Os temas mais importantes que afetam a vida das mulheres entram em debate no Pautas Femininas, uma parceria da Rádio Senado com a Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Apresentação: Ricardo Nakaoka e Ana Beatriz Santos Produção: Ana Beatriz Santos Toda quinta…

O Pautas Femininas desta semana apresenta propostas legislativas que buscam ampliar a proteção e os direitos das mulheres brasileiras. Em destaque, o lançamento do programa “Zap Delas”, iniciativa da Procuradoria Especial da Mulher, comandada pela senadora Augusta Brito (PT-CE). A ferramenta, que funciona pelo aplicativo WhatsApp, foi criada para acolher mulheres que enfrentam violência política de gênero, como ameaças, intimidação, difamação, ataques digitais, exclusão institucional e até mesmo desvio de recursos de campanha. O atendimento é realizado por uma equipe especializada, com escuta humanizada, que encaminha os casos à Delegacia e à Ouvidoria do Senado, além das Procuradorias da Mulher estaduais e municipais, fortalecendo assim a rede de proteção e ampliando seu alcance em todo o país. O programa destaca também o projeto que cria o Programa e o Selo Rosa, voltado à inclusão de mulheres em tratamento contra o câncer de mama no mercado de trabalho, e a sessão especial do outubro Rosa, que reforçou a importância do diagnóstico precoce.

O programa Pautas Femininas desta semana destaca a presença feminina no mercado editorial brasileiro. A cientista social e produtora cultural Lella Malta, idealizadora do projeto “Elas Publicam”, fala sobre os desafios e avanços das mulheres que escrevem e atuam na cadeia produtiva do livro. A entrevista mostra como iniciativas coletivas têm fortalecido a representatividade e o protagonismo feminino na literatura, incentivando novas autoras e promovendo mais diversidade nas publicações.

Nesta edição, o Pautas Femininas traz uma conversa essencial sobre a saúde da mulher, indo além do câncer de mama para abordar também o câncer de colo de útero. A médica Rosane Argenta chamou a atenção para o alto índice de mortalidade nas mulheres brasileiras jovens pelo câncer de colo de útero, uma doença que, à semelhança do câncer de mama, tem altos índices de cura se detectada logo no início, mas com uma ferramenta já disponível no cuidado: a vacinação. A vacina contra o HPV surge como protagonista na luta contra esse tipo de câncer, mas ainda enfrenta resistência e mitos infundados. Na entrevista, a médica esclarece que a vacinação não estimula a atividade sexual precoce, nem causa efeitos adversos graves, sendo indicada já aos nove anos de idade.

O Pautas Femininas traz nesta semana uma conversa especial sobre a campanha Outubro Rosa, que chama atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama. O programa destaca ainda a importância da inclusão de mulheres com deficiência no acesso aos serviços de saúde. A entrevistada é a médica Mônica Travassos, da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), que explica as mudanças recentes na política nacional de rastreamento do câncer de mama no SUS. A nova regra reduz a idade mínima para a realização da mamografia de 50 para 40 anos, ampliando também a faixa etária até os 74 anos. Segundo a especialista, essa decisão pode representar um avanço histórico, já que a detecção precoce da doença aumenta em até 99% as chances de cura. A médica detalha a diferença entre prevenção primária — ligada a hábitos de vida saudáveis — e a prevenção secundária, que se concentra no diagnóstico precoce. Ela também lista os principais sinais de alerta que as mulheres devem observar em suas mamas. Outro ponto em destaque é a criação do Departamento de Saúde Inclusiva da SBM, voltado para capacitar profissionais e serviços de saúde a atenderem pessoas com deficiência, como mulheres surdas e cegas, com recursos de comunicação acessível, incluindo o uso de Libras. “É preciso que todas as mulheres tenham condições de acesso e acolhimento”, afirma Mônica.

O Pautas Femininas discute um tema essencial para a segurança e autonomia das mulheres: o planejamento patrimonial. Em entrevista, a advogada Silvia Mazargão explica como organizar bens e sucessões pode ser um instrumento de proteção financeira e de prevenção de conflitos familiares. O programa também traz uma reportagem especial sobre a aprovação, na Comissão de Direitos Humanos do Senado, do projeto que prevê o confisco de bens de agressores de mulheres para indenizar as vítimas de violência doméstica.

O Pautas Femininas desta semana debate o futuro das políticas afirmativas no setor audiovisual. A presidenta da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN), Tatiana Carvalho Costa, fala sobre a audiência pública da Comissão de Cultura da Câmara e a importância da reparação histórica para ampliar a representatividade de negros e indígenas. O programa também aborda avanços, entraves nos estados e municípios e o papel das políticas públicas na construção de uma indústria mais plural e diversa.

Pesquisas do SUS mostram que o abuso do álcool aumentou entre as mulheres nos últimos anos. A dependência atinge as mulheres de formas diferenciadas no aspecto físico e social. Além de lidar com a doença em si, muitas vezes essas mulheres e suas famílias precisam aprender a lidar com o preconceito e a desinformação. Mateus Gomes, porta voz do Al-Anon, grupo de apoio que acolhe essas famílias, junto com uma integrante da entidade, Telma (nome fictício para preservar a identidade da mãe), explica como o alcoolismo atinge não apenas a pessoa que abusa da bebida, mas toda a comunidade.

O programa Pautas Femininas desta semana coloca em debate um tema urgente para a saúde pública brasileira: a gravidez na adolescência. A edição vai ao ar na esteira do Dia Mundial da Saúde Sexual, celebrado em 4 de setembro, que reforça a importância do acesso à informação, ao diálogo e a serviços de saúde como pilares para o bem-estar. Segundo dados recentes, uma em cada 23 adolescentes brasileiras se torna mãe todos os anos — índice mais alto do que em países de renda semelhante. Esse cenário acende um alerta para a necessidade de políticas públicas eficazes, educação sexual abrangente e apoio familiar. No programa, a repórter Marcella Cunha traz detalhes sobre o projeto de lei em análise no Senado que prevê a veiculação obrigatória de campanhas educativas voltadas à prevenção da gravidez precoce. Além do rádio e da TV, a iniciativa amplia a divulgação para redes sociais, cinemas e até jogos eletrônicos, alcançando de forma mais ampla adolescentes e jovens em todo o país. Para aprofundar a discussão, o Pautas Femininas traz uma entrevista exclusiva com a psicóloga e terapeuta Dani Costa. Na conversa, ela analisa os impactos emocionais e sociais da gravidez precoce, as desigualdades regionais que marcam o Brasil e a importância do acolhimento por parte das famílias, escolas e comunidades.

Nesta semana, o programa Pautas Femininas discute o crescimento dos casos de feminicídio no Brasil e os desafios para proteger mulheres da violência de gênero. O tema ganha ainda mais relevância no ano em que a Lei do Feminicídio completa uma década. De acordo com o Mapa da Segurança Pública de 2025, quatro mulheres são assassinadas todos os dias no país, um aumento de 0,69% em relação a 2023. O assunto foi debatido em sessão temática do Senado Federal, com a participação de parlamentares, especialistas e representantes de instituições ligadas à defesa dos direitos das mulheres. A senadora Leila Barros (PDT-DF) alertou para o avanço da violência doméstica, que atinge principalmente mulheres jovens e negras. A senadora Margareth Buzetti (PP-MT), autora do chamado Pacote Antifeminicídio — agora transformado em lei — defendeu mudanças culturais profundas para enfrentar a naturalização da violência contra mulheres. A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, ressaltou o machismo estrutural como raiz do problema, enquanto a especialista em gênero da ONU, Denise Dantas, destacou a importância de investir na prevenção e na conscientização de jovens. Já Beatriz Accioly Lins, do Instituto Natura, apresentou dados que mostram a subnotificação dos casos: milhões de mulheres sofrem violência todos os anos sem sequer aparecer nas estatísticas oficiais.

O programa Pautas Femininas desta semana destaca os direitos das mulheres grávidas no Brasil e iniciativas recentes voltadas à saúde materna e infantil. As mulheres grávidas têm uma série de direitos garantidos por lei no Brasil. Entre eles, licença-maternidade de 120 dias, afastamento de atividades insalubres, direito a consultas médicas e mudança de função quando houver risco à saúde. A advogada trabalhista Rithelly Cabral explica como a gestante pode denunciar violações, recorrendo ao RH da empresa, ao sindicato ou ao Ministério Público do Trabalho. Além dos direitos trabalhistas, grávidas têm atendimento prioritário em locais públicos e privados, direito a acompanhante durante o parto no SUS e acesso garantido a pré-natal, parto e pós-parto adequados. Nos primeiros seis meses de vida do bebê, a mãe pode fazer dois intervalos de 30 minutos, ou um de uma hora, para amamentação. O programa também registra denúncias apresentadas por trabalhadoras frentistas à Comissão de Direitos Humanos do Senado. Segundo elas, gestantes têm sido mantidas em ambientes insalubres e demitidas após o retorno da licença-maternidade. O senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu a votação do PLS 254/2017 , que garante afastamento de gestantes e lactantes de locais insalubres sem perda de benefícios. Outro destaque foi a aprovação pelo Senado da criação do Novembro Roxo e da Semana e do Dia Nacional da Prematuridade ( PL 1.764/2024 ). O projeto prevê ações para prevenir partos prematuros e melhorar o atendimento a bebês que nascem antes do tempo, com prioridade no acompanhamento até os dois anos de idade. A relatora, senadora Dra. Eudócia (PL-AL), ressaltou a importância do contato direto dos pais com o bebê durante a internação e do apoio psicológico às famílias.

O Pautas Femininas desta semana destaca a Campanha Agosto Lilás, dedicada à conscientização e ao combate à violência contra a mulher. A edição destaca a importância da mobilização para garantir direitos e enfrentar a violência de gênero, especialmente no ano em que a Lei Maria da Penha completa 19 anos. Entre as iniciativas apresentadas está a Campanha Banco Vermelho, símbolo nacional da luta contra o feminicídio. Desde 2023, a lei exige a instalação de bancos vermelhos em espaços públicos como forma de alertar e engajar a sociedade. No Senado Federal, um grande banco vermelho foi instalado próximo ao Túnel do Tempo, trazendo mensagens de resistência e informações sobre canais de denúncia, como o número 180. Para falar sobre a campanha e o trabalho de conscientização, o programa entrevista Andréa Rodrigues, presidente do Instituto Banco Vermelho, e Paula Limongi, vice-presidente da instituição. Elas comentam a origem do símbolo, a meta de feminicídio zero e outras ações do Instituto para mobilizar diferentes públicos — especialmente homens — na luta contra a violência de gênero. O programa também traz depoimentos da diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, e da senadora Zenaide Maia (PSD-RN), reforçando que o enfrentamento à violência contra a mulher exige não apenas campanhas, mas também leis eficazes, recursos permanentes e políticas públicas que resistam a mudanças de governo.

Amamentar pode oferecer proteção vitalícia contra o diabetes tipo 2 para mães e filhos, especialmente para mulheres que tiveram diabetes gestacional, reduzindo o risco em até 50%. Crianças amamentadas também apresentam menor incidência de diabetes tipo 1 e obesidade. Estudos investigam mecanismos como os presentes no leite materno e sua influência na microbiota intestinal. O Pautas Femininas de hoje conversou com a médica Bianca Pititto a respeito da importância do aleitamento tanto para a criança como para a mãe.

O programa Pautas Femininas desta semana aborda um tipo de agressão muitas vezes invisível, mas com efeitos graves: a violência patrimonial. Prevista na Lei Maria da Penha, ela envolve o controle financeiro, destruição de bens, impedimento de acesso ao próprio dinheiro ou à herança. A advogada Ana Flávia Mendes Lopes, entrevistada pela jornalista Renata Cruz, da TV Senado, explica como esse tipo de violência está ligado a outros abusos, como a violência moral, psicológica e física e como essa atitude costuma fazer parte de um ciclo que pode levar a casos extremos, como o feminicídio.

O programa Pautas Femininas desta semana apresenta os principais destaques da audiência pública da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal que debateu a criação da Rede Nacional de Observatórios da Mulher. A proposta visa reunir esforços entre instituições públicas e sociedade civil para sistematizar dados, monitorar políticas e produzir diagnósticos precisos sobre a realidade das mulheres brasileiras. Atualmente, a Rede Nacional de Observatórios da Mulher tem 54 observatórios parceiros vinculados ao poder público, universidades e sociedade civil.

O programa Pautas Femininas desta semana fala sobre a participação das mulheres na política. Enquanto dados da ONU Mulheres apontam retrocessos da presença feminina na política ao redor do mundo, no Brasil a discussão gira em torno da reforma do Código Eleitoral. Especialistas e parlamentares analisaram, em abril deste ano, durante uma reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania no Senado Federal, os impactos das cotas para mulheres, a importância da representatividade e o risco de retrocesso com a retirada de punições para partidos que não cumprirem o índice mínimo de candidaturas femininas.

O Senado Federal, por meio do Comitê Permanente pela Promoção da Igualdade de Gênero e Raça, lançou o Guia Gênero e Feminismo, uma publicação destinada a esclarecer conceitos fundamentais sobre gênero e feminismo, visando facilitar o entendimento e a promoção da igualdade de gênero na sociedade brasileira. No guia, é possível encontrar conceitos fundamentais sobre gênero, movimentos feministas, interseccionalidade, luta por igualdade e outras informações essenciais para a discussão. No programa desta semana, conversamos com Ludmila Neves, vice-coordenadora do Comitê Permanente pela Promoção da Igualdade de Gênero e Raça do Senado Federal para falar um pouco mais sobre a publicação. O produto está disponível gratuitamente no portal do Senado Federal e pode ser acessado em senado.leg.br/bdsf

O mês de junho, marcado pelas celebrações do Dia dos Namorados, costuma reforçar a ideia de que felicidade está ligada a estar em um relacionamento com outra pessoa. Mas e o amor que cultivamos por nós mesmas, onde entra nessa equação? Nesta entrevista especial, vamos aprofundar um tema essencial: o amor-próprio. Com uma linguagem acessível e reflexiva, a conversa com a psicóloga Patrícia Mello propõe uma pausa para olhar para dentro e entender a importância de se cuidar emocionalmente.

Brasília sediou o 11º. Fórum Parlamentar do BRICS, com foco em equidade, liderança e cooperação internacional, em um momento decisivo para a redefinição das relações multilaterais e da promoção da equidade de gênero. A conferência reuniu lideranças femininas dos países-membros e associados para discutir o papel estratégico das mulheres no desenvolvimento sustentável, inovação e diplomacia. O encontro teve como tema central “Mulheres, Poder e Transformação: Liderando a Nova Agenda do Sul Global” e reuniu chefes de Estado, ministras, parlamentares, empresárias, acadêmicas, ativistas e representantes da sociedade civil dos países do bloco.

A esclerose múltipla é uma doença neurológica degenerativa do sistema nervoso central, que afeta jovens adultos com idades entre os 20 e os 40 anos,. Atinge mais as mulheres, com uma proporção de cerca de três casos em mulheres para cada um em homens, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença afeta funções como a visão, a locomoção e o equilíbrio. No Senado, a Comissão de Assuntos Econômicos aprovou o projeto que permite o saque do FGTS nos casos de esclerose múltipla ou esclerose lateral amiotrófica do trabalhador ou de seus dependentes ( PL 2360/2024 ). O Pautas Femininas conversou com a neurologista Vanessa Matalobos sobre a doença.

O trabalho invisível, aquele que abrange atividades básicas e essenciais como o cuidado com a casa, com crianças, idosos e o suporte emocional, muitas vezes não é reconhecido nem remunerado. Discutir esse tema é fundamental para promover a valorização dessas tarefas e propor políticas públicas que ampliem a equidade de gênero e justiça social. A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa promoveu uma reunião com representantes políticos e membros da sociedade civil para debater soluções concretas e caminhos para tornar esse trabalho visível e valorizado. A troca de experiências e propostas mostrou a urgência de incluir essa pauta na agenda pública. Valorizar o trabalho invisível é reconhecer quem sustenta, de forma silenciosa, a base da nossa sociedade.

A função do Observatório da Mulher contra a Violência é reunir e sistematizar as estatísticas oficiais sobre a violência contra a mulher, analisar e produzir relatórios a partir de dados oficiais e públicos, elaborar e coordenar projetos de pesquisa sobre políticas de prevenção e de combate à violência contra a mulher e de atendimento às vítimas. Nesta edição, a coordenadora do Observatório da Mulher contra a Violência no Senado Federal, Maitê Prado, conversa um pouco sobre o papel central do observatório na coleta e sistematização de dados sobre a violência contra a mulher, os maiores desafios e quais políticas de prevenção e combate à violência contra a mulher são eficazes.

Exercícios físicos ajudam mulheres a enfrentar os desafios da menopausa A prática regular de atividades físicas tem se destacado como uma importante aliada das mulheres durante a menopausa — fase marcada por intensas mudanças hormonais, físicas e emocionais. Entre os principais benefícios, estão a melhora na qualidade do sono, redução da ansiedade e alívio das oscilações de humor, graças à liberação de endorfinas, conhecidas como os hormônios do bem-estar. Além do impacto positivo na saúde mental, os exercícios também atuam na prevenção da osteoporose, ao fortalecer ossos e músculos, contribuindo ainda para a redução do risco de quedas e fraturas — condições comuns nesse período da vida feminina. Esse é o tema do "Pautas Femininas" desta semana, que conta com a participação da fisioterapeuta e instrutora de Pilates Ana Carolina Silva. A especialista compartilha orientações sobre como manter uma rotina de cuidados com o corpo e a mente durante a menopausa, ressaltando a importância do movimento como ferramenta de qualidade de vida.

A capacitação feminina é crucial para empoderar mulheres, promover a igualdade de gênero e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico. Embora estudos afirmem que as mulheres em média passam mais tempo nos bancos das escolas e universidades, a desigualdade salarial e de oportunidades ainda persiste. Ainda assim, a formação e o acesso à educação e oportunidades são essenciais para o sucesso profissional e para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa. E é sobre isso que o Pautas Femininas vai conversar hoje com a advogada Andressa Gnann.

No Pautas Femininas desta semana, o tema central são os desafios que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho após a maternidade. O programa explora as dificuldades de conciliar carreira e responsabilidades familiares, além das barreiras para o avanço profissional. Em entrevista, a especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional, Bia Nóbrega, destaca a importância de políticas públicas e corporativas mais inclusivas, como a licença parental e a flexibilização da jornada de trabalho. Ela também enfatiza a necessidade de ambientes profissionais que respeitem as diferentes fases da vida das mães, garantindo igualdade de oportunidades e reconhecimento no ambiente corporativo. Para Bia, a promoção da equidade de gênero no mercado de trabalho exige uma transformação constante dessas práticas nas empresas.

A saúde mental das mulheres brasileiras está no centro do debate no episódio de hoje do Pautas Femininas, que aborda o impacto do autoconceito e da autoestima na vida contemporânea. A jornalista e terapeuta Daniela Raga é a convidada especial para discutir como a maneira que as mulheres se percebem está diretamente ligada às pressões sociais, culturais e econômicas que enfrentam diariamente. Essas influências, muitas vezes invisíveis, contribuem para o desenvolvimento de quadros como depressão e outros transtornos psicológicos. A conversa também pretende lançar luz sobre caminhos para o fortalecimento da autoestima e o resgate do bem-estar emocional. Em um cenário onde se cobra perfeição, sucesso e beleza, refletir sobre autoconceito é uma forma de resistência e cuidado com a saúde mental.

O programa desta semana discute as implicações legais e sociais do abandono afetivo. Existem projetos de lei no Cogresso Nacional que buscam proteger os afetados por esse tipo de negligência, mas a discussão precisa do envolvimento da sociedade. As marcas do abandono afetivo são tão dramáticas que recentemente um caso chamou atenção nas redes sociais. Uma mulher pediu que o pai que abandonou a ela e a irmã abrisse mão da herança deixada pela filha recém falecida, mas esse pai se recusou. A lei garante os direitos do pai, mas a questão do abandono instigou a discussão do tema na sociedade: é correto que alguém que se ausentou a vida inteira receba os bens da pessoa negligenciada?

A menopausa traz mudanças hormonais que impactam a saúde mental e, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 80% das mulheres apresenta sintomas neuropsiquiátricos. A queda abrupta de estrogênio, testosterona e progesterona pode levar à depressão, insônia, irritabilidade e baixa libido. Ainda de acordo com a OMS, até 2030, 1 bilhão de pessoas terão sintomas da menopausa. O acompanhamento médico é essencial para equilibrar os hormônios, evitar transtornos emocionais e garantir qualidade de vida para as mulheres que atravessam essa fase.

No dia 2 de abril foi celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, data em que a Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal se reuniu em audiência pública para debater os direitos e a proteção de pessoas com autismo, deficiências e doenças raras. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de 2022, o Brasil tem aproximadamente 18 milhões e 600 mil pessoas com deficiência com 2 anos ou mais de idade. Elas representam quase 9% da população nessa faixa etária. O Pautas Femininas conversou com a escritora Alessandra Oliveira, co-autora de livro sobre Maternidade Atípica, tema da entrevista desta edição.

O Diploma Bertha Lutz é uma honraria concedida anualmente pelo Senado Federal do Brasil a mulheres que se destacaram na defesa dos direitos das mulheres e na promoção da igualdade de gênero. Criado em 2001, o prêmio homenageia a advogada e ativista Bertha Lutz, que teve papel fundamental na conquista do voto feminino no Brasil. A cerimônia de entrega acontece no mês de março, em alusão ao Dia Internacional da Mulher, reconhecendo lideranças femininas que contribuíram para o avanço da participação política e social das mulheres no país. Neste ano 19 mulheres que se destacaram em diversas áreas, como arte, saúde, política e educação receberam a premiação.

Em março de 2015, o Brasil deu um passo importante no combate à violência de gênero com a sanção da Lei nº 13.104, que tipificou o feminicídio como um crime hediondo, caracterizado pelo assassinato de mulheres em razão de gênero. Dez anos depois, a lei é considerada um marco na proteção das mulheres, ao reconhecer a gravidade dos crimes motivados pelo ódio, menosprezo ou discriminação contra o gênero feminino. Desde então, o número de denúncias e condenações por feminicídio aumentou, evidenciando maior conscientização e fortalecimento das redes de apoio e proteção às vítimas - no entanto, os desafios permanecem: os índices de feminicídio continuam alarmantes, revelando a necessidade de políticas públicas mais eficazes, maior investimento em segurança e educação, além de um sistema de proteção mais acessível para as mulheres em situação de risco.

O luto perinatal é um tema delicado e, muitas vezes, cercado de silêncio e incompreensão. Para discutir a importância de acolher e apoiar mães que enfrentam a dor da perda de um bebê, vamos conversar com a psicóloga perinatal Rafaela Schiavo, que vai compartilhar orientações sobre como oferecer suporte e ajudar no processo de recuperação emocional. Perder um filho, especialmente após o parto, é uma dor profunda e muitas vezes solitária. A dra. Rafaela destaca que o acolhimento no dia a dia é essencial para que a mãe sinta que sua dor é reconhecida e respeitada. Outro ponto importante é a orientação sobre o que não dizer para uma mãe em luto - comentários bem-intencionados, mas inadequados, podem causar ainda mais dor.

Neste Dia Internacional da Mulher, não celebramos apenas a data em si, mas também marcamos os 30 anos da assinatura da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim. Para discutir os desafios e os avanços na busca pela igualdade de gênero, conversamos com a analista de Direitos Humanos da ONU Mulheres, Maria Eduarda Dantas. Ela destaca a relevância deste dia como um marco na luta por equidade, ressaltando tanto os progressos alcançados quanto os obstáculos que ainda persistem. Maria Eduarda enfatiza a urgência de políticas públicas eficazes que garantam os direitos e a proteção das mulheres, além de reforçar o papel do Brasil nesse contexto global, onde a luta pela igualdade continua a ser uma prioridade.

O Brasil celebra, em 24 de fevereiro, os 93 anos da conquista do voto feminino, um momento histórico que marcou a participação ativa das mulheres na política e reforçou a luta pela igualdade de direitos. Para debater essa trajetória e os desafios ainda enfrentados, o Pautas conversou com a senadora Zenaide Maia, do PSD do RN, que abordou a importância desse direito e os avanços da representatividade feminina no país.

A saúde mental de mulheres e meninas é o tema central desta edição do programa. A cartilha “10 Ações de Políticas Públicas para a Saúde Mental de Meninas e Mulheres” traz recomendações essenciais para que os governos garantam acolhimento e tratamento adequado a esse público. Nesta edição, a jornalista Mariah Morais participa de uma entrevista sobre os impactos do divórcio na vida das mulheres. A conversa explora os desafios emocionais desse processo, bem como as novas possibilidades que podem surgir após o fim de um casamento.

A Lei das Eleições determina que os partidos garantam pelo menos 30% das candidaturas para cada sexo, visando ampliar a participação feminina nas disputas eleitorais. No entanto, uma pesquisa do Observatório da Mulher na Política, da Câmara dos Deputados, revelou que 700 municípios não cumpriram a cota de gênero. No Pautas Femininas de hoje, conversamos com Débora Thomé, pesquisadora do CEPESP-FGV, que traz mais detalhes sobre esse cenário e os desafios para a efetiva representação das mulheres na política.

As escolas de todo o país deverão adotar medidas para enfrentar o racismo, a misoginia, a homofobia, a transfobia e outras formas de discriminação e preconceito. É o que prevê uma proposta apresentada pela Senadora Teresa Leitão (PT-PE). No Pautas Femininas de hoje a gente vai conversar com a Cristiane Sobral, atriz, professora e autora do livro "Como não ser racista (mesmo que você jure que não é!)", um livro fruto da parceria entre o Sindilegis, o Senado Federal e o TCU, que visa ajudar aqueles que desejam adotar uma postura antirracista em nossa sociedade.

Nesta edição, o Programa Pautas Femininas apresenta dois temas importantes discutidos no Senado na reta final de 2024. O projeto ( PL 5.427/2023) prevê o monitoramento de agressores de mulheres por meio de tornozeleiras eletrônicas para assegurar o cumprimento de medida protetiva aplicada em casos de violência doméstica e familiar. E uma iniciativa da bancada feminina defende a criação de uma comissão específica para a defesa dos direitos das mulheres no Senado ( PRS 69/2024). A senadora Augusta Brito (PT-CE), presidente da Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher, dá mais detalhes sobre essa proposta.

Dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, marca o fim da Campanha 21 dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra As Mulheres. Nesta edição o programa destaca o lançamento do Guia da Lei Maria da Penha em Braille e uma entrevista com Adriana Mota, coordenadora nacional da Articulação das Mulheres Brasileiras (AMB). Adriana lembra que combater a violência de gênero é um dos pilares dos Direitos Humanos.

O Pautas Femininas conversa com a Coordenadora do Observatório da Mulher, Maitê Prado, sobre os resultados do Mapa Nacional da Violência de Gênero, levantamento realizado com mais de 21 mil mulheres, representando cada estado e a sua população. A partir de parceria com o Ministério das Relações Exteriores, o mapa passou a contar neste ano com os dados de violência de gênero e doméstica cometida contra mulheres brasileiras em outros países. Ao todo, mais de 2,5 milhões de brasileiras residem no exterior. Na entrevista, Maitê explica sobre o que mudou desde a pesquisa do ano passado em relação aos dados de 2024, e a importância desse trabalho que mapeia a violência contra as mulheres.

O programa de hoje traz uma conversa sobre envelhecimento e etarismo com Fernanda Tavares, uma das autoras do livro "O meio século chegou. E daí? Ainda é cedo para uma crise de meia-idade". Fernanda discute as mudanças de comportamento ocorridas nos últimos cinquenta anos e destaca a importância de enxergar o envelhecimento de forma positiva.

Em novembro o Brasil celebra o mês da Consciência Negra, uma ocasião para refletir e valorizar a história, a cultura e a contribuição da população negra ao país. Em homenagem ao mês o Pautas destaca três mulheres negras brasileiras que estão promovendo mudanças significativas nas áreas do empreendedorismo e educação: Aline Odara, Janine Rodrigues e Simone Nascimento.

No programa de hoje vamos falar sobre a violência psicológica contra a mulher, também conhecida como “agressão emocional”. Segundo a Lei Maria da Penha, esse tipo de violência é fruto de ameaças, constrangimentos, humilhações, chantagens e outras ações que causam prejuízos à saúde psicológica da mulher. Para falar desse tema, a jornalista Ana Beatriz Santos conversou com Rosangela Marto, autora do livro “De volta para o meu lugar: A prova de que o amor e a felicidade sabem o caminho de casa”, no qual ela conta como superou um relacionamento abusivo/tóxico que viveu.