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Dois meses atrás, uma decisão do ministro Flávio Dino definiu novos critérios de transparência para as emendas parlamentares. A medida foi mal-recebida por uma fatia grande do Congresso e se somou a outros incômodos de parte dos parlamentares com o Supremo – sobretudo entre os parlamentares da direita. A reação veio agora: a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, comandada por uma deputada bolsonarista, aprovou o que tem sido de chamado de “pacote anti-STF". Dois projetos de lei aumentam a lista de possíveis crimes de responsabilidade dos ministros da Corte e facilitam a análise de pedidos de impeachment de integrantes do STF. Uma Proposta de Emenda à Constituição limita as decisões monocráticas dos ministros. Outra PEC prevê que o Congresso possa suspender decisões do Supremo – proposta que muitos juristas consideram inconstitucional. Neste episódio, Natuza Nery recebe Conrado Hübner Mendes, professor de Direito Constitucional na USP e autor do livro “O discreto charme da magistocracia: vícios e disfarces do judiciário brasileiro”, que avalia a pertinência e os absurdos das medidas aprovadas na CCJ. Natuza conversa também com Felipe Recondo, sócio fundador da plataforma Jota e autor de três livros sobre o Supremo, que analisa a temperatura política da crise entre os poderes e as chances reais das propostas seguirem adiante.
Iniciou-se no dia 1º de abril de 1964 a sessão do Congresso Nacional na qual o então presidente do Senado Auro de Moura Andrade declarou vaga a Presidência da República. João Goulart foi deposto, e a eleição prometida para o ano seguinte nunca aconteceu. O Brasil, então, viu nascer um de seus momentos mais sombrios assim que o general Humberto Castelo Branco deu início ao período de 21 anos de governos militares. A retomada democrática instituída a partir de 1985 nunca afastou os fantasmas de um novo golpe – e as investigações da Polícia Federal indicam que, ao fim do mandato de Jair Bolsonaro (PL), o governo civil com a maior quantidade de militares da história recente, houve risco real de outra ruptura. Agora, sob ordens de Lula (PT), o governo federal vetou todos os eventos sobre a memória dos crimes cometidos pela ditadura militar. Ao colocar panos quente sobre o passado, ele tenta buscar uma harmonia entre os poderes de Estado e a cúpula das Forças Armadas. “Lula concedeu até o mínimo do mínimo, mas nós não sabemos as contrapartidas que ele está esperando”, alerta Conrado Hübner Mendes, professor de Direito da USP, em entrevista à Natuza Nery. Para ele, o país vive “mais uma oportunidade perdida se de proteger dessa ameaça permanente”. Neste episódio participa também Rafael Schincariol, coordenador de relações institucionais do Instituto Herzog. Ele explica a importância da votação iniciada no STF para definir os limites da atuação das Forças Armadas, regulamentados pelo Artigo 142 da Constituição Federal – o relator, o ministro Luiz Fux, já votou para extinguir a tese de que sejam o “poder moderador” da República.
A escalada autoritária brasileira estaria completa com o 8 de Janeiro? De acordo com Conrado Hübner Mendes, sim. No Conversas com o Meio desta semana, a editora Flávia Tavares recebe o professor de Direito Constitucional e um dos autores do livro "O caminho da autocracia: Estratégias de erosão democrática", que fala sobre o papel da Suprema Corte diante das tentativas de golpe no país. Segundo Hübner, o STF "não pode assumir a responsabilidade sozinho da reestruturação da nossa democracia". Na entrevista, o professor também fala sobre como os desmandos de Jair Bolsonaro não foram punidos em mais de três décadas na política institucional. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Autores de livros sobre o STF voltados para o grande público, Diego Werneck Arguelhes e Conrado Hübner Mendes discutem o funcionamento, os limites e a importância da Suprema Corte brasileira e do Judiciário para a consolidação da democracia e da justiça social no país. Apoie o 451 MHz: https://bit.ly/Assine451
In the wake of President Lula's re-election, Brazil finds itself at a critical juncture, with numerous questions arising about the relationship between the political, legislative, and judicial systems. As Brazil grapples with its political dynamics, it is crucial to understand the extent to which the judiciary maintains its autonomy and upholds the rule of law. In this episode, we dive deep into this crucial aspect, highlighting the challenges and potential implications for the country's democratic fabric.Conrado Hübner Mendes is a Professor of Constitutional Law at the University of São Paulo. His work encompasses the separation of powers, judicial review, theories of justice and democracy, and the Brazilian Federal Supreme Court. Twitter: @conradohubner Key highlights:Introduction - 00:43Current political situation in Brazil - 03:10Relationship between the political and judicial systems - 06:38Tackling poverty, inequality, and corruption - 23:36Constitutionalization of environmental protection in Latin America- 29:54 Host:Professor Dan Banik (Twitter: @danbanik @GlobalDevPod)Apple Google Spotify YouTubeSubscribe: https://globaldevpod.substack.com/https://in-pursuit-of-development.simplecast.com/
As democracias mundo afora têm experimentado, desde o final do século passado, um processo de retrocesso, ou de recessão democrática, nos termos de Larry Diamond. Assim, menos países são democráticos hoje do que há vinte anos e muitas democracias são menos democráticas do que eram antes. De que forma esses processos se dão nas diversas experiências nacionais? De que maneira o governo de Jair Bolsonaro se inscreve nessa linhagem? Para discutir tais temas, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe pesquisadores do LAUT (Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo), autores de um novo livro sobre o assunto. A obra e "O Caminho da Autocracia: estratégias atuais de erosão democrática", publicada pela Tinta-da-China Brasil. Contamos com a participação de três dos cinco autores do livro: Conrado Hübner Mendes, professor da Faculdade Direito da USP, coordenador do LAUT e colunista da Folha; Marina Shlessarenko Barreto, doutoranda em ciência política na USP; e Mariana Celano de Souza Amaral, mestranda em sociologia, também na USP. As músicas deste episódio são "Late Night Drive" de Nat Keefe & BeatMower, e "Stoner Things" de Patiño. Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital. Apoie o e ajude o canal e o podcast a se manter e a melhorar! Apoiadores contarão com agradecimentos nos créditos dos episódios (claro, desde que desejem) e terão acesso a brindes relacionados ao tema do canal: a política. Agradecemos aos apoiadores do #ForadaPolíticaNãoháSalvação, Victor Gentilli, MPB da Gema, Júlia Pera, Márcio Bertelli, Alice Lana e Rodolfo Nogueira da Cunha, bem como a todos e todas que têm apoiado por meio do botãozinho do "Valeu Demais".
Hoje vou aproveitar e fazer a leitura do texto de Conrado Hübner, publicado na Folha de São Paulo no último dia 19 de outubro. Nele, Conrado traça com precisão o currículo de Bolsonaro. E certamente o currículo de um candidato sempre nos ajuda a fazer boas escolhas. No final, depois de ter ouvido o episódio "Dias 1393 e 1394" do podcast "Medo e Delírio em Brasília", peguei emprestada a ideia e deixei de brinde a linda trilha "a capella" de Apesar de Você, do Chico Buarque, interpretada pelo grupo Francisco el Hombre. Bom episódio.
Quarenta e cinco anos depois da “Carta aos Brasileiros”, um documento com o mesmo espírito, igualmente nascido na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, reage à erosão de conquistas duramente alcançadas e às investidas golpistas do presidente da República. Para comparar as duas iniciativas e a conjuntura que as produziu, Renata Lo Prete recebe dois signatários da peça que começou a circular nesta terça-feira e já alcançou mais de 160 mil adesões - de empresários, intelectuais, artistas e quase uma dezena de ex-ministros do Supremo. O advogado criminalista José Carlos Dias, que foi ministro da Justiça e atualmente preside a Comissão Arns, fala com a experiência de quem teve papel decisivo na articulação da carta original. Ele a descreve como “um laudo” da ditadura militar, que contribuiu para galvanizar a sociedade civil e expor as arbitrariedades do regime. “Hoje, aos 83 anos, me vejo obrigado a continuar nesta luta", diz, emocionado. Participa também do episódio Conrado Hübner Mendes, professor de Direito Constitucional da USP. Ele destaca a rápida expansão do novo documento para além das fronteiras da comunidade jurídica, o que atribui à gravidade do momento. “A ficha está caindo tarde”, avalia. E “o alarme, soando muito alto”.
Neste episódio de Sem Precedentes, podcast do JOTA sobre o Supremo Tribunal Federal (STF), a discussão é sobre as aparentes desconfianças do ministro Alexandre de Moraes sobre o procurador-geral da República, Augusto Aras, e a queixa-crime apresentada pelo líder do Ministério Público contra Conrado Hübner Mendes, professor de direito da USP, por tê-lo chamado de "poste geral da República" e "servo do presidente". Além disso, aborda decisão do tribunal, na segunda-feira (17/5) de que se verifique o cabimento de denúncias contra presidente da República antes de encaminhá-las à Câmara dos Deputados.
Falamos sobre a Representação apresentada pelo Procurador-Geral da República, Augusto Aras, contra o Prof. Conrado Hübner Mendes, por textos críticos publicados por este a respeito de ações/omissões daquele.O Prof. Conrado é Doutor em Direito Constitucional pela USP e Professor da mesma disciplina também na USP e exerceu seu direito à liberdade de expressão e de crítica acadêmica para criticar a "pessoa pública" do PGR.O PGR, por sua vez, alega que os textos teriam lhe ofendido a honra pessoal e, por isso, pede ao Conselho de Ética da USP para que apure violações ético-profissionais do Prof.Em nosso entender, como também Prof. de Dir. Constitucional, entendemos que a liberdade não pode ser censurada da forma como quer o PGR e que tal atitude só nos faz lembrar dos tempos sombrios em que a LSN e a perseguição de pessoas em seus locais de trabalho faziam parte da rotina de um governo autoritário.Para detalhes da representação ver: https://www.conjur.com.br/2021-mai-16/aras-contesta-conduta-professor-usp-criticou-atuacao
Este #ForadaPolíticaNãoháSalvação celebra um ano de vida do canal e do podcast. Neste episódio a discussão é sobre o Estado de Intimidação que o bolsonarismo tenta implantar no país, utilizando a estrutura institucional do governo (Ministério da Justiça, Polícia Federal, Advocacia Geral da União) para intimidar críticos do governo. O convidado para esta conversa é Conrado Hübner Mendes, professor de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da USP, pesquisador do LAUT (Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo) - https://laut.org.br. #Democracia #Autoritarismo #LiberdadedeExpressão #LeideSegurançaNacional #Bolsonarismo --- Send in a voice message: https://anchor.fm/fpns/message
Rafael Mafei e Conrado Hübner Mendes, pesquisadores do Laut - Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo, discutem os crimes de responsabilidade do presidente Jair Bolsonaro e as condições jurídicas e políticas para o avanço dos pedidos de impeachment.
A crise climática e a democracia são os assuntos da segunda temporada do Revoar. Conrado Hübner Mendes e Joana Setzer conduzem oito episódios na companhia de especialistas nacionais e internacionais, que dão um panorama sobre como as mudanças climáticas ameaçam as liberdades e as possíveis soluções ao quadro.
O que é a discriminação, como ela aparece em contextos autoritários e como o direito luta contra ela? O Revoar recebe Roger Raupp Rios e Conrado Hübner no primeiro episódio.
Neste programa trazemos reflexões sobre a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) no combate ao coronavírus. O que as decisões do STF demostram sobre o seu lugar político na pandemia? Que outras ameaças cercam o Supremo neste contexto? Nesse momento de intenso ataque a esse tribunal, reforçamos aqui a importância de defendê-lo e, ao mesmo tempo, cobrar para que esse seja um espaço mais democrático, de respeito pleno à Constituição federal e com maior participação social. Este episódio é fruto de uma Live debate realizada pelo Centro de Estudos da Constituição da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Com participação dos professores de direito: Prof. Conrado Hübner Mendes (USP), Profª. Vera Karam de Chueiri (UFPR) e Prof. Miguel Gualano de Godoy (UFPR). Para assistir a Live completa acesse o Facebook do Centro de Estudos da Constituição: https://www.facebook.com/ufprccons/ Escute e compartilhe! Lembrando *** Se você gostou dessa entrevista, não se esquece de curtir, e compartilhar com as/os seus amigos. Se você ficou com alguma dúvida? Você pode comentar aqui na canal da JusDh no SoundCloud ou em nossas redes sociais no Facebook e Twitter- é sempre @JUSDH O programa é desenvolvido pela Articulação Justiça e Direitos Humanos (JusDh), rede que atua no Brasil desde 2011 pela democratização da justiça. Para mais informações visite o site da JusDh. www.jusdh.org.br
No segundo episódio da série sobre as possíveis lições trazidas pela pandemia de coronavírus, o assunto é: política. Para isso, partimos de dois grandes temas.Primeiro, a política nacional. O que está por trás da estratéa negacionista de Jair Bolsonaro? Há uma estratégia aí? Quais devem ser os impactos dessa postura na imagem do governo? Por que a base bolsonarista segue fiel ao presidente?Em seguida, passamos para a política mundial. Como o isolamento da população e a propagação da Covid-19 têm impactado governos ao redor do mundo? O que muda nas relações entre os países? Será que o mundo pós-pandemia vai ser um mundo mais humanista, mais SUS e renda universal? Ou vai ser um mundo mais autoritário, com estados cada vez mais policialescos vigiando de perto seus cidadãos?***** – Colabore com a Rádio Escafandro e receba recompensas. Clique aqui. ***** – Entrevistados do episódio:Malu GasparRepórter da revista Piauí e comentarista do podcast Foro de Teresina.Miguel LagoCientista político, um dos criadores da Nossas, diretor do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde.Conrado Hübner MendesProfessor de direito constitucional da Faculdade de Direito da USP e colunista da Folha de S.Paulo.Christian DunkerPsicólogo, psicanalista, professor titular da Universidade de São Paulo.– Mergulhe mais fundoUma esfinge na Presidência (revista Piauí)– Ficha técnica:Concepção, produção, apresentação e edição: Tomás ChiaveriniTrilha sonora original: Paulo GamaMixagem: Vitor Coroa
No segundo episódio da série sobre as possíveis lições trazidas pela pandemia de coronavírus, o assunto é: política. Para isso, partimos de dois grandes temas. Primeiro, a política nacional. O que está por trás da estratéa negacionista de Jair Bolsonaro? Há uma estratégia aí? Quais devem ser os impactos dessa postura na imagem do governo? Por que a base bolsonarista segue fiel ao presidente? Em seguida, passamos para a política mundial. Como o isolamento da população e a propagação da Covid-19 têm impactado governos ao redor do mundo? O que muda nas relações entre os países? Será que o mundo pós-pandemia vai ser um mundo mais humanista, mais SUS e renda universal? Ou vai ser um mundo mais autoritário, com estados cada vez mais policialescos vigiando de perto seus cidadãos? ***** – Colabore com a Rádio Escafandro e receba recompensas. Clique aqui. ***** – Entrevistados do episódio: Malu Gaspar Repórter da revista Piauí e comentarista do podcast Foro de Teresina. Miguel Lago Cientista político, um dos criadores da Nossas, diretor do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde. Conrado Hübner Mendes Professor de direito constitucional da Faculdade de Direito da USP e colunista da Folha de S.Paulo. Christian Dunker Psicólogo, psicanalista, professor titular da Universidade de São Paulo. – Mergulhe mais fundo Uma esfinge na Presidência (revista Piauí) – Ficha técnica: Concepção, produção, apresentação e edição: Tomás Chiaverini Trilha sonora original: Paulo Gama Mixagem: Vitor Coroa
Se os poderes políticos brasileiros se autorregulam por freios e contrapesos, a julgar pela quantidade de atritos recentes, pode-se dizer que estamos descendo uma ladeira desgovernada enquanto os três brigam para ser o motorista. Conrado Hübner discute com nossos apresentadores quais são os efeitos da atual guerra aberta entre os poderes para nossa democracia e confiança nas instituições.
No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Conrado Hübner Mendes, doutor em direito e professor da Universidade de São Paulo. Na entrevista, Mendes fala a respeito do papel do judiciário na atual conjuntura política do país. Referindo-se à fadiga da legalidade, o professor da Universidade de São Paulo destaca: “um certo tipo de estratégia governamental pode desgastar o judiciário, que vai dilapidando o seu capital político e perde capacidade de, de fato, fazer controle de legalidade”. Em outro momento da entrevista, Conrado Hübner Mendes assinala que: “O STF perdeu sua aura de autoridade máxima e de guardião da Constituição, e isso é responsabilidade do próprio tribunal, não é culpa da conjuntura”. Entrevista gravada em 23 de maio de 2019.
No Podcast Rio Bravo desta semana, conversamos com Conrado Hübner Mendes, doutor em direito e professor da Universidade de São Paulo. Na entrevista, Mendes fala a respeito do papel do judiciário na atual conjuntura política do país. Referindo-se à fadiga da legalidade, o professor da Universidade de São Paulo destaca: “um certo tipo de estratégia governamental pode desgastar o judiciário, que vai dilapidando o seu capital político e perde capacidade de, de fato, fazer controle de legalidade”. Em outro momento da entrevista, Conrado Hübner Mendes assinala que: “O STF perdeu sua aura de autoridade máxima e de guardião da Constituição, e isso é responsabilidade do próprio tribunal, não é culpa da conjuntura”. Entrevista gravada em 23 de maio de 2019.
No quarto e último programa sobre o livro "Democracia em risco?: 22 ensaios sobre o Brasil hoje” conversamos com Monica de Bolle, autora do texto: Em nome do quê? A política econômica no governo Bolsonaro com o editor do livro Ricardo Teperman. A pergunta que dá título a esta coletânea de artigos procura reagir a uma constatação: as eleições de 2018 são um marco no curso da história de nosso atual regime democrático, iniciado com a promulgação da Constituição de 1988. Fato novo, um candidato de extrema-direita — de retórica virulenta e ideias conservadoras em matéria de costumes, mas vestindo novíssimo traje ultraliberal em assuntos econômicos — tornou-se contendor imbatível, deixando para trás velhas figuras e partidos que haviam dominado a cena desde a conformação da Nova República. A vitória de Bolsonaro suscita muitas interrogações, tanto relativas aos processos que levaram a ela quanto às suas consequências, em vários âmbitos. Este é o desafio que se colocou aos pensadores aqui reunidos, notórios especialistas em áreas como ciência política, história, sociologia, antropologia, economia e direito. Trata-se de um livro de intervenção, que pretende ajudar na compreensão de período que, tudo indica, virá a ser crucial nos rumos que tomarão nosso país e nossa sociedade. Com textos de: André Singer e Gustavo Venturi, Angela Alonso, Angela de Castro Gomes, Boris Fausto, Carlos Melo, Celso Rocha de Barros, Christian Dunker, Conrado Hübner Mendes, Daniel Aarão Reis, Esther Solano, Heloisa Starling, João Moreira Salles, José Arthur Giannotti, Matias Spektor, Monica de Bolle, Paula Louzano e Gabriela Moriconi, Petrônio Domingues, Renan Quinalha, Ronaldo de Almeida, Ronaldo Lemos, Ruy Fausto, Sérgio Abranches Monica Baumgarten de Bolle é detentora da cátedra Riordan Roett em estudos latino-americanos, diretora do Programa de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Johns Hopkins e pesquisadora-sênior do Peterson Institute for International Economics. *** Ouça também no iTunes, Deezer ou no Spotify. Ou no seu agregador de podcasts favorito. Tem alguma crítica, elogio ou sugestão? Escreva pra gente no nosso e-mail, radio@companhiadasletras.com.br, ou nas nossas redes sociais. Produção e apresentação: Fabio Uehara Edição: Jose Bárrickelo
O terceiro programa sobre o livro "Democracia em risco?: 22 ensaios sobre o Brasil hoje” tem a participação dos irmãos Fausto: Boris e Ruy, autores dos textos "A queda do foguete” e "Depois do temporal”. A conversa foi mediada por Ricardo Teperman, editor do livro. A pergunta que dá título a esta coletânea de artigos procura reagir a uma constatação: as eleições de 2018 são um marco no curso da história de nosso atual regime democrático, iniciado com a promulgação da Constituição de 1988. Fato novo, um candidato de extrema-direita — de retórica virulenta e ideias conservadoras em matéria de costumes, mas vestindo novíssimo traje ultraliberal em assuntos econômicos — tornou-se contendor imbatível, deixando para trás velhas figuras e partidos que haviam dominado a cena desde a conformação da Nova República. A vitória de Bolsonaro suscita muitas interrogações, tanto relativas aos processos que levaram a ela quanto às suas consequências, em vários âmbitos. Este é o desafio que se colocou aos pensadores aqui reunidos, notórios especialistas em áreas como ciência política, história, sociologia, antropologia, economia e direito. Trata-se de um livro de intervenção, que pretende ajudar na compreensão de período que, tudo indica, virá a ser crucial nos rumos que tomarão nosso país e nossa sociedade. Com textos de: André Singer e Gustavo Venturi, Angela Alonso, Angela de Castro Gomes, Boris Fausto, Carlos Melo, Celso Rocha de Barros, Christian Dunker, Conrado Hübner Mendes, Daniel Aarão Reis, Esther Solano, Heloisa Starling, João Moreira Salles, José Arthur Giannotti, Matias Spektor, Monica de Bolle, Paula Louzano e Gabriela Moriconi, Petrônio Domingues, Renan Quinalha, Ronaldo de Almeida, Ronaldo Lemos, Ruy Fausto, Sérgio Abranches Boris Fausto foi professor do Departamento de Ciência Política da USP e é membro da Academia Brasileira de Ciências. Ruy Fausto é doutor em filosofia pela Universidade Paris I e professor emérito da USP. *** Ouça também no iTunes, Deezer ou no Spotify. Ou no seu agregador de podcasts favorito. Tem alguma crítica, elogio ou sugestão? Escreva pra gente no nosso e-mail, radio@companhiadasletras.com.br, ou nas nossas redes sociais. Produção e apresentação: Fabio Uehara Edição: Jose Bárrickelo
Rádio Companhia #69 - Democracia em risco? com Petrônio Domingues e Renan Quinalha No programa #69, temos o segundo programa sobre o livro "Democracia em risco?: 22 ensaios sobre o Brasil hoje” e falamos com Renan Quinalha e Petrônio Domingues, autores dos textos "Democracia e autoritarismo: Entre o racismo e o antirracismo e 'Desafios para a comunidade e o movimento LGBT no governo Bolsonaro” respectivamente e com Ricardo Teperman, editor do livro. A pergunta que dá título a esta coletânea de artigos procura reagir a uma constatação: as eleições de 2018 são um marco no curso da história de nosso atual regime democrático, iniciado com a promulgação da Constituição de 1988. Fato novo, um candidato de extrema-direita — de retórica virulenta e ideias conservadoras em matéria de costumes, mas vestindo novíssimo traje ultraliberal em assuntos econômicos — tornou-se contendor imbatível, deixando para trás velhas figuras e partidos que haviam dominado a cena desde a conformação da Nova República. A vitória de Bolsonaro suscita muitas interrogações, tanto relativas aos processos que levaram a ela quanto às suas consequências, em vários âmbitos. Este é o desafio que se colocou aos pensadores aqui reunidos, notórios especialistas em áreas como ciência política, história, sociologia, antropologia, economia e direito. Trata-se de um livro de intervenção, que pretende ajudar na compreensão de período que, tudo indica, virá a ser crucial nos rumos que tomarão nosso país e nossa sociedade. Com textos de: André Singer e Gustavo Venturi, Angela Alonso, Angela de Castro Gomes, Boris Fausto, Carlos Melo, Celso Rocha de Barros, Christian Dunker, Conrado Hübner Mendes, Daniel Aarão Reis, Esther Solano, Heloisa Starling, João Moreira Salles, José Arthur Giannotti, Matias Spektor, Monica de Bolle, Paula Louzano e Gabriela Moriconi, Petrônio Domingues, Renan Quinalha, Ronaldo de Almeida, Ronaldo Lemos, Ruy Fausto, Sérgio Abranches Renan Quinalha é professor de direito da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), advogado e ativista no campo dos direitos humanos. Publicou o livro Justiça de transição e coorganizou as obras Ditadura e homossexualidades e História do movimento LGBT no Brasil. Petrônio Domingues é doutor em história pela USP, professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Bolsista Produtividade em Pesquisa (CNPq). Autor de várias publicações, entre as quais o livro Estilo avatar: Nestor Macedo e o populismo no meio afro-brasileiro (São Paulo: Alameda, 2018). *** Ouça também no iTunes, Deezer ou no Spotify. Ou no seu agregador de podcasts favorito. Tem alguma crítica, elogio ou sugestão? Escreva pra gente no nosso e-mail, radio@companhiadasletras.com.br, ou nas nossas redes sociais. Produção e apresentação: Fabio Uehara Edição: Jose Bárrickelo
Rádio Companhia #69 - Democracia em risco? com Petrônio Domingues e Renan Quinalha No programa #69, temos o segundo programa sobre o livro "Democracia em risco?: 22 ensaios sobre o Brasil hoje”, em que conversamos com Renan Quinalha e Petrônio Domingues, autores dos textos “Desafios para a comunidade e o movimento LGBT no governo Bolsonaro” e "Democracia e autoritarismo: Entre o racismo e o antirracismo”, respectivamente, e com Ricardo Teperman, editor do livro. A pergunta que dá título a esta coletânea de artigos procura reagir a uma constatação: as eleições de 2018 são um marco no curso da história de nosso atual regime democrático, iniciado com a promulgação da Constituição de 1988. Fato novo, um candidato de extrema-direita — de retórica virulenta e ideias conservadoras em matéria de costumes, mas vestindo novíssimo traje ultraliberal em assuntos econômicos — tornou-se contendor imbatível, deixando para trás velhas figuras e partidos que haviam dominado a cena desde a conformação da Nova República. A vitória de Bolsonaro suscita muitas interrogações, tanto relativas aos processos que levaram a ela quanto às suas consequências, em vários âmbitos. Este é o desafio que se colocou aos pensadores aqui reunidos, notórios especialistas em áreas como ciência política, história, sociologia, antropologia, economia e direito. Trata-se de um livro de intervenção, que pretende ajudar na compreensão de período que, tudo indica, virá a ser crucial nos rumos que tomarão nosso país e nossa sociedade. Com textos de: André Singer e Gustavo Venturi, Angela Alonso, Angela de Castro Gomes, Boris Fausto, Carlos Melo, Celso Rocha de Barros, Christian Dunker, Conrado Hübner Mendes, Daniel Aarão Reis, Esther Solano, Heloisa Starling, João Moreira Salles, José Arthur Giannotti, Matias Spektor, Monica de Bolle, Paula Louzano e Gabriela Moriconi, Petrônio Domingues, Renan Quinalha, Ronaldo de Almeida, Ronaldo Lemos, Ruy Fausto, Sérgio Abranches Renan Quinalha é professor de direito da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), advogado e ativista no campo dos direitos humanos. Publicou o livro “Justiça de transição” e coorganizou as obras “Ditadura e homossexualidades” e “História do movimento LGBT no Brasil”. Petrônio Domingues é doutor em história pela Universidade de São Paulo (USP), professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Bolsista Produtividade em Pesquisa (CNPq). Autor de várias publicações, entre as quais o livro “Estilo avatar: Nestor Macedo e o populismo no meio afro-brasileiro” (Alameda, 2018). *** Ouça também no iTunes, Deezer ou no Spotify. Ou no seu agregador de podcasts favorito. Tem alguma crítica, elogio ou sugestão? Escreva pra gente no nosso e-mail, radio@companhiadasletras.com.br, ou nas nossas redes sociais. Produção e apresentação: Fabio Uehara Edição: Jose Bárrickelo
A Folha estreia nesta segunda (19) uma nova série quinzenal de entrevistas em áudio feitas por Uirá Machado, editor da "Ilustríssima". Os convidados serão autores de livros de não ficção ou de pesquisas acadêmicas. Na primeira edição, a conversa é com Conrado Hübner Mendes, professor de direito constitucional da USP, que no último dia 28 publicou texto com duras críticas ao STF.