Podcasts about covilh

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Best podcasts about covilh

Latest podcast episodes about covilh

Bola na Rede
Papo de Bola #91 - Especial Entrevista com Leandro Grimi

Bola na Rede

Play Episode Listen Later Jun 9, 2025 38:07


O "Papo de Bola" desta semana conta com uma entrevista ao antigo lateral, Leandro Grimi. Grimi esteve no Sporting durante quatro épocas e venceu a Taça de Portugal e a Supertaça. O antigo jogador foi também campeão argentino pelo Racing e jogou no AC Milan galático com Paolo Maldini, Cafu, Andrea Pirlo, Gennaro Gattuso, entre outros. Orientou recentemente o Sporting da Covilhã em 2024/25. O César Mayrinck está na condução da entrevista do programa!

Portugal Manual
Ep. 42 - Ana Rita de Arruda

Portugal Manual

Play Episode Listen Later Apr 25, 2025 43:44


Este episódio do Podcast Portugal Manual vai para o ar numa sexta-feira que coincide com uma data incontornável da nossa história: 25 de Abril. Há 50 anos, com a Revolução dos Cravos, caía o regime que reduzia as mulheres à condição de mães e donas de casa, impedindo-nos de votar livremente, escolher as nossas profissões ou sair do país sem autorização do marido. A democracia trouxe promessas de liberdade e igualdade — e as mulheres começaram, finalmente, a ocupar espaço, a ter voz e a desafiar as regras.Hoje, apesar das muitas conquistas, a igualdade plena ainda está por alcançar. Mas é justamente nesta tensão — entre o que foi e o que ainda pode ser — que surgem vozes que transformam.Como a da nossa convidada, Ana Rita de Arruda — artista visual, educadora e investigadora que faz do têxtil um território de questionamento e liberdade. Nascida na Covilhã e a viver no Porto, Ana Rita cria esculturas que desafiam os protocolos do fazer têxtil e exploram a plasticidade da matéria em diálogo com o corpo, a memória e o coletivo. Uma conversa sobre arte, ensino, experimentação e o poder de transformar o mundo — um ponto, um fio, uma peça de cada vez.

Briosagolo, o Podcast
24/25 Ep_32 As contas à gasolina

Briosagolo, o Podcast

Play Episode Listen Later Apr 8, 2025 52:41


A Académica carimbou a manutenção este fim de semana sem precisar de entrar em campo. Ainda assim, fizemos a revisão daquilo que se passou na Covilhã, empate a um e discutimos as opções de António Barbosa numa altura em que se joga praticamente a feijões. Com a manutenção garantida, o nosso painel começou a projectar cenários de jogos fora e a fazer contas à gasolina. Fora de campo, o evento da semana foi a não convocação da AG, inicialmente prevista para 11 de Abril. Falámos das implicações deste adiamento. Esta semana falámos também dos resultados da secção de triatlo na prova deste fim de semana em Setúbal, dos resultados das camadas jovens e fizemos a antevisão do jogo deste fim de semana frente ao Oliveira do Hospital, quem ainda procura um lugar na Liga 3 do próximo ano, quiçá com influência na nossa conta de combustível da próxima época. Um episódio com a participação de José David Lopes e Guilherme Imperial.

Briosagolo, o Podcast
24/25 Ep_31 A42: A autoestrada para a manutenção

Briosagolo, o Podcast

Play Episode Listen Later Mar 31, 2025 75:59


Num episódio em que falámos de auto-estradas, a Académica parece ter encontrado a via verde para a manutenção. Ainda que a vitória tenha deixado a Académica a um ponto da certeza matemática da manutenção, o nosso painel entende que a próxima época começou nos quatro golos marcados e nos dois sofridos no jogo contra a equipa terceirense, a quem faltou predicados para discutir o jogo.Num jogo entretido, a Académica venceu de forma lógica e justa, respondendo com quatro golos ao golo madrugador dos insulares que aproveitaram a auto-estrada que se construiu do lado esquerdo da nossa defesa, inaugurando o marcador aos oito minutos.Leandro conjugou a sua habitual qualidade e liderança com dois golos, Jordan também molhou a sopa numa remontada que começou com toque sul-americano, num auto-golo do colombiano Mosquera.Além de Leandro Silva, olhamos outros jogadores com exibições positivas, bem como aqueles que estiveram menos felizes, alguns dos quais repetindo a presença nos piores em campo. Uma palavra para a estreia feliz de Ricardo Teixeira que substituiu um dos indiscutíveis, Ni Rodrigues. No domínio extra-jogo, o nosso painel olhou as entrevistas ao nosso Vice-Presidente Rui Sá Frias e ao investidor Elvis Goes. Mais uma vez, pediu-se responsabilidade a todos os intervenientes e uma ideia de projecto para a Académica, que bem precisa que todos a coloquem acima de tudo.E, falando da necessidade de projecto, olhámos os resultados da nossa formação, do futebol feminino (que somou mais uma vitória na deslocação à Ilha) e, olhando o todo que é a Académica, os resultados das equipas de seniores do nosso basquetebol, que almejam subidas de divisão.Terminámos a olhar a deslocação ao Santos Pinto, para defrontar o Sporting da Covilhã, fizemos os nossos prognósticos (com dois jokers apostados!) e actualizámos o nosso Zandinga.Neste episódio contamos com a participação do José David Lopes, o nosso habitual moderador-participante, do Ricardo Goucha, do Guilherme Imperial e do Filipe Fernandes.

90 Segundos de Ciencia
Jorge Gonçalves

90 Segundos de Ciencia

Play Episode Listen Later Mar 4, 2025 2:10


Na Universidade da Beira Interior, alguns investigadores desenvolveram um plano para a mobilidade activa na cidade da Covilhã.

Briosagolo, o Podcast
24/25 Ep_28 Leandro conduz sinfonia em Ba Sy

Briosagolo, o Podcast

Play Episode Listen Later Mar 4, 2025 70:41


Foi uma tarde de sofrimento no estádio cidade de Coimbra. Por um lado, rajadas de vento gelaram os espectadores do estádio cidade de Coimbra que se iam escondendo nos vomitórios. Por outro, um resultado de reviravolta que só ficou consumado já passava do minuto 90, quando Ba Sy converteu um penalti. Foi assim que a Briosa regressou aos triunfos 8 jogos depois e tem neste momento tudo para conseguir a manutenção mais uma época na liga 3. Este episódio foi dedicado ao rescaldo deste jogo frente ao Sporting da Covilhã, mas também, à antevisão do próximo jogo, muito ansiado por vários adeptos: a Académica desloca-se novamente aos Açores para jogar com o Lusitânia, último classificado desta série.

Briosagolo, o Podcast
24/25 Ep_27 #Académica(In)sustentável

Briosagolo, o Podcast

Play Episode Listen Later Feb 24, 2025 56:58


A loiça partiu em Coimbra, depois de uma exibição em que cada adepto que esteve no cidade de Coimbra teve vontade de se transformar num Zé Povinho, a popular figura criada por Rafael Bordalo Pinheiro. Com este resultado a Académica deixou-se aproximar pelo seu adversário deste jogo, o Caldas e podia ter ficado pior caso o Ol. do Hospital tivesse conseguido manter o resultado na Covilhã. São agora 5 os pontos que nos separam da linha de água, mas estamos à mercê do que o União de Santarém fará nos Açores daqui a um mês. Para já, segue-se a recepção ao segundo classificado, Sporting da Covilhã, no próximo sábado no Estádio Cidade de Coimbra. Os Serranos ainda não perderam nesta fase. Estes foram os assuntos abordados pelo Guilherme Imperial, Ricardo Goucha e José David Lopes num episódio onde ainda houve tempo para falar das medidas que a Académica tem implementado a favor do planeta.

Briosagolo, o Podcast
24/25 Ep_26 Disto não há na Champions

Briosagolo, o Podcast

Play Episode Listen Later Feb 17, 2025 71:01


A Académica foi a Santarém empatar a 0-0, num jogo memorável que deixa saudades a quem esteve em Santarém. Demos o nosso melhor para falar desse jogo, porque não é fácil dada a quantidade de incidências, mas também olhámos para o estado desta fase, onde o Covilhã já é segundo depois de ter vencido nas Caldas. Caldas esse que vem a Coimbra no próximo sábado mesmo à tona e vamos ver se é desta que lhes conseguimos ganhar esta época. Neste episódio contámos com o Guilherme Imperial, o Ricardo Goucha, o Filipe Fernandes e o José David Lopes na moderação.

Az élet, meg minden
#073 Bánki Éva – Zabolátlan középkor

Az élet, meg minden

Play Episode Listen Later Feb 6, 2025 156:31


Miért varázsolja el a 21. század emberét ennyire a középkor? Hogyan fért meg egymással a szent és a profán, sőt a kifejezetten obszcén ezekben az évszázadokban? És mit tekintett a kor embere „helyes” és „rossz” szerelemnek? Sok más mellett ezekről is mesél nekünk most Bánki Éva író, irodalomtörténész, aki a trubadúrok világának és egy későbbi időszak, a portugál felfedezések korának is szakavatott ismerője.Ebben az epizódban tehát Bánki Évával beszélgetek a középkori szabadságvágyról, a portugál melankóliáról, az Esővárosról és a Szentlékek leheletéről, az életről meg mindenről.

Briosagolo, o Podcast
24/25 Ep_23 Do Sonho à Desilusão

Briosagolo, o Podcast

Play Episode Listen Later Jan 27, 2025 61:13


Um empate a zero no Restelo não foi suficiente para garantir o lugar na fase de apuramento de campeão. As maiores alegrias da tarde foram chegando dos Açores e da Covilhã, à medida que Lusitânia e Sporting da Covilhã se adiantavam no marcador. Os Açorianos vacilaram no final, e esta conjugação de resultados atirou a Académica para a fase de manutenção apesar de acabar com os mesmos pontos de Sporting B. Neste episódio abrimos novamente o consultório para carpir as nossas mágoas de mais um ano em que vemos uma tão ansiada subida adiada e somos atirados para uma luta que ainda pode ser mais amarga.

Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaça
Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaca 345 | Companhia Club [Covilhã] Portugal

Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaça

Play Episode Listen Later Dec 1, 2024 60:11


Episode 345 goes back to Halloween for a live Techno set recorded by Carlos Manaça at one of the main Portuguese clubs, Companhia Club in Covilhã. Carlos has been doing Halloween at Companhia for 15 years and it's always one of the best events of the year at the club which normally solds out. More info athttps://music.beepd.co/card/carlosmanacahttps://linktr.ee/carlosmanacahttps://linktr.ee/magnarecordings

Podcast Universitário
#197 - "O TRAJE DA COVILHÃ É ÚNICO EM PORTUGAL" - Presidente Académica Universidade Beira Interior

Podcast Universitário

Play Episode Listen Later Nov 11, 2024 18:54


Neste vídeo ficas a conhecer a realidade académica da Covilhã pela voz do João, Presidente da Associação Académica da Universidade de Beira Interior. Vamos desde a organização académica, ao traje, praxe e curiosidades únicas da Academia da Covilhã.

Briosagolo, o Podcast
24/25 Ep_15 Quarta a fundo serra acima

Briosagolo, o Podcast

Play Episode Listen Later Nov 11, 2024 61:18


A Académica meteu a quarta a fundo serra acima. O nosso ataque continua imparável e a defesa do Covilhã não resistiu ao festival de futebol ofensivo que fez com que trouxéssemos os 4 pontos da Beira Interior. Ba Sy, apelidado por alguns como o Lukaku ou Marega do Calhabé, foi o melhor em campo, mas outros nomes haveria para escolher que sabiamente foram indicados durante este episódio. Na classificação ocupamos o 2º lugar com 18 pontos, a apenas um do Belenenses, tal como a nossa equipa feminina que cedeu pontos na Ilha. O campeonato voltar a parar por 3 semanas para compromissos das selecções e uma eliminatória da taça de Portugal e deixámos dicas para o que fazer durante o tempo de interregno. Um episódio com a participação de Filipe Fernandes, Guilherme Imperial, José David Lopes e Ricardo Goucha.

Briosagolo, o Podcast
24/25 Ep_14 Bicicleta a 5 velocidades

Briosagolo, o Podcast

Play Episode Listen Later Nov 4, 2024 56:58


Houve bicicletas, golos centrais, um FRANgo e um pênalti. Foi este o menu da manhã de segunda feira no estádio cidade de Coimbra onde a Académica bateu categoricamente o Lusitânia num jogo em que Pedro do Rio (esse mesmo que já tinha feito um hat-trick na primeira volta) adiantou os terceirenses, mas as fragilidades defensivas dos açorianos vieram ao de cima nas bolas paradas. Com este resultado a Académica ocupa provisoriamente o 4º lugar desta série da liga 3, antes da deslocação à Covilhã. Neste episódio olhámos para estes dois jogos e ainda demos uma pincelada na vitória da equipa feminina frente ao Vasco da Gama de Fátima.

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3
Será um fantasma à minha porta? Será um fantasma na rotunda?

Rádio Comercial - O Homem que Mordeu o Cão, Temporada 3

Play Episode Listen Later Oct 28, 2024 15:42


As primeiras histórias de Halloween da semana: uma campainha fantasmagórica e mistério na Covilhã!

Portugal Manual
Temporada Wool - Ep. 4 Vasco Mendes

Portugal Manual

Play Episode Listen Later Aug 30, 2024 33:48


Hoje vou estar à conversa com o Vasco Mendes, realizador e vencedor do Prémio Acesso Cultura - Mickaella Dantas 2024 pelo seu documentário sobre o projeto WOOL + | Arte Urbana mais acessível. Formado na Covilhã, Vasco é conhecido pela sua sensibilidade e pelos projetos de construção comunitária que realiza. O WOOL + é uma iniciativa dedicada a tornar a arte urbana mais inclusiva, promovendo acessibilidade e participação de toda a comunidade, incluindo pessoas com deficiência. Este projeto valoriza a arte como um meio de integração e expressão para todos. Nascido no Porto em 1987, Vasco cruza música, ritmo, arquitetura e cinema nos seus trabalhos. Criou videoclipes para bandas como Clã, Capicua e White Haus, e produz documentários focados na música, cidade e pessoas. Já colaborou com as Capitais Europeias da Cultura de Guimarães e Malta e filmou em diversos países, trazendo uma visão global ao seu trabalho.

Portugal Manual
Temporada Wool - Ep. 3 MOTS

Portugal Manual

Play Episode Listen Later Aug 23, 2024 37:57


Hoje temos o prazer de receber a dupla de artistas visuais MOTS, formada pelo pintor e ilustrador português Diogo Ruas e a fotógrafa polaca Jagoda Cierniak. Conhecidos pelos seus murais expansivos que apresentam formas abstratas e complexas, MOTS transformam superfícies em paisagens surreais que desafiam a imaginação dos espectadores. As suas obras têm sido apresentadas em diversas publicações, festivais de arte urbana, e exposições por toda a Europa. Vamos explorar as inspirações, desafios e impacto do trabalho deles. Vamos conversar sobre a sua obra na ultima edição do Wool, onde reinventaram a icônica “Taberna do Papagaio”, trazendo à tona memórias e histórias através da sua arte. Também falaremos sobre o mural pintado na usina nuclear de Chernobyl, contrastando com o projeto na Covilhã. Vamos explorar as inspirações, desafios e o impacto do seu trabalho deles tanto local quanto internacionalmente.

E o Resto é História
O reino de Preste João e a história da Etiópia

E o Resto é História

Play Episode Listen Later Aug 14, 2024 39:11


Há 530 anos, Pêro da Covilhã descobriu que o mítico reino de Preste João ficava na Etiópia. Mas que país africano é esse, afinal, que existe há séculos e sempre escapou a uma verdadeira colonização?See omnystudio.com/listener for privacy information.

Briosagolo, o Podcast
24/25 Ep_2 Covas da Beira

Briosagolo, o Podcast

Play Episode Listen Later Aug 12, 2024 55:26


Recepção aos homens da cova da Beira em que a nossa Briosa não foi além do empate. Resultado construído na primeira parte, depois de Diogo Ramalho ter adiantado o Covilhã no marcador, Perea teve cabeça para dar o empate que durou até ao fim do jogo. Ainda não foi desta que a Académica conseguiu a primeira vitória. Olhámos para este jogo para tentar perceber o que podia ter corrido melhor e fizemos a antevisão da deslocação a Tábua para defrontar o Oliveira do Hospital, naquela que será a sexta edição do novo derby do distrito de Coimbra. O plantel do Briosagolo esse continua bastante desfalcado, para este episódio contámos com o José David Lopes e o Luís Filipe Rocha, e ainda com remates de meia distância do Guilherme Imperial e do Francisco Martins.

Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaça
Episode 152: Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaca 329 | Companhia Club [Covilhã] Portugal

Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaça

Play Episode Listen Later Aug 11, 2024 60:09


This week we have a Tech House set recorded by Carlos Manaça at one of the oldest and main electronic Portuguese clubs, Companhia Club in Covilhã. It features the only Funktion One Dance Stack sound system in Portugal and a great acoustic treatment, which makes it one of the best sounding clubs in the country.Check “Echoes Of The Serengeti EP” by DJ Alex F on the links belowhttps://bit.ly/Magna130DAlexF_Beatporthttps://bit.ly/Magna130DAlexF_Bandcamphttps://bit.ly/Magna130DAlexF_Traxsourcehttps://bit.ly/Magna130DAlexF_Spotifyhttps://bit.ly/Magna130DAlexF_Deezerhttps://bit.ly/Magna130DAlexF_AppleMusicMore info athttps://music.beepd.co/card/carlosmanacahttps://bit.ly/CarlosManacaBeatporthttps://linktr.ee/carlosmanacahttps://www.facebook.com/magnarecordingshttps://www.soundcloud.com/magnarecordingshttps://bit.ly/MagnaRecordingsBeatporthttps://bit.ly/MagnaRecordingsTraxsourcehttps://bit.ly/MagnaRecordingsPodcast

Portugal Manual
Temporada Wool - Ep. 1 Lara Seixo Rodrigues

Portugal Manual

Play Episode Listen Later Aug 9, 2024 39:29


No primeiro episódio desta temporada, Lara Seixo Rodrigues curadora, produtora cultural e diretora artística do Wool vai partilhar connosco as suas experiências e insights sobre a última edição do WOOL, que voltou a encher a Covilhã de cor e vida com novos murais, instalações artísticas e a primeira edição das WOOL TALKS - Conferência Internacional de Arte Urbana.  Queremos conhecer as histórias por trás das obras que saíram à rua este ano assim como saber como estes projetos impactam a comunidade local. A Lara já esteve connosco no episódio 4 da segunda temporada e estamos entusiasmados por tê-la de volta para uma conversa ainda mais profunda sobre a arte urbana, a importância do debate e da reflexão neste setor, e o que podemos esperar desta nova temporada do podcast da Portugal Manual.

Briosagolo, o Podcast
24/25 Ep_1 Suor e golos de Terceira

Briosagolo, o Podcast

Play Episode Listen Later Aug 5, 2024 53:26


A Académica veio dos Açores com um empate depois de um jogo disputado numa sauna e onde houve uma verdadeira chuva de golos. Num painel bastante desfalcado (apenas com José David Lopes e Luís Filipe Rocha), socorremo-nos de vários rematadores de meia distância para nos ajudarem a fazer o rescaldo do jogo da primeira jornada. Segue-se o regresso a casa para receber o Covilhã, jogo sobre o qual tentámos fazer a habitual antevisão e lançar os nossos prognósticos.

REC - Repórteres em Construção
66 – Acelerar a liberdade

REC - Repórteres em Construção

Play Episode Listen Later Jul 9, 2024 28:16


Neste episódio aceleramos nas curvas do autódromo do Algarve, marchamos pela igualdade na Covilhã e vamos a uma aldeia da Guarda acertar os ponteiros do relógio, antes que chova dentro da igreja, monumento nacional, de São Pedro de Rates. Neste programa do REC, contamos com a participação dos alunos Matilde Paço, da Universidade do Algarve; […]

Noticiário Nacional
14h Escola da Covilhã entre as melhores do país

Noticiário Nacional

Play Episode Listen Later Jun 12, 2024 14:36


Rádio Comercial - Ouvir Falar de Amor
A história de amor dos meus pais: Paula e José da Cruz

Rádio Comercial - Ouvir Falar de Amor

Play Episode Listen Later May 2, 2024 27:54


Paula tinha pouco mais de 20 anos quando foi colocada no Tribunal da Covilhã. Logo no primeiro dia, pediu boleia ao colega José. Começava assim uma amizade que durou alguns meses. "Eu tinha tido uma relação que não resultou e não estava para aí virado". Mas... viagem para lá, almoço para cá, foram-se aproximando. E, numa saída à noite, após dançarem um dos slows mais atrevidos da altura, lá deram o primeiro beijo. Estão juntos desde então... já lá vão 41 anos de união. E 39 de casados. Muito por causa do sentido de humor que os une, e da transparência que sempre mantiveram na relação.Este é o episódio sobre a história de amor dos meus pais. Será que contaram coisas que eu não sabia? Alguma vez ponderaram que o caminho certo não fosse em conjunto?

Briosagolo, o Podcast
23/24 Ep_35 La máquina (ainda) está ligada

Briosagolo, o Podcast

Play Episode Listen Later Apr 15, 2024 76:47


Mais uma semana em que apesar no empate, a máquina ainda continua ligada. Foi já nos descontos que Tusso empatou um jogo que esteve muito perto de ditar o fim do sonho. Para isso também contribui o resultado do jogo entre Lourosa e Covilhã. Resultado esse que mantém a chama acesa para mais uma jornada em que recebemos o Lourosa e em que esperamos quebrar a malapata dos jogos em casa

Conversas de Bancada
[ T6 ] Ep.199 - Pouca parra, e menos uva na Covilhã

Conversas de Bancada

Play Episode Listen Later Apr 8, 2024 43:09


Neste episódio, analisámos o empate da Académica na serra, frente ao SC Covilhã, e a falta de qualidade apresentada pela equipa da Briosa durante os 90 minutos (e mais que isso). Olhámos também para os resultados dos rivais da Académica, que colocam a Briosa autenticamente de corda ao pescoço a caminho da jornada 9, onde vai enfrentar o 3.º classificado, o Felgueiras.

Briosagolo, o Podcast
23/24 Ep_34 Furo na Covilhã

Briosagolo, o Podcast

Play Episode Listen Later Apr 8, 2024 56:32


Na segunda visita à Covilhã desta época, na subida para a Torre da nossa época tivemos um furo. Numa jornada em que podíamos ter encolhido a distância para a frente, não fomos além de um empate na Covilhã. As incidências do jogo ocuparam grande parte deste episódio onde se discutiu também a tabela classificativa e as hipóteses que ainda restam para os 6 jogos de faltam jogar. Na antevisão ao jogo com o Felgueiras, houve quem puxasse da memória para recordar vitórias passadas antes de prognosticar o resultado para jogo da próxima jornada. Um episódio com participação de Guilherme Imperial, José David Lopes e Ricardo Goucha.

REC - Repórteres em Construção
64 – As liberdade de Abril

REC - Repórteres em Construção

Play Episode Listen Later Apr 7, 2024 29:12


Ainda Abril era uma miragem e já a indústria têxtil da Covilhã travava lutas por melhores dias. Neste programa entramos também nas lutas interiores dos jovens universitários, viajamos até aos desafios que vivem os jornalistas de guerra, às “lutas” que deram origem à Universidade da Beira Interior e aos estímulos de quem participa no projeto […]

Convidado
Fundador da LUAR conta tempos de resistência armada à ditadura

Convidado

Play Episode Listen Later Apr 6, 2024 35:33


Armando Ribeiro era chamado “comandante” pelos companheiros e “falsificador” pela PIDE. Foi um dos fundadores da LUAR, Liga de União e de Acção Revolucionária, e, aos 80 anos, conta-nos algumas das acções deste grupo de resistência armada à ditadura portuguesa. Armando Ribeiro viveu seis anos na clandestinidade, escapou à prisão, transportou armas 3.000 quilómetros Europa fora, participou na tentativa frustrada de tomada da Covilhã e no assalto a Consulados de Portugal para obter passaportes. Nos 50 anos do 25 de Abril, a RFI falou com vários resistentes ao Estado Novo. Neste programa, ouvimos Armando Ribeiro, um dos fundadores da Liga de União e de Acção Revolucionária (LUAR).Os que o conheciam de perto chamavam-lhe “comandante”. Os que o queriam prender vociferavam: “Esse falsificador!”. Nesses tempos de clandestinidade e de luta contra a ditadura portuguesa, poucos sabiam o nome deste homem, hoje com 80 anos.O Inácio Afonso, que era um tipo da PIDE, dizia: ‘Esse fulano! Esse falsificador! A gente até vai buscá-lo a Paris se for preciso!'. Mal eles sabiam que se a gente quisesse os tínhamos liquidado! ‘A gente vai buscá-lo a Paris, esse falsificador!'. Nem conhecia exactamente o meu nome. Só conhecia ‘comandante'. Ninguém sabia o meu nome. Eu acho que nem o Palma sabia o meu nome completo.Chama-se Armando Ribeiro e foi um dos fundadores do movimento antifascista LUAR, a Liga de União e Acção Revolucionária. Um dos dirigentes do grupo era Hermínio da Palma Inácio que, em 1947, participou na sabotagem de aviões da Força Aérea; em 1961, também participou no desvio de um avião para lançar panfletos contra a ditadura sobre Lisboa e outras cidades, junto com Camilo Mortágua. Este já tinha estado no desvio do paquete Santa Maria, no mesmo ano. Ambos estiveram na linha da frente do assalto à agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz, em 1967. E foi o assalto à agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz que levou à fundação da LUAR, em Paris, onde já se encontrava Armando.O jovem tinha deixado Portugal três anos antes. Estudante do Instituto Comercial do Porto, onde era dirigente da associação académica, Armando Ribeiro ficou em Paris durante uma visita de estudo de finalistas em Março de 1964 porque recusava ir para a guerra colonial combater pessoas que lutavam pela sua independência. Inscreveu-se na escola de Arts et Métiers e trabalhava à noite no PBX de um prédio. Poderia estudar durante o dia, ter uma vida boémia, mas trocou o conforto pela luta.Muito novo ainda, foi o braço direito de Hermínio da Palma Inácio, em Paris, dirigente do Conselho Superior do movimento e criador do seu símbolo - o “L”, com uma seta ascendente. Comprou armamento, transportou um arsenal de armas 3.000 quilómetros Europa fora, participou no assalto a consulados para obter passaportes e ajudou a preparar os chamados “confiscos” para custear muitas vidas na clandestinidade. Como os companheiros, pôs a vida em perigo nome de um ideal e esse ideal chamava-se LUAR.“A LUAR foi uma organização que começou pela luta armada porque todas as pessoas que integravam a LUAR já tinham participado em coisas de luta armada, como o desvio do Santa Maria. Portanto, foi aí que comecei, foi com essa gente toda”, começa por explicar, sublinhando que era uma organização apartidária, claramente “fora do Partido Comunista Português” e que defendia a acção directa e o recurso às armas para o derrube da ditadura e a restauração da democracia. As origens da LUARConta, ainda, que na génese do movimento estiveram personalidades como Henrique Galvão e até Humberto Delgado, com iniciativas de acção directa contra o regime, nomeadamente depois do “terramoto” da candidatura presidencial do “General Sem Medo”. Humberto Delgado esteve directamente envolvido na Revolta de Beja na passagem de ano de 1961 para 1962. Henrique Galvão esteve em várias outras acções com impacto internacional de grande peso, para as quais contou com o apoio essencial da dupla Palma Inácio e Camilo Mortágua.A 23 de Janeiro de 1961, exilado na Venezuela, Henrique Galvão fez tremer o regime com o assalto e desvio do paquete Santa Maria, considerado o primeiro sequestro político de um transatlântico na história contemporânea, uma acção em que participou também Camilo Mortágua. Depois, a partir do Brasil, Henrique Galvão preparou a Operação Vagô, na qual, em Novembro de 1961, Palma Inácio participou no primeiro acto de pirataria aérea da história: o desvio de um avião comercial da TAP, que fazia o percurso Casablanca-Lisboa, e o lançamento sobre Lisboa e outras cidades de panfletos contra o regime. A bordo do avião estava também Camilo Mortágua.Depois do assassínio do General Humberto Delgado, a 13 de Fevereiro de 1965, os opositores que estavam refugiados no Brasil, decidem voltar para a Europa para continuarem a acção contra o regime a partir do exterior.O Palma e uma meia dúzia que tinham participado no avião vieram para a Europa e diziam que a partir do Brasil não se pode fazer nada, é muito longe estar no Brasil e ter acções em Portugal e vieram-se instalar, sobretudo, em França e na Bélgica.A LUAR nasce quando o opositor Emídio Guerreiro, refugiado em Paris, enviou um comunicado ao jornal francês Le Monde, no qual que a LUAR reivindicava o assalto à agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz, em 1967.A LUAR não existe antes do banco da Figueira da Foz. Quem deu o nome à LUAR foi depois do banco da Figueira da Foz e foi o professor Emídio Guerreiro, que estava aqui refugiado há muito tempo, mas que não pertencia à LUAR porque a LUAR não existia. Ele tinha contacto com os membros da LUAR, especialmente com o Palma Inácio e o Camilo Mortágua. Quando ele soube, quer dizer, ele imaginou que quem poderia fazer aquilo só poderia ser o Palma, não é? E então ele inventou – e bem, que é um nome bonito, LUAR - e mandou um comunicado ao Le Monde a dizer que tinha sido a LUAR que tinha feito.Armando Ribeiro participou, depois, na reunião de fundação da LUAR na casa de Emídio Guerreiro, em Paris. Dissensões internas levariam ao afastamento de Emídio Guerreiro, a que não foi alheio o destino do dinheiro da agência do Banco de Portugal da Figueira da Foz que lhe tinha sido entregue. Porém, uma parte significativa dos 29 mil contos era constituída por notas ainda não postas em circulação e só 4,7 mil contos por notas usadas, tendo outra parte sido recuperada pela PIDE com a colaboração de um infiltrado [Ernesto Castelo Branco] e apenas uma pequena parte do dinheiro se poderia cambiar por caminhos travessos.A LUAR foi um marco na história da resistência armada ao regime ditatorial português. E se um punhado de homens e mulheres dedicaram parte da sua vida a organizar acções revolucionárias para derrubar a ditadura, o preço da coragem era, muitas vezes, pago com a prisão, a tortura, o exílio. Armando não chegou a ser preso, mas, quando ia a Portugal, usava uns sapatos com uma serra no interior para poder serrar as grades da cadeia caso lá fosse parar.Sobreviver na clandestinidade implicava fintar as autoridades e isso também passou pela falsificação de passaportes e bilhetes de identidade. Armando foi um dos responsáveis por essa tarefa que passou pelo assalto a consulados de Portugal em Roterdão e no Luxemburgo em Abril e Junho de 1971. O objectivo era obter documentos de identificação, formulários e selos brancos. Na PIDE, ele ficou conhecido como “falsificador”.Em Roterdão, quando a gente lá foi, a gente não sabia que era o dia da rainha da Holanda e o Consulado estava fechado. De maneira que a gente até teve que abrir a porta ilegalmente porque não estava aberto. No Luxemburgo já foi diferente, estava a funcionar. Tomámos o Consulado e trouxemos passaportes que era o que nos fazia falta. Mais tarde, com os meios financeiros que tínhamos, criámos todo um sistema de contrafacção dos documentos. Tínhamos uma panóplia de documentos perfeitamente iguais.Os documentos falsos eram, depois, usados para os combatentes circularem e, sobretudo, como medida de precaução caso fossem controlados pela polícia.Armando Ribeiro conta, ainda, que só houve um caso em que a polícia neutralizou resistentes da LUAR sabendo, de antemão, que eram da organização. Foi depois da “Operação Primavera” [a 30 de Abril de 1969 e que consistiu na sabotagem de pilares de alta-tensão no Porto e numa explosão junto ao Consulado Americano do Porto] que a PIDE estava à espera em Irun e deteve Seruca Salgado, Júlio Alves e José Paulo Lima Matias. Mas a polícia espanhola não autorizou a extradição porque tinha bem presente o assassínio, pela PIDE, do general Humberto Delgado em território espanhol [13 de Fevereiro de 1965].Serviam para a gente, quando estava em Portugal, com vários nomes, se viesse a autoridade pedir, num controle normal - porque é evidente que se já soubessem que a gente era da LUAR não valia de nada. Mas nunca tivemos esse problema porque, contrariamente ao que se diz, nunca ninguém da LUAR foi presa com a PIDE a saber onde a gente estava. Só houve um caso, mas a prisão foi executada em Hendaia, Irun. Estava lá o Sacchetti, que era o diretor PIDE, à espera deles e eles foram presos em Espanha [Seruca Salgado, Júlio Alves e José Paulo Lima Matias]. Eles pensavam que os espanhóis os iam entregar directamente à PIDE, mas os espanhóis nessa altura não autorizaram que a PIDE pegasse neles e os levasse para Portugal porque, entretanto, o General Delgado tinha sido encontrado assassinado em Espanha. Então, eles não entregaram e esses indivíduos ficaram presos em Espanha e depois foram julgados, foram dados como políticos e, portanto, não foram extraditados para Portugal e foram recambiados para a Argélia que os recebeu. “A gente transportou armas sem nunca ter nenhum problema ao longo de 3.000 quilómetros”Poucos meses depois de vários membros da LUAR terem vivido o Maio de 68 em Paris, inclusivamente participando na ocupação da Casa de Portugal na Cidade Universitária, prepararam nova acção revolucionária: a tentativa de tomada da cidade da Covilhã, em Agosto.A Covilhã é um centro de lanifícios, industrial, e a gente ia tomar a rádio e íamos atacar os bancos todos lá, a guarda republicana, a polícia, íamos tomar a cidade e tínhamos uma declaração para fazer na Rádio Covilhã ao país e à Covilhã. E depois íamos evacuar. Não lhe posso dizer o que é que se ia passar porque nunca chegámos a isso porque o Palma, entretanto, foi preso.Ainda assim, Armando Ribeiro nega que a operação tenha sido um fracasso e diz que foi o azar que levou à detenção de Palma Inácio porque a polícia política estava longe de imaginar o que se iria passar.Não foi fracasso nenhum. Houve vezes em que a gente teve sorte, outras vezes teve azar. A intersecção deu-se em Torre de Moncorvo. Eles tinham saído para tomar um café porque não tinham comido há muito tempo. Foram ao café e, depois, o Palma meteu-se no carro em que vinha, o polícia pediu-lhe os documentos e o Palma não tinha a carta de condução. Ameaçou com uma arma e fugiu com o carro e só depois é que o carro foi interceptado. Veio a guarda republicana e pensavam que eram passadores ou contrabandistas.Armando não foi preso porque iria chegar mais tarde à Covilhã. Ele e outros transportavam “todo um armamento do último grito comprado na Checoslováquia”, com o dinheiro dos “confiscos” aos bancos e aos veículos de transporte de fundos.Fomos várias pessoas que conduziram o carro e os detonadores e todo o material bélico que a gente tinha e plástico que é um explosivo altamente sofisticado que ainda hoje se utiliza, que se chama semtex. Arranjámos automóveis com esconderijos especiais para isso e a gente trouxe. A gente não veio directo, mas de Praga a Paris são 1.000 quilómetros, de Paris a Portugal são mais ou 1.700 - 2.000 praticamente, com os caminhos ‘détournés' que a gente fez. Portanto, a gente transportou armas sem nunca ter nenhum problema, nunca foram capturadas ao longo de 3.000 quilómetros. São 3.000 quilómetros, é muita coisa, portanto, estávamos relativamente bem organizados.Depois da tentativa frustrada da tomada da Covilhã e perante a prisão dos companheiros, Armando entra na clandestinidade até à Revolução dos Cravos. Um período em que continuou a acreditar que a LUAR poderia derrubar a ditadura, tanto é que se a tomada da Covilhã tivesse funcionado, o regime poderia ter tremido: “O que se diz é que o Salazar ficou preocupado e que ainda gritou lá com os tipos da PIDE a dizer “O Palma outra vez?! Outra vez o Palma?!” A LUAR quis ser “o detonador da revolução”Na “nova concepção de luta” da LUAR, estava a violência revolucionária e acções armadas contra o regime, também com sabotagem de meios usados na guerra colonial. Porém, era rejeitado o recurso a actos terroristas e o assassínio de pessoas, mesmo se fossem agentes da PIDE. A prová-lo estão alguns episódios que Armando Ribeiro nos conta.Aqui em Paris, havia rapazes que trabalhavam em hotéis e havia um hotel que era o Lisboa que era de um tipo da PIDE. A gente tinha lá um tipo que trabalhava, que era da LUAR, e eles iam lá dormir e ele viu que eram da PIDE, uma brigada, eram três ou quatro da PIDE. Ele telefonou ao Palma a dizer: ‘Estão lá os tipos da PIDE, o que é que a gente faz? Damos-lhes um tiro?' e o Palma: ‘Não vamos dar tiro nenhum. Só nos traz problemas e não vamos resolver problema nenhum.'O mesmo aconteceu com um informador da PIDE no restaurante Ribatejo, mas Hermínio da Palma Inácio rejeitava matar pessoas porque “não se faz a revolução dessa maneira”. Um membro da LUAR chegou a ter à frente um agente da PIDE que tinha torturado barbaramente uma companheira do movimento, mas “não conseguiu disparar”.Na LUAR nunca existiu a coisa dos tiros, da violência pela violência. A gente nunca pôs bombas para matar pessoas.Depois de novas prisões, incluindo mais uma vez do chefe histórico Palma Inácio, foi preciso reafirmar os grandes princípios norteadores da organização. O objectivo era continuar a luta, avançar com acções para alertar a opinião pública nacional e internacional e continuar a publicar o jornal Fronteira, a partir de Paris. Em Janeiro de 1974, a LUAR publica o manifesto “Por uma utilização correcta dos novos métodos de luta, pela Revolução Socialista”, redigido sobretudo por Armando Ribeiro, Fernando Pereira Marques e Rui Pereira. “A gente não queria a ditadura do proletariado, éramos pela democracia directa”, reitera o seu co-autor.No fundo, a LUAR queria ser “o detonador da revolução” em Portugal e a revolução acabou por chegar, mas através do Movimento das Forças Armadas.A gente pensava que íamos conseguir ser o detonador da revolução. Quer dizer, o MFA foi isso. Eles fizeram aquilo que, se calhar, não estavam à espera. Ninguém estava à espera no 1° de Maio que houvesse um milhão de pessoas em Lisboa. O 1° de Maio foi logo a seguir ao 25 de Abril e ninguém estava à espera.O ‘comandante' afirma, mesmo, que “o programa do MFA é uma cópia do primeiro documento que a LUAR mandou para a rua, o documento número 1, com o que a gente queria fazer” e os objectivos eram “democratizar, dar a independência às colónias, acabar com a guerra colonial”.Em Abril de 1973, Hermínio da Palma Inácio e Armando Ribeiro foram à Conferência Internacional de Apoio às Vítimas do Colonialismo, em Oslo, onde se encontraram com Agostinho Neto e Manuel Jorge do MPLA, Marcelino dos Santos, da Frelimo, e os irmãos de Amílcar Cabral que já tinha sido assassinado. A revolta de Armando ainda se lê no rosto e na voz quando diz que a PIDE matou “um dos maiores dirigentes africanos do século 20” e “o maior amigo dos portugueses”. Não o conheceu, mas lembra que “houve malta da LUAR que desertava da Guiné e que o conheciam porque os desertores eram enviados para Argel e Argel é que distribuía e via se eles eram pessoas infiltradas, se eram pessoas que pura e simplesmente não estavam de acordo com a guerra, ou se se tinham lá chateado com os capitães ou com alguns tipos militares, estilo generais do tempo do Spínola e antes do Spínola”.O capitão Ernesto Melo Antunes, membro da direcção do MFA e co-autor do seu programa político, chegou a encontrar-se com Palma Inácio e Armando Ribeiro em Paris.O Melo Antunes veio falar com o Palma e disse: ‘Vocês não façam nada, eu sei que vocês estão equipados, mas vocês não façam nada porque isto agora vai mesmo para a frente'. E o Palma disse: ‘Olha, a primeira vez que eu que eu me meti nisso foi em 1947' [O Palma tomou parte e sabotou os aviões da base de Sintra em 1947] ‘Em 1947, já me vieram com essa conversa, mas está bem. Ficamos assim, vocês façam lá, andem para a frente que a gente apoia-vos'. Que eles fizessem, mas que nós íamos continuar a fazer aquilo que a gente achava porque, desde 1947, ele tinha-se metido nisso e o exército, no último momento, tinha sempre falhado.A Revolução acabou mesmo por ser feita pelo Movimento das Forças Armadas, com o apoio em massa do povo.“Os tanques todos na rua e milhares de portugueses na rua e fez-se uma revolução que é das coisas mais espectaculares que existe na segunda metade do século 20. E o resto é conversa. O 25 de Abril foi uma coisa exemplar”, resume.Depois do 25 de Abril, Armando Ribeiro fez parte da Comissão da Extinção da PIDE-DGS, ao lado, nomeadamente, do companheiro de luta também exilado em Paris Fernando Oneto. Desarmar, tratar dos arquivos e interpelar agentes da PIDE eram algumas das funções. Armando diz que, pessoalmente, só prendeu Silva Pais, que era o director da PIDE/DGS, o agente Domingues que era “o assassino do pintor Dias Coelho que a PIDE tinha morto a tiro” e um português em Paris “que era o Manuel não sei quantos que andava com o “Portugal Livre” e que andava a enganar as pessoas, a dizer que era antifascista e era um tipo que era pago pela PIDE”. Houve, ainda, um agente infiltrado da PIDE na LUAR, Ernesto Castelo Branco, que acabou por ser entregue ao MFA.Quanto aos torcionários das prisões do fascismo, Armando Ribeiro só pode condenar a actuação da justiça portuguesa: “O sistema judicial português, que ainda hoje é aquela miséria que a gente conhece, puseram-nos na rua e os PIDES todos que foram presos, depois fugiram e fizeram 30 por uma linha!”Durante mais de um ano, Portugal viveu e acreditou na sua revolução, com comissões de trabalhadores, associações de moradores, ocupações de terras e de empresas, nacionalizações, etc. Porém, a demissão, em Setembro de 1975, do primeiro-ministro Vasco Gonçalves, Capitão de Abril e rosto do Processo Revolucionário em Curso, anunciava o fim de uma época. Armando Ribeiro percebeu que o ideal revolucionário acabara e decidiu deixar novamente Portugal e instalar-se em França, onde ficou até hoje e onde nos recebe. Meio século depois, avisa: “É no solo podre que nascem os cravos”.

Briosagolo, o Podcast
23_24 Ep_33 A ressurreição de Fausto segundo São Aloísio

Briosagolo, o Podcast

Play Episode Listen Later Apr 1, 2024 66:18


Numa tarde de aguaceiros de sábado aleluia, pudemos assistir à ressurreição de Fausto pela cabeça de Aloísio Soares. A Académica venceu por 2-0 na Póvoa de Varzim, alcançando assim a segunda vitória nesta fase de apuramento de campeão. Dos 5 da frente, apenas o líder lourosa não ganhou, sucumbindo no Ribatejo perante o Alverca. Este resultado deixa o topo da tabela um pouco mais embrulhado, mas não nos permitiu encurtar distâncias para os lugares de subida. Esperemos que isso possa finalmente acontecer já no próximo domingo quando nos deslocarmos ao terreno do Sporting da Covilhã. Para falar destes assuntos tivemos a participação de José David Lopes, Filipe Fernandes, Ricardo Carvalho, Luís Filipe Rocha e Guilherme Imperial.

Jose Candeias - HÀ Conversa
João Rodrigues Churro.Carpinteiro.Artesão.Vila do Ferro-Covilhã

Jose Candeias - HÀ Conversa

Play Episode Listen Later Mar 28, 2024 8:35


Em directo da redacção
Antigo membro da LUAR conta a fuga de Palma Inácio da prisão no Porto

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Mar 20, 2024 20:43


Fernando Pereira Marques ajudou o histórico líder da LUAR, Hermínio da Palma Inácio, a fugir da prisão da PIDE no Porto, em Maio de 1969, graças a umas serras que lhes chegaram dentro de uma agenda almofadada e que depois esconderam em latas de leite em pó, mas também em pão e pantufas. Nos 50 anos do 25 de Abril, o autor de “Uma Nova Concepção de Luta” conta-nos a história dessa evasão e recorda momentos-chave desta organização de luta armada contra a ditadura portuguesa. Nos 50 anos do 25 de Abril, a RFI falou com vários resistentes ao Estado Novo. Neste programa, ouvimos Fernando Pereira Marques, antigo membro da LUAR, Liga de União e de Acção Revolucionária, e autor, nomeadamente, de “Uma Nova Concepção de Luta”.“Era preciso serrar mais uma grade. E mesmo assim, ainda hoje me interrogo como é que ele conseguiu sair? Porque foi por um buraco minúsculo, não é?”, começa por contar Fernando Pereira Marques que ajudou Hermínio da Palma Inácio, líder histórico da LUAR, a fugir da cadeia da PIDE do Porto, em 1969. À luz dos dias de hoje, serrar grades de prisão parece algo fílmico, mas aconteceu. Esta história foi mais uma tremenda derrota para a PIDE e a segunda vez que Hermínio da Palma Inácio fugia de uma prisão. Algum tempo depois, ele seria descrito como “o homem mais procurado da Europa” pelo jornal Sunday Times. Palma Inácio é um símbolo da luta antifascista e fundador da LUAR, em 1967. Vinte anos antes, tinha sabotado aviões militares na tentativa do Golpe dos Generais e, em 1961, desviou um avião da TAP para lançar sobre Lisboa e outras cidades panfletos contra o regime ditatorial. A bordo do aparelho estava também Camilo Mortágua que participara no assalto ao paquete Santa Maria, no mesmo ano, e que viria a acompanhar Palma Inácio na primeira acção da LUAR: o assalto à agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz, em 1967.A LUAR foi uma das organizações de luta armada contra a ditadura portuguesa e algumas das suas acções fizeram tremer o regime. Foi também o caso da própria fuga de Palma Inácio da prisão, depois da tentativa frustrada, em Agosto de 1968, da tomada da cidade da Covilhã.A detenção aconteceu por acaso e a polícia estava a léguas de imaginar que ia capturar Palma Inácio. O objectivo da acção era, mais uma vez, expor as fragilidades do regime, distribuir propaganda, ocupar a rádio local, neutralizar os postos da GNR e da PSP, levando as armas, e recuperar fundos nas agências bancárias. Mas os planos não correram como previsto e vários operacionais foram presos.Na prisão, Palma Inácio pede à irmã para lhe fazer chegar uma dúzia de serras, recorrendo à ajuda de um membro da LUAR, Ernesto Castelo Branco, que afinal era informador da PIDE. Apesar de a polícia estar a par, as lâminas acabam por entrar na prisão de Caxias, na capa almofadada de uma agenda. Em Caxias, as grades eram muito grossas, mas na prisão da PIDE no Porto, a história era outra... e a ajudá-lo a serrar as grades da cadeia estava Fernando Pereira Marques que nos contou essa fuga.As serras acabaram por lhes chegar às mãos, ainda que a PIDE estivesse a par, algo que deixa Fernando Pereira Marques ainda estupefacto pela “total incompetência” da polícia política. Primeiro, a agenda foi entregue na prisão de Caxias e depois de a recuperar e retirar as serras escondidas, a dupla arranjou formas de as dissimularem: um lote em latas de leite em pó, outro lote dentro de pães. Depois, aquando da transferência para a prisão da PIDE no Porto, levaram as serras numas “pantufas artesanais que o Palma tinha” e também nas latas de leite em pó.Quando foram transferidos para a cadeia da PIDE no Porto para serem julgados, ficaram os dois numa cela com um motorista que tinha simplesmente prestado serviços sem estar directamente implicado na LUAR. Fernando e Palma Inácio perceberam que a fuga era possível e fizeram o necessário. A evasão deu-se em Maio de 1969. [Oiça o podcast em que Fernando Pereira Marques conta alguns detalhes da preparação da fuga.] Foi precisa toda uma estratégia quase cinematográfica para ir serrando as grades diariamente, depois de retirarem os parafusos de uma janela de bandeira com um utensílio que servia para carregar o tabaco do cachimbo de Palma Inácio.Disfarçávamos o corte com uma mistura de miolo de pão e cinza. Houve até uma noite em que o Palma tentou, mas chegámos à conclusão que não era suficiente, que era preciso serrar mais uma grade. E mesmo assim, ainda hoje me interrogo como é que ele conseguiu sair porque era por um buraco minúsculo, não é?Fernando Pereira Marques era menor de idade – na lei da altura – e teria provavelmente uma pena menor. Por isso, optou por não fugir para voltar a dissimular tudo dentro da cela e para garantir o sucesso da fuga do líder da LUAR.Como já estava preso quase há um ano, não valia a pena eu estar a arriscar levar uma carga de metralhadora ou, ainda mais grave, pôr em causa o êxito da fuga do Palma. Por outro lado, era preciso que ficasse alguém dentro quando o Palma saiu (...) Depois, a minha missão era ganhar o mais tempo possível. É que não havia apoio exterior, não tínhamos carro à espera. Ele ficou entregue a ele próprio (...) Então, eu pus a bandeira no sítio para que, quando eles olhassem pelo judas, vissem um vulto. Pus um caixote de lixo que nós lá tínhamos dentro da cama, a fingir que era o vulto dele deitado e deitei-me.Só horas depois é que os guardas se aperceberam da fuga, mas já o dirigente da LUAR estava longe. Depois da evasão, Fernando Pereira Marques acabou por ser condenado por “actividades contra a segurança do Estado” a uma pena de dois anos e meio de prisão e ainda cumpriu mais seis meses das chamadas “medidas de segurança”. Esteve na cadeia do forte de Peniche, de onde saiu em Agosto de 1971.Em 1973, Fernando Pereira Marques voltou para o exílio em França e dirigiu o jornal da Luar, Fronteira, que falava sobre a situação no país e as guerras de libertação (e onde também trabalharam outros operacionais da LUAR como Joaquim Alberto e Rafael Galego).Algum do tempo em que tinha estado em Portugal, depois da cadeia, serviu-lhe para constatar, mais uma vez, que a segurança não era muito eficaz. E outra das grandes acções previstas por Palma Inácio era o sequestro de uma alta personalidade do regime que seria trocada por presos políticos. A execução do projecto ficou comprometida com a nova detenção, em Portugal, de Palma Inácio, em Novembro de 1973.O dirigente histórico da LUAR apostava em grandes acções que pudessem ter impacto a nível nacional e internacional e que tivessem uma leitura política imediata. Por isso, Palma Inácio era irredutível na determinação em não fazer vítimas.Havia essa preocupação de que nunca se entrasse naquilo que pudesse ser considerado terrorismo, ou seja, a violência gratuita e, sobretudo, que não provocasse vítimas. Ainda por cima vítimas inocentes. E isso sempre foi uma grande discussão também no interior da própria LUAR, porque o Palma Inácio - que era a figura de referência, era e continua a ser - a concepção dele era de criar grandes acções com grande impacto e com uma leitura política imediata.Numa altura em que decorriam as guerras de libertação em três colónias portuguesas, o objectivo da LUAR foi criar uma quarta frente para debilitar o esforço de guerra e o regime em Portugal. Por outro lado, a LUAR tinha “uma nova concepção de luta”, como resume o título de uma das obras de Fernando Pereira Marques.A partir de 1961, tinha começado a guerra colonial. Quando a LUAR surgiu, de facto, com a primeira operação do assalto ao banco de Portugal na Figueira da Foz, já havia três frentes e o nosso objectivo estratégico era o de criar uma quarta frente que viesse debilitar o esforço de guerra e o regime em Portugal.A LUAR resistiu até à Revolução e a revolução acabaria por ser feita pelos militares a 25 de Abril de 1974. Vários membros da organização saíram, depois, das cadeias, incluindo Palma Inácio, descrito como o “último grande herói romântico” pela escritora Natália Correia. Morreu em 2009, com 87 anos, e a pensão que recebia pelos serviços prestados à democracia não era suficiente para pagar o lar onde acabou os seus dias.

Em directo da redacção
Fundador da LUAR conta tempos de resistência armada à ditadura

Em directo da redacção

Play Episode Listen Later Mar 12, 2024 35:33


Armando Ribeiro era chamado “comandante” pelos companheiros e “falsificador” pela PIDE. Foi um dos fundadores da LUAR, Liga de União e de Acção Revolucionária, e, aos 80 anos, conta-nos algumas das acções deste grupo de resistência armada à ditadura portuguesa. Armando Ribeiro viveu seis anos na clandestinidade, escapou à prisão, transportou armas 3.000 quilómetros Europa fora, participou na tentativa frustrada de tomada da Covilhã e no assalto a Consulados de Portugal para obter passaportes. Nos 50 anos do 25 de Abril, a RFI falou com vários resistentes ao Estado Novo. Neste programa, ouvimos Armando Ribeiro, um dos fundadores da Liga de União e de Acção Revolucionária (LUAR).Os que o conheciam de perto chamavam-lhe “comandante”. Os que o queriam prender vociferavam: “Esse falsificador!”. Nesses tempos de clandestinidade e de luta contra a ditadura portuguesa, poucos sabiam o nome deste homem, hoje com 80 anos.O Inácio Afonso, que era um tipo da PIDE, dizia: ‘Esse fulano! Esse falsificador! A gente até vai buscá-lo a Paris se for preciso!'. Mal eles sabiam que se a gente quisesse os tínhamos liquidado! ‘A gente vai buscá-lo a Paris, esse falsificador!'. Nem conhecia exactamente o meu nome. Só conhecia ‘comandante'. Ninguém sabia o meu nome. Eu acho que nem o Palma sabia o meu nome completo.Chama-se Armando Ribeiro e foi um dos fundadores do movimento antifascista LUAR, a Liga de União e Acção Revolucionária. Um dos dirigentes do grupo era Hermínio da Palma Inácio que, em 1947, participou na sabotagem de aviões da Força Aérea; em 1961, também participou no desvio de um avião para lançar panfletos contra a ditadura sobre Lisboa e outras cidades, junto com Camilo Mortágua. Este já tinha estado no desvio do paquete Santa Maria, no mesmo ano. Ambos estiveram na linha da frente do assalto à agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz, em 1967. E foi o assalto à agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz que levou à fundação da LUAR, em Paris, onde já se encontrava Armando.O jovem tinha deixado Portugal três anos antes. Estudante do Instituto Comercial do Porto, onde era dirigente da associação académica, Armando Ribeiro ficou em Paris durante uma visita de estudo de finalistas em Março de 1964 porque recusava ir para a guerra colonial combater pessoas que lutavam pela sua independência. Inscreveu-se na escola de Arts et Métiers e trabalhava à noite no PBX de um prédio. Poderia estudar durante o dia, ter uma vida boémia, mas trocou o conforto pela luta.Muito novo ainda, foi o braço direito de Hermínio da Palma Inácio, em Paris, dirigente do Conselho Superior do movimento e criador do seu símbolo - o “L”, com uma seta ascendente. Comprou armamento, transportou um arsenal de armas 3.000 quilómetros Europa fora, participou no assalto a consulados para obter passaportes e ajudou a preparar os chamados “confiscos” para custear muitas vidas na clandestinidade. Como os companheiros, pôs a vida em perigo nome de um ideal e esse ideal chamava-se LUAR.“A LUAR foi uma organização que começou pela luta armada porque todas as pessoas que integravam a LUAR já tinham participado em coisas de luta armada, como o desvio do Santa Maria. Portanto, foi aí que comecei, foi com essa gente toda”, começa por explicar, sublinhando que era uma organização apartidária, claramente “fora do Partido Comunista Português” e que defendia a acção directa e o recurso às armas para o derrube da ditadura e a restauração da democracia. As origens da LUARConta, ainda, que na génese do movimento estiveram personalidades como Henrique Galvão e até Humberto Delgado, com iniciativas de acção directa contra o regime, nomeadamente depois do “terramoto” da candidatura presidencial do “General Sem Medo”. Humberto Delgado esteve directamente envolvido na Revolta de Beja na passagem de ano de 1961 para 1962. Henrique Galvão esteve em várias outras acções com impacto internacional de grande peso, para as quais contou com o apoio essencial da dupla Palma Inácio e Camilo Mortágua.A 23 de Janeiro de 1961, exilado na Venezuela, Henrique Galvão fez tremer o regime com o assalto e desvio do paquete Santa Maria, considerado o primeiro sequestro político de um transatlântico na história contemporânea, uma acção em que participou também Camilo Mortágua. Depois, a partir do Brasil, Henrique Galvão preparou a Operação Vagô, na qual, em Novembro de 1961, Palma Inácio participou no primeiro acto de pirataria aérea da história: o desvio de um avião comercial da TAP, que fazia o percurso Casablanca-Lisboa, e o lançamento sobre Lisboa e outras cidades de panfletos contra o regime. A bordo do avião estava também Camilo Mortágua.Depois do assassínio do General Humberto Delgado, a 13 de Fevereiro de 1965, os opositores que estavam refugiados no Brasil, decidem voltar para a Europa para continuarem a acção contra o regime a partir do exterior.O Palma e uma meia dúzia que tinham participado no avião vieram para a Europa e diziam que a partir do Brasil não se pode fazer nada, é muito longe estar no Brasil e ter acções em Portugal e vieram-se instalar, sobretudo, em França e na Bélgica.A LUAR nasce quando o opositor Emídio Guerreiro, refugiado em Paris, enviou um comunicado ao jornal francês Le Monde, no qual que a LUAR reivindicava o assalto à agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz, em 1967.A LUAR não existe antes do banco da Figueira da Foz. Quem deu o nome à LUAR foi depois do banco da Figueira da Foz e foi o professor Emídio Guerreiro, que estava aqui refugiado há muito tempo, mas que não pertencia à LUAR porque a LUAR não existia. Ele tinha contacto com os membros da LUAR, especialmente com o Palma Inácio e o Camilo Mortágua. Quando ele soube, quer dizer, ele imaginou que quem poderia fazer aquilo só poderia ser o Palma, não é? E então ele inventou – e bem, que é um nome bonito, LUAR - e mandou um comunicado ao Le Monde a dizer que tinha sido a LUAR que tinha feito.Armando Ribeiro participou, depois, na reunião de fundação da LUAR na casa de Emídio Guerreiro, em Paris. Dissensões internas levariam ao afastamento de Emídio Guerreiro, a que não foi alheio o destino do dinheiro da agência do Banco de Portugal da Figueira da Foz que lhe tinha sido entregue. Porém, uma parte significativa dos 29 mil contos era constituída por notas ainda não postas em circulação e só 4,7 mil contos por notas usadas, tendo outra parte sido recuperada pela PIDE com a colaboração de um infiltrado [Ernesto Castelo Branco] e apenas uma pequena parte do dinheiro se poderia cambiar por caminhos travessos.A LUAR foi um marco na história da resistência armada ao regime ditatorial português. E se um punhado de homens e mulheres dedicaram parte da sua vida a organizar acções revolucionárias para derrubar a ditadura, o preço da coragem era, muitas vezes, pago com a prisão, a tortura, o exílio. Armando não chegou a ser preso, mas, quando ia a Portugal, usava uns sapatos com uma serra no interior para poder serrar as grades da cadeia caso lá fosse parar.Sobreviver na clandestinidade implicava fintar as autoridades e isso também passou pela falsificação de passaportes e bilhetes de identidade. Armando foi um dos responsáveis por essa tarefa que passou pelo assalto a consulados de Portugal em Roterdão e no Luxemburgo em Abril e Junho de 1971. O objectivo era obter documentos de identificação, formulários e selos brancos. Na PIDE, ele ficou conhecido como “falsificador”.Em Roterdão, quando a gente lá foi, a gente não sabia que era o dia da rainha da Holanda e o Consulado estava fechado. De maneira que a gente até teve que abrir a porta ilegalmente porque não estava aberto. No Luxemburgo já foi diferente, estava a funcionar. Tomámos o Consulado e trouxemos passaportes que era o que nos fazia falta. Mais tarde, com os meios financeiros que tínhamos, criámos todo um sistema de contrafacção dos documentos. Tínhamos uma panóplia de documentos perfeitamente iguais.Os documentos falsos eram, depois, usados para os combatentes circularem e, sobretudo, como medida de precaução caso fossem controlados pela polícia.Armando Ribeiro conta, ainda, que só houve um caso em que a polícia neutralizou resistentes da LUAR sabendo, de antemão, que eram da organização. Foi depois da “Operação Primavera” [a 30 de Abril de 1969 e que consistiu na sabotagem de pilares de alta-tensão no Porto e numa explosão junto ao Consulado Americano do Porto] que a PIDE estava à espera em Irun e deteve Seruca Salgado, Júlio Alves e José Paulo Lima Matias. Mas a polícia espanhola não autorizou a extradição porque tinha bem presente o assassínio, pela PIDE, do general Humberto Delgado em território espanhol [13 de Fevereiro de 1965].Serviam para a gente, quando estava em Portugal, com vários nomes, se viesse a autoridade pedir, num controle normal - porque é evidente que se já soubessem que a gente era da LUAR não valia de nada. Mas nunca tivemos esse problema porque, contrariamente ao que se diz, nunca ninguém da LUAR foi presa com a PIDE a saber onde a gente estava. Só houve um caso, mas a prisão foi executada em Hendaia, Irun. Estava lá o Sacchetti, que era o diretor PIDE, à espera deles e eles foram presos em Espanha [Seruca Salgado, Júlio Alves e José Paulo Lima Matias]. Eles pensavam que os espanhóis os iam entregar directamente à PIDE, mas os espanhóis nessa altura não autorizaram que a PIDE pegasse neles e os levasse para Portugal porque, entretanto, o General Delgado tinha sido encontrado assassinado em Espanha. Então, eles não entregaram e esses indivíduos ficaram presos em Espanha e depois foram julgados, foram dados como políticos e, portanto, não foram extraditados para Portugal e foram recambiados para a Argélia que os recebeu. “A gente transportou armas sem nunca ter nenhum problema ao longo de 3.000 quilómetros”Poucos meses depois de vários membros da LUAR terem vivido o Maio de 68 em Paris, inclusivamente participando na ocupação da Casa de Portugal na Cidade Universitária, prepararam nova acção revolucionária: a tentativa de tomada da cidade da Covilhã, em Agosto.A Covilhã é um centro de lanifícios, industrial, e a gente ia tomar a rádio e íamos atacar os bancos todos lá, a guarda republicana, a polícia, íamos tomar a cidade e tínhamos uma declaração para fazer na Rádio Covilhã ao país e à Covilhã. E depois íamos evacuar. Não lhe posso dizer o que é que se ia passar porque nunca chegámos a isso porque o Palma, entretanto, foi preso.Ainda assim, Armando Ribeiro nega que a operação tenha sido um fracasso e diz que foi o azar que levou à detenção de Palma Inácio porque a polícia política estava longe de imaginar o que se iria passar.Não foi fracasso nenhum. Houve vezes em que a gente teve sorte, outras vezes teve azar. A intersecção deu-se em Torre de Moncorvo. Eles tinham saído para tomar um café porque não tinham comido há muito tempo. Foram ao café e, depois, o Palma meteu-se no carro em que vinha, o polícia pediu-lhe os documentos e o Palma não tinha a carta de condução. Ameaçou com uma arma e fugiu com o carro e só depois é que o carro foi interceptado. Veio a guarda republicana e pensavam que eram passadores ou contrabandistas.Armando não foi preso porque iria chegar mais tarde à Covilhã. Ele e outros transportavam “todo um armamento do último grito comprado na Checoslováquia”, com o dinheiro dos “confiscos” aos bancos e aos veículos de transporte de fundos.Fomos várias pessoas que conduziram o carro e os detonadores e todo o material bélico que a gente tinha e plástico que é um explosivo altamente sofisticado que ainda hoje se utiliza, que se chama semtex. Arranjámos automóveis com esconderijos especiais para isso e a gente trouxe. A gente não veio directo, mas de Praga a Paris são 1.000 quilómetros, de Paris a Portugal são mais ou 1.700 - 2.000 praticamente, com os caminhos ‘détournés' que a gente fez. Portanto, a gente transportou armas sem nunca ter nenhum problema, nunca foram capturadas ao longo de 3.000 quilómetros. São 3.000 quilómetros, é muita coisa, portanto, estávamos relativamente bem organizados.Depois da tentativa frustrada da tomada da Covilhã e perante a prisão dos companheiros, Armando entra na clandestinidade até à Revolução dos Cravos. Um período em que continuou a acreditar que a LUAR poderia derrubar a ditadura, tanto é que se a tomada da Covilhã tivesse funcionado, o regime poderia ter tremido: “O que se diz é que o Salazar ficou preocupado e que ainda gritou lá com os tipos da PIDE a dizer “O Palma outra vez?! Outra vez o Palma?!” A LUAR quis ser “o detonador da revolução”Na “nova concepção de luta” da LUAR, estava a violência revolucionária e acções armadas contra o regime, também com sabotagem de meios usados na guerra colonial. Porém, era rejeitado o recurso a actos terroristas e o assassínio de pessoas, mesmo se fossem agentes da PIDE. A prová-lo estão alguns episódios que Armando Ribeiro nos conta.Aqui em Paris, havia rapazes que trabalhavam em hotéis e havia um hotel que era o Lisboa que era de um tipo da PIDE. A gente tinha lá um tipo que trabalhava, que era da LUAR, e eles iam lá dormir e ele viu que eram da PIDE, uma brigada, eram três ou quatro da PIDE. Ele telefonou ao Palma a dizer: ‘Estão lá os tipos da PIDE, o que é que a gente faz? Damos-lhes um tiro?' e o Palma: ‘Não vamos dar tiro nenhum. Só nos traz problemas e não vamos resolver problema nenhum.'O mesmo aconteceu com um informador da PIDE no restaurante Ribatejo, mas Hermínio da Palma Inácio rejeitava matar pessoas porque “não se faz a revolução dessa maneira”. Um membro da LUAR chegou a ter à frente um agente da PIDE que tinha torturado barbaramente uma companheira do movimento, mas “não conseguiu disparar”.Na LUAR nunca existiu a coisa dos tiros, da violência pela violência. A gente nunca pôs bombas para matar pessoas.Depois de novas prisões, incluindo mais uma vez do chefe histórico Palma Inácio, foi preciso reafirmar os grandes princípios norteadores da organização. O objectivo era continuar a luta, avançar com acções para alertar a opinião pública nacional e internacional e continuar a publicar o jornal Fronteira, a partir de Paris. Em Janeiro de 1974, a LUAR publica o manifesto “Por uma utilização correcta dos novos métodos de luta, pela Revolução Socialista”, redigido sobretudo por Armando Ribeiro, Fernando Pereira Marques e Rui Pereira. “A gente não queria a ditadura do proletariado, éramos pela democracia directa”, reitera o seu co-autor.No fundo, a LUAR queria ser “o detonador da revolução” em Portugal e a revolução acabou por chegar, mas através do Movimento das Forças Armadas.A gente pensava que íamos conseguir ser o detonador da revolução. Quer dizer, o MFA foi isso. Eles fizeram aquilo que, se calhar, não estavam à espera. Ninguém estava à espera no 1° de Maio que houvesse um milhão de pessoas em Lisboa. O 1° de Maio foi logo a seguir ao 25 de Abril e ninguém estava à espera.O ‘comandante' afirma, mesmo, que “o programa do MFA é uma cópia do primeiro documento que a LUAR mandou para a rua, o documento número 1, com o que a gente queria fazer” e os objectivos eram “democratizar, dar a independência às colónias, acabar com a guerra colonial”.Em Abril de 1973, Hermínio da Palma Inácio e Armando Ribeiro foram à Conferência Internacional de Apoio às Vítimas do Colonialismo, em Oslo, onde se encontraram com Agostinho Neto e Manuel Jorge do MPLA, Marcelino dos Santos, da Frelimo, e os irmãos de Amílcar Cabral que já tinha sido assassinado. A revolta de Armando ainda se lê no rosto e na voz quando diz que a PIDE matou “um dos maiores dirigentes africanos do século 20” e “o maior amigo dos portugueses”. Não o conheceu, mas lembra que “houve malta da LUAR que desertava da Guiné e que o conheciam porque os desertores eram enviados para Argel e Argel é que distribuía e via se eles eram pessoas infiltradas, se eram pessoas que pura e simplesmente não estavam de acordo com a guerra, ou se se tinham lá chateado com os capitães ou com alguns tipos militares, estilo generais do tempo do Spínola e antes do Spínola”.O capitão Ernesto Melo Antunes, membro da direcção do MFA e co-autor do seu programa político, chegou a encontrar-se com Palma Inácio e Armando Ribeiro em Paris.O Melo Antunes veio falar com o Palma e disse: ‘Vocês não façam nada, eu sei que vocês estão equipados, mas vocês não façam nada porque isto agora vai mesmo para a frente'. E o Palma disse: ‘Olha, a primeira vez que eu que eu me meti nisso foi em 1947' [O Palma tomou parte e sabotou os aviões da base de Sintra em 1947] ‘Em 1947, já me vieram com essa conversa, mas está bem. Ficamos assim, vocês façam lá, andem para a frente que a gente apoia-vos'. Que eles fizessem, mas que nós íamos continuar a fazer aquilo que a gente achava porque, desde 1947, ele tinha-se metido nisso e o exército, no último momento, tinha sempre falhado.A Revolução acabou mesmo por ser feita pelo Movimento das Forças Armadas, com o apoio em massa do povo.“Os tanques todos na rua e milhares de portugueses na rua e fez-se uma revolução que é das coisas mais espectaculares que existe na segunda metade do século 20. E o resto é conversa. O 25 de Abril foi uma coisa exemplar”, resume.Depois do 25 de Abril, Armando Ribeiro fez parte da Comissão da Extinção da PIDE-DGS, ao lado, nomeadamente, do companheiro de luta também exilado em Paris Fernando Oneto. Desarmar, tratar dos arquivos e interpelar agentes da PIDE eram algumas das funções. Armando diz que, pessoalmente, só prendeu Silva Pais, que era o director da PIDE/DGS, o agente Domingues que era “o assassino do pintor Dias Coelho que a PIDE tinha morto a tiro” e um português em Paris “que era o Manuel não sei quantos que andava com o “Portugal Livre” e que andava a enganar as pessoas, a dizer que era antifascista e era um tipo que era pago pela PIDE”. Houve, ainda, um agente infiltrado da PIDE na LUAR, Ernesto Castelo Branco, que acabou por ser entregue ao MFA.Quanto aos torcionários das prisões do fascismo, Armando Ribeiro só pode condenar a actuação da justiça portuguesa: “O sistema judicial português, que ainda hoje é aquela miséria que a gente conhece, puseram-nos na rua e os PIDES todos que foram presos, depois fugiram e fizeram 30 por uma linha!”Durante mais de um ano, Portugal viveu e acreditou na sua revolução, com comissões de trabalhadores, associações de moradores, ocupações de terras e de empresas, nacionalizações, etc. Porém, a demissão, em Setembro de 1975, do primeiro-ministro Vasco Gonçalves, Capitão de Abril e rosto do Processo Revolucionário em Curso, anunciava o fim de uma época. Armando Ribeiro percebeu que o ideal revolucionário acabara e decidiu deixar novamente Portugal e instalar-se em França, onde ficou até hoje e onde nos recebe. Meio século depois, avisa: “É no solo podre que nascem os cravos”.

Vozes - Podcast
#02 (V)

Vozes - Podcast

Play Episode Listen Later Feb 15, 2024 43:03


Olá, como estamos a aguentar o frio? Trouxe aqui um novo episódio para aquecer a alma.Este mês a voz é um jornalista, mais concretamente da área da cultura. Com tudo aquilo que tem passado no mundo da comunicação social é importante dar uma voz a alguém da área. Este jornalista tive o prazer de conhecer em 2017, na Covilhã, e chegou o momento de conversarmos. Falámos sobre a sua experiência no meio, o que é um jornalista, quais as suas ambições e como tem sido tornar-se freelancer. Acabámos por falar sobre música e os seus artistas favoritos, o que torna tudo mais bonito.Espero que gostem deste episódio.

Briosagolo, o Podcast
23/24 Ep_27 Os podões da serra

Briosagolo, o Podcast

Play Episode Listen Later Feb 12, 2024 57:49


A Académica entrou na fase de subida com um empate a zero em casa frente ao Sporting da Covilhã. Num jogo com ascendente da Briosa, não houve arte para desfazer o nulo. Lusitânia de Lourosa e Braga B ganharam os seus jogos e lideram a série de apuramento de campeão ao fim da primeira jornada. Neste episódio vamos olhar para este jogo e fazer um raio-X ao Felgueiras, grande dominador da primeira fase na série norte e que será o próximo adversário dos nossos rapazes no próximo sábado à noite.

Briosagolo, o Podcast
23/24 Ep_24 Tecidos de Coimbra com queijo da Serra

Briosagolo, o Podcast

Play Episode Listen Later Jan 22, 2024 70:34


Primeira derrota da segunda volta num jogo a feijões para nós, mas decisivo para o Covilhã. Falámos do carrossel promovido por Tiago Moutinho e da profundidade do nosso plantel também de olhos postos no mercado, onde contámos com a preciosa ajuda do Tiago Ferreira, o nosso especialista de mercado. Vários nomes vieram para cima da mesa que talvez cheguem às cogitações do departamento de prospecção da Académica. Houve ainda tempo para prevermos se o carrossel continua na última jornada da primeira fase frente ao Atlético.

M80 - Linha de Passe
O futebolista que decidiu voltar a casa, abdicando de ordenados maiores, só por amor ao clube!

M80 - Linha de Passe

Play Episode Listen Later Jan 19, 2024 6:04


O futuro de Mourinho pode passar pela Arábia Saudita, o futebolista que recebe salmão sempre que marca golos e ainda o Covilhã, altruísta com o adversário!

Briosagolo, o Podcast
23/24 Ep_23 Três Pinheiro

Briosagolo, o Podcast

Play Episode Listen Later Jan 15, 2024 56:53


E eis que a duas jornadas do fim da primeira fase a Académica tornou-se na primeira equipa da série B a garantir a presença na fase de subida. Vitória por 3-0 sobre um frágil Pêro Pinheiro garantindo assim duas jornadas sem sobressaltos até ao início da próxima fase. Isto após o resgate de Djé pela União de Leiria, dona do passe, que achou que era hora de o fazer regressar. A Académica volta a jogar no próximo domingo na Covilhã, antecipámos este jogo, medimos o pulso ao mercado e começámos a olhar para futuros adversários na segunda fase do campeonato. Um episódio com Zé David Lopes, Luís Filipe Rocha e Guilherme Imperial.

Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaça
Episode 116: Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaça 291 | Companhia Club [Portugal]

Magna Recordings Radio Show by Carlos Manaça

Play Episode Listen Later Nov 18, 2023 60:04


This week we go back to the Halloween Party of one of the best sounding Portuguese clubs in Portugal, Companhia Club in Covilhã in the north of the country. This is the first hour of Carlos Manaça's 4 hour set, going from Tech House to Techno.Carlos has played Companhia Club's Halloween night for 12 consecutive years, this year with New York city D.J. and producer That Kid Chris.More info athttps://www.instagram.com/djcarlosmanacahttps://www.facebook.com/djcarlosmanacahttps://music.beepd.co/card/carlosmanacahttps://linktr.ee/carlosmanacahttps://www.facebook.com/magnarecordingshttps://www.soundcloud.com/magnarecordingshttps://bit.ly/MagnaRecordingsBeatporthttps://bit.ly/MagnaRecordingsTraxsourcehttps://bit.ly/MagnaRecordingsPodcast

Por Pratos Nunca Dantes Navegados
Alkymia. Afinal há peixe na montanha

Por Pratos Nunca Dantes Navegados

Play Episode Listen Later Oct 16, 2023 9:36


Neste episódio, vamos ao restaurante Alkymia, na Covilhã, que mostra que também há bom peixe num restaurante longe do mar.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Conversas de Bancada
[ T6 ] Ep.173 (com João Traquina) - Antevisão Flash ao Covilhã!

Conversas de Bancada

Play Episode Listen Later Oct 4, 2023 26:32


Quem melhor do que o marcador de um bis no último jogo do SC Covilhã, para fazer a antevisão do jogo contra os Serranos? Pois é, trouxemos até à nossa Bancada João Traquina, que entre "declarações de amor" à Académica, nos ajudou a perceber o que podemos esperar do jogo frente ao SC Covilhã, de sexta-feira.

Briosagolo, o Podcast
23/23 Ep_10 Quatro pêros de Sintra

Briosagolo, o Podcast

Play Episode Listen Later Oct 3, 2023 53:58


A Académica deu um valente pêro no Pêro Pinheiro, 4-1 foi o resultado final, num jogo em João Silva fez três golos e assistimos ao regresso aos golos de Juan Perea. Analisámos esta deslocação bem sucedida da Briosa que nos coloca no grupo dos segundos classificados atrás do adversário da próxima jornada, o Sporting da Covilhã, que lidera de forma isolada esta Série B. A antevisão desse jogo, o sorteio da taça e as nossas apostas completam o cardápio deste episódio.

Jose Candeias - HÀ Conversa
Confraria da patiscana e pastel de molho - Covilhã

Jose Candeias - HÀ Conversa

Play Episode Listen Later Aug 12, 2023 6:54


Com o Professor Paulo de Carvalho

Portugal em Direto
Câmara da Covilhã vai apoiar com75 mil euros equipas de sapadores

Portugal em Direto

Play Episode Listen Later Jun 22, 2023 43:37


Este apoio financeiro vai permitir que algumas equipas que estavam em risco de sobrevivência, possam continuar com a atividade que desenvolvem.

Linha Avançada
Mou, és grande

Linha Avançada

Play Episode Listen Later May 19, 2023 6:16


Mourinho na final da Liga Europa; a antevisão da jornada da liga que pode ser decisiva e um pastel da Covilhã.

N'A Caravana
N'A Caravana com Joana Madeira #149 Acreditar, 20 euros no bolso e o padre falso

N'A Caravana

Play Episode Listen Later Aug 8, 2022 67:51


Nasceu na Covilhã. É actriz, humorista, digital influencer e empresária. Foi viver para Elvas em 1998, onde fez parte de um grupo de teatro amador. Em 2011 chegou a Lisboa com 20 euros no bolso e muito sonhos por realizar. E realizou!  É casada com o Eduardo Madeira com quem tem duas filhas lindas. Já escreveu um livro,  tem um restaurante e não vai parar por aqui.Tenho n'A Caravana, Joana Madeira.Podem seguir a Joana: https://www.instagram.com/joanamachadomadeira/Produção e Agenciamento: Draft Media https://www.draftmediaagency.comMerchandising N'A Caravana: https://loja.ritaferroalvim.com/Obrigada a todos meus patronos por me permitirem fazer o que gosto e beneficiarem e acreditarem nos meus projetos. Um agradecimento especial aos patronos Premium: Rossana Oliveira, Mónica Albuquerque, Raquel Garcia, Sofia Salgueiro, Sofia Custódio, Patrícia Francisco, Priscilla, Maria Granel, Margarida Marques, Ana Moura, Rita Teixeira, Ana Reboredo, Rita Cabral, Tânia Nunes, Rita Nobre Luz, Leila Mateus, Bernardo Alvim, Joana Gordalina Figueiredo, Mónica Albuquerque, Rita Pais, Silvia, Raquel Garcia, Mariana Neves, Madalena Beirão, Rita Dantas, Ana Rita Barreiros, Maria Castel-Branco, Filipa Côrte-Real, Margarida Miguel Gomes, Rita Mendes, Rita Fijan Fung, Luísa Serpa Pimentel, Rita P, Mónica Canhoto, Daniela Teixeira, Maria Gaia, Sara Fraga, Cláudia Fonseca, Olga Sakellarides, Rafaela Matos, Ana Ramos, Isabel Duarte, Joana Sotelino, Ana Telles da Silva, Carolina Tomé, Patrícia Dias, Raquel Pirraca, Luisa Almeida, Filipa Roldão, Inês Cancela, Carina Oliveira, Maria Correia de Sá.

PortuGOAL
Portugoal 2022 Road Trip Part 4

PortuGOAL

Play Episode Listen Later Jul 24, 2022 96:30


Portugoal 2022 Road Trip Part 4. Join Matthew Marshall as he visits Marítimo, Nacional, Santa Clara, Tondela, Porto, Braga, Académica, Sporting Covilhã, Leixões and Ajax. Interviews with Felipe, Carlos Carvalhal, Guilherme, Ryan Teague, and some info about the Castelo de Santa Maria da Feira, Coimbra and Covilhã.

Domínio Público (Rubrica)
Extra: Wool-Covilhã Arte Urbana

Domínio Público (Rubrica)

Play Episode Listen Later Jun 7, 2022 5:17


Com fim-de-semana prolongado a caminho, nada como um festival de arte urbana na Covilhã. Wool começa no sábado.

Do Género
Graça Rojão. “É importantíssimo educar para a transformação social”

Do Género

Play Episode Listen Later Jan 27, 2022 21:09


Neste episódio do podcast Do Género, voltamos a entrar em modo eleições para falar sobre os desafios que se colocam à igualdade de género em Portugal. O que podemos fazer melhor nesta nova legislatura?Colocamos a pergunta a Graça Rojão, presidente da Coolabora - uma cooperativa de intervenção social criada em 2008, na Covilhã -, que recomenda "colocar o cuidado da vida e a sustentabilidade no centro das preocupações, políticas e acções", assim como "procurar caminhos para que as regiões se tornem auto-suficientes".Ouça a conversa para descobrir como é que estas ideias estão ligadas à luta pela igualdade de género.Siga o podcast Do Género no Spotify, Apple Podcasts, SoundCloud ou outras aplicações para podcasts. Se gostou, deixe-nos uma classificação.Conheça os podcasts do PÚBLICO em publico.pt/podcasts.