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O Instituto Sociedade, População e Natureza realiza, de 24 a 26 de outubro, no SESI Lab, em Brasília, uma programação especial com a exibição da série de curtas-metragens “Cerrado, Coração das Águas”. A série reúne histórias de povos e comunidades tradicionais que vivem e preservam o Cerrado.
O episódio de hoje fala sobre o envelhecimento populacional no Brasil e os cuidados necessários na área da saúde para enfrentar essa realidade nas próximas décadas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Populações e agricultores de Grândola estão receosos que com tanto furo à procura de água, o concelho alentejano se torne rapidamente numa zona seca e árida. Edição de Cláudia Costa
Microrganismos são encontrados na indústria alimentícia e farmacêutica, mas também podem causar a destruição de plantações
O episódio de hoje fala sobre o aumento do nível de estresse e de transtornos mentais diagnosticados na população brasileira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Boletim da ALMG - Edição n.º 6278
Rafael Benini - Secretário de Parcerias em Investimento
Populações de rua crescem em todas as regiões do globo; relatório pede soluções estruturais e de longo prazo; governos devem investir em habitação acessível para contornar o problema.
Mais de 400 agentes do Procon-SP e de Procons municipais de 92 cidades, além da capital, participaram na noite desta sexta-feira (10) da operação #DeOlhoNoCopo, voltada à orientação e fiscalização de bares e restaurantes em todo o Estado de São Paulo. Ao todo, mais de mil estabelecimentos foram impactados pela iniciativa.
O autarca de Loures e recandidato pelo PS mostra confiança na vitória e pede à população que faça a avaliação do trabalho feito. "Tenho defendido que há direitos e deveres para todos. A população vai saber ajuizar."See omnystudio.com/listener for privacy information.
Está no ar mais um Enfim, Sexta!, podcast do Brasil de Fato MG!Confira os destaques desta semana:Decisão do governo Lula força suspensão do Propag na ALMG
A viagem é longa até a Terra Indígena Koatinemo: de Altamira, no coração do Pará, são mais três horas de "voadeira" pelo rio Xingu até chegar à casa do povo asurini, que acaba de comemorar meio século de contato com as populações urbanas "brancas". De lá para cá, o povo indígena resiste às pressões de invasores de terra, do desmatamento e do garimpo ilegal. Agora, faz frente a uma nova e poderosa ameaça: um clima cada vez mais quente. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI à Terra Indígena Koatinemo (Pará) Em 2024, pela primeira vez, a seca recorde na Amazônia quebrou a safra da castanha, base da alimentação tradicional e carro-chefe da produção comercializada por populações indígenas, ribeirinhas e extrativistas da região. "Acho que passou uns três, quatro meses sem pingar uma gota de chuva. O verão castigou o nosso castanhal e não teve frutos”, relembra o cacique Kwain Asurini, na aldeia Ita'aka, com pouco menos de 400 habitantes. "A gente também está sentindo essa mudança climática aqui, mesmo sendo a floresta. A floresta sente que o aquecimento está, cada vez mais, prejudicando a própria floresta.” Sem água, os ouriços no alto de uma das árvores mais emblemáticas da Amazônia, a castanheira, não se desenvolveram, e eles caíram na terra vazios. A castanha é um dos produtos da floresta mais sensíveis ao calor, diferentemente de outros frutos, como o açaí. Milhares de pequenos produtores de comunidades tradicionais tiveram impacto não só na renda, como em toda a cadeia alimentar. A castanha é ingrediente para diversos pratos típicos e também é consumida por animais da floresta. Se eles não encontram o fruto, não aparecem e ficam menos acessíveis para a caça de subsistência dos povos indígenas. Iuri Parakanã, um dos caciques da Terra Indígena Apyterewa, descreve a situação como “um desespero” para toda a região conhecida como Terra do Meio. Ele conta que, naquele ano, a mandioca também não cresceu como deveria. "A floresta fala com os indígenas, e nós transmitimos a fala da natureza para o mundo saber o que está acontecendo, o que a natureza está sentindo. Estamos preocupados não somente com o nosso bem viver, mas também com os animais, que estão aqui na floresta e sentem isso”, salienta. "Tudo que plantamos morreu, por causa da quentura." Aquecimento pode chegar a 6°C em 2100 Já faz mais de 40 anos que o respeitado climatologista Carlos Nobre alerta sobre o risco de aumento desta “quentura” que Iuri Parakanã agora sente na Amazônia. Prêmio Nobel da Paz junto com os cientistas do Painel de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), Nobre afirma que os registros históricos da Amazônia apontavam para uma seca severa a cada 20 anos, em média. Nas últimas duas décadas, porém, quatro episódios graves de estiagem já ocorreram. Pior: os dois últimos se repetiram em dois anos consecutivos, 2023 e 2024 – quando o bioma teve a mais forte seca já registrada. "Mesmo que não tivesse nenhum fogo de origem humana, ainda assim seria muito difícil para a floresta se recompor. Quando tem uma seca muito forte, são quatro ou cinco anos para começar a recompor”, explica. "Mas aí vem uma outra seca, então, o que está acontecendo é que com essas quatro secas muito fortes, aumentou demais a área degradada na Amazônia." Estudos mostram que 40% da Amazônia já estão em algum estágio de degradação. A temperatura na região tem aumentado de 0,3°C a 0,4°C por década, havendo projeções que apontam para uma alta de até 6°C até 2100, no cenário de altas emissões de gases de efeito estufa, em comparação aos níveis pré-industriais. Na Terra Indígena Koatinemo, a adaptação às mudanças climáticas foi um dos tópicos mais debatidos na 10ª edição da Semana do Extrativismo (Semex), realizada em maio. Representantes de dezenas de comunidades tradicionais relataram o impacto da seca nos seus plantios de subsistência. "Os cacaus secaram, os rios e igarapés secaram e os animais sentiram. Os rios também secaram além do normal. Os peixes diminuíram muito”, disse Kremoro Xikrin, que veio do território de Trincheira Bacajá para o encontro. Carlos Nobre e o risco de colapso da floresta Enquanto isso, em volta da floresta protegida, o desmatamento continua – diminuindo a resiliência da mata para um clima em mutação. “A intenção deles é só fazer capim e pasto para o gado. Não plantam mais um pé de mandioca. Não plantam milho, não plantam feijão, não plantam um arroz”, diz o pequeno agricultor Joilton Moreira, ao contar sobre a pressão da ampliação das terras por grandes fazendeiros em torno da Comunidade Santa Fé, em Uruará, onde ele vive. Em 1990, um grupo de cientistas coordenados por Carlos Nobre advertiu, pela primeira vez, sobre o risco de a Amazônia atingir “um ponto de não retorno” causado pelas mudanças climáticas e à degradação – ou seja, de a floresta não conseguir mais se regenerar ao seu estado original. O aumento do desmatamento e dos incêndios é fatal para esta tendência. “Tem a seca do aquecimento global e aí fica mais seco ainda por causa do desmatamento, e muito mais quente. A temperatura ali às vezes aumenta mais de 2ºC do que vem de uma onda de calor na região, comparando com uma região que não tem nada de desmatamento”, salienta. "A floresta recicla muito bem a água, baixa a temperatura e às vezes até aumenta a chuva. Mas quando você tem superáreas desmatadas, diminui tanto a reciclagem de água que aumenta a temperatura e você tem menos chuva.” Outro complicador são as queimadas, em alta no bioma. Não mais do que 5% dos incêndios ocorrem por descargas elétricas, ou seja, por causas naturais como raios, assegura Nobre. "Não é natural. Os incêndios explodiram e mais de 95% são de origem humana. Aí vem um outro fator de degradação enorme da floresta: tivemos, no ano passado, a maior área degradada na Amazônia, porque teve muito incêndio”, ressalta. "E como tinha o recorde de seca e de onda de calor, a vegetação ficou muito inflamável, aumentando muito a propagação do fogo.” Populações locais se organizam para se adaptar Nas comunidades tradicionais, a escala de produção na floresta se dá pela união dos povos, e não pelo desmatamento e a monocultura. A castanha, comum na região do Xingu, conectou a Rede da Terra do Meio, uma articulação de povos indígenas, ribeirinhos, extrativistas e da agricultura familiar que, a partir dos seus conhecimentos de manejo florestal, busca impulsionar a comercialização do excedente da produção nos territórios. A quebra da safra da castanha em 2024 e a provável repetição do drama no futuro aceleram os projetos de diversificação produtiva da rede. Uma das ideias é planejar estoques de outros produtos menos sensíveis ao clima, como o babaçu. "Não vai dar para cruzar os braços agora e dizer que foi esse ano e, no outro, não vai ser. A gente sabe que sempre vai ter esses problemas, então a rede serve para observar, para tomar cuidado e a gente se organizar para fugir dessas situações”, afirma Francisco de Assis Porto de Oliveira, da reserva extrativista do rio Iriri e presidente da Rede Terra do Meio. “Quando fala de renda, a gente tem que ter muito cuidado, porque se deixarmos para cuidar do problema depois de ele ser identificado, pode ser muito tarde." A rede tem pressionado para que os produtos da floresta sejam cobertos por seguros climáticos, a exemplo dos que beneficiam monoculturas como a soja ou milho. Novas dificuldades surgiram, como o aumento das pragas nas roças e o impacto no transporte, majoritariamente fluvial. Com os rios mais secos, o acesso das comunidades tradicionais a políticas públicas também é prejudicado. Duas delas têm buscado ampliar a participação de indígenas, extrativistas e pequenos agricultores: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Cada vez mais, as escolas nas comunidades locais oferecem merenda com ingredientes tradicionais, dando um impulso importante à diversificação produtiva nos territórios. Atualmente, 87 produtos da floresta foram integrados à cesta do PAA. "O próprio Estado não conhecia esses alimentos, e a gente precisou provar que eles existem. A gente precisou vir no campo, coletar o cacauí e levar par ao pessoal da Conab, que só conhecia o cacau”, observa Marcio Luiz Silva Souza, engenheiro florestal e técnico da Rede Terra do Meio. “Tem o uxi, uma fruta muito boa que tem em vários territórios e o pessoal não conhecia, a golosa, uma fruta muito saborosa. Palmito de babaçu, tucum, inajá, piqui, cajá. Várias frutas da natureza”, exemplifica. Coleta de sementes contribui para reflorestamento Novas parcerias comerciais impulsionam a diversificação. A produção de sementes, por exemplo, representa um potencial ainda pouco explorado pelas comunidades da floresta. "A gente está num ano de COP, está se falando de mudanças climáticas, de recompor a floresta que já foi destruída. Todos os territórios estão coletando e disponibilizando suas sementes”, continua Souza. Espécies conhecidas e valorizadas, como a castanha e a seringa, já estão consolidadas, mas a demanda por diversidade de sementes nativas tende a crescer para atender a obrigações de reflorestamento por grandes empresas ou empreendimentos, que possuem passivos ambientais. “A gente vai comprar ipê, jatobá, várias favas cabulosas que ninguém nunca observou porque não existia interesse econômico por elas. Com este estímulo do reflorestamento, a gente vai poder incluir segmentos da população brasileira que estão completamente isolados: pequenos produtores rurais muito vulneráveis, comunidades tradicionais, quilombolas, ribeirinhas, indígenas, que moram na floresta e estão longe dos grandes centros econômicos”, afirma Marie de Lassus, diretora de suprimentos da Morfo. A empresa é especializada em restauração de florestas nativas no Brasil e faz a ponte entre a demanda crescente e os coletores de sementes, usadas na recuperação de áreas desmatadas ou degradadas. “Eles mesmos estão começando a entender que existe potencialmente um mercado. Eu recebi sementes deles e a gente já plantou em Santarém, ano passado, num projeto experimental com Embrapa”, indica de Lassus. COP30 e o papel das comunidades tradicionais contra a crise climática Ao colaborar para o reflorestamento, a cadeia das sementes também contribui para o enfrentamento da crise climática. A meta do Brasil é recuperar 12 milhões de hectares de floresta em todo o país, até 2030. Projetos como este estarão em destaque na Conferência do Clima de Belém (COP30), em novembro. Promover sistemas de produção e alimentares que transformam floresta em floresta é investir em um programa climático, avalia Jefferson Straatmann, facilitador de Economias da Sociobiodiversidade do Instituto Socioambiental (ISA). “Essas conferências, a partir da Rio 92, trouxeram para a sociedade a importância dessa questão, que foi se desdobrando na criação dos territórios tradicionais, em cobrança entre os países para que algo fosse feito. Se a gente não tivesse as conferências da ONU para ter essa troca, muito provavelmente cada país estaria agindo ao seu total entendimento”, analisa. “A gente tem uma crise que é planetária. A COP ser na Amazônia eu acho que traz essa possibilidade de um olhar para esses povos e para seus modos de vida, para suas economias, como um caminho futuro. Não precisa ser igual, não vai ser igual. Mas tem referências que a gente precisa buscar para construir um novo caminho de sociedade”, espera Straatmann. * Esta é a terceira reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro.
O Ministério da Saúde atualizou, nesta quarta-feira (8), o número de intoxicações por metanol associadas ao consumo de bebidas alcoólicas. No total, foram registradas 259 notificações em todo o país: 24 casos confirmados e 235 ainda em investigação. Outras 145 suspeitas foram descartadas. Os casos confirmados estão em três estados: São Paulo, com 20 registros; Paraná, com 3; e Rio Grande do Sul, com 1. Entre as investigações em andamento, São Paulo também concentra a maioria, com 181 casos, seguido de Pernambuco, com 24, além de outros estados como Paraná, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. Até o momento, cinco mortes foram confirmadas em São Paulo. Outras 11 ainda estão sob análise — seis no próprio estado e as demais em Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Paraíba. Para esclarecer os riscos à saúde e orientar a população sobre sinais e sintomas que devem ser observados em casos suspeitos de intoxicação por metanol, o Capitão Médico da Polícia Militar e professor do curso de medicina, Matheus Curcio Locatelli, participou de entrevista no Cruz de Malta Notícias desta quinta-feira (9). Ouça a entrevista:
População envelhecida e professores descontentes, este é o resumo do país. E ainda, Sebastião Bugalho é aposta certeira do PSD? See omnystudio.com/listener for privacy information.
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Estados Unidos declaram conflito armado contra cartéis de drogas, e Venezuela relata sobrevoo de caças perto da costa. Carla Zambelli tem licença vencida e aguarda julgamento de extradição. CPMI aprova pedido de prisão preventiva do presidente da Conafer. Moraes determina abertura de inquérito para investigar ameaças a Flávio Dino nas redes sociais.
Com o objetivo de aproximar o Ministério Público das comunidades indígenas e ouvir suas demandas, o projeto Corregedoria Itinerante, da Corregedoria Geral do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), realizou mais uma edição nesta quarta-feira, 1º, na Aldeia Morada Nova, território do povo Shanenawa. Além de integrantes do MPAC, a edição contou com a presença do corregedor nacional do Ministério Público, Conselheiro Ângelo Fabiano Farias.
Está no ar mais um Enfim, Sexta!, podcast do Brasil de Fato MG!Confira os destaques desta semana:Fim da injustiça fiscal? O que muda com a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil
A realização da próxima Conferência do Clima da ONU em Belém do Pará (COP30) aproximará, pela primeira vez, os líderes globais de uma realidade complexa: a de que a preservação ambiental só vai acontecer se garantir renda para as populações locais. Conforme o IBGE, mais de um terço (36%) dos 28 milhões habitantes da Amazônia Legal estão na pobreza, um índice superior à média nacional. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém e Terra Santa (Pará) Ao longo de décadas de ocupação pela agricultura, mineração e extração de madeira, incentivadas pelo Estado, instalou-se na região o imaginário de que a prosperidade passa pelo desmatamento. O desafio hoje é inverter esta lógica: promover políticas que façam a floresta em pé ter mais valor do que derrubada. Os especialistas em preservação alertam há décadas que uma das chaves para a proteção da floresta é o manejo sustentável dos seus recursos naturais, com a inclusão das comunidades locais nessa bioeconomia. Praticamente 50% do bioma amazônico está sob Unidades de Conservação do governo federal, que podem ser Áreas de Proteção Permanente ou com uso sustentável autorizado e regulamentado, como o das concessões florestais. A cadeia da devastação começa pelo roubo de madeira. Depois, vem o desmatamento da área e a conversão para outros usos, como a pecuária. A ideia da concessão florestal é “ceder” territórios sob forte pressão de invasões para empresas privadas administrarem, à condição de gerarem o menor impacto possível na floresta e seus ecossistemas. Essa solução surgiu em 2006 na tentativa de frear a disparada da devastação no Brasil, principalmente em áreas públicas federais, onde o governo havia perdido o controle das atividades ilegais. A ideia central é que a atuação de uma empresa nessas regiões, de difícil acesso, contribua para preservar o conjunto de uma grande área de floresta, e movimente a economia local. Os contratos duram 40 anos e incluem uma série de regras e obrigações socioambientais, com o aval do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A madeira então recebe um selo de sustentabilidade emitido por organismos reconhecidos internacionalmente – o principal deles é o FSC (Forest Stewardship Council). Atualmente, 23 concessões florestais estão em operação pelo país. "Qualquer intervenção na floresta gera algum impacto. Mas com a regulamentação do manejo florestal e quando ele é bem feito em campo, você minimiza os impactos, porque a floresta tropical tem um poder de regeneração e crescimento muito grandes”, explica Leonardo Sobral, diretor da área de Florestas e Restauração do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), parceiro do FSC no Brasil. "O que a gente observa, principalmente através de imagens de satélite, é que em algumas regiões que são muito pressionadas e que têm muito desmatamento no entorno, a única área de floresta que restou são florestas que estão sob concessão. Na Amazônia florestal sobre pressão, que é onde está concentrada a atividade ilegal predatória, existem florestas que estão na iminência de serem desmatadas. É onde entendemos que as concessões precisam acontecer, para ela valer mais em pé do que derrubada”, complementa. Manejo florestal em Terra Santa Na região do Pará onde a mata é mais preservada, no oeste do Estado, a madeireira Ebata é a principal beneficiada de uma concessão em vigor na Floresta Nacional de Saracá-Taquera, entre os municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa. Numa área de 30 mil hectares, todas as árvores de interesse comercial e protegidas foram catalogadas. Para cada espécie, um volume máximo de unidades pode ser extraído por ano – em média, 30 metros cúbicos de madeira por hectare, o que corresponde a 3 a 6 árvores em um espaço equivalente a um campo de futebol. A floresta foi dividida em 30 “pedaços” e, a cada ano, uma área diferente é explorada, enquanto as demais devem permanecer intocadas. O plano prevê que, três décadas após uma extração, a fatia terá se regenerado naturalmente. "Para atividades extrativistas como madeira, a castanha do Brasil ou outros produtos que vem da floresta, a gente depende que ela continue sendo floresta”, afirma Leônidas Dahás, diretor de Meio Ambiente e Produtos Florestais da empresa. "Se em um ano, a minha empresa extrair errado, derrubar mais do que ela pode, eu não vou ter no ano que vem. Daqui a 30 anos, eu também não vou ter madeira, então eu dependo que a floresta continue existindo.” Estado incapaz de fiscalizar Unidades de Conservação A atuação da empresa é fiscalizada presencialmente ou via satélite. A movimentação da madeira também é controlada – cada tora é registrada e os seus deslocamentos devem ser informados ao Serviço Florestal Brasil (SFB), que administra as concessões no país. "Uma floresta que não tem nenhum dono, qualquer um vira dono. Só a presença de alguma atividade, qualquer ela que seja, já inibe a grande parte de quem vai chegar. Quando não tem ninguém, fica fácil acontecer qualquer coisa – qualquer coisa mesmo”, observa Dahás. A bióloga Joice Ferreira, pesquisadora na Embrapa Amazônia Oriental, se especializou no tema do desenvolvimento sustentável da região e nos impactos do manejo florestal. Num contexto de incapacidade do Estado brasileiro de monitorar todo o território e coibir as ilegalidades na Amazônia, ela vê a alternativa das concessões florestais como “promissora” – embora também estejam sujeitas a irregularidades. Os casos de fraudes na produção de madeira certificada não são raros no país. “Você tem unidades de conservação que são enormes, então é um desafio muito grande, porque nós não temos funcionários suficientes, ou nós não temos condições de fazer esse monitoramento como deveria ser feito”, frisa. “Geralmente, você tem, em cada unidade de conservação, cinco funcionários.” Em contrapartida do manejo sustentável, a madeireira transfere porcentagens dos lucros da comercialização da madeira para o Instituo Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o SFB, que distribuem os recursos para o Estado do Pará e os municípios que abrigam as Flonas, como são chamadas as Florestas Nacionais. Populações no interior da Amazônia sofrem de carências básicas O dinheiro obrigatoriamente deve financiar projetos de promoção do uso responsável das florestas, conservação ambiental e melhora da gestão dos recursos naturais na região. Todo o processo é longo, mas foi assim que a cidade de Terra Santa já recebeu mais de R$ 800 mil em verbas adicionais – um aporte que faz diferença no orçamento da pequena localidade de 19 mil habitantes, onde carências graves, como saneamento básico, água encanada e acesso à luz, imperam. "Quase 7 mil pessoas que moram na zona rural não têm tem acesso à energia elétrica, que é o básico. Outro item básico, que é o saneamento, praticamente toda a população ribeirinha e que mora em terra firme não têm acesso à água potável”, detalha a secretária municipal de Meio Ambiente, Samária Letícia Carvalho Silva. "Elas consomem água do igarapé. Quando chega num período menos chuvoso, a gente tem muita dificuldade de acesso a água, mesmo estando numa área com maior bacia de água doce do mundo. Nas áreas de várzea, enche tudo, então ficam misturados os resíduos de sanitários e eles tomam aquela mesma água. É uma situação muito grave na região.” Com os repasses da concessão florestal, a prefeitura construiu a sede da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, distribuiu nas comunidades 50 sistemas de bombeamento de água movido a energia solar e painéis solares para o uso doméstico. A família da agente de saúde Taila Pinheiro, na localidade de Paraíso, foi uma das beneficiadas. A chegada das placas fotovoltaicas zerou um custo de mais de R$ 300 por mês que eles tinham com gerador de energia. "Antes disso, era lamparina mesmo. Com o gerador, a gente só ligava de noite, por um período de no máximo duas horas. Era só para não jantar no escuro, porque era no combustível e nós somos humildes, né?”, conta. "A gente não conseguia ficar com a energia de dia." A energia solar possibilitou à família ter confortos básicos da cidade: armazenar alimentos na geladeira, carregar o celular, assistir televisão. Um segundo projeto trouxe assistência técnica e material para a instalação de hortas comunitárias. A venda do excedente de hortaliças poderá ser uma nova fonte de renda para a localidade, que sobrevive da agricultura de subsistência e benefícios sociais do governo. "A gente já trabalhava com horta, só que a gente plantava de uma maneira totalmente errada. Até misturar o adubo de maneira errada a gente fazia, por isso a gente acabava matando as nossas plantas”, observa. “A gente quer avançar, para melhorar não só a nossa alimentação, mas levar para a mesa de outras pessoas." Acesso à água beneficia agricultura Na casa de Maria Erilda Guimarães, em Urupanã, foi o acesso mais fácil à água que foi celebrado: ela e o marido foram sorteados para receber um kit de bombeamento movido a energia solar, com o qual extraem a água do poço ou do próprio rio, com bem menos esforço braçal. No total, quase 50 quilômetros de captura de água pelo sistema foram distribuídos nas comunidades mais carentes do município. O casal completa a renda da aposentadoria com a venda de bebidas e paçoca caseira para os visitantes no período da estação seca na Amazônia, a partir de agosto. O marido de Maria Erilda, Antônio Conte Pereira, também procura fazer serviços esporádicos – sem este complemento, os dois “passariam fome”. "Foi um sucesso para nós, que veio mandado pelo governo, não sei bem por quem foi, pela prefeitura, não sei. Mas sei que foi muito bom”, diz Pereira. "Não serviu só para nós, serviu para muitos aqui. A gente liga para as casas, dá água para os vizinhos, que também já sofreram muito carregando água do igarapé, da beira do rio." Urupanã é uma praia de rio da região, onde o solo arenoso dificulta o plantio agrícola. No quintal de casa, os comunitários cultivam mandioca e frutas como mamão, abacaxi e caju. O bombeamento automático da água facilitou o trabalho e possibilitou ampliar o plantio de especiarias como andiroba e cumaru, valorizados pelas propriedades medicinais. "Para muitas famílias que ainda precisavam bater no poço, foi muito legal. A gente conseguiu manter as nossas plantas vivas no verão”, conta Francisco Neto de Almeida, presidente da Associação de Moradores de Urupanã, onde vivem 38 famílias. 'Fazer isso é crime?' A prefeitura reconhece: seria difícil expandir rapidamente a rede elétrica e o acesso à água sem os recursos da madeira e dos minérios da floresta – outra atividade licenciada na Flona de Saracá-Taquera é a extração de bauxita, pela Mineração Rio do Norte. Entretanto, o vice-prefeito Lucivaldo Ribeiro Batista considera a partilha injusta: para ele, o município não se beneficia o suficiente das riquezas da “Flona”, que ocupa um quarto da superfície total de Terra Santa. Para muitos comunitários, a concessão florestal e a maior fiscalização ambiental na região estrangularam a capacidade produtiva dos pequenos agricultores. "Existe esse conflito. Hoje, se eu pudesse dizer quais são os vilões dos moradores que estão em torno e dentro da Flona, são os órgãos de fiscalização federal, que impedem um pouco eles de produzirem”, constata ele, filiado ao Partido Renovação Democrática (PRD), de centro-direita. "E, por incrível que pareça, as comunidades que estão dentro da Flona são as que mais produzem para gente, porque é onde estão os melhores solos. Devido todos esses empecilhos que têm, a gente não consegue produzir em larga escala”, lamenta. A secretária de Meio Ambiente busca fazer um trabalho de esclarecimento da população sobre o que se pode ou não fazer nos arredores da floresta protegida. Para ela, a concessão teria o potencial de impulsionar as técnicas de manejo florestal sustentável pelas próprias comunidades dos arredores de Sacará-Taquera. Hoje, entretanto, os comunitários não participam desse ciclo virtuoso, segundo Samária Carvalho Silva. “Eles pedem ajuda. ‘Fazer isso não é crime?'. Eles têm muito essa necessidade de apoio técnico. Dizem: 'Por que que eu não posso tirar a madeira para fazer minha casa e a madeireira pode?'", conta ela. "Falta muito uma relação entre esses órgãos e as comunidades”, avalia. Há 11 anos, a funcionária pública Ilaíldes Bentes da Silva trabalhou no cadastramento das famílias que moravam dentro das fronteiras da Flona – que não são demarcadas por cercas, apenas por placas esparsas, em uma vasta área de 440 mil hectares. Ela lembra que centenas de famílias foram pegas de surpresa pelo aumento da fiscalização de atividades que, até então, eram comuns na região. "Tem muita gente aqui que vive da madeira, mas a maioria dessas madeiras eram tiradas ilegalmente. Com o recadastramento, muitas famílias pararam”, recorda-se. “Para as pessoas que vivem dessa renda, foi meio difícil aceitar, porque é difícil viver de farinha, de tucumã, de castanha e outras coisas colhidas nessa região do Pará.” Kelyson Rodrigues da Silva, marido de Ilaíldes, acrescenta que “até para fazer roça tinha que pedir permissão para derrubar” a mata. “Hoje, eu entendo, mas tem gente que ainda não entende. O ribeirinho, para ele fazer uma casa, tem que derrubar árvore, e às vezes no quintal deles não tem. Então eles vão tirar de onde?”, comenta. “Quando vem a fiscalização, não tem como explicar, não tem documento.” Espalhar o manejo sustentável A ecóloga Joice Ferreira, da Embrapa, salienta que para que o fim do desmatamento deixe de ser uma promessa, não bastará apenas fiscalizar e punir os desmatadores, mas sim disseminar as práticas de uso e manejo sustentável da floresta também pelas populações mais vulneráveis – um desafio de longo prazo. “Não adianta chegar muito recurso numa comunidade se ela não está preparada para recebê-lo. Muitas vezes, as empresas chegam como se não houvesse nada ali e já não tivesse um conhecimento, mas ele existe”, ressalta. “As chances de sucesso vão ser muito maiores se as empresas chegarem interessadas em dialogar, interagir e aumentar as capacidades do que já existe. Isso é fundamental para qualquer iniciativa de manejo sustentável ter sucesso”, pontua a pesquisadora. Um dos requisitos dos contratos de concessão florestal é que a mão de obra seja local. A madeireira Ebata reconhece que, no começo, teve dificuldades para contratar trabalhadores só da cidade, mas aos poucos a capacitação de moradores deu resultados. A empresa afirma que 90% dos empregados são de Terra Santa. “No início da minha carreira em serraria, eu trabalhei em madeireiras que trabalhavam de forma irregular. Me sinto realizado por hoje estar numa empresa que segue as normas, segue as leis corretamente”, afirma Pablio Oliveira da Silva, gerente de produção da filial. Segundo ele, praticamente tudo nas toras é aproveitado, e os resíduos são vendidos para duas olarias que fabricam tijolos. Cerca de 10% da madeira é comercializada no próprio município ou destinada a doações para escolas, centros comunitários ou igrejas. Na prefeitura, a secretária Samária Silva gostaria de poder ir além: para ela, a unidade de beneficiamento de madeira deveria ser na própria cidade, e não em Belém. Da capital paraense, o produto é vendido para os clientes da Ebapa, principalmente na Europa. “O município é carente de empreendedorismo e de fontes de renda. A gente praticamente só tem a prefeitura e a mineração”, explica. “Essas madeireiras, ao invés de ter todo esse processo produtivo aqui... ‘Mas o custo é alto. A gente mora numa área isolada, só tem acesso por rios e isso tem um custo'. Mas qual é a compensação ambiental que vai ficar para o município, da floresta? Essas pessoas estão aqui vivendo, o que vai ficar para elas?”, indaga. Foco das concessões é conter o desmatamento O engenheiro florestal Leonardo Sobral, do Imaflora, constata que, de forma geral no Brasil, as comunidades locais não se sentem suficientemente incluídas nas soluções de preservação das florestas, como as concessões. Uma das razões é a falta de conhecimento sobre o que elas são, como funcionam e, principalmente, qual é o seu maior objetivo: conter o desmatamento e as atividades predatórias nas Unidades de Conservação. Em regiões carentes como no interior do Pará, esses grandes empreendimentos podem frustrar expectativas. “São problemas sociais do Brasil como um todo. Uma concessão florestal não vai conseguir endereçar todos os problemas”, salienta. Esses desafios também simbolizam um dos aspectos mais delicados das negociações internacionais sobre as mudanças climáticas: o financiamento. Como diminuir a dependência econômica da floresta num contexto em que faltam verbas para atender às necessidades mais básicas das populações que vivem na Amazônia? Como desenvolver uma sociobioeconomia compatível com a floresta se as infraestruturas para apoiar a comercialização dos produtos não-madeireiros são tão deficientes? “O recurso que chega do financiamento climático pode ser muito importante para fazer a conservação. Nós temos um exemplo bem claro, que é do Fundo Amazônia”, lembra Joice Ferreira. “Agora, nós temos ainda uma lição a aprender que é como fazer esse link com as comunidades locais, que têm o seu tempo próprio, os seus interesses próprios. Ainda não sabemos como fazer esse diálogo de forma justa.” Entre os projetos financiados pelo Fundo Amazônia, alguns destinam-se especificamente a melhorar as condições sociais das populações do bioma, como os programas da Fundação Amazônia Sustentável e o Sanear Amazônia. Na COP30, em Belém, o Brasil vai oficializar uma proposta de financiamento internacional específico para a conservação das florestas tropicais do planeta, inspirada no Fundo Amazônia, mas incluindo um mecanismo de investimentos que gere dividendos. A ideia central do Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) é prever recursos perenes para beneficiar os países que apresentem resultados na manutenção e ampliação das áreas de mata preservadas. “Somos constantemente cobrados por depender apenas de dinheiro público para essa proteção, mas o Fundo Florestas Tropicais para Sempre representa uma virada de chave”, disse a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, em um evento em Nova York, em meados de setembro. “Não é doação, e sim uma iniciativa que opera com lógica de mercado. É uma nova forma de financiar a conservação, com responsabilidade compartilhada e visão de futuro", complementou a ministra. * Esta é a segunda reportagem de uma série do podcast Planeta Verde da RFI na Amazônia. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro.
Olá, bio-ouvintes! Nesse episódio falamos sobre como o Cerrado está distribuído, QUEM vive na região e a importância dos seus saberes tradicionais! O Cerrado é cultura viva e história em movimento! VOTE NO PRÊMIO MPB FASE 2! Episódio 61 - Desmonte na Funai Episódio 108 - De grão em grão o agro enche o papo CONTATOS cartinhas@biologiainsitu.com.br Instagram, Facebook e LinkedIn: @biologiainsitu Twitter e TikTok: @bioinsitu APOIO Apoio recorrente na Orelo ou no Apoia.se Pix: cartinhas@biologiainsitu.com.br Também no PicPay! CRÉDITOS Coordenação: Cristianne Santos, Heloá Caramuru, Larissa Castro, Larissa Menezes, Ricardo Gomes e Vitor Lopes. Pesquisa de pauta: Valtenisa Andrade. Revisão científica: Danilo Almeida. Roteirização:Cassio de Oliveira. Revisão textual: Sueli Rodrigues. Locução: Ricardo Gomes e Vitor Lopes. Edição e Mixagem de Áudio: Eduarda Brum. Arte de Capa: Larissa Castro. CITAÇÃO DO EPISÓDIO (ABNT) Biologia In Situ 208 - Populações tradicxionais do cerrado. Coordenação: Cristianne Santana Santos, Heloá Caramuru Carlos, Larissa Araguaia Monteiro de Castro, Larissa Menezes de Souza Lopes, Ricardo da Silva Gomes e Vitor Estanislau de Almeida Souza Lopes. Pesquisa de pauta: Valtenisa de Andrade Lima. Revisão científica: Danilo Pelaes de Almeida. Roteirização: Cassio Eduardo de Oliveira. Revisão textual: Sueli Aparecida Rodrigues. Locução: Ricardo da Silva Gomes e Vitor Estanislau de Almeida Souza Lopes. Edição e Mixagem de Áudio: Eduarda Brum Gonçalves. Arte de capa: Larissa Araguaia Monteiro de Castro. [S. l.] Canal Biologia In Situ, 25 de setembro de 2025. Podcast. Disponível em: https://biologiainsitu.com.br/208-populacoes-tradicionais-do-cerrado/.
Qual é o papel dos seguros na nossa vida financeira? O especialista Diogo Mendes e Filipa Galrão dão a resposta e refletem sobre o que estamos dispostos - e obrigados - a pagar, em troca de proteção na adversidade.Os acidentes são, por definição, imprevisíveis. A melhor solução é estarmos precavidos contra despesas inesperadas que podem resultar em altos danos patrimoniais. Neste episódio, ficamos a par de quais são os seguros obrigatórios, e os facultativos, em Portugal. O que devemos ter em conta quando contratamos um seguro, seja automóvel, de vida ou de habitação? Sabemos o que está incluído, por exemplo, num seguro de acidentes de trabalho? E como é que as seguradoras calculam os prémios que pagamos? A conversa também descodifica conceitos como o ‘known unknowns' e o ‘unknown unkonwns' – os riscos previsíveis e os completamente imprevisíveis – que estabelecem os limites entre o que a seguradoras podem, ou não, antecipar.Apesar de haver quem ainda prefira criar fundos de emergência a fazer seguros, há produtos cada vez mais procurados: só a subscrição de seguros de saúde cresceu 17% nos últimos anos. A dupla analisa ainda porque é que quem tem mais escolaridade recorre mais ao seguro, o que são os riscos ‘não seguráveis' e o que é a chamada “seleção adversa”.No fim, coloca-se a questão: que influência têm os seguros no nosso comportamento? Para não arriscar repostas e jogar pelo seguro, ouça este episódio [IN]Pertinente.LINKS E REFERÊNCIAS ÚTEISBonfim, D., Santos, J. A. C. (2020), «The Importance of Insurance Credibility», Banco de PortugalGropper, M., Kuhnen, C. (2025), «Wealth and Insurance Choices: Evidence from U.S. Households», Journal of Finance Panhans, M. T. (2019). «Adverse Selection in ACA Exchange Markets: Evidence from Colorado». American Economic Journal: Applied Economics«Global Insurance Market Trends 2024», OCDE 2024Plano Nacional de Formação Financeira. «Seguro automóvel», Todos Contam Plano Nacional de Formação Financeira. (2024). «Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa 2023». Relatório da plataforma Todos Contam.Observador (2025). «Subscrição de seguros de saúde aumentou mais de 17% em 2024, revela supervisora do setor»DECO Proteste. (2025). «ADSE ou seguro de saúde: qual a melhor opção?»BIOSDiogo MendesProfessor de Finanças na Stockholm School of Economics. Doutorou-se em finanças pela Nova School of Business and Economics. Tem investigação nas áreas de literacia financeira, finanças da empresa e economia do desenvolvimento. Filipa Galrão Estudou Comunicação Social e Cultural na Universidade Católica. Depois da Mega Hits e da Renascença, é agora uma das novas vozes da Rádio Comercial. Já deu à luz 1 livro infantil - Que Estranho! - e 2 filhos.
Participa da edição a procuradora de Justiça e ouvidora-geral do MPCE, Loraine Jacob Molina.
Lauro Müller passou a contar, nesta semana, com a primeira Estação Hidrológica instalada no município. O equipamento foi colocado na ponte de acesso ao centro da cidade e tem a função de medir o nível do Rio Tubarão, registrar a temperatura, o volume de chuva e ainda transmitir imagens em tempo real da região. A tecnologia disponibiliza dados atualizados a cada 15 segundos, acessíveis pelo site da Defesa Civil de Santa Catarina. No entanto, essas informações ainda não estão abertas ao público. Em entrevista ao repórter Álvaro Souza, o coordenador municipal da Defesa Civil, Rafael Bonoti, explicou que a estação entrou em fase de testes por um período de 90 dias. — Durante esse tempo, a Defesa Civil e a empresa responsável pela instalação vão avaliar se todos os dados estão sendo coletados e aferidos de forma correta — destacou Bonoti. Com a implantação da estação, Lauro Müller passa a integrar a rede de monitoramento hidrológico do Estado, um passo importante para fortalecer as ações de prevenção e resposta a eventos climáticos extremos.
Estudo da Fundação Seade mostra pequena queda nos índices de inadimplência, mas constata diferença grande entre grupos sociais no Estado
População indígena teve primeiro contato com brancos nos anos 1970 através da Funai
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável visita a Comunidade Rural de Piauí Poço Dantas nesta 6ª feira (12/9).
Debate da Super Manhã: O mais novo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), divulgado no último 28 de agosto, mostra que o país chegou a 213,4 milhões de habitantes em 2025, uma crescimento de 0,39% em relação ao ano passado. Recife aparece em 9º lugar entre as capitais com o maior aumento, 0,04%, um montante de 1.588.376 pessoas. No debate desta segunda-feira (8), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para falar sobre o contingente populacional pernambucano: os números do estado e do Brasil, as estimativas do IBGE, o cenário atual e a expectativa de vida da população pernambucana. Participam o economista, presidente da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem), Diogo Bezerra, o sociólogo e pesquisador do Centro Josué de Castro, José Arlindo, e o doutor em Geografia, professor do Departamento de Ciências Geográficas da UFPE, Nilson Crocia.
„Populační exploze už možná byla předimenzována, populace vzrostla mnohonásobně exponenciální řadou. To, že teď nastal přirozený obrat k depopulaci, na nějaké úrovni považuji za přirozené. Vůbec si nemyslím, že je potřeba dělat propopulační opatření a mít 10 dětí jako za Rakouska-Uherska," říká lékařka Helena Máslová v rozhovoru pro pořad Kupředu do minulosti. 2. díl, 31.08.2025, www.RadioUniversum.cz
Jorge Abrahão, coordenador-geral do Instituto Cidades Sustentáveis e da Rede Nossa São Paulo, debate problemas e soluções para São Paulo e outras cidades brasileiras, quinzenalmente, às quintas-feiras, 8h, no Jornal Eldorado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
*) Esse episódio do Podcast 15 Minutos, explora a crescente influência de organizações criminosas no Brasil, destacando que 26% da população vive sob seu controle, o que é o índice mais alto da América Latina. Os comentaristas discutem as sanções impostas pelos EUA ao PCC, como a aplicação da Lei Internacional de Poderes Econômicos de 1977, e a intenção americana de classificar essas facções como terroristas.
População foi às ruas pelo fim da guerra. Será que isso pode mudar o humor do autocrata?Bloco 1- Manifestações gigantes pelo fim da guerra pressionam o governo.- Hamas responde positivamente à proposta de Wittkoff e agora bola está com Israel. - Aharon Haliwa, ex-chefe da Aman - agência de inteligência do exército - dá entrevista polêmica. Bloco 2- Procuradoria tem processo robusto contra Yonatan Urich no Qatargate.- Austrália proíbe a entrada de Simcha Rotman em seu território. Netanyahu responde.- Governo reabre orçamento para cortar gastos por conta da guerra. Quase 2 bilhões para ajuda humanitária para Gaza.Bloco 3- Palavra da semana- Dica cultural- Correio dos ouvintesPara quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuroNo exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuroNós nas redes:bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.socialsite - ladoesquerdo.comtwitter - @doladoesquerdo e @joaokminstagram - @doladoesquerdodomuroyoutube - youtube.com/@doladoesquerdodomuroTiktok - @esquerdomuroPlaylist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro MusicalSite com tradução de letras de músicas - https://shirimemportugues.blogspot.com/Episódio #315 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Presença de árvores nas cidades varia de bairro para bairro, mas áreas mais valorizadas costumam ser as mais verdes
No Scicast dessa semana exploramos a importância dos exercícios físicos para populações especiais. Populações especiais são consideradas pessoas que apresentam questões importantes e que merecem uma atenção especial como hipertensão, gravidez, diabetes, idosos, crianças, cardiopatias, pneumopatias, AIDS e câncer. Discutimos os benefícios específicos dos exercícios para essas condições, os tipos recomendados e as precauções necessárias. Este episódio visa oferecer informações úteis e acessíveis, incentivando uma vida ativa e saudável e esclarecendo alguns mitos relacionados ao exercício. Patronato do SciCast: 1. Patreon SciCast 2. Apoia.se/Scicast 3. Nos ajude via Pix também, chave: contato@scicast.com.br ou acesse o QRcode: Sua pequena contribuição ajuda o Portal Deviante a continuar divulgando Ciência! Contatos: contato@scicast.com.br https://twitter.com/scicastpodcast https://www.facebook.com/scicastpodcast https://instagram.com/scicastpodcast Fale conosco! E não esqueça de deixar o seu comentário na postagem desse episódio! Expediente: Produção Geral: Tarik Fernandes e André Trapani Equipe de Gravação: Tarik Fernandes, Iara Grisi, Daniele Silva, Yuri Motoyama, Fabiano Citação ABNT: Scicast #656: Exercícios em populações especiais: gestantes. Locução: Tarik Fernandes, Iara Grisi, Daniele Silva, Yuri Motoyama, Fabiano. [S.l.] Portal Deviante, 11/08/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-656 Imagem de capa: Para apoiar o Pirulla, use o Pix abaixo: pirula1408@gmail.com Em nome de Marcos Siqueira (primo do Pirulla) [caption id="attachment_65160" align="aligncenter" width="300"] QR code PIX[/caption] Site: https://www.pirulla.com.br/ Expotea: https://expotea.com.br/https://www.instagram.com/expoteabrasil/ Referências e Indicações Exercícios em populações especiais: doenças crônicas (SciCast #626) Exercícios em populações especiais 2 (SciCast #644)See omnystudio.com/listener for privacy information.
No Scicast dessa semana exploramos a importância dos exercícios físicos para populações especiais. Populações especiais são consideradas pessoas que apresentam questões importantes e que merecem uma atenção especial como hipertensão, gravidez, diabetes, idosos, crianças, cardiopatias, pneumopatias, AIDS e câncer. Discutimos os benefícios específicos dos exercícios para essas condições, os tipos recomendados e as precauções necessárias. Este episódio visa oferecer informações úteis e acessíveis, incentivando uma vida ativa e saudável e esclarecendo alguns mitos relacionados ao exercício.
Rock, Miquéias, Batata e Carcará se reúnem para o Fala Glauber News, apresentado por Erick Lobo. O programa vai ao ar de terça a quinta-feira, das 18h00 às 20h00.QUER FAZER PARTE DISSO? ENTÃO BOOORAAA. VEM COM A GENTE E INTERAJA NESSA TRANSMISSÃO AO VIVO!!!VIIIIIIIIBRA!!! CONHEÇA MAIS DOS NOSSOS PATROCINADORES:
OMS apoia gerenciamento de casos em colaboração com autoridades haitianas; comunidade humanitária conta com menos de 9% do que precisa para implementar plano de auxílio ao país caribenho neste ano.
Líder do governo no Senado diz não acreditar no adiamento das tarifas de Trump. E depois de Netanyahu negar fome em Gaza, Trump afirma que não está convencido pelo premiê.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Mais de 900 bombeiros combatem incêndios. População refugiada em igreja na Ermidad202878
O mundo está vendo o que Israel está fazendo em Gaza e o isolamento internacional aumenta. Bloco 1- A fome como arma de guerra. A política israelense em Gaza choca o mundo e fura a bolha da mídia depois de quase 2 anos de guerra. - Síria: apesar do cessar-fogo, a situação de Israel pode se complicar na região.- Onda de suicídios de soldados levantam questões sobre os impactos da guerra nos jovens israelenses.Bloco 2- Gabinete de ministros decide pelo afastamento de Galit Baarb Miara e votação vai ao parlamento.- Likud troca presidente da comissão de segurança no parlamento: sai Yuli Edelstein e entra Boaz Bismut.- Ayman Odeh é atacado em manifestação em semana de muita violência.- População árabe de Israel é a favor da criação de lista unificada dos países árabes.Bloco 3- Palavra da semana- Dica cultural- Correio dos ouvintesPara quem puder colaborar com o desenvolvimento do nosso projeto para podermos continuar trazendo informação de qualidade, esse é o link para a nossa campanha de financiamento coletivo. No Brasil - apoia.se/doladoesquerdodomuroNo exterior - patreon.com/doladoesquerdodomuroNós nas redes:bluesky - @doladoesquerdo.bsky.social e @joaokm.bsky.socialsite - ladoesquerdo.comtwitter - @doladoesquerdo e @joaokminstagram - @doladoesquerdodomuroyoutube - youtube.com/@doladoesquerdodomuroTiktok - @esquerdomuroPlaylist do Spotify - Do Lado Esquerdo do Muro MusicalSite com tradução de letras de músicas - https://shirimemportugues.blogspot.com/Episódio #311 do podcast "Do Lado Esquerdo do Muro", com Marcos Gorinstein e João Miragaya.
Venâncio Mondlane surpreso com Daniel Chapo. Em Angola: Um mês depois, continuam a procurar-se explicações sobre a morte do deputado da UNITA Diamantino Mussokola. População de Mogincual, no norte de Moçambique, tenta reerguer-se após a passagem do ciclone Jude. EUA assumem a venda de armas usadas na Ucrânia.
Jornal da ONU, com Felipe de Carvalho:*Relatório da População Mundial 2025 alerta sobre “verdadeira crise de fertilidade”*ONU pede reversão de sanções impostas pelos EUA à relatora sobre palestinos*Unicef alerta que 70% das crianças na Ucrânia precisam de serviços básicos*Alta de crianças com desnutrição grave sinaliza catástrofe crescente no Sudão
Condição para avanços é ter mulheres e meninas no centro do desenvolvimento; um quinto de adultos em idade reprodutiva analisados acreditam que não conseguirão ter o número de filhos que desejam; países tendem a ter mais idosos, menos jovens e menor força de trabalho.
Pesquisa desenvolvida na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto mostra que micro-haplótipos revelam com mais precisão a diversidade genética do País
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, cresceu 0,16% em abril, na comparação com março e na série com ajuste sazonal, informou a autarquia nesta segunda-feira, 16. O resultado ficou acima da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de alta de 0,10%. As estimativas iam de queda de 0,40% a crescimento de 0,40%. "A gente sempre está tendo previsões que surpreendem positivamente por estarem sendo melhores que as originais. O presidente Lula sempre fala que o ano começa com previsões pessimistas e vai melhorando e o Brasil tem conseguido crescimentos de até 3%, que são bem robustos. É uma notícia boa para o presidente, para o Brasil e para a inflação. Dados de hoje são alento, mas vem aí o novo Copom, para definir taxa de juros, então vamos ver como o Banco Central avalia estes indicadores que parecem melhorar humores da população. Cada dia com sua agonia", avalia Eliane.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Filomeno Vieira Lopes defende "pacto de regime" para afastar MPLA do poder. Coligação com UNITA beneficia Bloco Democrático, diz analista. População afetada pelas cheias na Nigéria desespera por ajuda.
No Scicast dessa semana exploramos a importância dos exercícios físicos para populações especiais. Populações especiais são consideradas pessoas que apresentam questões importantes e que merecem uma atenção especial como hipertensão, gravidez, diabetes, idosos, crianças, cardiopatias, pneumopatias, AIDS e câncer. Discutimos os benefícios específicos dos exercícios para essas condições, os tipos recomendados e as precauções necessárias. Este episódio visa oferecer informações úteis e acessíveis, incentivando uma vida ativa e saudável e esclarecendo alguns mitos relacionados ao exercício. Patronato do SciCast: 1. Patreon SciCast 2. Apoia.se/Scicast 3. Nos ajude via Pix também, chave: contato@scicast.com.br ou acesse o QRcode: Sua pequena contribuição ajuda o Portal Deviante a continuar divulgando Ciência! Contatos: contato@scicast.com.br https://twitter.com/scicastpodcast https://www.facebook.com/scicastpodcast https://instagram.com/scicastpodcast Fale conosco! E não esqueça de deixar o seu comentário na postagem desse episódio! Expediente: Produção Geral: Tarik Fernandes e André Trapani Equipe de Gravação: Tarik Fernandes, Iara Grisi, Daniele Silva, Yuri Motoyama, Fabiano Citação ABNT: Scicast #644: Exercícios em populações especiais 2. Locução: Tarik Fernandes, Iara Grisi, Daniele Silva, Yuri Motoyama, Fabiano. [S.l.] Portal Deviante, 17/05/2025. Podcast. Disponível em: https://www.deviante.com.br/podcasts/scicast-644See omnystudio.com/listener for privacy information.