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Debate da Super Manhã: Transformar ingredientes simples em experiências inesquecíveis. Muito mais do que um ofício, a cozinha é lugar de tradição e amor. Quem nunca teve a vida marcada por um sabor, um cheiro ou uma receita passada de geração em geração? No debate desta sexta-feira (3), Dia Estadual do(a) Chef de Cozinha e do(a) Cozinheiro(a), a comunicadora Natalia Ribeiro conversa com os nossos convidados para falar sobre as histórias da cozinha contadas por quem sabe - e com maestria - abrir as panelas do tempo e partilhar das vivências com a culinária e a gastronomia pernambucana. Participam o chef de cozinha do restaurante Fogão do Céu, Roberto Lima, a cozinheira e gestora do Hotel Central, Rosa Nascimento, e a empresária e proprietária do Bar do Vizinho, Laura Batista.
O Lado B recebe Rosangela Buzanelli, petroleira e integrante do Conselho de Administração da Petrobras. No papo, uma análise sobre o anúncio do retorno da empresa à distribuição ao GLP, o gás de cozinha, além dos desafios da transição energética, a ideia de recompras de refinarias e a necssidade dos aumento de investimentos, e muito mais.
Os rios Solimões e Negro do Amazonas e os roçados as suas margens são fontes de alimentos para o povo Kambeba. É dessas águas que a chef indígena Neurilene Cruz ou Miscue, como é conhecida na aldeia Três Unidos, se inspira para criar os pratos tradicionais no restaurante Sumimi. A cozinha indígena e o direito à cultura são temas do terceiro episódio da Temporada Cozinhas. O legado alimentar dos povos indígenas no Brasil inclui o uso da mandioca e seus derivados (tapioca, beiju, polvilho), o consumo de peixes, frutas nativas como açaí, guaraná, cupuaçu, amidos e castanhas. E também técnicas culinárias como o pilão para socar alimentos e o preparo de caldos e pratos com peixe e folhas amazônicas (moqueca, pirão, tacacá). Essas contribuições são fundamentais para a identidade alimentar brasileira e a base da culinária de várias regiões do país. Além de promover a gastronomia ancestral, com peixes pescados na hora e frutas colhidas no pé, Neurilene Cruz também trabalha com o turismo de base comunitária e dá aulas de culinária indígena, ajudando outras mulheres a se tornarem mais autônomas.Produção e roteiro: Raquel BasterApresentação: Joana Suarez e Raquel BasterApoio reportagem: Alessandra BragaEdição de som: Iago Vernek Divulgação: Ana PecisApoio: Fundo Coletivo do IntervozesLinks úteis:https://pib.socioambiental.org/en/Not%C3%ADcias?id=230940https://indios.org.br/es/Not%C3%ADcias?id=223449https://fas-amazonia.org/hub-de-bioeconomia-amazonica/2024/04/19/restaurante-sumimi-das-mulheres-kambeba-alia-gastronomia-a-bioeconomia-amazonica/
A cozinha pode ser também um espaço de luta, e tornar-se protagonista da cultura e da saúde nos territórios. No segundo episódio da temporada “Cozinhas", dialogamos sobre a cultura alimentar quilombola com dona Laura Braga, do quilombo da Fazenda, em Ubatuba-SP. Dona Laura é uma matriarca que há anos defende a demarcação de terra de sua comunidade. Mas mesmo ainda sem essa conquista, vai adquirindo vitórias dentro e fora da cozinha. Foi premiada pelo prato que criou a partir da Juçara, um palmito que vem sendo disputado pela indústria da alimentação, mas que ela defende como alimento tradicional da soberania econômica das comunidades. Em 2023, o quilombo da Fazenda conquistou o TAUS - Termo de Autorização e de Uso Sustentável Coletivo. Um instrumento de reconhecimento territorial de povos e comunidades tradicionais que vivem e cuidam de áreas da União brasileira. O documento é importante para garantir maior segurança de posse enquanto não vem a demarcação.É justamente pelo caminho da Cozinha quilombola que Laura Braga encontra estratégias de defesa de sua comunidade. Ela incluiu a alimentação tradicional nos roteiros de Turismo de Base Comunitária a partir do projeto Cozinha das Tradições, uma forma das pessoas que não são de lá poderem conhecer a história por quem a vive. Já pega o fone e vem escutar nossa cirandeira da vez. Produção e roteiro: Raquel BasterApresentação: Joana Suarez e Raquel BasterApoio reportagem: Alessandra BragaEdição de som: Iago Vernek Divulgação: Ana PecisApoio: Fundo Coletivo do IntervozesLinks úteis:https://www.quilombodafazenda.com/https://www.youtube.com/watch?v=ytxRJytXg6sA resistência do Quilombo da Fazendahttps://revista.an.gov.br/index.php/revistaacervo/article/view/2493/2376https://mapadeconflitos.ensp.fiocruz.br/conflito/sp-quilombo-da-fazenda-aguarda-ha-quase-dez-anos-titulacao-de-seu-territorio-tradicional/#:~:text=Segundo%20estimativas%2C%20a%20comunidade%20Quilombo,terras%2C%20e%20na%20pesca%20artesanal.https://www.redenhandereko.org/roteiro-quilombo-da-fazenda
“Se o campo não planta, a cidade não janta” essa é uma das premissas dos trabalhadores e trabalhadoras que lutam pela reforma agrária no Brasil. Na defesa da terra para cultivar a agricultura familiar. Para abrir a temporada Cozinhas Cirandeiras, convidamos Edna Rodrigues do Santos Celestino, companheira do Movimento da Mulher Trabalhadora Rural (MMTR) de Sergipe.No primeiro episódio dessa temporada vamos dialogar sobre a diversidade de alimentos que são plantados por famílias agricultoras e sem veneno. E como esses alimentos se tornam ingredientes nas cozinhas das trabalhadoras para poder posteriormente chegar às feiras para serem consumidos nas casas brasileiras. A cozinha da roça de Edna tem feijão de corda e couve, tem bolo de puba e bijú. E ainda tem a apropriação da tecnologia para escoar seus produtos com vendas online e fortalecer seu acesso e participação nas políticas públicas do universo digital. Nessa ciranda a cozinha de roça encontra a democratização da comunicação. Produção e roteiro: Raquel BasterApresentação: Joana Suarez e Raquel BasterApoio reportagem: Maria CarulindaEdição de som: Iago Vernek Divulgação: Ana PecisApoio: Fundo Coletivo do IntervozesLinks úteis:https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/5585/1/AUCEIA_MATOS_DOURADO.pdfhttps://www.aba-agroecologia.org.br/revista/cad/article/view/18346/13678https://climainfo.org.br/2024/02/19/brasil-lidera-o-uso-de-agrotoxicos-no-mundo-mostra-levantamento-da-fao/https://cgi.br/noticia/releases/perto-da-universalizacao-do-acesso-a-internet-brasil-ainda-tem-maioria-da-populacao-com-baixa-conectividade-significativa-revela-novo-estudo/https://feirasorganicas.org.br/https://www.bbc.com/portuguese/articles/c0epy24je4eo#:~:text=Esta%20n%C3%A3o%20%C3%A9%20a%20primeira,deles%20enviou%20respostas%20%C3%A0%20reportagem.
Depois de dias de fuga, Jonas Vingegaard decidiu mostrar novamente quem manda na Vuelta a España. Ele venceu sua segunda etapa na competição e abriu vantagem para os rivais. Bônus: não fez questão de pegar a maglia rosa.O RADIO da semana fala sobre as notícias da Vuelta e tudo mais que rolou no ciclismo mundial, com as clássicas na Bretanha, Van der Poel no MTB, Lauro Chaman campeão mundial e muito mais...
A diversidade da mesa paraense é enorme. Tem muitos frutos, raízes, ervas, castanhas, sementes, especiarias, peixes únicos. Neste ano, em que a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP30, vai ser realizada em Belém (PA), o Podcast da Semana aproveita a oportunidade para falar dessa riqueza toda com duas entrevistadas: Joanna Martins, pesquisadora em cultura alimentar e alimento amazônico e sócia da marca de alimentos Manioca, além de diretora no instituto Paulo Martins, de difusão dessa cultura alimentar; e a chef Bel Coelho, pesquisadora de longa data dos sabores da Amazônia e chef dos restaurantes Cuia e Clandestina, em São Paulo."As palavras que pra mim vêm à cabeça primeiramente são sofisticação e complexidade de sabores. Claro, tem a diversidade, é uma biodiversidade imensa, e aí também a possibilidade de, consumindo esses produtos, contribuir para a conservação da biodiversidade, do bioma amazônico, mas do ponto de vista do gosto mesmo, é muito complexo, muito mágico, muito sofisticado”, diz Coelho na entrevista.A conversa gira em torno da cozinha, dos preparativos para a conferência, para a retomada do Festival Ver-o-Peso, que volta a ser realizado em setembro deste ano depois de ser suspenso em 2020, e para os lançamentos de livro e filme da cozinheira. O documentário “Floresta na Boca” tem direção de Carol Quintanilha e será lançado na COP.Na entrevista, Joanna Martins comenta como, apesar dessa cultura local tão forte, Belém viu o açaí ser proibido na alimentação oficial da COP, medida revogada poucos dias depois de seu anúncio. Para Martins, a causa da proibição era o preconceito.“Achar que a gente não tá preparado para servir esses alimentos tradicionais em um ambiente seguro é muito desconhecimento e chega a ser preconceito”, afirma a pesquisadora que retoma, em setembro, o Festival Ver-o-Peso, evento emblemático que apresentou ao Brasil e ao mundo ingredientes locais nos anos 2000 e que foi fundado por seu pai, Paulo Martins.Nesta edição do Podcast da Semana, Bel Coelho e Joanna Martins falam ainda da "açaízação" da Amazônia, de como a fruta vem se tornando uma monocultural na região e os perigos disso, discutem que outros ingredientes têm potencial de deixar os brasileiros apaixonados e de como é importante manter a diversidade do bioma amazônico com um desenvolvimento sustentável.Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima
Nesta edição do "CBN Na Sua Casa", a comentarista Lucy Mizael traz como destaque a utilização da colher de pau. Utensílios de madeira, como colheres de pau e tábuas, são tradicionais na cozinha, mas será que eles representam um risco de contaminação? A madeira pode absorver umidade e restos de alimentos — e é por isso que a sua colher de pau pode acumular bactérias com o tempo. A comentarista fala sobre o assunto.
Reouça ao comentário de #PolíticaJG, direto de Brasília (DF), com Josias de Souza. #JornalDaGazeta
No novo episódio do Perimetral Podcast, apresentado por Juliana Bublitz, o convidado é Marcelo Schambeck, um dos chefs mais respeitados do Rio Grande do Sul. Depois de marcar época com o Del Barbiere, ele agora se dedica ao Capincho, restaurante que combina ingredientes locais, técnica refinada e uma leitura contemporânea da cozinha gaúcha. Na entrevista, Schambeck fala sobre as influências da infância, compartilha histórias de bastidores e reflete sobre o papel da criatividade na construção de uma identidade gastronômica própria. Ele também comenta os desafios de empreender em Porto Alegre, a valorização da cozinha de autor e seus planos para o futuro.
O coreógrafo e bailarino brasileiro Fábio Osório Monteiro apresenta a performance “Bola de Fogo” no Festival Internacional de Teatro de Rua de Aurillac, em França. Este é um espectáculo que junta dança, histórias e preparação ao vivo de uma iguaria culinária afro-baiana chamada acarajé, que o artista diz cozinhar com o “ingrediente da saudade”. Acarajé é também sinónimo de legado e resistência, uma “comida sagrada” e muito política. O Festival Internacional de Teatro de Rua de Aurillac, em França, que arrancou esta quarta-feira e decorre até sábado, tem no programa oficial vários artistas brasileiros no âmbito da temporada cultural França-Brasil. Neste programa vamos conhecer o coreógrafo, bailarino e baiana de acarajé Fábio Osório Monteiro que falou com a RFI depois de ter fritado acarajé para as dezenas de pessoas que assistiam à sua peça. RFI: O que é esta “Bola de Fogo” que fala sobre tanta coisa e que acaba numa panela? Fábio Osório Monteiro, Coreógrafo e bailarino: “Bola de Fogo é uma performance. Ela surgiu no momento em que eu, como artista, estava tendo dificuldade de me sustentar, de subsistência. Como estava começando a aprender a fazer acarajé, surgiu a oportunidade. Comecei a me aproximar desse alimento tão tradicional em Salvador, na minha cidade, que a gente vê em cada esquina. Eu cresci comendo isso, então foi muito forte, em determinado momento da minha vida, encontrar com esse alimento e tirar dele a minha subsistência, o o que acabou gerando “Bola de Fogo” que é esta performance. Falo sobre os meus afectos, memórias, relações familiares, muita história relacionada ao meu pai, a minha mãe, muito questões políticas também, como filosofia e pensamento de progressista para o mundo. Então, é um trabalho em que eu vou passeando por desejos meus pessoais e desejos meu para o mundo, através do alimento que é o acarajé, que é uma comida sagrada, uma comida de Orixá, para quem é do candomblé. Sem dúvida, foi dos trabalhos que mais me tocam pessoalmente.” Cozinhar é político? “Muito, porque a gente entende a comida não só como uma coisa que vai nutrir. A comida alimenta, a comida vai nutrir as suas células, mas tem também uma carga simbólica, política e afectiva que vai-te nutrir de outras coisas. Vai-te nutrir de outras referências, de outras emoções. Isso também te alimenta. O acarajé, que é a comida que eu levo para a vida e que eu faço em Bola de Fogo, eu acredito que ao fazer uma peça sobre o acarajé e, no final, poder servir as pessoas para comerem acarajé, dá para entender como o sabor do dendê pode ser tão político e afectivo, para além de nutritivo.” Também dá sustento ao corpo. O corpo que é um tema omnipresente ao longo da peça, quer naquilo que diz, quer na forma como dança e como se apropria do espaço público… “Ele dá um sustento para o corpo e em especial, falando do acarajé, para o corpo preto, para o corpo da pessoa negra, essas mulheres que iam para a rua vender no início do século XIX, para ter dinheiro para comprar liberdade, alforria, de um marido, de um filho, de um irmão. É uma comida que está literalmente implicada no corpo. O fazer da baiana do acarajé está implicado no corpo dela. Então, ao levar esse trabalho com uma ideia de performatividade, é um corpo público. Eu estou ali em cena, mas acho que o meu corpo, ele traz-me, de alguma forma, a representação de muitos outros corpos, outras pessoas negras, outros brasileiros, outros nordestinos. Eu arrisco dizer que o corpo em bola de fogo, o meu corpo e o acarajé, é um corpo plural.” Também fala da conversa que teve com o seu pai sobre a sexualidade. E mais uma vez, estamos nas questões do corpo e da liberdade ou falta dela. “Ou falta dela. É sempre difícil porque a minha relação com o meu pai sempre foi muito maravilhosa, com essa questão, com esse ruído entre a gente. Esse reencontro que a gente teve, que a gente voltou a se aproximar, também é através de bola de fogo, deste espectáculo, desta performance. Ao levar essa comida para a rua e principalmente ao chegar junto, porque vender acarajé também ajudou em casa, financeiramente. Então, acho que ele começa a perceber que este corpo desse filho dele que é gay, que é uma pessoa negra, que uma pessoa gay, é um corpo político, é um corpo colectivo no sentido de estarmos juntos, eu e ele. O acarajé, a comida, serviu para reaproximar. Eu fico dizendo que o acarajé trouxe um ingrediente na nossa vida, na minha e do meu pai que era a saudade. Isso mudou tudo. Realmente o acarajé salvou a minha relação com meu pai.” Começa o espectáculo dizendo que, além de todas as coisas, é artista. O facto de vender acarajé remete para a precariedade dos artistas? “Com certeza! Só o facto de ter escolhido ou optado em algum momento vender acarajé, eu sendo um artista há mais de 20 anos e ainda assim não conseguir ter uma segurança e uma estabilidade financeira e escolher vender acarajé, isso é um acto político. Isso por si só é um acto político. Eu falo isso. O trabalho também permeia sobre essas questões. Esse corpo que está ali é um corpo de um artista há mais de 20 anos e que desde 2017 precisou de se tornar também uma baiana de acarajé por conta da precariedade do trabalho e a precariedade que a gente vê também no próprio ofício de baiana de acarajé. É um viés que a gente consegue, por exemplo, para conversar sobre a sustentabilidade do artista, mas também a sustentabilidade das pessoas negras, das pessoas autónomas, das pessoas que vão para a rua vender comida, que não sabem se não vão vender nada ou se vai vão vender tudo. É muito difícil, de alguma forma, mas é muito próxima essa relação entre o ofício da baiana e o meio enquanto artista.” É muito diferente actuar num espaço público, na rua, e dentro de sala? Chega a mais pessoas? “Eu acho que chega a mais pessoas. Primeiro porque a rua é o espaço do mundo. Na rua é onde tudo acontece. Eu vi isso no discurso da ColetivA Ocupação, na abertura do festival, que a rua é o lugar onde acontece a prática. A teoria é da porta para dentro, a prática é da porta para fora. A prática está na rua. Rua é onde a gente vive. Então, fazer uma festa na rua é você estar aberto a tudo mesmo, a tudo de bom, a tudo de ruim. Você está ali, expondo o seu corpo e conversando e necessariamente tendo que dialogar com isso. É muito incrível você estar na rua. Tem gente que já chega muito antes e está ali esperando. Tem gente que chega na hora, tem gente que está passando e fica. Tem gente que só passa e é da natureza. É muito incrível. Fazer isso aqui na Europa, eu estava numa expectativa muito grande de entender como é que seria isso.” Simbolicamente no Festival Internacional de Teatro de Rua… “Aurillac é um festival enorme.Quando tive a oportunidade de convite para fazer e fui buscar imagens, vi esse mar de gente que ia assistindo a cada apresentação. Vi o tamanho e a força do festival e o quanto isso poderia reverberar não só no público, mas em mim. Assim, chegar numa praça aqui na cidade de Aurillac, na França, e encontrá-la cheia de gente para ver a minha performance, assim como tem outras praças cheias de gente para ver outros artistas, isso é lindo. Isso é muito potente.” Por que é que tem linguagem gestual também no espectáculo? “Foi um grande acaso, mas foi uma coisa que eu não deixei mais de ter. Virou interesse mesmo de pesquisa artística, dramatúrgica. Já tinha estreado Bola de Fogo em 2017 e em 2018 a gente teve um convite para fazer um festival lá em Salvador chamado FIAC. Nesse festival eles ofereceram um programa de mediação. ‘Vocês podem receber um intérprete de libras', que é Língua Brasileira de Sinais, a linguagem gestual. Primeiro eu fiquei com vergonha porque me senti uma pessoa capacitista. Eu nunca tinha pensado nisso! Como assim? Tem pessoas surdas, pessoas cegas que precisam fruir de arte, claro! Vamos lá. Então, por favor, pede que seja uma mulher que seja negra e que venha vestida de branco. E aí veio Cíntia Santos que, desde então, faz essa performance comigo e que virou interesse mesmo dramatúrgico, entender como a libras está presente não só como uma tradução para quem não consegue ouvir, mas também como elemento dramatúrgico. Como é que ela, fazendo a linguagem gestual, aquilo ali também, por exemplo, vira dança?” Para terminar, quer falar-nos um pouco do seu percurso? “Nas artes eu comecei a fazer teatro na escola e eu acho que eu só virei artista porque eu não parei de fazer aquilo que eu fazia brincando. Então, de começo é isso. Comecei pelo teatro, fui-me aproximando da dança, por isso é que hoje eu tenho uma produção e uma relação muito forte com a criação e artistas. Eu sou um artista da dança também, da performance. Por conta disso e do interesse, por exemplo, sobre o tema de sustentabilidade do artista, o meu mestrado é em Políticas Públicas para a Cultura, eu sou um especialista, um mestre em política pública da vida do artista relacionada com a criação. E, nas artes, eu sou actor, sou director [encenador], sou performer, dançarino, produtor, sou baiana de acarajé. O facto de eu ser isso tudo diz muito sobre a precariedade, sobre a dificuldade que é ser artista, que não dá para se ser só uma coisa, você tem que fazer muito. Você tem que se especializar em muitas funções para conseguir, talvez, viver do seu trabalho.”
Esta semana há muito para discutir. Falamos do Sporting que continua a impressionar com Trincão em grande forma e com as estreias goleadoras de Mangas e Suárez em Alvalade. Falamos do futebol positivo de Farioli no FC Porto e projetamos a eliminatória do Benfica frente ao Fenerbahçe de Mourinho. Virámos atenções também para a Premier League e para o jogo quente entre Manchester United e Arsenal, na estreia de Gyokeres com a camisola dos gunners. Não menos importante, à Fabrizio Romano chutámos nomes que poderiam encaixar nos plantéis de Sporting, Benfica e FC Porto. Fechámos com os nossos já habituais palpites de 1X2 da semana.
A empresa abriu mão do setor durante o governo de Jair Bolsonaro. Em 2020, a companhia vendeu a empresa Liquigás para dois grupos privados. A decisão estratégica acontece em um cenário em que o governo, principal acionista e controlador da estatal, tem manifestado preocupação com o preço do botijão no país.Sonora:
No episódio de hoje, Isabela Lapa fala sobre o novo cardápio do restaurante Macaréu, do renomado chef, Leo Paixão. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Vozes do Planeta na FLIP 2025! O amor por Paraty contado com afeto e sabores. No novo episódio do Vozes do Planeta, Paulina Chamorro conversa com a chef e empresária Gisela Schmitt, que celebra sua trajetória e o amor por Paraty no recém-lançado “Para Ti Sem Pressa: O Navegar da Cozinha de Gisela Schmitt e o Gastromar”, publicado pela WMF Martins Fontes.Nascida em São Paulo, Gisela encontrou em Paraty um novo rumo de vida, afetivo, profissional e existencial. À frente do restaurante Gastromar e do projeto Sem Pressa, que une gastronomia e navegação, ela agora compartilha em palavras e imagens essa experiência transformadora. A publicação, lançada durante a Flip 2025, é mais do que um livro de memórias ou receitas: é uma carta de amor à cidade, às águas e aos sabores da região.Neste episódio, Gisela fala sobre os caminhos que a levaram até Paraty, os bastidores do livro, a importância de empreender com propósito e como a cozinha pode ser uma ferramenta de conexão profunda com o território e a comunidade.
Você precisa ter essas plantas medicinais na sua cozinha!
Alugar uma casa em Portugal tem se tornado uma verdadeira batalha – especialmente para imigrantes. A crise habitacional no país não só elevou os preços dos imóveis, como também impôs condições cada vez mais precárias para quem busca um lar digno. Essa dura realidade inspirou o cineasta brasileiro Danilo Godoy a transformar sua própria experiência em arte: nasceu o curta-metragem “Procuro T”, exibido recentemente na Cinemateca de Lisboa. Lizzie Nassar, correspondente da RFI em Lisboa Em Portugal, a designação dos imóveis segue uma classificação que utiliza a letra “T”, seguida de um número (por exemplo, T0, T1, T2), indicando o número de quartos existentes. Um T0 corresponde a um espaço sem divisão de quarto – como um estúdio – enquanto um T1 tem um quarto, um T2 tem dois, e assim por diante. O filme é difícil de rotular. Mistura cenas reais com atuação, levantando uma questão provocadora: onde termina a realidade e começa a ficção? “Eu gravei em manifestações, em apartamentos nas mesmas condições que vivenciei. Os atores têm histórias muito semelhantes às do roteiro. É tudo misturado”, explica Danilo. Segundo ele, a proposta do filme vai além de denunciar. Trata-se de um grito coletivo pela mudança. “Quando a realidade é dura demais, não basta só mostrar. É preciso transformar. Essa é a minha forma de lutar”, diz. A crise habitacional em números O cenário não é alentador. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), um em cada quatro inquilinos portugueses gasta pelo menos 40% do seu salário com despesas de habitação, incluindo aluguel, água, luz e gás. Nos últimos anos, os preços dos imóveis aumentaram 106%, enquanto os salários subiram apenas 35%. O valor médio dos aluguéis subiu 7% (2024), o maior aumento dos últimos 30 anos, com destaque para Lisboa e o Norte. Vida real: casas pequenas, contratos precários e pagamentos em dinheiro Patrícia Breternitz Pereira e o marido, imigrantes brasileiros, estão no terceiro endereço em quatro anos. O atual é um T0 minúsculo, compartilhado com outras casas no mesmo prédio, com energia elétrica instável, um contrato irregular e localizado a 30 quilômetros do centro de Lisboa. “Pagamos € 700 por mês, mas consta nas Finanças (órgão responsável pelo registro de contratos e cobrança de impostos) apenas € 600, o equivalente a R$ 3.900. O dono quer o restante em dinheiro. Para entrar no imóvel, tivemos que pagar € 2.100 (R$ 13.650), entre caução e seguro”, relata Patrícia. Ela ainda conta que seu nome não foi incluído no contrato, dificultando sua regularização no país. Em Portugal, é comum encontrar proprietários que não registram contratos nas Finanças ou o fazem com valores inferiores ao realmente cobrado, para driblar o pagamento de impostos. Outra imigrante, a psicóloga Fernanda, vive há três anos em Portugal e já passou por sete moradias diferentes. Atualmente paga € 500 (cerca de R$ 2.550), por um quarto, que divide com mais três pessoas. “Já morei numa cozinha. Era desconfortável, sem sala, e com muito barulho. Nunca tive contrato de aluguel formal. Sempre situações temporárias, improvisadas”, relata. A habitação é hoje um dos principais componentes da inflação em Portugal. O reajuste dos aluguéis representa quase três vezes o aumento geral dos preços no país. Danilo levou seu curta para o Short Film Corner do Festival de Cannes, ainda em versão não finalizada. A recepção foi positiva e, agora, ele quer que a obra ganhe o mundo. “Quero que esse filme chegue ao Brasil, à Argentina, a toda a América Latina. Mas, acima de tudo, quero que os imigrantes aqui na Europa se unam. Temos histórias parecidas. Precisamos nos ouvir e agir. O cinema é a nossa arma”, justifica.
O assédio e a exploração na alta cozinha, trabalhar com a família, vencer o "Top Chef" em França, a experiência do luxo, a estrela Michelin, o limão, viver num barco, a relação da mãe portuguesa com o país, a arrogância.
Para celebrar o dia da Gastronomia Mineira, Janina Ester cita cinco elementos que são característicos na cozinha do nosso estado. Confira!See omnystudio.com/listener for privacy information.
No episódio de hoje, Isabela Lapa fala sobre um restaurante recém-inaugurado em Belo Horizonte, o Tom Cozinha. Confira! See omnystudio.com/listener for privacy information.
As cozinhas coloridas voltaram à moda e a cor mais utilizada do momento para decorar o espaço é o azul. Janina Ester conta mais sobre a história dessa tendência. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O maior edifício do mundo começou com o primeiro tijolo. Mesmo que a nossa pressa não nos deixe aceitar, o percurso da vida é feito com um passo de cada vez. Esperamos que você goste!Conheça o The Grove Houses hotel em Guimarães e siga no Instagram!Siga o A Cozinha restaurante no Instagram!Aliás, se você curte o nosso trabalho, passe a apoiar se tornando membro do nosso canal do YouTube. Clique aqui e entre na nossa comunidade exclusiva que conta com um episódio extra por semana do nosso podcast, um grupo exclusivo no WhatsApp e ainda ganha o e-book do Claudinho "Morar fora: sentimentos de quem decidiu partir". Esperamos você!Você pode comprar o e-book através deste link!Participe do nosso canal no WhatsApp e fique bem informado com tudo o que está acontecendo!Apresentação: Cláudio Abdo e Amanda Corrêa — Aproveite para nos seguir em nossas redes sociais: Instagram |YouTube | Acesse o nosso site:vagaspelomundo.com.br | Aproveite para dar like, classificar e compartilhar o episódio com mais pessoas!!!Este episódio tem o patrocínio de:America Chip: Você vai viajar para o exterior e quer ficar o tempo todo conectado? Acesse americachip.com e saia do Brasil já com um chip internacional. A America Chip (@americachipoficial) envia o chip para a sua casa antes da sua viagem e você não precisa se preocupar com o Roaming Internacional nem por um segundo. Chip internacional de alta velocidade é com a America Chip!TFA IMMIGRATION: se você está pensando em mudar de país, o ideal é que seja da maneira certa. Por isso, contar com a expertise de profissionais especializados em imigração é fundamental e a TFA está agora também em Portugal sendo um apoio para quem deseja morar, trabalhar, investir ou estudar na Europa. Acesse o site da TFA e siga no Instagram (@tfaimmigration_pt) e converse com eles para que o seu percurso no exterior seja da melhor maneira.
Falaa galera!! Vamos pro episódio da semana, espero que gostem da seleção de hoje! Divirtam-se
Os gastrónomos desconhecem-na, os restaurantes acham-na inútil e os chefes modernos desprezam-na. Para os gourmets em geral, a airfryer continua a ser um brinquedo de tiktoker, um micro-ondas lento, um bocado de plástico feio. Sucede que o resto do mundo tem uma ideia diferente. Ricardo Dias Felner incluído. Segundo o crítico, a air fryer expulsou o micro-ondas, transformou o forno num automóvel de garagem para fruir ao domingo e veio para ficar. Mas se calhar não contribui assim tanto para uma alimentação saudável como se diz. Ouça aqui mais um episódio do podcast 'O Homem que Comia Tudo'. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Patrícia Ferraz conta sobre a quebra do anonimato dos críticos do NY Times e a inteligência artificial na cozinha.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O chef Rodrigo Castelo explica que há muitas formas de ter uma cozinha sustentável, como usar alimentos disponíveis na natureza. Garante ter "muita sorte" por ser cozinheiro no Ribatejo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Cristina de Botton fundou a "Cozinha com Alma" há 13 anos. Um projecto solidário que já apoiou mais de 1500 beneficiários. Uma arquiteta paisagista que transformou uma vontade em realidade.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Nossa equipe escalada com Bonsa, Lobo, Matias e Stein fala sobre Paris Saint-Germain 5 x 0 Internazionale, analisando o jogo e as suas repercussões. Tudo isso direto do Capitolo Bar e Cozinha, com participação in loco da audiência!INSCREVA-SE NA NEWSLETTER! Toda sexta-feira aberta a todos inscritos com nossos textos sobre o que rolou na semana e às terças com conteúdo exclusivo apenas para assinantes: https://newsletter.meiocampo.net/SEJA MEMBRO! Seu apoio é fundamental para que o Meiocampo continue existindo e possa fazer mais. Seja membro aqui pelo Youtube! Se você ouve via podcast, clique no link na descrição para ser membro: https://www.youtube.com/channel/UCSKkF7ziXfmfjMxe9uhVyHw/joinConheça o canal do Bruno Bonsanti sobre Football Manager: https://www.youtube.com/@BonsaFMConheça o canal do Felipe Lobo sobre games: https://www.youtube.com/@Proxima_FaseConheça o canal do Leandro Iamin sobre a seleção brasileira: https://www.youtube.com/@SarriaBrasil
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A final da Champions League acontece neste sábado entre PSG e Inter e fizemos uma prévia do jogo.Também comentamos sobre o título do Chelsea na Conference League e a frustração do Real Bétis.No mais, analisamos o final da fase de grupo da Libertadores e Sul-Americana. Quem foi bem e quem decepcionou?Por fim, as novidades no mercado de transferências na América do Sul e Europa!ASSISTA A FINAL DA CHAMPIONS CONOSCO! Estaremos no Capitolo Bar e Cozinha (rua Alexandre Dumas, 1129, em São Paulo) amanhã (31/05) a partir das 14h. Venha assistir ao jogo com a gente e ao podcast AO VIVO logo após o apito final. Link para colocar o nome na lista e ganhar um chopp grátis: https://t.co/vvzyFlm58nINSCREVA-SE NA NEWSLETTER! Toda sexta-feira aberta a todos inscritos com nossos textos sobre o que rolou na semana e às terças com conteúdo exclusivo apenas para assinantes: https://newsletter.meiocampo.net/SEJA MEMBRO! Seu apoio é fundamental para que o Meiocampo continue existindo e possa fazer mais. Seja membro aqui pelo Youtube! Se você ouve via podcast, clique no link na descrição para ser membro: https://www.youtube.com/channel/UCSKkF7ziXfmfjMxe9uhVyHw/joinConheça o canal do Bruno Bonsanti sobre Football Manager: https://www.youtube.com/@BonsaFMConheça o canal do Felipe Lobo sobre games: https://www.youtube.com/@Proxima_FaseConheça o canal do Leandro Iamin sobre a seleção brasileira: https://www.youtube.com/@SarriaBrasil
NESTA EDIÇÃO. Lula volta a criticar margens do gás de cozinha e a acenar para lançamento do Gás para Todos. MME despacha para o Cade pedidos de averiguação de eventuais práticas anticoncorrenciais no mercado de combustíveis, um deles no GLP. Instituto Arayara apresenta conjunto de ações civis públicas para excluir 68% dos blocos do leilão de petróleo de junho TCU inicia auditoria para avaliar a regulação e gestão do curtailment.
Olá, divos e divas! Vocês sempre pedem pra gente reagir ao PESADELO NA COZINHA e hoje viemos falar sobre o reality e também sobre experiências desagradáveis que tivemos com restaurantes, bares, comida, aplicativos de entrega, enfim... tudo que envolve esse mundo gastronômico. E, claro, vamos ler as histórias de vocês. Vamos lá!
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Fernando Alvim conversa com Virgílio Nogueiro Gomes sobre o seu novo livro, "Novo Dicionário da Cozinha Portuguesa".
Mudança simples (daquelas que cabem numa colher) mas que, segundo a ciência, pode ajudar-nos a viver mais. Afinal, a gordura que usamos todos os dias faz ou não diferença? Mariana Chaves esclarece.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Sexta-feira, 7 de março 2025.
Uma namorada no subconsciente e outra na vida real!
Portugal tem oito novos restaurantes com uma estrela Michelin. Que restaurantes são estes que estão a mexer com o mercado do “fine dining”? Uma conversa com a jornalista Maria Ramos Silva.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Anexos al abecé de la música popular de Brasil en forma de compilaciones. Intervienen: Spock Frevo Orquestra, Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, A Trombonada, Zé Manoel, Geraldo Maia, Eddie, Isaar, Trio Pouca Chinfra e a Cozinha, Grupo, Mundo Livre S.A., Maquinado, China, Karina Buhr y Rivetrill.Escuchar audio
Dando sequência à série "Naruhodo Entrevista" de conversas descontraídas com cientistas brasileiras e brasileiros, chegou a vez da Socióloga, Doutora em Antropologia Social, escritora e consultora, Paula Pinto e Silva.Só vem!> OUÇA (105min 54s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Paula Pinto e Silva possui graduação em Ciências Sociais (1998), Mestrado em Antropologia Social (2002) e Doutorado em Antropologia Social (2007), todos pela Universidade de São Paulo.Desde 2007 é professora de Antropologia na Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM SP.Co-criadora da Revista SEXTA FEIRA Antropologia, Artes e Humanidades (Hedra/34), publicação voltada à interface da antropologia com as artes plásticas, publicidade, cinema e TV (http://www.revistasextafeira.org).É membro fundadora do C5 Centro de Cultura Culinária Câmara Cascudo, entidade sem fins lucrativos que tem como principal objetivo pesquisar e difundir a culinária brasileira, a partir de um olhar renovador e criativo. O C5 une estudiosos de diversas áreas e chefes de cozinha atuantes na pesquisa da moderna gastronomia brasileira (http://culinariac5.wordpress.com).Seus trabalhos acadêmicos giram em torno das relações entre a Antropologia e Alimentação, tratando também de temas relacionados à História do Culinária e da Cozinha no Brasil.É autora do livro Farinha, feijão e carne seca - Um tripé culinário no Brasil colonial. São Paulo, Senac, 2005 (Vencedor do prêmio de Melhor livro de história da culinária 2005 pelo Gourmand World Cookbook Awards) e organizadora do livro Arte de Cozinha de Domingos Rodrigues (1680). Rio de Janeiro, Senac, 2008.Profissionalmente vem realizando, desde 1998, investigações que analisam o vínculo entre a Antropologia e a temática do Consumo, criando e coordenando projetos variados para o mercado e área cultural.Lattes: http://lattes.cnpq.br/0943168187328136*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
O episódio #217 do #DoZeroaoTopo conta a história da Binatural, uma fabricante brasileira de biocombustíveis que usa, como matéria-prima, diversas fontes, incluindo óleo de cozinha usado. Em 2024, a empresa vai faturar cerca de R$ 2,7 bilhões e as perspectivas são de um crescimento ainda maior para os próximos anos, depois da sanção da Lei do Combustível do Futuro, o maior programa de descarbonização de transporte e mobilidade sustentável do mundo.
Os portugueses até podem suportar que se diga que os seus descobrimentos foram, em grande parte, uma história de crimes que deixou como grande legado a maior transferência populacional forçada intercontinental. Até podem suportar que insultem Vasco da Gama ou Cristiano Ronaldo. Haverá sempre alguns, mesmo que sejam uma minoria, que acompanharão estas críticas. O que os portugueses não aceitam, e aqui o consenso aproxima-se da unanimidade, é que ponham em causa a sua gastronomia. Em julho de 2015, houve quem dissesse pior do que isso. Alguém se atreveu a escrever que a nossa cozinha era mesmo a pior do mundo. O conhecido crítico britânico de restaurantes Giles Coren escrevia, no “The Times”, a maior ofensa que um português pode ouvir. A reação dos leitores portugueses foi semelhante a um tsunami de ódio, deixando insultos e até ameaças de morte. No Twitter, Coren até perguntou se havia algum dispositivo para silenciar, naquela rede, um país inteiro, tal a dimensão viral da indignação. Cinco anos depois, quando o jornalista Ricardo Dias Felner escreveu, aqui no Expresso, um texto com um título provocatório: “E se a cozinha portuguesa não foi a campeã do mundo?”. De forma racional, desapaixonada e rigorosa, ajudava a desmontar alguns mitos sobre o que comemos. E, acima de tudo, sobre o que os estrangeiros acham do que comemos. Sim, é verdade, não adoram. A maioria acha a nossa gastronomia apenas moderada ou razoável. Poucos veem a Portugal por causa dela. Muito acham pouco variada, sensaborona, pouco atrativa. Ela está ausente de quase todos os rankings internacionais. Porque a vendemos mal. E provavelmente vendemo-la mal porque, com a boca cheia de orgulho, achamos que se chega a si mesma. É Ricardo Dias Felner o convidado do último episódio do Perguntar Não Ofende em 2024, a abrir o apetite para a consoada. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Synergos Cultivate the Soul: Stories of Purpose-Driven Philanthropy
Teresa Corção was the Chef and Owner of the restaurant O Navegador from 1981 to 2020. The restaurant closed during the Covid 19 pandemic. In 2001, she joined the International Slow Food Movement as co-leader in Rio de Janeiro, becoming interested in the socio-environmental influence linked to the world of food. In 2002, she created the Cassava Project, researching the importance of this root for Brazil, promoting Tapioca Workshops in public schools until 2012, innovating food education with a concept she created: “gastronomic identity”. In 2007, she founded the Maniva Institute and the Ecochefs group, Civil Social Organization of Public Interest – OSCIP, a pioneer in working with gastronomy as an instrument for socio-environmental transformation: “valuing traditional foods and reestablishing lost ties between small and medium-sized farmers, their products and consumers” She is the creator and screenwriter of documentaries: O Professor da Farinha (2004), Seu Bené Via Para a Itália (2006) (screened at the Berlin Film Festival in 2008), The Food Path (2015), Terra Preta, Aço Prata (2016), in addition to the TV series Bagunça na Cozinha shown on Canal Futura (2010). She was chosen as Chef Ambassador of Brazilian Cuisine at SENAC, and she was a speaker at TEDX CAMPOS in 2012 and at TED GLOBAL-SOUTH during the Rio Olympics in 2015. Teresa was a finalist for the Basque Culinary World Prize, which is considered the Nobel Prize for Gastronomy in 2016, for her work as an activist chef and researcher of healthy and sustainable Brazilian cuisine. Other highlights: Co-creator in 2019 and manager of the Projeto Gosto da Amazônia – whose objective is to open the Rio de Janeiro market for wild arapaima from Amazon management. Consultant in the training of the 12th Military Region in Amazonas for training in cooking regional Amazonian products. Co-creator of the Alimenta Manaus campaign during the pandemic that enabled the connection between family farmers and food insecure populations in the city of Manaus, promoting the acquisition of organic and culturally related products to the beneficiaries. Co-manager of the Arroz Anã project in Porto Marinho, in the State of Rio. Curator of the Project at SENAC for the production of the book Very Prazer, Arroz Anã and lectures and show classes at events to promote the culture of this product. Winner, by Instituto Maniva, of the Jabuti Award in 2020, the most important in Brazilian literature, in the Creative Economy category for the book Ecochefs, Parceiros do Agricultor – Editora SENAC, in the Creative Economy category. Curator and consultant and Executive Chef at Bistrô SESC Convento do Carmo in 2023, 2024. Teresa is a Fellow of the international organizations Ashoka and Synergos. She also participates in international Forums linked to the sustainability of Food Systems, such as Conscious Food Systems Alliance – CoFSA and Catalysts 2030 Brasil.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O técnico do Náutico, Marquinhos Santos, participou do quadro Carona do GE, com o apresentador Tiago Medeiros, onde falou sobre a vida no futebol e também fora dele. O papo vai do início humilde em Santos, no litoral paulista, passando pela rápida carreira como jogador, formação profissional, abraço de Abelão no início da carreira e vai até suas invenções culinárias - de um Marquinhos que é "chef" iniciante, porém criativo, garante. O treinador também explica suas preferências quanto ao trabalho no futebol e diz que tem um perfil "chato pra caramba", de exigência no trabalho. Escute esta edição especial do Embolada.
Podcast Papagaio Falante é um bate papo com o Sérgio Mallandro e Renato Rabelo. Toda terça-feira e quarta-feira, geralmente as 20:30h! Acesse o site da Rede Supermarket! (somente para o Rio de Janeiro) https://redesupermarket.com.br/ Sérgio Mallandro: @serginhomallandro Renato Rabelo: @ren.atorabelo Direção: Silas Vervloet @Silasdirector Gravado nos estúdios AGR PODCAST ESTÚDIOS Barra da Tijuca , Rio de Janeiro ,Brasil. @agrpodcastestudio447
A Bia não se deu bem com a Meta AI, e o Marcus está empolgadão com automações
Jurandir Filho, Felipe Mesquita, Evandro de Freitas e Bruno Carvalho contam as suas aventuras e perrengues de cozinhar. Podemos ser honestos? A cozinhar é uma arte em que a criatividade manda! Desde a habilidade de picar cebolas sem derramar uma lágrima até o desafio de dominar o ponto perfeito de uma carne, cada experiência na cozinha é um aprendizado. A magia de cozinhar vai além do simples ato de alimentar o corpo; é uma forma de expressão, uma maneira de compartilhar amor e cuidado com aqueles que nos rodeiam. Na cozinha, aprendemos a respeitar o tempo e a paciência, a honrar as tradições culinárias e a explorar novos sabores e texturas. Tudo isso é muito bonito né? Sim, mas a gente faz umas cagadas de vez em quando hahaha E não só isso, quanto mais amadores, mais nós "cagamos algumas regras". Existe jeito certo de cozinhar?