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A saúde psicológica e o bem-estar motivam uma nova coleção da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Se é algo que toca a todos, os seus impactos são sentidos de forma diferente em função do género, da idade ou dos contextos pessoais e profissionais.Os estudos mais recentes estimam que metade dos portugueses já sentiu pelo menos um sintoma de burnout, síndrome baseado em stress laboral crónico. O sinal prevalente é a exaustão, seguido da irritabilidade e da tristeza. A tristeza e a solidão fazem parte da experiência humana, mas podem tornar-se patológicas se não forem sujeitas a estratégias que respondam a esses estados emocionais.O que podemos fazer, como indivíduos ou comunidades, para travar estes fenómenos, antes que deixem marcas sérias em nós? O que está na mão das empresas e das políticas públicas? Que boas práticas podem ser seguidas?O tema é debatido por Tânia Gaspar, da Universidade Lusófona, autora do livro «Burnout: Uma pandemia» e Gina Tomé, da Faculdade de Motricidade Humana, que assina «Tristeza e Solidão», ambos publicados na nova coleção da Fundação Francisco Manuel dos Santos.O Da Capa à Contracapa é uma parceria da Fundação com a Renascença.
A reeleição do juiz Manuel Pereira da Silva para o cargo de Presidente da Comissão Nacional Eleitoral de Angola está a ser contestada pela sociedade civil e pela UNITA, que fala numa escolha “eivada de ilegalidades”. Já o partido no poder, MPLA, afirma que esta escolha resulta “da lei”. António Ventura, jurista e director da Faculdade de Direito da Universidade Lusíada de Angola, reconhece que há motivos para considerar a reeleição do Presidente da CNE ilegal. Há motivos para considerar ilegal a reeleição do juiz Manuel Pereira da Silva para o cargo de Presidente da Comissão Nacional Eleitoral de Angola?Sim, há motivos, em função do contexto em que são preparados os processos eleitorais em Angola. Quem está no poder, há todo este tempo, controla todos os instrumentos do poder e, consequentemente, a Comissão Eleitoral e as comissões provinciais. E, tendo a maioria no Parlamento, usa e abusa dessa maioria para introduzir leis cuja constitucionalidade é questionável e, muitas vezes, até para exercer maior controlo sobre a Comissão Nacional Eleitoral. Infelizmente, temos uma comissão eleitoral cujo modelo resulta de acordos políticos firmados em 1992. A representação é maioritariamente partidária. É certo que tivemos uma ligeira alteração, porque o número de votos e de assentos aumentou para a oposição, concretamente para a UNITA. No entanto, o MPLA entende que esta alteração substancial não pode ter impacto sobre o número de comissários indicados pelo partido e, por isso, introduziu um mecanismo de indicação de comissários, repartindo – com base em cálculos que só a maioria consegue explicar – a possibilidade de a UNITA indicar mais comissários, atribuindo essa mesma prerrogativa aos outros partidos da oposição.Refere-se ao processo de concurso para a eleição do Presidente da CNE de Angola?Não, refiro-me ainda à composição da Comissão Eleitoral. Todavia, realizou-se um concurso para o provimento do cargo de presidente da Comissão Nacional Eleitoral, liderado pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial, no qual foram anunciados os requisitos para o efeito. Propositadamente – esse é o nosso entendimento – foram introduzidos requisitos que já se sabia que iriam favorecer o actual Presidente da CNE.Um concurso feito para beneficiar o Presidente da CNE?Sim. Um dos requisitos, por exemplo, era o de que o candidato, para ser eleito, teria de ter experiência em processos eleitorais durante um longo período.O que é o caso do juiz Manuel Pereira da Silva?Exactamente. Ora, no nosso contexto legal, se o juiz ou a Comissão Nacional Eleitoral deve ser liderada por um juiz, não se pode exigir do juiz experiência em gestão de processos eleitorais. Quando o legislador optou por propor um juiz para liderar a Comissão Nacional Eleitoral, fê-lo porque entendeu que essa pessoa deveria possuir alguma independência, imparcialidade e uma actuação que não fosse permanentemente questionada no contexto das disputas políticas.A UNITA, o principal partido da oposição em Angola, apresentou uma providência cautelar para tentar travar a tomada de posse do presidente da CNE, que, entretanto, foi indeferida pelo Tribunal Constitucional. Essa providência não tem fundamento jurídico?A providência tem fundamento jurídico. O que sucede é que o Tribunal Constitucional, com todo o respeito pelos juízes que o integram, dificilmente decide a favor dos partidos da oposição. E, nesse quesito, a jurisprudência tem sido clara: o Tribunal Constitucional não “andou” bem.O presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais e Jurídicos do Parlamento, António Paulo, do MPLA, afirmou que a escolha do presidente da Comissão Nacional Eleitoral e a tomada de posse pela Assembleia Nacional resultam da lei. O que é que isto quer dizer?Resulta da lei, até aí não há dúvida. Mas trata-se de uma interpretação casuística e oportunista por parte dos deputados do MPLA. Porque se temos um processo que, desde o início, foi viciado para favorecer o actual presidente da CNE, então, mesmo que seja legal, não é legítimo. Este processo está viciado desde o princípio. Na altura, a sociedade civil já tinha questionado os requisitos que haviam sido propositadamente colocados para beneficiar o actual presidente da CNE. A contestação não é recente; remonta ao concurso de 2019 e às últimas eleições gerais. A primeira eleição também já tinha sido questionada, inclusive com processos em tribunal.O juiz Manuel Pereira da Silva, que preside à Comissão Nacional Eleitoral desde 19 de Fevereiro de 2020, viu a sua idoneidade ser contestada. Considera que ele não reúne condições éticas nem legais para exercer o cargo?Do ponto de vista da experiência eleitoral, acredito que, ao longo dos anos em que participou nas comissões provinciais e na Comissão Nacional, tenha adquirido – provavelmente – experiência técnica em processos eleitorais. No que toca à integridade, independência e imparcialidade, essas são, evidentemente, questionáveis. Nas últimas eleições, realizadas em 2022, o então presidente da CNE tomou decisões e emitiu directivas – muitas das quais contrárias à lei – sobretudo no que respeita à observação eleitoral, com o objectivo de impedir os cidadãos de exercer controlo sobre o processo eleitoral, de forma a garantir que este fosse justo e transparente.Essa realidade reforça a ideia de que a CNE não é independente e que actua como uma extensão dos interesses do partido no poder?Estamos agora a assistir a uma tentativa de alteração da Lei Orgânica das Eleições Gerais, introduzindo pontos que já resultaram de decisões do presidente da Comissão Nacional Eleitoral. Por exemplo, pretende-se, mais uma vez, aumentar a distância entre a contagem e a publicação das actas nos locais de eleição.As actas que, até agora, permitiam à sociedade civil acompanhar o processo eleitoral…Exactamente. O controlo genérico por parte da sociedade civil, ao nível dos locais de votação. E é precisamente esse controlo que se pretende eliminar da lei, impedindo os cidadãos de permanecerem nos locais para verificar e publicar as actas. A intenção é obrigá-los a esperar em casa, em frente à televisão, pela divulgação dos resultados.A UNITA apela à manifestação. Acredita que essas manifestações irão ocorrer?Com certeza, é provável que ocorram. No entanto, o Governo controla de forma autoritária todas as forças de segurança – polícia, forças armadas, serviços de inteligência – e, obviamente, irá utilizar todos os meios ao seu dispor para controlar, perseguir e, em última instância, reprimir essas manifestações, com o apoio dos meios de comunicação social que o servirão. É necessário afirmar com clareza que vivemos sob um regime autoritário, pois o partido no poder capturou todas as estruturas do Estado, e não é possível falar em eleições livres, justas, pacíficas, transparentes e, naturalmente, numa Comissão Nacional Eleitoral que se queira independente e imparcial.
Joana FERRARIA – Joined in 2013 Joana Ferraria, a Portuguese national, is a Director at Amaris Consulting, where she has been for nearly 11 years, having joined in 2013. She holds a degree in Computer Engineering from Universidade Lusófona and began her career as a Technical Consultant in IT, breaking barriers in a traditionally male-dominated... L'article Scaling-Up & Intrapreneurship – Episode 04 – Joana FERRARIA – Amaris Consulting & Audencia est apparu en premier sur La 1ère chaine académique de podcasts sur l'entrepreneuriat.
Neste magazine falamos de saúde mental, um tema ainda envolto em muita incompreensão, estigmatização e falta de recursos. A Guiné-Bissau conta apenas com um centro público de saúde mental e duas clínicas privadas. Qual é a realidade diária de uma pessoa com doença mental? A estigmatização ainda é sinónimo de rejeição? Qual é o peso das crenças religiosas e tradicionais? Existem estratégias políticas para maior inclusão e tratamento? A Guiné-Bissau conta apenas com um centro público de saúde mental, o Centro Osvaldo Vieira, integrado na Faculdade de Medicina. Trata-se de um centro ambulatório, que não tem serviço de internamento. Para além desse local, existem duas clínicas privadas, nos arredores de Bissau.Sendo clínicas privadas, coloca-se inevitávelmente a questão dos recursos financeiros que podem deixar de lado grande parte da população, gerando ainda outro nível de desigualdade, desta vez no acesso ao tratamento. "Se o guineense já luta diáriamente para poder garantir o pão na mesa, como é que podemos imaginar que o guineense seria capaz de investir num membro da estrutura familiar que tenha problemas de saúde mental", questiona Pedro Cabral.Presidente da Federação das Pessoas com Deficiência na Guiné-Bissau, é com ele que abordamos estas questões. As estratégias políticas para tratamento da saúde mental são "inexistentes" no país, até porque "o próprio Estado considera que as doenças mentais e deficiências físicas são transmissíveis", aponta o também sociólogo.Fora da esfera política, é no núcleo famíliar que a exclusão agrava o percurso de vida do paciente. "Certas famílias consideram que uma pessoa com deficiência terá menos utilidade do que uma pessoa sem deficiência. A família é a origem de tudo, a origem de tudo. E os níveis de rejeição brutais que se vive na Guiné-Bissau enquanto deficiente mental ou físico têm génese na estrutura familiar. O estereótipo começa dentro da própria família", analisa Pedro Cabral. Existe também influência das práticas religiosas e culturais na percepção dos guineenses relativamente à doença mental e física. Testemunhando com a sua própria experiência, Pedro Cabral nota que se diz dos cegos "que, caso não morram cedo, são feiticeiros ou têm bruxaria".A pessoa com deficiência tem dupla limitação: limitação natural decorrente da deficiência e limitação decorrente rejeição da sociedade.Ficam no entanto algumas notas positivas: o progresso tecnológico facilita a vida das pessoas em causa e, é verdade, nota-se maior tolerância e compreensão do fenómeno graças ao trabalho dos actores da sensibilização (associações, ONG, etc). Por exemplo, Pedro Cabral com quem falámos, portador de deficiência visual, tirou um curso na Universidade Lusófona de Bissau e mestrado na Faculdade de Direito; responde às mensagens do telemóvel graças a uma aplicação e é hoje um exemplo encorajador para muitos jovens na mesma situação. Falta agora a implementação de políticas a nível do Estado para que o progresso dos direitos das pessoas com deficiência seja efectivo. Ouça a entrevista por completo:
In this episode Ed Taks with Dr. Mathew Back of Harper Adams University in the United Kingdom, Dr. Luís Bonifácio and Dr. Maria de Lurdes Inácio of Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) in Portugal and Dr. Manuel Galvão de Melo e Mota of Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias in Portugal. They discuss the worldwide impacts of pine with disease (PWD) and the issues that have arisen in Portugal due to this complex system. Additional Resources https://bsppjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/ppa.13875 How to cite the podcast: Zaworski, E. (Host) Back, M.A., Bonifcaio, L., Inacio, M.L. and Mota, M. (Interviewees). S3:E47 (Podcast). Nematode Nightmare: The Worldwide Impact of Pine Wilt Disease Part 2. 2/5/25. In I See Dead Plants. Crop Protection Network.
In this episode Ed Taks with Dr. Mathew Back of Harper Adams University in the United Kingdom, Dr. Luís Bonifácio and Dr. Maria de Lurdes Inácio of Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) in Portugal and Dr. Manuel Galvão de Melo e Mota of Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias in Portugal. They discuss the worldwide impacts of pine with disease (PWD) and the issues that have arisen in Portugal due to this complex system. Additional Resources https://bsppjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/ppa.13875 How to cite the podcast: Zaworski, E. (Host) Back, M.A., Bonifcaio, L., Inacio, M.L. and Mota, M. (Interviewees). S3:E46 (Podcast). Nematode Nightmare: The Worldwide Impact of Pine Wilt Disease Part 1. 1/29/25. In I See Dead Plants. Crop Protection Network.
Depois da trégua em Gaza, Israel lançou uma operação na Cisjordânia. Pelo menos oito pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas num ataque israelita ao campo de refugiados de Jenin. Kamel Abu Rab, governador de Jenin, fala em "invasão" do campo de refugiados. Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirma que se tratou de uma operação antiterrorista contra o "eixo iraniano". Vítor Ramon Fernandes, professor auxiliar na Universidade Lusíada de Lisboa e professor adjunto da Sciences Po Aix en Provence, afirma que devido à fragilidade do cessar-fogo, Israel está a manter pressão para tirar partido das negociações que vão ser extremamente difíceis. O que procura o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com esta operação na Cisjordânia?Toda a questão palestiniana é uma questão que continua a ser importante para Israel. Ou seja, no sentido de manter a pressão e também tirar partido da posição de força, em que Israel se considera, para as negociações que vão ser extremamente difíceis. Estamos na presença de um cessar-fogo em Gaza, que não é na Cisjordânia, extremamente frágil. Vamos ver como é que termina toda esta situação.Benjamin Netanyahu pode estar também a tentar salvaguardar a coligação, que o mantém no poder, após a saída dos três ministros da extrema-direita?Esse aspecto é muito importante. Está ligado a toda esta questão, não só da Cisjordânia, mas mesmo da Faixa de Gaza. Muito do que vai acontecer, relativamente à primeira fase do acordo de cessar-fogo, vai depender da política interna de Israel.O primeiro-ministro israelita tem de facto aqui umas fragilidades internas. Por um lado, há uma ameaça por parte da coligação dos elementos mais extremistas, já tivemos aqui a demissão de três ministros, que ainda não põem em causa a manutenção do Governo, mas a prazo pode acontecer. Por outro lado, isto é uma forma do primeiro-ministro, no fundo, demonstrar que está a pôr uma pressão na questão de Gaza e da Palestina, mostrando-se de alguma forma fiel aos elementos da coligação e às suas preocupações.Em Telavive, quatro pessoas ficaram feridas num ataque com uma arma branca nesta terça-feira, 21 de Janeiro. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse estar preocupado e pediu a Israel para exercer a máxima contenção, usando a força letal apenas quando for absolutamente inevitável para proteger vidas. Estes episódios, na Cisjordânia e em Telavive, podem pôr em causa o cessar-fogo?Claramente. O cessar-fogo já está muito frágil, não só pelas questões ligadas a Gaza, mas todos estes elementos - que acabou de referir- são elementos adicionais. A primeira fase do acordo de cessar-fogo tem uma parte muito importante que tem a ver com a retirada das tropas de Israel de Gaza. Este vai ser um elemento fundamental. Porque, de facto, neste momento, temos um Hamas enfraquecido, mas que não está acabado. O Hamas vai aprovisionar-se e a retirada de tropas israelitas pode, de alguma, forma facilitar isto, em particular na parte sul de Gaza.Relativamente à retirada das tropas israelitas de Gaza, porque não acredito na retirada do corredor de Filadélfia [exigências dos palestinianos] isso colocaria em causa e fragilizaria os objectivos estratégicos de Israel. Israel nunca vai abandonar estes objectivos e de certeza que vai ter a mesma postura no que se refere a Gaza. Porém, estes factores podem, com toda a probabilidade, pôr em causa o cessar-fogo e o acordo está na primeira fase. Ainda não chegamos à segunda.Todos os acontecimentos que se passem no interior de Israel, no fundo, são elementos que são mais próximos ao povo israelita e, portanto, que dão a justificação ao Governo de Israel e ao primeiro-ministro para que se tomem determinadas acções. A questão da política interna e das acções que ocorrem em Israel é também determinante para o que venha a acontecer no futuro, relativamente a este acordo.Até mesmo na libertação de reféns. O Hamas vai libertar quatro reféns israelitas, no próximo sábado, na segunda troca de prisioneiros com Israel, ao abrigo do acordo de tréguas. Há aqui uma questão que eu gostaria de abordar. Nas imagens divulgadas vimos os reféns israelitas, mas não vimos o estado de saúde em que estão os prisioneiros que estavam nas mãos de Israel…Foi uma opção de imagens dos media israelitas. Tivemos uma aposta nas imagens dos reféns israelitas, porque o que está relacionado com os ataques de 7 de Outubro é a tomada de reféns, para além dos mortos, naturalmente. A libertação de prisioneiros palestinianos, que são numa proporção muito maior, leva menos atenção. São pessoas que estão lá, alguns deles há anos. De alguma forma, é pena porque seria também interessante ver o estado em que estão os prisioneiros palestinianos. Certamente não estão em muito bom estado, não deve ser muito agradável passar cinco, dez às vezes 15 anos numa prisão israelita, sendo tido como terroristas. E não esqueçamos que muitos desses prisioneiros não são só supostamente combatentes. Muitos deles são mulheres e às vezes crianças ou jovens.Após 15 meses de guerra contra Israel em Gaza, o Hamas está longe de ser erradicado. Benjamin Netanyahu tinha prometido destruir o Hamas. Netanyahu falhou?O Hamas não foi destruído, mas está enfraquecido, naturalmente. Uma das questões fundamentais que se coloca aqui - que está relacionada também com as questões que referi - é a retirada das tropas israelitas da Faixa de Gaza, em particular, da parte sul e do corredor de Filadélfia. O Hamas vai ter que se aprovisionar e, portanto, este aspecto é fundamental. Porquê? Porque o Hamas - neste momento - não quer dar parte fraca. Eles até apareceram com uniformes novos e muito bem equipados [na troca dos reféns israelitas]Até em termos bélicos, o Hamas apareceu reforçado…Exactamente. Portanto, querem mostrar que estão aqui, que não acabaram e que querem ser tidos em consideração nas negociações. Agora vamos ver como é que as coisas acontecem. O Hamas é mais do que um grupo militar. É uma ideia, um movimento que tem o apoio, como nós sabemos, da Irmandade Muçulmana. Está aqui uma tensão e um conflito que perdurará certamente.No entanto, é preciso ter em consideração que há uma questão fundamental que é a Cisjordânia e que não se pode pensar em paz na região, sem haver um tratamento adequado - para além de Gaza. A questão da Cisjordânia tem de ser acautelada, tem que ser tida em consideração. Aquilo que têm sido os colonatos israelitas e a situação em que está Cisjordânia. Tudo isto tem de se enquadrar para pôr termo a isto, se é que é possível. É urgente uma discussão séria sobre as questões relacionadas com a autonomia palestiniana.A solução de dois Estados?Não sei se passa pela criação de dois Estados. Eu não sou crente na situação dos dois Estados. A maior parte da comunidade internacional pensa que essa é a solução, nomeadamente a União Europeia. Eu tenho grandes dificuldades em ver a possibilidade da existência de uma solução de dois Estados, porque Israel, enfim, não tem muita vontade nisto. Não é só este Governo.Não sou um crente nessa solução, mas tem que haver alguma solução séria e que seja aceite por ambas as partes. Agora, a autonomia é uma parte que não pode ser deixada de lado em qualquer acordo de paz e em qualquer cessar-fogo, para que seja durável ou tenha a possibilidade de ser durável.
Após décadas de conflito mais ou menos activo, desde 7 de Outubro de 2023, data em que o Hamas levou a cabo uma série de ataques em Israel onde morreram 1.200 pessoas, que o Médio Oriente está em ebulição, com o conflito a alargar-se em 2024 para o Líbano, assim como o Irão e ainda a Síria. Vitor Ramon Fernandes, Professor Auxiliar na Universidade Lusíada de Lisboa e professor adjunto da Sciences Po Aix en Provence, fala-nos deste momento de reconfiguração do Médio Oriente."2024 é um ano de reorganização e de mudança com contornos ainda pouco conhecidos daquilo que vai ser o panorama, digamos assim, genérico, do Médio Oriente, que já não estava estável, que tinha um conjunto de problemas importantes por resolver e alguns deles, porventura até insolúveis, mas que claramente agora toma uma nova dinâmica com a problemática síria, que ainda tem muita incerteza associada. Portanto, claramente é um ano de viragem e de instabilidade", disse o académico.A generalização do conflito na região começou no início do ano, quando em Abril Israel atacou a embaixada do Irão em Damasco, matando diplomatas iranianos. Seguiram-se ataques de drones e falhanços sucessivos por parte de Israel para recuperar reféns, com cerca de 100 pessoas ainda estarem detidas pelo Hamas.Em Setembro, num dos volte-faces mais espetaculares do conflito e já depois de fogo trocado com o Hezbollah no Líbano, Israel fez explodir uma rede de pagers que seriam como sistema de comunicação aos membros do Hezbollah, mostrando que apesar do falhanço para prevenir o ataque de 7 de Outubro de 2023, os serviços de inteligência israelitas continuam a tentar enfraquecer os seus inimigos.Israel tem também apostado em decapitar estes movimentos, tendo matado em Julho o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irão e alguns meses mais tarde, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah. No entanto, estas mortes não são o fim destes movimentos.Em Outubro, o Irão lançou um ataque de 200 drones contra Israel de forma a responder à morte do líder do Hezbollah e a uma possível ofensiva terrestre no Líbano. Um momento tenso, em que se chegou a temer uma guerra aberta entre Israel e Irão. Ainda por resolver, está a situação do nuclear iraniano, um ponto de tensão segundo Vitor Ramon Fernandes.O capítulo mais recente desta transformação do Médio Oriente é o fim do regime de Bachar Al-Assad na Síria, uma consequência indirecta do conflito entre Israel e a Faixa de Gaza. No início do mês de Dezembro, uma ofensiva relâmpago de vários grupos de rebeldes sírios conseguiu acabar em poucos dias com este regime que já durava há mais de cinco décadas. Os sírios vivem agora entre a esperança do fim da ditadura e a apreensão entre os extratos mais moderados da sociedade sobre o futuro do país."Tenho uma posição bastante negativa e preocupada sobre a questão da Síria e com aquilo que está a acontecer com a queda do regime de Bashar al-Assad. Nós temos aqui, digamos, alguns vencedores mais evidentes. Eu diria que Israel, a Turquia e, de alguma forma, os Estados Unidos também na linha de frente. A situação veio trazer aqui um enfraquecimento, ou perdedores, que são claramente a Rússia, o Irão e o Hezbollah. Na Síria temos no momento uma situação muito complexa e confusa, porque nós temos basicamente três grandes grupos que são uma coligação que se opôs ao regime de Bashar Al Assad, o Hayat Tahrir al-Sham, que é um grupo basicamente sunita radical, que teve ligações ou que ainda tem Al-Qaida e cujo propósito de alguma forma, é da criação de um Estado Islâmico. Eu sei que o líder da coligação argumenta que se tornou um homem mais moderado, dialogante. Estamos para ver. Temos um segundo grande grupo que são as forças democráticas sírias. Estas forças basicamente são milícias curdas apoiados pelos Estados Unidos, enfim, que querem basicamente militar para a criação do Estado curdo. E temos um terceiro grupo que é e que tem alguma ligação ao PKK, que é um grupo considerado terrorista na Turquia. E temos ainda o Exército Nacional Sírio, que é considerado por muitos sírios como um grupo de bandidosmuito corruptos. Agora dentro destes grupos vão começar a aparecer as divergências dada a sua grande heterogeneidade", indicou o especialista no Médio Oriente.O ano de 2024 foi repleto de cimeiras e encontros para tentar alcançar o cessar fogo no Médio Oriente, no entanto, nenhuma iniciativa internacional conseguiu travar o avanço de Israel contra a Faixa de Gaza, nem amenizar a resolução do Hamas de continuar a insurgir-se contra a ofensa israelita. Países como o Qatar, mas também os estados Unidos, tentaram agir como mediadores, com as Nações Unidas, nomeadamente o secretário-geral da ONU, a tentar pôr cobro às mortes de inocentes de parte a parte. Fica agora a dúvida sobre como o novo Presidente norte-americano, Donald Trump, vai influenciar este conflito.Após mais de um ano de conflito, estima-se que já tenham morrido mais de 45 mil palestinianos devido aos ataques de Israel, entre eles, maioritariamente mulheres e crianças. Em Novembro, o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandato de prisão contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o antigo ministro da Defesa – entretanto demitido - Yoav Gallant. Também o chefe militar do Hamas, Mohammed Deif, é visado pelo Tribunal Penal Internacional.Cerca de 645 mil crianças palestinianas perderam o ano lectivo e 86% da população da Faixa de Gaza é agora deslocada, tendo já sido obrigada a mudar várias vezes de local de abrigo. Uma situação "devastadora e dramática", segundo Vitor Ramon Fernandes.
Lúcio Correia, professor de direito do desporto na Universidade Lusíada de Lisboa, explica que a atual lei não faz justiça à gravidade dos crimes cometidos. A suspensão do clube pode ser uma hipótese.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Episódio 8 da temporada especial do Appleton Podcast - FARRA - numa parceria com o MACE, Centro de Arte Oliva e Córtex Frontal. Susana Stoyanova, licenciada em Pintura, pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, com Pós- Graduação em Mercado da Arte e Colecionismo pela NOVA FCSH (Lisboa), e cedo se iniciou no meio artístico como Assistente de Produção e Comunicação, progressivamente caminhando no sentido da Gestão de Coleções de Arte privadas. A sua trajetória profissional dos últimos 14 anos é marcada por uma acção diversificada no cenário da arte contemporânea, onde tem desempenhado papéis importantes na organização e logística de obras de arte no âmbito das Coleções de Arte privadas, assim como na concepção e execução de projetos expositivos e editoriais, nomeadamente na edição e produção de catálogos e livros de artista. Recentemente abriu o seu leque de experiências profissionais, a projetos onde colabora como Produtora de exposições, bem como a outros de cariz curatorial, nomeadamente com a curadoria da exposição “Por um Rio.Por um Fio” com obras da Coleção João Luís Traca. Lourenço Egreja é o curador do Carpe Diem – Arte e Pesquisa (Lisboa, Portugal), plataforma de pesquisa, experimentação e estudos no âmbito da arte contemporânea, desde Janeiro de2009. Lourenço Egreja tem vindo a desenvolverem projectos curatoriais a nível nacional e internacional tais como o projeto Arte Jovem, desde 2016, O programa Cultural da Abreu Advogados, desde 2019, o FARRA em Elvas, e o Tour dos Múltiplos Limited Editions do Carpe Diem, desde 2010. Recentemente foi convidado a dirigir a Feira JUSTLX 2018 no Museu da Carris, a Seção Portuguesa na JUSTMADX em 2019, e a segunda edição da JUSTLX em Lisboano mesmo ano. A experiência no painel de seleção dos projetos artísticos originou convites para integrar o júri de seleção dos candidatos ao programa INOV-ART (Ministério da Cultura), o Gabinete Fulbright em Lisboa, GAU (Galeria de Arte Urbana), Câmara Municipal de Lisboa, Fundação Bienal de Cerveira, entre outros. Lourenço Egreja é Mestre em estudos Museológicos e História de Arte pela CUNY, EUA, licenciado em História pela Universidade Lusíada de Lisboa e foi bolseiro do programa Erasmus através do qual estudou, durante um ano, no programa de História da Universidade de Barcelona. Links: https://fundacaomillenniumbcp.pt/ https://institutodehistoriadaarte.com/research/seed-projects/estudo-da-coleccao-do-millenium-bcp-de-pintura-portuguesa-dos-seculos-xix-xx/ https://www.lacs.pt/pt/entrevista-com-lourenco-egreja-carpe-diem/ https://sigarra.up.pt/fbaup/pt/noticias_geral.ver_noticia?p_nr=29302 https://www.dgartes.gov.pt/en/node/5495 https://galeriasmunicipais.pt/wp-content/uploads/2022/01/GM_SaraAndre_FS_PT_web.pdf https://www.linkedin.com/in/susana-stoyanova-22a76035?originalSubdomain=pt https://farra.pt/portfolio-item/colecao-joao-luis-traca-2/ https://farra.pt/portfolio-item/colecao-millenium-bcp/ Episódio gravado a17.07.2024 Créditos introdução efinal:David Maranha - GuitarraManuel Mota - Guitarra http://www.appleton.pt Mecenas Appleton:HCI / Colecção Maria eArmando Cabral / A2P / MyStory Hotels Apoio:Câmara Municipal de Lisboa Financiamento:República Portuguesa - DGArtes
Patrícia Sousa nasceu em Espinho em 1975 e foi no ambiente familiar que se iniciou nos trabalhos manuais, explorando a arte do tricot, do croché e dos bordados. Embora tenha se formado em Ciências Económicas pela Universidade Lusíada e trabalhado como gestora em várias empresas privadas a sua paixão pelas técnicas manuais nunca a abandonou. Após a crise económica de 2008, enfrentou dificuldades ao tentar adaptar-se às mudança de estratégia da empresa onde trabalhava e decidiu seguir uma nova direção. Sem um plano definido, comprou um prédio com o irmão, transformando-o no Hotel Rosa et al Townhouse no Porto, onde aplicou as suas habilidades em patchwork e croché na decoração, criando peças de vestuário e decoração 100% manuais e únicas . Além de dar workshops, inaugurou uma loja multimarca- a Earlymade, em 2016, que posteriormente expandiu para Lisboa, em 2022. Embora a transição de economista para empresária em nome próprio tenha sido desafiadora, Patrícia encontrou a sua realização pessoal na expressão artística.
O biólogo Gonçalo Calado é há muito uma voz crítica ao modo como os políticos desvalorizam as recomendações científicas para os limites de pesca, com grande destaque para a captura da sardinha. Esteve envolvido no afundamento de quatro navios no Algarve, que atraem muitos mergulhadores. Quem também afunda alguns navios na Península Ibérica (neste caso, veleiros) são as orcas, outro tema da nossa conversa. Gonçalo Calado é professor de Ecologia e Biologia Marinha na Universidade Lusófona, em Lisboa, e também investigador no MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente. Doutorou-se em Biologia na Universidade de Santiago de Compostela em 2001. Foi assessor do secretário de Estado do Ambiente, entre 2009 e 2011, tendo sido responsável pelas questões marinhas, das pescas, da agricultura e da conservação. Foi também gestor da Iniciativa Gulbenkian Oceanos, que visava a protecção, conservação e boa gestão dos oceanos e dos ecossistemas marinhos. Foi Vice-Reitor de Investigação e Internacionalização da Universidade Lusófona e, somando a isso tudo, é instrutor de mergulho.See omnystudio.com/listener for privacy information.
As eleições para o Parlamento Europeu decorrem na próxima semana, do 6 ao 9 de Junho, num contexto geopolítico sem precedentes: A guerra nas fronteiras da União Europeia, um aliado americano instável, tensões no Médio Oriente que ameaçam a economia mundial. O especialista em questões de segurança ligado Universidade Lusíada em Lisboa, José Manuel Anes, espera que "estas eleições não ponham em perigo a unidade europeia para que a UE possa continuar a apoiar a Ucrânia". RFI: Todos os cinco anos, os eleitores europeus são chamados às urnas para escolher os membros do Parlamento Europeu. A votação tem um impacto directo na política da União Europeia durante a próxima legislatura. As eleições europeias determinam o lugar da Europa e da União Europeia no mundo. O que é que estas eleições podem vir a mudar na questão de defesa e de segurança da União Europeia?José Manuel Anes: Tenho receio que estas eleições possam vir a mudar a situação europeia num sentido negativo. Porque há toda uma direita radical e populista que anda para aí com avanços. Não é? Nem toda ela é perigosa porque, por exemplo, no caso da Itália, a Giorgia Meloni, primeira-ministra é completamente diferente do senhor Salvini. O Salvini é próximo de Putin, da Rússia de Putin e de Giorgia Meloni, tem uma aproximação à Europa, à NATO e também à Ucrânia. Portanto, há dois universos que curiosamente estão aliados. Não sei porquê, são de facto diferentes. Portanto, eu tenho receio é que essa direita radical e populista, por exemplo, lamento dizer, mas a senhora Marine Le Pen, na verdade ela tem uma posição agora, é dúbia, mas aqui há poucos tempos não era nada dúbia, era claramente uma aliada de Putin. Ora bem, e isto é que eu lamento, porque a Europa não pode correr riscos. Saúdo vivamente Macron porque tem tido alguma força para aguentar estas investidas de uma direita radical e populista.A subida da extrema-direita de que fala ou o risco do crescimento destes partidos de extrema-direita na União Europeia pode comprometer as relações geopolíticas tal como as conhecemos hoje?De facto, pode ir. Pode haver uma fractura dentro da Europa e seria a coisa pior que podia haver. Já temos realmente sinais de fractura. Veja se o caso da Hungria. O Viktor Orban é um homem que toda a simpatia vai para os russos e vai para o Putin e põe em causa essa unidade, essa convergência que é desejável na Europa. Portanto, há sinais completamente perigosos e preocupantes. Portanto, eu creio que, e faço votos para que estas eleições não ponham em risco essa unidade europeia que tem sido muito importante para apoiarmos a Ucrânia, porque a Ucrânia não pode perder a guerra se a Ucrânia perder a guerra, é a Europa que perde. E, de facto, nós estamos em risco porque a Rússia de Putin não vai parar por ali de modo algum.A defesa e a segurança são matérias internas dos Estados, mas a Cooperação estruturada permanente é uma questão em análise no seio da União Europeia. No momento em que a Europa vive uma guerra há mais de dois anos, faz sentido a União Europeia criar uma estrutura de defesa comum, um Exército europeu, como defendeu Emmanuel Macron, o Presidente francês? Eu sou partidário dessa ideia. É evidente que isso custa dinheiro. Diziam aqui há uns anos, quando se começou a levantar essa ideia de que para nós termos dinheiro para esta questão social e o Estado social europeu, depois temos que desviar para a defesa. Mas eu acho que pode haver soluções intermédias e naturalmente, contamos sempre para além de uma capacidade própria da Europa a nível de defesa e segurança, podemos comparar também com os Estados Unidos da América e esperemos que Joe Biden ganhe as próximas eleições. Serão será uma desgraça, uma desgraça para os Estados Unidos e para a Europa e para o mundo.Precisamente sobre as eleições presidenciais norte americanas, marcadas para o final deste ano, em Novembro, existe um perigo de uma eventual reeleição de Donald Trump provocar o fim da unidade europeia e haver mudanças reais nas relações transatlânticas?Esse é um perigo enorme. Eu, como já sou uma pessoa de idade, realmente tenho muito medo do futuro. Sinceramente, a reeleição ou a eleição de Donald Trump eu não fui agora eleito, mas há o risco e esse risco real será muito mau, muito negativo. De facto, a Europa vai sofrer com isso claramente. E o mundo.Mas que consequências poderiam decorrer desta reeleição de Donald Trump, na questão de defesa e de segurança da União Europeia?Já ele tem aquele slogan de América First, primeiro a América e o resto não interessa. Essa é a primeira questão que tem consequências a nível da economia, da política, da diplomacia e também na segurança e defesa. É possível que Joe Biden, apesar de idoso que ainda possa vencer, mas será mesmo à tangente e tem que haver de parte dos democratas norte-americanos um esforço enorme, porque agora a esquerda do Partido Democrata está, digamos, de alguma maneira cindida do resto do partido. Porque por causa da questão de Israel. Agora, a verdade é que nós temos que passar por cima disso. É evidente que Israel não pode fazer o que quer e que lhe apetece, mas também tem o direito a defender-se. Foi essa política que Joe Biden lançou e acho muito bem, agora tem que ter cuidado com a população de Gaza, sem dúvida nenhuma.Nesta questão do conflito na Faixa de Gaza, a União Europeia pode ter uma posição demarcada para que se concretize a solução de dois Estados Israel e Palestina?Sim, a solução de dois Estados, eu creio que é para mim, no meu entendimento e de muita outra gente, é a única solução que pode assegurar paz para aquela zona. Porque, digamos, Israel sozinho no meio daqueles países todos, vai ter uma vida de inferno ao longo dos anos e, portanto, temos de assegurar essa situação dos dois Estados e com garantias de segurança para ambos os Estados. Temos que investir todos os nossos esforços diplomáticos, políticos, de toda a natureza para que essa solução se prevaleça. Isso é muito importante mesmo.Voltando a falar do conflito à porta da Europa, da invasão russa na Ucrânia, até onde é que pode ir o apoio militar da União Europeia à Ucrânia, à integração da Ucrânia na União Europeia pode implicar mudanças internas na UE, a seu ver?É evidente que nós temos que ajudar a Ucrânia tanto quanto nos for possível porque ajudar a Ucrânia é ajudarmos a nós próprios. A Rússia, como disse, não vai parar por ali no seu sonho imperialista e expansionista está claro. Eu lembro me perfeitamente que eu era um jovem radical e em 1968, à invasão da Checoslováquia, os tanques soviéticos, então em Praga. E eu nessa altura vi logo qual era o filme que se ia seguir e está à vista hoje. É dos últimos casos da Ucrânia, mas com outras, digamos, situações altamente preocupantes. Portanto, a Europa tem de se defender e para se defender tem que ajudar a Ucrânia. Isso é que não há a mais pequena dúvida.A grande linha importante na defesa da União Europeia hoje é defender se da Rússia. E é isso que está a dizer?Com certeza. É realmente impressionante. Depois de uma acalmia que há uns 20 anos atrás, em que a Rússia parecia ser um cordeirinho, ele está de facto aí a assumir o papel da pele do lobo e não vai parar por aí a Transnístria ali ao pé da Moldova. E também a questão do fim da Geórgia, que é um assunto que não está e por vários países. De facto, a Rússia é um perigo internacional. Temos de ter essa noção e portanto, ajudar a Ucrânia e defendermos contra a Rússia.Esse é um dos pontos importantes nestas eleições europeias?Claramente, claramente e volto a dizer, eu saúdo o Presidente Macron, que tem sido muito claro nesta postura. Não há meio-termo ou nos defendemos da Rússia e, portanto, apoiamos a Ucrânia, ou então o nosso futuro está muito em risco, mas muito em risco.
A pedido de algumas famílias analisámos, pela primeira vez, a obra de um analfabeto funcional: Bruno Nunes, deputado do CHEGA, entregador de pénis de barro e organizador de jogos de futebol em topless."Diário de uma Stripper" é um livro que tem a mesma origem que alguns dos maiores clássicos da literatura. Começou por ser um trabalho de uma cadeira no curso de direito da Universidade Moderna.Sim, "Crime e Castigo" foi escrito no âmbito de um trabalho optativo da cadeira de Direito Penal I no curso de direito da Universidade Lusófona de São Petersburgo. Teve 10. Tal como Bruno Nunes, Dostoiévski era um advogado e produtor televisivo medíocre. Sigam-nos e comentem este episódio em: instagram: https://www.instagram.com/livrosdapica/ twitter: https://twitter.com/livrosdapica Genérico da autoria de Saint Mike: https://www.instagram.com/prod.saintmike/
Sem uma maioria folgada e com a linha vermelha traçada ao Chega, Luís Montenegro terá de procurar o conforto parlamentar necessário para governar caso venha a ser nomeado primeiro-ministro. O líder da Aliança Democrática (AD) terá de garantir, pelo menos, a abstenção do PS e do Chega para assegurar a viabilização das propostas sociais-democratas. Os Orçamentos do Estado e eventuais moções de censura serão a maior dor de cabeça para o governo liderado pelo PSD, que deverá incluir o CDS e, segundo apurou o PÚBLICO, a Iniciativa Liberal. Mas participar num Governo de perspectiva instável vale o risco para os liberais? Episódio gravado ao vivo no auditório da Universidade Lusófona, no âmbito da Semana da Comunicação, Artes e Tecnologia.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Licenciou-se em Sociologia, pela Universidade Lusófona de Lisboa em 2004.Iniciou a sua carreira de modelo em 1995 e desde então tem sido imagem de várias campanhas publicitárias e de moda. Em 2004 inicia a sua carreira de actriz e em 2006 estreou-se no mundo da apresentação no icónico TOP+. Em 2009, veio a vez do grande ecrã em Second Life.Fez várias formações de representação e em 2013 decide apostar em formação nos EUA, em Los Angeles.Em 2016, lançou um livro "Em Forma Todo o Ano".N'A Caravana Liliana Santos.
No quarto episódio do Eurotopia, fazemos um percurso pelos desafios ligados à ascensão do populismo e de governos eurocépticos. A radicalização da política, a crescente representatividade de partidos populistas no Parlamento Europeu, os problemas com a extrema-direita, as migrações e os possíveis entraves ao avanço do projecto europeu são alguns dos tópicos em destaque. Com Cátia Moreira de Carvalho, consultora e especialista em contraterrorismo na OSCE, e Jorge Botelho Moniz, Director da Licenciatura em Estudos Europeus e Relações Internacionais da Universidade Lusófona, e moderação de Joana Gama Gomes e Beatriz Capão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O Prof. Dr. Fausto Viana é bacharel em artes cênicas com habilitação em cenografia (1992) pelo Departamento de Artes Cênicas da Universidade de São Paulo- CAC ECA USP. Tem mestrado em Artes (2000) e em Têxtil e Moda (2015) pela Universidade de São Paulo. Seu primeiro doutoramento foi em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (2004) e o segundo em Museologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia (2010). Fez seu primeiro pós-doutoramento em conservação de têxteis no Museu Nacional do Traje em Lisboa, Portugal e o segundo em moda, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente é professor livre docente da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Artes e Museologia, atuando principalmente nos seguintes temas: teatro, figurino, caracterização, cenografia, conservação e restauro de trajes. É associado da Cooperativa Paulista de Teatro; da Oistat, Organização Internacional dos cenógrafos, técnicos e arquitetos de teatro; da ABEPEM, Associação Brasileira de Estudos e Pesquisa em Moda e da Association of Dress Historians, do Reino Unido. @viana.fausto O livro "O Figurino Teatral e as renovações do século XX - Um Estudo de Sete Encenadores" resgata o trabalho de criação de trajes cênicos de sete encenadores do século XX que de alguma maneira contribuíram para a renovação dos padrões de interpretação teatral. Adolphe Appia (suíço que ainda muito jovem decide mudar as formas de encenação contemporâneas), Edward Gordon Craig (inglês que decidiu renovar a cena teatral moderna no final do século XIX), Konstantin Stanislavski (criou um sistema de representação para atores que é utilizado na maior parte das escolas de teatro do mundo), Max Reinhardt (de origem austríaca, fez empreendimentos de qualidade em espaços não convencionais para o teatro), Antonin Artaud (francês que propôs novas formas de interpretação), Bertolt Brecht (teórico e encenador alemão) e Ariane Mnouchkine, diretora francesa que ainda dirige o Thêátre du Soleil.
Estão dizendo por aí que o minimalismo é um perigo. Será? Dê o play para ouvir sobre as origens, as características, as polêmicas e o futuro do minimalismo na arquitetura. Assine o podcast para ter acesso a conteúdos exclusivos: https://apoia.se/arquiteturaobjetiva Imagem da capa: Apartamento em Copenhagen | John Pawson | 2019-2022 | Fotógrafo Marcus Clausen | http://www.johnpawson.com/works/copenhagen-apartment REFERÊNCIAS: https://www.tate.org.uk/art/art-terms/m/minimalism https://www.youtube.com/watch?v=XEi0Ib-nNGo ALMEIDA, Décio Otoni de. Estratégias minimalistas na arquitetura dos anos 1980 e 1990. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2015. QUARESMA, Carina Caldeira Gomes. Dois olhares sobre uma arquitectura de “ausência”: John Pawson e Aires Mateus. Dissertação (Mestrado em Arquitetuctura) – Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada, Lisboa, 2020.
Nesta entrevista em que tive o prazer de entrevistar a Bárbara estivemos à conversa sobre a arte de navegar na vida e como aproveitar não só os seus desafios como também celebrar as nossas conquistas. Durante esta entrevista generosamente partilhou princípios que nos permitem lidar com desafios constantes e criar uma maior adaptação a novas situações. Explicou como o coaching pode ser útil em áreas como nutrição, liderança e alta performance. Também abordamos a importância de cuidar da parte mental e emocional dos atletas, bem como da parte física e técnica. Falamos sobre como o stress e a pressão podem afetar o desempenho dos atletas e como lidar com os pensamentos negativos. Destacamos a importância de identificar e controlar pensamentos nocivos e a meditação como uma ferramenta útil nesse processo. Abordamos a questão de não-resistência aos resultados e como lidar com emoções negativas. A importância de realizar as escolhas com calma e encontrar ferramentas para lidar com desafios constantes e tomar as melhores decisões. Bárbara Ruano Guimarães nasceu em Leiria, em 1977. Licenciada em Arquitectura pela Universidade Lusíada de Lisboa. Formação Superior em Arquitetura.Coach certificada pela EEAPPT (European Association of Peak Performance Trainers) e pela LifeTraining. Praticante de Programação Neuro Linguística Código Clássico e Novo Código certificada pela ITA (International Training Academy). Certificada em Brain-Based Coaching Conversation Skills e Brain Based Results Coaching certificada pelo NLI (NeuroLeadership Institute). Coach no Desporto para treinadores e atletas.A frequentar o curso “Teacher of Presence” com Eckhart Tolle Anfitriã do Podcast Fora de Série: https://www.youtube.com/watch?v=OC_r-z40hhs&list=PLAeWt8RnAgPiZRJ3Z976LuI35Fiq-n-8i Autora do livro “O Poder de Saber” em 2017 e “Saber (re)Agir” em 2021 - https://www.wook.pt/autor/barbara-ruano-guimaraes/4331406
Na Bolívia o povo saiu às ruas para protestar contra os abusos sexuais nas escolas católicas. Os bolivianos tem uma relação contraditória com a igreja católica que é simultaneamente a igreja da teologia da libertação e um símbolo de opressão e colonização. O Presidente Luís Arce garante que a justiça fará o seu trabalho e pediu acesso a todos os ficheiros do Vaticano sobre abusos sexuais no seu país. Para nos falar deste drama que é comum a toda a América do Sul, temos connosco dois convidados neste episódio do podcast O Mundo a Seus Pés: Paulo Mendes Pinto, coordenador do Departamento de Ciências da Religião da Universidade Lusófona, e investigadora brasileira Mariana Malheiros que fez uma pesquisa na Bolívia sobre descolonização, despatriarcalização e feminismo indígena. Ouça o podcast O Mundo a Seus Pés com Manuela Goucha Soares. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A Liberdade continua a passar por aqui. A liberdade da mulher sobre o seu corpo. A liberdade religiosa. A liberdade criativa. A liberdade conquistada pelos capitães do MFA. Neste programa do REC, participam os alunos Carolina Rocha e Cristiana Marques, da Universidade Autónoma de Lisboa; Cláudia Coelho, Rita Casqueiro e Margarida Santos, da Universidade Lusófona; […]
Mais um Papo Transatlântico. Mais um episódio em terras lusitanas. Desta feita, o podcast Papo no Auge! discute quadrinhos, transmídia e storytelling. Para elucidar tais pontos, convidamos o designer português Marco Fraga, doutorando em comunicação midiática pela Universidade Lusófona de Lisboa. Nosso convidado é autor da HQ Uluru: crônicas do tempo e do espaço, trabalho reconhecido em Portugal como o melhor roteiro nacional do Prêmio Bandas Desenhadas (quadrinhos) de 2022. A história de Uluru, trazida ao Brasil pela Editora Quadriculando, é um projeto ambicioso e muito bem estruturado. Mais do que isso: é uma boa narrativa, que nos leva à ficção científica pós-apocalíptica, cruzada com reflexões sobre genética, robótica e inteligência artificial. Para saber mais sobre Uluru: crônicas do tempo e do espaço, segue site do projeto. Para ser um patrocinador da HQ, segue link para a vaquinha virtual do projeto Uluru no Brasil. Ouça o Papo no Auge! desta semana. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/paponoauge/message
Quando comecei a Hamlet, há alguns anos, a comunicação de marketing B2B era um tema de que não se falava em Portugal. Para nós isto tinha uma vantagem, mas também inspirava receio. A vantagem era termos uma mensagem que era novidade. O receio era que o silêncio à volta fosse sintoma de falta de mercado. Felizmente o receio já não se justifica. O mercado foi acordando para as especificidades do marketing B2B, em Portugal como em todo o lado, e hoje este é um tema de que já se fala bastante. E, aos poucos, fui descobrindo que tínhamos concorrência, o que me agrada muito. Agrada tanto que a convidada deste episódio é a Ana Barros, CEO da Martech Digital e sócia da OUTMarketing Brasil – empresas também focadas na comunicação de marketing B2B – e, portanto, concorrente da Hamlet. Concorrente no melhor sentido: alguém que corre pelos mesmos objetivos, fazendo crescer o mesmo mercado. Ouça o episódio e descubra: Qual a primeira pergunta que é preciso fazer para dotar a sua empresa B2B de um marketing realmente diferenciador Como a tecnologia está a mudar a própria função marketing dentro das empresas O que significa “humanizar” a comunicação B2B O que é preciso para que a tecnologia ajude a tornar a comunicação das empresas B2B mais humana Como a tecnologia pode ajudar na integração entre as equipas de marketing e vendas Quais os erros de marketing mais frequentes das empresas de tecnologia Sobre a convidada: Perfil da Ana Barros no LinkedIn Site da Martech Digital Página do LinkedIn da Martech Digital Perfil no Instagram da Martech Digital Site da OUTMarketing Brasil Página do LinkedIn da OUTMarketing Brasil Perfil no Instagram da OUTMarketing Brasil Referências feitas ao longo do episódio: Universidade Lusófona ISLA Santarém Apresentação da campanha Think Different (Apple) Marketing business-to-business: o podcast – episódio 21 (com Pedro Caramez) Rory Sutherland Livros recomendados: Carlos Fino - Portugal-Brasil: raízes do estranhamento Rui Ribeiro e Paulo Veiga - Transformação digital: os desafios, o pensar e o fazer Pedro Caramez - Vencer com o LinkedIn Filme e série recomendados: WALL-E 3 Mulheres Para continuar a acompanhar-nos vá ao site da Hamlet e fique em dia com a comunicação de marketing B2B no nosso blog.
Como acalentar a arquitetura moderna nas geladas terras finlandesas? Dê o play para descobrir como Alvar Aalto criou obras que celebram a luz, a paisagem e a vida humana. REFERÊNCIAS LAMPREIA, Catarina Isabel Revez das Neves. Alvar Aalto e a essência humana da arquitectura. Dissertação (Mestrado em arquitetura) – Faculdade de Arquitectura de Artes da Universidade Lusíada de Lisboa, 2018. PELKONEN, Eeva-Liisa. Alvar Aalto around 1930 – Between Modernism and the Avant-Garde. In: A Cultural History of the Avant-Garde in the Nordic Countries 1925-1950. Leiden: Brill, 2019. https://www.alvaraalto.fi/en/information/alvar-aaltos-life/?gclid=CjwKCAiAioifBhAXEiwApzCztm4_iep25EMkSCgj5H8f7oFy5RmrejAKQ9NE96Tvw-j4pIuA14by1RoCZ_wQAvD_BwE
Hoje junta-se a nos um fantástico convidado para debatermos o tópico de hoje, é licenciado em Antropologia pela Universidade Nova de Lisboa, e doutorado em Filosofia de Pensamento Contemporâneo pela Universidade Lusófona,. Com uma tese em Filosofia da IA sobre a possibilidade de simulação artificial do pensamento humano, um tópico muito em linha com a nossa discussão de hoje. Presentemente é investigador no Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa onde trabalha sobre filosofia da Física Quântica não linear e sobre Filosofia da IA. Tivemos o prazer de estar juntos no primeiro Simpósio Português sobre Filosofia e Inteligência Artificial que o nosso convidado coorganizou. Estou claro a falar do Paulo Castro, Paulo muito obrigado por teres aceite o nosso convite para estares connosco neste nosso humilde cantinho de debate e pensamento sobre IA. Ora o nosso tópico de hoje não será surpresa para ninguém dado o background do nosso convidado e até com base em algumas das ultimas discussões que temos tido em episódios anteriores. Vamos hoje dedicar o episodio de hoje a falar sobre Filosofia da Mente e Consciência. Existe imenso debate e até relativamente pouco consenso sobre a definição formal de consciência no que toca a IA, foram desenhados vários testes formais, muitos deles já provados ultrapassados e outros completamente inatingíveis. As máquinas ditas inteligentes de hoje estão cada vez mais proficientes em imitar os humanos e em enganar estes testes e não tanto em realmente ter esta dita consciência de uma forma mais completa. A verdade é que existem muitas perguntas que estão a ser estudadas na área da filosofia sobre se as maquinas conseguem ter uma mente própria, com a sua própria consciência muito ligada a definição de Strong IA do John Searle, enquanto que por outro lado as neurociências estão a definir a consciência de forma mais mecânica como algo emergente das ligações que conseguimos ter ao interligar diferentes componentes do cérebro humano como se um sistema complexo se tratasse, caso em que os engenheiros de IA teorizam que assim sendo então será possível de construir um sistema suficientemente complexo para atingir o mesmo fim e por isso chegar a essa dita consciência. Temos imensos ângulos para falar sem duvida e claro muito para explorar no episodio de hoje por isso fiquem desse lado que vai ser mais uma excelente conversa que não vão querer perder AI News: Will Robots Take My Job? https://WillRobotsTakeMyJob.com OpenAI Releases Point-E, A 3D DALL.E (analyticsindiamag.com) https://analyticsindiamag.com/openai-releases-point-e-a-3d-dall-e/ openai/point-e: Point cloud diffusion for 3D model synthesis (github.com) https://github.com/openai/point-e Email us at podcast@buildingthefuture.pt Guest: Paulo Castro: https://www.linkedin.com/in/paulo-castro-1488875a/ Hosts: Marco António Silva: https://www.linkedin.com/in/marconsilva/ José António Silva: https://www.linkedin.com/in/canoas/ Vitor Santos: https://www.linkedin.com/in/vitor-santos-ab87662/ Produção: Beatriz Herrera González - https://www.linkedin.com/in/beahgonzalez/
Liliana Reis, diretora do curso de Relações Internacionais da Universidade Lusófona, diz que a visita marca "compromisso de continuidade da ajuda dos EUA" enquanto se "antecipa uma ofensiva terrestre"See omnystudio.com/listener for privacy information.
O mundo tem os olhos postos nas presidenciais brasileiras. Jair Bolsonaro, seguindo a narrativa de Donald Trump, ameaça golpe de estado, uma séria ameaça à democracia. Lula da Silva é o projetado vencedor mas só no domingo saberemos os resultados que podem gerar uma segunda volta. Para debater estas eleições estiveram em estúdio Christiana Martins, jornalista do Expresso e autora do podcast Brasileiros, Que Tal?, Sabrina Medeiros, professora de relações internacionais da Universidade Lusófona, Juliana Miranda, jornalista e comentadora da SIC, Paulo Nora, economista e Samuel Pessoa investigador do Instituto Brasileiro de Economia, a partir do Brasil. O programa foi moderado por Ricardo Costa e exibido na SIC Notícias a 29 de Setembro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O aumento do custo de vida, a pobreza, a falta de oportunidades profissionais e a corrupção são alguns dos temas que preocupam os são-tomenses. A poucos dias das eleições legislativas, regional e autárquicas em São Tomé e Principe, a RFI foi ouvir as queixas e as expectativas dos que vão votar no domingo, 25 de Setembro. “Tudo está caro. São Tomé está caro, caro, caro. Não tem nada normal. Tudo está péssimo. O pobre não consegue viver assim”, conta Fátima da Conceição, que trabalha há 17 anos no mercado do centro de São Tomé. Por entre a azáfama de clientes, a “palaiê” constata que os clientes, e ela própria, não conseguem acompanhar o aumento dos preços dos produtos básicos de alimentação. Fomos também ao Mercado de Peixe de Bôbo-Fôrro, a três quilómetros da cidade, e as queixas são as mesmas. Clementina António tem seis filhos e diz que os pobres estão cada vez mais pobres, mas que as crianças não podem passar fome. O desenrasque é, talvez, o bem mais precioso nos tempos que correm. Perante o aumento dos preços, ela faz contas para provar que a vida está difícil, mas avisa que “morrer de fome não se pode”. A constatação repete-se de boca em boca. Em ambos os mercados, feirantes e clientes dizem que está tudo mais caro em São Tomé e Príncipe. A poucos dias das eleições legislativas, regional e autárquicas em São Tomé e Príncipe, o aumento do custo de vida é um dos temas incontornáveis para os eleitores. Depois da crise provocada pela pandemia de covid-19, agora o país sofre o impacto da guerra na Ucrânia e da inflação global dos preços. Fomos à Universidade de São Tomé e Príncipe (USTP) tentar perceber o que agravou a situação dos são-tomenses. O economista Arlindo Tavares Pereira avisa que agora essa situação “está muito mais difícil” porque o país é dependente do exterior em termos alimentares e a inflação afecta, sobretudo, o bolso dos mais pobres. O economista indica que “em Julho do ano passado, a inflação acumulada era de 2.7 % e, este ano, é de 11,2%, no mesmo período”. O professor na USTP acrescenta que “cerca de 70% a 80% da população vive com menos de três dólares por dia”, ou seja, “a vida das populações, de forma geral, está muito mais difícil agora do que antes”. Muitas famílias ainda vão contando com as remessas dos emigrantes, mas a emigração também comporta riscos para o desenvolvimento de São Tomé. “Estamos a perder os nossos recursos humanos e nós precisamos de recursos humanos para desenvolver nossa economia. Inclusive, jovens com algum talento estão a sair do país e, a curto e médio prazo, teremos dificuldade em desenvolver a nossa economia porque não teremos mão-de-obra. Por outro lado, eu acredito que a saída desses jovens poderá ser uma mais-valia para a nossa economia, ou seja, eles poderão enviar remessas para a nossa economia e tentar ajudar as famílias e a nossa economia”, reconhece o economista são-tomense. Os jovens fogem, realmente, do país, conta Romilson Silveira, presidente da Rede Pan-africana de Jovens para a Cultura de Paz em África. A culpa é da falta de oportunidades e de perspectivas. Há, ainda, a seu ver, o esquecimento por parte do próprio Estado, exemplificando com cerca de oito mil jovens que não vão poder votar nas eleições de domingo. “Estamos a falar de um número bastante significativo de jovens que deveriam exercer o seu direito de voto que está consagrado na Constituição da República Democrática de São Tomé e Príncipe. Oito mil jovens é um número bastante significante. Ainda que fosse apenas um jovem, é um direito constitucional consagrado. Então, esses jovens deveriam, sim, exercer o seu direito de voto como tem sido a tradição", afirma. O advogado de 32 anos sublinha, também, que São Tomé e Príncipe “é um país maioritariamente jovem”, ou seja, “65% da população”, e que a juventude começa a olhar com uma certa decepção para a vida política. O resultado é o seguinte: “Toda a juventude são-tomense, ou senão a grande parte, quer sair do país porque não encontra aquela alternativa para ter uma vida condigna.” A emigração nunca foi tão significativa como agora, alerta Fernanda Pontífice, antiga ministra da Educação e antiga reitora da Universidade Lusíada de São Tomé, que continua a bater-se pelo ensino no país. “Aliado à questão de falta de oportunidades e de emprego, há a questão também de busca de melhores condições de vida porque os salários são muito, muito baixos. É um investimento que se tem feito no país. Como se diz aqui em São Tomé, é apanhar água com o cesto. Quer dizer, por mais que se faça, não se vê o resultado. O cesto é entrançado, então a água esvai-se toda. É nesta situação em que hoje nós nos encontramos, com muita pena, porque a tendência para a emigração em São Tomé e Príncipe nunca foi tão grande como agora”, explica Fernanda Pontífice. “Apanhar água com o cesto” é ainda mais complicado num país onde a luta contra a corrupção é um tema que se repete em todas as eleições. O problema é que “a corrupção é uma doença social”, alerta Arlindo Tavares Pereira, que defende a urgência de uma reforma na função pública. “Nós realmente temos muita dificuldade em combater a corrupção. Afecta muito o nosso dia-a-dia, afecta muito a nossa economia porque quando num país existe muita corrupção, não se atrai investimento estrangeiro. Eu acredito também que as pessoas não nasceram corruptas, se calhar, a situação do país e os problemas sociais e económicos estimulam as pessoas a terem essa atitude. É preciso termos a capacidade de mudar. Como é que se muda? Com medidas, com reformas”, defende o economista. Todos falam do país do “leve-leve”, mas as preocupações são bem palpáveis. Domingo, 25 de Setembro, há eleições legislativas, regional e autárquicas em São Tomé e Príncipe.
Liliana Reis, diretora do curso de Relações Internacionais da Universidade Lusófona, alerta: "Devemos estar todos mais preocupados depois deste discurso". Rússia não contava com esta "união" Ocidental. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Gorbachev morreu aos 91 anos."Muito apreciado no Ocidente, mas não tanto nas eleites russas". Análise da professora Liliana Reis, diretora do curso de Relações Internacionais da Universidade Lusófona See omnystudio.com/listener for privacy information.
A ONU alertou ontem numa reunião do Conselho de Segurança que apesar de ter sofrido derrotas nomeadamente na Síria e no Iraque, o grupo Estado Islâmico continua a representar uma ameaça à segurança global, as Nações Unidas referindo que Daesh tem vindo a progredir nestes últimos meses em algumas regiões, nomeadamente em África. De acordo com Vladimir Voronkov, responsável do gabinete da ONU de luta contra o terrorismo, que apresentou ontem no Conselho de Segurança o seu mais recente relatório sobre a questão, apesar de no passado mês de Fevereiro, o até então líder da organização Abu Ibrahim al Hashimi al Qurashi, ter sido morto na Síria, e apesar também de vários comandantes do grupo terem sido abatidos ou capturados nestes últimos meses, a organização tem vindo a registar progressos durante o primeiro semestre deste ano. Na óptica do perito da ONU, a “estrutura descentralizada” do grupo terrorista deu-lhe a possibilidade de continuar as suas ofensivas até mesmo em terrenos onde tem perdido força. A título de exemplo, Vladimir Voronkov estima que 6 mil a 10 mil homens continuem mobilizados no Iraque e na Síria. No respeitante ao continente africano, o relatório da ONU dá conta da sua preocupação perante as acções levadas a cabo pelo grupo jihadista no Sahel, em vários estados costeiros do Golfo da Guiné, no Uganda e em Moçambique. Ainda segundo as Nações Unidas, noutro ponto do globo, no Afeganistão, onde os Talibã retomaram o poder há um ano, o Estado Islâmico tem vindo a ganhar influência, à medida que outra organização terrorista poderosa na região, a Al Qaeda, tem vindo a sofrer derrotas, nomeadamente a recente perda do seu líder, assassinado há dias em Cabul, durante uma operação americana. Estes são alguns dos aspectos que a RFI abordou com José Manuel Anes, especialista em terrorismo e segurança ligado à Universidade Lusíada em Lisboa, para quem a cooperação e a troca de informações é essencial na luta contra o grupo Estado Islâmico. RFI: Qual é a força que tem actualmente Daesh em comparação com Al Qaeda no Afeganistão e Paquistão? José Manuel Anes: Claro que o Estado Islâmico é o grande rival da Al Qaeda, rival senão mesmo inimigo. Enquanto a Al Qaeda teve agora essa derrota com o assassinato do seu líder Ayman Al Zawahari em Cabul, a verdade é que o Estado Islâmico não tendo um grande líder com um nome conhecido, tem uma capacidade operacional muito grande. Ali naquela zona do globo, no Afeganistão, no Paquistão, o Estado Islâmico do Khorassan, demonstrou há um ano no aeroporto de Cabul quando estavam imensas pessoas a tentar embarcar em aviões para saírem daquele país, eles cometeram um atentado que matou várias dezenas de civis e 13 soldados norte-americanos. Portanto, o Estado Islâmico, apesar de não ter aquela capacidade que tinha na Síria e no Iraque, ao descentralizar-se, manteve e desenvolveu a sua capacidade operacional em várias partes do globo. RFI: Há uns anos atrás, o grupo Estado Islâmico parecia estar bastante activo na Europa, tendo havido uma série de ataques em várias cidades europeias, nomeadamente em Paris. O Estado Islâmico continua activo ou há acções mais eficazes de luta contra o terrorismo na Europa? José Manuel Anes: As duas coisas. Continua activo, espreita sempre oportunidades. Das últimas vezes que atacou, até foi com arma branca, porque o transporte de armas de fogo ou de explosivos é mais problemático nesta fase em que os serviços de informação e as polícias antiterroristas desenvolveram uma capacidade de observação destes fenómenos, eles preferem atacar com arma branca. Mesmo assim matam. Na catedral de Nice (no dia 29 de Outubro de 2020), foram duas ou três pessoas que mataram. Por um lado, os serviços de informação e a polícia antiterrorista estão a trabalhar cada vez melhor e a permuta de informações entre os diversos países é fundamental mas eles também não têm aquela visibilidade nem o "descaramento" que tinham e que, por exemplo, levou ao atentado do Bataclan em Paris (13 de Novembro de 2015). Portanto, actualmente o Estado Islâmico está mais contido, mas não podemos deitar foguetes. Sempre que têm uma oportunidade, atacam. RFI: No seu mais recente relatório, a ONU diz que, em compensação, no continente africano, o Estado Islâmico tem vindo a progredir nomeadamente em toda a zona do Sahel. A que se deve este fenómeno a seu ver? José Manuel Anes: A verdade é que no Sahel, quem mandava lá sob o ponto de vista do terrorismo, era a AQMI (Al Qaeda do Magrebe Islâmico) que estava no Mali. Mas depois, o Estado Islâmico foi ganhando força progressivamente nessa zona, em todo o Sahel, e agora também tem presença em Moçambique. Aqueles 'Shebabs' de Moçambique não têm nada a ver com os 'Shebabs' da Somália, esses são ligados à Al Qaeda desde sempre. Os 'Shebabs' de Moçambique são um ramo do Estado Islâmico da África Central e que vão para sul e têm uma presença forte, têm feito vários ataques e isto é altamente preocupante. RFI: Precisamente, um dos aspectos apontados nesse relatório da ONU sobre o grupo Estado Islâmico é que deveria haver uma maior cooperação a nível das regiões afectadas por esse fenómeno. Julga que efectivamente este poderá ser o calcanhar de Aquiles? José Manuel Anes: De facto, no começo das acções do grupo Estado Islâmico em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, a verdade que o país teve uma certa reticência em buscar aliados. Agora, tem agora o conjunto de países da SADC, da África do Sul, que estão a trabalhar bem e de alguma maneira já se começam a ver alguns efeitos dessa cooperação. Tem havido alguma reticência por parte da Tanzânia, mas o resto dos países estão a trabalhar bem, a ajudar Moçambique nessa luta antiterrorista que é fundamental. Esperemos que esta cooperação internacional continue porque doutra maneira não conseguimos e corremos o risco de que o Estado Islâmico tenha ali uma zona de influência e de acção que será depois muito mais difícil de neutralizar. RFI: E no caso do Sahel? Há uma série de países que têm conhecido situações de instabilidade política e tem também havido uma série de 'mexidas' no campo da segurança, nomeadamente com a retirada da União Europeia e da França do Mali, e vários questionamentos sobre a estratégia regional de combate ao terrorismo. José Manuel Anes: Pois. A atitude do governo do Mali nos últimos tempos tem sido lamentável. Desde logo, as reticências e mesmo um distanciamento relativamente à acção antiterrorista que a França teve durante muitos anos com a operação Serval, com a operação Barkhane, coisas extremamente importantes e úteis, porque se o terrorismo vingar naquela zona do Sahel, desde o Mali, o Chade, Níger, Burkina Faso, isso vai ser um perigo depois para o norte de África e consequentemente para a Europa. Temos que ser muito sérios e encarar isto como uma grande ameaça. Lamento dizer que o governo do Mali tem sido bastante reticente em relação à cooperação francesa de luta antiterrorista, mas esperemos que eles se compenetrem de que efectivamente se não houver um auxílio dos países ocidentais, nesse caso concreto da França, eles vão ter problemas com Estado Islâmico e com a Al Qaeda também. RFI: A ONU apontou como um dos factores que poderão contribuir para o reforço do grupo Estado Islâmico, nomeadamente no continente africano, as falhas que tem havido a nível de abastecimento de alimentos provocadas pelo conflito na Ucrânia, que potenciariam movimentos de revolta no seio das populações mais expostas. José Manuel Anes: Sem dúvida nenhuma. Eles são hábeis em aproveitar essas crises e o Estado Islâmico tem uma categoria ideológica muito forte, mais forte do que a Al Qaeda. Mas de qualquer modo, aproveita sempre os problemas que existem nas infra-estruturas socioeconómicas, isto é evidente. Agora, mesmo quando o Estado Islâmico quase que desapareceu na Síria e no Iraque, a ideologia continuava a circular na internet e a contaminar as mentes mais frágeis. A verdade é que as infra-estruturas também colocam problemas e isso, o Estado Islâmico é hábil em aproveitar isso. No caso de Cabo Delgado é outro exemplo. Também aproveitam todas as carências, algumas que são provocadas por eles, mas depois naturalmente aparecem como os salvadores. De facto, essa crise de alimentos e todos os problemas que assolam aquelas populações, o Estado Islâmico vem aproveitar. RFI: Há também a questão do financiamento. Como é que até agora não se conseguiu travar a acção desse grupo ao nível do seu 'motor'? José Manuel Anes: O financiamento, eles conseguem através do aproveitamento de matérias-primas locais, eles conseguem arranjar o dinheiro e há sempre alguém dessas correntes extremistas que está pronto a dar dinheiro. Mas a verdade é eles chegam a uma zona e começam a vender os recursos naturais e assim recolhem financiamento para as suas operações terroristas. RFI: De um modo global, quais seriam eventualmente as suas recomendações? José Manuel Anes: De um modo geral, é evidente que nós precisamos de muita cooperação internacional a nível de antiterrorismo. Assim como há países que não têm o mais pequeno problema em colaborar internacionalmente com países mesmo ocidentais na luta antiterrorista, felizmente que há e em África há bastantes, mas há também outros que têm reticências e espero que não se venham a arrepender. Portanto, (as prioridades são) cooperação internacional e permuta de informações entre os serviços de informação dos diversos países são essenciais e unidades de antiterrorismo que existem em África e que têm que ter a sua acção não entravada.
O sétimo episódio do podcast Bloco de Leste é dedicado à Sérvia. Este antigo território da Jugoslávia tem uma posição que parece paradoxal. Por um lado, busca entrar na União Europeia (de que ainda não faz parte, ao contrário da Eslovénia e da Croácia), por outro, é um dos países europeus que demonstra maior proximidade com a Rússia, com quem partilha uma aliança histórica. Uma conversa com Liliana Reis, professora da Universidade da Beira Interior e da Universidade Lusófona, onde dirige o curso de Ciência Política e Relações Internacionais.See omnystudio.com/listener for privacy information.
JOSÉ PAULO NETTO: DEMOCRACIA OU REVOLUÇÃO? - 20 Minutos EntrevistaO professor, escritor e intelectual marxista José Paulo Netto é o convidado do programa 20 MINUTOS ENTREVISTA desta segunda-feira (16/05) para discutir alternativas ao sistema capitalista. Imperdível! É ao vivo, às 11h, nos canais de Opera Mundi. José Paulo Netto é um reconhecido intelectual marxista. É professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Doutor honoris causa pela Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires e pela Universidade Lusíada de Lisboa, além de atuar junto à Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), centro de estudos e debates vinculado ao MST. Incansável divulgador do marxismo crítico no Brasil, é também responsável por traduções de textos de autores clássicos, entre eles Marx, Engels, Lênin e Lukács. Figura importante na recepção de György Lukács no Brasil, é coordenador da “Biblioteca Lukács”, da Boitempo. Também pela Boitempo, lançou, em 2020, uma das mais qualificadas biografias de Karl Marx.----Quer contribuir com Opera Mundi via PIX? Nossa chave é apoie@operamundi.com.br (Razão Social: Última Instância Editorial Ltda.). Desde já agradecemos!Assinatura solidária: www.operamundi.com.br/apoio★ Support this podcast ★
Na semana em que se celebram os 77 anos desde a vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazi, a Rússia de Vladimir Putin prepara-se para uma parada militar de comemoração, em Moscovo mas também em Mariupol, na Ucrânia. Dia de festejo e de afirmação do poderia militar do país, com os olhos do mundo atentos a todas as movimentações russas. Debate com José Milhazes, comentador SIC, o general Arnaut Moreira, Liliana Reis, diretora do Curso de Relações Internacionais da Universidade Lusófona, e o jornalista Rui Cardoso. Com moderação de Ricardo Costa e Ângela Silva, o Expresso da Meia-Noite foi exibido na SIC Notícias a 06 de maio. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Estamos habituados a ver dirigentes religiosos a apelar ao fim dos conflitos armados. Na invasão da Ucrânia houve uma diferença: o patriarca Cirilo, máxima autoridade ortodoxa russa, justificou e defendeu a agressão ao país vizinho. Pretexto para explorar o papel da igreja na guerra, com Paulo Mendes Pinto, coordenador do departamento de ciências da religião da Universidade Lusófona; Arturo Zoffman Rodríguez, investigador na Universidade Nova que tem trabalhado sobre questões russas; e Manuela Goucha Soares, jornalista da secção internacional do Expresso. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Luzia Lima-Rodrigues é co-coordenadora do Núcleo de Estudos em Inclusão Social e Educativa do Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento. Docente do Doutoramento em Educação e do Mestrado em Educação Especial da Universidade Lusófona. Docente na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, na Licenciatura em Educação Básica e em Animação Sociocultural, o Mestrado em Educação Pré-Escolar e a Pós-Graduação em Educação Especial.
Carla Cabanas (Lisboa, 1979) concluiu a Licenciatura em Artes Visuais em 2003 pela Escola de Arte e Design das Caldas da Rainha. Em 2004 terminou o Curso Avançado da Maumaus - Escola de Artes Visuais, em Lisboa. Em 2008 frequentou o Curso de Fotografia - Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística e Em 2009 concluiu uma especialização em Produção e Criação em Artes Tecnológicas pela Universidade Lusófona de Lisboa.Carla tem apresentado o seu trabalho em numerosas exposições individuais e colectivas em vários países, das quais se destacam: MAAT Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, Lisboa (2020); Balcony Contemporary Art Gallery, Lisboa (2020); Museu Coleção Berardo, Lisboa (2020); Aa Collections Gallery, Vienna (2019); Sternstudio Gallery, Vienna (2019); Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Ribeira Grande, Açores (2019); Museu Coleção Berardo, Lisboa (2019); Biennale de l'Image Tangible, Paris (2018); Grimmmuseum, Berlim (2018); Centre D'art Contemporain, Meymac, França (2018); GlogauAIR, Berlim (2018); Fundação Eugénio de Almeida, Évora (2017); Gallery Carlos Carvalho - Arte Contemporânea, Lisboa (2017); Castello Visconteo Di Legnano, Milão, Itália (2017); Panal 361, Buenos Aires, Argentina (2017); Ox Warehouse, Macau, China (2016); Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa (2015); Arquivo Municipal Fotográfico, Lisboa (2014); Museu da Cidade, Lisboa (2014); 7ª Bienal São Tomé e Príncipe (2013); Museu Nacional de Ciência e História Natural, Lisboa (2012); Círculo de Bellas Artes, Madrid (2012) e CCCB - Centre de Cultura Contemporània de Barcelona (2009). O seu trabalho recebeu uma Menção Honrosa no Prémio de Fotografia Purificacion Garcia, em 2012, e o terceiro lugar do Prémio de Pintura Ariane de Rothschild, 2005. Em 2010/2011, Carla recebeu uma bolsa de estágio no âmbito do programa INOV-Art, atribuída pelo Ministério da Cultura de Portugal, para viver em Antuérpia onde estagiou como assistente do artista David Claerbout.Em 2012, recebeu uma Menção Honrosa no Prémio de Fotografia Purificacion Garcia e o 3º lugar do Prémio de Pintura Ariane de Rothschild, 2005. Em 2010-2011, estagiou em Antuérpia pelo programa INOV-Art (Ministério da Cultura de Portugal).Realizou residências artísticas em Lisboa (2012); São Tomé e Príncipe (2013); Lisboa (2013/2015); Alvito (2015); Viena, com Patrícia J. Reis (2016); S.Miguel, Açores (2016); S.Miguel, Açores (2017); Viena, com Patrícia J. Reis (2017), Berlim (2018) e Vienna (2019).O trabalho de Carla Cabanas está representado em várias colecções destacando-se: National Gallery of Art (Washington, DC); LPS Collection (Stanislas y Leticia Poniatowski), Colección Kells, Banco Privado Edmond de Rothschild, Fundação Luso-Americana; Colecção da Fundação PLMJ, Colecção de arte Novo Banco, Câmara Municipal de Lisboa, Colecção Figueiredo Ribeiro, Colecção Marín Gaspar, Colecção José Carlos Santana Pinto entre outras colecções privadas. Links:https://carlacabanas.com/https://www.carloscarvalho-ac.com/artistas/carla-cabanas_7https://contemporanea.pt/edicoes/08-2017/os-paraisos-nunca-perdidos-de-carla-cabanashttps://www.broteria.org/pt/programa?uma-mistica-da-fragilidadehttps://www.bienalfotografiaporto.pt/pt/exposicoes/bienal-21/https://vimeo.com/36541930Playlist Carla Cabanashttps://open.spotify.com/playlist/5xjUU86X8uBHDOMore8AGY?si=40e2c69802eb4a85 Episódio gravado a 18.04.2022 http://www.appleton.pt Apoio à exposição "Álbum de família" - Programa Garantir Cultura da República PortuguesaMecenas Appleton:HCI / Colecção Maria e Armando Cabral Financiamento:República Portuguesa - Cultura / DGArtes Apoio:Câmara Municipal de Lisboa
Como a guerra na Ucrânia impacta as políticas de refúgio e migração? Como imigrantes não-brancos, mulheres e outros grupos vulnerabilizados são afetados por esse conflito? Nesse episódio bônus, Femigrantes BR convida três excelentes especialistas para discutir com a gente essas questões: - Barbara Motta, internacionalista, professora da Universidade Federal de Sergipe (UFES) e pesquisadora do GEDES - Juliana Wahlgren, advogada, diretora da Rede europeia contra o racismo, membra do Expert Group sobre migração, integração e asilo da Comissão europeia, fundadora e diretora executiva da REVIBRA - Sabrina Medeiros, internacionalista, professora na Universidade Lusófona de Portugal, Pesquisadora no InterAgency Institute e no Instituto de Defesa Nacional de Portugal Esperamos vocês nessa conversa! Siga a gente no nosso Instagram @femigrantesbr.pod ou na nossa página do facebook Femigrantes BR Pod. ***** Se você aprecia nosso trabalho, considere nos financiar com o valor de um café pelo www.buymeacoffee.com/femigrantesbr. É muito fácil, não toma nem dois minutos ;) Agradecimento especial às apoiadoras que financiam a manutenção do Femigrantes BR: - Membras da REVIBRA (Rede europeia de apoio às vítimas brasileiras de violência domestica) - Marcia Rocha Schöne - Gabriela Cavalcanti - Paloma Godoy - Natalie Rios - Danielle Rios ***** CRÉDITOS: Apresentação e roteiro: Lilian Moreira Edição, música e sonorização: Glauco Salmazio Design: Patrícia Kuniyasi
No Paralelo 30 desta sexta-feira, 18 de março, vamos conversar sobre Museus e Democracia: Representatividade e violência política de gênero. Vamos conversar, sob a ótica da sociomuseologia, a representatividade das mulheres nos museus, na política e a violência que elas sofrem por disputar esse espaço tão masculino por excelência. Para essa conversa vamos receber Janice Hias, que é Historiadora, especialista em História do Rio Grande do Sul e atualmente é mestranda em Museologia na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias em Lisboa, Portugal. Para acompanhar esse papo vem com a gente, ao vivo, às 13h30min, pelo Facebook e YouTube @paralelo30aptafurg. Paralelo30 um espaço para debater e expressar opiniões!
De acordo com os últimos dados a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país onde existem mais pessoas sofrendo com transtornos de ansiedade. Sim, existem vários tipos de transtornos de ansiedade. Neste episódio, as psicólogas Dra. Amanda Moraes e Djeane Moura abordam os tipos de transtornos mais comuns de ansiedade. Mas antes esclarecem o que é ansiedade para a vida humana, e nos ensinam a utilizá-la a nosso favor, ensinando técnicas simples e eficazes no controle da ansiedade. E ainda ensinam a reconhecer os sinais de quando será necessário o acompanhamento profissional. Amanda dos Santos Moraes é doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (2017- 2021) pelo Programa Interdisciplinar em Ciências da Saúde, e mestre pelo mesmo programa (2014). É Pesquisadora do Grupo de Estudos da Obesidade (GEO) da UNIFESP (desde 2010). É psicóloga formada pela Universidade Lusíada do Porto em Portugal, com Revalidação na Universidade Federal Fluminense e complemento da Formação de Psicólogo pela UNISANTOS. Atua como Psicóloga clínica na abordagem Terapia Cognitivo-comportamental em terapia individual e em grupos. Durante mais de uma década se dedica ao trabalho interdisciplinar, realizando psicoterapia em grupos de pessoas com obesidade, com objetivo de estilo de vida saudável e emagrecimento. Sua experiência está voltada para área da prevenção, promoção e reabilitação da saúde, principalmente em mudanças de estilo de vida, qualidade de vida, hábitos saudáveis, saúde emocional, ansiedade, depressão, comportamento alimentar, fome emocional e compulsão alimentar, assim como estratégias cognitivas para tratar doenças crônicas, como diabetes e obesidade, entre outras. Possui experiência em docência e atuação em equipe interdisciplinar a 11 anos. Tem publicado mais de 10 artigos científicos em revistas internacionais dentro da sua área de atuação, destes sendo três como primeira autora. Com o objetivo de disseminar conhecimento que produza crescimento aos indivíduos, desenvolve temas diversos em palestras, pesquisas, congressos, aulas, seminários, projetos de pós-graduação, conferências e videoconferências. Instagram: psicologaamandamoraes A sua mais nova jornada tem sido transformar o que faz no presencial para o digital, por meio de plataformas em mídias digitais, com o objetivo de propagar informações sobre qualidade de vida e saúde. Amanda tem como base de vida os ensinamentos cristãos desde a sua infância, os quais nunca deixou que se perdessem durante sua jornada de vida. Djeane Moura dos Santos Oliveira é especialista e terapeuta de família e casais pela Escola Vínculo Vida (2016- 2018) . É Especializanda em Psicologia do desenvolvimento e Aprendizagem pela PUC-RS. Certificada em Neurociências, e em em Psicologia, Educação e Realização Profissional, ambas pela PUC-RS. Participou de vários cursos, congressos e simpósios. É idealizadora do Projeto MATERNARé: Mães em construção ( 2015), por meio do qual realiza rodas de conversa para mães, do qual nasceu o grupo digital MATERNARé, cujo o objetivo é acolher, instruir e propiciar partilha entre as mulheres, que também é por ela administrado. É idealizadora do Curso saber Viver e Saber ensinar a viver.( 2021), por meio do qual transmite, de forma sistematizada, como aplicar os conceitos validados pela Psicologia e por ela trabalhado nos seus 15 anos de experiência clínica. É psicóloga formada pela Universidade Católica de Santos - UNISANTOS (2007). Atua como Psicóloga clínica na abordagem Gestáltica e com olhar Sistêmico Familiar. Sua experiência está voltada para o atendimento clínico direcionado a todas as faixas etárias, tendo como umas das principais áreas de atuação a psicologia clínica infantil. Também é palestrante e ministra cursos voltados a saúde mental da mulher, criação de filhos e família.
Eu não acredito que a Semana de Arte Moderna de 22 foi mesmo revolucionária para o país. Pode acreditar. Nos cem anos da Semana de 22, revisitamos a história para descobrir por que esse evento foi tão importante para a arte no Brasil. Este episódio está incrível! Prepare-se para uma viagem no tempo. O EU NÃO ACREDITO Semana de Arte de 22 espera por você. Com Rodrigo Barreto, bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, pós-graduado em Escrita de Ficção pela Universidade Lusófona de Lisboa, mestre em Literatura Brasileira e doutorando em Estudos Românicos pela Universidade de Lisboa. Gostou do episódio? Mande um comentário em áudio pelo WhatsApp +55 11 98765-6950. Seu comentário poderá aparecer no podcast Serviço de Atendimento à Cavalaria (SAC). Saiba mais em www.redegeek.com.br
Eu não acredito que a Semana de Arte Moderna de 22 foi mesmo revolucionária para o país. Pode acreditar. Nos cem anos da Semana de 22, revisitamos a história para descobrir por que esse evento foi tão importante para a arte no Brasil. Este episódio está incrível! Prepare-se para uma viagem no tempo. O EU NÃO ACREDITO Semana de Arte de 22 espera por você. Com Rodrigo Barreto, bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, pós-graduado em Escrita de Ficção pela Universidade Lusófona de Lisboa, mestre em Literatura Brasileira e doutorando em Estudos Românicos pela Universidade de Lisboa. Gostou do episódio? Mande um comentário em áudio pelo WhatsApp +55 11 98765-6950. Seu comentário poderá aparecer no podcast Serviço de Atendimento à Cavalaria (SAC). Saiba mais em www.redegeek.com.br
Com o advento das redes sociais, os problemas envolvendo a baixa autoestima decorrentes das comparações são cada vez mais frequentes. Mas há como contornar isso, neste episódio, as psicólogas Dra. Amanda Moraes e Djeane Moura dão uma verdadeira aula sobre autoestima, que é um dos elementos fundamentais para uma vida boa de ser vivida. Elas nos levam a entender a origem de nossas dificuldades particulares de desenvolver uma boa autoestima, apontando os vilões, e elencam os fatores internos e externos responsáveis pela boa autoestima, dão dicas práticas para a construção/manutenção de uma boa autoestima, e ainda indicam as obras de maior relevância sobre o tema, que podem nos ajudar muito. Amanda dos Santos Moraes é doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (2017- 2021) pelo Programa Interdisciplinar em Ciências da Saúde, e mestre pelo mesmo programa (2014). É Pesquisadora do Grupo de Estudos da Obesidade (GEO) da UNIFESP (desde 2010). É psicóloga formada pela Universidade Lusíada do Porto em Portugal, com Revalidação na Universidade Federal Fluminense e complemento da Formação de Psicólogo pela UNISANTOS. Atua como Psicóloga clínica na abordagem Terapia Cognitivo-comportamental em terapia individual e em grupos. Durante mais de uma década se dedica ao trabalho interdisciplinar, realizando psicoterapia em grupos de pessoas com obesidade, com objetivo de estilo de vida saudável e emagrecimento. Sua experiência está voltada para área da prevenção, promoção e reabilitação da saúde, principalmente em mudanças de estilo de vida, qualidade de vida, hábitos saudáveis, saúde emocional, ansiedade, depressão, comportamento alimentar, fome emocional e compulsão alimentar, assim como estratégias cognitivas para tratar doenças crônicas, como diabetes e obesidade, entre outras. Possui experiência em docência e atuação em equipe interdisciplinar a 11 anos. Tem publicado mais de 10 artigos científicos em revistas internacionais dentro da sua área de atuação, destes sendo três como primeira autora. Com o objetivo de disseminar conhecimento que produza crescimento aos indivíduos, desenvolve temas diversos em palestras, pesquisas, congressos, aulas, seminários, projetos de pós-graduação, conferências e videoconferências. Instagram: psicologaamandamoraes A sua mais nova jornada tem sido transformar o que faz no presencial para o digital, por meio de plataformas em mídias digitais, com o objetivo de propagar informações sobre qualidade de vida e saúde. Amanda tem como base de vida os ensinamentos cristãos desde a sua infância, os quais nunca deixou que se perdessem durante sua jornada de vida. Djeane Moura dos Santos Oliveira é especialista e terapeuta de família e casais pela Escola Vínculo Vida (2016- 2018) . É Especializanda em Psicologia do desenvolvimento e Aprendizagem pela PUC-RS. Certificada em Neurociências, e em em Psicologia, Educação e Realização Profissional, ambas pela PUC-RS. Participou de vários cursos, congressos e simpósios. É idealizadora do Projeto MATERNARé: Mães em construção ( 2015), por meio do qual realiza rodas de conversa para mães, do qual nasceu o grupo digital MATERNARé, cujo o objetivo é acolher, instruir e propiciar partilha entre as mulheres, que também é por ela administrado. É idealizadora do Curso saber Viver e Saber ensinar a viver.( 2021), por meio do qual transmite, de forma sistematizada, como aplicar os conceitos validados pela Psicologia e por ela trabalhado nos seus 15 anos de experiência clínica. É psicóloga formada pela Universidade Católica de Santos - UNISANTOS (2007). Atua como Psicóloga clínica na abordagem Gestáltica e com olhar Sistêmico Familiar. Sua experiência está voltada para o atendimento clínico direcionado a todas as faixas etárias, tendo como umas das principais áreas de atuação a psicologia clínica infantil. Instagram: psicologa_djeane_moura
"Autoridades e organizações do futebol deviam criar mecanismos de controlo mais próximos", defende Lúcio Correia, professor de direito de desporto da Universidade Lusíada de Lisboa See omnystudio.com/listener for privacy information.
Pessoas tóxicas têm padrões de comportamento em comum que, quando conhecidos, podem evitar que você se torne uma de suas presas. Neste episódio, as psicólogas Dra. Amanda Moraes e Djeane Moura discorrem sobre as várias formas e faces do relacionamento tóxico/abusivo, ensinam a identificar sinais peculiares em pessoas que tendem a tornar-se abusadoras com o passar do tempo, apontando casos reais que a primeira vista pareciam um mar de rosas. Mas ela vão além, elas ensinam estratégias para que você possa ganhar força e dar fim a esse ciclo de sofrimento, seja na sua vida ou na vida de amigos ou parentes. Tudo fundamentado nas maiores autoridades no tema. Elas ainda indicam séries e livros que podem ajudar você a reconhecer qual melhor decisão a tomar no seu caso específico. Amanda dos Santos Moraes é doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (2017- 2021) pelo Programa Interdisciplinar em Ciências da Saúde, e mestre pelo mesmo programa (2014). É Pesquisadora do Grupo de Estudos da Obesidade (GEO) da UNIFESP (desde 2010). É psicóloga formada pela Universidade Lusíada do Porto em Portugal, com Revalidação na Universidade Federal Fluminense e complemento da Formação de Psicólogo pela UNISANTOS. Atua como Psicóloga clínica na abordagem Terapia Cognitivo-comportamental em terapia individual e em grupos. Durante mais de uma década se dedica ao trabalho interdisciplinar, realizando psicoterapia em grupos de pessoas com obesidade, com objetivo de estilo de vida saudável e emagrecimento. Sua experiência está voltada para área da prevenção, promoção e reabilitação da saúde, principalmente em mudanças de estilo de vida, qualidade de vida, hábitos saudáveis, saúde emocional, ansiedade, depressão, comportamento alimentar, fome emocional e compulsão alimentar, assim como estratégias cognitivas para tratar doenças crônicas, como diabetes e obesidade, entre outras. Possui experiência em docência e atuação em equipe interdisciplinar a 11 anos. Tem publicado mais de 10 artigos científicos em revistas internacionais dentro da sua área de atuação, destes sendo três como primeira autora. Com o objetivo de disseminar conhecimento que produza crescimento aos indivíduos, desenvolve temas diversos em palestras, pesquisas, congressos, aulas, seminários, projetos de pós-graduação, conferências e videoconferências. Instagram: psicologaamandamoraes A sua mais nova jornada tem sido transformar o que faz no presencial para o digital, por meio de plataformas em mídias digitais, com o objetivo de propagar informações sobre qualidade de vida e saúde. Amanda tem como base de vida os ensinamentos cristãos desde a sua infância, os quais nunca deixou que se perdessem durante sua jornada de vida. Djeane Moura dos Santos Oliveira é especialista e terapeuta de família e casais pela Escola Vínculo Vida (2016- 2018) . É Especializanda em Psicologia do desenvolvimento e Aprendizagem pela PUC-RS. Certificada em Neurociências, e em em Psicologia, Educação e Realização Profissional, ambas pela PUC-RS. Participou de vários cursos, congressos e simpósios. É idealizadora do Projeto MATERNARé: Mães em construção ( 2015), por meio do qual realiza rodas de conversa para mães, do qual nasceu o grupo digital MATERNARé, cujo o objetivo é acolher, instruir e propiciar partilha entre as mulheres, que também é por ela administrado. É idealizadora do Curso saber Viver e Saber ensinar a viver.( 2021), por meio do qual transmite, de forma sistematizada, como aplicar os conceitos validados pela Psicologia e por ela trabalhado nos seus 15 anos de experiência clínica. É psicóloga formada pela Universidade Católica de Santos - UNISANTOS (2007). Atua como Psicóloga clínica na abordagem Gestáltica e com olhar Sistêmico Familiar. Também é palestrante e ministra cursos voltados a saúde mental da mulher, criação de filhos e família.
Neste episódio, em um bate-papo objetivo e descontraído, as psicólogas Dra. Amanda Moraes e Djeane Moura ensinam o que é Inteligência Emocional (Soft Skills), elencando os benefícios de ter uma vida emocionalmente inteligente, ensinam como se dá o processo de construção dessa habilidade, que é conhecida como a principal diferencial dos grandes líderes, e indicam as principais obras sobre o tema. Amanda dos Santos Moraes é doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (2017- 2021) pelo Programa Interdisciplinar em Ciências da Saúde, e mestre pelo mesmo programa (2014). É Pesquisadora do Grupo de Estudos da Obesidade (GEO) da UNIFESP (desde 2010). É psicóloga formada pela Universidade Lusíada do Porto em Portugal, com Revalidação na Universidade Federal Fluminense e complemento da Formação de Psicólogo pela UNISANTOS. Atua como Psicóloga clínica na abordagem Terapia Cognitivo-comportamental em terapia individual e em grupos. Durante mais de uma década se dedica ao trabalho interdisciplinar, realizando psicoterapia em grupos de pessoas com obesidade, com objetivo de estilo de vida saudável e emagrecimento. Sua experiência está voltada para área da prevenção, promoção e reabilitação da saúde, principalmente em mudanças de estilo de vida, qualidade de vida, hábitos saudáveis, saúde emocional, ansiedade, depressão, comportamento alimentar, fome emocional e compulsão alimentar, assim como estratégias cognitivas para tratar doenças crônicas, como diabetes e obesidade, entre outras. Possui experiência em docência e atuação em equipe interdisciplinar a 11 anos. Tem publicado mais de 10 artigos científicos em revistas internacionais dentro da sua área de atuação, destes sendo três como primeira autora. Com o objetivo de disseminar conhecimento que produza crescimento aos indivíduos, desenvolve temas diversos em palestras, pesquisas, congressos, aulas, seminários, projetos de pós-graduação, conferências e videoconferências. A sua mais nova jornada tem sido transformar o que faz no presencial para o digital, por meio de plataformas em mídias digitais, com o objetivo de propagar informações sobre qualidade de vida e saúde. Amanda tem como base de vida os ensinamentos cristãos desde a sua infância, os quais nunca deixou que se perdessem durante sua jornada de vida. Djeane Moura dos Santos Oliveira é especialista e terapeuta de família e casais pela Escola Vínculo Vida (2016- 2018) . É Especializanda em Psicologia do desenvolvimento e Aprendizagem pela PUC-RS. Certificada em Neurociências, e em em Psicologia, Educação e Realização Profissional, ambas pela PUC-RS. Participou de vários cursos, congressos e simpósios. É idealizadora do Projeto MATERNARé: Mães em construção ( 2015), por meio do qual realiza rodas de conversa para mães, do qual nasceu o grupo digital MATERNARé, cujo o objetivo é acolher, instruir e propiciar partilha entre as mulheres, que também é por ela administrado. É idealizadora do Curso saber Viver e Saber ensinar a viver.( 2021), por meio do qual transmite, de forma sistematizada, como aplicar os conceitos validados pela Psicologia e por ela trabalhado nos seus 15 anos de experiência clínica. É psicóloga formada pela Universidade Católica de Santos - UNISANTOS (2007). Atua como Psicóloga clínica na abordagem Gestáltica e com olhar Sistêmico Familiar. Sua experiência está voltada para o atendimento clínico direcionado a todas as faixas etárias, tendo como umas das principais áreas de atuação a psicologia clínica infantil. Também é palestrante e ministra cursos voltados a saúde mental da mulher, criação de filhos e família. Seu atual desafio é traduzir toda sua experiência no atendimento presencial para mundo o digital, por meio de plataformas em mídias digitais, com o objetivo de propagar informações que possam melhorar a qualidade de vida do maior número de pessoas.
Bartilónia Almeida voou da Guiné Bissau para Portugal aos três anos, o que a tornou numa europeia centrada na estética africana, que promove através do seu trabalho como consultora de imagem. Licenciada em Ciência Política e Relações Internacionais, pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Barth (como gosta de ser chamada) imerge, inicialmente, no mundo da moda de forma lúdica e é aí que começa a explorar o seu lado criativo. Durante o podcast que podes ver e ouvir abaixo, a consultora de imagem falou-nos também sobre o facto de pessoas negras serem potenciadoras de tendências e estilos de moda, que muitas vezes só ganham visibilidade e reconhecimento depois de pessoas brancas as adoptarem - como por exemplo o uso de capulana (nome moçambicano para tecidos com padrões africanos).
De um desejo de liberdade da prática religiosa depois de um período de intensos conflitos na Europa por motivos religiosos, nasce uma América laica, mas na qual a religião tem cada vez mais peso e até influência política. Para nos explicar esta história complexa convidámos Paulo Mendes Pinto, investigador especializado em História das Religiões Antigas, e coordenador da área de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona.
Helena Garrido iniciou a sua carreira profissional como jornalista no Jornal do Comércio em 1986, e desde então passou pelas principais redações em Portuga: Diário de Notícias, Expresso, Público, Diário Económico e Jornal de Negócios, tendo exercido vários cargos de direção. É professora de Jornalismo Económico na Universidade Lusófona, colaboradora do Observador e comentadora na RTP e RDP.