Podcast appearances and mentions of beatriz guimar

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Espaço Recíproco com Marcelo Knobel
Sarah Azoubel: caminhos para contar histórias de ciência

Espaço Recíproco com Marcelo Knobel

Play Episode Listen Later May 3, 2021 43:41


Bem vindo e bem-vinda ao Espaço Recíproco! Eu sou o Marcelo Knobel, físico e professor da Unicamp, e este é um lugar onde converso com cientistas e personalidades brasileiras. Hoje falo com a bióloga Sarah Azoubel, que, junto com a jornalista Beatriz Guimarães, produz o podcast 37 Graus para contar as histórias por trás da ciência e o cotidiano de quem convive com essas descobertas. Sarah conta como foi a experiência de migrar de uma carreira acadêmica para trabalhar com comunicação, a origem do 37 graus e como ele é feito, desde as pautas até a gravação. Para ver a entrevista em forma de vídeo, visite nosso canal no Youtube: https://youtu.be/wdhRRLV_NlQ! #EspaçoRecíproco #Podcasts #Ciência #DivulgaçãoCientífica #37graus --- This episode is sponsored by · Anchor: The easiest way to make a podcast. https://anchor.fm/app

Pediatracast - Pediatria & Filhos
Homeschooling: muito além da quarentena | Pediatracast | #EP73

Pediatracast - Pediatria & Filhos

Play Episode Listen Later May 24, 2020 48:42


Homeschooling, ou ensinar em casa, virou obrigação nos tempos de Coronavírus. Mas tem quem faça isso regularmente com os filhos! Conheça essa história e vamos entender melhor essa opção de aprendizado com nossas convidadas Fernanda Hochstedler e Beatriz Guimarães. Quer se aprofundar nesse assunto? Acesse os links abaixo que compõem o conteúdo usado na pauta deste episódio. · https://www.edplace.com/blog/homeschooling/pros-and-cons-to-uk-homeschooling-resources-and-advice · https://www.hopkinsallchildrens.org/Patients-Families/Health-Library/HealthDocNew/Homeschooling · https://faithandgoodworks.com/5-reasons-shouldnt-homeschool/ · https://www.parents.com/kids/education/home-schooling/homeschooling-101-what-is-homeschooling/ · https://www.bbc.com/portuguese/brasil-52333702

Pediatracast - Pediatria & Filhos
Mães em tempo integral | Pediatracast | #EP71

Pediatracast - Pediatria & Filhos

Play Episode Listen Later May 10, 2020 43:04


Feliz dia das mães! Hoje o episódio recebe duas convidadas, Beatriz Guimarães e Fernanda Hochstedler, que falam de sua experiência como mães em tempo integral. Não perca!

tempo feliz integral beatriz guimar
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Oxidoc: Sempre há um antes: a história do Nudecri

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Play Episode Listen Later Apr 4, 2019 26:06


   No início dos anos 1980, o linguista Carlos Vogt era professor do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp. Naquela época estavam começando a ser implementados na universidade os Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa. Foi quando o Vogt, ao lado do artista João Batista da Costa Aguiar, pensaram na criação do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade, o Nudecri.  “O Núcleo nasceu com essa vocação para abrigar atividades, ações e programas, não-ortodoxos, não inscritos necessariamente na linha de cursos regulares. O Nudecri foi, nesse sentido, pioneiro. Porque ele trouxe para dentro da Unicamp essas atividades que eram mais ou menos marginais”, conta Vogt.  O Nudecri foi criado oficialmente em 1985. A professora Eni Orlandi e o professor Eduardo Guimarães eram colegas de departamento do Vogt no Instituto de Estudos da Linguagem, e faziam parte do grupo que embarcou nessa ideia.  Para Orlandi, os núcleos foram pensados para “movimentar a universidade em torno de programas que exigiam conhecimento, mas que, ao mesmo tempo, também proporcionassem uma relação com a sociedade de maneira clara”. Guimarães acrescenta que o Nudecri, em particular, surgiu como um espaço para “ideias variadas e uma certa novidade dentro das Ciências Humanas e na relação com as artes”.  Neste Oxidoc, a repórter Beatriz Guimarães entrevista Carlos Vogt, Eni Orlandi e Eduardo Guimarães para compreender um pouco da história do Nudecri e de seus laboratórios, o Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb) e o Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor). O radiodocumentário faz parte do projeto Narrando ciências, linguagens e comunicações, que tem o objetivo de divulgar as pesquisas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb). Os dois laboratórios fazem parte do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto é financiado pela FAPESP, por meio do programa Mídia Ciência. Este episódio também está disponível em apps agregadores como iTunes, CastBox e PocketCast.   Produção, gravação e edição: Beatriz Guimarães. Supervisão: Simone Pallone e Claudia Pfeiffer.

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Oxidoc: Sempre há um antes: a história do Nudecri

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Play Episode Listen Later Apr 4, 2019 26:06


No início dos anos 1980, o linguista Carlos Vogt era professor do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp. Naquela época estavam começando a ser implementados na universidade os Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa. Foi quando o Vogt, ao lado do artista João Batista da Costa Aguiar, pensaram na criação do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade, o Nudecri.  “O Núcleo nasceu com essa vocação para abrigar atividades, ações e programas, não-ortodoxos, não inscritos necessariamente na linha de cursos regulares. O Nudecri foi, nesse sentido, pioneiro. Porque ele trouxe para dentro da Unicamp essas atividades que eram mais ou menos marginais”, conta Vogt.  O Nudecri foi criado oficialmente em 1985. A professora Eni Orlandi e o professor Eduardo Guimarães eram colegas de departamento do Vogt no Instituto de Estudos da Linguagem, e faziam parte do grupo que embarcou nessa ideia.  Para Orlandi, os núcleos foram pensados para “movimentar a universidade em torno de programas que exigiam conhecimento, mas que, ao mesmo tempo, também proporcionassem uma relação com a sociedade de maneira clara”. Guimarães acrescenta que o Nudecri, em particular, surgiu como um espaço para “ideias variadas e uma certa novidade dentro das Ciências Humanas e na relação com as artes”.  Neste Oxidoc, a repórter Beatriz Guimarães entrevista Carlos Vogt, Eni Orlandi e Eduardo Guimarães para compreender um pouco da história do Nudecri e de seus laboratórios, o Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb) e o Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor). O radiodocumentário faz parte do projeto Narrando ciências, linguagens e comunicações, que tem o objetivo de divulgar as pesquisas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb). Os dois laboratórios fazem parte do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto é financiado pela FAPESP, por meio do programa Mídia Ciência. Este episódio também está disponível em apps agregadores como iTunes, CastBox e PocketCast.   Produção, gravação e edição: Beatriz Guimarães. Supervisão: Simone Pallone e Claudia Pfeiffer.

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Oxidoc: Pelas ruas, pelas telinhas

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Play Episode Listen Later Feb 19, 2019


Cristiane Dias é pesquisadora do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb) da Unicamp. Para ela, a linguagem, a cidade e a tecnologia formam um casamento perfeito. E atualmente ela coordena um projeto que nasce justamente desse casamento. Trata-se de um aplicativo em que as pessoas poderão falar da relação delas com as cidades, contando memórias e vivências de certos lugares. “O sujeito vive, anda, caminha pela cidade, mas dificilmente ele para pra olhar pra um lugar e lembrar como aquele lugar significa na vida dele, que memória aquele lugar tem pra ele. A gente quer que o aplicativo sirva para as pessoas olharem pro espaço onde elas estão e pensem: ‘como é importante eu estar aqui’. Ou ‘como esse lugar foi importante pra mim’.” Ela diz que não vê a hora do aplicativo ficar pronto para que ela possa contar de suas experiências em Campinas, cidade onde ela vive hoje e com a qual ela já teve uma relação difícil. Este Oxidoc também conta com a participação do jornalista Felipe Lavignatti, um dos criadores do projeto Mapas afetivos, que reúne diferentes relatos sobre a cidade de São Paulo. “Toda grande emoção que você vive está ligada a um lugar. A notícia de que você passou na faculdade, que você vai virar mãe, o lugar onde você foi pedido em namoro. Sempre tem um lugarzinho específico assim. E a gente queria contar as histórias a partir dos lugares.” O Felipe conta que ouvir os relatos de outras pessoas muda a forma como ele vivencia São Paulo. Quando passa em frente ao Conjunto Nacional, por exemplo, ele olha para a rampa e se lembra de alguém que já andou por ali de mobilete e que guarda com afeto aquele canto da cidade. O radiodocumentário faz parte do projeto Narrando ciências, linguagens e comunicações, que tem o objetivo de divulgar as pesquisas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb). Os dois laboratórios fazem parte do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto é financiado pela FAPESP, por meio do programa Mídia Ciência. Este episódio também está disponível em apps agregadores como iTunes, CastBox e PocketCast. Produção, gravação e edição: Beatriz Guimarães.

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Oxidoc: Pelas ruas, pelas telinhas

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Play Episode Listen Later Feb 19, 2019 27:07


Cristiane Dias é pesquisadora do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb) da Unicamp. Para ela, a linguagem, a cidade e a tecnologia formam um casamento perfeito. E atualmente ela coordena um projeto que nasce justamente desse casamento. Trata-se de um aplicativo em que as pessoas poderão falar da relação delas com as cidades, contando memórias e vivências de certos lugares. “O sujeito vive, anda, caminha pela cidade, mas dificilmente ele para pra olhar pra um lugar e lembrar como aquele lugar significa na vida dele, que memória aquele lugar tem pra ele. A gente quer que o aplicativo sirva para as pessoas olharem pro espaço onde elas estão e pensem: ‘como é importante eu estar aqui'. Ou ‘como esse lugar foi importante pra mim'.” Ela diz que não vê a hora do aplicativo ficar pronto para que ela possa contar de suas experiências em Campinas, cidade onde ela vive hoje e com a qual ela já teve uma relação difícil. Este Oxidoc também conta com a participação do jornalista Felipe Lavignatti, um dos criadores do projeto Mapas afetivos, que reúne diferentes relatos sobre a cidade de São Paulo. “Toda grande emoção que você vive está ligada a um lugar. A notícia de que você passou na faculdade, que você vai virar mãe, o lugar onde você foi pedido em namoro. Sempre tem um lugarzinho específico assim. E a gente queria contar as histórias a partir dos lugares.” O Felipe conta que ouvir os relatos de outras pessoas muda a forma como ele vivencia São Paulo. Quando passa em frente ao Conjunto Nacional, por exemplo, ele olha para a rampa e se lembra de alguém que já andou por ali de mobilete e que guarda com afeto aquele canto da cidade. O radiodocumentário faz parte do projeto Narrando ciências, linguagens e comunicações, que tem o objetivo de divulgar as pesquisas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb). Os dois laboratórios fazem parte do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto é financiado pela FAPESP, por meio do programa Mídia Ciência. Este episódio também está disponível em apps agregadores como iTunes, CastBox e PocketCast. Produção, gravação e edição: Beatriz Guimarães.

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Oxidoc: Nós em redes

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Play Episode Listen Later Jan 16, 2019 23:51


  Rede. Substantivo feminino. Entrelaçamento de fibras ligadas por nós. Comunitário(a). Adjetivo. Qualidade daquilo que é comum a várias pessoas. Ação realizada por quem vive no mesmo território e/ou compartilha dos mesmos interesses. Rede comunitária. Entrelaçamento de pessoas de um mesmo território e/ou com interesses em comum. Sistema de comunicação e compartilhamento de saberes pensado e utilizado por uma determinada comunidade, tendo em vista seus valores e necessidades. Pode ser, por exemplo, um jornal operário, uma rádio local ou uma malha de conexão sem fio que se espalha de roteador em roteador, de nó em nó. É desta última que falamos no Oxidoc: Nós em redes. O principal entrevistado do programa é Diego Vicentin, pesquisador de pós-doutorado no Labjor/Unicamp. Ao investigar as redes que surgem do encontro entre a computação e o cotidiano de diferentes comunidades, ele levanta questões sobre o mercado da conexão e suas exclusões e sobre a apropriação tecnológica como caminho de resistência. Também participa do programa a geógrafa Daiane Araújo, da Associação Casa dos Meninos, em São Paulo. Localizada no Jardim São Luiz, zona sul da cidade, a associação conta com um sistema de intranet que cobre mais de um quilômetro quadrado de território, criando conexões e trocas entre cerca de 20 mil moradores. O radiodocumentário faz parte do projeto Narrando ciências, linguagens e comunicações, que tem o objetivo de divulgar as pesquisas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb). Os dois laboratórios fazem parte do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto é financiado pela FAPESP, por meio do programa Mídia Ciência. Este episódio também está disponível em apps agregadores como iTunes, CastBox e PocketCast. Produção, gravação e edição: Beatriz Guimarães.

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Oxidoc: Nós em redes

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Play Episode Listen Later Jan 16, 2019 23:51


  Rede. Substantivo feminino. Entrelaçamento de fibras ligadas por nós. Comunitário(a). Adjetivo. Qualidade daquilo que é comum a várias pessoas. Ação realizada por quem vive no mesmo território e/ou compartilha dos mesmos interesses. Rede comunitária. Entrelaçamento de pessoas de um mesmo território e/ou com interesses em comum. Sistema de comunicação e compartilhamento de saberes pensado e utilizado por uma determinada comunidade, tendo em vista seus valores e necessidades. Pode ser, por exemplo, um jornal operário, uma rádio local ou uma malha de conexão sem fio que se espalha de roteador em roteador, de nó em nó. É desta última que falamos no Oxidoc: Nós em redes. O principal entrevistado do programa é Diego Vicentin, pesquisador de pós-doutorado no Labjor/Unicamp. Ao investigar as redes que surgem do encontro entre a computação e o cotidiano de diferentes comunidades, ele levanta questões sobre o mercado da conexão e suas exclusões e sobre a apropriação tecnológica como caminho de resistência. Também participa do programa a geógrafa Daiane Araújo, da Associação Casa dos Meninos, em São Paulo. Localizada no Jardim São Luiz, zona sul da cidade, a associação conta com um sistema de intranet que cobre mais de um quilômetro quadrado de território, criando conexões e trocas entre cerca de 20 mil moradores. O radiodocumentário faz parte do projeto Narrando ciências, linguagens e comunicações, que tem o objetivo de divulgar as pesquisas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb). Os dois laboratórios fazem parte do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto é financiado pela FAPESP, por meio do programa Mídia Ciência. Este episódio também está disponível em apps agregadores como iTunes, CastBox e PocketCast. Produção, gravação e edição: Beatriz Guimarães.

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Oxidoc: Boca suja

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Play Episode Listen Later Nov 28, 2018 28:21


Um jogo de futebol, uma sessão no Congresso, um semáforo fechado, um ponto de ônibus. Tudo parece normal quando, de repente: insulto! Sai de uma(s) boca(s) algo que não deveria sair. Um furo na atmosfera dos bons modos. O Oxidoc Boca suja fala sobre o insulto. O que ele é, como opera, como circula pela cidade, o que tem a ver com o ódio e o que tem a ver com o tempo em que vivemos. Para Marcos Barbai, pesquisador do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb) da Unicamp, o insulto é “um asco de linguagem”. E justamente por isso ele se interessou por pesquisar esse assunto. “O meu grande lugar de pesquisa e de interrogação com a cidade e a linguagem é a lata do lixo. Eu gosto de olhar para os restos, tudo aquilo que a gente descarta e bota pra fora”, ele diz. Para a psicanalista Ana Laura Prates, atualmente pesquisadora-colaboradora do Labeurb, o insulto tem uma relação íntima com o ódio. “A palavra que insulta é a que tem a capacidade de aniquilar, de subordinar o outro ao seu modo de vida, aos seus critérios e às suas normas, não levando em conta a diferença do outro”, ela comenta. Marcos Barbai e Ana Laura Prates são os entrevistados deste programa. Contamos, ainda, com relatos enviados por diferentes pessoas que passaram por situações envolvendo insultos, seja na posição de insultado ou insultador. O episódio foi produzido e editado por Beatriz Guimarães, com apoio técnico de Octávio Augusto (da Rádio Unicamp) na gravação. O radiodocumentário faz parte do projeto Narrando ciências, linguagens e comunicações, que tem o objetivo de divulgar as pesquisas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb). Os dois laboratórios fazem parte do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto é financiado pela FAPESP, por meio do programa Mídia Ciência.   Créditos de trilha sonora: Investigations by Kevin MacLeod is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) Source: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100646 Artist: http://incompetech.com/   Danse Macabre - Isolated Harp by Kevin MacLeod is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) Source: http://freepd.com/Classical/Danse%20Macabre%20-%20Isolated%20Harp Artist: http://incompetech.com/   Percussion groove (Blip&Conga) by Roxxom is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) Source: https://freesound.org/people/roxxom/sounds/331433/

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Oxidoc: Boca suja

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Play Episode Listen Later Nov 28, 2018 28:21


Um jogo de futebol, uma sessão no Congresso, um semáforo fechado, um ponto de ônibus. Tudo parece normal quando, de repente: insulto! Sai de uma(s) boca(s) algo que não deveria sair. Um furo na atmosfera dos bons modos. O Oxidoc Boca suja fala sobre o insulto. O que ele é, como opera, como circula pela cidade, o que tem a ver com o ódio e o que tem a ver com o tempo em que vivemos. Para Marcos Barbai, pesquisador do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb) da Unicamp, o insulto é “um asco de linguagem”. E justamente por isso ele se interessou por pesquisar esse assunto. “O meu grande lugar de pesquisa e de interrogação com a cidade e a linguagem é a lata do lixo. Eu gosto de olhar para os restos, tudo aquilo que a gente descarta e bota pra fora”, ele diz. Para a psicanalista Ana Laura Prates, atualmente pesquisadora-colaboradora do Labeurb, o insulto tem uma relação íntima com o ódio. “A palavra que insulta é a que tem a capacidade de aniquilar, de subordinar o outro ao seu modo de vida, aos seus critérios e às suas normas, não levando em conta a diferença do outro”, ela comenta. Marcos Barbai e Ana Laura Prates são os entrevistados deste programa. Contamos, ainda, com relatos enviados por diferentes pessoas que passaram por situações envolvendo insultos, seja na posição de insultado ou insultador. O episódio foi produzido e editado por Beatriz Guimarães, com apoio técnico de Octávio Augusto (da Rádio Unicamp) na gravação. O radiodocumentário faz parte do projeto Narrando ciências, linguagens e comunicações, que tem o objetivo de divulgar as pesquisas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb). Os dois laboratórios fazem parte do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto é financiado pela FAPESP, por meio do programa Mídia Ciência.   Créditos de trilha sonora: Investigations by Kevin MacLeod is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) Source: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100646 Artist: http://incompetech.com/   Danse Macabre - Isolated Harp by Kevin MacLeod is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) Source: http://freepd.com/Classical/Danse%20Macabre%20-%20Isolated%20Harp Artist: http://incompetech.com/   Percussion groove (Blip&Conga) by Roxxom is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) Source: https://freesound.org/people/roxxom/sounds/331433/

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Oxidoc: Dados em jogo

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Play Episode Listen Later Oct 30, 2018 30:54


Em 28 de setembro de 2018, dia em que o roteiro deste Oxidoc começou a ser escrito, os jornais anunciavam que um ataque hacker teria atingido 50 milhões de usuários do Facebook. Boa parte dessas pessoas ficou apavorada ao saber que seus dados pessoais e suas conversas privadas estavam em risco. Mas esse foi apenas um dos tantos sinais que há tempos nos indicam: nas redes, estamos vulneráveis e todos fazemos parte de um grande sistema de circulação e extração de dados. No Oxidoc Dados em jogo, a repórter Beatriz Guimarães conversa com dois integrantes do grupo de pesquisa Informação, Comunicação, Tecnologia e Sociedade, sediado no Labjor/Unicamp, para entender como funciona a extração de dados, quem está por trás desse jogo, onde todos nós estamos nesse tabuleiro e quais são as possibilidades de resistência à essa vigilância que envolve tudo e todos. Os entrevistados são Marta Kanashiro e Leonardo Cruz. Marta Kanashiro é uma cientista social que investiga diferentes aspectos da relação entre a sociedade e as tecnologias, com foco justamente nas formas pelas quais somos vigiados e capitalizados nesta era da internet. Ela é pesquisadora do Labjor/Unicamp e integra a Lavits, a Rede Latino-Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade. Para a Marta, a vigilância ainda é pouco questionada, muitas vezes ainda vista como paranóia ou fruto de teorias da conspiração. Depois de muito tempo pesquisando as relações de poder escondidas por trás da vigilância, ela decidiu partir para um outro olhar dentro desse mesmo cenário: as resistências cotidianas (ou microrresistências) e as relações de aliança que podem ser abertas com as máquinas. Leonardo Cruz também é cientista social. Ele terminou recentemente um pós-doutorado no Labjor/Unicamp e agora é professor da Universidade Federal do Pará. Na pesquisa de pós-doutorado, ele investigou os efeitos e as consequências de um acordo firmado entre algumas universidades públicas brasileiras e o Google Suite for Education, que é um conjunto de aplicativos e serviços da Google para o ensino. Ele buscou entender como se deram as discussões que resultaram nessa parceria - imaginariamente gratuita - que acabou capitalizando os dados de estudantes e funcionários dessas instituições. O radiodocumentário faz parte do projeto Narrando ciências, linguagens e comunicações, que tem o objetivo de divulgar as pesquisas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb). Os dois laboratórios fazem parte do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto é financiado pela FAPESP, por meio do programa Mídia Ciência. Este episódio também está disponível em apps agregadores como iTunes, CastBox e PocketCast. Produção, gravação e edição: Beatriz Guimarães.   Material relacionado: Entrevista com Ernesto Oroza: https://www.youtube.com/watch?v=v-XS4aueDUg Instruções para Faraday bag: https://www.youtube.com/watch?v=CLfEGA5PACA   Créditos de trilha sonora: Kool Kats by Kevin MacLeod is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) Source: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100601 Artist: http://incompetech.com/   Drums of the Deep by Kevin MacLeod is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) Source: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1400021 Artist: http://incompetech.com/   Granite Blocks by GR3AVE5Y is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/) Source: https://freesound.org/people/GR3AVE5Y/sounds/120828/  

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Oxidoc: Dados em jogo

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Play Episode Listen Later Oct 30, 2018 30:54


Em 28 de setembro de 2018, dia em que o roteiro deste Oxidoc começou a ser escrito, os jornais anunciavam que um ataque hacker teria atingido 50 milhões de usuários do Facebook. Boa parte dessas pessoas ficou apavorada ao saber que seus dados pessoais e suas conversas privadas estavam em risco. Mas esse foi apenas um dos tantos sinais que há tempos nos indicam: nas redes, estamos vulneráveis e todos fazemos parte de um grande sistema de circulação e extração de dados. No Oxidoc Dados em jogo, a repórter Beatriz Guimarães conversa com dois integrantes do grupo de pesquisa Informação, Comunicação, Tecnologia e Sociedade, sediado no Labjor/Unicamp, para entender como funciona a extração de dados, quem está por trás desse jogo, onde todos nós estamos nesse tabuleiro e quais são as possibilidades de resistência à essa vigilância que envolve tudo e todos. Os entrevistados são Marta Kanashiro e Leonardo Cruz. Marta Kanashiro é uma cientista social que investiga diferentes aspectos da relação entre a sociedade e as tecnologias, com foco justamente nas formas pelas quais somos vigiados e capitalizados nesta era da internet. Ela é pesquisadora do Labjor/Unicamp e integra a Lavits, a Rede Latino-Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade. Para a Marta, a vigilância ainda é pouco questionada, muitas vezes ainda vista como paranóia ou fruto de teorias da conspiração. Depois de muito tempo pesquisando as relações de poder escondidas por trás da vigilância, ela decidiu partir para um outro olhar dentro desse mesmo cenário: as resistências cotidianas (ou microrresistências) e as relações de aliança que podem ser abertas com as máquinas. Leonardo Cruz também é cientista social. Ele terminou recentemente um pós-doutorado no Labjor/Unicamp e agora é professor da Universidade Federal do Pará. Na pesquisa de pós-doutorado, ele investigou os efeitos e as consequências de um acordo firmado entre algumas universidades públicas brasileiras e o Google Suite for Education, que é um conjunto de aplicativos e serviços da Google para o ensino. Ele buscou entender como se deram as discussões que resultaram nessa parceria - imaginariamente gratuita - que acabou capitalizando os dados de estudantes e funcionários dessas instituições. O radiodocumentário faz parte do projeto Narrando ciências, linguagens e comunicações, que tem o objetivo de divulgar as pesquisas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb). Os dois laboratórios fazem parte do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto é financiado pela FAPESP, por meio do programa Mídia Ciência. Este episódio também está disponível em apps agregadores como iTunes, CastBox e PocketCast. Produção, gravação e edição: Beatriz Guimarães.   Material relacionado: Entrevista com Ernesto Oroza: https://www.youtube.com/watch?v=v-XS4aueDUg Instruções para Faraday bag: https://www.youtube.com/watch?v=CLfEGA5PACA   Créditos de trilha sonora: Kool Kats by Kevin MacLeod is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) Source: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100601 Artist: http://incompetech.com/   Drums of the Deep by Kevin MacLeod is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) Source: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1400021 Artist: http://incompetech.com/   Granite Blocks by GR3AVE5Y is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/) Source: https://freesound.org/people/GR3AVE5Y/sounds/120828/  

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Oxidoc: Estranha célula das entranhas

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Play Episode Listen Later Sep 20, 2018 30:53


Um dia, a antropóloga Daniela Manica, hoje pesquisadora do Labjor/Unicamp, andava por São Paulo quando viu a seguinte frase pichada num muro: “Mulheres são estranhas, sangram pelas entranhas”. Naquela época, ela já pesquisava as relações entre cultura e natureza, gênero e medicina, fluidos corporais e tecnociência. E para ela, aquela frase no muro representava duas ideias: o estranhamento em relação ao corpo das mulheres, e a visão do útero e da menstruação como coisas assombrosas e repulsivas. Pensando sobre como a menstruação é percebida, a Daniela caiu numa outra possibilidade: a de ver e entender o sangue menstrual não como um dejeto e nem como indicativo de falha na reprodução - como muitas vezes ele é tratado -, mas como uma fonte de produção de sangue. E aí ela começou a olhar para o uso da menstruação na arte e na ciência. Uma das pesquisas que ela desenvolve atualmente reflete sobre o uso das células do sangue menstrual (CeSaM) em pesquisas com células-tronco, especificamente no Laboratório de Cardiologia Celular e Molecular do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da UFRJ. No Oxidoc Estranha célula das entranhas, a repórter Beatriz Guimarães conversa com a antropóloga Daniela Manica para entender as relações entre gênero, menstruação e ciência, e vai até a UFRJ para conhecer as CeSaM e as pesquisadoras que têm desenvolvido essa pesquisa de forma pioneira: a Regina Goldenberg e a Karina Asensi. O radiodocumentário faz parte do projeto Narrando ciências, linguagens e comunicações, que tem o objetivo de divulgar as pesquisas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb). Os dois laboratórios fazem parte do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto é financiado pela FAPESP, por meio do programa Mídia Ciência. Este episódio também está disponível em apps agregadores como iTunes, CastBox e PocketCast.   Produção, gravação e edição: Beatriz Guimarães. Créditos de trilha sonora: Covert Affair - Film Noire by Kevin MacLeod is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) Source: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100795 Artist: http://incompetech.com/   Drums of the Deep by Kevin MacLeod is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) Source: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1400021 Artist: http://incompetech.com/   Klockworx by Kevin MacLeod is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) Source: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100392 Artist: http://incompetech.com/  

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Oxidoc: Estranha célula das entranhas

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Play Episode Listen Later Sep 20, 2018 30:53


Um dia, a antropóloga Daniela Manica, hoje pesquisadora do Labjor/Unicamp, andava por São Paulo quando viu a seguinte frase pichada num muro: “Mulheres são estranhas, sangram pelas entranhas”. Naquela época, ela já pesquisava as relações entre cultura e natureza, gênero e medicina, fluidos corporais e tecnociência. E para ela, aquela frase no muro representava duas ideias: o estranhamento em relação ao corpo das mulheres, e a visão do útero e da menstruação como coisas assombrosas e repulsivas. Pensando sobre como a menstruação é percebida, a Daniela caiu numa outra possibilidade: a de ver e entender o sangue menstrual não como um dejeto e nem como indicativo de falha na reprodução - como muitas vezes ele é tratado -, mas como uma fonte de produção de sangue. E aí ela começou a olhar para o uso da menstruação na arte e na ciência. Uma das pesquisas que ela desenvolve atualmente reflete sobre o uso das células do sangue menstrual (CeSaM) em pesquisas com células-tronco, especificamente no Laboratório de Cardiologia Celular e Molecular do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da UFRJ. No Oxidoc Estranha célula das entranhas, a repórter Beatriz Guimarães conversa com a antropóloga Daniela Manica para entender as relações entre gênero, menstruação e ciência, e vai até a UFRJ para conhecer as CeSaM e as pesquisadoras que têm desenvolvido essa pesquisa de forma pioneira: a Regina Goldenberg e a Karina Asensi. O radiodocumentário faz parte do projeto Narrando ciências, linguagens e comunicações, que tem o objetivo de divulgar as pesquisas do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e do Laboratório de Estudos Urbanos (Labeurb). Os dois laboratórios fazem parte do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) da Unicamp. O projeto é financiado pela FAPESP, por meio do programa Mídia Ciência. Este episódio também está disponível em apps agregadores como iTunes, CastBox e PocketCast.   Produção, gravação e edição: Beatriz Guimarães. Créditos de trilha sonora: Covert Affair - Film Noire by Kevin MacLeod is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) Source: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100795 Artist: http://incompetech.com/   Drums of the Deep by Kevin MacLeod is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) Source: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1400021 Artist: http://incompetech.com/   Klockworx by Kevin MacLeod is licensed under a Creative Commons Attribution license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) Source: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100392 Artist: http://incompetech.com/  

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#57 Temático: Morrendo pela boca

Oxigênio

Play Episode Listen Later Jul 10, 2018 36:02


Pense na sua comida favorita. Provavelmente ela está contaminada. Traços de agrotóxicos estão presentes em frutas, verduras, carnes, leite, bebidas e em produtos industrializados. De acordo com um estudo da Embrapa, o consumo anual de agrotóxicos no Brasil é estimado em 300 mil toneladas. E isso não é de agora, nos últimos quarenta anos o consumo desses químicos cresceu 700 por cento no país. Apesar do dado alarmante, o governo brasileiro está disposto a aumentar ainda mais o uso desses produtos químicos. Está em discussão no congresso brasileiro a PL 6299/02, idealizada em 2002 pelo então deputado Blairo Maggi, atual ministro da agricultura, e que modifica o marco regulatório do uso de agrotóxicos criado em 1989. A "PL do Veneno", como vem sendo popularmente chamada, vem sendo denunciada por “flexibilizar” a responsabilidade de quem não faz o uso correto de agrotóxicos, permitindo o uso abusivo de defensivos agrícolas. Entidades governamentais como a Anvisa, o Ibama e o Ministério Público Federal já se manifestaram contrários às mudanças no marco regulatório da lei dos Agrotóxicos. Nesta edição do programa Oxigênio vamos (literalmente) a campo para tentar entender os dois lados essa polêmica. Entrevistamos Larissa Bombardi, do Laboratório de Geografia Agrária da USP; Silvia Fagnani, diretora executiva do Sindiveg, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal; Ivan Valente, deputado federal do PSOL e um dos legisladores que se opõe ao PL; Marina Lacorte, especialista em agricultura e alimentação do Greenpeace; Maria Ileide Teixeira, criadora e presidente da Associação de Mulheres Agroecológicas do Vergel (AMA) e uma das coordenadoras dos diversos grupos sociais do assentamento do Vergel; e a produtora rural Inês Carneiro O programa de hoje foi apresentado pelo Bruno Moraes e por Sophia La Banca de Oliveira, com colaboração de Allison Almeida, Beatriz Guimarães, Sarah Lima, Leonardo Fernandes, Maria Letícia Bonatelli, Alessandra Marimon, Francielly Baliana, Letícia Guimarães, Luanne Caires, Marcos Botelho Júnior, Ruam Silva. Trabalhos técnicos do Octávio Augusto aqui da rádio Unicamp e coordenação geral da professora Simone Figueiredo do Labjor.   Músicas utilizadas: The Order’s Theme, de myuu; Marimba on The Hunt, de Daniel Birch; Creative Minds, de Bensound.com;   Clipes de áudio: Agenda Götsch e Globo Paraná;   Foto da divulgação: SamahR Depois de ouvir, deixe um comentário contando para a gente o que achou do episódio. Você pode mandar sugestões também pelo Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com.

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#57 Temático: Morrendo pela boca

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Play Episode Listen Later Jul 10, 2018 36:02


Pense na sua comida favorita. Provavelmente ela está contaminada. Traços de agrotóxicos estão presentes em frutas, verduras, carnes, leite, bebidas e em produtos industrializados. De acordo com um estudo da Embrapa, o consumo anual de agrotóxicos no Brasil é estimado em 300 mil toneladas. E isso não é de agora, nos últimos quarenta anos o consumo desses químicos cresceu 700 por cento no país. Apesar do dado alarmante, o governo brasileiro está disposto a aumentar ainda mais o uso desses produtos químicos. Está em discussão no congresso brasileiro a PL 6299/02, idealizada em 2002 pelo então deputado Blairo Maggi, atual ministro da agricultura, e que modifica o marco regulatório do uso de agrotóxicos criado em 1989. A "PL do Veneno", como vem sendo popularmente chamada, vem sendo denunciada por “flexibilizar” a responsabilidade de quem não faz o uso correto de agrotóxicos, permitindo o uso abusivo de defensivos agrícolas. Entidades governamentais como a Anvisa, o Ibama e o Ministério Público Federal já se manifestaram contrários às mudanças no marco regulatório da lei dos Agrotóxicos. Nesta edição do programa Oxigênio vamos (literalmente) a campo para tentar entender os dois lados essa polêmica. Entrevistamos Larissa Bombardi, do Laboratório de Geografia Agrária da USP; Silvia Fagnani, diretora executiva do Sindiveg, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal; Ivan Valente, deputado federal do PSOL e um dos legisladores que se opõe ao PL; Marina Lacorte, especialista em agricultura e alimentação do Greenpeace; Maria Ileide Teixeira, criadora e presidente da Associação de Mulheres Agroecológicas do Vergel (AMA) e uma das coordenadoras dos diversos grupos sociais do assentamento do Vergel; e a produtora rural Inês Carneiro O programa de hoje foi apresentado pelo Bruno Moraes e por Sophia La Banca de Oliveira, com colaboração de Allison Almeida, Beatriz Guimarães, Sarah Lima, Leonardo Fernandes, Maria Letícia Bonatelli, Alessandra Marimon, Francielly Baliana, Letícia Guimarães, Luanne Caires, Marcos Botelho Júnior, Ruam Silva. Trabalhos técnicos do Octávio Augusto aqui da rádio Unicamp e coordenação geral da professora Simone Figueiredo do Labjor.   Músicas utilizadas: The Order's Theme, de myuu; Marimba on The Hunt, de Daniel Birch; Creative Minds, de Bensound.com;   Clipes de áudio: Agenda Götsch e Globo Paraná;   Foto da divulgação: SamahR Depois de ouvir, deixe um comentário contando para a gente o que achou do episódio. Você pode mandar sugestões também pelo Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com.

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#55 Temático: Não é sobre futebol

Oxigênio

Play Episode Listen Later Jun 12, 2018 30:12


Poder, dinheiro, hooliganismo, doping, Síria, censura, racismo, LGBTfobia e, como cereja do bolo, Vladimir Putin. São tantas coisas que vem à cabeça quando se pensa na Copa do Mundo 2018 que até se esquece do futebol. Parece que, de fato, esta Copa não é sobre futebol. No Temático #55, buscamos entender as controvérsias e os jogos de interesses que estão envolvidos nos bastidores da Copa da Rússia. Para isso, contamos com os seguintes entrevistados: Marcelo Proni, professor do Instituto de Economia da Unicamp, com pesquisas em economia do esporte; Jamil Chade, jornalista que atua como correspondente internacional do Estadão na Europa há quase 20 anos, cobrindo, inclusive, o Comitê Olímpico Internacional, a FIFA e a ONU; e Bernardo Buarque de Hollanda, professor da Escola de Ciências Sociais da FGV (Fundação Getúlio Vargas), com pesquisas na área de história social do futebol e torcidas organizadas. Além disso, tivemos a participação do fotojornalista Rodrigo Villalba, que está indo cobrir a sua terceira Copa do Mundo. Ele conversou com a equipe Oxigênio sobre suas expectativas para os jogos e sobre as longas viagens de trem que ele fará nas terras russas para seguir os passos da Seleção Brasileira. Este programa foi apresentado por Sarah Azoubel Lima e Beatriz Guimarães e contou com a colaboração de Maria Letícia Bonatelli, Bruno Moraes, Alessandra Marimon, Allison Almeida, Leonardo Fernandes e Sophia La Banca de Oliveira. Os trabalhos técnicos são de Octávio Augusto, da Rádio Unicamp. Depois de ouvir, deixe um comentário contando para a gente o que achou do episódio. Você pode mandar sugestões também pelo Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com.

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#55 Temático: Não é sobre futebol

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Play Episode Listen Later Jun 12, 2018 30:12


Poder, dinheiro, hooliganismo, doping, Síria, censura, racismo, LGBTfobia e, como cereja do bolo, Vladimir Putin. São tantas coisas que vem à cabeça quando se pensa na Copa do Mundo 2018 que até se esquece do futebol. Parece que, de fato, esta Copa não é sobre futebol. No Temático #55, buscamos entender as controvérsias e os jogos de interesses que estão envolvidos nos bastidores da Copa da Rússia. Para isso, contamos com os seguintes entrevistados: Marcelo Proni, professor do Instituto de Economia da Unicamp, com pesquisas em economia do esporte; Jamil Chade, jornalista que atua como correspondente internacional do Estadão na Europa há quase 20 anos, cobrindo, inclusive, o Comitê Olímpico Internacional, a FIFA e a ONU; e Bernardo Buarque de Hollanda, professor da Escola de Ciências Sociais da FGV (Fundação Getúlio Vargas), com pesquisas na área de história social do futebol e torcidas organizadas. Além disso, tivemos a participação do fotojornalista Rodrigo Villalba, que está indo cobrir a sua terceira Copa do Mundo. Ele conversou com a equipe Oxigênio sobre suas expectativas para os jogos e sobre as longas viagens de trem que ele fará nas terras russas para seguir os passos da Seleção Brasileira. Este programa foi apresentado por Sarah Azoubel Lima e Beatriz Guimarães e contou com a colaboração de Maria Letícia Bonatelli, Bruno Moraes, Alessandra Marimon, Allison Almeida, Leonardo Fernandes e Sophia La Banca de Oliveira. Os trabalhos técnicos são de Octávio Augusto, da Rádio Unicamp. Depois de ouvir, deixe um comentário contando para a gente o que achou do episódio. Você pode mandar sugestões também pelo Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com.

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#54 Oxilab: Esse tal de Genoma

Oxigênio

Play Episode Listen Later May 29, 2018 17:41


Você já deve ter ouvido falar sobre genoma, seja em notícias sobre as recentes descobertas do genoma humano ou sobre algum mecanismo de edição genômica que promete auxiliar no tratamento de doenças. Mas, você sabe o que é o genoma? Sabe para que ele serve? No genoma nós encontramos as informações que definem quem aquele organismo irá ser - seja um micro-organismo, uma planta ou um ser humano - e, inclusive, as características que irão diferenciar uma pessoa da outra. E para entender um pouco mais como os pesquisadores estudam o genoma dos organismos, falamos com a professora Maria Carolina Quecine-Verdi, do Departamento de Genética da ESALQ/USP. Ela estuda o micro-organismo Austropuccinia psidii, um fungo responsável pelo aparecimento da doença ferrugem no Eucalipto. A Maria Carolina investiga as informações contidas no genoma do fungo para entender melhor a biologia desse organismo: como ele vive, qual sua resposta a diferentes estímulos do ambiente e quais mecanismos ele utiliza para infectar o eucalipto. Mas, nesse estudo, a professora não imaginava encontrar algumas interessantes particularidades sobre o genoma desse fungo! Ouça o episódio #54 Oxilab: Esse tal de Genoma e descubra o que os pesquisadores realmente sabem sobre esse tal de genoma. A apresentação do programa foi de Maria Letícia Bonatelli com colaborações da Sarah Azoubel Lima e Beatriz Guimarães e trabalhos técnicos de Octávio Augusto Fonseca. Depois de ouvir, nos diga: gostou do episódio #54? Fala para a gente seus comentários e sugestões. Estamos no Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com.

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#54 Oxilab: Esse tal de Genoma

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Play Episode Listen Later May 29, 2018 17:41


Você já deve ter ouvido falar sobre genoma, seja em notícias sobre as recentes descobertas do genoma humano ou sobre algum mecanismo de edição genômica que promete auxiliar no tratamento de doenças. Mas, você sabe o que é o genoma? Sabe para que ele serve? No genoma nós encontramos as informações que definem quem aquele organismo irá ser - seja um micro-organismo, uma planta ou um ser humano - e, inclusive, as características que irão diferenciar uma pessoa da outra. E para entender um pouco mais como os pesquisadores estudam o genoma dos organismos, falamos com a professora Maria Carolina Quecine-Verdi, do Departamento de Genética da ESALQ/USP. Ela estuda o micro-organismo Austropuccinia psidii, um fungo responsável pelo aparecimento da doença ferrugem no Eucalipto. A Maria Carolina investiga as informações contidas no genoma do fungo para entender melhor a biologia desse organismo: como ele vive, qual sua resposta a diferentes estímulos do ambiente e quais mecanismos ele utiliza para infectar o eucalipto. Mas, nesse estudo, a professora não imaginava encontrar algumas interessantes particularidades sobre o genoma desse fungo! Ouça o episódio #54 Oxilab: Esse tal de Genoma e descubra o que os pesquisadores realmente sabem sobre esse tal de genoma. A apresentação do programa foi de Maria Letícia Bonatelli com colaborações da Sarah Azoubel Lima e Beatriz Guimarães e trabalhos técnicos de Octávio Augusto Fonseca. Depois de ouvir, nos diga: gostou do episódio #54? Fala para a gente seus comentários e sugestões. Estamos no Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com.

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#53 Temático: Maconha – Vide bula

Oxigênio

Play Episode Listen Later May 15, 2018 25:17


Atualmente, a ANVISA autoriza que alguns pacientes e famílias importem medicamentos à base de maconha para tratar epilepsias graves que não respondem a outros tratamentos. Desde 2014, cerca de 3000 pessoas conseguiram o aval da agência para a importação da droga. Em alguns casos, em parte devido ao custo elevado da importação, pacientes também conseguiram na justiça o habeas corpus para o autocultivo da planta. Internacionalmente, há uma tendência da regularização do uso medicinal da maconha. Os efeitos da planta e de seus princípios ativos estão sendo estudados em doenças neurodegenerativas, dores crônicas, alívio dos sintomas da quimioterapia, no autismo, entre outras condições. Entretanto, no Brasil, as pesquisas e o desenvolvimento de drogas com a planta são limitados pela proibição do cultivo para fins científicos.   Na tentativa de descobrir qual o futuro do uso da maconha medicinal no país, a equipe do Oxigênio conversou com os especialistas Fabrício Pamplona, diretor científico da Entourage Phytolab, startup farmacêutica que está desenvolvendo uma droga a partir do óleo de cannabis e forjou uma parceria com a Unicamp; Katy Albuquerque, chefe do Departamento de Farmacologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) que desenvolve um estudo sobre as propriedades terapêuticas da planta; e Giordano Magri, advogado que trabalha com direitos humanos e faz parte da associação Cultive, voltada ao uso terapêutico da cannabis. O episódio ainda conta com o depoimento de Maria Aparecida Carvalho, mãe de Clárian, que utiliza medicamento a base de maconha para controlar as convulsões da filha, que é portadora da Síndrome de Dravet. Também ouvimos o designer Gilberto Elias Castro, que usa a maconha para aliviar os sintomas da esclerose múltipla. A apresentação do programa foi feita por Beatriz Guimarães, Sarah Azoubel Lima e Leonardo Fernandes. Tivemos a colaboração da Maria Letícia Bonatelli, Sophia La Banca de Oliveira, Bruno Moraes e Allison Almeida. E os trabalhos técnicos foram do Octávio Augusto, da Rádio Unicamp. Se você gostou do episódio, deixe a avaliação ou comentário para o Oxigênio no aplicativo que você usa pra ouvir podcasts. Isso ajuda outras pessoas a encontrarem o programa. Você também pode mandar uma mensagem para gente pelo (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com. Queremos saber mais sobre você! O Oxigênio está realizando uma pesquisa sobre o consumo de podcasts. Você encontra o questionário aqui. Agradecemos sua contribuição!

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#53 Temático: Maconha – Vide bula

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Play Episode Listen Later May 15, 2018 25:17


Atualmente, a ANVISA autoriza que alguns pacientes e famílias importem medicamentos à base de maconha para tratar epilepsias graves que não respondem a outros tratamentos. Desde 2014, cerca de 3000 pessoas conseguiram o aval da agência para a importação da droga. Em alguns casos, em parte devido ao custo elevado da importação, pacientes também conseguiram na justiça o habeas corpus para o autocultivo da planta. Internacionalmente, há uma tendência da regularização do uso medicinal da maconha. Os efeitos da planta e de seus princípios ativos estão sendo estudados em doenças neurodegenerativas, dores crônicas, alívio dos sintomas da quimioterapia, no autismo, entre outras condições. Entretanto, no Brasil, as pesquisas e o desenvolvimento de drogas com a planta são limitados pela proibição do cultivo para fins científicos.   Na tentativa de descobrir qual o futuro do uso da maconha medicinal no país, a equipe do Oxigênio conversou com os especialistas Fabrício Pamplona, diretor científico da Entourage Phytolab, startup farmacêutica que está desenvolvendo uma droga a partir do óleo de cannabis e forjou uma parceria com a Unicamp; Katy Albuquerque, chefe do Departamento de Farmacologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) que desenvolve um estudo sobre as propriedades terapêuticas da planta; e Giordano Magri, advogado que trabalha com direitos humanos e faz parte da associação Cultive, voltada ao uso terapêutico da cannabis. O episódio ainda conta com o depoimento de Maria Aparecida Carvalho, mãe de Clárian, que utiliza medicamento a base de maconha para controlar as convulsões da filha, que é portadora da Síndrome de Dravet. Também ouvimos o designer Gilberto Elias Castro, que usa a maconha para aliviar os sintomas da esclerose múltipla. A apresentação do programa foi feita por Beatriz Guimarães, Sarah Azoubel Lima e Leonardo Fernandes. Tivemos a colaboração da Maria Letícia Bonatelli, Sophia La Banca de Oliveira, Bruno Moraes e Allison Almeida. E os trabalhos técnicos foram do Octávio Augusto, da Rádio Unicamp. Se você gostou do episódio, deixe a avaliação ou comentário para o Oxigênio no aplicativo que você usa pra ouvir podcasts. Isso ajuda outras pessoas a encontrarem o programa. Você também pode mandar uma mensagem para gente pelo (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com. Queremos saber mais sobre você! O Oxigênio está realizando uma pesquisa sobre o consumo de podcasts. Você encontra o questionário aqui. Agradecemos sua contribuição!

Oxigênio
Especial: Pint of Science

Oxigênio

Play Episode Listen Later May 8, 2018 12:17


Sem apresentação de slides, mas com cerveja na mão. Essa é a proposta do Pint of Science, um festival que leva cientistas para falar dos mais diversos temas, no bar. O Pint of Science irá acontecer nos dias 14 e 16 de maio em todo o mundo. No Brasil, o evento ocorrerá em 56 cidades - para saber quais, acesse aqui. Nesse episódio, falamos com o organizador do evento em Campinas, o professor Luiz Carlos Dias, que nos contou um pouco sobre a organização e o que ele espera do evento. Falamos ainda com a professora Sonia Regina de Cal Seixas que irá falar sobre o tema Sustentabilidade Urbana na apresentação Para quem produzimos a cidade? e com o reitor da Unicamp Marcelo Knobel que irá abordar com tema Ciência e Pseudociência na sua apresentação Por que falar de ciência é importante? E ainda contamos com a participação pesquisadora Germana Barata, que participou da organização do primeiro Pint of Science em Campinas. Esse programa foi apresentado pela Sarah Azoubel Lima e Simone Pallone, com colaboração de Beatriz Guimarães e Maria Letícia Bonatelli e trabalhos técnicos de Octávio Augusto.

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Especial: Pint of Science

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Play Episode Listen Later May 8, 2018 12:17


Sem apresentação de slides, mas com cerveja na mão. Essa é a proposta do Pint of Science, um festival que leva cientistas para falar dos mais diversos temas, no bar. O Pint of Science irá acontecer nos dias 14 e 16 de maio em todo o mundo. No Brasil, o evento ocorrerá em 56 cidades - para saber quais, acesse aqui. Nesse episódio, falamos com o organizador do evento em Campinas, o professor Luiz Carlos Dias, que nos contou um pouco sobre a organização e o que ele espera do evento. Falamos ainda com a professora Sonia Regina de Cal Seixas que irá falar sobre o tema Sustentabilidade Urbana na apresentação Para quem produzimos a cidade? e com o reitor da Unicamp Marcelo Knobel que irá abordar com tema Ciência e Pseudociência na sua apresentação Por que falar de ciência é importante? E ainda contamos com a participação pesquisadora Germana Barata, que participou da organização do primeiro Pint of Science em Campinas. Esse programa foi apresentado pela Sarah Azoubel Lima e Simone Pallone, com colaboração de Beatriz Guimarães e Maria Letícia Bonatelli e trabalhos técnicos de Octávio Augusto.

Oxigênio
#51 OxiLab: Mindfulness e insônia

Oxigênio

Play Episode Listen Later Apr 17, 2018 6:15


A insônia é um dos distúrbios do sono mais comuns na sociedade contemporânea, e com ela vem o uso de medicamentos para dormir. O problema é que esses medicamentos – os hipnóticos – podem causar dependência, e não existem muitas estratégias que os médicos podem usar para tratar essa dependência. Nesse programa conversamos com a psicóloga Viviam Vargas de Barros sobre o seu projeto de doutorado, onde ela usou a técnica de mindfulness como uma terapia complementar para tratar a dependência dos medicamentos para dormir e a própria insônia. O projeto foi desenvolvido no Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) sob orientação da professora Ana Regina Noto. A apresentação do programa foi de Sophia La Banca de Oliveira com colaboração de Bruno Moraes, Beatriz Guimarães e Sarah Azoubel Lima e trabalhos técnicos de Octávio Augusto Fonseca. Depois de ouvir o #51, mande para a gente seus comentários e sugestões. Estamos no Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com.  

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#51 OxiLab: Mindfulness e insônia

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Play Episode Listen Later Apr 17, 2018 6:15


A insônia é um dos distúrbios do sono mais comuns na sociedade contemporânea, e com ela vem o uso de medicamentos para dormir. O problema é que esses medicamentos – os hipnóticos – podem causar dependência, e não existem muitas estratégias que os médicos podem usar para tratar essa dependência. Nesse programa conversamos com a psicóloga Viviam Vargas de Barros sobre o seu projeto de doutorado, onde ela usou a técnica de mindfulness como uma terapia complementar para tratar a dependência dos medicamentos para dormir e a própria insônia. O projeto foi desenvolvido no Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) sob orientação da professora Ana Regina Noto. A apresentação do programa foi de Sophia La Banca de Oliveira com colaboração de Bruno Moraes, Beatriz Guimarães e Sarah Azoubel Lima e trabalhos técnicos de Octávio Augusto Fonseca. Depois de ouvir o #51, mande para a gente seus comentários e sugestões. Estamos no Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com.  

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#50 Temático: Quem matou a última preguiça gigante?

Oxigênio

Play Episode Listen Later Apr 3, 2018 28:15


Por muito tempo, a América do Sul foi uma terra de gigantes. Andaram por aqui tatus do tamanho de fuscas, tigres-dente-de-sabre, mastodontes e as nossas favoritas: as preguiças gigantes, pesando até quatro toneladas. Então, há cerca 10 mil anos, essas espécies da megafauna desapareceram. No Oxigênio #50, buscamos os responsáveis pela extinção das preguiças gigantes e dos outros grandões. Será que as preguiças gigantes foram caçadas pelos homens, que chegaram no continente justamente nesse período? Será que morreram por conta das intensas variações climáticas que ocorreram no final do Pleistoceno e começo do Holoceno? Ou será que foram extintas por conta de uma combinação das duas coisas: a ação humana e o clima? A equipe do Oxigênio conversou com três especialistas para tentar entender esse crime: Mathias Pires, professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Bernardo Araújo, doutorando em Ecologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Alex Hubbe, professor do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A apresentação do programa foi de Sarah Azoubel Lima e Bruno Moraes, com colaboração de Maria Letícia Bonatelli e Beatriz Guimarães e trabalhos técnicos de Octávio Augusto Fonseca. Depois de ouvir o #50, mande para a gente seus comentários e sugestões. Estamos no Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com. ERRATA: diferentemente do que foi dito no programa, rinocerontes-brancos têm chifres de queratina, não de marfim.

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#50 Temático: Quem matou a última preguiça gigante?

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Play Episode Listen Later Apr 3, 2018 28:15


Por muito tempo, a América do Sul foi uma terra de gigantes. Andaram por aqui tatus do tamanho de fuscas, tigres-dente-de-sabre, mastodontes e as nossas favoritas: as preguiças gigantes, pesando até quatro toneladas. Então, há cerca 10 mil anos, essas espécies da megafauna desapareceram. No Oxigênio #50, buscamos os responsáveis pela extinção das preguiças gigantes e dos outros grandões. Será que as preguiças gigantes foram caçadas pelos homens, que chegaram no continente justamente nesse período? Será que morreram por conta das intensas variações climáticas que ocorreram no final do Pleistoceno e começo do Holoceno? Ou será que foram extintas por conta de uma combinação das duas coisas: a ação humana e o clima? A equipe do Oxigênio conversou com três especialistas para tentar entender esse crime: Mathias Pires, professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Bernardo Araújo, doutorando em Ecologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Alex Hubbe, professor do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A apresentação do programa foi de Sarah Azoubel Lima e Bruno Moraes, com colaboração de Maria Letícia Bonatelli e Beatriz Guimarães e trabalhos técnicos de Octávio Augusto Fonseca. Depois de ouvir o #50, mande para a gente seus comentários e sugestões. Estamos no Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com. ERRATA: diferentemente do que foi dito no programa, rinocerontes-brancos têm chifres de queratina, não de marfim.

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#49 – Giro de notícias: Pinguim que não acaba mais (e o pinguim que acabou)

Oxigênio

Play Episode Listen Later Mar 20, 2018 16:25


O Giro de Notícias #49 falou de dois assuntos muito importantes: o estudo que revelou uma super colônia de pinguins na Antártida e a criação de quatro unidades de conservação marinha no Brasil. A colônia que foi encontrada conta com 1,5 milhão de pinguins-de-adélia e está localizada na ponta mais ao norte da península Antártida, em um arquipélago chamado Danger. Alguns estudos e observações anteriores já haviam notado a existência de pinguins na região, mas os estudos que indicavam uma população maior só foram possíveis com o uso de imagens de satélites e drones. O achado gerou comoção porque os pinguins-de-adélia podem ser considerados uma espécie indicadora dos efeitos das mudanças climáticas. Já a notícia sobre as unidades de conservação marinha diz respeito ao decreto assinado em 19 de março que definiu as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e os Monumentos Naturais (Mona) dos arquipélagos São Pedro e São Paulo, no litoral de Pernambuco, e de Trindade e Martim Vaz, no litoral do Espírito Santo. Com isso, o Brasil passará de 1,5% para 25% de áreas marinhas protegidas. A apresentação do programa foi de  Maria Letícia Bonatelli, Leonardo Fernandes e Sophia La Banca de Oliveira, com a colaboração de Beatriz Guimarães, Bruno Moraes e Sarah Lima. Trabalhos técnicos de Octávio Augusto. O Oxigênio é parte da campanha "O Podcast é Delas 2018", que incentiva a participação de mulheres em podcasts. Acompanhe a hashtag #OPodcastEDelas2018 nas mídias sociais. Depois de ouvir o #49, mande para a gente seus comentários e sugestões. Estamos no Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com.

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#49 – Giro de notícias: Pinguim que não acaba mais (e o pinguim que acabou)

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Play Episode Listen Later Mar 20, 2018 16:25


O Giro de Notícias #49 falou de dois assuntos muito importantes: o estudo que revelou uma super colônia de pinguins na Antártida e a criação de quatro unidades de conservação marinha no Brasil. A colônia que foi encontrada conta com 1,5 milhão de pinguins-de-adélia e está localizada na ponta mais ao norte da península Antártida, em um arquipélago chamado Danger. Alguns estudos e observações anteriores já haviam notado a existência de pinguins na região, mas os estudos que indicavam uma população maior só foram possíveis com o uso de imagens de satélites e drones. O achado gerou comoção porque os pinguins-de-adélia podem ser considerados uma espécie indicadora dos efeitos das mudanças climáticas. Já a notícia sobre as unidades de conservação marinha diz respeito ao decreto assinado em 19 de março que definiu as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e os Monumentos Naturais (Mona) dos arquipélagos São Pedro e São Paulo, no litoral de Pernambuco, e de Trindade e Martim Vaz, no litoral do Espírito Santo. Com isso, o Brasil passará de 1,5% para 25% de áreas marinhas protegidas. A apresentação do programa foi de  Maria Letícia Bonatelli, Leonardo Fernandes e Sophia La Banca de Oliveira, com a colaboração de Beatriz Guimarães, Bruno Moraes e Sarah Lima. Trabalhos técnicos de Octávio Augusto. O Oxigênio é parte da campanha "O Podcast é Delas 2018", que incentiva a participação de mulheres em podcasts. Acompanhe a hashtag #OPodcastEDelas2018 nas mídias sociais. Depois de ouvir o #49, mande para a gente seus comentários e sugestões. Estamos no Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com.

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#48 Temático: E aí, doutor?

Oxigênio

Play Episode Listen Later Mar 6, 2018 23:51


No último programa, nós falamos sobre a autoridade da ciência; neste, mudamos um pouco o enfoque para falar sobre a autoridade médica. Será que a relação entre médicos e pacientes é equilibrada ou será que existe uma visão do médico como autoridade inquestionável? Quem é que toma as decisões dentro do consultório quando o assunto é você e o seu corpo? Como podemos construir uma relação mais horizontal, em que médicos e pacientes se comuniquem e cheguem juntos às decisões? Essas e outras questões foram tratadas ao longo do “Oxigênio #48 – E aí, doutor?”. Para discutir o tema, fizemos entrevistas com os professores Gustavo Tenório Cunha, do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, e Reinaldo Ayer de Oliveira, do Departamento de Medicina Legal, Ética Médica, Medicina Social e do Trabalho da Faculdade de Medicina da USP. Além disso, contamos com o depoimento da Sophia La Banca de Oliveira, colaboradora do Oxigênio, que falou de sua experiência com o processo transexualizador, e com a participação do Fernando Calderan, que é psiquiatra do Núcleo Trans Unifesp e comentou esse mesmo assunto a partir do ponto de vista médico. O objetivo do programa foi tentar entender a causa do distanciamento entre médicos e pacientes e os caminhos para melhorar essa relação que tanto faz parte do nosso cotidiano. Falamos da ética, da humanização na medicina e da necessidade de dar voz e autonomia às pessoas para que possam participar das decisões que envolvem seu corpo e seu tratamento médico. A apresentação do programa foi de Beatriz Guimarães e Sarah Lima, com colaboração de Bruno Moraes, Sophia La Banca de Oliveira, Leonardo Fernandes e Maria Letícia Bonatelli, e trabalhos técnicos de Octávio Augusto Fonseca. Depois de ouvir o #48, mande para a gente seus comentários e sugestões. Estamos no Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com.

Oxigênio
#48 Temático: E aí, doutor?

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Play Episode Listen Later Mar 6, 2018 23:51


No último programa, nós falamos sobre a autoridade da ciência; neste, mudamos um pouco o enfoque para falar sobre a autoridade médica. Será que a relação entre médicos e pacientes é equilibrada ou será que existe uma visão do médico como autoridade inquestionável? Quem é que toma as decisões dentro do consultório quando o assunto é você e o seu corpo? Como podemos construir uma relação mais horizontal, em que médicos e pacientes se comuniquem e cheguem juntos às decisões? Essas e outras questões foram tratadas ao longo do “Oxigênio #48 – E aí, doutor?”. Para discutir o tema, fizemos entrevistas com os professores Gustavo Tenório Cunha, do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, e Reinaldo Ayer de Oliveira, do Departamento de Medicina Legal, Ética Médica, Medicina Social e do Trabalho da Faculdade de Medicina da USP. Além disso, contamos com o depoimento da Sophia La Banca de Oliveira, colaboradora do Oxigênio, que falou de sua experiência com o processo transexualizador, e com a participação do Fernando Calderan, que é psiquiatra do Núcleo Trans Unifesp e comentou esse mesmo assunto a partir do ponto de vista médico. O objetivo do programa foi tentar entender a causa do distanciamento entre médicos e pacientes e os caminhos para melhorar essa relação que tanto faz parte do nosso cotidiano. Falamos da ética, da humanização na medicina e da necessidade de dar voz e autonomia às pessoas para que possam participar das decisões que envolvem seu corpo e seu tratamento médico. A apresentação do programa foi de Beatriz Guimarães e Sarah Lima, com colaboração de Bruno Moraes, Sophia La Banca de Oliveira, Leonardo Fernandes e Maria Letícia Bonatelli, e trabalhos técnicos de Octávio Augusto Fonseca. Depois de ouvir o #48, mande para a gente seus comentários e sugestões. Estamos no Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com.

Oxigênio
#47 Temático: A autoridade da Ciência

Oxigênio

Play Episode Listen Later Feb 21, 2018 29:13


O que é ciência, e como ela se diferencia de outras formas de conhecimento humano? Como a ciência se estabeleceu como autoridade no estudo e nas explicações sobre como funciona a natureza? Qual o histórico da relação entre essa autoridade da ciência e a sociedade? Ela é aceita por todos? Com ou sem ressalvas? E como o conhecimento científico se firma em meio à pseudociência, anticiência e desinformação na era da internet? Essas são algumas das questões que fizeram parte de nosso programa temático #47. Para tratar dessas questões, contamos com a colaboração de quatro especialistas: Lea Velho, professora do Departamento de Política Científica e Tecnológica da Unicamp; Marcos Barbosa de Oliveira, professor associado da USP no Departamento de Filosofia da Educação e Ciências da Educação; Maira Monteiro Fróes, Professora no Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia da UFRJ; e Reinaldo José Lopes, jornalista de ciência e blogueiro da Folha de São Paulo. A apresentação do programa foi feita por Maria Letícia Bonatelli e Bruno Moraes, com colaboração de Beatriz Guimarães e Sophia La Banca de Oliveira, e trabalhos técnicos de Octávio Augusto Fonseca. Depois de ouvir o #47, mande para a gente seus comentários e sugestões. Estamos no Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com.  

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#47 Temático: A autoridade da Ciência

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Play Episode Listen Later Feb 21, 2018 29:13


O que é ciência, e como ela se diferencia de outras formas de conhecimento humano? Como a ciência se estabeleceu como autoridade no estudo e nas explicações sobre como funciona a natureza? Qual o histórico da relação entre essa autoridade da ciência e a sociedade? Ela é aceita por todos? Com ou sem ressalvas? E como o conhecimento científico se firma em meio à pseudociência, anticiência e desinformação na era da internet? Essas são algumas das questões que fizeram parte de nosso programa temático #47. Para tratar dessas questões, contamos com a colaboração de quatro especialistas: Lea Velho, professora do Departamento de Política Científica e Tecnológica da Unicamp; Marcos Barbosa de Oliveira, professor associado da USP no Departamento de Filosofia da Educação e Ciências da Educação; Maira Monteiro Fróes, Professora no Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia da UFRJ; e Reinaldo José Lopes, jornalista de ciência e blogueiro da Folha de São Paulo. A apresentação do programa foi feita por Maria Letícia Bonatelli e Bruno Moraes, com colaboração de Beatriz Guimarães e Sophia La Banca de Oliveira, e trabalhos técnicos de Octávio Augusto Fonseca. Depois de ouvir o #47, mande para a gente seus comentários e sugestões. Estamos no Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com.  

Oxigênio
#46 – Giro de notícias: expedição na costa australiana, febre amarela e bugios, crianças e tecnologias, publicações de acesso aberto e preprints

Oxigênio

Play Episode Listen Later Feb 7, 2018 32:46


O Oxigênio #46 traz um Giro de Notícias com os seguintes assuntos: acionistas da Apple pedem que a empresa tome atitudes para reduzir e controlar o uso de tecnologias por crianças; esclarecimentos sobre a relação entre os primatas e a transmissão da febre amarela; as publicações de acesso aberto no Brasil e a popularização dos preprints nas ciências biológicas. O programa conta, também, com relatos sobre a expedição marítima 369-Australia Cretaceous Climate and Tectonics, trazidos pela colaboradora do Oxigênio Cristiane Delfina, que participou dessa viagem. O aumento dos casos de febre amarela e a má informação da população quanto ao modo de transmissão dessa doença tem feito crescer os episódios de ataques a macacos. Na capital paulistana, por exemplo, 105 animais foram encontrados mortos entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano. Os ataques, além de não impedirem a propagação do vírus, ameaçam comunidades locais de primatas e, ainda, prejudicam o trabalho dos laboratórios que analisam a febre amarela, visto que todos os animais encontrados mortos precisam passar por exames. No final de 2017, um documentário lançado pela Netflix colocou os bugios na lista dos 72 animais mais perigosos da América Latina, com a justificativa de que eles são transmissores da febre amarela. O equívoco provocou manifestações na comunidade científica, originando um abaixo-assinado para que a produtora tire o filme do ar. Outra pauta foi a carta aberta enviada à Apple, em janeiro deste ano, por dois de seus grandes acionistas, pedindo que a empresa crie mecanismos para ajudar pais e mães a controlarem o acesso e o uso de smartphones e tablets por suas crianças. Segundo a carta, o uso dos aparelhos estaria gerando “consequências negativas involuntárias”, tais como ansiedade, depressão, desatenção e falta de sociabilidade. Por fim, o programa abordou a notícia de que o Brasil é o país com mais publicação científica em acesso aberto, conforme relatório da empresa norte-americana Science-Metrix. Também entrou em debate a recente popularização dos repositórios de preprints - manuscritos publicados antes da avaliação por pares - na área das ciências biológicas, além da adoção dessa modalidade pelo SciELO, prevista para junho deste ano. A apresentação do Oxigênio #46 foi de Maria Letícia Bonatelli, Bruno Moraes, Cristiane Delfina e Beatriz Guimarães.  

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#46 – Giro de notícias: expedição na costa australiana, febre amarela e bugios, crianças e tecnologias, publicações de acesso aberto e preprints

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Play Episode Listen Later Feb 7, 2018 32:46


O Oxigênio #46 traz um Giro de Notícias com os seguintes assuntos: acionistas da Apple pedem que a empresa tome atitudes para reduzir e controlar o uso de tecnologias por crianças; esclarecimentos sobre a relação entre os primatas e a transmissão da febre amarela; as publicações de acesso aberto no Brasil e a popularização dos preprints nas ciências biológicas. O programa conta, também, com relatos sobre a expedição marítima 369-Australia Cretaceous Climate and Tectonics, trazidos pela colaboradora do Oxigênio Cristiane Delfina, que participou dessa viagem. O aumento dos casos de febre amarela e a má informação da população quanto ao modo de transmissão dessa doença tem feito crescer os episódios de ataques a macacos. Na capital paulistana, por exemplo, 105 animais foram encontrados mortos entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano. Os ataques, além de não impedirem a propagação do vírus, ameaçam comunidades locais de primatas e, ainda, prejudicam o trabalho dos laboratórios que analisam a febre amarela, visto que todos os animais encontrados mortos precisam passar por exames. No final de 2017, um documentário lançado pela Netflix colocou os bugios na lista dos 72 animais mais perigosos da América Latina, com a justificativa de que eles são transmissores da febre amarela. O equívoco provocou manifestações na comunidade científica, originando um abaixo-assinado para que a produtora tire o filme do ar. Outra pauta foi a carta aberta enviada à Apple, em janeiro deste ano, por dois de seus grandes acionistas, pedindo que a empresa crie mecanismos para ajudar pais e mães a controlarem o acesso e o uso de smartphones e tablets por suas crianças. Segundo a carta, o uso dos aparelhos estaria gerando “consequências negativas involuntárias”, tais como ansiedade, depressão, desatenção e falta de sociabilidade. Por fim, o programa abordou a notícia de que o Brasil é o país com mais publicação científica em acesso aberto, conforme relatório da empresa norte-americana Science-Metrix. Também entrou em debate a recente popularização dos repositórios de preprints - manuscritos publicados antes da avaliação por pares - na área das ciências biológicas, além da adoção dessa modalidade pelo SciELO, prevista para junho deste ano. A apresentação do Oxigênio #46 foi de Maria Letícia Bonatelli, Bruno Moraes, Cristiane Delfina e Beatriz Guimarães.  

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#45 Temático: O futuro dos transportes

Oxigênio

Play Episode Listen Later Jan 23, 2018 25:52


Como serão os meios de transportes no futuro? Os veículos serão ultratecnológicos e inteligentes como no filme "Minority Report"? Ou, quem sabe, serão voadores como em "De volta para o futuro"? Os carros particulares darão lugar aos transportes coletivos e compartilhados? E quais combustíveis usaremos para abastecer esses veículos? Ou será que todos funcionarão à base de energia elétrica? Essas são algumas das questões que fizeram parte de nosso programa temático #45. Para falar sobre esse assunto tão amplo, contamos com a colaboração de dois especialistas: Flávia Consoni, professora do Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT) do Instituto de Geociências da Unicamp, onde é líder do grupo de pesquisa LEVE - Laboratório de Estudos do Veículo Elétrico; e Danilo Alves de Lima, professor do Departamento de Engenharia (DEG) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), atuando nas áreas de Robótica, Visão Computacional e Automação Industrial. A apresentação do programa foi de Maria Letícia Bonatelli, Bruno Moraes e Beatriz Guimarães, com trabalhos técnicos de Douglas Vasquez e Octávio Augusto Fonseca. Depois de ouvir o #45, mande para a gente seus comentários e sugestões. Estamos no Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com.

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#45 Temático: O futuro dos transportes

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Play Episode Listen Later Jan 23, 2018 25:52


Como serão os meios de transportes no futuro? Os veículos serão ultratecnológicos e inteligentes como no filme "Minority Report"? Ou, quem sabe, serão voadores como em "De volta para o futuro"? Os carros particulares darão lugar aos transportes coletivos e compartilhados? E quais combustíveis usaremos para abastecer esses veículos? Ou será que todos funcionarão à base de energia elétrica? Essas são algumas das questões que fizeram parte de nosso programa temático #45. Para falar sobre esse assunto tão amplo, contamos com a colaboração de dois especialistas: Flávia Consoni, professora do Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT) do Instituto de Geociências da Unicamp, onde é líder do grupo de pesquisa LEVE - Laboratório de Estudos do Veículo Elétrico; e Danilo Alves de Lima, professor do Departamento de Engenharia (DEG) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), atuando nas áreas de Robótica, Visão Computacional e Automação Industrial. A apresentação do programa foi de Maria Letícia Bonatelli, Bruno Moraes e Beatriz Guimarães, com trabalhos técnicos de Douglas Vasquez e Octávio Augusto Fonseca. Depois de ouvir o #45, mande para a gente seus comentários e sugestões. Estamos no Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com.

Oxigênio
#43 – Giro de notícias: terapia gênica, mulheres pré-históricas, relatório do Banco Mundial e indígenas nas universidades.

Oxigênio

Play Episode Listen Later Dec 5, 2017 29:27


O Oxigênio #43 inaugura o formato giro de notícias da nova fase do programa. Para quem não está sabendo, o Oxigênio tem agora dois formatos que vão ao ar quinzenalmente: um programa temático, com entrevistas e comentários sobre um mesmo assunto, e um giro de notícias, em que são discutidos os tópicos mais recentes e empolgantes sobre ciência, tecnologia e cultura. No programa #43, começamos falando sobre terapias gênicas que estão revolucionando o tratamento de doenças (https://goo.gl/cizAGg) e, ao mesmo tempo, os riscos e desafios éticos envolvidos na manipulação genética humana. Depois, conversamos sobre uma pesquisa que comparou a ossatura de mulheres pré-históricas com a de remadoras profissionais da atualidade (https://goo.gl/oPZmD3). Em seguida, partimos para uma questão polêmica sobre a cobrança de matrícula em universidades públicas no Brasil e as possíveis consequências dessa taxação (https://goo.gl/UEhv9p). Por fim, falamos sobre a importância do Vestibular Indígena que será implementado na Unicamp. Participaram do Oxigênio #43 a Beatriz Guimarães, a Sarah Lima, a Simone Pallone e o Valério Paiva. A discussão está muito interessante e, se fosse você, corria logo para saber mais sobre esse giro. E claro, depois de ouvir, mande suas sugestões e comentários. Nós estamos no Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com!

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#43 – Giro de notícias: terapia gênica, mulheres pré-históricas, relatório do Banco Mundial e indígenas nas universidades.

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Play Episode Listen Later Dec 5, 2017 29:27


O Oxigênio #43 inaugura o formato giro de notícias da nova fase do programa. Para quem não está sabendo, o Oxigênio tem agora dois formatos que vão ao ar quinzenalmente: um programa temático, com entrevistas e comentários sobre um mesmo assunto, e um giro de notícias, em que são discutidos os tópicos mais recentes e empolgantes sobre ciência, tecnologia e cultura. No programa #43, começamos falando sobre terapias gênicas que estão revolucionando o tratamento de doenças (https://goo.gl/cizAGg) e, ao mesmo tempo, os riscos e desafios éticos envolvidos na manipulação genética humana. Depois, conversamos sobre uma pesquisa que comparou a ossatura de mulheres pré-históricas com a de remadoras profissionais da atualidade (https://goo.gl/oPZmD3). Em seguida, partimos para uma questão polêmica sobre a cobrança de matrícula em universidades públicas no Brasil e as possíveis consequências dessa taxação (https://goo.gl/UEhv9p). Por fim, falamos sobre a importância do Vestibular Indígena que será implementado na Unicamp. Participaram do Oxigênio #43 a Beatriz Guimarães, a Sarah Lima, a Simone Pallone e o Valério Paiva. A discussão está muito interessante e, se fosse você, corria logo para saber mais sobre esse giro. E claro, depois de ouvir, mande suas sugestões e comentários. Nós estamos no Twitter (@oxigenio_news), Instagram (@oxigeniopodcast) e Facebook (/oxigenionoticias). Se preferir, mande um e-mail para oxigenionoticias@gmail.com!

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Modelagem matemática: da evolução das espécies à agrometeorologia

Oxigênio

Play Episode Listen Later Nov 30, 2017 65:59


A modelagem matemática é uma forma de descrever e compreender matematicamente um fenômeno, seja ele do campo da economia, biologia, engenharia, física, agricultura, entre outros. Utilizando equações, é possível, por exemplo, fazer projeções do impacto das mudanças climáticas sobre as culturas agrícolas ou entender o surgimento de novas espécies animais na natureza. Esses foram alguns dos pontos abordados na entrevista realizada pelas jornalistas Joice Santos e Beatriz Guimarães com as pesquisadoras Priscila Coltri, do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp, e Flávia Marquitti, pós-doutoranda do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp. Priscila é engenheira agrônoma, mestre em Agronomia e doutora em Engenharia Agrícola. Já Flávia é graduada em Ciências Biológicas e em Matemática Aplicada, além de ser mestre e doutora em Ecologia. Ouça na íntegra clicando no player acima. Os modelos matemáticos são desenvolvidos levando em consideração as diferentes variáveis envolvidas no fenômeno que se quer descrever. Priscila explica que, para antever se uma plantação sofrerá com determinada praga, pode-se reunir em equações os dados históricos daquela região, aspectos de nutrição das plantas, técnicas e tecnologias utilizadas naquela cultura, entre outros elementos que contribuem para um entendimento integrado do sistema. “Na área agrícola, ir ao campo é muito caro e as áreas normalmente são imensas. Se a gente conseguir modelar isso e estimar isso antecipadamente, evitando idas ao campo, vale muito mais a pena”, acrescenta. Quanto aos modelos matemáticos aplicados à agrometeorologia, Priscila conta que é possível fazer projeções sobre o comportamento de diferentes culturas agrícolas em prazos mais alargados, chegando a 100 anos. Nesses casos, o ideal é que o índice de acerto chegue, no mínimo, a 75%. No Cepagri, um dos principais usos da modelagem matemática se dá como apoio ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), instrumento adotado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) desde 1996 com o objetivo de evitar perdas em produções agrícolas ocasionadas por fenômenos climáticos adversos. Na área da ecologia e dos estudos de espécies animais, a modelagem matemática torna-se importante pela possibilidade de simplificação de cenários complexos. “Se você for realmente olhar para cada detalhe de cada espécie, às vezes fica complicado trabalhar com tantas variáveis ao mesmo tempo. Então, quando você formaliza um modelo matemático aplicado à biologia, você pode simplificar e pegar os principais pontos daquelas espécies para entender o essencial daquele sistema”, descreve Flávia. Ela tem usado a modelagem para observar como diferentes espécies interagem entre si, além de investigar o surgimento de novas espécies na natureza e as variáveis envolvidas nesse processo. Flávia destaca, também, que muitos pesquisadores do campo da biologia sentem-se intimidados frente aos números e equações e acabam não levando a modelagem matemática para seus estudos, apesar de compreenderem os benefícios trazidos por essa união de conhecimentos. “Mas isso está melhorando. Tenho boas perspectivas para o futuro porque, no fim das contas, a modelagem matemática é uma ferramenta que só vem para ajudar as diversas áreas”, completa. Ainda foram abordados na entrevista assuntos como o uso e desenvolvimento de softwares para a modelagem matemática; as principais tendências e perspectivas futuras do uso da modelagem matemática nas áreas de agrometeorologia e ecologia; e os desafios e soluções referentes ao armazenamento e ao compartilhamento de dados de pesquisa. Oxigênio na SNCT 2017 Esta entrevista fez parte do projeto “Matemática no Ar”, que integrou a programação da 14ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2017). Foi uma realização do programa de rádio e podcast Oxigênio por meio do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Unicamp em par...

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Modelagem matemática: da evolução das espécies à agrometeorologia

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Play Episode Listen Later Nov 30, 2017 65:59


A modelagem matemática é uma forma de descrever e compreender matematicamente um fenômeno, seja ele do campo da economia, biologia, engenharia, física, agricultura, entre outros. Utilizando equações, é possível, por exemplo, fazer projeções do impacto das mudanças climáticas sobre as culturas agrícolas ou entender o surgimento de novas espécies animais na natureza. Esses foram alguns dos pontos abordados na entrevista realizada pelas jornalistas Joice Santos e Beatriz Guimarães com as pesquisadoras Priscila Coltri, do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp, e Flávia Marquitti, pós-doutoranda do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp. Priscila é engenheira agrônoma, mestre em Agronomia e doutora em Engenharia Agrícola. Já Flávia é graduada em Ciências Biológicas e em Matemática Aplicada, além de ser mestre e doutora em Ecologia. Ouça na íntegra clicando no player acima. Os modelos matemáticos são desenvolvidos levando em consideração as diferentes variáveis envolvidas no fenômeno que se quer descrever. Priscila explica que, para antever se uma plantação sofrerá com determinada praga, pode-se reunir em equações os dados históricos daquela região, aspectos de nutrição das plantas, técnicas e tecnologias utilizadas naquela cultura, entre outros elementos que contribuem para um entendimento integrado do sistema. “Na área agrícola, ir ao campo é muito caro e as áreas normalmente são imensas. Se a gente conseguir modelar isso e estimar isso antecipadamente, evitando idas ao campo, vale muito mais a pena”, acrescenta. Quanto aos modelos matemáticos aplicados à agrometeorologia, Priscila conta que é possível fazer projeções sobre o comportamento de diferentes culturas agrícolas em prazos mais alargados, chegando a 100 anos. Nesses casos, o ideal é que o índice de acerto chegue, no mínimo, a 75%. No Cepagri, um dos principais usos da modelagem matemática se dá como apoio ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), instrumento adotado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) desde 1996 com o objetivo de evitar perdas em produções agrícolas ocasionadas por fenômenos climáticos adversos. Na área da ecologia e dos estudos de espécies animais, a modelagem matemática torna-se importante pela possibilidade de simplificação de cenários complexos. “Se você for realmente olhar para cada detalhe de cada espécie, às vezes fica complicado trabalhar com tantas variáveis ao mesmo tempo. Então, quando você formaliza um modelo matemático aplicado à biologia, você pode simplificar e pegar os principais pontos daquelas espécies para entender o essencial daquele sistema”, descreve Flávia. Ela tem usado a modelagem para observar como diferentes espécies interagem entre si, além de investigar o surgimento de novas espécies na natureza e as variáveis envolvidas nesse processo. Flávia destaca, também, que muitos pesquisadores do campo da biologia sentem-se intimidados frente aos números e equações e acabam não levando a modelagem matemática para seus estudos, apesar de compreenderem os benefícios trazidos por essa união de conhecimentos. “Mas isso está melhorando. Tenho boas perspectivas para o futuro porque, no fim das contas, a modelagem matemática é uma ferramenta que só vem para ajudar as diversas áreas”, completa. Ainda foram abordados na entrevista assuntos como o uso e desenvolvimento de softwares para a modelagem matemática; as principais tendências e perspectivas futuras do uso da modelagem matemática nas áreas de agrometeorologia e ecologia; e os desafios e soluções referentes ao armazenamento e ao compartilhamento de dados de pesquisa. Oxigênio na SNCT 2017 Esta entrevista fez parte do projeto “Matemática no Ar”, que integrou a programação da 14ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT 2017). Foi uma realização do programa de rádio e podcast Oxigênio por meio do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) da Unicamp em par...