O 1º Podcast Português que vai levar-vos a conhecer os novos artesãos, artistas e os protagonistas do Novo Artesanato Português. Corações livres que desafiaram o convencional para dar novos contornos à vida, à medida da nossa imaginação. Para sugestões: filipa.belo@portugalmanual.com www.portugalmanual.com Instagram @portugal_manual Produção: Portugal Manual Ideia e conteúdo: Filipa Belo Música: Tiago Serras Rodrigues Pós-produção: João Rodrigues
No episódio de hoje, recebemos a Ana Brandão e a Joana Bernardo, designers e fundadoras da Inusitado, um projeto que nasceu do fascínio pelo papel e pela forma como o design pode materializar ideias, conceitos e emoções. Com um percurso consolidado no design gráfico, passaram por marcas de retalho, luxo e projetos culturais, mas foi com o Inusitado que encontraram espaço para explorar uma abordagem mais autoral e diferenciadora. Hoje, falamos sobre este caminho, os desafios de fazer crescer um estúdio criativo, e a relação entre design, propósito e impacto positivo.
Hoje, no podcast da Portugal Manual, recebemos a Sofia Esquivel, designer e fundadora da marca Esquivel.jewellery — uma marca de joalharia de autor, sem género, feita à mão em Lisboa, profundamente inspirada pela arquitetura.Com um percurso marcado pela arquitetura, cenografia e pelas artes visuais, Sofia encontrou na joalharia artesanal uma forma de expressão onde o corpo, o tempo e a matéria se cruzam. As suas peças são verdadeiras obras vestíveis, que partem da luz, das formas e das texturas da arquitetura para criar objetos com alma — peças que contam histórias.Hoje vamos conhecer melhor o universo criativo da Sofia, as pontes entre a arquitetura e a joalharia, o processo por trás das peças e as novidades que se aproximam, incluindo uma nova coleção inspirada em formas orgânicas e a tão aguardada abertura da sua loja própria.
Este episódio do Podcast Portugal Manual vai para o ar numa sexta-feira que coincide com uma data incontornável da nossa história: 25 de Abril. Há 50 anos, com a Revolução dos Cravos, caía o regime que reduzia as mulheres à condição de mães e donas de casa, impedindo-nos de votar livremente, escolher as nossas profissões ou sair do país sem autorização do marido. A democracia trouxe promessas de liberdade e igualdade — e as mulheres começaram, finalmente, a ocupar espaço, a ter voz e a desafiar as regras.Hoje, apesar das muitas conquistas, a igualdade plena ainda está por alcançar. Mas é justamente nesta tensão — entre o que foi e o que ainda pode ser — que surgem vozes que transformam.Como a da nossa convidada, Ana Rita de Arruda — artista visual, educadora e investigadora que faz do têxtil um território de questionamento e liberdade. Nascida na Covilhã e a viver no Porto, Ana Rita cria esculturas que desafiam os protocolos do fazer têxtil e exploram a plasticidade da matéria em diálogo com o corpo, a memória e o coletivo. Uma conversa sobre arte, ensino, experimentação e o poder de transformar o mundo — um ponto, um fio, uma peça de cada vez.
Viajamos até Odrinhas, em Sintra, para conhecer o projeto Bzugo, criado por Mariana Cerejo e André Inácio. Fundado em 2018, o atelier nasceu da vontade de dar forma a ideias, unir mãos e coração ao design, e recuperar práticas ancestrais de produção artesanal com um olhar atento à sustentabilidade e à regeneração.Entre madeiras reaproveitadas, acabamentos naturais e um profundo respeito pelos ciclos da natureza, o Bzugo é mais do que um atelier de mobiliário — é uma filosofia de vida.Quero saber mais sobre os seus percursos pessoais, o que os motivou a criar a marca, os processos criativos por detrás de cada peça, os desafios e conquistas de trabalhar em dupla, e as novidades que aí vêm.
Hoje temos connosco Margarida Girão, artista visual, especialista em colagem e fundadora do estúdio A NEW DAY. Desde pequena, Margarida sentiu-se fascinada pelo poder da imagem e da composição, e essa paixão levou-a a um percurso rico e multifacetado.O seu trabalho atravessa diferentes áreas, desde ilustração editorial e comercial até projetos de identidade comunitária e workshops. Mas há algo que a distingue: a forma como a sua arte cruza comunicação, humor e impacto social. Para além da criação artística, Margarida tem um forte interesse por política, relações internacionais e diplomacia, e essa consciência reflete-se na forma como vê o papel da arte na sociedade.Hoje, quero levar-vos a conhecer a Margarida , falar sobre o seu processo, os projetos colaborativos que desenvolveu e, claro, os workshops que já inspiraram tantas pessoas a experimentar a colagem como forma de expressão.
✨ Neste episódio do podcast Portugal Manual, recebemos Fátima Lopes para uma conversa sobre tempo, autenticidade e o valor do que é feito com as mãos. Comunicadora, empreendedora e uma referência na televisão portuguesa, Fátima partilha connosco a sua visão sobre a importância de recuperar o tempo para criar, escutar e viver com propósito. Uma conversa sobre humanidade, escolhas conscientes e a beleza do imperfeito.
Como cultivar atenção num mundo que vive distraído?Neste podcast, Ana Vargas Santos — autora de Atenção na Era da Distração — convida-nos a refletir sobre presença, foco e consciência no quotidiano. Conversas, reflexões e práticas para reaprender a estar.
No regresso do Podcast Portugal Manual, conversamos com Catarina Tomaz, Portugal Marketing Director da VIA Outlets, sobre a relação entre arte, cultura e espaços comerciais.Neste episódio, exploramos a exposição Contra/Tempo, o impacto da curadoria na experiência do público e como projetos culturais podem transformar locais de consumo em espaços de reflexão e criatividade.
Hoje encerramos a temporada WOOL. 10 semanas de desafio mas acima de tudo, 10 semanas de descobertas. O nosso agradecimento à Lara e ao Duarte pela confiança e oportunidade. Para fechar esta primeira temporada Wool estarei à conversa com a Ana Lua Caiano, é uma revelação no cenário musical nacional. O seu trabalho é uma exploração fascinante entre o passado e o futuro, unindo coros tradicionais com sintetizadores, beat-machines e sons do quotidiano. Recentemente, Ana Lua conquistou o Globo de Ouro com a canção “Deixem o morto morrer”, uma obra que traz o peso da tradição e a inovação sonora ao centro da cultura pop portuguesa. vamos mergulhar na experiência da Ana Lua durante o WOOL, onde colaborou com as Adufeiras da Casa do Povo do Paul. Este grupo feminino, que guarda a herança cultural das aldeias portuguesas, juntou-se à Ana Lua numa residência criativa para trazer uma nova dimensão aos sons tradicionais do adufe. O resultado dessa colaboração foi algo realmente singular e mostra como a tradição pode ser reinventada e revigorada através de novas perspectivas. Vamos falar sobre o processo criativo desta residência, os desafios e as surpresas que surgiram ao longo do caminho, e claro, o impacto que esta fusão de gerações e estilos musicais teve tanto para a Ana Lua como para as Adufeiras.
Hoje vou estar à conversa com José Carlos Mota, professor auxiliar no Departamento de Ciências Sociais, Políticas e Territoriais da Universidade de Aveiro e investigador no GOVCOPP. José Carlos Mota tem uma trajetória inspiradora na promoção de cidades mais participativas e comunitárias, onde os cidadãos têm um papel ativo no processo de planeamento e construção dos seus territórios. Com vários projetos de investigação nacionais e internacionais, o José Carlos tem estado na vanguarda do planeamento urbano participativo, procurando maneiras de integrar a cidadania na tomada de decisões e na co-criação das cidades. Quero saber como é que a sua visão de cidades mais colaborativas se cruza com a arte, e como o WOOL Festival, através das intervenções urbanas, pode ser um veículo para fomentar a participação cívica e o sentimento de comunidade.
Hoje vou estar à conversa com a Silly & Fred, um duo que traz uma combinação única de música, palavras e ritmos que nos convida a mergulhar em uma experiência artística sensorial e imersiva. Silly é o alter ego de Maria Bentes, uma artista multifacetada que nasceu nos Açores, cresceu no Alentejo e hoje vive em Lisboa. Através de Silly, Maria expressa seu “eu” mais íntimo e sincero, unindo suas duas paixões: a música e as palavras. Com uma formação que inclui guitarra e piano, Silly é influenciada por gêneros como hip hop, jazz, R&B e bossa nova, que permeiam suas composições musicais. Apesar de sua carreira ainda ser recente, Silly já colaborou com artistas como Papillon e NAPA, e já se apresentou em locais icônicos como o Musicbox, Teatro São Luiz e o CCB, além de festivais como NOS Alive e MIL Lisboa. Sua inspiração vem não de livros ou poemas, mas da simples e profunda observação da vida ao seu redor. Fred, nascido em Lisboa, é baterista. Arrisco-me a dizer que se tornou num dos nomes incontornaveis da musica portuguesa. Começou a tocar aos 15 anos e integra as bandas Orelha Negra, Banda do Mar e 5-30, Fred já colaborou com artistas como Buraka Som Sistema, Sam The Kid, Mallu Magalhães e Adriana Calcanhotto. A Sua bateria já ecoou em palcos de diferentes partes do mundo, desde os Estados Unidos ao Japão, e de África à América Latina. Neste episódio, vamos querer saber como essa dupla dinâmica se conectou, o que os inspirou a colaborar no WOOL e como o som dos teares da Burel Factory serviu como ponto de partida para sua intervenção artística que será apresentada na Rua WOOL.
Isaac Cordal, artista espanhol nascido em Pontevedra, em 1974, que trabalha com escultura, instalações e fotografia em espaços públicos e expositivos. O trabalho de Cordal tem sido profundamente influenciado pelos lugares onde viveu, como Londres e Bruxelas, e atualmente em Bilbao. Uma de suas obras mais conhecidas é o projeto nômada ‘Cement Eclipses', composto por intervenções urbanas efêmeras e permanentes que retratam a sociedade moderna por meio de pequenas esculturas figurativas. Desde o início do projeto, Cordal utiliza o mesmo personagem estereotipado: um homem de meia-idade, calvo, uniformizado, vestindo um fato cinzento. Um personagem anônimo se torna uma crítica visual à decadência e às imperfeições da nossa sociedade. As intervenções são sempre realizadas em espaços públicos cuidadosamente escolhidos, onde o contraste de escala e o uso sutil de humor e ironia nos levam a um ponto ambíguo entre o drama e o cômico, provocando uma reflexão profunda sobre a condição humana. Vamos saber tudo sobre a sua experiência na ultima edição do WOOL, onde criou intervenções ligadas às Minas da Panasqueira.
No episódio de hoje, temos o prazer de conversar com Jesuino António Moreira Simões, cuja participação na última edição do WOOL trouxe uma abordagem única e desafiadora. Jesuino não se considera um artista no sentido tradicional, mas, através da sua música exploratória, ele cria paisagens sonoras que oscilam entre o minimalismo da eletrónica imersiva e as reminiscências de uma juventude industrial vivida na margem sul do Tejo. Mais do que apenas um território de conforto, Jesuino vê a música como um espaço de conflito e combate, onde desafia as realidades sociais, políticas e económicas. Seus trabalhos lançam provocações ao “éter dominante”, utilizando a criação sonora como uma forma de resistência e expressão crítica. No projeto Antes de Mentes, movimenta-se livremente pela experimentação, criando sem constrangimentos, e ocasionalmente colabora com outros artistas.
Hoje vou estar à conversa com a Marina Bortoluzzi, curadora de arte e investigadora contemporânea. Marina traz-nos uma trajetória rica em experiência e inovação. Com uma formação académica que inclui um mestrado em Estética e História da Arte pela USP e especializações internacionais, Marina conta com mais de 20 anos de experiência em planeamento e consultoria. É co-fundadora do Instagrafite, uma empresa focada em projetos disruptivos de arte, e fundadora do WOW – Women on Walls, um projeto que celebra e dá visibilidade ao contributo das mulheres na arte. A sua mais recente exposição, “Mulheres que mudaram 200 anos”, na Caixa Cultural, é um testemunho do seu empenho em destacar o papel das mulheres na arte. No episódio de hoje, vamos conhecer mais sobre estes projetos, discutir o impacto das mulheres na arte urbana e explorar o futuro desta forma de expressão criativa.
Hoje vou estar à conversa com o Vasco Mendes, realizador e vencedor do Prémio Acesso Cultura - Mickaella Dantas 2024 pelo seu documentário sobre o projeto WOOL + | Arte Urbana mais acessível. Formado na Covilhã, Vasco é conhecido pela sua sensibilidade e pelos projetos de construção comunitária que realiza. O WOOL + é uma iniciativa dedicada a tornar a arte urbana mais inclusiva, promovendo acessibilidade e participação de toda a comunidade, incluindo pessoas com deficiência. Este projeto valoriza a arte como um meio de integração e expressão para todos. Nascido no Porto em 1987, Vasco cruza música, ritmo, arquitetura e cinema nos seus trabalhos. Criou videoclipes para bandas como Clã, Capicua e White Haus, e produz documentários focados na música, cidade e pessoas. Já colaborou com as Capitais Europeias da Cultura de Guimarães e Malta e filmou em diversos países, trazendo uma visão global ao seu trabalho.
Hoje temos o prazer de receber a dupla de artistas visuais MOTS, formada pelo pintor e ilustrador português Diogo Ruas e a fotógrafa polaca Jagoda Cierniak. Conhecidos pelos seus murais expansivos que apresentam formas abstratas e complexas, MOTS transformam superfícies em paisagens surreais que desafiam a imaginação dos espectadores. As suas obras têm sido apresentadas em diversas publicações, festivais de arte urbana, e exposições por toda a Europa. Vamos explorar as inspirações, desafios e impacto do trabalho deles. Vamos conversar sobre a sua obra na ultima edição do Wool, onde reinventaram a icônica “Taberna do Papagaio”, trazendo à tona memórias e histórias através da sua arte. Também falaremos sobre o mural pintado na usina nuclear de Chernobyl, contrastando com o projeto na Covilhã. Vamos explorar as inspirações, desafios e o impacto do seu trabalho deles tanto local quanto internacionalmente.
Hoje recebemos a Susana António, a co-fundadora do projeto “A Avó Veio Trabalhar”. A Avó veio trabalhar é uma hub criativa 60+. Uma iniciativa sem fins lucrativos de impacto local. Um espaço de produção artesanal e criativa, que produz uma rede de afectos onde o centro são os mais velhos e as suas mestrias. A idade é entendida como um poder. Cada Avó tem um talento único, aspirações e paixões que são celebradas individualmente. Hoje, “A Avó Veio Trabalhar” conta com mais de 70 avós ativas que participam em workshops, colaborações artísticas, e até mesmo desfiles de moda. Gostaria também de mencionar que “A Avó Veio Trabalhar” já é nosso parceiro mesmo antes da Portugal Manual existir. Temos caminhado lado a lado, e a Susana e o Ângelo são sempre uma fonte de inspiração e referência para mim.
No primeiro episódio desta temporada, Lara Seixo Rodrigues curadora, produtora cultural e diretora artística do Wool vai partilhar connosco as suas experiências e insights sobre a última edição do WOOL, que voltou a encher a Covilhã de cor e vida com novos murais, instalações artísticas e a primeira edição das WOOL TALKS - Conferência Internacional de Arte Urbana. Queremos conhecer as histórias por trás das obras que saíram à rua este ano assim como saber como estes projetos impactam a comunidade local. A Lara já esteve connosco no episódio 4 da segunda temporada e estamos entusiasmados por tê-la de volta para uma conversa ainda mais profunda sobre a arte urbana, a importância do debate e da reflexão neste setor, e o que podemos esperar desta nova temporada do podcast da Portugal Manual.
Daniela Carneiro Lino, nasceu em 1993 em Valongo e desde cedo mostrou aptidão para as artes, sobretudo, para o desenho. Fez a sua formação em Produção Artística na Escola Soares dos Reis, seguindo-se a licenciatura em Artes Plásticas-Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Mas foi na Academia das Artes e Design de Bratislava que os seus estudos em Escultura lhe viriam a ditar o seu percurso artístico. A introdução ao Yoga em 2015 influenciou sua abordagem ao mundo e, consequentemente, a sua forma espontânea de trabalhar a matéria-prima. Daniela Carneiro Lino é uma artista multidisciplinar e vê a sua arte como um ato de criação em silêncio. Explorando a matéria, seja o som, o têxtil ou o metal, Daniela mergulha nestas linguagens, deixando acontecer o processo criativo, sem dependências de inspirações e recursos. Sentir o belo, este é o factor X do encontro entre o espiritual e a matéria no trabalho desta artista multidisciplinar do Porto . https://visitporto.travel/en-GB/curatedporto/daniela-lino
Célia Esteves nasceu em Viana do Castelo e aos 16 anos foi viver para o Porto. De Viana guarda a riqueza etnográfica do artesanato que lhe dá a inspiração para o seu trabalho. Na cidade do Porto, imersa numa comunidade artística vibrante, fundou o projeto GUR em 2012, um casamento entre tradição e contemporaneidade. Focada em produzir em colaboração com artistas, Célia utiliza técnicas tradicionais, 100% manuais para criar tapetes únicos. https://visitporto.travel/en-GB/curatedporto/clia-esteves-art
Hoje quem nos abre as portas do seu atelier é Mónica Santos, Diretora Criativa e Designer de Produto. Com uma carreira internacional marcante, trabalhou para várias agências e colaborou com reconhecidas marcas de mobiliário e cerâmica. Em 2015, fundou o Mónica Santos Studio no Porto, dando origem à sua marca própria, a par do seu trabalho no setor industrial. Inspirada pela arte oriental e estética modernista, Mónica procura investir mais em processos manuais e práticas amigas do ambiente. O seu compromisso inclui a sensibilização para o reaproveitamento de resíduos na cerâmica e a promoção de soluções sustentáveis na indústria, visando um caminho de diferenciação e consciencialização.
Hoje mergulhamos no universo artístico de Isabel Quaresma, uma figura proeminente no mundo da arte contemporânea portuguesa. Nascida em Lamego e radicada no Porto, Isabel tem uma trajetória única que entrelaça moda, pintura, desenho e têxteis que resultam numa expressão artística multidisciplinar. Através de sua arte, Isabel investiga a relação entre diferentes materiais e técnicas, desafiando os limites convencionais e criando obras que são tanto reflexivas quanto inovadoras.
Hoje vamos levar-vos numa viagem pelo mundo da cerâmica através dos olhos e mãos da ceramista Teresa Branco. Queremos saber o que está por trás das suas peças que são mais do que simples objetos; são manifestações da sua paixão, liberdade e admiração pela cerâmica. Nasceu em Ega, uma pequena aldeia do distrito de Coimbra, mas foi no Porto, aos 18 anos, que, pela mão do irmão, descobre a magia da transformação da terra em arte. Uma apaixonada pela cidade do Porto que descreve como “um embrulhado de muitas texturas, cores e traços. Uma cidade que, por via da muita imigração, deixou de ser fechada e abriu-se ao mundo. Uma nova cidade que é fruto da diversidade humana e dos olhares dos que vêm de fora. “ Em 2016, depois de 22 anos ao serviço da comunidade na Câmara do Porto, decidiu abraçar por inteiro a cerâmica, loucura, paixão ou um pouco de cada na dose certa?.
Patrícia Sousa nasceu em Espinho em 1975 e foi no ambiente familiar que se iniciou nos trabalhos manuais, explorando a arte do tricot, do croché e dos bordados. Embora tenha se formado em Ciências Económicas pela Universidade Lusíada e trabalhado como gestora em várias empresas privadas a sua paixão pelas técnicas manuais nunca a abandonou. Após a crise económica de 2008, enfrentou dificuldades ao tentar adaptar-se às mudança de estratégia da empresa onde trabalhava e decidiu seguir uma nova direção. Sem um plano definido, comprou um prédio com o irmão, transformando-o no Hotel Rosa et al Townhouse no Porto, onde aplicou as suas habilidades em patchwork e croché na decoração, criando peças de vestuário e decoração 100% manuais e únicas . Além de dar workshops, inaugurou uma loja multimarca- a Earlymade, em 2016, que posteriormente expandiu para Lisboa, em 2022. Embora a transição de economista para empresária em nome próprio tenha sido desafiadora, Patrícia encontrou a sua realização pessoal na expressão artística.
Hoje, vamos estar à conversa com Filipa e Miguel Mateus, o talentoso casal por trás da Oficina dos Violinos. Juntos, criam mais do que instrumentos: dão vida a autênticas obras-primas sonoras, onde cada detalhe, desde a madeira cuidadosamente selecionada até à última pincelada de verniz, é pensado e executado com maestria e um toque de segredo ancestral. Miguel, um autoproclamado "fazedor de som" equilibra tradição e inovação para criar um som perfeito que se ajuste à música. Filipa, com sua formação em Física e um olhar aguçado para os detalhes, adiciona uma camada extra de precisão e sensibilidade ao processo.
Hoje vamos mergulhar no universo de Teresa Rego, uma ilustradora e designer que carrega nas suas obras a essência e paixão de uma vida dedicada à arte. Natural do Porto, Teresa não só percorreu universidades de renome internacional, como também conquistou prémios e colaborou com marcas icónicas. Hoje, entre o Porto e Londres traça um diálogo artístico que entrelaça o orgânico e o geométrico, apresentando-nos uma visão única sobre a coexistência dos espaços. No episódio de hoje vamos desvendar os bastidores do seu processo criativo, os momentos que marcaram a sua carreira e os sonhos que ainda quer concretizar. https://visitporto.travel/en-GB/curatedporto/teresa-rego-art
Nascida no ano de 1988, em Moledo, Joana Nogueira desde cedo desenvolveu um interesse pelas artes, graças ao incentivo da sua mãe. Estudou Artes Plásticas em Caminha, e posteriormente, fez licenciatura nas Caldas da Rainha, focando-se no trabalho de característica bidimensional. Paralelamente, começou a dar aulas de Educação Visual e a explorar a escultura em casa. Mais tarde, fez mestrado em Ilustração e Animação no IPCA, em Barcelos. Por volta de 2014/2015 realizou a sua primeira curta-metragem. A sua formação passou ainda pela Academia RTP. Demonstrando o seu gosto por novas experiências, em 2016 Joana decidiu participar de um workshop em cerâmica, que se alinhava com o seu trabalho de criação de marionetas no cinema. Em 2020, Joana abriu o seu próprio estúdio - Terra Boa, um espaço de criação artística, loja e de formação em cerâmica.
Num mundo cada vez mais dominado pela tecnologia, Maria Elisa Vale optou por seguir um caminho menos trilhado, dedicando-se a técnicas manuais que remetem a tempos passados, como a tecelagem, a fiação e o tingimento. É na cidade do Porto que Maria Elisa Vale dá aso à liberdade criativa usando a pedra, o papel e os têxteis no seu atelier. Influenciada pela natureza e pela urgência da sua sustentabilidade, a artista dialoga as formas orgânicas com os materiais. Da especificidade da escolha da pedra ou de um simples fio de lã portuguesa que Elisa produz, a criação emerge de uma vontade própria de ser, única, manual, uma transformação do natural em arte. Conheçam mais em: https://visitporto.travel/en-GB/curatedporto/elisa-vale-art
Hoje trazemos a conversa com a joalheira Dalila Gomes. Preparem-se para descobrir a história de uma mulher que navega entre o mundo estruturado da arquitectura e o detalhado universo da ourivesaria. Dalila Gomes, outrora imersa em projetos de arquitectura, encontrou a sua paixão entre ferramentas e metais. O seu ateliê, uma surpreendente fusão entre robustez e delicadeza, conta histórias que transcendem gerações.
Hoje vamos estar à conversa com Clara Rego, nascida no Porto em 1985, cresceu imersa no ambiente artístico. Desde cedo a cerâmica fez parte da sua vida e as suas experiências iniciais com o barro foram o ponto de partida para o lugar onde está hoje. Ao longo dos anos, Clara explorou várias formas de expressão artística, desde a cerâmica até a ilustração digital e a pintura. Estudou belas artes na University of East London, com foco em serigrafia e arte reciclada. Em 2015, começou a explorar o trabalho em azulejos, ajudando vida às passos com as suas criações. Em 2018, deu um passo importante, estabelecendo o seu próprio estúdio de cerâmica autoral e azulejaria contemporânea. As suas peças escultóricas e decorativas são verdadeiras obras de arte, inspiradas pelas formas orgânicas da natureza e carregadas de significado. Neste episódio, vamos explorar mais profundamente o universo criativo de Clara e a sua conexão com a terra, com o mar e com a condição feminina
Hoje, vamos mergulhar no mundo colorido da ilustração e da cerâmica com Ana Seixas, uma artista portuguesa que transformou a sua paixão pela arte em criações vibrantes. Ana Seixas é uma presença notável no cenário artístico da cidade do Porto, com uma oficina, que é loja de ilustração e que chama a atenção de todos os que passam na sua rua. Ana estudou design gráfico e, em seguida, fez uma pós-graduação em ilustração infantil, com foco na parte editorial. No entanto, o seu desejo de aplicar a ilustração em outros produtos e de se conectar diretamente com o público levou-a além dos livros e das revistas. Apesar dos desafios impostos pela pandemia, inaugurou o seu estúdio em 2020, oferecendo edições limitadas de serigrafia, risografia, juntamente com outros trabalhos como papel de embrulho, tatuagens temporárias para crianças e ainda a sua oferta inclui tote bags, autocolantes, postais para colorir, pins, candeeiros, jarras e tudo o que pode-se imaginar. O seu trabalho é marcado por cores vibrantes, animais e outras figuras que habitam o seu imaginário. Embora o seu estilo colorido seja repleto de personagens, a Ana não limita o seu trabalho ao público infantil e acredita que na área criativa é difícil singir-se a uma única linguagem.
Bem-vindos ao nosso podcast. Hoje, damos inicio a uma nova temporada: Curated Porto, que nos vai levar a conhecer 13 artistas, criativos e artesãos que integram a primeira fase deste projeto. Não foram consideradas apenas as obras individuais, mas também as conexões entre elas. Com esta abordagem, o Município do Porto quis destacar como a arte e a cultura podem ser catalisadores para o turismo criativo. Este é um episódio especial. Um episódio que foi gravado ao vivo, no passado dia 9 de abril, a quando do lançamento do projeto no Museu Nacional Soares dos Reis. Inauguramos a temporada com uma agradável conversa com Catarina Santos Cunha, Vereadora do Turismo e Internacionalização na Câmara Municipal do Porto e Vice-Presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte. Com um vasto currículo que inclui o desenvolvimento de projetos internacionais para o Portugal Fashion e a organização de eventos de renome como a Sustainable Fashion Business Conference, Catarina Santos Cunha traz consigo uma riqueza de experiência e uma paixão palpável pelo Porto.Tivemos o privilégio de explorar a ideia por trás do projeto e descobrir como esta iniciativa está a moldar o futuro do turismo criativo na cidade. Ao longo deste episódio, teremos não só uma conversa com Catarina Santos Cunha, mas também uma sessão de perguntas e respostas, onde os participantes tiveram a oportunidade de se envolver e partilhar as suas próprias perspectivas sobre o turismo e a cultura na cidade. Então, preparem-se para uma viagem inesquecível enquanto mergulhamos no mundo do Curated Porto e descobrimos o que torna esta cidade tão especial. Fiquem connosco, porque o Portugal Manual começa agora!
Hoje vamos mergulhar no mundo da arte têxtil com uma das pessoas mais carismáticas da nossa rede. Vasco Águas arquiteto de formação que se transformou num artista têxtil e curador, tem redefinido as fronteiras entre artesanato e arte contemporânea. Através das suas peças, convida-nos a explorar as memórias, a tradição e a transformação, tecendo histórias que transcendem o material. Um dos projetos fundadores da PM finalmente aqui à conversa comigo.
O nosso convidado de hoje é um artista cujo trabalho transcende os limites da cerâmica. Conseguem adivinhar? Com a exposição "Com-tradição", prestes a inaugurar em Leiria, Carlos Manuel Gonçalves vai levar-nos numa viagem pelo nosso rico patrimônio cerâmico, celebrando tradições e raízes de uma forma única e vibrante. Ao explorar expressões populares, contos infantis e lendas, Carlos Manuel Gonçalves dá vida a esculturas cheias de cor e significado. A sua linguagem humorística, por vezes ousada e irreverente, reinventa e desconstrói o lado popular e tradicional, criando um diálogo entre passado e presente, tradição e inovação.
Bem-vindos ao nosso podcast, depois de algumas semanas de pausa, estamos de volta. Hoje quero levar-vos a conhecer a revista "Fazer", uma publicação que tem redefinido o panorama do design em língua portuguesa desde o seu lançamento em 2023. Sob a direção de Frederico Duarte e Vera Sacchetti, a "Fazer" emerge como um espaço crítico e criativo, mapeando territórios inexplorados do design com vozes que moldam a disciplina tanto em Portugal como além-fronteiras. Este projeto não é apenas uma revista; é uma plataforma de diálogo e reflexão sobre como o design interage com a tecnologia, o trabalho, o consumo e o exercício da política. Hoje, temos o privilégio de conversar com Frederico e Vera, as mentes por trás desta iniciativa. Olá Frederico, Olá Vera. bem-vindos!
Hoje republicamos o nosso primeiro episódio! Espero que gostem :-)
Hoje vamos estar à conversa com a autora Isabel Minhós Martins, fundadora da editora Planeta Tangerina. Imagino que estejam surpreendidos com esta convidada. Mas o que é que a Isabel Minhós Martins tem que ver com os temas de que costumamos aqui falar? A verdade é que a maioria de vocês que nos ouve, também nos acompanha pelas redes sociais. E um dos temas de que falamos frequentemente são os processos criativos. De onde vêm? Onde procurar inspiração? E quando um artesão ou artista tem uma crise de criatividade e fica dias sem conseguir criar uma peça nova ou desenhar uma nova coleção? Que ferramentas pode utilizar para desbloquear essa situação?
Olá e bem-vindos e bem.vindas a mais um episódio do nosso podcast. Eu sou a Filipa e hoje vou estar à conversa com a Benedetta Maxia, a criativa por detrás da marca Fulana Beltrana Sicrana. Além de ser uma das marcas fundadoras da portugal Manual é também uma amiga. Tudo começou com a Fulana Beltrana Sicrana, uma marca de bonecos e de acessórios de autor, desenhados e feitos à mão por Benedetta. a partir duma combinação de tecidos antigos, reciclados e de edição limitada. Cada boneco é diferente do outro e até pode ser feito à semelhança de alguém real. Recentemente, a Benedetta expandiu o seu universo criativo com a abertura da loja FUFU, um espaço encantador em Lisboa que promete levar tanto crianças quanto adultos de volta ao mundo maravilhoso da infância
Olá a todos e todas! Após uma breve pausa, estamos aqui novamente para continuar a explorar as mais recentes novidades e tendências no mundo do artesanato em Portugal. Abrimos esta nova temporada com chave de outro. Tenho aqui comigo o Vereador da Cultura da Câmara de Aveiro, Miguel Capão Filipe, que nos vai falar sobre a XVI (décima sexta ediçao) da Bienal Internacional de Cerâmica Artística e no 1º Congresso Nacional e Mostra de Cidades e Vilas de Cerâmica. Estes eventos ressaltam Aveiro como um epicentro vibrante de inovação e tradição na cerâmica. Muito bem vindo ao nosso podcast!
Este episódio tem o apoio do WOW, quarteirão cultural em Vila Nova de Gaia. Em agosto gravamos uma série de 10 episódios e hoje recuperamos a conversa com a Vereadora do Pelouro do Turismo da CM de Gondomar , Drª Sandra Almeida . Que nos levará numa viagem pela Rota da Filigrana em Gondomar. Neste episódio, vamos explorar a arte milenar da filigrana e como ela moldou a identidade deste território, tornando-o um centro produtor de ourivesaria renomado, conhecido como a "Capital da Ourivesaria".
Este episódio tem o apoio do WOW, Quarteirão Cultural. Estivemos à conversa com as mulheres por trás da Aurora Luxury Handmade, uma marca que nasceu na da Póvoa de Varzim, resultado da união de três irmãs determinadas em renovar uma tradição familiar do tricot. A Aurora Luxury Handmade não é apenas uma marca de moda, mas sim um símbolo de valores como o slow fashion e a ecologia. Estas irmãs acreditam que o artesanato tem o poder de mudar o mundo, e é com essa convicção que desenvolvem cada uma das suas peças. Estivemos à conversa com a Anabela e com a Celeste que nos apresentaram o seu trabalho , desde a icônica camisola poveira certificada, até às suas mais recentes inovações mantendo o mesmo cariz cultural.
Este podcast tem o apoio do WOW, Quarteirão Cultural em Vila Nova de Gaia. Hoje recuperamos um dos podcasts gravados no WOW em agosto e vamos levar-vos a conhecer a família Baraça, ícones do figurado de Barcelos. A história começa com Ana Baraça e Manuel Pereira, cujo apelido Baraça surgiu das "baraças" que Manuel usava para decorar a viola nas Romarias e como cinto. Esse nome tornou-se sinónimo de artesanato em Portugal. Mas a tradição da família Baraça remonta a Manuel Valada, pai de Ana, que foi um mestre do figurado no século XIX. Hoje, são os irmãos Vitor e Moisés Baraça que continuam a tradição, fieis ao estilo da sua avó Ana, enquanto exploram novas técnicas e temas. Nesta conversa com Vitor Baraça mergulharemos na história e na arte que define o figurado Barcelos.
Estivemos à conversa com Helena Cabral Fernandes, madeirense arquiteta. Guarda na memória a infância rodeada pelos campos de cultivo de bananas e a forma como foi assistindo a uma mudança radical da paisagem da zona oeste do Funchal. Foi para Lisboa estudar arquitetura e acabou por estabelecer por lá. Da sua vontade de se voltar a reconectar à ilha, nasceu o projeto VIM, uma iniciativa que se entrelaça com a essência cultural e ambiental da madeira explorando e reinventando o tradicional trabalho em Vime.
A reflexão que vos trago hoje, num texto de análise, escrito pelo Tiago Serras Rodrigues que se debruçou sobre "um “processo identitário”, sempre em mutação, sempre em construção, feito tanto do que temos em comum, enquanto portugueses, como do que temos de plural e diverso, enquanto indivíduos que compõem esse coletivo social, chamado Portugal. Um processo identitário é causa e consequência de uma determinada relação entre o presente e o passado e é determinado pela forma como ambos se projetam no futuro. Constrói-se sobre (auto)representações, narrativas e discursos. Alicerça-se em patrimónios, naturais, materiais ou imateriais. Mas também se alimenta de lembranças sensoriais, memórias tácteis, objetos, peças decorativas, utensílios, heranças culturais de que o artesanato e os ofícios tradicionais são parte importante embora ainda estigmatizada e, por isso, menorizada.” fim de citação. Por isso, lançamos este desafio: a olharmos com outros olhos para essa “fundamental dimensão expressiva e identitária, pela sua ancestral ligação ao território e pela raiz cultural quase milenar”.
Hoje vamos estar à conversa com uma amiga, a Rita Daniel, que nos vai dar a conhecer a quinta edição da Feira Feita, que está programada para os próximos dias 18 e 19 de novembro de 2023, novamente no Mercado da Arroioss. Esta edição destaca-se pelo aumento significativo do número de artesãos autores participantes, incluindo 40 estreantes, totalizando 80 participantes. https://www.instagram.com/feirafeitalisboa/ https://feirafeita.pt/
ESTE EPISÓDIO TEM O APOIO DO WOW QUARTEIRÃO CULTURAL Neste episódio, iremos explorar os caminhos que levaram João Graça a descobrir sua paixão pelo trabalho em madeira, desde os primeiros passos na cidade que o viu nascer, Póvoa de Varzim, até se tornar um defensor da preservação ambiental através de suas peças exclusivas. A abordagem de João não resgata apenas a história e a textura das madeiras que utiliza, mas também explora novos significados, valor estético e funcional.
BLAH, BLAH, BLAH A nova rubrica do nosso podcast Portugal Manual. Episódios curtos com pequenas reflexões e partilhas que estarão sempre ligados com o que fazemos e promovemos na Portugal Manual. Com o natal à porta trazemos algumas reflexões. A sonoplastia e a pós-produção são do João Rodrigues.
ESTE EPISÓDIO TEM O APOIO DO WOW, QUARTEIRÃO CULTURAL Hoje vamos resgatar a conversa que tivemos com o Filipe Pereira. Um dos fundadores da Cactuu.. O ano era 2020. O mundo enfrentava um de seus maiores desafios, o isolamento imposto pela pandemia de Covid-19. No entanto, foi nesse cenário de distância e introspecção que nasceu o Cactuu, uma marca concebida pela paixão de Cláudia e Filipe, mostrando que, mesmo em terras áridas, é possível florescer. A ideia? Transformar casas em lares. Usando o melhor do artesanato português, cada peça do Cactuu carrega consigo uma história, uma emoção e uma tradição. E acreditem, quando tocam numa das suas peças, conseguem sentir todo esse amor e dedicação. Hoje, além de nos imergimos na origem e evolução do Cactuu, exploraremos os valores centrais da marca, como a busca incessante pela qualidade, a sustentabilidade e o mantra “Buy better, keep forever!”. Então, sem mais delongas, preparem-se para uma viagem pelo universo do Cactuu, onde a tradição portuguesa e o design contemporâneo se fundem para criar peças cheias de identidade. Vamos lá!
Este episódio tem o apoio do WOW, Quarteirão Cultural em Vila Nova de Gaia No epsisódio de hoje vamos trazer-vos a conversa com a Paula Neves, também ela recém chegada à nossa comunidade. Imaginem trocar a azáfama e o ritmo acelerado de Lisboa pela tranquilidade e conexão profunda de Monsaraz. Pois a nossa convidada de hoje, fez exatamente isso. Desde sempre ligada à indústria têxtil, foi no seio da cultura rica do Alentejo que Paula encontrou a sua casa de coração. A paixão pelo património e a cultura portuguesa levou-a a explorar mais profundamente as tradições, sob a orientação das gentes da região. Mergulhou no mundo da fiação, tinturaria e tecelagem, com uma visão: criar peças únicas, tocadas pela alma e história artesanal portuguesa. E, claro, no centro de tudo isso está a lã, pura, rústica e transformadora.
Este episódio tem o apoio do WOW, Quarteirão Cultural Com uma rica herança que se estende por mais de nove décadas, a Escovaria de Belomonte é uma verdadeira joia do fabrico manual de escovas. Desde suas humildes raízes como produtora de vassouras e escovas industriais até se tornar um símbolo de excelência artesanal em Portugal, a história dessa empresa é um testemunho da paixão, dedicação e amor à arte da escovaria. Fundada por António da Silva em 1927, a empresa traçou um caminho único, preservando tradições enquanto abraça inovações e desafios. A cada geração, o legado se fortaleceu, culminando na liderança criativa de Sérgio Rodrigues, que, com visão e paixão, guia a empresa para um futuro promissor. A Escovaria de Belomonte é mais do que uma empresa; é uma celebração contínua da maestria artesanal e da determinação em preservar a autenticidade em um mundo em constante evolução. Musica: Tiago Serras Rodrigues Pós-produção: João Rodrigues