Podcasts about Cultivar

plant or grouping of plants selected for desirable characteristics

  • 959PODCASTS
  • 2,034EPISODES
  • 27mAVG DURATION
  • 5WEEKLY NEW EPISODES
  • Dec 11, 2025LATEST
Cultivar

POPULARITY

20172018201920202021202220232024

Categories



Best podcasts about Cultivar

Show all podcasts related to cultivar

Latest podcast episodes about Cultivar

Mimmo Moramarco Ilmimmo
Corato (BA) punta sull'olio e festeggia la sua 'cultivar di qualità'

Mimmo Moramarco Ilmimmo

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 2:30


Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/mimmo-moramarco-ilmimmo--4112035/support.

Pergunta Simples
O que nos torna humanos num mundo de máquinas? Albano Jerónimo

Pergunta Simples

Play Episode Listen Later Dec 3, 2025 54:43


O Corpo, o Erro e a Imaginação: Uma Conversa Aberta Sobre o Que Nos Torna Humanos Há conversas que não vivem apenas na superfície; conversas que abrem espaço para respirar, repensar e reorganizar o que levamos por dentro. A conversa de Jorge Correia com um dos atores mais intensos e inquietos da ficção portuguesa é uma dessas. Ao longo de quase uma hora, falámos de corpo, erro, infância, imaginação, afeto, tecnologia, masculinidade e do que significa estar vivo com alguma atenção. O episódio gira em torno de uma ideia simples, mas transformadora: a vida é uma negociação permanente entre o que sentimos e o que conseguimos colocar no mundo. E é isso que o convidado pratica — no teatro, no cinema, e na forma como se relaciona com os outros. Essa reflexão nos leva a perguntar: O que nos torna ainda humanos num mundo de máquinas? Albano Jerónimo O corpo como primeiro lugar de comunicação Uma das ideias que atravessa toda a conversa é o papel do corpo — não como acessório do trabalho, mas como a sua raiz. É através da respiração, do gesto, da postura e do ritmo que se organiza a verdade de uma cena. Antes da palavra, antes da técnica, antes da intenção, está o corpo. O que nos torna ainda humanos num mundo de máquinas? Albano Jerónimo Fala-se disso com uma clareza rara: o corpo não mente, não adorna, não otimiza. O corpo não tem discurso — tem presença. E na era da comunicação acelerada, onde tudo é mediado por filtros, algoritmos e versões de nós mesmos, esta é uma ideia que nos devolve ao essencial. Comunicar não é impressionar; é estar presente. O erro como método e como espaço seguro A segunda grande linha desta conversa é o erro — não como desgraça, mas como ferramenta. E aqui há um ponto forte: ao contrário da ideia dominante de que falhar é perigoso ou condenável, o convidado assume o erro como ponto de partida. É no erro que se descobrem novas possibilidades, que se afinam gestos, que se encontra o tom certo. O erro é uma espécie de laboratório emocional. E esta visão não se aplica só à arte. É também um modelo de liderança. No teatro e nas equipas, defende que o ensaio deve ser um lugar onde se pode falhar sem medo — porque a criatividade só existe quando não estamos a proteger-nos o tempo todo. Criar espaço para o erro é criar espaço para a coragem. Infância pobre, imaginação rica A conversa revisita ainda as origens do convidado — um contexto de escassez que se transformou numa máquina de imaginação. Um tapete laranja, bonecos de bolo de anos, uma casa pequena que exigia inventar mundos alternativos. “Há quem estude para aprender a imaginar. Há quem imagine para sobreviver.” Esta frase resume bem o impacto da infância na sua forma de estar. A imaginação não é um escape — é uma estrutura vital. E quando mais tarde se interpretam personagens duras, frágeis ou moralmente difíceis, não se parte de conceitos abstratos; parte-se dessa memória de observar o mundo com atenção e curiosidade. Entrar num personagem é entrar num corpo que podia ter sido o nosso. A relação com a tecnologia e o palco: carne.exe e o confronto com a Inteligência Artificial Uma das partes mais inesperadas e ricas da conversa é a reflexão sobre a peça carne.exe, em que o convidado contracena com um agente de inteligência artificial criado especificamente para o espetáculo. Uma “presença” que responde, improvisa e interage — mas que não sente, não cheira, não erra. A conversa revela uma inquietação legítima: o que acontece ao humano quando se retira o corpo da equação? Quando a imaginação é substituída pela otimização? Quando a falha desaparece? Há uma frase que se tornou icónica: “Uma máquina pode descrever um cheiro… mas não o sente.” É aqui que a arte se torna também crítica do seu tempo: o perigo não está na tecnologia em si, mas na possibilidade de nos esquecermos do que nos diferencia dela. Masculinidade, vulnerabilidade e o lado feminino O episódio toca ainda num tema essencial: as masculinidades contemporâneas. Fala-se de dúvidas, fragilidades, contradições — de como fomos educados para esconder sentimentos e de como isso nos limita. E há uma admissão honesta e importante: a presença de um lado feminino forte — não no sentido identitário, mas sensorial. Esse lado que observa, que cuida, que escuta, que sente. É talvez a parte mais desarmante da conversa: a vulnerabilidade não diminui; amplia. A sensibilidade não fragiliza; afina. A mãe, a sobrevivência e aquilo que nos organiza por dentro Um dos momentos mais humanos surge quando se fala da mãe — do que ela ensinou, do que ficou, do que ainda ressoa. A conversa entra aqui num registo íntimo, afetivo, não sentimentalista, mas cheio de verdade. É um lembrete de que, por muito que avancemos na vida, há sempre uma pergunta que nos organiza: como é que sobrevivi até aqui e quem me segurou? Cuidar dos outros: uma ética para a vida e para o palco A conversa termina com uma ideia simples e luminosa: cuidar é uma forma de estar no mundo. Cuidar do colega, da equipa, do público, de quem está ao nosso lado. Não é um gesto heroico; é uma prática diária. E é a base de qualquer comunicação que queira ser mais do que um conjunto de palavras. Albano Jerónimo está em cena entre 12 e 14 de dezembro, no CAM – Gulbenkian, com o espetáculo carne.exe, de Carincur e João Pedro Fonseca, onde contracena com AROA, um agente de inteligência artificial desenvolvido especificamente para a peça. O projeto explora as fronteiras entre corpo, tecnologia, imaginação e presença — um prolongamento direto dos temas que atravessam esta conversa. LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO Esta transcrição foi gerada automaticamente. A sua exatidão pode variar. 0:12 Por vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre a comunicação hoje com o ator e encenador albane Jerónimo, alguém que procura o erro para se fertilizar, que acha que tudo começa no corpo, numa respiração, no momento. 0:29 Albano Jerónimo, que fala neste programa, não é só o ator, é uma pessoa que aparece ora com uma simplicidade radical, ora com uma complexidade e a profundidade que nos obriga a seguir atrás. 0:51 Hoje vamos falar do corpo, da imaginação, do erro, do cuidado, do afeto e dessa coisa difícil que é ser pessoa. Porque, sejamos honestos, há dias em que não sabemos comunicar, não sabemos ouvir, não sabemos lidar, connosco e mesmo assim continuamos a tentar. 1:06 É isso que nos salva, é isso que nos torna humanos. O convidado de hoje viu exatamente nesse território onde as palavras às vezes não chegam para ele. Tudo começa numa frase, num gesto, num olhar, numa respiração, na forma como se ocupa um espaço, como se sente o chão. 1:22 Há quem passe anos a tentar treinar a dicção, mas ele comunica da maneira como está e isso, muitas vezes explica mais do que qualquer discurso. Ao longo desta conversa, percebe que o trabalho dele não é só interpretar personagens, é observar o mundo como quem escuta. 1:37 É absorver o que acontece à volta e devolver sem couraça, sem esconder o que é frágil. E no meio disto tudo, há ali sempre um cuidado discreto, uma preocupação em não ferir, em não atropelar, em não roubar espaço ao outro. Ele fala muito de afeto, não como romantismo, mas como ética, e percebe se que para ele comunicar é isso, é cuidar. 1:58 E depois há o erro, o tema que atravessa toda a conversa. Há quem fuja dele e ele corre na direção contrária. Ele procura o erro. Não porque queira provocar, mas porque percebeu que é no erro que acontece qualquer coisa. O erro obriga nos a parar, a ajustar, a aprender outra vez. 2:15 É o momento em que a máscara cai e vemos quem somos e, no fundo, é o lugar onde ficamos mais próximos uns dos outros. Ele diz isso como a simplicidade desarmante, falhar não é cair. Falhar é encontrar. Quer sempre experimentar coisas diferentes. Agora, por exemplo, está a criar uma peça a carne ponto EXEA, peça onde contracena com uma inteligência artificial criada só para estar em palco com ele. 2:40 E aqui abre se uma porta grande, o que é a presença, o que é a relação, o que é que um corpo humano consegue fazer? Ele disse uma frase que me ficou na cabeça, uma máquina pode escrever e bem, um cheiro, mas não o consegue sentir. E percebemos que este confronto com a inteligência artificial. 2:55 Não é só teatro, é uma reflexão sobre o mundo que estamos a construir, onde tudo é rápido, mas muito pouco sentido. Falamos também de masculinidade, não a do peito feito, mas a das dúvidas e contradições. E aqui acontece uma coisa bonita. E ela admite, sem qualquer agitação, que tem um lado feminino muito forte, que contracena quase a tal masculinidade e que a sensibilidade feminina e masculina é uma ferramenta. 3:18 Ainda é uma ameaça. No fim, falamos deste tempo em que vivemos, da pressa da polarização. Do cansaço e de empatia. E eu aprendi 3 coisas principais. A primeira é que comunicar começa no corpo, antes da palavra. Há sempre uma respiração que diz tudo. Um gesto aparece no corpo antes de aparecer dentro da nossa cabeça. 3:37 A segunda? É que o erro não É o Fim, é o princípio, é o lugar onde crescemos e onde nos encontramos com os outros também da comunicação. E a terceira é que a sensibilidade não é um luxo, é uma forma de sobreviver, sim, mas muitas vezes é a única forma de percebermos quem temos à frente. 3:54 Se esta conversa o fizer, aprendar um pouco ou simplesmente respirar fundo já valeu a pena. Viva Albano Jerónimo. Apresentar te é sempre um desafio ou fácil ator? Canhoto, estamos aqui 2 canhotos, portanto já estamos aqui. 4:13 Como é que tu te apresentas? Quando, quando, quando quando aparece alguém que não te que não te conhece, EE tu chegas lá e dizes. Eu, eu sou o Albano. Normalmente nós definimos sempre pela pela profissão, habitualmente não é? Não sei com não sei se é da idade, mas digo o meu nome, Albano. 4:29 Digo que sou pai, sou irmão, sou amigo e que calha ser também ator e às vezes encenador. E às vezes encenador, já gostas mais de ser ator ou encenador, imagino que. São zonas diferentes, zonas de comunicação diferentes. 4:47 Ser ator tenho o privilégio de ser ator e consigo estar por dentro, de certa forma, do processo, junto dos corpos dos atores ou de quem eu convidar para fazer um determinado trabalho e teres uma perspetiva de todo que é construíres um objeto artístico. 5:03 Que é outra perspetiva. Isso enquanto encenador, enquanto encenador, o trabalho do encenador é muito o estimular que os atores façam uma determinada coisa. Como é que funciona o processo mesmo porcas e parafusos, como eu costumo dizer. É, é. É um pouco no sentido em que, no fundo, eu tenho que gerir escutas e sensibilidades em torno de uma determinada zona de ação, ou um momento específico, ou um texto. 5:28 E então, para mim, passa muito por uma gestão quase pessoal. E emocional e obviamente, muito técnica também, muitas vezes. Como a técnica quer dizer o quê diz isto desta maneira dá mais ênfase que eu ou não é preciso, porque tu quer dizer, quando trabalhas com profissionais, eu lembro me sempre mal comparado com com os treinadores de futebol. 5:47 Estava sempre a pensar no Mourinho, por exemplo, que é não se ensina nada um jogador de futebol profissional de topo. Suspeito que no caso de 1/01/1 ator profissional de topo, também há muito pouca coisa que se possa ensinar em termos técnicos ou não. De certa forma, acho que podemos sempre aprender qualquer coisa uns com os outros. 6:05 Mas é um bocado a imagem do pastor. O pastor não muda AA ovelha, por mais que se esforce, e nessa uma teimosa sim, também se apanha. Mas no fundo, aquilo que eu tenho, a minha função central como encenador, é, é, é escolher o pasto onde as ovelhas podem comer. 6:23 E nessa lógica também me permite ter um afastamento e divertir me. Ter uma perspetiva, uma posição de tal forma afastada que me permite olhar e divertir me com esse processo todo. És uma espécie de primeiro espectador. Sim, e sou. 6:39 Tento sempre criar uma zona confortável, uma zona de segurança, uma zona segura de trabalho, onde nós estamos aqui é uma espécie de comunhão em torno de uma coisa concreta. E então isso é uma zona segura. É um safe SPACE, como se costuma dizer, o. Que é que é o que é que é o espaço seguro? Ou ou podemos, ou, pelo contrário, o que é que é um espaço inseguro? 6:57 É um espaço onde tu podes um inseguro. É um espaço onde tu existes com limitações, pelo menos aquilo que eu pretendo no teatro nacional 21, que é a estrutura profissional que eu tenho e não só eu. A Claudia lucaschew e o Francisco Leon tentamos sempre desenvolver zonas de Liberdade, zonas onde tu podes existir, contudo, em pleno, ou seja, com erros, porque é isso que nos interessa. 7:18 No fundo, é quase trazer à superfície. Essas falhas, porque é isso que nos torna de facto mais interessantes. E depois o erro é para aperfeiçoar e para apagar ou para assumir? Não sei como é que eu. Acho um bocadinho disso tudo, mas tendencialmente é para assumir, porque o erro. Eu costumo costumo dizer que o erro é o nosso melhor amigo de facto, porque é o momento onde tu deixas de pensar e te conectas com o momento. 7:40 Não há cá, digamos, preconceitos de qualquer coisa, ideias feitas à partida. Há um erro, há uma falha. Paras a narrativa, a tua própria. E então estás em conexão total com o momento e, de certa forma, na falha. 7:55 Existe uma proximidade com o espectador, com esta coisa de estarmos vivos. A falha tira te essas defesas, dá te corpo. A vulnerabilidade, sem dúvida, então, mas para um ator como tu, com, com, com a capacidade, com o talento e com os anos que tens de profissão, esta ideia de de de falhar não é uma coisa que te perturba. 8:15 Não é mesmo o oposto, eu quero falhar. Eu tento sempre muito, falhar muito, porque é aí que eu me sinto numa espécie de de vertigem qualquer, neste Salto de fé que é um bocado. Aquilo que nós fazemos também é uma vertigem qualquer próxima do corpo. 8:33 EE fazer coisas que eu desconheço, no fundo é pôr me a jeito numa escuta ativa, para aquilo que eu não sei. E fazes isso de uma forma deliberada. Sim, faço como trabalhando imenso, sei lá, no caso específico de um filme, decorar, quando digo decorar é mesmo decorar total a totalidade do guião, as minhas dessas, as tuas deixas para depois em plateau, eu poder destruir tudo e não pensar no texto. 9:03 O texto é o corpo. Portanto, é é mais ou menos como quando nós estamos a conduzir um carro pela primeira vez, em que temos que pensar nas mudanças e nos pedais e fins. O que tu estás a dizer é que tu absorves o texto, o teu e da das outras, da da, da, dos outros atores com quem tu estás a contracenar, para depois ter a Liberdade de dançar sobre sobre esse texto. 9:21 Precisamente. E aí vem o erro. E o erro é o momento de descoberta as pessoas, não sei porque há uma tendência de associar o erro. Não é o erro, é uma coisa má. Na vida, no dia a dia, digo, obviamente há casos e casos, não é? 9:38 Mas o erro é sem dúvida nenhuma a coisa mais interessante, então, nomeadamente nos tempos que hoje correm com tecnologias onde com instagrams, onde temos uma espécie de best of das nossas pessoas e tudo é perfeito. Tudo é bonito, o ângulo perfeito, a luz perfeita. 9:55 O erro é urgente. É trazer me quase um elogio do erro ou o elogio da falha acho que é mesmo necessário. Há uma plasticidade falsa nesse nesse mundo perfeito. Com certeza, há umas personas todos nós representamos. Quando saímos de casa, dizemos, OK, eu sou esta persona e, portanto, vou, vou fazer, vou fazer uma coisa qualquer, mas isso é uma coisa. 10:16 Provavelmente intuitiva, uma inconsciente sequer inconsciente, não é? Sim, sim, sim. Bom, tu com esta vontade de te pores a jeito, porque na realidade eu acho que é quando eu te olho como espectador, eu vejo te como o comunicador que se põe a jeito que é. Ele meteu, se ele meteu, se noutra alhada é sempre aquilo que eu estou à pena, estou bom. 10:34 Princípio. Ele meteu se noutra alhada, como é que como é que ele se vai desenrascar disso? EEE quando quando nós combinamos esta esta conversa? Um passarinho disse me que tu estavas a fazer a montar uma peça AA encenar uma a ensinar não. Neste caso, tu vais ser o ator da peça em que decidiste falar com uma máquina, ó diabo, tu és o novo kasparov. 10:57 Neste caso, na sua versão, o homem vai bater a máquina, não é porque kasparov foi aquele que tentou, tentou, na realidade conseguiu. Depois há dúvidas sobre se havia alguma batota naquela máquina na primeira vez que a máquina bateu kasparov. O que é que se fala com uma máquina? 11:14 É um é um projeto, um espetáculo, uma performance. O que for do coletivo zabra, o coletivo zabra já agora faço aqui uma nota que é é um coletivo que eu gosto imenso do trabalho que tem feito, nomeadamente numa zona experimental de vídeo de som. 11:30 Tem objetos artísticos muito interessantes, na minha ótica, onde são sempre muito próximos da filosofia de uma perspetiva existencialista. Juntando isso com uma tecnologia que eu acho isso Superinteressante, aqui há uma otimização desse discurso onde o homem versus máquina surge em cena e, de facto, foi desenvolvido um modelo de inteligência artificial. 11:50 Estamos a falar do espetáculo carne, ponto EXE, que vai estrear agora na gulbenkian, a 1213 e 14, no centro, no cam, no centro de artes modernas, só 3 dias, só 3 dias e já está esgotado. É verdade, mas isto para te dizer o que é que é este diálogo? 12:06 Onde é que nós nos situamos? E é um projeto experimental, nunca feito até hoje em Portugal, pelo menos que eu saiba onde nos colocamos, digamos, frente a frente com uma máquina. O que é que prevalece, o quais é, quais é que são as valências de uma inteligência artificial versus uma inteligência humana? 12:25 E vamos jogar um bocadinho o nosso diálogo por aí com uma dose de improvisação total. Eu posso dizer literalmente o que quero. Perguntar o que quiser à máquina e a máquina vai me responder literalmente o que ela quiser. Quer dizer que tu não vais fazer um ensaio em que as tuas falas estão definidas e a máquina também tem falas definidas? 12:43 Não, não queres este livro? É tudo livre? É tudo livre? Sim. Eu. Não quero estragar o espetáculo, mas o que é que tu perguntas à máquina? O que é que tu queres saber da máquina? Vou deixar isso à consideração do espectador, convido vos sim a irem à sala, mas as? Pessoas vão poder também também ajudar te nesta nesta conversa com a máquina. 13:01 Não sei. Podemos abrir aqui agora essa caixa de Pandora. Podemos abrir aqui 111 espécie de sugestões de perguntas que as pessoas achariam interessantes para para perguntar à máquina. Eu acho que isso é um grande exercício. Como é? Como é que tu te dás com os com os chat GPTS cá da vida? Eu tento não usar ou não uso de todo. 13:17 Eventualmente usei uma vez para desenvolver. Lá está um guião, numa questão dramatúrgica e de possibilidades várias. Então, e se esta personagem fosse assim? Então e se esta trama fosse, ele não tivesse uma relação com esta pessoa, fosse com outra, para perceber as ramificações de um possível outro, guião à volta daquilo que me é dado, não é? 13:36 Assusta te essa ideia. Achas que te que te pode retirar criatividade ou que nos pode pode nos transformar todos no fundo, na linguagem da máquina? Susta me um bocadinho, porque se perde aqui não só a questão do erro que falávamos há pouco, esta otimização do ser humano não é perde. 13:53 Se aqui um bocadinho, é como a caligrafia. Nós hoje em dia já muito pouca gente escreve EE, esse exercício da caligrafia é absolutamente fundamental, não só te define enquanto pessoa através do tipo de letra que tu usas, como escreves da forma como escreves. Então aquilo que eu tenho de certa forma pena ou receio, se quiseres, é que se perca um bocadinho esta. 14:15 Este este usa esta experimentação de se ser humano que é das coisas mais fascinantes que existe, que está intimamente porque ligado com a questão do erro que falávamos há pouco também. Olha, e outra coisa que é profundamente humana é, é a relação tal e qual relação entre pessoas, a relação entre atores que tu estavas a dizer, mas tu neste aqui tens que te relacionar com com aroan, que é que é o nome da precisamente, que é o nome. 14:38 Não sei se lhe posso chamar personagem, não sei o que é que lhe posso chamar. Como é que tu te relacionas lá está com uma máquina, sabendo que a máquina não tem inteligência? Chamo lhe inteligência artificial, mas não tem uma inteligência, não tem seguramente uma sensibilidade, é um modelo. 14:55 Como é que é essa relação? É uma descoberta também em tempo real. Nós estamos estamos a ensaiar, mas existe uma espécie de diálogo com uma ideia de quase de de de uma biblioteca de uma Alexandria. Imagina como é que tu falas com uma coisa destas? 15:12 Sendo que nós temos corpo, o corpo de uma aroa é outra coisa. Digamos que a minha realidade é o meu corpo, como é que eu contraponho a uma realidade toda ela? Informática, de certa forma quase bélica. Como é que tu começas um diálogo em setas, uma conversa, um imaginário, com uma máquina? 15:33 Então um bocadinho estes limites até receios que nós hoje temos. Há pessoas, muitos. Conhecidos e amigos que eu tenho que têm um certo receio desta evolução quase de bruto. Não é brutal, é? Não é. É cavalar da da tecnologia, ou seja, que nos está a colocar numa zona que nós ainda não sabemos qual é. 15:53 Então, o espetáculo também se propõe um pouco AAAA mexer a trazer à superfície estas questões. Porque é uma fala sem rede no fundo não é porque a máquina lá está por um lado, é muito rápida, por outro lado é muito dócil, vai, vai sempre tentar encontrar uma solução, nem que a tenha que inventar ou ou alucinar. 16:09 E nós começamos a perder o controlo de perceber onde é que está ali a Fronteira entre entre a verdade ou ou ou entre o que é que em em que é que nós podemos explorar melhor a máquina ou ou em que é que a gente devia dizer não, obrigado, máquina, eu agora vou escrever aqui o meu texto à mão. Sim, mas que digamos que há uma tendência para ir diminuindo. 16:28 O papel de estarmos aqui vivos não é da tua criatividade, da tua, digamos, o teu trabalho intelectual, emocional. Uma máquina não tem cheiro. Quanto muito pode descrever um cheiro? Esse cheiro é queimado, não é bom. 16:44 Exato. Agora nós podemos sentir esse cheiro. A própria máquina não sente esse cheiro, é queimado, pode detetar, uma falha qualquer. Algures. Portanto, é um bocadinho este diálogo entre aquilo que tu de facto valorizas no fundo, aquilo que me tem dado. Assim, de uma forma muito resumida e não querendo levantar o véu, é que o privilégio das coisas simples e a importância que elas têm no teu dia a dia e. 17:08 Isso é uma necessidade para ti? Sem dúvida, sem dúvida é, é vital. Olha, eu tinha. Eu estava a falar do corpo. EE num dos tópicos desta conversa, tinha tinha escrito aqui o corpo. Que quando te vejo como instrumento político, poético e comunicacional, o teu corpo fala antes da voz, antes de tu dizeres qualquer coisa num palco ou num 7 filmagens. 17:30 É pá, eu espero que sim, porque estou. Eu estou estava aqui a pensar no estávamos a falar bocadinho do do Arruda, da da da série rabo de peixe. Aquele Arruda ainda não disse nada. EEE isso. EE só. Eu estou a olhar a tua testa AA boca. 17:48 E eu já disse, eu não quero, eu não quero encontrar esta pessoa à noite. Quer dizer, porque ele quer dizer, fiquei estendido. Não, não sei o que é que acontece, como é que se compõe isso, como é que se faz isso? Como é que tu usas isso? Como é que tu usas o teu corpo? Acho que é um pouco isso que estavas a dizer há bocado, que é o corpo tem que falar. E a memória do corpo é algo que não engano. 18:06 É um pouco como a memória dos sapatos. Os sapatos nunca mentem. Podes ter uma máscara, mas os teus sapatos? Vão te denunciar no andar que tu tens. Portanto, o corpo imprime uma impressão digital no chão, que se traduz num sapato à partida. 18:22 Portanto, eu tento sempre que o corpo seja um bocadinho. Essa alavanca tem tudo que passar pelo corpo, por mais cerebral que seja um trabalho mais intelectual que seja, mas o corpo tem que lá estar, porque a minha realidade é o meu corpo, não é dentro dessa lógica que falei há pouco. 18:37 E então? Respondendo de outra forma, a melhor definição de um ator que eu ouvi foi esta que é um ator, é um cerco que respira e só isto. E então o respirar vem do corpo, passa pelo teu corpo. 18:54 E se te focares nesses impulsos primários que eu acho que aquilo que eu faço é um elogio, é uma espécie quase Bárbara de existir aos impulsos básicos de vida, de vida, de existência. Procuro sempre que o corpo venha sempre em primeiro lugar, até às vezes faço um exercício que é, como é que eu poderia comunicar isto sem palavras, porque o corpo tem que lá estar primeiro, porque atrás vem tudo. 19:19 Eu posso não saber o meu texto, mas se eu adquirir esta posição que agora adquiri, se calhar aqui neste gesto está associado a 11 solilóquio e eu não sabia. E eu, AI verdade está aqui, esta é a parte que eu ponho aqui a mão, pois é. Um exemplo básico, mas a verdade é que o corpo tem que ser a alavanca de tudo, para mim, pelo menos. 19:37 Que instintos básicos são esses? Quais são esses, essa paleta de cores que tu trabalhas? São os sentidos básicos. É uma coisa meio de sobrevivência. Eu venho do meio pobre também. Importante referir isto neste sentido, e sempre me habituei a gerir aquilo que tinha e não aquilo que gostaria de ter. 19:57 Então, para mim, pequenas coisas eram mundos. Como é que é? Foi essa tua experiência na tua infância? Sim, sim, eu lembro me perfeitamente. Eu brincava imenso no tapete laranja que tinha em casa, que tinha os cantos arredondados, era um tapete assim mesmo, pequeno, e via aqueles bonecos de futebol que vinham nos bolos de anos. 20:13 E pelos tubotios. Exatamente. E eu tinha uma série deles e passava horas, mas horas mesmo, a jogar naquele tapete. E aquilo para mim era o mundo sem fim. Pegando nesse exemplo. Eu amplio para o meu dia a dia e tento que a minha vida seja exatamente que exista diariamente em pequenos mundos, onde um plano apertado em cinema para mim é o mundo muitos atores sentem se enclausurados. 20:37 Mas não. Isto aqui é tão pequenino que eu posso viver nisto tudo. Não é arriscado esses planos de lá? Está da tua cara muito fechado. Não ampliando o conceito também de saber o lugar que tu ocupas, que é muito importante na vida. Num plano apertado em cinema, também é saber o lugar onde tu existes e os olhos são uma arma absolutamente brutal. 20:58 Eu posso ter um olhar aqui contigo, mas se abaixar, sei lá, umas pálpebras. Até metade do meu olhar já é outra coisa. E. Denuncia nos logo porque nós conseguimos ler. Automaticamente qualquer um de nós lê o outro de uma forma parece que viemos com essa programação. No fundo, está a fazer me a dizer, tu vens? De um meio economicamente pobre agarraste a que, mestres, onde é que, onde é que, como é que como é que tu transformaste no fundo, essa escassez em abundância? 21:25 À minha mãe, aos meus irmãos, à capacidade de trabalho, ao conceito de família, ao amor EEA, importância do outro se quiseres em comunidade. 21:41 Como é que tu sobrevives? O que te disse, o que te disse à tua mãe? O que te disse à tua? Mãe disse me muitas coisas, mas destaco aquilo que disse há pouco, saber o lugar que tu ocupas. Se queres alguma coisa, tens de trabalhar para ela. E se não te respeitares a ti, ninguém te vai respeitar. 21:59 Portanto, são princípios que eu hoje ainda uso e tento passar à às minhas filhas e ao meu filho. Olha como é que se constrói? E eu acho que tu és um bom exemplo disso. EE, há bocado estavas a falar da vulnerabilidade e da falha num tempo em que estamos a discutir ou a reorganizar um bocadinho o universo feminino e masculino. 22:18 EE todas as diversidades que cabem aqui, nesta, nesta paleta, como é que se constrói diferentes masculinidades corporais, se quisermos? Onde tu tens que demonstrar isso, lá está desde a fragilidade até à violência, desde a intensidade até à suavidade. 22:39 Eu acho que vêm todas do meu lado feminino. Do teu lado feminino? Sim, eu tenho um lado feminino, tu sentes te. Feminino. Sim, muitas vezes sim. E acho que é dos lados mais interessantes que eu tenho. Pode vir da minha mãe, pode vir do convívio com a minha mulher, com as minhas filhas, dos meus colegas, os meus amigos, colegas atores, o que seja. 22:56 Mas eu sou um homem feminino. Gosto de pensar em mim dentro dessa lógica do sentir ou de absorver aquilo que está à minha volta, porque não gosto de reduzir aquilo que faço ao meu corpo masculino, biologicamente falando. 23:13 Gosto de ampliar o meu espetro de entendimento das coisas e de mim próprio, através do meu ser feminino. Acho que é muito mais fértil, se calhar. Dando te outro exemplo, o meu trabalho é político. No que diz respeito à minha atitude pessoal, tenho obviamente, as minhas tendências ou preferências ou crenças, o que seja. 23:35 Mas o que é interessante não é fechar. Me outro exemplo, eu não fecho. Eu não gosto de pensar em personagens. Acho que me fecha o leque de possibilidades. Eu fecho sozinho quê? Em momentos, momentos que imagina, entrava agora aqui um homem com uma metralhadora neste estúdio. 23:51 A forma como tu reagias ao mesmo acontecimento é que te poderia eventualmente definir como uma possível pessoa ou possível personalidade, portanto, uma vez mais, é no sentido de abrir o meu leque de opressões, aumentar o meu alfabeto de comunicação. E estás sempre a tentar fazer isto. Tento, tento, porque eu gosto muito de viver. 24:10 EEE ficar fechado numa só leitura, no só corpo, numa só pele. Aqui me cria me aqui uma espécie de toiro toiro enraivecido, citando aqui Martin score César. Lá está, mas é curioso tu a definires te como eu quero ir à procura do meu eu feminino, mas o teu corpo e até muito da tua atuação, da tua fórmula, da tua, da tua marca na nos trabalhos que fazes eu eu defino desde já como um, como um ator profundamente masculino também nessa afirmação. 24:40 Nem que seja pelo contraste. Ir buscar o meu lado feminino para fazer o oposto. E dá para misturar? Completamente, completamente. Eu gosto dessa desse menu de degustação, desse melting POT que pode ser por estarmos aqui. 25:00 E acho que é também importante. Por outro lado, hoje em dia, quando se fala em conceitos como masculinidade tóxica, por exemplo, acho muito pertinente e interessante que se fale. Que há homens que não têm receio de assumir uma certa fragilidade, um certo lado feminino, um certo espectro de sensibilidade de outro. 25:23 Porque acho que é importante uma vez mais um homem esta ideia de que homem macho, alfa, branco, o que seja, acho que tudo tão redutor ao mesmo tempo. Foi uma armadilha que nos montaram. Há várias armadilhas sociais que nos catalogam de determinada forma e que nos marcam os comportamentos, quer dizer. 25:43 As mulheres levaram a fatura. Pior não é? Quer dizer, é isso, mas, mas provavelmente agora, nos últimos anos e tempos, as coisas estão estão a mover se mas o que tu estás a dizer é que para os homens também é uma fatura, que é que é uma menor? Permissão de de de estar também nesse espectro da familiaridade. 25:59 Sim, acho que sim. Se não, vejamos os últimos exemplos que temos de jovens vários jovens AA terem opiniões extremadas, nomeadamente de direita, não só de direita, mas também de esquerda, mas os vários casos agora, recentemente no Instagram, 111 espécie de associação, eu não quero dizer o nome de propósito, mas que se pauta exatamente por valores ultramasculinos. 26:19 O que é que é isso? Repressão feminina total, portanto, acho que. Na base de tudo isto, uma das coisas que existe, não tenho dúvidas, é o receio. É o receio de existir de outra forma, porque o que é que há depois deste desta embalagem de masculina tóxica, forte, super bombada, proteína style. 26:39 O que é que há? Não sabem? E então eu proponho exatamente a fazer um exercício oposto, não tenho a coragem de tirar essas máscaras de. De não corresponder a um estereótipo, o. Que torna cada vez mais difícil. Lá está estava estava a falar da polaridade da polarização. 26:56 Não, não citando, eu também estou contigo. Acho que há coisas que a gente não deve citar que é para não as propagar. Acho que é. Acho que é uma boa, uma boa estratégia. Aliás, agora que o quando o Nuno markl ficou doente e houve. Algumas probabilidades, uma em particular, mas houve outras que tenta porque perceberam obviamente o carrinho que isso dava de popularidade e fizeram uma declaração profundamente imbecil e infeliz EEE, eu e eu apanho Montes de amigos meus, pessoas de quem eu gosto, a dizer, já viste o que está a acontecer? 27:24 E eu alguns ligo e diz, e tu já viste o que é que estás a fazer quando estás AAA propagar na tua rede aquilo que é uma coisa imbecil, quer dizer, mostra vasos de flores, quer dizer, é preferível quem estás a fazer uma coisa, é a melhor gato a tocar piano, será a fazer qualquer coisa. Menos, menos dar esse esse Lastro a é o que está a acontecer. 27:42 Como é que num mundo tão polarizado e onde tudo está a ficar muito extremado, à esquerda e à direita, mas não só com as pessoas todas cheias de grandes certezas. Oo papel da arte, isto é, quando tu arriscas coisas no Na Na arte, o que é que levas como reação? 27:58 OK, os teus fãs obviamente vão aparecer a dizer que tu és extraordinário e o fel levas com muito fel. Nas re erguesinas, sim, eu espero que sim. Eu costumo dizer que um bom espetáculo é quando algum algum espectador sai, porque acho que um objeto artístico não tem que forçosamente agradar a todos. 28:19 Aliás, até sou da opinião que se não agradar a todos é mais interessante, porque isso significa, entre muitas outras coisas, que está a provocar aqui alguma reação, que alguém está em desacordo, completo e não gosta de tal forma que sai de uma sala de espetáculos. Eu acho isso extremamente interessante e útil. Porque estamos a apelar a um espectador emancipado no sentido em que ele tem que se chegar à frente com uma atitude, tem que tomar uma decisão sobre aquilo que está a haver. 28:41 E se sair, a gente diz, OK, esta pessoa teve esta opinião, não está a gostar disto? Ótimo. O que 11 dos objetivos daquilo que eu faço é que, de facto, aquilo que se constrói, trabalha com todo o amor e profissionalismo e por aí fora, que provoque reações e que as pessoas tenham a coragem de se inscrever nessa reação, nesse gesto que é preciso ter coragem também para se inscrever numa ação tão. 29:03 Barulhenta, como sair de uma sala? Portanto, que a arte surge, surge para exatamente estimular uma atitude em quem recebe, seja ela qual for, seja ela qual for. Eu gosto imenso de fazer espetáculos onde estão escolas, por exemplo. A maior parte dos meus colegas detesta fazer espetáculos. 29:21 As. Crianças são cruéis, não é? Elas são muito viscerais e muito dizem te logo. O que é que pensam sobre aquilo? Eu adoro isso, adoro isso porque não há filtros no sentido em que é um espectador super justo, porque nos coloca ali. Perante aquilo que estamos a fazer de forma justa, muitas vezes cruel e desnecessária e grata até ou gratuita. 29:40 Mas o que é interessante aqui, uma vez mais, é que estamos AA estimular uma reação, um pensamento sobre e acho que uma das funções da arte é, sem dúvida, estimular o pensamento, o pensamento crítico, o pensamento pessoal, questionas te no fundo. Estamos a perder esse essa veia do do pensamento crítico, sem dúvida. 30:00 Porque há uma, há uma higienização, há uma ingenuidade de tudo, do gosto, do sentir. Esta educação do gosto dá muito trabalho. E a cultura tem um papel fundamental nessa nessa perspetiva sobre as coisas e o mundo, não só sobre os objetos artísticos, mas sobre a vida, sobre tudo. 30:16 E a cultura vem exatamente para estimular essa capacidade de reação, de ter a coragem de dizer, não me tocou, não acho interessante porque no fundo, é que há uma ausência de pensamento crítico. E de discurso em si, posso dizer, não gosto nada daquela pessoa XYEZE. 30:35 Porquê vemos isso em debates políticos, quando se prende e se vive em chavões, vamos mandar fora do país determinadas pessoas, mas porquê? Desenvolva com que base baseie, se em quê factos, números, venha. 30:51 Temos OINE que é tão útil muitas vezes, mas. Nós está, mas depois entramos numa discussão que é uma discussão de propaganda e uma discussão de. Naturalista barata, não. É sim, e é. E é o aquele chavão. E eu ponho aquele chavão repetindo a mentira 1000 vezes. Se calhar ela transforma se numa numa verdade EE esta até estamos todos a discutir coisas sem ter esse cuidado até de ir verificar se aquela fonte faz sentido ou se aquela declaração faz sentido. 31:15 Mas, em princípio, se essas coisas deveriam ser até. Relativamente fáceis de parar. A minha sensação é que estamos todos cansados, não é? E quando ficamos frustrados com determinada coisa, uma boa solução populista, apesar de mentirosa, se calhar é aquela que a gente se agarra, porque porque estamos a sentir que que não conseguimos fazer nada. 31:35 No fundo, não. É, acho que uma das coisas que este desenvolvimento agora fala de uma forma geral, não é do desenvolvimento da tecnologia, não querendo empacotar tudo no mesmo saco. Mas as redes sociais, por exemplo, acho que contribuem para, de certa forma, a nossa empatia. 31:52 Está cansada? O algoritmo me deu cabo disto. Acho que é um pouco isso. Acho que estamos um bocadinho anestesiados. Estamos cansados. Ouve lá, temos uma revista que eu costumo comprar, que tinha uma publicação, um número muito interessante que. Exatamente dentro desta lógica que estamos a falar aqui da imagem do cansaço, que isso já deposita numa espécie de anestesíaco geral, que era uma edição sem fotografias e no lugar da fotografia tinha a descrição daquilo que estaria lá, e isso provoca te isso, só esse simples mecanismo. 32:23 Quase um irritante, não é? É irritante, mas é. Foi muito interessante porque, de facto, estimula o teu exercício de imaginar e não sei hoje em dia o que é que é mais horrível. Tu imaginas uma imagem concreta ou imaginares dentro do teu horror. Da tua história, cultura e educação, o que seja imaginares o possível horror através daquela descrição. 32:40 Portanto, no fundo, acho que temos que baralhar aqui o jogo e voltar a dar e ter a clara noção que, de facto, a empatia e os mecanismos de comunicação, de receção, de escutas são outros. O tempo é outro. Sim, porque se nós estivermos num mercado ou se estivermos num num não quer dizer num jogo de futebol, se calhar é um péssimo exemplo. 32:58 Mas Nenhum de Nós, ou a maioria de nós não diz as barbaridades que a gente lê. Nas caixas de comentários dos instagrams e dos facebooks quer dizer de pessoas que estão a dizer coisas completamente horríveis, verdadeiramente um insulto aos outros. Sem dúvida são montras de de disfarce, não é? 33:18 As pessoas escondem se atrás dessas matrículas. Tecnológicas para existirem de formas completamente grotescas. E aproveitam e aproveitam isso no tempo em que nós deixamos praticamente de ir ao cinema. Eixos que aparece uma série chamada rabo de peixe, filmada nos Açores, que para mim 11 série absolutamente fabulosa. 33:42 Onde tu entras? Desempenhando um tal de Arruda. Não sei se podemos descrever te nessa série como o pequeno meliante, o pequeno traficante OOOO pequeno mal, mas na realidade que sabe mais do que os outros no dia em que aparece droga, em que aparece cocaína em rabo de peixe, uma das freguesias mais mais pobres do do país e faz se o rabo de peixe, essa série, o que é que esta série teve de tão? 34:13 Extraordinário. Acho que a história em si é de facto, logo o ponto de partida é é absolutamente brutal e único, não é Na Na Na freguesia mais pobre da Europa, rabo de peixe da Acosta, fardos e fardos de cocaína e logo isso logo só esta. 34:30 Este enquadramento já é suficiente quase e depois passa se nos Açores não é Açores uma ilha que também é muito importante, pelo menos para mim, foi na construção desta deste possível Arruda. Tudo isto acho que traz à superfície para mim, no final do dia, o que é que tu fazes para sobreviver? 34:53 E que mecanismos são esses? E a que é que tu te agarras? E o que é que é mais fácil? O que é que tu optas por um bocado? Se tens a coragem ou não de quebrar os moldes de educação com que tu cresceste. É uma discussão moral interna. Eu acho que também passa por aí, sem dúvida nenhuma. 35:09 Que é uma vida desgraçada. E o que é que a gente faz para sobreviver? O que é que o que é que tens que fazer qualquer coisa? Eu acho que sem dúvida, se queres sobreviver, sim, claro, tens que fazer qualquer coisa e às vezes não é a coisa mais correta de todo, não é? Mas acho que o que é que faz de rap de peixe? 35:26 Acho que é o facto de ser isto que já mencionei ser feito em Portugal. A Geografia também, para mim é absolutamente fundamental. E depois tem esta questão que é universal, que é esta esta necessidade de te reinventares e de repente toma lá fartos de cocaína, o que é que tu fazes com isto? 35:47 Tem o teu euromilhões em cocaína. É para muitas pessoas, alguns sabiam ou muito pouca gente sabia quando de facto, chegou à ilha. E depois, toda a forma como o conceito, a ideia, o conhecimento se propaga é super fascinante para mim. Como é para mim é das coisas mais interessantes. 36:04 Como é que o conceito de que que é isto? Ah, isto é uma caneca, dá para beber coisas, Ah, dá para beber isto já não sabia. E isto e esta descoberta para mim é das coisas mais fascinantes. Eu acho que é das coisas mais inocentes, que eu acho que prende o espectador. Portanto, houve 11. No fundo, uma aprendizagem em rede que é mostrada nessa série. 36:21 Que é, eu não sei se isto é farinha para fazer bolos. Isto é uma coisa que nos vai aditivar a vida ou que vai matar alguém, porque depois também ouve esses esses fenómenos. Como é que se faz a composição desse mauzão, desse, desse Arruda, que contrasta muito com o personagem principal da série, mas nem tanto EE que e que aparece ali um bocadinho, como entre, por um lado, o ameaçador, por outro lado, Oo protetor e acolhedor. 36:46 Quer dizer, há ali, há ali muitos sentimentos que que aparecem no meio de no meio desta desta série. Então, como é que se cria? Eu tento sempre criar algo incompleto, algo que necessita de público. A Sério? Sim, tento sempre criar objetos coxos, objetos que carecem de um outro olhar para serem confirmados de alguma forma como. 37:07 É que é isso? Ou seja, o que é interessante para mim é quando tens 111 personagem ou um ou uma pessoa ou uma ideia de de uma pessoa que é o Arruda e que é 11 aliante como disseste 11 dealer um pequeno dealer. Interessa te só fazer isso ou interessa te que seja, de facto um ser incompleto, que tenha, que tenha essa capacidade de proteger a família, que é perfeitamente legítimo, que goste genuinamente da da sua filha à sua maneira, ou seja, que não seja declaradamente mau. 37:36 Acho que isso tão pouco interessante, uma vez mais, é tão redutor. Então temos que criar coisas incompletas, coisas abrangentes e nessa abrangência, detetas falhas. E é exatamente aí que eu, que eu trabalho, eu tento sempre criar. Objetos que é pá, que que carecem, que estão mal se quiseres ou que estão com falhas ou com rachas e que precisam de alguém para ficar completo, precisa do teu olhar para tu absorveres aquilo que viste do rabo de peixe e de certa forma sintetizar este Arruda. 38:08 Isso cria uma dinâmica de comunicação, sem dúvida. Sem dúvida. E a próxima? Esse sim e aproxima e aproxima das pessoas. Acho que Humaniza de certa forma. Porque a minha pergunta é, porque é que eu gosto deste mau? É um bocado isso. Não era suposto, não é? Quer dizer, então, mas ele é assim. Ele faz bullying ao resto dos seus amigos e ali à comunidade, ele trafica. 38:29 Em princípio, eu devia pôr te uma Cruz em cima e dizer por amor da Santa. Quer dizer, tira, tira me esta pessoa daqui, mas não, a gente tem essa empatia em relação a. Essa não há nada mais fascinante do que isso. Como é que tu tens empatia por um ser abjeto? E isso é fascinante. Como é que tu é quase grotesco? 38:46 E eu acho que é isso. Isso é que é fascinante. Acho que isso revela em parte, a matéria daquilo que nós somos feitos esta quase quase absurda em que vivemos, esta vida com que que é violentíssima? Como é que tu tens empatia por um ser violento? Eu acho isso fascinante em. 39:02 Princípio eu não devia acontecer. Pois. Mas, mas empatia, imagina? Tens um arco incrível para seres altamente violento ou altamente brutal. E isso é que eu acho que é interessante. É fascinante teres numa mesma cena, uma empatia com o público, uma comicidade até se quiseres e de repente acabares essa cena com uma violência Extrema. 39:21 Acho isso super fascinante, porque isso é que é destabilizador para mim enquanto espectador, é uma coisa que não é óbvia. Olha como é que foi a construção da série? Porque tu tu contracenas com? Atores muito jovens que que lá estão e que e que são, quer dizer, e para mim, ainda mais surpreendentes, porque não porque não conhecia o trabalho deles. 39:38 É tão simples como isso é pura ignorância. Mas como é que, como é que tu os ajudas? Como é que tu? Como é que tu? Há muitas cenas em que, em que se sente claramente que tu és o motor daquele. Provavelmente o realizador obviamente escolhe te também por isso. Como é que tu, como é que tu os ajudas? 39:54 Como é que tu, como é que tu os ajudas? Ou como é que tu lhes dás cabo da cena, não faço a mínima ideia se se tu, nesse afã de criar um desequilíbrio que crie comunicação, se os se os se os questionas, se os, se os, se os passas, eletricidade. 40:09 Não, não faço a mínima ideia. Como é que? Como é que é esse movimento? A melhor forma de os ajudar é é ser o mais competente possível. Na minha, na minha função, é a melhor forma que eu posso ter. Eu, eu não. Eu não sou muito de. De dar conselhos, porque não me coloco nessa posição. Obviamente, se alguém me perguntar alguma coisa, estarei sempre cá para isso. 40:27 Mas a melhor forma de os ajudar é eu ser altamente competitivo numa forma saudável. Ser competitivo, literalmente. Eu vou fazer isto muito bem. Se quiseres agora não, eu vou trabalhar tanto. Eu vou trabalhar tanto que eu parto sempre do princípio que eles sabem mais do que eu, isto de uma forma transversal no cinema, teatro, televisão. 40:48 Quem está ao meu lado, à minha volta, sabe mais do que eu. Portanto, eu, para os acompanhar, tenho que trabalhar muito e trabalho, de facto, muito, para quando for a jogo ter alguma coisa a dizer. E se eu for, se eu tiver focado naquilo que trabalhei e acho que o meu desempenho vai ser fiel àquilo que eu trabalhei, acho que é. 41:07 Estou a ser justo, não estou cá como bolshet para ninguém. E é a melhor forma de eu ser colega ou de dar na ideia de conselhos se quiseres. Portanto, não é uma ideia paternalista nesta tua relação com eles. De todo eu vou ser bom, vou trabalhar para ser muito bom e para que este produto seja extraordinário. 41:22 Exatamente isto é, deve criar uma pressão do catano em em em atores mais jovens e que estão a começar a sua carreira ou não. Eu espero que sim. É é difícil contracenar contigo. Eu acho que não. Eu sou muito lá está. Eu trabalho muito numa escuta e eu quero muito quem está ao meu lado. 41:41 Que que esteja no seu, na sua melhor versão, e então eu vou fazer tudo para que isso aconteça. Somos melhores, os outros são melhores também. Sem dúvida nenhuma isso eu espero sempre que os meus colegas sejam muito bons mesmo. E digo muito bons de propósito, sejam mesmo bons naquilo que sejam atores iluminados em estado de graça, porque é a única forma de eu também me quase educar, de de melhorar, de me potenciar naquilo que faço. 42:07 Porque se não for assim, é mesmo desinteressante aquilo que eu faço. Portanto, tu tens um poder secreto verdadeiramente, não é que acabas de confessar aqui que é na realidade, esse é o teu segredo, é conseguir potenciar no outro. Esse esse vislumbre de excelência é, é, é, é não conceder, não dar qualquer concessão a que o nível tem que ser muito elevado. 42:28 É pá sim, numa premissa de que eles sabem mais do que eu. Isso é o contrário da inveja portuguesa? Ah, eu não tenho nada disso, não tenho nada disso. Acho que isso é uma coisa que não não faz parte do meu alfabeto. Acho isso um sentimento horrível de transportar. 42:43 Não te acrescenta rigorosamente nada e sempre experiência. E o ego, o que é que tu fazes ao ego? O ego está sempre de férias. Tu não, tu és vaidoso. Eu olho para ti, quer dizer, tu pela pela maneira como estás. Como tu és vaidoso ou não? 42:58 Ou ou queres um desmentir já. Obrigado. Pela maneira como te cuidas, pela maneira, pela maneira como entraste no estúdio, pela. Maneira, palavra certa, cuidar. E a minha mãe sempre dizia uma das coisas que a minha mãe dizia não me ensinei há pouco, que é o afeto, o afeto, afeto, o afeto tens dúvidas, afeto e eu parto sempre deste princípio. 43:21 Eu não sei como é que as pessoas estão à minha volta e acho que a narrativa da vida muda quando tu és confrontado com a dor, não é? Portanto, ao saboreares essa experiência da dor, tu, o corpo, a realidade das outras pessoas, daquilo que tu desconheces do estrangeiro, ganha outra sensibilidade em ti. 43:41 Portanto, eu tenho sempre que cuidar das pessoas que estão à minha volta. E digo isto de uma forma transversal e de. Eliminar a sala, porque quando tu entraste aqui no estúdio, tu cruzaste com 34 pessoas e todas as pessoas com quem tu te cruzaste sorriram. É das melhores coisas que me podem dizer porque. 44:00 O meu trabalho passa por aí se quiseres a minha vida passa por aí, que é nesse cuidar do dia a dia de todas as pessoas. E sinceramente, se eu tiver se acabar um dia de trabalho e tiver feito 2 ou 3 pessoas, quebrar a narrativa do seu dia, já tenho o dia a ganho. 44:19 E digo te isto com todo o carinho e com toda a sensibilidade, porque é isso, cuidar, cuidar daquilo que tu desconheces é tão importante e isto é tão importante. EE, ou seja, no fundo, ainda a pergunta que fizeste há pouco em relação aos meus colegas e aquilo que eu faço é através do afeto. 44:39 Esta palavra é mesmo muito importante todos os dias. Cultivar isso em ti é uma espécie de nutrição? Sem dúvida, é a nutrição interessante para mim é essa foi assim que me relacionei com o Augusto Fraga, foi assim que me relacionei com o André schenkowski, que é uma peça absolutamente fundamental para a temporada, um que não esteve na segunda, segunda temporada, nem na terceira. 45:00 Foi assim que eu me é assim que eu me. Ou seja, no fundo, como é que eu posso ser fiel a uma visão de um realizador, de um encenador, o que seja de um colega meu, se eu não cuidar dessa pessoa, se eu, porque através do cuidar eu consigo entrar melhor nessa pessoa, consigo confiar, porque estamos a falar daqui de uma coisa que é basilar, que é a confiança que tu estabeleces com alguém. 45:23 Nem sempre isso é possível. Trabalhas lá fora, não estabeleces, às vezes, muita relação com quem te dirige ou por aí fora. Mas eu tento sempre deixar aberto esse canal da confiança, porque quanto mais eu confiar, mais consigo espreguiçar me naquilo que é a tua ideia sobre um texto. 45:41 Como é que tu lidas com as tuas neuras? É pá que é o contrário disso, não é que é o contrário da da nutrição. Quer dizer, quando tu estiveres solar, quando tu estiveres presente, quando tu acreditas que mudas a vida dos outros, Eu Acredito que tu estás em expansão, mas imagino o dia em que tu acordas ou que tu vais deitar. 46:00 EEE, tu EEEEE, te drenaram energia. E eu tenho muitas vezes essa sensação de quando a gente está com algumas pessoas que por alguma razão não interessa, mas que que que a única coisa que fizeram na nossa vida durante aquele dia foi drenar a nossa energia. EEE geralmente, e essa é a boa notícia, é que são são pessoas que são que que nem sequer são muito significativas para nós. 46:22 O que ainda é mais ainda me leva AO que é que como é que tu? Como é que o que é que tu fazes? Fechas te na conchinha? Não. Começas AAAA restaurar te. Já houve tempos em que me fechava, mas acho que me fechava por inexperiência ou por medo, e depois acho que está intimamente ligado com com esta coisa que te falei há pouco, da dor. 46:43 A dor acho que te devolve o corpo e devolve te o corpo. Numa consciência do agora. E nessa lógica, como é que eu vou gerindo estas estas coisas? Eu tento o facto de ser pai também te limpa muito a porcaria, porque os teus filhos são, podes vir e chegar a casa, todo partido, mas um filho é uma realidade tão forte, pelo menos para mim, e contagiosa. 47:11 Totalmente, que te obriga rapidamente AA ser altamente seletivo. E o hiper foco aí vem. Ou seja, o que é que é o que é que é completamente adereço, o que não é relevante. Tu tiras automaticamente tu limpas. Então tento exercitar me nessa autogestão, em tentar perceber o que é que de facto importa e aí filtrar aquilo que eu posso capitalizar em prol do meu trabalho, em prol do meu dia a dia. 47:37 E tento que não contamine muito aqui outras coisas, porque acho que é pouco interessante. E a no dia seguinte seguramente desaparece. Olha, nós estamos praticamente AA puxar, mas eu quero falar do estamos em tempo de ruído e para mim é muito interessante. E ri me muito a ver a série do Bruno Nogueira, onde tu, onde tu apareces que é? 47:54 Na realidade, é um conjunto de Sketch, mas que é completamente distópico. Em primeiro lugar, nós, quer dizer, estamos num mundo completamente em que é proibido rir. Não sei se é distopia ou se a realidade já está mais próxima. Aquilo é completamente louco, é completamente incongruente, é completamente absurdo e é absolutamente mágico. 48:15 Ali, eu tenho a certeza, apanho as minhas fichas, que houve ali uma comunhão geral na naquela, naquela tribo. Sem dúvida, é uma tribo falaste bem todas essas esses adjetivos que usaste para definir este ruído. 48:30 É, é. Passa tudo por aí que disseste, mas a confiança, a forma como nos conhecemos. A relação que temos já de vários anos, acho que tem ganho ali outra expressão, a expressão através de uma coisa que nos une ainda mais, que é aquilo que fazemos, o amor que sentimos por aquilo que fazemos, juntamente com aquela ideia de de Recreio, não é que é um Recreio? 48:52 Aquilo é um Recreio mesmo, não é? Portanto, vocês devem se ter rido à brava para fazer aquelas coisas. É muito livre, é muito solto e o Bruno tem essa, tem essa característica que é criar objetos soltos, livres, onde? A diferença existe e não só existe como eu. 49:08 É o motor central de tudo isto é o que nos alimenta é sermos tão diferentes e ali encontrarmos 11 ilha onde podemos coexistir em prol de quem está em casa. O que é que aquilo, o que a narrativa é, que aquilo tem de de de especial é, é, quer dizer, porque é que aquela aquela série, por um lado é deprimente, é opressiva. 49:29 Por outro lado, lembro me sempre da Rita cabaço com a mandar calar os os seus entrevistados já completamente fora assim. Quer dizer, há há ali coisas aquilo está escrito, aquelas coisas todas ou ou vocês têm têm essa possibilidade e capacidade de reinterpretar aquilo. Temos a capacidade de ajustar, mas obviamente 9590 a 95%. 49:50 Aquilo que lá está é escrito, como é óbvio, mas tentamos sempre expandir um bocadinho também, não fechar aquilo ao momento. Sei lá as exigências de um decore às vezes, mas há um momento como tu estás, como o meu colega está, como é que eu reajo a uma roupa que eu tenho e depois passas por processos de criação? 50:07 Make up guarda roupa que também são camadas de criatividade. Como é que tu no final desse bolo? Consegues existir, então, nesse momento ajustas sempre uma coisa à outra. Consegues sempre ir levar ou ir levar o discurso e ver onde é que, onde é que se tentar de ver, onde é que o público pode agarrar, o que é que se pode? 50:24 Eu espero que seja elevar. Porque? Porque muitas vezes muita coisa que sugere não é, não é, não é interessante, ponto. Mas sim, tentamos sempre potenciar aquilo que lá está, que por si só ganha. E depois aquilo, aquilo consegue, obviamente consegue, claro, respirar. 50:42 Mesmo nas coisas profundamente obsessivas. Quer dizer, porque há há momentos em que a gente sente até quase quase vergonha alheia, não é? Estamos a ver aqui uma coisa até até se pôr assim, uma Mona cara e outras. E outros momentos em que há momentos de expansão e que nós é é mais fácil fazer rir ou fazer chorar. Então a perguntar, me mais mais clichê do mundo, mas. 50:58 Não, não é. Não é o meu percurso todo. Estou. Estou mais habituado a fazer coisas ditas dramáticas ou sérias, ou o que seja. Mas a comédia também é séria, mas mais dramáticas. A comédia tem sido 111, registo que eu tenho vindo a descobrir nos últimos anos, sobretudo EE. 51:16 Eu acho que é igualmente difícil. Ainda não tenho experiência suficiente para te responder de forma clara que o drama, por assim dizer, é mais difícil que a comédia. Aquilo que eu sei é que exige existências diferentes. Numa zona cómica ou numa zona mais dita dramática, mas o cómico e o trágico está sempre muito junto. 51:37 O dramático está sempre junto com o com o cómico e a comédia com o trágico, portanto. Podemos nos rir de uma de uma boa desgraça? Claro. Então não é essa das coisas mais fantásticas que a evita nos dá. Portanto, não te consigo dar uma resposta certa, porque para mim, está tudo num Horizonte comum. 51:53 Há, há. Há uma atmosfera que se toca inevitavelmente. Olha o que é que tu nos podes oferecer a nós? Cidadãos comuns que ainda por cima não temos como ferramenta a comunicação. Não somos atores para na nossa vida aprender um bocadinho dessa tua arte para comunicarmos melhor. 52:12 É pá. Posso partilhar? Aquilo que eu fui aprendendo ao longo da vida? Nunca tomarem nada como garantido. Não há nada que seja garantido, pelo menos para mim. Acetuando o amor pelos meus filhos, acho que. 52:28 Para já na experiência que eu tenho digo te isto, daqui a uns anos pode ser diferente, mas para já digo te isto não tomar nada como garantido, não te levares a Sério saber o lugar que tu ocupas e esta ideia do pastor que eu te falei ao início. Isto aplica se a muitas coisas, nomeadamente a filhos, por exemplo, os filhos. 52:47 Se tu olhares para eles como ovelhas de um rebanho que não consegues mudar, não consegues, fazer com que pronto uma ovelha seja outra ovelha seja um cão, não dá. Portanto, a única facto, a única coisa que podes fazer é, de facto, escolher o pasto onde elas vão comer. E isso isto para focar o quê? 53:03 Esta posição de de curtires, de apreciares, o crescimento, a vida a acontecer. Ou seja, no fundo, o que é que eu te estou a dizer? Não se esqueçam que viver é uma coisa boa. Às vezes, no stress do dia a dia, isto é tão complicado uma pessoa parar e meteres isto na tua cabeça. 53:23 Mas sim. Eu falo por mim às vezes, não tenho essa capacidade, mas de facto, estar aqui há um prazer nas pequenas coisas e de facto, viver é um privilégio. E é quase uma espécie de não sendo religioso, um milagre. No final desta conversa, fica claro que o trabalho do Albano Jerónimo está encorado numa ideia simples, compreender o mundo através do corpo e da relação com os outros. 53:45 Falamos de infância, da construção de personagens. De direção de atores e desse novo território, um duro humano contracena com inteligência artificial. A forma como ele articula estes temas mostra um criador atento às mudanças do seu tempo, mas firme na importância do que não se pode digitalizar. 54:03 Há um tópico principal desta conversa, que é o erro, não como falha, mas como método. O Albano Jerónimo descreve o erro como um lugar de descoberta, onde se ajusta, se afina e se encontra. Uma voz acerta para cada momento. Até para a semana.

Devocionais Pão Diário
DEVOCIONAL PÃO DIÁRIO | CULTIVAR A BOA VONTADE

Devocionais Pão Diário

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 4:50


LEITURA BÍBLICA DO DIA: EFÉSIOS 4:15-16, 22-32 PLANO DE LEITURA ANUAL: EZEQUIEL 42–44; 1 JOÃO 1  Vamos ler o devocional juntos? Separe um tempo especial para Deus hoje e faça sua reflexão diária:  Ao pensarmos na melhor prática de negócios, o que vem à mente não são qualidades como bondade e generosidade. Mas o empresário James Rhee diz que deveriam ser. Na experiência dele como CEO de uma empresa à beira da ruína financeira, priorizar a “boa vontade”, o “cultivo da bondade” e um espírito de doação, salvou a empresa e a fez prosperar novamente. O enfoque nessas qualidades trouxe a esperança e a motivação necessárias para unificar as pessoas, inovar e resolver problemas. Rhee explica que a “boa vontade é um ativo ou bem real que pode ser elaborado e amplificado”. Também na vida cotidiana, é fácil pensar que qualidades como a bondade são vazias ou intangíveis, e não as consideramos como prioridade. Mas, como o apóstolo Paulo ensinou, essas qualidades são as mais importantes. Escrevendo aos novos cristãos, Paulo enfatizou que o propósito da vida dos cristãos é a transformação, por intermédio do Espírito, em membros maduros do Corpo de Cristo, (EFÉSIOS 4:15). Para esse fim, toda palavra e ação só tem valor se edificar e beneficiar outros (v.29). A transformação por Jesus só pode acontecer se priorizarmos diariamente a bondade, a compaixão e o perdão (v.32). Quando o Espírito Santo nos atrai a outros cristãos, crescemos e amadurecemos quando aprendemos uns com os outros.  Por: MONICA LA ROSE 

Maite Valverde de Loyola
168 Empecé a cultivar la FE y esto ha pasado

Maite Valverde de Loyola

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 18:04


Si quieres más pruebas del poder de la fe, si quieres recuperar o reforzar tu FE,  si quieres crear una vida que te inspire. Este YouTube/podcast es para ti!Comenta qué es lo que más te sirve. Te leemos en los comentarios. ...................

Sentido Latino
Gratitud vs. ingratitud

Sentido Latino

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025


La falta de gratitud puede robarnos la alegría y alejarnos de lo que realmente importa, pero el ser agradecidos transforma no solo nuestro estado de ánimo, sino también nuestras relaciones, nuestra salud y nuestra fe. Cultivar la gratitud en lo cotidiano puede ayudarte a que tu vida tenga más sentido.

Aprendiendo Juntos
Como cultivar un corazón agradecido

Aprendiendo Juntos

Play Episode Listen Later Nov 25, 2025 6:27


Parte 2 de esta serie de el día de Acción de Gracias . Narrado por Lixy Alzamora

Instrucciones Para Florecer
EP113 Cultivar tu espiritualidad - Mariana Romero - María José Ramírez Botero

Instrucciones Para Florecer

Play Episode Listen Later Nov 19, 2025 58:06


Mi invitada a este episodio es Mariana Romero quien nos va a compartir sus instrucciones para cultivar tu espiritualidad Preguntas gancho iniciales   ¿Alguna vez has sentido que, a pesar de tenerlo todo, te falta paz en el corazón?¿Y si Dios no fuera un juez que castiga, sino un amor que siempre sostiene? ¿Cómo podemos llevar la espiritualidad a lo cotidiano, incluso en medio del trabajo, la familia y las rutinas?¿Qué sucede cuando aprendemos a encontrar magia y belleza en lo simple de cada día? ¿Puede la meditación convertirse en un puente para regresar a nosotros mismos, incluso en los momentos más difíciles?¿Cómo descubrir esperanza y propósito cuando sentimos que estamos perdidos?  Mariana nos invita a: - Ser un caminante espiritual - Ver en ti la capacidad de servir a los demás - Ver a Dios como amor que contiene y sostiene - Meditar - El Dios que habita en el corazón es puro amor y permeable todas las realidades y la infinita posibilidad que vivo mis dones y mis talentos. - Dios nos vino a invitar a tener vida plena y gozo - Aceptar la maravilla de la simple existencia - El hecho de respirar ya estamos en conexión con Dios - Vivir la experiencia de cada instante y cada respiro - No pensar que el dogma me pesa porque el tema es mío - Elegir en responsabilidad - Encontrar la libertad en cómo te vincular - Entrar a una experiencia no localizada para sentirnos uno con Dios - Liberarnos de esta realidad que vivimos - Buscar la práctica espiritual con la que vibres - Dios es amor - Creer en un trascendente  - Abrirte a la posibilidad de estar en contacto permanente con Dios - Entender la magia en cada cosa que te pase en la vida - Todo es digno de ser vivido y estamos de manera permanente en el lugar que nos corresponde. - Conectarte con la practica espiritual que te vibre mas a ti - Ver la naturaleza como la obra De Dios - Integrar la espiritualidad en tu vida - Practicar la meditación que estas en silencio y puedes escuchar a Dios - Experimentar a Dios - Vivir la espiritualidad en lo cotidiano - Abrir el espacio para la espiritualidad - Agenda lo que es importante para ti - Incluir tu practica espiritual que puedas incluir en tu vida - Identificar que te hace sentir mas tranquila y relajada - Encontrar el gozo con lo que te conecta - Busca de que forma Dios puede ser mas vivida en tu día a día  - Resignificar lo que te sucede en la vida - Dejarnos sorprender. - Aceptar la realidad tal como es - Encontrar el para que de las cosas - Los tiempos de Dios son diferentes a los humanos - La experiencia no localizada no tiene tiempo ni espacio y eso es la experiencia De Dios - Dios no lo siento ni lo toco pero se que esta ahí. - Ver los cierres como oportunidades para abrirnos ala eternidad - Todas experiencias y todas la células tienen una muerte y un renacer. - Aprender de la naturaleza que cierra para abrir - Aprender a cerrar en gratitud, amor, entendimiento y consciencia - Cerrar desde el amor y así se van a abrir  - Al cerrar estoy dejando algo y dejo un espacio para recibir algo nuevo - Al hacer un cierre recojo mi energía para llevarte tu energía e irte en equilibrio y gratitud - Las noches oscuras del alma hacen parte de la vida de muchos - Compartir las noches oscuras del alma - No sufrir a solas - Pedir ayuda - Reconocer la experiencia de Dios incluso en la oscuridad - Abrirte a la posibilidad para la esperanza - Que tu vida sea una fiesta donde hay cosas tanto chevereps como no pero la fiesta es para celebrar - Cultivar la gratitud - Si te logras conectar con la gratitud ya estas siendo espiritual - La gratitud te conecta con la abundancia - La gratitud es la practica para empezar los días y agradece poder respirar, sentir, caminar… - Agradece el latido de tu corazón - Cuidar los hábitos incluido el alma - Meditar es un antidote al esters y mejora los patrones de sueño - Lograr observar tus instantes de incomodidad - A través de la meditación ayuda a entender los instantes sagrados - Encontrar el regalo que hay en cada situación - Meditar es fácil, los minutos que quieras, en el momento que te queda fácil.  - Entrenar tu mente - No podemos salir d nuestro lugar - Ver con amor lo que es cotidiano y familiar para nosotros  - Entrenar la mente para llegar a un lugar de tranquilidad - Encontrar el tipo de meditación que sea más fácil para ti - Mindfulness: Atención plena con lo que haces - Cultivar con consciencia todas mis decisiones en la vida - Preguntarte como lo haría el amor - Preguntarte que es lo más amoroso que podrías hacer en cada instante. - Cuidarte en todas las esferas de nuestro ser - Ser lo que uno es - Aceptar eso que soy: el color que tengo hoy, el tallo,  - Entender los ciclos de la flor y encontrar la dignidad de cada ciclo. - Jamás abandonare, - Siempre amarte - Sierpe cuidarte - Aceptar que todo el digno de ser vividoEpisodio producido por @SantiagoRios - Mil Palabras  Página Web www.mariajoseramirez.co  Instagram MajoRamirezBotero  LinkedIn https://www.linkedin.com/in/mariajoseramirezbotero/  Facebook María José Ramírez

Daniel Ramos' Podcast
Episode 505: 11 de Noviembre del 2025 - Devoción matutina para adolescentes - ¨Hablemos claro¨

Daniel Ramos' Podcast

Play Episode Listen Later Nov 10, 2025 3:21


====================================================SUSCRIBETEhattps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1====================================================DEVOCIÓN MATUTINA PARA ADOLESCENTES 2025“HABLEMOS CLARO”Narrado por: Mone MuñozDesde: Buenos Aires, ArgentinaUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church===================|| www.drministries.org ||===================11 de NoviembreUn corazón agradecido"Den gracias a Dios en toda situación, porque esta es su voluntad para ustedes en Cristo Jesús" (1 Tesalonicenses 5:18).En agradecidoEn medio del ajetreo y las preocupaciones de la vida cotidiana, a menudo olvidamos la importancia de la gratitud. Cultivar un corazón agradecido no solo nos acerca a Dios, sino que también nos llena de alegría y nos permite apreciar las bendiciones que nos rodean.A medida que nos acercamos al final del año, es el momento perfecto para reflexionar sobre las muchas bendiciones que hemos recibido. A pesar de los desafíos y las dificultades, Dios ha estado presente en cada paso del camino. Incluso en medio de las luchas, ha obrado en nuestra vida de maneras inesperadas y ha derramado sus bendiciones sobre nosotros.Permíteme compartir una breve historia relacionada con el tema. Conocí a una joven llamada Marcia que, al comienzo del año, enfrentaba una serie de desafíos personales y académicos. Se sentía abrumada por la presión de la escuela y las expectativas de su familia. Sin embargo, a medida que practicaba la gratitud, comenzó a notar pequeñas alegrías en su vida cotidiana: una hermosa puesta de sol, una conversación significativa con un amigo o el apoyo de su familia.Al cultivar la gratitud, Marcia experimentó una transformación en su perspectiva. Su corazón se llenó de alegría y apreciación por las bendiciones, grandes y pequeñas, que Dios le brindaba. Esta gratitud la inspiró a compartir su alegría con los demás y a ser una fuente de positividad en su comunidad.Reflexionemos sobre nuestra propia vida. ¿Qué cosas te llenan de gratitud en este momento? ¿Son las relaciones con amigos y familiares, la salud, el crecimiento personal o el apoyo espiritual? La gratitud no solo es un sentimiento, sino una actitud que podemos poner en práctica cada mañana.A medida que reflexionamos sobre nuestras bendiciones, recordemos que gratitud es una forma de adoración a Dios. Cuando agradecemos, reconocemos su amor y provisión. Cultivar un corazón agradecido no solo nos acerca a Dios, sino que también nos llena de gozo y nos permite ser una bendición para los demás.Oración: Padre celestial, te agradezco por tus innumerables bendiciones. 

Vero Araujo  El Lado Humano de las Organizaciones
Las frases de TAZAS... ¿funcionan?

Vero Araujo El Lado Humano de las Organizaciones

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 3:12


Las palabras no solo comunican; moldean nuestro cerebro, nuestras emociones y con ellas, nuestra conducta.Cultivar un vocabulario que inspire, contenga y respete no es solo una cuestión de estilo: es una estrategia de salud mental y liderazgo consciente.El bienestar y la salud mental comienzan cuando entrenamos nuestra mente para pausar antes de reaccionar y usar las palabras —hacia otros y hacia nosotros mismos— como herramientas de reparación, no de herida.1- ¿Cómo te estás hablando?2- ¿Cómo hablas a los demás?3- ¿Cómo se habla en tu Organización, tu equipo, tu líder o cómo hablas tú como líder?Cambiar las NARRATIVAS y ayudarnos con algunas frases de tazas, no está nada mal ... las PALABRAS CREAN REALIDADES y ORIENTAN tus CONDUCTAS.y vos, ¿qué frase pondrías a tu taza?

Radio Semilla
173: Cultivar la paz en tiempos de conflicto, con Camila Reyes

Radio Semilla

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 85:37


Grabado el día 28 del paro nacional, este episodio explora cómo podemos transitar conflictos sociales profundos sin reproducir las lógicas de dominación. Camila comparte su experiencia trabajando con pueblos indígenas en zonas de conflicto armado en Colombia y su reciente visita a los zapatistas en Chiapas.¿Cómo pasamos de la fragmentación a la unidad? ¿Cómo vemos las necesidades humanas detrás de las estrategias de cada lado sin legitimar la violencia? ¿Cómo construimos poder colectivo desde la base sin esperar que cambien quienes tienen el poder estructural?Activa tu membresía hoy: ⁠⁠www.radiosemilla.com/membresia Notas del episodio: Retiro Cultivando la paz en tiempos de conflicto (Cotacachi, Ecuador): https://resuenacolombia.com/cnv-ecuador----------------Escucha Radio Semilla en:Spotify: https://open.spotify.com/show/7r8Nb90iI52NzP7dPTHrbw?si=qOncz7SZR16oLFSYeue6iwYoutube: ⁠⁠https://www.youtube.com/channel/UCpTL1798UT7oe35ORA1i_8wRedes:⁠⁠instagram.com/radiosemillapodcast⁠⁠⁠⁠x.com/semilla_radio⁠⁠⁠⁠facebook.com/radiosemillapodcast⁠⁠

Olive Oil Drops
87 What an oil mill looks like: the Malaxer

Olive Oil Drops

Play Episode Listen Later Nov 5, 2025 9:18


An enamel bathtub and olive oil — what could they possibly have in common? And do we really need all those coils, reels, and metal spirals to make extra virgin?

Ibaviva Devocionais
#03 A disciplina da celebração

Ibaviva Devocionais

Play Episode Listen Later Nov 4, 2025 8:58


Texto do dia: Mateus 6.25-34. A disciplina da celebração. Cultivar um coração grato ao Senhor é um processo que precisa contar com as disciplinas espirituais. Toda formação da mente e do coração dos discípulos de Jesus passa pelas disciplinas, por exemplo, a disciplina da celebração. Texto e apresentação de Israel Mazzacorati.

luanova
tem como cultivar autoestima no capitalismo?

luanova

Play Episode Listen Later Oct 30, 2025 18:11


conversando sobre os pilares da autoestima.⭐ formação planejamento circular⭐ bibilandia.co

Papo de Vendedor | VENDAS, Gestão e Liderança!
Os 7 HÁBITOS dos Vendedores MAIS BEM-SUCEDIDOS do MUNDO (E Como Virar Um Deles)

Papo de Vendedor | VENDAS, Gestão e Liderança!

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 61:31


Quantos hábitos você tem cultivado para melhorar a sua performance?Todo vendedor quer bater meta, crescer e viver de grandes resultados — mas poucos entendem que sucesso é consequência de hábitos consistentes. Neste episódio do Papo de Vendedor, Leandro Munhoz e Daniel Mestre mostram como pequenas ações diárias moldam sua performance comercial e quais hábitos estão te levando pro sucesso (ou pro fracasso) sem você perceber. Cultivar bons hábitos é investir em si mesmo — no físico, na mente, no relacionamento com o cliente e na disciplina profissional.Pensando em todos esses pontos,  no episódio de hoje, Leandro Munhoz (@le_munhoz) e Daniel Mestre (@danielrmestre) conversam sobre Os 7 hábitos dos vendedores mais bem-sucedidos do mundo!

La Reflexión del Día
Cultivar el espacio del encuentro

La Reflexión del Día

Play Episode Listen Later Oct 24, 2025 8:16


A veces, la prisa y las múltiples tareas son más un signo de nuestro afán de huir del alma que, expresión de nuestra efectividad

Aviva Nuestros Corazones
Cómo cultivar en tu familia un corazón para Dios

Aviva Nuestros Corazones

Play Episode Listen Later Oct 23, 2025


Serie: Si tus prioridades hablaran, ¿qué revelaría tu corazón? (Salmo 127). Ep1. Lucha por la verdad.

Instrucciones Para Florecer
EP111 Reinventarte después de una desvinculación laboral - Mela Velásquez - María José Ramírez Botero

Instrucciones Para Florecer

Play Episode Listen Later Oct 22, 2025 59:40


Mi invitada a este episodio es Mela Velásquez quien nos va a compartir sus Instrucciones para Reinventarte después de una desvinculación laboral¿Cómo transformar la angustia, el miedo y la incertidumbre de una desvinculación laboral en el inicio de un camino de reinvención?¿Qué pasos prácticos pueden ayudarte a descubrir tus talentos y propósito cuando un trabajo llega a su fin?¿Es posible que una desvinculación —aunque duela— sea la oportunidad más grande para diseñar la vida profesional que sueñas?¿Qué es eso de la pausa activa y como se logra?¿Cuáles son las tres preguntas más importantes que Mela nos invita a respondernos?No te pierdas este episodio Mela nos invita a: - Reforzar tus valores de solidaridad y compromiso con los otros- Estar para la gente- Cultivar tu sentido de servicio- El que tiene pone - no solo en lo material- Tener generosidad para los demás- Aprender a abrazar las transiciones porque siempre estamos en transición- Pertenecer a comunidades- Entender que las transiciones es lo que te tienen dónde estás- Ver lo grande de tus transiciones pasadas- La vida no se acaba con los momentos difíciles- El miedo a fracasar te está frenando y la vida no se va a acabar- No detenerte por el miedo- Saber que te nutre en la vida- Acompañar a otros a través de escuchar a los otros- Recordar que nuestro cargo no es nuestra identidad - simplemente ocupamos un rol- Entender que ocupamos muchos roles como: mamá, hija, amiga, ejecutiva….- No identificarte desde los distintos roles- Yo soy la esencia del rol- Compartir con tus cercanos el momento del shock- No salir a repartir hojas de vida sin antes haberla revisado bien - Definir bien qué es lo que quieres hacer a futuro- Ver el regalo de de el cambio y entrar en modo de pausa activa- Crear un plan de acción- Crear un plan de retiro productivo- definir: Cuál es tu objetivo- Responderte: quién soy yo? En que soy experta y soy muy buena? Que estoy buscando?- Entender que el cuerpo habla y comunica- Está ok no saber que quieres hacer y hacer una pausa activa- Gerenciar tu carrera en el corto, mediano y largo plazo- Crear con claridad tu objetivo- No dejar de hacer. Te contratan por tus libros y resultados- Cultiva tu marca personal- Muévete proactivamente- Mercadeate y muestra que existes- Generar valor con Visibilidad- Incrementa tu empleabilidad- Desarrolla tus competencias- Conócete- Date cuenta para que es buena- Busca empresas que sean buenas en lo que tú eres buena- Identifica qué tipos de organizaciones van a valorar mi expertise- Mostrar que existes en la extra milla- Generar valor donde trabajas- Identificar los canales para encontrar un nuevo empleo- Cultivar tu red de contactos - 70% de efectividad para lograr conseguir un nuevo empleo- Tener coraje- Activar tu red de contactos- Conocer con que vibras- Identificar tu propósito en esa etapa de tu vida- Gozar cada etapa de tu vida- Preguntarte cómo quiero impactar en este momento- Preguntarte que quiero movilizar en este momento de mi vida- Admitir tu inseguridad- Mostrar tu vulnerabilidad- No crear una identidad alrededor de tu cargo- Mantener interés por aprender cosas nuevas- Lo que estás sintiendo lo reflejas por fuera- No hablar mal de tu ex empresa o ex jefe- Aceptar lo que te pasó que es diferente de aprobar- Al aceptar empezar a ver con gratitud el proceso- Darte cuenta que eres la suma de lo que has vivido- Proyéctate hacia el futuro y no hacia atrás- Entender que buscar trabajo es un trabajo de tiempo completo- Buscar en LinkedIn información sobre cómo buscar trabajo- Evangelizar tu red de contrato sobre lo que eres bueno y que quieres hacer- Sumar gente a tu campaña- Identifica qué habilidades puedes transferir a tu nuevo cargo- Venderte desde tus habilidades- Cultivar tu red de contactos- Botarse al agua - Ir poco a poco ampliando tu red de contacto- Ensayar contando tu historia hasta tenerlo muy bien ensayado- No pedir trabajo sino conversaciones de mercado- Los reyes del networking no son los que más favores piden sino los que más ayuda ofrecen - Tener un saldo a favor - Escuchar a los otros - Aceptar las transiciones y estamos sembrando y de repente germina - Conócete - Acéptate- Abrázate - Impacta con días de amor a las personas- Siembra la semilla que las personas se sientan vistas - Regala presencia y has sentir a las personas vistas - Abraza los cambios - Saca lo mejor de ti- Disfrutar cada abrazoEpisodio producido por @SantiagoRios - Mil Palabras  Página Web www.mariajoseramirez.co  Instagram MajoRamirezBotero  LinkedIn https://www.linkedin.com/in/mariajoseramirezbotero/  Facebook María José Ramírez

Cannamedicol Podcast
168. 10 pasos para cultivar tu propio cannabis medicinal

Cannamedicol Podcast

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 14:26


Cultivar cannabis medicinal en casa, de forma legal y responsable, es una experiencia que transforma tu relación con la salud y con la naturaleza. En esta guía paso a paso aprenderás a elegir el lugar ideal, la luz adecuada y el medio de cultivo que mejor se ajuste a tu presupuesto y nivel de experiencia, siempre priorizando seguridad, privacidad y cumplimiento normativo.Exploramos los pilares técnicos que marcan la diferencia: iluminación (LED, HPS o sol en exterior), sustratos (tierra orgánica o hidroponía), nutrición balanceada con NPK y micronutrientes, y el control de pH para que las raíces absorban todo lo que necesitan. También verás cómo identificar una genética acorde a objetivos terapéuticos (CBD, perfiles índica/sativa/híbridos) y cómo organizar tu espacio para mantener estabilidad de temperatura, humedad y ventilación.

Rádio Minghui
Programa 1461: “Cultivar diligentemente para seguir o Mestre e retornar ao lar”

Rádio Minghui

Play Episode Listen Later Oct 17, 2025 4:36


Bem-vindo à Rádio Minghui. As transmissões incluem assuntos relativos à perseguição ao Falun Gong na China, entendimentos e experiências dos praticantes adquiridas no curso de seus cultivos, interesses e música composta e executada pelos praticantes do Dafa. Programa 1461: Experiência de cultivo da categoria Autoaprimoramento, intitulada: “Cultivar diligentemente para seguir o Mestre e retornar ao lar”, escrita por uma praticante do Dafa da China.

Dunamis Hangout
Como Cultivar um Lugar para a Presença de Deus? Com Paulo Vicente | EP. 122

Dunamis Hangout

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 59:23


Já está no ar o primeiro episódio da série gravada na Dunamis Conference 25! Tivemos uma conversa com Paulo Vicente sobre como cultivar a presença de Deus.Confira o episódio completo e compartilhe com seus amigos e familiares!

Programa Brasil de Fato MG
‘Cultivar a terra, defender o Brasil'- Visões Populares Entrevista

Programa Brasil de Fato MG

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 31:16


O convidado do Visões Populares de hoje é Nei Zavaski, dirigente nacional do Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Ele trata sobre a 5ª Feira Estadual da Reforma Agrária de MG, que acontece entre os dias 17, 18 e 19 de outubro, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, em Belo Horizonte.“Quero convidar a todos e todas a participarem da Feira da Reforma Agrária. Aproveitem os produtos, a culinária, as apresentações culturais e os momentos formativos. E sejam muito bem vindos", convoca.Confira a entrevista completa:

Rádio Minghui
Programa 1454: “Três histórias sobre como cultivar a tolerância”

Rádio Minghui

Play Episode Listen Later Oct 9, 2025 8:44


Bem-vindo à Rádio Minghui. As transmissões incluem assuntos relativos à perseguição ao Falun Gong na China, entendimentos e experiências dos praticantes adquiridas no curso de seus cultivos, interesses e música composta e executada pelos praticantes do Dafa. Programa 1454: Experiência de cultivo da categoria Jornadas de cultivo, intitulada: “Três histórias sobre como cultivar a tolerância”, escrita por uma praticante do Falun Dafa na China.

La teoria de la mente
Tu Cerebro: El Jardín que Siempre Puedes Cultivar

La teoria de la mente

Play Episode Listen Later Oct 4, 2025 24:52


En este nuevo episodio de La teoría de la mente, nos sumergimos en un viaje fascinante al corazón del cerebro adulto: ¡la neurogénesis! Comenzamos en 1962 con el pionero Josef Altman, quien, equipado solo con un microscopio y tinciones especiales, desafió el dogma de Cajal al observar el nacimiento de nuevas neuronas en ratas adultas. Una idea tan revolucionaria que tardó décadas en ser aceptada. Pero gracias a nuevas técnicas en los 90, pudimos confirmar que aquello no era un error, sino una revelación que abre puertas insospechadas sobre cómo aprendemos, recordamos y nos adaptamos. También recorremos el trabajo de Fernando Nottebohm en los canarios, donde el canto primaveral fue la pista de la neurogénesis en machos adultos—demostrando que incluso en aves el cerebro se renueva, ampliando regiones clave para el aprendizaje de nuevas sílabas. Y la pregunta, claro, es: ¿qué implicaciones tiene esto en seres humanos? Contamos con la participación del neurocirujano Osman Salazar, quien nos ofrece su perspectiva acerca de cómo ayudar a nuestro organismo a potenciar este mecanismo natural: reducir el estrés, potenciar neurogénesis en el hipocampo, y mejorar la plasticidad cerebral. Hablamos de cómo trastornos de ansiedad y altos niveles de cortisol limitan la generación de nuevas neuronas, y cómo antidepresivos y neuroesteroides —como la alopregnanolona— podrían favorecer ese proceso. También exploramos aplicaciones futuras en demencias como Alzheimer. ¿Cómo optimizar tu cerebro? Repasamos ingredientes clave: Ejercicio: caminar 30 minutos diarios puede estimular la neurogénesis. Alimentación rica en flavonoides (uvas, té verde, tomates, vino tinto) y omega‑3 (salmón, trucha). Vida sexual placentera y continuada, que parece favorecer la creación de nuevas neuronas. Ambiente enriquecido, libre de estrés y con nuevos retos cognitivos. Actitud abierta, curiosa y activa ante el aprendizaje. Además, comentamos estudios preliminares sobre cannabinoides y cultivo de neuronas en laboratorio, aunque destacan la necesidad de más evidencia antes de considerar aplicaciones reales. Este viaje sobre la neurogénesis no solo nos hace replantear cómo aprende el cerebro, sino también el papel que podemos tener en su regeneración. ¿Qué estamos dispuestos a cambiar para potenciar nuestra mente? Quizá este episodio inspire a cuidar al cerebro con intención. ¿Te apuntas? Enlaces útiles: Nuestra escuela de ansiedad: https://www.escuelaansiedad.com Nuestro nuevo libro: https://www.elmapadelaansiedad.com Visita nuestra página web: http://www.amadag.com Facebook: https://www.facebook.com/Asociacion.Agorafobia/ Instagram: https://www.instagram.com/amadag.psico/ Youtube Amadag TV: https://www.youtube.com/channel/UC22fPGPhEhgiXCM7PGl68rw 25 palabras clave: neurogénesis, plasticidad cerebral, Josef Altman, hipocampo, Fernando Nottebohm, canarios, aprendizaje, memoria, estrés, cortisol, ansiedad, antidepresivos, alopregnanolona, Alzheimer, ejercicio, flavonoides, omega‑3, alimentación saludable, vida sexual, entorno enriquecido, nuevos retos, células madre, neurociencia, Osman Salazar, podcast 6 hashtags: #Neurogénesis #PlasticidadCerebral #SaludMental #Aprendizaje #Neurociencia #PodcastAmadag

Podcast diario para aprender español - Learn Spanish Daily Podcast
2133. Expresiones con «sembrar» y «cultivar»

Podcast diario para aprender español - Learn Spanish Daily Podcast

Play Episode Listen Later Sep 24, 2025


En este episodio de expresiones queremos hablar de cinco expresiones, dos con el verbo cultivar y tres con el verbo sembrar. Como eres una persona cultivada, seguro que conoces varias de ellas. Muchas gracias por escucharnos, si quieres acceder a ventajas y apoyar este podcast hazte suscriptor premium en: www.hoyhablamos.com

Estudo diario do Tanya Com Rabino Michaan
Tanya 28 Elul Cap 18 Parte 2 -Como cultivar e revelar o amor oculto e inato a Dus

Estudo diario do Tanya Com Rabino Michaan

Play Episode Listen Later Sep 21, 2025 40:40


Tanya 28 Elul Cap 18 Parte 2 -Como cultivar e revelar o amor oculto e inato a Dus

Medita Podcast
Meditación para regresar a ti: conecta, cultiva y confía (15 min). MDT435

Medita Podcast

Play Episode Listen Later Sep 16, 2025 14:59


Chawizkle
#01 Apego ansioso.

Chawizkle

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 12:49


El apego ansioso no se “cura” de un día para otro, pero sí puede transformarse en un vínculo más seguro si trabajas en varios niveles: emocional, mental y relacional. Te comparto un camino práctico y profundo:⸻​ Autoconciencia​ Reconoce tus patrones: miedo al abandono, necesidad de constante validación, inseguridad cuando la otra persona se distancia.​ Lleva un diario emocional: escribe qué detonó tu ansiedad, qué pensaste, qué sentiste y cómo reaccionaste.⸻ 2. Trabajo interno​ Autovalidación: aprende a decirte lo que sueles esperar de otros: “soy valioso”, “merezco amor aunque no me respondan de inmediato”.​ Mindfulness: la meditación y la respiración consciente ayudan a calmar la mente cuando se dispara la ansiedad.​ Fortalecer tu identidad: busca actividades y logros personales que no dependan de la relación (hobbies, proyectos, metas).⸻ 3. En la relación​ Comunicación clara: expresa tus necesidades sin exigir ni dramatizar. Ejemplo: en lugar de “¿ya no me quieres?”, decir “cuando no respondes rápido me siento inseguro, ¿podemos hablar de eso?”.​ Límites sanos: entiende que el amor no es control ni fusión total. La distancia también nutre la relación.⸻ 4. Reparar la raíz​ Muchas veces el apego ansioso nace en la infancia (inseguridad, falta de consistencia emocional, abandono). La terapia psicológica, especialmente la terapia de apego, terapia cognitivo-conductual o terapia somática, ayuda a sanar esas heridas.​ También funciona la terapia de pareja si ambos quieren trabajar en los patrones relacionales.⸻ 5. Cultivar un apego más seguro​ Rodéate de personas emocionalmente disponibles y consistentes.​ Aprende a tolerar la incertidumbre sin interpretar lo peor.​ Refuerza tu autoestima: el apego ansioso disminuye cuando tu valor ya no depende de la aprobación inmediata del otro.

El Faro
El Faro | Cultivar

El Faro

Play Episode Listen Later Sep 12, 2025 140:21


Esta madrugada hemos cultivado cuerpo, mente, espíritu... y mucho campo. Como cada jueves han abierto el programa Antonio Lucas y 'El Destello'. Con él hemos recordado a algunos de los poetas que llevan la huerta dentro: a Santa Teresa de Jesús y su "huerto del alma" o Miguel Hernández y la 'Elegía a Ramón Sijé'. Hemos tenido también 'Tertulia Farera' con 'Blanca', 'Roberto de Madrid', 'Kaiku' y 'El Farero Solitario', en la que han surgido temas tan variados como el cultivo de las amistades o las frutas de temporada. Con 'El Faro por el mundo' hemos viajado hasta Alemania con la corresponsal en Berlín, Carmen Viñas, que nos ha hablado de los 'Gartenkolonien' o 'Colonias de jardines', parcelas dentro de las ciudades destinadas a que la gente pueda tener su huerto o sus flores. 

La Ventana
Radio Lindo | Cultivar un huerto con tu pareja

La Ventana

Play Episode Listen Later Sep 11, 2025 27:50


Este jueves volvemos a sintonizar 'Radio Lindo' con la escritora y periodista Elvira Lindo, que hoy viene acompañada de su pareja, Antonio Muñoz Molina, para hablar del huerto que cultivan juntos en Ademuz y la felicidad que eso les provoca.

Homilias – Casa para tu Fe Católica
LA GRACIA 2025/09/12 Cómo cultivar la misericordia

Homilias – Casa para tu Fe Católica

Play Episode Listen Later Sep 10, 2025


La misericordia crece al comprender que la oscuridad en otros suele ser por ignorancia; por eso al orar por otros pidamos a Dios que ilumine su inteligencia y los conduzca a la verdad.

Conquista Tu Mundo
SOLTERA NO SOLA I Cómo ser feliz sin pareja: 5 pasos para sentirte plena en soledad

Conquista Tu Mundo

Play Episode Listen Later Aug 17, 2025 19:52


Nos han hecho creer que la felicidad viene de la mano de alguien más, que necesitamos una “media naranja” para sentirnos completos y que, si no nos hemos casado a cierta edad, algo está mal con nosotros.

Colunistas Eldorado Estadão
O Verde é Pop: Como cultivar alimentos na metrópole?

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Aug 14, 2025 13:37


Ricardo Cardim, botânico e paisagista, apresenta análises e comentários sobre a agenda verde nas cidades. Quadro vai ao ar na Rádio Eldorado às quintas, ao vivo, às 07h45, no Jornal Eldorado; e em boletins às segundas e quartas, às 12h30 e 16h.See omnystudio.com/listener for privacy information.

QuantumQuip Podcast
Cómo cultivar la autocompasión

QuantumQuip Podcast

Play Episode Listen Later Jul 17, 2025 26:15


¿Te sientes desconectada de ti misma? ¿De tus necesidades, pasiones y tus relaciones más cercanas?Este episodio nació a petición de mi Tribu, las mujeres de la comunidad que están suscritas a mi lista secreta donde platicamos de todos esos temas que solo a nosotras nos importan.Si eres una de ellas, déjame este emoji

Compartiendo con Marisa Lazo
T16E3 ¿El optimismo es algo con lo que se nace… o se puede cultivar?

Compartiendo con Marisa Lazo

Play Episode Listen Later Jul 17, 2025 40:59


En este episodio exploramos el concepto de optimismo práctico inspirado en la doctora Sue Varma, una propuesta respaldada por la ciencia que nos invita a mirar la vida con más esperanza, sin negar lo difícil. Hablamos de cómo manejar nuestras emociones, fortalecer la confianza en nosotras mismas y encontrar formas más compasivas de responder ante los retos. Porque no se trata de fingir que todo está bien, sino de construir herramientas reales para atravesar la vida con más claridad, valentía y propósito.

Onda CEO con Nayla Norryh
#179 - Cómo cultivar la confianza radical para expandir tu negocio con disfrute y liviandad

Onda CEO con Nayla Norryh

Play Episode Listen Later Jul 15, 2025 18:47


En mi experiencia, lo único real que nos separa de nuestros sueños, es: la confianza en nosotras mismas, en nuestro potencial, nuestro amor propio.Y hay tres niveles en los que podemos fortalecer esa confianza, que son los que te comparto hoy en el episodio.Porque la confianza se cultiva, día a día, y es imprescindible hacerlo para avanzar hacia nuestros grandes sueños con disfrute y seguridad.Ojalá te sirva para mirar en qué nivel estás necesitando hacer foco ahora, para sentir más confianza, más liviandad y más disfrute en el camino de expansión de tu negocio.Encuentra las notas completas del episodio en: https://www.naylanorryh.com/ep179-Como-cultivar-la-confianza-radical-para-expandir-tu-negocioSi te gusta lo que escuchas, déjame una reseña ¡así me entero!Si no quieres perderte ningún episodio, suscríbete ¡así te llegan apenas estén!Y si tienes ganas de seguir la conversación, te espero en @naylanorryh

Expresso de las Diez
Temporada de Lluvia, lo que podemos cultivar en casa - El Expresso de las 10 - Vi. 27 Junio 2025

Expresso de las Diez

Play Episode Listen Later Jun 27, 2025


Con el inicio oficial de la temporada de lluvias, el cielo nublado y las precipitaciones ya marcan el ritmo de los días. Aunque las lluvias suelen asociarse con problemas urbanos como inundaciones o tráfico lento, en el campo y los jardines representan una fuente invaluable de vida, especialmente para las plantas. Uno de los beneficios principales del agua de lluvia es su ligera acidez, resultado de la disolución natural del dióxido de carbono atmosférico. ¿Acostumbras cultivar en casa para aprovechar el agua de lluvia? En este podcast de El Expresso de las 10 nos acompañan Nereida Sánchez, Guardiana de semillas y Coordinadora de Semillas Colibrí y José Luis Delgado Pamplona, Responsable del área educativa de Huerta Educativa y Casa de Semillas Colibrí; para bridarnos recomendaciones para aprovechar mejor el temporal y cuidar nuestros cultivos.

Backyard Ecology
Choose the Best Native Milkweed for Your Eastern U.S. Garden

Backyard Ecology

Play Episode Listen Later Jun 26, 2025 19:34


Summary Milkweeds are a common component of butterfly and pollinator gardens. Not only are they important for monarch caterpillars, but they are also used by a wide variety of pollinators. There are lots of different species of milkweed that are native to the eastern U.S. and have the potential to work really well in home gardens. In this episode we discuss 10 species that are native to most of the eastern U.S. and responsible ways to obtain those species. 3 things you'll learn from this episode: Why it is important to choose milkweed species that are native to where you live. Responsible ways to obtain milkweed seeds or plants. A short overview of 10 species of milkweeds that are native to most of the eastern U.S. and the pros and cons of using each species in your home garden. Other Backyard Ecology™ resources: Discover Your Next Steps  Doug Tallamy on the Cultivar vs Wild Type Debate! Join the Backyard Ecology™ Community  Thank you Thank you to our amazing Patrons who go above and beyond every month to provide financial support which helps us create so much free content for everyone to enjoy and learn from.

Hola SEO |
Cambia tu email de bienvenida en Substack (75% apertura)

Hola SEO |

Play Episode Listen Later Jun 22, 2025 12:06


Soy Guillermo Gascón y estás leyendo FailAgain, la newsletter sobre creación de contenido que se entrega los domingos en tu correo electrónico.En el contenido de hoy te cuento:* Por qué el email de bienvenida es el más importante (y el que casi todos descuidan)* Mi nuevo sistema al descubierto: los bloques importantes que lo construyen.* Un recurso que te puede ahorrar meses de dudas si quieres lanzar tu newsletter desde ceroPrepárate para optimizar la pieza clave de tu sistema.Hoy quiero hablarte del email más rentable y a la vez más olvidado de cualquier newsletter: el de bienvenida.Ese correo automático que se envía cuando alguien se suscribe.Al principio, yo tampoco le daba mucha importancia. Lo veía como un simple "gracias por suscribirte" y ciao. Un trámite. Pero con el tiempo, y después de ver las métricas, me di cuenta de una cosa que es demoledora:El email de bienvenida es el que tiene la tasa de apertura más alta. Y por goleada.No es raro que supere el 60% - 70%. Piénsalo: es el momento en el que la atención de tu nuevo suscriptor está al 100% contigo. Acaba de darte su correo y está esperando que le llegue algo.Pero su función va mucho más allá de causar una buena primera impresión. Es el primer elemento de una estrategia de éxito para tu newsletter.Cuando un suscriptor abre tu correo y, sobre todo, hace clic en algún enlace, le está enviando una señal potentísima a los servidores de Gmail y compañía. El mensaje es claro: "Oye, que esta persona y yo nos conocemos. Lo que me manda me interesa".Esa señal mejora tu reputación y aumenta las probabilidades de que tus futuros correos lleguen a la bandeja de entrada. Por eso, tu email de bienvenida no puede ser un simple trámite.De hecho, acabo de rediseñar el mío por completo para que sea el inicio de un sistema inteligente. Y te lo voy a desgranar aquí, pieza por pieza.Así funciona mi nuevo email de bienvenidaMi sistema ya no es un saludo y un enlace. Es una conversación estructurada en 5 bloques clave.Bloque 1: Conexión inmediataLo primero es que la persona piense: "Vale, este tío me entiende". Nada de rollos. Voy directo a su dolor: "construir un proyecto que nos apasione, y que crezca sin morir en el intento". Es un "no va a ser fácil, pero estoy contigo en esto".Bloque 2: El Regalo (con un pequeño giro)Acto seguido, entrego valor masivo (como diría Llados). Un taller práctico para crear un plan de contenido. Pero no es una descarga directa. Para acceder, pido contestar a 3 preguntas. ¿Por qué?* Provoco un clic: La interacción que le encanta a los gestores de correo.* Es un intercambio justo: Me das feedback sobre tus retos y, a cambio, no solo te llevas el taller, sino que me ayudas a que el contenido futuro esté más afinado a lo que de verdad necesitas. Ganas tú, gano yo.Bloque 3: Mi historia y mi porquéUna vez he entregado valor, me presento. Pero no con un currículum. Cuento mi historia, la de verdad: la de haberme quemado, la del síndrome del impostor... Cuento que FailAgain nació de esa frustración. Esto genera confianza. Dejo de ser un logo para ser una persona con una misión.Bloque 4: La promesaDespués de la historia, pongo las cartas sobre la mesa. Le digo exactamente qué va a recibir a partir de ahora: sistemas probados, procesos sin filtro y herramientas que suman. Gestiono sus expectativas para que sepa a qué atenerse. Cero sorpresas, cero humo.Bloque 5: Cierre y P.D. con trucoCierro de forma cercana y uso la posdata, que sé que todo el mundo lee, para las "tareas". Ahí le pido que mueva el correo a la bandeja principal y le recuerdo que acceda al taller. Es una forma de dar instrucciones sin que suene a orden militar.Vale, pero esto es solo el primer ladrillo...Tener un email de bienvenida potente es crucial. Es el cimiento. Pero una newsletter es un edificio entero.Si ahora mismo sientes que todo lo que rodea a crear una newsletter te abruma (la herramienta, la estrategia, el miedo a no saber qué escribir), quiero hablarte de algo que te va a abrir los ojos.Newsletter Fácil de Chus Naharro. Todo lo que tienes que aprender para poner en marcha una newsletter de forma seria, está en este curso.Tanto Chus como yo compartimos filosofía como creadores de contenido y su forma de trabajar (el "Método Farming"), es algo que no puedo dejar de recomendar: Sembrar, Cultivar y Cosechar. Se centra en construir una base sólida y una relación real con la audiencia, no en truquillos baratos.Esta formación es el camino más rápido para tener una newsletter con:* Claridad total: Sabrás exactamente cuál es tu temática, tu enfoque y ese valor diferencial que te hace único. Adiós al síndrome del impostor.* Un sistema anti-bloqueo: Chus te da un método sencillo para saber qué escribir en cada email y no volver a quedarte mirando la pantalla en blanco.* Confianza para vender: Aprenderás a integrar las ventas de forma natural y honesta, para que tu newsletter se convierta en un canal de ingresos sin sonar a teletienda.* Tu newsletter lista para enviar: Saldrás con todo configurado y preparado para lanzar en solo unos días, sin agobios ni líos técnicos.Si quieres dejar de dar vueltas y tener por fin un sistema paso a paso que funciona, la formación de Chus es el camino más directo que conozco.Mi objetivo con este email era enseñarte que el de bienvenida no es un correo más. Es una herramienta estratégica y si quieres hacer del email tu canal más importante te recomiendo que veas todo lo que tiene preparado Chus.Un saludo y a crear :)PD: Si rediseñas tu email siguiendo esto, mándamelo. Me encanta ver cómo aplicas estos sistemas y siempre puedo darte feedback específico.PD2: si quieres ver mi email de bienvenida completo y todos los bloques de información que contiene analizados, lo tienes en la comunidad Factoría Creativa This is a public episode. If you'd like to discuss this with other subscribers or get access to bonus episodes, visit www.guitermo.com/subscribe

GrowCast: The Official Cannabis Podcast

Jesse and Matt from Kindway Farms are on the podcast for the very first time! Tune in to hear about their journey from stoner neighbors, to a prolific husband and wife breeder duo. Kindway shares the story of their breeding roots, and how serendipitous events (like the discovery of Matt's Ghost Train Haze male) led to the creation of this lovely cannabis brand. Matt and Jesse open up about their passion for educating home growers, and how they've been advocates for cultivation and patient rights since Missouri first came online. The duo also discuss their breeding projects including the Super Skunk Cooter work, Love Whip crosses, and a possible GMO and OG hunt coming in the future... You can also use code GROWCAST at kindwayfarms.com for 25% off :) (00:00) Show start (01:39) Journey into cultivation (10:44) Breeding values and goals (20:03) Missouri canna culture and regulations (30:10) Cooter Smooch Super Skunk (44:15) Working as husband and wife (59:33) Shout outs and outro Join GrowCast Membership TODAY! Connect with the most active, vibrant cannabis community in the entire world. Personal 24/7 garden support, Members Only content and discounts, and so much more! www.growcast.com/membership    GrowCast Seed Co KLM DROP IS LIVE! Members get $20 off per pack- this Key Lime Madness Drop is going fast so don't miss it! Code growcast15 now works with grow KITS from AC Infinity! www.acinfinity.com use promo code growcast15 for 15% off the BEST grow fans in the game, plus tents, pots, scissors, LED lights, and now REFILLABLE FILTERS!

Daniel Ramos' Podcast
Episode 482: 03 de Junio del 2025 - Devoción matutina para adolescentes - ¨Hablemos claro¨

Daniel Ramos' Podcast

Play Episode Listen Later Jun 2, 2025 3:29


====================================================SUSCRIBETEhattps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1====================================================DEVOCIÓN MATUTINA PARA ADOLESCENTES 2025“HABLEMOS CLARO”Narrado por: Mone MuñozDesde: Buenos Aires, ArgentinaUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church===================|| www.drministries.org ||===================03 de Junio¡Regocíjate Siempre!"Regocijaos en el Señor siempre. Otra vez digo: ¡Regocijaos!" (Filipenses 4:4, RV60).La alegría es una elección que se alimenta con prácticas diarias, y entre ellas la oración ocupa un lugar especial. Comenzar y terminar el día comunicándonos con Dios a través de la oración nos abre las puertas a una intimidad con él, donde podemos compartir nuestras mayores alegrías y nuestras más profundas preocupaciones. Es en esos momentos de quietud y reflexión donde somos llenados de la paz que solo él puede dar. La oración nos recuerda que no estamos solos en nuestras luchas y que siempre hay un oído dispuesto a escuchar el susurro de nuestro corazón.Además, desarrollar un corazón agradecido puede cambiar completamente nuestra perspectiva. Cultivar la gratitud es como regar un jardín: cuanto más lo hacemos, más florece la belleza a nuestro alrededor. Una práctica tan simple como anotar tres cosas por las que estamos agradecidos cada día puede anclar nuestra atención en las bendiciones presentes, desplazando el enfoque de los problemas y las dificultades que tienden a abrumarnos. Al reconocer y valorar las pequeñas dádivas de la vida, cultivamos un espíritu de gratitud que puede transformar nuestros días más ordinarios en extraordinarios.Finalmente, la adoración es un poderoso vehículo de alegría. La música que eleva nuestra alma y nos inspira a adorar tiene la extraordinaria capacidad de cambiar la atmósfera de nuestro día. En los acordes y las melodías que honran a Dios encontramos una fuente de alegría inagotable. Adorar es recordar la grandeza de Dios, su amor y fidelidad. Es en la alabanza donde a menudo encontramos una liberación del estrés y las cargas diarias, y recordamos quién es Dios y por qué merece toda nuestra adoración y gratitud. Al sumergirnos en canciones que glorifican su nombre, podemos encontrar un gozo permanente que trasciende las circunstancias.Estas prácticas, la oración, la gratitud y la adoración, son pasos simples pero profundos hacia una vida de gozo constante. Al integrarlas en nuestra rutina diaria, podemos aprender a regocijarnos siempre, independientemente de las estaciones que atravesemos. En Filipenses 4:4, Pablo nos recuerda que la alegría en el Señor es nuestra fortaleza. Así que, ¡regocijémonos siempre en el Señor! Que la alegría del Señor ilumine cada día de nuestra vida.Oración: Querido Dios, gracias por la alegría que encuentro en ti. Ayúdame a regocijarme siempre, sin importar las circunstancias. 

TrueLife
Doma Nunzio & Clinton Diong - The Cultivar Cup 2025

TrueLife

Play Episode Listen Later May 23, 2025 89:26


Support the show:https://www.paypal.me/Truelifepodcast?locale.x=en_USBuy Grow kit: https://modernmushroomcultivation.com/This Band willl Blow your Mind! Codex Serafini: https://codexserafini.bandcamp.com/album/the-imprecation-of-animaThey bottled dreams and sold illusions.He grew gods in basements.While the world slept on the soil, he listened to its spores.He is the rebel scientist, the culture shifter, the underground alchemist.A pioneer not just of mushrooms—but of meaning.Doma, creator of TidalWave Cubensis, architect of Magic Myco and MycoCoil™,is the visionary behind The Cultivar Cup—where art, science, and soul converge like a mycelial uprising.With one foot in bioscience, one in art & tech,he doesn't just breed mushrooms—he splices destinies, isolates revolutions,and maps the uncharted genetics of psilocybin itself.CRISPR is within reach. HPLC is on the table.And every sterile spore is blessed in the temple of his lab.But no mycelial network thrives alone.Enter Clinton Diong—the architect of connection.CEO of The Fruit of Knowledge and former design engineer,Clinton brings the circuitry of community to the circuitry of consciousness.Where Doma births new strains, Clinton builds new structures—platforms for global collaboration, tools for informed evolution,bridges between law, healing, and the ancient future.Together, they embody two poles of the same electric storm:The underground rebel and the strategic builder.The geneticist and the connector.The mycelium and the mind.This conversation is more than a podcast—it's a sporeprint of the future.Welcome to the future of fungi.Welcome to the movement beneath your feet.Welcome, my friends… Brown Treasure - Premium Island ManureMagicMycoFam - Cultivar Cup, Mushroom TestingThe miraculix QTests - the first drug purity tests - MiraculixAll Things Grow | Cannabis Nursery in Brooklyn | Brooklyn, NY, USAAffiliates — Twisted Tree NurseryGordoTEKOur Story – T.G.Tinctures and Mycology Supplies - Vital Bloom TincturesHamilton's MushroomsBuy Rare Mushroom Spore Syringes – Enigma, Jack Frost, MoreHow to Grow Psychedelic Mushrooms at Home?Home Page - Trip Team Family Support the show:https://www.paypal.me/Truelifepodcast?locale.x=en_USCheck out our YouTube:https://youtube.com/playlist?list=PLPzfOaFtA1hF8UhnuvOQnTgKcIYPI9Ni9&si=Jgg9ATGwzhzdmjkgGrow your own:https://modernmushroomcultivation.com/This Band Will Blow Your Mind: Codex Serafinihttps://codexserafini.bandcamp.com/album/the-imprecation-of-anima

Por el Placer de Vivir con el Dr. Cesar Lozano
Claves para cultivar una imagen positiva de ti mismo

Por el Placer de Vivir con el Dr. Cesar Lozano

Play Episode Listen Later May 19, 2025 15:13


Conoce la esencia de las 7 claves para aceptar y amar lo que realmente eres. Descúbrete y mejora tu autoestima, y con ello, todas tus relaciones en el día a día.¿Te preocupa lo que los demás piensan de ti? ¿Te sientes inconforme contigo mismo? Entonces este episodio es para ti. Recibe consejos útiles para tu autodescubrimiento, que se basan en la idea de que amar no significa anteponer siempre a los demás ni convertirte en un "mártir" de la vida, porque eso solo consumirá tu tiempo, tu salud mental y física. Debes priorizarte: cuida tu cuerpo, tu alimentación, tu diversión y tus intereses.Por el Placer de Vivir con César Lozano, disponible en la app de Uforia, Apple Podcasts, Spotify, ViX y el canal de YouTube de Uforia Podcasts, o donde sea que escuches tus podcasts.¿Cómo te sentiste al escuchar este episodio? Déjanos tus comentarios, suscríbete y cuéntanos qué otros temas te gustaría oír en #PorElPlacerDeVivir.

Daniel Ramos' Podcast
Episode 478: 15 de Mayo del 2025 - Devoción matutina para Jóvenes - ¨Hoy es tendencia¨

Daniel Ramos' Podcast

Play Episode Listen Later May 14, 2025 3:58


====================================================SUSCRIBETEhttps://www.youtube.com/channel/UCNpffyr-7_zP1x1lS89ByaQ?sub_confirmation=1==================================================== DEVOCIÓN MATUTINA PARA JÓVENES 2025“HOY ES TENDENCIA”Narrado por: Daniel RamosDesde: Connecticut, USAUna cortesía de DR'Ministries y Canaan Seventh-Day Adventist Church===================|| www.drministries.org ||===================15 de MayoMemoria«Me acuerdo de tiempos anteriores, y pienso en todo lo que has hecho». Salmos 143:5¿Alguna vez te has preguntado por qué los seres humanos olvidamos? Normalmente, asociamos el olvido o a las personas olvidadizas con una connotación negativa, pero Tula Karras argumenta que, aunque «olvidar tiene mala fama, los seres humanos no podríamos funcionar sin olvidar. De hecho, recordar y olvidar son dos caras de una misma moneda».En una edición especial de National Geographic, Karras explica que cada vez que nuestro cerebro recibe nueva información debe olvidar algunos detalles y retener solo la información básica, u olvidar información vieja, para no sobrecargarse. Además, nuestro cerebro tiende a olvidar aquellos recuerdos en los que no pensamos a menudo, como tu mascota de la niñez o las fórmulas que memorizaste para un examen de química. En pocas palabras, estamos programados para olvidar.Aunque el olvido sea una parte natural del ciclo de la vida y contribuya al funcionamiento eficiente del cerebro, hay ciertos aspectos en los que no podemos permitirnos el lujo de olvidar. Imagina qué sucedería si olvidáramos las reglas de tránsito.En el plano espiritual, olvidar puede ser sumamente perjudicial. Olvidar de dónde Dios te rescató, ignorar lo que ha hecho por ti y dejar de recordar sus promesas y planes para tu vida puede conducirte a la ruina. Por eso Dios nos motiva constantemente a recordar. El cuarto mandamiento comienza con «acuérdate». Moisés le dijo a Israel: «Cuídate de no olvidarte de Jehová, que te sacó de la tierra de Egipto, de casa de servidumbre» (Deuteronomio 6: 12). Elena G. de White escribió que «no tenemos nada que temer del futuro, a menos que olvidemos la manera en que el Señor nos ha conducido, y lo que nos ha enseñado en nuestra historia pasada» (Eventos de los últimos días, p. 64).Cultivar una buena memoria espiritual debería ser una tendencia hoy. ¿Y cómo podemos lograrlo? En Salmos 77: 11, David comparte el secreto, que consiste en reflexionar y meditar de manera constante en lo que Dios ha hecho en el pasado. Dedica un momento de tu día a ponderar lo que Dios ha realizado en tu vida, ya que ahí se encuentra la clave para no olvidar quién es él y cuáles son sus propósitos para tu vida. 

Audio Devocional

  “[Mi firme propósito es] que yo pueda conocerle [que progresivamente pueda llegar a conocerle más profunda e íntimamente, y además percibir, reconocer y entender las maravillas de Su persona más fuerte y claramente], y que de la misma manera pueda conocer el poder sobreabundante de Su resurrección” (Filipenses 3:10, AMP) Cuanta más comunión tengas con Dios por medio de Su Palabra, más conocerás “el poder de Su resurrección”.  Cultivarás el gozo, la fe y las mismas cualidades de Dios, con el simple hecho de tener comunión con Él. Empezarás a entender quién eres en Jesucristo. Recuerdo un día en que leí acerca de la mujer con el flujo de sangre que tocó el borde del manto de Jesús y fue sanada. Había leído ese relato muchas veces, y me ponía en el lugar de cada uno de los personajes que estuvieron presentes ese día, tratando de identificarme con ellos y de entender cómo se habrían sentido, incluyendo a la mujer del flujo de sangre. De repente Dios habló a mi espíritu y me dijo: Lee eso de nuevo, y esta vez ponte en el lugar del que llevaba el manto. Me quedé atónito. Señor —dije—. ¿Cómo puedo hacer eso, yo no puedo tomar Tu lugar? Ése es el problema con el Cuerpo de Cristo —me dijo—. Por eso el mundo no sabe nada de Jesucristo. Tú te identificas con todos, menos conmigo. Pero Yo te envié a ser Mi testigo, a que Me imites, y a que tomes Mi lugar… ¡no el lugar de los demás! Así que leí nuevamente el pasaje bíblico, pero esta vez me puse en el lugar de Aquel que tenía la unción del Espíritu Santo. En vez de arrastrarme hasta tocar el borde de Su vestidura, yo era quien la llevaba, dando libremente lo que Dios me había dado. Después de todo, en la Biblia leemos: «…revístanse ustedes del Señor Jesucristo» (Romanos 13:14; NVI). ¿Sabes qué es lo qué más atemoriza más al diablo? Aquellos creyentes que han descubierto que pueden revestirse de Él. Esos creyentes que, en lugar de pedir que Jesús los toque, dejan que la vida de Él fluya a través de ellos hacia los demás. Vamos, dale al diablo un buen susto. Ten comunión con el Padre, con la Palabra en la mano y comienza a descubrir hoy mismo quién eres realmente en Cristo Jesús. Lectura bíblica: Lucas 8:40-48   © 1997 – 2019 Eagle Mountain International Church Inc., también conocida como Ministerios Kenneth Copeland / Kenneth Copeland Ministries. Todos los derechos reservados.

L'ofici de viure
Cultivar la il

L'ofici de viure

Play Episode Listen Later Apr 27, 2025 54:25


Es pot cultivar la il

Despertando Podcast
La aceptación como primer paso hacia el amor propio - Día 169 Año 4

Despertando Podcast

Play Episode Listen Later Apr 24, 2025 5:36


En este episodio de Despertando Podcast hablamos de la aceptación como el primer paso real hacia el amor propio. Este es un recordatorio de que mereces vivir con menos juicios y con más compasión, incluso en los días en que no todo se siente bien.–A lo largo de estos 4 años de Despertando Podcast, hemos compartido episodios que les han ayudado muchísimo, y hoy queremos traerles de vuelta todas esas herramientas que han resonado con ustedes y cambiado sus mañanas ☀️.En este episodio hablamos de:Cultivar la aceptación para fortalecer el amor propio.Dejar de compararte y empezar a tratarte con más compasión.Construir una relación más amable con quien eres hoy y ahora.Si quieres conocer más de Despertando Podcast síguenos en nuestras redes sociales:

Durmiendo Podcast
Afirmaciones para cultivar la autocompasión - Día 267 Año 3

Durmiendo Podcast

Play Episode Listen Later Apr 22, 2025 18:45


Esta noche en Durmiendo Podcast, te compartimos cinco afirmaciones poderosas para cultivar la paciencia y compasión contigo mismx. Repite estas palabras con calma y descansa con la certeza de que estás haciendo lo mejor que puedes.–A lo largo de estos 3 años de Durmiendo Podcast, hemos compartido episodios que les han ayudado muchísimo. Por eso, hoy traemos de vuelta las herramientas que más han resonado con ustedes y que les han acompañado a cerrar su día con calma

Despertando Podcast
Afirmaciones para agradecer lo lejos que has llegado - Día 160 Año 4

Despertando Podcast

Play Episode Listen Later Apr 11, 2025 8:16


Este episodio de Despertando Podcast es una invitación para reconocer tus logros y sentir orgullo por todo lo que has construido con esfuerzo. A través de afirmaciones, te acompañamos a apreciar lo lejos que has llegado y a recordarte que tu avance también merece celebrarse. Empieza el día con gratitud y confianza.–A lo largo de estos 4 años de Despertando Podcast, hemos compartido episodios que les han ayudado muchísimo, y hoy queremos traerles de vuelta todas esas herramientas que han resonado con ustedes y cambiado sus mañanas ☀️.En este episodio hablamos de:Afirmaciones poderosas para reconocer tus logros, grandes o pequeños.Cultivar gratitud por tu proceso, sin presionarte a alcanzar la “perfección”.Hacer una pausa para honrar tu esfuerzo y recargarte de confianzaSi quieres conocer más de Despertando Podcast síguenos en nuestras redes sociales:

Durmiendo Podcast
Afirmaciones poderosas para cultivar la autoconfianza - Día 245 Año 3

Durmiendo Podcast

Play Episode Listen Later Mar 21, 2025 17:37


Hoy, en Durmiendo Podcast, te acompañamos con afirmaciones positivas para conectar con la confianza en ti mismx y descansar con la seguridad de que eres capaz de tomar las decisiones que mejor se alineen con tus sueños y metas. Permite que estas palabras se asienten dentro de ti y guíen tu descanso esta noche. –A lo largo de estos 3 años de Durmiendo Podcast, hemos compartido episodios que les han ayudado muchísimo. Por eso, hoy traemos de vuelta las herramientas que más han resonado con ustedes y que les han acompañado a cerrar su día con calma