Semeando a Palavra de Deus. Diariamente no Instagram (@prakarlapereira) e Telegram (@UmaSemente).
“E acabando Salomão de orar, desceu o fogo do céu, e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa.” ( IICr 7:1) Quando o fogo passa é nítido a sua presença. As marcas que ele deixa definem a intensidade da chama. E a intensidade revela a profundidade. As marcas definem a presença, e a presença é que sustenta a transformação. Quem foi marcado pelo Espírito foi transformado pela presença e precisa ser sustentado por ela. O estado de permanência não é fácil. Uma chama só permanece se houver oxigênio e matéria prima para combustão. Do contrário, por mais que haja intensidade, quando a matéria for completamente queimada o fogo se apagará. O que se apaga leva o fôlego, e o que morre leva a paixão. Um evangelho sem paixão e sem fôlego não gera a vida do Filho. Não gera o céu na Terra. É por isso que seus joelhos dobrados não podem ser apenas uma mudança de postura, mas devem ser o que movimenta o trono. Quando você repetir um versículo, ele não pode ser apenas uma leitura, mas deve ser a declaração de uma promessa. Se você falar da cruz, ela não pode ser como uma fábula , mas deve ser a entrega do céu que se tornou saída. Se você adorar, não pode ser apenas um som, mas deve ser a vibração de um coração que estremece as trevas. Não perca a alegria de queimar. É preciso permanecer e entregar ao fogo aquilo que trará intensidade. Se o fogo te marcou, então as marcas que definiram a presença não podem se tornar história, mas precisam ser o novo de todos os dias. O fogo atrai a glória. Permaneça ofertando aos céus a matéria prima que ele espera, e a glória do Espirito será a cadência dos teus passos e a vida sobre teus ossos.
“E acabando Salomão de orar, desceu o fogo do céu, e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa.” ( IICr 7:1) Quando o fogo passa é nítido a sua presença. As marcas que ele deixa definem a intensidade da chama. E a intensidade revela a profundidade. As marcas definem a presença, e a presença é que sustenta a transformação. Quem foi marcado pelo Espírito foi transformado pela presença e precisa ser sustentado por ela. O estado de permanência não é fácil. Uma chama só permanece se houver oxigênio e matéria prima para combustão. Do contrário, por mais que haja intensidade, quando a matéria for completamente queimada o fogo se apagará. O que se apaga leva o fôlego, e o que morre leva a paixão. Um evangelho sem paixão e sem fôlego não gera a vida do Filho. Não gera o céu na Terra. É por isso que seus joelhos dobrados não podem ser apenas uma mudança de postura, mas devem ser o que movimenta o trono. Quando você repetir um versículo, ele não pode ser apenas uma leitura, mas deve ser a declaração de uma promessa. Se você falar da cruz, ela não pode ser como uma fábula , mas deve ser a entrega do céu que se tornou saída. Se você adorar, não pode ser apenas um som, mas deve ser a vibração de um coração que estremece as trevas. Não perca a alegria de queimar. É preciso permanecer e entregar ao fogo aquilo que trará intensidade. Se o fogo te marcou, então as marcas que definiram a presença não podem se tornar história, mas precisam ser o novo de todos os dias. O fogo atrai a glória. Permaneça ofertando aos céus a matéria prima que ele espera, e a glória do Espirito será a cadência dos teus passos e a vida sobre teus ossos.
“Respondeu ela: Bebe, meu senhor. Então com presteza abaixou o seu cântaro sobre a mão e deu-lhe de beber. E quando acabou de lhe dar de beber, disse: Tirarei também água para os teus camelos, até que acabem de beber.”( Gn 24:18-29) Abraão desejava escolher uma esposa para seu filho. Para isso, fez seu servo de confiança seguir para a cidade de Naor, seu irmão, e de lá trazer uma escolhida. O servo seguiu e junto a fonte, ele aguardava uma donzela que descesse e desse água tanto para ele como para os seus camelos. A fonte determinaria o destino e o cântaro definiria a promessa. Você possui uma essência, e quando ela for derramada sobre improváveis o céu te encontrará. Você não é achado pelas águas que retém, mas pelas águas que libera. Teu cântaro carrega água, mas o enviado do Pai está esperando que no derramar das tuas águas você sacie a sede daqueles que caminham pelo deserto. O teu servir te habilita para o propósito. Quando você se doa, o céu te separa. Rebeca deu água para o servo e para os camelos sem esperar recompensa. Ela não sabia que nos camelos havia riquezas. Quando você oferta das suas águas e suas mãos trabalham por improváveis, os tesouros escondidos são liberados para te abençoar. Camelos podem carregar tesouros que serão acessados apenas pelo teu servir. Rebeca fez o que nenhuma donzela fez e Isaque a amou. Se você deseja atrair a atenção dos céus libere das suas águas, vire o seu cântaro e a fonte que te cura curará o outro. Não é sobre fazer, mas é sobre ofertar tudo de si até que tua essência transforme realidades. Esteja disposto a ser derramado e o movimento do teu cântaro será a confirmação da tua promessa.
“Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos.” ( Dn 6:10) A exposição te faz vítima. Janelas abertas te levam para covas de injustiça. Foi assim com Bate Seba, com Daniel, e quando suas janelas não protegem sua intimidade, quem te vê, te expõe. O que você carrega é só seu e sua nudez deve ser preservada apenas para o teu secreto. Do contrário, o inimigo usará das tuas janelas para te acusar e da tua inocência para te desacreditar. As covas de injustiça nos isolam, nos excluem e a impotência diante dos apontamentos amarram nossas mãos impedindo nossa adoração. Os questionamentos e a falsa culpa tentam roubar a nossa paz e a mente se torna um agente torturador. A cova é fria, é horrenda, é blindada e por mais que se grite ninguém pode ouvir sobre nossa inocência. Mas, inocente atrai o Valente. O Anjo do Senhor será enviado para te respaldar, virá incumbido para te separar e encarregado para te livrar. A cova era para que você silenciasse sua fé, aceitasse a falência dos teus fundamentos e desistisse dos teus posicionamentos. Homens são competentes para te lançar na cova, mas para te tirar de lá só o Rei. E quando Ele te chama, Ele te livra. Quando te livra, te inocenta. Quando te inocenta, te honra. O anel real abre o que o inimigo fechou, e traz escape ao que o inimigo deturpou. Não abra suas janelas, não exponha sua intimidade, mas se elas te denunciarem, passe pela cova sabendo que elas te ligarão ao rei e te reposicionarão a um lugar ainda maior de autoridade. As exposições do teu secreto não promoverão tua morte, mas serão cicatrizes públicas de um inocente que não se vendeu. Entregue ao Senhor a tua integridade e saiba que o processo da falsa acusação fará gerar sobre teu destino a realidade de uma grande aprovação .
“E ao anjo da igreja que está em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre ” (Ap 3:7) Portas abertas não indicam aprovação, nem portas fechadas indicam privação, mas elas apontam a continuidade de um processo que precisa gerar a promessa. Existem portas que mesmo perfeitas continuarão fechadas. Acessos que mesmo dignos permanecerão vetados. O novo de Deus não se estabelece pelo que foi aberto, mas se estabelece pelo que foi escrito. O anjo levou Ezequiel à porta leste do muro externo do templo, mas ela estava fechada. E o Senhor disse: “esta porta deve permanecer fechada e nunca será aberta, pois o Deus de Israel entrou por ela, e somente o príncipe poderá sentar-se junto a ela para comer na presença do Senhor. ( Ezequiel 44)” Entenda que portas fechadas também carregam junto a elas mesas que alimentam príncipes. Há um banquete dentro do palácio, abundância dentro dos muros, mas ainda que as portas leste se fechem, o Pai preparará junto a esta uma mesa de milagres para te sustentar. Portas abertas te levarão a lugares de provisão, mas portas fechadas te levarão a lugares de glorificação . O que está fechado não tem poder para remover príncipes que decidiram se assentar em autoridade. Ciclos fechados não paralisam seu propósito. Então ainda que a porta leste não se abra, as mesas da presença serão preparadas para aqueles que continuarem assentados em seus lugares de destino. Não saia do lugar que o céu te confiou, e as mesas de milagres não faltarão junto às tuas portas. Promessa não é o que se abre e conquista, mas é o que se espera e crê.
“Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.”( Sl 139:14) Tua identidade foi a forma que o Pai encontrou de marcar a criação. Ela acessa a eternidade e impulsiona o movimento das estações. Por isso que seu sorriso impacta pessoas, seu abraço cura destinos e tua presença pode sustentar um céu aonde você chega. O desenho dos teus polegares determinam portas específicas. Portas que serão abertas só para você. Da mesma forma, os ciclos que funcionarão como processos. Eles serão como agentes reposicionando tronos, ambientes e lugares únicos só para você se assentar. Pela tua identidade, por ser quem você é, túnicas coloridas serão liberadas, anéis de selar serão disponibilizados, cajados que florescem serão ativados e se for preciso, até novas leis serão comunicadas para que você viva as promessas destinadas a teu respeito ( filhas de Zelofeade em Num. 27). Tudo isso porque os céus enxergam e acreditam no tesouro que você carrega e no valor único que você tem. A mentira da insignificância dirá que você é mais um e que nem Deus se importa com o teu destino . Mas, a tua diferença te difere e a tua identidade te empodera. Se uns ficam no barco, para as tuas digitais está escrito : ande sobre as águas. Se outros se sentam à mesa, para as tuas digitais está escrito: carregue o perfume que transforma. Existe um plano único e perfeito para uma identidade única e preciosa como a tua. Por isso, confie na bondade do Pai e o poder das tuas digitais transformarão os sonhos da eternidade nas promessas da tua realidade. Nunca foi sobre competência, e sim sobre sua essência.
“Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.”( Sl 139:14) Tua identidade foi a forma que o Pai encontrou de marcar a criação. Ela acessa a eternidade e impulsiona o movimento das estações. Por isso que seu sorriso impacta pessoas, seu abraço cura destinos e tua presença pode sustentar um céu aonde você chega. O desenho dos teus polegares determinam portas específicas. Portas que serão abertas só para você. Da mesma forma, os ciclos que funcionarão como processos. Eles serão como agentes reposicionando tronos, ambientes e lugares únicos só para você se assentar. Pela tua identidade, por ser quem você é, túnicas coloridas serão liberadas, anéis de selar serão disponibilizados, cajados que florescem serão ativados e se for preciso, até novas leis serão comunicadas para que você viva as promessas destinadas a teu respeito ( filhas de Zelofeade em Num. 27). Tudo isso porque os céus enxergam e acreditam no tesouro que você carrega e no valor único que você tem. A mentira da insignificância dirá que você é mais um e que nem Deus se importa com o teu destino . Mas, a tua diferença te difere e a tua identidade te empodera. Se uns ficam no barco, para as tuas digitais está escrito : ande sobre as águas. Se outros se sentam à mesa, para as tuas digitais está escrito: carregue o perfume que transforma. Existe um plano único e perfeito para uma identidade única e preciosa como a tua. Por isso, confie na bondade do Pai e o poder das tuas digitais transformarão os sonhos da eternidade nas promessas da tua realidade. Nunca foi sobre competência, e sim sobre sua essência.
“Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que faço uma coisa nova (…) porventura não a percebeis? (Is 43:18-19)Quem se lembra do antigo, não percebe o novo. Para perceber o que os céus estão gerando seu coração precisa desconsiderar os ciclos de ontem. A questão nunca foi a novidade do Espírito disponível a mim, e sim o passado que eu considero como verdade. A transição de uma estação não define se houve início ou fim de um tempo, mas o que eu decido sim. O novo de Deus só pode ser ativado se eu romper o princípio da estagnação. Hoje é o novo, e a partir de amanhã, o hoje será passado para que uma outra novidade seja vivida. Então, transforme-se. Recrie-se para experimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus. Quem desconsidera o velho vive a gratidão do novo. Decida crer, e entenda que suas maiores guerras não serão travadas fora, mas serão travadas dentro, entre você e o impostor que teima governar. Temos uma Hagar, uma velha natureza, que insiste em nos fazer olhar apenas para o deserto, não nos deixando perceber que existe uma fonte ao nosso lado pronta para nos dar vida outra vez. Quem percebe a fonte faz do deserto o lugar de empoderamento para o seu destino. Lance fora tua Hagar sem direito a seguro-desemprego. Perceba a fonte que te cerca, e até os lugares assolados cantarão a glória de um novo tempo sobre a tua história.
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.”( Gl 2:20) O casulo da cruz transforma sua estrutura para voar. Quem decide voar não se contenta mais em rastejar, e até que receba asas, a cruz e os pregos serão o único caminho para uma nova vida. No decorrer da nossa história, levantamos alguns muros dentro do nosso coração. Nos isolamos com a tratativa de que estamos escondidos em Deus. Outras vezes, nos convencemos de que suprindo a necessidade de todos é suficiente, quando na verdade, em nossos momentos de dificuldade nos escondemos para não incomodar. No servir eu abafo meu orgulho. Quem se isola, morre aprisionado, mas quem se esconde, renasce para o propósito. Você pode fazer de suas paredes tua morte ou a engrenagem do teu processo, teu sepultamento ou o início da tua metamorfose. Tuas emoções, teus traumas, tua infância e tuas lembranças podem ser o motivo para você rastejar ou o impulso para você voar. Você tem a escolha, e essa é a chave para o teu destino. A cruz é o casulo que te transforma. Ela pode fazer nascer voos de glória a partir de sua estrutura limitada. Aquilo que te fez rastejar, agora pelo processo da cruz será a cura que te fará voar. É no casulo da cruz que você precisa se esconder, e os pregos da tua crucificação cuidarão para que ao terceiro dia renasça da tua morte o espetáculo de uma nova vida
“Pois vejam! Criarei novos céus e nova terra, e as coisas passadas não serão lembradas(…) Alegrem-se, porém, e regozijem-se para sempre no que vou criar, porque vou criar Jerusalém para regozijo e seu povo para alegria.“ ( Is 65:17-18) O novo de Deus não é uma estação vinculada a facilidades, mas é uma promessa vinculada a processos. Os processos de Hadassa conectaram uma menina órfã a maturidade de uma rainha. Os processos de Ana conectaram uma estéril a maternidade de um libertador. Quem vence processos, acessa palácios. Quem suporta desafios, conecta milagres. Muitas vezes o novo de Deus estará escondido em uma prisão como foi com José, em uma tumba fria como foi com Lázaro ou em uma fenda apertada como foi com Moisés. Lugares difíceis podem carregar dentro deles cheiro de morte, mas será lá que a voz da ressurreição será ouvida. Podem carregar algemas, mas será lá que o terremoto irá se mover. Podem carregar os sufocamentos de uma fenda, mas será lá que o Eterno mostrará o peso da sua glória. Não se assuste com os ambientes que seus pés tocarem, ou com os leões que seus olhos enxergarem. O novo não acontece pela presença das flores; ele se estabelece pela veracidade da promessa. Ainda que você não identifique o novo que está surgindo, permaneça no processo. Não fuja da prisão, não saia do túmulo, não escape da fenda. O segundo seguinte poderá ser a chave determinada pelo céu para gerar do nada o tudo que você espera.
“O rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou graça e favor diante dele mais do que todas as virgens; de sorte que lhe pôs sobre a cabeça a coroa real, e a fez rainha em lugar de Vasti.”(Et 2:17) Raízes saradas, alturas liberadas. Enquanto suas raízes não forem curadas o rompimento não virá. As feridas não são fraquezas, mas em muitos ambientes eclesiásticos, falar sobre isso é declarar que você está em pecado. O ferimento de sua raiz precisa ser exposto para ser curado. Se o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza e confessar um ao outro me traz cura, então os céus desejam que minhas confissões sejam transformadas em memoriais e meu propósito seja ativado. Propósito é uma dor que se transformou em memorial. É um passado vencido que se tornou destino. É uma cicatriz que se tornou a unção de um testemunho. O que eu venço, eu domino. Mas o que me aprisiona, me governa. C.S. Lews escreveu:”…os únicos que não tem cicatrizes são aqueles que decidiram não combater.” Ester tomou a decisão de vencer o luto, combater a orfandade, superar a rejeição e se manter pura mediante a morte de seus pais. Mesmo diante dos assédios de uma falsa liberdade, no cativeiro, uma menina esmagada gerou dentro dela uma mente forte e um coração puro. Ela não estava só. Ela tinha um Mardoqueu, o Espírito Santo que gerava nela esse coração e a preparava para um encontro. Ela foi enviada por seu tio, e agora no tempo de preparo, Ester começa a ser imergida no óleo. Óleo cura feridas, e ainda que houvesse alguma dor escondida em Hadassa, o óleo penetraria gerando nela a beleza interior que Assuero procurava. O rei já tinha a beleza externa de Vasti, mas agora o que ele desejava encontrar dentro seria visto fora em Ester. Quando eu mudo, tudo muda. Se Hadassa continuar cativa, Ester não governa. Cure Hadassa para que Ester nasça. O que te empodera não são as perdas, mas sim a promessa que você decidiu viver pelo que foi escrito ao teu respeito. Não olhe para o retrovisor, mas siga em frente, passe pelo preparo e a tua cura será celebrada por um Rei que te coroará para um tempo de glória. Feridas impedem o acesso a coroa, por isso cure suas raízes para viver tuas alturas. Clique aqui e tenha acesso as nossas plataformas.
“E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.”( Gn. 37:3) Uma túnica, um coração e um preço. Esse foi o destino da história de alguém que carregava fora o que seu pai enxergava dentro. O Pai ama e se volta para àqueles que carregam da sua vida diante de uma geração que o tem como inválido ou inútil para gerar milagres outra vez. Jacó amava a José por ser o filho de sua velhice. Mas, imagine se hoje seu pai biológico presenteasse seu irmão com um carro zero, e a você não desse nada? O que você sentiria vendo seu irmão celebrar o presente, dirigindo e mostrando pra você que ganhou do pai!!!! Que pensamentos brotariam dentro do seu coração? Injustiça por não ter recebido também? Essas foram algumas reações dos irmãos de José, porém a túnica revelava a capacidade que o menino tinha de suportar o processo. Para os irmãos, a túnica era a exibição de uma recompensa, mas para José o colorido da túnica custaria a diversidade das suas mortes. Era o Pai livrando e poupando cada um dos irmãos dos aprisionamentos dos cárceres, das perseguições, das calúnias. A túnica revelava a essência de José, mas também revelava a essência dos irmãos. O Pai nunca será injusto e se Ele presentear seu irmão com uma túnica colorida, não inveje, mas agradeça. Não mate, mas interceda. Quem recebe, precisa suportar, e quem ganha vai ter que sustentar. Túnica tem preço. Tem marca de sacrifício. Então, antes de se sentir inferior a túnica que seu irmão recebeu, agradeça as prisões que ele viverá em seu lugar. José suportou cada estação para gerar sementes de vida e ter a capacidade de encher celeiros com grãos de livramento para aquela geração. A túnica revela, que apesar do colorido, alguém será sacrificado por um propósito. Aquele que te poupou, te amou primeiro. Se você usa uma túnica, suporte os processos, e saiba que mesmo na prisão, você ouvirá a voz do rei chamando o teu nome e tornando real o dia do teu milagre. Quem carrega túnica morre em seu coração para viver o preço de um sonho por sua geração.
“Pois eu sou o Senhor, o seu Deus, que agito o mar para que suas ondas rujam; Senhor dos Exércitos é o meu nome. ( Is 51:15) Que o teu sopro levante o som das minhas ondas, e no barulho delas eu manifeste a paixão de voltar as profundezas recomeçando o processo de ser impulsionada outra vez pelo teu Espirito. Minhas ondas revelam a intensidade do teu Ruach em mim, e quanto mais altas e impetuosas mais forte elas tocarão a praia. O que é seco e causticante se tornará refrigério e alívio para os pés daqueles que decidiram mergulhar. Minhas ondas se erguem em gratidão ao teu nome, e a cada estação, celebrar a fonte que me gera sempre será a essência das minhas alturas. Minhas conquistas e meus recomeços são como os ciclos de uma onda, mas sem o sopro do teu Espirito, eu não me moveria e a continuidade do teu propósito se abortaria. Um mar sem ondas tem sua identidade alterada e a beleza do seu destino fica comprometido, porque mar sem ondas é lago. Se teu vento não soprar, se teu Espirito não me mover, o som que eu canto pra Ti desaparecerá e a alegria que me torna forte não passará de uma distração vazia pela ausência da tua presença. O que ativa os meus ciclos e dá continuidade aos meus movimentos é saber que em teus ventos eu sou gerada e por teu sopro eu sou reerguida. A mesma onda que se levanta, se quebra. Sobe, mas desce, porém águas paradas não geram promessas, nem águas indiferentes celebram milagres. Não basta estar nas águas de Deus, é preciso ser levantado para a glória Dele e estar disposto também a ser quebrado para viver o ciclo de um novo milagre outra vez.
“Depois que o sol se pôs (…)eis que um fogareiro esfumaçante, com uma tocha acesa, passou por entre os pedaços dos animais. Naquele dia o Senhor fez a seguinte aliança com Abrão: “Aos seus descendentes dei esta terra, desde o ribeiro do Egito até o grande rio, o Eufrates…( Gn 15:17-18) Um coração que ama os céus é capaz de sacrificar o que a Terra não entende, ofertar o que a criação não espera e renunciar o que os homens não compreendem. Para aquele tempo, Isaque era visto como um filho, mas para Abraão era a oferta que morreria por amar ao Eterno. Um coração que carrega a paixão pelo Filho sabe que sacrifícios e renúncias fazem parte da aliança. Um dos requisitos para as partes que se unem em uma aliança de sangue é o presente que devem ofertar entre si. O que um deles pedir, ainda que seja único e valioso, terá que ser entregue. O que é de um passa a ser do outro. O sangue une as partes como um só homem. Deus propôs fazer essa aliança com Abraão e ele disse “SIM”. Agora chegava a escolha do presente e Deus pede Isaque, o único filho da promessa. Deus queria ver, se mais importante para Abraão seria seu filho, ou a aliança que havia feito com Ele. Deus já havia enxergado no coração de Abraão a oferta morta, mas agora, o Pai exporia para as gerações o que Abraão carregava em fidelidade à aliança. E Abraão não titubeou, não duvidou, não negociou. Ele mataria seu filho. Fidelidade e paixão não é aquilo que eu preservo, é o que eu entrego. Não é o que alimento, é o que eu mato. Não é o que amo, mas é o que eu sacrifico. É não ter nada como seu, mas ter tudo como Dele. Abraão sabia que o pedido do Pai fazia parte do pacto da aliança, e este estava pronto para sacrificar seu maior amor para seu Único Amor. A Terra nunca entenderá o significado de um sacrifício, nem o poder de uma paixão revelada na morte de um Isaque estendido no altar. Quando você sacrifica, tua promessa revive. Então estenda teu sacrifício sobre a lenha, e a benção se levantará como estatuto perpétuo sobre teus filhos, e os filhos dos teus filhos.
“Depois que o sol se pôs (…)eis que um fogareiro esfumaçante, com uma tocha acesa, passou por entre os pedaços dos animais. Naquele dia o Senhor fez a seguinte aliança com Abrão: “Aos seus descendentes dei esta terra, desde o ribeiro do Egito até o grande rio, o Eufrates…( Gn 15:17-18) Um coração que ama os céus é capaz de sacrificar o que a Terra não entende, ofertar o que a criação não espera e renunciar o que os homens não compreendem. Para aquele tempo, Isaque era visto como um filho, mas para Abraão era a oferta que morreria por amar ao Eterno. Um coração que carrega a paixão pelo Filho sabe que sacrifícios e renúncias fazem parte da aliança. Um dos requisitos para as partes que se unem em uma aliança de sangue é o presente que devem ofertar entre si. O que um deles pedir, ainda que seja único e valioso, terá que ser entregue. O que é de um passa a ser do outro. O sangue une as partes como um só homem. Deus propôs fazer essa aliança com Abraão e ele disse “SIM”. Agora chegava a escolha do presente e Deus pede Isaque, o único filho da promessa. Deus queria ver, se mais importante para Abraão seria seu filho, ou a aliança que havia feito com Ele. Deus já havia enxergado no coração de Abraão a oferta morta, mas agora, o Pai exporia para as gerações o que Abraão carregava em fidelidade à aliança. E Abraão não titubeou, não duvidou, não negociou. Ele mataria seu filho. Fidelidade e paixão não é aquilo que eu preservo, é o que eu entrego. Não é o que alimento, é o que eu mato. Não é o que amo, mas é o que eu sacrifico. É não ter nada como seu, mas ter tudo como Dele. Abraão sabia que o pedido do Pai fazia parte do pacto da aliança, e este estava pronto para sacrificar seu maior amor para seu Único Amor. A Terra nunca entenderá o significado de um sacrifício, nem o poder de uma paixão revelada na morte de um Isaque estendido no altar. Quando você sacrifica, tua promessa revive. Então estenda teu sacrifício sobre a lenha, e a benção se levantará como estatuto perpétuo sobre teus filhos, e os filhos dos teus filhos.
“Um dia, essa mulher sunamita disse ao marido: “Sabe de uma coisa ? (…) Vamos construir um quarto para ele, lá em cima do terraço; colocaremos uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lamparina . Assim, quando Eliseu passar por aqui, poderá ocupar esse quarto”. E assim fizeram.” (2 Re 4:9-10) O que você constrói no Espirito eterniza, e o que você edifica se torna um memorial. Em Suném, um quarto foi levantado para abrigar a presença. Uma mulher rica, sunamita, embora tivesse a fartura de bens, não se realizou pelo que o dinheiro poderia construir, mas se preocupou com o que a Presença poderia atrair. Então, um quarto é construído. Um lugar dentro de sua casa aonde ela acessaria a cadeira da posição, a mesa da Presença, a cama do Descanso e a lamparina da revelação. Um ambiente, mas quatro acessos. Um ambiente, mas quatro caminhos de cura. Um altar, mas quatro pontas que traziam liberdade, quatro pontas que estabeleceriam uma estação de milagres. Assim era o quarto de Suném, um lugar onde as quatro pontas da cruz revelariam a glória do Filho e o amor do Pai. Aquela mulher construiu um acesso a eternidade e a busca pela presença ativou sobre ela um tempo de vida sobre a esterilidade. Um quarto foi suficiente para Suném conhecer o poder que gera. Quem levanta um altar para o Filho, aciona em seu secreto recompensas de um altar público. O quarto de Suném era um lugar onde a Presença anulava a morte, e fazia do útero daquela mulher a porta que traria para fora uma geração impedida de ver a luz. Construa seu quarto, e a glória do Filho te fará um reprodutor de milagres e um gerador de embriões que testificarão as recompensas do secreto. Quartos de Suném não tem beleza, mas são ambientes onde milagres nascem e o sobrenatural é gerado como um estilo de vida. Construa para o Espirito e as pontas do altar trarão vida para os teus sonhos e movimento para as tuas promessas.
“O rei sentiu-se atraído por Ester, mais do que por qualquer outra moça, de tal maneira que colocou na sua cabeça a coroa real e declarou-a rainha em lugar de Vasti.”( Et 2:17)Momentos de angústia extrema despertam reis para seus propósitos. Para que um governo maligno seja aplacado, mulheres de governo precisam gerar o livramento. Uma sentença de morte só tem poder para avançar se a autoridade de uma coroa falhar. Foi assim com Ester. Poder não significa autoridade. Sisera tinha o poder, mas Jael carregava a autoridade. Nabal tinha o poder, mas Abigail carregava a autoridade. No reino de Assuero, o decreto de Hamã tinha o poder, mas Ester prevaleceria em autoridade. Era um momento decisivo para Israel porque em questão de dias sua nação seria extinta. Mas quem caminha em autoridade não desiste da promessa, e quem sustenta a coroa não aborta o propósito. Ester se levantou, e pela intensidade do seu sacrifício, o rei liberou um novo decreto sobre seu destino. Quando a noiva sacrifica, o rei estende o cetro. Ester simboliza a igreja, uma rainha que quando desafiada pela morte precisa sacrificar por uma geração que carrega a promessa. Se Ester não se levanta uma descendência seria abortada, uma nação seria extinta e os frutos de uma nova geração nunca brotariam. Honre a coroa que o rei colocou sobre sua cabeça, e da sua autoridade faça um propósito para remissão de muitos destinos.
“Estes homens não estão embriagados, como pensais (…) O que está ocorrendo foi predito pelo profeta Joel: nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre todos os povos, os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos.“( At 2:15-17)Sonhar é uma das caraterísticas de quem está vivo. Mortos não sonham, não suspiram, não esperam, e nosso Deus não é Deus de mortos, mas é Deus de vivos ( Lc. 20:38). Ele coloca dos seus sonhos em nós para que manifestemos a presença do seu Espirito. Após a descida do Espírito Santo, muitos achavam que os discípulos estavam embriagados. Mas, Pedro em seu primeiro sermão explica que aquele acontecimento havia sido predito pelo profeta Joel, e todos que fossem cheios desse derramar receberiam poder para profetizar, ter visões e sonhar. Quem carrega sua botija cheia de azeite está autorizado a sonhar os sonhos de Deus. O óleo que a botija transborda não dá espaço para que o natural gere algo de si, nem o que é humano gere algo abalável. Pelo Espirito, diz a Palavra, eles “terão sonhos”. Quem sonha, gera, e quem gera vive promessas. Lance suas sementes, teus sonhos sobre as águas e depois de um tempo acharás. Sementes são lançadas em terra fértil, mas ainda que você lance sobre as águas, sobre ambientes improváveis e desconexos de uma possível frutificação, ainda assim, as acharás. Quando você se move pelo Espírito, os ambientes não alterarão o produto da sua colheita, nem interferirão na geração dos teus frutos. O processo nunca será sobre o ambiente que você planta, e sim sobre o que te autorizou sonhar. Quem autoriza teu sonho, garante a promessa. Quem te faz lançar o grão, garante a espiga. Ouvi uma frase essa semana que dizia “ aonde Deus aponta Ele paga a conta “. Se o Espirito do Senhor te fez viver, então frutifique os sonhos que Ele plantou em você, e tuas mãos serão poucas para suprir a fartura de feixes que ocuparão teus celeiros.
“4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.”( Gn.3:4;6) Ele caminhava em um jardim perfeito: Adão, o filho desejado pelo Pai. Tudo havia sido planejado e arquitetado minuciosamente no Éden para recebê-lo. Todas as fontes, cada árvore desejosa à vista, cada fruto que nascia, cada montanha, cada estrela e tudo que havia em volta do homem e da mulher inspirava e manifestava o amor de um Deus que os queriam bem. Mas o que é perfeito só permanece assim se o enxergarmos com o óculos da gratidão. E o ponto de gratidão entre o Pai e o homem era “do fruto da árvore do bem e do mal, não comerás, disse o Senhor.“ Quando a mulher olha para o fruto e se sente impedida de prová-lo, as insatisfações fizeram os questionamentos surgirem. Nossos ouvidos têm o formato de um útero porque aquilo que ouvimos tem o poder de gerar vida ou morte dentro de nós. Um ponto de gratidão se tornou ponto de insatisfação. E a serpente fez de um jardim tão perfeito um ambiente comum, sem valor . O que tornamos comum desprezamos, e o que não valorizamos, negociamos. O jardim e a presença foram trocados por um fruto, e um segundo de ingratidão foi suficiente para negociar o tudo pelo nada. Eva desejou e o que você deseja, te domina. O que você ambiciona, te movimenta. O homem e a mulher, seduzidos por algo tão pequeno, foram levados a desprezar um investimento de amor. Assim como Esaú trocou sua primogenitura dizendo “ que me serve a primogenitura se vou morrer de fome”, da mesma forma, o homem olha para o jardim e conclui: para que me serve esse jardim se não posso ser igual a Deus?” Se não posso fazer o que eu desejo e comer daquilo que eu quero. Uma lei de Deus nunca será para te punir, mas será para te proteger. A lei não aprisiona, ela resguarda. Não proíbe, mas ama. O problema é aquilo que eu gero dentro de mim pelas vozes que me levam a questionar a bondade de Deus por não me dar aquilo que eu quero ou desejo. Se o jardim não for suficiente, um pequeno fruto será capaz de te expulsar de um ambiente de glória e favor. Quem é grato não morre por veneno de serpentes, mas ele carrega dentro de si o antídoto celestial que o protege.
“Anunciai em Judá, e fazei ouvir em Jerusalém, e dizei: Tocai a trombeta na terra, gritai em alta voz, dizendo: Ajuntai-vos, e entremos nas cidades fortificadas.” ( Jr 4:5) Sons carregam frequências, e quando a frequência é liberada com o mesmo timbre do céu, o que era rígido desmorona e o que era inabalável racha. Foi assim com o som das trombetas diante de Jericó. O alarido dos shofares eram como gritos de guerra diante dos inimigos. Os sons e os timbres vinham de trombetas, que ligadas à boca de seus sacerdotes retiniam um som que vinha do coração. Como a boca fala daquilo que o coração está cheio, da mesma forma, o alarido dos shofares manifestavam um som de poder que vinha de seus sacerdotes. Timbres que vinham de um espirito profético, de homens que acessavam a presença e carregavam a arca. Se eu for uma trombeta apegada a boca do meu sumo sacerdote que é Cristo, meus sons serão como a voz do seu Espirito e carregarão em si mesmos o timbre do Trovão. O inimigo não foge pelo meu barulho; ele foge porque reconhece a voz do Trono. Pelo toque do shofar as estações eram marcadas: estações de ajuntamento para celebração, para guerra, para partida ou sacrifício. Você é uma trombeta, um profeta sobre sua geração, por isso, seja um instrumento capaz de discernir os tempos. A voz que você traduz rompe o inabalável e as Jericós que te resistem saberão de um Deus que soprou sobre elas o ruído do seu Espírito. Som liberado, inimigo derrotado. Toque o som do coração do Pai e teus acordes serão canções que afetarão muralhas, e trarão ao chão os muros que impediam a conquista da tua promessa. Seja um shofar e tua Sião se alegrará pelas muitas cidades que o céu irá te entregar.
“Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas.” (Jeremias 18:3)Uma entrega não se identifica com a palavra desistir, abandonar, cansar. O oleiro estava entregue à sua obra sobre as rodas. Rodas falam de tempo, de estações, de processos que junto com o oleiro construirão o vaso. E Ele não irá desistir. Ele não irá parar. Ele está entregue à sua obra e até que o vaso seja agradável aos seus olhos e ao seu propósito, “mil vezes” Ele irá refazer. Mais vezes Ele irá reconstruir. O oleiro não se importa com os cacos, com as rachaduras, com as quebras. Ele não é afetado pela fragilidade do barro. Ele se importa com o que jurou a si mesmo, e até que seu vaso seja profundo mas vazio de si, as rodas e suas mãos trabalharão nele. Até que seu vaso seja o projeto dos seus sonhos, até que reflita as marcas do seu amor Ele não levantará das rodas, nem sairá da olaria. O que o vaso pode fazer? Pra onde ele irá? Eu sou esse vaso. Seu amor está entregue em me construir e a cada manhã disposto a me restaurar. As rodas, ora giram intensas e ora giram lentamente. Eu me quebro diante delas várias vezes. O processo dói, mas eu O vejo sobre mim. Eu estou na roda mas Seus olhos de amor dizem que eu vou conseguir, que eu vou me tornar àquilo que Ele espera porque estou em suas mãos. Então, mais uma vez, Ele junta os pedaços e sua paixão faz recomeçar em minha estrutura sua obra mais perfeita. O Criador sobre seu vaso não se cansa, não se fatiga e por ele investe seus suspiros, sua vontade e assim, eu permaneço. Presa por amor nas mãos de um Deus que decidiu fazer de mim a coroa da sua glória e a beleza da sua criação. Quebrado ou inteiro, permaneça nas mãos do Oleiro.
"Maldito seja o enganador que, tendo no rebanho um macho sem defeito, promete oferecê-lo e depois sacrifica para mim um animal defeituoso", diz o Senhor dos Exércitos; "pois eu sou um grande rei, e o meu nome é temido entre as nações." (Ml 1:14) Sua oferta manifesta a grandeza do Deus que a recebe. Ela define o quão especial Ele é. Oferta fala de valor, de honra, de ser o primeiro. A forma como você enxerga o teu Deus será vista através daquilo que você entrega. A escolha, o preparo e a intenção em ofertar serão etapas que interferirão na essência do sacrifício. Oferta não é o que você mata, é o que você entrega por amor. Não é o que você paga, mas é o que você libera por gratidão. O Pai sabe o que carregamos de valor em nossos celeiros, em nossos depósitos, e Ele já viu, quando no secreto, separamos o perfume que será quebrado. Abel trouxe uma oferta marcada com sangue, com preço, com paixão, e a escolha do seu melhor custou-lhe a vida. Muitas vezes, nossa oferta custará nosso eu. Custará a nossa morte, custará nossa renúncia e aquilo que temos por precioso. Porém, o testemunho de Abel fala até hoje. Ofertas marcam tempos, definem destinos e movimentam o trono. Não entregue o que é manco tendo em suas mãos a oportunidade de ofertar o perfeito. Não dê ao Senhor o que sobra podendo quebrar teu alabastro. Ele já viu o que passou em seu coração, e as prioridades da sua oferta dirão se Ele é o primeiro ou o único, o principal ou o essencial. Ainda que te custe tudo, prefira entregar duas moedinhas por amor do que uma sobra de valor.
“À meia-noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo se aproxima! Saiam para encontrá-lo! Então, todas as virgens acordaram e prepararam suas candeias.” ( Mt 25:6-7) Está na hora de acender a candeia. Hora de fazer queimar o azeite para que ela cumpra seu propósito. É madrugada. Muitos estão dormindo, mas minha lamparina precisa estar pronta para que a voz do noivo me encontre. Numa parábola, dez virgens ouviram os passos do Amado. Ele se aproximava, e a expectativa de vê-lo pessoalmente tornava ainda mais valioso cada minuto que passava. Os detalhes não poderiam falhar e a candeia no lugar do encontro seria insubstituível. Para elas, o fogo revelaria sua identidade, e o azeite provaria sua lealdade. Uma lamparina acesa na madrugada revela a essência de uma noiva que espera ouvir os seus passos.Uma noiva que está atenta quando Ele se aproxima e se mostra ansiosa para desfrutar dos banquetes que Ele possui. Ele pode chegar a qualquer momento, e o que a presença Dele ativa em mim não se compara ao tempo do meu descanso. A paixão ativa o sacrifício, por isso, me levantar, descobrir os meus pés, carregar minha candeia e estar no lugar do encontro a cada madrugada se tornou meu alabastro. Eu estarei pronta pra te encontrar, e até que eu te toque de verdade, permanecerei guardando meu azeite e preservando em minha lamparina a chama que me identifica como tua.
“Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca, nem deixará de dar fruto". ( Jr. 17:7-8)A árvore frutifica segundo a seiva que a nutre. O que ela absorve irá determinar sua estrutura, e o que ela se alimenta irá preservar a sua essência. A permanência dos seus ramos, a firmeza do seu tronco, o florescer dos seus frutos estão completamente ligados ao crescimento de suas raízes. É de lá que o equilíbrio vem. Quanto mais profundo, mais sólido. Quanto mais enraizado, mais resistente. Se as raízes do teu espirito se estenderem em direção ao rio de Deus, tuas folhas servirão de remédio e teus frutos alimento para as nações. A altura não define sua força, mas sua profundidade sim. Raízes geram altura. Sucesso não é o quanto você cresceu, mas é o quanto você permaneceu. Não é o quanto você ostentou, mas é o quanto você enraizou. O tempo provará sua raiz, e as estações medirão o que te fundamenta. O ciclo de uma árvore e seu tempo de permanência serão marcados pela vida que ela carrega. Em vários momentos, a Palavra nos compara a uma árvore, nos ensinando que as estações não definem meu destino, mas a fonte que me alimenta sim. Se minhas fontes estiverem em Deus, eu viverei a prosperidade em todos os meus dias, e as tempestades serão apenas ciclos que testemunharão do amor que me cerca e do Ribeiro que me gera.
“E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.” (Lc 24:49) Quando o Espírito vem a casa se enche. Quando o vento sopra a casa se transforma. A obediência e a sede da espera atrai o mover do céu sobre o limitado e faz o pequeno gerar grandes ambientes de glória. O mergulho no fogo ativa um novo propósito e faz reviver um exército que antes estava paralisado. Aonde havia portas fechadas pelo medo, agora se testemunha de um cenáculo que proclama. Aonde os braços envolviam os joelhos pelo medo, agora se vê uma geração de profetas que avançam pela manifestação da verdade. Quando o Espirito sopra o que é abalável dá lugar ao que é eterno e palavras se transformam em labaredas incandescentes de vida e poder. Permaneça no lugar que o céu definiu ser tua promessa até que Ele o transforme com o peso da sua glória. Não abra mão da sua família, não desista da tua cura, não abandone teu ministério, não negocie o teu milagre. Fique em sua Jerusalém, até que o impacto do Espirito gere em você a glória da segunda casa. Até que a cruz seja maior que os teus limites e o propósito seja mais intenso que os teus medos. Espere por Ele, confie Nele, permaneça Nele. Quando o vento se movimentar, Ele irá te mover, e a promessa que antes era um sonho, será como uma chama cravada em teu peito. Se o vento impetuoso soprar, nada mais conseguirá te paralisar. Tua casa será cheia, e as portas se abrirão para que você manifeste sobre tua Jerusalém o som do céu e se torne um atalaia daquele que é fiel.
“ Vocês foram regenerados, não de uma semente perecível, mas imperecível, por meio da palavra de Deus, viva e permanente.” ( 1Pe 1:23) Existe um ciclo gestacional no Espirito. Um tempo aonde uma nova vida é formada. No ventre de uma mulher são nove meses até que o processo de formação se conclua. Assim, eu também preciso me esconder nesse lugar em Deus, ser gerada nas águas e ficar ali, no secreto, até que Ele crie em mim um novo coração. As anomalias que eu carrego, as deformidades do meu caráter, as síndromes do meu eu abortam a nova vida que Ele deseja criar em mim. Por isso, só o útero do Espirito é capaz de gerar o perfeito no imperfeito. A corsa suspira pelas águas, e ela encontra nos mananciais o único meio de anular o cheiro que a faz presa. Assim também, todo mau cheiro e má formação que minha velha natureza carrega só podem ser extintos pelo movimento das águas. A gestação do Espirito pode me dar uma nova coluna, uma nova sustentação. Novos pulmões para respirar e suspirar por Ele. Novos pés com um novo destino, novo corpo, nova essência, novos fundamentos, nova mentalidade. Nas águas de Deus eu posso receber a chance de vir para fora e provar de uma nova história para a glória Dele. Leva tempo. As mudanças não são instantâneas, por isso eu preciso perseverar e permanecer. Quem persevera é aprovado, e quem permanece celebra. E eu estou certa de que o Espirito se moverá sobre a face das minhas águas, e uma nova criação se levantará para mostrar que da minha terra, sem forma e vazia, foi possível fazer nascer uma filha segundo o seu caráter e segundo a obra do seu amor. Só vive um novo destino aquele que foi tecido pelo Deus do secreto e num novo nascimento deixou tudo para viver a semelhança do seu rosto e a glória apaixonante da segunda casa.
"Amanhã, por volta desta hora, enviarei a você um homem da terra de Benjamim. Unja-o como líder sobre meu povo Israel; ele libertará o meu povo das mãos dos filisteus. Atentei para o meu povo, pois seu clamor chegou a mim".( ISm 9:16) A unção que você transbordar será a mesma que irá te capacitar. Todo empoderamento tem embutido em si mesmo a responsabilidade de um propósito, e todo propósito se desenvolve pelo bem do outro. O que o céu desenvolve dentro de você nunca será para sua saciedade, mas será para nutrir quem está fora. É como uma macieira. Ela mesma não se alimenta de suas maçãs, mas quem passa por ela sim. A unção é semelhante. Quando ela é derramada sobre um escolhido, este libera da sua unção para ativar o destino do outro. Foi assim com Samuel. Ele carregava a unção e através do seu empoderamento homens foram reposicionados em seus destinos proféticos. Aquele que carrega a unção sabe discernir e identificar uma geração de reis que se esconderam entre as bagagens. O que Samuel transbordava conectou um benjamita ao trono e fez o pequeno se tornar grande. Antes de Samuel ungir Saul, o profeta fez ele subir ao altar, ofertou uma coxa que era a parte oferecida para homens de honra, lhe deu descanso e em seguida partiram (ISm 9:22-26). Isso mostra que a unção que você carrega pode alinhar, sustentar e trazer descanso para homens de propósito. O óleo que unge tua cabeça é como um ativador que trará para fora, segundo a ordem do Espirito, uma geração de reis que ficaram esquecidos atrás das malhadas. Então libere o que você carrega, e tua unção será como frutos que servirão de alimento para aqueles foram chamados segundo o seu propósito.
“ E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas. ( Lc 24:1) Na madrugada meu coração te procura, e ainda que nessa busca meus pés precisem acessar túmulos, tua Presença fará nascer deles milagres. Foi assim com algumas mulheres que te buscaram no primeiro dia da semana. Era madrugada, e o túmulo foi o acesso que elas tocaram para que encontrassem em Ti uma nova revelação. Muitas vezes, ambientes improváveis gerarão encontros de destinos, e atmosferas de luto nos reconectarão ao propósito. Quando me refiro ao luto eu penso em sonhos que morreram, em esperanças que deixaram de trazer o sorriso, em causas que se tornaram impossíveis. Mas, quando eu vejo a vitória do Filho sobre a morte, eu percebo que o impossível não é um fato; impossível é a minha opinião. Não é a verdade, é a minha realidade, e os céus não se movimentam pela minha realidade, se movimentam pela verdade do Espirito. Era madrugada, noite intensa, algumas mulheres foram ao lugar onde Jesus havia sido sepultado, mas o túmulo não era o fim, era o início da revelação. Não era o lugar onde as experiências acabaram, mas era o lugar onde as respostas nasceram. As altas horas da noite e o sepulcro não impedem o acesso à vida do Filho. Não importa se meus pés tocam um jardim ou um túmulo, se o sol nasceu ou se é alta madrugada. O que importa é que Ele sempre chega primeiro, Ele sempre está lá. Por isso, sucesso não tem a ver com a realização do impossível ou com lugares que eu acesso, mas tem a ver com a Presença Dele no meu futuro e com a intencionalidade dos meus pés para encontrá-lo. Ainda que no primeiro dia da semana eu precise tocar os lugares escuros da minha história, meus olhos enxergarão a revelação da tua glória, e o poder da tua Palavra ministrará sobre mim o milagre de uma nova promessa.
“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz, para nós, um peso eterno de glória mui excelente;” (2 Co 4:17) Não são todas as ostras que produzem pérolas, apenas aquelas que foram feridas. Basta um grão de areia para começar a dor no interior da ostra. Por fora uma resistência. Por dentro uma sensibilidade intensa. Mas essa sensibilidade é processo que faz a ostra cobrir com sua essência aquilo que a feriu. O Espirito nos reveste de sua força, mas quando o grão de areia entrar, aquilo que fere deve ser matéria prima para produzir em você tesouros escondidos. A ferida ativa o processo, e o processo gera o propósito. A reação do teu espirito diante da dor deve ser como a geração de uma grande pérola. Você pode até ser machucado, mas a fragilidade de dentro deve ser capaz de produzir os pesos de glória que os céus esperam. É um grão, mas a cobertura do perdão pela essência do Filho fará nascer de você uma glória excelente. Não se trata da dor e sim do que você faz com ela. Não tem a ver com as palavras que você ouviu ou com o que aconteceu na sua história, mas sim com a sua reação diante do que te machucou. Reações segundo a cruz geram vida, mas a passividade segundo a dor gera norte. Se as feridas não forem ressignificadas dentro de você, elas te moverão e serão gatilhos para que teus pés busquem em atalhos de morte a cura para cada uma delas. Ferida aberta, destino paralisado. Ferida fechada, ministério ativado. Que o processo da ferida não te impeça de voar, mas que pela lei do Espírito suas pérolas sejam um memorial que você determine manifestar.
“E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo;” ( Ez 36:26a)Somente aquele que decide ser gerado nas águas conseguirá provar de uma nova criação. Assim como um bebê é formado lentamente no ventre de sua mãe e recebe em seus primeiros dias a formação de um sistema cardíaco, de uma coluna vertebral, da mesma forma, aqueles que acessam o ventre do Espirito receberão Dele também um novo coração e uma nova sustentação. E o Senhor ministrava ao meu espirito :”….filha, quantas mulheres deformadas, mutiladas, abortadas em suas estruturas. Quantas famílias afetadas por síndromes e paralisias, quantos jovens aleijados em suas emoções e meu Espirito aqui, pronto para refazê-los outra vez. A arte de se refazer só é completa nas mãos do Oleiro, e todo conserto só é perfeito em sua origem. Eles precisam ser gerados nas águas. Serem atraídos para dentro de mim e como o ventre de uma mãe, serem formados outra vez. Eu trarei os abortados, os que tiveram seus pedaços arrancados para que em minhas águas recebam um novo espirito e a cura de suas anomalias. O ventre do meu Espirito possui a forma de um quarto, de um lugar chamado secreto. Ali eu posso gerá-los novamente segundo a essência das minhas águas e não segundo a essência de seus lodos.“ A insegurança, o medo, a rejeição, a orfandade, a derrota, a solidão e tantos outros sentimentos tóxicos, são lodos, charcos que nos engolem e nos deformam. Eu estava sendo gerada no lodo, mas suas águas me cobriram e me refizeram de dentro para fora segundo a essência do teu Espirito. Se você busca um novo lugar em Deus, volte para sua origem e como um embrião Ele te tecerá segundo o seu coração.
“Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do que o altivo de espírito.”( Ec 7:8) Começos não determinam destinos, e inícios não sentenciam o fim. Até porque a Palavra vem nos ensinar que melhor é o fim das coisas do que o começo. Melhor é o propósito do que a visão. Aquilo que nossos olhos enxergam e nossa visão define nem sempre estão alinhados a verdade da promessa. Foi assim com Jefté. Um guerreiro valente, que carregava um destino de libertador, mas que construía sobre si uma visão de perdedor, de alguém inferior. Jefté significa “Deus abre”, e seu nome já determinava a força do seu propósito. Filho de uma mulher caananita, prostituta, expulso de casa pelos seus irmãos, sem paternidade, sem herança, um improvável, mas os céus já haviam determinado que melhor seria o fim do que o começo. Jefté seria levantado como juiz e através da sua bravura romperia o ciclo de ataques vindo dos amonitas. Dentre todo o Israel, em nenhuma tenda ou tribo foi encontrado um coração disposto a guerrear por aquela geração. O que os homens não enxergavam em Jefté, Deus já havia feito nascer. Improváveis carregam dentro de si heróis que só o céu conhece. Valentes que confundem os que estão perto por ressignificarem sentimentos de dor em oportunidade para milagres. Deus entregou os amonitas nas mãos de Jefté, e Jefté precisou cumprir seu voto ao Senhor. Sua filha foi entregue como oferta e sacrificada a uma virgindade sem a chance de poder frutificar. Jefté era intenso, mas a intensidade pode gerar a precipitação, e a precipitação a alegria da frutificação. Quando o Senhor soprar o seu nome, seja um herói, mas não se esqueça que a palavra Dele será suficiente para as tuas guerras. Não sacrifique pessoas que ama pela intensidade do teu propósito, mas confie, porque se Ele prometeu, aquilo que olho não viu e nem subiu ao coração do homem será o que teus braços irão celebrar. Ele é Deus do infinitamente mais. Por isso, descanse, a Palavra te garante: melhor sempre será o fim do que o começo.
“Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou muito, e fez um voto, dizendo: ó Senhor dos exércitos! se deveras atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e pela sua cabeça não passará navalha. ( I Sm 1:10-11) As lágrimas de Ana quando caíram tocaram uma Siloé seca, um tabernáculo frio e um sacerdote vazio. Seu choro ativou os céus e a promessa foi liberada. Então Siloé tornou-se um altar. O tabernáculo, um lugar de nova aliança, e o sacerdote, um homem que liberaria a geração de uma nova vida sobre Ana. Nunca foi sobre o ambiente, e sim sobre a oferta que atrai os céus. Nunca foi sobre a frieza, e sim sobre o que um coração incendiado pode fazer. Ana carregava a determinação de um propósito e por ele ofertaria tudo que lhe custasse. Promessas não são geradas em ambientes adormecidos, mas são geradas dentro de um coração que clama dia e noite até que Ele venha. E ainda que em volta haja uma liturgia morta, um evangelho sem sinais ou uma liderança corrompida, nada disso interrompe a intensidade do clamor ou a motivação de uma entrega. Oferta posicionada no altar gera fogo como resposta. O que te custa diante do Trono gera Samuel como promessa. O céu sempre responderá respostas, e o Espirito sempre responderá a entregas. Por isso, transforme tua Siloé e não desista de fazer nascer do teu altar promessas que conectarão o trono outra vez. O novo do teu espirito modificará atmosferas e ensinará uma geração a responder novamente: “… fala que o teu servo ouve.” Siloé, um lugar estéril sarado pelo ventre de uma mulher que primiciou tudo de si para tocar em amor o tudo de Deus. Se tua promessa for intensa, teu memorial será eterno.
“Eu estava quase adormecida, mas meu coração vigiava. Escutai! É a voz do meu amado. Eis que está batendo à porta. Assim que meu amado passou a mão pela abertura da fechadura, meu coração palpitou mais forte e todo o meu corpo estremeceu por causa da sua presença.” ( Ct. 5:2;4) Quando Ele estremece as trancas do meu coração é para que eu O deseje e entenda que os toques do céu são suficientes para me restaurar. O toque restaura a paixão, acelera os batimentos outra vez e traz o calor do propósito novamente. Uma tranca só pode ser aberta por àquele que está por dentro, mas às vezes, a pressa de quem deseja entrar precisa estremecer a fechadura para que o desejo de estar perto ganhe a atenção outra vez. Há alguém que deseja estar comigo, entrar e preparar um jantar a dois. Só Ele e eu. Os céus desejam beijar a Terra, sarar suas sementes e trazer os frutos de uma paixão, de um avivamento por Ele. É preciso clamar de novo, abraçar de novo, chorar de novo, ser grato de novo. Como um vento impetuoso Ele deseja entrar, me tirar para fora e mostrar às nações que sou sua coroa. Seu amor lança fora todos os medos do meu coração, e Nele eu sei que posso todas as coisas. Como a sulamita que já havia se deitado e fechado a porta, as portas que me afastam carregam nomes. Nomes que eu preciso deixar, rotinas que eu preciso ressignificar, pressas que eu preciso romper, traumas que eu preciso vencer. As paredes e as portas me excluem do abraço Dele e me isolam da sua presença. Mas Ele não desiste!! Ele está à porta. Ele está batendo. As trancas estão estremecendo e embora eu preserve meu perfume, o azeite que escorre das minhas mãos nunca será semelhante a Presença. Ele continua insistindo, e minha resposta exige que eu me levante e destranque o que me aprisiona. As trancas e as portas nunca serão mais fortes que minha decisão, mas minhas escolhas sempre definirão minhas colheitas. Então, seja bem vindo Jesus!! Pode entrar. Estou pronta para estar em chamas e renunciar com veemência o comportamento apático de uma noiva que dizia te amar com todas as suas forças. Estremece mesmo as trancas do meu espirito, e ainda que isso me confronte, serei atraída para o teu coração como na primeira vez, pois o que me move, me paralisa, e o que me atrai, me governa.
"Josué ergueu também doze pedras no meio do Jordão, no local onde os sacerdotes que carregavam a arca da aliança tinham ficado. E elas estão lá até hoje." ( Js 4:9)Josué depositou um altar e Deus devolveu um céu aberto em Jesus. Ele levantou um trono e Deus devolveu um rei. Eram apenas pedras, mas ali no meio do Jordão, Josué determinou um ponto de adoração, um ponto de sacrifício, um ponto de aliança. O que você entrega aos céus eterniza, e o que você sacrifica memorializa. Quando o Eterno recebe uma oferta, no físico pode parecer pequeno, mas para Ele é matéria prima para realização do milagre. Deus havia pedido que após a travessia do Jordão o povo de Israel levantasse um memorial para que as próximas gerações O conhecessem, mas eu posso imaginar Josué levantando o seu próprio altar e dizendo: Deus, eles levantarão um altar para cumprir uma regra a fim de que os outros te conheçam, mas o meu altar será levantado porque te amo. Eu deixo registrado no meio desse Jordão, através dessas pedras, que não preciso de regras pra te ofertar o meu amor, e que de livre e espontânea vontade eu te oferto um altar, não para que outros te conheçam, mas porque eu te vejo e sei que és Adonai. Enquanto o altar do povo era levantado para o cumprimento de uma regra, o de Josué era levantado para o cumprimento de uma aliança. Um altar em intercessão pelo outro é obediência, mas um altar particular por amor é honra. E honra movimenta os céus e gera milagre. Abraão depositou um filho e o Eterno devolveu uma nação, mas não se trata de valor ou sobre quantidade da oferta, e sim a espontaneidade de um coração que deu tudo por ser muito perdoado. Quando André viu aquele menino que ofertava cinco pães e dois peixes ele disse:"...,mas o que é isso perto dessa multidão." Alguns desprezarão o seu altar, a sua oferta dizendo: " é pequena demais, é insuficiente pra que Deus use, pra que você viva milagres, pra que o avivamento chegue. Mas assim como Jesus tomou aquela cestinha, Ele tomou também o altar de Josué e o filho de Abraão, porque não é sobre a espécie, é sobre a essência. Por isso, surpreenda o Amado ofertando o que ninguém entregou; teu altar tocará a eternidade e sua entrega será alimento para as gerações.
“E temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que viesse o dia.”(At 27:29)Você é uma âncora e em você habitará uma estrutura capaz de suportar a fúria das ondas para o resgate de uma geração. A âncora é um instrumento que traz estabilidade para que a embarcação não se desvie diante das correntezas e dos ventos. Quanto maior a fixação nas profundezas mais segura estará a embarcação. O propósito da âncora só se manifesta quando ela desce. Âncora na superfície não cumpre o processo, não liga ao fundo das águas o que está instável em cima. A profundidade promove estabilidade. Existe uma ligação entre as águas do Espirito e o material, entre as águas que não se podem passar a nado e a superfície que legaliza a autonomia , mas sua vida como âncora deve ser capaz de restaurar a conexão da sua descendência a dependência do Espirito. Ligar as águas profundas a realidade de seus dias. Você tem a capacidade de descer pra trazer de volta o controle da superfície. Quer conquistas? Desce. Quer cura? Desce. Quer grandes peixes? Desce. Mas você diz: Deus, no navio tem tanta gente!! Porque eu? Porque você é o Gideão que Ele viu dentro da caverna, é a Jael que Ele achou dentro da tenda e quando Deus escolhe Ele capacita. Âncora desce para trazer equilíbrio. Então seja âncora, sustenta esse barco, porque se Ele te chamou pra ser âncora e se você teimar em ficar na superfície correrá o risco de ver seu barco lançado contra as rochas. O negócio não é com teu patrão, é contigo. Não é com teu esposo, com teus filhos, é contigo. Em Lucas 5 a conversa de Jesus era com Pedro. Não era com os onze. Ele disse : Pedro, vá para as águas profundas. Então desça e atraia para as profundidades do Rio de Deus uma geração que está sendo marcada pela ansiedade de não saber aonde buscar socorro e equilíbrio. O Deus que sopra o vento te faz âncora para mostrar que o maior milagre não é o tempo, mas é a estrutura que Ele fará nascer em você. É nas profundidades que você testificará Daquele que é Senhor, e descobrirá que sobre todas as tuas tempestades Ele sempre será Salvador.
O CÉU EM MIM“A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus (…) ele transformará os nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes ao seu corpo glorioso.” ( Fp. 3:20-21)O céu que te toca é o céu que você manifesta. Na Palavra podemos identificar três tipos de céus: o auranio (céu que vemos), mesoraneo (céu aonde as batalhas espirituais são travadas) e o eporaneo ( terceiro céu, atmosfera de glória 2 Co 12:2). Se o céu natural movido pelo que se vê exercer governo sobre minhas estruturas, então será sua influência cética que ditará o nível das minhas conquistas. O céu mesoraneo é tomado por guerras e conflitos (Dn 10:13). Se esse céu me mover e minha fé não estiver fundamentada na Rocha, a consciência das guerras poderá afetar o descanso do meu espirito e a ansiedade será uma porta que bloqueará o meu destino. Se escolhas definem colheitas, eu decido viver as farturas do terceiro céu e ser tocada pela cultura do Eterno. No dois primeiros céus o homem tem a possibilidade de acessar por meios próprios, mas no terceiro só por meio da cruz. Nos dois primeiros, acessa quem paga. No terceiro se acessa porque foi pago. Eu escolho a atmosfera do terceiro céu. Que ela me toque, e o céu que existe em mim seja como a melodia que alegra o trono e o perfume que enche as taças. Manifeste o céu que te toca, mas saiba que o céu dos céus é ambiente que te transformará e te fará glorioso como “ Jerusalém, a cidade da luz”.
“Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso, estamos alegres. Restaura, Senhor, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe.” (Sl 126:3-4)Terra seca não libera, retém. Não provê, mas absorve. Num clima desértico uma gota de chuva que cai se torna refrigério, porém insuficiente para transformar a geografia árida. Eu sou como Neguebe, uma terra seca em mim mesma. Uma estrutura que nunca conseguiria tocar os céus se não fosse a cruz. Uma terra que clama e espera pelas chuvas do Espirito. As gotas que caem, os milagres que vivemos, as celebrações que cantamos precisam ser insuficientes para o tamanho da sede que deveríamos carregar. A presença que toca o seu rosto, que faz chorar e gemer o teu espirito precisa ser como a pele que te cobre. Viva, permanente, constante. Eu espero por essa presença, por esse avivamento, por esse Rio que cobrirá a Terra. Um tempo aonde as águas e os celeiros de Deus serão como dilúvios sobre nós. Como a terra do Neguebe aguardava as águas que vinham impetuosas do Monte Hermom, assim deve ser a sua terra. Sedenta, seca, estéril para si, mas pronta para receber do céu e gerar Nele. Um lugar que irá reter dentro de si tesouros escondidos, azeites que perfumam, vinho que alegra, trigo que alimenta, mas ao mesmo tempo um lugar pronto para liberar mananciais de provisão. Neguebe, um lugar que retém, mas na visitação das águas provê. Um lugar que absorve, mas na visitação das águas gera outra vez. Quem tem sede vive em abundância. Tenha sede das águas e tuas terras nunca cantarão sobre a morte, nem tuas sementes testemunharão sobre a esterilidade.
“Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração." (Jr. 29:12-13) A necessidade desperta a intensidade. Devido a nossa humanidade, geralmente, só conseguimos buscar a Deus quando nos falta algo precioso. Passamos a ser intensos porque a falta dói, e a dor nos leva a buscar socorro pela sobrevivência, quando na verdade, a paixão por Ele deveria suficiente. A paixão pela Presença deveria ser o único ímã de aproximação e o desejo de estar perto deveria ser mais forte que a satisfação da falta. Se buscássemos ao Senhor de todo o nosso coração, com todas as nossas forças e com todo nosso entendimento, nossos olhos saberiam que antes da falta já existiria provisão. O que os olhos enxergam determinam as impossibilidades, mas o que o espirito sabe define a fé. Quando meu espirito sabe que o amor lança fora todo medo, as impossibilidades podem até gerar intensidade, uma busca maior pela Presença, mas não pela falta, e sim pelo entendimento de que nos braços Dele eu terei tudo que eu preciso. Ame ao Senhor. Apenas ame-o. Busque-o por amor. A essência e a revelação sobre quem Ele é constrange, e eu vejo a insuficiência das respostas que dou a esse amor. O amor é furioso, é intenso, é constante, e o desejo de tocar seu coração deveria ser mais forte que o desejo de extrair virtude de suas vestes. A virtude faz celebrar, mas não me faz permanecer. O milagre faz testemunhar, mas não me faz reviver. Troféus não constroem caráter e milagres não constroem nova natureza. Antes, meus olhos se desviavam porque eu te conhecia de ouvir falar, mas hoje meus olhos te veem. Por isso, entenda que seu amor por Jesus será medido pela permanência da tua entrega, e o valor da cruz medido pela rotina da tua oferta.
“Por este menino orava eu; e o Senhor me concedeu a minha petição que eu lhe tinha pedido. Pelo que também ao Senhor eu o entreguei, por todos os dias que viver; pois ao Senhor foi pedido. E ele adorou ali ao Senhor.” (ISm 1:27-28)A beleza de uma ostra não está em si mesma, mas está nas pérolas que ela libera. Não está no encanto de sua estrutura, mas está na beleza que ela produz. Pérolas são frutos de um processo de gestação. Quando uma ostra está gerando, ela sabe dos desconfortos que seu corpo enfrentará até que seu tesouro seja formado. Ela é ferida por dentro. Dores nos fazem gerar. Chegam os enjoos, os incômodos para dormir, as alterações de peso e no rompimento da sua própria carne é arrancado dela algo precioso. Sua joia nasceu! Como uma ostra se submete a dor de gerar, assim é a mulher que se entrega a maternidade. Por fora, resiliente ao processo. Por dentro, ferida no propósito. A questão é que maternidade não consiste apenas em gerar para nós, mas sim em liberar para o mundo as riquezas que produzimos. Viver a maternidade é viver a estação da doação. Assim como uma ostra não produz suas joias para si mesma, da mesma forma Joquebede, Ana, Maria e tantas mulheres na Bíblia geraram suas pérolas para enriquecer a criação. Jesus foi a maior pérola gerada e entregue para esse fim. Maria compreendeu que ostra não gera para si, mas gera para a beleza de um propósito. Nesse Dia das Mães, gere suas pérolas, mas não guarde-as com você. Deixe-as ir e celebre, porque para cada estação, corações encontraram nelas o valor que necessitam para serem felizes. Quem gera para o Senhor, entesoura nações!
“E ele me revelou: “Estas águas fluem para o Leste (…) ao vale do rio Jordão, chegando ao mar Morto, e ao entrarem nas águas salgadas, estas se tornam doces e saudáveis.” ( Ez 47:8)A água tem poder de multiplicação, e em toda a criação ela é geradora de vida. Através da água a germinação e a frutificação são possíveis. Novas geografias se manifestam por conta da presença e da essência da água. No monte Carmelo, o servo de Elias avista uma nuvem do tamanho da mão de um homem. Era pequena, mas dentro dela estava sendo gerada água em abundância. Então disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque há ruído de abundante chuva. A visão que se manifesta do seu exterior não define o poder do teu propósito. A nuvem era insignificante, mas ela carregava o poder de uma grande tempestade. Não era sobre capacidade, era sobre intensidade. Não era sobre ser grande, era sobre ser cheio. Assim Jesus falou ao teu respeito. Do seu interior fluiriam rios de água viva. Água que faz brotar da raiz morta um rebento, faz florescer um caule seco, faz Mar Morto abrigar cardumes outra vez, sementes frutificarem segundo os seus propósitos. Você precisa apenas liberar. Tirar o lacre das tuas comportas. Não olhe para aqueles que você acha ser grande. Não se sinta incapaz. Os céus só precisam de uma pequena nuvem, de uma botija com um pouco de azeite, de cinco pães e dois peixes para que uma geração saiba que Ele ainda faz milagres. Você será gerado no Carmelo e o barulho das tuas águas será ouvido como som de esperança. Libere o que você carrega. Seja a resposta para o clamor dessa geração, e o barulho das tuas águas testificarão que do pequeno Ele faz gigante e do menor Ele faz perseguir a mil. Rompa teu lacre, abra tuas comportas e a terra estéril cantará : Foi a mão do Senhor que fez isso.
“Quando Daniel soube que o decreto tinha sido publicado, foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém. Três vezes por dia ele se ajoelhava e orava, agradecendo ao seu Deus, como costumava fazer.”(Dn 6:10) Daniel orava com suas janelas abertas, voltadas para Jerusalém. Direções apontam destinos. Aonde teus olhos focam definem o propósito do teu espirito. O coração de Daniel desejava por Jerusalém, suspirava por Sião, anelava pela Presença. Babilônia era um lugar de manjares e tentações violentas. Era um reino onde suas taças transbordavam de vinhos que fermentavam o espirito. Mas quem prova do vinho novo não se embriaga com o oposto. Quem come o pão da Presença governa sobre a tentação intensa. As janelas de Daniel permaneciam abertas porque o ambiente da eternidade não se comparava com a atmosfera da impiedade. Aquelas janelas falavam de um alvo permanente, de uma lealdade inegociável. Janela para Sião fecha boca de leão. O que te atrai, te domina. O que ganha tua atenção pode alterar a tua essência. Por isso, mantenha teus olhos em Jerusalém, e não se intimide se vier a perseguição. Ela será a chave para mostrar que a santificação agirá como armadura para teus ossos e livramento para teus passos.
“ Porque, se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha? (Et 4:14 ARA)A palavra sempre terá o poder de criar, de gerar. Ela cria novas realidades, novos destinos, e quando ela manifesta com o poder de intercessão para denunciar um mover espiritual das trevas, no físico se opera um grande livramento. A denúncia atrai os céus para operar libertação, abertura em cadeias. Foi assim com Ester. Diante do veredito de Hamã, a rainha intercedeu diante do rei pelo povo e denunciou as intenções daquele que tramava matar. A denúncia de Ester expôs o inferno e sua intercessão moveu o cetro de vida que o rei carregava. Você carrega um testemunho e da história das tuas cicatrizes é possível se levantar um grande memorial. É necessário que você denuncie o que o inferno tramou em sua vida e como Cristo te fez vencedor. Quem sabe não foi para isso que o Senhor te exaltou? Para que você testemunhe. Teu silêncio poderá ser a causa da morte de muitos, ou a chave da prisão do outro. Quando você fala, você sara. Eles precisam saber o que Deus fez em você. É certo que o cetro do rei se moverá em seu favor e estações como vida e autoridade serão coberturas sobre tua cabeça. Tuas palavras acessarão o trono e a confirmação do livramento chegará para uma geração que foi sentenciada a morte. Sua história teve um propósito, por isso fale e gere novas realidades. Tua ousadia acionará editos reais e as sentenças de morte poderão ser revogadas por um Rei que te quer bem.
O ALICERCE ORIGINAL “ No primeiro ano do reinado do rei Ciro, foi publicado um decreto a respeito do templo de Deus, em Jerusalém. “Que o templo seja reconstruído para ser um local onde se ofereçam sacrifícios, usando os alicerces originais (…) ” (Ed 6:3) O original se difere do paralelo, e em muitas situações se não usarmos o que veio da origem teremos prejuízos irreparáveis. Na reconstrução do templo, o rei Dario autorizou a conclusão das obras, porém elas deveriam ser retomadas sobre seus alicerces originais. As reconstruções da tua história precisam ser retomadas aonde o ciclo foi interrompido. É preciso voltar a origem, voltar ao ciclo que ficou aberto, ao gênesis que inspirava um destino de glória. A estrutura que foi lançada na origem traz consigo memoriais e instruções que fundamentaram aquele começo, e para reconstruir é preciso trazer de volta o propósito. E propósito não se revoga, não se torna obsoleto, não se abala porque ele é gerado na Rocha. De todos os alicerces que sustentam um templo, o principal é o Filho, a pedra de esquina angular. Ele é o Alfa e o Ômega de todo propósito que se deseja restaurar. Seja nos relacionamentos familiares, seja no emocional, em qualquer ambiente que estiver em obras dentro de você, reconstrua no fundamento original. Alicerces paralelos não oferecem garantias. Quando seus alicerces estiverem ligados a origem do Filho, o ambiente da glória encherá a estrutura do teu segundo templo, e seus frutos serão mais excelentes e mais desejáveis que os primeiros. Apenas reconstrua o lugar do encontro, um ambiente irresistível, e esteja certo de que tua estrutura voltará a estremecer pelos passos que serão ouvidos em teu jardim outra vez.
“ Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?” ( Is 43:13) Inviolável e inexplicável é o seu amor. Acordei com a voz do Espírito Santo sussurrando essa frase em meu coração enquanto dormia. Como um lacre que não se rompe, assim foi a sua determinação em me amar. E amor inviolável é aquele que carrega uma essência aonde forças ou universos jamais conseguirão alterar ou desconstruir. O que teu coração construiu ao meu respeito era como um decreto que não se podia revogar. Incomparável e inexplicável, mas acessível e eterno. O que não se explica, não se entende. E assim foi teu propósito pela criação. A mente humana nunca conseguiu explicar o que foi a ativação do perdão, a aplicação da redenção, nem a manifestação da atração. Um amor que me atraiu primeiro, me desejou primeiro, me perdoou primeiro, me curou primeiro. Ainda antes que houvesse dia, o Pai diz, EU SOU. e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos ( inviolável) ; agindo eu, quem o impedirá ( inexplicável )? Assim eu te descrevo: o Deus Amor que não alterou o lacre do seu propósito mesmo sabendo que eu carregava uma essência que O feria. Vontade “Boulema”, vontade irrevogável, determinação de um Pai que estabeleceu O caminho para a volta dos pródigos que retornariam para os seus braços. Eu era como um deles. Uma pródiga que desprezou a herança, mas que não encontrou na autonomia do seu coração a mesma beleza de ser serva. Era assim que eu imaginava. O desejo de ir embora para traí-lo poderia ter violado seu amor por mim, e agora estar de volta me faria serva. Mas ainda assim, serva do seu reino seria melhor que serva de mim mesma. Porém, seu amor era inviolável e inexplicável. E assim acontece com todos aqueles que retornam. Teus olhos os avistam de longe, e teus pés se apressam para ter no aconchego do seu abraço aqueles que te abandonaram confirmando que são inviolavelmente amados e inexplicavelmente filhos. Mesmo rejeitando sua companhia e vagando como um andarilha vazia, quando eu decidi voltar, teu amor inviolável e inexplicável se levantou como dois braços na cruz definindo sobre a morte o direito da minha filiação e sobre o inferno o poder da minha herança.
“Enquanto eu, pasmo, admirava esses animais, eis que tronos foram trazidos, e um ancião pleno de dias se assentou. Suas roupas eram brancas como a neve; e seus cabelos alvos como a pura lã. Seu trono estava todo envolvido por labaredas de fogo, e as rodas do trono eram chamas ardentes.”( Dn 7:9)Assim como um boi é marcado com o fogo pelo seu dono, meu espirito deseja ser ferido pela brasa do teu trono. A brasa que só uma tenaz poderia transportar. Os serafins que eram anjos de fogo, mesmo contendo o fogo em sua essência, não eram compatíveis com o fogo que era tirado do trono. Penso eu que o fogo dos serafins queimava por criação, mas o fogo do trono queimava por reação . Reação a presença do Eterno, reação ao poder do Verbo, reação a voz do que ruge, reação ao Ancião que unge. Eu quero as reações do fogo do trono em mim. Eu carrego um trono que é só Dele, e tanto a intensidade como a incandescência do que Ele carrega também precisam me marcar, me ferir, para que as cicatrizes de suas iniciais revelem Aquele que me comprou. Um serafim carrega o fogo da sua essência, mas eu carrego o fogo da sua presença. Essa é a abstinência do meu espirito. Carregar em mim uma marca que identifique o fogo. O selo já foi posto sobre o meu coração, agora o fogo só será minha realidade se eu estiver disposta a ser a lenha para combustão. O avivamento foi prometido, mas somente os tições tirados do fogo desfrutarão de um Atos 2 definitivo. Olhe para o trono, deseje também estar em chamas, e como a sarça o fogo não irá te consumir, mas arderá em você até que os Moisés desse tempo se levantem e no mar, novos caminhos venham se abrir.
"Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração."( Oséias 2:14) A lenha ativa o Espírito. A fome atrai o alimento à mesa. O desejo por Ele traz a Presença. O que manifestamos ativa uma reação do céu para Terra. Em Joel 1, no final do versículo 5 está escrito: "...gritem por causa do vinho novo pois ele foi tirado dos seus lábios". Muitas vezes é preciso acontecer a necessidade para se gerar a fome. É preciso acontecer a tempestade para se gerar o clamor. Acontecer a fornalha acesa sete vezes mais para se gerar a honra. O Espírito sempre virá por aquele que bate, busca e clama, porém a voz da Noiva tem sido cada vez mais escassa. O encantamento por outros amores tem amortecido a paixão dela pelo Fiel e Verdadeiro. A bebida fermentada da Babilônia tem sido provada por sacerdotes que deveriam se alegrar apenas com a Presença. O que te alegra, te encanta, e o que te encanta te domina. O noivo tem tido ciúmes da sua igreja, e por ela tem movido seus profetas. Vozes no deserto tem clamado para que se prepare um caminho reto. A terra clama por sua redenção e o Trono moverá juízos até que sua noiva retorne aos seus aposentos e entenda que seu beijo é melhor que o vinho. Até que o arrependimento gere a pureza novamente, que o luto gere as lágrimas e o lamento gere a autoridade de sua coroa outra vez, o noivo a atrairá. Quando a noiva deseja, o Noivo se apressa. Quando ela clama, Ele se manifesta. Quando ela ordena, Ele abate. Quando ela profetiza, Ele se levanta. É a manifestação da noiva que move o cetro do noivo sobre o Reino. Por isso, que o amor Dele seja suficiente para mim, e não seja preciso escassez, tempestade ou fornalha para me fazerem amá-lo mais do que a primeira vez.
“O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido.”(Salmos 34:18) Quem permanece toca os céus, e quem toca os céus tem seu destino mudado. A insistência para o Eterno não é vista como inconveniência, mas como a dependência de um bebê que só tem o Pai para defendê-lo. Humilhação e dependência são chaves que geram milagres. É como alguém batendo numa porta dia e noite, noite e dia até que ela se abra. Não é pela quantidade de palavras ou quantas vezes se repete o mesmo pedido numa oração, mas é pela quantidade de lágrimas e gemidos que sobem como incenso e perfumam o Trono. O perfume modifica atmosferas e altera a essência de um ambiente. Então até que o céu responda, encha com tuas lágrimas os odres e as taças. A constância do teu perfume encherá os salões eternos e acionará sobre tua tenda a legitimidade do teu milagre e a expansão das tuas colheitas. O choro atrai a atenção do Pai, e a lágrima torna irresistível o pedido de um coração que espera por Ele. Como a viúva de Naim, chore pelas ruas da cidade pelo teu propósito, e ainda que esteja morto, a presença do Filho fará brotar das tuas lágrimas sorrisos que serão como canções a cada manhã .
“ E me disse: Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor DEUS, tu o sabes.” ( Ez 37:3)A sequidão nos faz duvidar da promessa. Desconstrói nossa estrutura e desfaz nossa sustentação. Foi assim no vale de ossos secos. A sequidão separou os ossos, desfez o que antes estava inteiro, desfragmentou a essência. Não havia mais pele, sensibilidade para crer contra a esperança. Não havia mais músculos, força para entrar e sair do vale. Não havia mais tendões, mobilidade para conquistar, e um exército permanecia no chão. A esperança nos mantém vivos pelo caminho e a decisão de profetizar preserva o propósito. Enquanto profetizamos o movimento acontece, o vento sopra e a vida do Espirito coloca de pé o que antes estava preso ao chão. É a experiência que produz a esperança, mas experiência também é processo. E são nessas geografias espirituais, são nesses processos que a esperança guardará meu coração confirmando que meu Redentor vive. Ainda que minha tenda habite em terras inférteis, o vale não secará os meus ossos, nem o deserto desfragmentará o que a eternidade estruturou em mim. O vento do Espirito soprará, e segundo a ordem do Eterno, eu continuarei profetizando vida sobre os meus vales. A sequidão não será um tempo de morte, mas será uma estação de restruturação. Como em Ezequiel, eu esperarei por Ele e minha esperança será como âncora lançada no Trono. A força de um exército nascerá em mim e eu permanecerei de pé para marchar novamente e viver os milagres Daquele que me quer bem.
“E tomarás duas pedras de ônix, e gravarás nelas os nomes dos filhos de Israel (…) E Arão levará os seus nomes sobre ambos os seus ombros, para memória diante do Senhor.” (Ex 28:9;12) Uma arca não se carrega com estruturas, se carrega com essência. Não se carrega com boa intenção, se carrega com obediência aos princípios. Por isso que bois não podem carregar sua arca. Protocolos, redes sociais, performance, títulos, ética ou boa educação não fazem a arca permanecer. Sua condução não pode ser feita por uma nova modalidade ou ideologia. O que é natural não direciona o que é eterno. E o que é físico não sustenta o que é etéreo. A presença que está sobre você não permanecerá se os meios pelas quais você caminha forem ilegais. O que sustenta a glória sobre tua tenda são os ombros de um sacerdócio puro que te representa diante do Pai. Os mesmos ombros que suportaram uma cruz maciça de maldições. São esses que sustentam o meu mundo, sustentam os suspiros do meu espirito e os alicerces da minha história. Somente os ombros de Jesus são capazes de manter minha arca em movimento e carregar um principado eterno que o confirma como Maravilhoso, Deus forte, Pai de Eternidade e Príncipe da Paz. Quem sustenta, provê. E quem provê assume destinos. Na antiga aliança, o nome de todas as tribos eram escritas sobre os ombros do sacerdote. Era ele que sustentava a intercessão pelo destino da nação. Hoje, nos ombros do sacerdote perfeito deposito a minha arca e lanço sobre Ele meu destino e minha sorte.
(...) “Dispõe-te, porque este é o dia em que o SENHOR entregou Sísera nas tuas mãos. Porventura não marchou Yahweh à tua frente?”( Jz 4:14)Nossos olhos sempre definirão resultados diante dos cenários que eles absorvem. Uma guerra nunca foi um ambiente de conforto, mas sempre um ambiente de confronto. E no confronto, a hipótese de morrer ou perder causam medo, e o medo paralisa retirando de nós a possibilidade de conquistas. Nesse processo a visão do intransponível diz para o teu espírito que é impossível. Mas para aqueles que carregam a arca, impossíveis são conceitos que acionam milagres e intransponíveis são definições que te farão erguer altares. É no altar da adoração, do incenso, da entrega que o amor lança fora o medo. Ali eu entendo que a vitória não é medida pelo tamanho ou pela quantidade do exército inimigo, mas pela presença exclusiva do Deus que marcha comigo. Débora disse para Baraque “ dispõe-te”, esteja à disposição, te levanta, te prepara porque o Senhor entregou Sisera em tuas mãos. Debora estava dizendo ponha tua armadura, apronte tuas armas, faça sua parte e não se intimide pela competência daquele que está vindo pra te destruir, mas avance pelo poder Daquele vai adiante de Ti. Porventura não marchou Yahweh à tua frente? Quando Deus se posiciona, Ele destrona. Quando Deus combate, Ele abate. Então alinhe os teus olhos, confie e veja na marcha do Leão a garantia dos inimigos que serão abatidos e a posse dos despojos que te serão devolvidos. O Leão que marcha à tua frente nunca tosqueneja, então se prepare, porque quando Ele entra não há inferno que subsista na peleja.