Reportagens semanais abordando temas de interesse da sociedade. Cultura, história do Brasil e direitos da cidadania. De 2ª a 6ª feira, dentro do programa Conexão Senado e às 22h, com reprise aos sábados, às 10h, e domingos, às 17h Disponível na internet às segundas-feiras
O 8 de janeiro de 2023 entrou para a história do Brasil como o dia em que a democracia brasileira foi colocada em xeque. Insatisfeito com a posse do presidente Lula, em 1º de janeiro, um grupo de manifestantes invadiu as sedes dos Três Poderes da República. O primeiro a ser vandalizado foi o Congresso Nacional. Na sequência, o Supremo Tribunal Federal. E, por último, o Palácio do Planalto. Os vândalos deixaram um rastro de destruição por onde passaram. As instituições reagiram ao ataque de forma imediata. Houve desdobramentos na forma de investigações, prisões, julgamentos e condenações. Até mesmo uma CPMI funcionou no Congresso para apurar as responsabilidades. Apesar do grave ataque, a democracia mostrou sua força e resiliência. No aniversário de um ano dos atos antidemocráticos, a Rádio Senado apresenta a reportagem Especial “8 de Janeiro – Democracia Restaurada”, do jornalista Maurício de Santi.
O Amapá se tornou território federal em setembro de 1943, por decreto presidencial de Getúlio Vargas; e com a promulgação da Constituição Federal de 1988, foi transformado em estado. Mas a ocupação daquela região, situada entre os rios Amazonas e Oiapoque, aconteceu muitos séculos antes disso. O desenvolvimento do estado e a formação de sua população são tema da reportagem “80 anos do Amapá, onde começa o Brasil”. Em 13 de setembro de 1943, plena Segunda Guerra Mundial, o então presidente da República, Getúlio Vargas, assinou decreto-lei criando cinco novos territórios federais, entre eles o do Amapá. Vargas também indicou o município homônimo Amapá para ser a capital do território. Empossado primeiro governador, porém, o capitão Janary Gentil Nunes preferiu estabelecer a capital em Macapá, devido à sua posição estratégica no delta do Rio Amazonas, onde já estava construída a imponente fortaleza de São José do Macapá. Os primeiros anos como território foram marcados por fortes investimentos em infraestrutura, incluindo a construção de escolas, hospital, prédios públicos e ainda a abertura de amplas vias urbanas. A partir de 1988, o Amapá foi transformado em estado com a promulgação da atual Constituição Federal. O estado ainda preserva viva a memória desses tempos, e também da época em que foi alvo de acirrada disputa fronteiriça entre Brasil e França. Na reportagem “80 anos do Amapá, onde começa o Brasil”, o jornalista Celso Cavalcanti ouve historiadores, sociólogos e artistas amapaenses, que trazem fatos e reflexões importantes sobre a história do estado e a formação de sua população. A matéria também apresenta algumas das principais manifestações culturais locais, como o Marabaixo, declarado patrimônio cultural imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O Senado criou uma Subcomissão para debater o Novo Modelo do Ensino Médio, que promoveu oito audiências públicas. A última foi realizada no início de agosto. Representantes de escolas e outras entidades educacionais, além de gestores governamentais e representantes da sociedade civil debateram no Senado as mudanças no Ensino Médio. Acompanhe como foram as discussões no Senado sobre o tema na série “Novo Ensino Médio em Debate”. Uma produção, Rádio Senado, com reportagem de Floriano Filho.
A vila de Alter do Chão, distrito de Santarém (PA), consolidou-se nos últimos anos como um dos principais polos do carimbó no estado. Essa manifestação cultural reúne músicas, coreografias e tradições ancestrais, e desde 2014 é Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Na reportagem especial “Carimbó do Tapajós – Danças, cantos e lendas da Amazônia”, o jornalista Celso Cavalcanti apresenta a trajetória desse movimento que resgatou e valorizou, no oeste do Pará, uma das mais importantes expressões artísticas da Amazônia.
Os festejos juninos no Brasil são marcados por uma mistura de fé e folia. Em todo o país, as pessoas se reúnem para celebrar São João, São Pedro e Santo Antônio, em uma explosão de sons, cores e sabores. A reportagem especial “Festas Juninas: cultura, fé e trabalho”, produzida por Fernanda Nardelli, Gabriela Pereira e Marco Reis, faz uma viagem pelas origens dos festejos do mês de junho e mostra a importância cultural e econômica desses eventos.
Rádio Senado apresenta Reportagem Especial sobre os 200 anos da primeira Assembleia Constituinte do Brasil. A história parlamentar brasileira teve início em maio de 1823, com a sessão solene de instalação da Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil. O país era recém independente de Portugal e os trabalhos ficaram sob a presidência de Dom Pedro I. De lá para cá, até a Constituição Cidadã, promulgada em 1988 e que está atualmente em vigor, foram sete textos constitucionais. Na Reportagem Especial “Os 200 anos da primeira Assembleia Constituinte do Brasil”, produzida em parceria pela Rádio e TV Senado, você vai percorrer essa história, conhecer a Carta da Mandioca do século XIX, os avanços ao longo dos anos e as principais marcas dos períodos democráticos e autoritários.
Participação do Legislativo na 'Voz do Brasil' completa 60 anos Em 25 de abril de 1963 foi ao ar, pela primeira vez, o horário destinado às notícias do Senado Federal e da Câmara dos Deputados dentro do programa A participação do Poder Legislativo na Voz do Brasil, que completa 60 anos, é tema de uma reportagem especial da Rádio Senado. Foi na década de 1960 que os trabalhos do Legislativo começaram a ser divulgados pelo jornal A Voz do Brasil. Anteriormente, apenas o poder Executivo tinha espaço na grade do programa. Passados 60 anos desde as primeiras notícias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, a constatação é certa: o programa trouxe mais transparência ao informar as principais ações do Poder Legislativo, levando notícias de leis aprovadas e ações de representantes eleitos pela população a todos os cantos do país. A segunda meia hora do programa A Voz do Brasil é composta por jornais do Legislativo. No Senado, são 10 minutos de jornal. Na Câmara, noticiário que vem logo em seguida, são 20 minutos. A determinação para que a Voz do Brasil contemplasse notícias da Câmara e do Senado veio com a publicação do Código Brasileiro de Telecomunicações. E assim, no dia 25 de abril de 1963, foi ao ar o primeiro programa com notícias do Poder Legislativo. O primeiro programa teve a participação do Senador Auro de Moura Andrade, então presidente do Congresso Nacional. Na ocasião, Andrade declarou que o Congresso Nacional usaria o rádio “em favor da paz, da liberdade e das verdades que compõem o sentido da vida do nosso povo”. Especialistas lembram que no início da Nova República, o primeiro governo civil - após o regime militar entre as décadas de 60 e 80 - quis reformular a Voz do Brasil, adequando-a aos pressupostos de democracia e participação. Hoje, as equipes de jornalismo da Câmara e do Senado trabalham cotidianamente para que os jornais retratem a pluralidade de opiniões representadas no Parlamento, com foco em informação isenta. No Senado, a equipe da Voz do Brasil é composta por três servidores, que diariamente estão atentos a discursos, projetos de lei apresentados e aprovados. A ideia é sempre levar, da forma mais clara e objetiva, as informações de como propostas e decisões podem impactar a vida dos cidadãos brasileiros.
Rádio Senado apresenta Reportagem Especial sobre Zilda Arns A médica criadora das pastorais da criança e do idoso faleceu em 2010, em um terremoto no Haiti. Milhões de crianças brasileiras talvez não saibam, mas devem um pouco de sua vida a Zilda Arns. A médica pediatra e sanitarista correu o Brasil com a pastoral da criança, criada em 1983, indicando métodos simples, como o soro caseiro, mas que certamente fizeram a diferença entre a vida e a morte. De fala mansa, porém firme, Zilda marcou gerações na assistência social brasileira. A bonita trajetória, no entanto, foi interrompida em 2010 quando uma igreja desabou sobre Zilda e outras pessoas em Porto Príncipe, capital do Haiti, como resultado de um terrível terremoto que atingiu aquele país. Na Reportagem Especial “Zilda, heroína das crianças, dos idosos, do Brasil” do jornalista Rodrigo Resende você vai conhecer a trajetória de Zilda Arns, desde a infância em Forquilhinha, em Santa Catarina, passando pela criação das pastorais da criança e do idoso, até a morte trágica em 2010.
“Ruy Barbosa: 100 anos sem o Patrono do Senado” conta a trajetória do homem que teve participação importante nos principais debates no país nos últimos anos do Império e nas primeiras décadas da República Senador por cinco mandatos, um recorde, o baiano Ruy Barbosa morreu há exatos 100 anos, em 1º março de 1923. Com base em uma sessão do Senado em homenagem ele, em novembro de 2019, a reportagem destaca uma vida de luta por várias causas – causas que são mais atuais do que nunca, como educação e saúde para todos os brasileiros, eleições limpas e fortalecimento do estado democrático de direito. Esse é o ponto de partida da reportagem especial “Ruy Barbosa: 100 anos sem o Patrono do Senado”, que a Rádio Senado leva ao ar na semana em que a morte dele completa um século. Ruy Barbosa defendeu o fim da escravidão, a substituição da Monarquia pela República e, insatisfeito com os rumos do novo regime, disputou duas vezes a Presidência da República como uma espécie de anticandidato. Apoiou causas de outros países, como a independência da Polônia. E teve participação destacada na Conferência Internacional de Paz, em 1907, na Holanda, e ficou conhecido como a “Águia de Haia”. Além de senador, cargo que ocupou entre 1890 e 1923, Ruy Barbosa foi deputado, advogado, empresário, jornalista, escritor, diplomata e ministro da Fazenda e da Justiça. Com participação destacada na vida nacional em mais de 50 anos de atividade política, o Patrono do Senado é homenageado com esculturas de bronze no Plenário do Senado e no Hall dos Bustos, no Supremo Tribunal Federal.
Rádio Senado apresenta série sobre educação e legislação contra o racismo A lei nº 10.639 tornou obrigatório o ensino de cultura e história africana e afrobrasileira nas escolas públicas e privadas de todo o país A legislação considerada na época uma grande conquista, a lei nº 10.639 completou 20 anos de vigência em 9 de janeiro. O objetivo da lei é incluir nos currículos escolares, especialmente nas áreas de educação artística, história e literatura, temas que tratam da luta dos negros no Brasil, da cultura negra brasileira e do negro na formação da sociedade nacional. Nesta reportagem especial da Rádio Senado sobre o tema, o ouvinte vai saber em qual contexto a lei foi aprovada, quais as dificuldades que, num primeiro momento, tiveram de ser superadas para tornar a lei efetiva, e o que está realmente acontecendo nas salas de aula. Será que os professores estão sendo qualificados para apresentar esse conteúdo aos alunos? Será que o material didático produzido já está adaptado à nova lei? Mais do que isso, será que o que está sendo ensinado em sala de aula é fruto de pesquisa feita por africanos e afrobrasileiros, ou ainda é a visão de mundo que os europeus produziram ao longo dos anos a respeito dos africanos e das populações que deixaram o continente no decorrer dos séculos? Todos esses assuntos e questionamentos foram tratados por professores, parlamentares e estudantes nessa reportagem especial.
Saúde, educação, justiça, economia, relações exteriores, defesa do consumidor, inclusão.... todos esses assuntos e provavelmente qualquer outro que você tenha pensado e tenha influência direta na vida da sociedade brasileira, são discutidos no Senado Federal. Na reportagem especial de Pedro Pincer, a Rádio Senado apresenta em cinco episódios alguns dos principais assuntos discutidos e aprovados pelos senadores em 2022. Projetos de lei, propostas de emenda à Constituição e medidas provisórias estão na lista, além de audiências públicas e a perspectiva para 2023, com a posse de um novo governo, em 1º de janeiro, e senadores que serão empossados em 1º de fevereiro.
Aprovado na Câmara dos Deputados, o projeto de lei sobre a oferta domiciliar da educação básica ( PL 1.338/2022 ) chegou ao Senado no primeiro semestre deste ano. O relator da proposta na Comissão de Educação, senador Flávio Arns (Podemos-PR), planejou um ciclo de seis audiências públicas para ouvir especialistas da área de educação, além de representantes de órgãos do setor e de estudantes e familiares favoráveis ao homeschooling. Matrículas em instituições de ensino e avaliações periódicas dos estudantes são algumas das regras previstas no projeto que estiveram em discussão.
Rádio Senado apresenta série sobre Bicentenário da Independência “Gritos do Brasil” mostra várias faces e figuras que participaram do processo de ruptura do Brasil com Portugal em 1822 O Grito do Ipiranga dado por Dom Pedro em 07 de Setembro de 1822 é um marco que completa 200 anos. Mas o processo de Independência brasileiro é mais complexo do que pode parecer. Foram vários momentos e figuras que participaram de episódios decisivos para a ruptura brasileira com Portugal. Na série especial “Gritos do Brasil – As várias faces da Independência”, jornalistas da Rádio Senado contam essa história cheia de nuances e de personagens por vezes escondidos dos relatos oficiais. Desde a vinda da família real para o Brasil, com a chegada em 1808, até os novos debates sobre a Independência, a reportagem traz ainda detalhes da vida de Dom Pedro, a participação decisiva das mulheres no processo e detalhes sobre as batalhas de Independência que aconteceram pelo país.
26 de agosto é o Dia Internacional da Igualdade Feminina, data em que, em 1920, foi aprovado o direito de voto para as mulheres dos Estados Unidos. Para marcar a data, a Rádio Senado lança a reportagem especial “Cuidar, lutar, viver - O combate à desigualdade de gênero”. O convite à reflexão sobre as dificuldades enfrentadas pelas mulheres nos aspectos afetivo, familiar, profissional e político é feito também no Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher, fazendo referência ao 16º aniversário da Lei Maria da Penha. Muitos comportamentos e emoções de homens e mulheres vêm sendo aprendidos há séculos e estão arraigados culturalmente, o que não significa que não possam mudar, conforme apontam estudos da pós doutora em Psicologia Clínica Valeska Zanello, professora da Universidade de Brasília. A reportagem especial de Janaína Araújo e Rodrigo Resende traz as análises da pesquisadora e depoimentos de outras profissionais sobre os desafios na construção de uma sociedade mais justa nas relações gênero.
A Rádio Senado apresenta a crise humanitária gerada pela invasão russa da Ucrânia, com ao redor de 8 milhões de ucranianos deixando o país e sendo recebidos principalmente pelos países vizinhos, em especial a Polônia. E lembra que outras pessoas, em todos os continentes, continuam a deixar os seus países, fugindo da guerra, da perseguição e da miséria. A reportagem "Refugiados – Em busca de um novo lar", do jornalista Ivan Godoy, mostra como o mundo se comoveu com a saída em massa de ucranianos do seu país após o início da invasão russa. Fala como os países europeus abriram os braços para esses refugiados, que foram recebidos principalmente pela Polônia e outras nações vizinhas, mas também por países mais longínquos como a Eslovênia. Enquanto isso, outros dramas do mesmo tipo continuam acontecendo em todos os continentes, provocados pelas guerras, perseguições políticas, étnicas e religiosas, falta de condições econômicas e mudanças climáticas. Finalmente, a reportagem aborda as possíveis soluções para pelo menos reduzir essa onda de refugiados e migrantes econômicos.
A Rádio Senado apresenta como se deu a integração da Europa, após a morte e a destruição provocadas pela Segunda Guerra Mundial e como as quase oito décadas de paz no continente, abaladas apenas pela sangrenta desintegração da Iugoslávia nos anos noventa, foram interrompidas pela invasão russa na Ucrânia. A reportagem "Os desafios da União Europeia", do jornalista Ivan Godoy, mostra como esse bloco não tem apenas um aspecto econômico, mas também significa democracia, estabilidade e intercâmbios de todo tipo entre países que, no passado, estiveram divididos por guerras e ódios seculares. Ao mesmo tempo, aborda os problemas enfrentados pelo bloco, como o Brexit, tendências nacionalistas, resistências de diversos setores e até de governos a aceitar uma maior integração política e, em 2022, a invasão russa da Ucrânia, com suas consequências militares, econômicas e humanitárias, despejando uma onda contínua de refugiados nos países da UE. E conclui demonstrando como, apesar dos pesares, a União Europeia mostra a capacidade de superar todos os desafios e continua atraindo novos candidatos, que aspiram a se integrar ao bloco.
“Nascidos em 42” conta a história de cantores como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Milton Nascimento e Paulinho da Viola. O ano de 1942 marca os nascimentos de artistas consagrados da Música Popular Brasileira. Sendo assim, completam 80 anos em 2022 cantores como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Milton Nascimento e Paulinho da Viola. Cada um com seu estilo, esses artistas marcaram a história da música brasileira, seja por trazer novo paradigmas para o cenário musical, seja valorizando o samba tradicional ou até mesmo incentivando a luta por democracia no país. Na Reportagem Especial “Nascidos em 42” dos jornalistas Pedro Pincer e Rodrigo Resende a Rádio Senado presta homenagem a esses gigantes da cultura brasileira e também lembra outras trajetórias de nascidos naquele ano, caso de Tim Maia, Celly Campelo, Clara Nunes e Nara Leão.
Rádio Senado apresenta reportagem especial sobre Dulcina de Moraes, ícone do teatro brasileiro “Dulcina de Moraes: Teatro, Educação e Herança Cultural” apresenta a trajetória dessa grande estrela da nossa dramaturgia, o seu empenho pela formação de artistas e pela profissionalização do setor no país. A reportagem também reflete sobre a situação precária em que se encontra seu maior legado material: o Complexo Dulcina, situado no coração de Brasília Atriz, diretora, produtora e empreendedora cultural. Dulcina era tudo isso e muito mais. Nascida em Valença (RJ), em 1908, ela conquistou a glória nos palcos, e deixou uma obra inesquecível nas artes cênicas. Também contribuiu para a modernização do teatro brasileiro, lutou pela regulamentação da profissão de artista, e formou inúmeros atores e atrizes por meio de sua Fundação Brasileira de Teatro, que ela inaugurou no Rio de Janeiro em 1955. Em 1972, transferiu a Fundação para Brasília, onde construiu, com recursos próprios, o Teatro e a Faculdade de Artes que levam seu nome. Falecida em 1996, aos 88 anos, seu trabalho continua a influenciar diferentes gerações de artistas. Mas o complexo cultural e educativo que ela empreendeu na capital do país, encontra-se em situação de penúria. Na Reportagem Especial “Dulcina de Moraes: Teatro, Educação e Herança Cultural”, o jornalista Celso Cavalcanti conversa com artistas, produtores, gestores culturais, professores, ex-alunos e dirigentes da Fundação Brasileira de Teatro, que relatam suas experiências com a atriz, relembram fatos marcantes de sua trajetória dentro de fora dos palcos, e refletem sobre o desafio de manter vivo, em funcionamento, o Complexo Cultural Dulcina de Moraes em Brasília.
Rádio Senado apresenta Reportagem Especial sobre a escravidão de africanos no Brasil “Ferida que ainda sangra” mostra aspectos deste período histórico nacional, desde a captura dos africanos às consequências da escravidão nos dias atuais. 4 milhões de africanos podem ter sido sequestrados na África e enviados ao Brasil como escravizados. O dado foi revelado por pesquisadores em audiência pública da Comissão de Refugiados no Congresso Nacional. Uma das maiores tragédias da humanidade. Por sinal, a África não é uma coisa só, como se costuma pensar. Para chegar ao Brasil, os escravizados enfrentavam uma viagem torturante em navios sem a mínima condição de higiene e com castigos “pedagógicos”. Já em terras brasileiras, eram outros tantos desafios. Porém os negros não aceitavam a escravidão. Resistiam. E foram protagonistas no século XIX quando, enfim, no papel, veio a abolição. Na Reportagem Especial “Ferida que ainda sangra” dos jornalistas Celso Cavalcanti e Rodrigo Resende especialistas debatem esses temas e também mostram que a escravidão influência muito do pensamento nacional ainda nos dias de hoje.
Rádio Senado apresenta Reportagem Especial sobre impacto das mudanças climáticas no Brasil Às vésperas da COP 26, “A Natureza dá o seu recado” mostra visões de especialistas sobre mudanças climáticas e debate soluções para o tema no Brasil. Segundo dados do IPCC, Painel da ONU para mudanças climáticas que reúne mais de 200 especialistas de 66 países, a ação humana está totalmente ligada ao aquecimento global, em pelo menos 1,1 grau. O número que parece pequeno já apresenta consequências catastróficas. Os biomas brasileiros sofrem, seja com a seca, o excesso de chuvas ou com as queimadas Povos originários, que muitas vezes vivem da natureza, são ainda mais afetados. Outra área impactada por causa das mudanças climáticas é a alimentação, em todos os aspectos, tanto na produção quanto no consumo. Na Reportagem Especial “A Natureza dá o seu recado” dos jornalistas Paula Groba e Rodrigo Resende especialistas debatem todos esses temas e tentam trazer ideias para o futuro. Você também saberá de um exemplo histórico brasileiro na área de reflorestamento.
Rádio Senado apresenta em Cordel homenagem a Dom Paulo Evaristo Arns e Paulo Freire “Cordel de dois Paulos ao Brasil” relembra a trajetórias dos dois Paulos que fariam 100 anos em 2021. Em 1921, em lugares completamente diferentes do Brasil nasceram dois meninos. Entre eles, uma coincidência: o nome. Paulo. Um se transformaria em um dos mais ardorosos defensores da liberdade e preservador da história da opressão no Brasil. O outro criaria um método revolucionário de alfabetização e é um dos brasileiros mais reconhecidos nas instituições de ensino pelo mundo. Na Reportagem Especial “Cordel de dois Paulos ao Brasil” do jornalista Rodrigo Resende você conhecerá um pouco mais a história de Dom Paulo Evaristo Arns e de Paulo Freire. Ainda saberá que Arns e Freire estiveram juntos em muitas lutas e passagens da história brasileira.
Rádio Senado apresenta especial sobre os 20 anos dos atentados de 11 de Setembro “Um mundo novo” recorda os acontecimentos que mudaram a geopolítica mundial logo no início do século XXI a partir da visão de um sobrevivente, uma jornalista que contou o fato e pessoas que nasceram naquele dia. Em 11 de Setembro de 2001 a cidade de Nova York sofreu um atentado terrorista. Dois aviões foram sequestrados e jogados contra os 110 andares do World Trade Center. As torres gêmeas não resistiam e caíram, virando apenas escombros, cerca de uma hora e meia depois das colisões. A Rádio Senado recorda essa história na reportagem especial “Um mundo novo”. Você vai conhecer a história de Larry Jr., que estava na primeira torre atingida pelos aviões. Vai também saber os apuros da jornalista Simone Duarte, que contou o fato aos brasileiros ao vivo pela Rede Globo. Na Reportagem Especial “Um mundo novo” do jornalista Rodrigo Resende você ainda saberá de histórias de pessoas que já nasceram em uma mundo com as consequências do ataque. Por sinal, João Carlos Botelho e Maria Baltazar nasceram exatamente em 11 de Setembro de 2001.
Reportagem Especial da Rádio Senado relembra histórias dos primeiros jogos olímpicos disputados no Japão “Tóquio 64” traz entrevistas exclusivas com atletas brasileiros que participaram dos jogos. Os primeiros jogos olímpicos na Ásia deveriam acontecer em 1940, no Japão, mas a segunda guerra acabou adiando esses planos. 24 anos depois, em 1964, veio a oportunidade. E o Japão, mais especificamente a capital Tóquio, fez uma preparação exemplar para receber os atletas. Entre eles, dezenas de brasileiros. Apenas uma mulher, Aída dos Santos, que aos 84 anos contou sua história de desafios na Reportagem Especial “Tóquio 64”, da Rádio Senado. VocÊ também vai ouvir as histórias do ex-jogador de basquete Wlamir Maques, um dos responsáveis pela única medalha brasileira nos jogos e porta bandeira daquela delegação. Na Reportagem Especial “Tóquio 64” dos jornalistas Pedro Pincer e Rodrigo Resende você ainda vai conhecer a história do Maratonista que correu descalço nas olimpíadas de 1960 e foi em busca do bicampeonato dos jogos em Tóquio. E também ouvir histórias sobre dois esportes estreantes naqueles jogos e que hoje enchem o Brasil de orgulho: o Judô e o Vôlei.
20 anos da lei que tornou crime o assédio sexual é tema de reportagem especial Rádio Senado lembra origem da legislação e mostra histórias de vítimas, necessidade de mudança de mentalidade da sociedade e formas de denúncia Criado em 2006, o movimento Me Too chamou a atenção do mundo todo em 2017, quando foi usado para denunciar casos de assédio sexual envolvendo atrizes e diretores de Hollywood. Esse tipo de conduta gera muito sofrimento nas vítimas e evidencia como podem ser danosas, quando fundadas em preconceitos, as relações de poder de uma pessoa sobre a outra, especialmente do homem em relação à mulher. No Brasil, há vinte anos o assédio sexual é considerado crime. A Lei 10.224, aprovada em 2001 pelo Congresso Nacional e sancionada no mesmo ano pela presidência da República, é mais um instrumento de que a sociedade dispõe para combater essa prática, que não fica restrita apenas ao ambiente de trabalho, embora seja nele bastante comum. Nesta reportagem especial em cinco partes, que irá ao ar a partir de 10 de maio, você vai saber como foi a votação da proposta que originou a lei, o que caracteriza esse crime, como fazer para denunciá-lo, quais as principais dificuldades das vítimas para levar os fatos ao conhecimento das autoridades, o que está sendo feito para mudar a mentalidade das pessoas para reduzir o número de ocorrências e quais as consequências que o assédio sexual pode ocasionar nas vítimas e também no ambiente de trabalho.
Rádio Senado apresenta especial sobre a presença do trem na Música Brasileira “Barulho de Trem” recorda canções como “O Trenzinho Caipira”, “Trem das Onze” e “33, Destino D.Pedro II” O Trem é assunto recorrente em diversas canções brasileiras. Algumas ficaram muito famosas. A composição de Villa Lobos “O Trenzinho Caipira” ganhou a letra de Ferreira Gullar e interpretação de Edu Lobo, Ney Matogrosso e tantos outros. E quem não conhece a história do namorado que não podia ficar mais tempo com a namorada para não perder o Trem das Onze para Jaçanã? O trem também está presente no rap e no Samba-Enredo, sendo que existe até escola de samba que carrega referências sobre as ferrovias em seu próprio nome. Na Reportagem Especial “Barulho de Trem” do jornalista Rodrigo Resende você ainda dará um passeio de trem por Minas Gerais através da obra de Milton Nascimento. Capítulo 1 – O Trenzinho Caipira O clássico de Villa Lobos que leva o trem com o menino e a vida a rodar. Capítulo 2 – O Trem das Onze A história do namorado que não podia perder o trem para Jaçanã. Capítulo 3 – 33, Destino D. Pedro II O suburbano que vive no trem lotado baldeando e sambando por aí. Capítulo 4 – Transporte Público Horário de pico, metrô lotado, a viagem é coletiva, mas também é pessoal. E o Rap denuncia. Capítulo 5 – Barulho de Trem Pode ser pelo trem azul ou por um barulho de trem, da Maria Fumaça. Minas Gerais e Milton Nascimento encerram nossa viagem pelas ferrovias musicais.
Reportagem especial fala sobre pessoas sem documento no Brasil e como o documento é um instrumento de cidadania. “Invisíveis da Silva” fala sobre os caminhos para o fim do sub-registro civil no país e conta histórias de jovens negros e pessoas trans. A pandemia de coronavírus no Brasil revelou, além da necessidade de investimentos no Sistema único de Saúde, um verdadeiro exército de invisíveis no país. Pessoas “invisíveis” são aquelas sem documentação e, com a criação do auxílio emergencial, esse contingente de milhões de pessoas ficou evidente. Mas os documentos não são apenas importantes para a aquisição de benefícios sociais. Eles podem ser um instrumento de cidadania e até mesmo de garantia de vida. Na Reportagem Especial “Invisíveis da Silva”, dos jornalistas Maurício de Santi e Rodrigo Resende, você ficará sabendo sobre um projeto do Ministério Público da Bahia que busca combater o sub-registro, assim como um projeto semelhante no Rio de Janeiro, feito em um ônibus, que virou até tese de doutorado. A reportagem traz ainda histórias de pessoas trans que enfrentaram desafios para alterar o documento para adoção do nome social e também histórias de jovens negros que, ao sair de casa para ir até mesmo na esquina, na padaria, precisam carregar o documento para não correr riscos desnecessários.
O Brasil está prestes a ter um Marco Legal para as Startups, empresas jovens e com grande potencial de crescimento que têm como principal diferencial oferecer produtos e serviços revolucionários. A proposta ( PLP 146/2019 ) foi aprovada pelo Senado e, agora, volta para a Câmara. A Rádio Senado explica em três episódios, na série “Trampolim para a inovação”, o que vem sendo discutido para impulsionar esses negócios.
Reportagem especial relembra fatos do primeiro ano do coronavírus no Brasil “Um ano de luto” traz médicos, senadores e cientistas para falar sobre a pandemia que abalou o mundo em 2020 e continua em 2021. Quando as primeiras notícias sobre o coronavírus chegaram ao Brasil, tudo aquilo parecia muito distante. Mas os primeiros casos do vírus no país alteraram a vida de toda a população. Tudo isso ocorreu em fevereiro de 2020. Um ano depois, vivenciamos os efeitos do coronavírus e da covid-19, doença causada por ele. Na Reportagem Especial “Um ano de luto – O coronavírus no Brasil”, dos jornalistas Maurício de Santi e Rodrigo Resende, você ficará sabendo como foi a chegada do coronavírus no Brasil, as vítimas que ele causou, incluindo dois senadores, a atuação do Congresso neste momento e o trabalho na linha de frente contra a pandemia dos profissionais de saúde. A reportagem traz ainda informações sobre as vacinas, elemento que dá esperança para a saída dessa crise sanitária.
É possível que em nenhuma época da humanidade a ciência tenha ficado tão em evidência como nos últimos meses. E quando começa o interesse de uma pessoa pela ciência? Será que é quando somos crianças e começamos a fazer inúmeras perguntas aos “mais velhos”? Afinal, a dúvida é a base da ciência. A Rádio Senado preparou uma reportagem especial para debater e mostrar a relação entre crianças e ciência. Além de ouvir cientistas e, claro, crianças, você vai conhecer a história de personagens históricos da TV relacionados à ciência. Para isso, conversamos com Flávio de Souza, ator que interpretava o Tíbio, da dupla de cientistas Tíbio e Perônio do Castelo Rá-Tim-Bum, e com Flávio Dias, dublador brasileiro do Beakman. Na reportagem especial “Ciência é coisa de criança”, do jornalista Rodrigo Resende, você ainda vai conhecer um pouco da história do Zé Gotinha, diretamente com seu criador, o artista plástico Darlan Rosa.
Reportagem Especial da Rádio Senado traz informações e dicas para o ENEM “Um Enem diferente” traz professores de diversas áreas para comentar aspectos da prova que será feita por milhões de estudantes. O adiamento do ENEM de 2020 devido à pandemia do coronavírus foi um assunto muito debatido no Congresso no ano passado. A prova que tradicionalmente acontece em novembro, acabou sendo remarcada para janeiro. E janeiro chegou. Nos dias 17 e 24 deste mês mais de cinco milhões de brasileiros vão as salas de aula para fazer a Exame. A Rádio Senado preparou uma reportagem especial com dicas e informações de professores sobre temas que podem ser cobrados na prova neste ano. Também tem dicas para a Redação, uma das maiores preocupações dos estudantes que fazem o ENEM. Na Reportagem Especial “Um Enem diferente” do jornalista Rodrigo Resende você ainda vai saber sobre o que é permitido no dia da prova e como serão os protocolos para o exame devido à pandemia do Coronavírus.
Reportagem Especial da Rádio Senado debate a escassez de técnicos negros no futebol brasileiro “Técnicos na Raça” mostra ainda os desafios vividos pelos poucos profissionais negros que comandam clubes de futebol no país. “Sabe por que você não vai para esse clube? Porque você é negro e nordestino.” Essa foi a frase de um presidente de clube brasileiro para Lula Pereira, dando a ele a explicação sobre o motivo dele não ser contratado, apesar de suas credenciais e títulos. Lula Pereira, Gentil Cardoso, Didi, Samuel Cândido, Raí Sousa ... os técnicos negros são poucos no nosso futebol e para chegar ao comando de grandes clubes, caso do Flamengo que chegou a ser comandado por Lula Pereira, são muitos os desafios que precisam ser enfrentados. Além dos próprios técnicos, o assunto é tratado com o senador Paulo Paim, comentaristas e jornalistas esportivos como Paulo César Vasconcellos, Paulo Vinícius Coelho, Maurício Noriega e Hudson Nogueira. Na Reportagem Especial “Técnicos na Raça” dos jornalistas Pedro Pincer e Rodrigo Resende você vai conhecer as histórias de técnicos negros que passaram ou estão em atividade no futebol brasileiro. Racismo, falta de oportunidade, barreiras econômicas, todos esses aspectos colaboram para que eles sejam tão poucos em nossa história. COMO OUVIR (horário de Brasília) “Técnicos na Raça” vai ao ar na Rádio Senado, em cinco capítulos, de 16 a 20 de novembro, às 8h30, dentro do programa “Conexão Senado”. Também pode ser ouvida na íntegra pelo site senado.leg.br/radio. Outra opção é ouvir por meio de um aplicativo de podcast. Você também pode acompanhar o “Conexão Senado” no YouTube (youtube.com/tvsenado), no Facebook (facebook.com/radiosenado) e no Twitter (@radiosenado). SERVIÇO A Rádio Senado transmite para Brasília e regiões vizinhas na frequência de 91,7 MHz e para outras 13 capitais: Cuiabá (102,5 MHz), Belém (101,5 MHz), Boa Vista (98,3) MHz), Manaus (106,9 MHz), Macapá (93,9 MHz), Rio Branco (100,9 MHz), Aracaju (103,9 MHz), Fortaleza (103,3 MHz), João Pessoa (106,5 MHz), Maceió (105,5 MHz), Natal (106,9 MHz), Teresina (104,5 MHz) e São Luís (96,9 MHz). Capítulo 1 – Gentil Cardoso Gentil Cardoso fez história no futebol brasileiro entre as décadas de 40 e 60. Foi um dos primeiros técnicos de Garrincha. Mas a sua história não é tão contada, assim como não são tantos os técnicos negros no futebol brasileiro. Capítulo 2 – Didi Didi foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo de 1958, a primeira conquistada pelo Brasil. Depois fez carreira como técnico de futebol. Porém, não chegou até ao comando da seleção brasileira. Capítulo 3 – Samuel Cândido Os técnicos negros no Brasil enfrentam desafios imensos. E esses desafios são ainda maiores fora dos grandes centros. É o caso de Samuel Cândido, técnico no interior do Pará. Capítulo 4 – Lula Pereira Quando pedimos referências de técnicos negros no Brasil, um dos nomes sempre é citado: Lula Pereira. Mas o técnico campeão por diversos clubes poderia ter uma carreira ainda mais vitoriosa se não fosse vítima de racismo. Capítulo 5 – Raí Sousa Qual é o futuro? O que fazer para que mais negros assumam postos de comando no futebol brasileiro?
A partir da história ficcional de João de Santo Cristo e da vida real de tantos cidadãos, reportagem faz homenagem aos 60 anos de Renato Russo “Faroeste Caboclo 2020” conta a história de cidadãos que vieram do interior para a capital do país e mostra que eventos passados por João de Santo Cristo são uma realidade ainda hoje No final da década de 70, Renato Russo compôs uma música que é uma verdadeira crônica da vida de milhões de brasileiros daquela época: Faroeste Caboclo. A saga de João de Santo Cristo, do interior do Nordeste até a chegada na capital do país, conquistou o Brasil e os milhões de fãs da Legião Urbana. Em 2020 Renato Russo completaria 60 anos de idade. Brasília, a cidade na qual viveu e foi cenário de muitas de suas canções, também completou seis décadas neste ano. Faroeste Caboclo é uma dessas músicas que traz inúmeras referências da cidade. João de Santo Cristo sofreu uma série de injustiças em sua saga. Porém, o que poderia parecer apenas ficção, na verdade, é um retrato de diversas violações de direitos humanos que não ficaram restritas às décadas de 70 e 80 e perduram até hoje. Na reportagem especial “Faroeste Caboclo 2020” você vai conhecer diversas dessas histórias: os desafios da migração do interior para os grandes centros, as dificuldades na nova capital, a discriminação por causa da raça e da cor, os infernos nas prisões, o contrabando e o sensacionalismo na mídia. Tudo isso tratado na música de Renato Russo, de 1979, e que continua atual. Capítulo 1 – Sabia que aquilo ali não era o seu lugar A história de João de Santo Cristo na música Faroeste Caboclo começa em uma cidade do interior do Nordeste. História compartilhada por milhões de brasileiros que sofrem com as muitas faltas existentes em uma cidade de pequeno porte. Capítulo 2 – E num ônibus entrou no Planalto Central A migração para os grandes centros é, muitas vezes, a esperança de uma mudança de vida. João de Santo Cristo veio parar em Brasília assim como o Edson, o Severino, a Isaura ... Capítulo 3 – Discriminação por causa da sua classe e sua cor Para entender a história de Santo Cristo e muitos de seus apuros, não dá para esquecer qual é a sua cor. João era negro. E seu sofrimento não é mera obra de ficção. Capítulo 4 – E pro inferno ele foi pela primeira vez A crônica musical que é Faroeste Caboclo cita diversos problemas envolvendo segurança pública. Desde o contrabando vindo da Bolívia até a violência nas prisões. Questões que não ficam só na letra da música. Estão escancaradas na nossa realidade. Capítulo 5 – E a gente da TV que filmava tudo ali A história de João de Santo Cristo ficou ainda mais famosa em Brasília, de acordo com a letra de Renato Russo, quando um duelo com Jeremias foi transmitido pela TV, às duas da tarde. E hoje? Quantos duelos e quanto sangue vemos em nossa TV?
Reportagem Especial da Rádio Senado faz homenagem a Edeor de Paula, compositor de “Os Sertões” “24 versos – Os Sertões de Edeor de Paula” traz a última entrevista do compositor de um dos maiores sambas da história vencedor do Estandarte de Ouro de 1976 Em um reunião da CPI do ECAD em 2011, no Rio de Janeiro, um senhor tímido, negro, ocupou o fundo da sala para assistir a toda aquela discussão. Quando o compositor João Roberto Kelly fazia seus apontamentos notou a presença daquele senhor. Era Edeor de Paula. João Roberto logo interrompeu a fala e pediu uma salva de palmas para Edeor. Mas quem era Edeor de Paula? Qual a sua importância para a história do samba brasileiro? A Rádio Senado apresenta na Reportagem Especial “24 versos”, entrevistas exclusivas com pesquisadores e sambistas para apresentar a saga de Edeor de Paula na elaboração de um samba-enredo sempre classificado entre os maiores da história: Os Sertões, defendido pela escola de samba Em Cima da Hora em 1976. Você vai ouvir histórias contadas pelo próprio Edeor em sua última entrevista. E vai entender por que um samba que conseguiu condensar em 24 versos as centenas de páginas do clássico de Euclides da Cunha é considerado uma das grandes músicas de carnaval da história. Capítulo 1 – Uma obra prima Em Cima da Hora Edeor de Paula já havia escrito diversas músicas mas ainda faltava conquistar um sonho: ser autor de um samba-enredo de uma grande escola. A chance surgiu em 1975, na escolha do samba da Em Cima da Hora para 1976. O tema era o livro “Os Sertões” e a disputa seria dura. Capítulo 2 – 24 versos Seria possível condensar as centenas de páginas escritas por Euclides da Cunha para narrar a Guerra de Canudos em apenas 24 versos. E fazer isso com qualidade? Edeor fez e criou uma obra prima. Capítulo 3 – O dilúvio de 76 A empolgação com o samba, um dos melhores da forte safra de 1976, animou a Em Cima da Hora. A escola de Cavalcanti queria estar entre as primeira. Porém, veio o dilúvio. Capítulo 4 – A redenção de 2014 Quase quatro décadas depois da decepção de 1976, Os Sertões voltava a ser cantado pelos componentes da Em Cima da Hora em um desfile oficial. O resultado seria diferente dessa vez? Capítulo 5 – Compositor rima com Edeor Apesar do sucesso de “Os Sertões” Edeor de Paula vivia uma vida simples. Muitos compositores populares encontram dificuldades para garantir o sustento a partir das músicas que fizeram, obras muitas vezes regravadas por dezenas de artistas.
Série de reportagens da Rádio Senado conta histórias dos 70 anos da TV no Brasil “A caixa mágica – 70 anos da TV no Brasil” traz entrevistas exclusivas e trechos de programas históricos da TV brasileira. Em 18 de setembro de 1950 a televisão começou oficialmente no Brasil. A TV Tupi, liderada por Assis Chateaubriand levou às poucas dezenas de televisores espalhados pela cidade as imagens de uma apresentação ao vivo, primeira apresentação de um meio de comunicação que ficaria marcado de vez no coração dos brasileiros. A Rádio Senado apresenta na Reportagem Especial “A Caixa Mágica”, entrevistas exclusivas com personagens históricos da TV nacional, caso do apresentador Cid Moreira, do locutor esportivo Januário de Oliveira e do ator Carlos Miranda, que interpretou o Vigilante Rodoviário, sucesso da década de 1960. Você vai ouvir histórias sobre televisão de senadores que trabalharam na telinha, caso de Jorge Kajuru, Carlos Viana e Lasier Martins. Ouvirá ainda pesquisadores que tratam da história da TV e que debatem como aquela caixinha de imagens foi capaz de encantar todos os brasileiros com suas notícias, novelas, programas e jogos esportivos. Episódio 1 – O primeiro boa noite Acompanhe a história e um depoimento da primeira pessoa que falou ao vivo na TV Brasileira, Sônia Maria Dorce, isso em 18 de setembro de 1950. Episódio 2 – Jornalismo A importância do jornalismo na história da TV e o testemunho de Cid Moreira, o primeiro apresentador do Jornal Nacional. Episódio 3 – Esporte Um celeiro de momentos marcantes da TV, o esporte está representado nesta série com as lembranças do narrador Januário de Oliveira. Episódio 4 –Entretenimento O primeiro seriado brasileiro na TV de grande sucesso foi o Vigilante Rodoviário, na década de 60. Saiba mais dessa história com Carlos Miranda, o próprio vigilante que encantou crianças e adultos. Episódio 5 – O futuro Quais as perspectivas da TV no Brasil? Senadores e especialistas debatem o tema.
Reportagem da Rádio Senado aborda propostas para uma economia mais sustentável e distributiva após a crise de covid-19 “Economias alternativas: novos caminhos para o pós-pandemia” traz discussões e experiências sobre iniciativas e tendências econômicas capazes de fazer frente à desigualdade social e à degradação do planeta A pandemia do novo coronavírus representa muito mais do que uma crise sanitária. Seus efeitos atingem, em diferentes escalas, todos os setores da sociedade. Na economia, a crise derrubou a produção e o consumo, causou desemprego, fechamento de empresas e evidenciou ainda mais o histórico problema da desigualdade social nos países. Em todo o mundo, governos lançaram mão de pacotes inéditos de ajuda na tentativa de mitigar os efeitos. No Brasil, o Congresso Nacional aprovou medidas como o decreto de calamidade pública, o orçamento de guerra, ajuda a estados, municípios e setor produtivo, e ainda o auxílio emergencial de R$ 600,00 mensais para os cidadãos mais vulneráveis. Todo esse cenário ampliou o debate sobre o atual modelo econômico. Não estaria na hora de buscar alternativas à busca pelo crescimento a qualquer custo? Por que não investir num sistema econômico socialmente mais distributivo, e ambientalmente regenerativo? Produzida em cinco capítulos, pelo jornalista Celso Cavalcanti, a reportagem especial “Economias alternativas: novos caminhos para o pós-pandemia” traz a opinião de especialistas, representantes da indústria e atores da sociedade civil sobre o assunto, apresentando experiências brasileiras e tendências internacionais que podem inspirar a sociedade a trilhar o caminho de uma economia mais sustentável, de modo a garantir um futuro melhor para as novas gerações.
30 anos da comunidade brasileira no Japão “Sayonara Furusato” mostra as dificuldades e conquistas dos brasileiros descendentes de japoneses que atravessaram o mundo em busca de uma vida nova Em 1908 desembarcava no Brasil o primeiro navio com japoneses que vinham recomeçar a vida em terras tupiniquins após a revolução que trocou mão de obra humana por máquinas no Japão. A maioria dos imigrantes queria ficar por aqui apenas o tempo suficiente para juntar dinheiro, e logo retornar para o país natal. Mas poucos fizeram o caminho de volta. Na verdade, esse caminho de retorno começou a ser feito muitos anos depois. No início da década de 1990, filhos e netos desses imigrantes japoneses miraram a direção inversa e partiram para o país do sol nascente, em busca de novas oportunidades. Essa nova fase nas relações entre as duas culturas é o tema da reportagem especial “Sayonara Furusato – 30 anos da comunidade brasileira no Japão”, produzida pela Rádio Senado, e que vai ao ar de 16 a 20 de março. As dificuldades econômicas do Brasil na última década do século 20, o confisco das poupanças no Plano Collor e o sonho de ganhar dinheiro no Japão lançaram os chamados “decasséguis” na aventura de partir para o país dos seus antepassados, que agora era moderno, economicamente forte e sinônimo de prosperidade. Mas apesar de terem juntado dinheiro, os brasileiros que foram morar no Japão há trinta anos também enfrentaram dificuldades com a língua e com a cultura diferentes, sem contar a saudade de casa e da família que ficara no Brasil. Muitos firmaram moradia, se fixaram em cidades japonesas e tiveram filhos. A partir dos anos 2000, medidas do governo nipônico buscaram o bem-estar da comunidade brasileira que optou por continuar a vida no arquipélago, como a garantia de direitos sociais e trabalhistas. Ao mesmo tempo em que ações do governo aqui no Brasil procuraram beneficiar quem quis voltar, como a possibilidade de contagem no tempo de aposentadoria nos dois países. E para o futuro? O que esperam brasileiros e japoneses em relação às migrações de seus cidadãos para os próximos anos? Quais os desafios? Essa é a viagem que você vai fazer quando ouvir a reportagem especial “Sayonara Furusato”.
Machismo marcou primeira lei educacional brasileira Na semana do Dia Internacional da Mulher, Rádio Senado exibe reportagem que revela que no currículo escolar do Brasil Império o ensino de matemática era vedado às meninas Na semana do Dia Internacional da Mulher, a Rádio Senado leva ao ar uma reportagem especial que mostra que a primeira lei escolar do Brasil, de 1827, restringia o ensino para as meninas. Enquanto os homens aprendiam aritmética e geometria, elas tinham aulas das chamadas “prendas domésticas”, para que pudessem cuidar da casa e dos filhos. Com base nos documentos históricos do Arquivo do Senado, “O machismo na primeira lei escolar do Brasil” revela os discursos dos senadores, nos quais fica clara a defesa da desigualdade e as diferenças nas relações de gênero. Antes de entrar em vigor, a lei de 1827 foi debatida e votada no Senado. A reportagem traz as discussões travadas pelos senadores do Império. Muitos argumentaram que o currículo das meninas tinha que ser mais simples que o dos meninos porque, na visão deles, as alunas tinham menos capacidade intelectual do que os alunos para entender conceitos mais complexos de matemática. O historiador André Paulo Castanha, especialista na educação do século 19, explica que, apesar desse machismo, a lei de 1827 é um dos grandes marcos da história do Brasil, pois deu início à organização da rede pública de ensino e, ao estabelecer que as meninas só poderiam ter aulas com professoras, permitiu a entrada das mulheres no mercado de trabalho. A reportagem especial “O machismo na primeira lei escolar do Brasil” foi produzida pelo jornalista Ricardo Westin, da Agência Senado, em parceria com a Rádio Senado, e é dividida em cinco partes (os três últimos capítulos estarão disponíveis na terça-feira, 10 de março).
Rádio Senado apresenta série sobre Doenças Raras As reportagens falam sobre as dificuldades em se conseguir o diagnóstico, opções de tratamento, o aspecto familiar e novas terapias para essas pessoas A série “Milhões de Raros” fala sobre os mais de 15 milhões de brasileiros que possuem algum tipo de doença rara. Isso significa dizer que, mesmo que a incidência de cada uma delas seja baixa, quando os pacientes são somados eles representam uma parcela importante da população. E elas são lembradas em uma data especial: 29 de fevereiro, Dia Nacional de Doenças Raras. As dificuldades em conseguir um diagnóstico ao mesmo tempo em que a doença avança é um dos temas abordados. A maioria dos pacientes leva anos para ter um resultado conclusivo. Depois, precisam descobrir se há tratamento disponível, onde conseguir o medicamento e qual o valor. A opção, muitas vezes, é entrar na Justiça, outro tema discutido na reportagem. Os cinco capítulos pretendem contar a história de pessoas com doenças raras e suas famílias. Os desafios que precisaram ser enfrentados ao longo dessa jornada e quais as perspectivas na medicina para a ampliar a qualidade de vida.
Em cinco partes, ‘Ó abre alas’ mostra as muitas faces da maior festa popular brasileira O carnaval é uma festa democrática, que toma e colore as ruas de centenas de cidades pelo Brasil. O feriado mais animado do país tem festas para todos os gostos. E este é o tema da reportagem especial “Ó abre alas: os muitos carnavais”, produzida pela Rádio Senado. As mensagens sociais e histórias que dominam as marchinhas; o recado claro do “Não é não”; os cuidados com a saúde e a segurança; as escolas de samba, os apaixonados pelo axé e pelo frevo e até os que preferem o descanso, o retiro e a meditação são os temas abordados no programa que vai ao ar de 17 a 21 de fevereiro. Desde 2018, a importunação sexual é crime tipificado em lei. A pena prevista é de um a cinco anos de reclusão. Uma das representantes da bancada feminina no Senado, a senadora Zenaide Maia (Pros-RN), diz que, além do rigor na legislação, é preciso mais consciência das pessoas sobre assédio e importunação: “Carnaval é cultura, é alegria, vamos ajudar a conscientizar o folião para que todos e todas possam brincar sem sofrer assédio”. Mas os cuidados vão além. Alguns deles são essenciais para evitar problemas mais graves, como uma infecção sexualmente transmissível. Coordenadora da Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Angélica Miranda explica que a preocupação das autoridades públicas aumenta nos dias de folia por conta do uso de bebidas alcóolicas: “É muito comum ficar focado mais na folia, na diversão, em novos relacionamentos. Ainda tem o aumento do consumo de bebida alcóolica, o que diminui a percepção do indivíduo ao risco que ele está correndo”. A dimensão lúdica e extrovertida do carnaval faz parte da identidade nacional. Mas alguns grupos preferem buscar alternativas à festa tradicional. Segundo o médico Marco Antonio Brasil, chefe do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da UFRJ, o feriado é uma espécie de controle do tempo: “Hoje, a sociedade atual vive uma tirania do tempo. E esse afastamento serve para muitas pessoas vivenciarem esse momento em que o tempo passa a ficar ao seu serviço, sem se preocupar mais com horário”.
Você costuma ir de um lugar para outro na sua cidade de carro ou de transporte público? Mesmo que andar a pé não faça parte da sua rotina, não tem jeito: uma hora você terá que passar por uma calçada. A situação dos caminhos usados pelos pedestres em nossas cidades é o assunto da reportagem especial “No meio do caminho tinha uma pedra”. Produzida em cinco capítulos, a reportagem destaca o estudo Campanha Calçadas do Brasil, do portal Mobilize Brasil, que analisou — e reprovou — as calçadas de Brasília e das 26 capitais dos estados. “No meio do caminho tinha uma pedra” traz depoimentos de pessoas que contam como é a experiência de andar pelas cidades e encontrar pela frente buracos, postes, degraus, carros e outros obstáculos. No meio do caminho de Vilmara, por exemplo, não tinha uma pedra... — Eu estava indo para um espetáculo musical que acontece no Palácio da Música, em Teresina, todos os domingos. De repente eu tropecei e fui de joelho ao chão. Foi um tombo horrível. Aí olhei para trás para ver o que tinha acontecido: um quebra-molas na calçada!
Rádio Senado mostra o que deve ser destaque no Legislativo em 2020 O ano Legislativo de 2020 foi aberto nesta segunda-feira (3) em sessão solene do Congresso Nacional. E a Rádio Senado preparou uma série de reportagens especiais sobre os principais projetos de lei, propostas de emenda à Constituição, medidas provisórias, além de outras proposições legislativas e assuntos que vão dominar os debates no plenário e nas comissões do Senado.
Rádio Senado conta a história de Ruy Barbosa Reportagem Especial em formato de Cordel mostra feitos do baiano que foi senador por cinco mandatos “No plenário do Senado / se destaca uma imagem / um busto, bem lá no alto / compondo a paisagem / que figura é aquela? / e por que a homenagem?” O Senado promoveu uma série de homenagens aos 170 anos de Ruy Barbosa, um dos políticos mais importantes da história brasileira. Foram cinco mandatos no Senado, quatro tentativas de chegada à presidência, além da visibilidade internacional ao participar de fóruns e assembleias que estavam decidindo o rumo do mundo no início do século XX. Você vai conhecer a história de Ruy Barbosa na Reportagem Especial “Ruy Barbosa em Cordel”. Através de rimas e estrofes, a história de Ruy, da Bahia ao destaque na Conferência de Haia, vai sendo contada com falas de historiadores, senadores e integrantes do conselho editorial do Senado. Muitos textos de Ruy estão sendo reeditados pelo Senado Federal, caso de “Oração aos Moços” e “A Imprensa e o dever da verdade”, já disponíveis para acesso ao público. Essas e outras informações estão na reportagem que conta também algumas das batalhas enfrentadas por Ruy no campo do direito. “Ruy Barbosa em Cordel” está dividida em cinco capítulos e vai ao ar de segunda (9) a sexta-feira (13) no programa Conexão Senado, às 8h30 da manhã, e às 22 horas. Os áudios também podem ser acessados e baixados na página da Rádio Senado na internet: senado.leg.br/radio ou no seu aplicativo de Podcasts Favorito.