Aqui no podcast Preto e Branco dois amigos, um professor de FÃsica e outro mestrando em Psicologia conversam sobre temas ligados à polÃtica, cultura, sociedade, comportamento, religião etc. A ideia é trazer à conversa boas perguntas que levem a muitas reflexões e que possam despertar o interesse em aprender mais sobre o que se conversa. E ao mesmo tempo trocar olhares diferentes sobre temas que podem ser enxergados para além de alguma polarização. O ouvinte é convidado a se envolver e se sentir parte da conversa e, talvez, colocar em sua pauta temas para os quais talvez não tivesse dado atenção e perceber que são relevantes.
Hoje vou aproveitar e fazer a leitura do texto de Conrado Hübner, publicado na Folha de São Paulo no último dia 19 de outubro. Nele, Conrado traça com precisão o currículo de Bolsonaro. E certamente o currículo de um candidato sempre nos ajuda a fazer boas escolhas. No final, depois de ter ouvido o episódio "Dias 1393 e 1394" do podcast "Medo e Delírio em Brasília", peguei emprestada a ideia e deixei de brinde a linda trilha "a capella" de Apesar de Você, do Chico Buarque, interpretada pelo grupo Francisco el Hombre. Bom episódio.
Hoje eu trago um artigo de Milly Lacombe, colunista do UOL, publicado hoje, 18/10/2022, em que ela discute como podemos não reagir a comportamentos e falas carregadas de preconceitos, construuindo seu texto a partir de uma fala de Bolsonaro no debate do último dia 16. Ela nos dá uma aula, com a ajuda de outros professores, de como chegamos a isso...e a história começa beeem lá atrás. Espero que este episódio te ajude a ficar mais atento. A trilha hoje tem Tárrega, com Recuerdos de la Alhambra. Bom episódio!
Artur Lira quer passar na Câmara um projeto de lei que criminaliza os institutos de pesquisa eleitoral cujas previsões se distanciem da realidade. É o típico caso de "ou fala o que quero ouvir ou fica quieto pra não ganhar uma mordaça". Neste episódio eu falo um pouco sobre o absurdo de tentativa de punir a estatística e você ainda ouve A Primavera de Vivaldi ao fundo. Bom episódio.
No episódio de hoje, ao som do Canon e Gigue em Ré maior de Pachelbel, trago o inspirador texto de Dorrit Harazim, escrito para O Globo de 16/10/2022. Espero que ele alimente com qualidade suas reflexões sobre esta difícil quadra da história em que nos encontramos. Aproveite!
Neste curto episódio de retorno voltamos (na verdade o Eduardo...Julio volta logo) em ritmo de eleições. Meio baqueado com a não-vitória de Lula no primeiro turno, decidi compartilhar um texto de Leonardo Boff que li na última semana em seu perfil no Instagram. A intenção é animar o espírito e continuar alimentando a esperança. E quando der, compartilho, eu, o Julio ou nós dois, um pouco mais de conteúdo que nos engaje. Bom episódio!!
Todo brasileiro, gostando ou não de futebol, em algum momento da sua vida teve contato com este esporte. Seja como torcedor apaixonado ou como vendedor de algum produto licenciado. Seja sofrendo com o trânsito em dias de jogo ou ouvindo os gritos dos vizinhos desesperados com um gol perdido. Há quem diga que bom era o futebol do passado, que era pura arte. Outros dizem que bom é agora, cheio de técnica. Mas uma coisa não se pode negar: o futebol, assim como a maioria dos esportes, move multidões e gera muitas histórias. Neste episódio nós convidamos o fisioterapeuta Antônio Ricardo, que atuou dentro e fora do Brasil, indo parar no Japão junto com Zico pra ajudar a treinar a seleção nipônica. Nosso objetivo inicial era entender a influência da ciência no esporte. E acabamos, além disso, ouvindo muitas histórias que passam pelo esporte, pela cultura, e que ajudam a entender um pouco melhor como se forma um verdadeiro time. Dicas Culturais: Antônio Ricardo - Livro Transformando Suor em Ouro - Bernardinho. Julio Scarpati - Série Netflix - Arremesso Final Eduardo Gama - Série de animação na Netflix - Love, Death and Robots. Site da clínica do Antônio Ricardo: equilibriocorporalclinica.com.br Instagram do Ricardo: @antonioricardofisio Lembrem-se de nos ajudar no projeto do nosso podcast no Catarse: catarse.me/podcastpretoebranco
Quem nunca divergiu com um parente ou amigo sobre uma lembrança de uma história vivida juntos? Os dois têm certeza do que aconteceu, mas um tem versões diferentes daquela que o outro lembra. Isso acontece porque a nossa memória é falha. Para melhorar os limites da nossa memória, criamos extensões cognitivas como os livros, que há milhares de anos têm tido um papel de destaque no compartilhamento de conhecimento e no desenvolvimento da sociedade. Um dos Livros mais conhecidos no ocidente é a Bíblia. Ali, segundo algumas das religiões que o têm como livro sagrado, está descrita a verdade de Deus. É um livro que em parte, foi escrito a partir das memórias dos apóstolos de Jesus. Mas se um livro é uma extensão da memória, que sabemos que falha e nos obriga a consultar fotos e outras pessoas para confirmar as nossas lembranças, será que isso não deveria ser feito também com os próprios livros? E mais ainda com aqueles livros que são resultado das memórias de seus autores? Para debater esse tema recebemos o historiador e arqueólogo André Chevitarese. Ele responde com tanto domínio sobre cada pergunta feita, que em suas respostas deixa em aberto assuntos para mais alguns podcasts. Já foi convidado e já aceitou. Esperamos que gostem deste episódio e lembrem de deixar comentários no final. Dicas culturais:: Andre Chevitarese: The Family - Democracia ameaçada - NETFLIX Eduardo Gama: Festival Internacional de Cinema Fantástico - https://cinefantasy.com.br/ Julio Scarpati: O Método Kominsky - NETFLIX Lembrem-se de nos apoiar no Catarse. https://www.catarse.me/podcastpretoebranco
Fala, galerinha! Estamos de volta. E agora podemos contar o absurdo o que aconteceu: Ficamos 2 meses e meio parados porque os temas do nosso podcast chamaram atenção de uma agência reguladora, que ameaçou nos tirar do ar caso a gente não apagasse alguns episódios e começasse a seguir uma pauta estipulada por eles. Nós dissemos que isso era censura e tentamos entrar judicialmente contra ela. Mas a agência era "fantasma" e falou que nos derrubaria da internet usando robôs e perfis falsos para denunciar a gente, até que os próprios aplicativos de podcasts tirassem a gente do ar. Absurdo isso, né?! Sim, é. E não é verdade mas (infelizmente) atualmente não é de se duvidar que pudesse ter realmente acontecido. Bem vindo ao episódio 29. Fake News. Hoje batemos um papo sobre algumas origens, formas e objetivos das Fake News. E também buscamos falar das razões pelas quais TODOS NÓS temos uma tendência a aderir às notícias falsas que "conversam" mais com a gente, que mais "nos agradam". No final buscamos dar dicas de como checar notícias, tanto consigo mesmo, quanto usando ferramentas disponíveis na internet, e principalmente dar razões pra você fazer isso. Se você ao ler o início deste texto começou a sentir alguma emoção, seja ela qual for, e a acreditar no que estava lendo, este episódio é pra você. Referência: TEDx Carlos Pedi - 3 Perguntas Contra Fake News. Dicas culturais: Eduardo Gama: Canal do Youtube Tempero Drag - Rita Von Hunty Julio Scarpati: Guerras do Brasil.doc - Netflix Nos sigam nas redes: Podcast Preto e Branco. Nos apoiem no catarse.
Chegamos ao final da temporada. Quando começamos não tínhamos ideia de até onde iríamos. Ou quem estaria conosco ao longo do caminho. Nem sabíamos o quanto poderíamos aprender. Neste vigésimo nono episódio retomamos, eu e Julio, o princípio do nosso podcast: bater papo do jeito que a gente gosta. Livre. Leve. Solto. Resgatamos na conversa o quanto conseguimos produzir, refletimos sobre questões do nosso dia a dia quem nem dizem respeito diretamente ao podcast, mas que dando uma olhada melhor dizem respeito a ele também. E nos sentimos gratos por todos que tem percorrido esta caminhada conosco. Vamos dar uma parada e retomamos as gravações no mês de fevereiro. Cheios de energia, de ânimo, e certos de que tem muita gente boa ao nosso lado ajudando a fazer com que este projeto se torne mais e mais relevante na contribuição para uma sociedade com pensamento mais crítico, questionador e propositivo. Esperamos que gostem deste episódio e lembrem de deixar comentários no final. Feliz 2021!!
Neste episódio conversamos com a pesquisadora da Fiocruz, Tatiana Galvão. Além de pesquisadora, Tatiana é divulgadora científica e uma apaixonada pela ciência e suas possibilidades. Vem acompanhar a conversa e no final, responda pra si mesmo a seguinte pergunta: temos outra alternativa onde depositar nossas fichas no processo de compreender o mundo, conhecer seus problemas, diagnosticar as dificuldades e propor soluções, que não seja a ciência ou que seja algo muito distante dela?
Durante a gravação deste episódio falamos sobre medicina psiquiátrica e construção social, numa perspectiva de promoção de saúde e bem estar coletivo. Um desafio hercúleo em tempos de pandemia e violência urbana e institucional cotidiana e normalizada. De dentro desse ambiente é mais trabalhoso delimitar conceitos de saúde e doença ou sanidade e loucura. Mas, acreditando que é possível e mais ainda necessário, fomos em frente na conversa que passou por muitos lugares. E a pergunta que mais nos acompanhou foi a seguinte: as ciências, e mais especificamente neste episódio, a medicina, tem alguma responsabilidade na criação e/ou manutenção das estruturas sociais que são evidentemente tão desiguais? Uma pergunta fundamentada na clara distância social entre quem atende, a classe médica, e a maioria da população, a classe baixa que é atendida. Usamos a palavra classe com certo desconforto, mas sabendo que em muitos casos a palavra certa, porem ainda mais desconfortante, deveria ser castas. Quando olhamos para o serviço público de medicina, enxergamos um evidente contraste socioeconômico e cultural. Que muitas vezes se reflete num atendimento distanciado pela insistente falta de entendimento do corpo médico sobre o que é a vida daqueles que são atendidos. E, por isso, de seus verdadeiros males. Essa distância muitas vezes se faz tão grande, que a medicina, formação que tem como cerimônia final o juramento de Hipócrates, parece não ser grande o suficiente para superar. Assim, a pergunta então que nos acompanhou acabou sem uma resposta clara, mas abriu muitas outras perguntas, como por exemplo: Será que existe alguma profissão ou área do conhecimento que não tenha responsabilidade pela criação e/ou manutenção dessas estruturas sociais tão desiguais? Pra falar sobre esse tema, que talvez devesse ser o único tema até que estas questões estejam compreendidas e resolvidas, convidamos o Médico Psiquiatra e Ator, Vitor Pordeus. Ele fala de sua vida e de uma vivência que já passou por muitas outras vidas. E desse lugar ele fala tudo que vê, viu, e principalmente gostaria de ver num futuro que insiste em não chegar. Este futuro certamente só vira se mais pessoas como Vítor falarem e fizerem tudo sobre estas questões o tempo todo até que não seja necessário falar ou fazer mais nada. Aproveitem o episódio. Nas redes sociais você encontra nosso convidado no instagram: @vitorpord Facebook: https://www.facebook.com/vitor.pordeus Nosso Podcast: @podcastpretoebranco no Instagram. Canal e página Podcast Preto e Branco no Youtube e no Facebook. Lembrem-se da nossa campanha de crowdfunding no Catarse. Contamos com você. catarse.me/podcastpretoebranco
Mais uma conversa sobre racismo, desta vez aproveitando o Dia Nacional da Consciência Negra. A Psicóloga Silvana Aquino é nossa convidada. Bom episódio.
No dia 15 de novembro passado ocorreram em todo o Brasil eleições municipais para prefeitos e vereadores. Prestando um pouco de atenção nas funções dos representantes que elegemos neste pleito municipal dá pra concluir que as eleições municipais são, talvez, as que influenciam mais direta e imediatamente nossas vidas. Vivemos em nossas cidades, frequentamos nossas praças e espaços de lazer comuns, caminhamos por nossas calçadas, transitamos em nossas ruas e interagimos com outros cidadãos como nós, cheios de mútiplos anseios e demandas, talvez muito diferentes dos nossos, e com os quais compartilhamos este espaço que frequentamos todos os dias. Assim, escolher o prefeito, mandatário sob o qual recai a grande responsabilidade de implementar soluções coletivas e justas nas áreas de educação, transporte, saúde, limpeza, segurança entre outras, ainda que muitas tenham responsabilidades compartilhadas com outras instâncias governamentais, é mais que um gesto de cidadania. É também escolher valores, diretrizes e projetos que dialoguem com o modelo de sociedade que acreditamos ser o mais benéfico para todos. E escolher os vereadores, os legisladores municipais, e que também ajudam a fiscalizar as ações do executivo municipal para que correspondam aos critérios de legalidade e justiça previstos em sua função, não é tarefa menos importante. Neste episódio trazemos de volta Adriano Bidão, que esteve conosco no episódio 03, e Faber Paganoto, com quem conversamos no episódio 06. Eles nos ajudam a refletir sobre questões ligadas às votações e à política em geral. Discutimos ideologias por trás dos votos brancos e nulos, falamos sobre o conceito de voto nulo e como este pode ser estratégico nas escolhas que surgem das urnas, e abordamos outras questões que nos ajudam a entender o momento político que estamos vivendo e como podemos aproveitar o nosso direito de votar para aproximar da realidade a existência de cidades que queremos para nós e todos os que conosco convivem. Aproveitem o episódio. Nosso Podcast: @podcastpretoebranco no Instagram. Canal e página Podcast Preto e Branco no Youtube e no Facebook. Lembrem-se da nossa campanha de crowdfunding no Catarse. Contamos com você. catarse.me/podcastpretoebranco
Você acredita que seja natural que algumas poucas pessoas tenham mais posses do que podem contabilizar num mesmo mundo onde a maior parte das pessoas mal tem uma refeição por dia? Esta pergunta tem a intenção de nos convidar a observar as diferenças sociais que existem ao nosso redor e, principalmente, a forma como nós lidamos com essas diferenças. O conceito de meritocracia, tem como premissa que quem acumula muita riqueza é porque merece. Logo, o outro lado dessa moeda é que quem não tem nada é porque não merece ter. Ou pior: é por que merece não ter. Essas palavras, merecimento e meritocracia, podem ter significados estimulantes num espectro individual. Elas nos colocam em movimento. Mas assim como qualquer outra palavra, tem seus significados disputados por diferentes narrativas. E quando palavras se tornam uma política de estado, elas podem definir relações sociais e mascarar interesses. Segundo alguns pensadores e filósofos vivemos um momento único na história da humanidade, que eles chamam de "dobradiça da história". Pois acreditam que podemos dar uma virada em direção a um futuro que varia entre a aniquilação ou a prosperidade da nossa espécie, e até do planeta. Parece fácil escolher: quem vai querer a aniquilação do futuro e dos recursos naturais? E por incrível que pareça, a solução pode estar na mudança do nosso discurso sobre nós mesmos. Pra nos ajudar a refletir sobre este tema, convidamos a Silvana Cotrim. Uma mulher que enfrentou muitos desafios na sua própria vida para conquistar um espaço digno na sociedade, e diferentemente de muitas histórias que ouvimos na mídia, ela entende sua luta, mas traz pra nós uma visão mais ampliada da ideia de merecimento. Ouvi-la pode nos ajudar a repensar nosso discurso, nosso comportamento e também a virar a dobradiça para o lado que desejamos. Dicas do episódio: Silvana Cotrim: Livro Kindred- Octavia Butler Série Netflix: Afronta! Eduardo Gama: Livro Discurso Sobre o Colonialismo - Aimé Césaire Julio Scarpati: Série Netflix: 3% Nas redes Sociais: Silvana Cotrim: @cotrim.silvana Nosso Podcast: @podcastpretoebranco no Instagram. Canal e página Podcast Preto e Branco no Youtube e no Facebook. Lembrem-se da nossa campanha de crowdfunding no Catarse. Contamos com você. catarse.me/podcastpretoebranco
Estamos vivendo um momento de nossa política republicana no qual somos bombardeados por notícias que, se por um lado nos deixam atordoados, por outro nos dão a sensação de que uma nova normalidade, baseada numa ética deturpada quando comparada àquela necessária para a convivência humana saudável, se agiganta e se instala, produzindo em muitos de nós uma sensação parecida com a de derrota. Nestes tempos mais difíceis é que vozes de sabedoria se fazem ainda mais necessárias. Há, sim, outras formas de convivência, e é legítimo nos indignarmos frente às estruturas que já há muito tempo imperam e que não respondem às necessidades de um planeta diverso, porém limitado. Indignação é motor, que empurra para outras realidades que só se concretizam na ação. Por isso este episódio é tão necessário. Leonardo Boff é uma voz que ecoa uma mensagem de transformação. Uma voz que desde a década de 1970 tem, nas asas da Teologia da Libertação, inspirado novos fazeres políticos e alimentado a criação de movimentos sociais que, vivos e atuantes ainda hoje, são necessários no enfrentamento de forças que se organizam numa lógica de acumulação, exploração e individualismo. Numa conversa acolhedora e cheia de um conteúdo que promove esperança, o Prof. Leonardo Boff, um intelectual que fala ao coração, deixa claro os caminhos que podemos e devemos percorrer, juntos, para transformar nossa esperança em realidade. Esperamos que você se inspire com este episódio tanto quanto a gente. E que ele te ajude com a energia que gera movimento e ação, energia necessária e fundamental para a construção de uma convivência planetária mais solidária e fraterna. Nas palavras do Prof. Leonardo Boff, fratelli tutti - todos irmãos. Dicas do episódio (todas do Prof. Boff) Todos os livros são de autoria de Leonardo Boff. Livro Cuidar da Terra, Salvar a Vida: como evitar o fim do mundo. Livro Brasil: Concluir a refundação ou prolongar a dependência? Livro Covid-19. A Mãe Terra contra-ataca a Humanidade. Advertências da Pandemia. Livro Ecologia. Grito da Terra, Grito dos Pobres. Nosso podcast: @podcastpretoebranco no Instagram. Canal e página Podcast Preto e Branco no Youtube e no Facebook. Lembrem-se da nossa campanha de crowdfunding no Catarse. Contamos com você. catarse.me/podcastpretoebranco
Sabe aquelas conversas gostosas, construtivas e libertadoras, sobre mil assuntos particulares que normalmente a gente tem com amigos de longa data? Então, imagina alcançar essa mesma sensação com alguém que você acaba de conhecer e sobre assuntos de interesse público. Foi exatamente isso que aconteceu neste episódio. No episódio 22 tivemos a oportunidade de conversar com um ser humano incrível: Beto Chaves. Ele é um policial civil, ou seja, um agente público diretamente ligado à área de segurança, Mas como ele mesmo diz, e fica evidente na conversa, esta é apenas uma das muitas faces que ele conscientemente acessa para enriquecer o diálogo. Se tivéssemos que defini-lo seria assim: um homem de diálogos. Aproveitamos a oportunidade para falar de questões ligadas à "serhumanidade". Desde à visibilidade marginalizada das pessoas pretas e pobres, ao papel das ações coletivas, da importância dos valores nas ações individuais que empreendemos ate a ética que deveria fundamentar estas ações. Se você quiser ouvir um papo relevante sobre cidadania, então acompanha este episódio. E lembra de deixar comentário nas nossas redes e visitar o site da nossa campanha de apoio no catarse.me/podcastpretoebranco. Dicas do episódio: Beto - Documentário Logo Ali - África do Sul, na Apple TV e no Now. Documentário Relatos do Front, na Apple TV. Documentário Educação.doc. Lives no Instagram toda quinta as 22h - Quintou com BB, no Instagram do Beto. Julio - Animação Rick e Morty, na Netflix. Eduardo - Site com exercícios de música Teoria.com. Nas redes sociais: Beto Chaves - Instagram @betochavesrj Nosso podcast: @podcastpretoebranco no Instagram. Canal e página Podcast Preto e Branco no Youtube e no Facebook.
Existe algo melhor do que chegar ao momento de comemorar uma conquista? Seja uma vaga num job sonhado ou uma promoção, a entrada e a conclusão de uma graduação, a aquisição de um bem, ou um resultado alcançado num esporte. A intensidade da comemoração desses momentos são uma forma de demonstrar o quão importante eles são para nós. Existe uma máxima na Psicologia que diz: "Tristeza compartilhada diminui e alegria compartilhada aumenta." Por isso, acreditamos que a melhor forma de comemorar é compartilhar as alegrias com outras pessoas. Pessoas que estiveram ao nosso lado durante a trajetória que nos levou àquela realização. Que nos dão apoio e incentivo das mais diversas formas. Muitas vezes elas nem sabem o quão relevantes foram nos nossos caminhos, seja nos apontando a direção, ou trazendo leveza na jornada, muitas vezes com um simples gesto ou uma palavra. Nós, porém, sabemos. E é por isso que fizemos este episódio. O episódio 21 foi feito para agradecer quem vem nos acompanhando até aqui, para celebrar números de audiência muito relevantes para nós, que foram atingidos tão rápido, e para contar um pouquinho do que estamos planejando para os próximos passos. Tivemos já muitos convidados de peso, e tem muitos outros ainda por vir. Os feedbacks de quem participou e de quem nos ouve sobre o conteúdo têm sido incríveis. E nós queremos fazer melhor. Queremos melhorar a qualidade das nossas gravações, edições, postagens e principalmente de divulgação. Queremos levar nossos convidados a falarem para muito mais pessoas. Com essa finalidade, criamos um crowdfunding numa das plataformas de financiamento coletivo mais conhecidas no Brasil: o Catarse.me. Lá, quem nos acompanha pode se tornar um sócio contribuindo com valores a partir de R$ 5,00 (cinco reais). Com isso já vai estar concorrendo ao sorteio de uma máquina da Nespresso. A galera mais engajada e que quiser participar ativamente das entrevistas feitas no Podcast, pode contribuir com o valor a partir de R$ 10,00 (dez reais), e assim receber spoilers de quais serão os nossos convidados, podendo enviar perguntas todas as semanas, das quais sempre serão sorteadas 2, que vão ser lidas diretamente para o nossos entrevistados. Imagina você virando Podcaster por um dia e fazendo a pergunta que tanto quer saber diretamente pra um especialista?!?! Dicas do episódio: Eduardo – Livro Francisco de Assis. Ternura e Vigor, de Leonardo Boff. Julio – Série de animação do Netflix, The Midnigth Gospel, Pendleton Ward e Duncan Trussell, de 20 de abril de 2020. Venha ser um apoiador!! catarse.me/podcastpretoebranco Nas redes sociais: Ana Paola: Instagram, @iluminandocomenergia Nosso podcast: @podcastpretoebranco no Instagram. Canal e página Podcast Preto e Branco no Youtube e no Facebook.
Quem nunca ouviu um caso de crime cibernético? Quem nunca leu um post nas redes sociais sobre clonagem de um número de whatsapp para pedir dinheiro a uma lista de amigos? Ou soube do vazamento de fotos íntimas enviadas para uma paquera virtual, ou mesmo feitas por um casal que depois se separou de forma conturbada? Ou, ainda, sobre o uso de fake news para manipulação de nossas emoções e pensamentos? Se muitos adultos, sabendo que essas coisas acontecem cotidianamente, seguem se expondo e muitas vezes ignorando sistemas simples de proteção, como senhas mais fortes, preservação da sua imagem e conferência de dados e notícias que recebem, como podem garantir a segurança das crianças no universo digital? A quais crimes as crianças estão mais expostas? Este é um tema muito triste. Porém como afirmado por nossa convidada, a Delegada da Polícia Paula Mary, chefe do grupo de repressão aos crimes cibernéticos da Polícia Federal, é imprescindível. Sabemos que as crianças e os adolescentes são mais vulneráveis e estão expostos e submetidos a abusos psicológicos, físicos e sexuais, na maioria das vezes dentro do seu próprio círculo familiar e social. Com o acesso e a exposição irrestrita às redes esse círculo pode se multiplicar exponencialmente, aumentando ainda mais os casos que já alcançam números que deveriam nos fazer repensar toda nossa sociedade. A Delegada Paula Mary tem, ao longo de sua carreira, se deparado com uma realidade que a levou a se dedicar especialmente aos crimes de abusos sexuais contra crianças e adolescentes. Com ela fizemos uma revisão que abordou as questões mais técnicas e objetivas de como ocorrem esses crimes, passando pelos cuidados que podem ajudar as famílias a evitá-los, e também abordamos os tabus sociais que, infelizmente, por falta de ações como educação sexual nas escolas, ajudam a perpetuá-los. E dificultam sua repressão, pois mantém a vítima em silêncio. Dicas do episódio: Eduardo - Jogos e brincadeiras lúdicas entre pais e filhos (amarelinha, pique, cantigas de roda etc.) Julio - Documentário O Dilema das Redes, na Netflix. Del. Paula - Documentário Atleta A, na Netflix. Nas redes sociais: Del. Paula Mary - No Instagram @paulapmra Nosso podcast: @podcastpretoebranco no Instagram. Canal e página Podcast Preto e Branco no Youtube e no Facebook.
É possível um diálogo entre cristãos e ateus? Ou entre religião e ciência? Religião é um daqueles assuntos que, de acordo com um dito popular. a gente deve evitar trazer pra discussão. Porém, ao longo da história da humanidade, as religiões tiveram grande impacto na organização das sociedades, influenciando desde os costumes e liberdades individuais até a organização do calendário. Ainda hoje, mesmo num estado dito laico, sabemos da influência que bancadas religiosas, especialmente a chamada bancada da Bíblia, tem nas políticas públicas que afetam a vida de todos nós, cristãos, religiosos de outras crenças e ateus. Vemos também no dia a dia, muitas pessoas tomando como base sua religião para julgar, excluir e muitas vezes até agredir verbal ou fisicamente pessoas que declaram ter diferentes expressões de fé. Será que esses comportamentos representam verdadeiramente alguma forma de amor divino? Pra entender um pouco mais sobre a fé Cristã, interpretações Bíblicas, Teologia da Libertação e Teologia da Prosperidade, convidamos o Pastor Neil Barreto. Ele é o líder de uma comunidade Batista há mais de 30 anos, e hoje é muito presente nas redes sociais. Em seu trabalho ao longo desses anos, ele traz reflexões que colocam o cristianismo mais próximo de um comportamento de acolhimento e desenvolvimento humano. Usando como filtro o pensamento: O que Jesus Cristo faria? Esperamos que gostem do episódio. E lembrem de deixar comentários. Dicas do episódio: Pr. Neil – Livros do Novo Testamento, na Bíblia. Livro A Alma Imoral, de Nilton Bonder. Filme Instinto, de John Turteltaub. Eduardo – Livro Os Sacramentos da Vida e a Vida dos Sacramentos, de Leonardo Boff. Julio – Livro Crer ou Não Crer, de Pe. Fabio de Melo e Leandro Karnal. Nas redes sociais: Pastor Neil: Instagram, Youtube, Facebook - Pastor Neil Barreto Nosso podcast: @podcastpretoebranco no Instagram. Canal e página Podcast Preto e Branco no Youtube e no Facebook.
A educação não é o melhor caminho pra formar um cidadão; é o único. Mas quais são as melhores práticas para a educação na sociedade atual? Muitas pessoas acreditam no modelo vigente, que é conteudista e disciplinar. Será que é o único? Será que é o melhor? Neste episódio tivemos a oportunidade de conversar com o Professor Oscar Halac, que é reitor do Colégio Pedro II. Quem é do Rio de Janeiro provavelmente vai compreender imediatamente a importância deste episódio, pois para os cariocas, desde 1837 o CPII é símbolo de referência em educação. E como nos conta o Professor Oscar, desde sua fundação há mais de 180 anos, o colégio vem passando por grandes transformações tanto nos seus objetivos como também na forma de alcança-los. E ainda assim se manteve sempre como uma referência em educação pública de qualidade. Durante a conversa, o Reitor nos chamou à atenção para algo que ele vê como ponte para o futuro na formação de cidadãos. Ele sugere que se desenvolva um modelo que substitui seleção por inclusão, e que de atenção especial não apenas aos alunos que despontam em alguma atividade específica, mas também a todos os alunos que estão dentro da média, bem como a aqueles que não a alcançam. Eles são a grande maioria e representam dentro de sala de aula, nos pátios do colégio e em suas casas aquilo que, como sociedade, nós seremos no futuro. Dicas do episódio: Prof. Oscar - Filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin. Julio - Livro A Escola e os Desafios Contemporâneos, de Viviane Mose. Eduardo - Série The Man in The High Castle, no Amazon Prime. Site do Colégio Pedro II - CPII - www.cp2.g12.br Nosso podcast: @podcastpretoebranco no Instagram. Canal e página Podcast Preto e Branco no Youtube e no Facebook.
Você lembra que em novembro deste ano vai ter eleição? Sabe pra quais cargos vai ter que votar? E nesses cargos, sabe quais são as responsabilidades e as obrigações do candidato que pode assumir o papel de te representar? As respostas para estas e muitas outras perguntas podem ajudar cada cidadão a construir a base de entendimento do por que escolher um candidato e não outro. E mais importante, estas respostas podem ajudar a compreender se o candidato que você escolheu está de fato te representando. Pode parecer complexo, mas talvez isso seja apenas o que muitas pessoas e grupos de pessoas queiram que você acredite, pois é mais fácil pra quem não quer dar satisfação de suas obrigações ter como "fiscal" aquele que não entende, ou pior, não se interessa por saber como e o que deve ser fiscalizado. A política na verdade é uma ciência que tem como objetivo principal atender de maneira abrangente às demandas da população. O que a política estuda é a melhor forma de manter interesses muitas vezes diferentes coexistindo de maneira a contemplar, com sentido de justiça social, todos os atores da sociedade civil. Insistindo em que é muito mais fácil do que pode parecer num primeiro olhar, e acreditando que quanto mais falarmos sobre política mais comum e simplificada vai ser a ação de cada um de nós, voltamos a este tema com a Deputada Federal Clarissa Garotinho. Além dela já estar na vida pública com cargos políticos há alguns anos, também é formada em jornalismo e atuou num programa de rádio por muito tempo, o que possibilita respostas diretas e compreensíveis a perguntas e ponderações que são de nosso interesse. E que acreditamos que seja de interesse de todos vocês também. Dicas do episódio: Clarissa Garotinho: Livros de Augusto Cury. Julio: Filme na Netflix American Son, de Kenny Leon. Eduardo: Animação da serie Contos da Arcádia, de Guillermo del Toro, na Netflix. Nas redes sociais: Deputada Clarissa Garotinho: @clarissagarotinho no Instagram. Nosso podcast: @podcastpretoebranco no Instagram. Canal e página Podcast Preto e Branco no Youtube e no Facebook.
Quantas vezes você ouviu, pensou ou até disse que acha um absurdo meninas de periferia que começam a ter filhos logo cedo? Quando disse ou ouviu algo assim estava sendo feita uma crítica ao modelo social que perpetua esse tipo de violência ou de alguma forma estava sendo feita uma crítica àquela criança ou adolescente? Está semana nós nós deparamos com o caso de uma criança de 10 anos que estava grávida de um tio adulto. Isso por si só deveria ser suficiente pra sabermos que ela foi vítima de violência sexual, pois é previsto em lei que qualquer adulto que se relacione com uma criança ate os 14 anos está cometendo crime de estupro. É previsto em lei também que em casos como este existe direito irrestrito à interrupção da gestação. Então por qual motivo houve mais questionamento sobre a criança e também sobre seu direito a um aborto seguro e legal do que sobre quais são as causas que levam milhares de crianças e adolescentes a engravidar? O que esse caso nós revela é apenas uma pequena amostra do que ocorre todos os dias no Brasil e no mundo. Mas não adianta nos revoltamos com o caso, com a menina, com o aborto ou até com o estuprador, se não nos propusermos de uma vez por todas a entender e questionar as estruturas sociais que literalmente viabilizam esse tipo de violência cotidiana. Pra ajudar a encontrar e entender caminhos que já existem, convidamos a Dra. Ana Derraik, ginecologista, que tem um cargo de chefia no Hospital da Mulher em São João de Meriti e é co-fundadora da ONG Nosso Instituto. Ela vai nos fazer olhar pra isso pelos olhos das Ciências Sociais e Biológicas, ampliando nossa perspectiva e fazendo links diretos e simples com políticas públicas que poderiam gerar grande economia para os cofres públicos e principalmente devolver a infância para todas as meninas, e o direito a uma história de vida autônoma para todas mulheres. Dicas do episódio: Dra. Ana: Livro O Feminismo é pra todo mundo: Políticas arrebatadoras, de Bell Hooks. Julio: Filme XXY, de Lucia Puenzo. Eduardo: Filme Precisamos falar sobre Kevin, de Lynne Ramsay. Site da ONG Nosso Instituto: www.nossoinstituto.org Nosso Instituto no Instagram: @nosso_instituto Nas redes sociais somos o @podcastpretoebranco no Instagram. Canal e página Podcast Preto e Branco no Youtube e no Facebook.
Existe uma ciência da Literatura? Como abordar arte e as especificidades de uma natureza artística específica a partir de um discurso científico? Quais são as bases epistemológicas da Ciência da Literatura? O que esse campo de investigação apresenta de próprio e no que, e em que, compartilha com outros, emprestando e tomando emprestado métodos, técnicas, procedimentos e proposições teóricas? Esses e outros temas são tratados por nós nesse nosso episódio. Para tanto, convidamos Danieli Balbi, professora da Escola de Comunicação Social (ECO-UFRJ) e Doutora em Ciências da Literatura pela UFRJ. Além de escritora e roteirista, Dani é pesquisadora da área há 12 anos e procura tratar das bases em que surgem e se consolidam as diversas abordagens e correntes de estudo dessa arte que, sendo tão específica em seus materiais e nos objetos que lhe conferem existência, é, também, tão universal e dialoga intensamente com outras artes e áreas do conhecimento e do fazer humano. Por fim, trazemos aqui questões gerais sobre os métodos mais ou menos rigorosos da ciência em geral e das ciências humanas em particular, das artes como um todo e tratamos, ainda, do lugar da literatura e da ficção na nossa sociedade: onde ela toca a humanidade e anima o ser-humano como nada mais. Dicas do episódio: Dani: Contos e Crônicas de Machado de Assis. Eduardo: Livro Memórias de um Cabo de Vassoura, de Orígenes Lessa. Julio: Universidade Ninja, iniciativa da Midia Ninja. Profa Dani Balbi está no instagram como @danieli.balbi Nas redes sociais somos o @podcastpretoebranco no Instagram. Canal e página Podcast Preto e Branco no Youtube e no Facebook.
Pensando num conceito de saúde, você sabe a diferença entre profilaxia e alopatia? Resumidamente, a primeira busca atuar na prevenção de doenças e podem ser desde a vacinação ate um tipo de suplementação alimentar, uma mudança de hábito de higiene ou adoção de uma atividade física. A segunda tem um caráter mais voltado para o tratamento das doenças e/ou seus sintomas através do uso de medicamentos ou intervenções físicas. Esta se apresenta bastante fundamentada em experimentação científica, mas será que por essa razão é o melhor modelo pra cuidar da nossa saúde? Acreditamos que soa bastante razoável pensar que prevenir é melhor do que remediar, certo? Pensando nisso vem a pergunta: quais são os melhores métodos de cuidado preventivo da nossa saúde? Bom, sabemos que existem muitas propostas circulando por aí, e mesmo dentro de cada uma dessas propostas, existem muitos profissionais que atuam de formas diferentes. Muitas vezes essas práticas não estão validadas pelo método científico como nós conhecemos e que de maneira geral têm uma grande influência ocidental. Mesmo sendo milenar não é a forma mais antiga de construção de conhecimento. Neste episódio vamos conversar com a professora e Psicóloga Rebecca Fagundes, que é especialista em Ayurveda, e explorar com ela esse sistema médico indiano que tem mais de 3000 anos e parece ser anterior ao próprio conceito moderno de ciência. Mas, como sempre, nos comprometendo a fazer um esforço pra olhar o Ayurveda sob a luz do ceticismo científico buscando ampliar e simplificar ao máximo a compreensão desse sistema que se propõe a melhorar a nossa qualidade de vida desde antes da aparição de uma doença até o tratamento de algumas delas. Dicas do episódio: Julio: Literatura sobre Meditação Ativa. Eduardo: Serie de TV baseada na obra de Aldous Huxley Brave New World. Rebecca: Livro Em Busca da Cura de Marcus Fahr Pessoa. Nas redes sociais somos o @podcastpretoebranco no Instagram. Canal e página Podcast Preto e Branco no Youtube e no Facebook.
Já conversamos sobre política no episódio 08. Mas a gente sabe bem que esse assunto não se esgota. Assim como a ciência, a política permeia nosso "estar" no mundo. Ela não só nos afeta pois, no convívio coletivo é o caminho pra construção de entendimentos e tomadas de decisão mediante tantos desejos conflitantes, demandas crescentes e recursos escassos, como também a exercemos e a influenciamos coletivamente, por nossas ações, decisões e posicionamentos. Pra desvendar novas superfícies neste tema que nos dias de hoje parece povoar nosso cotidiano de forma muito intensa convidamos o deputado federal pelo PSOL do Rio, Marcelo Freixo. E num papo descontraído, mas cheio de muito, muito conteúdo, passeamos por conceitos, ideias e definições. E também falamos de prática política e de como não evitar trazer este tema pras conversas do dia a dia de forma cada vez mais crítica e consciente nos ajuda a construir melhores espaços de convivência. Vem ouvir!! Dicas do episódio: Marcelo Freixo: Podcast Agora é que são Elas. Livro Escravidão, de Laurentino Gomes. Livro Crítica da Razão Negra, de Achille Mbembe. Julio: Filme Getúlio, disponível na Netflix. Eduardo: Livro A Arte da Improvisação para todos os instrumentos, de Nelson Faria. Nas redes sociais somos o @podcastpretoebranco no Instagram. Canal e página Podcast Preto e Branco no Youtube e no Facebook.
É certo que nós temos mais capacidades cognitivas que os outros animais, e por essa razão acabamos assumindo um papel de protagonismo na relação de domesticação deles. Sabemos que quando criamos animais voltados para o trabalho ou para nossa alimentação estamos adotando um comportamento consciente e bastante egoísta do ponto de vista deles. Mas e quando criamos o que chamamos de animais de estimação? Essa deveria ser uma relação exclusivamente baseada em estima. Mas será que é? A partir dessa pergunta, podemos fazer muitas outras, que vão desde tentar entender como surgiu a relação dos humanos com os animais domésticos, até procurar entender o que mudou desde que essa relação começou. Responder isso é o primeiro passo para entender como tem sido para eles estar sob tutela do bicho humano. E para entender se nós realmente os conhecemos e criamos com eles relações de amor equilibradas, ou se eventualmente nos arriscamos por desconhecimento, a estabelecer uma relação de satisfação desequilibrada baseada em carências nossas ou até conceitos estéticos. Para compreendermos quem temos sido para eles é fundamental compreender quem eles são, e como teríamos que ser para poder oferecer amor de um jeito que eles entendam. O médico veterinário, Professor e Doutor da faculdade de medicina da UNIFAE, especialista e escritor sobre comportamento e bem estar animal, Evander Bueno, vai nos conduzir por milhares de anos de história da relação homem-animal, explicando cada detalhe do funcionamento deles pra gente poder reconhecer rapidamente quando a gente é que não tá funcionando. Espero que aproveitem o episódio e lembrem de deixar comentário no final. Dicas do episódio. Prof. Evander: Livros de Bert Hellinger. Julio: Livro Por que as Zebras não tem Úlceras, de Robert M. Sapolsky. Eduardo: Site Dognition.com, para traçar o perfil comportamental do seu cão. Nas redes sociais somos o @podcastpretoebranco no Instagram. Canal e página Podcast Preto e Branco no Youtube e no Facebook.
Certamente você já ouviu alguma coisa sobre Psiquiatria. Deve saber que é uma especialidade médica que tem como foco o diagnóstico e tratamento de diversos transtornos mentais e de comportamento, como depressão, transtorno de ansiedade e outros. Psiquiatria, ok, você já tem alguma ideia do que se trata. Mas e Eneagrama? Já ouviu falar? Resumidamente, o Eneagrama é um (existem muitos outros) inventário de personalidades muito antigo e que oferece informações preciosas sobre os comportamentos de um indivíduo, bem como suas motivações, e que pode ser considerado uma ferramenta muito útil para o autoconhecimento. Neste episódio conversamos com a Dra. Clara Cunha, médica psiquiatra, que utiliza esta ferramenta nas suas rotinas de atendimento. E no bate papo com ela aprendemos um bocado sobre o Eneagrama, suas origens e interpretações, e também de que forma, para além do autonhecimento, a medicina pode contar com esta ferramenta para proporcionar melhoria na qualidade de vida de muitos pacientes psiquiátricos. Esperamos que aproveite a conversa. Dicas do episódio. Dra. Clara: Animação Divertida Mente, da Pixar. Julio: Livro O Processo Civilizatório, de Darcy Ribeiro. Eduardo: Serie Perry Mason, da HBO. Redes sociais. Dra. Clara: Instagram - @dra.claracunha Espaço Âncora - Tel: (21) 99992-0797 Podcast Preto e Branco: Instagram - @podcastpretoebranco
Décimo episódio. Mais de 1000 downloads. Convidados que toparam participar e enriqueceram este projeto. Amigos e novos ouvintes oferecendo feedbacks incríveis ao longo das 9 últimas semanas. Pra celebrar tudo isto, gravamos com audiência participando e alguns dos nossos convidados ao vivo e o resultado ficou muito legal!! Queremos reafirmar nosso objetivo de tornar a ciência um tema cada vez mais acessível e popular. De contribuir pra que ela faça parte cada vez mais do repertório de conhecimentos de todos e permita que o pensamento crítico seja a regra e não a exceção. Estamos felizes. Sabemos que ainda dá pra melhorar muito e queremos isso. E a divulgação e contribuição de todos que nos acompanham é fundamental. Obrigado a todos que nos escutam pela ajuda e carinho. Vamos juntos até o episódio 1000!! Dicas do episódio: Julio: Podcast Mamilos. Dudu: Livros da série Discworld, de Terry Pratchett. Célio: Lives no instagram do perfil @oabbarrarj
É muito provável que você já tenha ouvido falar sobre algum dos muitos métodos de autocuidado ou autoajuda que parecem estar na moda de alguns anos pra cá. Seja numa propaganda nas redes sociais ou através daquele amigo ou amiga que adotou algum método pra vida dele e acha que você também deveria adotar pra sua, certo? Quando lê ou ouve alguém falar sobre autocuidado ou autoajuda, você é daqueles que pensa que isso não funciona e que não é pra você, ou é do grupo que adere a tudo sem questionar? A gente acredita que qualquer uma das reações é compreensível, mas nem por isso a melhor que se pode ter. O fato de ter virado moda não invalida os benefícios que você cuidar de você mesmo pode trazer. Pode haver, sim, um exagero na oferta de métodos e até uma duvidosa qualificação dos profissionais. E é essa razão de gravarmos este episódio. Quando se fala em autocuidado, podemos e devemos dar atenção usando os mesmos critérios de análise que dedicamos a outras áreas do conhecimento. Fazendo as perguntas certas, talvez possamos encontrar as melhores práticas para nosso perfil pessoal. O mindfulness é uma prática que já percorreu uma longa jornada, e de muito tempo pra cá vem respondendo a várias perguntas de forma bastante consciente. Para aprofundarmos este assunto, a gente convidou Regina Giannetti pra nos trazer um olhar amplo e profundo sobre o que o mindfulness pode oferecer em um processo de autogestão. Dicas do episódio. Julio: Longa de animação Com Amor, Van Gogh, de Dorota Kobiela e Hugh Welchman. Eduardo: Livro Inteligência Social: A Ciência Revolucionária das Relações Humanas, de Daniel Goleman. Regina: Livro Atenção Plena: Mindfulness. Como encontrar a Paz em um mundo frenético, de Danny Penman e Mark Williams. Livro Autocompaixão: Pare de se torturar e deixe a insegurança para trás, de Kristin Neff.
Você acredita que futebol, religião e política não se discutem? Será que esses três temas tem uma mesma natureza? E quando você discute e debate esses temas, faz isso baseado em ídolos e crenças ou busca informações claras que sustentam suas ideias? Neste episódio vamos falar de política de forma ampla, como ciência e prática. Pra isso, convidamos o ex prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, que acaba de vir de uma experiência internacional na iniciativa privada e que certamente afetou sua forma de ver o serviço público. Nosso objetivo é debater e pensar, como cidadãos, eleitores e principalmente interessados no sucesso das funções políticas, quais são as políticas públicas que podem e devem ser adotadas pra desenvolver a economia e incluir definitivamente todas as pessoas no projeto de governo. Pensar na política como ciência humana e como prática social, nos permite saber o que cobrar e de quem cobrar pra construirmos as cidades, os estados e os países que tanto dizemos que queremos. Dicas do episódio. Eduardo Paes: Livro M, o Filho do Século, de Antonio Scurati. Livro The Room Where It Happenned: A White House Memoir, de John Bolton. Lives diárias da Teresa Cristina à noite no Instagram. Julio: Livro O Contrato Social, de Jean-Jacques Rousseau. Eduardo: Documentário Honeyland, na Netflix. Instagram: @podcastpretoebranco Facebook: https://www.facebook.com/Podcast-Preto-e-Branco-101894974896038/?view_public_for=101894974896038 Youtube: Canal Podcast Preto e Branco http://podcastpretoebranco.podbean.com/
Quando você lê a afirmação: Liberdade é a regra, prisão é a exceção, o que você sente? Devemos acreditar na Justiça? Considerar que todos são tratados sob as mesmas premissas quando ela é convocada a deliberar sobre o certo e o errado, o inocente e o culpado? Sabe como funciona o processo de decisão sobre culpa ou inocência na prática? A vingança é uma forma legítima de execução da Justiça sob certas circunstâncias? Neste episódio o professor de direito penal Cadu Rebelo vem nos ajudar a entender como funcionam algumas etapas de processos de julgamento e também refletir se esta construção humana, a Justiça, em nossa sociedade está a serviço de todos ou se presta também a interesses particulares. Vem refletir com a gente! Dicas do episódio: Cadu: Livro Vigiar e Punir: Nascimento da Prisão, de Michel Foucault. Livro Processo Penal do Espetáculo, de Rubens R. R. Casara. Livro Para Além do Bem e do Mal, de Friedrich Nietzsche. Julio: Animação da Netflix The Midnight Gospel. Eduardo: Minissérie da Netflix Olhos que Condenam. Nas mídias sociais procure: Podcast Preto e Branco. Sua opinião é importante!!
Sabe aquelas perguntas clássicas "quando, onde, como e por que?" O quando é explicado pela história, o onde é tema da Geografia, já o como e o por que são as perguntas que a ciência usa pra produzir conhecimento. Saber o como e o porquê do "onde" alguns fenômenos ocorrem é o assunto deste episódio. Chamamos o Doutor em Geografia Faber Paganoto pra nos ajudar a entender como e por que o número de infecções e a letalidade da Covid-19 parece respeitar mapas urbanos conhecidos, e que curiosamente são mapas muito parecidos com as representações das desigualdades sociais no Brasil. É surpreendente o que a Geografia pode nos revelar sobre questões aparentemente distantes dela, como a saúde pública. Agora, esteja onde estiver, aperte o play e entre nessa viagem pelo território do conhecimento. Dicas: Faber: Livro Por uma Outra Globalização. Do Pensamento Único à Consciência Universal, de Milton Santos. Eduardo: Livro Breve História de Quase Tudo, de Bill Bryson. Julio: Podcast Respondendo em Voz Alta.
Temos acompanhado nas últimas semanas notícias que escancaram feridas no tecido social que nunca estiveram fechadas desde que o primeiro ser humano foi entendido por outros como mera ferramenta de produção e lucro e, assim, colocado em condição de desumanidade e podendo ter sua força e seu corpo disponibilizados à vontade e dominação de um grupo. George Floyd, João Pedro e Miguel Otávio são os nomes mais recentes e que se somam a tantos outros nomes de homens e mulheres negros e negras, que tem ocupado de forma importante e necessária espaço na mídia, bem como levado às ruas no mundo inteiro uma multidão que se revela cansada dessa divisão social que privilegia uns e assassina outros. Provavelmente você, independente de sua cor, tem se comovido com estas histórias e estas mobilizações. Mas qual o seu papel nesta realidade? Que lugar você verdadeiramente ocupa neste contexto de divisão social? Como você se enxerga e se comporta diante do racismo estrutural? Pra nos ajudar a refletir sobre estas e outras questões relevantes ligadas a este tema fundamental, convidamos Dríade Aguiar, fundadora do Mídia Ninja, e Maria Helena Zamora, professora e pesquisadora da PUC-Rio, que nos convidam a olhar sob outras perspectivas e também a nos colocar nos papéis mais relevantes e necessários neste contexto. Dicas: Dríade Aguiar: Música do clipe Amarelo, do Emicida. Maria Helena Zamora: Produções de Lourenço Cardoso sobre branquitude. (Veja entrevista dada por ele em NOV/2019 ao El País.) Livro O Olho mais Azul, de Toni Morrison. Música final: Amarelo (versão do Clipe do Emicida.)
Neste quarto episódio conversamos com os físicos Daniel Sasaki e Vitor de Jesus sobre do que se trata esta tal de Física Quântica. Do que estamos falando quando usamos esta expressão? Refletimos sobre o uso indiscriminado que tem sido feito do termo, especialmente por pessoas e instituições que oferecem melhoria na qualidade de vida e que adjetivam seus produtos com a qualidade de quântico. Existe relação entre este uso e a Física Quântica que nasceu no começo do século XX e que resultou em muitos avanços tecnológicos em diversas áreas, como saúde, comunicações e economia? Vem descobrir com a gente. Obras mencionadas ao longo do episódio: Imposturas Intelectuais, de Alan Sokal. Alice no País do Quantum, de Robert Gilmore. Sem Medo da Física, de Lawrence Krauss. A Dança do Universo, de Marcelo Gleiser. Conceitos de Física Quântica(2 vols.), de Osvaldo Pessoa Jr. Teoria Quântica: estudos históricos e implicações culturais, de Olival Freire Jr., Osvaldo Pessoa Jr. e Joan Lisa Bromberg. Física Moderna Para Iniciados, Interessados e Aficionados (2 vols.), de Ivan Oliveira. Momento Cultural: Dica do Daniel: Livro Rápido e Devagar: duas formas de pensar, de Daniel Kahneman. Dicas do Vitor: Livro Sapiens - Uma Breve História da Humanidade, de Yuval Harari. Filme A Vida de Bryan (disponível na Netflix) Serie Cosmos: A Spacetime Odyssey, com Neil Tyson. Dica do Edu: Serie Mágica para a Humanidade (disponível na Netflix) Dica do Julio: Serviço de Psicologia Aplicada da PUC Inscrições até 05 de junho. Tels:3527-1574, 3527-1575, (21) 99328-2539
É a arte quem imita a vida ou é a vida que imita a arte? Existem muitas formas de pensar o cinema. Ele poder ser visto como mero entretenimento ou também como instrumento político de comunicação. Será que é possível separar de maneira tão simples os limites e resultados de uma experiência tão intensa quanto a exposição a uma obra de arte tão complexa? Batemos um papo com Adriano Bidão, mestre em cinema e audiovisual, sobre a sétima arte, o cinema, e suas relações de causa e consequência com a vida política, econômica e social desde o início do séc. XX até os dias atuais. Pra isso, debatemos 3 filmes sugeridos por ele: O Nascimento de uma Nação, Os 300 de Esparta e Tropa de Elite e fazemos uma correção com seus momentos históricos. Prepara uma pipoca, se acomoda na poltrona e aproveita este episódio. Links da conversa: Filme O Nascimento de uma Nação: https://youtu.be/nGQaAddwjxg Documentário Arquitetura da Destruição: https://youtu.be/gDqGT4xepjQ Documentário Menino 23: https://youtu.be/rYSspBodYSQ
Você acha a ciência importante? Acha que ela melhora a vida em sociedade? A maioria deve responder sim pra essas questões. Se é assim, por que então muitas vezes a ciência parece tão difícil de entender? Neste segundo episódio convidamos o Prof. Diego Uzêda, do CEFET/RJ e doutorando em História da Física da UFRJ, pra conversar conosco. Esperamos que goste.
Conversamos a partir de uma notícia publicada no fim de abril de 2020 na Carta Capital, dando conta de que o presidente dos EUA havia sugerido que injetar desinfetante poderia ser útil para combater o coronavírus. Link: VISUALIZANDO A PROPAGAÇÃO DA COVID-19 NO BRASIL COMPARADA A DE OUTROS PAÍSES