Podcasts about arte contempor

  • 407PODCASTS
  • 1,027EPISODES
  • 40mAVG DURATION
  • 5WEEKLY NEW EPISODES
  • Oct 29, 2025LATEST

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about arte contempor

Show all podcasts related to arte contempor

Latest podcast episodes about arte contempor

Vida em França
Ao encontro de artistas e galerias que promovem arte africana no salão AKAA

Vida em França

Play Episode Listen Later Oct 29, 2025 17:20


No final da semana passada decorreu em Paris a décima edição do salão de arte africana AKAA, Also Known As Africa, uma mostra reunindo galerias de várias partes com um foco sobre a criação vinda do continente africano e da diáspora. Nesta feira cuja organização coincidiu com a Basel Paris, uma mostra internacional que transforma por alguns dias Paris no maior museu do mundo, estiveram duas galerias baseadas em Portugal que apresentaram grandes nomes ou figuras emergentes das artes plásticas dos países de África Lusófona. A RFI falou com os responsáveis dessas duas galerias, Janire Bilbao e Carlos Cabral Nunes, mas igualmente com dois artistas, Renée Gagnon, artista luso-canadiana conhecida designadamente por uma série de fotografias que fez nos musseques de Luanda no final dos anos 70 e ainda o guineense radicado aqui em Paris, Nú Barreto, que já ouviram nas nossas antenas por ser também um dos organizadores da bienal de Bissau. Foi com ele que decidimos abrir a nossa visita deste salão, de olhos postos sobre uma das obras que apresentou nesta que não foi a sua primeira participação no certame. O artista guineense propôs designadamente um grande painel em forma de bandeira americana feita de retalhos, com as cores do continente africano, amarelo, vermelho, verde e estrelas negras caídas no chão. Os "Estados Desunidos de África". "Acho que o comparativo com a bandeira americana terá um pé bastante curto, porque é uma metáfora. Eu fui recuperar a bandeira americana porque é a América e os Estados Unidos da América. O essencial na União aqui é os 'Estados Desunidos da África'. E então o que me interessava era recuperar esse simbolismo da dimensão, porque achei que também que a África tem uma dimensão superior aos Estados Unidos, estamos a falar em termos de superfícies. Mas se reparar, as cores foram invertidas. Porquê? Eu inverti porque eu estou a falar do continente africano. Daí, fui buscar as cores mais utilizadas nas bandeiras das nações africanas. Verde, amarelo, vermelho e preto. Usamos sempre preto. Eu uso as estrelas de cores pretas nesse trabalho. Daí que para esse comparativo entre os Estados Unidos e esta bandeira é só isto. O resto é uma forma de questionamento que eu, enquanto artista, faço, vou abordando diferentes temáticas e em cada bandeira que eu vou criando", esclarece. O verde, o amarelo, o vermelho são também as cores dominantes colocadas por cima das fotografias a preto e branco que Renée Gagnon tirou há cinquenta anos nos nos bairros da lata da capital angolana, em plena guerra civil. A história por detrás de uma obra de arte pode ser ela também um autêntico romance. "Eu fui acompanhar um amigo meu, um belo português, que ia montar uma agência de publicidade em Luanda e eu também estava interessada no tipo de construção dos musseques que são os 'bidonvilles' de Luanda. O interesse destas casas precárias é que elas são feitas de restos de embalagem de caixas e queria mostrar que, mesmo assim, são bonitas. Há uma vontade das pessoas que constroem, de fazer uma casa bonita. E então comecei a circular nos musseques, a ver como é que era. Com a Guerra da Independência, recebi uma bolsa da Fundação Gulbenkian para ir fotografar os musseques, porque havia incêndios e tinham medo que os musseques acabassem por desaparecer da cidade. E eu, como era uma coisa histórica, queria muito fixar isso do ponto de vista sociológico e do ponto de vista artístico", começa por recordar a artista. "Tinha pedido um Jipe para chegar às portas dos musseques porque havia esse combate dentro dos musseques e um guarda com uma arma no bolso, escondida, vestido à paisana para me mostrar os caminhos que eu podia tomar. Então fui ver e falar com as pessoas e fui muito bem recebida. As pessoas diziam 'vem fotografar a minha casa. A minha casa é bonita'. E então estava muito entusiasmada. Eu trabalhava das oito horas da manhã até ao pôr-do-sol. E agora, 50 anos depois, eu retomei estas fotografias que estavam inéditas, decidindo trabalhar sobre elas. E fiz para este salão e fiz fotografias pintadas porque lá na África não há cor, o sol come tudo e então as cores que eu pus em cima das fotografias a preto e branco são minhas cores", conta ainda a fotógrafa que refere não ter mais regressado a Angola desde essa época. "Estava muito triste com a guerra", explica a artista que todavia revela que em breve, no próximo mês de Fevereiro, volta pela primeira vez a Luanda para apresentar as suas fotografias. Renée Gagnon, fez parte, juntamente com o pintor moçambicano Ernesto Shikhani ou ainda a ceramista, também ela de Moçambique, Reinata Sadimba, dos artistas cujas obras foram colocadas em destaque neste salão pela Perve Galeria, um espaço no coração de Lisboa, que tem trabalhado para dar a conhecer o fervilhar da criação artística dos países de África Lusófona. Entrevistado pela RFI, o director desta estrutura, Carlos Cabral Nunes, uma presença assídua do salão, lamenta que a arte de África Lusófona não seja mais conhecida e que as instituições culturais em Portugal não demonstrem mais interesse. "Há ainda muito a fazer e eu penso que isso é uma responsabilidade também nossa. Quando digo nossa, é em Portugal, porque é o país da União Europeia que de facto tem uma possibilidade de ajudar nesse processo de internacionalização, desde logo dos mestres de língua portuguesa em África e, por essa via, depois também chegar às novas gerações e dar, no fundo, esse apoio para uma certa continuação de um discurso que é um discurso com uma matriz cultural própria", diz o galerista. "Por exemplo, o Museu Nacional de Arte Contemporânea, no Chiado, presumo que não tenha nada relativo a estes grandes mestres de língua portuguesa. A própria colecção do Estado português também tem uma escassez tremenda. O próprio Museu Berardo, a Colecção Berardo, não. E por aí fora. Quer dizer, há excepções, a própria Gulbenkian, também tem muito pouca coisa. E, portanto, há aí uma grande lacuna", observa Carlos Cabral Nunes. "Posso dar um exemplo muito recente, uma das obras mais impactantes que apresentámos na Frieze Masters, em Londres, que foi destacada na feira pelo Observer, pelo Monde, pelo quotidiano de arte, etc. O embaixador de Portugal em Londres perguntou-me 'mas esta obra, porque é que não fica em Portugal?' E eu disse 'Eu por mim até estava disposto a fazer um preço especial'. Mas não posso andar a bater às portas, a pedir para ficarem com a obra. E é óbvio que é uma obra que de repente entra num circuito internacional e tem uma série de museus de várias partes interessadas na sua aquisição. E nós queremos, de facto, que as obras cheguem ao público desde logo. Continuamos muito presos, infelizmente, àquela noção que eu gostava que já tivesse morrido há muitos anos, do 'Orgulhosamente Sós'", conclui. Também presente no salão, a Movart Gallery dá igualmente destaque aos nomes já conhecidos ou ainda por descobrir da África Lusófona, como o mestre angolano António Olé ou o fotógrafo moçambicano Mário Macilau, cuja foto a preto e branco estilizada de uma mulher foi a "capa" do visual da mostra. A responsável desta galeria considera que subsiste muito por fazer na divulgação do trabalho dos artistas de África Lusófona. "Ainda é um bocadinho desconhecida por aí. A nossa missão é importante, de dar a conhecer e contar estas histórias para todo o mundo", considera a galerista para quem se "está no início de um grande caminho que ainda há a percorrer". Janire Bilbao não deixa contudo de apontar que "muitas vezes parece um pouco constrangedor, porque é um nicho muito pequeno e às vezes é preciso mais apoio das instituições". A fechar a nossa visita pelo salão AKAA, voltamos a ouvir Nú Barreto, não só na qualidade de artista mas também de curador de eventos culturais que tal como Janire Bilbao e Carlos Cabral Nunes, julga que ainda há muito caminho a percorrer para valorizar a criação africana, em primeiro lugar no próprio continente. "Os africanos sempre criaram. Essa criação sempre foi acompanhada e desenvolvida. E continua a ser. Agora, o que acontece é uma escassez em termos de promoção, em termos de divulgação dessas sabedorias e a própria forma de tentarem conter essa criação, esse dinamismo todo criativo que existe para que possa ser desenvolvido e o continente possa usufruir desses valores todos. Infelizmente, o desequilíbrio do continente, as formas de fazerem no continente, em certos países ou na maioria dos países, faz com que esses valores tenham tendência a se exportarem e ficarem fora, onde vão brilhar lá fora. No meu caso, o meu país não tem nada estruturado. Não existe uma política cultural no meu país para que as coisas possam funcionar como deveriam ser", aponta Nú Barreto. "Há países que estão a sair aos poucos. Benim, Costa do Marfim, África do Sul. É um caso um pouco particular. Gana, Nigéria. Estão a sair aos poucos. Estão a propor coisas bastante interessantes em termos do desenvolvimento cultural, de promoção da cultura dentro do próprio país. Sentia-me muito feliz que muitos países tentassem encontrar, em conformidade com as suas realidades, a forma de proporcionar mais, de apoiar mais a cultura, porque ninguém vive sem cultura", conclui o artista guineense. Eis mais algumas imagens apanhadas no salão AKAA:

Convidado
Assalto ao Louvre: "é mais fácil atacar um museu do que uma joalharia em Paris"

Convidado

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 11:16


Nesta quarta-feira, o Museu do Louvre em Paris, reabriu as suas portas, após três dias de encerramento para dar tempo à investigação de recolher todos os dados sobre o espectacular assalto de que foi alvo no domingo. O que se sabe para já é que  indivíduos invadiram pelo exterior a galeria onde se encontravam as jóias da Coroa de França. Para tal, utilizaram um elevador de carga, cerraram uma das janelas da sala, partiram os mostruários, levaram as jóias e fugiram de lambreta. Tudo isto em sete minutos. Até ao momento, não se conhece o paradeiro dos assaltantes e muito menos das jóias avaliadas em 88 milhões de Euros mas cujo valor patrimonial é considerado "inestimável". Tanto o Presidente da República como o próprio governo ordenaram o reforço da segurança deste museu que apesar da sua importância e apesar do número impressionante de visitantes -9 milhões em 2024- mostrou as suas fragilidades. Esta problemática, aliás, mereceu recentemente um relatório interno e as autoridades estavam cientes de que existiam falhas na segurança. Philippe Mendes, galerista luso-francês em Paris, considera que apesar do seu carácter espectacular, o assalto de domingo não foi tão minuciosamente preparado como parece à primeira vista. RFI: O que se pode dizer sobre o assalto ao Museu do Louvre no domingo? Philippe Mendes: Em termos de rapidez, eu acho que foi um assalto bem organizado, embora me pareça que não é de grande banditismo. Tenho a impressão que foi mais um roubo de bandidos mais básicos. Sabem que têm que ser muito rápidos porque os seguranças e a polícia, em menos de dez minutos, podem chegar. Portanto, eles fizeram isso muito rápido. Mas ao mesmo tempo, há muitas coisas que mostram que não são aqueles bandidos, tipo CNN. Toda a gente pensou que isto foi um roubo tipo Arsène Lupin. Não foi. Deixaram cair uma coroa importantíssima. Ao fugir, deixam os elementos que utilizaram para poderem entrar, a serra para o vidro, não conseguiram deitar fogo ao elevador que usaram para os levar até lá acima. Isto tudo mostra um bocadinho que isto está desorganizado. Foi pensado, mas não foi organizado. Eu acho que foi mesmo um assalto, um roubo de oportunidade. Sabiam que ao domingo há pouco trânsito em Paris, era muito fácil de fugir. Sabiam que havia falhas, porque isto já foi comunicado várias vezes nos jornais franceses. A presidente do Louvre, ela mesmo -acho que foi o grande erro dela- há um ano ou dois, alertou, mas alertou publicamente sobre as falhas, sobre os problemas de segurança no Louvre. Tendo feito isso, claramente que indicou a quem poderia pretender um dia a fazer um assalto ao Louvre, que era o momento. Devia ter alertado claramente o Ministério da Cultura, devia ter alertado a Procuradoria de Paris, mas não devia ter alertado, indo aos jornais, e fazer uma coisa pública, porque isso aí era o sinal que eles podiam lá ir e que havia várias falhas. E claramente que aquela janela da galeria de Apollon era um dos pontos fracos do Louvre. É uma janela que dá para aquela rua que ao domingo não tem trânsito. Sabia-se mais ou menos que as jóias estavam todas ali, que era o primeiro andar. Não é assim tão alto, portanto tinha ali tudo mais ou menos certo para eles. Portanto, nesse aspecto, acho que foi um assalto pensado mas pouco organizado. Conseguiram. Agora o que é gravíssimo é que atacaram não só o património francês ou a história de França. Atacaram não só o Louvre, mas atacaram também todos os franceses. Ao roubar o Louvre, roubaram a França. RFI: Isto acontece no Louvre, que é um dos mais conhecidos e prestigiados museus a nível mundial. É uma espécie de montra da França, praticamente ao mesmo título que Notre-Dame. O que é que isto significa para a França? Philippe Mendes: O Louvre, como Notre-Dame, é um dos monumentos principais de Paris, de França e um dos mais conhecidos no mundo. Portanto, falando do Louvre, estamos a falar ao mundo inteiro. Toda a gente sabe o que é o Louvre e o que é Notre-Dame. Portanto, claramente que é muito mais sensível e que o mundo inteiro está atento ao que se passa em monumentos como este, que é o maior museu e o mais visitado do mundo. Claramente que choca. O choque é muito maior e tem uma repercussão internacional muito forte e dá um mau sinal claramente do que se está a passar no património francês e a nível da cultura em França. Isso é uma pena, mas podia ter acontecido noutro museu qualquer. Os museus agora são muito vulneráveis. Eu acho que este roubo dá para reflectir sobre uma coisa muito importante: é que a economia internacional está mal, vai haver cada vez mais assaltos deste tipo e claramente que, por exemplo, na Praça Vendôme, em Paris, onde estão todas as grandes lojas de joalharia mais importantes, eles têm um sistema de alarme de segurança muito mais forte e bem organizado do que os museus franceses que não apostaram completamente na segurança, porque não têm meios para isso. Porque embora a França tenha um Orçamento de Estado para a cultura importante, não é assim tão importante como isso para ter a segurança que pretendia. Portanto, é muito mais fácil atacar um museu hoje em dia do que atacar uma joalharia em Paris. Foi o que aconteceu, porque estamos agora a falar do Louvre. Mas não se esqueça que há um ano e meio foram roubadas e falou se muito menos, sete ou oito caixas de rapé do Museu Cognacq-Jay, que é um museu não muito longe do Louvre. Duas delas pertenciam ao Louvre, outras duas, à Coroa Real inglesa, e foram roubadas por quatro pessoas, exactamente com o mesmo método. Quatro homens entraram mascarados em pleno dia, partiram os mostruários e fugiram com as caixas. Não houve tanta repercussão nos jornais internacionalmente, porque o museu, embora seja um muito um bom museu em França, não tem aquele impacto que teve o Louvre. Mas isto mostra que os museus são muito frágeis e são vulneráveis e são atacados regularmente. Foi atacado (no mês passado) o Museu de História Natural de Paris, onde roubaram pepitas de ouro. Desapareceram, foram derretidas. Claramente que agora nunca mais as vamos encontrar. Foram roubadas do Museu de Limoges, há alguns meses, porcelanas chinesas de grande valor que certamente foram -desta vez- uma encomenda para a China. Portanto, há assaltos regularmente nos museus, porque os museus não têm essa protecção, como devia ser. RFI: Disse-o há pouco, apesar da própria directora do Louvre ter alertado publicamente que havia falhas na segurança e apesar de ter havido inclusivamente um relatório interno referindo que o facto de se prescindir de 200 funcionários, nomeadamente na área da segurança, sobre um efectivo de 2000 funcionários nestes últimos 15 anos no Louvre, podia também representar um problema para a segurança do museu e apesar de as próprias autoridades terem sido alertadas, nada foi feito e só agora é que está a pensar em reforçar a segurança do Museu do Louvre. Philippe Mendes: Sim, já devia ter sido feito. Depois, só agora é que se está a pensar. Sim, mas é sempre assim. Agora estamos a falar porque houve um assalto. Mas imagine que amanhã há uma inundação em Paris e o Louvre fica inundado. Vai se criticar porque não foi feito nada antes para proteger o Louvre das inundações e outros. Embora haja um plano, eu acho que ele não é o melhor. Há sempre razões para criticar a falta de fundos para isso. Mesmo que houvesse mais guardas no Louvre, os guardas não podem intervir. Portanto, o que é que eles poderiam ter feito? Não sei bem se é uma questão só de falta de pessoal no Louvre. Acho que não. Eu acho que se podia pensar melhor na segurança do Louvre, a nível de organização, menos humana, mas mais técnica. RFI: Estão a monte três ou quatro assaltantes com jóias estimadas em 88 milhões de Euros e sobretudo com um valor patrimonial "inestimável". As jóias são conhecidas, as fotografias destas jóias andam por todo o lado, no mundo inteiro. O que é que eles vão fazer com essas jóias? Philippe Mendes: Eu acho que a única possibilidade que eles têm é de desfazer as jóias todas e vender diamante por diamante, safira por safira. Não podem vender as jóias tal e qual como obra de arte, porque em si elas têm um valor de 88 milhões de Euros, porque são obras que ainda por cima foram compradas pelo Estado para o Museu do Louvre nos últimos 30 anos. Portanto, tinham já um valor de mercado. Mas entrando no Louvre, têm um valor inestimável histórico, agora patrimonial. Portanto, esse valor de 88 milhões de Euros no mercado de arte é zero, porque as peças tal e qual não podem ser vendidas, ninguém vai comprar. Portanto, eles vão desfazer completamente peça por peça e vão tentar vender no mercado. RFI: Está prestes a abrir mais uma edição da Feira Internacional de Arte Contemporânea de Paris (a Art Basel no final da semana). Como é que se pode avaliar o ambiente em que decorre este evento este ano? Philippe Mendes: Tendo acontecido o que aconteceu, vão certamente reforçar a segurança à volta deste evento. É um evento que acaba por ser equivalente a um dos maiores museus do mundo, durante os dias de abertura, com obras de uma importância financeira muito, muito, muito alta. Mas quem é que se vai atrever a entrar agora num assalto no Museu do Grand Palais? Ninguém. Eu acho que não é propriamente um problema nesse nível. Recordo-me que há três ou quatro anos, na Tefase, em Maastricht (nos Países Baixos), a feira internacional mais importante do mundo onde eu participei, houve um assalto, ainda por cima num stand da joalharia. Foi exactamente a mesma coisa. Eram quatro mascarados. Entraram em pleno dia. Chegaram, roubaram as jóias, fugiram e nunca mais apareceram. Nos dias seguintes, nunca houve um problema na Tefase. Foi um roubo de oportunidade. A Tefase reforçou a segurança e nunca mais houve nenhuma preocupação até agora a esse nível. Portanto, eu acho que vai correr muito bem a Feira Internacional de Arte Contemporânea, a Art Basel em Paris. Não é porque houve um assalto no Louvre que Paris está fragilizada a este nível. Acho que não. Não podemos entrar numa paranóia agora de que 'Paris está perigosa e há assaltos'. Não é por aí. Foi bem pensado. Foi uma ocasião que eles perceberam muito bem que estava ali. E aproveitaram.

Podcasteando con amigos
E146 (Especial Arte): Performance, Arte Contemporáneo, Identidad, Crítica Social, Transformación

Podcasteando con amigos

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 77:58


Dirigido y moderado por José Luis Arranz. En este episodio 'Especial Arte' nos acompañan Marc Montijano, Darko, Adolfo Santos y Ángel Caparrós. Opinión, debate y entretenimiento. Buena compañía y buena conversación. Episodio callejero desde... La Casa Amarilla · Casa Socorro - Plaza de Doña Trinidad, 12 · 29007-Málaga Emitido en directo el... 17 de octubre de 2025'Podcasteando con amigos' en... WhatsApp: https://www.podcasteando.es/agoraInstagram: https://www.instagram.com/podcasteandoconamigos Conócenos mejor... MARC MONTIJANO CAÑELLAS (Vic, Barcelona, 1978) es artista e investigador. Doctor en Historia del Arte por la Universidad de Málaga. Actualmente es profesor en el Departamento de Historia del Arte, Arqueología y Música de la Universidad de Córdoba..En paralelo, ha desarrollado una intensa labor artística. Su obra posee un gran peso conceptual, rechazando lo artificioso, reflexiona sobre distintos aspectos de la relación del ser humano y la sociedad actual, habla del hombre embrutecido y la necesidad de cambio. Le interesa lo que guardamos en nuestro interior, lo espiritual en contraposición a lo material. La verdad frente al espejismo. Trabaja con diversos medios, desde el arte de acción hasta la pintura, pasando por las instalaciones o el vídeo.Ha realizado numerosos proyectos artísticos en destacados museos y galerías (Centro de Arte Contemporáneo de Málaga, Galería JM, Centre Pompidou Málaga, Centro Andaluz de la Fotografía (CAF), de Almería, Museo de Jaén, o la Hidden Gallery y la Galería Modus Operandi, de Madrid. Sus últimos trabajos han sido: El lenguaje de los Pájaros, del 30 de octubre de 2023 al 28 de enero de 2024, exposición individual Espacio 5, CAC Málaga. O la performance Acció a contracorrent. Pequeño homenaje a Camila Cañeque (1984-2024), ARCO Madrid, 9 de marzo de 2024. Más información en: www.marcmontijano.comDARKO (Fuengirola, Málaga, 1981) es pintor autodidacta. Empezó́ en el mundo del graffiti en 1998 influenciado por las piezas que veía en las vías del tren de Málaga.En 2012 empieza a exhibir su obra en galerías y exposiciones colectivas en museos como Matadero Madrid, CAC de Málaga, Neurotitan (Berlín) o Fundación Cini (Venecia); destacando sus murales del Museo Ruso y del Centro Pompidou en Málaga. Y obras en espacios privados como el Hotel Higuerón by Curio.Su estilo, con una marcada influencia del graffiti, experimentó un gran cambio cuando se inició en la abstracción, dando paso a una obra en constante evolución, investigando siempre nuevos soportes y jugando siempre con el espacio expositivo.Ha realizado trabajos para clientes como Unicaja, El Corte Inglés, Zalando, Málaga C.F entre otros...JOSÉ LUIS ARRANZ SALAS (Málaga, 1968) es Informático y Comunicador. Cuenta con más de 30 años de experiencia profesional en los diferentes sectores de las Tecnologías de la Información, la comunicación y la docencia. Docente vocacional ha impartido cursos en distintos centros y universidades. Es emprendedor en Celinet Soluciones Informáticas. Entrevistador en Entrevistas a Personas Interesantes (Mejor Blog de Actualidad en los Premios 20 Blogs de 20 Minutos). Instagramer y YouTuber en En directo con amigos. Podcaster en Podcasteando con amigos. Articulista en Mentes Inquietas y otros medios físicos y digitales. ADOLFO SANTOS FLORIDO (Málaga, 1968) es Informático, padre y talibán del asfalto. Cuenta con más de 25 años de experiencia en TIC y especialmente en el Tráfico y la Seguridad Vial con mayúsculas, tema donde piensa que aún no se ha hecho ni innovado lo suficiente. Enamorado de su familia, del Software Libre, de la movilidad sostenible y de los desplazamientos en bicicleta, sueña que algún día será posible atravesar Europa dando pedales con las máximas garantías.Disclaimer: Las opiniones vertidas en este podcast las realiza cada contertulio a título personal. La responsabilidad, a todos los efectos, de todo lo dicho es exclusiva de esa persona.

Appleton Podcast
Episódio 178 – “Risco” – Conversa com Carla Chaim

Appleton Podcast

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 60:03


Carla Chaim (1983, Brasil)Vive e trabalha em São Paulo. Artista visual e mestranda em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicação e Artes da USP, graduada em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP (2004), onde também fez pós- graduação em História da Arte (2007). Chaim prepara uma mostra individual no MACBA de Buenos Aires para o ano de 2025, além de ter trabalhado este verão em residências como El espacio 23 em Miami e Appleton em Lisboa na sequência da qual inaugurou ontem a exposição “Risco” na Appleton Box. Entre suas individuais destacam-se: Dobrar Cartas, Riscar Jornais na Quase Galeria, no Porto, em 2023 e em 2021: Febre, na Galeria Raquel Arnaud, em São Paulo. Em 2020, criou a instalação da arena/palco para as performances de Histórias da Dança, MASP, SP, quando teve sua obra adquirida pelo acervo do museu. Em 2016, Carla foi nomeada para o Future Generation Art Prize, onde em 2017 expôs no Pinchuk Art Centre, Kiev, Ucrânia e no Palazzo Contarini Polignac, Veneza, Itália, num evento colateral à Bienal de Veneza. O seu trabalho foi apresentado em exposições coletivas passando pelo Espaço das Artes, São Paulo, Brasil (2024); Casa de Cultura do Parque, São Paulo, Brasil (2024); Coral Gables Museum, Florida, EUA (2023); Osnova Gallery, Moscovo, Rússia (2021); Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB, Rio de Janeiro, Brasil (2021); Fundación ArtNexus, BogotÁ, Colômbia (2020); Lothringer13 Halle, Munique, Alemanha (2017); Plaza North Gallery, Saitama, Japão (2015); Cisneros Fontanals Art Foundation – CIFO, Miami, USA (2014); Carla Chaim foi premiada em 2022 com o EFG Latin America Art Award e no Brasil recebeu prémios como CCBB Contemporâneo e Prémio FOCO Bradesco, ambos no Rio de Janeiro, e Prémio Funarte de Arte Contemporânea e Prémio Energias na Arte em São Paulo. A sua obra faz parte de coleções como Ella Fontanals-Cisneros, Miami, USA; Museu de Arte de São Paulo - MASP, Brasil; Museu de Arte do Rio - MAR, RJ, Brasil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, Brasil, entre outros.Links: https://www.carlachaim.com/ https://raquelarnaud.com/en/artistas/carla-chaim/ https://www.premiopipa.com/pag/carla-chaim/ https://www.jardimdohermes.com/sobre https://www.the55project.com/ Episódio gravado a 12.09.2025 Créditos introdução e final: David Maranha http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels / JD Collection Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados

Appleton Podcast
Episódio 177 – “Folklore” – Conversa com Pedro Barateiro

Appleton Podcast

Play Episode Listen Later Oct 3, 2025 77:25


Pedro Barateiro vive e trabalha em Lisboa. Desenha desde muito cedo, e a sua formação em desenho, escultura, vídeo e escrita foi ampliada na Escola António Arroio, na ESAD, nas Caldas da Rainha, no Programa de Estudos Independentes na Maumaus, em Lisboa, e com o mestrado na Academia de Arte de Malmö, na Universidade de Lund, na Suécia, com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. Fez residências artísticas no Pavillon – Palais de Tokyo, em Paris; na AIR, em Antuérpia; no ISCP em Nova Iorque; na Galeria Zé dos Bois e na Spike Island, em Bristol.As suas primeiras exposições individuais em contexto museológico aconteceram em 2008 no Pavilhão Branco, em Lisboa, com a exposição "Domingo"; seguida de "Teoria da Fala" na Casa de Serralves em 2009. Destacam-se ainda exposições individuais em Portugal na Kunsthalle Lissabon, no Museu Coleção Berardo, Parkour, Lumiar Cité, CIAJG, Fundação Carmona e Costa, Rialto6 e nas Galerias Pedro Cera e Filomena Soares. Das suas exposições individuais fora do país, destaco as apresentadas no Kunsthalle de Basel, em 2010; na REDCAT em Los Angeles, em 2016, e no Kunsthalle de Münster, em 2023.O seu percurso foi-se definindo por muitas participações em exposições colectivas no estrangeiro como a Bienal de Performance de Vilnius em 2023, a 13ª Bienal de Sharjah, 20º Festival SESC–Videobrasil, 29ª Bienal de São Paulo, 16ª Bienal de Sidney e 5ª Bienal de Berlim, e em museus e centros de arte como Palais de Tokyo, ARTER, em Istambul, o Museu de Arte Contemporânea de Antuérpia, o CGAC Santiago de Compostela, a Fundação Gulbenkian, MAAT, Fondazione Giuliani, Le Plateau – Frac Île-de-France, entre muitos outros.As suas performances foram apresentadas em várias instituições como TNDMII, Centre Pompidou, Théâtre de la Ville e Fondation Ricard, 98 Weeks, Centro Cultural São Paulo, Cinema Batalha, Teatro Rivoli, Teatro Praga e Teatro São Luiz, entre outros.Editou vários livros de artista, e também as monografias “Como Fazer uma Máscara", editada pela Kunsthalle Lissabon e Sternberg Press; “É só uma ferida”, pela Documenta/ Mousse Publishing), e publicou parte da sua tese de mestrado "O Artista como Espectador" pela Mousse Publishing. Barateiro organiza eventos e exposições na Spirit Shop, que começou no seu atelier na Rua da Madalena em 2017. E em 2020, juntamente com um grupo de artistas, iniciou a primeira associação de artistas visuais em Portugal, a AAVP. Links: https://pedrobarateiro.tumblr.com/ https://www.gfilomenasoares.com/artists/pedro-barateiro/ https://pedro-barateiro.blogspot.com/ https://contemporanea.pt/edicoes/04-05-06-2020/pedro-barateiro-abismo https://www.moussemagazine.it/magazine/pedro-barateiro-opening-monologue-absent-artist-exhibition-jozef-netwerk-aalst/ https://gulbenkian.pt/cam/agenda/movimento-pedro-barateiro/ https://www.p55.art/blogs/p55-magazine/pedro-barateiro-na-1%C2%AAedicao-da-bienal-de-arte-performatica-de-vilnius?srsltid=AfmBOooFbnLuYz3hGwqyh0Pb8n5cK6rD1nbQiU39JT7DyaFWdnUaPyae https://www.cracalsace.com/en/569_love-song-pedro-barateiro Episódio gravado a 16.09.2025 Créditos introdução e final: David Maranha http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels / JD Collection Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados

Así las cosas con Carlos Loret de Mola
#Entérate con Javier Camarena

Así las cosas con Carlos Loret de Mola

Play Episode Listen Later Oct 2, 2025 5:52


Javier Camarena participará el 15 de octubre en una gala benéfica en el Museo Universitario de Arte Contemporáneo (MUAC) en apoyo a “Casa Colibrí”. de la Fundación Antes de Partir, A.C. que brinda atención a niños con cáncer

Radiomundo 1170 AM
Hijos de Punta - Museo de Arte Contemporáneo Atchugarry: un polo cultural internacional por fuera de la capital. Con director artístico, el Arq. Leonardo Noguez

Radiomundo 1170 AM

Play Episode Listen Later Oct 2, 2025 53:57


¿Cómo se construye un verdadero polo cultural fuera de las capitales?Hoy hablamos de arte, actividad cultural, y de rupturas: la de la estacionalidad y la de la centralidad que suelen generar las grandes ciudades. Punta del Este cuenta con un museo que ya es referencia en la región: el MACA, Museo de Arte Contemporáneo Atchugarry.Un espacio que combina acervo, exposiciones internacionales y esculturas a cielo abierto, pero que también late todo el año a través de programas educativos, residencias artísticas, conciertos, talleres y charlas que lo convierten en un lugar vivo y en expansión.Raúl Cohe conversa con el Arq. Leonardo Noguez, director artístico del MACA, sobre los desafíos presentes, la estructura de gestión, la búsqueda de alianzas con el Estado y las perspectivas de futuro de este museo que está transformando la vida cultural de la región.

Out Of Office: A Travel Podcast
6 Lesser Known Museums We Love

Out Of Office: A Travel Podcast

Play Episode Listen Later Sep 23, 2025 56:09


On this episode of Out Of Office: A Travel Podcast, Kiernan and Ryan travel the world over to share our favorite obscure museums. From Kuala Lumpur to Hartford, CT, we've got some surprises on this one. Things we talk about on this week's episode: Wadsworth Athenaeum https://www.thewadsworth.org/  Button Museum https://buttonmuseum.org/  Museo de Arte Contemporáneo de Bogotá (MAC) https://museu.ms/museum/details/17154/museo-de-arte-contemporaneo-de-bogota  Islamic Arts Museum https://iamm.org.my/  Museum of Socialist Art https://www.artandobject.com/articles/museum-socialist-art-bulgarias-de-facto-museum-communist-history  Museum of Apiculture   https://mro.si/en/musem-of-apiculture  NYC School Architecture https://www.untappedcities.com/cbj-snyder-shools/?ref=daily-newsletter 

Kilómetro Cero
Kilómetro Cero: 14 millones de ojos

Kilómetro Cero

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 84:05


Jaume Segalés y su equipo hablan de una exposición fotográfica y del El gran libro de Lucía, mi pediatra. Hoy en Km0, tras repasar la actualidad informativa y deportiva, profundizamos en los siguientes asuntos: 14 millones de ojos. Colección, fotografía, público" Conocer el patrimonio fotográfico de la Comunidad de Madrid es lo que nos propone esta exposición que vamos a poder ver con entada gratuita, del 24 de septiembre al 11 de enero de 2026, en el número 125 de la madrileña calle de Santa Engracia, en la Sala Canal de Isabel II, que es una de las primeras sedes especializadas en fotografía de nuestro país. Esta propuesta nos permite explorar la colección fotográfica regional que se conserva en el Museo Centro de Arte Dos de Mayo. Reflexiona sobre su papel en la institucionalización y popularización de la fotografía a través de 175 fotografías, 15 foto-libros y material de archivo de más de un centenar de fotógrafos entre los que figuran nombres como Ramón Masats, Alberto García-Alix o Cristina García Rodero. Gira en torno a cuatro temas: Madrid, la fotografía española en los 90, el cuestionamiento del medio y los cuerpos que la habitan. Entrevistamos a la comisaria de "14 millones de ojos. Colección, fotografía, público", Olga Fernández López, profesora titular de Historia del Arte Contemporáneo de la Universidad Autónoma de Madrid y autora de del libro "Exposiciones y comisariado. Relatos cruzados". "El gran libro de Lucía, mi pediatra" Entrevistamos a la Dra. Lucía Galán Bertrand, una de las mujeres más influyentes de nuestro país en el ámbito de la medicina infantil. Con más de 20 años de experiencia como médico pediatra, es fundadora de uno de los centros médicos más solicitados, el Centro Creciendo. Tiene más de un millón de seguidores en las redes sociales y es autora de 13 libro divulgativos. Sus comentarios, consejos y libros se caracterizan por, además de ciencia, estar llenos de sentido común. Nos habla desde la calma, desde el cariño a su profesión y a la infancia y sin juzgar a los padres, que a veces se sienten algo perdidos ante la llegada de los hijos. "El gran libro de Lucía, mi pediatra" ha conseguido ser un betseller. Ya va por la 25ª edición, actualizada con más novedades científicas en la materia.

John Vargas Fotografia
Por qué es importante la fotografía erótica en el arte contemporáneo

John Vargas Fotografia

Play Episode Listen Later Sep 21, 2025 224:12


Por qué es importante la fotografía erótica en el arte contemporáneo es una pregunta que ha acompañado a generaciones de artistas, críticos y amantes de la imagen. En este intrigante panel sobre Fotografía Erótica, nos acompañan destacados creadores como Julio Moreno, María Bedoya, Mao Escruceria y Mick Rincón, quienes exploran sin tapujos el impacto de la sensualidad, el deseo y la intimidad en la construcción del lenguaje visual contemporáneo.En este video descubrirá cómo la fotografía erótica ha trascendido la censura, se ha transformado en un vehículo de libertad creativa y ha inspirado debates profundos sobre la belleza, el cuerpo y la identidad. ¿Es arte? ¿Es provocación? ¿O es una de las formas más puras de narrar lo humano?Prepárese para una conversación fascinante que combina historia, crítica y experiencias personales de artistas que han marcado un antes y un después en la fotografía erótica. Si le apasiona la fotografía, el arte o la exploración de nuevas miradas, este video es para usted.#FotografíaErótica #ArteContemporáneo #FotografíaArtística #FotografíaDeAutor #ArteVisual #CuerpoYArte #FotografíaCreativa #ErotismoEnElArte #FotografíaDeRetrato #DebateFotográfico

Convidado
Tiago Guedes: “A dança deve ser um espelho do que se passa no mundo”

Convidado

Play Episode Listen Later Sep 21, 2025 11:07


É num momento histórico e de muita violência em diversas geografias que a arte e as instituições culturais devem tomar posição e assumir o seu “papel eminentemente político”, defende Tiago Guedes, o director artístico da Bienal de Dança de Lyon. Trata-se de um dos acontecimentos mais importantes da dança a nível mundial e posiciona-se como “um espelho do que se passa no mundo através dos corpos em cena”. A bienal arrancou a 6 de Setembro e decorre até 28 de Setembro, em Lyon, com 40 espectáculos de 14 países e muitos eventos paralelos. Fomos conversar com Tiago Guedes sobre esta 21ª edição. Esta é a primeira edição da Bienal de Dança de Lyon assinada a 100% por Tiago Guedes, o seu director artístico, que assume que a arte e as grandes instituições culturais têm um “papel eminentemente político”. Aqui dança-se, mas não se está alheado ao mundo e há uma vontade de dessacralizar o lado institucional. O trabalho tem vindo a ser feito desde que começou a dirigir a bienal, há dois anos. O objectivo continua a ser o de “abrir o máximo de portas possíveis” para os artistas, para o público e para a dança. Tiago Guedes trouxe cinco curadores de cinco continentes para pensar outras formas de se fazer a dança. O português, que também lidera a Maison de la Danse e está na co-direcção da Bienal de Arte de Lyon, faz questão de sublinhar que convida artistas ainda desconhecidos dos programadores. Também gosta da ideia de os espectáculos ocuparem praças, museus e espaços menos comuns para palcos tradicionais. Quer, ainda, que o público veja, participe e conheça os nomes que estão a escrever a história contemporânea da dança. Este ano, o programa tem espectáculos de 14 países, incluindo de vários artistas brasileiros, numa edição que coincide com a temporada cruzada Brasil-França. Também há peças de dois coreógrafos portugueses, Marco da Silva Ferreira e Tânia Carvalho, e do moçambicano Ídio Chichava. RFI: A equipa e os artistas desta edição criaram um manifesto intitulado “Face à violência que atravessa o mundo, a dança como acto de liberdade”. Quer resumir-nos a mensagem deste manifesto? Tiago Guedes, o director artístico da Bienal de Dança de Lyon: “Sentimos necessidade de sublinhar que a dança, pela sua forma dialéctica, sem necessidade de tradução, sem necessidade de legendas, é uma linguagem universal que se pode conectar com toda a gente, e que os coreógrafos têm um espaço, um terreno para fazerem o que quiserem, serem influenciados pelo que quiserem e olharem para o mundo actual e transformá-lo de uma forma ou mais poética ou mais violenta, mas com uma linguagem universal. É importante também sublinhar que nós passamos um momento histórico, um momento político, geopolítico, onde os corpos estão em perigo em vários sítios, em várias geografias. Nós temos um Foco Brasil este ano, aliás, há um espectáculo de David Pontes e de Wallace Ferreira que fala sobre um corpo que tem de estar constantemente a defender-se, o que é ainda uma realidade muito presente no Brasil, nomeadamente em relação aos corpos trans. A Bienal tem muito este discurso, este olhar sobre o que se passa hoje em dia. Então, achámos por bem fazer um texto que fala sobre isso, sobre essa liberdade. Um texto que sublinha também que, nestes grandes eventos, nós dançamos, mas não estamos alheados do mundo, antes pelo contrário. A dança deve ser um espelho do que se passa no mundo através dos corpos em cena. Esse texto ajudou-nos também ao que nós defendemos: estar do lado correcto, de onde as grandes instituições culturais também têm que estar, porque elas têm um poder de comunicação, de alerta, de influência e eu acho que é importante, nós temos o papel da arte que é um papel eminentemente político também.” Falou na questão dos corpos, da necessidade de autodefesa, por exemplo. Que outros temas vão compondo esta Bienal que, este ano, é 100% assinada por si? “A Bienal não é temática em si, não há um só tema. Ela é muito grande, ela tem na sua missão mostrar a grande diversidade que é a dança contemporânea, a dança que se faz hoje. A dança que se faz hoje é conectada com os dias de hoje e os dias de hoje têm uma abordagem muito diferente. Não é só uma abordagem política, é também os dias de hoje artísticos. Por exemplo, quando nós vemos um artista como o Christian Rizzo a fazer uma peça onde o que ele está interessado é de voltar a uma escrita coreográfica e super poética, super delineada, onde a intenção política não é de sublinhar um contexto social ou um contexto geográfico, mas - o que é bastante político, a meu ver - dar um tempo de suspensão às pessoas para elas poderem acalmar, pensar e poderem fazer um ‘reset' nelas próprias também. Isso é altamente político numa sociedade completamente contaminada por informação, por imagens e tudo isso. Então, o que é bastante interessante é estas várias portas de entrada. Depois há aqui também vários espectáculos – o que tem a ver também com a nossa organização que organiza a Bienal de Arte Contemporânea e de Dança - espectáculos que cruzam disciplinas e, nomeadamente, se cruzam com as artes visuais, onde as matérias coreográficas coabitam com as matérias visuais. Por exemplo, o espectáculo ‘Monument 0.10', da artista húngara Eszter Salomon, que faz o seu espetáculo no TNP, mas que apresenta também uma instalação vídeo aqui na CIG. Ou o espectáculo da Lia Rodrigues, que trabalha só com matérias, não compraram nada, ou seja, esta ideia também de reciclagem. Todos os materiais da peça, os materiais coreográficos e os materiais físicos são reciclados, é só o que eles tinham à volta deles ou dentro deles. Ou, por exemplo, a performance-instalação da Clarice Lima, que se chama ‘Bosque', no espaço público, onde os corpos são suportes de uma imagem visual completamente conectada uns com os outros. Uma ideia de bosque, uma ideia de árvores que se conectam às outras. É uma paisagem que é colocada no espaço público, mas feita através do corpo. Portanto, mesmo quando há uma relação muito visual nestes projectos, o corpo está sempre muito presente e o corpo é o suporte de todas estas coisas.” Ainda há espaço na Bienal de Dança de Lyon de se darem a conhecer novos nomes? Numa das conferências, ouvi a crítica que as bienais convidam programadores, mas estes já estão a apoiar espectáculos e acaba por ser tudo um pouco ensimesmado… “Não só há espaço, como faz parte da nossa missão, em cada edição, apresentar novos artistas. Há mesmo uma linha do nosso programa que se chama ‘New Voices' que são quatro jovens coreógrafos que se apresentam pela primeira vez na Bienal e em que o público de Lyon e os programadores não os conhecem. Em cada Bienal nós lançamos novos nomes e novos coreógrafos.” O espaço Fórum também constitui o ADN da Bienal de Tiago Guedes. O que é que o Fórum trouxe? “O Fórum é um projeto idealizado quando eu fiz a minha candidatura para Lyon, há três anos, e ele partiu desta ideia de que a Bienal de Dança é uma bienal europeia, eurocentrada - no bom sentido, até pelo contexto onde ainda se pode produzir com apoios, com uma força e uma pujança - mas ela olha o mundo a partir do centro da Europa. A dança está em todo o lado. Está nas cidades, está nas aldeias, está nos territórios autóctones, está em sítios o mais remotos possível. E eu achei que seria muito interessante a Bienal se poder inspirar de outras práticas e de outras visões do mundo, de outros artistas, de outros curadores que trabalham localmente num contexto muito afastado do contexto europeu. Quando tu trazes uma companhia como Marrugeku, uma companhia aborígene da Austrália, a relação que eles têm com o tempo, com as instituições, com o dinheiro, é muito diferente. Ou, por exemplo, o colectivo Bomber Crew, um colectivo de artistas brasileiros que trabalham num estado completamente periférico, o estado do Piauí, onde cruzam também um trabalho muito coreográfico, mas também de vídeo e também de skate, sobre questões de ocupação social, ocupação habitacional. É muito interessante. São outras narrativas e outros discursos que na Europa não estamos habituados e o Fórum foi um bocadinho esta ideia de imaginar um evento que se instala na Bienal, mas que a organização da Bienal não tem mão nele. E isso é muito interessante. Ou seja, imaginar os contextos em cadeia de reacção. O meu papel foi imaginar teoricamente o que poderia ser este projecto. Ele é muito diferente hoje do que eu pensei quando fiz a minha candidatura. O único gesto que eu fiz - assisti a várias conversas, mas sempre de uma forma muito discreta - foi convidar cinco curadores de cinco territórios diferentes, cinco continentes, Austrália, Taiwan, Moçambique, Brasil e Estados Unidos. Depois, cada um deles convidou os seus artistas, imaginaram as suas temáticas, imaginaram o que é que seria a ocupação deste sítio com encontros, conferências, experiências sensoriais, instalações. Eu estou muito contente porque esse projecto deu uma textura à bienal que a bienal não tinha, a bienal era muito centrada nos espectáculos, e fez com que o público e os curadores pudessem ocupar também o seu dia com outras formas de descobrir obras coreográficas, não através do que vêem nos palcos, mas através do que podem assistir num filme, do que podem discutir numa conferência através de troca de ideias, do encontro com os artistas de outra forma. Isso é mesmo o projecto que nós queremos desenvolver e tornar um pilar da Bienal de Lyon.” Na Bienal de 2027, quem serão os curadores? “Não posso dizer ainda, não está decidido.” A ideia de ocupação que falou é uma ideia que parece cara ao Tiago Guedes. Esta ideia de não se restringir à bela sala de teatro é para manter? O que é que representa? “Ela representa uma abertura da Bienal, uma dessacralização da Bienal, uma abertura a todos os públicos. A Bienal é paradoxal no bom sentido. Ela é muito popular com a sua enorme Parada de abertura, com vários projectos que nós apresentamos no espaço público, vários projectos também participativos, onde as pessoas podem participar, mas depois ela também tem um lado de pesquisa, muito de descobrir novas criações, de lançar novos artistas e é neste equilíbrio que ela tem que se encontrar. O que nós estamos a tentar fazer nesta edição de uma forma até por vezes caótica, no bom sentido, para mim, é abrir o máximo de portas possíveis e pôr o máximo de ‘layers', camadas possíveis na Bienal, para podermos fazer uma reflexão sobre o que há a burilar. Sabendo nós que ela terá sempre estes quatro eixos principais: os espectáculos; a reflexão com o Fórum; a formação, algo muito importante para nós. Nesta edição, temos 20 acções que os jovens bailarinos e bailarinas podem fazer com os coreógrafos desde masterclasses, workshops e muitas outras coisas. Podem fazer aulas de manhã com um coreógrafo da Bienal e à noite ir ver o seu espectáculo. E a parte do lado participativo, ou seja, projectos artísticos onde o público possa entrar nesse universo de outra forma. Estes quatro eixos vão ser eixos a desenvolver nos próximos anos.”

En Blanco y Negro con Sandra
RADIO – MARTES, 16 DE SEPTIEMBRE DE 2025 – Firmaron con New Fortress y en una crisis energética

En Blanco y Negro con Sandra

Play Episode Listen Later Sep 16, 2025 52:02


1.   Apunto de firmar con New Fortress hoy, si es que no lo han hecho ya. La preguntaes, ¿cómo queda Puerto Rico y quién sale ganando?2.   Pendientesa obligación más de $11,800 millones para la red eléctrica cuando LUMA no haalcanzado el 40% de los proyectos de reconstrucción3.   EEUUhunde segunda lancha venezolana en el Caribe y eleva tensión con Caracas y Maduroacusa a Puerto Rico de preparar la invasión5.   Bancréditodemanda a sus exabogados tras multa de $15 millones impuesta por FinCEN6.   Muytemprano para hablar de acuerdo en caso de hermanos de 'Georgie' NavarroEste es un programa independiente y sindicalizado. Esto significa que este programa se produce de manera independiente, pero se transmite de manera sindicalizada, o sea, por las emisoras y cadenas de radio que son más fuertes en sus respectivas regiones. También se transmite por sus plataformas digitales, aplicaciones para dispositivos móviles y redes sociales.  Estas emisoras de radio son:1.    Cadena WIAC - WYAC 930 AM Cabo Rojo- Mayagüez2.    Cadena WIAC – WISA 1390 AM Isabela3.    Cadena WIAC – WIAC 740 AM Área norte y zona metropolitana4.    WLRP 1460 AM Radio Raíces La voz del Pepino en San Sebastián5.    X61 – 610 AM en Patillas6.    X61 – 94.3 FM Patillas y todo el sureste7.    WPAB 550 AM - Ponce8.    ECO 93.1 FM – En todo Puerto Rico9.    WOQI 1020 AM – Radio Casa Pueblo desde Adjuntas 10. Mundo Latino PR.com, la emisora web de música tropical y comentario Una vez sale del aire, el programa queda grabado y está disponible en las plataformas de podcasts tales como Spotify, Soundcloud, Apple Podcasts, Google Podcasts y otras plataformas https://anchor.fm/sandrarodriguezcotto También nos pueden seguir en:REDES SOCIALES:  Facebook, X (Twitter), Instagram, Threads, LinkedIn, Tumblr, TikTok BLOG:  En Blanco y Negro con Sandra http://enblancoynegromedia.blogspot.com  SUSCRIPCIÓN: Substack, plataforma de suscripción de prensa independientehttps://substack.com/@sandrarodriguezcotto OTROS MEDIOS DIGITALES: ¡Ey! Boricua, Revista Seguros. Revista Crónicas y otrosEstas son algunas de las noticias que tenemos hoy En Blanco y Negro con Sandra. 4.   Vivimos una guerra civil en P.R./EE.UU. [dondese han eliminado derechos fundamentales como la libertad de expresión, lapresunción de inocencia y la libertad del individuo]7.   Autoridad para el Financiamiento de la Viviendaexhorta a solicitar al Programa de Asistencia Directa al Comprador bajo losfondos CDBG-GR para comprar su casa8.   Oriental abre 3ra convocatoria de Fondos Semillapara emprendedores y organizaciones sin fines de lucro junto con la FundaciónComunitaria de Puerto Rico9.   Abogan por visibilizar el Alzhéimer desde elarte en una vigilia en el Museo de Arte Contemporáneo de Puerto Rico enSanturce

Efervesciencia
Efer 712 (22-5-25): Lumes desde o MARCO

Efervesciencia

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 56:31


Desde o panóptico do Museo de Arte Contemporánea de Vigo, o Marco, celebramos o día internacional dos museos da man do Proxecto LUMES nunha confluencia de ciencia e arte, entre a academia e o publico, e entre o norte de Portugal e Galicia. (4:05) Fran Aboy é o responsable do LUMES. (10:24) A UNESCO nomeou a Braga como Cidade Creativa da Artes Audiovisuais. Contamos con Sara Borges, coordinadora do "Circuito", o servizo educativo do Braga Media Arts. (16:03) Luis Hernández dirixe o grupo Videalab da UdC de visualización avanzada con aplicacións á arquitectura dixital e ao patrimonio histórico. (37:26) Eferméride do 22 de maio do Calendario da Historia da Ciencia de Moncho Núñez. (38:39) En Braga atópase tamén o Laboratorio Ibérico de Nanotexia, INL, onde Lorena Diéguez lidera o grupo de dispositivos nanomédicos e Mariam Debs é a responsable de comunicación.

Radiomundo 1170 AM
La Conversación - José Miguel Onaindia con Nadia Mara

Radiomundo 1170 AM

Play Episode Listen Later Aug 7, 2025 27:20


Primera Bailarina del Ballet Nacional del Sodre, ha construido una sólida y reconocida carrera internacional tras 16 años en Estados Unidos, donde brilló como figura principal del Atlanta Ballet. Su talento y disciplina la llevaron a recorrer escenarios internacionales, consolidándose como una artista de excelencia.Nadia dejó el ensayo unos minutos para conversar con nosotros, el elenco está preparando la Gala de Ballet que se estrenará en setiembre con dos piezas de dos grandes nombres internacionales, una coreografía de Joaquín de Luz y una de Craig Davidson.Hoy combina su labor sobre el escenario con su actividad docente y coreográfica, apostando a la formación de nuevas generaciones de bailarines. Recientemente brindó un masterclass en el MACA (Museo de Arte Contemporáneo Atchugarry), donde también adelantó una novedad muy especial: el Ballet Clásico Juvenil del Sodre se presentará por primera vez en ese teatro el próximo 16 de agosto a las 16 horas. Una oportunidad para descubrir a los nuevos talentos de la danza nacional en un entorno único.

Radiomundo 1170 AM
La Conversación - Daniela Bluth con Osvaldo Leite

Radiomundo 1170 AM

Play Episode Listen Later Aug 6, 2025 43:48


Desde temprana edad manifestó interés en el dibujo y, tras mudarse con su familia a la ciudad de Rivera, se incorporó en 1952 a la Escuela de Arte Pictórico, donde trabajó en dibujo con el profesor Rodolfo Seinswells. A partir de 1957 continuó su formación en la Escuela Taller de Artes Plásticas de Rivera, estudiando escultura con Nemesio Suárez, y paralelamente tuvo como profesor a Osmar Santos en liceo.En 1961 fue becado por el Consejo Departamental de Rivera, y luego por la UNESCO, para continuar sus estudios en la capital, en el taller de Edgardo Ribeiro (discípulo de Joaquín Torres García). Allí profundizó en la pintura del natural y en obras constructivas, y desde el principio demostró un talento excepcional para el retrato, lo que se confirmó cuando fue seleccionado para el XIV Salón Municipal, en 1962. Ese mismo año integró la exposición “20 pintores uruguayos” en Buenos Aires.Desde 1986 ha sido invitado a retratar a personalidades y autoridades de instituciones nacionales como la Cancillería, el Banco de la República, el Banco Central y el Palacio Legislativo. Ha pintado a siete jefes de Estado, cuatro de América del Sur y tres europeos.En 1992 fue invitado a participar en el Premio Internacional de Arte Contemporáneo de Montecarlo. El 3 de setiembre de 1997 el presidente de Francia, Jacques Chirac, lo condecoró Caballero de la Orden Nacional al Mérito. En 2017 fue convocado para pintar los retratos oficiales de los reyes de Bélgica.Es llamado a Europa cada año a pintar retratos en varios países, teniendo como base Bruselas.

Convidado
Afro Renaissance, a exposição que aponta o futuro da arte contemporânea africana

Convidado

Play Episode Listen Later Aug 6, 2025 9:39


“Afro Renaissance, entre o legado e as transformações” é a exposição que nos desafia a entrar e descobrir uma parte daquilo que se poderia entender como uma das alas do rico e imenso palácio que é a arte contemporânea africana.O renascimento proposto pelo conjunto de obras seleccionadas apresenta múltiplas cartografias que, no fundo, nos convidam a reflectir sobre como um manifestar artístico plural pode ser uno e sem fronteiras. Em “Afro Renaissance”, patente na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, no Seixal, Portugal, o poder das obras, pinturas e fotografias, assinadas por artistas consagradíssimos e revelações de Angola, Cabo Verde, Nigéria e São Tomé e Príncipe, é o bilhete para a viagem que nos resgata ao presente, remete para um ponto algures num passado e nos projecta no futuro. A RFI falou com a curadora da exposição, Alexandra Martins, e com o fundador da plataforma Afrikanizm Art, produtora da exposição, João Boavida. RFI: O que é a Afrikanizm Art? João Boavida: A Afrikanism Art é uma plataforma de impacto social e cultural focada em promover tudo o que é arte contemporânea africana juntando artistas independentes, galerias, coleccionadores e clientes numa só única plataforma. Faz exposições em Angola e em Portugal e faz trabalhos com marcas também. O intuito é promover, educar e criar oportunidades para todo o ecossistema e, com isso, encontrar aqui uma valorização de todo o ecossistema. RFI: Está direccionada a todo o continente africano? João Boavida: Todo o continente africano e estamos neste momento a crescer para a diáspora, para os artistas afro-brasileiros e os artistas afro-americanos. Temos 220 artistas de 18 países africanos neste momento. Vamos juntar todo este ecossistema da africanidade e das suas raízes numa só plataforma. RFI: Alexandra Martins, curadora da exposição, como é que foi construída, como é que foi pensada esta exposição? Alexandra Martins: Segue um bocadinho aquilo que já se tinha iniciado com o Afro Renaissance em Angola, que foi a primeira edição deste ano. Aqui em Portugal também com muita consciência de que estávamos a abrir um novo caminho, um novo percurso, que era a nossa colaboração com as galerias. Portanto, partimos da reunião das obras de galerias que nós próprios seleccionámos e, de algum modo, juntámos com aquele que era o trabalho de artistas independentes que já trabalhavam connosco e muitos deles também iniciaram essa colaboração este ano. RFI: Qual é o conceito que está por trás da exposição Afro Renaissance? Alexandra Martins: Afro Renaissance é muito o diálogo entre o passado e o presente. Portanto, os artistas são levados a reflectir um bocadinho sobre essa questão e depois a produzirem artisticamente sobre essa questão. Neste caso específico é Afro Renaissance entre o legado e as transformações. Portanto, nós temos aqui, no fundo, três salas que fazem um percurso. A primeira muito avançada para ir delineada para o passado. Portanto, esta reflexão contemporânea sobre. A segunda sala pega na identidade e como é que ela pode ser transformada numa linguagem muito mais diferenciada. Portanto, uma perspectiva mais surrealista. E a terceira numa perspectiva absolutamente contemporânea. Aqui também, por exemplo, temos a fotografia que reflete um bocadinho esse percurso. RFI: Os trabalhos que estão aqui, uns foram pensados, criados propositadamente para a exposição, mas outros não? Alexandra Martins: Sim. Na primeira sala, por exemplo, temos dois artistas que criaram especificamente para esta (exposição), que é o Casca, com quatro obras, e a Micaela Zua, que faz colagens e é a primeira exposição que ela integra no início da carreira dela. São seis míni-colagens que ela faz. E o Júnior Jacinto também, fez quatro obras para esta exposição, separando-as na primeira sala e na segunda sala. O resto é uma forma de nós enquadrarmos obras de artistas com quem nós já colaborávamos, com a This is Not a White Cube e também com o trabalho de coleccionadores para esta exposição. RFI: Falando dos mercados internacionais, como é que está a aceitação destes artistas? Como é que os mercados estão a reconhecer o valor da arte contemporânea africana quando chega o momento de vender ou ir a leilão? João Boavida: Contra factos não há argumentos. O mercado transacciona em arte, a nível global de artes e antiguidades, 67,8 mil milhões. No entanto, a arte contemporânea africana é muito jovem num mercado já tão antigo. E também é um mercado que tem bastante preconceito. É um mercado que durante muito tempo viveu à porta fechada, não era um mercado democrático. Está a haver uma grande transformação por parte dos coleccionadores e de transição destas colecções mais antigas para novos coleccionadores que vêm à procura de coisas frescas. Está a haver uma mudança de comportamento com maior número de galerias. Isto abre um pouco o ecossistema. A arte contemporânea africana é recente, está num processo ainda de valorização internacional e só representa 1% a nível mundial. Ou seja, existe aqui, claramente, um problema, um desafio, mas também uma oportunidade. O problema é que nós precisamos de mostrar e de educar o que é a arte contemporânea africana, porque muita gente ainda pensa que é o pôr-do-sol, é uma cabana, é o elefante. E, na realidade, se nós olharmos aqui à volta, nós temos aqui várias linguagens, várias correntes artísticas. Aquilo que nós queremos numa exposição, e por isso é que o africanismo faz exposições, é que as pessoas consigam viajar dentro destes vários caminhos e digam “ah, não sabia que isto era a arte contemporânea africana”, “não sabia que isto existia”. É este o papel educativo que nós todos temos que fazer para valorizar este percurso. Temos que escalar para mais países porque há falta de informação e de data sobre o mercado. Transacções, artistas, galerias que também dêem confiança aos coleccionadores para investirem. Agora, há trabalho que está a ser feito. O Metro (Metropolitan Museum of Art) este ano está a investir 70 milhões de dólares em renovar o seu serviço de arte contemporânea africana, vemos as feiras como a 1 54 ( Contemporary African Art Fair) em Londres, Nova Iorque e Marrakech a fazerem um processo de evangelização muito grande, vemos a Art X Lagos que é uma feira que está a educar e transformar, porque há um papel educativo dentro do continente para gerar os coleccionadores locais, porque mesmo dentro dos coleccionadores locais há um processo de educação que tem que acontecer para que não vejam como arte como a que é vendida nos mercados informais, nós estamos a falar de artistas de galeria. E depois começar a desafiar e passar este processo de educação também aos artistas. A Bienal de Veneza é um fenómeno de credibilização brutal, vimos a ganhar representatividade ano após ano, tendo atingido o grande epicentro este ano mas, infelizmente, a curadora africana faleceu. No entanto, o trabalho dela já estava feito para esta Bienal e a verdade é que abriu aqui a porta para ainda mais artistas. Passámos, do ano passado, de uma representatividade de 50%, para este ano em que já estamos a falar provavelmente de 80%. Apesar de ainda não terem saído os relatórios, é mais ou menos isto que é esperado em termos daquilo que vão apresentar nos vários pavilhões. Só que há aqui um trabalho grande. Os mercados que mais consomem a arte são, em primeiro lugar os Estados Unidos que representam 40% do mercado, depois temos Inglaterra, que acaba por ser um mercado transaccional financeiro, temos a França, com ligações às ex-colónias e acaba por ter aqui já um trabalho há mais tempo, e depois a China que também está a crescer muito naquilo que é o consumir a arte e já começa também a receber arte contemporânea africana com algum trabalho que vem a ser feito tanto por leiloeiras como por feiras como a arte de Basileia. RFI: Renaissance vai ficar por aqui ou há a perspectiva de avançar para outras latitudes, para outros países? João Boavida: Temos três países claros na nossa missão, no nosso roadmap. Os Estados Unidos, a França e o Dubai é onde nós queremos escalar a nossa presença, através da presença física com as exposições, seja com a Afro-Renaissance como com a Intersections que são os dois conceitos que nós temos da autoria própria da Afrikanizm. RFI: E para quem quiser saber mais sobre a Afrikanizm Art e as diferentes iniciativas ou como vos contactar, como é que pode fazer? João Boavida: Através do nosso website do afrikanizm.com e também das redes sociais do Instagram, do Facebook, LinkedIn e, depois, também, se quiserem, podem-se inscrever na nossa newsletter e receber aqui vários artigos de blog dos nossos curadores, das galerias, do trabalho dos artistas. Vejam aqui algumas das obras expostas: Link plataforma Afrikanizm Art : https://www.afrikanizm.com/?srsltid=AfmBOoohb87065ZpmPXKbQfqtcMBX_8Y_BpCYGFi3T4yJpjUqaBk47if

Appleton Podcast
Episódio 176 – “Diante do Espaço – travessia e paisagem” – Conversa com Sara Mealha e Nuno Faria

Appleton Podcast

Play Episode Listen Later Jul 31, 2025 54:44


Episódio 10 da temporada especial do Appleton Podcast sobre a exposição “Diante do Tempo” organizada pela Appleton em parceria com a Cortex Frontal em Arraiolos, o MACE (Museu de Arte Contemporânea) em Elvas, o CCC (Centro de Cultura Contemporânea) de Castelo Branco e o CAV (Centro de Artes Visuais) em Coimbra. Neste décimo e último episódio conversamos com Nuno Faria, curador e autor do texto sobre o trabalho fotográfico de Pedro Falcão, e Sara Mealha, artista visual, que apresenta uma instalação que transforma o espaço num território de luz e imaginação.Nesta conversa, para terminar uma temporada tão especial, cruzamos ideias de tempo, presença e lugar, e perguntamos: como se habita uma exposição onde o espaço é também discurso? Links: https://appleton.pt/diante-do-tempo/ Episódio gravado a 30.06.2025 Créditos introdução e final: David Maranha http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados

Appleton Podcast
Episódio 175 – “O Tempo da Imagem” – Conversa com Sérgio Mah e Pedro Falcão

Appleton Podcast

Play Episode Listen Later Jul 30, 2025 51:28


Episódio 9 da temporada especial do Appleton Podcast sobre a exposição “Diante do Tempo” organizada pela Appleton em parceria com a Cortex Frontal em Arraiolos, o MACE (Museu de Arte Contemporânea) em Elvas, o CCC (Centro de Cultura Contemporânea) de Castelo Branco e o CAV (Centro de Artes Visuais) em Coimbra. Neste nono episódio conversamos com Sérgio Mah, curador e Director Artístico do MAAT, autor do texto sobre a obra de Albano da Silva Pereira “Life goes on” e Pedro Falcão, designer, artista e fotógrafo que participa na exposição em duas dimensões, como o designer de toda a sua imagem gráfica e como artista apresentando duas fotografias sobre as quais escreveu o curador e Director Artístico do Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva, Nuno Faria. Links: https://appleton.pt/diante-do-tempo/ Episódio gravado a 17.07.2025 Créditos introdução e final: David Maranha http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados

Noticentro
UNAM inicia reparación del Museo Universitario Arte Contemporáneo

Noticentro

Play Episode Listen Later Jul 24, 2025 1:38


FMF investiga a “Chicharito” Hernández por comentarios machistas Recuperan 123 inmuebles invadidos en Edomex  Departamento de Estado de EU  aprueba venta de armas por 322 mdd a Ucrania

Appleton Podcast
Episódio 174 – “O tempo e a memória” – Conversa com Carolina Trigueiros e Joana Valsassina

Appleton Podcast

Play Episode Listen Later Jul 24, 2025 45:48


Episódio 8 da temporada especial do Appleton Podcast sobre a exposição “Diante do Tempo” organizada pela Appleton em parceria com a Cortex Frontal em Arraiolos, o MACE (Museu de Arte Contemporânea) em Elvas, o CCC (Centro de Cultura Contemporânea) de Castelo Branco e o CAV (Centro de Artes Visuais) em Coimbra. Neste oitavo episódio conversamos com duas das autoras de textos da exposição: a curadora e Directora da Galeria Jahn um Jahn, Carolina Trigueiros, que escreve sobre a obra de Belén Uriel, e Joana Valsassina, curadora e futura Directora Artística da Appleton que escreve sobre a obra de Susana Mendes Silva. Curiosamente Carolina Trigueiros foi convidada para ser a curadora do Ciclo Appleton Get Back 2023-2026 do qual ambas as artistas fazem parte. Links: https://appleton.pt/diante-do-tempo/ Episódio gravado a 16.07.2025 Créditos introdução e final: David Maranha http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados

MVS Noticias / 102.5 segundos de información
En la Ciudad de México, este domingo se llevó a cabo la segunda marcha antigentrificación

MVS Noticias / 102.5 segundos de información

Play Episode Listen Later Jul 21, 2025 4:53


En la Ciudad de México, este domingo se llevó a cabo la segunda marchaantigentrificación. Contó con la participación de un estimado de 500 personasExigían la cancelación del proyecto inmobiliario Fuentes Brotantes 134,ubicado en espacios verdes de Tlalpan. Un dispositivo de la policía capitalinamantuvo encapsulados a los manifestantes. Elizabeth, habitante de Xoco,expresó las problemáticas que causan estos proyectos. Sin embargo, hacia el final de la manifestación, integrantes del Bloque Negroesquivaron a la policía y accedieron a Ciudad Universitaria. Luego realizaronpintas y destrozos en el Museo Universitario de Arte Contemporáneo.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Appleton Podcast
Episódio 173 – “Entre Gerações e Gestos Curatoriais” – Conversa com Bruno Marchand e Sara & André

Appleton Podcast

Play Episode Listen Later Jul 21, 2025 51:35


Episódio 7 da temporada especial do Appleton Podcast sobre a exposição “Diante do Tempo” organizada pela Appleton em parceria com a Córtex Frontal em Arraiolos, o MACE (Museu de Arte Contemporânea) em Elvas, o CCC (Centro de Cultura Contemporânea) de Castelo Branco e o CAV (Centro de Artes Visuais) em Coimbra. Neste sétimo episódio conversamos com Bruno Marchand, programador de Artes Visuais da Culturgest, curador, juntamente com Ana Anacleto de Appleton Recess #4 e Sara & André que aqui apresentam duas obras escultóricas especificamente criadas para Diante do Tempo. Links: https://appleton.pt/diante-do-tempo/ Episódio gravado a 15.07.2025 Créditos introdução e final: David Maranha http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados

Agenda Samaria
"Huellas de El Libertador', mirada a la memoria de Simón Bolívar, exhibición homenaje al gran Leo Matiz en Santa Marta

Agenda Samaria

Play Episode Listen Later Jul 20, 2025 6:41


Una agenda que incluye tres grandes exposiciones‘Tierra de pintores, Santa Marta 500 años', ‘Huellas de El Libertador', una mirada a la memoria de Simón Bolívar es la exhibición homenaje al gran Leo Matiz y ‘ Diálogos Mestizos: Arte y Memoria'; con varios artistas de diversas expresiones artísticas, instalada en significativos espacios de prestigio,propone que la Quinta de San Pedro Alejandrino sea una interlocutora natural de esta iniciativa.Sobre la mirada de Leo Matiz, nuestro invitado, el artista e investigador de la historia del arte Darío Ortiz estará en la apertura de la muestra el 23 de julio y en la visita guiada el 24; Un ambiente de celebración ad portas de los 500 años de Santa Marta. El Museo Bolivariano de Arte Contemporáneo conmemora sus 39 años y el natalicio 242 de El Libertador Simón Bolívar, con una programación académica, artística y cultural, a realizarse este miércoles 23 de julio. con entrada libre.

Túnel de vento
Ep 762 - O sal e a arte contemporânea estão de costas voltadas

Túnel de vento

Play Episode Listen Later Jul 20, 2025 24:21


Apeadeiros da conversa: .O sal e a arte contemporânea estão de costas voltadas .Terapeuta surdo. .Vender farturas durante o Apocalipse. .O amor é transformador - Zeus. .Filme de cinema. .Cartazes de eleições passadas. .A bruxa e a tentativa e erro. ---- O menino está aqui: Substack: robertogamito.substack.com Twitter: twitter.com/RobertoGamito Instagram: www.instagram.com/robertogamito Facebook: www.facebook.com/robertogamito Youtube: bit.ly/2LxkfF8 Threads: www.threads.com/@robertogamito

Appleton Podcast
Episódio 172 – “Mediar em diálogo com o Tempo” – Conversa com Marília Marques e Nuno Centeno

Appleton Podcast

Play Episode Listen Later Jul 14, 2025 44:44


Episódio 6 da temporada especial do Appleton Podcast sobre a exposição “Diante do Tempo” organizada pela Appleton em parceria com a Cortex Frontal em Arraiolos, o MACE (Museu de Arte Contemporânea) em Elvas, o CCC (Centro de Cultura Contemporânea) de Castelo Branco e o CAV (Centro de Artes Visuais) em Coimbra. Neste sexto episódio conversamos com Marília Marques, a responsável pelo serviço de Mediação da Appleton e com Nuno Centeno director da Galeria Nuno Centeno no Porto que representa o Estate de Ana Hatherly, cujas obras foram emprestadas no âmbito do Appleton Recess #4 concebido especificamente para Diante do Tempo. Links: https://appleton.pt/diante-do-tempo/ Episódio gravado a 01.07.2025 Créditos introdução e final: David Maranha http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa – Cultura / DGArtes – Direcção Geral das Artes © Appleton, todos os direitos reservados

En Casa de Herrero
El jardín de las delicias: Museo de Arte Contemporáneo de la Fundación Serralves

En Casa de Herrero

Play Episode Listen Later Jul 3, 2025 8:05


Luis Herrero y Ayanta Barilli hablan sobre el museo de Oporto.

Personal Upgrade Academy
De Finanzas a CEO: Como Construir con propósito. Liderazgo, arte y transformación | EP 195

Personal Upgrade Academy

Play Episode Listen Later Jul 1, 2025 63:21


Hoy nos acompaña Jacqueline Bern de Mena, una líder panameña que conquistó hitos históricos y redefinió el liderazgo femenino en la región. Como CEO de Bern Holdings, dirige una firma familiar con cuatro décadas de trayectoria en desarrollo inmobiliario, construcción y turismo. A su vez, recientemente se convirtió en la primera mujer presidenta de la Junta Directiva de Cable & Wireless Panamá, representando un cambio de paradigma en las telecomunicaciones Apasionada por el arte, la educación y la igualdad de género, Jacqueline ha impulsado también la responsabilidad social corporativa de su grupo empresarial, participando activamente en la Fundación Bern, el Museo de Arte Contemporáneo de Panamá y movimientos como Mujer + PanamáSu perfil educacional —dos licenciaturas de Emory, estudios en la London School of Economics y certificaciones en RSE— demuestran la fuerza de una visión integral y estratégicaEn este episodio, exploraremos su camino como mujer a la cabeza de grandes corporaciones, cómo integra propósito en sus negocios y las claves para liderar con impacto y conciencia.

Las mañanas de RNE con Íñigo Alfonso
Empecemos el día con Historia: Antigua cárcel de Badajoz, testigo de la represión franquista anti-LGTBI

Las mañanas de RNE con Íñigo Alfonso

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025 4:17


La dictadura franquista utilizó la antigua cárcel de Badajoz como una pieza clave en su sistema represivo contra homosexuales y transexuales a partir de 1970, basado en la Ley sobre Peligrosidad y Rehabilitación Social. El historiador Javier Fernández Galeano, estudioso de la comunidad LGTBIQ+, conoce el pasado de la vieja cárcel de Badajoz y la ha contado recientemente en el mismo edificio, transformado hace 30 años en el MEIAC, el Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo.Informa Íñigo PicabeaEscuchar audio

En Caso de que el Mundo Se Desintegre - ECDQEMSD

La historia de un concierto fallido y un público exaltado que quería venganza ECDQEMSD podcast episodio 6062 Denme 2 Minutos Conducen: El Pirata y El Sr. Lagartija https://canaltrans.com Noticias del Mundo: Caos en Los Ángeles California - La caza de migrantes - Trump vuelve a amenazar a Musk - El gobernador Gavin Newsom - Crisis en Bolivia - Japoneses a la Luna - Cyborg Policial Tai 1.0 - Mastantuono al Real Madrid - La canción del sistema solar Historias Desintegradas: Un festival punk inolvidable - Un retraso - Arden las gradas - Buscando a los músicos - Mecánico relax - Linda Carter - Aceite de motor - Un historial turbio - La Pesada del Rock - Cómprese otro vehículo - El payaso asustador - Trauma cumpleañero - Inundaciones en Toluca - Botas para lluvia - Impuso y Arte Contemporáneo - Escudo de Armas - Heráldica - El modernismo - Seguridad vial  y más... En Caso De Que El Mundo Se Desintegre - Podcast no tiene publicidad, sponsors ni organizaciones que aporten para mantenerlo al aire. Solo el sistema cooperativo de los que aportan a través de las suscripciones hacen posible que todo esto siga siendo una realidad. Gracias Dragones Dorados!! NO AI: ECDQEMSD Podcast no utiliza ninguna inteligencia artificial de manera directa para su realización. Diseño, guionado, música, edición y voces son de  nuestra completa intervención humana.

Temprano en la Tarde... EL PODCAST
Sobre equidad de género ¿derecho fundamental en las universidades? …Y documentales participativos.

Temprano en la Tarde... EL PODCAST

Play Episode Listen Later Jun 4, 2025 60:09


Sobre equidad de género ¿derecho fundamental en las universidades? …Y documentales participativos. José Raúl Cepeda y Michelle Estrada conversan con portavoces de la Comisión de la Mujer del Colegio de Abogados y Abogadas de Puerto Rico; y con los productores de un documental participativo. Segmento 1 Mañana Jueves, 5 de junio desde las 4:30 p.m. en la librería El Candil en Ponce se presenta el panel: La equidad de género: derecho fundamental en las universidades. Con: Lcda. Esther Vicente Profa. Nina Torres Vidal Lcda. Zoé Negrón Comas Moderadora: Lcda. Noeli Pérez de la Torre Hablamos con la Lcda. Josefina Pantoja, de la Comisión de la Mujer “María Dolores "Tati" Fernós” del Colegio de Abogados y Abogadas de Puerto Rico. Explica la Lcda. Pantoja los centros de educación superior necesitan defender una política y una práctica clara de equidad de género. Esto incluye desde las discusiones sobre los ataques a las políticas establecidas de diversidad e inclusión hasta el uso de lenguaje inclusivo. Segmento 2 Lcda. Zoé Negrón Comas, decana asociada de Asuntos Académicos de la Facultad de Derecho de la Universidad Interamericana de Puerto Rico, también parte de la Comisión de la Mujer “María Dolores "Tati" Fernós” y una de las deponentes del evento. ¿Por qué en Ponce? ¿Retos ante la administración de universidades religiosas? Sesgos de género en instituciones de educación superior religiosas afectan la formación de sus estudiantes. Segmento 3 Rhett Lee García, Tranki Films y coproductor que nos habla de la presentación del documental participativo “El llamado de la montaña: Historias de resistencia desde Adjuntas” que estrena el Domingo, 8 de junio en el Cine Solar de Casa Pueblo y 11 de junio en el Museo de Arte Contemporáneo en San Juan Las investigadoras Dunja Fehimović y Cecilia Sosa, de la Universidad de Newcastle en el Reino Unido, conducen la investigación titulada “Ecologías (des)coloniales en el cine insular hispano caribeño del siglo XXI” y llegaron a Adjuntas en búsqueda de desarrollar un documental participativo. Acá se juntaron con el documentalista Rhett Lee García, de Tranki Films y colaborador de Casa Pueblo por muchos años, hicieron el taller de video participativo Juntxs por Adjuntas en diciembre pasado y luego reclutaron a un grupo de coproductores comunitarios. La filmación se llevó a cabo en febrero pasado en Adjuntas. Segmento 4 El cine participativo no es nuevo en Puerto Rico. Lo importante es el archivo histórico compartido a nivel global. ¿Quienes participan en este primer documental? Amanda Serrano, estudiante universitaria de UPR RP, es una de las coproductoras comunitarias. Amanda nos relata su experiencia con su participación en el documental.

El ojo crítico
El ojo crítico - Eduardo Vasco y Lara Grube exploran el límite escénico - 28/05/25

El ojo crítico

Play Episode Listen Later May 28, 2025 54:24


Eduardo Vasco y Lara Grube vienen a hablarnos de 'Viaje hasta el límite', una obra de Luis Martín-Santos escrita en 1953 y ahora en cartel en el Teatro Español hasta el 8 de junio. Ernesto Arias interpreta a Pedro, un empresario que lleva al extremo sus relaciones para saber si lo quieren a él o a su dinero. Con ecos de Sartre y Camus, la pieza explora la codicia, el amor y el efecto Pigmalión en un entorno de posguerra marcado por la alta burguesía.Dani Galindo informa sobre la décima edición del Festival Visibles, que promueve la inclusión y diversidad en las artes escénicas, con una programación que pone en valor las diferencias. Ángela Núñez nos presenta la obra del escultor gallego Rodríguez-Méndez, expuesta en el Centro de Arte Contemporáneo 2 de Mayo de Móstoles. Su trabajo, en constante transformación, desafía los límites del objeto artístico. Agnès Batlle nos lleva al CaixaForum Barcelona, donde José Juan Pérez Preciado comisaría Rubens y los artistas del Barroco flamenco, una exposición con 60 obras que muestran la influencia de Rubens en otros grandes maestros flamencos.Laura García cubre la nueva creación de La Fura dels Baus en el Teatro Cervantes de Málaga: SONS: ser o no ser, una versión inmersiva de Hamlet que mezcla proyecciones, sonido envolvente y contacto directo con el público. Inko Martín adelanta el homenaje de la Orquesta y Coro RTVE al director rumano Sergiu Comissiona, que tendrá lugar el 30 de mayo en el Teatro Monumental. Por último, Martín Llade comenta El poder de la música, de Pedro González Mira, un relato novelado donde un personaje, Gastón, recorre su vida a través de la música, desde la radio de su infancia hasta convertirse en crítico, guiado por Bach, Bartók o Beethoven.Escuchar audio

Al otro lado del micrófono
Perder el norte: el podcast cultural del CAAC y el C3A

Al otro lado del micrófono

Play Episode Listen Later May 20, 2025 8:30


1171. Hoy no es lunes, pero traigo igualmente una recomendación de podcast, porque la ocasión lo merece. En este episodio quiero hablarte de “Perder el norte”, el nuevo proyecto sonoro que han lanzado dos instituciones culturales andaluzas de referencia: el Centro Andaluz de Arte Contemporáneo (CAAC) y el Centro de Creación Contemporánea de Andalucía (C3A). Un podcast que, desde el primer capítulo, se posiciona como una ventana sonora para descubrir el arte contemporáneo desde un punto de vista crítico y transformador. El título del podcast, Perder el norte, ya deja entrever que no se trata de un canal institucional al uso. Es una apuesta clara por abrir los museos más allá de sus paredes físicas, por conectar con nuevos públicos y por reivindicar el podcast como una herramienta más dentro de la comunicación cultural. Y, oye, no es poca cosa. Me parece una forma de acercar el arte a la ciudadanía, de una manera mucho más directa y sincera, poniendo el foco en el audio como vehículo para el pensamiento, para la conversación y, sobre todo, para la reflexión. El podcast está conducido por Patricia Bueno, que irá dialogando con artistas, comisarios, investigadores y otras voces relevantes del panorama cultural andaluz y global. El primer episodio ya está disponible y se titula Sturtevant, el eco de la innovación, centrado en la exposición del mismo nombre que acoge el CAAC. En él escuchamos a Jimena Blázquez, directora tanto del CAAC como del C3A, y a Blanca Cortés, experta en derechos de autor. Ambas reflexionan sobre temas como la autoría, la apropiación o el pensamiento crítico en el arte, algo que me ha parecido realmente necesario en los tiempos que corren. El podcast tendrá una periodicidad quincenal y ya han adelantado algunos de los temas que tratarán en los próximos episodios: conservación del arte contemporáneo, pensamiento popular desde el sur, o exposiciones de artistas como Ana Segovia, Cristina Mejías o Regina de Miguel. Temas que no sólo nos permitirán descubrir las obras expuestas en estos centros, sino también entender mejor los debates que las rodean. Como productor y como amante del formato podcast, no puedo hacer otra cosa que aplaudir este tipo de iniciativas. Proyectos con propósito, con contenido y con un enfoque claro. En lugar de caer en la tentación del vídeo podcast, que habría sido lo más sencillo, han decidido apostar por el audio puro. Por la voz. Por la conversación. Y eso, al menos para mí, es motivo de celebración.Nace un nuevo podcast para pensar el arte desde el surhttps://www.eldiadecordoba.es/vivir-cordoba/nace-nuevo-podcast-pensar-arte-desde-sur_0_2003931145.htmlWeb de 'Perder el norte': https://www.caac.es/actividad/perder-el-norte/_________________¡Gracias por pasarte 'Al otro lado del micrófono' un día más para seguir aprendiendo sobre podcasting!Si quieres descubrir cómo puedes unirte a la comunidad o a los diferentes canales donde está presente este podcast, te invito a visitar https://alotroladodelmicrofono.com/unetePor otro lado, puedes suscribirte a la versión compacta, sin publicidad y anticipada de este podcast, 'El destilado del micrófono' a través de la plataforma Mumbler a través de: https://alotroladodelmicrofono.com/destilado (Puedes escucharlo en cualquier app de podcast mediante un feed exclusivo para ti).Además, puedes apoyar el proyecto mediante un pequeño impulso mensual, desde un granito de café mensual hasta un brunch digital. Descubre las diferentes opciones entrando en: https://alotroladodelmicrofono.com/cafe. También puedes apoyar el proyecto a través de tus compras en Amazon mediante mi enlace de afiliados https://alotroladodelmicrofono.com/amazonLa voz que puedes escuchar en la intro del podcast es de Juan Navarro Torelló (PoniendoVoces) y el diseño visual es de Antonio Poveda. La dirección, grabación y locución corre a cargo de Jorge Marín. La sintonía que puedes escuchar en cada capítulo ha sido creada por Jason Show y se titula: 2 Above Zero.'Al otro lado del micrófono' es una creación de EOVE Productora.

Jornal da USP
Cultura na USP #85: Sérgio Ferro conversa sobre sua exposição no Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP

Jornal da USP

Play Episode Listen Later May 8, 2025 59:42


São as últimas semanas para conferir a retrospectiva do pintor, arquiteto, teórico e militante brasileiro

El ojo crítico
El ojo crítico - Avelina Prat y Manolo solo nos traen 'Una quinta portuguesa' - 05/05/25

El ojo crítico

Play Episode Listen Later May 5, 2025 55:00


Más allá de intentar enmarcarlo en un género, si algo podemos decir de 'Una quinta portuguesa' es que es "una historia de personajes", construida por su directora Avelina Prat y que protagoniza Manolo Solo. Una película llena de capas, implícita y con un amplio subtexto que aflora gracias a los silencios y a pequeños gestos.En la pequeteca, Leticia Audibert nos trae el último Premio SM Gran Angular 2025, 'Hoy honramos a los vivos' de Marina Aguirre. También damos las buenas tardes a las “Centellas” chispeantes de nuestra crítica de arte, Mery Cuesta, que nos habla de 'Procesos, ritmos y vibraciones', una exposición de la artista Fuencisla Francés en el Museo de Arte Contemporáneo Esteban Vicente de Segovia. Y de exposiciones va la cosa, Ángela Núñez nos cuenta cómo el Museo Nacional de Antropología abre por primera vez sus puertas al Festival PHotoESPAÑA con la exposición 'Nosce Te Ipsum' (Conócete a ti mismo) de la artista afroamericana Ayana Jackson.El próximo jueves se suben al escenario del teatro de la zarzuela de Madrid tres de ellas encarnadas por Jone Martínez, María Hinojosa Montenegro y Pilar Alva-Martín. Estamos hablando de "Cómicas" y tiene más detalles Olga Baeza. Para cerrar, os traemos la última actualidad cultural junto a Elvira de Luis.Escuchar audio

Las mañanas de RNE con Íñigo Alfonso
Las mañanas de RNE con Josep Cuní - Empecemos el día con...

Las mañanas de RNE con Íñigo Alfonso

Play Episode Listen Later Apr 25, 2025 3:42


El 25 de abril es una fecha señalada en Italia y Portugal, porque los italianos conmemoran la Liberación del fascismo y el nazismo y porque los portugueses recuerdan la Revolución de los Claveles que acabó con la dictadura salazarista. Una forma de hacer memoria son las exposiciones que han organizado el Archivo Central del Estado en Roma y el Museo de Arte Contemporáneo en el Centro Cultural del Belem en Lisboa.Informa Íñigo PicabeaEscuchar audio

En Perspectiva
Entrevista Pablo Atchugarry - El MACA inauguró sala de teatro con su festival internacional

En Perspectiva

Play Episode Listen Later Apr 17, 2025 45:51


¿Cómo cierra la temporada de verano el MACA, el Museo de Arte Contemporáneo Atchugarry? ¿Cuáles fueron las novedades de este año? ¿Qué planes tiene Pablo Atchugarry para los próximos meses? En estos días se concretó un gran acontecimiento: acaba de inaugurarse en el MACA una sala de teatro construida especialmente y equipada con tecnología de última generación. Con este nuevo espacio cobra mayor relieve el festival de teatro, que se desarrolla por estos días en su tercera edición y que ya es un clásico de Semana de Turismo para Manantiales, Punta del Este y el departamento de Maldonado en general. Pero, claro, como ocurre con todos los espacios del MACA, ese escenario estará disponible todo el año, con lo cual se abren oportunidades de exhibición en otoño e invierno que hasta ahora no existían en la zona. ¿Va a seguir creciendo todavía más el MACA o ya completó su infraestructura? Conversamos En Perspectiva con el artista plástico Pablo Atchugarry para que nos comparta cómo vive cada uno de estos pasos.

Grande Entrevista
Armando Martins

Grande Entrevista

Play Episode Listen Later Apr 2, 2025


Há um novo Museu em Lisboa que resulta do investimento de um colecionador privado. É o MACAM - Museu de Arte Contemporânea de Lisboa Armando Martins.

Trending
Por el ARCO del triunfo

Trending

Play Episode Listen Later Mar 13, 2025 32:25 Transcription Available


Capítulo 324: Pedro analiza la política arancelaria de Donald Trump y sus posibles consecuencias. Mientras su gobierno impone aranceles altos y generalizados a países como China, México y la Unión Europea, estos responden con medidas más selectivas. ¿Podría esta estrategia, lejos de fortalecer la economía estadounidense, debilitarla y generar un efecto contrario al deseado? Manuel se va ARCO Madrid, la Feria Internacional de Arte Contemporáneo, que desde 1982 se ha consolidado como una de las principales plataformas del mercado del arte. Un punto de encuentro clave para la promoción y difusión de la creación artística a nivel mundialPodéis contactar con nosotros a través de Twitter en @trendingpod https://twitter.com/trendingpod o por correo electrónico a trending@emilcar.fm.

Hora América
Hora América - Luto nacional por las víctimas tras el temporal en Argentina - 10/03/25

Hora América

Play Episode Listen Later Mar 10, 2025 30:03


La actualidad nos lleva hasta Argentina donde el presidente Javier Milei ha decretado tres días de duelo nacional por las al menos 16 personas fallecidas tras el temporal y las inundaciones en Bahía Blanca, en la provincia de Buenos Aires. Después, repasamos las marchas por el Día Internacional de la Mujer en Argentina y México. Y, hablamos del juicio político al expresidente peruano Pedro Castillo acusado de intento de autogolpe de Estado en el año 2022. A continuación, analizamos la clausura de la Feria de Arte Contemporáneo, ARCO 2025, recorriendo la sección Perfiles. Arte Latinoamericano.Escuchar audio

Brasil-Mundo
Feira de arte contemporânea ARCOmadrid traz diversidade da arte amazônica para dialogar com o mundo

Brasil-Mundo

Play Episode Listen Later Mar 8, 2025 9:25


Os holofotes do mundo das artes estão voltados para Madri. Desde o último dia 5, a capital espanhola recebe a 44ª edição da ARCOmadrid, uma das mais importantes feiras internacionais de arte contemporânea. Em 2025, o evento conta com a presença de cerca de 200 galerias, sendo 20 delas brasileiras, e destaca a Amazônia. Percorrer os pavilhões 7 e 9 do Ifema, centro de eventos que abriga a feira, é encontrar as mais diversas técnicas e mensagens de artistas. Ana Beatriz Farias, correspondente da RFI em MadriO projeto “Wametisé: ideias para um amazofuturismo” é a seção central da ARCOmadrid 2025. A curadoria, compartilhada entre Denilson Baniwa e María Wills, em colaboração com o Instituto de Estudos Pós-Naturais, convida o público a mergulhar nas múltiplas Amazônias possíveis. Baniwa enfatiza que a Amazônia vai muito além de um espaço geográfico que necessita de proteção. “É um espaço que precisa ser escutado, precisa ser entendido a partir da sua floresta, a partir das pessoas que convivem ali”, pontua.A Manaus Amazônia é uma das galerias representadas. Criada em 2016, a galeria brasileira iniciou suas atividades no mercado local, fomentando a cultura do colecionismo na região. Agora, estreia no circuito internacional na ARCOmadrid, trazendo obras de Duigó, Dhiani Pa'saro e Paulo Desana. Por meio da pintura, marchetaria e fotografia, as obras expostas destacam uma Amazônia que, muitas vezes, ficou à margem de espaços como esse, como analisa Carlysson Sena, fundador da Manaus Amazônia Galeria.Sena observa que a região amazônica esteve muito tempo afastada dos processos de desenvolvimento do mercado da arte. “Nós somos também um grito de resistência dentro da Amazônia. E agora abertos para receber todas as pessoas do mundo”, reforça.Arte amazônica para dialogar com o mundoQuem também promove uma abertura da Amazônia para o mundo, com base em novos paradigmas que permitam que os povos amazônicos falem de si e por si, é a artista Uýra. Ela defende a expressão artística como alternativa para a transmissão de mensagens comumente ignoradas pela política institucional.“A arte tem sido esse caminho possível para dialogar com o resto do mundo. Nos reapresentar de uma forma muito mais real, humana – e também não humana – e menos exótica e colonial”, afirma. A artista argumenta que o “imaginário afixado na cabeça do mundo” sobre a realidade amazônica é perigoso, por limitar a Amazônia a uma floresta verde, contínua, sem culturas e sem saberes.Para Uýra, o protagonismo dos povos amazônicos no processo de reapresentação da Amazônia ao mundo é essencial. “Há mais coisas ditas sobre a Amazônia do que as ditas por nós. O que estamos fazendo é só dizer por nós mesmas quem nós somos e de onde viemos”, explica.Na ARCOmadrid, Uýra apresenta a obra Lama, uma fotoperformance na qual aparece coberta de lama, em meio ao azul da água, entrelaçada com plantas de diferentes tipos. A escolha da mistura de terra e água transmite uma mensagem que vai além da estética. “A obra aborda a importância de construir algo novo, algo bonito, algo relevante a partir das diferenças”, como as que existem entre os dois elementos que formam a lama.Luta coletivaA Carmo Johnson Projects, que também faz parte do espaço curatorial amazônico, representa a artista Naine Terena e o Coletivo Mahku. Naine Terena mescla elementos da natureza com fitas de cetim em tecelagens que evocam histórias ancestrais. Já o Mahku constrói uma identidade visual coletiva para refletir sobre a vida amazônica por meio da pintura.O representante da galeria, Nicolas Davenport, conta que o coletivo Mahku tem um projeto de reivindicação territorial e recuperação histórica da cultura indígena. “O lema é ‘vende tela, compra terra'. Existe esse processo de reivindicação territorial para conseguir preservar o espaço e a cultura deles vivos”, destaca.Galeria veteranaFora do eixo curatorial amazônico, no programa geral da ARCOmadrid, a Galeria Luciana Brito também representa o Brasil. Presente na feira de 1998 até 2019, a galeria retorna à edição de 2025 trazendo artistas históricos como Geraldo de Barros, Waldemar Cordeiro e Regina Silveira, além de Ivan Navarro, Rafael Carneiro, Gabriela Machado, Caio Reisewitz e Bosco Sodi.Segundo a galerista Luciana Brito, a ARCO é uma feira essencial para a arte latino-americana, já que, por estar na Europa, oferece acesso direto a colecionadores, diretores de museus e curadores europeus. Ao mesmo tempo, de acordo com ela, a feira atrai um público latino-americano significativo – incluindo argentinos, colombianos, mexicanos e brasileiros. Identidade negra em focoAlém do programa “Wametisé: ideias para um Amazofuturismo” e do programa geral, a ARCOmadrid apresenta duas outras seções com curadoria especial: “Opening. Novas Galerias”, dedicada a galerias jovens, e “Perfis | Arte latino-americana”, voltada para a valorização da produção artística regional. É justamente nessa última que figura a Galeria Cerrado, mais uma representante brasileira no circuito artístico internacional.A presença da Galeria Cerrado em Madri marca sua estreia em feiras internacionais. A vinda à Espanha aconteceu depois de uma visita do curador José Esparza ao projeto Sertão Negro, do artista Dalton Paula. “Sertão Negro é um ateliê-escola onde ele (Dalton Paula) provê esse espaço, toda essa estrutura para que os artistas com quem convive – que ele chama de residentes – possam produzir ali, de forma conjunta, mas cada um com seu trabalho autoral”, relata Luiza Vaz, diretora da Cerrado.Os visitantes encontram na mostra trabalhos de Dalton Paula e também projetos de artistas jovens que estão sendo mostrados pela primeira vez na capital espanhola, como Tor Teixeira, Abraão Veloso, Genor Sales e Lucélia Maciel. Por meio de técnicas como a pintura, a tapeçaria e a escultura, os residentes do projeto Sertão Negro exploram diversas perspectivas da negritude, enriquecendo o diálogo sobre o tema.Oportunidade para galerias brasileirasAo analisar o panorama da feira, o consultor de arte Brunno Silva observa que a ARCOmadrid serve como uma porta de entrada para colecionadores europeus no mercado brasileiro e latino-americano. Segundo ele, o público é receptivo e interessado nas várias manifestações culturais do Brasil e da América Latina. Ele também destaca a diversidade da representação brasileira no evento. “É interessante observar essas 20 galerias. Quando a gente anda pela feira e observa as obras que elas trouxeram, a gente não vê 20 galerias iguais. Muito pelo contrário, a gente vê diversas formas de ilustrar a pluralidade dessas galerias dos artistas que elas representam”, comenta.“Além do mais, é claro, é sempre importante ver essa profissionalização do mercado de arte brasileiro, e o mercado europeu é bastante importante de um ponto de vista global”, acrescenta Silva. Para ele, a presença das galerias brasileiras na ARCOmadrid contribui para “consolidar a importância da arte brasileira no mundo”.Dezesseis das 20 galerias brasileiras participantes da ARCOmadrid 2025 contaram com o apoio do projeto Latitude, uma parceria entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Associação Brasileira de Arte Contemporânea (ABACT).A ARCOmadrid, que inicialmente recebeu apenas o público especializado, abriu suas portas para o público na sexta-feira (7). As visitas podem ser feitas até o domingo, 9 de março.

El ojo crítico
El ojo crítico - Margarita Leoz y el arte de escribir sobre el dolor y la vida

El ojo crítico

Play Episode Listen Later Mar 6, 2025 53:20


Comenzamos con Margarita Leoz, quien presenta su libro 'Lo que permanece', editado por Seix Barral. En esta obra, la autora navarra engarza sus recuerdos para ordenar sentimientos y comprender el dolor de la muerte de su padre, un suceso que coincidió con el nacimiento de sus mellizos. Un relato íntimo y conmovedor que aborda el duelo y la vida desde una perspectiva profundamente personal.Laura Fernández nos introduce en el mundo del nature writing, un género literario que celebra la naturaleza y su conexión con el ser humano. Recomienda la colección 'Libros Salvajes' de Errata Naturae, donde cada obra es una aventura que invita a reflexionar sobre nuestro lugar en el mundo natural.Desde ARCO, la Feria de Arte Contemporáneo más importante de España, Ángela Núñez nos ofrece un adelanto de las exposiciones y galerías que se presentan este año. Un recorrido por las tendencias y propuestas más destacadas del arte actual.Finalmente, Conxita Casanovas nos adelanta los estrenos cinematográficos de la semana, incluyendo 'Mickey 17', 'Presence', 'Lee Miller' y 'Tardes de soledad'.Escuchar audio

El ojo crítico
El ojo crítico - 'L'Herència' de Mathew López, dirigida por Josep María Mestres

El ojo crítico

Play Episode Listen Later Mar 5, 2025 53:19


Comenzamos en IFEMA, donde ha abierto sus puertas ARCO, la Feria de Arte Contemporáneo más importante de nuestro país. Nuestra compañera Ángela Núñez nos ofrece una primera impresión de las galerías y las obras que se presentan este año, destacando la diversidad y la innovación.En Barcelona, el teatro Lliure de Gràcia vive un 'acontecimiento teatral' con la obra 'L'Herència' de Mathew López, dirigida por Josep María Mestres. Esta producción reúne todos los ingredientes para crear magia en el escenario: una historia conmovedora, una adaptación precisa, un elenco en armonía y una dirección certera.Además, desde el 6 de marzo, los amantes de la literatura podrán disfrutar de la obra más desconocida de Julio Cortázar: su poesía completa. Este volumen monumental, editado por Andreu Jaume, incluye poemas inéditos del autor de 'Rayuela', ofreciendo una nueva perspectiva sobre su legado literario.Finalmente, cerramos con la sesión de música clásica que nos trae cada semana Martín Llade, un espacio dedicado a los grandes compositores y sus obras maestras.Escuchar audio

Radio Praga - Español
Aumentan los crímenes de menores de edad. Adiós al mítico vagón restaurante de los trenes checos a Alemania. Babydox, arte contemporáneo para niños pequeños

Radio Praga - Español

Play Episode Listen Later Feb 28, 2025 29:05


Los crímenes cometidos por menores aumentan un 25% en dos años. ¿Cuál es la causa y cuál es la solución?. Adiós al icónico vagón restaurante de los Ferrocarriles Checos. BABYDOX: una introducción al mundo del arte para los más pequeños.

Interviews by Brainard Carey

Emil Lukas Infinite Edge 6 February – 15 March 2025 New York, NY – 9 January 2025: Sperone Westwater is pleased to present new work by Emil Lukas. His fifth solo exhibition at the gallery is comprised of paintings and works on paper utilizing materials which have characterized his practice: thread, acrylic, ink and larvae. Lukas' circular thread paintings, Fuse and In Wave (each 60 inches in diameter) combine an actively painted reflector behind an accumulation of thread. The artist's new series of lattice paintings, including Glass in Moving Water, explores what happens when we process two complementary paintings at the same time. The artist creates an underpainting on the canvas, then layers a second composition on a raised pattern of dots. The combined acrylic-on-canvas works engage the viewers' position and distance in the surrounding architecture of the gallery. Born in Pittsburgh, Pennsylvania, in 1964, Emil Lukas has exhibited throughout the United States and abroad. Solo museum shows include “Emil Lukas: Connection to the Curious,” The Aldrich Contemporary Art Museum, Ridgefield, CT (2005); “Emil Lukas,” The Weatherspoon Museum, Greensboro, NC (2005); “Things with Wings,” The Mattress Factory, Pittsburgh, PA (2005); “Moderate Climate and the Bitter Bison,” Hunterdon Museum, Hunterdon, NJ (2008); “Emil Lukas,” Morris Gallery at the Pennsylvania Academy of Fine Arts, Philadelphia (2016); “Emil Lukas: Entre dos líneas tenues,” Museo de Arte Contemporáneo Atchugarry, Uruguay (2023) and “Emil Lukas: Four Modes,” Lafayette College Art Galleries, Easton, PA (2023). Emil Lukas, In Wave, 2024, thread over wood, plaster, aluminum frame with paint and nails, 60 x 60 x 6 inches (152,4 x 152,4 x 15,2 cm) Emil Lukas, 4.24 Light Years, 2024, ink on glass and paper with graphite and charcoal in painted frame, 15 x 12 x 2 inches (38,1 x 30,5 x 5,1 cm) Emil Lukas, Dendrite, 2025, acrylic on canvas over wood panel, 55 x 79 x 3 inches (139,7 x 200,7 x 7,6 cm)

El ojo crítico
El ojo crítico - Juan Cruz y los misterios de la literatura en 'Secreto y pasión'

El ojo crítico

Play Episode Listen Later Feb 19, 2025 53:49


El periodista, escritor y editor Juan Cruz nos acompaña con su libro 'Secreto y pasión de la literatura', editado por Tusquets. En él, explora la pasión por la escritura y los misterios que rodean a grandes nombres de la literatura, como Susan Sontag, a los que ha entrevistado él mismo.Además, hablamos de ARCO, la Feria Internacional de Arte Contemporáneo que celebra su 44ª edición en Madrid. Olga Baeza nos trae a Miko Bielski, de la Sala Replika.Y terminamos con Martín Llade, que nos presenta 'Utopía', el nuevo álbum de la pianista Isabel Dombriz. Este trabajo incluye una selección de fantasías para piano, con obras de Bruckner, Smetana, Reger, Falla, Laura Vega y Mozart. Dombriz explora la libertad creativa del género, desde la Fantasía en sol mayor de Bruckner hasta la Fantasía en Re menor de Mozart, con un enfoque en la musicalidad y la expresión personal.Escuchar audio

Expresso de las Diez
Vivir con lupus - El Expresso de las 10 - Ma. 04 Febrero 2025

Expresso de las Diez

Play Episode Listen Later Feb 4, 2025


El lupus es una enfermedad en la que el sistema inmunológico, encargado de proteger al cuerpo contra infecciones y enfermedades, ataca por error a los tejidos y órganos sanos. Esto puede provocar inflamación y daño en diversas partes del cuerpo, como la piel, las articulaciones, los riñones, el corazón, los pulmones y el sistema nervioso. Para las personas que viven con lupus, contar con información adecuada sobre su enfermedad es fundamental para mejorar su calidad de vida y manejar los desafíos que esta condición plantea, por lo que en este podcast de El Expresso de las 10 te invitamos al Congreso Internacional “Potencia Lupus 2025” el cual tiene entre sus objetivos abrir espacios para el diálogo científico, académico, formativo y narrativo en torno al lupus. En este podcaste de El Expresso de las 10 contamos con la presencia de la Dra. Ana Guilaisne Bernard, Reumatóloga, fundadora de “Una Sonrisa Al Dolor” Asociación Civil de pacientes reumáticos y parte de la historia de este programa en temas de Reumatología. Además escucha las voces de la Dra. Laura Athié, Comunicóloga con Maestría en Ciencias del Lenguaje y Maestría en Política Educativa; Doctora en Ciencias del Lenguaje y Presidenta del Centro de Estudios Transdisciplinarios Athié-Calleja por los derechos de las personas con lupus A.C. (Cetlu) y al Dr. Efrén Calleja, Comunicólogo con Maestría en Gestión Cultural y Desarrollo Sostenible Maestría en Diseño y Producción Editorial, Doctor en Cartografías del Arte Contemporáneo y Director del Centro de Estudios Transdisciplinarios Athié-Calleja por los derechos de las personas con lupus A.C. (Cetlu).

Fundación Juan March
Autobiografía intelectual de Estrella de Diego

Fundación Juan March

Play Episode Listen Later Jan 30, 2025 63:37


La catedrática de Arte Contemporáneo de la Universidad Complutense de Madrid, ensayista y académica Estrella de Diego hace un recorrido por su trayectoria vital e intelectual en diálogo con el director del Museo de Bellas Artes de Bilbao, Miguel Zugaza, en una nueva sesión del formato Autobiografía intelectual. La protagonista ha comisariado exposiciones como la representación española en la 22ª Bienal de São Paulo y en la 49ª Bienal de Venecia y muestras monográficas sobre Andy Warhol y Gala y Salvador Dalí. En 2011 recibió la Medalla de Oro al Mérito en las Bellas Artes.Más información de este acto

En Perspectiva
Entrevista Eliana Recchia - Nueva temporada de MACA al Aire por Radiomundo

En Perspectiva

Play Episode Listen Later Jan 17, 2025 13:20


En 2022 el artista Pablo Atchugarry abrió las puertas del MACA, el Museo de Arte Contemporáneo Atchugarry en Manantiales, Punta del Este. Por ahí pasaron exposiciones de artistas internacionales contemporáneos hasta colecciones de artistas uruguayos como Joaquín Torres García y María Freire. Con los años, el museo expandió sus horizontes. Por ejemplo, inició talleres de cine y teatro, con sus propias salas para ver películas u obras dramáticas. Y desde el año pasado, esa expansión incluye un programa de radio. Radiomundo forma parte de la creación que sucede en este lugar con MACA Al Aire, un programa emitido desde el museo que busca capturar la esencia artística y cultural de sus alrededores. Además de contar con la participación del propio Atchugarry, el programa recibe a diferentes artistas que dejan huella con su obra en la ruta 104 de Manantiales. Para adelantar con qué vienen este año, conversamos En Perspectiva con Eliana Recchia, actriz, directora de Teatro MACA y conductora de MACA Al Aire. *** Para acceder a más contenidos de MACA Al Aire en Radiomundo 1170AM haz click aquí Toda la información y actualización de las últimas notas la puede hallar en el perfil de MACA Al Aire en Instagram: @macaalaire

Fundación Juan March
Autoritarismo y cultura

Fundación Juan March

Play Episode Listen Later Nov 25, 2024 63:14


¿Qué rasgo común existe entre la imposición, en el arte, de estrictos criterios de estilo y contenido, o la persecución de artistas y escritores en determinados regímenes que, además, se afanan en construir artificialmente o destruir reputaciones artísticas o creadoras? El carácter compartido de estas actitudes es el autoritarismo, de derecha o izquierda o de tinte populista, que, a pesar de su aparente diferencia ideológica y hasta opuesta, actúa con estrategias y patrones de comportamiento similares, mediante actitudes represoras que suelen materializarse en la cultura y sus protagonistas. El arte, la literatura, la historia, la cultura en general, por su capacidad de crear itinerarios para la reflexión y el pensamiento, son percibidos –y por ello perseguidos– como un territorio de desafío y cuestionamiento para el poder impuesto. En la presente sesión de La cuestión palpitante, moderada por Lara Siscar y Antonio San José, la catedrática de Arte Contemporáneo de la Universidad Complutense de Madrid, ensayista y académica Estrella de Diego, y el catedrático emérito de Historia Contemporánea de la Universidad Complutense de Madrid, ensayista y académico Juan Pablo Fusi, analizan este fenómeno, tanto a lo largo de la historia como durante este siglo XXI, en el que presenciamos un nuevo auge de autocracias y sociedades polarizadas, con la consecuente amenaza para la cultura en sus diversas facetas.Más información de este acto