POPULARITY
Categories
A gratidão é a linguagem do coração que reconhece as bênçãos de Deus. Em meio a uma cultura de queixa e insatisfação, Deus se alegra quando paramos para agradecer, celebrar Suas bondades e reconhecer que tudo o que temos vem Dele.A gratidão não depende das circunstâncias, mas de uma escolha deliberada de enxergar a mão de Deus em nossa história. Nesta mensagem, vamos descobrir como um coração grato transforma nossa vida e traz alegria ao coração do Pai.
Sermão para o XXIV Domingo depois de PentecostesPadre Leonardo Carvalho, IBP.23/11/2025Capela Nossa Senhora das Dores, DF.
Sermão para o XXIV Domingo depois de PentecostesPadre Leonardo Carvalho, IBP.Capela Nossa Senhora das Dores, DF.
DISPONIBLE EN YOUTUBE
Ministração Igreja da Fazenda
Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]
Si les decimos el nombre de Siddharta Gautama tal vez no les diga mucho, pero si les decimos "El Buda" estamos seguros que este episodio les será de mucho interés. Estén ustedes cercanos al Nirvana o apenas en proceso de iluminación, les aseguramos que lo que platicamos con Marco Antonio Karam, director de Casa Tibet México (www.casatibet.org.mx) les dará la señal que están esperando. Agradecemos inmensamente a Marco Antonio y a la Casa Tibet México, por conducirnos por este camino hacia el conocimiento.See Privacy Policy at https://art19.com/privacy and California Privacy Notice at https://art19.com/privacy#do-not-sell-my-info.
ANDY consigue el nuevo número 1 en Estación GNG con "Marioneta" - Hoy tuvimos especial auspiciado por Energy Tricolor Hoy en Estación GNG vivimos un programa histórico: presentamos nuestra nueva LISTA OFICIAL y el NUEVO Nº1, en un día muy especial para este canal… porque contamos con el patrocinio exclusivo de ENERGY TRICOLOR, una de las asesorías energéticas más dinámicas, modernas y fiables del sector. ¿Quién es ENERGY TRICOLOR? Breve historia y esencia de la marca Energy Tricolor nació con una misión muy clara: ayudar a familias, autónomos y empresas a pagar lo justo por su energía, con un servicio transparente, cercano y basado en resultados reales. Desde sus inicios, Energy Tricolor destacó por tres pilares que hoy siguen definiendo su identidad: Eficiencia real → Estudian cada factura y optimizan contratos para pagar menos. Transparencia total → Sin letra pequeña, sin engaños, sin tarifas infladas. Ahorro garantizado → Si no te ahorran dinero, no están haciendo su trabajo. Su crecimiento en los últimos años ha sido imparable: clientes por toda España, acuerdos con empresas, optimización de consumos industriales, auditorías energéticas y un servicio de asesoramiento que destaca por la rapidez, la claridad y el trato cercano. Hoy, Energy Tricolor se ha consolidado como una de las asesorías energéticas emergentes con mejor reputación gracias a su apuesta por la tecnología, el trato humano y la honestidad en cada gestión. ENERGY TRICOLOR patrocina nuestro programa de hoy En el día donde presentamos nuestra flamante nueva lista musical y coronamos al número 1, Energy Tricolor se suma como patrocinador exclusivo, apoyando la cultura musical, los creadores y la radio independiente. Agradecemos enormemente su confianza y su apuesta por la energía limpia, el ahorro y la innovación. ¿Eres empresa, autónomo o particular? Si quieres pagar menos por tu luz o tu gas, si estás harto de tarifas que suben cada dos por tres o simplemente quieres una revisión profesional de tus facturas… Energy Tricolor puede ayudarte a ahorrar desde el primer mes. Profesionales, honestos y muy, muy eficaces. Y ahora… a disfrutar de la música Nuevo Nº1, nuevos movimientos en la lista, novedades musicales, descubrimientos y la mejor vibra de la radio española.
Agradecemos profundamente al Lic. Fernando Oceguera Miramontes, Director de la Procuraduría de Protección de Niñas, Niños y Adolescentes y de la Psic. Luz Fernández Naal, Subdirectora del Centro de Atención Psicosocial CAPANNA, por su valiosa participación en #ZonaLibre, donde abordamos el tema de la Prevención del Abuso Sexual Infantil.
Recomendados de la semana en iVoox.com Semana del 5 al 11 de julio del 2021
AtlerosViajeros02 | En este nuevo viaje del Atlas charlamos con Ildefons Lima (Barcelona, 1979), capitán eterno y símbolo del fútbol andorrano. 137 veces internacional durante 26 años, Ilde ha vivido el crecimiento -y las contradicciones- de una pequeña selección que soñó hacerse un hueco en el mapa. Ha actuado con clubes en España, Italia, México, Suiza o Grecia. Una conversación sobre fronteras, perseverancia y rebeldía que puedes escuchar gratis en iVoox, y por solo 1,99 € en las demás plataformas. Agradecemos la amabilidad de Ilde, así como la de quienes habéis esperado a que resolviéramos ciertos problemas técnicos para escuchar este episodio. 📍Visita el PanenkaFest el próximo 15 y 16 de noviembre en Barcelona. Consigue tu entrada reducida con el código ATLASPANENKA aquí: https://www.entradas.com/artist/panenka-fest/#calendar-start=2025-11 📍Suscríbete en LaNews de Brazalete, el boletín semanal del true crime del balón y también del fútbol remoto: https://www.brazaletenegro.com
Tivemos a sorte de receber um dos jornalistas mais importantes do país na atualidade: Jamil Chade, que da Suíça tem sido um dos principais observadores do Brasil no exterior. Jamil esteve em Fortaleza para lançar seu novo livro, "Tomara que você seja deportado", e aproveitamos para conversar com ele sobre a relação do Brasil com os Estados Unidos sob a era Trump, a piora nas relações multilaterais, o crescimento do ódio e da xenofobia mundo afora. Foi um privilégio ouvir os relatos do Jamil sobre sua vivência nos Estados Unidos, onde passou um ano buscando entender por que imigrantes e pessoas que vivem em alguma vulnerabilidade passaram a apoiar o seu algoz, Trump, nas eleições de 2024, entre tantas outras reflexões que ele trouxe, ao falar de suas reportagens. Por tudo isso e mais um pouco, trazemos este episódio como um verdadeiro presente, para ampliarmos o nosso conhecimento sobre as relações internacionais e refletirmos sobre como os fenômenos no exterior têm impacto também pertinho da gente.Agradecemos demais a jornalista, professora e pesquisadora da UFC Helena Martins pelo apoio para viabilizar esta entrevista. Para apoiar o podcast: apoia.se/ascunhaspodcast; PIX para a chave ascunhaspodcast@gmail.com; ou pelo Orelo.cc/ascunhasProdução: Inês Aparecida, Hébely Rebouças e Kamila FernandesEstúdio de gravação: Pro ProduçõesApoio nas redes sociais: Ponto IndieTrilha sonora: Barruada Gagá (Breculê)
Puntos de Cultura Comunitaria es una iniciativa del Ministerio de las Culturas, las Artes y el Patrimonio que busca fortalecer y reconocer a organizaciones que desarrollan prácticas culturales con arraigo territorial. Su objetivo es acompañar, visibilizar y entregar herramientas a quienes, desde la base, movilizan arte, memoria y participación en sus comunidades. En la región de Valparaíso, el programa ha tomado fuerza a través de organizaciones que trabajan día a día en barrios, localidades costeras, cerros y zonas rurales, ampliando el alcance de la cultura como derecho y como forma de encuentro colectivo. Conversación con autoridades culturales en Ritoque FM Hace unos días, en Ritoque FM sostuvimos una enriquecedora conversación —disponible en nuestro podcast— con el Seremi de las Culturas de Valparaíso, Javier Esnaola, y con el encargado regional del programa Puntos de Cultura, Marcelo Román. Ambos destacaron el valor de las organizaciones comunitarias que sostienen el tejido cultural desde la autogestión y la colaboración, y profundizaron en los desafíos actuales: fortalecer redes, apoyar la sostenibilidad de los proyectos y acercar las herramientas del Estado a las comunidades que realmente las necesitan. Durante la conversación, también abordamos cómo los Puntos de Cultura están comenzando a dialogar entre sí, generando espacios de cooperación que enriquecen la vida cultural de la región. Encuentro regional en Puchuncaví Este sábado 8 de noviembre, Puchuncaví será sede del gran encuentro regional de Puntos de Cultura. Allí se reunirán las agrupaciones que forman parte del programa en Valparaíso, en una jornada destinada a compartir experiencias, mostrar avances, establecer vínculos y proyectar el trabajo para el próximo año. El encuentro busca fortalecer la red regional, reconocer el trabajo silencioso y constante de las agrupaciones y abrir espacios de diálogo directo entre organizaciones y autoridades culturales. Ritoque FM: un nuevo Punto de Cultura Con enorme alegría, compartimos que Ritoque FM ha sido reconocido, hace un par de semanas, como un nuevo Punto de Cultura Comunitaria. Para nosotros, es un honor y una responsabilidad. Este reconocimiento celebra años de trabajo comprometido con el territorio, la música, la identidad local y la comunicación comunitaria. Ser parte de esta red significa seguir construyendo puentes, amplificar las voces de la comunidad y reafirmar nuestra misión: ser un espacio donde la cultura vive, suena y se comparte. Agradecemos profundamente esta consideración y asumimos con entusiasmo el desafío de crecer junto a otras organizaciones que también sostienen, desde el corazón, la vida cultural de nuestros territorios.
https://youtu.be/grdO4L8k_WM En los años 70, la Brigada Antonio Maceo parecía abrir un puente entre Cuba y el exilio cubanoamericano. Pero detrás de ese gesto de aparente reconciliación se movía una maquinaria de propaganda e inteligencia diseñada para dividir a la comunidad en el exterior y reescribir la memoria colectiva.Este video explora cómo una nueva generación de cubanoamericanos, marcada por la Operación Pedro Pan y la efervescencia de la Nueva Izquierda en EE.UU., fue utilizada por el régimen para construir una narrativa alternativa. Conectaremos esta historia con el contexto de la Guerra Fría, la influencia del G-2 y las profundas fracturas que aún hoy persisten en la diáspora cubana.Si quieres entender el exilio cubano más allá de los mitos, y descubrir cómo el poder manipula la identidad y la memoria histórica, este episodio es clave.PRIMERA PARTE: https://youtu.be/grdO4L8k_WM
Serious Sellers Podcast en Español: Aprende a Vender en Amazon
Gonzalo Zamora, desde Chile, nos revela los secretos de cómo mantenerse a flote en el competitivo mundo de las ventas en Amazon. Su experiencia personal le ha enseñado que las inteligencias artificiales pueden ser aliadas invaluables al ahorrar tiempo, pero siempre con la precaución de verificar la información que proporcionan. Nos cuenta cómo la plataforma exige a sus vendedores estar en constante actualización, y la importancia de estar siempre abiertos a aprender y adaptarse, especialmente en un entorno tan dinámico como el de las ventas en línea. Además, hablamos sobre el futuro del comercio electrónico con las ventas en vivo y la colaboración de Amazon con TikTok. Gonzalo comparte su perspectiva sobre cuándo es el mejor momento para lanzarse al comercio en línea: no existe el momento perfecto, se trata de atreverse. Herramientas como Helium 10 pueden ser tus mejores aliados, y Gonzalo nos recuerda que la consistencia y el aprendizaje continuo son claves para el éxito. Agradecemos a Gonzalo por su tiempo y perspectivas, y te invitamos a suscribirte para más conversaciones que exploran cómo la tecnología está redefiniendo el comercio. En el episodio #186 de Serious Sellers Podcast en Español, platicamos de: 00:00 - Vender en Amazon 13:00 - Vender en Amazon Y Adaptarse Tecnológicamente 18:28 - Impacto De Amazon en Tecnología
Entre os dias 16 de outubro e 30 de outubro aconteceu a 49ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Nesse podcast comentamos os bastidores da nossa cobertura, nossas percepções, alguns dos nossos filmes preferidos, bem como os premiados, focando na presença de mulheres. O programa é apresentado por Isabel Wittmann, Raissa Ferreira e Camila Henriques, com participação de Aline Guevara; Bianca Bueno, do Cinematógrafo; Bianca Zasso, do Formiga Elétrica; Carol Ballan, do No Sofá Com Gatos; Cecilia Barroso, do Cenas de Cinema; Mari Dertoni, do Coletivo Crítico; Natalia Bocanera, do Coletivo Crítico; Raissa Sanches, do Odisseia e Estação Nerd.Feed | Bluesky| Instagram | Letterboxd | TelegramPesquisa, pauta e apresentação: Isabel Wittmann. Raissa Ferreira e Camila HenriquesEdição de som: Isabel WittmannProdução e arte da capa: Isabel WittmannVinheta de abertura composta por Felipe AyresMúsica de encerramento: Bad Ideas - Silent Film Dark de Kevin MacLeod está licenciada sob uma licença Creative Commons, Attribution, Origem, Artista.Apoie nosso financiamento coletivo: https://feitoporelas.com.br/apoie/ ou pix contato@feitoporelas.com.br Filmes indicados: Aline Guevara: Amiga Silenciosa, de Ildikó Enyedi e Amora, de Ana PettaBianca Bueno, do Cinematógrafo: Rue Cases-Nègres, de Euzhan PalcyBianca Zasso, do Formiga Elétrica: Vainilla, de Mayra HermosilloCarol Ballan, do No Sofá Com Gatos: Massa Funkeira, de Ana RieperCecilia Barroso, do Cenas de Cinema: Vainilla, de Mayra HermosilloMari Dertoni, do Coletivo Crítico: A Irmã Mais Nova, de Hafsia HerziNatalia Bocanera, do Coletivo Crítico: O Som da Queda, de Mascha Schilinski e Amiga Silenciosa, de Ildikó EnyediRaissa Sanches, do Odisseia e Estação Nerd: Apolo De Dia Atena De Noite, de Emine Yildirime da equipe:Camila Henriques: Broken English, de Jane Pollard e Iain ForsythIsabel Wittmann: As Vitrines, de Flávia Castro e Garça-Azul, de Sophy RomvariRaissa Ferreira: Cyclone, de Flávia CastroConfira nesse link nossa cobertura completaEssa cobertura foi possível graças ao nosso financiamento coletivo. Agradecemos em especial a: Carlos Henrique Penteado, Gizelle Barros Costa Iida, Helga Dornelas, Henrique Barbosa, João Bosco Soares, Janice Eleotéreo, José Gabriel Faria Braga de Carvalho, José Ivan dos Santos Filho, Lorena Dourado Oliveira, Lucas Ferraroni, Marden Machado, Mariana Silveira, Nayara Lopes, Patrícia de Souza Borges, Pedro Dal Bó, Vinicius Mendes da Cunha, Waldemar Dalenogare Neto, Zelia Camila de O. Saldanha.
Parte da cobertura do Feito por Elas da 49ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, essa conversa com a cineasta Emine Yildrim aborda o filme Apolo de Dia Atena de Noite (Apollon By Day Athena By Night), uma narrativa sobre maternidade, ancestralidade e pertencimento. Camila Henriques conversou com Emine sobre o filme.Feed | Bluesky| Instagram | Letterboxd | TelegramEntrevista, pesquisa, pauta e apresentação: Camila HenriquesEdição de som: Isabel WittmannTranscrição e tradução: Camila HenriquesProdução e arte da capa: Isabel WittmannVinheta de abertura composta por Felipe AyresMúsica de encerramento: Bad Ideas - Silent Film Dark de Kevin MacLeod está licenciada sob uma licença Creative Commons, Attribution, Origem, Artista.Apoie nosso financiamento coletivo: https://feitoporelas.com.br/apoie/ ou pix contato@feitoporelas.com.brConfira a transcrição traduzida da entrevista no site: https://feitoporelas.com.br/49ª-mostra-de-sao-paulo-entrevista-com-emine-yildrim/Essa cobertura foi possível graças ao nosso financiamento coletivo. Agradecemos em especial a: Carlos Henrique Penteado, Gizelle Barros Costa Iida, Helga Dornelas, Henrique Barbosa, João Bosco Soares, Janice Eleotéreo, José Gabriel Faria Braga de Carvalho, José Ivan dos Santos Filho, Lorena Dourado Oliveira, Lucas Ferraroni, Marden Machado, Mariana Silveira, Nayara Lopes, Patrícia de Souza Borges, Pedro Dal Bó, Vinicius Mendes da Cunha, Waldemar Dalenogare Neto, Zelia Camila de O. Saldanha.
https://youtu.be/PjuiBw8rsiI ¿Qué cambió realmente entre Cuba y EE.UU. desde los años 70 hasta el deshielo de Obama? La historia, más que repetirse, se recicla.En este video te llevo a través de una reconstrucción histórica del proceso de “institucionalización” del régimen cubano en los años 70, la manipulación del exilio y el llamado Diálogo del 78. Te mostraré cómo el guión usado por el régimen con Obama en 2016 fue solo una versión remasterizada del mismo libreto utilizado en plena Guerra Fría.Conectamos la creación de la Constitución de 1976, la fachada del Parlamento, la profesionalización del aparato cultural tras el Quinquenio Gris, y la rehabilitación simbólica del exilio como estrategia para captar divisas y legitimar al poder. Analizamos también cómo el Ministerio de Cultura sirvió como canalizador de oxígeno sin permitir libertad, y cómo la radio estadounidense logró colarse por la grieta del muro ideológico cubano.Este episodio profundiza en el origen simbólico, económico y político que producirá los sucesos de la embajada del Perú y el Éxodo del Mariel, revelando por qué el cubano fue, una vez más, excluido de la mesa de negociación. Cuba y EE.UU.: El mismo guión desde 1978 hasta Obama. Del Mariel al Deshielo: ¿Por qué Cuba nunca cambia de verdad?. Cuba y el exilio: Reconciliación o manipulación política?
Parte da cobertura do Feito por Elas da 49ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, essa conversa com a cineasta Alex Burunova aborda o filme Satisfação (Satisfaction), protagonizado por Emma Laird, que foi rodado na Grécia e levou 10 anos para ser executado. Camila Henriques conversou com Alex sobre o filme.Feed | Bluesky| Instagram | Letterboxd | TelegramEntrevista, pesquisa, pauta e apresentação: Camila HenriquesEdição de som: Isabel WittmannTranscrição e tradução: Isabel WittmannProdução e arte da capa: Isabel WittmannVinheta de abertura composta por Felipe AyresMúsica de encerramento: Bad Ideas - Silent Film Dark de Kevin MacLeod está licenciada sob uma licença Creative Commons, Attribution, Origem, Artista.Apoie nosso financiamento coletivo: https://feitoporelas.com.br/apoie/ ou pix contato@feitoporelas.com.brConfira a transcrição traduzida da entrevista no nosso site: https://feitoporelas.com.br/49ª-mostra-de-sao-paulo-entrevista-com-alex-burunova/ Essa cobertura foi possível graças ao nosso financiamento coletivo. Agradecemos em especial a: Carlos Henrique Penteado, Gizelle Barros Costa Iida, Helga Dornelas, Henrique Barbosa, João Bosco Soares, Janice Eleotéreo, José Gabriel Faria Braga de Carvalho, José Ivan dos Santos Filho, Lorena Dourado Oliveira, Lucas Ferraroni, Marden Machado, Mariana Silveira, Nayara Lopes, Patrícia de Souza Borges, Pedro Dal Bó, Vinicius Mendes da Cunha, Waldemar Dalenogare Neto, Zelia Camila de O. Saldanha.
En este capítulo especial de Maestros a la Mesa, nos unimos a la iniciativa “Con Ruedas, un día de amor para todas”, organizada por Laura Rodríguez y Revista Política y Sociales, en el marco del mes del cáncer de mama.Un encuentro lleno de energía, amor y reflexión, donde compartimos prácticas de yoga, meditación con cuencos, y charlas inspiradoras con Renata Roa y la Dra. Tere Gutiérrez, entre otras voces comprometidas con la conciencia y el bienestar.
Parte da cobertura do Feito por Elas da 49ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, essa conversa com a cineasta tibetano-canadense Kunsang Kirong foi sobre 100 Sunset, seu filme de estrei que ganhou a menção honrosa do Best Canadian Discovery. Ele se passa em um enorme condomínio de apartamentos de mesmo nome, e tem como protagonistas duas jovens de mesma idade chegando ao país. Isabel Wittmann conversou com Kunsang sobre o filme. Entrevista, pesquisa, pauta e apresentação: Isabel WittmannEdição de som: Isabel WittmannTranscrição e tradução: Isabel WittmannProdução e arte da capa: Isabel WittmannVinheta de abertura composta por Felipe AyresMúsica de encerramento: Bad Ideas - Silent Film Dark de Kevin MacLeod está licenciada sob uma licença Creative Commons, Attribution, Origem, Artista.Apoie nosso financiamento coletivo: https://feitoporelas.com.br/apoie/ ou pix contato@feitoporelas.com.brTranscrição e tradução no site: https://feitoporelas.com.br/49ª-mostra-de-sao-paulo-entrevista-com-kunsang-kyirong/Essa cobertura foi possível graças ao nosso financiamento coletivo. Agradecemos em especial a: Carlos Henrique Penteado, Gizelle Barros Costa Iida, Helga Dornelas, Henrique Barbosa, João Bosco Soares, Janice Eleotéreo, José Gabriel Faria Braga de Carvalho, José Ivan dos Santos Filho, Lorena Dourado Oliveira, Lucas Ferraroni, Marden Machado, Mariana Silveira, Nayara Lopes, Patrícia de Souza Borges, Pedro Dal Bó, Vinicius Mendes da Cunha, Waldemar Dalenogare Neto, Zelia Camila de O. Saldanha.
Celebramos los 500 programas en 14 años de música, historias y noches compartidas. La fiesta es total porque Mario Mengoni entrevista a HERNAN CATTANEO: una charla entre amigos, que hablan de música, de la vida y de ese oficio de emocionar desde una cabina o un micrófono, mientras escuchamos producciones de MUNICH MACHINE, DE'LACY by DEEP DISH, JOE SIMON by SMOOVE, G-CLUB by THE SHAPESHIFTERS y THE KLF. Agradecemos los saludos de MARTIN WULLICH, ALE SERGI, LEO GARCIA, RICHARD COLEMAN, GABRIEL GUERRISI (LOS BRUJOS), CARLOS ALFONSIN, JOSE DE TAROT, LA FANFARRIA DEL CAPITAN, a nuestros oyentes y en especial a Claudia Furman y su esposo Diego. IMPORTANTE: La música en este programa es propiedad de sus respectivos artistas y sellos. Se utiliza solo con fines de difusión y sin intención de lucro. Apoyá a los músicos en sus plataformas oficiales. Conducción, musicalización y producción general: Mario Mengoni. Asistente de Producción: Diego Hidalgo. Locutores: Leandro Brumatti y Raúl Proenza. Operador Técnico: Carlos Rodríguez Sitio oficial: www.discorama.net Seguinos en nuestras redes y dejanos tu comentario: https://www.instagram.com/discoramabymario https://www.facebook.com/discoramabymario https://x.com/DiscoramaAR
Esta noche escribimos una carta de gratitud a la vida. Agradecemos por las personas, los momentos de alegría, los aprendizajes, los retos y todo lo que nos ha traído hasta aquí. Un recordatorio de que incluso en lo difícil, siempre hay algo que agradecer.–A lo largo de estos 4 años de Durmiendo Podcast, hemos compartido episodios que les han ayudado muchísimo. Por eso, hoy traemos de vuelta las herramientas que más han resonado con ustedes y que les han acompañado a cerrar su día con calma
En el Episodio 247 de Hablemos de Comida Podcast, nuestro host Daniel Orly Martínez conversa con el talentoso Chef Daniel Lugo, el cerebro detrás de la cocina del Restaurante Trova en Humacao.Hablamos de su increíble trayectoria: ✈️ Su experiencia en los prestigiosos restaurantes de José Andrés en Estados Unidos.
Dennis Doros é um dos responsáveis pela Miilestone Films, uma empresa criada em 1990 pra restaurar e também distribuir filmes, com foco naqueles menos representados no mercado. Durante a Mostra de São Paulo ele estava exibindo uma nova versão restaurada, ou melhor reimaginada de Queen Kelly (1932), o filme inacabado dirigido por Erich Von Stroheim e protagonizado por Gloria Swanson, que também financiou o projeto. A reimaginação de Doros e e sua equipe tem cerca de 1h 45 com cenas da época, e inclui fotos da produção, storyboards e intertítulos para explicar as partes faltantes. Conversei com Dennis sobre esse trabalho fascinante e você confere essa entrevista agora (em breve também em vídeo).Feed | Bluesky| Instagram | Letterboxd | TelegramEntrevista, pesquisa, pauta e apresentação: Isabel WittmannFilmagem e Edição de imagem: Camila HenriquesEdição de som: Isabel WittmannTranscrição e tradução: Isabel WittmannLegendagem: Camila HenriquesProdução e arte da capa: Isabel WittmannVinheta de abertura composta por Felipe AyresMúsica de encerramento: Bad Ideas - Silent Film Dark de Kevin MacLeod está licenciada sob uma licença Creative Commons, Attribution, Origem, Artista.Apoie nosso financiamento coletivo: https://feitoporelas.com.br/apoie/ ou pix contato@feitoporelas.com.brTranscrição traduzida da entrevista no site: https://feitoporelas.com.br/49ª-mostra-de-sao-paulo-entrevista-com-denis-doros/ Essa cobertura foi possível graças ao nosso financiamento coletivo. Agradecemos em especial a: Carlos Henrique Penteado, Gizelle Barros Costa Iida, Helga Dornelas, Henrique Barbosa, João Bosco Soares, Janice Eleotéreo, José Gabriel Faria Braga de Carvalho, José Ivan dos Santos Filho, Lorena Dourado Oliveira, Lucas Ferraroni, Marden Machado, Mariana Silveira, Nayara Lopes, Patrícia de Souza Borges, Pedro Dal Bó, Vinicius Mendes da Cunha, Waldemar Dalenogare Neto, Zelia Camila de O. Saldanha.
Atención gente generadora de semen y gente consumidora del mismo el episodio de hoy, aunque difícil de tragar, les resultará muy importante e interesante para todos. Porque todos decimos: "ay sí qué bonito se ve, qué rico huele y qué bien sabe"; pero no sabemos en realidad todo lo que hay al rededor del elixir de caballero, del jugo de hombre, de la leche paterna. Agradecemos enormemente al Urólogo y Andrólogo Pedro Rodríguez Suárez (INSTA: @dr.pedrorosriguezandro) de la clínica Procrea (INSTA: procrea_mx) por aportar su semilla de conocimiento a este bello podcast.See Privacy Policy at https://art19.com/privacy and California Privacy Notice at https://art19.com/privacy#do-not-sell-my-info.
Cuando todos se van y las luces se apagan en una oficina, pueden pasar cosas macabras.Muchas veces las oficinas son edificios o casas viejas que cuentan con un sin fin de historias y tragedias que pueden desencadenar apariciones y actividad sobrenatural en sus instalaciones.Estos sucesos suelen ser leyendas o secretos a voces entre compañeros, pero el día de hoy platicaremos sobre casos y experiencias que nos han platicado acerca de oficinas embrujadas.Agradecemos a P&P Agencia Creativa por permitirnos publicar este Podcast en Noches de TerrorRedes Sociales de P&P:YouTube: https://www.youtube.com/@ppagenciacreativa3804Instagram: https://www.instagram.com/pandpmx/Website: https://pandp.com.mx/¡No olvides regalarnos tu like, suscribirte y comentar, eso ayuda muchísimo!YA DISPONIBLE EL CONTENIDO EXCLUSIVO EN PATREON:http://patreon.com/nochesdeterror* Suscripción desde 6 USD para acceder a todo el contenido exclusivo * Si te gusta este podcast y deseas apoyarnos a mejorar nuestro equipo o invitarnos unos tacos puedes apoyarnos en
https://youtu.be/aQrDAXSKyL8 Mientras Cuba enfrenta apagones, hambre y escasez de medicinas, el ejército cubano maneja un imperio millonario oculto a plena vista.Una reciente investigación del Miami Herald reveló documentos financieros secretos que destapan la verdad detrás del conglomerado GAESA, la estructura empresarial controlada por las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Cuba. Este “Estado dentro del Estado” opera con total impunidad, acumulando una fortuna que supera los 18 mil millones de dólares, mientras el cubano promedio sobrevive con salarios de apenas 5 a 16 dólares al mes.GAESA controla el turismo, las remesas, las gasolineras, los supermercados, la logística portuaria y hasta bancos propios, sin rendir cuentas ni al parlamento ni al Banco Central. En un país donde escasea el arroz y la leche, esta élite militar invierte millones en hoteles vacíos y evade impuestos descaradamente. ¿Cómo es posible que exista tanto dinero guardado, mientras los hospitales colapsan y los niños pasan hambre?Este video analiza no solo la dimensión económica del saqueo, sino su impacto moral y ético: un retrato devastador de cómo el poder absoluto destruye naciones desde adentro.GRACIAS AL ARTÍCULO: Where is Cuba's money? Secret records show the military has massive cash hoard By Nora Gamez Torres
Desde la Escuela de Ciencias del Movimiento Humano y Calidad de Vida de la Universidad Nacional de Costa Rica, compartimos este episodio especial grabado en el marco del Primer Congreso de Preparación y Readaptación en el Fútbol.Una mesa redonda donde la ciencia, la educación y el deporte se encuentran para hablar del presente y futuro del fútbol costarricense, en colaboración con Sporting Fútbol Club, Liga Deportiva Alajuelense, y la Federación Costarricense de Fútbol.Agradecemos especialmente a David Solana de Sporting FC, por su apoyo y compromiso con el desarrollo académico y deportivo que hizo posible este encuentro.Este episodio abre un espacio de reflexión sobre el papel de la preparación física, la recuperación, la innovación científica y la formación integral del atleta, con el objetivo de fortalecer el rendimiento y bienestar de quienes viven el fútbol desde todas sus trincheras.
https://youtu.be/zkkNaulejRs ¿Existe “el pueblo”? Mises contra el mito revolucionario cubano. ¿Qué pensaría Ludwig von Mises de la Cuba revolucionaria? En este video desmonto el mito del colectivismo castrista usando el lente del individualismo metodológico.La Revolución Cubana ha sido vendida como una gesta del “pueblo unido”, pero ¿quién es realmente ese pueblo? ¿Qué pasa con los individuos cuando se los disuelve en una masa sin rostro? A través del pensamiento de Ludwig von Mises, exploramos cómo el régimen cubano convirtió al colectivo en sujeto político, negando al individuo, su conciencia y su libertad.Desde los fusilamientos justificados por la voluntad popular hasta la ética del resentimiento que impulsó la expropiación masiva, este video expone cómo el castrismo institucionalizó la obediencia y castigó la disidencia. Preguntas incómodas: ¿quién aplaudía los actos de repudio?, ¿quién se benefició del saqueo disfrazado de justicia social?Este análisis es un llamado a recuperar la voz individual en una sociedad entrenada para repetir lemas. Porque como decía Mises, “solo los individuos actúan”. Pensar por uno mismo, en Cuba, es un acto (contra) revolucionario.
ATENÇÃO ESSE É UM AVISO SOBRE O OCORRIDO!O EP DO MÊS DE NOVEMBRO "EP 50" SAIRÁ NO LUGAR DO EP 49 (08/11/2015) - Agradecemos a atenção, amizade e compreensão de todos.# PATROCINADORES NESSE EPISÓDIO #Quântico Café: A Sua Loja de Quadrinhos On-lineRPG DO TOCA | Apoie essa ideia divulgando esse EP do seu podcast favorito!#zumbis #apocalipse #mortos #mortosVivos #RPG #moderno #portugues #zombiesEPISÓDIO #49: O Episódio PerdidoUNIVERSO: Toca Of The DeadSISTEMA: TocaSystem (D12)TEMÁTICA: Apocalipse ZumbiDURAÇÃO: 00h 15m 07s# SINOPSE #As vezes a merda bate no ventilador e esparrama na sua cara.# JOGADORES #Solomon Hunter (Rodrigo Silva) Canal Rodrigo Silva | InstagramTony Rocket (Jorge Canelas) Canal do Jorge | Quagmire RPGIsaac Castro (Jonathan Carvalho) Canal J Pão (canal do YouTube)# MESTRE #Ricky, O Bardo e toda a maldade que cabe na sua mente nefasta!# PIX para que o Toca traga ainda mais RPG pra você! #Só mandar qualquer valor, o importante é ajudar para o nosso e-mail através do seu banco no método de transferência PIX: tocadodragaopodcast@gmail.com# SEJA UM APOIADOR #Os Power Rangers são os apoiadores do Toca, se tornando um você ganha uma Cor única e Um Megazord Especial, além de poder participar do grupo Fechado dos Power Rangers do Toca, escolhendo o tema de episódios e sabendo tudo que acontece nos bastidores do seu podcast favorito! Apoie com doações a partir de R$ 5,00 https://www.catarse.me/pt/atocadodragao# PATROCINE O PODCAST #Você tem uma Empresa, que tal patrocinar um Podcast extremamente promissor ainda em seu início? Ganhe mais visibilidade da sua marca e produto e receba chamadas em todos os Episódios com o melhor do Merchan, além de outras vantagens, entre em contato através do nosso e-mail: tocadodragaopodcast@gmail.com
https://youtu.be/VQbBuGEYI0o Una nueva filtración de documentos oficiales destapa los viajes de Vilma Rodríguez Castro, nieta de Raúl Castro, a Estados Unidos entre 2012 y 2016 usando pasaporte diplomático. Mientras millones de cubanos soñaban con salir de la isla, la élite disfrutaba de privilegios reservados a una casta.Los archivos confirman al menos cinco viajes a Nueva York, autorizados por el MINREX y aceptados por inmigración estadounidense, bajo la narrativa de “intercambio cultural”. Desde mansiones de Airbnb hasta fotos de lujo en redes sociales, esta filtración expone la distancia obscena entre el discurso oficial de igualdad y la vida de los que gobiernan Cuba.La historia no solo revela la hipocresía del régimen, sino también la indignación selectiva de Estados Unidos, que sanciona a generales mientras permite que los nietos de la cúpula paseen libremente por su territorio. ¿Es realmente una lucha entre dictadura y democracia, o un teatro donde ambos Estados beben del mismo vino?FUENTE: Este VIDEO se basa en la información inicialmente publicada en Martí Noticias por Mario J. Pentón, en su reportaje 'Nieta de Raúl Castro viajó en varias ocasiones a EEUU con pasaporte diplomático y gastos pagos'.
Desde su implementación este verano, hemos recibido comentarios de que nuestra nueva plataforma de comunicaciones, ParentSquare, puede resultar un poco abrumadora debido a la cantidad de notificaciones que provienen de diferentes fuentes. También puede haber cierta confusión sobre qué información se recibe a través de ParentSquare y cuál llega a través de ParentVUE.Por lo general, la información relacionada directamente con su estudiante, como calificaciones, tareas y asistencia, se enviará a través de ParentVUE. La información que involucra a un conjunto de estudiantes, ya sea referente a un grupo especial, un salón de clases, toda una escuela o aquella destinada para todo el distrito en su conjunto, llegará a través de ParentSquare.ParentSquare tiene la capacidad de enviar mensajes de texto y notificaciones automatizadas a través de la aplicación móvil, correo electrónico o llamadas telefónicas. La buena noticia es que usted puede decidir cómo y con qué frecuencia desea recibir todas las comunicaciones que no sean urgentes. Al iniciar sesión en ParentSquare y pulsar sobre su nombre en la esquina superior derecha de la pantalla, puede configurar sus preferencias respecto a las notificaciones y elegir solo un método si lo desea. También puede optar por recibir un resumen diario con todos los mensajes, en lugar de recibir cada uno por separado. Consulte el documento de instrucciones en nuestro sitio web para obtener más información. ¡Agradecemos su paciencia y comprensión mientras seguimos trabajando para mantenerlo bien informado, sin abrumarlo con mensajes!Nuestro evento destacado es el primer día de clases en la Academia en Línea de Hillsboro para los grados K-8. Cerca de 100 estudiantes comenzaron el año escolar en la Escuela Primaria Groner, disfrutando de Educación Física, Música, Arte, STEAM, Biblioteca, recreo y convivencia con amigos; algunos incluso utilizaron el autobús escolar por primera vez. HOA K-8 combina el aprendizaje en línea con actividades en el plantel, mientras que las familias de los estudiantes que reciben su educación en el hogar pueden dirigir el aprendizaje desde su domicilio y, aún así, participar en las actividades divertidas.No habrá clases para todos los estudiantes el jueves, 9 de octubre, debido a que es un día de capacitación para los miembros del personal; ni el viernes, 10 de octubre, por ser un día sin contrato laboral para el personal con certificación pedagógica. Las clases se reanudarán el lunes, 13 de octubre.La publicación de Noticias de la Semana se elabora y se envía por correo electrónico a las familias y a los miembros del personal de HSD cada semana durante el año escolar. Por favor, agregue esta dirección de correo electrónico a su lista de «remitentes seguros» para asegurarse de recibir siempre la publicación más reciente. Además, por favor no deje de agregar a sus enlaces favoritos el sitio web de nuestro distrito (hsd.k12.or.us) para mantenerse informado sobre lo que está sucediendo en nuestro distrito y en las escuelas.
Katie Price, Bob Marley, HUGEL, Marea, Galvan Real, Poncho K, Malú, Quevedo, Sergio Dalma, Ivan Gallego y más artistazos Un dia más volvemos a disfrutar con una variedad musical increible en Estación GNG. Agradecemos de corazón todo vuestro apoyo dia tras dia, tanto en directo como en reposiciones a través de plataformas digitales en forma de descargas. Paz y música El viaje continúa.
Desenlace de la epopeya Cristera. Victoria, traición y legado. Ayúdanos a llegar a muchas almas con este podcast, reenviando, siguiendo y dándole 5 estrellas. Agradecemos tu donación: BBVA Cuenta 1534248766 Cuenta Clave 012320015342487662 Gonzalo Viaña LeupoldSíguenos en Historias Católicas (YouTube, Instagram, Facebook)P. Gonzalo
Resumen de la vida de Charlie Kirk. Créditos y fuentes:Este material audiovisual sobre la vida y obra de Charlie Kirk ha sido elaborado con información recabada de fuentes confiables y reconocidas, entre las que se incluyen Wikipedia (español e inglés), BBC Mundo, CNN en Español, The New York Times, Univision Noticias, y medios oficiales de Turning Point USA.Las imágenes, fragmentos de audio y video utilizados provienen de recursos públicos, redes sociales oficiales y bibliotecas de medios que permiten su uso educativo e informativo bajo principios de derecho de cita y uso justo (fair use).Agradecemos a estos medios y plataformas por la información, fotografías y audios que han facilitado la construcción de esta obra. Wikipedia - Charlie Kirk https://en.wikipedia.org/wiki/Charlie_Kirk Wikipedia - Turning Point USA https://en.wikipedia.org/wiki/Turning_Point_USA Página oficial de Turning Point USA - Our Founder https://tpusa.com/meetthefounder/ BBC Mundo - Perfil de Charlie Kirk https://www.bbc.com/mundo/articles/cd07jv3l0myo CNN Español - Las ideas políticas de Charlie Kirk https://cnnespanol.cnn.com/2025/09/11/eeuu/charlie-kirk-ideas-politicas-polemicas-orix NPR - The life and legacy of Charlie Kirk https://www.npr.org/2025/09/11/nx-s1-5537080/the-life-and-legacy-of-charlie-kirk The New York Times - What Is Turning Point USA? https://www.nytimes.com/2025/09/10/us/turning-point-usa-charlie-kirk.html PBS News - Reflecting on the life and legacy of Charlie Kirk https://www.pbs.org/newshour/show/reflecting-on-the-life-and-legacy-of-charlie-kirk CNN - How Charlie Kirk changed conservative media https://www.cnn.com/2025/09/10/media/charlie-kirk-tpusa-maga-conservative-activism Instagram homenaje a Charlie Kirk https://www.instagram.com/reel/DOligP7jjCp/ PBS - How Charlie Kirk helped shape a conservative force for a new generation https://www.pbs.org/newshour/politics/how-charlie-kirk-helped-shape-a-conservative-force-for-a-new-generation The New York Times - What Is Turning Point USA? https://www.nytimes.com/2025/09/10/us/turning-point-usa-charlie-kirk.html NPR - The life and legacy of Charlie Kirk https://www.npr.org/2025/09/11/nx-s1-5537080/the-life-and-legacy-of-charlie-kirk USA Today - What is Turning Point USA, Charlie Kirk's activist organization? https://www.usatoday.com/story/news/politics/2025/09/20/what-is-turning-point-usa-charlie-kirk/86206499007/ Wikipedia - Charlie Kirk https://en.wikipedia.org/wiki/Charlie_Kirk BBC - What to know about Charlie Kirk https://www.bbc.com/news/articles/cdxqnkwerj7o CNN - How Charlie Kirk changed conservative media https://www.cnn.com/2025/09/10/media/charlie-kirk-tpusa-maga-conservative-activismEstas fuentes incluyen cobertura oficial, periodística y multimedia para un panorama amplio y verificado de la vida y legado de Charlie Kirk[npr +9]. Declaración de Reconocimiento de Fuentes y Derechos de AutorYo, Grace Rohrig, periodista en NewsNoticia.com (https://newsnoticia.com), declaro que toda la información, datos, textos, imágenes y demás materiales utilizados en este trabajo han sido citados y acreditados a sus respectivas fuentes originales, otorgando todos los créditos correspondientes a sus autores y titulares de derechos.Afirmo que no se ha utilizado material protegido sin la autorización o licencia debida, salvo en los casos permitidos por la ley. Los contenidos externos han sido revisados cuidando la veracidad y respeto a la integridad original.Esta declaración se realiza para garantizar la transparencia, ética y respeto a los derechos de propiedad intelectual. Asumo responsabilidad ante cualquier reclamación relacionada con la correcta autorización y atribución de fuentes.Firmado:______________________________GraceRohrig Grace Rohrig Periodista, NewsNoticia.com Fecha: ________________________09/25/2025
Compartimos la charla “¿Cuándo salir del armario BDSM?” en Séxtasis – BDSM, shibari y sexualidad (anteriormente Feria BDSM y sexualidades alternativas) en su 4ta Edición en Montevideo, Uruguay. El encuentro reunió a más de 1200 participantes, con stands, charlas, demostraciones en vivo, talleres, arte y una diversidad de propuestas que celebran el placer, el conocimiento y el encuentro.https://www.instagram.com/expo.sextasis/Agradecemos a:https://www.instagram.com/lady._.kali/https://www.instagram.com/diegowgd/Tambien hablamos de:https://www.instagram.com/alicia_deliciaaaaaa/https://www.instagram.com/comunidad_uf/https://www.instagram.com/maricas_bolivia/https://www.instagram.com/haciendoamiguesconleonor/https://www.instagram.com/rubencamperopsic/https://www.libresysegures.tedic.org/eshttps://yacarevolador.com/el-armario-bdsm/CLAW https://www.clawinfo.org/The 15 Association https://the15association.org/main.phpDelta https://deltabrotherhood.org/Sys/LoginThe Community-Academic Consortium for Research on Alternative Sexualities https://www.carasresearch.org/ Leé “Ética amatoria del deseo libertario y las afectaciones libres y alegres” de Leonor Silvestri acá: https://we.riseup.net/assets/125017/ETICA-AMATORIA-DEL-DESEO-LIBERTARIO-Y-LAS-AFECTACIONES-LIBRES-Y-ALEGRES-Ludditas-Sexxxuales.pdfComprá los libros de Leonor acá: https://www.instagram.com/queenluddlibros/ Un podcast de PutoElQueLeeConduce Omar BerettaProducción y co-conducción Miguel Buendía, Washington Atencio, Clara Ferguson, Anush Grati, Belén Rofrano, Ramiro GarzanitiCortina de inicio Zona Roja de MnesisDiseño gráfico David Pedrozo
Querido podcaescucha, si ud posee testículos entre las piernas puede que este episodio se doloroso de escuchar. Por el contrario, si ud no tiene o se los quiere quitar, esta pieza auditiva será de enorme interés para usted; además de entretenida y divertida como siempre. Agradecemos enormemente al Dr. P. Damián López Alvarado: Urólogo con especialidad en cirugía reconstructiva genitourinaria, cirugía protésica y cirugía transgénero, por tener los tamaños de venir a platicar todo esto con nosotros.See Privacy Policy at https://art19.com/privacy and California Privacy Notice at https://art19.com/privacy#do-not-sell-my-info.
¿Sabes qué es la gordofobia? ¿Es solo discriminación o también una forma de violencia normalizada? ¿Cómo afecta en la salud, la moda y la vida cotidiana?En este episodio especial por el aniversario de Tengo Muchas Preguntas Al Respecto, grabado en vivo, tuvimos a Priscila Arias, La Fatshionista, para hablar de gordofobia, cuerpos diversos y representación.¿Quieres saber más de Priscila? ¡Síguela en redes sociales!https://www.instagram.com/lafatshionista--Agradecemos el apoyo de Mercadoroma y de todos los asistentes en esta gran celebración.--¡Síguenos en redes sociales!:https://www.instagram.com/soylakikishttps://www.instagram.com/tengomuchaspreguntasalrespectohttps://www.tiktok.com/@temuparTengo Muchas Preguntas Al Respecto Porque... Kikis:Producción Ejecutiva: Sonogami.artOHIO 404:Producción: Fer VillegasDirección: Jorge CastroDirector de cámaras: Rodrigo ÁlvarezSonido: Israel GarcíaEdición: Caleb López
Agradece a este podcast tantas horas de entretenimiento y disfruta de episodios exclusivos como éste. ¡Apóyale en iVoox! Agradecemos de corazón a Luxbardj del podcast Crímenes de Arkham su inestimable colaboración en este episodio. En este nuevo episodio de Crónica en Negro, nos adentramos en "Doce Días Bajo la Máscara del Mal", el caso que conmocionó a un país entero. Revivimos la angustia de una búsqueda que mantuvo a una nación en vilo durante doce eternos soles. Descubrimos la calculadora farsa tejida por la asesina, una mujer que fingía un dolor inmenso mientras ocultaba la atroz verdad. Desde la quietud de Las Hortichuelas, un sitio de paz alterado de modo violento, seguimos el paso de la investigación, las sospechas de los agentes y la captura que desveló lo más oscuro. Abordamos el juicio, un proceso judicial de alto peso, donde la justicia impuso la pena más alta. Pero la historia no finaliza ahí. Examinamos la cuestión que acecha tras los muros de la prisión: las quejas de coacción a la madre del pequeño, los supuestos favores y las conductas manipuladoras que siguen, poniendo en tela de juicio el sistema de ayuda en prisión y la sinceridad de un supuesto cambio de actitud. Desde Crónica en Negro, damos voz a quienes padecieron, a las víctimas y sus allegados. Observamos con suma inquietud cómo, en ocasiones, las penas impuestas parecen no compensar el daño inmenso. Y más aún, cómo los beneficios que la prisión concede pueden darse a personas que, solo con el fin de acortar su estadía tras los muros, simulan un arrepentimiento que no es genuino. Nuestro programa busca poner luz sobre estas situaciones, abogando por un sistema que priorice la seguridad y la paz de los afectados, desvelando la verdad que a veces se intenta ocultar bajo una falsa muestra de cambio. Nos unimos a la incansable lucha de Patricia Ramírez, la madre del niño, que busca proteger la memoria de su hijo y la dignidad de todas las víctimas, abogando por un "nuevo escenario" donde no se lucre con el padecimiento ajeno. ¡No te lo puedes perder! Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
Dicen que el sueño americano existe pero... ¿es una realidad? En este episodio tenemos a tres interesantísimas personas que nos aseguran que: ¡Es verdad! Agradecemos enormemente a Gabriel Rivera Bárcena, a la Dra Claudia Romo Edelman y a la Embajadora Marcela Celorio (por orden de aparición) por todo lo que hacen por los latinos, y específicamente por la comunicad mexicana en EU. Compatriotas presten atención a las organizaciones de las que hablamos aquí, les serán muy útiles.See Privacy Policy at https://art19.com/privacy and California Privacy Notice at https://art19.com/privacy#do-not-sell-my-info.
La Dra. Paola Vidal Rojo, de Red Down México, se unió al podcast para hablar sobre la organización y el trabajo que se realiza en México para brindar atención médica a las personas con síndrome de Down. Para obtener más información sobre esta organización, visite https://red-downmexico.org. Si desea sugerir un tema para que lo tratemos en el podcast, envíe un correo electrónico a DownSyndromeCenter@chp.edu. Si desea colaborar con el Centro de Síndrome de Down, incluyendo este podcast, visite https://givetochildrens.org/downsyndromecenter. Agradecemos la generosa donación de Caring for Kids – The Carrie Martin Fund, que financia el equipo de grabación y los costos de alojamiento del podcast.
JW SPECIAL MOMENTS PODCAST⭐ UN REGALO ESPIRITUAL COMPLETAMENTE GRATUITO: Como nos enseña Mateo 10:8, “Recibieron gratis, den gratis”. Este podcast es una ofrenda de amor, creada para compartir discursos espirituales sin costo alguno, con el único propósito de glorificar a nuestro amado Padre, Jehová.
JW SPECIAL MOMENTS PODCAST⭐ UN REGALO ESPIRITUAL COMPLETAMENTE GRATUITO: Como nos enseña Mateo 10:8, “Recibieron gratis, den gratis”. Este podcast es una ofrenda de amor, creada para compartir discursos espirituales sin costo alguno, con el único propósito de glorificar a nuestro amado Padre, Jehová.
Hemos hablado ya de la democracia, pero ahora nos echaremos un clavado en algunas otras formas de gobierno para tratar de llegar a una conclusión sobre cuál es la peor de todas. Agradecemos la colaboración del maestro Luis Manuel Contreras (@LuisMContrerasH) por ponerle humor a esta charla tan agradable.See Privacy Policy at https://art19.com/privacy and California Privacy Notice at https://art19.com/privacy#do-not-sell-my-info.
Agradecemos a Edgar Ontiveros por haber compartido con nosotros esa escalofriante experiencia real vivida por su amiga Fani.Un día ella y sus amigos organizaron un viaje a Mazatlán, debiendo hacer escala en un pequeño pueblito ubicado en Michoacán. Es aquí donde vivieron la experiencia realmente escalofriante.Lo que creyeron que sería una cena tranquila se volvió uno de los momentos más inquietantes de su vida...▬▬▬▬▬▬▬▬► Lugar de los hechos : Michoacán, México► Fecha : No especificada► Experiencia compartida por : Edgar Ontiveros. Vivida en carne propia por Fani.▬▬▬▬▬▬▬▬Te invitamos a seguirnos en todas nuestras redes sociales. Publicamos más contenido aterrador por allá:► YouTube: https://www.youtube.com/FrecuenciaParanormal► Facebook: https://www.youtube.com/FrecuenciaParanormal► TikTok: https://www.tiktok.com/@frecuencia__paranormal► Instagram : https://www.instagram.com/frecuencia.paranormal► Twitter : https://x.com/FrecParanormal▬▬▬▬▬▬▬▬¿Tienes un relato que te gustaría compartir en esta Frecuencia?Envíalo a: frecuencia.paranormal.oficial@gmail.como a nuestro WhatsApp: (+52) 3313328094 Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Agradecemos a Miguel Ángel por haber compartido estas experiencias con nosotros. Él nos cuenta que trabaja en una fábrica de sombreros ubicada en Guanajuato. Un sitio en el que ocurre una gran cantidad de fenómenos paranormales, posiblemente debido a su oscuro pasado. Un sitio en el que destacan especialmente las apariciones fantasmales de unos niños.► Lugar de los hechos : Guanajuato, México► Fecha : No especificada► Experiencia compartida por : Miguel Ángel ▬▬▬▬▬▬▬▬Te invitamos a seguirnos en todas nuestras redes sociales. Publicamos más contenido aterrador por allá:► YouTube: https://www.youtube.com/FrecuenciaParanormal► Facebook: https://www.youtube.com/FrecuenciaParanormal► TikTok: https://www.tiktok.com/@frecuencia__paranormal► Instagram : https://www.instagram.com/frecuencia.paranormal► Twitter : https://x.com/FrecParanormal▬▬▬▬▬▬▬▬¿Tienes un relato que te gustaría compartir en esta Frecuencia?Envíalo a: frecuencia.paranormal.oficial@gmail.como a nuestro WhatsApp: (+52) 3313328094 Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
El cuerpo humano ha ido evolucionando a través del tiempo como el arte y las tendencias artísticas mismas, hoy nos echaremos un clavado al respecto dando un brevísimo repasón por varias épocas en el tiempo y cómo era concebido el cuerpo y el ser humano en general en dicho momento histórico. Agradecemos enormemente a la historiadora del arte Grecia Hernández @caritademelon_dientededragonSee Privacy Policy at https://art19.com/privacy and California Privacy Notice at https://art19.com/privacy#do-not-sell-my-info.
Gary Gutierrez, Susanne Nicole, José Raúl Cepeda, Michelle Estrada y Vivian Mattei conversamos sobre la historia de Temprano en la Tarde. Segmento 1 Michelle asume el rol de entrevistadora y comienza preguntando ¿Logró Temprano sus “metas” y objetivos? Gary, José Raúl y Susanne contestan. Segmento 2 Se une Vivien Mattei a través de la línea telefónica. Comenta sobre sus inicios en la radio aquí en WPAB. ¿Cómo ve la historia y legado? Segmento 3 Cepeda aprovechó para agradecer a los auspiciadores El Candil, El Paraíso y Caribe Coop. Además, varios médicos nos apoyaron incluyendo el Dr. Eamon Rodríguez, Miguel Magraner q auspicio un segmento de historia y la Dra. Doris Iturrino. Más recientemente nos acompañaron las doctoras en medicina natural de la Cínica Hygieia. Segmento 4 Se despide Andrés Soto y agradece a sus colaboradores Ricardo Mariani Ríos y Javier Hidalgo Cabeza . Agradecemos a los psicólogos doctores Carmen Inés Rivera Lugo, José Ángel Gandia Pabón y Luis Raúl Sánchez Peraza. A Jaime Vázquez y Pedro Menéndez y ahora Luis Raúl por el “Geek Squad”.