POPULARITY
Começamos observando o movimento das peças no sempre complicado tabuleiro do Oriente Médio, com novos ataques israelenses contra a Gaza e a violência sectária na Síria.Demos aquele tradicional pião pela nossa quebrada latino-americana, repercutindo os protestos na Argentina e o racismo na CONMEBOL.Por fim, demos uma volta pelo Velho Continente, acompanhando a crise política em Portugal e o novo governo na Groenlândia.E esse programa tem o apoio da Imersão Dev da Alura: https://alura.tv/xadrezverbal-imersao-dev-9Use o cupom xadrezverbal para estudar mandarim na Academia Guhan: https://academiaguhan.com.br/
O Jiu-Jitsu brasileiro é cada vez mais presente em Portugal. O esporte registrou um crescimento de 20%, segundo a ISBJJA (International Sports Brazilian Jiu-Jitsu Association). E esse interesse deve ser ampliado este ano com a realização da World Cup, a primeira Copa do Mundo de Jiu-Jitsu em Portugal. Lizzie Nassar, correspondente da RFI em Lisboa“Portugal já é a casa do Jiu-Jitsu brasileiro na Europa”, resume o faixa-preta Oscar Daniotti, presidente da ISBJJA. Segundo ele, a cultura compartilhada, a língua e a presença de muitos brasileiros têm contribuído para o país se tornar um dos maiores centros da modalidade no Velho Continente. “Muitos brasileiros aqui estão dando aula e espalhando a paixão pelo esporte”, acrescenta. A realização da World Cup em Cascais, nos dias 19 e 20 de abril, promete atrair mais de mil atletas e movimentar ainda mais a comunidade em torno da modalidade. “Este evento será um marco para o Jiu-Jitsu em Portugal, reforçando nossa posição como epicentro do esporte na Europa", frisa Daniotti.A popularidade do Jiu-Jitsu em Portugal também tem sido impulsionada pelo exemplo de atletas como Renan Bernardes, faixa-roxa e atual líder do ranking mundial na sua categoria pela IBJJF. Renan, que vive em Portugal há nove anos e trabalha na área de relações internacionais de uma universidade, afirma que o esporte transformou sua vida."Eu costumo dizer que não procurei o esporte, eu esbarrei com ele. Comecei aos 33 anos e encontrei o grande amor da minha vida. Adoro o Jiu-Jitsu e não falto em treino por nada. Esse esporte me trouxe muito mais do que eu poderia imaginar”, constata.Integração culturalAlém do alto nível competitivo, o Jiu-Jitsu também é uma ferramenta de integração cultural. Oscar Daniotti menciona que campeões do circuito europeu ganham passagens para competir no Brasil e vice-versa, criando uma sólida conexão entre os dois países. Renan completa: "O Jiu-Jitsu tem um componente muito forte de acolhimento e amizade. As pessoas fazem do Jiu-Jitsu algo que vai além do tatame."Entretanto, viver da modalidade na Europa ainda é algo desafiador, especialmente para quem chega no Velho Continente sem uma estrutura pré-estabelecida. “Quem chega na Europa não vai conseguir viver do Jiu-Jitsu de imediato”, alerta Daniotti. “Sem uma academia estruturada, é necessário ter um trabalho extra para garantir o sustento." Renan também confirma, dizendo que não consegue viver da prática esportiva. “Trabalho numa universidade e, como atleta, é muito difícil", admite.Apesar dos obstáculos, o Jiu-Jitsu continua a crescer, e novas gerações de atletas estão rompendo estigmas antigos. "As cidades estão oferecendo o apoio necessário para que o Jiu-Jitsu esteja cada vez mais presente, e isso é ótimo para nós, brasileiros, pois podemos compartilhar a nossa cultura", afirma o presidente da ISBJJA.Fundada em 2022, a ISBJJA é uma extensão da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Desportivo (CBJJD) na Europa, e tem feito um trabalho significativo na organização de eventos. Com o apoio de grandes equipes brasileiras, a associação já está consolidada e com boa aceitação no continente. "A nossa parceria com a Confederação Brasileira tem sido fundamental. Quando chegamos, trouxemos uma estrutura já reconhecida no Brasil, e isso ajudou muito no nosso sucesso aqui", explica Daniotti.Além da World Cup, também estão previstos outros eventos importantes, como o campeonato nacional em Coimbra (19 de junho), Torres Novas (julho), a Eurocamp na Galícia (outubro), e mais eventos em Coimbra em novembro.
A suspensão da ajuda militar americana à Ucrânia não é uma coisa nova. Aconteceu antes várias vezes desde 2022, mas a ponte foi sempre retomada. Há duas linhas na Europa: a que deseja ajudar a Ucrânia, mesmo sem ou contra os EUA, e a que quer o mesmo, mas em coordenação com os americanos. Pelo meio fica o plano de rearmamento do Velho Continente, avançado por Ursula von der Leyen. Tudo isto pode evidentemente ser um prelúdio ao fim da NATO, e à sua transformação em algo de completamente diferente. Ouça a análise de Nuno Rogeiro na versão podcast do programa Jogos de Poder, emitido na SIC Notícias a 4 de março.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O 67º episódio do Código Euro traz oito talentos do futebol europeu, em ligas ou clubes de menor evidência, que podem alçar voos maiores nos gigantes do Velho Continente em breve. São eles: Hugo Ekitike, Bergvall, Andrey Santos, Tiago Santos, Ben Seghir, Geovany Quenda, Samu Omorodion e Malik Tillman. Analisamos os desempenhos dos oito jovens e traçamos rotas de transferências que seriam coerentes com suas características. CONHEÇA O FOOTURE • Acesse o Site: https://footure.com.br/ • Footure Club: https://footure.com.br/footure-club/ • Loja Futeboleira: http://footure.com.br/loja • Cursos de Análise Tática: https://footure.com.br/footure-lab/ AS NOSSAS REDES SOCIAIS • Twitter: http://twitter.com/footurefc • Instagram: http://instagram.com/footurefc • Facebook: http://facebook.com/footurefc • LinkedIn: http://linkedin.com/company/footurefc
No Leste Oeste em podcast, Nuno Rogeiro analisa a vitória surpreendente de Donald Trump nas eleições americanas como um choque para aqueles que acreditavam ter um controlo sobre o processo democrático. Segundo Rogeiro, esta vitória expôs a verdadeira natureza da democracia: um sistema onde os resultados são imprevisíveis e, por vezes, “extremamente desagradáveis” para quem não vence. O falhanço das sondagens, especialmente em estados tradicionalmente democratas como a Califórnia, sugerindo que o "eleitorado envergonhado" ou a "Síndrome Bradley" ainda têm um impacto significativo nas eleições. A incapacidade de prever o apoio a Trump mostra que há um grupo de eleitores que prefere não declarar o seu voto abertamente, influenciando os resultados finais. Sobre política externa, o comentador levanta questões sobre o futuro das relações EUA-Europa, especialmente com a dependência crescente da Europa em relação ao gás natural liquefeito americano e a necessidade de fortalecer a defesa europeia. Nesta emissão de 10 de novembro, na SIC Notícias, Nuno Rogeiro sublinha que a Europa precisa de evoluir de um "poder macio" para um "poder duro" para enfrentar os desafios futuros, incluindo a desinformação russa que continua a ameaçar a estabilidade das democracias ocidentais.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Semana do Nobel! Trouxemos alguns destaques da premiação, além de atualizarmos vocês sobre os últimos acontecimentos no sempre complicado tabuleiro do Oriente Médio.Também demos uma volta pelo Velho Continente, com direito a protestos dos eurodeputados contra o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán.No mais, passamos pela bacia do Pacífico, repercutindo notícias desde os EUA até o Timor Leste.E esse programa tem o apoio da Alura http://alura.tv/xadrezverbal
Donald Trump foi vítima de mais uma tentativa de atentado nos EUA e analisamos uma suposta relação entre o ocorrido e a Guerra na Ucrânia, além de darmos uma volta pelo Velho Continente.Também demos aquele tradicional pião pela nossa quebrada latino-americana, com a crescente crise política na Bolívia e Venezuela e episódios de violência na Colômbia e México.No mais, observamos o movimento das peças no sempre complicado tabuleiro do Oriente Médio, com destaque para as explosões de pagers no Líbano.E esse programa tem o apoio da Alura! http://alura.tv/xadrezverbal
Alberto Fujimori foi sentar no colo do capeta e fizemos uma breve retrospectiva da sua ascensão, do regime ditatorial e de seus crimes, além daquele tradicional pião pela nossa quebrada latino-americana.Também demos uma volta pelo Velho Continente, com o encerramento das Paralimpíadas de 2024 e outras notícias políticas envolvendo o esporte.No mais, comentamos o debate presidencial entre Donald Trump e Kamala Harris, que foi apoiada pela cantora Taylor Swift.E esse programa tem o apoio da Alura! http://alura.tv/xadrezverbal
Recebemos o historiador João Koatz Miragaya, do podcast Do Lado Esquerdo do Muro, para um papo sobre Israel e as manifestações contra governo Netanyahu.Seguimos repercutindo os Jogos Paralímpicos, com as principais notícias políticas do mundo esportivo, além de darmos uma volta pelo Velho Continente e comentamos a visita de Vladimir Putin à Mongólia.No mais, demos aquele tradicional pião pela nossa quebrada latino-americana, com destaque para a ordem de prisão ao candidato da oposição na Venezuela.E esse programa tem o apoio da Alura e a Imersão Dev com Gemini!: http://alura.tv/xadrezverbal-imersao-dev-google
Voltamos à Paris, com as principais notícias políticas do mundo esportivo, além de darmos uma volta pelo Velho Continente.Também passamos pelo Fórum das Ilhas do Pacífico e demos aquele tradicional pião pela nossa quebrada latino-americana, repercutindo as contínuas crises políticas na Bolívia e Venezuela.
Duas semanas de conteúdo! Repercutimos o encerramento dos XXXIII Jogos Olímpicos, com as principais notícias políticas do mundo esportivo, além de um giro pelo Velho Continente, com destaque para a visita do primeiro-ministro indiano Narendra Modi à Kiev.Também passamos pela Convenção Democrata, que ratificou Kamala Harris como candidata presidencial, e pelas conversas sobre um cessar-fogo na Faixa de Gaza.No mais, demos um pião pela quebrada nossa quebrada latino-americana, ainda tratando da disputa eleitoral na Venezuela e a crise diplomática com o Chile!E esse programa tem o apoio da Alura e a Imersão Dev com Gemini: alura.tv/xadrezverbal-imersao-dev-google
As últimas eleições para o Parlamento Europeu assustaram os democratas no Velho Continente e fora de lá. A razão para isso foi o avanço dos partidos de extrema-direita nos dois maiores países da União, França e Alemanha. Diante da derrota de seu partido e do ganho significativo de cadeiras do Rassemblement National de Marine Le Pen e Jordan Bardella, o presidente Emmanuel Macron dissolveu o parlamento e convocou eleições antecipadas, numa jogada de alto risco. No país ao lado, a Alternativa para a Alemanha (AfD) ganhou em todos os distritos da parte do país correspondente à antiga Alemanha Oriental e impôs uma acachapante derrota ao Partido Social Democrata (SPD) do chanceler Olaf Scholz. Também na Italia a ultradireita se saiu bem, com o crescimento dos Fratelli di Italia da primeira-ministra Giorgia Meloni, que se sobrepôs inclusive a outros partidos da ultradireita ou populistas. Contudo, apesar do avanço nesses três grandes países (as três maiores economias da União Europeia), a vitória não ocorreu em todos os lugares. Nos países nórdicos, na Peninsula Ibérica e mesmo na Hungria de Viktor Orbán, os resultados foram frustrantes para a extrema-direita, apesar de avanços recentes desse campo político em eleições nacionais. O que explica o crescimento da extrema-direita europeia? Que implicações isso traz para a democracia no continente? Para lidar com tais questões este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe o historiador Vinícius Bivar, doutorando na Universidade Livre de Berlim, membro do Observatório da Extrema Direita (OED) e estudioso do assunto. As músicas deste episódio são "March On" de Ethan Meixsell e "Chtulthu" de Quincas Moreira. A imagem da capa é a obra "O Grito" de Edvard Munch. Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política. Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Virginia Helena Campos Vasconcelos, Adorei Mota, Antonio Silva, Camilo Rodrigues Neto, Beth de Brasília, Graziella Mesquita, Sérgio Inácio, David Ribeiro dos Reis, Juliana Cezar Bastos, Pedro Raúl de Paula Góes, Claudia Maria Dadico, Ângelo Roberto Meia Meneghelo, Gustavo Sousa Franco, Antonio Silva, Antonio Maués, Cláudio Garcia, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do "Valeu Demais".
Você sabe que o avanço da tecnologia modernizou as atividades agropecuárias e segue transformando a realidade do campo, né? Há mudanças na maneira de produzir alimentos, de gerenciar os rumos da propriedade rural e também na forma de negociar a produção. Na comercialização de bovinos não é diferente. Novas ferramentas buscam facilitar a vida tanto de quem quer comprar, quanto de quem quer vender os animais. Entre as vantagens, destaque para agilidade, segurança e, principalmente, para o maior leque de opções que - consequentemente - aumenta a chance da realização de melhores negócios. E é um destes exemplos que você vai conhecer neste episódio. Quando mudou-se para estudar na Alemanha, o Eduardo Farah chegou a pensar em não voltar a morar no Brasil. A vida no Velho Continente e as oportunidades profissionais que enxergou quase o convenceram a ficar por lá. O retorno foi consequência de uma necessidade: unir forças e conhecimentos para garantir a permanência da família na pecuária, que enfrentava um momento difícil no país. A decisão gerou resultados. E as estratégias adotadas para superar os obstáculos vivenciados no dia a dia da fazenda, serviram também como base para o início de uma nova empreitada: a criação de uma empresa que usa a tecnologia e a expertise profissional de quem conhece e entende a realidade do campo, para auxiliar os pecuaristas na hora de negociar os animais com outros produtores.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Xi Jinping está de regresso à Europa cinco anos depois da última visita ao Velho Continente. A visita é para ajudar a mediar a tensão com o Irão e com a Rússia ou teve, sobretudo, objectivos económicos? Enquanto se continua a aguardar pelo cessar-fogo entre Israel e o Hamas, as Forças de Defesa de Israel avançaram sobre Rafah, assumindo o controlo do posto fronteiriço que permitia a saída de palestinianos para o Egipto. Entretanto, os EUA congelaram o envio de armas para Israel precisamente por temerem um ataque em Rafah. O que significa isto na já de si complicada relação entre Biden e Netanyahu? Os governos de São Tomé e Príncipe e da Rússia assinaram um acordo militar que prevê, entre outros pontos, a deslocação de navios e aviões de guerra ao arquipélago. Trata-se, aqui, de mais um marco no mapa do Sahel que a Rússia carimba. Siga o podcast Diplomatas e receba cada episódio logo de manhã no Spotify, na Apple Podcasts ou noutras aplicações para podcasts. Conheça os podcasts do PÚBLICO em publico.pt/podcasts. Tem uma ideia ou sugestão? Envie um email para podcasts@publico.pt.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Futura sede da COP 30, a maior conferência da ONU, Belém do Pará tem identidade própria. São muitos brasis dentro de um Brasil que nem mesmo os brasileiros conhecem direito. A valorização da cultural local é uma das principais apostas dos belenenses nos preparativos do evento das Nações Unidas. Vivian Oswald, enviada especial a BelémA região de personalidade forte, muitas facetas e cores de pele, mudou sua maneira de enxergar o mundo e ver-se nele. É isso o que Belém deve mostrar durante a convenção do clima, quando será o centro de debate de uma das questões que mais afligem o mundo. O "made in Pará” está na moda. E ele não é exótico, é padrão e tem narrativa própria.Mesmo aos olhos do forasteiro, existe um sentimento evidente de valorização da identidade local. Está no que se consome, na expressão das várias formas de arte e artesanato e até no uso da linguagem.No segundo município mais populoso da região norte do país, convivem a confusa área urbana de uma cidade que cresceu mais depressa do que a infraestrutura conseguiu acompanhar, a floresta e as suas 39 ilhas. Ali, os rios são as ruas. A lógica é outra.Vocabulário próprioO vocabulário dos povos originários mistura-se ao português imposto pelos colonizadores da época do descobrimento. E tudo vira um conjunto de palavras e expressões nascidas e criadas aqui.O orgulho da cultura local é o que os belenses chamam de "ser pavulagem”, neologismo originário de pavão. Na linguagem popular paraense, representa a pessoa “que gosta de aparecer”.“Égua!”, é a interjeição de espanto. Para diferenciar o banheiros masculino do feminino, o badalado restaurante Remanso do Peixe usa as tabuletas “sumano" e “sumana”, subproduto da contração "seu mano" e "sua mana”.Para o escritor e poeta Paes Loureiro, que é professor de História da Arte e Cultura Amazônica da Universidade Federal do Pará (UFPA), há um reconhecimento de valor pela sociedade amazônica.“Esse é um fenômeno que é perceptível através, por exemplo, dos meios de comunicação, da produção artística, dos cursos que têm sido criados recentemente”, diz Paes Loureiro.Belém se desenvolveu na esteira de ciclos econômicos. Foi entreposto fiscal no século XVII, aproveitou a abertura dos rios amazônicos como rota comercial no século XIX e surfou na onda da borracha no século XX, quando ficou conhecida como a “Paris Tropical” e viveu a sua "Belle Époque".Naquela época, os belenenses endinheirados seguiam as modas do Velho Continente. Apesar do calor, vestiam-se com as muitas camadas de tecidos, como os europeus. Reproduziram a arquitetura europeia no meio da floresta. Importaram até pedras para o calçamento.A imensa estrutura de metal do Mercado Ver-o-Peso foi trazida de navio da Inglaterra. Por essas e outras, a maior feira livre da América Latina é tombada patrimônio histórico.Seu nome vem de Casas de Haver-o-Peso, afinal era o entreposto aduaneiro para a cobrança de tributos justamente sobre os produtos europeus trazidos para Belém, ou extraídos da Amazônia com destino ao mercado internacional. Até hoje, o prédio da Casa Paris N'America chama atenção. Em plena área comercial, onde belos sobrados acusam maus tratos, cercados de ruelas esburacadas por onde se espalham ambulantes e sujeira, o edifício art-nouveau é cenário obrigatório para os álbuns das noivas. Inspirado nas Galleries Lafayette de Paris, foi uma das primeiras lojas de departamento do Brasil, onde se encontravam roupas, perfumes, maquiagens e outros produtos trazidos diretamente da França para Belém. Hoje, é uma loja de tecidos."Houve uma transferência para a Amazônia e, sobretudo para Belém, Manaus, e algumas cidades do interior, da chamada Belle Époque europeia, francesa, inglesa, e, de certa maneira, portuguesa. Hoje, na verdade, é possível que esteja começando a acontecer uma Belle Époque Amazônica, originária da sua própria realidade, da sua própria produção artística e cultural, produção científica, reconhecimento de valor, criação de obras que passam a caracterizar a sua grandeza, a sua dimensão”, afirma.Na Belém do futuro fala-se em bioeconomia e na produção de itens originais, nascidos ali. A paulista Fernanda Stefani entendeu isso há alguns anos, quando se mudou para Belém. Trader, ela fundou em 2009 a 100% Amazônia, empresa especialista em bioingredientes florestais não madeireiros e renováveis, que trabalha em colaboração com comunidades, cooperativas locais e agricultores familiares para potencializar o melhor uso da floresta amazônica.“Na verdade, a gente aprende que para você de fato ser bem sucedida na Amazônia, você tem que aprender com os amazônidas e olhar para trás, olhar o passado e olhar aquilo que deu certo aqui, mesmo que seja de uma maneira diferente. Mas é olhar para o passado para você poder escrever o futuro”, garante a executiva.Stefani seguiu essa ideia à risca. Ao mudar-se para Belém foi atrás de um dos velhos casarões maltratados do centro antigo da cidade, que reformou e transformou em casa e uma espécie de pousada.“É a mesma coisa a gente faz aqui nessa casa. Então a gente olha para o passado, a gente aprende com o passado, a gente entra numa casa como essa aqui é. Você vê ela, é uma casa agradável. Você está aqui, você não tem ar-condicionado aqui? Mas você olha e você traz o futuro, traz a modernidade aqui para dentro. Mas você não esquece do passado, você traz o passado junto. Isso é muito importante”, afirma Stefani.Chocolato com cupuaçuFruto nativo da Amazônia, o cacau também ganhou novos significados. Ele ainda é vendido in natura às toneladas, como commodity. Mas tomou belas formas de chocolates gourmet, com embalagens caprichadas, assinadas por designers locais.Personalidade conhecida em Belém, o chef Fabio Sicilia mergulhou na história do chocolate e viajou o mundo para saber traduzir na sua produção artesanal o espírito amazônico. Recentemente, seus chocolates com cupuaçu ganharam prêmios importantes em Londres.Na ilha do Combu, a 15 minutos de voadeira de Belém, onde estiveram os presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da França, Emmanuel Macron, dona Nena fabrica quadrados de chocolate preto com cacau da várzea, uma variedade local. Em sua loja, Filha do Combu, há também barras de chocolate Gaudens à venda. Mais do que concorrentes, são parceiros.Durante a pandemia Sicilia ajudou dona Nena a moer cacau. A ideia é, que juntos, os muitos produtores e as comunidades amazônicas podem mais. Dona Nena ainda vende jogos americanos em formato de folhagens amazônicas feitas a partir do látex e lembranças — de bolsas a cerâmicas —assinados por artistas locais.Um dos melhores restaurantes da cidade, o Sushi Ruy Barbosa, que fica na rua de mesmo nome, também tem um diferencial. Além de preparar seus pratos com peixes da Amazônia, não dispensa entre seus ingredientes, do sushi à sobremesa, o tucupi, o jambu ou a tapioca. Tudo tem um toque amazônico.Paes Loureiro afirma que parte dessa valorização se explica pelo avanço da comunicação e das novas tecnologias. A informação corre o mundo depressa. É cada vez mais difícil ver o que ainda não se viu. Isso teria provocado a busca pelo auto-conhecimento. O que se quer é mostrar originalidade.Antes impunha-se o conhecimento externo, de fora da região, do país. O fenômeno descrito pelo professor de 84 anos, que é um dos mais importantes intelectuais da Amazônia, rompe um ciclo de longa data em que os próprios amazônidas foram ensinados a ver-se como diferentes do padrão. E esse é tema central da tese de doutorado de Paes Loureiro, que se transformou no livro “Cultura amazônica: uma poética do imaginário”. O imaginário amazônico, segundo ele, é parte da cultura da sociedade. Não se trata de mera folclorização, ou de peculiaridade.“Que sempre representa para o mundo uma forma assim mítica de admiração, a dimensão mítica pela qual a própria Amazônia foi, digamos, encontrada. A própria Amazônia foi encontrada, porque era aqui que estaria o Paraíso na Terra, segundo o que a história nos conta, que foi a atração para que as pessoas pudessem viajar para cá e integrar isso, encontrar essa grande terra do mundo", afirma o professor e poeta. "Mas é preciso esquecer que essa era uma visão de busca de apropriação, de se apossar desse paraíso na Terra. E na tradição indígena, o que nós temos é uma interessante busca por uma Terra de igualdade para todos, busca da Terra sem males. Essa é uma utopia indígena presente na Amazônia brasileira, sobretudo. Mas se pode estender para a Amazônia continental”, diz o professor.O Pará tornou-se destino incontornável para brasileiros e estrangeiros. É preciso saber se o estado vai aproveitar o momento atual e se lançar em novo ciclo de desenvolvimento e bonança. O estado ainda tem um dos piores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) do país e as piores taxas de saneamento e acesso à água tratada. A COP30 pode ser um ponto de partida. Nem que seja para colocar Belém no mapa novamente, como disseram à RFI os próprios belenenses.Para Waleska Queiroz, presidente da Rede Jandyras e representante institucional da COP das Baixadas, é muito importante garantir que esses movimentos de reconhecimento e valorização cultural, o “made in Pará”, ou “made in Amazônia” — que criam oportunidades, empregos, demanda e geram economia —, não se transformem em mais uma forma de exploração da cultura e do ambiente amazônico. E que as comunidades locais sejam as principais beneficiárias e guardiãs das suas próprias culturas.“A COP pode ser também uma plataforma para destacar a importância da Amazônia nesse equilíbrio climático global e, principalmente, para a necessidade de adotar estratégias de ação que sejam ambientalmente e socialmente justas para o nosso território e as nossas populações. Isso representa também uma oportunidade para que a gente consiga mostrar ao mundo que Belém e a Amazônia como um todo não são apenas locais historicamente explorados que tem seus desafios, suas problemáticas, mas que são também espaços que fomentam a ciência, inovação, a tecnologia e a conservação do território”, diz a ativista."Eu, enquanto liderança local, ativista, cidadã, sempre me coloco nesse lugar de comprometimento, para promover essas questões importantes, sempre buscando também a valorização da nossa cultura, a preservação da nossa identidade, que são fundamentais para o reconhecimento global e a importância da Amazônia”, disse Queiroz.
Edição de 2 Maio 2024
Tivemos a primeira semana da fase de grupos da Libertadores, com estreias não muito impressionantes dos brasileiros, exceto por um. Ainda teve uma cena das piores possíveis em Rosario, com uma pedra atirada em campo ao final da partida entre Central e Peñarol.No mais, demos uma volta pelo Velho Continente com a rodada de meio de semana da Premier League e a definição dos finalistas das Copas nacionais na Alemanha, França e Itália!APOIE A CENTRAL3: https://apoia.se/central3CONHEÇA O CANAL DE GAMES: https://youtube.com/@Proxima_Fase
Neste episódio o nosso painel analisa o desempenho dos portugueses no seu campeonato e no cenário europeu, além de debater um pouco sobre os underdogs dos diferentes campeonatos do Velho Continente. Moderador: - Diogo Nascimento Comentários: - João Nuno Sousa - André Ventura Rubricas: - Os demais (André) - Jovens Promessas (João) Créditos: Design: - Logo: Patrícia Campos Sonoplastia: - Genérico: Nuno Viegas - Rubricas: Luís Batista e Miguel Martins
A poucos meses das eleições para o Parlamento Europeu, há uma nova perceção que se vai espalhando pelo "Velho Continente" em relação à guerra na Ucrânia. Acabar com Gaza é a palavra de ordem em Israel e nos EUA assiste-se a um "passeio" de Donald Trump.
É possível ser militar e bandido ao mesmo tempo? Bem, é tudo uma questão de perspectiva. Um prodígio estratégico do Império Maratha na Índia, Kanhoji Angria foi nomeado almirante antes de completar 30 anos. Imbatível no mar, atacou os navios das Companhias das Índias Orientais, que enriqueciam a Europa às custas das populações locais. Embora fosse almirante, no Velho Continente, o nome Kanhoji Angria é sinônimo de pirata. O maior pirata indiano da história a desafiar antigas potências coloniais europeias…Hospedado por: Breno BoninEscrito por: Gaspard WallutConsultor histórico: Philippe HrodejProduzido por: Morgan Jaffe, Axelle Gobert, Clément LesaffreAssistentes de produção: Sofia Martins, Brendan Galbreath, Aimie FaconnierMixagem e edição: Adrien Le BlondMúsica original: David SpinelliIlustração: Gilles FeuermannCoordenação internacional: Martin StahlProdutores executivos: Emi Norris, Lorenzo Benedetti, Benoit Dunaigre, Louis DaboussyAgradecimentos especiais a Molly O'KeefeUbisoft: Etienne Bouvier (produtor executivo), Julien Fabre (produtor executivo), Lionel Hiller, Nick Kuenster, Sebastien Ratto, Justine Villeneuve e equipes da Ubisoft SingaporeUma série original da Ubisoft, produzida pela Paradiso MediaSe você gostou deste podcast, inscreva-se, avalie e comente. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
SUV ganhou uma geração completamente nova no Velho Continente, mas no Brasil temos o antigo maquiado e piorado. Para saber tudo sobre o mundo automotivo, ou entender sobre o veículo que você precisa andar no dia a dia, acesse o autopapo.com.brPara ouvir dicas todos os dias, siga o nosso canal no Spotify
O resultado das primeiras prévias republicanas à disputa pela Casa Branca deixou a Europa em alerta. Temendo o impacto sobre o comércio internacional e a retirada do apoio dos Estados Unidos aos esforços de segurança do Velho Continente, autoridades reagiram à vitória do ex-presidente Donald Trump no caucus de Iowa. Confira neste episódio.Seja para fazer um intercâmbio, viajar pelo mundo ou conseguir um novo emprego, o inglês é essencial. E o Cambly é o lugar perfeito para você desenvolver suas habilidades e alcançar a fluência. Aproveite a promoção e tenha acesso a planos com aulas a partir de R$9. Mas corra que ela só vale até sexta-feira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Formado em Ciência da Computação em Uberlândia, o Julio passou anos como Technical Evangelist na Amazon. Em 2007, após uma tentativa de ir para o Canadá, o Julio acabou indo para a Espanha onde trabalha hoje na Red Hat. Neste episódio, o Julio conta os desafios de se adaptar a novas culturas de trabalho, sua tentativa de empreender no Velho Continente, e as vantagens de viver no campo frente às grandes cidades. Fabrício Carraro, o seu viajante poliglota Julio Faerman, Engenheiro de Software na Red Hat em Barcelona, Espanha Links: Formação em Engenharia de Software na Alura TechGuide.sh, um mapeamento das principais tecnologias demandadas pelo mercado para diferentes carreiras, com nossas sugestões e opiniões. #7DaysOfCode: Coloque em prática os seus conhecimentos de programação em desafios diários e gratuitos. Acesse https://7daysofcode.io/ Ouvintes do podcast Dev Sem Fronteiras têm 10% de desconto em todos os planos da Alura Língua. Basta ir a https://www.aluralingua.com.br/promocao/devsemfronteiras/ e começar a aprender inglês e espanhol hoje mesmo! Produção e conteúdo: Alura Língua Cursos online de Idiomas - https://www.aluralingua.com.br/ Alura Cursos online de Tecnologia - https://www.alura.com.br/ Edição e sonorização: Rede Gigahertz de Podcasts
O lobo é porventura o mais mítico dos predadores europeus e está de regresso às serranias do Velho Continente, pelo que a Comissão Europeia já fala em rever o estatuto de proteção. Em Portugal também?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Não tem Brasileirão, mas tem Mais Quatro. No episódio dessa semana Lucas de Luna, Daniel Silva e Gabriel Matias comentaram sobre mais um caso de racismo na Espanha, dessa vez, no Amistoso entre Brasil e Guiné, pautado pelo combate ao racismo. Em campo, a seleção goleou ainda sob o comando do interino Ramon Menezes. Aproveitamos a pausa no Campeonato Brasileiro para dar uma volta pelas principais ligas europeias.
A um ano das eleições europeias, o Velho Continente vive mergulhado numa guerra e numa espiral de inflação que exigem respostas das sociedades e das elites políticas. As tensões demográficas, das migrações ou dos regionalismos espreitam também a agenda de um espaço social e económico que tem afirmado o clima e o digital como pilares estratégicos. Como responder a todos estes desafios? A Europa precisa de rever a sua arquitetura institucional? Como aproximar os cidadãos do seu próprio Continente? As respostas de Ricardo Borges de Castro, diretor associado e chefe do programa «Europa no Mundo» do European Policy Centre e de Madalena Meyer Resende, professora no Departamento de Estudos Políticos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – NOVA FCSH. Uma conversa moderada pelo jornalista José Pedro Frazão.
De um jeito ou de outro, o campo sempre esteve presente na vida da Sara Kirchhof: dos períodos de férias nas propriedades rurais dos tios, ao jornalismo - onde começou a falar sobre o agro antes mesmo de formada. Aliás, a gaúcha de Santa Rosa que pensava em trabalhar num jornal impresso e se apaixonou pelo rádio, seguiu carreira na televisão como repórter e também como apresentadora. Trabalhou no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo. Agora, inicia lá no Velho Continente uma nova fase pessoal e profissional, sem tirar o foco o setor que abriu as portas e norteou a carreira dela até aqui. Morando há pouco mais de um mês em Hamburgo, revela que a maneira como a população urbana enxerga o produtor rural na Alemanha logo chamou a atenção. Apesar do tempo ainda curto para análises mais aprofundadas, a jornalista experiente na cobertura de pautas do agro dentro e fora do Brasil, diz ter sido suficiente para perceber - ao menos nas cidades por onde já passou - um sentimento coletivo de admiração e respeito por aqueles que produzem alimento.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O ataque contra crianças da creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), teve forte repercussão na Europa. Sacudido por atentados terroristas na última década, o Velho Continente contabiliza raros incidentes em escolas, mas não menos chocantes. “Uma matança brutal”, diz o jornal espanhol El País sobre as agressões em Blumenau. O maior canal de TV aberto da França, a TF1 descreve o incidente como “um drama de uma violência rara”. Para o canal BFM TV, foi “um ato monstruoso”.De fato, a Europa não está acostumada com esse tipo de violência. Na França, nos últimos anos, agressões visando escolas estiveram relacionadas a terrorismo. Em 2012, em Toulouse (sul) o atentado contra a escola judaica Ozar Hatorah abriu a série de atos jihadistas que o país viria a viver nos anos seguintes. Na entrada do estabelecimento, o agressor, Mohammed Merah, alvejou um professor - o rabino Jonathan Sandler – e seus dois filhos, um menino de 3 anos e outro de 6 anos. Dentro da escola, ele também matou a tiros uma garota de 6 anos. Merah fugiu depois do ataque, mas foi encontrado e morto pela polícia três dias depois. O atentado foi reivindicado por um grupo ligado à Al-Qaeda.Outro ataque chocante na França ocorreu em 2020: o assassinato do professor Samuel Paty em Conflans-Sainte-Honorine, na periferia de Paris. Ele foi decapitado na rua, perto da escola onde ele ensinava História e Geografia, por ter mostrado em suas aulas sobre liberdade de expressão caricaturas do profeta Maomé publicadas pela revista satírica Charlie Hebdo. Um dos ataques mais emblemáticos ocorreu em 1993, em Neuilly-sur-Seine, na periferia de Paris, quando um homem invadiu armado uma escola maternal exigindo 100 milhões de francos (cerca de R$ 83 milhões). O desempregado Érick Schmitt manteve como refém 21 crianças com idades entre 2 e 3 anos e uma professora. O sequestro durou 46 horas, o agressor foi morto e todos os reféns sobreviveram. Rússia teve quatro ataques em três anosDesde 2021, a Rússia foi palco de quatro ataques em escolas. O último deles, em 2022, na cidade de Izhevsk, no oeste, foi perpetrado por um ex-aluno, terminou com 17 pessoas mortas a tiros, entre elas, 11 crianças. Na Crimeia, região ucraniana anexada pela Rússia em 2014, um aluno matou 20 pessoas com um fuzil numa escola de ensino médio em 2018. O ataque é classificado pelas mídias locais como “Columbine russo”, em referência ao massacre que deixou 15 mortos no estado do Colorado, centro dos EUA.Na Alemanha, na cidade de Winnenden (sul), em 2009, um adolescente de 17 anos invadiu armado uma escola onde ele havia estudado até o ano anterior e matou 15 pessoas. Outros 9 estudantes ficaram feridos. Em 2015, a Suécia foi palco do pior ataque em escolas do país, em Trollhättan (sudoeste), um crime por motivações nazistas. Um jovem de 21 anos atacou uma escola frequentada principalmente por imigrantes, matou dois professores, um aluno e feriu outros dois estudantes. No mesmo ano, em Barcelona, na Espanha, um estudante invadiu uma escola de ensino médio armado com uma faca e uma balestra, matou uma professora e feriu outras quatro pessoas. Visibilidade aos agressores No Brasil, diante da repetição de ataques em escolas, vários veículos de comunicação decidiram modificar a forma como noticiam esse tipo de violência, não publicando mais a foto e o nome do agressor. O objetivo é não dar visibilidade e inspirar outros atos. Na França, esse debate teve início na época dos atentados terroristas de massa, incitado pela cobertura do ataque em Nice, em que 86 pessoas foram mortas. Atualmente a postura adotada depende de cada veículo de comunicação. O jornal Le Monde foi um dos primeiros a anunciar que não publicaria mais fotos de terroristas. Outras publicações ainda foram mais longe, como o jornal La Croix e a rádio Europe 1, que não noticiam mais os nomes dos autores de atentados.Mas a decisão não é unânime. O jornal Libération recusa essa estratégia. Em um editorial publicado em 28 de julho de 2016, o diário avalia que a liberdade de informação deve prevalecer. Não publicar nomes de autores de atentados “já é ceder ao terrorismo”, avalia.Já a RFI decidiu, há quase sete anos, não publicar mais fotos e qualquer tipo de material que seja considerado elemento de propaganda de atos terroristas, sejam eles imagens, sons ou comunicados. A divulgação ou não dos nomes é decidida após avaliação do caso.A cartilha de deontologia da RFI também prevê que nenhuma imagem ou informação que possa prejudicar a segurança, a integridade ou a dignidade das vítimas seja veiculada.
Ao largo da Calábria, no sul de Itália, um naufrágio vitimou pelo menos 68 pessoas. É mais uma tragédia a ceifar os que, desesperados, sonham com uma vida melhor, vida normal, ou apenas vida no Velho Continente, em vez da morte certa nos seus países de origem. Para conversar sobre migrantes, refugiados e as decisões que a União Europeia (não) toma sobre o seu acolhimento e integração, são convidados deste episódio Tiago Cardoso, doutorando em Relações Internacionais nas áreas do asilo, proteção internacional, migrações, que já foi voluntário em missões internacionais, e Ana França, jornalista do Expresso e autora de reportagens em pontos quentes de afluxo de refugiados, como Lampedusa ou o Líbano. A condução do debate cabe ao editor da secção internacional, Pedro Cordeiro, ficando a edição técnica a cargo de Salomé Rita e Joana Beleza. O Mundo a Seus Pés é um programa semanal da editoria internacional do Expresso. A condução do programa é rotativa entre os jornalistas Cristina Peres, Pedro Cordeiro, Manuela Goucha Soares e Ana França. See omnystudio.com/listener for privacy information.
De acordo com dados da “Bloomberg”, Moscovo é o maior fornecedor de gasóleo à Europa sendo que os países da Europa ocidental recebem diariamente 600 mil barris deste produto refinado, metade do abastecimento que chega todos os dias ao “Velho Continente”.
Rácio da dívida pública face ao PIB caiu 3,3 pontos em Portugal, entre o segundo e o terceiro trimestre de 2022. Foi o terceiro maior recuo do Velho Continente. Só a Grécia e o Chipre conseguiram diminuições mais acentuadas.
Esta edição do programa Balada Musical dá um pulo no Brasil para falar do novo single do músico e compositor carioca Rogê. O novo trabalho foi produzido junto com o guitarrista americano Thomas Brenneck, da Menahan Street Band. Para os brasileiros, Rogê dispensa apresentações. Ídolo do samba, está na estrada há muito tempo e tem sete álbuns solo. Na Europa, o carioca é muito conhecido também devido à parceria com o Seu Jorge, habitué dos palcos do Velho Continente. Nos Estados Unidos, para onde o Rogê se mudou há alguns anos, o músico vem fazendo parcerias interessantes. Recentemente lançou duas faixas com o cantor americano Jack Johnson, “Big Sur” e “Sunsets For Somebody Else”. Já o novo single do carioca, o ensolarado “Pra Vida”, foi selecionado para a playlist da RFI. Aumente o som! Ouça o podcast clicando no player ou acesse-o no Spotify ou no Deezer.
Repercutimos os últimos acontecimentos no nosso vizinho, com a prisão de Pedro Castillo e a posse de Dina Boluarte, além de outras notícias da nossas quebrada latino-americana, como a condenação da vice-presidenta argentina Cristina Kirchner. Também demos um giro Velho Continente, com as últimas atualizações da invasão russa à Ucrânia e uma operação policial na Alemanha que desmantelou um grupo golpista.No mais, continuamos nossa cobertura dos atos políticos na atual edição da Copa do Mundo, realizada no Catar, e aproveitamos para observar o movimento das peças no tabuleiro do Oriente Médio.
Em um programa atípico, demos uma volta pela bacia do Pacífico, analisando os protestos contra a política de Covid Zero na China.Também visitamos o Velho Continente, com as últimas atualizações da invasão russa à Ucrânia.No mais, repercutimos os diversos atos políticos ocorridos dentro e fora de campo durante a Copa do Mundo, no Catar, além de outras notícias do Oriente Médio.
Recebemos novamente a especialista Natalie Unterstell para nos explicar tudo sobre o que rolou na COP27, no Egito.Também demos uma volta pela bacia do Pacífico, com a cúpula do G20, em Bali, e eleições na Malásia.No mais, visitamos o Velho Continente, com as atualizações da invasão russa à Ucrânia e as eleições na Eslovênia.Por fim, repercutimos a abertura da Copa do Mundo, no Catar, além de notícias do sempre complicado tabuleiro do Oriente Médio.
Quem se saiu melhor nas eleições de meio de mandato nos EUA? Além de responder essa pergunta, demos mais uma volta pela bacia do Pacífico, com novo primeiro-ministro na Gloriosa República de Vanuatu.Também repercutimos a COP27, realizada no Egito, e aproveitamos para dar um giro pelo Continente-Mãe.No mais, visitamos o Velho Continente, com as últimas atualizações da invasão russa à Ucrânia, principalmente a retirada de Kherson.
Luis Inácio Lula da Silva foi eleito presidente brasileiro pela terceira vez e comentaremos os principais tópicos da repercussão internacional do pleito e o que pode mudar na política externa brasileira.Também demos outra volta pela bacia do Pacífico, com a prévia das eleições intermediárias nos EUA e diversas notícias envolvendo a China.No mais, visitamos o Velho Continente, com as últimas atualizações sobre a invasão russa à Ucrânia, eleições na Dinamarca e casos de racismo no novo gabinete britânico.
Palmeiras firme na liderança, São Paulo com os cofres cheios, brasileiros em alta no mercado da bola europeu, comparação entre as ligas hegemônicas no Velho Continente e palpitaço da Sul-Americana e Libertadores Thyago Nasser Tümmler, Bruno Torres e Gustavo Botelho falam de tudo isso e muito mais. SIGA NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK AQUI! UMA PRODUÇÃO NA PAUTA PODCAST! --- Send in a voice message: https://anchor.fm/vai-ter-var/message
Foi firmado um acordo, com mediação turca, para a exportação de grãos ucranianos pelo Mar Negro! Também passamos pela crise política italiana e outras notícias do Velho Continente, assim como as últimas atualizações da invasão russa Ucrânia.Demos uma volta pela bacia do Pacífico, passando por notícias internas dos EUA e de gangues centro-americanas.Por fim, observamos os movimentos das peças no sempre complicado tabuleiro do (Grande) Oriente Médio, com a visita de Putin ao Irã e eleições regionais no Paquistão.
A Croácia tem praias de mar transparente. A Croácia é um país de uma beleza espetacular e os parques nacionais são as joias desse cenário estonteante. São onze parques naturais com natureza selvagem. “À primeira vista a Croácia parece ser um destino praiano recheado de cidades históricas, mas este país de natureza exuberante tem inúmeras atrações ecológicas a serem descobertas. É preciso caminhar bastante para encontrar os tesouros escondidos entre maravilhas geológicas e paisagens de tirar o fôlego”, destaca Solange Silberschlag em seu comentário direto da Europa. “Pela primeira visitamos a Croácia e logo na chegada percebemos que é um país hospitaleiro, bem preparado para o turismo ao acolher visitantes estrangeiros com informações em inglês, oferecendo boas estradas, praias paradisíacas, ótima rede hoteleira, diversas atividades culturais, rurais e enogastronômicas”, ressalta a venâncio-airense radicada no Velho Continente.
O Resenha desta sexta recebe dois atletas que atuam no futebol internacional: o lateral-direito Emerson Royal e o atacante Talles Magno. A dupla compara a exigência nos treinos de Antonio Conte, que treina Emerson no Tottenham e Luxemburgo, que subiu Talles para o futebol profissional enquanto ambos trabalhavam no Vasco. Emerson contou sobre a dificuldade para marcar as estrelas do momento, Vinicius Jr. e Rodrygo, do Real Madrid, enquanto Talles manifestou seu desejo em atuar por algum grande clube do Velho Continente.
Com pouco mais de meio milhão de habitantes, Vilnius é pequena, comparada às metrópoles europeias. À primeira vista a capital lituana não aparenta calibre de cidade grande. Porque, na verdade, mantém suas características medievais intactas no centro histórico e seu jeito de ser é bem interiorano. A capital lituana, no entanto, esbanja charme e simpatia através de seu povo acolhedor. Nesta época do ano o contraste arquitetônico de Vilnius, entre o novo e o velho, se destaca ainda mais. Se no centro histórico respiramos o passado da cidade entre canteiros floridos, do outro lado do rio Neris, Vilnius mostra seu espírito arrojado e próspero, entre o arvoredo de cerejeiras coloridas nesta época e os arranha-céus envidraçados abrigando sedes e escritórios de multinacionais. Toda sexta-feira, Solange Silberschlag Beglin fala direto do Velho Continente para o programa Folha 105, da Terra FM. Aos sábados ela assina a coluna 'Da Europa' no jornal Folha do Mate. Saba mais em facebook Da Europa – Solange Silberschlag Beglin. O contato pode ser mantido também pelo e-mail: beglin@hotmail.co.uk.
Pela segunda temporada consecutiva, o artilheiro brasileiro na Europa não é nenhum dos jogadores que Tite costuma convocar para defender a seleção. Assim como aconteceu em 2020/21, o jogador nascido no único país pentacampeão mundial que mais balançou as redes no Velho Continente ao longo dos últimos 12 meses foi Arthur Cabral.
Rafael Roza Moreira cresceu em São Paulo, mas não perdeu o sotaque do RJ que carrega desde seu nascimento. Tendo atuado na base de bons projetos no interior paulista, acabou tentando a sorte na Europa ainda no começo da carreira. Após uma frustrada tentativa de obter o passaporte português, viu a permanência no Velho Continente menos provável. Há 6 anos, o meia ofensivo recebia um convite para ir à Guatemala, quando também reconhece que colocou na cabeça que tinha que se adaptar ao jogo de onde estava indo. E acabou tendo muito sucesso nisso. Tendo migrado para uma posição mais de segundo volante, Rafinha participou do projeto do Santa Lucia que vinha de subir de divisão e lutava para permanecer na elite em 2020. Sendo capitão do time e tendo a confiança da gestão para trazer reforços, ajudou a montar a equipe mais brasileira da primeira divisão guatemalteca e fez história em 2021. De maneira improvável, liderou seu time a uma emocionante conquista do Torneio Clausura sobre o Comunicaciones, o concorrente mais rico e mais forte do país. Indo em seguida para o Guastatoya, também fez parte de uma improvável eliminação da Liga Deportiva Alajuelense, um forte time da Costa Rica pela Liga da Concacaf. Na virada de 2021 para 2022, acabou não renovando contrato e acabou surpreendendo os fãs do futebol da Guatemala: ele partiria para um desafio nas quadras, tornando-se fixo pelo Legendarios FSC. #rafinha #rafaelmoreira #guatemala - - - - - Cansado de ver sempre o mesmo tipo de conteúdo dos outros canais? Siga este perfil (https://www.youtube.com/canaloutraliga) e ajude a criar uma mídia alternativa mais forte, dando mais visibilidade a quem busca seu espaço no mundo da bola! Aproveite e também acompanhe o trabalho em outras mídias: https://www.twitch.tv/subs/jorgekadowaki www.instagram.com/jorgekadowaki www.instagram.com/canaloutraliga
Minhotos brilham na Liga Europa, ao atingirem os quartos de final após afastarem o Monaco. Já o Benfica, na principal competição de clubes do Velho Continente, a Champions League, deixou pelo caminho o Ajax, fora de casa.
A guerra no Leste Europeu está tendo repercussões até mesmo no cenário do futebol internacional. A sede da final da Liga dos Campeões da Europa foi transferida de São Petersburgo para Paris por conta do conflito.Além disso, vários clubes do Velho Continente, que possuem proprietários ou patrocinadores russos, devem se dar mal financeiramente com as sanções que o Ocidente está aplicando ao gigante euroasiático por conta da invasão.
A situação se agravou em meados de dezembro de 2021, quando Vladimir Putin decidiu reduzir o fornecimento de gás natural ao Velho Continente. O Linha Direta é uma parceria da Agência Radioweb e da Rádio França Internacional.
Enquanto a internacionalização dos clubes brasileiros virou quase que uma utopia, a presença dos europeus no Brasil já é uma realidade. O meio digital tem sido o primeiro passo dos times do Velho Continente para ganhar (ainda mais) popularidade no mercado brasileiro e, em um segundo momento, desembarcar por aqui presencialmente. Como se sabe, a criação de conteúdo local é uma das formas efetivas de construção de uma relação. Para trazer à tona detalhes deste cenário, Eduardo Esteves recebeu no MKTEsportivoCast o francês Frédéric Fausser, CEO da Samba Digital, agência especializada em internacionalização de marca no segmento esportivo. No rol de clientes da Samba Digital estão os franceses PSG, Lyon, AS Monaco, Lille, os ingleses Liverpool e Tottenham, os italianos Juventus e Napoli, as ligas Ligue 1 e Bundesliga, além do Orlando Magic (NBA) e o Grand Slam Roland-Garros.
Paulinho Degaspari e Gustavo Borges conversam com o engenheiro brasileiro Mário Rodrigues que, às vésperas de sua aposentadoria no Brasil, recebeu um convite para trabalhar na França e recomeçar sua vida no Velho Continente.
Paulinho Degaspari e Gustavo Borges conversam com o engenheiro brasileiro Mário Rodrigues que, às vésperas de sua aposentadoria no Brasil, recebeu um convite para trabalhar na França e recomeçar sua vida no Velho Continente.