França, após a empresa registrar alta de 9% das vendas e 8% dos lucros, “apesar do contexto perturbado” nos mercados internacionais, ressalta o comunicado do grupo. O único tropeço, a desaceleração da economia China no terceiro trimestre, não foi suficiente para o desempenho esfriar – algo que tem se repetido a cada nova crise que o resto do mundo enfrenta.A solidez do mercado chinês, que levou o luxo a crescimentos estratosférico nos anos 2010, trouxe incertezas em 2023. Mesmo assim, as vendas no país seguiram em alta de no mínimo 3% ao longo do ano. É como se o luxo, e a clientela que o sustenta, vivessem num mundo à parte.“O período de pós-pandemia foi de aumento das desigualdades, ou pelo menos de aumento da concentração de rende e de riquezas. Hoje temos dados mais concretos desse período que mostram que a renda no topo da pirâmide tem crescido consistentemente mais depressa do que na base”, aponta o economista Gedeão Locks, especialista em tributação e desigualdades e pesquisador do Instituto Alemão de Pesquisa Econômica, em Berlim. “Como são essas as pessoas que compram esse tipo de produtos, é normal que seja um setor pouco afetado pelo que acontece de ruim em volta.”Resiliência às crisesO setor é vasto – engloba desde vestuário e cosméticos até a saúde, passando por imobiliário, automotivo, turismo ou serviços. A grande vantagem do luxo é a sua capacidade se resiliência: a inflação, por exemplo, também atingiu o segmento e levou os produtos a ficarem ainda mais caros. Entretanto, a elite segue disposta a pagar o preço."Os ricos têm conseguido se proteger da inflação, com mecanismos financeiros sofisticados, e a inflação foi o que corroeu o poder de compra da classe média e dos pobres. Como são os ultrarricos que podem comprar artigos de luxo, a demanda por esses bens permanece ou inclusive aumenta, já que há ainda mais gente nessa faixa de renda e de riqueza", salienta Locks. Mercado brasileiro do luxoUma nota da consultoria Statista, publicada em 15 de janeiro, resume a conclusão: “o luxo não conhece a crise”, liderado pelas vendas nos Estados Unidos, China, Japão, França a Reino Unido, nesta ordem. O Brasil é um mercado ainda pouco significante, mas em expansão, principalmente na última década. O setor movimentou R$ 74 bilhões em 2022, conforme levantamento da Bain & Company, que projeta a cifra de R$ 133 bilhões até 2030.Mas essa alta não só não é acompanhada de desenvolvimento, como simboliza o aumento ainda maior das desigualdades no país, assinala o pesquisador. "Nas sociedades onde a desigualdade é mais acentuada é também onde floresce um desejo maior de ostentação e diferenciação baseada nesse tipo de símbolo, que constituem as grandes marcas de luxo. No Brasil, saiu um estudo do Ipea que mostra que o topo de 1% mais ricos dobrou a sua renda desde 2017: as pessoas com rendimentos mensais de em torno de R$ 400 mil dobraram a sua renda", observa. "Então, não me surpreende que o Brasil suba nesses rankings, mas isso não guarda nenhuma relação com o desenvolvimento econômico em si."Como essa riqueza poderia aumentar a contribuição para o avanço de um país? Uma parte dos ultrarricos, liderados por nomes como Bill Gates e Abigail Disney, faz campanha para que eles mesmos sejam submetidos a pagar mais impostos. No último Fórum Econômico Mundial, em Davos, o apelo voltou a ser feito por uma lista de 250 milionários – entre eles, apenas um brasileiro, o fundador do grupo de investimentos Gaia, João Paulo Pacifico.Entretanto, para Gedeão Locks, a iniciativa permanece marginal e, muitas vezes, representa “uma hipocrisia”, já que as empresas pelas quais essas pessoas fazem fortuna acabam por encontram novas formas de se desviar das cobranças fiscais. "Os lobbies atuam justamente contra maior tributação e pela preservação de paraísos fiscais, que são mecanismos de sonegação", salienta.
Um estudo conduzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), realizado em cidades de todas regiões do país, não encontrou uma única entrada policial em domicílio para busca de drogas em bairros considerados de classe alta. Das 307 incursões, 91,2% ocorreram em bairros com renda domiciliar mensal per capita de até um salário mínimo. Apenas seis casos foram […] O post Polícia ignora bairros de população branca e concentra busca por droga em casas de famílias negras, diz Ipea apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
Rafael Paiva, advogado criminalista, especialista em violência doméstica e professor de Direito Penal e Lei Maria da Penha é o convidado do Conexão Senado para falar sobre o aumento dos casos de violência contra mulheres, pessoas da comunidade LGBTQIA+ e indígenas em 2021. A partir de dados apontados pelo Atlas da Violência 2023, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Rafael destaca a realidade da violência no país e os mecanismos de proteção existentes.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo' desta terça-feira (12/12/2023): Entre agosto de 2013 e agosto de 2023, a população em situação de rua no Brasil passou de 21.934 para 227.087 pessoas, apontam dados apurados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a partir do Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. A principal causa de evasão do lar, apontada por 47,3%, envolve problemas com parentes ou companheiros. Desemprego, citado por 40,5%, alcoolismo ou drogas (30,4%) e perda de moradia (26,1%) são outros motivos. A idade média é de 41 anos, sendo que 57% têm entre 30 e 49 anos. Dois em cada três moradores de rua no Brasil são negros e 22,5% estão nessa condição há cinco anos. A cidade de SP continua a ter o maior contingente. E mais: Internacional: Na véspera de pacote econômico, Milei libera preços de 50 mil produto Economia: Lula dá aval à proposta para compensar fim da desoneração, diz Haddad Metrópole: Texto preliminar da COP exclui fim de combustível fóssil Política: Governo destravou verbas do Amapá após Alcolumbre agendar sabatinas Esportes: Palmeiras e Fluminense lideram seleção Caderno 2: ‘Barbie' e ‘Oppenheimer' dominam indicações do Globo de Ouro de 2024See omnystudio.com/listener for privacy information.
A população em situação de rua no Brasil aumentou 935,31% nos últimos dez anos, segundo levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com base em dados do CadÚnico (Cadastro Único) do governo federal. O número saltou de 21.934 em 2013 para 227.087 até agosto de 2023. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/jovempanmaringa/message
A população em situação de rua cresceu mais de 10 vezes em uma década. O número foi divulgado nesta segunda (11) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA. De acordo com o estudo, o desemprego e as brigas familiares são os principais motivos para a falta de moradia. Neste ano, o número de moradores em situação de rua passa de 227 mil, contra pouco mais de 21,9 mil pessoas em 2013. O levantamento mostra ainda que a idade média das pessoas nas ruas é de 41 anos. Veja também nesta edição do Boletim JR 24 Horas: Israel intensifica ataques na Faixa de Gaza e grupo terrorista Hamas lança foguetes contra o território israelense.
Dado foi divulgado nesta terça-feira (5) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O documento revela números das mortes por homicídios no país em 2021. Ouça também: em atenção à crise entre Venezuela e Guiana, Exército brasileiro envia blindados a Pacaraima, em Roraima. A cidade fica na fronteira do Brasil com a Venezuela. Apresentação: Camila OlivoProdução e roteiro: Bruna Sales, Camila Olivo, Ricardo Gouveia, Rodrigo Tammaro e Valentina CândidoEdição de áudio e sonorização: Cláudio Cuca
Segundo a professora Deise Sabbag, dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que a invisibilidade feminina existe e pode ser comprovada
Hoje, vamos falar sobre as tensões geopolíticas que têm preocupado o mundo todo e impactado as principais economias e ativos de investimentos. A ideia é entender como os desdobramentos desses eventos podem afetar as relações diplomáticas e principalmente os reflexos disso tudo para o Brasil. Participação: Christopher Garman, Diretor Executivo para as Américas da Eurasia Moderação: Marcelo Serrano, Analista de Equity research do Itaú BBA, Fernando Gonçalves, Superintendente de Pesquisa Econômica do Itaú Unibanco. Telegram: https://t.me/itauviews Youtube: https://www.youtube.com/itauviews
No episódio de hoje, vamos discutir as perspectivas econômicas para os principais setores da nossa economia com base no relatório Orange Book, que é assinado pela área de Pesquisa Econômica, mas elaborado com base em uma série de relatos sobre o ambiente de negócios que a gente ouviu de contatos com empresas-clientes.Participam: José Rudge, diretor de corporate & investment banking do Itaú BBA e Pedro Renault, economista do Itaú Unibanco.Moderação: Marcelo Serrano, equity research Itaú bba Telegram: https://t.me/itauviewsYoutube: https://www.youtube.com/c/ItaúViews
Com base em dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, a realidade da inflação por faixa de renda dos bresileios em 2023. Apresentado pelo cronista Arthur Luiz, o #ObservatorioSocioeconomico é um programa em que a leitura de dados é o ponto de partida para análises das mais diversas a respeito da vida em sociedade. Torne-se membro(a) do canal: https://bit.ly/3cs3Mfe PIX: pix@jcronistas.com. IBAN: BR8733923798000000473970238C1.
O economista foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), entre 2007 e 2012, e também presidiu a Fundação Perseu Abramo, entre 2012 a 2020. Atualmente, ele presidia o Instituto Lula, com sede em São Paulo. A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse que Pochmann tem “um olhar aguçado para as pesquisas na área social” e é um “democrata que pensa um Brasil mais justo”.
*) A indicação para o comando de um dos principais órgãos da administração pública do país gera polêmica, contestações e repercussões políticas. Estamos falando do economista Márcio Pochmann, confirmado pelo governo como novo presidente do IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pochmann, que é bastante ligado ao PT, já foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre 2007 e 2012. Ele também já ocupou cargos na Fundação Perseu Abramo, ligada ao Partido dos Trabalhadores, e no Instituto Lula. Ao longo dos anos, Márcio Pochmann acumula uma série de posicionamentos controversos. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, chegou a dizer que “não conhecia” o economista, horas antes da confirmação. Lembrando: o IBGE está subordinado exatamente à pasta comandada por Tebet. Este episódio do podcast 15 Minutos analisa a polêmica indicação para a presidência do IBGE. O convidado para falar do assunto é o Célio Yano, editor da equipe de Economia da Gazeta do Povo.
A sombra de Marcio Pochmann se projeta sobre o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, deve tratar nesta segunda-feira (24) da sucessão no órgão, que está sob o comando de sua pasta e com presidente interino desde janeiro. O problema é que Tebet não escolheu Pochmann e, segundo O Globo, o desenvolvimentista da Unicamp é considerado por alguns auxiliares da ministra como um “terraplanista econômico”. Pochmann fez parte da equipe de transição para o governo Lula, já presidiu a Fundação Perseu Abramo, do PT, o Instituto Lula e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ainda segundo o jornal, a possível posse de Pochmann no IBGE é considerada “um desastre” no Ministério do Planejamento. “Para auxiliares de Tebet, uma eventual nomeação de Pochmann para o IBGE iria ‘na contramão de tudo o que foi feito no ministério desde o início do governo'”, diz reportagem da coluna de Malu Gaspar. Aqui você encontra, em nossos programas, os bastidores do poder e análises exclusivas. Assine o combo O Antagonista + Crusoé https://bit.ly/assineoantagonista Inscreva-se e receba a newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Você pode entrar em contato conosco pelo e-mail: assinante@oantagonista.com Confira mais notícias em nosso site: https://oantagonista.uol.com.br/ https://crusoe.uol.com.br/ Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista https://www.twitter.com/o_antagonista https://www.instagram.com/o_antagonista https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial No Youtube deixe seu like e se inscreva no canal: https://www.youtube.com/c/OAntagonista
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que a reforma tributária reduza as exceções fiscais de alguns setores para que a alíquota do novo tributo brasileira seja baixa. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) prevê que a alíquota efetiva do IVA pode chegar a 28,4%. A taxa seria a mais alta do mundo. O ministro negou que o patamar será tão elevado. "O estudo que não leva em consideração uma série de fatores. Não tem análise de impacto, por exemplo, sobre sonegação, evasão, corte de gastos tributários", frisou. Ele emendou. "O alerta que o estudo do Ipea faz é bom, porque mostra que, quanto mais exceção tiver menos vai funcionar. Então, tem de calibrar bem as exceções, para que elas estejam bem justificadas, para que efetivamente tenham impacto positivo sobre o bem-estar da sociedade", comentou. A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira (17) ao chegar na sede do Ministério da Fazenda, em Brasília. Inicialmente, o governo projeta uma alíquota de até 25%. "Tem uma transição para ser feita. Nós vamos calibrando isso de acordo com a transição. Então, começa em 2026, com uma alíquota baixinha para ver o impacto", finalizou.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima que a alíquota do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), criado pela reforma tributária, deve ficar em torno de 28%. Nesse patamar, o tributo seria um dos maiores do mundo. A pesquisa não inclui as mudanças aprovadas pela Câmara dos Deputados, com exceções para vários setores que pagarão menos impostos. O texto ainda será apreciado pelo Senado. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, contestou o cálculo e disse que o Ipea não considerou fatores como o impacto da reforma tributária sobre a sonegação e evasão fiscal, assim como o corte de gastos tributários. Em entrevista à Rádio Eldorado a economista Carla Beni, professora de MBAs da FGV, explicou que o estudo do Ipea leva em conta três cenários, com uma alíquota de 25%, 26,5% ou 28%. Ela apontou que o cálculo das exceções tem o efeito da meia-entrada em cinemas e espetáculos, que barateia os ingressos para um segmento da população e eleva o preço para os demais. “Quanto menor for a reforma em relação à ideal, daqui a pouco a gente vai ter que fazer outra. Vai ter que acabar aumentando a alíquota e dificilmente vai ficar em 25%”, afirmou.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A incidência de fraudes na concessão de empréstimos consignados a aposentados e pensionistas e os impactos na sua vida financeira pautou o debate durante audiência pública realizada na última terça-feira (4) na Alesc. O encontro foi proposto pela Comissão de Defesa dos Direitos do Idoso, que buscou discutir ferramentas para inibir e punir quem pratica esse tipo de crime. Mesmo diante da atuação efetiva do Procon em todo o país, as instituições bancárias, apesar de multadas, prosseguem com essa prática de lesar aposentados e pensionistas. Dados apresentados pelo Procon, revelam que em Santa Catarina foram contabilizadas mais de 4 mil reclamações de golpes em processos de empréstimo consignado em 2022. No país, foram mais de 57 mil reclamações desta natureza. A Serasa indicou que hoje há mais 2,5 milhões de catarinenses negativados. Um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que Santa Catarina tem o segundo maior percentual de aposentados e pensionistas do Brasil. A estimativa é de que 18,4% (cerca de 1,3 milhões) dos catarinenses recebem benefícios da previdência social. Apesar das ações já implementadas pelo Procon/SC em várias cidades do estado, inclusive com aplicação de multas e fechamentos de lojas de crédito consignado, instituições financeiras e bancos comerciais, as ações de fraudes prosseguem. Durante entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta quarta-feira (5) o diretor do Procon, Alisson Micoski, comentou sobre a audiência pública realizada na Alesc. Ouça abaixo a entrevista completa:
AGRONEGÓCIO: BRASIL ESTÁ CONDENADO AO SEU DOMÍNIO? O 20 MINUTOS desta quinta-feira (08/06) recebe o economista e pesquisador Marcio Pochmann para uma entrevista com o jornalista Breno Altman. O crescimento do PIB no primeiro trimestre veio bem acima do esperado: cravou em 1,9% se comparado com o último trimestre de 2022, já feito o ajuste sazonal. As previsões mais otimistas esperavam um avanço de apenas 1,3%.O governo celebrou o resultado e divulgou aos quatro ventos: no primeiro trimestre de 2023, o Brasil teve o quarto maior crescimento mundial.Mas nem tudo são flores. Quase 90% desse salto se deve à agropecuária, embora o setor represente, da porteira para dentro das fazendas, apenas 8% da economia brasileira. No entanto, o segmento cresceu, nesse primeiro trimestre de 2023, impressionantes 21,6%. A indústria, que atualmente não passa de 10% da produção nacional, caiu 0,1%. Serviços, consumo das famílias e consumo do governo ficaram, respectivamente, com resultados positivos modestos: 0,6%, 0,2% e 0,3%. A formação brutal de capital fixo, que indica a evolução dos investimentos públicos e privados, teve uma queda de 3,4%. Para além da disputa política, estudiosos se debruçam sobre esses e outros números para entender as tendências da economia, em um cenário no qual persiste a tendência de desindustrialização do Brasil, com serviços, agropecuário e indústria extrativista funcionando como os principais motores da economia.Para debatermos essa situação, nosso entrevistado será Marcio Pochmann. Um dos principais economistas do país, historicamente vinculado ao Partido dos Trabalhadores, graduou-se pela UFRGS, (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), com mestrado e doutorado pela Unicamp, onde é atualmente professor titular. Foi presidente do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nos governos Lula e Dilma, entre 2007 e 2012, e presidente da Fundação Perseu Abramo de 2012 a 2020.----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instancia Editorial Ltda.). Desde já agradecemos!Assinatura solidária: www.operamundi.com.br/apoioSiga Opera Mundi no Twitter: https://twitter.com/operamundi ★ Support this podcast ★
Dados mais recentes do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) trazem que, no Brasil, são mais de 1,7 milhão de trabalhadores e trabalhadoras por aplicativo. Para a pesquisadora Ludmila Abílio, do Instituto de Estudos Avançados da USP e do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho, são profissionais submetidos a um novo regime […] O post Uberização transforma “pessoas em trabalhadores sob demanda”, define pesquisadora apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
Março de 2023 foi marcado por situações envolvendo algumas das chamadas "facções criminosas" atuantes no Brasil: o PCC (nascido em São Paulo e nacionalizado) e o potiguar Sindicato do Crime. Junto a facções como o Comando Vermelho, a Família do Norte, os Amigos dos Amigos, dentre outras, elas compõem o cenário das grandes articulações de criminosos operantes no país. Para além das atividades delituosas no sentido estrito (tráfico de drogas e armas, assaltos etc.), tais grupos atuam como "entidades de classe", pautando reivindicações mediante rebeliões e ataques. Qual a lógica dessa "política do crime"? O que explica o surgimento e a atuação desses grupos criminosos com seus diferentes graus de organização? Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe Camila Nunes Dias, socióloga e professora da Universidade Federal do ABC, integrando seu Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais. Camila Dias é também pesquisadora no Núcleo de Estudos da Violência da USP, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e bolsista em produtividade do CNPq. As músicas deste episódio são "It was a time" e "Upstate", ambas do TrackTribe. Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política. Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação: Renata Moura, Temístocles Murilo Oliveira Júnior e Angelo Roberto Neia Meneghelo, bem como a todas e todos que apoiaram por meio do #ValeuDemais!
População em situação de rua no Brasil cresceu 38% nos últimos três anos. Com esse aumento o salto chegou a 211% em dez anos. Segundo a estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – o Ipea, já são 281 mil pessoas nessa condição pelo País.
Entre 2019 e 2022 a população em situação de rua no Brasil cresceu 38% e passa de 280 mil pessoas, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
A diferença entre os mais ricos e os mais pobres neste país permite encontros inusitados. Vem comigo nesta história de dois lados. Um empresário compra um imóvel para fazer um investimento. A casa está fazia, a espera de alugar ou vender, em um bairro popular. Pela lógica econômica, investir no mercado imobiliário é seguro e rentável. E você sabe que segurança é tudo o que um empresário quer. O equilíbrio entre esta condição e a lucratividade nem sempre é possível, coisa rara no capitalismo. Mas, será que é tão seguro assim? A resposta é que seria se não fosse a própria condição que o faz ser lucrativo, uma contradição. A quantidade de pessoas que não tem onde morar é grande. Muitos estão à procura de um imóvel. Contudo, a grande maioria, não tem como comprar. Demanda maior que a oferta tende a valorizar o bem. O outro lado desta história caminha pelas ruas diariamente. As pessoas necessitadas. Aqueles que perderam o emprego, estão em situação de risco e muitas vezes despejados na rua. Assim é a condição de uma mulher e seus filhos. Caminhando pela rua sem ter onde morar, encontrou a casa vazia, escolheu aleatoriamente, invadiu. Instalou seus móveis. Se o empresário que comprou busca ganhar, ela não tem nada a perder. O risco do despejo, da expulsão, da agressão, já é esperado. Na lógica de mercado, seus riscos são menores e perdas também. Ela aplica pouco e o que vier desta investida trará no mínimo alguma coisa. O fato descrito acima, aconteceu em Maringá, no noroeste do Paraná. É fato. Acontece em muitas cidades brasileiras. O número de pessoas sem teto no Brasil, dados de 2020, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), é de 222.869. Não pense você também que o empresário que teve a propriedade invadida é o topo da elite brasileira. Não é. Lembrando que os 10% mais ricos detém a renda de 59% da população do país. No caso das famílias que não tem renda, vivem de algum benefício ou simplesmente corre o risco da vida pelo acaso, segundo dados da mesma pesquisa do IPEA, representam 23,3% dos domicílios. O índice já foi pior em plena pandemia, 2020, chegou a 28,5%. Na prática o que assistimos é o encontro entre quem tem alguma coisa e quem não tem nada. Um vive perto do outro ou próximo o bastante para causarem atrito. Esta invasão denuncia bem a nossa realidade. O Brasil está nas ruas todos os dias. Só não enxerga quem não quer e não vê quem não conhece. Para atualizar você. A mulher e os filhos que invadiram a casa já foram retirados. Ela continua sem teto e andando por aí a espera de uma nova “oportunidade”. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/gilson-aguiar/message
PAULO GALO: QUAL A LUTA DOS ENTREGADORES? - 20 Minutos EntrevistaPaulo Galo, um dos líderes dos entregadores de plataformas. Nascido Paulo Roberto da Silva Lima, trabalha desde 2019 em diversos aplicativos. Já foi pintor, estoquista e instalador de internet. É fundador do Movimento dos Entregadores Antifascistas. Segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), os motoristas e entregadores de aplicativos somam 1,4 milhão de trabalhadores – cerca de 31% dos trabalhadores no setor de transporte, armazenagem e correios. De 2016 a 2021, a categoria cresceu aproximadamente 60%: eram 840 mil trabalhadores há pouco mais de cinco anos.O número de entregadores de mercadoria por plataformas – subcategoria que inclui empresas como Ifood, Rappi e Uber Eats – cresceu 980% nesse mesmo período, de 30 mil para 278 mil pessoas. São brasileiros e brasileiras que atuam como autônomos, muitos se consideram empreendedores, sem direitos trabalhistas ou mecanismos de proteção social, com extensas jornadas de trabalho e renda média abaixo de três salários mínimos.Nos últimos tempo, no entanto, parte desses trabalhadores começou a se organizar para lutar por melhorias e soluções legais que amenizem a brutal exploração da qual são vítimas.Essa situação é o tema com o entrevistado: qual a luta dos entregadores?----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instancia Editorial Ltda.). Desde já agradecemos!Assinatura solidária: www.operamundi.com.br/apoio ★ Support this podcast ★
O ano de 2022 começou com a perspectiva de fim da pandemia de Covid-19, mas logo esbarrou na guerra da Ucrânia, afundando o mundo em um novo período de incertezas. A economia mundial retomou sob o fantasma da inflação e do aumento da pobreza na maioria dos países do mundo. Tudo começou com a alta progressiva dos juros nos Estados Unidos, uma consequência da regressão do coronavírus e a retomada das atividades. A medida trouxe consigo a certeza de que os investidores migrariam das economias menos confiáveis, como as em desenvolvimento, para se confortar na segurança do dólar. E dólar caro significa o Brasil pagar mais pelas importações de insumos e petróleo, com impacto em toda a cadeia produtiva e, consequentemente, nos preços. "O lado ruim disso tudo é que a população nacional e internacional, que já empobreceu, vai empobrecer um pouco mais. Vai ter mais inflação, mais recessão e desemprego. E mais inflação vai significar taxas de juros altas por mais tempo”, antecipava o economista Ernesto Lozardo, ex-presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas), em entrevista à RFI em janeiro de 2022. “Se a nossa inflação já está apontando para dois dígitos, nesse ano vai passar de dois dígitos. Não tem como evitar.” Volta da guerra e da inflação na Europa A guerra na Ucrânia só piorou esse cenário. As sanções dos países ocidentais contra a Rússia, grande exportadora de gás, petróleo e cereais, geraram consequências imediatas, como a disparada dos preços de commodities e da energia. Em março, na França, o tom do presidente Emmanuel Macron era de gravidade. “Nossa agricultura, nossa indústria, muitos setores econômicos estão sofrendo e sofrerão, seja porque dependem da importação de matérias-primas da Rússia ou da Ucrânia, seja porque exportam para esses países. Nosso crescimento, que está atualmente no auge, será inevitavelmente afetado", advertiu o líder francês. “O aumento do preço do petróleo, gás e matérias-primas tem e terá consequências para o nosso poder aquisitivo”, disse o presidente. A maioria dos países do mundo voltou a conviver com a inflação de até dois dígitos, inclusive os europeus. Na União Europeia, em novembro o índice passou de 4% para 11,5% no período de um ano, algo inédito em 20 anos. Reino Unido afunda na recessão No Reino Unido, a crise econômica gerou forte instabilidade financeira e se transformou também crise política. Em plena tempestade inflacionária, a sucessora do premier Boris Johnson, Liz Truss, se transformou na primeira-ministra a ficar menos tempo no cargo, por apenas 44 dias. “Inflação derruba governo, ainda mais quando você tem o parlamentarismo e o gabinete pode cair a qualquer momento. São países que não estavam acostumados a viver com inflação desde a Segunda Guerra”, comentou José Luiz Niemeyer, especialista em Relações Internacionais. Em uma economia enfraquecida pela pandemia e a crise energética, a saída da União Europeia agravou a escassez de mão de obra no Reino Unido, sem reverter o declínio da produtividade que, pelo contrário, foi ampliado. Desde 2016, ano do referendo do Brexit, os investimentos, o crescimento e o consumo progrediram mais lentamente no Reino Unido do que em países comparáveis. “Na hora em que você está fora de um serviço preferencial de tarifas, fora da UE, fica mais caro conseguir atingir o preço que se pratica dentro do bloco. Só se você subsidiar os produtos, mas aí você tem um problema grave de mais inflação a partir de gasto público”, contextualizou. O atual primeiro-ministro Rishi Sunak, que assumiu em outubro, não conseguiu evitar a recessão, e a economia britânica deve continuar em retração em 2023, com perspectiva de redução do PIB de 1,4%, segundo o próprio governo. Fuga de capitais Enquanto isso, na zona do euro, as incertezas levaram a moeda única europeia a ser cotada abaixo do dólar pela primeira vez desde a criação do euro, há duas décadas. O conflito ucraniano exacerbou fraquezas estruturais da economia alemã, motor do bloco e altamente dependente das importações de gás e petróleo russos. “Com certeza, é preocupante para a Europa. Os mercados financeiros desconfiam da situação econômica na zona do euro, consideram que os salários não estão acompanhando os aumentos dos preços”, analisou o economista Henri Sterdyniak, do Observatório Francês de Conjuntura Econômica (OFCE). “Os mercados também avaliam que o Banco Central Europeu (BCE) permanecerá extremamente prudente e que as taxas de juros americanos ficarão clara e perenemente maiores, portanto será melhor comprar dólares do que euros – ainda mais com o dólar subindo. Esse movimento será difícil de parar.” Para controlar a inflação e concorrer com a moeda americana, o Banco Central Europeu (BCE) subiu a taxa básica no bloco – mas com muito mais cautela, já que qualquer impulso significativo poderia levar a zona do euro para uma nova crise de dívidas. Essa mexida nos juros nos países desenvolvidos repercutiu nas economias em desenvolvimento, menos estáveis. O Sri Lanka chegou a decretar calote de pagamentos aos credores externos, e sintetiza os riscos que pairaram sobre os países mais vulneráveis ao longo de todo o ano. Em julho, o banco Goldman Sachs já apontava que US$ 50 bilhões tinham saído das economias emergentes desde o início de 2022 – a pior sangria em 17 anos. Em novembro, o J.P. Morgan atualizou esse valor para US$ 80 bilhões. Egito, Tunísia, Paquistão e Turquia são alguns dos países mais expostos. Na América Latina, a situação no Chile e na Argentina foram as mais preocupantes, num contexto em que a saída de dólares leva à alta do câmbio e a um aumento ainda maior da inflação. “A América Latina já estava meio jogada para escanteio, por seus problemas econômicos e por crescer muito pouco. O Brasil, na última década, não cresceu. Foi pífio. Enquanto isso, o mundo desenvolvido cresceu e o continente asiático, cresceu muito”, disse Wilber Colmeräuer, fundador da consultoria financeira EM Funding, de Londres, especialista em mercados emergentes. “Ou seja, o nosso problema é que a gente já não era muito relevante e esta ficando mais irrelevante ainda”, resumiu, em julho. Ameaça de descontrole fiscal No Brasil, a inflação atingiu mais de 12%, com os brasileiros mais pobres chegando a buscar comida no lixo para poder se alimentar. A economia se tornou tema-chave da campanha eleitoral para a sucessão presidencial. A vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, em outubro, trouxe a perspectiva de melhora das condições sociais no país, mas também a ameaça de descontrole nas contas públicas, que podem resultar em uma bola de neve na economia. “A gente está falando de uma situação na qual a economia mundial está entrando em recessão, a taxa de juros internacional está muito alta para controlar a inflação da saída da crise da Covid, a China está crescendo abaixo de 3%. O cenário internacional é completamente adverso”, avaliou o economista Reginaldo Nogueira, diretor-geral do Ibmec São Paulo e Brasília. “Se a gente ainda coloca irresponsabilidade fiscal na equação, a gente passa a ter uma pressão sobre a nossa taxa de câmbio que vai obrigar o Banco Central brasileiro a aumentar muito mais a taxa de juros, e aí a gente vai entrar de novo naquela situação na qual o governo não só tem geração de déficits primários, como a gente paga muitos juros e o déficit nominal fica mais alto ainda. A dívida cresce cada vez mais e rapidamente a gente volta àquele cenário de dívida na casa de 100% do PIB”, complementou Nogueira. O ano de 2023 se anuncia difícil para a economia global. A guerra na Ucrânia, sem data para acabar, e a desaceleração prolongada da China fazem com que o FMI projete um crescimento de 2% ou até menos. Seria a primeira vez desde a crise financeira de 2008 que o mundo estaria num ritmo tão lento, à exceção do tombo de 2020 devido à pandemia.
A projeção para o Produto Interno Bruto do Brasil em 2022 passou de 2,8% para 3,1%, segundo estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Conforme o órgão, parte do resultado positivo esperado para este ano reflete o bom desempenho do setor de serviços, com alta projetada de 4,2%, e da indústria, com crescimento de 1,7%.
Dados e economia? Sim! Neste episódio convidamos o Felipe Boralli, head de Data Science, e o Fernando Roriz, head de Data Economics, para mergulharmos no mundo dos dados e entendermos mais sobre os avanços, aplicações e a complementariedade da análise quantitativa e qualitativa para a tomada de decisão de investimento na Itaú Asset.
Bianca Pyl e Luís Brasilino entrevistam o sociólogo Jessé Souza, autor do livro “Brasil dos humilhados: uma denúncia da ideologia elitista” (https://bit.ly/3Ns2OCN), lançado no fim de abril pela Civilização Brasileira. A obra é uma segunda versão da publicação “A tolice da inteligência brasileira”, de 2015, e denuncia o pensamento social brasileiro dominante. Conversamos sobre o papel da ideologia hegemônica em naturalizar as desigualdades, a crítica de Jessé aos historiadores e sociólogos Sérgio Buarque de Hollanda e Raymundo Faoro, a construção da narrativa que coloca a corrupção política como principal problema e particularidade do Brasil, a transmutação do racismo científico do século XIX no culturalismo dos dias de hoje, a teoria crítica sobre o Brasil elaborada por Jessé e muito mais. Graduado em Direito e mestre em Sociologia pela Universidade de Brasília, doutor em Sociologia pela Universidade de Heidelberg e pós-doutor em Psicanálise e Filosofia na The New School of Social Research, Jessé foi, de 2015 a 2016, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e, desde 2017, é professor de Sociologia da Universidade Federal do ABC. Além de artigos e ensaios publicados em vários idiomas, é autor de mais de vinte livros, entre os quais “A ralé brasileira”, “Os batalhadores brasileiros”, “A elite do atraso” e “A classe média no espelho”, tema do episódio #3 do Guilhotina (https://bit.ly/3xbovRR). Trilha: Paulinho da Viola, “Vai dizer ao vento”; e Gonzaguinha, “Eu apenas queria que você soubesse”.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o PSDB, histórico antagonista do PT na política nacional, “acabou”. A declaração foi dada durante evento do lançamento do livro Querido Lula: cartas a um presidente na prisão, realizado na noite desta terça-feira, 31, em São Paulo. "Lula não pode irritar os tucanos no momento que precisa do apoio e que eles estão conversando com Simone Tebet, que é a candidata da terceira via. Se, de acordo com Lula, o PSDB acabou, ele tinha de colher os náufragos para ampliar sua candidatura", opina Eliane. A presença de militares ocupando cargos civis no governo federal praticamente triplicou desde 2013. Os representantes das Forças Armadas estavam em 370 postos há nove anos, e passaram a ocupar 1.085 no ano passado, o que representa um aumento de 193%. Os dados são de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e revelam, ainda, que a gestão de Jair Bolsonaro distribuiu uma quantidade significativa de cargos para oficiais justamente em ministérios estratégicos, como Saúde, Economia e Meio Ambiente – áreas em que é alvo de críticas. "Não dá certo infiltração militar em cargo civil. Podemos definir isso como aparelhamento do Estado, militarização da política ou politização das Forças Armadas. Nem Estado, nem Política, nem Forças Armadas lucram; não é bom para as Forças Armas dividir os ônus de erros do Bolsonaro", diz Cantanhêde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o PSDB, histórico antagonista do PT na política nacional, “acabou”. A declaração foi dada durante evento do lançamento do livro Querido Lula: cartas a um presidente na prisão, realizado na noite desta terça-feira, 31, em São Paulo. "Lula não pode irritar os tucanos no momento que precisa do apoio e que eles estão conversando com Simone Tebet, que é a candidata da terceira via. Se, de acordo com Lula, o PSDB acabou, ele tinha de colher os náufragos para ampliar sua candidatura", opina Eliane. A presença de militares ocupando cargos civis no governo federal praticamente triplicou desde 2013. Os representantes das Forças Armadas estavam em 370 postos há nove anos, e passaram a ocupar 1.085 no ano passado, o que representa um aumento de 193%. Os dados são de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e revelam, ainda, que a gestão de Jair Bolsonaro distribuiu uma quantidade significativa de cargos para oficiais justamente em ministérios estratégicos, como Saúde, Economia e Meio Ambiente – áreas em que é alvo de críticas. "Não dá certo infiltração militar em cargo civil. Podemos definir isso como aparelhamento do Estado, militarização da política ou politização das Forças Armadas. Nem Estado, nem Política, nem Forças Armadas lucram; não é bom para as Forças Armas dividir os ônus de erros do Bolsonaro", diz Cantanhêde. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesse episódio comentamos os principais desdobramentos dos conflitos entre Rússia e Ucrânia tanto para economia brasileira quanto para os investimentos, e trazemos algumas recomendações para proteger a sua carteira nesse período de maior volatilidade.Participam: Fernando Gonçalves, Superintendente de Pesquisa Econômica do Itaú Unibanco, e Victor Natal, Estrategista de Ações do Itaú BBAModeração: Marcelo Serrano, Equity Research Itaú BBATelegram: https://t.me/itauviews
A inflação por faixa de renda desacelerou em janeiro, mas continua afetando os mais pobres do país, é o que apontou o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea. radio.pt.org.br
Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) revela relação entre a relutância governamental para adotar medidas de contenção e isolamento social e o alto número de mortos por covid-19. A demora para conter o avanço da doença também levou a maior número de desempregados. radio.pt.org.br
Quais as expectativas para a retomada econômica no Brasil e no mundo? Neste episódio, Diogo Guillen, Head de Pesquisa Econômica, comenta sobre os possíveis cenários na visão da Itaú Asset.
A pesquisa “Millennials na América Latina e no Caribe”, apresentada nesta segunda-feira (3) em Brasília pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), traz informações sobre ocupação formal e educação entre jovens latino-americanos. O levantamento, baseado em entrevistas com mais de 15 mil jovens em nove países, aponta que 23% dos brasileiros entre 15 e 24 anos não trabalham nem estudam. São os chamados “nem-nem”. Mas essa não é uma população satisfeita com a desocupação, segundo a pesquisa. E muitos deles têm que ajudar em afazeres domésticos.