Podcast do site viversempreconceitos.com.br
Último episódio da 1a temporada. Gravado em 30/11/2021. No programa de hoje, um dos grandes preconceitos e uma das maiores discriminações que acontecem no Brasil. A aporofobia, ou a aversão a pobres, um mal que se expressa pelo preconceito e pela discriminação contra pessoas pobres ou desfavorecidas economicamente. Esse é o assunto do podcast do Viver Sem Preconceitos de hoje. E pra conversar com a gente sobre um tema tão atual, nós convidamos o padre Júlio Lancellotti. Pároco da igreja de São Miguel Arcanjo, no bairro da Mooca, em São Paulo, o padre Júlio foi um dos vencedores do premio Zilda Arns pela defesa e promoção dos direitos da pessoa idosa, da Câmara dos deputados, em 2021. Ele, que também é coordenador da pastoral do povo de rua da arquidiocese de são paulo, tem seu trabalho de enfrentamento à pobreza e de luta pelos direitos humanos reconhecido há muitos anos. São vários prêmios ligados a essas lutas ao longo das últimas décadas. No bate-papo, uma lição de amor ao próximo, um verdadeiro ensinamento do que é empatia. Padre Júlio conta que para a população em situação em rua, a dor física da fome e a dor psicológica causada pelo desprezo social, pelo abandono e pela aporofobia são semelhantes e muitas vezes uma é causadora da outra, algo que só tem piorado com a recente campanha “Não dê esmola”, que vem sendo realizada em diversas cidades. “Isso é justamente a criminalização da pobreza“, ressalta o religioso. Para ele, uma das maneiras de se tentar quebrar o preconceito passa pela diminuição das desigualdades, acabando com os privilégios. “Privilégios do judiciário, dos militares, de políticos, além da taxação das grandes fortunas… garantindo a proteção social”, diz. Ao final, padre Júlio Lancellotti deixa uma mensagem: “Ofereça água a um morador de rua; pergunte o nome dele e diga o seu; converse, olhe para as pessoas” […]. Você pode doar, colaborar com diversas entidades religiosas, “mas tem uma coisa que todos podemos fazer e que não custa nada, podemos ser mais humanos, não discriminar, acabar com a invisibilidade e com a indiferença“. Clique aqui e visite o Instagram do padre Júlio Lancelloti. Lá, você encontra os caminhos para fazer doações à paróquia de São Miguel Arcanjo e tem acesso ao dia a dia do padre junto à população de rua. Informações sobre a paróquia você encontra no site O Arcanjo no ar. Para acessa-lo, clique aqui. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e acompanhe nas redes sociais Instagram , Facebook e Twitter .
No penúltimo episódio da nossa primeira temporada, um tema considerado revolucionário para a medicina moderna. Um assunto que divide opiniões. Mais do que isso, divide conhecimento. O preconceito que envolve o polêmico uso terapêutico da cannabis. De um lado, temos as pessoas que já estudaram, pesquisaram e continuam estudando e pesquisando. São as pessoas que têm o conhecimento. Do outro lado tem quem... sem embasamento nenhum, classifica o canabidiol como se fosse maconha, o que só dificulta a quebra do preconceito contra a substância. Porém, a principal diferença entre um lado e o outro é que o lado do conhecimento, o lado da ciência, tem aplicado o medicamento em um sem número de pacientes com as mais diferentes patologias, obtendo excelentes resultados. E exatamente pelo fato desse assunto ser diverso e polêmico, que o Viver Sem Preconceitos convidou pro bate-papo de hoje, o médico psiquiatra, especializado no uso terapêutico do canabidiol, Pietro Vanni. Com residência médica na universidade federal do Rio de Janeiro, foi no mesmo ano de sua conclusão, em 2019, que ele iniciou seus estudos na aplicação prática da medicina canabinóide. Desde novembro de 2019, ele exerce a função de diretor técnico da Clínica Gravital, que conta com o certificado internacional de formação em medicina canábica. Clique aqui e saiba mais sobre a Clínica Gravital. O dr. Pietro faz indicações de para leitura, quer sabe do que se trata? Visite o site do pesquisador Ethan Russo, clicando aqui e procure "O Livro da Maconha: o guia completo sobre a cannabis", publicado pela Editora Vista Chinesa. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e acompanhe nas redes sociais Instagram , Facebook e Twitter .
Nesse episódio do podcast, nossa entrevistada explica os principais desafios das mulheres no mercado de trabalho, como superou o preconceito e o machismo e deixa lições para outras mulheres que estão no mundo dos negócios. Quais são os desafios da mulher no século 21? Na verdade, eles são muitos. Muitos e inumeráveis! Porém, um deles tem se destacado nas últimas décadas... o mercado de trabalho. Dados do IBGE de 2019 mostram que as mulheres, embora mais instruídas do que os homens, têm mais dificuldades para chegar a cargos de chefia e gerência. A estatística levantou que apenas 37,4% dos cargos gerenciais existentes eram ocupados por mulheres. Uma desigualdade que se tornou mais gritante quando o recorte isolou os 20% dos trabalhadores com os maiores salários. Aqui, as mulheres representaram apenas 22%. Um discurso politicamente correto hoje, diria que "biologicamente somos todos potencialmente iguais". Mas na prática, não é assim que a história tem nos mostrado. Os homens, jovens e brancos, têm ocupado muito mais postos de trabalho decisórios... e com melhor remuneração. No podcast de hoje focamos essa questão no que diz respeito ao gênero, mas ouvidos mais atentos vão perceber como as discriminações veladas podem atingir pessoas com outras condições. E quem vai nos contar quais são esses desafios e também explicar porque esse tipo de situação ainda é tão corrente, é administradora de empresas, Amanda Elói, socia-fundadora do Ciclo Empreendedor Universitário, uma empresa que ajuda a fortalecer o ambiente empreendedor nas universidades. Ela, também é consultora de projetos da Waah!, uma consultoria de marketing e vendas. Durante o bate-papo, Amanda, contou que a melhor forma de vencer o machismo é antes de tudo saber o que se quer, é acreditar no próprio potencial, desenvolver projetos e compartilhar boas ideias e, assim, evoluir profissionalmente. Para as mulheres, ela ressalta que confiar sempre no seu potencial é primordial, mas que também jamais devem se deixar levar pela submissão, muito pelo contrário, "devem se impor", e buscar sempre estar ao lado de pessoas brilhantes, pois são elas que, além de acreditar no seu trabalho, irão valorizá-las como mulher e como profissional. Quer saber mais sobre o trabalho da empresária, acesse seu LinkedIn ou a página do Ciclo Empreendedor Universitário, no Instagram. E você ainda pode visitar o perfil de Amanda no Instagram, clicando aqui. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e acompanhe nas redes sociais Instagram , Facebook e Twitter .
Nesse episódio do podcast falamos sobre o transtorno de personalidade borderline com o psiquiatra Thomas Haunol, médico formado pelas Universidades de Viena e de Sorbonne. Com certeza você já ouviu pessoas dizerem que alguém "foi do céu ao inferno" ou então "foi da água pro vinho". São frases ditas em situações corriqueiras e, geralmente, autoexplicativas. Mas existem ocasiões muito parecidas, em que o entendimento é bem diferente. Por exemplo: quando todo carinho, amor e respeito de um casal são jogados no lixo porque um dos dois imagina ter se sido menosprezado, ou quando um momento de festa vira um campo de batalha, de um segundo para o outro, porque alguém "achou" que outra pessoa fez algo "desagradável", e o resultado de qualquer uma das situações é desentendimento, briga e até violência física. E o que vem a seguir é um arrependimento monstruoso por parte do causador da confusão, gerando um medo destruidor de ser abandonado. O sentimento de culpa é tão grande que a pessoa só pensa em beber, se mutilar e até cometer suicídio. São casos como esses, de sentimento extremo e emoções à flor da pele que geralmente são atribuídos à pessoas com transtorno de personalidade borderline. Mas não deveria ser assim. Segundo nosso entrevistado, o psiquiatra Thomas Haunold, há uma característica que, segundo ele é muito mais marcante e que por ela sim, deveriam ser reconhecidas as pessoas com esse transtorno... a empatia. Dr. Thomas é médico formado pela universidade de Viena e pela Sorbonne, de Paris. Psiquiatra e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo, fez especialização no tratamento de Borderline e dos transtornos associados. Na mesma proporção em que inclui a empatia como característica marcante, o psiquiatra difere da maioria da literatura disponível na Internet. Ele diz que o transtorno, em pelo menos 90% dos casos, tem cura; que medicamentos para tratar borderline são praticamente ineficazes quando não há outra comorbidade associada e que existe a possibilidade de remição da doença, mesmo sem tratamento. Obviamente que tudo isso, sempre passando antes por uma criteriosa avaliação clínica. Para o médico há um forte preconceito contra o borderline e que, por isso, há demasiadas informações falsas sendo difundidas a respeito. Da mesma forma, ele afirma que há muitos diagnósticos errados, o que, consequentemente, levam ao mal uso de medicamentos e dificultam a cura. Para entender melhor o transtorno, nosso entrevistado recomenda o livro Como Lidar com o Transtorno de Personalidade Limítrofe - Borderline: Guia Prático Para Familiares e Pacientes, de Martin Bohus, que contou com a revisão técnica do próprio dr. Thomas Haunol. O médico também disponibiliza seu contato de WhatsApp, para pessoas que têm alguma dúvida pessoal ou familiar sobre o borderline. Anota ai: (11) 9.7278.5246. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e acompanhe nas redes sociais Instagram, Facebook e Twitter.
O Direito de Morrer com Dignidade, esse é o tema do nosso podcast de hoje. Viver bem é um desejo de todos. Mas será que alguém tem a certeza de que vai conseguir viver bem sempre, ou pelo menos o mínimo necessário? Eu não acredito! Até porque, certeza, ninguém tem nenhuma. Aliás, todos nós temos sim, uma certeza, a certeza de que vamos morrer um dia. E no fundo no fundo, lá nas profundezas do nosso inconsciente é essa certeza da morte, que nos impulsiona a querer viver bem. Mas se queremos viver bem, a lógica não deveria nos mostrar que o caminho natural seria desejarmos morrer bem? É, mas nem sempre é assim que acontece. Afinal, na maioria das vezes, a morte é tratada como um tabu. Porém, se por um lado temos a certeza da morte, do outro, e quase na mesma proporção, temos a certeza de que não sabemos como serão nossos últimos dias. Podemos ter uma morte rápida: durante o sono ou em um acidente. Mas também podemos ter um fim prolongado, desgastante... degradante. Nesses casos não seria interessante que você pudesse escolher ter o direito a morrer bem? Então, para conversar com a gente sobre esse tema tão polêmico, convidamos Cecília Queiroz, advogada especializada no direito de morrer bem e que até o fim de 2021 irá defender na Universidad Argentina John F. Kennedy o doutorado intitulado El cine y las representaciones sociales sobre la muerte y el morir (na tradução literal: O cinema e as representações sociais sobre a morte e o morrer). Sobre o tema, a Cecília escreveu o e-book "Perguntas para o médico - o que é preciso saber diante de um diagnóstico terminal" . Para saber como adquirir o e-book, clique aqui. Ficou interessado? Quer saber mais sobre o direito de morrer com dignidade, acesse www.morrerbem.com.br Para conhecer o trabalho da advogada, acesse o site www.ceciliaqueiroz.com.br e visite também sua página no Facebook. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e acompanhe nas redes sociais Instagram , Facebook e Twitter .
Nossa entrevistada desse episódio é Yvone Duarte, a primeira mulher brasileira a receber a faixa preta e, posteriormente, também a primeira a receber a faixa coral, na história do jiu-jitsu. Ela nasceu em Roraima, em 1963, e ainda adolescente foi para o Rio de Janeiro para morar com os irmãos. E apesar de ser no Rio que essa trajetória começa, Yvone diz que não é bem assim. Por ter raízes indígenas -dos povos Macuxi e Wapichana-, nossa entrevistada garante que, além da educação recebida dos pais, foi a bagagem cultural indígena que fez com que ela chegasse ao Rio com caráter, assertividade e determinação. E é com essa determinação que ela muda a história do jiu-jitsu no país. Até a chegada de Yvone nos tatames, na década de 1980, a participação de mulheres era somente para prática esportiva. Descontente com essa situação, ela se une a outras atletas e, juntas, convencem Rickson Greice, responsável pela Federação Carioca de jiu-jitsu, a criar uma competição feminina. A partir dai, a história desse esporte passa a ser reescrita no Brasil. Mas novos caminhos surgem também para Yvone. São conquistas pessoais e sociais que passam a fazer parte de sua vida. Além do pioneirismo nas faixas preta e coral, Yvone preocupada em devolver ao mundo, o que o esporte lhe deu, cria projetos de empoderamento feminino e de técnicas de jiu-jitsu para mulheres e população LGBT para que se defendam da violência. Seu trabalho é reconhecido na ONU, que a convida para o desenvolvimento de um projeto em parceria. Clique aqui e veja mais de Yvone Duarte visitando seu perfil no Instagram. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e acompanhe nas redes sociais Instagram , Facebook e Twitter .
Nesse episódio do podcast, o vigésimo quarto, o bate-papo foi sobre transtorno alimentar: anorexia, bulimia e compulsão alimentar. Nosso entrevistado, o psiquiatra Eduardo Aratangy, fala sobre a força destruidora que o preconceito exerce sobre as pessoas que têm algum dos transtornos. Tratadas como pessoas com falta de caráter, preguiçosas e até cheias de frescura, elas são vítimas de uma doença psíquica, da mesma forma como é a depressão ou a esquizofrenia. Só para dar um ideia de como o preconceito sempre é nocivo e como na anorexia não tem frescura nenhuma, a taxa de mortalidade da doença é de 20%. A mais alta taxa de mortalidade entre todos os transtornos mentais. E pior, o suicídio é uma das duas principais causas de mortes entre anoréxicos... Sendo que muitos desses são em virtude de preconceito e discriminações. Mas há uma saída, e ela passa pela familia. O tratamento dessas doenças é sempre multidisciplinar, mas para o psiquiatra, se ele tivesse que escolher apenas uma forma de tratamento para tratar uma criança com qualquer um dos transtornos alimentares, seria a terapia familiar, tamanha a importância da família ao lado do paciente. Durante o papo, o médico ainda falou dos efeitos da pandemia sobre os pacientes com transtornos alimentares e lembrou a história de Karen Carpenter... um marco no estudo da anorexia. Para conhecer um pouco mais sobre o trabalho do dr. Eduardo Aratangy, adquira o livro "Como lidar com transtornos alimentares", da editora Hogrefe, ou visite o site do Ambulim, clicando aqui. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e acompanhe nas redes sociais Instagram, Facebook e Twitter.
A Frustração masculina como fonte da violência de gênero Nossa convidada desse episódio do podcast é Alessandra Augusto, psicóloga e voluntária do Justiceiras, um projeto idealizado pela promotora Gabriela Manssur, que presta orientação jurídica, psicológica, socioassistencial e médica. Uma rede de apoio e acolhimento à mulheres que sofrem violência doméstica. Como é o caso da própria Alessandra, uma sobrevivente do machismo e da misoginia que provocam a violência de gênero. Alessandra pede que, antes de julgar ou agir com preconceito contra uma mulher que sofre abuso dentro do lar e resolve permanecer em casa, que tente entender seus motivos, pois essa mulher pode ser cria de uma crença familiar que a ensinou que sempre é possível transformar o marido. E existe o agravante que mostra que, quando a violência doméstica não é física; quando o abuso é psicológico, muitas vezes a mulher não apenas tem dificuldade para provar o que diz, como ainda é desvalorizada e desacreditada por pessoas de seu entorno e pela própria polícia. E acrescente a isso o medo do preconceito, do afastamento de amigos e familiares que simplesmente não aceitam que ela abandone um marido tão exemplar, sem saber que a violência dele não deixa marcas no corpo, mas no psicológico. Essa é a história de Alessandra, mas o Justiceiras atende mulheres de todo país, que buscam socorro contra todo tipo de violência de gênero que acontece dentro de quatro paredes... e também fora delas. Conheça o trabalho desenvolvido no Justiceiras clicando aqui e ouça nosso podcast. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e acompanhe nas redes sociais Instagram, Facebook e Twitter .
Outubro é o mês de prevenção ao câncer de mama e ao invés de chamar um especialista para falar sobre os cuidados que toda mulher deve ter e que o companheiro ou a companheira também deve ficar atento, o Viver Sem Preconceitos prefere contar uma história. Em março de 2016, Jaqueline Chagas estava com 35 anos e foi diagnosticada com câncer de mama. Ela chegou a ser desenganada pelos médicos, mas venceu o tumor. Em outubro de 2017, outro fantasma aparece em sua vida, mas dessa vez, no ovário. Bom, contando a história dessa forma, parece simples, não é? Mas não é bem assim. O drama começa pelo menos cinco anos antes, e quem vai contar o que aconteceu é o casal Jaqueline Chagas e Bruno Pereira das chagas. Eles estão juntos há 15 anos. E quem descobriu o caroço no seio da jaqueline, foi o Bruno. O problema é que a Jaqueline não tratou a situação como deveria ser tratada. Talvez não quisesse acreditar no pior. Mas o Bruno insistiu e foi ai que a Jaqueline descobriu que estava com câncer. Hoje ela está curada e as suas duras batalhas contra a doença e o preconceito a incentivaram a ajudar outras mulheres vítimas da doença e da discriminação. Incentivo que se realiza com a fundação do Instituto Unidas para Sempre, da qual Jaqueline é a presidente. A instituição, que também atende homens e crianças, oferece serviços gratuitos de micropigmentação, acompanhamento com nutricionista, psicóloga, dermatologista, mastologista, terapeuta sexual e oncologista para pacientes com câncer. Para saber mais detalhes ou entrar em contato com o Unidas para Sempre, você pode falar direto com a Jaqueline. É só acessar qualquer um dos links abaixo ou pelo WhatsApp. Instagram, Facebook e WhatsApp: (21) 9.7671.8109. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e acompanhe nas redes sociais Instagram, Facebook e Twitter.
Nesse episódio do podcast falamos de uma doença que não é rara, mas que desperta curiosidade e muitas vezes provoca um misto de risos e preconceito. Imagine a seguinte situação: você está numa praça, num parque, num supermercado ou em qualquer outro lugar público. E de repente surge ao seu lado uma pessoa que, sem avisar, começa a apresentar tiques, mostrar a língua e xingar as outras pessoas dos mais variados nomes e palavrões. O que passa pela sua imaginação? Qual seria sua reação? Bom, seja qual for a sua reação ou a sua imaginação, é bom que saiba que isso pode não ter nada a ver com problemas psíquicos. Podem ser apenas as reações motoras da Síndrome de Tourette. Uma doença que atinge 1 a cada 100 pessoas e, portanto, não é rara, mas que gera situações bem embaraçosas por falta de conhecimento. Quem conversou com a gente e explicou o que é a doença, como se manifesta, o tratamento e tudo sobre preconceito foi a psiquiatra, especializada em Transtorno Obsessivo-Compulsivo e Síndrome de Tourette, Ana Gabriela Hounie. Formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco, Ana tem ainda doutorado em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e escreveu o livro "Tiques, Cacoetes, Síndrome de Tourette", publicado pela Artmed. No podcast, a médica revela os motivos que a levaram a escrever o livro. Clique aqui e assista ao vídeo "Three men whit tourettes go on holiday", citado no podcast. O livro "Tiques, Cacoetes, Síndrome de Tourette", da psiquiatra Ana Hounie, você encontra no formato físico ou PDF. Vale pesquisar, pois os valores variam muito. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e acompanhe nas redes sociais Instagram, Facebook e Twitter.
O combate ao racismo se faz com lutas... mas não apenas! Se faz também contando histórias. Histórias de negros que ajudaram a construir a história de outros negros, de brancos... de todos. Se faz também quando alguém, mesmo sem ter seu lugar de fala, encontra as palavras para o diálogo, pois sabe muito bem qual é o seu lugar no combate ao racismo. No podcast de hoje falamos de racismo e de história. O bate-papo foi com o jornalista e escritor Abilio Ferreira, mestrando no programa de pós-graduação Humanidades, Direitos e outras Legitimidades da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, a Fefelech, da Universidade de São Paulo, ele fez parte do grupo Quilomboje de literatura, publicou poemas e contos para a antologia Cadernos Negros. Também é autor de diversos livros e coordena o Instituto Tebas de Educação e Cultura e o Movimento pela Preservação e Valorização do Sítio Arqueológico Cemitério dos Aflitos, no bairro da Liberdade, em São Paulo. Foi ele quem organizou o livro "Tebas, um negro arquiteto na São Paulo Escravocrata" e é autor de um dos cinco artigos que compõem a obra que retrata a vida do arquiteto negro, alforriado aos 57 anos, que nasceu em 1721. Um dos artigos retrata o legado do Tebas e a importância desse legado para a profissão do arquiteto hoje. Abilio posiciona o racismo na história, explica as origens e conta como o processo de desumanização faz com que a sociedade atual se escandalize mais com uma possível morte de animais por religiões de matrizes africanas do que com a realidade que escancara a morte de milhares de jovens negros todos os anos. Ele ainda traça um paralelo passado-presente enquanto explica como o projeto de nação brasileiro visava o desaparecimento dos afrodescendentes do país. Para fazer o download do livro "Tebas, um negro arquiteto na São Paulo Escravocrata", clique aqui Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Instagram , Facebook e Twitter.
No programa de hoje vamos falar sobre o passado, mas não um passado simples. Vamos falar das coisas do passado que não chegaram ao presente ou, no máximo, chegaram de outra forma, e é assim também que chegarão ao futuro... como lembranças. Esse podcast aborda a importância do luto. Como é fundamental na vida de qualquer pessoa que perde alguém, viver esse período da forma mais completa possível, para, só então, dar prosseguimento à sua própria existência. Porém, vale lembrar que luto, não é só sobre morte! Segundo nossa entrevistada, Elaine Gomes dos Reis Alves, psicóloga do laboratório de estudos sobre a morte do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), o luto é o rompimento de um vínculo significativo, ou seja, vale também para os finais de ciclos, que pode ser a formatura do colégio, da faculdade, a saída de uma empresa, a mudança de uma cidade, de um país, da vida de solteiro... ou de solteira. Elaine, que é especialista em sofrimento humano, perdas, morte e luto, entre tantos assuntos levantados no bate-papo, falou da importância de se contar sempre a verdade sobre a morte, inclusive para crianças; explicou como a morte pode ser educativa e como o preconceito pode –de várias maneiras- ser cruel com quem está vivendo o luto. Nossa entrevista, porém, lembra que não precisamos nos preocupar com a morte, afinal, o fato de que todos nós vamos morrer não é a pior notícia que ela pode nos dar... mas, que o mais importante, é que todos temos que entrar em contato com essa realidade, pois somente isso é o que pode aliviar nosso sofrimento. Quer saber qual é essa realidade? Acesse o link mais abaixo e ouça o podcast. E, como prometido no programa, assista o vídeo da professora Elaine Alves falando sobre como a morte virou tabu, clicando aqui (disponível apenas pelo Facebook). O livro O ano do pensamento mágico, de Joan Didion, está à venda em vários sites e também disponibilizado em PDF, na internet. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Instagram , Facebook e Twitter.
Nesse episódio do podcast o bate-papo foi sobre diversidade na infância, um tema inesgotável e -apesar de antigo- atual. E, como diz nossa entrevistada, Janine Rodrigues, os conflitos da diversidade são tão antigos que sempre existiram e, por isso, não podemos nem dizer que se intensificaram nos últimos anos. Eles, agora deixaram de fazer parte apenas de grupos específicos, hoje eles estão sendo compartilhados. Janine é educadora, escritora e fundadora da Piraporiando, uma empresa que aposta em novas tecnologias para a educação. Ferramentas que ela utiliza para reforçar a importância da educação antirracista, antibullying e sem preconceitos, oferecendo às crianças a oportunidade de conhecer suas próprias histórias e, também, a pensar naquilo que desejam ressignificar. A educadora ressalta que um dos principais pontos que aborda quando dialoga com crianças é pedir que façam uma reflexão sobre o que é diferença. Para ela, falar de diferença só é possível quando existe uma referência, um parâmetro. Sendo assim, sugere que se faça uma reflexão de que não há diferença. "O que existe é a diversidade. E isso pode parecer uma coisa muito obvia, mas faz muita diferença quando se fala de educação", explica. E conclui o pensamento: "Quando a gente pensa na importância da diversidade na educação, a primeira coisa é que a gente já não considera o outro ou a história e a cultura do outro como uma história diferente e sim como uma história diversa." Entre os muitos assuntos do nosso bate-papo, lembro duas frases marcantes de Janine. "Ninguém dá o que não tem", com essa frase, ela explica porque precisamos apoiar e ajudar na formação dos educadores, que muitas vezes são cobrados por algo que não foi oferecido a eles. E por fim, "Uma pessoa que não sabe conviver com a diversidade está fadada ao fracasso e à solidão. Não tem como (ser diferente), somos seres sociáveis [...]." Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Instagram , Facebook e Twitter
Suicídio, é o assunto desse episódio do podcast Eu sempre digo e repito que o preconceito mata. E, no programa de hoje, vamos mostrar como o preconceito pode se tornar um "aliado" do suicídio. Falar de suicídio ainda é um tabu. Até alguns anos atrás era antiético noticiar e os veículos de comunicação seguiam à risca o que dizia a cartilha. Afinal, causava certo desconforto social. E, atualmente, por mais que campanhas como o "setembro amarelo" tenham sido criadas para a prevenção, e a mídia e as redes sociais sejam mais flexíveis, falar de suicídio é sim, ainda um tabu. As discussões sobre o tema são rasas, não se aprofundam no entendimento de que se trata de um mal, de uma doença; não exploram o fato de que todas as religiões apenas condenam quem tira a própria vida, sem ao menos tentar entender os fatores que levaram alguém a esse caminho sem volta... e o silêncio apenas endossa o preconceito. Ficar quieto não vai fazer o preconceito desaparecer. Não estender a mão, não ouvir, ou simplesmente deixar de dizer..."estou aqui", para algumas pessoas podem ser atitudes de uma vida inteira, para outras, pode ser o fim. Se você percebeu algo diferente em um conhecido, e acha que pode ser um sinal de ideação suicida, ou se até mesmo você já se pegou pensando em desistir da vida, entre em contato com algum desses contatos abaixo e busque ajuda o mais cedo possível. E o mais importante: se você percebeu qualquer sinal que você considera como de ideação suicida em uma pessoa conhecida ou familiar, jamais a deixe só. CVV - Centro de Valorização da Vida, ligue 188 (atendimento 24hs) CAPS - Centro de Atenção Psicossocial. São centros de atendimento mantidos pelo SUS. Clique aqui e veja como funciona. Universidades Estaduais e Federais - Essas universidades geralmente mantém em seus cursos de Psicologia, núcleos de atendimento gratuito. Pela internet procure aquela que está mais próxima da sua região. Se você conhece alguém assumidamente contra a divulgação de assuntos ligados ao suicídio, convide-o a ouvir esse podcast, quem sabe ele não muda de opinião e deixa o preconceito de lado. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Instagram , Facebook e Twitter
Nossa entrevistada desse episódio do podcast, a jornalista Jéssica Balbino, é gorda. Não é obesa, é gorda! Pelo menos é o que ela diz. Assim como diz também que "A gordofobia causa mais problemas às pessoas gordas do que a quantidade de gordura abdominal". Mas ela, que também é mestre em Comunicação, deixa claro que sua vida não se resume ao seu corpo e acredita que pode transformar o mundo por meio de suas narrativas. E para fazer jus à sua crença, leva uma vida, digamos... elétrica. É criadora e editora do Margens, um projeto que difunde conteúdo sobre mulheres periféricas na escrita; é professora de cursos livres e autora dos livros "Hip-Hop - A Cultura Marginal", "Traficando Conhecimento" e “gasolina & fósforo - meu corpo em chamas” (no prelo) . Curadora de eventos literários em todo país, estuda psicanálise e diz que ama podcast e café. Para completar, escreve sobre corpos para o portal Puta Peita e para o jornal Estado de Minas, onde é colunista. Podemos dizer que o ativismo da nossa convidada contra gordofobia começou ao mesmo tempo em que ela decidiu que não queria mais emagrecer, há pouco mais de uma década. Hoje, ela rechaça, por exemplo, o fato da falta de estrutura e preparo de hospitais e laboratórios para receber pessoas gordas, que muitas vezes não têm balança ou aparelhos de ressonância magnética adequados e encaminham o paciente a hospitais veterinários. "Ou seja, o grau máximo de desumanização de um corpo", diz. Diferente do racismo e da homofobia, Jéssica ressalta que a gordofobia é algo bem mais recente, porém há um contrassenso. Ela afirma que 56% da população brasileira são de gordos ou de pessoas com sobrepeso, e isso que causa mais estranheza, pois o padrão dominante é o mais perseguido, já o padrão que se busca "não existe e não vai chegar nunca, pois se você for magra não pode ter estrias, e se não tiver estrias, tem de ter o nariz afilado e se tiver o nariz afilado, você tem de ter os dentes brancos, e se forem brancos, tem de ser retos e se forem retos, os lábios tem de ser carnudos [...] e ai chega-se à conclusão que não existe um número de modificações corporais para que atender o padrão considerado ideal pela sociedade", aponta. Nos links abaixo você pode conhecer um pouco mais de Jéssica Balbino. Acesse o portal Puta Peita e veja o trabalho desenvolvido por nossa entrevistada. Para ler a matéria “Setembro amarelo: Saúde mental para quais tipos de corpos?”, basta clicar aqui. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Instagram , Facebook e Twitter
Nesse episódio do podcast, uma luta que desconhece fronteiras, a defesa dos direitos das mulheres. "A luta das mulheres não é uma luta apenas do Brasil, é uma luta do mundo", é o que entende nossa entrevistada, Ivânia Vieira, quando perguntada sobre a violência contra a mulher no Brasil. Para ela, vivemos em uma sociedade patriarcal onde se legitima esse tipo de violência, em que a mulher morta ou violentada acaba sendo criminalizada. "E a mídia é corresponsável porque se interessa se a vítima usava batom, se tinha cabelos longos ou curtos, se usava blusa curta...", ressalta, endossando o dito popular de que "a culpa é da minissaia". Ivânia diz que há uma necessidade de se pensar em como devemos atuar, de maneira que essa atuação se reflita numa gradativa redução e até eliminação do crescente número da violência e do feminicídio. Temos que "compreender que matar uma mulher pela questão de gênero é algo que a justiça não pode fazer de conta. A justiça tem que cobrar e punir", exatamente como faz com outros tipos de crimes. Nossa entrevistada, que é jornalista e colunista do diário A Crítica, de Manaus, também é mestra em linguística aplicada e doutora em processos socioculturais na Amazônia pela universidade federal do amazonas, a UFAM, onde leciona na Faculdade de Informação e Comunicação. E como sua luta em defesa da mulher amazonense se estende à mulher indígena, ela contou ainda o quanto a xenofobia tem atrasado o entendimento da cultura indígena pelo homem branco. Ela é uma das fundadoras e trabalha em três organizações importantes para as mulheres e para os povos originários: a Frente Amazônica de Mobilização em Defesa dos Direitos Indígenas (Famddi); o Fórum de Mulheres Afro-Ameríndias e Caribenhas (Fmac); e o Movimento de Mulheres Solidárias do Amazonas (Musas). Links prometidos no podcast Frente Amazônica de Mobilização em Defesa dos Direitos Indígenas (Famddi) Movimento de Mulheres Solidárias do Amazonas (Musas) Matéria Lei Maria da Penha Carta de Itacoatiara Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Instagram, Facebook e Twitter
Nesse episódio do podcast do Viver sem Preconceitos, um bate-papo bem descontraído e cheio de informações com a fonoaudióloga Anelise Junqueira Bohnen, sobre um distúrbio que durante muitas décadas foi levado na brincadeira, a gagueira. Tanto que, pais e familiares por falta de conhecimento, muitas vezes desconversavam! Era mais fácil brincar com a situação e não responder. E quem "ganhava" com isso era o preconceito, que só crescia. Cresceu e se tornou importante fonte de discriminação contra pessoas com gagueiras em diferentes situações, como por exemplo: nas propagandas que relacionam insegurança à gagueira e com professores mal preparados que forçam o aluno com o distúrbio a falar na frente dos amigos "para perder a timidez". A fonoaudióloga explica como infecções de repetição podem ser causadoras de gagueira na infância e porquê, quem ouve, geralmente é mais ansioso do que a pessoa com gagueira, que tenta falar. Anelise, que é presidente do Instituto Brasileiro de Fluência, doutora em Linguística Aplicada pelo Programa de Pós Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e mestre em Fonoaudiologia pelo Ithaca College, de Nova Iorque (EUA), ainda desmitifica as causas da gagueira e conta como o preconceito afeta a vida de quem tem esse distúrbio. E você, sabia que tentar ajudar uma pessoa com gagueira, tentando adivinhar o que ela quer falar, é um erro? Então, para saber mais, ouça o podcast. Quer conhecer as atividades e os trabalhos desenvolvidos no Instituto Brasileiro de Fluência, clique aqui. Lá, você encontra também alguns personagens que contam suas histórias e mostram como a vida de uma pessoa com gagueira -e sem preconceitos- pode não ser muito diferente da sua. Nos links abaixo, você pode assistir a vídeos do IBF e conhecer duas histórias de pessoas que gaguejam: um empresário e um neurologista. Vale lembrar que os vídeos ficam mais interessantes depois de ouvir a nossa entrevistada, no podcast da semana. https://www.youtube.com/channel/UC9Gad8lAj8oXKR_F12HmJGQ/videos https://www.youtube.com/watch?v=BlZeHh7GCXs&t=32s https://www.youtube.com/watch?v=E8rtsTaGe0Y&t=60s Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Instagram, Facebook e Twitter
Nesse episódio do podcast um bate-papo para mexer com as emoções. Falamos de crianças. Crianças felizes, crianças abandonadas. Aquelas que perderam os pais, mas que reencontraram um lar, uma nova família. Crianças que nunca perderam a esperança, mas que tiveram de lutar contra o preconceito dia após dia e que, infelizmente, ainda continuam lutando. A ideia era que o papo de hoje fosse sobre adoção e, claro, todo preconceito que cerca a questão, mas fomos além. Falamos de amor, de vida e de conquistas. Nossa entrevistada, Daniela Langone Miranda, é pedagoga e voluntária na Associação Acalanto, uma instituição que há 28 anos auxilia e prepara pessoas que pretendem adotar, com a finalidade de garantir uma adoção consciente em benefício da criança. Daniela contou sua história e a de outras pessoas que cruzaram seu caminho. De sua vida, ela nos falou sobre seus três filhos biológicos e sobre Larissa, a filha mais velha, que é adotiva, negra e PCD. Pra conhecer toda história, não deixe de ouvir o podcast. Se você quer conhecer os trabalhos desenvolvidos na Associação Acalanto, se tornar voluntário ou simplesmente fazer uma doação, acesse aqui. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Instagram, Facebook e Twitter
O bate-papo de hoje foi com Claudio Picazio, psicólogo, psicoterapeuta com especialização em sexualidade humana. Conversamos sobre a importância da psicologia e da terapia no combate aos preconceitos e como o tratamento profissional pode devolver e assegurar a confiança, levantando a autoestima de quem sofre a discriminação. Claudio praticamente começa o papo afirmando que em grande parte das vezes o preconceito está dentro de nós. "A gente acha que se conhece, que é completamente dono de si, mas na verdade a gente se impede de muitas coisas. Quando percebemos que vamos nos deparar com aquilo que é doído, com aquilo que nos faz sofrer, a gente corre." Um bom exemplo é a baixa estima que, segundo o terapeuta, muitas vezes, é observada pela falta de reconhecimento que o outro tem da gente. Porém, na verdade, "a baixa estima aparece pela maneira que a gente se subjuga, da forma como a gente se coloca como menos. Se a gente está bem, se estamos tranquilos e confiantes, o outro pode falar o que quiser", completa, deixando claro que pode estar em nós, a fenda de entrada de alguns males. Claudio falou ainda sobre a força do preconceito e como ele pode matar ou fazer com que algumas pessoas adoeçam. "Quando alguém começa a evitar locais ou situações em que ela tem desprazer, é um caso. E desprazer é o que Freud chamou de instinto de morte", ressalta. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Instagram, Facebook e Twitter
Gabriel Machado, nosso entrevistado desse episódio do podcast foi diagnosticado com amiotrofia muscular espinhal com pouco mais de um ano de idade. Em virtude das limitações impostas pela doença, os jogos de videogames se tornaram uma constante, ou como ele mesmo diz "o videogame sempre esteve presente na minha vida", ou por conta dos irmãos mais velhos que jogavam com ele ou pelo fato de sair pouco de casa para brincar na rua. Machadinho, como é conhecido no mundo dos gamers, diz que sua inspiração para entrar nesse mundo foi o YouTube. Por volta de 2012, ele migrou dos videogames para o computador e passou a seguir os youtubers gamers. "Conforme eu assistia, eu ia querendo me tornar aquilo que eu via, era uma representatividade pra mim", conta. A transição do gamer Gabriel Machado para o streamerMachadinho demorou alguns anos, passou por muitos nãos e algumas discriminações. Hoje, o jovem de 21 anos, conta com bons patrocínios, mas ainda sofre preconceito... e já foi até alvo de haters. E o motivo disso? Ele é pcd Quer saber mais? Ouça o podcast Clique aqui, visite o Instagram do Gabriel e conheça um pouco mais sobre o streamer. Você também pode contrata-lo para eventos, anote seu e-mail: contatomachadinho@hotmail.com Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Instagram , Facebook e Twitter
Cristianismo, Judaísmo, Islamismo. Três grandes e distintas religiões que têm o mesmo berço: o Oriente Médio. Mais do que isso, têm o mesmo pai ou… o mesmo Deus! Porém, nada disso tem sido um facilitador e a comunicação entre elas não têm sido das mais tranquilas… E não estamos falando apenas da língua. Um emaranhado do poder, que mistura diferentes faces da política, do dinheiro, da violência e até da cultura tem dificultado o entendimento e elevado a intolerância religiosa no mundo. E uma delas em especial, vem pagando um preço alto demais, o preconceito. Falamos do islamismo. Nesse episódio do podcast discutimos a intolerância religiosa contra o Islã. E para entender os motivos que levam à discriminação e encontrar soluções para frear o avanço do preconceito, batemos um papo com Sheikh Jihad Hammadeh. De origem síria, mas naturalizado brasileiro, ele é presidente do Centro Árabe-latino de Cultura e Estudos Estratégicos. Você pode conhecer um pouco mais sobre o Centro Árabe-latino, sobre a religião islâmica e sua cultura, acessando o site aqui. Clique em anaji.org.br e saiba o que é a Anaji, a Associação Nacional de Juristas Islâmicos, entidade em defesa judicial da comunidade muçulmana brasileira que, com conscientização e combate à intolerância religiosa, orienta muçulmanos e não muçulmanos e, aos muçulmanos, ainda explica como proceder em situações de discriminação religiosa e xenofobia. Para saber mais, acesse viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Instagram, Twitter e Facebook
Você tem pai, mãe, avós vivos? Se não tem... Teve! E temos certeza que pelo menos um deles é ou chegou a ser idoso. Então, imagine-se passeando com essa pessoa e de repente surge uma situação em que ela é discriminada por causa da idade. O que você faz? Nesse episódio do podcast discutimos o etarismo ou o preconceito aos idosos e a consequente discriminação por causa da idade. O bate-papo foi com o fundador e presidente da Abrati, a Associação Brasileira de Apoio a Terceira Idade, Álvaro Sena Filho. Entre diversos assuntos ele explica como e porquê em 2008, e com apenas 26 anos, decidiu criar uma instituição que dá voz e oportunidades às pessoas da terceira idade, proporcionando bem estar e condições favoráveis ao envelhecimento saudável. Você pode conhecer um pouco mais sobre os trabalhos da Abrati, acessando o site www.abrati.org ou as redes sociais Facebook e Instagram Para saber mais, acesse viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Instagram, Twitter e Facebook
Nesse episódio do podcast, um papo bem animado com o presidente da mais antiga associação de defesa dos direitos humanos dos homossexuais no Brasil, o Grupo Gay da Bahia No dia 28 de fevereiro foi comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. Por isso, esse episódio do podcast VSP não poderia trazer até você outro tema que não fosse esse. E para bater um papo com a gente e falar sobre as conquistas, as histórias e as lutas da população LGBTQIA+ ninguém melhor do que Marcelo Cerqueira, professor e presidente do GGB. O Grupo Gay da Bahia, que é a mais antiga associação de defesa dos direitos humanos dos homossexuais no Brasil, foi fundado em 1980 pelo doutor em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, Luiz Mott, muito conhecido pela diversidade de livros e artigos já escritos sobre escravidão, homossexualidade e religião. No nosso papo, Marcelo fala sobre o orgulho gay, o que temos para celebrar junto com essa data comemorativa, fala de Stonewall, além, é claro das conquistas e das lutas do GGB e de toda comunidade LGBTQIA+. Uma ajuda para os projetos O GGB precisa de nossa ajuda. Uma contribuição de seu tempo ou dinheiro ajudará muito para que instituição continue a desenvolver projetos de prevenção à Aids e defesa dos direitos humanos de gays, lésbicas e transgêneros no Brasil. Você também pode ajudar enviando recortes de jornais, revistas ou relatos sobre assassinatos e violação de direitos em seu Estado. Participe dessa luta, que é de todos nós, por uma sociedade mais justa e fraterna, onde a orientação sexual não seja elemento de desagregação, e sim de união na diversidade. Para doar clique aqui. E você também pode conhecer mais sobre os trabalhos do grupo Gay da Bahia acessando o site www.grupogaydabahia.com.br Para saber mais, acesse viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Instagram, Twitter e Facebook
Nesse episódio do podcast apresentamos um exemplo concreto da certeza que temos que diminuir preconceitos é possível. Um exemplo que, além de diminuir preconceitos, salvou vidas! Centenas... Provavelmente, milhares de vidas. São pessoas que idealizaram um hospital que se tornou há décadas uma referência internacional como centro oncológico nas áreas de prevenção, tratamento, ensino e pesquisa. Na verdade, não é apenas uma história, é também uma homenagem a uma pessoa que 20 anos atrás inspirou o criador do Portal VSP e continua inspirando. A equipe do Viver Sem Preconceitos agradece ao Dr. Emmanuel Dias-Neto, cientista chefe do laboratório de genômica médica do centro internacional de pesquisas do A.C. Camargo Cancer Center e à Fernanda Santos, Senior Manager, Client Experience da dna Communications. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Instagram, Twitter e Facebook
O que é preconceito e quem o define? Quem define quem pode falar e quem não pode falar de preconceito? Um homem branco pode falar, lutar contra o racismo? Um homem pode falar, defender as mulheres, o feminismo? Pode lutar contra a misoginia? Um judeu pode falar sobre o cristianismo? Pode defender o espiritismo? E o católico, pode falar da Umbanda, defender o Candomblé? Por que não? Por que alguém diferente de você não pode defendê-lo em seus direitos? Por que você não permite que alguém diferente de você esteja ao seu lado, se ele deseja lutar contigo? O seu pré conceito sobre o diferente não gera preconceito? Aliás, mais preconceito em mundo tão cheio de discriminações. No podcast de hoje, o bate-papo foi com Cristina Angelini, jornalista e apresentadora do Canal Angelini, do Youtube. Em seu programa, Cris discute sobre a cultura do encontro e a cultura da paz, com líderes religiosos e estudiosos da cultura religiosa. Você pode conhecer um pouco mais sobre os trabalhos de Cristina Angelini acessando o Canal Angelini, no YouTube, e as páginas do Instagram, Facebook e também no Spotify. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Instagram, Twitter e Facebook Esse programa contou com o Apoio Cultural da Liquidae+MXT Shop. Quer conhecer os produtos da MXT? Ligue para (11) 3334-2626 ou visite o Instagram clicando aqui.
No podcast de hoje, Roseli Tardelli, conta como ajudou seu irmão, Sérgio, a viver com a doença, a enfrentar o preconceito e quais foram os efeitos de uma simples pergunta feita por ele, logo após ganhar na justiça o direito a tratamento pelo plano de saúde. "Um dia fui à casa de minha mãe e meu irmão estava no quarto. Ele já estava bastante debilitado, não enxergava mais e eu disse a ele: Sérgio, viva bastante, você ganhou. E ele me respondeu: E os outros?" Sérgio morreu em 1994. Roseli viveu um longo luto, a pergunta nunca a abandonou e ela foi construindo possibilidades de responder "e os outros?". Após perceber que a pauta Aids podia receber uma ação diária e direta, em 2003 ela lança a Agência de Notícias da Aids, com o objetivo de, como a própria Roseli ressalta: "balizar, ajudar, orientar e trazer a pauta Aids de volta pra mídia de uma maneira mais cidadã, solidária e respeitosa". Uma das ações da agência é o Camarote Solidário, que acontece, desde 2002, durante a Parada LGBTQIA+. O objetivo é arrecadação de alimentos para pessoas que vivem com HIV em situação de vulnerabilidade. Saiba mais sobre o Camarote Solidário, clicando aqui. E participe, também! Doar, além de ser um ato de solidariedade, custa pouco e fortalece a busca pela empatia. É fácil, clique aqui. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Instagram, Twitter e Facebook
Algumas coisas não precisam ser ditas. O título desse podcast não foi dito pelo entrevistado e nem perguntado por mim. Ele está nas entrelinhas. Cleber Souza e Maria Rita de Paiva Souza são pessoas comuns e formam um casal parecido a muitos outros. Eles adoram viajar, conhecer lindas praias, regiões montanhosas e fazer ecoturismo. Até aqui, tudo bem! Só que essa história vai mudar um pouco e por isso decidi levantar uma questão. Algo para você ler e deixar fluir a empatia, nem que seja por um breve momento. Veja só: você está em uma viagem pela exuberante natureza de Bonito, no Mato Grosso do Sul. Sua turma está a caminho dos rios nos quais poderão nadar e brincar a valer, mas de repente você descobre que entre tantos novos amigos há um casal de cegos e que eles estão ali para se divertir, exatamente como você... O que passa pela sua cabeça? Você pensa em ajudar? Ou você é do tipo pé na porta, o ignorantão, que vai logo pensando: "P..., o que é que esse casal veio fazer aqui nesse lugar tão maravilhoso? Num vai ver nada". Pois é, se você estranhou qualquer uma das duas possibilidades acima, fique sabendo que elas existem. No caso do Cleber e da Maria Rita, o bom dessa real história na cidade de Bonito, é que o desfecho foi bem feliz. Algo bem diferente da viagem ao Jalapão, pois o casal foi até "ameaçado" de ser enviado de volta a São Paulo. Ela é totalmente cega, ele enxerga 10%, o que, como o próprio Cleber diz: "é o suficiente para eu me virar". O bate-papo do podcast dessa semana foi com ele, que conta ainda outras ótimas histórias, como a da viagem do casal à Disney e de quando eles se envolveram em um complicado processo, que resultou numa polemica transformação arquitetônica para melhor acessibilidade das dependências do prédio em que moravam, em São Paulo. No podcast tem mais... ouça!
Esse bate-papo foi um pouquinho diferente. Não rolou conversa com nenhum especialista e nem com alguém que representasse alguma instituição. Nosso papo sobre homofobia foi com dois convidados formados na faculdade da vida. Jovens que falam sobre discriminação por aquilo que sentiram ou ainda sentem na pele. Danilo e Gaspar, casados há 2 anos, abriram os corações (e as bocas) pra falar sobre essa discriminação tão cruel. O resultado foi um podcast revelador e delicioso de ser ouvido. Não perca tempo, clique e ouça... Bateu curiosidade sobre o livro "Fernando, o menino sem dedos"? Então, clique aqui: Fernando, no Facebook e aqui: Editora Patuá, Fernando Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Facebook e Twitter
Nesse episódio do Podcast Viver Sem Preconceitos entrevistamos o consultora de Inclusão Profissional de pessoas com deficiência, Marinalva Cruz, que fala sobre Capacitismo e os impactos que esse tipo de preconceito causa na vida em sociedade. A especialista fala também sobre mercado de trabalho para PCD, acessibilidade e explica o que é o desenho universal, a concepção que pode mudar a maneira de enxergarmos a inclusão social. Para obter outras informações sobre capacitismo e conhecer um pouco mais sobre o trabalho de Marinalva Cruz, você pode entrar em contato pelo e-mail incentiva@incentivainclusao.com Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Facebook e Twitter
Nesse primeiro episódio do Podcast Viver Sem Preconceitos entrevistamos o dr. Clay Brites, pediatra e neurologista infantil, especialista em Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), que explicou o que é e quais são os transtornos ligados ao TDAH. Além disso, batemos um papo sobre o preconceito que atinge as pessoas que têm os transtornos e como o discriminação prejudica a vida em sociedade. O médico que também colabora como neurologista infantil no Instituto Neurosaber, é coautor dos livros relacionados a Transtornos de Neurodesenvolvimento, Neuropsicologia e Neurociências aplicadas aos processos de desenvolvimento, aprendizagem e comportamento Do que realmente seu filho precisa, Mentes Únicas e Crianças Desafiadoras. Você pode conhecer um pouco mais sobre os trabalhos do dr. Clay Brites acessando o Canal NeuroSaber, no YouTube e o site do Instituto Neuro Saber. Para saber mais, acesse www.viversempreconceitos.com.br e as redes sociais Facebook e Twitter