A Jovem Pan está em Maringá e Região desde 1995 cobrindo 175 municípios para uma área de mais de 4 milhões de pessoas.
Entraram em vigor hoje as tarifas de importação de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A medida foi decretada pelo presidente Donald Trump, que assinou uma tarifa adicional de 40%, elevando a taxação total. Apesar da medida, itens como suco de laranja, aeronaves civis, petróleo, veículos, peças, fertilizantes e produtos energéticos ficaram de fora da cobrança. A Casa Branca justificou as tarifas como uma resposta às ações do governo brasileiro, classificadas como uma “ameaça incomum e extraordinária” à segurança nacional e à economia americana.Ao mesmo tempo, deputados da oposição passaram a noite no plenário da Câmara, em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, após descumprimento de medidas cautelares. Nos bastidores, ministros do Supremo estariam desconfortáveis com a decisão individual de Moraes, que acirrou tensões com os Estados Unidos, especialmente após Trump associar a decisão a uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro, investigado por tentativa de golpe de Estado.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou ontem a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, alegando violação das medidas cautelares impostas pela Justiça, especialmente a proibição de uso de redes sociais, inclusive por meio de terceiros. Bolsonaro também está proibido de receber visitas, exceto de familiares e advogados, e teve celulares apreendidos.Moraes apontou que Bolsonaro utilizou perfis de aliados, como o de seu filho, senador Flávio Bolsonaro, para divulgar mensagens consideradas como incentivo a ataques ao STF e apoio a intervenções estrangeiras. Como exemplo, citou uma postagem feita no domingo, posteriormente apagada, com um vídeo do ex-presidente falando a manifestantes no Rio de Janeiro.A decisão provocou reação do governo dos Estados Unidos. Em nota, o Escritório para Assuntos do Hemisfério Ocidental acusou Moraes de “silenciar a oposição” e ameaçar a democracia. Washington classificou a prisão domiciliar de Bolsonaro como uma violação de direitos e prometeu responsabilizar quem colaborar com essas medidas. A defesa do ex-presidente nega qualquer descumprimento de ordem judicial.
O final de semana foi marcado por movimentações no cenário político brasileiro. O presidente Lula sinalizou a possibilidade de uma conversa telefônica com Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, para negociar o aumento de tarifas sobre produtos brasileiros. No Brasil, o Datafolha divulgou pesquisa eleitoral que aponta Lula vencendo em todos os cenários de segundo turno para 2026, incluindo disputas contra Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro.Além das pesquisas, apoiadores de Jair Bolsonaro realizaram manifestações em várias cidades, pedindo anistia aos investigados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 e criticando o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Na Avenida Paulista, em São Paulo, o protesto reuniu lideranças políticas e religiosas da direita. Em meio a esse cenário, Lula afirmou em um evento do PT que, ao cogitar um quarto mandato, não pretende ser como o ex-presidente americano Joe Biden.
Uma pesquisa do Datafolha revelou que a maioria dos brasileiros discorda da tentativa de Donald Trump de interferir na Justiça brasileira em defesa de Jair Bolsonaro. Segundo o levantamento, 57% dos entrevistados rejeitam o pedido do ex-presidente dos EUA para que o julgamento de Bolsonaro seja interrompido, enquanto 36% concordam com a atitude. A percepção varia conforme a preferência eleitoral: entre os eleitores de Lula, 82% consideram Trump errado; já entre os que votaram em Bolsonaro, 66% aprovam a intervenção.O instituto também perguntou se os brasileiros acreditam que Bolsonaro está sendo “perseguido e injustiçado”, como afirmou Trump em carta recente. A opinião está dividida: 50% dizem que não há perseguição, 45% concordam com a tese de injustiça, e 5% não opinaram. A pesquisa foi feita em 130 cidades nos dias 29 e 30 de julho, com 2.004 entrevistados e margem de erro de dois pontos percentuais.
Três semanas após ameaçar o Brasil com tarifas de até 50% sobre exportações, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recuou parcialmente. Um novo decreto excluiu da taxação produtos estratégicos como petróleo, aço, ferro, aviões e suco de frutas, que representam cerca de 40% das vendas brasileiras aos EUA. A nova tarifa entra em vigor em 6 de agosto, mas itens como café, carne e pescados serão diretamente afetados. O presidente Lula criticou a medida, afirmando que ela compromete a soberania nacional, enquanto representantes do agronegócio alertam para o impacto econômico e cobram reação do governo.No mesmo dia, os EUA anunciaram sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, com base na Lei Magnitsky, usada para punir estrangeiros por violações de direitos humanos ou corrupção. O decreto bloqueia eventuais bens de Moraes em solo americano e proíbe cidadãos e empresas dos EUA de manter relações com ele. A medida alega perseguição a opositores e ameaça à segurança nacional. A organização Human Rights Watch repudiou a ação, que classificou como uma violação à independência judicial. A Lei Magnitsky permite sanções globais desde 2016.
A deputada federal Carla Zambelli foi presa pela polícia italiana na tarde desta terça-feira (29), em Roma. A informação foi confirmada por fontes da Polícia Federal.A deputada tinha fugido do Brasil logo após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em maio deste ano, a 10 anos de prisão por invasão aos sistemas eletrônicos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Desde então, ela estava foragida da Justiça brasileira e na lista de procurados da Interpol.Em nota, a Polícia Federal afirma que “a presa era procurada por crimes praticados no Brasil e será submetida ao processo de extradição, conforme os trâmites previstos na legislação italiana e nos acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está disposto a conversar diretamente com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as novas tarifas anunciadas contra produtos brasileiros. A informação foi confirmada por interlocutores do Palácio do Planalto.Segundo eles, Lula não se opõe à proposta de diálogo apresentada por senadores brasileiros. No entanto, o chefe do Executivo brasileiro avalia que a conversa só acontecerá se Trump atender pessoalmente à ligação, sem intermediações.Apesar da sinalização positiva por parte de Lula, o clima entre assessores no Planalto é de pessimismo. A avaliação é de que a Casa Branca só deve aceitar negociar após a entrada em vigor das tarifas, prevista para o dia 1º de agosto. A expectativa é que os Estados Unidos utilizem a medida como instrumento de pressão para ampliar seu poder de barganha nas tratativas com o Brasil.
Durante evento em São Paulo, os governadores Tarcísio de Freitas, Ratinho Junior e Ronaldo Caiado criticaram a condução do governo federal diante de uma possível crise comercial com os Estados Unidos. Eles cobraram diálogo por parte do presidente Lula e alertaram para o risco de prejuízos econômicos. Tarcísio estimou a perda de até 120 mil empregos em São Paulo caso novas tarifas sejam aplicadas. Ratinho defendeu que a relação com os EUA deve ser prioridade, enquanto Caiado acusou o governo de agir com viés ideológico e negligenciar a diplomacia.Paralelamente, a Venezuela impôs tarifas de até 77% sobre produtos brasileiros, mesmo os isentos por certificado de origem. A medida afeta principalmente alimentos como soja, margarina e farinha, muitos exportados por empresas de Roraima. A decisão foi tomada sem aviso prévio e gerou reação do Itamaraty e da Federação das Indústrias de Roraima, que aguardam explicações do governo venezuelano sobre o novo imposto.
Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal, o general da reserva do Exército Mário Fernandes admitiu ser o autor de um plano que previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes. O militar confirmou ter escrito o documento intitulado “Punhal Verde e Amarelo”, apontado pela Polícia Federal como parte de uma trama golpista.Segundo as investigações da Operação Contragolpe, o plano foi elaborado em novembro de 2022, logo após a eleição de Lula, e teria sido discutido por militares na casa do general Braga Netto, então candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro. A PF afirma que o objetivo seria viabilizar um golpe de Estado.
Nesta quinta-feira (24), o RCC News da Jovem Pan Maringá entrevistou o deputado federal Filipe Barros (PL-PR). Entre os temas abordados, destacou-se a situação atual do ex-presidente Jair Bolsonaro, que passou a usar tornozeleira eletrônica por determinação judicial, além de outros assuntos relacionados à política nacional e paranaense.
Nesta quarta-feira (23) esteve nos estúdios da Jovem Pan Maringá, o deputado federal Elton Welter (PT-PR). O parlamentar comentou sobre as verbas encaminhadas para a saúde de Maringá, atual momento do governo Lula, os bastidores do Congresso Nacional e as polêmicas do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (21) e exibiu a tornozeleira eletrônica imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF), classificando a medida como uma “humilhação”. Ele pretendia dar uma coletiva, mas foi impedido por decisão do ministro Alexandre de Moraes, que também proibiu a divulgação de entrevistas nas redes sociais.Moraes deu 24 horas para a defesa de Bolsonaro se manifestar sobre possível descumprimento das medidas cautelares, como a proibição do uso das redes. No mesmo dia, a Primeira Turma do STF manteve as restrições ao ex-presidente. Luiz Fux foi o único a votar contra; a maioria, composta por Zanin, Dino e Cármen Lúcia, acompanhou Moraes.
Após a Justiça determinar o uso de tornozeleira eletrônica em Jair Bolsonaro, o senador americano Marco Rubio anunciou o cancelamento dos vistos de entrada nos EUA de ministros do STF, incluindo Alexandre de Moraes, Barroso, Fachin, Toffoli, Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e do procurador-geral Paulo Gonet.Em resposta, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro afirmou, em live no YouTube, que vai trabalhar para retirar Moraes do Supremo. Em tom de ameaça, chamou o ministro de “nível de várzea” e disse estar disposto a se sacrificar para isso. Eduardo ainda ironizou a PF e sugeriu que até Donald Trump e a Interpol fossem incluídos em investigações.
A nova pesquisa Genial/Quaest aponta Lula na liderança da corrida presidencial de 2026. Se a eleição fosse hoje, o presidente teria 32% das intenções de voto no primeiro turno, seguido por Jair Bolsonaro com 26%. Outros nomes, como Ciro Gomes, Ratinho Jr., Caiado e Zema, aparecem com índices entre 8% e 2%.Nos cenários alternativos, Lula também lidera contra Michele Bolsonaro (30% x 19%), Tarcísio de Freitas (32%) e Eduardo Bolsonaro (31%). Em todos os confrontos simulados de segundo turno, Lula vence seus adversários — inclusive Bolsonaro, por 43% a 37%.O levantamento foi feito entre 10 e 14 de julho com 2.004 entrevistados. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz nesta quinta-feira (17) um pronunciamento em cadeia nacional para responder às tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.Na fala, Lula deve defender a soberania do país e criticar as medidas do governo americano, que atingem setores como etanol, comércio digital, meio ambiente e pagamentos eletrônicos.A decisão de se manifestar veio após os EUA abrirem investigação contra práticas comerciais brasileiras. O Brasil enviou uma carta oficial ao governo americano, classificando as tarifas como injustificáveis e alertando para prejuízos econômicos nos dois países. Apesar de tentativas de negociação desde abril, o Itamaraty ainda não recebeu resposta.
A nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16), mostra que a desaprovação ao presidente Lula caiu 4 pontos e agora está em 53%. Já a aprovação subiu para 43%. É a menor diferença entre os dois índices desde janeiro — agora de apenas 10 pontos.No levantamento anterior, feito em junho, a desaprovação era de 57%, o maior índice do mandato, enquanto a aprovação estava em 40%. A pesquisa ouviu 2.004 pessoas entre os dias 10 e 14 de julho, em todo o Brasil. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um parecer pedindo a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por participação em uma tentativa de golpe de Estado. Segundo a PGR, Bolsonaro teria liderado uma organização criminosa armada com o objetivo de desacreditar o sistema eleitoral, incentivar ataques a instituições democráticas e tentar abolir o Estado Democrático de Direito. Entre os crimes atribuídos ao ex-presidente estão organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio público tombado. As acusações fazem parte da fase final das investigações sobre a tentativa de ruptura institucional, supostamente planejada por aliados próximos a Bolsonaro. Além do ex-presidente, a PGR também solicitou a condenação de ex-ministros, militares e outros aliados, incluindo Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin e atual deputado federal), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Braga Netto (ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Bolsonaro), Paulo Sérgio Nogueira (também ex-ministro da Defesa) e Mauro Cid (ex-ajudante de ordens da Presidência). O pedido agora será analisado pelo STF.
O governo brasileiro deve publicar até amanhã o decreto da Lei da Reciprocidade, que permitirá reagir à tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos nacionais. O anúncio foi feito por Geraldo Alckmin, e o objetivo principal ainda é evitar que a medida americana entre em vigor em 1º de agosto.Lula se reuniu com ministros e o presidente do Banco Central para discutir a resposta brasileira, que pode incluir a criação de um comitê com empresários.Pela primeira vez, Jair Bolsonaro comentou o tema. Nas redes sociais, criticou o impacto da tarifa no agronegócio e defendeu a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro como forma de “pacificar a economia”.
Em entrevistas concedidas ontem, o presidente Lula classificou como “inadmissível” a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros e afirmou que o Brasil está aberto ao diálogo, mas exige respeito. Caso não haja acordo, o governo pretende responder com medidas equivalentes, incluindo o acionamento da Organização Mundial do Comércio (OMC).Lula disse que o país está preparado para aplicar a chamada Lei de Reciprocidade, sancionada por ele em abril, que permite retaliações comerciais, legais ou políticas contra nações que adotem barreiras ao Brasil. O presidente também criticou a tentativa de vincular a medida a questões judiciais internas e declarou que a resposta diplomática será avaliada pelo Itamaraty.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras aos EUA a partir de 1º de agosto. A medida foi comunicada em carta ao presidente Lula e, segundo Trump, é uma resposta às práticas que ele considera “antidemocráticas” do governo brasileiro e à atuação do STF, que ele acusa de censura contra redes sociais americanas.Trump também criticou a suposta perseguição a Jair Bolsonaro e afirmou que produtos brasileiros exportados por meio de terceiros países também serão taxados. Apenas empresas brasileiras que produzirem diretamente em solo americano ficariam isentas.Em resposta, Lula afirmou que o Brasil não aceitará ser tutelado e que a reação será com base na Lei da Reciprocidade Econômica, que autoriza o país a impor tarifas equivalentes. No entanto, nenhuma retaliação formal foi anunciada até o momento.
A Justiça da Flórida emitiu uma nova citação judicial contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendendo a um pedido das empresas Trump Media & Technology Group e Rumble. Elas o acusam de censura por ter determinado o bloqueio de contas de influenciadores de direita no Brasil. Após duas tentativas frustradas de notificação, a nova ordem inclui o endereço completo de Moraes, que agora tem 21 dias para responder. Caso contrário, o julgamento pode ocorrer à revelia.As empresas alegam violação da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos — que garante a liberdade de expressão — e pedem que as decisões de Moraes não tenham validade no território norte-americano. Também solicitam indenização e responsabilização pessoal do ministro.O caso ocorre em meio a manifestações de apoio do ex-presidente Donald Trump a Jair Bolsonaro e movimentações de Eduardo Bolsonaro nos EUA. A Advocacia-Geral da União (AGU) acompanha o processo e poderá intervir, se necessário.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou sua rede Truth Social para defender Jair Bolsonaro, criticando o processo criminal que o ex-presidente brasileiro enfrenta no STF por suposta tentativa de golpe. Sem citar diretamente a Corte, Trump afirmou que Bolsonaro está sendo “perseguido injustamente” e o chamou de “líder forte”. Ele ainda escreveu em letras maiúsculas: “DEIXEM BOLSONARO EM PAZ!”.Em resposta, o presidente Lula repudiou qualquer interferência estrangeira nos assuntos internos do Brasil e destacou, durante a cúpula do BRICS no Rio de Janeiro, que “ninguém está acima da lei”. Trump também comparou a situação de Bolsonaro com a que ele próprio enfrenta nos EUA e ameaçou taxar países alinhados ao BRICS com tarifa de 10%.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, suspendeu na sexta-feira (4) tanto o decreto do governo que aumentava o IOF quanto a decisão do Congresso que havia anulado esse aumento. Moraes afirmou que o conflito entre Executivo e Legislativo fere a harmonia entre os Poderes e marcou uma audiência de conciliação para o dia 15 de julho. Especialistas consideram a decisão uma derrota para o governo Lula, que esperava apoio rápido ao reajuste. Câmara e Ministério da Fazenda reagiram com avaliações diferentes sobre o impacto da medida.
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou um projeto que condiciona a progressão de pena e a liberdade condicional de condenados por estupro à castração química voluntária.A proposta também prevê tratamento hormonal para reduzir a libido e aumenta penas para crimes sexuais. O texto agora segue para votação no plenário.Entre as mudanças, estão o aumento da pena para estupro (de até 10 para até 20 anos) e para estupro de vulnerável (até 24 anos). Casos de fraude sexual e importunação também terão punições maiores.O projeto é de autoria do deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) e reúne mais de 50 propostas sobre o tema.
Estudos revelam que juízes e desembargadores recebem até 66 vezes mais que a média da população. Pagamentos extras e indenizações permitiram que mais de 63 mil contracheques superassem R$ 100 mil neste ano. A média mensal líquida dos magistrados já passa de R$ 60 mil.
O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná aprovou a suspensão de 30 dias do deputado Renato Freitas (PT), por sua participação em protesto contra a terceirização da gestão escolar. A relatora, Márcia Huçulak (PSD), teve seu parecer aprovado por 4 votos a 1.Durante a sessão, o presidente do Conselho, delegado Jacovós (PL), denunciou ameaças de morte a membros do colegiado pelas redes sociais. O caso foi comunicado ao presidente da Alep e à Polícia Civil.
No fim de junho, o governo federal liberou R$ 2,3 bilhões em emendas parlamentares — maior volume do ano. Cerca de 53% desse valor foi destinado a partidos do Centrão, proporção que sobe para 59% quando considerados apenas os valores já pagos. De acordo com o Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), o total de emendas empenhadas em 2024 ultrapassa R$ 3,13 bilhões, mas apenas R$ 940 milhões foram efetivamente pagos. A maior parte dos repasses foi para emendas individuais, sem liberação para comissões. Das 8.861 emendas apresentadas, 1.510 foram empenhadas, 560 liquidadas e 492 pagas — destas, apenas três eram de bancada. O restante, R$ 938 milhões, corresponde a emendas individuais.
Aproximadamente 12 mil pessoas participaram ontem da manifestação “justiça já” na Av. Paulista, em São Paulo, convocada por Jair Bolsonaro e Silas Malafaia. Bolsonaro voltou a criticar o STF, falou das eleições de 2026, alegou perseguição e destacou apoio de setores como agronegócio e Cacs. O governador Tarcísio de Freitas elogiou o ex-presidente e pediu sua volta. O ato teve presença de outros governadores e parlamentares aliados.
O Supremo Tribunal Federal decidiu que redes sociais podem ser responsabilizadas por conteúdos ilegais publicados por usuários, mesmo sem ordem judicial, quando envolvem crimes graves, como terrorismo, atos antidemocráticos, discurso de ódio e pornografia infantil. Plataformas devem agir com rapidez para remover esse tipo de conteúdo, sob risco de punição. Já em casos como calúnia e difamação, a remoção ainda exige decisão judicial. O STF também determinou que redes tenham sede e canais de denúncia no Brasil, e cobrou do Congresso uma nova lei sobre o tema.
O Congresso Nacional aprovou o aumento de 513 para 543 cadeiras na Câmara dos Deputados a partir de 2027. A mudança foi motivada por uma decisão do STF, que determinou a redistribuição de vagas com base no Censo de 2022 — mas o tribunal não havia solicitado o acréscimo de novas cadeiras. O impacto financeiro pode chegar a R$ 95 milhões por ano, somando salários e o chamado “efeito cascata” nas Assembleias Legislativas.No mesmo dia, o governo Lula sofreu outra derrota: a Câmara e o Senado derrubaram dois decretos presidenciais que aumentavam o IOF. Foi a primeira vez em mais de 30 anos que o Legislativo anulou um decreto do Executivo. A articulação entre os presidentes da Câmara e do Senado pegou o Planalto de surpresa e escancarou o enfraquecimento da base governista — 242 dos 383 votos contrários vieram de partidos aliados.As duas decisões pressionam o orçamento e acendem um alerta no governo: o Congresso busca mais protagonismo e menos impostos, enquanto Lula enfrenta dificuldades para manter apoio e avançar nas pautas econômicas.
Durante acareação no Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid reafirmou ter recebido uma sacola com dinheiro em espécie do general Braga Netto no Palácio da Alvorada. Segundo Cid, o pacote, lacrado e embalado como vinho, foi entregue enquanto ele atuava como ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Ele disse ter presumido que se tratava de uma quantia alta pelo peso da sacola.Braga Netto negou a entrega e afirmou que apenas encaminhou ao Partido Liberal (PL) um pedido de recursos feito por Cid, o qual teria sido recusado. A acareação foi conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes para esclarecer contradições entre os depoimentos. Mesmo após o confronto, os relatos permanecem divergentes.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou ontem um cessar-fogo no conflito entre Israel e Irã, após uma conversa telefônica com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informou a agência Reuters. Um alto funcionário americano, sob anonimato, revelou que Israel aceitou a trégua desde que o Irã evitasse novos ataques. O Irã também teria sinalizado aceitação do acordo.A proposta foi discutida com o emir do Catar, após um ataque iraniano a uma base americana. Trump pediu ajuda ao Catar para persuadir o Irã a aceitar o cessar-fogo. Embora o chanceler catariano tenha negado que o acordo estivesse fechado, a Reuters reportou que o Irã concordou durante uma ligação com o primeiro-ministro do Catar.Segundo Trump, as operações militares deveriam cessar hoje, com a suspensão dos ataques em até 24 horas. Até o anúncio, Israel não confirmou oficialmente o acordo.Pouco depois do início da trégua, Israel acusou o Irã de violá-la e prometeu reagir. O Irã negou qualquer descumprimento. A situação permanece instável, e as próximas horas serão decisivas para a manutenção da paz.
Os Estados Unidos, em ação conjunta com Israel, bombardearam neste sábado (21) três instalações nucleares do Irã — Fordow, Natanz e Isfahan. Segundo o ex-presidente Donald Trump, os alvos foram “completamente destruídos” com armas de alta precisão, incluindo bombas capazes de atingir estruturas subterrâneas. O ataque incluiu manobras para driblar as defesas iranianas.O premiê israelense Benjamin Netanyahu elogiou a ofensiva, dizendo que ela “mudará a história”. Já o Irã classificou o ato como grave violação internacional e ameaçou bloquear o Estreito de Ormuz, rota crucial do petróleo mundial. A ONU alertou para o risco de uma escalada com consequências catastróficas.
Durante entrevista ao podcast “Mano a Mano”, apresentado por Mano Brown, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou a possibilidade de disputar a reeleição em 2026. A gravação ocorreu no dia 15 e foi publicada nesta semana.Lula afirmou que, caso decida entrar na disputa, será “para ganhar”. Ele também comentou sobre a busca da oposição por um nome forte para a próxima eleição presidencial, citando possíveis adversários como os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Ratinho Junior (PR), Ronaldo Caiado (GO) e Romeu Zema (MG).“Todo dia aparece um nome. Não tem problema. Eles que escolham o candidato que quiserem”, afirmou o presidente.
O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a concessão de segurança institucional vitalícia para seus ministros, mesmo após a aposentadoria. Atualmente, o benefício dura até seis anos após a saída do cargo. A mudança foi proposta pelo presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, que justificou a medida citando ameaças constantes aos magistrados — inclusive o ataque com bomba ao prédio do STF em 2024.A norma vigente desde 2014 já havia passado por alterações em 2023, mas agora, com a nova decisão, a proteção será permanente. A proposta foi aprovada em sessão administrativa no plenário virtual, com apoio da maioria dos ministros, incluindo André Mendonça, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Flávio Dino, Gilmar Mendes, Luiz Fux e o próprio Barroso.
O governador do Paraná, Ratinho Júnior, vai tirar férias na Ásia com a família entre 23 de junho e 14 de julho. Após o retorno, deve intensificar a entrega de obras e pode antecipar sua saída do governo para fevereiro de 2026, visando focar na pré-campanha à Presidência da República. Ele já tem ampliado agendas fora do estado, especialmente no Sudeste.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao Supremo Tribunal Federal a anulação da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid. O caso, que investiga uma possível tentativa de golpe de Estado, está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.Os advogados alegam que Cid mentiu em seu depoimento ao STF e que violou o sigilo do acordo de colaboração. Como prova, citam mensagens divulgadas recentemente pela revista Veja.Se o pedido de anulação não for atendido de imediato, a defesa solicita que o STF acione a Meta, empresa responsável pelo Instagram, para obter dados da conta “gabrielar702”. Segundo os advogados, o perfil teria sido usado por Cid para divulgar informações sigilosas da delação.Entre os dados solicitados estão registros de IP, localização geográfica, histórico de dispositivos e o conteúdo completo das mensagens trocadas pela conta.
Durante um evento da construção civil em Curitiba, na última quinta-feira (12), o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), fez uma piada sobre o movimento separatista “O Sul é o Meu País”, que defende a independência dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.“Temos dois candidatos à Presidência da República aqui. Daqui a pouco, se o negócio não funcionar muito bem lá pra cima, passamos uma trena pro lado de cá e fazemos ‘O Sul é o nosso país', né?”, disse ele, arrancando risos da plateia.A fala repercutiu nas redes sociais e reacendeu discussões sobre regionalismo e unidade nacional.
A reprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu para 40%, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (11). Já 28% avaliam a gestão como ótima ou boa, enquanto 31% a consideram regular. Apenas 1% não soube ou preferiu não responder.Na pesquisa anterior, feita em abril, a avaliação ruim ou péssima era de 38%, a ótima ou boa, 29%, e a regular, 32%.O levantamento ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais em 136 municípios nos dias 10 e 11 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
O Supremo Tribunal Federal formou maioria para responsabilizar redes sociais por conteúdos publicados por usuários, mesmo sem ordem judicial. A decisão questiona o artigo 19 do Marco Civil da Internet, que previa punição apenas após decisão da Justiça. Para os ministros, as plataformas devem fiscalizar ativamente conteúdos ofensivos ou criminosos. A Corte ainda vai definir os critérios dessa responsabilização e discute a criação de um órgão fiscalizador. Apenas o ministro André Mendonça votou contra.
O ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal no processo que investiga uma tentativa de golpe após as eleições de 2022. Durante duas horas e meia de oitiva, adotou tom conciliador, negou ter participado de qualquer plano golpista e afirmou que as Forças Armadas jamais aceitariam ordens ilegais.Bolsonaro confirmou reuniões com militares, mas disse que discutiu apenas ações dentro da Constituição, como uma possível GLO. Sobre a “minuta do golpe”, afirmou que viu o documento rapidamente numa tela e negou envolvimento.Ele também defendeu o voto impresso, criticou as urnas eletrônicas e pediu desculpas ao ministro Alexandre de Moraes por declarações passadas, admitindo que não tinha provas. Chamou de “malucos” os que pediram intervenção militar e encerrou a oitiva com tom bem-humorado, brincando com Moraes e justificando que não passou a faixa presidencial para evitar “uma vaia histórica”.
Esta segunda-feira (9) marcou o início do interrogatório do ex-chefe do Executivo e outros sete réus da ação penal que trata da tentativa de golpe de Estado, ato que movimentou tanto os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fizeram a mesma coisa. Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, é o primeiro a depor. Como ele fechou acordo de colaboração premiada, os demais acusados têm o direito de falar por último. Nesta segunda-feira, foram interrogados Cid e o deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem (PL-RJ).
Nesta segunda-feira (9), o senador Sergio Moro (União Brasil/PR) é o convidado do programa RCC News da Jovem Pan Maringá. Entre os assuntos estão sua possível candidatura ao Governo do Paraná, a polêmica envolvendo o INSS e o possível candidato para as eleições nacionais em 2026.
Pesquisa Quaest mostra que a desaprovação ao presidente Lula chegou a 57%, a maior desde o início do mandato, enquanto a aprovação caiu para 40%. O levantamento ouviu mais de 2 mil pessoas entre 29 de maio e 1º de junho, com margem de erro de 2 pontos percentuais.Destaques incluem maior desaprovação entre católicos e ricos, empate técnico entre eleitores com ensino fundamental e entre os mais pobres, e recuperação da aprovação no Nordeste. A percepção negativa sobre a economia diminuiu, mas a maioria ainda sente queda no poder de compra.Sobre o escândalo do INSS e aumento do IOF, 31% responsabilizam o governo Lula pelos desvios, e 50% desaprovam o aumento do imposto. Nova pesquisa sobre a eleição de 2026 será divulgada em breve.
A Procuradoria-Geral da República pediu ao STF a prisão da deputada Carla Zambelli (PL-SP), após ela deixar o Brasil alegando motivos de saúde. Condenada a 10 anos por invasão ao sistema do CNJ em 2023, Zambelli também deve pagar R$ 2 milhões por danos coletivos. Segundo as investigações, ela foi a mandante da ação, executada por Walter Delgatti, para emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
Nesta terça-feira (3), a bancada do RCC News da Jovem Pan Maringá recebeu o vereador do PT em Maringá, Mário Verri. Entre os assuntos foi conversado sobre os trabalhos na Câmara de Vereadores, a gestão Silvio Barros e muito mais.
O Ministério da Justiça do Brasil recebeu um ofício do governo dos Estados Unidos com críticas à atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O documento, de caráter informativo, expressa preocupação com decisões judiciais que, segundo os norte-americanos, impactam empresas dos EUA, como a plataforma Rumble, que se recusou a remover contas de aliados do ex-presidente Bolsonaro.Embora não contenha pedidos formais, o ofício gerou preocupação diplomática. O governo brasileiro adota uma postura cautelosa diante do tema, especialmente após declarações críticas de Donald Trump ao STF. Especialistas alertam para possíveis tensões nas relações bilaterais. A situação está sendo monitorada, mas ainda não houve resposta oficial.
Fernanda Dias, da Visaway Solutions, atua há mais de três anos como paralegal na área de imigração nos EUA, prestando assessoria para todos os tipos de vistos. Ela e o marido, ambos advogados, vivem nos Estados Unidos desde 2018.O governo do ex-presidente Donald Trump anunciou restrições de visto a autoridades estrangeiras acusadas de censurar cidadãos americanos, especialmente nas redes sociais. A medida, segundo o secretário de Estado Marco Rubio, pode afetar pessoas da América Latina e Europa e até seus familiares. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, foi citado por aliados de Trump como possível alvo das sanções.Trump também voltou a atacar a Universidade de Harvard, ameaçando cortar US$ 3 bilhões em verbas por considerá-la “antissemita”. Ele afirmou querer uma lista de estudantes estrangeiros para identificar possíveis “radicais”. O governo americano deve cancelar contratos com a universidade que somam US$ 100 milhões.
O Governo Federal prepara uma proposta para regulamentar redes sociais, que precisa ser aprovada antes de ir ao Congresso. Enquanto isso, o STF deve julgar em breve a responsabilidade das plataformas pelos conteúdos postados.A Advocacia-Geral da União pediu ações urgentes contra desinformação. O julgamento foca na exigência de ordem judicial para remoção de conteúdos, com opiniões divididas entre os ministros.O Comitê Gestor da Internet lançou consulta pública até 17 de junho para debater princípios da regulamentação, como privacidade e liberdade de expressão. Lembre-se: a lei obriga a citar a fonte ao reproduzir matérias jornalísticas, respeitando o direito do autor.
Após o senador Marco Rubio citar a possibilidade de sanções dos EUA contra o ministro Alexandre de Moraes pela Lei Magnitsky, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro criticou o STF nas redes sociais, dizendo que Moraes e sua equipe podem causar uma crise diplomática. Eduardo está nos EUA buscando apoio político enquanto seu pai, Jair Bolsonaro, enfrenta investigações por tentativa de golpe.O STF autorizou um inquérito contra Eduardo por suposta coação e obstrução de investigações. A PGR acusa-o de tentar influenciar autoridades americanas a sancionar membros do STF, MP e PF para proteger o ex-presidente. Eduardo chamou o inquérito de “medida injusta” e falou em “regime de exceção” no Brasil.
Em entrevista ao nosso programa, o analista tributário Marcos Luchiancenko explicou quem precisa declarar o Imposto de Renda, quais documentos são necessários e como fazer a declaração corretamente. Ele também destacou a importância de evitar erros para não cair na malha fina e lembrou dos prazos para envio à Receita. Uma conversa essencial para quem ainda tem dúvidas sobre o IR.