POPULARITY
Nuno Crespo nasceu em Lisboa em 1975. É licenciado e doutorado em filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É professor e director da Escola das Artes, Universidade Católica Portuguesa, e investigador do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes (CITAR).É crítico de arte e membro do conselho editorial do Ípsilon (suplemento cultural do jornal Público). A sua actividade de investigação tem sido dedicada, principalmente, ao cruzamento entre arte, arquitectura e filosofia, e a autores como Kant, Wittgenstein, Walter Benjamin, Peter Zumthor e Adolf Loos. De entre as suas publicações podem destacar-se trabalhos sobre Adriana Molder, Axel Hütte, Bernd e Hilla Becher, Candida Höffer, Daniel Blaufuks, Fassbinder, Gerhard Richter, Luísa Cunha, Miguel Ângelo Rocha, Nuno Cera, Rui Chafes, Vasco Araújo, entre outros, bem como os livros publicados: “Textos Públicos. Arte Portuguesa Contemporânea 2003-2023” (2024), “Julião Sarmento: Olhar Animal” (2014), “Wittgenstein e a Estética” (2011) e “Corpo Impossível” (2007). Fez parte do colectivo de comissários do Prémio EDP – Novos Artistas (2006-2011) e BESPhoto (2007-2009). Como curador, foi responsável pelas exposições «Fantasmas», de Nuno Cera (CCB) , «Corpo Impossível», com Adriana Molder, Noé Sendas, Rui Chafes e Vasco Araújo (Palácio de Queluz), «Encontro Marcado», de Adriana Molder (Museu de Belas Artes de Oviedo, Espanha), pela exposição antológica de Pires Vieira no Museu da Cidade de Lisboa, «Involucão», de Rui Chafes (Casa-Museu Teixeira Lopes), «Serralves», de João Luís Carrilho da Graça (Appleton Square), «Fragmentos. Arte Contemporânea na Colecção Berardo» (Museu de Arte Contemporânea de Elvas), «Aires Mateus. Voids» (Appleton Square), «Riso: Uma Exposição a Sério», Museu da Eletricidade Lisboa, «Paisagem Como Arquitectura» Garagem Sul do CCB, Lisboa, «Antes e Depois» (Miguel Ângelo Rocha), Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, «Haus Wittgenstein. 90 anos», MAAT, Fundação EDP (em coprodução com a associação de arquitetura austríaca), Lisboa, «O que pode a arte? 50 anos do maio de 68», Atelier- Museu Júlio Pomar, Lisboa, «Arenário» (Francisco Tropa), Sala de Exposições da Escola das Artes, Porto e «Julião Sarmento. Film Works», Sala de Exposições da Escola das Artes, Porto, entre outras.Links: https://artes.porto.ucp.pt/pt-pt/pessoa/nuno-crespo https://umbigomagazine.com/pt/blog/2021/07/07/entrevista-a-nuno-crespo-diretor-da-escola-das-artes-da-universidade-catolica-portuguesa/ https://www.rtp.pt/programa/tv/p33458/e4 https://www.publico.pt/autor/nuno-crespo https://www.buala.org/pt/cara-a-cara/os-nacionalismos-nao-sao-discursos-inocuos-tem-raca-e-genero-entrevista-a-lilia-schwarcz https://www.maat.pt/pt/exhibition/haus-wittgenstein-arte-arquitetura-e-filosofia https://contemporanea.pt/edicoes/09-10-2019/pensar-escola-alem-da-escola Episódio gravado a 14.11.2024 *o título é um verso da música escolhida pelo convidado Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussão Créditos música final: Força Estranha / Interpretação Gal Costa / Letra Caetano Veloso / Produção Guilherme Araújo e Roberto Menescal http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados
Envie-nos uma mensagem!Neste episódio do *Feito para Construir*, recebemos o premiado arquiteto Manuel Aires Mateus para uma conversa profunda sobre o papel da arquitetura contemporânea e a evolução do processo criativo. Ao longo da entrevista, Manuel reflete sobre a importância da colaboração no desenvolvimento de projetos, afastando-se do conceito de "arquitetos heróis" e destacando o valor da contribuição coletiva.Manuel partilha connosco a sua trajetória profissional, desde os primeiros passos na arquitetura ao lado de Gonçalo Byrne, até ao reconhecimento internacional, incluindo o prestigiado Prémio Pessoa. O arquiteto aborda temas essenciais como a luz e o espaço nos seus projetos, a identidade arquitetónica, e a necessidade de criar edifícios sustentáveis e flexíveis, adaptáveis às mudanças de uso ao longo do tempo.Para além disso, Manuel oferece uma perspetiva única sobre os desafios que os jovens arquitetos enfrentam hoje, sublinhando a importância da formação sólida, paciência e perseverança no desenvolvimento de uma carreira que responde às necessidades contemporâneas sem perder a originalidade.Se tens interesse na arquitetura ou procuras inspiração sobre como a colaboração e a inovação podem transformar o espaço construído, este episódio é uma verdadeira fonte de sabedoria e insights para profissionais e entusiastas do setor.Estrutura do Episódio:1. ntrodução e Trajetória de Manuel Aires Mateus - Reflexões sobre o início da carreira e a importância da formação. 2. A Luz e o Vazio na Arquitetura - A influência da luz no processo criativo e na espacialidade dos seus projetos.3. Sustentabilidade e Flexibilidade - Como a arquitetura pode responder às mudanças de uso e ser mais sustentável.4. Identidade e Originalidade nos Projetos - A luta contra a repetição e a busca por uma identidade arquitetónica única.5. Conselhos para Jovens Arquitetos - A importância da perseverança, paciência e de uma formação contínua.Não percas esta conversa inspiradora com um dos maiores nomes da arquitetura portuguesa!Segue Sérgio Vasconcelos, fundador da Microcrete nas redes Sociais: FB | Linkedin | TikTok | Site
Francisca Aires Mateus (1992) vive e trabalha em Lisboa. O seu trabalho desenvolve-se na interseção entre as esferas das artes visuais e da música. Nesta confluência de linguagens e processos, Francisca Aires Mateus utiliza vários tipos de práticas e dispositivos, desde o desenho e performance até ao vídeo e som.Aires Mateus concluiu com Distinção o seu mestrado em Fine Art Media na Slade School of Fine Art - University College London, em 2017. Em 2015, licenciou-se em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e obteve o seu diploma de licenciatura em Violino pelo Associated Board of the Royal Schools of Music, Londres, Reino Unido. Recentemente, concluiu uma Pós-graduação em Arte Sonora na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.Francisca Aires Mateus venceu o Prémio Santander Edifício dos Leões em 2021 e foi nomeada para o Prémio Sonae Media Art em 2019. Em 2018, foi-lhe atribuída uma bolsa integral para uma residência artística na Universidade Batista de Hong Kong e foi também uma das vencedoras do concurso Jovens Artistas Portugueses Emergentes. Em 2016, recebeu uma bolsa integral da Fundação Calouste Gulbenkian. É actualmente uma das 10 finalistas do Prémio Norberto Fernandes 2024, na categoria Jovens ArtistasRecentemente, Aires Mateus apresentou as exposições individuais ESTENDAL, Casa Azul (2022), ARACNE, NoNo (2021), Rainha da Noite, Armário (2019) e One Centimetre Apart, Águas-Livres 8 (2018). Participou também em várias exposições coletivas em lugares como: Arbag, Lisboa, Set, Londres, Brotéria, Lisboa, Zaratan, Lisboa, OSSO, Caldas da Rainha, MNAC, Lisboa HKBU, Hong Kong, Bloomsbury Studio Theatre, Londres, Cript Gallery Londres e Chalton Gallery, Londres.Francisca Aires Mateus também desenvolveu vários projetos de curadoria e produção, como São Roque em Londres e Casa da Dona Laura em Lisboa. Estes projetos contaram com a participação de mais de 150 artistas nacionais e internacionais em várias exposições coletivas e individuais. Links: https://www.franciscaairesmateus.com/ https://o-armario.a-montra.com/armario.php?artista=francisca-aires-mateus https://www.altice.pt/pt/media/comunicados/2024/abril/premio-de-arte-da-fundacao-altice-ja-tem-finalistas https://umbigomagazine.com/pt/blog/2020/01/21/sonae-media-art-2019-francisca-aires-mateus/ https://www.sonae.pt/pt/media/press-releases/premio-sonae-media-art-2019-exposicao-das-obras-dos-cinco-artistas-finalistas/ https://www.santander.pt/pdfs/investor-relations/imprensa/2021/Vencedor_Premio_de_Arte_Edificio_dos_Leoes.pdf https://umbigomagazine.com/en/blog/2024/09/25/percepcao-de-embate/ Episódio gravado a 09.10.2024Créditos introdução: David Maranha - Flauta e percussãoMúsica final: Symphony No. 8 in E Flat Major "Symphony of a Thousand" / Pt. 1: Veni, creator spiritus / Performed by Gustavo Dudamel Los Angeles Master Chorale Los Angeles Philharmonic Pacific Chorale / Written by Gustav Mahler / Produced by Dmitriy Lipay http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes© Appleton Associação Cultural, todos os direitos reservados
Estão dizendo por aí que o minimalismo é um perigo. Será? Dê o play para ouvir sobre as origens, as características, as polêmicas e o futuro do minimalismo na arquitetura. Assine o podcast para ter acesso a conteúdos exclusivos: https://apoia.se/arquiteturaobjetiva Imagem da capa: Apartamento em Copenhagen | John Pawson | 2019-2022 | Fotógrafo Marcus Clausen | http://www.johnpawson.com/works/copenhagen-apartment REFERÊNCIAS: https://www.tate.org.uk/art/art-terms/m/minimalism https://www.youtube.com/watch?v=XEi0Ib-nNGo ALMEIDA, Décio Otoni de. Estratégias minimalistas na arquitetura dos anos 1980 e 1990. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2015. QUARESMA, Carina Caldeira Gomes. Dois olhares sobre uma arquitectura de “ausência”: John Pawson e Aires Mateus. Dissertação (Mestrado em Arquitetuctura) – Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada, Lisboa, 2020.
Pour la saison 2 du podcast "Archi intéressant", partez à la découverte de lieux remarquables par leur architecture. Un podcast réalisé en partenariat avec la Cité de l'architecture et du patrimoine.Pour le deuxième épisode de sa saison 2, le podcast « Archi intéressant », réalisé en partenariat avec la Cité de l'architecture et du patrimoine, vous emmène en Suisse. En bordure de la gare de Lausanne, un véritable « quartier des arts » a pris forme. C'est l'association de trois institutions culturelles vaudoises qui a permis à ce projet d'émerger : le Musée cantonal des beaux-arts, celui de la photographie (Photo Elysée) et celui du design et des arts appliqués contemporains (le Mudac). Trois musées aux histoires et aux identités différentes, qui ont mutualisé leurs ressources pour se réunir, sous la férule des architectes de l'agence barcelonaise Barozzi Veiga dans un premier temps, et de l'agence portugaise Aires Mateus dans un second. Appelé « Plateforme 10 », l'ensemble s'étend sur 25 000 m² le long des voies ferrées, en lieu et place d'anciens entrepôts ferroviaires.Cette association est-elle convaincante ? Lausanne a-t-elle réussi son pari culturel ? Eléments de réponse dans ce podcast avec le reportage du journaliste Clément Baudet et le débat du rendez-vous critique de la Cité de l'architecture et du patrimoine.Crédits : « Archi intéressant », un podcast produit et réalisé par Joséfa Lopez pour Le Monde, en partenariat avec la Cité de l'architecture et du patrimoine. Reportage : Marjolaine Koch. Voix off : Isabelle Regnier. Réalisation : Eyeshot. Identité graphique : Mélina Zerbib, Aurélien Débat. Partenariat : Sonia Jouneau, Victoire Bounine. Hébergé par Acast. Visitez acast.com/privacy pour plus d'informations.
Francisco Aires Mateus (Lisboa, 1964) licenciou-se em arquitectura pela Universidade Técnica de Lisboa. Em 1988 fundou, com o irmão Manuel, o atelier Aires Mateus.O seu trabalho desenvolve-se desde a escala da casa unifamiliar àquela da infraestrutura urbana, passando por edifícios e equipamentos de todo o tipo, com uma especial vocação para os programas culturais. Entre as suas obras mais premiadas e publicadas, destacam-se as residências assistidas em Alcácer do Sal e o Museu do Farol de Cascais. Entre os projectos mais recentes: o Centro de Arte Contemporânea Olivier Debré em Tours, o Museu de Belas Artes de Reims e o Campus em Toulouse da Toulouse Business School.É professor na Universidade Autónoma de Lisboa desde 1998, e na Academia de Arquitectura de Mendrisio desde 2001. Lecionou em várias universidades entre as quais a Oslo School of Architecture e a Graduate School of Design da Universidade de Harvard. Créditos “La Calle”: Radar Kadafi / Universal Music Portugal, 1987Links: https://www.airesmateus.com/ https://www.archdaily.com/tag/francisco-aires-mateus https://architizer.com/firms/aires-mateus/ https://elcroquis.es/products/aires-mateus https://www.construir.pt/2022/11/08/as-instalacoes-dos-aires-mateus-criadas-para-a-bienal-de-veneza-em-livro https://www.artecapital.net/arq_des-64-12%C2%AA-bienal-de-arquitectura-de-veneza-people-meet-in-architecture- https://arquivos.rtp.pt/conteudos/francisco-aires-mateus/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Radar_Kadafi https://www.filmin.pt/curta/casa-na-comporta Episódio gravado a 21.04.2023 http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa
Nesta última entrevista (penúltimo episódio), falamos com Manuel Aires Mateus.Revela-nos as várias formas que a mesma cidade pode ter aos olhos da mesma pessoa (“Começou por ser o lugar onde eu estava para, mais tarde, se transformar num lugar que uso como reflexão.”) Convicto, afirma que “Os projetos estão nos lugares (…) os projetos estão nas possibilidades de transformação dos lugares”.Notamos a importância de palavras como “possibilidade”, “descoberta”, “liberdade”, “memória”.Aquando do final de uma obra gosta de ver o que podia ter sido melhor. “É impossível fazer-se tudo o que poderíamos fazer. Felizmente! Isso dá-nos a possibilidade de fazer melhor ao voltarmos a fazer.”Isto porque ocupa uma posição na vida em que “Não me interessa nada trabalhar com aquilo que sei, só me interessa trabalhar com aquilo que descubro.”Isso leva-nos a discutir sobre autoria, linguagem e identidade. “Um dos horrores que tenho, como arquiteto, é de que o nosso trabalho possa ser reconhecido, como se estivéssemos à procura de uma maneira de fazer. (…) Eu quero ter a liberdade de fazer sempre coisas diferentes. E que em cada projeto possa descobrir um principio novo.”“Reconheço que haverá qualquer coisa que unes os projetos, mas não sei dizer o quê. Mas para meu grande alívio também não me compete a mim dizer o quê. (…) Vê-se como? Vê-se porquê?”“Uma coisa boa da arquitetura é que a arquitetura trabalha com condições que todos nós conhecemos desde muito novos (…) mas o arquiteto transforma este ato num ato cultural.”“A memória é o grande saber (…) a memória é o conhecimento que nos permite ter instinto. (…) O trabalho do arquiteto é um trabalho de instinto, gosto desta palavra. O que é o instinto? Instinto é a liberdade que nós temos em movermo-nos em condições que nós conhecemos. (…) Mas acho que é um liberdade com muita responsabilidade.”“A arquitetura é a arte do eterno. (…) a ambição é projetar sem tempo. Projetamos “para a eternidade” com a liberdade de saber que isso não existe.”“Aquilo que acho interessante são as ideias que estão para lá do próprio projeto. Em que o nosso projeto é quase uma tradução de uma ideia, mas haveria outras traduções possíveis para essa mesma ideia.”Convidado: Manuel Aires MateusModeração: Ana Catarina Silva (estudante de arquitetura)
Nasceu em Lisboa a 19 de maio de 1963, é arquiteto, e diz que "a parte mais interessante de um projeto é a relação estreita" que estabelece com quem lhe encomenda a obra. Gosta de fazer casas porque elas exigem "uma relação com as famílias" que as vão habitar. Filho de um alentejano que "teve a coragem" de se licenciar em arquitetura e da pintora Catarina Rocha, Manuel Aires Mateus foi muito influenciado pelo mundo da mãe e sente uma dívida de gratidão por ela ter deixado de pintar para se dedicar em exclusivo aos filhos. Ele e o irmão, Francisco, com quem faz dupla profissional, estão a terminar a construção de um edifício em Lausanne que acolherá "um museu de design no andar de cima. É uma obra gigantesca, cara, complexa, muito difícil de levar até ao fim, que está a ser feita com o engenheiro Rui Furtado, e é uma grande demonstração da engenharia portuguesa". Tem o sonho de projetar uma "igreja católica romana", mas por agora dedica (parte) do seu trabalho ao projeto da Grande Mesquita de Bordéus. Saiba mais em Expresso.ptSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O museu dedicado à fotografia em Lausanne, na Suíça, vai mudar-se para um edifício criado pelo arquiteto português, como conta o jornal francês Le Journal des Arts.
Para Aires Mateus “a arquitetura é sempre percebida através do vazio”. E o que constrói “é o limite do vazio.” “A arquitetura só acaba quando a vida se desenrola sobre ela.” Apesar da excelência, relevância e prestígio da sua obra, o arquiteto afirma neste episódio que tem gosto em assinar projetos de habitação para clientes da classe média, com orçamentos reduzidos, desde que haja paixão e entusiasmo por parte de quem lhe encomenda a obra. “Prefiro desenhar na escassez do dinheiro do que na abundância. A arquitetura faz-se desses limites e racionalidade.” See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pohled do tvorby portugalského architektonického ateliéru Aires Mateus nabízí výstava českobudějovického Domu umění. Prostor galerie zaplnily bílé modely a také velkoformátové výkresy.
In today's episode Luis De Oliveira, founder of De La Espada, meets Portuguese architect Manuel Aires Mateus, in his atelier in the Principe Real neighbourhood of Lisbon. They talk about how he never breaks with tradition without falling into imitation.
In this episode Bruno and Sylvester and Diego Calderon interview Manuel Rocha de Aires Mateus. His practice, which he established with his brother in Lisbon in 1988 represents another pole of the deep architectural culture of Portugal. In contrast with the work of the Porto School Lisbon architects engage with more abstracted reading of type and materiality. Aires Matues are among the best known proponents of this way of thinking. Externally their buildings tend to the monolithic, with a language of eroded forms. There is a calibrated conversation with gravity here, and with mass lightly suspended, or tautly drawn on its surface with windows and other detailing. Internally the landscapes are rich, even sculptural. Manuel is a Professor in the Accademia di Archittetura in Mendrisio, a school which shares our agenda in prioritising the practitioner and the built work in thinking about our discipline. --------- Credits: Register is brought to you by the Department of Architecture & Landscape at the Kingston School of Art, Kingston University London http://kingstonarchitecture.london Head of Department: Mary Johnson Producer: Andrew Clancy / Laura Evans Interviewer: Bruno Silvestre & Diego Calderon Editor: Andrew Clancy
«Dessine-moi un, deux musées» est la demande qui a été faite à 21 architectes internationaux sélectionnés parmi 149. Le concours d’architecture est un lieu d’exploration. Il apporte diversité de réponses, riches en multiples expressions architecturales. «À côté du nouveau Musée cantonal des Beaux-Arts, une grande belle architecture intégrée, simple et dépouillée, prendra désormais place «un musée, deux musées», devise du projet lauréat. Une unique enveloppe, merveilleusement ingénieuse, composée en deux parties, l’une consacrée à la photographie (Musée de l’Elysée), l’autre aux objets du design et des arts contemporains appliqués (mudac). Chacun y trouvera sa place, réuni, soudé par un formidable espace d’accueil, le programme commun. Centre de gravité du dispositif et lieu de rencontres, merveilleux prolongement de l’esplanade publique.» (Olivier Steimer, président du Jury) C’est le bureau d’architecture portugais Aires Mateus qui a remporté le concours lausannois. Manuel Aires Mateus et l’ingénieur responsable, Rui Furtado, viendront présenter leur projet et le situeront sur la scène de l’architecture portugaise contemporaine. Manuel Aires Mateus, architecte, est l'un des fondateurs du bureau éponyme. De renommée internationale, les architectes Manuel et Francisco Aires Mateus (Lisbonne) font partie des bureaux les plus connus et les plus talentueux du Portugal, à côté notamment d’Alvaro Siza et de Souto de Moura. Ayant déjà réalisé d’importants projets dans de nombreux pays, le bureau Aires Mateus fait partie des figures fortes de l’architecture contemporaine mondiale. Ils sont les lauréats du concours du Pôle muséal Lausanne. Rui Furtado, ingénieur, est passionné des relations et des influences de la technologie dans l’architecture. Avec son bureau Afaconsult il est régulièrement associé aux projets et aux réalisations des architectes les plus talentueux du Portugal. Il est le responsable pour la partie ingénierie du Pôle muséal Lausanne. Rencontre animée par Bernard Zurbuchen, architecte EPFL, directeur d'un bureau à Lausanne, mandaté par l’Etat de Vaud pour faire la coordination des opérations sur place et les relations avec les bureaux au Portugal. Club 44, le 3 octobre 2017.
Portuguese architects Aires Mateus talk about their calm approach to architecture, exploring light and form through their recent projects. Over the last thirty years, Aires Mateus have gained international recognition for their delicate and respectful contemporary reinterpretation of Portuguese architectural tradition. Their portfolio started with the small-scale residential projects for which they became best-known and has now expanded internationally, with commissions for a wide range of public and private clients.