POPULARITY
Ele nasceu em San Diego, nos Estados Unidos, de pais brasileiros e avô português. Apesar das raízes brasileiras, Thomas Augusto será adversário dos 12 atletas que formam a comitiva do Brasil no skate nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A RFI conversou com Thomas, que vive na Califórnia, antes do embarque para a França. Maria Paula Carvalho, da RFI em ParisCom três nacionalidades, Thomas explica por que escolheu defender as cores de Portugal. "Não me considero americano. Nasci aqui, mas cresci na cultura brasileira e portuguesa. Então foi fácil, a escolha era entre Brasil e Portugal. O Brasil está cheio de skatistas e não me convidaram para entrar na seleção brasileira, mas não tem problema. Minha escolha foi por Portugal", diz. Thomas Augusto conta que o skate entrou na sua vida muito cedo. "Não sei como aconteceu. Eu tinha um skate na minha garagem e comecei a andar sozinho. Meus pais não tinham nada a ver com skate, mas eu me apaixonei", explica."Eu era judoca antes, comecei a andar de skate toda a semana, daí saí do judô e fiquei só no skate. Eu tinha muitos amigos no esporte, virou a minha vida", completa. "Eu já rompi o joelho, vou ter que fazer uma cirurgia no ombro depois das Olimpíadas, porque toda a semana ele desloca. Mas tudo vale tudo a pena, no fim". O primeiro campeonato foi aos 10 anos de idade e, desde então, Thomas Augusto soube que queria seguir carreira no esporte. "Depois daquele campeonato, eu senti aquela adrenalina e, desde aquele dia, escolhi ser profissional. Soube que a minha vida era essa, competir o mundo inteiro e estar com amigos, porque o skate é a minha família".Aos 20 anos, Thomas Augusto sonha alto, após ter estreado no mundo do skate profissional somente em 2024. "Eu passei de um skatista amador a um atleta profissional que conseguiu se classificar para as Olimpíadas. Foi estressante, mas aprendi muito e estou muito satisfeito com o lugar que eu cheguei até agora. E estou indo para a medalha", promete. "Uma medalha nos Jogos significa tudo""Para mim significa tudo. É o maior estádio do mundo, todos vão estar assistindo. É a chance para fazer a minha carreira ou vou ter que esperar mais quatro anos. Uma medalha dos Jogos Olímpicos para mim significa tudo. Acho que é assim para todos os atletas, afinal você conseguir falar que ganhou uma medalha nos Jogos é muito importante", avalia. "Quero ser o melhor do mundo, eu não quero estar no top 20 do mundo. Quero ser o melhor. É por isso que nós treinamos", diz. Em Tóquio 2021, na estreia do skate nos Jogos Olímpicos, três das quatro medalhas de ouro da modalidade foram conquistadas por japoneses, enquanto o australiano Keegan Palmer arrecadou a quarta de ouro. O Brasil levou três medalhas de prata com Pedro Barros, Kelvin Hoefler e Rayssa Leal.Thomas Augusto diz que é muito difícil saber como funciona a cabeça dos juízes numa prova de skate. E explica as diferentes variações da competição. "Eu acho que a cabeça dos juízes muda muito na minha modalidade, dependendo do parque onde vamos andar, porque os obstáculos mudam, as transições mudam, as linhas mudam, então é muito diferente o julgamento de um evento para outro", explica. "Tem a prova de Street, corrimão, tem salto em escada e depois tem a minha prova que é a park, que é como uma piscina. Tem paredes, a gente dá mais aéreos, giros no ar, a gente flipa o skate", destaca. As provas de skate dos Jogos Olímpicos acontecem de 27 de julho a 7 de agosto, no parque urbano montado na Praça da Concórdia. A poucos dias do maior desafio de sua vida, ele foca agora no preparo emocional. E guarda surpresas para apresentar em Paris. "A gente vai preparar muito o mental, porque este estádio vai ser gigante, vai estar cheio de pessoas assistindo e bate o nervosismo. Fisicamente, nós temos que estar prontos, então a gente tem que malhar todo o dia para deixar o corpo o melhor que puder, para chegar no evento se sentindo muito bem. E claro, tem o aspecto de treinar skate também. Eu tenho duas manobras que estou treinando agora que eu espero colocar em prática no campeonato em Paris", anuncia.
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Guilherme Costa e Marcel Merguizo analisam a semana em que o Brasil brilhou no skate, com Rayssa Leal e Kelvin Hoefler, e no surfe com Gabriel Medina. O podcast também traz detalhes da volta de Paulo André às competições de atletismo, além de uma prévia dos Mundiais de judô e boxe. Ouça aqui!
Estrela do UFC comenta polêmica na pesagem, preconceito nos tatames, preparação física, origens e muito mais Assim como Kelvin Hoefler no skate e Mineirinho no surf, Charles do Bronxs é mais um talento do esporte a despontar das comunidades do Guarujá para o alto de sua categoria. Um dos melhores lutadores de MMA da atualidade, Charles foi recentemente o detentor do cinturão do UFC de peso-leve. Impedido de praticar esportes quando criança ao ser diagnosticado com reumatismo e um sopro no coração, ele se manteve obstinado e encontrou no jiu-jitsu uma escola de vida. “Para aqueles que estão dispostos a lutar e a suar, não importa se está chovendo ou nevando, as coisas acontecem. Quando você vem da comunidade todos os dias são uma batalha para não se perder. Eu sangrei, eu suei, eu tomei soco na cara para poder dar algo melhor para a minha família, um conforto, uma comida melhor. É o propósito de tudo isso aqui. Você acorda cedo para isso, para a sua filha ter algo legal. Para quem morava na comunidade, poder estar a 800 metros da praia não tem preço.” Em um papo com o Trip FM, Charles fala ainda de preparação física, de preconceito dentro dos tatames, de manutenção do peso e muito mais. A conversa fica disponível no Spotify e no play aqui em cima. Trip. Conte mais um pouco da sua origem, como foi a sua infância? Charles do Bronxs. Nunca vou negar de onde vim. Nasci na favela, mas sempre tive pessoas que me impulsionaram: pude estudar e fazer esporte. Minha mãe trabalhava como faxineira em dois empregos e meu pai como feirante. Desde cedo aprendi que precisava me dedicar para ser alguém. Conheci o lado ruim da vida porque vivi na comunidade, mas fui abençoado e as coisas aconteceram. Hoje tenho um carro da hora, moro em um lugar da hora, consigo comer coisas boas… O UFC me levou para um lugar gigante. Você já falou muito sobre as suas vitórias, mas também passou pela dor da derrota algumas vezes. Como é perder? Todo mundo quer ser campeão, mas, na realidade, tudo é tempo: você precisa acreditar para que as coisas aconteçam. Você vai vencer e perder e quando perder, é preciso dar uns passos para trás, respirar, e continuar andando para frente. O campeão não é só aquele que só vence, é aquele que se ergue depois do tropeço. Tudo é uma fase. Você fala muito que a favela venceu, mas a gente não pode esquecer que ainda tem muito caminho a ser seguido. Eu falo que a favela venceu para que outras pessoas possam acreditar e surfar nessa onda, mas, de verdade, o Brasil ainda tem muita gente que passa fome. É preciso olhar para o outro lado. No Guarujá, por exemplo, você olha para as praias maravilhosas, mas não vira para trás. E as favelas, como estão? O que a gente pode ajudar? Em 2011 o Minotauro falou aqui pra gente, da Trip, que nunca treinaria com um atleta gay porque tinha medo do contato físico com maldade sexual. Qual é a sua opinião sobre essa situação? Treinaria normal com um atleta gay: é preciso ter respeito. Quando você treina sério, tudo o que cabe é o respeito.
O ano de 2021 começou com muitas dúvidas sobre se os campeonatos e eventos esportivos adiados em 2020 por conta da pandemia de Covid-19 seriam mais uma vez cancelados ou realizados sem público. O maior exemplo foi a Olimpíada de Tóquio 2020, que, após muitos protestos e incertezas, foi realizada em agosto de 2021, sem plateia. Depois de um longo inverno pandêmico na Europa, em 29 de maio, tivemos a final da Liga dos Campeões 2020-2021. O evento colocou dois clubes ingleses, Manchester City e Chelsea, frente a frente, sendo a terceira final 100% britânica. A competição foi vencida pelo Chelsea. Também em maio, começou em Paris o tradicional torneio de tênis Roland Garros. Djokovic é o campeão de Roland Garros No ano em que se completaram 20 anos do tricampeonato de Gustavo Kuerten em Roland Garros, o cearense Thiago Monteiro foi o único brasileiro a disputar o Grand Slam francês. Em junho, a final ficou entre o veterano sérvio Novak Djokovic e o jovem talento grego Stefanos Tsitsipas, em sua primeira final neste torneio. Rafael Nadal ficou de fora desta vez, pois havia perdido a semifinal para Djokovic. Em 13 de junho, Djokovic conquistou, enfim, o seu segundo título de Roland Garros frente a Tsitsipas, numa emocionante final em cinco sets. Esta que foi a 28ª final de Grand Slam do sérvio. Ainda em junho tivemos a largada da 108ª edição da Volta da França, a mais famosa prova ciclística de rua do mundo. A saída este ano foi de Brest, na região da Bretanha. A competição terminou em Paris, em julho, e foi vencida pelo esloveno Tadej Pogačar. Itália conquista a Eurocopa contra os ingleses Finalmente, a Eurocopa 2020 se realizou de 11 de junho a 11 de julho de 2021, dando o campeonato para a Itália contra a Inglaterra. Esta edição celebrava os 60 anos da criação do evento, mas foi adiada por um ano por causa da pandemia. A competição marcou a reabertura dos estádios europeus para o público, com no mínimo 25% da capacidade, apesar de os números da vacinação e recuo da doença ainda não serem ideais na Europa. Brasil perde para a Argentina em pleno Maracanã Em julho, a realização da final da Copa América suscitou uma forte polêmica no Brasil, segundo país mais afetado pela pandemia no mundo, depois dos Estados Unidos. A Argentina destronou a seleção brasileira no Maracanã e se consagrou campeã da Copa América. O gol de Di Maria derrubou o jejum argentino de 28 anos sem títulos e impediu o bicampeonato do Brasil no torneio marcado pela Covid-19. Tóquio 2020 aconteceu, mas em 2021 Em agosto, finalmente tivemos a realização dos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio. O Brasil fez bonito no Japão. Logo no início do evento, a ginasta Rebeca Andrade se tornou a primeira atleta brasileira a conquistar duas medalhas em uma mesma Olimpíada. Um ouro, no salto, e uma prata na individual geral da ginástica artística, ao som do funk "Baile de Favela". Esse foi, aliás, foi o primeiro pódio olímpico do Brasil na ginástica artística feminina. Como Rebeca, os atletas brasileiros marcaram a história dos Jogos Olímpicos em Tóquio, como o primeiro ouro da história do surfe na competição, com Ítalo Ferreira. Também tivemos as pratas no skate de Kelvin Hoefler e Rayssa Leal, que, com 13 anos, é a brasileira mais jovem a conquistar a uma medalha olímpica. Luisa Stefani e Laura Pigossi trouxeram, pela primeira vez em uma Olimpíada, uma medalha para o tênis brasileiro. Tivemos também os bronzes de Mayra Aguiar e Daniel Cargnin, no judô, e de Fernando Scheffer e Bruno Fratus na natação. Outras medalhas vieram depois na principal competição esportiva do ano, que incluiu novas modalidades como o skate e o surf, que permitiram que o Brasil brilhasse. No total, o Brasil ficou com sete ouros, seis pratas e oito bronzes, que deixaram o país no 12º lugar no quadro geral de medalhas. Foram os Jogos Olímpicos nos quais o Brasil levou mais medalhas. Messi encanta Paris e ganha sétima Bola de Ouro Ainda em agosto, tivemos a supresa de que o craque argentino Lionel Messi deixaria o Barça e viria jogar no Paris Saint-Germain, levando os parisienses à loucura. Foram pelo menos três dias de aglomeração em frente à sede do clube e também do hotel onde a família Messi ficou hospedada. A RFI acompanhou de perto. “Tenho a mesma alegria e a mesma vontade de ganhar de quando eu era criança”, disse Messi na coletiva de imprensa na sede do PSG, depois de ter jogado durante 21 anos no Barcelona. A vinda do craque para Paris gerou uma expectativa enorme nos seus fãs e nos torcedores do clube, e a imprensa francesa apelidou a 'febre' de "Messimania". Entrevistados pela RFI à época, os amigos Martin, de 16 anos, Tawab, de 15 anos, e Romain, de 16 anos, acreditavam que o fato de Messi ter assinado com o PSG "eleva o clube a uma outra dimensão". "Ele é o melhor, superior a Cristiano Ronaldo, para mim é o melhor do mundo sem dúvida", disse Tawab. Despedida de um recordista nos Paralímpicos Em setembro, tivemos uma belíssima participação do Brasil nos jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, com destaque para o multimedalhista paralímpico Daniel Dias que se despediu do esporte no Japão. Na capital japonesa, o nadador conquistou três medalhas de bronze e somou em sua carreira 28 medalhas paralímpicas, sendo 14 de ouro, um recorde. Ele nadou a última prova de sua carreira nesta competição. Um momento de muitas emoções, disse em entrevista à RFI. Em novembro, o Palmeiras foi o campeão da Copa Libertadores. Em jogo realizado no Uruguai contra o Flamengo, o alviverde levou o troféu pela terceira vez na história. Em Paris, Messi acumulou mais um título. Ao conquistar sua sétima Bola de Ouro, Lionel Messi estabeleceu um novo recorde e entrou na história como o primeiro jogador do Paris Saint-Germain a erguer o prestigioso troféu. Messi foi eleito o melhor da temporada principalmente pelo título da Copa América com a Argentina, após vitória de 1 a 0 contra o Brasil. A primeira muher a dirigir Roland Garros Em dezembro, também em Paris, a ex-tenista francesa Amélie Mauresmo foi nomeada à direção do torneio de Roland Garros. A ex-campeã se tornará, assim, a primeira mulher a ocupar o cargo, após a assinatura de um contrato de três anos. “Eu me sinto orgulhosa. Esse torneio me faz sonhar desde pequena e despertou em mim uma vocação. Tive as melhores e as piores histórias que aconteceram durante esse torneio. Então, só posso agradecer a confiança”, disse Mauresmo ao ser nomeada.
No Pânico desta quarta-feira (18), o skatista e medalhista olímpico Kelvin Hoefler conta sobre sua experiência nas Olimpíadas de Tóquio, relembrando desavenças com a Confederação de Skate e a skatista Letícia Bufoni. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Kelvin Hoefler foi o primeiro skatista BR da história a conquistar uma Medalha Olímpica! [foi prata, mas todo mundo sabe que merecia o ouro]
Kelvin Hoefler foi o primeiro skatista BR da história a conquistar uma Medalha Olímpica! [foi prata, mas todo mundo sabe que merecia o ouro]
Primeiro atleta a conquistar uma medalha para o Brasil no skate, Kelvin Hoefler é o entrevistado da vez em Maquinistas. O skatista fala como a prata conquista em Tóquio alterou sua rotina, fala sobre a polêmica com Leticia Bufoni e mostra por que o empreendedorismo faz parte da vida de um skatista. Diretamente da Califórnia, onde mora, Kelvin conversou com Erich Beting e Gheorge Rodriguez também sobre os planos futuros. Confira! --- Send in a voice message: https://anchor.fm/maquinistas/message
O "Bola da Vez" recebe Kelvin Hoefler, medalha de prata no skate em Tóquio. O atleta fala sobre inspiração e admiração por Sandro Dias, conta quais músicas ouvia durante a competição e revela conversa com esposa durante decisão nas Olimpíadas. E ainda: o skatista esclarece polêmica com Confederação: “Têm alguns privilégios que não fazem sentido".
Com milhares de quilômetros de praias e suas megalópoles, o Brasil oferece um fabuloso playground para seus surfistas e skatistas, que dominam as duas modalidades que estreiam nos Jogos Olímpicos de Tóquio. E o resultado veio com a medalha do potiguar Ítalo Ferreira no surfe. Já, no skate o Brasil teve três medalhistas: Kelvin Hoefler e a maranhense Rayssa Leal, com prata no street skate e Pedro Barros conquistou medalha de ouro Skate Park.
Medalhas na ginástica artística, surfe, skate, tênis: os atletas brasileiros vêm cravando conquistas históricas nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O Brasil não deixa a desejar em esportes em que tem tradição, como judô e natação, e há grandes expectativas de mais pódios nos próximos dias em modalidades que domina, como futebol, vôlei e atletismo. A ginasta Rebeca Andrade se tornou neste domingo (1°) a primeira atleta brasileira a conquistar duas medalhas em uma mesma Olimpíada. Um ouro, no salto, e uma prata na individual geral da ginástica artística, na quinta-feira (29), ao som do funk "Baile de Favela", que estamos ouvindo aí ao fundo. Esse foi, aliás, foi o primeiro pódio olímpico do Brasil na ginástica artística feminina. Como Rebeca, os atletas brasileiros vêm marcando a história dos Jogos Olímpicos, como o primeiro ouro da história do surfe na competição, com Ítalo Ferreira. Também tivemos as pratas no skate de Kelvin Hoefler e Rayssa Leal, que, com 13 anos, é a brasileira mais jovem a conquistar a uma medalha olímpica. No sábado, foi a vez da dupla Luisa Stefani e Laura Pigossi trazerem, pela primeira vez em uma Olimpíada, uma medalha para o tênis brasileiro. Tivemos também os bronzes de Mayra Aguiar e Daniel Cargnin, no judô, e de Fernando Scheffer e Bruno Fratus na natação. Uma semana inteira de pódios que emocionaram os brasileiros, como explicou Rebeca Andrade depois de conquistar a prata, à SporTV. "Essa medalha não é só minha, é de todo mundo. Todo mundo sabe da minha trajetória, do que eu passei e se eu não tivesse cada pessoa dessa na minha vida isso não teria acontecido e eu tenho total consciência disso. E, com certeza, Deus me protegendo, me capacitando pra eu brilhar hoje aqui. Então, eu sou muito grata a todo mundo", disse. A responsabilidade de representar o povo brasileiro é algo que marca o espírito dos medalhistas, dos mais experientes aos mais jovens, como afirmou a skatista Rayssa Leal, a "fadinha do skate", durante coletiva de imprensa na segunda-feira (26) em Tóquio. "Eu fico muito feliz que o skate esteja podendo transformar, e de saber que a gente está representando muito bem o nosso país, com as nossas medalhas, com a nossa bandeira estampada no peito e de estar se divertindo, que é a melhor coisa a se fazer. Estar podendo realizar esse sonho e de todos os brasileiros é muito gratificante para mim", declarou. A espiritualidade dos atletas também é levada ao pódio. O surfista Ítalo Ferreira preparou inclusive um mantra para os Jogos Olímpicos, como revelou, muito emocionado, logo depois da conquista do ouro, em entrevista à Rede Globo. "Eu vim com uma frase para o Japão: 'diz amém que o ouro vem. E veio. Eu acreditei até o final. Eu treinei muito nos últimos meses e Deus realizou o meu sonho. Eu só tenho a agradecer a Deus, em primeiro lugar, por me dar a oportunidade de fazer o que eu amo, ajudar as pessoas, ajudar a minha família. Fui para dentro da água, sem pressão, fazendo o que eu amo e eu consegui o que eu queria, graças a Deus." Vitórias do Brasil ganham destaque no mundo A performance do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio tem forte repercussão também fora do país. Para o jornalista esportivo francês Farid Achache, da redação francesa da RFI, isso se deve a uma principal mudança em relação às últimas participações do Brasil nas Olimpíadas. "É interessante porque, em relação à 2016 no Rio, o Brasil ganhou medalhas rapidamente em esportes tradicionais, como o judô, por exemplo. E hoje temos um país que tem sucesso em esportes que recém chegaram às Olimpíadas, como o surfe e o skate. Mas, para mim, a vitória mais importante é realmente a medalha na ginástica artística. Afinal, é muito difícil vencer as nações que lideram nestas modalidades e essas medalhas [conquistadas por Rebeca Andrade] são, de fato, um grande feito", avalia. Forte repercussão na França também da vitória da adolescente Rayssa Leal, ovacionada pelo jornal L'Equipe. "A juventude assumiu o poder na estreia histórica do skate nos Jogos de Tóquio", escreve o diário esportivo. "Rayssa é uma estrela planetária", reiterou a TV France 24. Para Farid Achache, ter uma população jovem é uma grande vantagem do Brasil no esporte. Como o jornalista lembra, nesta edição dos Jogos, dos 301 atletas brasileiros, 174 são novatos na competição. "O Brasil é um país de jovens, é preciso reconhecer isso. A França, faz parte, de como chamamos aqui, do Velho Continente. E de fato, nossa população tem uma grande parcela de gente mais velha. O Brasil, como os países da América do Sul, e da África também, contam com essa energia da juventude. E o fato de o Brasil ter conquistado uma medalha por uma menina de 13 anos é uma espécie de mensagem. Aliás, é uma 'piscadinha de olhos' de toda a população sul-americana que é muito mais jovem que nós", reitera. Grandes expectativas de pódios Mesmo com uma delegação menor do que na última Olimpíada, o Brasil quer ultrapassar as 19 medalhas que conseguiu no Rio, em 2016, quando terminou a competição em 13° na classificação geral. O país tem grandes chances de pódios no futebol masculino e no vôlei masculino e feminino, no boxe com Beatriz Ferreira e Hebert Conceição, e na canoagem com Isaquias Queiroz. Muita expectativa também com Martine Grael e Kahena Kunze, na vela, e no atletismo, com os velocistas Alison Santos, Caio Bonfim e Erica Sena, com arremessador de pesos Darlan Romani e no salto com vara com Thiago Braz.
Em poucos dias de disputas, o Brasil já conquistou sete medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio. As conquistas no evento marcam uma nova fase do Brasil, que já começou com tudo e teve o melhor início de Jogos da sua história. O Estadão Notícias está acompanhando os jogos e trazendo os principais resultados, bastidores e entrevistas com repórteres diretamente do Japão. Nas modalidades que estrearam neste ano, a delegação brasileira já conta com um ouro do surfista Ítalo Ferreira e duas pratas dos skatistas Kelvin Hoefler e Rayssa Leal, conhecida como a “fadinha”. Ao som de Baile de Favela, Rebeca Andrade também levou uma medalha de prata inédita na final individual geral da ginástica artística feminina. As modalidades mais tradicionais, nas quais o Brasil tem histórico de medalhas, não ficaram para trás. Já foram três bronzes, dois no judô, com Daniel Cargnin e Mayra Aguiar, e um na natação, com Fernando Scheffer. Os destaques do País não se resumem às medalhas. Atletas brasileiros foram protagonistas em suas modalidades, como Ygor Coelho no badminton, Hugo Calderano no tênis de mesa, e Marcus D'Almeida no tiro com arco. Neste segundo episódio do especial olímpico do Estadão Notícias, vamos falar sobre as primeiras medalhas e as próximas competições com os repórteres do Estadão diretamente de Tóquio, Raphael Ramos e Paulo Favero. O Estadão Notícias está disponível noSpotify,Deezer,Apple Podcasts,Google Podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes e Jefferson Perleberg Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Julia Corá e Jessica Brasil. Montagem: Moacir Biasi See omnystudio.com/listener for privacy information.
APRESENTADO POR EDWARD ROSS E D. A. PUPKIN - O Feedback LUST tá em ritmo de Olimpíadas! Mas sem essa de o D. A. e o Edward Ross ficarem falando das modalidades, né, vamos combinar! O que os nossos especialistas vão debater são assuntos envolvendo os primeiros dias de competição, como o caso do skatista Kelvin Hoefler, medalhista de prata em Tóquio que abdicou o "rolê" com a turma. Ah, também tem um tema polêmico: a tal "Pirâmide do Conhecimento". Não conhece? Baixe e ouça! De lambuja você escuta o caso do extraordinário Amigado: ele não quer mais ser chamado de "migo" pela mulher que está afim! Temos certeza: você não vai deixar essa história passar batida! Então, peço novamente: baixe para ouvir onde e quando quiser!
Apesar desse episódio ter sido gravado antes dos resultados das olimpíadas, todo brasileiro vibrou com a conquista da Rayssa Leal com o prata; Kelvin Hoefler também garantiu o prata no skate masculino e Rebeca Andrade garantiu a prata na ginástica artística. Será que realmente todo brasileiro gostou dessa conquista ou fica aquele gostinho de "quaaaaaase ouro"? O Tópico Interativo vai debater todos os problemas e consequências de ser o segundo lugar na vida. Se estamos na internet, somos Tópico Interativo.
O skate brasileiro agora é medalhista olímpico. Duplamente medalhista. Kelvin Hoefler e Rayssa Leal entraram para a história das Olimpíadas e de um esporte que, durante anos, foi marginalizado. Os atletas precisaram lutar para conquistar espaço e reconhecimento entre outras modalidades já consagradas. Como foi a rotina na Vila Olímpica? E o que vem por aí em Tóquio e Paris 2024? Celso Freitas e a repórter Fernanda Burger conversam com o skatista Kelvin Hoefler e a fotógrafa e esposa do atleta, Ana Paula Negrão.
Italo Ferreira, Rayssa Leal, Kelvin Hoefler: três medalhistas na estreia dessas duas modalidades em Olimpíadas. Não é exagero comparar seus feitos “aos de nomes como Messi e Neymar”, diz o jornalista Paulo Lima. E tampouco se trata apenas de um “bom momento” dos esportes de prancha no país, mas sim de uma construção de décadas, que envolveu talento e esforço de muita gente. Para entender essa trajetória, Renata Lo Prete conversa com o criador da revista Trip e da editora de mesmo nome. “O prazer de deslizar, assim como o de voar, é atávico”, lembra Paulo, ao resgatar a origem do encantamento. O skate nasceu do surfe, e desde então eles se retroalimentam. Nas manobras mais ousadas de atletas como Italo Ferreira e Gabriel Medina, Paulo identifica movimentos originalmente vistos nas rampas e nas pistas. Ele descreve as origens e analisa os fatores que ajudaram a disseminar surfe e skate para além do eixo Rio-São Paulo. Especialmente no caso do surfe, segundo ele, não tem pra mais ninguém: “Hoje o Brasil lidera no mundo, em todas as frentes".
See omnystudio.com/listener for privacy information.
Muito mais do que uma modalidade esportiva. O skate representa um estilo de vida para Caio Hobold, de 16 anos. Os skatistas ganharam uma visibilidade nunca antes vista no Brasil após o início dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Além de ser uma modalidade estreante no evento, ela rendeu duas medalhas de prata ao Brasil com Kelvin Hoefler e Rayssa Leal. Convidado desta terça-feira, dia 27, do Bate Papo Cruz de Malta, Hobold, que também mira competir profissionalmente, espera que os bons resultados do skate brasileiro e a visibilidade que a Olimpíada deu ao esporte possam tirar a modalidade da marginalidade e ser melhor vista pela sociedade. “A Olimpíada mostrou que o skate é um estilo de vida e cada um tem o seu, cada um anda do jeito que acha mais legal”, afirmou. “No skate você anda da forma que gosta, não tem uma regra fixa. Você faz o que sentir vontade”, concluiu
O surfista Ítalo Ferreira ganhou nesta terça-feira (27) a primeira medalha de ouro do Brasil na Olimpíada de Tóquio. Antes dele, os skatistas Kelvin Hoefler e Rayssa Leal conquistaram a prata no skate street. Ambas as modalidades estrearam como esportes olímpicos numa aposta dos organizadores para atrair a atenção do público jovem, como mostra o “Durma com essa”. O programa também conta com a participação da redatora Isabela Cruz, que fala sobre o novo ministro da Casa Civil, e do repórter especial João Paulo Charleaux, que comenta o anúncio dos EUA de retirar suas tropas do Iraque até o final de 2021.
#Flamengo #Laryssa #OlimpíadasNossa resenha está de volta com a pergunta: quem segura o Flamengo de Renato Gaúcho? Analisamos mais uma rodada do Brasileirão e a goleada do rubro-negro sobre o São Paulo.Falamos sobre Lisca Doido no Vasco e Enderson Moreira no Botafogo, será que os dois clubes acertaram ao trocar de treinador?Também não podemos deixar de falar sobre as Olimpíadas de Tóquio. Os brasileiros Kelvin Hoefler e Rayssa Leal ganharam a prata no Skate e o Daniel Cargnin garantiu um bronze no judô.Nosso bate-papo é sempre toda segunda-feira, às 21h, no nosso canal do youtube. E você pode participar, mandando sua pergunta ou comentário.Para entrar em contato é só seguir a gente nas nossas redes sociais:e-mail: futcultetc@gmail.cominstagram: @futcultetctwitter:@futcultetcfacebook: @futcultetcwww.youtube.com/futebolecultura
BANCADA CARIOCA #53 CHURRASCO DE BORBA GATO + OLIMPIADAS VAI BRASIL! Incêndio em estatua do bandeirante escravagista Borba Gato em São Paulo, acende a discussão: vale manter qualquer homenagem, independente do homenageado? Vale revisitar a história? E começaram as Olimpíadas Tokyo 2020, em 2021. Abertura emociona e Brasil já tem seus heróis olímpicos, no judo e no skate. Skate que tem a fadinha Rayssa Leal e o polemico Kelvin Hoefler que expõe treta olímpica. Time Bancada escalado com Fernando Mendonça, Rafael Sorrentino, Rico Vilarouca e Ricardo Leite Lopes
No último domingo (25), o skatista paulista Kelvin Hoefler levou a prata e inaugurou o quadro de medalhas do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Na madrugada desta segunda-feira (26), foi a vez da maranhense Rayssa Leal, a "Fadinha" de apenas 13 anos, também conquistar uma prata. Ambos entram para a história do Brasil nas Olimpíadas por serem os primeiro medalhistas da história do skate street, modalidade disputada pela primeira vez em olimpíada. As vitórias começam um novo capítulo na história do skatismo, que ainda é um esporte estigmatizado no Brasil e no mundo. É o que afirmou o presidente da Associação Capixaba de Skate (ACSK), Lauro Almeida Salles, o "Laurin" do Skate, entrevista ao CBN Cotidiano. Ouça!
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S. Paulo' desta segunda-feira (26/07/21): De 13 dos principais setores da indústria brasileira, 10 já retomaram ou superaram os níveis de atividade que exibiam antes da covid-19. A produção de cimento está 22% acima do registrado em 2019. No setor de papel, o crescimento é de 15% e no de plásticos, de 7,9%. A expectativa é que esses setores possam seguir acelerando, ancorados no avanço da vacinação, que pode elevar o consumo. Mas há barreiras. A maior preocupação é que uma nova cepa do vírus obrigue governos a adotar medidas de isolamento, o que poderia ter efeito direto na recuperação da economia. Há também os desafios da pressão de custos de matérias-primas e de energia elétrica, desemprego e falta de componentes para a produção em alguns setores. E mais: Economia: No varejo, perdas durante a pandemia são de R$ 873 bi Metrópole: Nutrição ajuda contra sequelas pós-covid Política: Militares são alvo de 278 investigações sobre desvios Esportes: Brasileiro Kelvin Hoefler leva medalha de prata no skate Na Quarentena: Novo longa de M. Night Shyamalan se passa em praia marcada pela morte See omnystudio.com/listener for privacy information.
Aos 28 anos, o paulista Kelvin Hoefler ficou com a medalha de prata e fez parte do primeiro pódio olímpico do skate da história.
Nesse episódio Andréa Alves e Marcelo Dourado falam sobre a 1a medalha brasileira conseguida pelo skatista Kelvin Hoefler, a boa participação do surf e a linda apresentação da ginasta Rebeca Andrade e seu "Balie de Favela".
É prata! E bronze! Madrugada e manhã de domingo abrem a participação brasileira no quadro de medalhas em Tóquio. O segundo lugar de Kelvin Hoefler, no skate street, e o terceiro de Daniel Cargnin, no judô peso meio-leve, mostram que o desempenho do Brasil em Tóquio pode, sim, superar as expectativas. Direto da capital japonesa, Guilherme Costa e Marcel Merguizo contam como foi o nosso melhor dia até aqui. E têm o auxílio luxuoso de vozes como o gigante Galvão Bueno e o "ridículo" Everaldo Marques.