A Jovem Pan está em Maringá e Região desde 1995 cobrindo 175 municípios para uma área de mais de 4 milhões de pessoas.

Sete governadores anunciaram a criação do “Consórcio da Paz”, parceria que prevêintegração de inteligência, apoio operacional e compra conjunta de equipamentoscomo resposta à megaoperação policial no Rio, que terminou com 121 mortos ecríticas pela alta letalidade. Paralelamente, o presidente Lula sancionou umalei proposta por Sergio Moro que cria novos crimes para punir ações de facçõesque dificultem a atuação policial, com penas de até 12 anos. No Senado, foideterminada a instalação da CPI do Crime Organizado, que terá 11 membrostitulares e vai investigar a estrutura e expansão de milícias e facções nopaís.

Governadores de dez estados, incluindo Ratinho Junior (PR), participam nesta quinta-feira de uma reunião no Rio de Janeiro para discutir uma força-tarefa de cooperação em segurança pública após a megaoperação contra o Comando Vermelho, considerada a mais letal da história do estado. Organizado por Jorginho Mello (SC), o encontro busca definir ações imediatas entre os estados, como troca de recursos e apoio direto ao Rio no combate ao crime organizado, com presenças confirmadas de Tarcísio de Freitas (SP), Eduardo Leite (RS), Mauro Mendes (MT) e Ronaldo Caiado (GO).

Uma megaoperação conjunta da Polícia Civil e Militar noscomplexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, resultou emconfrontos intensos para conter avanços do Comando Vermelho; imagens mostramlocais em chamas e com muita fumaça, ao som de disparos de armas de fogo,enquanto até a última atualização 81 pessoas foram presas, dois suspeitosbaleados estão sob custódia no Hospital da Penha e pelo menos 60 pessoasmorreram, incluindo quatro policiais. Sobre esse assunto, acontece amanhã, 30 de outubro,Maringá recebe o encontro “Futuro da Segurança Pública na Federação:Soluções para o Espaço Municipal”, das 8h30 às 16h, no auditório principalda Trecsson Business School, organizado em parceria com a Publius – Escola deAltos Estudos. O evento reunirá autoridades e especialistas para discutir opapel crescente das prefeituras na segurança, com mesas temáticas sobre modelosmunicipais de sucesso, integração entre esferas de governo e órgãos decontrole, e fortalecimento das guardas municipais. O objetivo é compartilharboas práticas e propor soluções aplicáveis em diversas cidades do país.Gestores interessados podem solicitar informações pelo sitetrecsson.com.br/segurancapublica. Hoje, o diretor da Publius, Rafael Viegas,PHD em Administração Pública e Governo pela FGV, com ampla experiência empolíticas públicas, falou ao vivo na Jovem Pan sobre o tema.

O Supremo Tribunal Federal se aproxima da reta final do processo do suposto golpe de Estado, com a Primeira Turma prestes a julgar os embargos de declaração apresentados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelos demais seis réus condenados do núcleo central da trama golpista, cujo prazo terminou ontem à meia-noite; Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses, questiona a pena e os crimes, alegando que teria desistido voluntariamente do golpe, além de pedir a unificação de dois crimes e apontar cerceamento de defesa, erros na fixação da pena e problemas na delação do tenente-coronel Mauro Cid, enquanto outros réus, como Walter Braga Netto, Anderson Torres e Augusto Heleno, também recorrem contestando provas, delações e proporcionalidade das penas, cabendo ao ministro Alexandre de Moraes analisar os recursos, com possível parecer da PGR, antes da pauta do julgamento pelo presidente da turma, Flávio Dino, podendo a decisão ocorrer ainda nesta semana, sendo que o cumprimento das penas só se iniciará após o trânsito em julgado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como “surpreendentemente boa” a reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizada no domingo. O principal tema foi o “tarifaço” imposto às exportações brasileiras, que Lula espera reverter em breve. Segundo o chanceler Mauro Vieira, o Brasil pediu a suspensão imediata das tarifas durante as negociações bilaterais. Além da pauta comercial, os líderes trataram da situação da Venezuela e do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que Lula descreveu como “muito sério”.

Nesta sexta-feira (24), o RCC News, da rádio Jovem Pan Maringá (101,3 FM), recebeu o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi. O deputado falou sobre sua pré-candidatura ao governo do Estado, projetos de lei aprovados pela ALEP, o possível fim das APAEs, entre outros assuntos.

Aliados e advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acreditam que sua prisão pode ocorrer até o fim de novembro. Condenado a 27 anos e três meses por tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro teve o acórdão da sentença publicado nesta quarta-feira (22). A defesa tem até segunda (27) para apresentar o último recurso possível no Supremo Tribunal Federal.A expectativa é que o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, determine o início do cumprimento da pena logo após o trânsito em julgado. Atualmente em prisão domiciliar, Bolsonaro deve pedir para permanecer nesse regime, alegando problemas de saúde. Moraes decidirá se a pena será cumprida em casa, em unidade militar, na sede da PF ou em cela especial da Papuda.

O ministro Luiz Fux protocolou um pedido de transferência da 1ª para a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), alegando a vaga aberta com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso. O pedido foi formalizado em documento enviado ao presidente da Corte, Edson Fachin, com base no artigo 19 do regimento interno do tribunal.Nos bastidores, a mudança é vista como reflexo do clima de tensão entre Fux e outros ministros da 1ª Turma, após seu voto isolado pela absolvição de Jair Bolsonaro no julgamento da trama golpista, em que o ex-presidente foi condenado por quatro votos a um. Interlocutores afirmam que o ambiente interno se tornou “praticamente insustentável”.Se o pedido for aceito, Fux deixará os próximos julgamentos ligados à Operação Golpe, que seguirão sob responsabilidade da 1ª Turma, composta por Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino. A 2ª Turma, onde Fux deseja ingressar, é formada por Gilmar Mendes, Dias Toffoli, André Mendonça e Nunes Marques. A decisão final caberá ao ministro Edson Fachin.

O presidente Lula deve anunciar nesta manhã a indicação de Jorge Messias, atual ministro da AGU, para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), preterindo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que contava com apoio de ministros da Corte. A escolha de Messias, apoiada pelo PT, atende ao desejo do STF por um nome firme na defesa da democracia. Para garantir aprovação no Senado, a articulação conta com o apoio estratégico de André Mendonça, ministro do STF e TSE, cuja ligação com Messias — ambos evangélicos e ex-AGU — pode ser decisiva na conquista de votos, especialmente da bancada evangélica.

Durante evento em São Bernardo do Campo neste sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que sonha com uma América Latina independente e respeitada no cenário internacional. Sem citar nomes, ele criticou a postura de líderes estrangeiros que “falam grosso com o Brasil” e defendeu a soberania regional em meio a tensões diplomáticas entre Estados Unidos, Venezuela e Colômbia, que podem afetar as negociações comerciais entre Lula e Donald Trump sobre as tarifas impostas aos produtos brasileiros.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu indicar o atual chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal. A escolha, apoiada por lideranças do PT, confirma a preferência de Lula por um nome de confiança e deixa de lado o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que contava com o apoio de ministros da Corte. O anúncio oficial deve ocorrer nos próximos dias, antes da sabatina no Senado. A decisão coincide com um clima de tensão no STF, após uma discussão acalorada entre Gilmar Mendes e Luiz Fux sobre o julgamento da tentativa de golpe, revelando divergências internas entre os ministros.

Após a reaproximação entre Lula e Donald Trump, Brasil e Estados Unidos realizam nesta quinta-feira o primeiro encontro oficial para discutir as tarifas extras impostas aos produtos brasileiros. A reunião será conduzida pelo chanceler Mauro Vieira e pelo secretário de Estado americano Marco Rubio. O governo brasileiro argumenta que o “tarifaço” de até 40% encarece a vida dos consumidores nos EUA e pretende mostrar oportunidades de investimento em energia limpa e minerais críticos. A expectativa é que o bom clima entre os presidentes ajude a reverter as medidas protecionistas.

A senadora Tereza Cristina (PP-MS) afirmou que a direita precisa agir com “maturidade” e concentrar forças em candidatos com chances reais de vitória contra o presidente Lula em 2026. Em entrevista ao O Globo, ela alertou que lançar nomes sem viabilidade eleitoral seria um erro estratégico da oposição.A ex-ministra de Jair Bolsonaro apontou apenas três possíveis candidatos competitivos: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Tereza também fez um apelo à união da direita, dizendo que qualquer divisão interna favorece o atual governo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (13) que ainda não escolheu quem indicará para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). Após agenda em Roma, Lula disse que não quer “um amigo”, mas alguém “gabaritado para ser ministro da Suprema Corte” e que tenha como missão “cumprir a Constituição brasileira”.Barroso, indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2013, antecipou sua aposentadoria aos 67 anos, embora pudesse permanecer no cargo até 2033. Em seu discurso de despedida, ele fez um balanço da trajetória no tribunal e afirmou que decidiu deixar o STF para viver os próximos anos “de forma mais leve, com mais poesia”.

O grupo Hamas libertou nesta segunda-feira (13) vinte reféns, entregues à Cruz Vermelha e depois às Forças de Defesa de Israel. A ação ocorre quase dois anos após os ataques de 7 de outubro de 2023, quando 251 pessoas foram sequestradas. Segundo o governo israelense, antes do novo acordo, 48 reféns ainda permaneciam em poder do grupo, sendo 28 já confirmados como mortos.Em troca, Israel se comprometeu a libertar cerca de dois mil prisioneiros palestinos, incluindo 250 condenados à prisão perpétua. O Hamas pediu mais tempo para localizar corpos de vítimas em cativeiro, e a Turquia anunciou uma força-tarefa para auxiliar nas buscas. A movimentação acontece durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Israel.

O ministro Luís Roberto Barroso anunciou sua aposentadoria do Supremo Tribunal Federal, surpreendendo ao deixar o cargo antes dos 75 anos, idade prevista para a saída compulsória. A decisão, comunicada durante sessão plenária, ocorre pouco depois de ele encerrar seu mandato como presidente do STF e de ser alvo de sanções dos Estados Unidos. Em discurso emocionado, Barroso afirmou que a escolha foi amadurecida e não tem relação com fatos recentes, destacando o desejo de viver sem as responsabilidades do cargo. Com sua saída, caberá ao presidente Lula indicar um novo ministro para a Corte.

Israel e o Hamas anunciaram a implementação da primeira fase de um plano de paz mediado por Estados Unidos, Egito, Catar e Turquia. O acordo, apresentado por Donald Trump, prevê a libertação de reféns e prisioneiros, o recuo parcial das tropas israelenses e a ampliação da ajuda humanitária à Faixa de Gaza. Também estão previstos um governo palestino de transição, anistia a membros do Hamas que depuserem armas e a futura transferência do poder à Autoridade Palestina. O entendimento marca a primeira trégua estrutural desde o início do conflito em outubro de 2023.

Durante uma coletiva sobre a crise do metanol em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) ironizou a situação ao dizer que só se preocuparia quando criminosos conseguissem falsificar grandes marcas como a Coca-Cola. A fala gerou repercussão negativa, levando o governador a publicar um vídeo nas redes sociais pedindo desculpas pela brincadeira.

O presidente Lula e o norte-americano Donald Trump conversaram por telefone por cerca de 30 minutos, discutindo economia, comércio e as sobretaxas impostas aos produtos brasileiros. Lula pediu o fim do tarifaço de 40% e das sanções contra autoridades do país, enquanto Trump classificou a conversa como “muito boa” e designou o secretário de Estado, Marco Rubio, para negociar com o governo brasileiro. O encontro presencial entre os dois deve ocorrer em breve, possivelmente durante a Cúpula da ASEAN, na Malásia. Nas redes sociais, parlamentares da oposição elogiaram a escolha de Rubio e criticaram a postura do governo Lula.

O ex-presidente Jair Bolsonaro já definiu suas condições para apoiar um nome à Presidência em 2026: quer Michelle Bolsonaro como candidata a vice e exige que o escolhido una partidos de centro e direita. Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, recebeu aval para ser o cabeça da chapa, mas tem sinalizado preferência pela reeleição estadual. Enquanto partidos do centro resistem à presença de Michelle e temem alta rejeição, Bolsonaro adia o anúncio para fevereiro, o que favorece Ratinho Jr., governador do Paraná, visto como alternativa mais viável caso Tarcísio não entre na disputa.

O Brasil enfrenta uma crise de saúde pública com o aumento de intoxicações por metanol, substância tóxica usada na adulteração de bebidas alcoólicas. O surto, concentrado em São Paulo, já alcança outros estados e soma quase 60 casos entre confirmados e suspeitos, incluindo mortes. O Ministério da Saúde instalou uma sala de monitoramento e a Polícia Federal investiga a rede criminosa de distribuição.Autoridades alertam que os sintomas da intoxicação surgem entre 6 e 24 horas após o consumo, podendo causar cegueira, coma e até morte. A recomendação é comprar apenas de distribuidores confiáveis, verificar o selo fiscal e desconfiar de preços muito baixos. A Câmara dos Deputados aprovou urgência para votar o projeto que torna hediondo o crime de adulteração de bebidas.

A Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, beneficiando mais de 26,6 milhões de contribuintes. A medida, promessa de campanha do presidente Lula, representa alívio direto no bolso do trabalhador e segue agora para votação no Senado.Para compensar a perda de arrecadação estimada em R$ 25,8 bilhões a partir de 2026, o texto prevê a tributação de lucros e dividendos acima de R$ 600 mil anuais, com alíquota progressiva de até 10%. Estados e municípios serão automaticamente compensados com recursos adicionais para não sofrer impacto financeiro.

A Comissão Mista de Orçamentoaprovou um fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões para as eleições de 2026, mantendoo mesmo patamar recorde usado em 2024. O valor é quase cinco vezes maior que aproposta do governo, que previa apenas R$ 1 bilhão. Para bancar a diferença,serão feitos cortes de R$ 2,9 bilhões em emendas de bancada e de R$ 1 bilhão emdespesas discricionárias do Executivo.O relator Isnaldo Bulhões (MDB-AL)defendeu a medida como forma de “corrigir o equívoco do governo”. Além dofundo, a proposta orçamentária prevê salário mínimo de R$ 1.631 e meta desuperávit de R$ 34,3 bilhões. A LDO ainda busca blindar o fundão contrabloqueios de recursos no futuro.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, visitou Jair Bolsonaro emBrasília, em encontro autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes. SegundoTarcísio, a visita teve como objetivo prestar solidariedade, mas também serviupara tratar do cenário político de 2026. Ele relatou preocupação com o estadode saúde do ex-presidente, que estaria emocionalmente abalado.Em declarações, Tarcísio defendeu o projeto deanistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro como forma de pacificaçãonacional e criticou duramente o Supremo Tribunal Federal, acusando a Corte deusar investigações como instrumento de pressão contra a direita. Nosbastidores, a visita também foi vista como movimento estratégico paraarticulação eleitoral.

O ministro Luiz Edson Fachin assume nesta segunda-feira (29) a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele será o 51º magistrado a ocupar o comando da Corte desde o início da República.Escolhido no dia 13 de agosto, Fachin terá como vice o ministro Alexandre de Moraes. O mandato da dupla na direção do STF será de dois anos.

Após rumores sobre apoio de Jair Bolsonaro a Tarcísio de Freitas para a Presidência, os filhos do ex-presidente desmentiram a informação. Flávio, Carlos e Eduardo afirmaram que não houve aval oficial e destacaram divergências sobre alianças dentro do grupo bolsonarista.Flávio reforçou que estará junto de Tarcísio na oposição à esquerda. Já Eduardo sinalizou que pode se lançar candidato caso Bolsonaro permaneça inelegível, evidenciando incertezas na estratégia da família para 2026.

A CCJ do Senado rejeitou por unanimidade a PEC da Blindagem, que buscava impedir a abertura de processos contra parlamentares. O relator Alessandro Vieira classificou a proposta como inconstitucional. O texto, aprovado antes na Câmara, deve agora ser arquivado.

Na Assembleia Geral da ONU, Donald Trump criticou as políticas do Brasil e disse que o país só terá sucesso com apoio dos Estados Unidos, enquanto Lula rebateu, de forma indireta, as medidas unilaterais de Washington. Apesar das divergências, Trump se aproximou de Lula nos bastidores e sugeriu um encontro já na semana seguinte.Segundo o presidente americano, a conversa durou 39 segundos, mas revelou “química” entre os dois. O Itamaraty confirmou que a reunião será virtual, por telefone ou videoconferência, ainda sem data definida.

O governo dos Estados Unidos, sob Donald Trump, ampliou nesta segunda-feira as sanções da chamada Lei Magnitsky contra a família do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. A medida atinge a esposa dele, Viviane Barci, e o instituto Lex, ligado à família.Com a decisão, publicada pelo Tesouro americano, eventuais bens de Viviane nos Estados Unidos ficam bloqueados, e tanto ela quanto Moraes estão proibidos de realizar transações com empresas e cidadãos norte-americanos.Logo após o anúncio, Moraes classificou as sanções como “ilegais e lamentáveis”. Segundo o ministro, elas violam o Direito Internacional, a soberania brasileira e a independência do Judiciário.O Supremo Tribunal Federal também repudiou a decisão em nota oficial. A Corte afirmou que as autoridades americanas foram convencidas por uma narrativa que não condiz com os fatos e reforçou que a ampliação das sanções é ainda mais injusta por atingir familiares de um magistrado.

Milhares de pessoas foram às ruas neste domingo (21) em diversas cidades do país para protestar contra a PEC da Blindagem e contra a proposta de anistia a envolvidos na tentativa de golpe de Estado. Os atos, organizados por movimentos sociais ligados ao PT e ao PSOL, contaram com a presença de artistas, políticos e lideranças culturais.Em Brasília, a manifestação começou pela manhã, com faixas e cartazes que criticavam o Congresso Nacional, o ex-presidente Jair Bolsonaro e também o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Um dos organizadores estimou em 30 mil o número de participantes, mas as forças de segurança ainda não divulgaram balanço oficial. Durante o evento, o ex-ministro José Dirceu afirmou que “para mudar o país, é preciso mudar o Congresso Nacional”.Ao longo do dia, protestos semelhantes acontecem em mais de 30 cidades, com destaque para os atos previstos à tarde na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, e em frente ao Masp, em São Paulo. Entre os artistas que aderiram à mobilização estão Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Djavan, Wagner Moura, Daniela Mercury e Djonga.

Levantamento da Quaest, encomendado pela Genial Investimentos, mostra que a aprovação do governo Lula segue em 46% e a desaprovação em 51%, números estáveis desde agosto. Para 61% da população, a inflação segue fora de controle, apesar de 41% verem melhora no mercado de trabalho.Mesmo sem crescimento de popularidade, Lula lidera todos os cenários para 2026 e venceria Bolsonaro por 47% a 34% em um segundo turno. Porém, 58% dos eleitores acreditam que o presidente não deveria disputar a reeleição, revelando um paradoxo no quadro político.

A Câmara dos Deputados aprovou, por 311 votos a favor, 163 contrários e 7 abstenções, o regime de urgência para o projeto de anistia, que agora segue direto ao plenário sem passar pelas comissões. A articulação foi conduzida por líderes da oposição junto ao presidente da Casa, Hugo Motta, com amplo apoio de partidos como PL, Republicanos e PP. Já PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB, PV e Rede votaram contra.A proposta tem como base um texto do deputado Marcelo Crivella, que prevê anistia a participantes de manifestações políticas entre outubro de 2022 e a data de entrada em vigor da lei. Ainda não está claro se o projeto final beneficiará o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo STF, mas há discussões para reduzir as penas, o que poderia favorecê-lo.

A Câmara dos Deputados aprovou em dois turnos a chamada PEC da Blindagem, que restringe o poder do STF ao exigir autorização do Congresso para processar parlamentares. A medida também amplia o foro privilegiado para presidentes de partidos com representação no Legislativo e estabelece novas regras em casos de prisão em flagrante.Defensores afirmam que a proposta fortalece o mandato parlamentar e protege contra perseguições políticas. O texto, no entanto, enfrenta resistência no Senado, onde já há declarações de que não passará na Comissão de Constituição e Justiça.

Em entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan News, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, se retratou sobre declaração polêmica sobre um “planejamento de golpe” contra a posse do presidente Lula, classificando sua fala como “erro de expressão”. Ele explicou que se referia a um “movimento” e garantiu que nunca deu crédito a documentos recebidos solicitando impedimento da posse, classificando-os como “só loucura”. Valdemar ainda isentou Jair Bolsonaro de qualquer participação e exaltou seu papel na ascensão do partido.O dirigente também comentou sobre os atos de 8 de janeiro de 2023, chamando-os de “grande movimento” e não tentativa de golpe, atribuindo falhas de policiamento ao então ministro Flávio Dino. Ele reforçou que a prioridade do PL agora é a aprovação da anistia aos envolvidos, considerada “totalmente legal”. A retratação busca reduzir o desgaste político após críticas de bolsonaristas e manter a articulação do partido no Congresso.

Membros do governo avaliam que a condenação de Jair Bolsonaro encerra parte da crise com Donald Trump, mas não elimina a pressão dos EUA. A expectativa é de que a ofensiva americana migre para o Congresso, em apoio a um eventual projeto de anistia, mantendo o clima de atrito até as eleições de 2026.A estratégia de Lula é adotar cautela, defendendo a soberania sem retaliações e priorizando negociações comerciais. O presidente também respondeu às críticas de Trump em artigo no The New York Times, afirmando estar orgulhoso da decisão do STF e rejeitando a narrativa de “caça às bruxas”.

Em decisão histórica, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. Além dele, outros sete aliados, incluindo generais e ex-ministros, também receberam penas que variam de 16 a 26 anos, além da perda de cargos e patentes.A sentença foi anunciada pelo relator Alexandre de Moraes após cinco dias de julgamento, marcado por discursos firmes em defesa da democracia. A defesa de Bolsonaro classificou a condenação como excessiva e prometeu recorrer a instâncias nacionais e internacionais, enquanto aliados acusam o julgamento de motivação política.O STF também determinou indenização de R$ 30 milhões, a ser paga de forma solidária pelos condenados. A prisão de Bolsonaro só poderá ser efetivada após o esgotamento de todos os recursos, mas o tribunal já sinalizou que não aceitará anistia para crimes contra o Estado Democrático de Direito.

No julgamento do núcleo principal da trama golpista, o ministro Luiz Fux votou pela absolvição de Jair Bolsonaro, Anderson Torres, generais e outros réus, divergindo dos colegas da Primeira Turma do STF. Ele condenou apenas Mauro Cid e o general Braga Netto, e apenas por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.Entre seus argumentos, Fux destacou a incompetência do STF para julgar o caso, rejeitou a caracterização de golpe sem a deposição de governo eleito e descartou o crime de organização criminosa. Também acolheu a alegação de cerceamento de defesa e pediu a suspensão da ação contra Alexandre Ramagem. O julgamento será retomado hoje com o voto da ministra Cármen Lúcia.

Na abertura do julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado, os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram pela condenação dos oito réus. Moraes, relator do processo, apresentou um voto de cinco horas, afirmando que Bolsonaro usou a estrutura de chefe de Estado para tentar romper com a democracia. Ele rejeitou a tese de mera cogitação e pediu a condenação de todos sem distinção.Já Dino também defendeu a condenação, mas destacou Bolsonaro e o general Braga Netto como principais articuladores, propondo penas mais duras para ambos e menores para os demais envolvidos. O ministro ainda reforçou que os crimes não podem ser anistiados e que o julgamento atinge indivíduos, não as Forças Armadas. Com isso, o placar está em 2 a 0 pela condenação, e a sessão será retomada hoje com os votos de Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

O STF começou a fase de votação no julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado, que apura se oito réus formaram organização criminosa para manter Jair Bolsonaro no poder após a derrota em 2022. A Procuradoria-Geral da República pediu a condenação de todos, enquanto as defesas negaram envolvimento e pediram absolvição.O relator Alexandre de Moraes é o primeiro a votar, seguido por Flávio Dino. Entre os pontos em análise está o pedido da defesa de Bolsonaro para anular a delação de Mauro Cid. Braga Netto também questiona a competência do Supremo e pede o envio do caso à Justiça comum.

As celebrações do 7 de Setembro em São Paulo se dividiram em duas grandes manifestações. Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram na Avenida Paulista, com cerca de 42,2 mil pessoas, pedindo anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro e criticando duramente o STF e o ministro Alexandre de Moraes, chegando o governador Tarcísio de Freitas a chamá-lo de “tirano”. Faixas e cartazes pediam impeachment do ministro e até envolviam pedidos de intervenção do presidente americano Donald Trump.Do outro lado, movimentos e partidos de esquerda realizaram atos na Praça da República contra a anistia e em defesa da soberania nacional, no âmbito da 31ª edição do Grito dos Excluídos, reunindo cerca de 8,8 mil pessoas segundo estimativas do Monitor Político. A mobilização surgiu como resposta às manifestações bolsonaristas, refletindo a polarização política do país.

A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$6,1 bilhões em agosto, resultado de exportações que somaram quase US$ 30bilhões, com destaque para o agronegócio e produtos minerais. O saldo émais de US$ 1 bilhão maior que o registrado no mesmo período de 2024. Apesar do desempenho positivo, o comércio com os EstadosUnidos caiu 18,5%, enquanto as exportações para a China cresceram 30%,consolidando o país asiático como principal destino dos produtos brasileiros. Ovice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que não há relação entre o julgamentode Jair Bolsonaro e as negociações comerciais com os EUA.

No segundo dia de julgamento no STF, a defesa de Jair Bolsonaro voltou a negar qualquer ligação do ex-presidente aos ataques de 8 de janeiro, contestou a delação de Mauro Cid e pediu absolvição, criticando a rapidez do processo.Enquanto isso, no Congresso, parlamentares articulam uma proposta de anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 2023, com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à frente das negociações, reforçando sua lealdade política.

O Supremo Tribunal Federal abriu ontem o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus acusados de tentativa de golpe de Estado. O relator Alexandre de Moraes apresentou o relatório do processo, seguido pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que pediu a condenação dos acusados. Na sequência, começaram as sustentações das defesas.No primeiro dia, advogados de Mauro Cid, Alexandre Ramagem, almirante Almir Garnier e Anderson Torres negaram as acusações contra seus clientes. O julgamento será retomado hoje, às 9h, com as defesas de Bolsonaro, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Braga Netto

O Supremo Tribunal Federal começa hoje o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus, acusados de tentar reverter o resultado das eleições de 2022. Bolsonaro acompanhará a sessão de casa, onde cumpre prisão domiciliar, e recebeu visitas de aliados como o presidente da Câmara, Arthur Lira, e a senadora Damares Alves, que afirmou que ele está “calmo e confiante” quanto ao desfecho.Em pronunciamento, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que a democracia se fortalece na diversidade de ideias, mas não aceita a intolerância. Ele destacou que o foco é combater o extremismo, defendendo um cenário político com presença de conservadores, liberais e progressistas, e ressaltou a importância do julgamento histórico, que pode resultar na prisão de um ex-presidente e de generais do Exército.

O Supremo Tribunal Federal inicia amanhã o julgamento doex-presidente Jair Bolsonaro e de sete aliados, acusados pela PGR de lideraruma trama golpista para reverter o resultado das eleições de 2022. Elesrespondem por crimes como organização criminosa armada, tentativa de golpe deEstado e dano ao patrimônio público. O processo, relatado por Alexandre deMoraes, exige maioria dos votos da Primeira Turma para condenação, mas nãoprevê prisão imediata. Diante da repercussão, o STF montou esquema especial desegurança, com drones e cães farejadores, e mais de 3.300 pessoas solicitaramacesso ao julgamento. Em paralelo, o governador de São Paulo, Tarcísio deFreitas, afirmou em entrevista que, se eleito presidente, seu primeiro atoseria conceder indulto a Bolsonaro, classificando o processo como“desarrazoado”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou uma resposta formal às tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. A medida, baseada na Lei de Reciprocidade Econômica sancionada em abril, foi comunicada ao Itamaraty, que acionará a Câmara de Comércio Exterior (Camex) para definir, em até 30 dias, medidas equivalentes de retaliação, como novas tarifas ou suspensão de concessões comerciais.Enquanto isso, Jair Bolsonaro se prepara para enfrentar seu julgamento no Supremo Tribunal Federal, que começa na próxima terça-feira. A revista britânica The Economist destacou o caso em sua capa, retratando o ex-presidente como o “Viking do Capitólio” e apontando que o processo contra ele por tentativa de golpe representa uma lição de maturidade democrática do Brasil.

O Senado aprovou um projeto de lei que impõe regras mais rígidas para combater a adultização de crianças e adolescentes em ambientes digitais, como redes sociais, sites e jogos. A proposta ganhou destaque após a denúncia do influenciador Felca sobre a exposição de menores em canais privados e agora segue para a sanção do presidente Lula. O texto é considerado um marco na proteção de jovens na internet, ao exigir que contas de usuários de até 16 anos sejam vinculadas a um responsável legal, além da implementação de mecanismos confiáveis de verificação de idade.A lei também determina a oferta de ferramentas de controle parental e proíbe o acesso de crianças a jogos eletrônicos com “loot boxes”, práticas semelhantes a apostas. Plataformas que descumprirem as regras poderão enfrentar multas que variam de R$ 10 por usuário até R$ 50 milhões, além da possibilidade de suspensão das atividades no Brasil.

Em reunião ministerial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exigiu que ministros do União Brasil e do Progressistas se posicionem em defesa do governo. Segundo Lula, quem não apoiar a gestão não deve permanecer no cargo. O recado foi dirigido aos quatro ministros das siglas: Celso Sabino (Turismo), Frederico Siqueira (Comunicações), André Fufuca (Esportes) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional).O presidente também analisou o cenário político e apontou Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, como provável candidato da oposição em 2026. As cobranças ocorrem após críticas públicas de líderes partidários e da presença de ministros em eventos ligados à oposição, mesmo sem entrega oficial dos cargos ao Planalto.

Nos últimos dias, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem dado sinais de que pode disputar a Presidência em 2026. Durante o evento que celebrou os 20 anos do Republicanos, o presidente da sigla, deputado Marcos Pereira, afirmou que o partido poderá lançar candidato próprio.Na ocasião, Tarcísio respondeu de forma a indicar que pode ser esse nome, reforçando sua projeção como representante da direita no cenário nacional.

O Fórum Empresarial do Lide, no Rio de Janeiro, foi marcado por um embate de visões entre os ministros do STF André Mendonça e Alexandre de Moraes. Mendonça defendeu a autocontenção do Judiciário e criticou o “ativismo judicial”, que, segundo ele, gera desequilíbrio entre os Poderes. Para o ministro, decisões devem promover “paz social” e não “caos e insegurança”.Em resposta, Moraes rejeitou a ideia de contenção e afirmou que impor limites ao Judiciário e à imprensa é “coisa de ditador”. Em tom firme, destacou que juízes devem resistir a pressões externas: “o juiz que não resiste à pressão deve mudar de profissão”. O embate ocorre em meio à tensão política que envolve os indiciamentos de Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro pela Polícia Federal.

Um relatório da Polícia Federal enviado ao STF revela que Jair Bolsonaro movimentou cerca de R$ 30 milhões em um ano, entre março de 2023 e fevereiro de 2024. Segundo o Coaf, as operações foram consideradas atípicas e incluem pagamentos de R$ 6,6 milhões a escritórios de advocacia que o defendem e mais de R$ 18 milhões em aplicações financeiras.O documento também registra outras movimentações expressivas, somando R$ 22 milhões entre dezembro de 2024 e junho deste ano. As informações passam a integrar o inquérito que investiga a atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA, caso que já resultou no indiciamento do ex-presidente e do deputado.