Junior Faria, Carolina Bridi e Raphael Tognini vivem (d)o surf todo dia o dia inteiro. Como se ainda não fosse suficiente, sempre que se encontram têm o incontrolável hábito de desenrolar opiniões e desenvolver teorias críticas sobre o ambiente aquático e terrestre ao seu redor. Assim surgiu o SURF…
Neste episódio do Surf de Mesa, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria tentam de todas as formas entender porque tudo que é do Brasil precisa de um selo gringo para ser reconhecido pelo próprio brasileiro. A síndrome de vira-lata, aparentemente superada pelo fã dentro do mar, persiste fora dele. E um pouco de senso crítico e opinião própria poderia não só mudar esse jogo, como criar um ambiente muito mais propício ao cenário surfístico como um todo. Inclusive para uma nova geração de campeões.Se você continua sendo influenciado só pelo que vem de fora, deveria se perguntar a quem está servindo enquanto se distrai engajando na grama verde dos colonizadores. Porque à você mesmo e à construção do seu próprio cenário, certamente não é.Para deixar de agir eternamente como colonizado e ver um pouco além das evidências óbvias contra as quais nem os gringos puderam argumentar, é só dar o play!
A fumaça branca chegou até aqui, fomos tomados pelo assunto que dominou os noticiários e as rodinhas desde a semana passada e disso resultou o episódio mais santo do Surf de Mesa. No embalo da escolha do novo papa, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria resolveram conversar sobre a relação entre o surf e a fé.O assunto trouxe à tona a história de Guido Schäffer, o surfista carioca que pode virar santo. Se você nunca ouviu a história incrível do surfista que se formou médico, virou seminarista e teve uma vida aplicada à fé e em fazer o bem aos outros, não só contamos um pouco no episódio como recomendamos fortemente uma pesquisa mais aprofundada. Considerado venerável pelo Papa Francisco em 2023, Guido está em processo de canonização.E pelos caminhos da fé, passamos também pela expressão religiosa de muitos dos surfistas profissionais em gestos pré-bateria e entrevistas pós-bateria. E chegamos à natureza espiritual da própria prática do surf, independente da religiosidade.Para ouvir, dá o play aqui:
Pipe de volta ao seu devido lugar no tour, status inédito de 15.000 pontos, fim da repescagem, corte quase no fim da temporada e aumento de vagas no tour feminino. As mudanças que a WSL vem anunciando para o CT a partir de 2026 parecem apontar na direção de um caminho mais amigo dos surfistas e dos fãs do surf.Neste episódio do Surf de Mesa, Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria praticam o esporte que mais gostam: bater aquele papo da forma mais despretensiosa e divertida sobre os rumos que o surf competitivo toma com as novidades mais recentes.
O que acontece quando uma cidade entende a amplitude social e econômica do esporte e o coloca como uma de suas prioridades na sua estratégia de investimentos? Se alguém ainda tem dúvidas de que o caminho para o desenvolvimento, a dignidade e a saúde (física e financeira) da população passam por esse aspecto, deveria dar uma olhadinha no que vem acontecendo com Saquarema na última década.A cidade é a única no mundo que sedia eventos das três divisões do circuito mundial de surf, com Qualifying Series, Championship Tour da WSL e Challenger Series acontecendo em abril, junho e outubro, respectivamente. Saquarema desembolsa um investimento aproximado de R$ 1o milhões para as três etapas, segundo o Secretário de Esporte, Lazer e Turismo, Rafael Badá, que conversou com Carol Bridi e Rapha Tognini neste episódio do Surf de Mesa, o último da série especial gravada durante o REMA Saquarema Surf Festival 2025.Dá o play aqui e depois vai importunar os gestores que estão no comando pra mostrar como é legal o que o esporte e a cultura podem fazer por uma cidade. Para cobrar de quem você elegeu, manda essa ideia acompanhada de um #ficaadica.
Aos 45 dias, um acidente com fogo mudou a vida de Sol para sempre. Biamputada, Maria do Sol Vasconcelos encontrou seus próprios caminhos em um mundo sem acessos. Hoje, é campeã de parasurf e 6ª no ranking mundial na categoria Kneel/Upright Feminino.A realidade é que seu espírito aventureiro, em muito, se deve à forma como seus pais também a conduziram: fazendo de tudo. Desde cedo, o mar também esteve presente. Nascida no Rio de Janeiro, depois de idas e vindas por aventuras, incluindo uma vida na natureza e longe da energia elétrica (onde teve suas cinco filhas), Sol reencontrou a água salgada e realizou um sonho antigo: surfar.Para ouvir tudo que rolou nesse papo com a Sol, é só dar play!
Chloé Calmon e Yanca Costa são bests. Daquelas amizades que, mesmo quando rola um longo período de distância, no reencontro parecem ter se visto ontem. Duas surfistas profissionais. Duas competidoras. Pranchas e abordagens diferentes na onda. Entre a pranchinha e o longboard, há bem mais do que 3 a 4 pés de distância. E foi para falar sobre essas diferenças (e otras cositas más) que juntamos as duas nos microfones do Surf de Mesa.Apesar de serem vizinhas e de terem a mesma profissão, as duas não se encontravam desde janeiro. Afinal, é raro quando os dois circuitos se encontram no tempo e espaço. Mas dessa vez as duas compartilharam a mesma área de atletas no REMA Saquarema Surf Festival, que reúne competições válidas pelos rankings sul-americano do QS, Longboard e Pro Junior da WSL.No final de episódio, foi lançado um desafio que só depende de você.Se o vídeo alcançar 5 mil views no YouTube, vai ter filme da Flamboiar com Chloé de pranchinha (rosa), Yanca de long durante a prometida (e ainda não realizada) surf trip juntas, com direito a parada pra colocar o piercing dazamiga no final do rolê. Quer ajudar nisso? Dá o play aqui então!
Cinquenta por cento. Este é o máximo de rendimento com que o tricampeão mundial Phil Rajzman tem surfado durante o período de remissão do Linfoma não Hodgkin descoberto em janeiro de 2024.Do potencial máximo de 100% de sua capacidade física, Phil cai para 30% logo após as sessões bimestrais de imunoterapia e chega a 50% no fim de cada ciclo, antes de começar tudo de novo. É neste momento que está agora, enquanto compete as baterias do Longboard Pro no REMA Saquarema Surf Festival, que conta pontos para o ranking regional sul-americano do Qualifying Series de Longboard da WSL.A conversa com Carol Bridi e Rapha Tognini neste episódio de podcast passou ainda pela visão de Phil sobre as competições de longboard, nova geração, fabricação e versatilidade dos pranchões, long clássico e progressivo, as baterias vencidas contra o câncer e a relação profunda com o Hawaii, onde vive atualmente quando não está em Búzios, no Brasil. Como cereja do bolo, dislexia e hiperfoco, e os bastidores da lendária sessão em The Box, que foi eternizada em Surf Adventures 2.
Um foi pouco. Marcos Sifu não cabe em um episódio só de podcast. Terminamos esse Surf de Mesa já combinando o próximo porque quando a história é boa, a fala é fácil, os interesses são diversos e a pessoa fica à vontade, fica difícil terminar a conversa. E Sifu, ou Marcos Oliveira de Castro Menezes, antes de surf, voo ou cerveja, tem criatividade, curiosidade e, principalmente, um grande interesse em explorar a vida de diferentes pontos de vista. Talvez seja justamente essa multiplicidade de visões que faz dele um cara sem qualquer afetação, apesar dos feitos que coleciona.Percebeu cedo que não ia se criar na competição e nem precisou disso pra ter seu surf reconhecido. Da criança atacada por um tigre ao primeiro kerrupt flip completado por um surfista na história - o que inclusive o levou à abertura do clássico Campaign 2, de Taylor Steele -, lá estavam traços essenciais da sua personalidade. Sifu não só assume riscos com naturalidade como se dedica com vontade ao que o interessa.
No mês passado Carol Bastides estava indo para a primeira etapa de QS da sua vida."Na brincadeira", ela disse.Mas parece que Carol não sabe brincar. Saiu de lá com o segundo lugar, deixando pelo caminho veteranas como a multicampeã Silvana Lima e habitués do pódio como Laura Raupp, atual campeã sul-americana do QS. O resultado surpreendeu não só quem viu, mas ela própria, que admite a competitividade como um traço inerente à sua personalidade.Aos 13 anos, além do vice em sua estreia no QS, Carol é quatro vezes campeã brasileira e oito vezes campeã paulista nas categorias de base e faz parte da atual seleção brasileira do ISA Junior, circuito mundial amador realizado pela International Surfing Association. Um belo início de carreira para quem só resolveu aprender a surfar para não ficar atrás em relação à irmã mais velha que, diga-se de passagem, manda bem demais nos esportes, mas se diverte mesmo longe de qualquer competição.Quer conhecer melhor a Carol? Dá o play aqui para ouvir a conversa que só não foi mais divertida porque não tinha chocolate na mesa.
A mente e a fala de Felipe Foguinho funcionam de forma tão ágil e habilidosa quanto seus pés em cima do skate. Durante o REMA Saquarema Surf Festival, Carol Bridi e Rapha Tognini conversaram com o skatista no primeiro episódio diário dessa semana especial do Surf de Mesa.Em cima da mesa, uma passagem rápida pelo início no surf que levou Foguinho para o skate e toda a vida que ele construiu a partir disso com base em uma personalidade bem definida em relação ao que significa sua expressão no mundo. Felipe Caltabiano usa tudo que pode para expressar sua mensagem - da voz aos pés, do core ao mainstream, dos filmes ao lifestyle, da cultura de rua à moda de alta costura. Entende que a rua tanto educa quem circula por ela quanto inspira quem deseja o espírito de transformação e liberdade que vem do asfalto. Dá o play aqui para ouvir essa conversa sobre a cultura do skate e do surf.
Nesta edição do Surf de Mesa, Carol Bridi, Junior Faria e Rapha Tognini conversam, ainda no ambiente do Floripa Film Fest, com dois Brunos que entraram na cena do audiovisual pelo surf e se viram forçados a encontrar novas formas de se expressar e sobreviver no meio. Um, inclusive, influenciado pelo outro lááá no começo de tudo. Bruno Bez e Bruno Tessari falam sobre a relação entre si, a relação de cada um com os filmes de surf, o audiovisual e os caminhos que trilharam nas duas últimas décadas, enquanto o cenário se transformava.Poderíamos dizer que está imperdível, mas seríamos suspeitos. Mesmo assim, estamos dizendo. Pra não perder esse papo, dá o play aqui para ouvir
Que somos todos viciados em telas, nem se discute. Mas existe uma energia diferente no encontro de pessoas para assistir a filmes de surf em uma grande tela ao ar livre. Que amamos o ato coletivo de ver histórias refletidas em reproduções sobre superfícies verticais, também não é novidade desde o mito da caverna. Mas o que talvez nem Platão poderia imaginar, é que a ilusão contada pelas sombras na parede um dia seria não só desejada, como festejada pela descompressão da realidade e pelo prazer que é capaz de proporcionar.No último fim de semana, de 20 a 22 de março, uma grande galera se reuniu em frente ao telão do Floripa Film Fest em sua 2ª edição, provando que o surf, apesar de individual, também é um prazer compartilhado. Para falar sobre a barra que é seguir sonhos de fomento à cultura do surf através dos filmes, neste episódio do Surf de Mesa, Carol Bridi, Junior Faria e Rapha Tognini conversaram com Bruno Zanin e Duda Saracura, a dupla por trás do festival.Das emoções às dificuldades do processo, o sentido disso tudo foi posto sobre a mesa. Mesa que, por sinal, desta vez estava localizada em meio às árvores logo atrás do telão em pleno festival. Com direito a macaquinhos pulando de galho em galho e olhos marejados, este é um episódio tão divertido quanto emocionante. E se eu fosse você, não pensaria duas vezes antes de dar o play aqui no tocador!
Parece contraditório, mas agressividade no surf não é algo intrinsecamente negativo.Calma! Contenha a vontade de sair no tapa com a gente depois de ler isso, que não é o que parece. Critério de julgamento nas competições, linha de surf, estilo e comportamento do crowd foram alguns dos assuntos que disputaram espaço no papo. Carol Bridi, Junior Faria e Rapha Tognini mantiveram a fofura de sempre para conversar sobre os múltiplos significados que a agressividade carrega dentro do mundinho surfístico.Assim como aquele mar com meio metro mexido que não promete nada mas surpreende positivamente, a conversa sobre agressividade no surf foi totalmente da paz e bem-humorada. E se você não gostar, problema seu! Vem falar na cara! Brincadeirinhaaa!Dá o play e vem com a gente para entender melhor.
Se Charles Darwin fosse nosso contemporâneo e a teoria da evolução fosse proposta nos dias de hoje, sua percepção provavelmente encontraria reforço nos esportes de ação praticados em ambientes naturais. Na seleção natural, um dos principais conceitos de sua teoria, o pesquisador propõe que organismos mais adaptados ao ambiente têm mais chances de sobreviver. E foi a partir dessa premissa que um grupo de surfistas partiu para uma espécie de competição misturada com surf trip na Micronésia na estreia do Natural Selection Tour.Foi o que bastou para que Junior Faria, Carol Bridi e Rapha Tognini transformassem a seleção natural em um assunto a explorar mais a fundo nesse episódio do Surf de Mesa. Longe de manter o tema preso ao ambiente da competição esportiva, nosso trio de vozes viajou longe no lúdico para entender como os serus surfísticos têm se adaptado e reproduzido através dos tempos.Se você quer se sentir suficientemente adaptado ao ambiente para sobreviver nesse inóspito meio, trate de dar o play aqui e participe dessa conversa!
Tal qual um Marcelo Rubens Paiva, uma Fernanda Torres ou, por que não, um Kelly Slater, Junior Faria queria que o título desse episódio fosse Ainda Estou Aqui. Sim!Atendendo a pedidos daqueles que ansiavam pelo retorno ao formato original e também aos pedidos não feitos por aqueles que nem sabiam que precisavam disso, o Surf de Mesa voltou a ser um trio. Nesse episódio, Caro Bridi, Junior Faria e Rapha Tognini falam sobre a volta do seu terceiro elemento, as voltas no surf e as voltas que a vida dá. Também entram no papo algumas coisas que já se foram no surf e muita gente não percebeu e o que foi feito, por aqui e pelo mundinho do surf, nesses dois anos em que Junior esteve longe dos microfones.O surf é um eterno vai e volta e como esse podcast é um álbum de retratos fiel dessa disfuncional família que é o nosso esporte, estamos todos aqui, ainda, novamente, outra vez, de novo elocubrando sobre tudo que se relaciona com o ato de deslizar nas ondas.Se é isso que também te faz sentir bem, então deslize o dedo no play e seja bem-vindo de volta à nossa mesa de surf.
Vocês sabem que a Flamboiar sempre enxergou o surf como uma lente de aumento para entender os mais diversos fenômenos da sociedade. Dessa vez não poderia ser diferente. Muito tem se falado em não monogamia, então lá fomos nós, Rapha Tognini e Carol Bridi, colocar o relacionamento à prova para entender que rolê é esse.Em mais um episódio itinerante, colamos com o Surf de Mesa em Ubatuba para encontrar uma galera mais interessada em performar diversão ao vivo do que em surf tapes estrelados ou vídeo análises sofríveis. Um final de semana inteiro de gente disposta a dividir sua prancha com quem quer que fosse e experimentar outres tables para deslizar nas ondas em busca de nada mais senão a expressão de seus desejos e necessidades surfísticos de forma autêntica e sem machucar ninguém.Estamos falando do workshop do Caio Teixeira, que depois de algum tempo em estado dormente, voltou rebatizado como Laboratório de Tocos, acompanhado do aleatório slogan "um workshop diferenciado". Na prática, ninguém pôde reclamar de propaganda enganosa. O evento entregou exatamente o que o slogan prometeu.A proposta de reunir, além do próprio Caio, outros quatro shapers - Neco Carbone, Ogro, Matheus Maze e Frederico Antunes da Pluma, poderia cair facilmente em papos incompreensivelmente técnicos e testes focados na pressão pela evolução da performance. Mas o que rolou entre criadores, criaturas (59 pranchas ao todo) e a galera que veio pra testar as pranchas mais diferentonas dessa seleção de shapers boa praça foi uma catarse coletiva que levou a conversas tão profundas e filosóficas quanto divertidas e engraçadas, com direito a plot twist de enredos dramáticos para comédias pastelão.Um pouco de tudo isso está registrado nesse episódio de podcast alto astral que você ouve d
Edilson Assunção, o Alemão de Maresias, dispensa apresentações. Mas daquilo tudo que a gente sabe na superfície - um surfista casca grossa que se tornou referência no resgate aquático em situações extremas e no universo do big surf, há um oceano inteiro a explorar quando a conversa rompe a linha d'água para atingir águas mais profundas. E o oceano de Edilson, que gravou este episódio inteiro segurando a fome que estava depois de uma manhã inteira no mar, expande para possibilidades muito além do surf.Alemão é, antes de surfista, um homem do mar. Foi assim que Edilson aprendeu a ser quem é. Alemão, o Edilson, não se tornou referência nas situações de risco no ambiente mais imprevisível para a vida humana por acaso. O menino cresceu à beira-mar lidando com toda sorte de desafio na vida, mar adentro e mar afora.Por isso, neste episódio do Surf de Mesa, conversamos, antes de tudo, com Edilson. O homem que conhece, como poucos, os movimentos mais bruscos do mar e seus caminhos possíveis. Conversamos sobre como, na medida em que o surf se populariza, essa relação de conhecimento sobre o mar pode ficar enfraquecida se não for valorizada, incentivada e conscientizada como a pedra fundamental, a base de segurança a todo e qualquer tipo de surfista.A conversa, é claro, não ficou por aí. Ouvir histórias de homens do mar é mais um dos grandes prazeres que o mar nos proporciona quando não estamos nele.
Para contar sobre uma realidade bastante recente no contexto do surf, escolhemos um cenário inédito em podcasts para este episódio do Surf de Mesa. Na piscina de ondas do Boa Vista Village, conversamos com Henning Sandtfoss, fundador e CEO da Redoma Capital, um multi family office que cuida não só do patrimônio de vários surfistas da elite mundial (e de quem está no caminho), como faz assessoria em diferentes áreas, como jurídica, tributária e serviços de conveniência, o chamado concierge.Como a Redoma não atende só surfistas, a visão ampla de Henning sobre o cenário financeiro em outras modalidades o coloca em uma posição estratégica para falar com autoridade sobre em que ponto estamos no surf como mercado quando o assunto é patamar financeiro, e onde podemos chegar. E antes que se evoque o tema essência, aliás, ao falar de dinheiro estamos falando em investimento privado em atletas e esporte. Tudo isso, afinal, faz toda diferença em um universo onde se torce por medalhas de ouro e títulos mundiais.Se os termos pareceram muito técnicos, você não pode perder a conversa para entender como tem se preparado o topo do surf brasileiro. É só dar o play aqui:
Já estamos em contagem regressiva para as Olimpíadas de Paris. A segunda da história do surf, que chegou com Ítalo Ferreira escrevendo seu nome na eternidade ao colocar o Brasil no topo do primeiro pódio. Passamos da estreia, mas este ano tem potencial de catapultar a modalidade ao levar a disputa para os clássicos tubos de Teahupoo, no Tahiti, onde serão disputadas as provas olímpicas de 27 a 31 de julho de 2024. E Claudinha Gonçalves será a voz feminina comentando o surf olímpico disputado pela primeira vez em ondas de consequência.Claudinha tem uma longa carreira de surfista e apresentadora que dispensa apresentações. Mas é na sua empreitada como jornalista e comentarista que miramos este episódio do Surf de Mesa. Pelo menos no início, já que é impossível dissociar a profissional de comunicação especializada em surf da surfista em si. Claudinha bem poderia entrar em cena nas transmissões ao vivo do sportv comentando somente com base na experiência empírica, aquela que adquiriu ao conhecer e surfar os lugares. Mas prefere se preparar. Desse processo faz parte escrever, elaborar. Ela conta tudo aqui, onde fala ainda da infância, da carreira no surf profissional e do surf feminino.Surfar Teahupoo, comentar TeahupooA realidade é que depois de fazer muita história, incluindo encontrar no conteúdo (muito antes das redes sociais) sua forma de viver do surf quando as competições femininas desapareceram, Claudinha agora talvez pudesse deitar em berço esplêndido. Mas está mais motivada do que nunca. Da revista Ehlas aos programas no Canal Off até assumir de vez a skin mais adulta da jornalista e comentarista se passaram anos de amadurecimento e reconhecimento pessoal.Recentemente viajou para o Tahiti para surfar Teahupoo, uma das poucas ondas que nunca tinha surfado. No timing perfeito, lá viveu experiências que vão muito além da onda, e em menos de 10 dias estará ao vivo na TV falando dela - a onda - com toda a propriedade que lhe é atribuída.Claudinha parece estar no seu melhor momento, se sente bem com isso e quer crescer ainda mais. É raro e bonito ver uma mulher que não se culpa por isso.Quanto mais exemplos tivermos, mais naturalizamos essa ideia. E aqui temos uma bela oportunidade para isso. É só dar o play aqui!
Com certeza você já topou com Gabriel Pastori e Marcelo Trekinho no seu feed ou nas telas do Canal Off. Desta vez, a dupla ocupa os microfones do Surf de Mesa para conversar com Rapha Tognini e Caro Bridi sobre o mais novo projeto da dupla. Uaradei (What a Day traduzido para o tupi-guarani, segundo Trekinho) pode ser visto apenas como mais um canal de surfistas no YouTube? Pode sim. Mas a julgar pelo que motivou essa conversa, também pode ser visto por outros ângulos mais profundos.Quando dois surfistas acostumados a participar de produções elaboradas resolvem ligar a câmera dos próprios celulares para gravar o que acontece ao seu redor de forma crua e sem muita piedade, o resultado é bem mais autêntico. Uma espécie de documentação divertida de questões mais densas, como a relação com as derrotas e como lidamos com o envelhecimento diante do surf, por exemplo. Questões inevitáveis, constatações espontâneas e até crises, sejam elas existenciais ou fisiológicas, vêm a tona se misturando organicamente a uma resenha infinita em um clima onde nada parece ser evitado.Exatamente como nesse papo que rolou solto por aqui, passeando por assuntos tão aleatórios quanto viagens, idade, fazer cocô no mar ou surfar em casa, e que você pode ouvir dando o play aqui.
Há tempos queríamos aqui na nossa mesa a presença de Chloé Calmon. Mas na história do Surf de Mesa jamais imaginaríamos que esse encontro aconteceria durante uma etapa brasileira do CT. Afinal, o que uma das principais referências do longboard profissional, colecionadora da títulos e a mais comprometida das competidoras da modalidade estaria fazendo em Saquarema justamente na epítome dos eventos de pranchinha enquanto logo ali, ao lado, se disputava uma etapa do Brasileiro de Longboard?Recentemente, Chloé tornou pública a decisão de dar uma pausa nas competições que vinham tomando conta da sua rotina nos últimos 18 dos 29 anos de sua vida. A decisão, tomada há seis meses, foi comunicada somente quando ela própria conseguiu digerir internamente o próprio momento e compreender que os motivos que a levam a essa pausa são positivos em todas as circunstâncias. Pessoais e profissionais.
Episódio com plateia? Temos! O Surf de Mesa foi recebido pela Small Riders para conversar com uma nova geração de shapers: Matheus Miranda da Maze Surf Crafts, Suzana Till da Women Who Shapes Surfboards, e João Medina da Jaum Surfboards. Reunimos três representantes dessa nova safra de shapers com algumas características em comum, e tantas outras nem tanto assim, para sacar como tem sido começar um negócio de pranchas em tempos de inteligência artificial. Em um cenário onde as barreiras de entrada há muito deixaram de ser o acesso à informação, o que exatamente é capaz de peneirar aquilo que chega e, principalmente, permanece no mercado?Um passeio pela personalidade de três nomes que vêm transitando entre referências, técnicas e experimentações em um caminho dedicado na busca da própria evolução, com o cuidado e a paixão que só os bons shapers são capazes de manter ao longo de uma trajetória de aprendizado que nunca termina.Dá o play aqui e vem ouvir o que esses três têm a dizer sobre a escolha de se tornar fabricante de pranchas em tempos modernos.
Com um 9.33, Sunny Pires se tornou o recordista de nota do Saquarema Surf Festival na categoria Pro Junior. A nota chamou atenção de quem acompanhava o evento, duas semanas atrás. Seu surf, forte e cheio de estilo, e o que Sunny carrega em si além da ação no mar, chamam ainda mais atenção de quem resolve deixar o olhar se demorar sobre ele um pouco mais do que os minutos que uma bateria oferece.Foi assim quando deixou a casa dos pais, em Armação de Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, para fazer parte do grupo de surfistas preparados no extinto Instituto Gabriel Medina. Em Maresias, no litoral norte de São Paulo, foi a própria família Medina, especialmente Simone, quem percebeu Sunny e trouxe para mais perto, para dentro de casa.Nessa época, Sunny ainda era uma criança. Agora com 18 anos e de volta a Búzios, tem deixado cada vez mais claro o que o diferencia e abraçado com consciência as oportunidades inovadoras que têm surgido no seu caminho. Mas, mais do que isso, tem feito frente a estas inovações com uma clareza e entendimento que surpreende até mesmo quem convive tão de perto que demora a perceber: Sunny, filho do guarda-vidas que o batizou em homenagem ao ídolo havaiano, está mais pronto do que parece.Falando de questões ambientais ou explicando como a Nouns, uma comunidade da Web 3, pode financiar sua carreira de atleta, vem mostrar como as visões inovadoras podem trazer novos caminhos para o surf e os surfistas.
A quarta edição do Saquarema Surf Festival encerrou neste domingo, 21 de abril, na praia de Itaúna, com a decisão das campeãs e campeões do QS 5000, do Pro Junior e do Longboard. Laura Raupp e Lucas Vicente venceram o único QS de 5000 pontos do ano e escreveram seus nomes no Troféu Leo Neves. O título é válido também pela segunda etapa do Circuito Banco do Brasil. No Longboard, Evelin Neves e Alexandre Escobar foram os campeões, e no Pro Junior, Cauet Frazão e a peruana Arena Rodriguez Vargas venceram a etapa.No último Surf de Mesa da série especial de episódios diários gravados diretamente do estúdio de transmissão do campeonato, trouxemos o campeão Lucas Vicente direto do pódio para o microfone, onde ele fez um retrospecto sobre períodos difíceis pelos quais passou.Enquanto gravávamos, a campeã Laura Raupp não pôde estar presente porque corria para o aeroporto, onde pegou o voo para disputar o Challenger Series, feliz em ter mantido a liderança no ranking feminino, aumentando a distância para a segunda colocada. Já para Lucas, essa vitória significou assumir a liderança, algo percebido como estratégico depois de ter ficado a 100 pontos, uma vaga, da classificação para o Challenger na temporada passada.Lucas foi campeão mundial do Pro Junior em 2019 e, conhecendo os altos e baixos da carreira, falou sobre a satisfação das vitórias, o contraponto das derrotas, e sobre a importância da saúde mental no processo de desenvolvimento dos surfistas.Para entender como Lucas se preparou para atingir o resultado que precisava, dê o play aqui e aproveite junto com ele o exato momento da vitória.
Nenhum episódio do Surf de Mesa foi tão divertido de gravar quanto esse. Kate Brandi, Ayllar Cinti, Rayane Amaral e Evelin Neves. Reunimos em um só episódio, apresentado pela Sol, a final feminina inteira do Longboard no Saquarema Surf Festival. Na véspera de uma final que acontecerá em condições desafiadoras para o surf de long, a espera durante dias enquanto o mar só subia e se tornava cada dia mais pesado tem gerado expectativa. Mesmo querendo desbaratinar, dificilmente passaram ilesas à pressão por onde quer que fossem: "e pro long, hein? Complicado, né? "Quatro mulheres que vão se encontrar no mar nesta final, quatro perfis e personalidades completamente diferentes. O que tem em comum entre elas? O longboard. E a opção de rirem juntas para amenizar toda e qualquer pressão. Afinal, sabem que, no fim das contas, apesar de competirem amanhã diretamente pelo mesmo objetivo, estarão também cuidando umas das outras dentro de um mar que tem estado difícil inclusive para as shortboards. Uma conversa que, além das risadas, também passou por questões fundamentais da carreira profissional das surfistas desta modalidade em específico. Se você quer saber sobre cenário das competições, ondas ideais e condições reais, versatilidade, estilo e perfil diferentes, e de quebra ainda entrar na vibe mais solar que já rolou nos microfones do Surf de Mesa, dá o play aqui e aproveite o passeio.
Não é qualquer um que pode dizer que ganhou uma mãozinha do Michael Ho pra entrar numa onda em pleno Hawaii. Ryan Kainalo, atual campeão mundial Junior pela ISA e campeão sul-americano Pro Junior pela WSL, se acostumou a ser visto, percebido, ter seu surf admirado e vencer desde cedo. No dia dessa conversa que vai ao ar na série especial do Surf de Mesa no Saquarema Surf Festival, por acaso, Ryan havia perdido a bateria. Mas com a concisão das respostas tranquilas, disse que o equilíbrio é importante porque ajuda a manter os pés no chão.Percebeu isso quando se classificou para o Challenger Series, onde, não lembra bem, mas acha que passou umas três baterias ao todo. Refletindo sobre formatos e futuro, tem medido o que parece mais estratégico e sustentável para uma carreira de atleta.Carreira que Ryan tem clareza de quanto custa. Com uma percepção pouco usual sobre estes pesos e medidas, expôs suas visões com a confiança de quem conhece seu valor e o valor das coisas. Algo fundamental quando se trata de visões mais amplas de futuro. Do seu, mas também da área profissional para a qual seu talento o direcionou. Ao dar o play nesse episódio, não espere encontrar um menino alienado, muito menos um homem preocupado. Apenas entre no fluxo e absorva a visão que representa muito mais do que se imagina sobre as novas percepções da jovem geração do surf brasileiro.
Em um intervalo de três meses, Tainá Hinckel recebeu o título de campeã brasileira pelo Dream Tour, campeã sul-americana pela WSL América do Sul, se classificou para o Challenger Series e se tornou uma atleta olímpica.Ao se classificar para as Olimpíadas de 2024, agora o Brasil inteiro descobriu Tainá, mas o caminho da menina da Guarda do Embaú que começou a surfar aos 6 anos com absoluto incentivo do pai, competiu no masculino (por falta de competições femininas) até ser vetada de tanto vencer os meninos e foi a mais jovem campeã sul-americana Pro Junior da história da WSL América do Sul, é bem mais longo do que isso, apesar da pouca idade - Tainá está a um mês de completar 21 anos.A conversa que você ouve hoje, gravada durante o Saquarema Surf Festival, acontece exatamente cinco anos após a primeira entrevista de Tainá para a Flamboiar, também em Saquarema. Em 2019, Carol Bridi conversou com a surfista que, na época com 16 anos, havia acabado de passar pelo trials do CT e corria a etapa em que foi eliminada nas oitavas por Carissa Moore no ano em que ela conquistou seu quatro título mundial. De lá para cá, muita coisa aconteceu, e Tainá conta em detalhes situações que estavam guardadas até pouco tempo atrás, como o período difícil que passou a partir do fim daquele ano devido à hérnia de disco que tinha desde os 13 anos.
Com este que chega agora ao seu ouvido, gravamos 215 episódios de Surf de Mesa. Incluindo aí o ~ proibidão ~ do pro arrependido e não publicado alguns anos atrás. Sendo assim, 214 na contagem oficial. Fato é que nenhum, mas nenhum mesmo, contém tanto amor e admiração quanto este aqui. Genuínos AMOR e ADMIRAÇÃO entre irmãos, entre amigos, pelo mar, pela cultura do oceano, pelas pessoas da cidade, pela comunidade, pela família. Sentimentos que não se aprendem, nem se sente sem espaço para existir plenamente. E Valentin Neves nunca teve a vida ganha, mas existir plenamente parece ser a sua opção.Valentin não é só um surfista de talento e versatilidade impressionantes, é um pescador apaixonado pela relação com o mar, um menino que amadureceu precocemente devido às circunstâncias, mas principalmente, uma presença que movimenta energia de amor e admiração.Em uma conversa que passou pelo foco atual na carreira de surfista, pela importância da valorização da pesca e da cultura litorânea pelos visitantes, pela presença mais do que ausência de quem mais faz falta, é impossível não admirar quem é Valentim Neves. É impossível não admirar quem é Leo Neves, o irmão, ao seu lado durante toda a entrevista, que botou a voz no microfone aos 45 do segundo tempo em uma troca de opiniões que expressou tanta admiração que preencheu o estúdio, e que poderá ser sentida na propagação das ondas sonoras invisíveis que chegarão aí no seu fone.Leo Neves, o pai, fez muito pelo surf e pela comunidade, sem dúvidas. Mas foi as pessoas que deixou no mundo, certamente, o seu maior legado.Para completar o que não podia ficar ainda melhor, este episódio ainda traz uma novidade em primeira mão. Junto com o amigo e cineasta Pedro Paiva, anunciaram um filme de surf sobre Valentim e sua relação com a presença do pai em uma ficção original baseada no que todos ali mais expressam: uma verdade tão simples quanto bonita demais sobre a vida.Quer saber do que estamos falando?Dá o play aqui, que você não vai se arrepender nem um pouco.
Samuel Igo hoje surfou feliz. Como ele mesmo diz, tem "esvaziado as mochilas" dos pesos que carrega em um processo de autoconhecimento com um objetivo bem claro: não repetir o ano que passou. Depois de uma sequência de ótimas temporadas, em 2023 Igo se viu em condições que não vivia há muito tempo. E hoje, na sua estreia no QS 5000 que está sendo disputado durante o Saquarema Surf Festival, foi aplaudido por uma área de atletas lotada ao sair da bateria depois de registrar o maior somatório da história do Circuito Banco do Brasil de Surfe.A história de autoconhecimento de Samuca começou cedo. Assim como começou cedo sua percepção de que as diferenças poderiam doer, mas não precisariam, se entendesse, aceitasse e, principalmente, honrasse e se encontrasse em quem é. Nascido em Baía da Traição, um dos municípios no litoral paraibano onde estão as 32 aldeias indígenas do território Potiguara, Samuel Igo é um surfista de descendência indígena que faz questão de trazer o assunto para o meio como forma de se posicionar diante dos múltiplos preconceitos que sentiu ao longo da vida.Este é um daqueles episódios que estavam para acontecer há muito tempo. Mas que aparentemente estava esperando para acontecer em um dia especial, cheio de significados.Samuel surfou feliz. E felicidade, combinada com trabalho dedicado, crava high score.Então dá o play aqui para conhecer a inspiradora história de um surfista em "re-conhecimento" e entender mais sobre algumas coisas que não se aprendem na escola.
Bem antes da febre que tomou conta de gramados e, principalmente, do bolso dos fãs, os festivais fizeram história como catalisadores de uma cultura e de um tempo.Estamos no Saquarema Surf Festival, que começou hoje sua quarta edição em Itaúna pela disputa do QS 5000, única etapa com a pontuação máxima do Qualifying Series da WSL na América do Sul. Além do QS, que tem potencial decisivo no ranking que decide os classificados para o Challenger Series, também são disputadas aqui nestes dias competições do Pro Junior e Longboard.E é essa mistura que faz a mágica acontecer.Meia hora na área de atletas, já dá para sacar que o encontro entre categorias transforma o ambiente.Um festival se faz de cultura, experiências e, principalmente, encontros. Do surf dentro e fora d'água, com tudo que tem ao seu redor. Suas diferentes formas de expressão. Música, skate, arte, sustentabilidade.Conversamos com Pedro Dau de Mesquita, diretor executivo comercial da 213 Sports, vertical de esportes da V3A, idealizador e organizador do festival que vem se desenvolvendo a cada ano e que está em pleno processo de construção daquilo que ainda almeja se tornar.Dá o play aqui para ouvir essa conversa sobre o maior festival de surf da América do Sul.E acompanhe nos próximos dias os episódios diários do Surf de Mesa em parceria com o Saquarema Surf Festival gravados diretamente da torre de transmissão.
Começamos o ano aqui na Flamboiar trazendo para o centro da mesa o assunto que vivemos exaustivamente 24 horas 7 dias por semana desde que passamos a existir: As diferentes formas de comunicar o surf e como estamos evoluindo nisso (ou não). Na mesa com Carol Bridi e Rapha Tognini, Rafael Mellin mesclou experiências e cruzou opiniões de quem sabe que não há outra opção existencial a não ser expressar aquilo que há pra ser exprimido.O trabalho em si, consiste em encontrar caminhos para sustentar o que quer ser arte. E Mellin encontrou o seu.Da direção de clássicos da filmografia surf nacional, como Lombro, Pasti e Samba Trance & Rock'n'Rol, à definição da linguagem que definiu a forma como se assistiu surf na TV na última década, Mellin é um dos fundadores do Grupo Sal, responsável, entre outras coisas, pela produção dos programas de maior sucesso do OFF desde o lançamento do canal.Reservamos para o fim do episódio um spoiler de uma notícia que esperamos 8 anos para anunciar aqui na Flamboiar, e que será lançada oficialmente amanhã por aqui… A dica é: Quem der o play neste episódio e escutar até o final, vai saber antes.
De bicampeão mundial do QS (o primeiro da série, aliás, desde que o Qualifying foi criado pela ASP, em 1992) a empresário responsável pelas etapas do CT no Brasil durante 15 anos, de músico a intérprete de locutor em série adolescente do Disney Channel, o surf é parte indivisível da vida de Teco Padaratz. Este multipersonagem do surf brasileiro agora busca fazer história como presidente da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) em um momento crucial para o surf nacional.Enquanto a modalidade é uma recém-nascida no resplendor olímpico e o surf brasileiro goza uma década completa de prestígio mundial, a cena nacional vinha há tempos minguando à margem.À frente da entidade reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), é encaixar um aéreo rodando atrás do outro que Teco e equipe precisam para devolver à cena nacional a relevância que um país de campeões merece. Afinal, como se tornou seu próprio jargão o slogan da primeira divisão do circuito brasileiro lançado este ano, "campeão se faz em casa".Como quem prepara para descolar a rabeta do lip, a fala de cadência acelerada de Teco na conversa com Carol Bridi e Rapha Tognini neste episódio do Surf de Mesa dispara planejamentos, ideias e intenções em meio ao que já tem de realizações para contar.
Depois da tradicional instituição surf em família, vem aí: surf de casal. E para falar sobre o tema que não deixa de envolver seus pontinhos polêmicos, estão neste episódio do Surf de Mesa com Carol Bridi e Rapha Tognini os amigos Evandro Edone e Karol Barsante. Um tatuador e uma arquiteta, ambos surfistas, que primeiro conhecemos como ilustres ouvintes deste famosinho podcast. Os dois se mudaram da capital para o litoral pós advento do home-office e hoje vivem o sonho dourado do surf diário no quintal de casa.Admitindo de antemão um lapso gigante: o de não termos mencionado o pai do surf de casal, o tango dos surfs, o mais acrobático estilo de surf do universo, conhecido também como tandem surf, acabamos de limpar nossa consciência aqui nesse texto. Em nossa defesa, temos a dizer que o tandem é praticado em dupla, mas não necessariamente por um casal. Dito isso, podemos seguir com o parlatório, adiantando que o resto da conversa tá o puro suco da anti-DR, da pós-DR, da DR coletiva, da comedy-DR, da DR que o tenha, amém.Todos vacinados, nenhum negacionista, saíram sãos e salvos e se amaram depois. Até agora, que se saiba, estão sendo felizes para sempre. Mais um episódio com final feliz e a energia, ó, lá em cima! Duvida? Dá o play aqui pra conferir, então.
Tá se questionando sobre os rumos do mundo, da vida, do teu surf? Pode ser uma questão de trocar as quilhas, meus amigs. Numa conversa boa que vai do romance à técnica e da arte à fórmula com a mesma fluidez com que a resina escorrega sobre cada uma das 50 camadas de fibra de vidro, neste episódio do Surf de Mesa, Rapha Tognini e Carol Bridi falam sobre quilhas com Alan Werneck, criador da Slaid Fins.Falar da peça fundamental que dá direção e que pode fazer de uma só prancha um brinquedo muito mais versátil significa falar de múltiplas possibilidades. Se você ainda não conhece o mundo que se abre com as pequenas ou grandes diferenças entre modelos, ângulos e detalhes das quilhas, chega mais que essa conversa vai te abrir as portas da percepção. Por um lado, há diferenças tão sensíveis que só os surfistas mais experientes podem sentir na alta performance. Por outro, há grandes transformações a serem descobertas por quem busca experiências variadas ao se relacionar não só com equipamento, mas principalmente com as ondas.Outline, rake, foil e cant. Estes são apenas alguns dos conceitos que podem te fazer entender um pouco melhor esse mundo aparentemente complexo da peça mais incompreendida e subestimada do surf. Há um mundo inteiro passando imperceptível para a maioria de nós. Mas se você quer sacar do que estamos falando, direciona teu leme nesse rumo aqui e dá o play no Surf de Mesa.
No último episódio, falamos sobre o cenário das marcas tradicionais do surfwear, e identidade foi ponto central no debate sobre os dilemas que a indústria enfrenta diante de uma crise reconhecida por todos. Mas se por um lado as grandes e pioneiras marcas parecem manobrar para tentar voltar ao patamar dos tempos áureos, por outro, novas marcas chegam ao mercado já alinhadas aos novos contextos. Uma nova realidade que envolve mudanças geracionais, transformação no comportamento e percepção do consumidor e um cenário muito mais democrático.Neste episódio do Surf de Mesa, Rapha Tognini e Carol Bridi conversam com Igor Morais, criador da North Shore Riders. Antes de ser a mente, o coração e os braços por trás da marca, Igor foi surfista profissional e, depois de deixar as competições, seguiu carreira como team manager de grandes marcas. E foi conhecendo na prática a vida de patrocinado, depois vivenciando a experiência sob a ótica dos gestores, que saiu com uma única certeza: "Sem atleta, não tem verdade."e você sonha em viver do surf, se joga aqui para compreender esse negócio. Mas se você é "apenas" um consumidor, não pense que está livre do assunto. Dá o play aqui pra compreender o papel central que você ocupa nessa história.
Ao longo de mais de duas centenas de episódios do Surf de Mesa, já falamos sobre muita coisa, mas alguns assuntos estão sempre ali, perifericamente ao redor da mesa. São questões tão enraizados na cultura surf, que passam a assumir personalidade, se tornam uma persona, quase uma entidade onipresente. Então, chega o dia em que o tema finalmente chega ao centro da mesa. Eis que hoje, um desses temas ganha voz para falar de si mesmo publicamente.Neste episódio, Rapha Tognini e Carol Bridi finalmente têm uma conversa franca sobre a realidade atual do surfwear no Brasil com alguém que vive os bastidores de duas das maiores marcas globais da indústria. Quem assumiu a corajosa posição de falar abertamente sobre o contexto vivido pelas grandes marcas de surf foi Caio Sousa, gerente de marketing da Quiksilver e da Roxy no Brasil. O que é crise, o que é escolha, o que é erro, o que é acerto, e quais as forças e visões estratégicas que habitam da porta para dentro de marcas que nasceram do sonho de surfistas e cresceram a ponto de precisar lidar com o pragmatismo dos negócios sobrepondo a paixão.
Petterson Thomaz fez o caminho tradicional do surfista profissional. Circuitos, competição, resultados, títulos, viagens. Pelo meio do caminho, bastante proximidade com fotógrafos e videomakers e a Internet ainda criança se estabelecendo como meio de expressão pessoal, foi instintivo começar a criar em um blog. Depois de vencer duas etapas europeias do Pro Junior, entre os 18 e os 19 tomou a decisão de deixar as competições.Na transição, que durou mais ou menos entre 2008 e 2011, cogitou gastronomia, mas seguiu pelo marketing e direcionou os rumos para o que hoje podemos descrever como um caminho natural: a vida de freesurfer embalada na produção própria de conteúdo.De lá pra cá, muito mudou. Os contextos, tanto no cenário do surf quanto no cenário editorial e de conteúdo, passaram por transformações avassaladoramente velozes. Quem soube se adaptar, saiu na frente, e Petterson construiu seu próprio ecossistema de produção.Neste episódio do Surf de Mesa, a conversa com Rapha Tognini e Carol Bridi segue por uma análise do estado da arte quando se fala em surf e criação de conteúdo. Diante de ciclos cada vez mais curtos de tendências e de aventureiros de toda sorte, seguir sobrevivendo de criação e surf não é para amadores.Dá o play aqui pra acompanhar essa conversa tão sincera quanto apaixonada pela intersecção entre o surf e a comunicação.
Top 10 no atual ranking mundial de Skate Park, Yndiara tem 25 anos, e nos 10 anos desde que competiu (e venceu) seu primeiro campeonato de skate coleciona feitos não só nas pistas, como na consolidação da categoria feminina do skate. Foi a primeira skatista mulher a fazer parte do time de patrocinados da Vans, e apesar de ser skatista profissional pela Confederação Brasileira de Skate desde 2018, conquistou a categoria máxima do skate mundialmente em 2022, quando teve seu primeiro Pro Model lançado (uma espécie de batismo profissional no mundo do skate) pela tradicional marca de shapes californiana Santa Cruz Skateboards. Fez parte do time Brasil na estreia do skate como esporte olímpico. Mas foi a sua imagem em um pódio de premiação desigual que fez de Yndiara o pivô de uma conquista histórica para as skatistas. A diferença entre os cheques de R$ 5 mil para a campeã e R$ 17 mil para o campeão gerou uma onda de debates em 2018 que proporcionou um caminho para a equiparação de premiações entre os gêneros. Yndiara carrega como referência feminina no esporte mulheres com pouco mais que a sua idade, e até mais novas. E isso diz muito sobre a história que está sendo escrita pelas mulheres no esporte agora, em nosso próprio tempo. Quer fazer parte da história sendo escrita? Dá o play aqui então, e vem conhecer uma das principais referências do skate feminino que, aliás, também está sempre no mar com sua prancha quando não tem um carrinho nos pés.
Arenque, o shaper (não o peixe), conversa com Rapha Tognini e Carol Bridi neste episódio do Surf de Mesa sobre o assunto que nunca se esgota. Desta vez, o papo sobre pranchas passa pela visão e desvendo de alguns de seus principais mitos. Incomodado com a falta de condições ideais (leia-se: investimento) para pesquisa e desenvolvimento na fabricação de pranchas, Arenque mira sua visão crítica sobre as fantasias proporcionadas por um assunto paradoxalmente tão técnico quanto subjetivo: a prancha de surf x a percepção da prancha pelo surfista. Dá o play aqui e vem falar sobre pranchas com a gente.
Entrevistamos Pedro Barros em plena etapa do CT em Saquarema, enquanto ele se perguntava: Como eu vim parar aqui? Os melhores surfistas do mundo na água. Uma multidão nas ruas e na areia. Estruturas e equipes monumentais fazendo o show continuar mesmo em day off. Duas casas levando o nome da marca que saiu do seu quintal. E Pedro não entendia como tinha chegado até ali.A conversa que seguiu com Rapha Tognini e a Carol Bridi durante pouco mais de uma hora de Surf de Mesa não deixou dúvida. O que o campeão mundial de Skate Park, colecionador de medalhas de ouro no X-Games e medalhista olímpico fazia em meio ao maior evento de surf do mundo nada mais era do que o caminho natural de uma relação que nasceu antes mesmo dele existir.
Acabamos de voltar de Saquarema, onde durante 10 dias o maior evento de surf do mundo movimentou milhões na economia regional. Milhares de fãs tomaram as ruas e areias, tietando ídolos brasileiros e gringos, independente de saber quem são. Tira a foto, depois descobre o nome pra postar nas redes a proximidade com as estrelas. Senta na areia, espera o sinal de telefonia dar conta de carregar o post enquanto toma um açaí, renova a camada de protetor solar e os amigos se dividem entre quem toma cerveja e quem prefere uma bebida energética. Tudo alcançado ali mesmo, a um pix de distância, movimentando sem nem perceber uma indústria que vai muito além do mar.Para entender como se faz do surf um negócio lucrativo mesmo em tempos de concorrência galopante, estímulos infinitos, transformações tecnológicas e sociais aceleradas, e recursos, senão cada vez mais escassos, em realidade, finitos, convidamos Pedro Dau de Mesquita, diretor executivo comercial da 213 Sports, vertical de esportes da V3A, para conversar com Rapha Tognini e a Carol Bridi neste episódio do podcast Surf de Mesa.Desde quando começou a surfar, aos 8 anos de idade, até viver na realidade o sonho de trabalhar com marketing esportivo, Pedro conta os passos pessoais, profissionais e o alinhamento de contextos que o posicionaram como um dos principais parceiros comerciais da WSL. Responsável por fechar grandes contratos que proporcionam suporte financeiro capaz de construir as maiores estruturas do tour que abriga a elite mundial do surf, Pedro mostra que as oportunidades fazem toda diferença, mas que não há negócio que se crie se, ao ouvir tocar o telefone, o sujeito não souber o que dizer.Quer saber o resto da história e entender como o cenário de negócios do surf se desenvolveu e como tem funcionado hoje? É só dar o play!
Você também tem sentido saudade dos filmes de surf? Neste episódio do Surf de Mesa, o filmmaker Bruno Zanin veio conversar com Rapha Tognini e a Carol Bridi sobre a quantas anda a situação do audiovisual no surf brasileiro. Dos filmes clássicos que moldaram o ideal de gerações e gerações de surfistas aos dias de reels e enquadramento na vertical, como têm sido a vida de quem vive exclusivamente da produção de imagens - um dos principais ativos que move o desejo de milhares de surfistas e mantém a indústria do surf viva e operante ao longo de décadas.
Impossível escapar da polêmica da semana, certo? Polêmica, aliás, que de nova não tem nada, mas que ganhou contornos explosivos diante do aparente aumento da famosa subjetividade ironicamente em um formato que tem em sua principal defesa justamente uma condição mais objetiva de avaliar critérios.Não vamos nos demorar nas questões que vêm sendo exaustivamente levantadas, corretamente ou não, através de comparações dessa ou daquela onda, dessa ou daquela nacionalidade de atleta ou de juiz. Vamos, como nos é de praxe, misturar um pouco de óleo na água só pra que mais pontos de vista sejam considerados para além do movimento natural da turba descontrolada de fãs: reclamar da forma mais inflamada que conseguir no famoso e totalmente inócuo "vou xingar muito na internet".Posicionar-se e questionar, como fizeram Medina, Ítalo e Filipe é fundamental e parte do jogo. Afinal, sempre foi questionando que a humanidade evoluiu. Quem concorda ou discorda, pode opinar. Mas xingar, ameaçar e trazer violência pro rolê não ajuda em nada. Pelo contrário, enfraquece o debate e a razão de quem questiona legitimamente.O assunto é sério porque extrapola o esporte e transborda para identidade de nação. E ignorância não colabora com a imagem de Brasil que vêm tentando construir aqueles que representam o país no surf mundial. Ao invés de ajudar, ataques infundados a atletas e juízes só criam mais barreiras. Não existe um complô declarado contra o Brasil, amigos. Existem, sim, subjetividades que podem ir além do livro de regras. E quem engrossa esse coro com Rapha Tognini e a Carol Bridi neste episódio do Surf de Mesa é Miguel Pupo, que traz não só uma visão de quem é implicado diretamente pela questão, mas também componentes relevantes de como as coisas funcionam nos bastidores.O recado foi dado por quem tem voz e tamanho suficiente para se defender. Repercutir o questionamento com responsabilidade, buscando contextos de forma ampla é fundamental para evoluir nessa questão que parece a mesma desde sempre. Mas às vésperas da etapa brasileira do CT, o que podemos esperar como reflexo do descontrole que o assunto tomou? Dá o play aqui e vem conversar com a gente. Sem xingar.
Difícil escolher uma via só pra falar sobre o convidado que conversou com Rapha Tognini e a Carol Bridi nesse episódio do Surf de MESA. Talvez a melhor forma de descrever Caio Teixeira seja contar que o cara vive o surf desde pequeno de uma forma não só apaixonada como inteligente. Do quanto aprendeu dentro de casa com o amor do pai por pranchas antigas até a rede de contatos que construiu ao longo do tempo, Caio parece estar exatamente onde quer estar.A mistura entre talento, clareza comercial e múltiplos interesses e curiosidades dentro de tudo que envolve surf o posicionam como peça fundamental da atual cena alternativa do surf brasileiro. Assim como em seu footwork cheio de estilo, seja sobre longboards clássicos, na sala de shape ou nos festivais gringos, foi de passinho em passinho que Caio se tornou uma espécie de embaixador da cena logger nacional.E a conversa, meus amigos, só podia render naquele nível em que fica até difícil encerrar o episódio. Talvez por isso, numa trajetória em que os três se acompanham com olhares de admiração mútua, só agora entra no ar um papo há tanto tempo planejado, prometido e desejado. Se eu fosse você, não esperaria nem mais um segundo pra dar o play.
Esse episódio do Surf de Mesa já está sacramentado nos coraçõezinhos do Rapha Tognini e da Carol Bridi como topster dos topsters dos últimos tempos. Não só porque no microfone também está um top do CT, mas porque a conversa entregou tudo que todo mundo mais gosta. Verdades boas e verdades ruins de se dizer, aquele humor afiado sem ser vulgar, questionamentos oportunos, dores e alegrias, críticas e elogios sinceros, informações e memórias relevantes, e, como se não bastasse, um furo de reportagem.Com a tranquilidade que só quem carrega na mesma medida a experiência e a cabeça aberta é capaz de expressar, Miguel Pupo falou sobre polêmicas de uma forma tão leve que a complexidade fica quase imperceptível ao ouvido. Assuntos como a lesão, o corte do meio do ano, o wildcard, o sonho de classificação para as Olimpíadas, família, conflitos, mercado e patrocínios, e a relação entre surfistas e mídia foram alguns rumos que o papo tomou. Não faltou ainda passar por Braziliam Storm, gerações anteriores, cenários do surf nacional e gerações futuras.
Desde que uma pacata vila de pescadores localizada entre Búzios e Cabo Frio foi descoberta por surfistas cariocas na década de 1970, tem sido destino dos maiores eventos de surf no Brasil. Por isso, neste episódio do Surf de Mesa, Rapha Tognini e Carol Bridi conversam com a voz da praia de Itaúna para entender os motivos que levaram Saquarema não só a se tornar, mas principalmente se manter até hoje como palco principal das competições de nível internacional da modalidade no país.Ronaldo Monteiro, mais conhecido como Jacaré, é locutor de praia destes grandes eventos e pisou nas areias de Saquarema pela primeira vez em 1973. Foi no embalo da turma do Arpoador, seguindo os rumos que as grandes referências do surf estavam tomando na época, que ele acampou pelas primeiras vezes nas areias de Itaúna. Em tempos de ditadura, aquele era o canto perfeito para quem almejava fugir às normas.
Embalados pelo último episódio, que falou da aposentadoria de Owen Wright, Rapha Tognini, Carol Bridi e Junior Faria voltaram seus olhos mais uma vez à Kelly Slater. Amor? Provavelmente. Afinal, dizem que as relações vividas mais intensamente tocam os dois polos opostos de um mesmo sentimento.Fixação? Talvez. Mas nosso trio de vozes não poderia deixar passar em branco o momento de dilema que o maior de todos os tempos está vivendo em praça pública. E mais ainda, se compadecerem de algo que todos vivemos em algum momento da vida. Saber identificar dentro de si quando é a hora de parar. Quando um objetivo que te define passa a ser um peso mais do que um prazer.Kelly Slater tem dado sinais de que está cansado do tour, tem compartilhado em doses homeopáticas a sua angústia. E por aqui, escolhemos esse tema a dedo para contar que, quando se trata do Surf de Mesa, Carol e Rapha se parecem muito mais com Kelly do que Junior, apesar destes últimos compartilharem o mesmo corte de cabelo. No episódio em que Junior Faria se aposenta do microfone do podcast, os três não poderiam deixar de levantar seus próprios dilemas, compreendendo mais sobre o que sente Kelly Slater do que gostariam de admitir.Então dá o play aqui pra receber um último abraço no ouvido. E a partir do próximo episódio, Rapha e Carol seguem nos microfones, agora recebendo sempre um convidado diferente a cada episódio pra manter o nível da conversa, ó... lá em cima!
Esta semana, o surfista australiano Owen Wright anunciou aposentadoria. A etapa de Bells Beach será sua última participação em competições, e a decisão é, sobretudo, por questões médicas. Desde 2015, quando teve um lesão cerebral traumática diagnosticada após um dia normal de treino em Pipeline, Owen viveu uma trajetória heróica em sua recuperação. Basicamente reaprendeu a andar e surfar, venceu logo de cara na bateria de reestreia 15 meses depois do diagnóstico, e se tornou medalhista olímpico anos depois. Mas a realidade é que os riscos de continuar exposto a impactos repetitivos na intensidade que o surf competitivo exige o colocam em uma posição delicada.Em seu anúncio de aposentadoria, Owen declarou que espera ser uma voz sobre a saúde do cérebro e um defensor de atletas de todos os esportes que sofreram concussões e lesões cerebrais traumáticas. E é justamente esse o tema que Rapha Tognini, Carol Bridi e Junior Faria trazem neste episódio do Surf de Mesa.
Aquele que uma vez conhece a sensação de alegria provocada pelo simples deslizar numa onda jamais deixa de desejar, que seja, só uma vez mais. E mais uma, e outra, só mais uma agora... Dá tempo pra mais uma? Ok, a saideira.É assim desde que o mar é mar. Mas eis que, depois de estar completamente tomada pela vontade de surfar, chafurdada de sal nas ideias, a pessoa se vê sofrendo com um ou mais dentre os variados males que possam impedi-la de exercer o surf tanto quanto gostaria. Pronto! Temos mais uma vítima do surf. Está lá, sofrendo de saudade, quiçá abstinência, mais alguém padecendo de um desejo que, ao que parece, nunca se sacia.Não diríamos alguns... A maioria, talvez, se veja nessa situação. Gente que mora longe da praia, que vive em uma praia com poucas condições, de poucas ondas, ou ainda em áreas que sofrem consequências da topografia ou da degradação ambiental que provoca alto risco de ataque de tubarões. É sobre essas condições que Rapha Tognini, Carol Bridi e Junior Faria conversam nesse episódio do Surf de Mesa.Inspirado pela percepção de um amigo que primeiro identificou estas vítimas na cena surfística de Barceloneta, praia de poucas ondas localizada em plena Barcelona, esse episódio tem um único objetivo: dar colo às mais variadas almas atormentadas pela falta do surf. Então vem cá, deita a cabecinha aqui no nosso ombro, e dá logo o play nesse podcast!
Você não acha impressionante a quantidade de irmãos ou membros de uma mesma família com aquele quê a mais no surf? Talento? Exposição ao meio? Genética? Ou um arranjo de tudo isso junto? Bastou o Everton, ouvinte do https://flamboiar.com.br/categ..., ficar curioso para saber se o https://flamboiar.com.br/autho..., a https://flamboiar.com.br/autho... e o https://flamboiar.com.br/autho... tinham irmãos, e se os irmãos também teriam interesse por surf, para uma antiga pulga sair de trás da orelha para ocupar o centro da mesa. Afinal de contas, o que faz com que o famigerado talento recaia tantas vezes sob o mesmo teto no caso do surf? Lucas e João Chianca; Miguel e Samuel Pupo, sem falar no pai Wagner; Filipe e família Toledo; Gabriel e Sophia Medina; Andy e Bruce Irons; Teco e Neco Padaratz; irmãos Florence; Wright; Hobgood; Gudauskas; as famílias Ho, Fletcher, Curren, e por aí vai... Poderíamos continuar numa longa lista com muitos exemplos de hoje e ontem, do cenário mundial às cenas locais. Mas aí não deixaríamos chances para vocês nos lembrarem de mais e mais casos nos comentários :) Fato é que não... Tudo isso não pode ser apenas uma grande coincidência. Dá o play aqui pra saber de causos dentro do próprio Surf de Mesa e viajar pelos possíveis motivos e outras observações sobre o que parece ser o negócio da família em um punhado considerável de casos. Foto | Reprodução Instagram Miguel Pupo
A certa altura da história, o surf brasileiro se torna orgulho nacional. Heróis que ultrapassam a bolha fazem o esporte brilhar, e o espelho para novas gerações é natural, inspirando cada vez mais desejo na medida em que não um, mas até agora quatro comprovaram: o sonho de ser campeão do mundo é possível! Os pequenos sonhadores entram na pilha, e a cobrança por resultados cada vez mais cedo se torna uma epidemia no surf.Mas e se o alto rendimento não fosse visto como único destino para o desenvolvimento de jovens talentos? E se, ao invés disso, a estrada esportiva fosse encarada prioritariamente como transformadora da trajetória de vida, independente da profissionalização ou do resultado final? Se uma via pode se tornar uma armadilha, especialmente para a saúde mental, a segunda contribui com experiências que servem pra vida.Essa é a visão de Pedro Souza, treinador com um extenso currículo prático e acadêmico que conversou com Rapha Tognini, Carol Bridi e Junior Faria nesse episódio do Surf de Mesa.Pedro faz a coordenação do Centro de Treinamento Municipal Santos de Surf, onde treina uma equipe que inclui atletas de destaque no circuito brasileiro e no WQS; e desenvolveu importantes trabalhos em conjunto com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a Confederação Brasileira de Surf (CBSurf). Entre eles, o Modelo de Desenvolvimento de Atletas de Surf em Longo Prazo no Brasil, disponível no site da CBSurf. Mestre em Ciências e graduado em Esporte, é também professor na pós-graduação de Treinamento Específico para Surfistas da Universidade de Coruña, na Espanha.Treinamento específicoComo Pedro não é cara pra uma conversa só, rolou ainda uma polêmica provocação sobre exercícios de treinamento específico: a repetição de movimentos fora do mar realmente transfere habilidades para dentro do mar?Ficou curioso se os exercícios que você tem feito não passam de mímica? então dá o play aqui e vem ouvir toda a experiência que o Pedro tem a compartilhar.