Entrementes é o podcast do Portal Drauzio Varella sobre questões psiquiátricas, criado para abordar de forma transparente um universo cercado de estigmas.
A série Adolescência trouxe muitas preocupações e, naturalmente, uma ânsia por respostas sobre como evitar algo como o retratado. Mas não adianta fugir: a questão tem múltiplas camadas, ainda mais por envolver adolescentes. Cérebros em formação, construção da identidade, desejo de pertencimento, baixa autoestima, comunidades digitais sem controle, bullying, o cenário todo contribui.Conversamos com Thiago Fernando da Silva, psiquiatra forense do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, sobre a série e o que devemos tirar dela como pontos de reflexão.Aparte: Alfredo SimonettiProdução: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Tainã DamiãoRedes: Tainah MedeirosEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcastSupport the showSupport the showClique aqui para contribuir com a manutenção do Entrementes!
Maltratamos nossos ouvintes ansiosos demorando 87 episódios para falar justamente dela: a ansiedade.A ansiedade é um mecanismo natural que nos prepara para situações tensas e ameaçadoras, mas pode estar passando do ponto se começa a provocar fobias, evitações, crises, preocupações que atrapalham a vida.Apesar de ocorrer muito no Brasil, dá um alívio saber: o tratamento funciona muito bem. Vale a pena procurar um psiquiatra se estiver sentindo sua vida prejudicada pela ansiedade.Neste episódio, falamos sobre quem tem mais risco de desenvolver, aspectos menos conhecidos da ansiedade, formas não recomendadas para tentar relaxar e mais. Conversamos com o dr. Márcio Bernik, médico psiquiatra e coordenador do programa de ansiedade do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP.Aparte: Felipe José SantaellaProdução: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Tainã DamiãoRedes: Tainah MedeirosEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcastSupport the showClique aqui para contribuir com a manutenção do Entrementes!
Você, terapeuta, já topou com pacientes que ficam esquivos ao tratar determinados assuntos? Mudam o rumo da conversa, fazem piada ou chegam até a ficar agressivos.A relação entre terapeuta e paciente é tão importante que pacientes difíceis são uma área de estudo para os psicólogos. Como lidar com eles e vencer as barreiras? E para nós, pacientes, como reconhecer se somos difíceis e superar essas travas (para o nosso próprio bem)?Conversamos com Claudia Oshiro, docente e pesquisadora do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP e coordenadora do Laboratório de Terapia Comportamental da USP. Aparte: Marcos Lacerda, no Sem Censura da TV BrasilProdução: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Tainã DamiãoRedes: Tainah MedeirosEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcastClique aqui para contribuir com a manutenção do Entrementes!Support the showClique aqui para contribuir com a manutenção do Entrementes!
Pais e mães de crianças ficam loucos nesse intervalo de fim e começo de ano. As férias são aquele período em que a ansiedade infantil chega gritando. Muito tempo livre para ser preenchido e uma energia difícil de acompanhar.Por ainda haver limitações no autoconhecimento e nas ferramentas para se expressar, crianças podem manifestar ansiedade de diversas maneiras. Neste episódio, vamos conhecer os sinais, o que fazer nesses casos e como identificar um quadro que pode requerer ajuda profissional.Nossa conversa é com Naiara Morais Meira, psicóloga, psicopedagoga, especialista em análise do comportamento e supervisora clínica no atendimento de crianças e adolescentes. Ela está se especializando em neuropsicologia, com formação em reabilitação cognitiva pelo @ipq.hcfmusp, e é coordenadora da Clínica Multidisciplinar Infantil @calmyclinica. Você pode segui-la no Instagram pelo @psicoparacriancaAparte: Adélia Prado no Roda VivaProdução: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Tainã DamiãoRedes: Tainah MedeirosEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcastSupport the showClique aqui para contribuir com a manutenção do Entrementes!
Com o tempo, fomos perdendo a noção do que é e como manter uma boa relação. A busca por uma felicidade total e permanente e a baixa resistência diante do contrário fez com que criássemos a expectativa de que as relações servem para dar conforto e nos agradar.Relações precisam, sim, fazer bem, mas também é verdade que relações presumem, lidar com diferenças e, portanto, com eventuais conflitos. Neste episódio, conversamos novamente com André Lombardi (ele também está no 79, sobre a importância de ter consciência de que terapia não basta para manter nossa saúde mental), psicólogo e pesquisador de epistemologia, do perfil @lablabirinto, que falou sobre a importância de saber avaliar como cada vínculo nos afeta e como lidar com conflitos para que relações saudáveis não se rompam ao primeiro sinal de desacordo.Aparte: Maria Clara Silveira (@psiqclara) Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Tainã DamiãoRedes: Tainah MedeirosEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcastSupport the showSupport the showClique aqui para contribuir com a manutenção do Entrementes!
O TranstornoDeAcumulação ficou bastante conhecido pela série "Acumuladores", que mostra casos extremos. Mas mesmo quando não são tão impactantes, o mecanismo é o mesmo: os pacientes adquirem uma tralha que vai se empilhando até ser difícil simplesmente caminhar pela casa. Vamos entender um pouco mais sobre o transtorno com o dr. Daniel Costa, médico assistente do Instituo de Psiquiatria do HC da FMUSP e pesquisador do Protoc, Programa Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo.Aparte: Pedro de SantiProdução: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Tainã DamiãoRedes: Tainah MedeirosEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelIdentidade visual: Ana VizeuInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcastSupport the showClique aqui para contribuir com a manutenção do Entrementes!
Relacionar depressão a tristeza é um clássico, mas é muito pouco para compreender um quadro depressivo.No episódio de outubro, o dr. Fernando Fernandes (@psiquiatrafernandofernandes), psiquiatra, palestrante e membro do Programa de Transtornos do Humor do Instituto de Psiquiatria da USP, deu uma aula que ajuda a separar as duas coisas e a identificar quando se trata de um caso que merece atenção profissional. Aparte: Nina BaiocchiProdução: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Tainã DamiãoRedes: Tainah MedeirosEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelIdentidade visual: Ana VizeuInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcastSupport the showClique aqui para contribuir com a manutenção do Entrementes!
No Setembro Amarelo tem tanta gente falando sobre suicídio que é sempre difícil trazermos alguma informação nova. Mas no episódio deste mês, sobre suicídio entre adolescentes, a psiquiatra geral e da infância e adolescência Jordana Verano destacou um ponto interessante que não vemos muito.Quando pensamos em prevenção do suicídio, sempre imaginamos alguém à beira de uma tentativa. Tentar captar sinais, como se comunicar com a pessoa, como levá-la à ajuda profissional, coisas assim. Tudo isso é importante, mas precisamos ter em mente que muitas das medidas protetoras não são diretamente ligadas ao suicídio.Tratar abusos e maus tratos, saber que temos com quem contar, ter acesso a tratamentos de saúde mental, não sofrer discriminação, ter recursos para viver com dignidade são fatores que podem se apresentar ao longo de toda uma vida. É a sua persistência e o não tratamento que podem levar a um desfecho extremo.Aparte: Franklin MedradoProdução: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Tainã DamiãoRedes: Tainah MedeirosEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelIdentidade visual: Ana VizeuInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcastSupport the Show.Clique aqui para contribuir com a manutenção do Entrementes!
A primeira coisa que muitas mulheres sentem quando reconhecem que precisam tratar uma dependência química é medo de perder a guarda dos filhos. Medo que praticamente inexiste quando se trata de homens.O estigma sofrido pelas mulheres que sofrem de algum tipo de dependência é muito maior. Imediatamente bate não só esse medo, mas também do julgamento, sempre muito maior que o destinado aos homens.Falamos sobre dependência química em mulheres com a dra. Patricia Hochgraf, psiquiatra e coordenadora médica do Promude, o Programa da Mulher Dependente Química do IPQ do HCFMUSP.Aparte: Elisama SantosProdução: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Tainã DamiãoRedes: Tainah MedeirosEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcastSupport the Show.Clique aqui para contribuir para a manutenção do Entrementes!
Escreva pra gente!Uma conversa para aliviar quem fica aflito ao perceber que, mesmo com #terapia, tem sofrimentos que não acabam.A psicologia crítica procura resgatar a consciência de que um indivíduo vive sob estruturas sociais. É correto dizer que uma mulher que sofre de ansiedade por viver oprimida em uma família machista tem um problema de transtorno mental? Ou o problema, na verdade, está fora dela e somos nós que nos acostumamos a focar só no indivíduo?Ouça o papo com o psicólogo e pesquisador de epistemologia André Lombardi, do @lablabirinto (tem que seguir!)!Aparte: Maria Rita Kehl, no Café FilosóficoProdução: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Tainã DamiãoRedes: Tainah MedeirosEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcastSupport the Show.Clique aqui para contribuir para a manutenção do Entrementes!
Não querer comer certas coisas faz parte de uma fase do desenvolvimento. Tem a ver até com autonomia e autoconhecimento. Mas há limites. Quando o cardápio do que se come é reduzido demais, a ponto de haver risco nutricional, podemos estar diante de um caso de transtorno alimentar restritivo evitativo (TARE). Aprenda a diferenciar esse quadro de uma seletividade esperada e como encaminhar na conversa com o dr. Vivaldo Ferreira, psiquiatra adulto e da infância e adolescência e coordenador do Grupo de Atendimento a Crianças com TARE do Instituto de Psiquiatria da USP.Aparte: Neury Botega, no Conversa com BialProdução: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Tainã DamiãoRedes: Tainah MedeirosEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcast
Este mês, falamos sobre a ECAL, Enfermaria do Comportamento Alimentar, uma entidade de referência no tratamento de #transtornosalimentares. Pacientes com quadros graves de anorexia, bulimia e outros precisam de tratamento próximo e personalizado, muitas vezes difícil de se aplicar em larga escala, mas temos aqui um modelo de excelência a ser buscado. O psiquiatra e vice-coordenador do @ambulim.ipq, Fábio Salzano, contou para nós como se organiza o local em que pacientes precisam, por vezes, ficar meses internados para se recuperarem de estados nutricionais de risco.Não esquece de seguir para receber as notificações, e no Spotify também tem sempre alguma enquete!
Quase todo mundo sente ansiedade em determinadas situações que quase inevitavelmente vão acontecer ao longo da vida. Se apresentar em público, ir a uma festa em que se vai conhecer pessoas novas, fazer uma entrevista de emprego. Mas nem todo mundo sofre uma crise tão intensa que deixa de se colocar em contextos como esses e passa a prejudicar a própria vida.O transtorno de ansiedade social é uma fobia específica que, no extremo, pode levar pessoas a mal saírem de casa e procurarem evitar contato com o mundo a todo custo. Ouça a entrevista com Dayanne Torquato, psicóloga, professora e colaboradora no Ambulatório de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria da USP. Aparte: Alex, no @historiasdeterapiaProdução: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Tainã DamiãoRedes: Tainah MedeirosEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcast
Fatores socioculturais de fato tornam as mulheres mais vulneráveis a transtornos alimentares, mas não há nenhum motivo intrínseco que torne o público masculino imune a eles.Compulsão alimentar, anorexia, bulimia e outros distúrbios atingem os homens, e quando acontece, eles são menos propensos a compartilhar seu sofrimento e procurar ajuda. A partir daí, aumenta o risco de depressão, ansiedade e comportamentos como dietas não saudáveis, exercícios em excesso e uso de substâncias perigosas para emagrecer ou ganhar músculos.Conversamos sobre o tema com o Fellipe Lenzing, psicólogo do Programa de Transtornos Alimentares do IPQ-USP, coordenador da equipe de psicólogos do Grupo de Homens com Transtornos Alimentares do Ambulim e fundador do CEBRATA - Centro Brasileiro de Atualização em Transtornos Alimentares. Aparte: Desconhecido Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Tainã DamiãoRedes: Tainah MedeirosEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcast
Todo mundo tem alguma insatisfação com o próprio rosto ou corpo. Mas quando a angústia ocupa a mente por horas, todos os dias, a ponto de atrapalhar o cotidiano, vale a pena procurar ajuda.Pessoas com Transtorno Dismórfico Corporal enxergam alguma característica física sua como feia, até hedionda. Uma pinta, um formato de nariz, a forma do cabelo está o tempo todo atormentando, afetando diretamente a autoestima, as relações pessoais, os estudos, o trabalho, às vezes até a vida financeira (por conta de procedimentos que buscam corrigir a origem do incômodo e, muitas vezes, jamais alcançam um resultado satisfatório). Conversamos com o dr. Eduardo Aratangy, médico psiquiatra e supervisor do Instituto de Psiquiatria do HC da FMUSP.Aparte: Raquel MoreiraProdução: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Tainã DamiãoRedes: Tainah MedeirosEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcast
Um olhar descuidado tende a menosprezar a superdotação. Afinal, quem não gostaria de ir tranquilamente bem nas matérias da escola, ter facilidade em aprender idiomas, ser altamente habilidoso em uma série de exigências acadêmicas?O problema é que essa expectativa e a falta de preparo das instituições para acolher pessoas assim pode levar ao isolamento, frustração, ansiedade, depressão e uma série de outros impactos à saúde mental.Além disso, uma cultura que valoriza exageradamente o sucesso acadêmico deixa à sombra vários outros tipos de habilidades que não são enquadradas no conjunto das superdotações e, por consequência, acabam negligenciadas e subdesenvolvidas, afetando diretamente o futuro de milhares de crianças e jovens.Nossa conversa é com o psicólogo Damião Silva, neuropsicólogo e mestre em avaliação psicológica.Aparte: Leo HwanProdução: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Paulo BorgiaEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcast
Muita gente entende cuidados paliativos como procedimentos tomados nos momentos finais da vida, mas essa ideia é um pouco equivocada. Esses cuidados na verdade se dirigem a pacientes que estão passando por alguma condição que ameaça sua vida. Alguém com um câncer que poderá ser curado, portanto, é alguém que merece receber esse cuidado de alívio ao sofrimento físico e psíquico.Uma conversa riquíssima com muito material para reflexão sobre a morte e, consequentemente, sobre a vida. Falamos com Tomaz Aquino, geriatra paliativista, e Vanessa Karam, psicóloga paliativista especialista em luto, ambos do Núcleo de Suporte e Cuidados Paliativos da Beneficência Portuguesa de São Paulo.Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Paulo BorgiaEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcast
O indivíduo com transtorno de personalidade narcisista eleva desproporcionalmente a apreciação que tem de si e de suas competências, e exige dos outros uma admiração compatível com essa visão distorcida. Não raramente, consideram que tudo, das relações às obrigações, estão aquém do que ele merece, e daí decorre uma depreciação do seu entorno. Por vezes, pelo contrário, exagera na exaltação desse entorno para que esse corresponda (mesmo que de forma fantasiosa) ao que ele acha que merece. Nosso convidado para falar sobre o tema é Rodrigo Fernando Pereira, psicólogo clínico com doutorado nessa especialidade pela USP e membro da Clínica Interface.Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Paulo BorgiaEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcast
No Brasil, o CVV (Centro de Valorização da Vida) atende todo o território nacional pelo telefone 188, por e-mail ou por chat. São cerca de 4 mil voluntários que, após passar por um treinamento rigoroso, acolhem e conversam quem está passando por um momento difícil, mesmo que não envolva ideias de suicídio. Três milhões de pessoas que perderam seu emprego, estão em luto, passando por crises de relacionamento, lutando por sua saúde mental e dezenas de outros quadros de fragilidade entram em contato todos os anos com a instituição e encontram um lugar para serem ouvidas sem julgamento. É um trabalho que tem muito a ensinar para a prevenção do suicídio e para que saibamos como, de fato, escutar. Conversamos com Eliane Soares, porta-voz do CVV, para conhecer melhor esse serviço. Saiba mais em cvv.org.br e nas redes da instituição:Instagram: @cvvoficialYouTube: CVVOficialFacebook: cvvoficialTwitter: CVVoficialTikTok: cvvoficialProdução: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Paulo BorgiaEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcast
Ataques a escolas, notícia comum nos Estados Unidos, começaram a aumentar de frequência no Brasil, em geral com indícios de planejamentos e anúncios prévios na internet. Ao mesmo tempo, tomamos conhecimento de aliciamento de crianças e adolescentes em fóruns e aplicativos que muitos pais e responsáveis sequer sabiam da existência.Que características fazem da internet atual um local com potencial risco de desenvolvimento de relaçnoes tóxicas com desfechos violentos? Nossa conversa para elucidar alguns aspectos desse universo é com a psicóloga Talita Salati, que faz parte do Gepem (Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral).Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Paulo BorgiaEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcastYouTube: @entrementespodcast
O trauma ocorre quando não conseguimos retornar ao equilíbrio após um acontecimento que abala de forma particular. A vida muda depois daquele episódio. O trauma pode surgir com acontecimentos chocantes, como uma situação de sequestro ou um acidente grave, mas é também a marca que fica em uma vida de vulnerabilidade e discriminação. Ser preto no Brasil, por exemplo, traz junto o estado permanente de hipervigilância e insegurança característico da traumatização.Nossa conversa hoje é com Ediane Ribeiro, psicóloga especialista em traumas. Segue o Instagram dela, que é demais: @edianeoribeiro.Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Paulo BorgiaEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcast
Dificuldade para pegar no sono, acordar muitas vezes, ter pesadelos ou simplesmente passar a noite insone. Só aí a gente deve pegar 100% do nosso público. Apesar de o sono parecer uma atividade simples (tem mais cara do oposto de uma "atividade"), é incrível a quantidade de pessoas que não consegue dormir bem regularmente.Mais que dicas, falamos neste episódio de uma forma ampla sobre como esse momento tão precioso deve ser encarado para dar início a uma rotina que de fato descanse nosso corpo e mente. Ouça a entrevista com o psiquiatra e médico do sono Almir Tavares, docente da UFMG.Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Paulo BorgiaEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcast
O período da gravidez é tão impactante que existe uma especialização na psicologia para este momento. A psicologia perinatal (ou obstétrica) se dedica a atender gestantes e todos os envolvidos na chegada de um filho (biológico ou adotivo).Mudanças no corpo, expectativas da sociedade, estresse no puerpério, conflitos familiares, inseguranças e dúvidas. Todas as alterações comuns nesse momento são objeto dessa área. Conheça mais com a psicóloga perinatal Liliane Carmen.Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Paulo BorgiaEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcast
A culpa é um sentimento extremamente poderoso. Ela pode se tornar uma nuvem sobre a vida, guiando atitudes e decisões em busca de uma redenção que nunca vem.Conversamos sobre o tema com o psicólogo, professor de psicanálise e de análise do discurso, Ronaldo Coelho (que já falou com a gente no episódio 42, sobre frustração). Esperamos que ajude quem se sente preso ou mesmo paralisado por essa emoção.Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Paulo BorgiaEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcast
Medicamentos oriundos da cannabis parecem promissores para vários quadros neuropsiquiátricos, como em autismo, depressão, esquizofrenia e ansiedade. Mas as pesquisas tropeçam no conservadorismo que relaciona a medicina canabinoide ao uso adulto da maconha (quando, exceto a origem da substância, são usos completamente distintos).A dra. Ana Hounie, médica com doutorado em psiquiatria e que estuda os canabinoides na medicina desde 2015, conversou com a gente para falar sobre o que se sabe sobre esses medicamentos até o momento e como anda o acesso a eles no Brasil hoje.Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Paulo BorgiaEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcast
Fazer terapia é cada vez mais naturalizado, e nesse momento muitos pais se sentem mais à vontade para procurar esse tipo de ajuda para seus filhos. Muitas vezes, porém, o que o casal enxerga como um problema da criança tem origem neles mesmos.Falamos com Isabel Cristina Gomes, professora titular do Instituo de psicologia da USP, psicanalista e coordenadora do Laboratório de Casa e Família da USP.Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Paulo BorgiaEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcast
A dislexia é bem diferente de dificuldades pontuais que alguém pode ter com determinadas disciplinas na escola. Ela envolve um distúrbio na decodificação das letras e sua associação com sons. Neste episódio 62, o último de 2022, entenda como é feito o diagnóstico e as possíveis intervenções nesta conversa com Juliana Amorina, fonoaudióloga e diretora presidente do Instituto ABCD.Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Paulo BorgiaEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcast
Stella do Patrocínio foi recolhida a um centro psiquiátrico sem grandes explicações na década de 60, onde permaneceu por mais de 30 anos, até sua morte. Seus falatórios, que inevitavelmente despertam reflexões das mais diversas, começaram a ser registrados e divulgados na década de 80, e ganham cada vez mais força postumamente.Conheça a história de uma mulher que foi enlouquecida por um sistema que cerceia direitos e mantém fora da vista os que são considerados indesejados com a jornalista e historiadora Paula Carvalho.Links:Documentário "Stella do Patrocínio, a mulher que falava coisas"Banco de áudios dos falatórios de Stella do Patrocínio na Unila Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Paulo BorgiaEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcast
O skin picking, ou transtorno de escoriação, é caracterizado pelo ato de cutucar, beliscar, coçar a pele com frequência, geralmente de forma a aliviar um estresse ou um estado de tensão, seja ele negativo ou positivo. Geralmente, ele provoca feridas e passa a constranger a pessoa, que tenta esconder tanto o ato como as marcas.Conversamos sobre o tema com Elen Oliveira, psiquiatra, terapeuta comportamental e doutora nesse transtorno. Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Paulo BorgiaEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcast
A dor do luto do suicídio só pode ser conhecida por quem perdeu alguém dessa forma. Inconformismo, culpa, raiva em intensidade insuportável são comuns, e a mente é dominada por uma série de perguntas. Até quando vai ser assim? Eu deixei de fazer algo? Por que isso aconteceu? Conversamos com Terezinha Maximo, que perdeu a filha mais nova e fundou a ONG Nomoblidis de acolhimento a enlutados por suicídio. Sua experiência pode ser de grande ajuda para quem está lidando com esse processo. Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Paulo BorgiaEdição: Amanda HatzyrahTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcast
Dietas não funcionam. Elas não levam em conta uma série de fatores que influenciam a forma de se alimentar, incluindo genética, cultura, história pessoal, condição social, rotina e vários outros. O resultado é frustração, culpa e consequências físicas como o efeito sanfona.Tornar-se consciente a respeito do que te leva a se alimentar de determinada maneira é a chave para iniciar mudanças que talvez você queira levar em frente. É aí que nutrição e saúde mental se conectam muito fortemente. Conversamos com Priscilla Formigari, terapeuta nutricional, sobre a área que tem estudado essa relação, a nutrição comportamental.Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Paulo BorgiaEdição: Silmara ElisTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcast
A psicologia lida com o entendimento da mente humana e com o desenvolvimento de ferramentas para que possamos ser e existir no mundo da nossa forma mais autêntica. E quem consegue esse objetivo em uma sociedade que permite mais a uns que a outros, que oprime mais uns que outros? No episódio 57 conversamos com a psicóloga Paula Couceiro Figueiredo sobre a relação entre feminismo e saúde mental. Produção: Baioque ConteúdoRoteiro e apresentação: Luiz Fujita JrCoordenação geral: Paulo BorgiaEdição: Silmara ElisTrilha sonora: Paulo GarfunkelInstagram: @entrementespodcast
Apesar do nome, o transtorno de personalidade antissocial não tem a ver com alguém tímido, que não gosta de sair. Na verdade é o transtorno mais próximo do que popularmente se conhece como "psicopatia", marcado pelo desprezo ou falta de empatia pelo próximo e por normas que regem a vida em sociedade. Conversamos sobre o tema com o dr. Nikolas Heine, psiquiatra e atual coordenador da Psiquiatria do Hospital 9 de Julho, em São PauloProdução: Baioque ConteúdoTrilha sonora: InSonoris Causa
Hospitais psiquiátricos ativos principalmente nos séculos 18, 19 e 20 criaram uma imagem aterrorizante do que se devia dispensar aos pacientes de transtornos mentais. Celas, correntes, nudez, espancamentos, choques, cirurgias desnecessárias e ineficazes, vida em meio a dejetos e comida azeda era o que restava não só a pacientes, mas a um enorme grupo de "desajustados". Aí entravam indivíduos que nossa sociedade hipócrita, moralista e preconceituosa queria tirar da vista, de homossexuais a mulheres que engravidavam sem se casar.Hoje, temos muito menos hospitais daquele tipo, mas como a sociedade continua hipócrita, moralista e preconceituosa, a luta continua. Atualmente, os militantes contra manicômios se dedicam a enfrentar o que seria uma espécie de isolamento camuflado. Não relegamos mais tantos ao abandono institucionalizado, mas que vida resta a pacientes de transtorno mental se eles não conseguem emprego, são temidas e discriminadas pelas pessoas de sua comunidade?No episódio 55, conversamos com Mara Isa Coracini, psicóloga e trabalhadora da saúde mental que atua na luta antimanicomial, celebrada em 18 de maio.Produção: Baioque ConteúdoTrilha sonora: InSonoris Causa
Uma das maiores dificuldades dos pais que descobrem que o filho tem um Transtorno do Espectro Autista é encarar a aceitação. Provavelmente eles não esperavam nem desejavam ter um filho atípico, e esse cenário simplesmente se coloca à frente deles. Conversamos com Andrea Werner, jornalista, escritora, fundadora do Instituto Lagarta Vira Pupa e ativista da neurodiversidade, do acolhimento materno e dos direitos de pessoas com autismo.Produção: Baioque ConteúdoTrilha sonora: InSonoris Causa
Ao longo de milhares de anos de evolução, o ser humano manteve uma série de características que ajudaram na sua sobrevivência. Entre essas, acredita-se que o ciúme exerceu papel importante na manutenção de relacionamentos. Hoje, porém, na maioria das vezes ele cumpre o papel contrário: dificulta a relação e pode ser causa de grande sofrimento para os indivíduos envolvidos. Neste episódio, conversamos com Jarka Varella Valentova, antropóloga evolucionista e professora associada do Departamento de Psicologia Experimental do Instituto de Psicologia da USP, sobre por que o animal humano sente ciúme e como ele se manifesta em diferentes gêneros, orientações sexuais e arranjos de relacionamento.
Em geral, a terapia de casal é vista como uma tentativa (muitas vezes a última) de salvar o relacionamento. Terapeutas que atuam nesse campo, porém, buscam primariamente melhorar a comunicação do casal. A forma como o casamento se desenrola a partir daí acaba sendo uma consequência dessa evolução, que conta muito com o compromisso de cada um dos envolvidos.Nossa entreivstada é Roberta Kovac, doutora em psicologia clínica pela USP e coordenadora acadêmica do Paradigma Centro de Ciências do Comportamento.Segue a gente no Instagram @entrementespodcast para mais informações sobre saúde mental.
Costumamos pensar em luto como um processo relacionado à morte de alguém querido, mas o termo se refere a diversos tipos de perdas, desde uma amputação até uma demissão. O divórcio, como rompimento de vínculo, entra no mesmo conjunto.Conversamos sobre o tema com Mariana Clark, psicóloga especialista em saúde mental que trabalha com perdas e que passou, ela mesma, por um processo de divórcio que traz muitos ensinamentos. Segue ela no Instagram @mari_cclark E segue a gente também no @entrementespodcast
Quando lemos sobre transtorno bipolar, é até simples entender o que significa cada pólo, o da euforia e o da depressão. A coisa complica quando vemos que os dois podem se apresentar ao mesmo tempo, configurando o que se chama de "estado misto". Convidamos o psiquiatra e psicólogo Tiago Turci, da equipe de saúde mental do Hospital Sírio-Libanês, para falar sobre esse tema, sugerido pela ouvinte Natalia Pimentel.Segue a gente no Instagram: @entrementespodcast
Depois de conversar com a psicóloga Marcela Ortolan, que expôs no episódio #48 uma visão crítica dos grupos de homens agressores da forma que ocorrem atualmente, falamos com um profissional que trabalha diretamente em uma dessas iniciativas. Sidnei Priolo, psicólogo, mestre e doutor em psicologia pela UFSCAR e professor do Programa de Psicologia Forense da Universidade Tuiuti do Paraná, falou sobre como os grupos se estruturam, o perfil típico dos participantes e as formas e métodos terapêuticos que parecem funcionar melhor para a reabilitação.
A Lei Maria da Penha é muito completa, elogiada em todo o mundo por sua abrangência. Uma das ações possíveis para reabilitar um homem agressor é sentenciá-lo à participação em grupos terapêuticos com outros homens que possuem histórico de violência. Esses grupos, porém, ainda são pouco regulamentados e enfrentam desafios muito complexos. Marcela Ortolan, mestranda em análise do comportamento e psicóloga da Defensoria Pública do Paraná, retorna ao programa para falar sobre as limitações dos grupos de reflexão e os problemas que precisam ser superados para que eles contribuam com a diminuição da violência doméstica.
Costumamos pensar na morte como algo muito distante, quase abstrata. Já em casos de pessoas muito idosas ou com doenças progressivas, essa ideia se torna muito mais palpável.Rodrigo Luz, psicoterapeuta especialista em luto e fim de vida, conduz um trabalho entrevistando pessoas próximas da morte e treina profissionais que lidam com esse público e outras pessoas que se interessam por entender como dialogar nesse momento. Ele nos contou que tipo de pensamentos nossa mente traz à tona nesse grande momento da vida.
Comer e respirar são essenciais para a vida, mas é ruim que estejamos comendo como respiramos: sem pensar. Comer envolve muito mais que nutrição. Há história, cultura, memórias, sentimentos, uma teia complexa de fatores importantes demais para serem reduzidos a algo automático. A alimentação sem consciência ainda abre espaço para comportamentos prejudiciais, como o da compulsão alimentar, que pode ter implicações graves na saúde e na vida social do paciente. Conheça mais sobre esse transtorno com a psicóloga Valeska Bassan, coordenadora do Ambulim, Programa de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP.
À primeira vista podemos pensar que psicodélicos têm mais a ver com causa de transtornos mentais que com seu tratamento. Muitas pesquisas, no entanto, vêm tendo sucesso em casos tão diferentes como depressão, estresse pós-traumático e alcoolismo. Como uma viagem de psicodelia com assistência profissional pode ajudar pacientes? Descubra na conversa com o dr. Bruno Rasmussen, médico clínico e gastro que há mais de 20 anos estuda o uso da ibogaína (extraída da raiz da planta africana Iboga) para tratar dependentes químicos. E ele vem tendo bastante sucesso.
Só de pensar como é passar por um sequestro sentimos medo. Ao vivenciar de fato situações como assaltos, cativeiro e acidentes aéreos, é essencial que se tenha suporte psicológico profissional. A psicóloga Daiane Daumichen, que atua há mais de 15 anos em situações de crise e participou do atendimento a familiares de vítimas do acidente da TAM de 2007 (o maior acidente aéreo do Brasil), conversou com a gente sobre o tema.
Se populações em favelas já se encontravam em vulnerabilidade psicológica, a situação piorou muito diante do cenário alarmante com milhares de mortes todos os dias por covid-19. Diene Carvalho Silva, a Preta, relata sua história com crises de pânico e tentativas de suicídio e conta como levantou o Cada Trauma Importa, uma rede digital de atendimento psicológico gratuito em comunidades do Rio para ajudar pessoas a lidarem com desesperança, falta de dinheiro, medo de perder o emprego, violência doméstica e tantas outras ameaças à saúde mental. O projeto é um braço do Maktüb. Entre em contato com a Preta pelos canais abaixo se você é sexólogo, iogaterapeuta ou psicólogo e quiser ajudar o projeto fazendo atendimentos, se quiser fazer doações ou se está em busca de atendimento psicológico.Instagram do Maktüb (@maktubexperiencerj) E-mail: maktubexperience@gmail.comWhatsApp: (21) 99256-5015Facebook do Maktüb
Certamente, frustração não está entre os sentimentos que gostamos de ter. Mas fugir dela a todo custo ou impedir que pessoas queridas a sintam pode ter um custo muito alto para a vida pessoal e em sociedade. O psicólogo e psicanalista Ronaldo Coelho, do canal Conversa Psi, conversou com a gente sobre o assunto.Segue a gente no Instagram: @entrementespodcast
Muitas vezes pensamos que o luto é um período passivo, que quando enfrentarmos é só esperar passar para voltar à vida normal. No entanto, esse é um processo complexo de elaboração que exige grande organização da mente. Como vou continuar sem essa pessoa que partiu? Conversamos sobre o tema com Maria Júlia Kovács, professora livre-docente sênior do Instituto de Psicologia da USP e colaboradora do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo.
Irritabilidade é um sintoma presente em muitos transtornos, de ansiedade a depressão, mas nem sempre se relaciona com agressividade. Entenda.
Muita gente acha que é normal idosos serem mais retraídos e ignora que pode ser depressão, o que só atrasa um possível diagnóstico. Ouça.
Não é coincidência: o emocional interfere na pele. Em situações de estresse e ansiedade, por exemplo, é comum surgirem sintomas dermatológicos, como coceira, queda de cabelo e acnes (espinhas). Quem já tem alguma doença dermatológica, como psoríase, dermatites e vitiligo, pode ter o quadro agravado. Entenda por que isso acontece e os cuidados que devem ser tomados. Conversamos com a dermatologista Marcia Senra, coordenadora do Departamento de Psicodermatologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia.