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ONU News
Agricultura sustentável promove conservação e empregos na Amazônia e no Cerrado

ONU News

Play Episode Listen Later Oct 27, 2025 5:01


Documento do Banco Mundial e Embrapa reúne evidências econômicas e traz recomendações para ampliar a adoção de sistemas agroflorestais e o de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. 

Momento Agrícola
2025.10.25- 2 O Melhoramento Genético de Búfalos no Pará,com Bruno Soares, da UFRA.mp3

Momento Agrícola

Play Episode Listen Later Oct 25, 2025 10:41


O professor Bruno Soares, da Universidade Federal Rural da Amazônia, fala sobre a inclusão de bufalino no Programa de Melhoramento Genético da Embrapa, o Gene Plus.

Radar Agro
Sabor, talento e identidade do campo gaúcho | FC Especial de Sábado

Radar Agro

Play Episode Listen Later Oct 25, 2025 14:50


O Fala Carlão Especial de Sábado conversou com expositores e empreendedores do Pavilhão da Agricultura Familiar durante a Expointer, em Esteio/RS. O espaço, um dos mais visitados da feira, é um verdadeiro retrato da força, da diversidade e da criatividade do pequeno produtor brasileiro.Entre os destaques, Cássia Luana Eckjrt, da Verde Encanto; Rosimar Pietroski, artesão; João Carlos Tarrael, pesquisador da Embrapa; Clóvis e Elci Scheer, empreendedores; Cleiton Machajews e Gilson Cadore, da Agroindústria Milvo; Otto Ruppenthal, do Laticínio Ruppenthal; e Jonas, da Invito Cachaça, mostraram produtos, histórias e o orgulho de representar o campo com autenticidade e inovação.Um passeio cheio de aromas, sabores e boas conversas, que reforça a importância da agricultura familiar na economia e na identidade do agro brasileiro.

Meio Ambiente
Alto potencial do cacau afasta produtores da pecuária e recupera floresta na Amazônia

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 24:30


A disparada dos preços do cacau nos últimos anos dá o que falar na Amazônia e impulsiona um movimento tímido, porém crescente, de produtores rurais que decidem reduzir o rebanho de gado e apostar na matéria-prima do chocolate. Na economia da floresta em pé, o cacau desponta não apenas como uma alternativa promissora de renda, como pode ser vetor de recuperação de áreas desmatadas.  Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Marabá, Assentamento Tuerê e Altamira (Pará) Na região de Marabá, na fronteira leste do desmatamento da Amazônia no Pará, restam apenas vestígios do que um dia já foi tomado pela floresta. Dos dois lados da rodovia Transamazônica, obra faraônica do período da ditadura militar, predominam extensas áreas de pastagens para a criação de gado.   É neste contexto que culturas agrícolas alternativas à pecuária, ou pelo menos complementares, aparecem como um caminho para conter este processo de avanço da agricultura em direção à mata. O cacau é uma das que melhor se associa à floresta nativa da Amazônia.   Sob a copa de árvores como cumaru e andiroba, e com manejo adequado, a planta é mais resistente às pragas, tem maior durabilidade e dá frutos de melhor qualidade, com maior valor de mercado.  Ao contrário de outros grandes produtores mundiais, em especial na África – onde a monocultura de cacau “a pleno sol” leva ao desmatamento –, no Brasil o plantio do fruto hoje ocupa áreas já degradadas ou em consórcio com outras culturas.  O pequeno agricultor Rubens Miranda, 73 anos, chegou a Marabá aos 17 e, desde então, trabalha na roça e cria gado. Mas desde 2016, a área de pasto da sua propriedade de 27 hectares está cada vez menor – dando lugar a uma variada produção em sistema agroflorestal (SAF), da qual o cacau é estrela.  "Estou com só 25 cabeças agora. Eu tinha 70 quando eu comecei a investir no plantio", conta ele.  Produção de cacau por agricultores familiares No Pará, líder nacional no setor, mais de 80% da produção do cacau vem da agricultura familiar e 70% se desenvolve em sistemas agroflorestais como este, de acordo com um levantamento de 2022 da Embrapa Amazônia Oriental. Mas nem sempre foi assim.   Na era dourada do cacau na Bahia, que alçou o país a maior produtor mundial no século 20, a produção em monocultura empobreceu a Mata Atlântica no nordeste. As lições da história agora servem de alerta para o avanço da cultura na Amazônia.  "O que a gente vê no cacau é um exemplo de retorno de atividades agrícolas rentáveis trazendo árvores para o sistema. A gente entende que os consórcios são muito bem-vindos, fazem bem para a cultura do cacau, e são uma solução mais adequada para o que a gente está vivendo, especialmente as mudanças climáticas", indica João Eduardo Ávila, engenheiro agrônomo do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola).   O instituto é um dos que levam capacitação técnica para os pequenos agricultores não repetirem os mesmos erros do passado. "A cacauicultura tem um potencial enorme de renda para as famílias, para que elas não fiquem só dependentes da pecuária", frisa.   A cultura também exerce um papel positivo contra a crise climática: com manejo adequado e à sombra de outras árvores, tem potencial de acumular até 60 toneladas de carbono por hectare no solo, operando como sumidouro de CO2 em regiões que sofrem cada vez mais as consequências do desmatamento.   Retorno financeiro é maior, mas não imediato  Mas o cultivo do fruto exige paciência e dedicação: a safra demora cerca de quatro anos para começar, a poda é trabalhosa e, para sair pelo melhor preço, a amêndoa precisa ser fermentada. No final, o retorno financeiro compensa – o quilo é comercializado a cerca de R$ 60, podendo chegar a R$ 90, conforme a qualidade.   Os preços fazem os olhos de Rubens Miranda brilhar. Agora que consegue produzir mais no mesmo espaço de terra, ele se arrepende de, no passado, ter aberto tanta mata para criar gado. "Se fosse hoje, em uns cinco hectares eu trabalhava. Teria sido suficiente."  Organizações da sociedade civil e outras instituições, como a Embrapa e o Ministério Público, além do governo do Pará, fazem um trabalho de longo prazo para convencer os agricultores familiares a migrarem para práticas agrícolas mais sustentáveis. Os gargalos são muitos: conhecimento técnico, logística, dificuldade de acesso aos mercados e, principalmente, recursos limitados para viabilizar a transição.  "Nessa nossa região, é muito importante essa quebra de paradigmas, mostrar que é um resgate a um sistema produtivo que foi se perdendo ao longo do tempo. O monocultivo e a pecuária aqui na região é muito forte por questões históricas: aquela ideia de que você precisaria desmatar tudo para instalar um sistema novo", comenta Gilmar Lima Costa, engenheiro agrônomo do Ministério Público do Pará.  " Você vê muitas extensões de áreas degradadas justamente pela falta de manejo adequado nas pastagens. Não faz a adubação, não faz a correção do solo, não faz a divisão das pastagens e, sempre que é possível, eles adentram e fazem a abertura de uma nova área, sendo que não era necessário fazer isso."    Batalha pelo sustento do dia seguinte Os técnicos do Instituto de Desenvolvimento Florestal e Biodiversidade do Pará (Ideflor Bio) percorrem o Estado para acompanhar a transição destes agricultores e oferecer mudas de espécies nativas da Amazônia, e assim estimular a recomposição florestal. Mas Marcio Holanda, gerente do escritório regional em Carajás, reconhece que os que trabalham em SAF ainda são uma minoria.   "Hoje, com as mudanças climáticas, a gente tem que incentivar, apoiar e buscar condições, buscando parceiros, se juntando para que os sistemas agroflorestais cumpram também a missão ambiental, num processo de reflorestamento, e na questão da geração de renda desses agricultores, porque já é comprovado que é viável", afirma.  A 300 quilômetros a oeste, a organização Solidaridad busca aumentar a conscientização na região de Novo Repartimento e no Assentamento Tuerê, conhecido como o maior da América Latina. Historicamente, os assentamentos de terras registram índices superiores de desmatamento do que outras áreas da Amazônia – uma herança da campanha de ocupação da região por meio da devastação, a partir dos anos 1960.   Para grande parte dos pequenos produtores, a maioria imigrantes de outros estados do Brasil, a principal preocupação é garantir o sustento do dia seguinte, salienta Pedro Souza dos Santos, coordenador de campo da entidade.  "Isso é um desafio para nós. Quando a gente vê como era antes, o que é hoje, com o marco do Código Florestal, e o que pode ser no futuro, a gente tem que colocar tudo isso para o produtor, que antes ele não enxergava. Ele enxergava só o agora", diz. "A gente vem colocando na cabeça do produtor que ele pode produzir sem agredir, sem desmatar e que, nessa área aberta, ele pode ter o uso das tecnologias para ele avançar e ter uma produção sustentável. Mas ainda falta muito. Nós somos um pingo na Amazônia, tentando fazer essa transformação, dia após dia, ano após ano, fazendo aquela insistência, voltando lá de novo, dando acompanhamento", afirma Santos.  Cacau como ferramenta de regeneração florestal O agricultor Jackson da Silva Costa, na localidade de Rio Gelado, simboliza essas vulnerabilidades da região. Desde o ano passado, a venda da produção de gado dele está embargada por desmatamento ilegal. Para voltar ao mercado, Jackson precisará recuperar a mata que derrubou ilegalmente em 2023.   Nos seus 24 hectares de terra, ele já produz cacau há muito tempo. Agora, o aumento da área destinada ao fruto vai ser o caminho para a regularização do passivo ambiental gerado pela pecuária.  "O entendimento que a gente tem é o seguinte: 'você não pode desmatar'. Só que chega um ponto em que é assim: 'eu vou fazer aqui e depois eu vou ver o que vai dar'", relata Costa. "Eu tenho consciência de que eu fui errado e por isso eu perdi. A conta chega e não tem para onde correr. Eu vou ter que pagar o que eu devo."   Pagar o preço, para ele, significa isolar os 5 hectares desmatados e deixar a floresta se regenerar. Em consórcio, poderá plantar cacau e outros frutos compatíveis com a mata, como o açaí ou o cupuaçu.  "Esse capim aqui já não vai me servir. Eu vou deixar ele já para iniciar o processo de reflorestamento", indica, ao mostrar uma área entre o local onde ele já plantava cacau e o que restou de floresta virgem na sua propriedade. "Eu vou deixar que árvores nativas cresçam. Mas com o cultivo do cacau que vai vir, com certeza vai dar uma rentabilidade maior. E quando eu for replantar, eu já quero colocar cacau de qualidade."   Histórias de sucesso do chocolate da Amazônia  Os encontros com a equipe da Solidariedad são importantes para manter a motivação de agricultores como Jackson, em meio às dificuldades de uma vida com poucos confortos. Nas conversas, Pedro traz as histórias de sucesso de cacauicultores da região, que conquistaram até prêmios no exterior pela qualidade do chocolate produzido na Amazônia.  "O entendimento de que o produtor tem que esperar o momento certo para as amêndoas chegarem no ponto, tem que mandar uma amostra para teste e só depois vender, demora. A maioria aqui são produtores pequenos, que querem colher, processar todo o manejo rapidamente e logo vender", ressalta. "Mas quando ele faz o cacau fino, que é uma minoria muito baixa, e vende por um preço melhor, ele não quer sair mais. "   Há cerca de 10 anos, a produção do Pará superou a da Bahia, antiga líder histórica do setor no Brasil. Na região de Altamira, maior polo produtor do Estado, a fabricante Abelha Cacau transforma o produto da região não apenas em chocolate, como explora o universo de 30 derivados possíveis do cacau – mel, suco, chá, manteiga, adubo e até cerveja.   "De um quilo de cacau seco, a gente consegue extrair, em média, quase metade de manteiga, que hoje está a R$ 200. Ou seja, só esse derivado já tem mais de 100% de lucro", explica. "E se eu pego o que resta para fazer cacau em pó, vai vir mais R$ 200 o quilo. Ou seja, eu estou vendendo a R$ 60, onde eu poderia tirar 400. E se eu transformo isso em barras de chocolate, eu multiplico isso por mais dez. O valor agregado só vai escalonado".  O Brasil hoje oscila entre o sétimo e o sexto lugar entre os maiores produtores mundiais da commoditie. O setor busca recuperar posições no ranking, mas sob bases diferentes das que impulsionaram os prósperos ciclos do cacau nos séculos 19 e 20.   A meta é dobrar a produção atual e chegar ao fim da década com 400 mil toneladas por ano. "A gente está vendo que isso está acontecendo, não só a ampliação da área, mas também novas tecnologias, variedades mais produtivas existentes, adubação, orientação técnica, tecnologias de equipamentos para beneficiar as amêndoas de cacau", salienta João Ávila, coordenador do programa Cacau 2030, do Imaflora.  Um dos objetivos do programa é promover a rastreabilidade da cadeia, essencial para garantir a sustentabilidade do cacau brasileiro. "Ainda é muito incipiente, quando comparada as outras cadeias, como café, por exemplo", reconhece Ávila. "Mas a gente já tem uma cartilha com um passo a passo mais claro, para que todo mundo tenha sua participação responsável, tanto no ambiente fiscal quanto socioambiental."   * Esta é a quarta reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro. 

FEBRABAN News
A trajetória inspiradora da 1º brasileira a ganhar o "Nobel da Agricultura"

FEBRABAN News

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 27:22


Mariangela Hungria, engenheira agrônoma da Embrapa e primeira brasileira a conquistar o World Food Prize 2025, o equivalente ao "Nobel da Agricultura" é a convidada deste episódio.​Com quatro décadas de pesquisa, ela liderou o desenvolvimento de bioinsumos que substituem fertilizantes químicos, gerando uma economia de 25 bilhões de dólares e evitando a emissão de 250 milhões de toneladas de CO₂. Maria Ângela também atua na recuperação de pastagens degradadas, um dos maiores desafios ambientais do país.​A conversa, para lá de inspiradora, aborda ainda a importância da pesquisa pública, o papel das mulheres na ciência, e como é possível conciliar maternidade e carreira científica com propósito e determinação.​Para saber mais sobre o assunto, baixe o livro gratuito da Academia Brasileira de Ciências “Segurança Alimentar e Nutricional: o Papel da Ciência Brasileira no Combate à Fome”, disponível online: https://ifz.org.br/seguranca-alimentar-e-nutricional-o-papel-da-ciencia-brasileira-no-combate-a-fome/

BBCast Agro
Leite: custos de produção em queda e recuo nas importações marcam o mercado | BBcast Agro – 16/10/2025

BBCast Agro

Play Episode Listen Later Oct 16, 2025 3:19


No episódio de hoje do BBcast Agro, Luciane Seraphim, assessora de Agronegócios do Banco do Brasil em Santo Ângelo (RS), traz uma análise completa sobre o cenário da bovinocultura de leite, com destaque para preços, custos de produção e movimentações do comércio exterior.Destaques do episódio:

Radar Agro
Execução e resultado: o agro que faz acontecer | Canal do Boi #317

Radar Agro

Play Episode Listen Later Oct 15, 2025 14:51


O Fala Carlão, em cobertura para o Canal do Boi, esteve no Rio+Agro, no Rio de Janeiro, e conversou com Thiago Tonieto, empresário; José Polidoro, pesquisador da Embrapa; e Carlos Orácio, assessor parlamentar.Os convidados compartilharam suas trajetórias e falaram sobre a importância de colocar em prática as políticas e ideias que nascem nos debates públicos. Destacaram que o verdadeiro avanço do agro depende da execução eficiente das propostas, da integração entre governo, ciência e iniciativa privada e da capacidade de transformar planos em resultados concretos.Um diálogo que reforçou a força de quem trabalha pelo agro que acontece de verdade — com ação, compromisso e resultados para o Brasil.

Notícia no Seu Tempo
Militares fizeram obra para ajudar acampamento golpista

Notícia no Seu Tempo

Play Episode Listen Later Oct 13, 2025 7:56


No podcast ‘Notícia No Seu Tempo’, confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S.Paulo’ desta segunda-feira (13/10/2025): Militares do Exército fizeram obras de terraplenagem para facilitar a instalação do acampamento golpista na frente do QG em Brasília, no fim de 2022, após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições. A movimentação de uma retroescavadeira e de um caminhão da Força foi registrada em vídeos obtidos por Aguirre Talento. A informação ainda não havia aparecido nas investigações do caso. Os registros, feitos pelo jornalista Wellington Macedo, integrante do acampamento e preso preventivamente por ordem do STF, indicam que os militares tiveram participação mais ativa no acampamento do que mostraram as investigações da Polícia Federal. Procurado, o Exército afirmou que a ação foi necessária para realizar a manutenção do local e corrigir o acúmulo de lama. E mais: Economia: Dívidas e crise fiscal deixam economia global em alerta Internacional: Hamas exige soltura de líderes horas antes de iniciar libertação de reféns Metrópole: Plano Clima desagrada ao agro e cria mais tensão pré-COPSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Meio Ambiente
COP30: Nas comunidades tradicionais amazônicas, clima mais quente já assusta e mobiliza adaptação

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Oct 9, 2025 23:22


A viagem é longa até a Terra Indígena Koatinemo: de Altamira, no coração do Pará, são mais três horas de "voadeira" pelo rio Xingu até chegar à casa do povo asurini, que acaba de comemorar meio século de contato com as populações urbanas "brancas". De lá para cá, o povo indígena resiste às pressões de invasores de terra, do desmatamento e do garimpo ilegal. Agora, faz frente a uma nova e poderosa ameaça: um clima cada vez mais quente.  Lúcia Müzell, enviada especial da RFI à Terra Indígena Koatinemo (Pará) Em 2024, pela primeira vez, a seca recorde na Amazônia quebrou a safra da castanha, base da alimentação tradicional e carro-chefe da produção comercializada por populações indígenas, ribeirinhas e extrativistas da região. "Acho que passou uns três, quatro meses sem pingar uma gota de chuva. O verão castigou o nosso castanhal e não teve frutos”, relembra o cacique Kwain Asurini, na aldeia Ita'aka, com pouco menos de 400 habitantes. "A gente também está sentindo essa mudança climática aqui, mesmo sendo a floresta. A floresta sente que o aquecimento está, cada vez mais, prejudicando a própria floresta.”   Sem água, os ouriços no alto de uma das árvores mais emblemáticas da Amazônia, a castanheira, não se desenvolveram, e eles caíram na terra vazios. A castanha é um dos produtos da floresta mais sensíveis ao calor, diferentemente de outros frutos, como o açaí. Milhares de pequenos produtores de comunidades tradicionais tiveram impacto não só na renda, como em toda a cadeia alimentar. A castanha é ingrediente para diversos pratos típicos e também é consumida por animais da floresta. Se eles não encontram o fruto, não aparecem e ficam menos acessíveis para a caça de subsistência dos povos indígenas.  Iuri Parakanã, um dos caciques da Terra Indígena Apyterewa, descreve a situação como “um desespero” para toda a região conhecida como Terra do Meio. Ele conta que, naquele ano, a mandioca também não cresceu como deveria.  "A floresta fala com os indígenas, e nós transmitimos a fala da natureza para o mundo saber o que está acontecendo, o que a natureza está sentindo. Estamos preocupados não somente com o nosso bem viver, mas também com os animais, que estão aqui na floresta e sentem isso”, salienta. "Tudo que plantamos morreu, por causa da quentura." Aquecimento pode chegar a 6°C em 2100 Já faz mais de 40 anos que o respeitado climatologista Carlos Nobre alerta sobre o risco de aumento desta “quentura” que Iuri Parakanã agora sente na Amazônia. Prêmio Nobel da Paz junto com os cientistas do Painel de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), Nobre afirma que os registros históricos da Amazônia apontavam para uma seca severa a cada 20 anos, em média. Nas últimas duas décadas, porém, quatro episódios graves de estiagem já ocorreram.  Pior: os dois últimos se repetiram em dois anos consecutivos, 2023 e 2024 – quando o bioma teve a mais forte seca já registrada. "Mesmo que não tivesse nenhum fogo de origem humana, ainda assim seria muito difícil para a floresta se recompor. Quando tem uma seca muito forte, são quatro ou cinco anos para começar a recompor”, explica. "Mas aí vem uma outra seca, então, o que está acontecendo é que com essas quatro secas muito fortes, aumentou demais a área degradada na Amazônia." Estudos mostram que 40% da Amazônia já estão em algum estágio de degradação. A temperatura na região tem aumentado de 0,3°C a 0,4°C por década, havendo projeções que apontam para uma alta de até 6°C até 2100, no cenário de altas emissões de gases de efeito estufa, em comparação aos níveis pré-industriais. Na Terra Indígena Koatinemo, a adaptação às mudanças climáticas foi um dos tópicos mais debatidos na 10ª edição da Semana do Extrativismo (Semex), realizada em maio. Representantes de dezenas de comunidades tradicionais relataram o impacto da seca nos seus plantios de subsistência. "Os cacaus secaram, os rios e igarapés secaram e os animais sentiram. Os rios também secaram além do normal. Os peixes diminuíram muito”, disse Kremoro Xikrin, que veio do território de Trincheira Bacajá para o encontro.  Carlos Nobre e o risco de colapso da floresta Enquanto isso, em volta da floresta protegida, o desmatamento continua – diminuindo a resiliência da mata para um clima em mutação. “A intenção deles é só fazer capim e pasto para o gado. Não plantam mais um pé de mandioca. Não plantam milho, não plantam feijão, não plantam um arroz”, diz o pequeno agricultor Joilton Moreira, ao contar sobre a pressão da ampliação das terras por grandes fazendeiros em torno da Comunidade Santa Fé, em Uruará, onde ele vive.   Em 1990, um grupo de cientistas coordenados por Carlos Nobre advertiu, pela primeira vez, sobre o risco de a Amazônia atingir “um ponto de não retorno” causado pelas mudanças climáticas e à degradação – ou seja, de a floresta não conseguir mais se regenerar ao seu estado original. O aumento do desmatamento e dos incêndios é fatal para esta tendência. “Tem a seca do aquecimento global e aí fica mais seco ainda por causa do desmatamento, e muito mais quente. A temperatura ali às vezes aumenta mais de 2ºC do que vem de uma onda de calor na região, comparando com uma região que não tem nada de desmatamento”, salienta. "A floresta recicla muito bem a água, baixa a temperatura e às vezes até aumenta a chuva. Mas quando você tem superáreas desmatadas, diminui tanto a reciclagem de água que aumenta a temperatura e você tem menos chuva.” Outro complicador são as queimadas, em alta no bioma. Não mais do que 5% dos incêndios ocorrem por descargas elétricas, ou seja, por causas naturais como raios, assegura Nobre. "Não é natural. Os incêndios explodiram e mais de 95% são de origem humana. Aí vem um outro fator de degradação enorme da floresta: tivemos, no ano passado, a maior área degradada na Amazônia, porque teve muito incêndio”, ressalta. "E como tinha o recorde de seca e de onda de calor, a vegetação ficou muito inflamável, aumentando muito a propagação do fogo.” Populações locais se organizam para se adaptar Nas comunidades tradicionais, a escala de produção na floresta se dá pela união dos povos, e não pelo desmatamento e a monocultura. A castanha, comum na região do Xingu, conectou a Rede da Terra do Meio, uma articulação de povos indígenas, ribeirinhos, extrativistas e da agricultura familiar que, a partir dos seus conhecimentos de manejo florestal, busca impulsionar a comercialização do excedente da produção nos territórios.  A quebra da safra da castanha em 2024 e a provável repetição do drama no futuro aceleram os projetos de diversificação produtiva da rede. Uma das ideias é planejar estoques de outros produtos menos sensíveis ao clima, como o babaçu.  "Não vai dar para cruzar os braços agora e dizer que foi esse ano e, no outro, não vai ser. A gente sabe que sempre vai ter esses problemas, então a rede serve para observar, para tomar cuidado e a gente se organizar para fugir dessas situações”, afirma Francisco de Assis Porto de Oliveira, da reserva extrativista do rio Iriri e presidente da Rede Terra do Meio. “Quando fala de renda, a gente tem que ter muito cuidado, porque se deixarmos para cuidar do problema depois de ele ser identificado, pode ser muito tarde." A rede tem pressionado para que os produtos da floresta sejam cobertos por seguros climáticos, a exemplo dos que beneficiam monoculturas como a soja ou milho. Novas dificuldades surgiram, como o aumento das pragas nas roças e o impacto no transporte, majoritariamente fluvial. Com os rios mais secos, o acesso das comunidades tradicionais a políticas públicas também é prejudicado. Duas delas têm buscado ampliar a participação de indígenas, extrativistas e pequenos agricultores: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Cada vez mais, as escolas nas comunidades locais oferecem merenda com ingredientes tradicionais, dando um impulso importante à diversificação produtiva nos territórios. Atualmente, 87 produtos da floresta foram integrados à cesta do PAA. "O próprio Estado não conhecia esses alimentos, e a gente precisou provar que eles existem. A gente precisou vir no campo, coletar o cacauí e levar par ao pessoal da Conab, que só conhecia o cacau”, observa Marcio Luiz Silva Souza, engenheiro florestal e técnico da Rede Terra do Meio. “Tem o uxi, uma fruta muito boa que tem em vários territórios e o pessoal não conhecia, a golosa, uma fruta muito saborosa. Palmito de babaçu, tucum, inajá, piqui, cajá. Várias frutas da natureza”, exemplifica. Coleta de sementes contribui para reflorestamento Novas parcerias comerciais impulsionam a diversificação. A produção de sementes, por exemplo, representa um potencial ainda pouco explorado pelas comunidades da floresta. "A gente está num ano de COP, está se falando de mudanças climáticas, de recompor a floresta que já foi destruída. Todos os territórios estão coletando e disponibilizando suas sementes”, continua Souza. Espécies conhecidas e valorizadas, como a castanha e a seringa, já estão consolidadas, mas a demanda por diversidade de sementes nativas tende a crescer para atender a obrigações de reflorestamento por grandes empresas ou empreendimentos, que possuem passivos ambientais. “A gente vai comprar ipê, jatobá, várias favas cabulosas que ninguém nunca observou porque não existia interesse econômico por elas. Com este estímulo do reflorestamento, a gente vai poder incluir segmentos da população brasileira que estão completamente isolados: pequenos produtores rurais muito vulneráveis, comunidades tradicionais, quilombolas, ribeirinhas, indígenas, que moram na floresta e estão longe dos grandes centros econômicos”, afirma Marie de Lassus, diretora de suprimentos da Morfo. A empresa é especializada em restauração de florestas nativas no Brasil e faz a ponte entre a demanda crescente e os coletores de sementes, usadas na recuperação de áreas desmatadas ou degradadas. “Eles mesmos estão começando a entender que existe potencialmente um mercado. Eu recebi sementes deles e a gente já plantou em Santarém, ano passado, num projeto experimental com Embrapa”, indica de Lassus. COP30 e o papel das comunidades tradicionais contra a crise climática Ao colaborar para o reflorestamento, a cadeia das sementes também contribui para o enfrentamento da crise climática. A meta do Brasil é recuperar 12 milhões de hectares de floresta em todo o país, até 2030. Projetos como este estarão em destaque na Conferência do Clima de Belém (COP30), em novembro. Promover sistemas de produção e alimentares que transformam floresta em floresta é investir em um programa climático, avalia Jefferson Straatmann, facilitador de Economias da Sociobiodiversidade do Instituto Socioambiental (ISA).   “Essas conferências, a partir da Rio 92, trouxeram para a sociedade a importância dessa questão, que foi se desdobrando na criação dos territórios tradicionais, em cobrança entre os países para que algo fosse feito. Se a gente não tivesse as conferências da ONU para ter essa troca, muito provavelmente cada país estaria agindo ao seu total entendimento”, analisa. “A gente tem uma crise que é planetária. A COP ser na Amazônia eu acho que traz essa possibilidade de um olhar para esses povos e para seus modos de vida, para suas economias, como um caminho futuro. Não precisa ser igual, não vai ser igual. Mas tem referências que a gente precisa buscar para construir um novo caminho de sociedade”, espera Straatmann.  * Esta é a terceira reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro. 

Rádio Panorama Agrícola Epagri.
10 de outubro - A voz da Epagri

Rádio Panorama Agrícola Epagri.

Play Episode Listen Later Oct 9, 2025 12:28


A entrevista é com Fabio Cervo Garagorry, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Lages e que fala sobre o trabalho da instituição, em parceria com a Epagri, na busca por uma pecuária cada vez mais profissional e sustentável.Acesse ⁠⁠⁠aqui⁠⁠⁠ para conferir a playlist do podcast A voz da Epagri.>> CRÉDITOS:Produção, roteiro, locução e edição: Pablo Gomes

Radar Agro
Quem preserva o Brasil é o produtor rural | Fala Carlão

Radar Agro

Play Episode Listen Later Oct 9, 2025 5:28


Fala Carlão conversa com José Carlos Polidoro, pesquisador da Embrapa e assessor do MAPA, direto do Rio+Agro. Com a autoridade de quem vive o agro por dentro, Polidoro destacou o papel essencial do produtor rural na preservação ambiental. Ele reforçou que quem está no campo é, acima de tudo, um cuidador da terra, alguém que entende o valor da sustentabilidade e da produção responsável. Ele também fez um balanço sobre o evento, elogiando o sucesso das discussões e a integração entre pesquisa, governo e setor produtivo. Um retrato fiel de um Brasil que produz e preserva. Fala aí, Polidoro!

Meio Ambiente
Amazônia: a equação delicada entre preservação e combate à pobreza

Meio Ambiente

Play Episode Listen Later Oct 2, 2025 36:25


A realização da próxima Conferência do Clima da ONU em Belém do Pará (COP30) aproximará, pela primeira vez, os líderes globais de uma realidade complexa: a de que a preservação ambiental só vai acontecer se garantir renda para as populações locais. Conforme o IBGE, mais de um terço (36%) dos 28 milhões habitantes da Amazônia Legal estão na pobreza, um índice superior à média nacional. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém e Terra Santa (Pará) Ao longo de décadas de ocupação pela agricultura, mineração e extração de madeira, incentivadas pelo Estado, instalou-se na região o imaginário de que a prosperidade passa pelo desmatamento. O desafio hoje é inverter esta lógica: promover políticas que façam a floresta em pé ter mais valor do que derrubada.    Os especialistas em preservação alertam há décadas que uma das chaves para a proteção da floresta é o manejo sustentável dos seus recursos naturais, com a inclusão das comunidades locais nessa bioeconomia. Praticamente 50% do bioma amazônico está sob Unidades de Conservação do governo federal, que podem ser Áreas de Proteção Permanente ou com uso sustentável autorizado e regulamentado, como o das concessões florestais.  A cadeia da devastação começa pelo roubo de madeira. Depois, vem o desmatamento da área e a conversão para outros usos, como a pecuária. A ideia da concessão florestal é “ceder” territórios sob forte pressão de invasões para empresas privadas administrarem, à condição de gerarem o menor impacto possível na floresta e seus ecossistemas.   Essa solução surgiu em 2006 na tentativa de frear a disparada da devastação no Brasil, principalmente em áreas públicas federais, onde o governo havia perdido o controle das atividades ilegais. A ideia central é que a atuação de uma empresa nessas regiões, de difícil acesso, contribua para preservar o conjunto de uma grande área de floresta, e movimente a economia local. Os contratos duram 40 anos e incluem uma série de regras e obrigações socioambientais, com o aval do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A madeira então recebe um selo de sustentabilidade emitido por organismos reconhecidos internacionalmente – o principal deles é o FSC (Forest Stewardship Council).  Atualmente, 23 concessões florestais estão em operação pelo país. "Qualquer intervenção na floresta gera algum impacto. Mas com a regulamentação do manejo florestal e quando ele é bem feito em campo, você minimiza os impactos, porque a floresta tropical tem um poder de regeneração e crescimento muito grandes”, explica Leonardo Sobral, diretor da área de Florestas e Restauração do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), parceiro do FSC no Brasil.     "O que a gente observa, principalmente através de imagens de satélite, é que em algumas regiões que são muito pressionadas e que têm muito desmatamento no entorno, a única área de floresta que restou são florestas que estão sob concessão. Na Amazônia florestal sobre pressão, que é onde está concentrada a atividade ilegal predatória, existem florestas que estão na iminência de serem desmatadas. É onde entendemos que as concessões precisam acontecer, para ela valer mais em pé do que derrubada”, complementa.  Manejo florestal em Terra Santa Na região do Pará onde a mata é mais preservada, no oeste do Estado, a madeireira Ebata é a principal beneficiada de uma concessão em vigor na Floresta Nacional de Saracá-Taquera, entre os municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa. Numa área de 30 mil hectares, todas as árvores de interesse comercial e protegidas foram catalogadas. Para cada espécie, um volume máximo de unidades pode ser extraído por ano – em média, 30 metros cúbicos de madeira por hectare, o que corresponde a 3 a 6 árvores em um espaço equivalente a um campo de futebol. A floresta foi dividida em 30 “pedaços” e, a cada ano, uma área diferente é explorada, enquanto as demais devem permanecer intocadas.   O plano prevê que, três décadas após uma extração, a fatia terá se regenerado naturalmente. "Para atividades extrativistas como madeira, a castanha do Brasil ou outros produtos que vem da floresta, a gente depende que ela continue sendo floresta”, afirma Leônidas Dahás, diretor de Meio Ambiente e Produtos Florestais da empresa. "Se em um ano, a minha empresa extrair errado, derrubar mais do que ela pode, eu não vou ter no ano que vem. Daqui a 30 anos, eu também não vou ter madeira, então eu dependo que a floresta continue existindo.”   Estado incapaz de fiscalizar Unidades de Conservação A atuação da empresa é fiscalizada presencialmente ou via satélite. A movimentação da madeira também é controlada – cada tora é registrada e os seus deslocamentos devem ser informados ao Serviço Florestal Brasil (SFB), que administra as concessões no país.  "Uma floresta que não tem nenhum dono, qualquer um vira dono. Só a presença de alguma atividade, qualquer ela que seja, já inibe a grande parte de quem vai chegar. Quando não tem ninguém, fica fácil acontecer qualquer coisa – qualquer coisa mesmo”, observa Dahás.  A bióloga Joice Ferreira, pesquisadora na Embrapa Amazônia Oriental, se especializou no tema do desenvolvimento sustentável da região e nos impactos do manejo florestal. Num contexto de incapacidade do Estado brasileiro de monitorar todo o território e coibir as ilegalidades na Amazônia, ela vê a alternativa das concessões florestais como “promissora” – embora também estejam sujeitas a irregularidades. Os casos de fraudes na produção de madeira certificada não são raros no país.   “Você tem unidades de conservação que são enormes, então é um desafio muito grande, porque nós não temos funcionários suficientes, ou nós não temos condições de fazer esse monitoramento como deveria ser feito”, frisa. “Geralmente, você tem, em cada unidade de conservação, cinco funcionários.”  Em contrapartida do manejo sustentável, a madeireira transfere porcentagens dos lucros da comercialização da madeira para o Instituo Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o SFB, que distribuem os recursos para o Estado do Pará e os municípios que abrigam as Flonas, como são chamadas as Florestas Nacionais.   Populações no interior da Amazônia sofrem de carências básicas O dinheiro obrigatoriamente deve financiar projetos de promoção do uso responsável das florestas, conservação ambiental e melhora da gestão dos recursos naturais na região. Todo o processo é longo, mas foi assim que a cidade de Terra Santa já recebeu mais de R$ 800 mil em verbas adicionais – um aporte que faz diferença no orçamento da pequena localidade de 19 mil habitantes, onde carências graves, como saneamento básico, água encanada e acesso à luz, imperam.  "Quase 7 mil pessoas que moram na zona rural não têm tem acesso à energia elétrica, que é o básico. Outro item básico, que é o saneamento, praticamente toda a população ribeirinha e que mora em terra firme não têm acesso à água potável”, detalha a secretária municipal de Meio Ambiente, Samária Letícia Carvalho Silva. "Elas consomem água do igarapé. Quando chega num período menos chuvoso, a gente tem muita dificuldade de acesso a água, mesmo estando numa área com maior bacia de água doce do mundo. Nas áreas de várzea, enche tudo, então ficam misturados os resíduos de sanitários e eles tomam aquela mesma água. É uma situação muito grave na região.”   Com os repasses da concessão florestal, a prefeitura construiu a sede da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, distribuiu nas comunidades 50 sistemas de bombeamento de água movido a energia solar e painéis solares para o uso doméstico. A família da agente de saúde Taila Pinheiro, na localidade de Paraíso, foi uma das beneficiadas. A chegada das placas fotovoltaicas zerou um custo de mais de R$ 300 por mês que eles tinham com gerador de energia.    "Antes disso, era lamparina mesmo. Com o gerador, a gente só ligava de noite, por um período de no máximo duas horas. Era só para não jantar no escuro, porque era no combustível e nós somos humildes, né?”, conta. "A gente não conseguia ficar com a energia de dia."  A energia solar possibilitou à família ter confortos básicos da cidade: armazenar alimentos na geladeira, carregar o celular, assistir televisão. Um segundo projeto trouxe assistência técnica e material para a instalação de hortas comunitárias. A venda do excedente de hortaliças poderá ser uma nova fonte de renda para a localidade, que sobrevive da agricultura de subsistência e benefícios sociais do governo.  "A gente já trabalhava com horta, só que a gente plantava de uma maneira totalmente errada. Até misturar o adubo de maneira errada a gente fazia, por isso a gente acabava matando as nossas plantas”, observa. “A gente quer avançar, para melhorar não só a nossa alimentação, mas levar para a mesa de outras pessoas."  Acesso à água beneficia agricultura Na casa de Maria Erilda Guimarães, em Urupanã, foi o acesso mais fácil à água que foi celebrado: ela e o marido foram sorteados para receber um kit de bombeamento movido a energia solar, com o qual extraem a água do poço ou do próprio rio, com bem menos esforço braçal. No total, quase 50 quilômetros de captura de água pelo sistema foram distribuídos nas comunidades mais carentes do município.    O casal completa a renda da aposentadoria com a venda de bebidas e paçoca caseira para os visitantes no período da estação seca na Amazônia, a partir de agosto. O marido de Maria Erilda, Antônio Conte Pereira, também procura fazer serviços esporádicos – sem este complemento, os dois “passariam fome”.  "Foi um sucesso para nós, que veio mandado pelo governo, não sei bem por quem foi, pela prefeitura, não sei. Mas sei que foi muito bom”, diz Pereira. "Não serviu só para nós, serviu para muitos aqui. A gente liga para as casas, dá água para os vizinhos, que também já sofreram muito carregando água do igarapé, da beira do rio." Urupanã é uma praia de rio da região, onde o solo arenoso dificulta o plantio agrícola. No quintal de casa, os comunitários cultivam mandioca e frutas como mamão, abacaxi e caju. O bombeamento automático da água facilitou o trabalho e possibilitou ampliar o plantio de especiarias como andiroba e cumaru, valorizados pelas propriedades medicinais. "Para muitas famílias que ainda precisavam bater no poço, foi muito legal. A gente conseguiu manter as nossas plantas vivas no verão”, conta Francisco Neto de Almeida, presidente da Associação de Moradores de Urupanã, onde vivem 38 famílias.  'Fazer isso é crime?' A prefeitura reconhece: seria difícil expandir rapidamente a rede elétrica e o acesso à água sem os recursos da madeira e dos minérios da floresta – outra atividade licenciada na Flona de Saracá-Taquera é a extração de bauxita, pela Mineração Rio do Norte.    Entretanto, o vice-prefeito Lucivaldo Ribeiro Batista considera a partilha injusta: para ele, o município não se beneficia o suficiente das riquezas da “Flona”, que ocupa um quarto da superfície total de Terra Santa. Para muitos comunitários, a concessão florestal e a maior fiscalização ambiental na região estrangularam a capacidade produtiva dos pequenos agricultores.  "Existe esse conflito. Hoje, se eu pudesse dizer quais são os vilões dos moradores que estão em torno e dentro da Flona, são os órgãos de fiscalização federal, que impedem um pouco eles de produzirem”, constata ele, filiado ao Partido Renovação Democrática (PRD), de centro-direita. "E, por incrível que pareça, as comunidades que estão dentro da Flona são as que mais produzem para gente, porque é onde estão os melhores solos. Devido todos esses empecilhos que têm, a gente não consegue produzir em larga escala”, lamenta. A secretária de Meio Ambiente busca fazer um trabalho de esclarecimento da população sobre o que se pode ou não fazer nos arredores da floresta protegida. Para ela, a concessão teria o potencial de impulsionar as técnicas de manejo florestal sustentável pelas próprias comunidades dos arredores de Sacará-Taquera. Hoje, entretanto, os comunitários não participam desse ciclo virtuoso, segundo Samária Carvalho Silva.    “Eles pedem ajuda. ‘Fazer isso não é crime?'. Eles têm muito essa necessidade de apoio técnico. Dizem: 'Por que que eu não posso tirar a madeira para fazer minha casa e a madeireira pode?'", conta ela. "Falta muito uma relação entre esses órgãos e as comunidades”, avalia.    Há 11 anos, a funcionária pública Ilaíldes Bentes da Silva trabalhou no cadastramento das famílias que moravam dentro das fronteiras da Flona – que não são demarcadas por cercas, apenas por placas esparsas, em uma vasta área de 440 mil hectares. Ela lembra que centenas de famílias foram pegas de surpresa pelo aumento da fiscalização de atividades que, até então, eram comuns na região.  "Tem muita gente aqui que vive da madeira, mas a maioria dessas madeiras eram tiradas ilegalmente. Com o recadastramento, muitas famílias pararam”, recorda-se. “Para as pessoas que vivem dessa renda, foi meio difícil aceitar, porque é difícil viver de farinha, de tucumã, de castanha e outras coisas colhidas nessa região do Pará.” Kelyson Rodrigues da Silva, marido de Ilaíldes, acrescenta que “até para fazer roça tinha que pedir permissão para derrubar” a mata. “Hoje, eu entendo, mas tem gente que ainda não entende. O ribeirinho, para ele fazer uma casa, tem que derrubar árvore, e às vezes no quintal deles não tem. Então eles vão tirar de onde?”, comenta. “Quando vem a fiscalização, não tem como explicar, não tem documento.” Espalhar o manejo sustentável A ecóloga Joice Ferreira, da Embrapa, salienta que para que o fim do desmatamento deixe de ser uma promessa, não bastará apenas fiscalizar e punir os desmatadores, mas sim disseminar as práticas de uso e manejo sustentável da floresta também pelas populações mais vulneráveis – um desafio de longo prazo.  “Não adianta chegar muito recurso numa comunidade se ela não está preparada para recebê-lo. Muitas vezes, as empresas chegam como se não houvesse nada ali e já não tivesse um conhecimento, mas ele existe”, ressalta. “As chances de sucesso vão ser muito maiores se as empresas chegarem interessadas em dialogar, interagir e aumentar as capacidades do que já existe. Isso é fundamental para qualquer iniciativa de manejo sustentável ter sucesso”, pontua a pesquisadora.   Um dos requisitos dos contratos de concessão florestal é que a mão de obra seja local. A madeireira Ebata reconhece que, no começo, teve dificuldades para contratar trabalhadores só da cidade, mas aos poucos a capacitação de moradores deu resultados. A empresa afirma que 90% dos empregados são de Terra Santa.  “No início da minha carreira em serraria, eu trabalhei em madeireiras que trabalhavam de forma irregular. Me sinto realizado por hoje estar numa empresa que segue as normas, segue as leis corretamente”, afirma Pablio Oliveira da Silva, gerente de produção da filial. Segundo ele, praticamente tudo nas toras é aproveitado, e os resíduos são vendidos para duas olarias que fabricam tijolos. Cerca de 10% da madeira é comercializada no próprio município ou destinada a doações para escolas, centros comunitários ou igrejas.  Na prefeitura, a secretária Samária Silva gostaria de poder ir além: para ela, a unidade de beneficiamento de madeira deveria ser na própria cidade, e não em Belém. Da capital paraense, o produto é vendido para os clientes da Ebapa, principalmente na Europa.   “O município é carente de empreendedorismo e de fontes de renda. A gente praticamente só tem a prefeitura e a mineração”, explica. “Essas madeireiras, ao invés de ter todo esse processo produtivo aqui... ‘Mas o custo é alto. A gente mora numa área isolada, só tem acesso por rios e isso tem um custo'. Mas qual é a compensação ambiental que vai ficar para o município, da floresta? Essas pessoas estão aqui vivendo, o que vai ficar para elas?”, indaga. Foco das concessões é conter o desmatamento O engenheiro florestal Leonardo Sobral, do Imaflora, constata que, de forma geral no Brasil, as comunidades locais não se sentem suficientemente incluídas nas soluções de preservação das florestas, como as concessões. Uma das razões é a falta de conhecimento sobre o que elas são, como funcionam e, principalmente, qual é o seu maior objetivo: conter o desmatamento e as atividades predatórias nas Unidades de Conservação.  Em regiões carentes como no interior do Pará, esses grandes empreendimentos podem frustrar expectativas. “São problemas sociais do Brasil como um todo. Uma concessão florestal não vai conseguir endereçar todos os problemas”, salienta.    Esses desafios também simbolizam um dos aspectos mais delicados das negociações internacionais sobre as mudanças climáticas: o financiamento. Como diminuir a dependência econômica da floresta num contexto em que faltam verbas para atender às necessidades mais básicas das populações que vivem na Amazônia? Como desenvolver uma sociobioeconomia compatível com a floresta se as infraestruturas para apoiar a comercialização dos produtos não-madeireiros são tão deficientes?   “O recurso que chega do financiamento climático pode ser muito importante para fazer a conservação. Nós temos um exemplo bem claro, que é do Fundo Amazônia”, lembra Joice Ferreira. “Agora, nós temos ainda uma lição a aprender que é como fazer esse link com as comunidades locais, que têm o seu tempo próprio, os seus interesses próprios. Ainda não sabemos como fazer esse diálogo de forma justa.” Entre os projetos financiados pelo Fundo Amazônia, alguns destinam-se especificamente a melhorar as condições sociais das populações do bioma, como os programas da Fundação Amazônia Sustentável e o Sanear Amazônia.   Na COP30, em Belém, o Brasil vai oficializar uma proposta de financiamento internacional específico para a conservação das florestas tropicais do planeta, inspirada no Fundo Amazônia, mas incluindo um mecanismo de investimentos que gere dividendos. A ideia central do Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) é prever recursos perenes para beneficiar os países que apresentem resultados na manutenção e ampliação das áreas de mata preservadas.  “Somos constantemente cobrados por depender apenas de dinheiro público para essa proteção, mas o Fundo Florestas Tropicais para Sempre representa uma virada de chave”, disse a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, em um evento em Nova York, em meados de setembro. “Não é doação, e sim uma iniciativa que opera com lógica de mercado. É uma nova forma de financiar a conservação, com responsabilidade compartilhada e visão de futuro", complementou a ministra. * Esta é a segunda reportagem de uma série do podcast Planeta Verde da RFI na Amazônia. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro. 

Radar Agro
José Milton Dallari valoriza legado e futuro do agro | Canal do Boi #304

Radar Agro

Play Episode Listen Later Sep 26, 2025 14:46


Cobertura do Fala Carlão para o Canal do Boi, direto da reunião de agosto do COSAG, em São Paulo/SP.Na entrevista, José Milton Dallari Soares, político, engenheiro e advogado, resgatou sua trajetória e contribuição ao longo de anos junto ao governo federal. Ele destacou sua participação na criação da Embrapa, um marco para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro, além de lembrar seu papel em discussões internacionais que colocaram o agro nacional em evidência no cenário global.Dallari também analisou o impacto do “tarifaço” dos Estados Unidos, ressaltando que empresários e governo precisam caminhar juntos: os primeiros resolvendo os problemas com soluções práticas, e o Estado viabilizando o ambiente adequado. Falou ainda sobre a URV, sobre segurança alimentar e sobre a importância do equilíbrio entre setor público e privado para sustentar o crescimento do agro no Brasil.

Radar Agro
COSAG debate impacto do tarifaço no agro brasileiro | Canal do Boi #303

Radar Agro

Play Episode Listen Later Sep 25, 2025 14:48


Cobertura do Fala Carlão para o Canal do Boi, direto da reunião de setembro do COSAG (Conselho Superior do Agronegócio da FIESP).O encontro reuniu grandes lideranças do setor e da política nacional, como o embaixador Rubens Barbosa, Carlos Augustin (Presidente do Conselho de Administração da Embrapa), o deputado estadual Itamar Borges, Chiquinho Maturro (Presidente Executivo da Rede ILPF), a senadora Tereza Cristina, Jacyr Costa Filho (Presidente do COSAG) e Jaime Verruck (Secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do MS).A principal pauta foi o impacto do chamado tarifaço contra o Brasil, que ameaça a competitividade do agronegócio nacional no cenário global. Além disso, foi apresentada a proposta do programa Caminho Verde, com R$ 30 bilhões em financiamentos para práticas sustentáveis, e discutidas as relações diplomáticas com os Estados Unidos.Foi um encontro estratégico que mostrou como decisões internacionais influenciam diretamente o futuro do setor e reforçou a necessidade de união e inovação do agro brasileiro.

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
Primavera deve ter temperaturas acima da média em parte do País

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 13:37


Produção animal movimenta R$ 132 bilhões e bate recordes no país. Dados do IBGE mostram crescimento na aquicultura, aumento da produtividade do leite e expansão de rebanhos em diferentes cadeias. Embrapa pode perder isenção de taxas, veto será analisado pelo Congresso. Goiás estreia exportação de melão, fortalecendo frutas brasileiras no comércio internacional. Greening, principal ameaça à citricultura, exige manejo integrado, inovação tecnológica e ação coordenada para manter a produção e competitividade global.

IHARACAST
O Que Pode Virar Manchete? 22/09

IHARACAST

Play Episode Listen Later Sep 22, 2025 2:57


Informação sucinta e de qualidade, só nessa parceria da IHARA com a jornalista Kellen Severo. Assista quatro fatos que podem virar manchete:Menor estoque mundial de milho em 11 safras: estoque globais do grão devem cair, mesmo com projeção de safra cheia nos EUA e Brasil.Acordo entre China e EUA ameaçam margens no Brasil: compra de soja americana poderá influenciar os negócios dos produtores brasileiros.Dólar a R$4,60: reversão de tendência do dólar pode gerar cenário de queda da moeda ainda neste ano, mas essa diferença pode mudar em 2026.41% de perdas com a ferrugem-asiática: estudo da Embrapa mostra que o manejo integrado e o uso de fungicidas como Fusão, ajudam a manter a produtividade.Mantenha-se informado sobre o que pode movimentar o seu negócio.ATENÇÃO: produto perigoso, de uso agrícola; consulte sempre um agrônomo; venda sob receituário; e leia o rótulo e a bula.#noticias #china #soja #usda #embrapa #dolar

Agro Resenha Podcast
ARP#407 - O papel da pesquisa na evolução da agricultura mato-grossense

Agro Resenha Podcast

Play Episode Listen Later Sep 21, 2025 56:03


Neste episódio do Agro Resenha Podcast, conversamos com Leandro Zancanaro, sócio da Origem e Parcerias Agrícolas, sobre a evolução do agronegócio mato-grossense. Com décadas de experiência, Leandro revela como a pesquisa agrícola de longo prazo em solos e sistemas de produção integrados transformou a produtividade do estado. Entenda como Mato Grosso se tornou o maior produtor de grãos do Brasil, impulsionado por uma visão sistêmica que integra química, física, biologia e genética do solo. O episódio destaca o melhoramento genético da soja e das segundas safras na sustentabilidade, otimizando a remoção de CO₂. Um debate sobre inovação, biotecnologia, dados e o futuro do agro, valorizando ciência e conhecimento. PARCEIROS DESTE EPISÓDIO Este episódio foi trazido até você pela SCADIAgro! A SCADIAgro trabalha diariamente com o compromisso de garantir aos produtores rurais as informações que tornem a gestão econômica e fiscal de suas propriedades mais sustentável e eficiente. Com mais de 30 anos no mercado, a empresa desenvolve soluções de gestão para produtores rurais espalhados pelo Brasil através de seu software. SCADIAgro: Simplificando a Gestão para o Produtor Rural Site: https://scadiagro.com.br/Podcast Gestão Rural: https://open.spotify.com/show/7cSnKbi7Ad3bcZV9nExfMi?si=766354cb313f4785Instagram: https://www.instagram.com/scadiagro/LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/scadiagroYouTube: https://www.youtube.com/channel/UCQxErIaU0zBkCAmFqkMohcQ Este episódio também foi trazido até você pela Nutripura Nutrição e Pastagem! A Nutripura, que tem como base valores como honestidade, qualidade e inovação nos produtos e excelência no atendimento, atua há mais de 20 anos no segmento pecuário, oferecendo os melhores produtos e serviços aos pecuaristas. Fique ligado nos artigos que saem no Blog Canivete e no podcast CaniveteCast! Com certeza é o melhor conteúdo sobre pecuária que você irá encontrar na internet. Nutripura: O produto certo, na hora certa. Site: http://www.nutripura.com.brBlog Canivete: https://www.nutripura.com.br/pub/blog-canivete/Instagram: https://www.instagram.com/nutripura/Facebook: https://www.facebook.com/Nutripura/LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/nutripura/YouTube: https://www.youtube.com/user/TvNutripura INTERAJA COM O AGRO RESENHAInstagram: http://www.instagram.com/agroresenhaTwitter: http://www.twitter.com/agroresenhaFacebook: http://www.facebook.com/agroresenhaYouTube: https://www.youtube.com/agroresenhaCanal do Telegram: https://t.me/agroresenhaCanal do WhatsApp: https://bit.ly/arp-zap-01 E-MAILSe você tem alguma sugestão de pauta, reclamação ou dúvida envie um e-mail para contato@agroresenha.com.br QUERO PATROCINARSe você deseja posicionar sua marca junto ao Agro Resenha Podcast, envie um e-mail para contato@agroresenha.com.br FICHA TÉCNICAApresentação: Paulo OzakiProdução: Agro ResenhaConvidado: Leandro ZancanaroEdição: Senhor A - https://editorsenhor-a.com.brSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Agrocast
ARP#407 - O papel da pesquisa na evolução da agricultura mato-grossense

Agrocast

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Neste episódio do Agro Resenha Podcast, conversamos com Leandro Zancanaro, sócio da Origem e Parcerias Agrícolas, sobre a evolução do agronegócio mato-grossense. Com décadas de experiência, Leandro revela como a pesquisa agrícola de longo prazo em solos e sistemas de produção integrados transformou a produtividade do estado. Entenda como Mato Grosso se tornou o maior produtor de grãos do Brasil, impulsionado por uma visão sistêmica que integra química, física, biologia e genética do solo. O episódio destaca o melhoramento genético da soja e das segundas safras na sustentabilidade, otimizando a remoção de CO₂. Um debate sobre inovação, biotecnologia, dados e o futuro do agro, valorizando ciência e conhecimento. PARCEIROS DESTE EPISÓDIO Este episódio foi trazido até você pela SCADIAgro! A SCADIAgro trabalha diariamente com o compromisso de garantir aos produtores rurais as informações que tornem a gestão econômica e fiscal de suas propriedades mais sustentável e eficiente. Com mais de 30 anos no mercado, a empresa desenvolve soluções de gestão para produtores rurais espalhados pelo Brasil através de seu software. SCADIAgro: Simplificando a Gestão para o Produtor Rural Site: https://scadiagro.com.br/Podcast Gestão Rural: https://open.spotify.com/show/7cSnKbi7Ad3bcZV9nExfMi?si=766354cb313f4785Instagram: https://www.instagram.com/scadiagro/LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/scadiagroYouTube: https://www.youtube.com/channel/UCQxErIaU0zBkCAmFqkMohcQ Este episódio também foi trazido até você pela Nutripura Nutrição e Pastagem! A Nutripura, que tem como base valores como honestidade, qualidade e inovação nos produtos e excelência no atendimento, atua há mais de 20 anos no segmento pecuário, oferecendo os melhores produtos e serviços aos pecuaristas. Fique ligado nos artigos que saem no Blog Canivete e no podcast CaniveteCast! Com certeza é o melhor conteúdo sobre pecuária que você irá encontrar na internet. Nutripura: O produto certo, na hora certa. Site: http://www.nutripura.com.brBlog Canivete: https://www.nutripura.com.br/pub/blog-canivete/Instagram: https://www.instagram.com/nutripura/Facebook: https://www.facebook.com/Nutripura/LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/nutripura/YouTube: https://www.youtube.com/user/TvNutripura INTERAJA COM O AGRO RESENHAInstagram: http://www.instagram.com/agroresenhaTwitter: http://www.twitter.com/agroresenhaFacebook: http://www.facebook.com/agroresenhaYouTube: https://www.youtube.com/agroresenhaCanal do Telegram: https://t.me/agroresenhaCanal do WhatsApp: https://bit.ly/arp-zap-01 E-MAILSe você tem alguma sugestão de pauta, reclamação ou dúvida envie um e-mail para contato@agroresenha.com.br QUERO PATROCINARSe você deseja posicionar sua marca junto ao Agro Resenha Podcast, envie um e-mail para contato@agroresenha.com.br FICHA TÉCNICAApresentação: Paulo OzakiProdução: Agro ResenhaConvidado: Leandro ZancanaroEdição: Senhor A - https://editorsenhor-a.com.brSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Projetos da Semana
Projetos da Semana destacam Embrapa, uso de drones e ensino superior

Projetos da Semana

Play Episode Listen Later Sep 19, 2025 10:29


O programa Projetos da Semana destaca as propostas apresentadas recentemente no Senado Federal. Nesta edição, vamos falar sobre o veto integral do Executivo ao projeto ( PL 2694/2021 ) que isenta a Embrapa do pagamento de taxas referentes a pedidos de registro e proteção de experimentos de pesquisa, produtos e tecnologias geradas ( VET 31/2025 ). Também trataremos do abatimento de 1% ao mês no saldo devedor do Fies para os médicos que atuarem em instituições públicas de saúde em locais remotos e de baixa retenção desses profissionais ( PL 4571/2025 ); e da transparência nas informações sobre autorização e reconhecimento de cursos superiores e credenciamento e recredenciamento de faculdades ( PL 4600/2025 ). Vamos detalhar ainda o projeto que torna crime o uso de drones ou dispositivos de controle remoto para a prática de crimes de homicídio, tráfico de drogas e comércio, posse e porte ilegal de armas de fogo ( PL 4597/2025 ).

Colunistas Eldorado Estadão
O Verde é Pop: Necessidade de uma Embrapa Paisagismo e Arborização

Colunistas Eldorado Estadão

Play Episode Listen Later Sep 18, 2025 9:11


Ricardo Cardim, botânico e paisagista, apresenta análises e comentários sobre a agenda verde nas cidades. Quadro vai ao ar na Rádio Eldorado às quintas, ao vivo, às 07h45, no Jornal Eldorado; e em boletins às segundas e quartas, às 12h30 e 16h.See omnystudio.com/listener for privacy information.

BBCast Agro
Queda nos preços e alta nos custos: cenário do leite em setembro | BBcast Agro – 18/09/2025

BBCast Agro

Play Episode Listen Later Sep 18, 2025 2:58


No episódio de hoje do BBcast Agro, Luciane Seraphim, assessora de Agronegócios do Banco do Brasil em Santo Ângelo (RS), apresenta o cenário da bovinocultura de leite.Destaques do episódio:

Rádio Panorama Agrícola Epagri.
17 de setembro - Os benefícios dos piquetes com água e sombra

Rádio Panorama Agrícola Epagri.

Play Episode Listen Later Sep 17, 2025 9:59


No Zap Rural, jovem agricultor Mário Sérgio Becker fala dos benefícios da adoção de piquete na produção animal, com ganhos significativos. E, na entrevista do Panorama Agrícola, o pesquisador Éder Martins, da Embrapa, aborda o tema remineralizadores de solo – rochas moídas ricas em silício, cálcio, magnésio e potássio para melhorar o solo. Como o agricultor pode utilizá-los na prática e quais os principais benefícios são conteúdos abordados neste episódio.>> CRÉDITOS:Produção, roteiro e locução: Mauro Meurer e Maykon OliveiraApoio técnico e edição: Eduardo Mayer

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
Paraná lidera crescimento nas exportações de carne de peru

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro

Play Episode Listen Later Sep 15, 2025 14:36


Embrapa cria duas novas cultivares de banana resistentes à praga conhecida como mal-do-Panamá, que pode destruir bananais inteiros. Exportações de carne de peru do Paraná cresceram 5,5% entre janeiro e julho, enquanto o restante do país viu o volume reduzir 11%. Embarcações aos EUA de produtos tarifados caíram 22% em relação a 2024. Usinas de açúcar do Nordeste estão em alerta em razão do tarifaço imposto pelos Estados Unidos ao produto brasileiro. Tempo: semana começa com ar seco e temperatura próxima aos 4 no Centro-Oestes e chuva forte prevista para as regiões Sul e Sudeste.

IHARACAST
O Que Pode Virar Manchete? 07/09

IHARACAST

Play Episode Listen Later Sep 8, 2025 2:41


Para começar a semana bem informado, a jornalista Kellen Severo elencou quatro pontos que podem virar manchete:-Geopolítica da soja: A China tem demonstrado preferência pelo Brasil, o que pode impactar a demanda pela nossa produção.-Colheita nos EUA: O recente relatório do USDA aponta para o início da colheita e uma queda na produtividade da soja americana.-Impactos climáticos: O início do La Niña, previsto para setembro e outubro, acende um alerta de estiagem para o Sul do país no final do ano.-Estudo da Embrapa alerta para a pressão da mancha-alvo na soja, doença que pode causar até 40% de perdas. Para prevenir, use Seiv, o tira-manchas mais eficiente do agro.Acompanhe as próximas notícias para se manter informado!ATENÇÃO: produto perigoso, de uso agrícola; consulte sempre um agrônomo; venda sob receituário; e leia o rótulo e a bula.#noticias #china #soja #usda #embrapa #lañina

FECOAGRO/SC - Programa de Rádio
AGRONEGÓCIO HOJE 03-09-2025

FECOAGRO/SC - Programa de Rádio

Play Episode Listen Later Sep 2, 2025 11:28


*Fique bem-informado com as notícias do Programa Agronegócio Hoje de 03/09/2025*  

Agrocast
#EP304 MAP Sistemas de produção da cultura do gergelim com Vanessa Quitete

Agrocast

Play Episode Listen Later Aug 25, 2025 63:42


No episódio de hoje, eu, Professor Rogério Coimbra, converso com a pesquisadora da Embrapa, Vanessa Quitete, sobre os Sistemas de produção da cultura do gergelim.Você sabia que o gergelim tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil como uma alternativa rentável e estratégica para a diversificação de culturas?Vanessa, que atua há mais de uma década com sistemas de produção sustentáveis, compartilha sua experiência sobre manejo, viabilidade econômica, desafios e oportunidades dessa oleaginosa tão versátil.Se você busca inovação e rentabilidade no campo, esse episódio é para você!Assista agora! ▶️Não esqueça de se inscrever no canal, deixar o like e compartilhar com outros apaixonados pelo agro!

Mundo Agro Podcast
#EP304 MAP Sistemas de produção da cultura do gergelim com Vanessa Quitete

Mundo Agro Podcast

Play Episode Listen Later Aug 25, 2025 63:41


No episódio de hoje, eu, Professor Rogério Coimbra, converso com a pesquisadora da Embrapa, Vanessa Quitete, sobre os Sistemas de produção da cultura do gergelim.Você sabia que o gergelim tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil como uma alternativa rentável e estratégica para a diversificação de culturas?Vanessa, que atua há mais de uma década com sistemas de produção sustentáveis, compartilha sua experiência sobre manejo, viabilidade econômica, desafios e oportunidades dessa oleaginosa tão versátil.Se você busca inovação e rentabilidade no campo, esse episódio é para você!Assista agora! ▶️Não esqueça de se inscrever no canal, deixar o like e compartilhar com outros apaixonados pelo agro!

ASH CLOUD
Brazil's transition from a net food importer to one of the world's leading exporters over the last 50 years with Bruno Brasil, Brazilian Ministry of Agriculture and Livestock

ASH CLOUD

Play Episode Listen Later Aug 23, 2025 58:53


There is a huge amount we can learn from Brazil's transition from being a net food importer to one of the world's largest food exporters over the last 50 years. Since deforestation across the Amazon peaked in the mid 1990's Brazil has continued to invest in both driving productivity increases alongside increasing efforts to preserve wilderness areas and restore degraded lands. To help address climate change the government has doubled investment including doubling investment in low carbon agriculture from $1Billion to $2 Billion through their ABC plan. This program includes making low interest credit available for Brazilian farmers to adopt low carbon practices.Over the last 10 years productivity of beef cattle in Brazil increased by 2.5% per year and dairy production by almost 4% per year. At the same time the ABC plus plan for beef cattle aims to reduce methane emissions and methane intensity. A huge component of this recovering 40 million hectares of degraded pasture land.Today, around 80% of the Amazon is protected by law to combat deforestation.  The impact of the Brazilian Government's investment in education through Embrapa's long running programs of sponsor Brazilian PhD students across world leading universities cannot be understated.  Today we are joined by Bruno Brasil, the director of Sustainable Production and Irrigation at the Brazilian Ministry of Agriculture and Livestock where he coordinates the Sectoral Plan for Adaptation to Climate Change and Low Carbon Emissions in Agriculture. Brazilian farming is highly diverse, over 85% are family farmers, with over 80% of these below 50ha. At the other end of the scale, the largest 1% of all properties in Brazil are responsible for 49% of food production in value terms. As Brazil prepares to host world leaders at COP30 later this year I welcome Bruno to discuss the successes and challneges facing Brazilain agriculture. You can listen to our conversation here:Send us a text

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
Evento em Brasília destaca liderança do Brasil em biocombustíveis e proteína animal

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro

Play Episode Listen Later Aug 22, 2025 17:01


Seminário da Frente Parlamentar do Biodiesel reúne líderes para discutir avanços do setor. No agro, destaque para o rebanho bovino goiano, que ultrapassou 22,8 milhões de cabeças no 1º semestre de 2025. No mercado de hortifrúti, batata e cebola tiveram queda de preços, enquanto a alface apresentou alta em julho. Na pesquisa, bactéria da Caatinga se torna aliada contra a seca: bioinsumo desenvolvido pela Embrapa aumenta a resistência de soja e milho à falta de água e eleva a produtividade. Previsão do tempo: final de semana com tempo seco no Norte e Nordeste e chuvas no Sul e Sudeste.

BBCast Agro
Estabilidade nos preços e queda nas exportações de lácteos | BBcast Agro – 21/08/2025

BBCast Agro

Play Episode Listen Later Aug 21, 2025 2:53


No episódio de hoje do BBcast Agro, Luciane Seraphim, assessora de Agronegócios do Banco do Brasil em Santo Ângelo (RS), traz o panorama da bovinocultura de leite. Destaques do episódio:

Radar Agro
Protagonistas do agro em destaque na ABAG | Canal do Boi #275 | 18/08/2025

Radar Agro

Play Episode Listen Later Aug 18, 2025 14:11


Cobertura do Fala Carlão para o Canal do Boi direto do Congresso da ABAG, que reuniu em São Paulo algumas das principais lideranças do agronegócio e da política nacional. Entre os entrevistados, estiveram Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura; Jorge Viana, Presidente da ApexBrasil; Itamar Borges e Lucas Bove, deputados estaduais; Romeu Zema, Governador de Minas Gerais; Paulo Tiburcio, Presidente Executivo da ANDAV; e Silvia Massruhá, Presidente da Embrapa.O evento se consolidou como um espaço de alto nível para debater os rumos do setor, promover conexões estratégicas e reafirmar o protagonismo do agro brasileiro no cenário mundial.

Momento Agrícola
2025.08.16-2 O Seminário da Embrapa O Futuro da Soja no Brasil, com Alexandre Nepomuceno

Momento Agrícola

Play Episode Listen Later Aug 15, 2025 13:17


O Chefe Geral da Embrapa Soja, Dr. Alexandre Nepomuceno conta como será o Seminário Desafios da Liderança Brasileira no Mercado Mundial de Soja.

Café Brasil Podcast
LíderCast 380- Especial Andav - Silvia Massuhá- Embrapa

Café Brasil Podcast

Play Episode Listen Later Aug 14, 2025 30:15


Pelo segundo ano, a Andav – Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários, convidou o LÍderCast para ser o Podcast oficial do Congresso Andav. E lá fomos nós para conversas nutritivas com gente que faz acontecer. Abrindo a série temos Silvia Massruhá, que é presidente da Embrapa. Uma conversa sobre a entidade que é protagonista da transformação do Brasil em potência mundial do agronegócio. Temos, sim, muitos motivos para nos orgulharmos do agronegócio. E muitas oportunidades no horizonte. ..................................................................................................................................

Lidercast Café Brasil
LíderCast 380- Especial Andav - Silvia Massuhá- Embrapa

Lidercast Café Brasil

Play Episode Listen Later Aug 14, 2025 30:15


Pelo segundo ano, a Andav – Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários, convidou o LÍderCast para ser o Podcast oficial do Congresso Andav. E lá fomos nós para conversas nutritivas com gente que faz acontecer. Abrindo a série temos Silvia Massruhá, que é presidente da Embrapa. Uma conversa sobre a entidade que é protagonista da transformação do Brasil em potência mundial do agronegócio. Temos, sim, muitos motivos para nos orgulharmos do agronegócio. E muitas oportunidades no horizonte. ..................................................................................................................................

IDR-Paraná
1108. O Homem e a Terra 08.08.2025

IDR-Paraná

Play Episode Listen Later Aug 8, 2025 10:00


Programa O Homem e a Terra desta sexta-feira, 08 de agosto de 2025O programa traz informações de uma tarde que campo que acontece no espaço do Show Rural Coopavel.O programa traz também uma entrevista com o pesquisador da Embrapa, Luiz Fernando Duarte de Moraes.

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro
Tarifaço de Trump entra em vigor nesta quarta-feira

Portal Agrolink o maior produtor de conteúdo Agro

Play Episode Listen Later Aug 6, 2025 15:45


Café e carnes estão entre os setores mais afetados por medida da Casa Branca; Brasil estuda ampliar isenções e busca novos mercados. Expointer 2025 lançada em São Paulo com foco na força do agro gaúcho e objetivo de ampliar projeção nacional da principal feira agropecuária do país. Novo mapa da Embrapa mostra onde solo brasileiro mais sofre com erosão; Nordeste, Acre e bordas do Amazonas concentram maiores riscos. Tempo: frente fria se afasta, mas instabilidade persiste no Sudeste.

Renata Maron Entrevista
Renata Maron entrevista pesquisadora da Embrapa e vencedora do Nobel da Agricultura 2025, Mariangela Hungria

Renata Maron Entrevista

Play Episode Listen Later Aug 4, 2025 16:58


“Desde criança eu realmente queria muito trabalhar com microbiologia e biológicos. Queria ajudar de alguma maneira a aumentar a produção de alimentos. Porque eu sempre fui muito impactada por pessoas passando fome. Eu era uma menina da cidade, eu não tenho família com fazenda, nada disso. Mas quis fazer agronomia porque eu queria produzir alimentos e ajudar de algum modo a ter menos gente passando fome” - Mariangela Hungria, pesquisadora da Embrapa Soja e vencedora do World Food Prize 2025 (Nobel da Agricultura)São mais de 40 anos dedicados à pesquisa e ciência no setor de biológicos. Mas nem tudo foram flores. Mariangela sempre resiliente e ouvindo muitos nãos, jamais se intimidou ou pensou em parar 

Momento Agrícola
2025.07.19-1 Notícias da semana comentadas

Momento Agrícola

Play Episode Listen Later Jul 19, 2025 11:51


Ricardo Arioli comenta algumas das principais notícias da semana, ligadas ao Agro. Câmara aprova Securitização para produtores atingidos pelo clima. Brasil é o maior usuário de produtos Biológicos. Embrapa lança edital para Startups

Momento Agrícola
2025.07.12-3 As Matérias Primas para Biodiesel com Dr. César de Castro, da Embrapa

Momento Agrícola

Play Episode Listen Later Jul 12, 2025 12:39


A Embrapa publicou um Livro sobre as matérias primas disponíveis no Brasil para a produção de Biodiesel. O Dr. César de Castro fala sobre algumas delas.

Momento Agrícola
2025.06.21-4 A Produtividade de Soja é a Marca do CESB, com Dr. Sérgio Abud, da Embrapa

Momento Agrícola

Play Episode Listen Later Jun 21, 2025 12:10


Aprendizados do Comitê Estratégico Soja Brasil com os Campeões do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja.

Momento Agrícola
2025.06.14-3 Aposentadoria Compulsória na Embrapa, com Dr. Décio Gazzoni

Momento Agrícola

Play Episode Listen Later Jun 14, 2025 12:05


O Dr. Décio Gazzoni, pesquisador da Embrapa Soja, cheio de energia e bons projetos, questiona a Aposentadoria Compulsória aos 75 anos, que pode atingir a Embrapa. E quer continuar trabalhando!

Momento Agrícola
2025.06.07-2 O Sistema Bacaeri-Boiteca de Integração, com Maurel Behling da Embrapa

Momento Agrícola

Play Episode Listen Later Jun 7, 2025 13:04


Um Sistema de Integração que combina pastagens e produção de Teca traz novas oportunidades de renda para a pecuária de corte.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Nova cultivar de feijão carioca da Embrapa garante mais produtividade e qualidade de grãos

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later May 22, 2025 7:21


Enquanto feijão carioca comum tem média de produtividade de cerca de 70sc/ha, cultivar nova chega a 80sc/ha

Momento Agrícola
2025.05.17-5 FAIXA BÔNUS Dra. Mariângela Hungria no Momento Agricola em 2021

Momento Agrícola

Play Episode Listen Later May 16, 2025 12:41


A Dra. Mariângela Hungria, da Embrapa Soja, que recebeu o Prêmio Nobel da Agricultura, o World Food Prize, foi nossa entrevistada em 2021, e falou do Inoculante para Pastagens e Gramínes, que a Embrapa estava lançando.

Notícias Agrícolas - Podcasts
Nasceram os primeiros bezerros geneticamente editados do Brasil em pesquisa da Embrapa

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later May 15, 2025 14:47


Bezerros Angus recebem genes de pelagem curta e lisa para maior resistência ao calor tropical

Notícias Agrícolas - Podcasts
Pasto precisa ser encarado como cultura com atenção ao manejo da pastagem e do pastejo

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later May 9, 2025 12:43


Estudos da Embrapa mostram que 60% das pastagens no Brasil apresentam algum nível de degradação

Notícias Agrícolas - Podcasts
Preço do leite pago ao produtor registra queda em plena entressafra enquanto custo de produção aumenta, alerta Embrapa

Notícias Agrícolas - Podcasts

Play Episode Listen Later May 6, 2025 13:33


Queda nos preços do leite em plena entressafra reflete maior produção no campo e demanda restrita para os lácteos

Rádio Escafandro
135: Neide Rigo contra o kiwi-banana

Rádio Escafandro

Play Episode Listen Later Apr 2, 2025 66:34


Este episódio parte de golpes com frutas inexistes e ataques a hortas urbanas para mergulhar na nossa relação com aquilo que comemos.O Mercado Municipal de São Paulo já foi um importante entreposto de alimentados da cidade. Hoje, sobrevive como marco arquitetônico e também como armadilha para turistas que caem no conto do sanduíche de mortadela ou na lábia dos vendedores de fruta que cobram preços proibitivos. A partir de uma incursão neste espaço, a jornalista de gastronomia Priscila Pastre investiga como o golpe da fruta do mercadão se relaciona com ataques a uma horta urbana. E reponde o que, afinal, é o famigerado kiwi-banana.Mergulhe mais fundoComida Comum – Neide Rigo (Link para compra)Entrevistados do episódioLuiz Fernando ReversDoutor em Ciências Biológicas e pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Neide RigoNutricionista, agricultora urbana e escritora.Ficha técnicaReportagem: Priscila PastreProdução e apoio de edição: Matheus Marcolino.Mixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia Furnari.Direção, roteiro e edição: Tomás Chiaverini

Momento Agrícola
2025.03.29-2 Mais Notícias comentadas

Momento Agrícola

Play Episode Listen Later Mar 29, 2025 13:29


Mais algumas notícias da semana ligadas ao Agro, comentadas pelo Ricardo Arioli. A CNA entrega Agenda Legislativa do Agro para o Congresso Nacional, com 87 projetos selecionados, de interesse dos produtores brasileiros. Embrapa e Coopavel lançam inoculante para gramíneas. Donald Trump quer que produtores rurais e petroleiras indiquem misturas de biocombustíveis nos EUA. O Rally da Safra de Soja da Agroconsult traz números finais para a produção da safra 2024-25, e informações interessantes.

Café Brasil Podcast
LíderCast 342 - Gustavo Spadotti

Café Brasil Podcast

Play Episode Listen Later Oct 17, 2024 46:41


Neste episódio recebemos Gustavo Spadotti, pesquisador da Embrapa com um profundo conhecimento técnico sobre o Agro. Gustavo nos dá um fascinante panorama sobre como a ciência é aplicada no Agronegócio, deixando claro o volume de pesquisas e de inovação que colocam o Brasil em destaque no mundo.See omnystudio.com/listener for privacy information.