POPULARITY
Categories
No “Estadão Analisa” desta segunda-feira, 27, Carlos Andreazza fala sobre o anúncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que disse nesta segunda-feira, que em breve não haverá mais problemas entre EUA e Brasil. Lula ainda não conseguiu convencer Trump a pausar o tarifaço sobre as exportações brasileiras, o que deve seguir para um período de negociação mais longo. “Tive uma boa impressão de que logo logo não haverá problema entre Estados Unidos e Brasil”, disse Lula. “Estou convencido de que em poucos dias teremos uma solução definitiva entre EUA e Brasil”. Assine por R$1,90/mês e tenha acesso ilimitado ao conteúdo do Estadão.Acesse: https://bit.ly/oferta-estadao O 'Estadão Analisa' é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 7h, no Youtube e redes sociais do Estadão. Também disponível no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Carlos AndreazzaEdição/Produção: Jefferson PerlebergCoordenação: Leonardo Cruz e Everton OliveiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Alguém melhor para se sentar à nossa frente do que Kiko is Hot? Para nós não. Uma daquelas conversas macacas que estão habituados mas com alguém que entra connosco na macacada. Falamos de histórias antigas, de não conseguir manter amizades, da vibe dos 30 anos, sonhos impossíveis, rebranding, relações que evoluem e muitos ataques de riso. Obrigada ao Kiko por esta conversa sincera e leve. REDES SOCIAISMafalda Castro: https://www.instagram.com/mafaldacastroRui Simões: https://www.instagram.com/ruisimoes10Bate Pé instagram: https://www.instagram.com/batepeclipsBate Pé Tiktok: https://www.tiktok.com/@bate.pe#Kikoishot#MafaldaCastro#RuiSimõesAPOIOSEste podcast tem o apoio do ActivoBank
Em declarações em direto à SIC por telefone, Miguel Sousa Tavares recorda o papel de Francisco Pinto Balsemão, fundador do Expresso e da SIC falecido hoje aos 88 anos, no jornalismo em Portugal e na liberdade de imprensa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Ex-Secretário Geral do PSD relembra a proximidade que teve com Pinto Balsemão, quando fez parte do governo do ex-Primeiro Ministro. Ainda, lembra o peso de ter substituído Sá CarneiroSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O antigo Presidente Nicolas Sarkozy foi encarcerado esta manhã numa prisão em Paris. Para Rafael Lucas, professor catedrático na Universidade Bordéus III, tratou-se de um “espectáculo lamentável”, mas justificado já que se trata da democracia a funcionar. Uma multidão esperava esta manhã o antigo Presidente Nicolas Sarkozy, à saída da sua casa, no exclusivo 16º bairro de Paris, para o verem uma última vez antes da sua entrada na prisão de la Santé, a apenas alguns quilómetros de distância também na capital francesa. Entre gritos de apoio da multidão e lágrimas dos filhos, o antigo líder francês escreveu nas redes sociais que a justiça estava a prender não um antigo Presidente, mas sim um inocente. Estas imagens mantiveram os franceses agarrados aos ecrãs na manhã desta terça-feira, já que muitos pensavam não ser possível ver um antigo Presidente a ir para a prisão. Para Rafael Lucas, professor catedrático na Universidade Bordéus III, tratou-se de um “espectáculo lamentável”, mas justificado já que se trata da democracia a funcionar. "Tive duas sensações muito fortes. Primeiro, é a primeira vez que eu vejo um um Presidente ou o responsável supremo do Estado a entrar na prisão como um delinquente. De qualquer maneira, há um choque, uma comoção ver isto. Então, por um lado, é um espetáculo lamentável. Às vezes até tenho certa compaixão pela situação do alto responsável assim encarcerado. Mas por outra parte, é a democracia na mesma, porque já se vivemos num regime monárquico ou num regime autoritário, isto seria impossível", explicou o académico. Logo após a sentença, há cerca de duas semanas, numa sondagem para a televisão, 72% dos franceses disseram-se chocados com a possibilidade de ver um antigo Presidente na prisão, mas estavam divididos quanto ao facto de a sua condenação ser justa. Na prisão, Nicolas Sarkozy vai ficar sozinho na cela, devido ao seu estatuto, e poderá sair todos os dias para o pátio. A prisão de la Santé, em Paris, é conhecida por acolher figura de relevo no panoramo político e mediático em França. A condenação de um Presidente aliada à "crise generalizada" vivida no país, leva muitos analistas a questionarem o papel do Presidente e se não seria benéfico rever o sistema presidencialista gaulês, em que o Presidente detém muitos dos poderes, incluindo a escolha do primeiro-ministro. "Este regime presidencial à francesa, em que o Presidente é como um monarca republicano porque há um primeiro ministro, mas que é como um chefe de gabinete, é muito diferente das democracias modernas, em que o primeiro ministro assume a direcção e a responsabilidade do Governo e o Presidente tem mais um papel simbólico honorífico, como é o caso em em Portugal e em vários países. Em França, não. O presidente é o chefe [...] A França está a chegar a um ponto de esgotamento e a França vai ter que fazer aceitar uma espécie de revolução institucional para fazer como outros países, como Alemanha, por exemplo, em que eles já adquiriram uma cultura de coligação, em que não há uma figura tutelar assoberbando o resto da paisagem política, como é o caso com os presidentes franceses", concluiu Rafael Lucas.
“África-Europa: Acabar com a Dependência Estrutural: o Momento da Verdade face à Auto-ilusão” é o novo livro do economista guineense Carlos Lopes, que ocupou o cargo de Alto Representante da União Africana para as Parcerias com a Europa. A obra aborda a dependência estrutural nas relações entre África e Europa, propondo uma reflexão sobre a auto-ilusão e a necessidade de mudanças nas abordagens de ajuda e desenvolvimento. No livro, fala sobre a dependência estrutural nas relações entre África e Europa. De que forma se pode acabar com essa dependência? Essa dependência não pode ser explicada apenas com factos políticos ou com teoria económica. Necessita de mais profundidade para se poder entender que as narrativas foram construídas através de uma história muito complexa, dos dois lados, e que leva a que haja um determinado número de condicionalismos que fazem crescer uma mentalidade difícil de mudar. Tive de recorrer à psicologia para poder explicar alguns destes fenómenos. É por isso que o título do livro inclui a expressão "auto-ilusão", um fenómeno estudado na psicologia: quando as pessoas enfeitam a realidade e utilizam técnicas manipuladoras para que essa "verdade" construída seja a que prevalece. Infelizmente, encontrei esse defeito, se assim lhe podemos chamar, dos dois lados da equação: tanto do lado dos europeus, como do lado dos africanos. Por razões diferentes, evidentemente, mas ambos confortáveis com esta forma de interpretação das relações, o que impede a tal transformação estrutural. Fala na fragmentação das abordagens africanas, que têm sido estrategicamente exploradas pela Europa nas negociações. Como se pode ultrapassar essa divisão interna e criar uma posição mais forte entre os países africanos? Essa divisão dos africanos já é uma consequência. O principal problema é a ideia de que se pode, com altruísmo e uma certa forma de compensação pelos erros do passado, tirar os países africanos da sua condição de menos desenvolvidos. É essa a justificação ideológica da ajuda ao desenvolvimento. Pensa-se que, através dessa ajuda, se podem operar grandes modificações. Na realidade, essa ajuda insere-se num sistema que não permite mudanças estruturais, a não ser em casos muito excepcionais. Defende uma diplomacia africana mais proactiva. O que tem impedido os países africanos de adoptarem essa postura mais assertiva nas negociações com a União Europeia? O que impede é o facto de, devido às características que mencionei, a União Europeia conseguir escolher facilmente os interlocutores que falarão como gostaria de ouvir. Portanto, há auto-ilusão. Escolhem-se os países para determinados tipos de reuniões, conferências, eventos, dando-se atenção àqueles que se comportam "bem", para usar uma linguagem simples. As pessoas pensam que, ao fazerem aquilo que lhes pedem, vão receber compensações: mais ajuda, mais acesso, mais visibilidade, mais protagonismo. Este jogo faz com que África apareça sempre dividida. É evidente que os africanos poderiam ter o à-vontade político para superar isto, mas é preciso ver que estas divisões têm raízes históricas muito profundas, que descrevo em detalhe no livro, e que são difíceis de mudar. O conceito de “auto-ilusão” é central no livro. Pode explicar o impacto dessa “auto-ilusão” nas decisões políticas no continente africano e como se reflecte nas relações com a Europa? Esse conceito faz com que os europeus não mudem a sua postura em relação a África, e, portanto, estejam a perder terreno. Outros parceiros do continente, que não têm esse tipo de dificuldade nem esse “pedigree” histórico, abordam as coisas de forma diferente. No lado africano, como a Europa continua a ser o principal doador, o bloco com mais comércio e onde existe mais investimento (em termos de stock, não necessariamente em novos investimentos), a falta de uma relação clara e transparente com a Europa afecta também as relações com os outros parceiros. Essa é, digamos, a perenidade do problema. Temos de o superar através de várias formas de negociação, que tentei introduzir enquanto Alto Representante da União Africana, mas falhei. Por isso, senti a obrigação de explicar as razões mais profundas. Daí a ideia do livro. Estas razões passam também pelo legado colonial, tema presente no livro. De que forma as narrativas colonialistas moldam ainda hoje as relações entre os dois blocos, sobretudo em matéria económica? Sobretudo em matéria económica. Por exemplo, temos a teoria das vantagens comparativas, que é conhecida dos economistas, mas que no caso africano é usada para perpetuar a ideia de que as vantagens comparativas africanas são a exportação de matérias-primas, exactamente o modelo colonial. Mantém-se uma estrutura económica colonial que se traduz em várias práticas: em matéria de transportes, os investimentos mais importantes continuam a ser os que facilitam a exportação de matérias-primas para os portos, e não para servir a economia doméstica; as políticas macroeconómicas visam sobretudo garantir o cumprimento das obrigações internacionais e não necessariamente reduzir a pobreza da população. Acabamos por ser reféns de uma ideia colonial, apenas com uma nova roupagem. Critica a ajuda internacional e sugere que ela perpetua o subdesenvolvimento. Quais seriam, na sua opinião, os mecanismos mais eficazes para que a ajuda se torne uma força real para o desenvolvimento sustentável? Para mim, é relativamente fácil dizer onde a ajuda poderia ser importante, transformadora e significativa: na regulação internacional. Por exemplo, em matéria de comércio: os países africanos são penalizados de várias formas. A “Rodada de Doha”, aprovada há 17 anos na OMC, visava fazer do comércio um instrumento de desenvolvimento, mas nunca foi implementada, em parte por oposição de países europeus. Outro exemplo: a regulação financeira. Os países africanos enfrentam avaliações de risco que não condizem com a realidade. Comparando os dados macroeconómicos de África com os da América Latina ou da Ásia, vemos que as taxas de juro para os empréstimos africanos são muito mais elevadas, apesar de os indicadores africanos, por vezes, serem melhores. Também em matéria de investimento: o retorno sobre o investimento em África é dos melhores, segundo a Organização do Comércio das Nações Unidas. Mas isso não se traduz em mais investimento. Este ano, por exemplo, as projecções do Banco Mundial e do FMI indicam que África será o continente que mais crescerá, pela primeira vez, ultrapassando a Ásia. Mas esta não é a percepção generalizada. A França tem tido influência sobre muitos países africanos e é muitas vezes acusada de manter dinâmicas neocoloniais. Como vê actualmente a posição da França em relação a África? Vejo uma posição de perda de influência. Numa altura em que a França se dá conta de que deveria mudar a sua postura ,por ser considerada excessivamente marcada por uma visão neocolonial, fá-lo de forma atabalhoada, o que provoca o efeito contrário: um afastamento ainda maior. É um lugar-comum, mas os jovens africanos vêem a atitude francesa como demasiado intrusiva nos processos políticos dos seus países. Lamentavelmente, a França está em perda. E nos sistemas políticos não existe vácuo, esse espaço é rapidamente ocupado por outros. Mas existe espaço para uma mudança genuína na abordagem da França? Existe. Claro que sim. Bastava, por exemplo, que os bancos franceses mais importantes vissem em África como os turcos, chineses, vietnamitas ou indianos estão a ver: uma oportunidade de expansão. Mas, em vez disso, os bancos franceses estão a retirar-se. Isso revela uma percepção de risco contrária à tendência mundial. Sugere que África deveria explorar o seu potencial em comércio, tecnologia e ambiente. Quais são os obstáculos actuais para o continente afirmar-se internacionalmente? Antes de mais, é preciso reconhecer que, em qualquer das megatendências mundiais, demográfica, climática ou tecnológica, o mundo precisa de África. Demografia: o envelhecimento da população mundial favorece o crescimento do consumo em África, onde a população continua a crescer. O Clima: em energias renováveis e minerais críticos, África é essencial para a transição ecológica; Tecnologia: apesar da inovação não estar centrada em África, a complexidade crescente das tecnologias torna-as mais difíceis de absorver por populações envelhecidas. Ora, os nativos digitais do futuro estão em África. Em 2050, um em cada dois jovens no mundo será africano. Temos de repensar o conceito de risco. Este ainda é avaliado com base em parâmetros ultrapassados pelas megatendências actuais. Enquanto isso não mudar, continuaremos a negligenciar o papel central que África terá no futuro. Qual seria, a seu ver, o maior passo a ser dado pelos líderes africanos e europeus para garantir que as futuras gerações não herdem estas dinâmicas de poder desigual que ainda dominam estas relações? Acabar com a auto-ilusão. E isso começa por ter a noção de que a maioria dos conceitos que utilizamos hoje para interpretar o processo de desenvolvimento está errada. São conceitos que devem ser cada vez mais ancorados nas experiências recentes, nomeadamente nas transições bem-sucedidas dos países da Ásia, do Sudeste Asiático e, mais recentemente, da Índia. Temos, portanto, um corpo de conhecimento que nos permite sair da auto-ilusão com factos reais. Como foi possível, por exemplo, que um país como o Vietname se transforme num colosso exportador, como é hoje? Como foi possível que um país com índices de pobreza muito elevados, como o Laos, consiga alcançar, digamos, patamares aceitáveis de desenvolvimento? Como é que um país como Bangladesh, que era um dos países com maior densidade populacional entre os menos desenvolvidos, seja hoje uma potência industrial? Portanto, temos exemplos concretos. E esses exemplos, infelizmente, não são frequentemente encontrados em África.
Last month, reports surfaced that the FBI is considering a new domestic terrorism category: “Transgender Ideology-Inspired Violence and Extremism,” or TIVE. In today's episode, Imara unpacks what that means—and why it's so dangerous. First, Dr. Cynthia Miller-Idriss lays out the state of violent extremism across the political spectrum and why the far-right has turned trans people into scapegoats. Then, R.G. Cravens from the Southern Poverty Law Center discusses how a TIVE designation could create permission structures for white supremacist and anti-LGBTQ violence. Despite their dire warnings, both guests also share where they're finding hope in the fight against domestic violent extremism and disinformation.Check out Season 3 of the Anti-Trans Hate Machine here.Send your trans joy recommendations to translash_podcast @ translash [dot] org Follow TransLash Media @translashmedia on TikTok, Instagram, Threads, Bluesky, X, and Facebook.Follow Imara Jones on Instagram (@Imara_jones_), Threads (imara_jones_), Bluesky (imarajones.bsky.social), X (@ImaraJones)TransLash Podcast is produced by TransLash Media. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Lívia achava que tinha encontrado o amor da vida dela em um aplicativo, mas o que parecia o início de um conto de fadas virou o pior pesadelo da sua vida.A ex-companheira dele nunca aceitou o fim da relação — e movida por ciúmes, obsessão e raiva, transformou a vida de Lívia em uma sequência de ameaças, perseguições e ataques.Essa é uma história real sobre obsessão amorosa, trauma, sobrevivência e justiça.Um relato de uma mulher que enfrentou o medo, as marcas físicas e emocionais, e encontrou força para se reerguer.Entre o amor e o ódio, entre o perdão e a vingança, essa história mostra até onde pode chegar uma pessoa quando o amor vira doença.
Episódio do dia 13/10/2025, com o tema: Sou casada há 15 anos e não tive filhos. Apresentação: Kléber Lima e Kaká Rodrigues Cada pessoa, cada casal e cada família têm a sua própria história. E para todos os casos, o Senhor reserva experiências maravilhosas. See omnystudio.com/listener for privacy information.
6 COISAS IMPORTANTES:1 - AULÕES PARA RESOLVER ESSE BURNOUT AÍ:Aulão TENHO BURNOUT: E AGORA?E aulão ESTILO DE VIDA NO BURNOUTTodas as informações e links dos dois aulões aqui: https://abreai.com/auloesdaroberta2 - DESCONTO E BENEFÍCIOS PARA ASSINAR O LOJONG:Assine o Lojong com TRINTA dias de teste gratuito e descontão (e pode parcelar em 12 vezes) usando esse link: https://lojongapp.com/af/ROBERTACARUSI (pagamento pela Hotmart);Ou vc pode usar o cupom ROBERTACARUSI, dentro do próprio app, se tiver Android. Mas, se vc tiver IOS, para usar o cupom dentro do app é preciso ir por esse link: https://lojongapp.com/convite3 – MANDE SEU DEPOIMENTO PARA O QUADRO “NÃO É SÓ COM VC”: https://abreai.com/depoimento4 - SE INSCREVA LÁ NO INSTAGRAM: @robertacarusi5 – CONHEÇA MEUS CANAIS NO YOUTUBE”- canal de vídeos: https://www.youtube.com/@robertacarusi1- canal de aulas: https://www.youtube.com/@RobertaCarusi36 - COMPRE MEUS LIVROS:- No Limite do Stress (2018): https://abreai.com/nolimite- Pequeno Manual do Burnout (2024): https://abreai.com/pequenomanualEspero que esse vídeo tenha te ajudado de alguma forma :)
Eduardo Sá, psicólogo clínico e psicanalista, é o convidado de Daniel Oliveira no Alta Definição. Recorda a infância e o sonho de ser escritor, até que uma professora o fez despertar para a psicologia. Com vários livros publicados sobre educação, acredita que um bom pai é “alguém que faz uma asneira de oito em oito horas, um bocado como os antibióticos”. “Os pais às vezes educam as crianças para serem grandes, quando as deviam educar para serem capazes de crescer”, reforça o psicólogo, que aponta ser essencial as crianças brincarem. Durante a pandemia, um acidente em casa fez com que ficasse numa cadeira de rodas. “Fiz questão de ter alta numa sexta-feira 13. É uma maneira de dizer: ‘Se isto foi uma questão de azar, vamos ver quem manda nisto’”, afirma Eduardo Sá. O psicólogo critica ainda a falta de acessibilidade que existe por todo o país para quem está numa cadeira de rodas. Ouça a conversa intimista no Alta Definição, em podcast, emitido na SIC a 11 de outubro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nesta segunda parte da conversa do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, o apresentador, influencer e criador de conteúdos Kiko is Hot fala do tempo excessivo que ele e muitas pessoas da sua geração passam agarradas ao ecrã num scroll infinito, reflete sobre o impacto que isso tem na saúde mental e revela que foi diagnosticado há uns anos com uma depressão que tem tratado com terapia e medicação. “Ajudou-me a sair de um lugar muito difícil.” E aqui revela sobre como olha para o seu futuro e o programa de rádio que este ano irá conduzir na Cidade FM. Depois partilha as músicas que o acompanham, lê um excerto de um texto que o tocou em particular e deixa algumas sugestões culturais. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Cresceu a viver comparações e a carregar um apelido pesado. Do medo de parar ao privilégio de escrever a sua história à sua maneira, Mickael Carreira abre o coração sobre o palco, o amor e o futuro. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Cresceu a viver comparações e a carregar um apelido pesado. Do medo de parar ao privilégio de escrever a sua história à sua maneira, Mickael Carreira abre o coração sobre o palco, o amor e o futuro. See omnystudio.com/listener for privacy information.
In “How Tive is Making Supply Chain Safer and Smarter”, Joe Lynch and Richie Daigle, Enterprise Account Executive at Tive, discuss how Tive's comprehensive solution of hardware, software, and 24/7 monitoring provides real-time, end-to-end visibility for sensitive and high-value cargo to prevent theft, damage, and spoilage through data-driven decisions and proactive intervention. About Richie Daigle Richie Daigle has an extensive experience in the transportation and supply chain data visibility space—from podcast host to blog writer to all-around industry resource. Richie actively listens to what his customers need and helps them identify the best use case to suit their needs. Prior to Tive, Richie was the SONAR Enterprise Account Executive at FreightWaves, where he was the only account executive to meet quota two years in a row. In his younger days, Richie was a pitcher in the San Diego Padres system: from 2005 until 2008, he played for the Lake Elsinore Storm (CA) and Portland Beavers in the minor leagues. The skills he learned playing baseball—including character traits such as honesty, integrity, loyalty, perseverance, self-control, and personal initiative—continue to drive Richie to this day. About Tive Founded in 2015, Tive is the global leader in supply chain and logistics visibility solutions. More than 1,000 global shippers, logistics service providers, and retailers use Tive to monitor shipment location and condition in real time, gain actionable insights, and ensure end-customer satisfaction. Tive's cloud platform, patented sensor technology, and 24/7 Live Monitoring services reduce excursions and delays, minimize rejected loads, and decrease theft, damage, and spoilage. Customers count on Tive to ensure that shipments are delivered on time and in full—because every shipment matters. For more information, visit www.tive.com. Key Takeaways: How Tive is Making Supply Chain Safer and Smarter Focus on Sensitive and High-Value Cargo: Tive's solutions are tailored for industries where shipment integrity is critical, including perishable goods like produce, pharmaceuticals, and high-value freight that is susceptible to theft. Comprehensive Condition Monitoring: The Tive tracker goes beyond location tracking to provide crucial data on the environmental conditions of a shipment, including temperature, humidity, shock/drop, and light. Proactive Security: Instead of just reacting to issues, Tive's layered solution provides real-time alerts that allow businesses to intervene and prevent problems—like theft, spoilage, or damage—before they escalate. The Tive Solution is a Trio of Components: Tive provides a complete solution that combines three essential elements: compact tracker hardware, a robust cloud-based software platform for insights, and a dedicated team for 24/7 live monitoring. Preventing Cargo Theft: By providing continuous visibility, data, and proactive alerts, Tive's solutions are a powerful tool against cargo theft, helping to identify suspicious activity and deter criminals. End-to-End Visibility: The combination of hardware, software, and live monitoring ensures a comprehensive, end-to-end view of the shipment's entire journey, from origin to destination. Empowering Data-Driven Decisions: The data collected by Tive's sensors gives businesses the insights needed to make informed decisions, optimize their supply chains, and improve overall operational efficiency. Learn More About Supply Chain Safer and Smarter with Richie Daigle Richie Daigle | Linkedin Tive | Linkedin Tive The State of Visibility 2025 report How Pharma Supply Chain Leaders are Mitigating Rising Security Risks with Visibility Technology The Logistics of Logistics Podcast If you enjoy the podcast, please leave a positive review, subscribe, and share it with your friends and colleagues. The Logistics of Logistics Podcast: Google, Apple, Castbox, Spotify, Stitcher, PlayerFM, Tunein, Podbean, Owltail, Libsyn, Overcast Check out The Logistics of Logistics on Youtube
A frase é dita por uma bailarina e coreógrafa, ainda que a própria reconheça que elas “são poucas em Moçambique e até em África”. É durante a Bienal de Dança de Lyon, que decorre até 28 de Setembro, que Janeth Mulapha nos lembra que “a dança em Moçambique está a ferver” e não é de agora. Nesta conversa sobre dança contemporânea, mulheres, arte e mercados, Janeth Mulapha desafia os programadores a sairem da zona de conforto e a olharem para Moçambique. Há dois anos, na Bienal de Dança de Lyon, Quito Tembe, o director artístico do festival moçambicano Kinani, dizia-nos que se estava a viver “um momento histórico” para Moçambique na dança contemporânea. Nesta edição, Quito Tembe trouxe Ídio Chichava, o coreógrafo moçambicano que tem corrido palcos internacionais, nomeadamente os franceses, e que é um dos destaques no programa desta Bienal de Lyon, um dos maiores eventos da dança contemporânea. “A dança em Moçambique está a ferver”, diz-nos a coreógrafa e bailarina Janeth Mulapha, que aguarda pela sua oportunidade para mostrar o seu trabalho em Lyon e que lembra que Moçambique está a fazer história há bastante tempo, mas as atenções não estavam para ali viradas. Janeth Mulapha lembra que “a semente” lançada por Ídio Chichava também tinha sido semeada pelos coreógrafos Panaibra Gabriel, Horácio Macuacua e Augusto Cuvilas. Ela trabalhou com todos como bailarina, mas também é coreógrafa e as suas criações olham para a vida das mulheres em Moçambique. Janeth Mulapha lembra que artistas bailarinas e coreógrafas “são poucas em Moçambique e até em África”, mas são essas lutas quotidianas das mulheres que fazem “ferver” as suas peças e alimentam as suas criações. No final de Novembro, uma delas, “Filhas do Índico-NZULA”, poderá ser vista no Kinani, em Maputo. Nesta conversa realizada nos corredores da Bienal de Dança de Lyon, Janeth Mulapha lembra que o mundo não é feito de uma só cor e desafia os programadores a sairem da zona de conforto, a olharem para novos talentos e a arriscarem em Moçambique. RFI: Veio a esta Bienal de Dança de Lyon à procura de oportunidades? Ou para vincar que este lugar também é vosso e que a dança moçambicana está a impor-se, nomeadamente com o Ídio Chichava a apresentar aqui uma peça que já rodou em várias outras cidades francesas, incluindo em Paris? Janeth Mulapha, coreógrafa e bailarina: “Estar na Bienal é vir ver as propostas que a bienal contém e levar daqui um aprendizado de como é estar nestes mercados. Sim, estamos aqui representados pelo Ídio Chichava, mas creio que serei a próxima a fazer aqui a minha apresentação também dos meus trabalhos e que a dança em Moçambique está a ferver. De facto, estamos há bastante tempo nessa afirmação e satisfatoriamente podemos dizer hoje que sim, Moçambique existe, porque existimos já há um tempo, mas é continuar a dizer que estamos ali firmes e que não estamos a abandonar este assunto que levamos muito a sério. É uma forma de vir aqui afirmar que existe um lugar onde tem que se ir, que é Moçambique, que a dança em Moçambique fala também a voz do mundo.” A Janeth Mulapha é uma das vozes e um dos corpos que fazem ferver essa dança em Moçambique. Quer falar-nos de si e do trabalho que tem desenvolvido? “Sim, eu e o Ídio praticamente trabalhamos de forma meio parecida, mas eu sou mais à procura do género, eu estou mais no género feminino, sou mulher e somos poucas em Moçambique, e até em África, como bailarinas e coreógrafas porque não é fácil. Eu sou mãe, sou esposa, são multitarefas que eu tenho para além de ser artista. Ser artista em África e, ao mesmo tempo, poder fazer as outras tarefas, eu sempre digo que ser mulher é uma empresa, é criar uma empresa, e empresa não é para pequena gente. Para mim, como Janeth, eu estou mais na afirmação do género, trabalho muito com mulheres. Em África dançamos todos os dias, acordamos dançando, as mulheres dançam, vão ao mercado e dançam, estão a cozinhar e dançam. Eu não vou à procura da estética de alguém que tem uma estética para ser bailarino. Não. Para mim, todo o mundo pode dançar e a partir do momento em que elas podem dançar, eu danço com elas e procuro nelas esses desafios todos que nós enfrentamos diariamente porque acordamos muitas vezes com muitas incertezas, não sabemos se voltamos com alguma coisa para casa. Eu danço essas coisas, danço essa vivência, danço esse quotidiano feminino.” Há temas específicos à identidade, entre aspas, moçambicana feminina? “Existem, sim. Eu, por exemplo, neste último trabalho que vou fazer e que vou apresentar na Bienal da Dança em Moçambique é a partir de uma dança tradicional moçambicana que se chama Tufo, do Norte de Moçambique, da Ilha de Moçambique, que é feita por mulheres. Neste projecto, trabalho muito com senhoras com idade muito avançada que cantam, dançam e estamos ali sem rigidez. Nós dançamos a vida, dançamos o que a gente sente, o que a gente chora, o que a gente contempla, o que a gente agradece. A gente dança o nascimento de uma criança, a gente dança os nossos divórcios, a gente dança os nossos encontros.” Numa conferência na Bienal, o Ídio Chichava dizia que a Janeth Mulapha é como ele no que toca ao abrir a casa às pessoas para elas entrarem e dançarem. É assim que funciona este processo de criação? É na partilha? “Claramente, o Ídio disse tudo. Nós, em Moçambique abrimos as portas, muitas vezes eu, como coreógrafa, procuro um espaço, pago o tal espaço, mas abro exactamente para que tenha mais meninas que venham estar connosco nestas partilhas. É partilha mesmo porque do mesmo jeito que eu dou, também recebo. Muitas vezes as criações vão surgindo dessa forma, a gente vai criando com base naquilo que está ali e experiencia. Alguém que chegou é nova, mas não é nova, porque traz uma bagagem de história que podemos partilhar e fazemos dessa partilha alguma coisa que depois misturamos e cozinhamos ali qualquer coisa. Eu vou para as práticas do Ídio, eu vejo as bailarinas, ele também vem para as minhas práticas, espreita também. Então, há muita coisa de família, de estarmos ali. Não procuramos o perfeito porque para mim todos dançamos. Seguimos essas sinergias de estarmos todos juntos sempre e partilharmos. E sim, eu sou resiliente porque muitas vezes não tenho nada para oferecer, às vezes, só uma garrafa de água e ficamos ali a partilhar cinco litros de água e cada um vai bebendo e vamos continuar com nossas práticas. Nós abrimos as portas para todo o mundo e damos aquilo que nós também já vimos aprendendo ao redor do mundo porque também trabalhei com uma companhia por muito tempo. Neste processo de pesquisa e tudo o mais, gostamos muito e vamos partilhando com a nova geração. Nova geração, entre aspas, porque estou a trabalhar agora com senhoras de 60 e 50 anos, não é nenhuma nova geração, mas são pessoas que são novas no estilo de dança que fazemos que é a dança contemporânea, mas tem tradição. Então, a partir da sua tradição, das danças tradicionais, vamos seguindo para uma viagem em que descobrimos que afinal o Tufo tem variantes, que é o tal contemporanizar o próprio Tufo, sem destruir aquilo que é o tradicional.” Que oportunidades é que esta bienal europeia pode trazer? “Há muita coisa boa a andar pelo mundo, que está no mundo e que está muito fechado, precisa de oportunidades, precisa de ser visto. Para mim, estar aqui foi muito mais do que pensar em essas oportunidades de circulação. Eu preciso circular, quero circular. Eu vejo aqui a oportunidade de poder pôr o meu trabalho na estrada, de poder circular, de poder também fazer residências, de poder ver se aperfeiçoo.” Esta Bienal de Dança de Lyon abriu portas? “Eu acho que abriu. Tive muitos encontros, muita gente com muito interesse em perceber quem sou eu e onde estou naquele lugar, por exemplo, que o Ídio já abriu, que é essa semente que ele lançou e que é que estamos em Moçambique e que já vinha sendo lançada por outros, pelo Panaibra Gabriel, pelo Horácio Macuacua. Fiz parte desses grupos desses dois coreógrafos pioneiros. Depois, com o Ídio e mesmo com o falecido Augusto Cuvilas, estamos mesmo com uma espécie de uma estrada, uma estrutura meio organizada. Estar aqui, para mim, é dizer que, sim, nós existimos e olhem para estas novas coisas que existem.” Até agora, a Bienal de Dança de Lyon e outros festivais europeus não estavam voltados para Moçambique? “Eu não sei dizer se não estavam ou se é porque tinham algumas coisas quadradas. Os programadores vão ao festival e já sabem exactamente o que querem, sem sequer darem a oportunidade de ver também o que existe de novo porque têm uma aliança com algumas pessoas que já estão super estabelecidas e têm a certeza que elas não desiludem no trabalho final que entregam. Eu acho que há falta de vontade em se arriscar nos novos talentos. Eu acho que os que já estão estabelecidos devem poder dar a oportunidade aos novos para que a coisa continue a refrescar. Eu acho que precisamos de fazer com que essa roda não pare. Hoje foi você, amanhã o fulano e eu refresco-me com base naquilo que eu vejo que você trouxe de modo a que o mundo não fique com uma só cor porque parece que estão a pintar com uma única cor e, no entanto, tem várias cores a serem usadas, o mundo é super colorido, então não entendo como é que se fixa muito. Não digo que está errado, mas acho que é só uma questão de segurança, sabem o que é que vai dar, sabem qual é o deliver, mas eu acho que é preciso arriscar e estamos aqui prontas para isso.”
A frase é dita por uma bailarina e coreógrafa, ainda que a própria reconheça que elas “são poucas em Moçambique e até em África”. É durante a Bienal de Dança de Lyon, que decorre até 28 de Setembro, que Janeth Mulapha nos lembra que “a dança em Moçambique está a ferver” e não é de agora. Nesta conversa sobre dança contemporânea, mulheres, arte e mercados, Janeth Mulapha desafia os programadores a sairem da zona de conforto e a olharem para Moçambique. Há dois anos, na Bienal de Dança de Lyon, Quito Tembe, o director artístico do festival moçambicano Kinani, dizia-nos que se estava a viver “um momento histórico” para Moçambique na dança contemporânea. Nesta edição, Quito Tembe trouxe Ídio Chichava, o coreógrafo moçambicano que tem corrido palcos internacionais, nomeadamente os franceses, e que é um dos destaques no programa desta Bienal de Lyon, um dos maiores eventos da dança contemporânea. “A dança em Moçambique está a ferver”, diz-nos a coreógrafa e bailarina Janeth Mulapha, que aguarda pela sua oportunidade para mostrar o seu trabalho em Lyon e que lembra que Moçambique está a fazer história há bastante tempo, mas as atenções não estavam para ali viradas. Janeth Mulapha lembra que “a semente” lançada por Ídio Chichava também tinha sido semeada pelos coreógrafos Panaibra Gabriel, Horácio Macuacua e Augusto Cuvilas. Ela trabalhou com todos como bailarina, mas também é coreógrafa e as suas criações olham para a vida das mulheres em Moçambique. Janeth Mulapha lembra que artistas bailarinas e coreógrafas “são poucas em Moçambique e até em África”, mas são essas lutas quotidianas das mulheres que fazem “ferver” as suas peças e alimentam as suas criações. No final de Novembro, uma delas, “Filhas do Índico-NZULA”, poderá ser vista no Kinani, em Maputo. Nesta conversa realizada nos corredores da Bienal de Dança de Lyon, Janeth Mulapha lembra que o mundo não é feito de uma só cor e desafia os programadores a sairem da zona de conforto, a olharem para novos talentos e a arriscarem em Moçambique. RFI: Veio a esta Bienal de Dança de Lyon à procura de oportunidades? Ou para vincar que este lugar também é vosso e que a dança moçambicana está a impor-se, nomeadamente com o Ídio Chichava a apresentar aqui uma peça que já rodou em várias outras cidades francesas, incluindo em Paris? Janeth Mulapha, coreógrafa e bailarina: “Estar na Bienal é vir ver as propostas que a bienal contém e levar daqui um aprendizado de como é estar nestes mercados. Sim, estamos aqui representados pelo Ídio Chichava, mas creio que serei a próxima a fazer aqui a minha apresentação também dos meus trabalhos e que a dança em Moçambique está a ferver. De facto, estamos há bastante tempo nessa afirmação e satisfatoriamente podemos dizer hoje que sim, Moçambique existe, porque existimos já há um tempo, mas é continuar a dizer que estamos ali firmes e que não estamos a abandonar este assunto que levamos muito a sério. É uma forma de vir aqui afirmar que existe um lugar onde tem que se ir, que é Moçambique, que a dança em Moçambique fala também a voz do mundo.” A Janeth Mulapha é uma das vozes e um dos corpos que fazem ferver essa dança em Moçambique. Quer falar-nos de si e do trabalho que tem desenvolvido? “Sim, eu e o Ídio praticamente trabalhamos de forma meio parecida, mas eu sou mais à procura do género, eu estou mais no género feminino, sou mulher e somos poucas em Moçambique, e até em África, como bailarinas e coreógrafas porque não é fácil. Eu sou mãe, sou esposa, são multitarefas que eu tenho para além de ser artista. Ser artista em África e, ao mesmo tempo, poder fazer as outras tarefas, eu sempre digo que ser mulher é uma empresa, é criar uma empresa, e empresa não é para pequena gente. Para mim, como Janeth, eu estou mais na afirmação do género, trabalho muito com mulheres. Em África dançamos todos os dias, acordamos dançando, as mulheres dançam, vão ao mercado e dançam, estão a cozinhar e dançam. Eu não vou à procura da estética de alguém que tem uma estética para ser bailarino. Não. Para mim, todo o mundo pode dançar e a partir do momento em que elas podem dançar, eu danço com elas e procuro nelas esses desafios todos que nós enfrentamos diariamente porque acordamos muitas vezes com muitas incertezas, não sabemos se voltamos com alguma coisa para casa. Eu danço essas coisas, danço essa vivência, danço esse quotidiano feminino.” Há temas específicos à identidade, entre aspas, moçambicana feminina? “Existem, sim. Eu, por exemplo, neste último trabalho que vou fazer e que vou apresentar na Bienal da Dança em Moçambique é a partir de uma dança tradicional moçambicana que se chama Tufo, do Norte de Moçambique, da Ilha de Moçambique, que é feita por mulheres. Neste projecto, trabalho muito com senhoras com idade muito avançada que cantam, dançam e estamos ali sem rigidez. Nós dançamos a vida, dançamos o que a gente sente, o que a gente chora, o que a gente contempla, o que a gente agradece. A gente dança o nascimento de uma criança, a gente dança os nossos divórcios, a gente dança os nossos encontros.” Numa conferência na Bienal, o Ídio Chichava dizia que a Janeth Mulapha é como ele no que toca ao abrir a casa às pessoas para elas entrarem e dançarem. É assim que funciona este processo de criação? É na partilha? “Claramente, o Ídio disse tudo. Nós, em Moçambique abrimos as portas, muitas vezes eu, como coreógrafa, procuro um espaço, pago o tal espaço, mas abro exactamente para que tenha mais meninas que venham estar connosco nestas partilhas. É partilha mesmo porque do mesmo jeito que eu dou, também recebo. Muitas vezes as criações vão surgindo dessa forma, a gente vai criando com base naquilo que está ali e experiencia. Alguém que chegou é nova, mas não é nova, porque traz uma bagagem de história que podemos partilhar e fazemos dessa partilha alguma coisa que depois misturamos e cozinhamos ali qualquer coisa. Eu vou para as práticas do Ídio, eu vejo as bailarinas, ele também vem para as minhas práticas, espreita também. Então, há muita coisa de família, de estarmos ali. Não procuramos o perfeito porque para mim todos dançamos. Seguimos essas sinergias de estarmos todos juntos sempre e partilharmos. E sim, eu sou resiliente porque muitas vezes não tenho nada para oferecer, às vezes, só uma garrafa de água e ficamos ali a partilhar cinco litros de água e cada um vai bebendo e vamos continuar com nossas práticas. Nós abrimos as portas para todo o mundo e damos aquilo que nós também já vimos aprendendo ao redor do mundo porque também trabalhei com uma companhia por muito tempo. Neste processo de pesquisa e tudo o mais, gostamos muito e vamos partilhando com a nova geração. Nova geração, entre aspas, porque estou a trabalhar agora com senhoras de 60 e 50 anos, não é nenhuma nova geração, mas são pessoas que são novas no estilo de dança que fazemos que é a dança contemporânea, mas tem tradição. Então, a partir da sua tradição, das danças tradicionais, vamos seguindo para uma viagem em que descobrimos que afinal o Tufo tem variantes, que é o tal contemporanizar o próprio Tufo, sem destruir aquilo que é o tradicional.” Que oportunidades é que esta bienal europeia pode trazer? “Há muita coisa boa a andar pelo mundo, que está no mundo e que está muito fechado, precisa de oportunidades, precisa de ser visto. Para mim, estar aqui foi muito mais do que pensar em essas oportunidades de circulação. Eu preciso circular, quero circular. Eu vejo aqui a oportunidade de poder pôr o meu trabalho na estrada, de poder circular, de poder também fazer residências, de poder ver se aperfeiçoo.” Esta Bienal de Dança de Lyon abriu portas? “Eu acho que abriu. Tive muitos encontros, muita gente com muito interesse em perceber quem sou eu e onde estou naquele lugar, por exemplo, que o Ídio já abriu, que é essa semente que ele lançou e que é que estamos em Moçambique e que já vinha sendo lançada por outros, pelo Panaibra Gabriel, pelo Horácio Macuacua. Fiz parte desses grupos desses dois coreógrafos pioneiros. Depois, com o Ídio e mesmo com o falecido Augusto Cuvilas, estamos mesmo com uma espécie de uma estrada, uma estrutura meio organizada. Estar aqui, para mim, é dizer que, sim, nós existimos e olhem para estas novas coisas que existem.” Até agora, a Bienal de Dança de Lyon e outros festivais europeus não estavam voltados para Moçambique? “Eu não sei dizer se não estavam ou se é porque tinham algumas coisas quadradas. Os programadores vão ao festival e já sabem exactamente o que querem, sem sequer darem a oportunidade de ver também o que existe de novo porque têm uma aliança com algumas pessoas que já estão super estabelecidas e têm a certeza que elas não desiludem no trabalho final que entregam. Eu acho que há falta de vontade em se arriscar nos novos talentos. Eu acho que os que já estão estabelecidos devem poder dar a oportunidade aos novos para que a coisa continue a refrescar. Eu acho que precisamos de fazer com que essa roda não pare. Hoje foi você, amanhã o fulano e eu refresco-me com base naquilo que eu vejo que você trouxe de modo a que o mundo não fique com uma só cor porque parece que estão a pintar com uma única cor e, no entanto, tem várias cores a serem usadas, o mundo é super colorido, então não entendo como é que se fixa muito. Não digo que está errado, mas acho que é só uma questão de segurança, sabem o que é que vai dar, sabem qual é o deliver, mas eu acho que é preciso arriscar e estamos aqui prontas para isso.”
Neste magazine 'Ciência', abordamos os desafios colocados pelo uso das tecnologias informáticas e pela internet na Guiné-Bissau com um jovem engenheiro, Jeremias Nicolau Fernandes, que acaba de lançar em Agosto, juntamente com uma equipa de informáticos, a ONG 'Jovens Embaixadores da Segurança Digital'. Esta iniciativa educativa e comunitária sem fins lucrativos tem por intuito promover o uso ético da internet e habilitar os jovens face a práticas como o ódio em linha, fraudes como o 'phishing' ou ainda as 'fake news', numa altura em que segundo dados da ONU, quase 60% dos utentes da internet, a nível mundial, estão preocupados com a questão da desinformação. Apaixonado pela informática, Jeremias Nicolau Fernandes cedo se apercebeu que existe ainda alguma reticência geral em usar os meios informáticos nomeadamente para guardar e classificar dados. Ele também refere ter percebido as vantagens que a internet oferece, mas igualmente os perigos a que podem ficar expostos os seus utentes. "As pessoas não estão a usar esse sistema, principalmente o governo. As pessoas têm medo de ser controladas pelo sistema. Há muitas coisas que devem ser informatizadas, que não estão a ser informatizadas, porque as pessoas têm medo de usar internet. Nesse momento, a Guiné-Bissau devia estar noutro nível, porque até agora, a maioria das instituições da Guiné-Bissau não têm banco de dados, não tem um sistema para guardar dados", começa por referir o engenheiro informático. "Tive o privilégio de estudar e lidar com um computador muito cedo, desde 2010. E aí eu fiquei apaixonado. Eu fiz informática básica, depois intermédia. Isso me levou a fazer engenharia informática. E quanto a essa associação, eu estava fazendo pesquisa sobre um outro assunto e deparei-me com esse problema de que não existe nenhuma organização aqui em Guiné-Bissau que lida com esse assunto de segurança digital. É um problema muito sério, mas nos outros países já se trata isso como se fosse um tipo de droga. Aí pensei com a situação que estamos a passar aqui em Guiné-Bissau, vi que é necessário criar essa ONG para sensibilizar, conscientizar a sociedade, dar formação sobre o uso da internet, porque as pessoas são analfabetas sobre o assunto digital. Mesmo as pessoas que se formaram e se tornaram hoje doutores, são analfabetos em assuntos digitais. Não têm noção de que estão a fazer na internet", constata o líder associativo. "A internet hoje está a propagar o discurso de ódio, 'cyberbullying' e está a acontecer neste momento o 'phishing'. As pessoas que estão por trás criam uma conta falsa para atrair outras pessoas. Isso está a afectar as pessoas aqui em Guiné-Bissau, porque há muito desemprego. As pessoas criam uma conta ou um 'site' falso. Eles postam esse anúncio para atrair as pessoas, enquanto têm uma outra intenção", refere Jeremias Nicolau Fernandes. É neste contexto que surge a ideia de criar a ONG 'Jovens Embaixadores da Segurança Digital', o engenheiro informático referindo ter uma equipa à volta dele, com o projecto de trabalhar em todo o país e "não exclusivamente em Bissau". Apesar de não beneficiar ainda de apoios, por "estar ainda a criar esse movimento", o coordenador desta associação que pretende, para já, dar formações de dois dias por cada grupo, mostra-se convicto de que "esse projecto será uma ponte". "Vamos começar com a formação de jovens como multiplicadores, porque vamos formar esses jovens líderes que vão poder multiplicar para formar outros jovens também nas comunidades. Logo, vamos começar com pequenos grupos de jovens nas comunidades, dar uma formação, pode ser também em escolas", refere ainda o engenheiro informático ao indicar estar em contacto com o Ministério da Educação neste âmbito. "O meu sonho é de de formar, de mudar a sociedade, porque esse é o objectivo, de fazer com que as pessoas entendam realmente o que é a internet. Espero que isso mais tarde, possa impactar a sociedade, possa educar, porque é um assunto muito importante", remata Jeremias Nicolau Fernandes.
Tive a grande honra de visitar a residência consular da Bélgica em São Paulo para entrevistar simpaticíssima Cônsul Geral, Valentine Mangez. Com a participação de Marcel Ocampo, falamos a respeito dos trabalhos inerentes a diplomacia e, claro, sobre cerveja.
Julia Guglielmi, médica formada pela Faculdade de Medicina do ABCDr Marcelo de Lima Oliveira, neurocirurgião, Doutor pelo HCFMUSPDr Edson Bor-Seng-Shu, Professor Livre Docente HCFMUSP Em 14 de dezembro de 2014, minha vida mudou. Eu tive o derrame cerebral (AVC isquêmico) extenso que me deixou afásica e com o lado direito do corpo paralisado. Além disso, passei por uma cirurgia para tirar um pedaço do osso no lado esquerdo da cabeça a fim de evitar aumento da pressão intracraniana. Fiquei monossilábica: só falava sim e não e aos poucos recuperei parcialmente a capacidade de falar e os movimentos no lado paralisado. O derrame cerebral me ensinou sobre fragilidade, força e resiliência. O caminho foi longo, cheio de desafios, incertezas e pequenas vitórias diárias. E hoje, olhando para trás, vejo que cada passo valeu a pena. Tive o AVC no quarto ano do curso de medicina. Quinze dias depois da alta hospitalar voltei para a faculdade com incentivo do meu neurologista: se eu quisesse melhorar deveria frequentar as aulas e foi o que eu fiz. Cheguei lá e foi um choque: não conseguia entender absolutamente nada! Aos poucos, com ajuda dos meus colegas, professores, com incentivo da minha avó e dos meus pais fui gradativamente recuperando a minha cognição e a capacidade de entender as coisas. Além disso, houve tratamento intenso de fisioterapia e fonoaudiologia. Foram 9 anos para concluir minha graduação de medicina. Foram anos difíceis e Agora, eu sou finamente sou médica! A próxima etapa é passar na prova de residência média para radiologia, já que por estar com um lado do corpo mais fraco, não poderei ser cirurgiã que era meu objetivo.A vida é um presente, e cada conquista, uma prova de que nada é impossível. #avcisquemico #sequelas
Devocional do dia 03/09/2025 com o Tema: “Para o bem?!”Minha recente viagem à África não começou bem. Tive problemas no guichê, meu voo atrasou e perdi a conexão na Alemanha. Chegando em Frankfurt, soube que o próximo avião partiria em 12 horas! Recebi vouchers para uma noite no hotel e dois táxis, de ida e volta. Confesso que relutei em aceitar que “todas as coisas cooperam para o bem”.LEITURA BÍBLICA: Romanos 8.28-30 Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Rm 8.28, ARA). See omnystudio.com/listener for privacy information.
Yooo, mékié? Tive aí uma semana chill intercalada com alguns ataques de pânico, o normal. Fui muito feliz a comer e isso é o mais importante. Também falei de idas ao barbeiro que estão descontroladas e do Bombeiro da Madeira. Para a semana já devo trazer aí novidades fixes. Ou então é só mais um bait.Links homeopáticos -https://linktr.ee/joaonunogoncaloSem preciosas perguntas
Na pausa de agosto do Posto Emissor, recordamos algumas das edições mais ouvidas ao longo do ano. Em março, quando dava início do projeto “Lusa”, Bárbara Bandeira foi convidada do podcast da BLITZ, tendo abordado o sonho da internacionalização, o convite inesperado dos Coldplay, as amizades com Carminho e Carolina Deslandes e o ‘bullying’ que sofreu na escola.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Tive um dia feliz - fui obrigada a ser adulta, de uma forma que até foi leve e rápida - não posso pedir mais. Estas e outras histórias (incluindo uma queda aparatosa) estão aqui para vos fazer companhia! -- PICNIC COMUNIDADE VEGETAL: 31 de agosto Envia email para info@anaruasmelonutricionista.pt para saberes mais anaruasmelonutricionista.pt/ www.instagram.com/anaruasmelo.nutricionista/ www.facebook.com/anaruasmelo.nutricionista/ Contacto: info@anaruasmelonutricionista.pt
Send us a textDirector, writer, producer, and actor Tommy Savas joins us to discuss his upcoming film, Cogn-AI-tive, which will be premiering at FrightFest in London this August. The horror/thriller explores some of the dangers of AI which we dig into as well as Tommy's studio Reckless Content, his acting career, and what it's like to work with your spouse. Follow us on Social Media: @pvdhorror Instagram, X, TikTok, FacebookWatch us on YouTube: www.youtube.com/@pvdhorrorSpecial thanks to John Brennan for the intro and outro music. Be sure to find his music on social media at @badtechno or the following:https://johnbrennan.bandcamp.com
O podcast “Ressonâncias” nasce do encontro entre a literatura e a experiência individual de leitura. A proposta do programa é simples: ler um livro e compartilhar o que ficou nos pensamentos após a última página. Em cada episódio, os participantes discutem uma obra literária e refletem sobre o que veio a partir da leitura.Mais do que uma resenha ou uma análise crítica, “Ressonâncias” é uma conversa íntima sobre o impacto que a literatura tem na vida das pessoas. A escolha dos livros vai de clássicos a lançamentos contemporâneos, passando por autores nacionais e internacionais. O foco está menos na sinopse e mais no que o texto provoca: memórias, debates e descobertas.O podcast convida os ouvintes a não apenas ler, mas sentir os livros e perceber a importância da leitura para o nosso dia a dia e conhecimentos gerais. “Ressonâncias” é para quem acredita que a leitura não termina na última página, mas continua na mente, no corpo e na fala.FICHA TÉCNICA:Técnicos de áudio e edição: Rufino Sales e Serginho Freitas.Produção: Beatriz Barros, Matheus Pinheiro, João Pedro Moreira, Samuel Pordeus, Clara Cezarino, João Bosco Neto e Vinícius Pires.Coordenadores de produção de podcast: Ana Paula Farias e Max EluardDireção Geral: Max Eluard
Without Your Head Podcast with host Nasty Neal and Tommy Savas director of Cogn-AI-tive premiering at Frightfest!
Com mais de 20 anos de carreira como fotógrafo esportivo e quase 600 mil seguidores nas redes sociais, o brasileiro Ricardo Nogueira ajuda a contar a história do espetáculo do futebol. À beira do gramado, suas lentes já capturaram grandes jogadores do cenário internacional, como Messi, Mbappé, Vinicius Junior, Raphinha, entre outros. Renan Tolentino, da RFI, em Paris São anos acompanhando tantos gênios da bola que o olhar do fotógrafo já está treinado para perpetuar a imprevisibilidade de cada lance dentro de campo. "Assim como dizem que o craque consegue antever os movimentos da partida (...) o fotógrafo, de tanto conhecer o jogo, de tanto conhecer o jogador, consegue às vezes antever o movimento. Ele sabe, se o cara pega a bola em determinado lugar do campo, o que ele vai fazer, para onde vai virar, se vai lançar, se vai tocar curto. Então, o conhecimento do jogo e a prática constante da fotografia do futebol te faz ser um fotógrafo melhor. É nisso que eu penso no jogo", explica Ricardo. Baseado em Madri desde 2019, ele está acostumado a cobrir grandes eventos e compartilhar nas redes a rotina de um fotógrafo esportivo, entre viagens, jogos e, claro, muitos de seus cliques. “Minha rotina hoje se baseia principalmente na cobertura dos clubes na Espanha, como Real Madrid e Barcelona. Então, acaba envolvendo muitas viagens, para cobrir jogos dentro da Espanha e fora, quando começa a Liga dos Campeões. Também faço a cobertura da Seleção Brasileira, então tenho que viajar constantemente para a América do Sul, principalmente na época de eliminatórias de Copa”, conta. Mundial de Clubes e Champions na rota O fotógrafo brasileiro já visitou 42 países em coberturas esportivas e, recentemente, esteve nos Estados Unidos para registrar a primeira Copa do Mundo de Clubes da Fifa, vencida pelo Chelsea. "Foi uma boa cobertura, apesar de ter sido em um país tão grande como os Estados Unidos, o que às vezes prejudica um pouco essa nossa logística", explica. "Cobri jogos do Real Madrid, do Flamengo e do Palmeiras. Como foi a primeira [Copa do Mundo de Clubes], funciona como um teste para ver se tem um bom nível de aceitação e de interesse. Mas acho que veio para ficar", avalia o brasileiro. Ao longo de um mês de competição, Ricardo passou por seis cidades-sedes e percorreu cerca de 6 mil km no território norte-americano, registrando a mobilização das torcidas dentro e fora dos estádios, e os passos dos jogadores em campo. O fotógrafo conta que as longas distâncias e o forte calor foram adversários duros a serem driblados. Este ano, ele também esteve presente na final da Liga dos Campeões, que terminou com o Paris Saint-Germain conquistando o título pela primeira vez em sua história. “Essa foi a minha quarta final de Champions, desde que me mudei aqui para a Europa, em 2019. Posso dizer que foi a final que mais me surpreendeu", ressalta. "Todas as finais que fiz anteriormente tiveram jogos muito parelhos, definidos no detalhe. Mas essa foi uma final que logo no começo do jogo estava quase tudo definido", compara o fotógrafo. "Posso dizer que foi uma final mais tranquila de fazer a cobertura, porque quando o placar se define rápido, o fotógrafo também tem uma vida mais tranquila na hora de fazer sua edição, na hora de trabalhar durante o jogo”, recorda. Dos primeiros cliques às Olimpíadas Ricardo começou sua carreira em 2003 em Santos, no litoral de São Paulo. Inicialmente, a fotografia não estava nos planos, mas o brasileiro conta que o jogo virou depois que deu seus primeiros cliques, ainda na faculdade de jornalismo. “A princípio, não tinha interesse em fotografar, nunca pensei em ser fotógrafo. Na verdade, meu sonho sempre foi ser jogador de futebol. Acabei optando pelo jornalismo. Nos últimos anos da faculdade, estavam precisando de um fotógrafo no jornal laboratório do curso e me ofereci. Me entregaram uma câmera, dessas bem antigas, totalmente manual. E foi com ela que fiz os primeiros cliques. Aí despertou uma coisa em mim, percebi que seria uma área interessante para seguir”. Hoje, com quatro Copas do Mundo e duas Olimpíadas no currículo, ele contabiliza também momentos históricos em outros esportes além do futebol. Em Jogos Olímpicos, por exemplo, teve a oportunidade de registrar os últimos passos de duas lendas, o corredor Usain Bolt e o nadador Michael Phelps. "Cobri as Olimpíadas de 2016, no Rio, e agora fiz essas últimas Olimpíadas de 2024, em Paris. Você tem a possibilidade de ter contato com pessoas, fotógrafos e esportistas do mundo inteiro. Na Copa do Mundo, a gente se limitaria a 32 nacionalidades que você vai cobrir, mas nas Olimpíadas são mais de 100", reflete Ricardo. "Poder registrar alguns destes feitos foi sensacional. Tive a chance de fotografar a última corrida do Usain Bolt e a última Olimpíada do Michael Phelps", se orgulha o brasileiro. Depois de décadas de profissão e inúmeros atletas capturados por suas lentes, inovar se torna um desafio a cada jogo. Entretanto, hoje mais experiente, Ricardo tem uma boa tática para superar esse obstáculo. “Gosto de usar o lema: ‘faça diferente'. Tentar registrar o que ninguém viu. Em teoria, como a fotografia é algo muito subjetivo, eu gosto de fazer uma que tenha o meu olhar, que tenha a minha característica. Depois de tanto tempo no mercado, acho que fazer diferente ainda é a melhor forma de atrair a atenção das pessoas para o seu trabalho”, destaca o brasileiro. Assim como os atletas, agora Ricardo Nogueira se prepara para o início da temporada 2025-2026. No dia 10 de agosto, ele estará na Catalunha para o jogo entre Barcelona e Como, da Itália, pelo troféu Joan Gamper, e no dia 13, fotografa a decisão da Supercopa da Uefa, entre PSG e Tottenham.
Neste Domingão do Carlão, seguimos direto do Congresso Conecta Agro com a segunda parte de um bate-papo que foi simplesmente imperdível! Tive a honra de conversar com três gigantes da pecuária nacional, que, além de amigos de longa data, são referências absolutas no setor.Recebi o Maurício Fraga Filho, pecuarista dos bons e presidente da Acripará, com quem já compartilho histórias e projetos há mais de 30 anos. Ele trouxe uma visão afiada sobre o potencial imenso do Pará, que hoje já desponta com o segundo maior rebanho bovino do país.Também estiveram comigo o craque Maurício Velloso, presidente da Assocon, autoridade quando o assunto é confinamento e pecuária de precisão — ou como eu costumo brincar, o dono do visto de entrada em Goiás! E fechando esse trio de peso, o jovem e competente Gabriel Garcia Cid, presidente da ABCZ, que conheço desde menino e que hoje comanda, com maestria, uma das instituições mais importantes do agro nacional.Foi um encontro de ideias, experiências e visões de futuro para a pecuária brasileira. A conversa mostrou que, com tecnologia, genética e gestão de excelência, o campo segue firme, evoluindo com sustentabilidade e protagonismo.É disso que o Brasil precisa, e é isso que o Domingão do Carlão gosta de mostrar!Conheça a Employer - Tudo do RH:https://bit.ly/EmployerNoDomingaoFacebook: https://www.facebook.com/Employer.RHInstagram: https://www.instagram.com/rhemployer/YouTube: https://www.youtube.com/EmployerTudodoRH
Após reclamar da postura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no caso do ‘tarifaço', o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) mudou o tom em relação ao ex-ministro:“Tive uma boa e longa conversa agora com o governador Tarcísio de Freitas intermediada pelo Paulo Figueiredo. De lado a lado foram expostos pontos de vista e a conclusão de que ambos atuam na melhor das intenções do interesse dos brasileiros.Visões de mundo diferentes são normais e saudáveis, bem como esta comunicação direta. Vamos adiante debater o que interessa”, afirmou Eduardo no X. Na terça-feira, 15, Bolsonaro já havia dito que estava tudo “pacificado” entre Eduardo e Tarcísio.Felipe Moura Brasil, Duda Teixeira e Dennys Xavier comentam:Papo Antagonista é o programa que explica e debate os principais acontecimentos do dia com análises críticas e aprofundadas sobre a política brasileira e seus bastidores. Apresentado por Felipe Moura Brasil, o programa traz contexto e opinião sobre os temas mais quentes da atualidade. Com foco em jornalismo, eleições e debate, é um espaço essencial para quem busca informação de qualidade. Ao vivo de segunda a sexta-feira às 18h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Papo Antagonista https://bit.ly/papoantagonista Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Irene Flunser Pimentel: historiadora, antifascista, defensora da democracia, a liberdade é o que a move. Estudou a PIDE, o Estado Novo, as manhas do regime de Salazar, ganhou o Prémio Pessoa e é criticada por muitos por ser demasiado assertiva. Neste episódio do podcast Um Género de Conversa, fala sobre a possibilidade de já estarmos a viver uma terceira guerra mundial, pasma-se com o estado ”enlouquecido” da política nacional e internacional, aponta o dedo ao discurso anti-imigração e relembra como era a vida das mulheres na ditadura.
O Igor se apaixonou pela Lara e o namoro era intenso, mas com o tempo, ela passou a pressionar por casamento e filhos, enquanto ele só queria viver o presente. As brigas foram aumentando, até que o relacionamento chegou ao fim. Igor sofreu, mas acabou conhecendo a Luiza, que o ajudou a se reencontrar. Eles estavam bem, até que ex reapareceu grávida e dizendo que o filho era dele. O Igor ficou confuso, terminou com a Luiza e voltou com a Lara, decidido a tentar formar a família que ela sempre quis. Quando a filha nasceu, ele se entregou por completo, mas semanas depois, veio a verdade: a menina não era dele. O Igor perdeu tudo de novo, o amor, a paz e a confiança e hoje está completamente sozinho, sem Luíza, sem sua família, sem nada…
Continuando sobre a ADEVIRP, quero compartilhar um dos trabalhos mais emocionantes e significativos que já fiz com automação residencial: a automação com acessibilidade para pessoas com deficiência visual. Tive a honra de participar desse projeto pensando em cada detalhe para tornar o dia a dia dos alunos mais prático, autônomo e seguro. Quando a equipe da ADEVIRP realiza o plano de atendimento individual, conseguimos personalizar os recursos de automação para atender às necessidades específicas de cada pessoa — e isso ... Saiba Mais > The post Depoimento Pessoal – Um dos Projetos Mais Maravilhosos que Já Realizei appeared first on Micro Import.
O Rafael ficou com a Júlia no passado, mas os dois terminaram e seguiram suas vidas. Mais tarde, o seu melhor amigo disse que estava namorando ela e depois que eles iriam se casar. Por ser próximo, Rafael foi chamado para padrinho, só que, no dia do casamento, a Júlia bebeu demais e acabou dando um beijo nele. Depois de trair o melhor amigo, eles passaram a se encontrar escondidos e ambos não conseguiam se afastar. Tudo acabou quando ela ficou grávida, além da dúvida de quem era o pai, o amor deles acabou depois que a criança nasceu. Hoje, ele não se falam, mas Rafael carrega para sempre o peso da traição e do amor proibido.
Nuno Duarte passou de desconhecido do público leitor a vencedor do Prémio LeYa. Em 2024, foi o escolhido pelo júri com o seu primeiro livro, “Pés de Barro”, em que ficciona a construção da Ponte sobre o Tejo - hoje Ponte 25 de Abril -, a partir de um pátio em Alcântara, onde vive Victor, que vem trabalhar na ponte, e Dália, a muda que cheira a chocolate.A que chegou a ser Ponte Salazar era, para o escritor, o “símbolo máximo do Estado Novo”. E, nesta entrevista a Magda Cruz, deixa um ponto assente: não podia escrever um livro passado durante o Estado Novo que não batesse no regime. Nuno Duarte nasceu anos antes da Revolução dos Cravos, detesta a ditadura e sublinha que é um tempo a que não quer voltar, apesar de sentir algum saudosismo, nos dias de hoje, vindo de algumas pessoas.Neste episódio do “Ponto Final, Parágrafo”, Nuno Duarte reflete sobre a importância do Prémio LeYa, sobre se tornar escritor e sobre como não sente pressão do mercado editorial para escrever um novo romance. Aliás, já escrevia o segundo livro quando nem sabia da atribuição do prémio, e ideias para três ou quatro livros não lhe faltam, garante.Considera apoiar o podcast no Patreon: patreon.com/pontofinalparagrafoContacto do podcast: pontofinalparagrafo.fm@gmail.comSegue o Ponto Final, Parágrafo nas redes sociais: Instagram, Twitter e FacebookProdução, apresentação e edição: Magda CruzGenérico: Nuno ViegasLogótipo: Gonçalo Pinto com fotografia de João Pedro Morais
On Episode 847 of WHAT THE TRUCK?!?, Dooner is talking about a cyberattack that currently has truckers stuck at United Natural Foods (UNFI), one of America's largest food distributors. How much will it hurt the food supply chain? Autonomous Waymos are being exploited in Los Angeles by protesters who summon them then set them on fire. We'll look at whether autonomous trucks will be exploitable in the future. According to CargoNet, freight thefts were up 27% from 2023 to 2024. Tive's Richie Daigle stops by the studio to talk about how the company's trackers are recovering stolen loads. Train travel has really fallen off this century, but a new company has eyes on making it great again. Dreamliner's Joshua Dominic tells us about a luxury overnight train from Los Angeles to San Francisco that the company plans to launch prior to the 2028 Olympics. Plus, FMCSA ends DEI rules for CDLs; project44's ambitious new plan; and more. Catch new shows live at noon EDT Mondays, Wednesdays and Fridays on FreightWaves LinkedIn, Facebook, X or YouTube, or on demand by looking up WHAT THE TRUCK?!? on your favorite podcast player and at 5 p.m. Eastern on SiriusXM's Road Dog Trucking Channel 146. Watch on YouTube Check out the WTT merch store Visit our sponsor Subscribe to the WTT newsletter Apple Podcasts Spotify More FreightWaves Podcasts Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
On Episode 847 of WHAT THE TRUCK?!?, Dooner is talking about a cyberattack that currently has truckers stuck at United Natural Foods (UNFI), one of America's largest food distributors. How much will it hurt the food supply chain? Autonomous Waymos are being exploited in Los Angeles by protesters who summon them then set them on fire. We'll look at whether autonomous trucks will be exploitable in the future. According to CargoNet, freight thefts were up 27% from 2023 to 2024. Tive's Richie Daigle stops by the studio to talk about how the company's trackers are recovering stolen loads. Train travel has really fallen off this century, but a new company has eyes on making it great again. Dreamliner's Joshua Dominic tells us about a luxury overnight train from Los Angeles to San Francisco that the company plans to launch prior to the 2028 Olympics. Plus, FMCSA ends DEI rules for CDLs; project44's ambitious new plan; and more. Catch new shows live at noon EDT Mondays, Wednesdays and Fridays on FreightWaves LinkedIn, Facebook, X or YouTube, or on demand by looking up WHAT THE TRUCK?!? on your favorite podcast player and at 5 p.m. Eastern on SiriusXM's Road Dog Trucking Channel 146. Watch on YouTube Check out the WTT merch store Visit our sponsor Subscribe to the WTT newsletter Apple Podcasts Spotify More FreightWaves Podcasts Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
No ano em que o programa de rádio “Fala com ela” faz 20 anos, Inês Meneses vem falar-nos deste espaço em que passa todo o tipo de pessoas e de qual o segredo para a continuidade. Como se mantém um programa durante duas décadas? A autora e comunicadora responde que o que a alimenta é o prazer e a curiosidade.À jornalista Magda Cruz, Inês conta que a pergunta é o âmago do seu trabalho. Mantém o programa “O Amor É”, com o psiquiatra Júlio Machado Vaz, a crónica “O Coração ainda bate” e o podcast “Cultas e Vinho Verde”. Inês desdobra-se em vários formatos, mas é a pergunta que, de uma maneira ou de outra, sempre lá está.Neste episódio do podcast “Ponto Final, Parágrafo”, falamos do seu novo livro, “Linhas de valor acrescentado”, um título que surgiu durante uma insónia, e onde fala muito sobre a vida, o amor e a amizade. Considera apoiar o podcast no Patreon: patreon.com/pontofinalparagrafoContacto do podcast: pontofinalparagrafo.fm@gmail.comSegue o Ponto Final, Parágrafo nas redes sociais: Instagram, Twitter e FacebookProdução, apresentação e edição: Magda CruzGenérico: Nuno Viegas
PortugueseNeste episódio, recebemos Paul Zonneveld para uma conversa potente sobre as forças invisíveis que moldam os padrões sistêmicos — dentro e fora das organizações. Com uma trajetória que integra inteligência sistêmica, Paul nos convida a enxergar os padrões que se repetem, as exclusões que estagnam e as histórias que seguem atuando, mesmo quando não são contadas — desaguando em traumas geracionais que moldam fusões fracassadas, sucessões familiares conturbadas e lideranças enfraquecidas.Ele afirma: “Os problemas sistêmicos não querem ser resolvidos, mas compreendidos.” E é nesse contexto que os princípios de pertencimento, ordem e equilíbrio atuam como bússolas diante da complexidade. Juntos, debatemos como o propósito pode ser a força vital das organizações — ainda que, muitas vezes, se perca nas engrenagens do mercado.Tive a alegria de ser apresentado ao Paul pelo meu amigo Eduardo Tinoco — que também participa da conversa e traz uma pergunta poderosa: como estar cada vez mais consciente das dinâmicas organizacionais? O conselho que Paul oferece talvez sirva a todos nós.Essa é uma conversa que atravessa corpo, alma e sistemas coletivos. Um convite à escuta daqueles sinais sutis que revelam que talvez o que precise mudar não seja a estrutura, mas o olhar.
Leitura Bíblica Do Dia: JUÍZES 7:1-9 Plano De Leitura Anual: 1 SAMUEL 15–16; LUCAS 10:25-42 Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Quando meu filho tinha quase 3 anos, precisei de uma cirurgia que exigiu mais de 1 mês de recuperação. Antes dela, imaginava-me na cama enquanto pilhas de pratos sujos se acumulavam na pia. Não sabia como cuidaria de uma criança ativa e não conseguia me ver em pé na frente do fogão cozinhando. Temia o impacto que a minha fraqueza teria no ritmo diário. Deus enfraqueceu Gideão antes de suas tropas confrontarem os midianitas. Primeiro, os que tinham medo puderam ir embora — 22 mil homens foram para casa (JUÍZES 7:3). Depois, dos dez mil restantes, ficaram apenas os que pegaram água para beber com as mãos. Apenas 300 homens ficaram, mas essa desvantagem impediu que os israelitas confiassem em si mesmos (vv.5-6). Eles não puderam dizer que se libertaram: “por sua própria força” (v.2). Há momentos em que muitos de nós nos sentimos exaustos e impotentes. Quando isso aconteceu comigo, percebi o quanto precisava de Deus. Ele me encorajou internamente por meio de Seu Espírito e exteriormente por intermédio de amigos e familiares. Tive que deixar de lado minha independência, mas isso me ensinou a depender mais de Deus. Porque “[Seu] poder opera melhor na fraqueza” (2 CORÍNTIOS 12:9), podemos ter esperança quando não podemos suprir nossas necessidades por conta própria. Por: JENNIFER BENSON SCHULDT
Tive que ouvir os conselhos de um coach de relacionamentos para poder te ensinar a dica no mini-podcast de hoje: Como dizer “se ao menos” em inglês. Veja se você já conhece a estrutura gramatical usada para expressar essa ideia em inglês. FRASES NO MINI PODCAST DE HOJE: They would be an amazing partner if […] The post Se ao menos… | Inglês Todos os Dias #618 appeared first on Domine Inglês.
Andrew welcomes Krenar Komoni, CEO and founder of Tive, to The Freight Pod. Krenar left Kosovo at 17 years old to pursue his education in the U.S., but the aspiring entrepreneur knew he'd be back one day to create jobs in his home country. Krenar went on to earn degrees in computer engineering, math, and electrical engineering and discovered a passion for radio frequencies and wireless communication systems. But it was his father-in-law's trucking company and the constant tracking calls — where's the truck? Will it be on time? — that led Krenar to build him a GPS tracker. And that's how Tive started in 2015. Today, Tive supports more than 900 customers from its offices in Norway, Mexico, South Africa, Boston — and Kosovo.In this episode, Krenar also shares:The early days of Tive: bootstrapping, landing the first customer, and building Tive's innovative trackers.Tive's near-collapse in 2019 and the moment that turned things around.Building a global, remote team and culture across Tive's offices.The biggest mistakes a CEO or founder can make, Krenar's advice for founders and entrepreneurs, the journey to product-market fit, and how Tive has built a moat around its tracking capabilities.Krenar's vision for the future of visibility and AI, and what's next for Tive.Follow The Freight Pod and host Andrew Silver on LinkedIn.*** This episode is brought to you by Rapido Solutions Group. I had the pleasure of working with Danny Frisco and Roberto Icaza at Coyote, as well as being a client of theirs more recently at MoLo. Their team does a great job supplying nearshore talent to brokers, carriers, and technology providers to handle any role necessary, be it customer or carrier support, back office, or tech services. Visit gorapido.com to learn more. *** A special thanks to our additional sponsors: Cargado – Cargado is the first platform that connects logistics companies and trucking companies that move freight into and out of Mexico. Visit cargado.com to learn more. Greenscreens.ai – Greenscreens.ai is the AI-powered pricing and market intelligence tool transforming how freight brokers price freight. Visit greenscreens.ai/freightpod today! Metafora – Metafora is a technology consulting firm that has delivered value for over a decade to brokers, shippers, carriers, private equity firms, and freight tech companies. Check them out at metafora.net. ***
Episode 369 of The @Venturefizz Podcast features Krenar Komoni, CEO & Founder of Tive. The question: “What led you down the path to start this company?” is always interesting, as you never know what ultimately inspired the entrepreneur. It could be years of experience working in an industry, maybe it is a personal experience, or it could be a tremendous amount of research to find a problem that's worth solving… or in the case of Krenar and Tive, it could be your family as the idea stems from his father-in-law's trucking company and the manual process of located its drivers. From Krenar's point of view, it is a problem that could be fixed with a tracking system and oh… it is a problem that Krenar just happens to be uniquely qualified to solve based on his expertise and background with wireless connectivity, hardware, and chipsets. Fast forward to today, Tive is a leading provider of supply chain and logistics visibility technology. Trusted by over 900 customers, the company recently announced a $40M Series C round of funding led by WiL (World Innovation Lab) and Sageview Capital. Chapters 00:00 Intro 02:23 Advice for Raising Follow On Rounds of Venture Capital 08:47 Krenar's Background Story in Kosovo 11:11 Landing in Vermont & Experience at Startups 19:45 Background Story of Tive 23:32 Industry Trends 25:22 Naming the Company 28:25 Landing First Customers 30:50 Early GTM Approach & Learning from the Sales Team 36:08 Picking the Right Industry Vertical 43:19 The Latest at Tive 46:35 The Question that Entrepreneurs Need to Ask Themselves. 48:09 The Culture at Tive 48:20 New Chapter 50:06 Apps & Book Recommendations
Anabela é a convidada de Daniel Oliveira no 'Alta Definição'. A cantora recorda com saudades as memórias de infância, o prazer que tinha em estar em palco a cantar. Aos 12 anos, num acidente “na estrada onde morreu Carlos Paião”, partiu as pernas. Mas o apoio dos pais foi fundamental para prosseguir uma carreira na música. Relembra ainda a morte do pai, que trouxe “tristeza”, mas também “paz”, por ter conseguido expressar o seu amor e revela ainda que enfrentou um “cancro da mama”, informação que manteve privada até hoje. Um dos mais recentes desafios foi participar no programa “A Máscara”. Tentou disfarçar a voz, mas o próprio filho conseguiu perceber que Anabela estava por trás do Relógio. Oiça aqui a conversa em podcast, emitida na SIC a 15 de janeiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
In this action-packed episode of The Hard Corps Marketing Show, I sit down with Steve Bonadio, VP of Global Marketing at Tive, to uncover the truth behind common misconceptions in B2B marketing. Steve, with over 25 years of experience, dives into the real challenges marketers face, including the overhyped promises of ABM (Account-Based Marketing) platforms, and the importance of focusing on orchestration, data quality, and a back-to-basics approach.One of the key takeaways in this episode is how relying too heavily on ABM platforms and Martech tools can lead to disconnected, siloed marketing efforts that fail to connect with the customer journey. Steve emphasizes the critical need for a more integrated, human-centered approach to marketing — one that focuses on orchestration, clear messaging, and truly understanding your Ideal Customer Profile (ICP). We explore key topics like:The truth about ABM platforms: Overpromised, underdelivered?The power of marketing orchestration and data qualityBuilding a strong foundation with your Ideal Customer Profile (ICP)The evolving Martech landscape and where to focus your effortsReal-world advice for refining your B2B marketing strategyWhether you're a seasoned marketer or just starting out, this episode is packed with actionable insights, candid opinions, and strategies to help you elevate your B2B marketing game.
In this episode of Supply Chain Now, hosts Scott W. Luton and Karin Bursa are joined by Richie Daigle, Enterprise Account Executive at Tive, and David Shillingford, Co-founder of Everstream Analytics. Together, they discuss the critical challenges of freight security and how the ever-evolving threat landscape impacts global supply chains.Richie and David share their expertise on the latest trends in cargo theft, the importance of building strategic technology stacks, and how digitization and IoT devices are revolutionizing freight visibility. The discussion also covers the vital role of partnerships and trust across the supply chain ecosystem and how a culture of awareness and collaboration is vital to staying ahead of opportunistic and organized cargo thieves.Tune in to learn actionable insights on improving supply chain resilience, protecting high-value freight, and responding effectively to rising security threats with advanced technology and strategic planning.Jump into the conversation:(00:00) Intro(02:06) Addressing freight risks in supply chain(06:38) Rising cargo theft and security trends(10:41) Case study: cargo theft in Illinois(14:18) Technology's role in preventing cargo theft(19:22) Digitization and its impact on freight security(24:26) Building a strategic tech stack for security(29:01) Enhancing visibility and quick response(34:42) The cultural element of security awareness(38:17) Data analytics and predictive capabilities in freight security(40:12) Implementing standard operating procedures for security(44:29) The importance of partnering with external experts(48:49) Success stories and overcoming security challengesAdditional Links & Resources:The ABCs of Cargo Security and Loss Prevention webinar: https://bit.ly/3zAirpTConnect with Richie Daigle: https://www.linkedin.com/in/richiedaigle/Connect with David Shillingford: https://www.linkedin.com/in/shillingford/Learn more about Tive: https://www.tive.com/Learn more about Everstream Analytics: https://www.everstream.ai/Connect with Karin: https://www.linkedin.com/in/karinbursa/Connect with Scott: https://www.linkedin.com/in/scottwindonluton/ Learn more about Supply Chain Now: https://supplychainnow.com Watch and listen to more Supply Chain Now episodes here: https://supplychainnow.com/program/supply-chain-now Subscribe to Supply Chain Now on your favorite platform: https://supplychainnow.com/join Work with us! Download Supply Chain Now's NEW Media Kit: https://bit.ly/3XH6OVkWEBINAR- Supply Chain in 2025: Top 5 Labeling and Packaging Artwork Trends to Watch: https://bit.ly/3Y9FWiZWEBINAR- Future-Proof Your Logistics: AI-Powered Solutions for Competitive Edge: https://bit.ly/3BouB5EWEBINAR- The Cold Chain Dilemma: Why Visibility Falls Short and What Really Works: https://bit.ly/4hpu8k9This episode was hosted by Scott Luton and Karin Bursa, and produced by Amanda Luton. For additional information, please visit our dedicated show page at: https://supplychainnow.com/confronting-ever-changing-dynamics-freight-security-1347
In this episode, we break down some of the more common cargo theft trends. Our guest, Orlando Candelaria, account executive at Tive shares his expertise in cargo theft trends and ways to work smarter while reducing risk. For more information subscribe to Running on Ice the newsletter or podcast. Follow the Running on Ice Podcast Other FreightWaves Shows Learn more about your ad choices. Visit megaphone.fm/adchoices
How are supply chain leaders responding to the growing challenge of cargo theft in 2024?In this episode, hosts Scott W. Luton and Karin Bursa are joined by Richie Daigle, Enterprise Account Executive at Tive, to discuss the alarming rise in cargo theft—up 50% this year—and the steps companies are taking to protect their freight. Richie shares how Tive's real-time tracking technology is enabling businesses to secure shipments, minimize disruptions, and ensure goods arrive on time and intact.The conversation includes real-world examples of how businesses are using data to tackle both accidental and intentional risks in the supply chain. Richie highlights the importance of strong partnerships with suppliers and carriers, the critical role that buyers play in procurement, and how technology is reshaping supply chain visibility. Learn actionable steps to help safeguard your shipments and reduce losses in today's unpredictable supply chain environment.Jump into the conversation:(00:00) Cargo theft trends in 2024 and its impact on supply chains(05:51) Richie Daigle's professional journey and Tive's mission(09:17) How cargo thieves are using technology to target shipments(16:17) The critical role of buyers in mitigating supply chain risks(22:33) Building trust and strong relationships in supply chain security(24:58) Real-world example: Reducing costs in the automotive industry with Tive(26:34) Leveraging technology to address supply chain risks(29:31) The importance of awareness: Known vs. unknown risks(35:19) Actionable steps for supply chain leaders to protect their freightAdditional Links & Resources:Cyber Scams & High-Tech Heists: Securing Freight in the Age of Strategic Cargo Theft: https://bit.ly/3XqVLQGConnect with Richie Daigle: https://www.linkedin.com/in/richiedaigle/ Learn more about Tive: https://www.tive.com/ Connect with Karin: https://www.linkedin.com/in/karinbursa/ Connect with Scott: https://www.linkedin.com/in/scottwindonluton/ Learn more about Supply Chain Now: https://supplychainnow.com Watch and listen to more Supply Chain Now episodes here: https://supplychainnow.com/program/supply-chain-now Subscribe to Supply Chain Now on your favorite platform: https://supplychainnow.com/join Work with us! Download Supply Chain Now's NEW Media Kit: https://bit.ly/3XH6OVk WEBINAR- Mastering Shipping: Insider Tips for Reliable and Cost-Effective Deliveries: https://bit.ly/3XdC3t5WEBINAR- Creating the Unified Supply Chain Through the Symbiosis of People and Technology: https://bit.ly/3XDtrejWEBINAR- Defending Your Business from Ransomware and Cyber Threats: https://bit.ly/4d0VGcfWEBINAR- End-to-End Excellence: Integrating Final Mile Logistics: https://bit.ly/3ZlpE7UWEBINAR- AI for SMBs: Unlocking Growth with Netstock's Benchmark Report: https://bit.ly/3AWtoCDThis episode was hosted by Scott Luton and Karin Bursa. For additional information, please visit our dedicated show page at: https://supplychainnow.com/unpacking-cargo-security-defining-puts-freight-risk-1329
The Buzz is Supply Chain Now's regular Monday livestream, held at 12 noon ET each week. This show focuses on some of the leading stories from global supply chain and global business, always with special guests – the most important of which is the live audience!In this week's Digital Transformers edition of The Buzz, hosts Scott Luton and Kevin L. Jackson discuss the state of the manufacturing industry, the impact of AI and digitization on supply chain visibility, and the role of transportation management technology in supply chain success. Listen and learn more about: How manufacturers are propelling their partners into the digital supply chain eraHow today's shippers are demanding effective transportation managementUniversities that are empowering high school students with AI and manufacturing skillsAnd much more!Additional Links & Resources:Most recent edition of With That Said: https://bit.ly/3zklhz19/10 Webinar- Optimizing Procurement Operations with Group Purchasing Organizations: https://bit.ly/3z1fTAXJoin us for our livestream with Tive on Thursday, as we unpack cargo security: https://bit.ly/3B5OOwRMost recent episode of Digital Transformers: https://bit.ly/3zbGD1AUS manufacturing mired in weakness; construction spending falls: https://bit.ly/4ee1VKJManufacturers propel partners Into the digital supply chain era: https://bit.ly/3zfLMppHow AI and Digitization Impact Supply Chain Visibility: https://bit.ly/3MFJcfmToday's Shippers Demand Effective Transportation Management: https://bit.ly/3XkCe4zManufacturing Intelligence: Deltia AI Delivers Assembly Line Gains With NVIDIA Metropolis and Jetson- https://bit.ly/4edYTGuAuburn empowers high school students with AI, manufacturing skills- https://bit.ly/4cXzn7wLearn more about our hosts: https://supplychainnow.com/aboutLearn more about Supply Chain Now: https://supplychainnow.comLearn more about Digital Transformers: https://supplychainnow.com/program/digital-transformersWatch and listen to more Supply Chain Now episodes here: https://supplychainnow.com/program/supply-chain-nowSubscribe to Supply Chain Now on your favorite platform: https://supplychainnow.com/joinWork with us! Download Supply Chain Now's NEW Media Kit: https://bit.ly/3XH6OVkWEBINAR- Mastering Shipping: Insider Tips for Reliable and Cost-Effective Deliveries:
The Buzz is Supply Chain Now's regular Monday livestream, held at 12 noon ET each week. This show focuses on some of the leading stories from global supply chain and global business, always with special guests – the most important of which is the live audience!In this week's Digital Transformers edition of The Buzz, hosts Scott Luton and Kevin L. Jackson discuss the state of the manufacturing industry, the impact of AI and digitization on supply chain visibility, and the role of transportation management technology in supply chain success. Listen and learn more about: How manufacturers are propelling their partners into the digital supply chain eraHow today's shippers are demanding effective transportation managementUniversities that are empowering high school students with AI and manufacturing skillsAnd much more!Additional Links & Resources:Most recent edition of With That Said: https://bit.ly/3zklhz19/10 Webinar- Optimizing Procurement Operations with Group Purchasing Organizations: https://bit.ly/3z1fTAXJoin us for our livestream with Tive on Thursday, as we unpack cargo security: https://bit.ly/3B5OOwRMost recent episode of Digital Transformers: https://bit.ly/3zbGD1AUS manufacturing mired in weakness; construction spending falls: https://bit.ly/4ee1VKJManufacturers propel partners Into the digital supply chain era: https://bit.ly/3zfLMppHow AI and Digitization Impact Supply Chain Visibility: https://bit.ly/3MFJcfmToday's Shippers Demand Effective Transportation Management: https://bit.ly/3XkCe4zManufacturing Intelligence: Deltia AI Delivers Assembly Line Gains With NVIDIA Metropolis and Jetson- https://bit.ly/4edYTGuAuburn empowers high school students with AI, manufacturing skills- https://bit.ly/4cXzn7wLearn more about our hosts: https://supplychainnow.com/aboutLearn more about Supply Chain Now: https://supplychainnow.comLearn more about Digital Transformers: https://supplychainnow.com/program/digital-transformersWatch and listen to more Supply Chain Now episodes here: https://supplychainnow.com/program/supply-chain-nowSubscribe to Supply Chain Now on your favorite platform: https://supplychainnow.com/joinWork with us! Download Supply Chain Now's NEW Media Kit: https://bit.ly/3XH6OVkWEBINAR- Mastering Shipping: Insider Tips for Reliable and Cost-Effective Deliveries: