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A actriz, encenadora e investigadora brasileira Gabriela Carneiro da Cunha está de regresso a Paris com a peça Tapajós, o terceiro capítulo do projecto Margens, uma série de criações dedicadas à escuta de rios em situação de catástrofe. O espectáculo pode ser visto no Ircam‑Centre Pompidou, até 17 de Dezembro, no âmbito do Festival d'Automne 2025. Tapajós integra o projecto Margens e segue uma linha de investigação artística iniciada com Altamira 2042. “Esse projecto dedica-se à escuta de rios que vivem uma catástrofe desde a perspectiva do rio. Nesse momento, a gente está aqui de volta com a peça Tapajós, que é a expressão artística da escuta do testemunho do Tapajós sobre a contaminação de mercúrio pelo garimpo ilegal de ouro.” A artista revela que, a partir desta escuta, começou a seguir “o rastro do mercúrio”, o que conduz directamente à fotografia analógica: “A peça é um encontro entre o teatro e um laboratório fotográfico, onde a gente usa o mesmo elemento químico que faz as existências desaparecerem. Podem também fazer as existências aparecerem.” O processo fotográfico não é apenas uma metáfora, mas uma prática concreta que permite revelar e recompor simultaneamente: “A fotografia analógica está, ao mesmo tempo, revelando uma situação de catástrofe, a contaminação, mas ela também está, de algum modo, recompondo. Assim, ela também está dizendo que o problema não é o mercúrio, é a composição com ele, você pode compor para fazer o garimpo ou para fazer a fotografia analógica e fazer as imagens permanecerem.” Criando assim um diálogo entre o teatro, o laboratório fotográfico e os seres que “vão brotando da água, aparecendo para a gente”. O trabalho de Tapajós também denuncia relações geopolíticas e económicas: “Isso acontece porque há uma relação histórica, geopolítica e atual da colonização e que faz com que essa relação entre esses continentes da exploração do ouro esteja na origem da nossa relação enquanto Europa-América do Sul, e que permaneça. O preço do ouro nunca esteve tão caro.” Gabriela Carneiro da Cunha salienta que “a Suíça é o país que mais compra ouro no mundo, entre esse ouro, compre e refina ouro ilegal” e explica que ao apresentar o espectáculo fora do Brasil, a relação de responsabilidade directa muda: “Quando a gente faz a peça no Brasil, são eles. Quando a gente faz a peça aqui, são vocês. Então a relação muda quando se diz Suíça estando na Suíça ou quando a Alessandra fala: ‘Fui na Alemanha, está quente. Estão preocupados com a mudança climática, mas vão continuar comprando ouro, soja e minério', a relação muda de eles para vocês que estão aqui nessa plateia, nesse momento.” O trabalho não pretende culpar, mas convocar: “Uma tomada de consciência, um convite ao trabalho: abrir os olhos, abrir a escuta. Curar o rio Tapajós desse mercúrio, não é uma tarefa só dos povos indígenas, nem só dos Munduruku, nem só das mães, é uma tarefa de todo mundo.” O papel da mulher é central no trabalho de Gabriela Carneiro da Cunha, “as mulheres são as mais afetadas, mas são também as que estão na linha de frente” e explicam que essa responsabilidade advém do facto de serem mães. “Elas também dizem que os homens negociam e elas não negociam aquilo que sabem que é inegociável, que é o seu território, que é o seu corpo, como elas dizem, o útero que está doente.” A contaminação por mercúrio evidencia-se de forma particularmente grave nos corpos femininos, com impactos no líquido amniótico e no leite materno: “Três líquidos fundamentais à vida estão contaminados: a água de um rio, o líquido amniótico e o leite materno”. “A gente precisa trabalhar com a mãe do Rio, porque tudo o que existe tem mãe. O rio tem mãe. A floresta tem mãe. O peixe tem mãe. É uma luta das mães que estão desse lado do mundo e das mães que estão do outro lado do mundo”, acrescenta a encenadora. O público é convidado a participar de forma activa na criação. No início são convidadas “nove mães” - nove corpos femininos ou masculinos - a participar, mas no decurso do espectáculo o público é envolvido na performance. A actriz brasileira explica que em “todo o corpo pode habitar uma mãe. Mãe é quem cria. Mãe é quem dá passagem. Mãe é quem corta a cabeça. Mãe é quem devolve a vida com mais vida. Então, eu acho que o convite aqui é um convite a que se devolva a vida com mais vida. Isso pode ser feito por qualquer corpo”. No final, Gabriela Carneiro da Cunha desafia o público: “Pegue a sua luzinha e vá fazer alguma coisa. A única coisa que eu peço é que não fique esperando.” A peça encerra assim com um apelo à acção colocando a arte como ferramenta de consciência e mobilização. Para a artista, o papel da arte em tempos de crise climática é essencial: “Os artistas deveriam chegar sempre junto dos cientistas, sempre junto dos advogados, sempre junto dos ativistas… A primeira coisa é a imaginação. Se você não imagina o mundo que deseja, você não consegue fazer nada”. Para Gabriela Carneiro da Cunha, a arte trabalha com relações e linguagens, e é através dela que se podem recompor mundos “mais belos, justos e vivos”.
A actriz, encenadora e investigadora brasileira Gabriela Carneiro da Cunha está de regresso a Paris com a peça Tapajós, o terceiro capítulo do projecto Margens, uma série de criações dedicadas à escuta de rios em situação de catástrofe. O espectáculo pode ser visto no Ircam‑Centre Pompidou, até 17 de Dezembro, no âmbito do Festival d'Automne 2025. Tapajós integra o projecto Margens e segue uma linha de investigação artística iniciada com Altamira 2042. “Esse projecto dedica-se à escuta de rios que vivem uma catástrofe desde a perspectiva do rio. Nesse momento, a gente está aqui de volta com a peça Tapajós, que é a expressão artística da escuta do testemunho do Tapajós sobre a contaminação de mercúrio pelo garimpo ilegal de ouro.” A artista revela que, a partir desta escuta, começou a seguir “o rastro do mercúrio”, o que conduz directamente à fotografia analógica: “A peça é um encontro entre o teatro e um laboratório fotográfico, onde a gente usa o mesmo elemento químico que faz as existências desaparecerem. Podem também fazer as existências aparecerem.” O processo fotográfico não é apenas uma metáfora, mas uma prática concreta que permite revelar e recompor simultaneamente: “A fotografia analógica está, ao mesmo tempo, revelando uma situação de catástrofe, a contaminação, mas ela também está, de algum modo, recompondo. Assim, ela também está dizendo que o problema não é o mercúrio, é a composição com ele, você pode compor para fazer o garimpo ou para fazer a fotografia analógica e fazer as imagens permanecerem.” Criando assim um diálogo entre o teatro, o laboratório fotográfico e os seres que “vão brotando da água, aparecendo para a gente”. O trabalho de Tapajós também denuncia relações geopolíticas e económicas: “Isso acontece porque há uma relação histórica, geopolítica e atual da colonização e que faz com que essa relação entre esses continentes da exploração do ouro esteja na origem da nossa relação enquanto Europa-América do Sul, e que permaneça. O preço do ouro nunca esteve tão caro.” Gabriela Carneiro da Cunha salienta que “a Suíça é o país que mais compra ouro no mundo, entre esse ouro, compre e refina ouro ilegal” e explica que ao apresentar o espectáculo fora do Brasil, a relação de responsabilidade directa muda: “Quando a gente faz a peça no Brasil, são eles. Quando a gente faz a peça aqui, são vocês. Então a relação muda quando se diz Suíça estando na Suíça ou quando a Alessandra fala: ‘Fui na Alemanha, está quente. Estão preocupados com a mudança climática, mas vão continuar comprando ouro, soja e minério', a relação muda de eles para vocês que estão aqui nessa plateia, nesse momento.” O trabalho não pretende culpar, mas convocar: “Uma tomada de consciência, um convite ao trabalho: abrir os olhos, abrir a escuta. Curar o rio Tapajós desse mercúrio, não é uma tarefa só dos povos indígenas, nem só dos Munduruku, nem só das mães, é uma tarefa de todo mundo.” O papel da mulher é central no trabalho de Gabriela Carneiro da Cunha, “as mulheres são as mais afetadas, mas são também as que estão na linha de frente” e explicam que essa responsabilidade advém do facto de serem mães. “Elas também dizem que os homens negociam e elas não negociam aquilo que sabem que é inegociável, que é o seu território, que é o seu corpo, como elas dizem, o útero que está doente.” A contaminação por mercúrio evidencia-se de forma particularmente grave nos corpos femininos, com impactos no líquido amniótico e no leite materno: “Três líquidos fundamentais à vida estão contaminados: a água de um rio, o líquido amniótico e o leite materno”. “A gente precisa trabalhar com a mãe do Rio, porque tudo o que existe tem mãe. O rio tem mãe. A floresta tem mãe. O peixe tem mãe. É uma luta das mães que estão desse lado do mundo e das mães que estão do outro lado do mundo”, acrescenta a encenadora. O público é convidado a participar de forma activa na criação. No início são convidadas “nove mães” - nove corpos femininos ou masculinos - a participar, mas no decurso do espectáculo o público é envolvido na performance. A actriz brasileira explica que em “todo o corpo pode habitar uma mãe. Mãe é quem cria. Mãe é quem dá passagem. Mãe é quem corta a cabeça. Mãe é quem devolve a vida com mais vida. Então, eu acho que o convite aqui é um convite a que se devolva a vida com mais vida. Isso pode ser feito por qualquer corpo”. No final, Gabriela Carneiro da Cunha desafia o público: “Pegue a sua luzinha e vá fazer alguma coisa. A única coisa que eu peço é que não fique esperando.” A peça encerra assim com um apelo à acção colocando a arte como ferramenta de consciência e mobilização. Para a artista, o papel da arte em tempos de crise climática é essencial: “Os artistas deveriam chegar sempre junto dos cientistas, sempre junto dos advogados, sempre junto dos ativistas… A primeira coisa é a imaginação. Se você não imagina o mundo que deseja, você não consegue fazer nada”. Para Gabriela Carneiro da Cunha, a arte trabalha com relações e linguagens, e é através dela que se podem recompor mundos “mais belos, justos e vivos”.
Entre os fosfatados, atenção ao Super Simples, que caiu 30% de junho a setembro, dando chances importantes ao produtor. De outro lado, enxofre - matéria-prima básica para os fosfatados - teve alta de 175% no ano. Custos com logística deve impactar margens e decisões.
Além da maior oferta por conta da safra e das importações, demanda limitada não dá conta de absorver excedente
Mesmo com leve valorização do dólar e queda recente nos preços globais, frigoríficos mantêm rentabilidade elevada e mostram forte incentivo para abate e exportação do boi nacional.
Milho também tem cenário de aperto nas margens, mas deverá contar com janela positiva de plantio para safrinha
Pesquisador destaca cenário que ainda cobre custos, mas inviabiliza novos investimentos
Jogo geopolítico se intensifica e afeta os mercados de forma generalizada, com Chicago mantendo-se ainda bastante lateralizado. No Brasil, foco na margem de rentabilidade.
Cenário de mais pressão sobre o litro do leite vai exigir maior eficiência do produtor para controlar custos
Próximos dias deverão ser de chuvas melhores no estado, o que pode acelerar os trabalhos de campo. Sojicultor está cuidadoso em iniciar o plantio nas melhores condições climáticas possíveis para garantir o rendimento e otimizar suas margens.
Neste episódio, nossos analistas Andy Duff e Bruno Fonseca conversam sobre o relatório “As margens de grãos melhoraram, mas a situação segue apertada”. Consulte nosso disclaimer em https://www.rabobank.com.br/conhecimento/disclaimer/011483208/disclaimer para saber sobre as limitações do conteúdo publicado neste podcast.
Para agosto , a tendência é de estabilidade dos preços com redução da pressão sobre a produção
Você sabia que existe um português falado no Uruguai?Apoie nosso trabalho no Patreon: https://patreon.com/diversilinguaNeste episódio do Diversilíngua, conversamos com a renomada linguista Ana Carvalho, doutora em sociolinguística, sobre os Dialetos Portugueses do Uruguai (DPU) — uma variedade única e fascinante da língua portuguesa.✨ Descubra:• Como surgiram as pesquisas sobre o português no Uruguai• As semelhanças e diferenças entre o português uruguaio e o brasileiro• Casos de preconceito linguístico enfrentados por falantes de português no país• E muito mais!
O cinema brasileiro é celebrado em uma exibição de seis filmes ao ar livre em Paris, como parte da programação da Temporada Cultural do Brasil na França. A mostra começou na noite de quinta-feira (31), diante de um telão montado às margens do rio Sena, e segue até sábado (2), com curadoria da Associação Jangada, a convite da Prefeitura de Paris e do comissariado brasileiro. Todos os filmes são transmitidos com áudio original em português e legendas em francês. Luiza Ramos, de Paris Na estreia, os presentes assistiram a duas obras do diretor Jorge Furtado: o consagrado curta "Ilha das Flores", de 1989, que figura na lista dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos, e o longa "Saneamento Básico", de 2007. A comédia com crítica social conta com um grande elenco, incluindo Camila Pitanga, Bruno Garcia, Lázaro Ramos, Tonico Pereira, Paulo José e a dupla Fernanda Torres e Wagner Moura, sinônimo de sucesso no cinema nacional, atraindo um público de brasileiros e também franceses. As cerca de 250 cadeiras dispostas pela Prefeitura de Paris lotaram tão rápido que a plateia passou a sentar no chão da calçada do rio, e alguns se arriscaram a assistir da altura da mureta à esquerda do telão para não perder o filme. Jean-Rémy Ricordel, francês da região da Bretanha, chegou cedo para garantir seu lugar na primeira fileira e apresentar aos amigos franceses um pouco da cultura brasileira que ele tanto aprecia, incentivado pela noiva, natural da Bahia: “O Wagner Moura eu conheço, vi alguns filmes com ele como 'Tropa de Elite', que eu adorei, e minha noiva é baiana, então ela sempre me falou muito dele. Eu acho legal ver esse filme agora que ele recebeu um prêmio no Festival de Cannes e acho legal poder conhecer um pouco mais da filmografia dele”, conta. A projeção dos filmes acontece ao lado de uma zona de mergulho no Sena, em uma área do evento de verão Paris Plages, que este ano homenageia o Brasil. No local, há DJs tocando música brasileira e barracas de venda de comidas típicas, criando o ambiente perfeito para uma experiência tropical. “Este ano é um ano especial porque tem uma grande parceria cultural entre a França e o Brasil, e muitos eventos estão acontecendo em Paris perto do rio Sena. Então é muito legal porque eu posso compartilhar a cultura brasileira com meus amigos franceses e mostrar muitas coisas para eles, como as comidas, as bebidas e até mesmo o cinema. É um grande prazer apresentar a cultura brasileira para eles. Tenho um amigo aqui que nunca provou uma coxinha ou um guaraná, então foi um momento especial”, descreveu Jean-Rémy. Filmes selecionados para uma viagem no cinema nacional A curadoria dos filmes foi feita pela diretora da Associação Jangada, Katia Adler, que organiza festivais de cinema em Paris e na Europa há 27 anos. Para Katia, a escolha dos seis filmes – três longas e três curtas exibidos em três dias – visa representar momentos diferentes do cinema nacional: “O ‘Central do Brasil' é um filme de emoção, o ‘Saneamento Básico' é uma comédia e o 'Aumenta que é Rock and Roll' é uma comédia, mas com música, muita música brasileira. São três momentos do cinema brasileiro. Eu acho que é muito significativo a gente mostrar o nosso cinema no rio Sena e os curtas também”, diz Katia Adler. Quando a produtora cultural recebeu o convite para selecionar os filmes, ela não teve dúvidas: “Eu pensei imediatamente em ‘Central do Brasil' porque ninguém de 20 e poucos anos viu o filme no telão. É um filme que recebeu muitos prêmios e é do Walter Salles. Então, eu achei que era interessante colocar. Depois eu selecionei 'Saneamento Básico' por causa da Fernanda Torres. E o Wagner Moura que ganhou prêmio de melhor ator este ano no Festival de Cannes”, explica. “O terceiro filme é ‘Aumenta que é Rock and Roll' que recebeu dois prêmios na 27ª edição do Festival Jangada deste ano”, enumera. A estudante de Brasília Ana Luiza Flores, de 24 anos, vive há um ano em Paris e aprova a iniciativa da exibição de filmes a céu aberto. A jovem, entusiasta da sétima arte, contou ter prestigiado o Festival Jangada este ano e convidou amigos para o evento na beira do Sena. “Eu acompanho bastante. Este é o meu segundo festival de cinema em Paris, e os filmes brasileiros estão sensacionais. Gosto muito deste, especificamente, porque ele é ao ar livre – dá para sentir o clima da cidade no verão – e também por conta da qualidade dos filmes que foram selecionados. Eu vim neste festival por conta do filme ‘Saneamento Básico', que é bem renomado e foi uma descoberta que fiz recentemente do cinema brasileiro após os atores que estão nele ganharem prêmios”, aponta Ana, enumerando Fernanda Torres e Wagner Moura. Leia tambémJornal francês Libération publica perfil de Wagner Moura: "o ator mais legal do mundo" A programação de cinema ao ar livre no evento Paris Plages pode ser encontrada no site da Prefeitura de Paris.
Chicago segue pressionado pelo clima favorável e bom desenvolvimento da safra nos EUA, mas prêmios ainda fortes e dólar voltando a subir podem dar oportunidade de preços melhores
A última semana de maio ficou marcada pela estabilidade nos preços do feijão. Vlamir Brandalizze destaca que as negociações entre varejo e empacotadores seguem bastante complicadas, movimentando poucos negócios. Enquanto isso, nas gôndolas, seguem as promoções, com o quilo do feijão sendo encontrado a partir de R$4,00, o que reduz as margens para os produtores lucrarem.
NESTA EDIÇÃO. Lula volta a criticar margens do gás de cozinha e a acenar para lançamento do Gás para Todos. MME despacha para o Cade pedidos de averiguação de eventuais práticas anticoncorrenciais no mercado de combustíveis, um deles no GLP. Instituto Arayara apresenta conjunto de ações civis públicas para excluir 68% dos blocos do leilão de petróleo de junho TCU inicia auditoria para avaliar a regulação e gestão do curtailment.
Paris acolhe até 09 de Junho uma exposição sobre a vida de Cesária Évora, dando destaque à relação especial que a diva cabo-verdiana mantinha com a Cidade das Luzes. A sua simplicidade, determinação e talento estão agora à vista de todos os parisienses que caminhem à beira do rio Sena. “Portraits d'une icône” ou “Retratos de um ícone” é a exposição de fotografia inédita que celebra Cesária Évora nas margens do rio Sena, em Paris, uma cidade emblemática na vida da diva dos pés descalços. Esta exposição nasceu do desejo de Émilie Silva, uma advogada franco-cabo-verdiana, de dar uma nova visibilidade à rainha da morna na capital francesa quase 14 anos após a sua morte.Émilie Silva, que dirige também a associação Les Arts Voyagent para a promoção cultural, explicou em entrevista à RFI como foi crescer em França, numa altura em que Cesária Évora era uma estrela em terras gaulesas, e a importância de relembrar a maior cantora cabo-verdiana de todos os tempos."Foi uma ideia muito natural para mim. Cesária Évora é a artista mais famosa de Cabo Verde e eu achei que esta artista não tinha aqui em França o mesmo reconhecimento que já teve. E queríamos fazer-lhe uma grande homenagem, porque ela merece. Esta exposição aconteceu porque eu tinha a ideia e as portas foram abrindo-se. Conheço a antiga ministra Elisabeth Moreno e ela disse que a Câmara de Paris gostaria desta ideia e tivemos depois acesso ao grande arquivo fotográfico de Cesária Évora e depois fomos avançando sobre as temáticas da sua vida", explicou Émilie Silva.Para orientar esta exposição, Egídia Souto, professora de Literatura e História de Arte de África na Universidade Sorbonne Nouvelle, ajudou a construir um percurso baseado na história de Cesária Évora, mas também nas suas características única. O facto de esta ser uma exposição que está nas ruas de Paris e acessível a todos é também algo que encaixa com o percurso desta personagem única."Cesária Évora viveu o tempo da pobreza em Cabo Verde e para ela era importante que todos soubessem de onde é que ela vinha. De onde é que ela veio e onde quer que ela estivesse, ela levava a comida dela, levava o país dela e ela nunca mudo isso. [...] As temáticas na exposição impuseram-se naturalmente, porque, no fundo, era uma imagem também que queríamos mostrar da Cesária e mostrar, sobretudo, que ela é uma mulher do povo e que ela levou com ela a imagem de Cabo Verde. E trouxe esta história dos contratados, a história de milhares de pessoas que foram de Cabo Verde para São Tomé. Ela vinha para Paris e trazia para Paris as emoções de Cabo Verde", detalhou Egídia Souto, co-comissária da exposição com Solene Vassal.Também José da Silva, empresário e amiga da cantora, que a trouxe para Paris e lançou através da sua editora, Lusafrica, a carreira de Cesária Évora, considerou que este lugar, à beira do rio Sena, agradaria à diva cabo-verdiana."Ela teria muito orgulho porque ela gostava de Paris. Essa exposição é algo de inesperado e formidável. Ela ia gostar. Como gostou sempre da França", indicou José da Silva.Esta exposição que vai estar patente nas margens do rio Sena, junto à praça de Chatelet, e em frente à ilha de La Cité, onde se encontra a Catedral de Notre Dame, até 9 de Junho, mas deverá depois viajar, segundo explicou Egídia Souto.A exposição “Portraits d'une icône” ou “Retratos de um ícone” foi organizada pela associação Les Arts Voyagent em associação com a Câmara Municipal de Paris, com o Theatre de la Ville, o primeiro teatro em Paris que acolheu Cesária Évora, a editora Lusafrica e ainda conta com o apoio de Elisabeth moreno, antiga ministra franco-cabo-verdiana.
Em Chicago, foco está sobre clima nos EUA, reunião entre representantes de China e EUA acontecendo neste sábado (10) e estoques norte-americanos apertados. Novo piso na CBOT está próximo dos US$ 10,00 por bushel
O aumento no custo de produção da pecuária de leite está deixando a margem ao produtor mais apertada
Margens em SP e MS estão mais apertadas, mas já são positivas; RS se destaca com a maior rentabilidade
Com uma dimensão equivalente a 55 vezes a Parque Expo, o projeto do Parque Cidades do Tejo, apresentado pelo Governo, prevê a construção de 25 mil habitações, a reabilitação de antigas áreas industriais, novas travessias do rio ou espaços de lazer, investigação e cultura. António Ramalho e Gonçalo Moura Martins explicam o que vai representar este plano para a Área Metropolitana de Lisboa, mas atribuem-lhe também riscos.
Prêmios, câmbio e compras antecipadas de insumos têm sido os principais para as vendas intensas de soja nos últimos dias. Margens para a safra 2025/26, inclusive, são semelhantes às da safra atual e devem ser aproveitadas.
Este é o sentido da Lei divina: uma manifestação a mais do amor de Deus, que indica as margens fora das quais o caminho se perde, torna-se um precipício. Cristo funda uma religião de amor e de felicidade, não de regras e procedimentos rígidos (“Amar con obras: a Dios y a los hombres”, Fernando Ocáriz).
Confira o fechamento de mercado desta quarta-feira (26)
Margens são bem menos saudáveis neste início de 2025 do que foram no fim de 2024. Demanda forte na exportação ainda é suporte importante para os preços.
Percepção de risco no agro cresceu e financiadores estão mais conservadores, alerta especialista
Mercados de soja e milho aguardam com ansiedade números do Outlook Forum do USDA, que se inicia nesta quinta-feira (27), e têm um mês para especular sobre eles antes das primeiras projeções oficiais de área que chegam no fim de março.
Atraso na colheita do BR mantém originação comprometida e, assim, para quem possui soja para comercializar encontra oportunidades interessantes.
Margens no Maranhão devem ser muito afetadas por novo imposto ao agro. Enquanto isso, produtores de São Paulo enfrentam alta pressão de mosca-branca
Cálculos da Aprosoja MA mostram que taxação no bruto pode render até 15% de perdas na margem liquida do produtor
No “Estadão Analisa” desta segunda-feira, 13, o colunista Carlos Andreazza fala sobre os gastos do governo. Andreazza aponta o projeto de reeleição que deve ser iniciado por Lula e seus ministros já este ano. Com o cenário de juros em alta e a desconfiança elevada quanto ao rumo das contas públicas, o consenso entre os analistas é de que a economia brasileira caminha para desacelerar a partir da metade deste ano e colher um ritmo fraco de crescimento em 2026, ano da próxima eleição presidencial. Leia mais: https://www.estadao.com.br/economia/economia-desaceleracao-margem-gastos-encruzilhada-governo-lula-2026/ A dúvida que paira entre os especialistas é se o governo vai aceitar a desaceleração prevista sem a adoção de novas medidas fiscais para tentar estimular a economia numa eleição que tende a ser difícil para o governo, dada a polarização do País. O caminho a ser seguido, no entanto, não é trivial. Isso porque não há mais margem de manobra para ampliar os gastos sem contratar uma nova rodada de piora dos ativos brasileiros. Apresentado pelo colunista Carlos Andreazza, programa diário no canal do Estadão no YouTube trará uma curadoria dos temas mais relevantes do noticiário, deixando de lado o que é espuma, para se aprofundar no que é relevante. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão. Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. E depois, fica disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Pós-produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Gabriel Pinheiro e Everton OliveiraFoto: Wilton Junior/EstadãoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Atenção (disclaimer): Os dados aqui apresentados representam minha opinião pessoal. Não são de forma alguma indicações de compra ou venda de ativos no mercado financeiro. Seleção das partes mais interessantes das Lives de segunda. Live 299 - Visão do Estrategista https://youtube.com/live/7GTBWzFd6AU
Presidente do Sindicato Rural aponta que receio maior está na compra mais cara de insumos dolarizados para a safrinhad e milho no ano que vem
Liderança aponta custo de produção menor, preços subindo e projeção de boas produtividades
Secretário-geral defende moderação por uma solução de diferenças em paz e no respeito pelo funcionamento das instituições; diferentes episódios de violência causaram dezenas de mortos e feridos após o pleito de 9 de outubro.
Alta do boi gordo ainda não chegou na totalidade aos preços do bezerro, mas movimento vai acontecer. Investimentos têm acontecido entre os pecuaristas e reflexos vão aparecer no mercado nos próximos meses.
Semana começa com referências entre R$ 320,00 e R$ 330,00/@, mas com negócios pontuais acima da disso já acontecendo. Margens dos frigoríficos têm melhorado diante das boas demandas externa e interna.
No dia 2 de novembro de 2017, centenas de pessoas entraram em uma fazenda em Correntina e quebraram tudo – tratores, torres de transmissão e galpões. Um levante que ficará marcado na história por mostrar que o povo não se aquieta quando aquilo que lhe é mais precioso é retirado. Neste episódio, nossa equipe vai até o oeste da Bahia para conhecer os modos tradicionais de uso da água e as demais resistências frente ao ressecamento dos rios pelo agronegócio. A ficha técnica completa, com todas as fontes de informação está disponível em nosso site. O Joio e o Prato Cheio são mantidos com o apoio de organizações da sociedade que atuam na promoção da alimentação adequada e saudável. Esta temporada tem o apoio da Fundação Heinrich Boll. ACT Promoção da Saúde, Oak Foundation, Fundação Ford, Instituto Ibirapitanga e Instituto Clima e Sociedade são apoiadores regulares dos nossos projetos.Entre em nosso canal do Whatsapp e fique mais perto da nossa comunidade. Contamos com a colaboração de leitores e ouvintes para continuar produzindo conteúdo independente e de qualidade. Se puder nos apoiar financeiramente, todos os caminhos estão aqui. Se não puder, divulgue a Prato Cheio pra família e amigos, isso nos ajuda muito!
Analista destaca melhora da relação de troca para fertilizantes e oportunidades positivas no mercado
Israel pretende que o mundo não veja o horror em Gaza.
Diferença entre carcaça e preço do boi recua e limita margem tanto no frigorífico interno quanto na exportação
São Paulo contra o fogo: na capital e no interior, aviões e helicópteros se revezam, um atrás do outro, lançando milhares de litros de água sobre as chamas. No Rio de Janeiro, cariocas usaram baldes para proteger casas cercadas pelas queimadas. A multiplicação dos focos de incêndios no Estado do Rio bateu o recorde do ano em apenas 24 horas. Brigadistas de Mato Grosso flagraram um paredão de fogo cobrindo as margens do Rio Xingu. Moradores do Amazonas sofrem com a pior seca do Rio Solimões. A cidade depende diretamente dos rios. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou os Estados Unidos e a Europa, na guerra contra a Ucrânia. O Papa Francisco criticou Kamala Harris e Donald Trump, candidatos americanos à presidência. E começou a edição histórica dos 40 anos do Rock in Rio.
De acordo com presidente do Sindicato Rural local, a busca é por reduzir investimentos em tecnologias e aguardar chuvas acima dos 100mm para plantar
Mercado enxuto garante preços firmes para arroba e expectativa de leves altas para o mês
Arroba do boi gordo deve se consolidar nos R$230 em SP e a demanda de pós férias em Agosto vai determinar novas altas
O Hipsters: Fora de Controle é o podcast da Alura com notícias sobre Inteligência Artificial aplicada e todo esse novo mundo no qual estamos começando a engatinhar, e que você vai poder explorar conosco! Nesse episódio, falamos sobre a IA generativa da nova versão beta do Photoshop, e sobre alguns dos primeiros plugins compatíveis com o ChatGPT. Além disso, comentamos as melhores formas de lidar com as limitações (e alucinações) dos modelos disponíveis atualmente. Vem ver quem participou desse papo: Marcus Mendes, host do Bolha Dev Podcast Sérgio Lopes, CTO da Alura Guilherme Silveira, CINO e co-fundador da Alura Daniel Romero, Engenheiro de Machine Learning