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Podcast discute como matérias-primas além da cana-de-açúcar estão diversificando a produção do biocombustível brasileiro. E mais: vídeos premiados; biossegurança; vassoura-de-bruxa
Diante dos blocos em alto-mar de onde a Petrobras sonha em extrair petróleo, está a maior faixa contínua de manguezais do mundo, na costa norte do Brasil. A cerca de 100 quilômetros de Belém e da Conferência do Clima das Nações Unidas, na ilha de Marajó, uma pequena comunidade de pescadores se mobiliza contra o projeto de prospecção do governo federal na bacia da foz do rio Amazonas – com potencial de abalar ainda mais uma localidade já duramente afetada pelas mudanças climáticas. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém Ecossistemas complexos, mas também extremamente vulneráveis a um vazamento de óleo, os manguezais estão na linha de frente dos riscos do projeto. Enquanto o mundo se levanta para defender a ameaça à floresta amazônica, os mangues são as vítimas esquecidas, observa o professor Marcus Fernandes, diretor do Laboratório de Ecologia de Manguezal da UFPA (Universidade Federal do Pará). "Na Amazônia, a gente sempre se voltou para terra firme, e esqueceu de que nós temos uma costa. O Brasil tem a segunda maior área de manguezal do mundo, e a Amazônia tem 85% dessa área”, salientou. Nesses 85%, está a maior área contínua de manguezal do mundo, entre a Baía do Marajó e a Baía de São José, no Maranhão. Diferentemente de uma praia, onde uma catástrofe ambiental pode ser melhor controlada, em zonas úmidas e pantanosas o impacto é quase irreversível. “Você não tira o petróleo, na verdade. Você forma uma camada impermeável sobre o sedimento lodoso do manguezal”, explicou o professor. "Isso faz uma espécie de bloqueio da troca gasosa e reduz o oxigênio disponível nas raízes, a respiração da planta, que leva a uma asfixia radicular e à consequente morte das árvores. É uma grande catástrofe, que dura por décadas, até centenas de anos”, complementou. Presidente do Ibama ameniza os riscos A autorização para os testes da Petrobras foi o processo ambiental "mais longo” já feito pelo Ibama, argumenta o presidente do órgão federal, Rodrigo Agostinho. Ele defende um procedimento “muito exigente” e ameniza os riscos do projeto. “Todas as modelagens apontam que, em mais de 90% dos momentos, se tiver um vazamento de óleo, esse óleo vai para mar aberto em vez de vir para a nossa costa. Mas sempre existe risco”, reconheceu à RFI, à margem dos eventos da COP30. O bloco FZA-M-059, alvo da autorização do Ibama, fica a 175 quilômetros da costa do Amapá e a 500 quilômetros da foz do Amazonas. “O pré-sal é muito mais próximo, e em acidentes na região do pré-sal, o óleo tende a vir para o litoral, por conta da corrente do Brasil. É diferente da margem equatorial onde, na maior parte do tempo, as modelagens apontam que a maior probabilidade é que esse óleo vá para o alto mar”, assinalou Agostinho. O bloco em questão localiza-se a cerca de 600 quilômetros da Reserva Extrativista Marinha de Soure, administrada pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Na pacata Vila dos Pesqueiros, moram menos 400 pessoas que sobrevivem de serviços e da pesca, principalmente de caranguejos e moluscos no manguezais. ‘O mangue é vida' "O mangue é o nosso sustento. É a nossa segunda casa”, sublinhou Patricia Faria Ribeiro, ex-pescadora, cozinheira e liderança comunitária. "O mangue é vida para a gente, porque esse território é nosso. Então, quem tem que cuidar dele somos nós." A notícia da liberação caiu como uma bomba – ninguém estava a par dos planos da companhia de petróleo na região. "Estamos mobilizando agora todas as comunidades que antes não estavam sabendo e agora, sabendo, juntando forças com estratégia, com cartazes, dizendo 'não queremos, não queremos'”, disse pescador artesanal Jorge Gabriel. “Somos contra a destruição de uma fauna, uma flora que é a nossa vivência, a nossa vida toda. Com poucos recursos, nós conseguimos sobreviver, porque aqui temos rio, temos o manguezal, que é riquíssimo, berçário para muitos peixes. Então, se isso acontecer, serão poucos ficando ricos e muitos ficando pobres", destacou. As estatísticas são deficientes, mas em toda a costa, são milhões de pessoas dependendo da pesca e da coleta de moluscos e frutos do mar. "A gente sempre viveu tranquilo aqui. Pegou o caranguejo direto do mangue e comeu. Pegou o peixe direto do mar e comeu”, complementou Patricia, “nascida e criada” na Vila dos Pesqueiros. Ela exige a mais transparência sobre o que poderá acontecer com a ilha se o projeto de exploração de petróleo seguir adiante. "Nós precisamos saber o que realmente vai acontecer. Não pensar só nos royalties, mas pensar no nosso futuro”, insistiu. Impacto no turismo Agente comunitário de saúde há 35 anos, Alfredo Leal dos Santos hoje só pesca nas horas vagas, mas também vê com preocupação o futuro da ilha onde nasceu. "Nós temos uma vida saudável aqui. Respiramos esse ar puro, a nossa água não é nem tratada, ela vem direto do poço. Ainda temos esse privilégio”, disse. "Imagine acontecer um vazamento desses? Não estão pensando nos praianos, nos ribeirinhos que dependem desse sustento, e no próprio turismo. Se vem a acontecer alguma coisa, vai também afastar o turista: ele jamais vai querer vir para uma área que está contaminada.” No dia em que a reportagem visitou a localidade, a associação Nem um Poço a Mais promovia um debate público sobre o assunto, com a participação de lideranças comunitárias, moradores e pesquisadores, mas também vítimas de vazamentos de petróleo na Bahia, no Rio de Janeiro ou no México. "Já tem muita perfuração. Continuem fazendo o que já destruíram, mas continuem sugando para lá, e não destruindo mais e mais e mais”, destacou o pescador João Gabriel. Isabel Brito, moradora do bairro vizinho de Tucunduva, ajudou a organizar o evento, que buscou ser o estopim de uma mobilização maior dos comunitários contra o projeto da Petrobras. “Muitos classificam estes lugares como pobres porque não circula dinheiro, mas circula alimento, e alimento de qualidade. As pessoas moram bem, vivem bem”, destacou. "É muito difícil, para quem não enxerga isso, entender que a exploração do petróleo aqui, independente de vazamento ou não, ele vai destruir milhares de postos de produção de riqueza." Transição energética é questionada Apesar de ser eleitora de Lula, ela rejeita o argumento do governo federal de usar os recursos da exploração do petróleo para combater a pobreza e financiar a transição ecológica no Brasil. "Não precisa destruir o modo de vida das pessoas para destruir a pobreza junto. Quanto à transição energética, quem consome muito que pare de consumir tanto. Por que nós e a Amazônia temos que ser sacrificados?”, indagou. "Por que os indígenas, os povos tradicionais têm que ser sacrificados para garantir o modo de vida de quem está destruindo e continuar consumindo do jeito totalmente perdulário que consomem hoje?”, questionou. O consumo intenso de petróleo no mundo nos últimos 150 anos já causou impactos bem reais na região: o aumento do nível do mar, consequência do aquecimento global. Em uma década, o avanço das águas sobre a terra já decepou mais de 500 metros da área costeira da Vila dos Pesqueiros, destruída pela erosão. “Derrubou muita área onde tínhamos plantações de coqueiros, muito muricizeiro, goiabeiras, e hoje a gente não tem mais nada”, contou a cozinheira Lucileide Borges. "Tinha uma ilha por trás, de mangues, e hoje a gente não tem mais. A praia nunca vai voltar como era antes. Agora, a gente está preservando o que a gente ainda tem. Imagine se vem um poço de petróleo?”, afirmou. Os moradores mais antigos já trocaram até cinco vezes de endereço, na esperança de fugir das águas. Em fevereiro de 2014, mais 35 casas foram levadas pela maré. A de Lucileide, onde ela mora há 50 anos, salvou-se por pouco. “Por enquanto, a casa ainda não caiu e a gente permanece lá. A gente tem bastante medo, mas a gente vai sobrevivendo. É uma tristeza muito grande”, relatou. "A nossa situação é crítica porque, sem recursos financeiros, a gente não pode fazer outra casa." A COP30 e o aumento dos recursos de adaptação A comunidade é um exemplo flagrante da necessidade de aumento dos recursos para adaptação às mudanças do clima, um dos principais focos da COP30, em Belém. O objetivo da presidência brasileira do evento é triplicar o financiamento global para medidas de resiliência aos impactos do aumento das temperaturas no planeta. Os manguezais, com árvores de grande porte essenciais para proteger as comunidades costeiras, também precisam de políticas específicas para serem preservados, inclusive pelo importante papel que exercem na mitigação das mudanças do clima. Os mangues absorvem da atmosfera até três vezes mais carbono do que uma floresta de terra firme e ainda estocam 80% deste gás no solo. As projeções mais pessimistas indicam que a metade da ilha do Marajó poderá afundar – justamente a a costa onde estão os manguezais, salienta o pesquisador Marcus Fernandes, da UFPA. “Eles têm um aviso prévio”, lamenta. “Isso é uma das funções da COP: a gente está tentando discutir essas questões, para um processo que está encaminhado. Esses próximos passos vão ter que ser muito direcionados para a resiliência, tanto da população, das comunidades quanto do ambiente.”
SERENELLA IOVINO - ECOLOGIA LETTERARIA - presentato da Marianna Usuelli
In questa puntata di Clorofilla ospitiamo Matteo Motterlini, filosofo della scienza ed esperto di psicologia cognitiva, autore di Scongeliamo i cervelli, non i ghiacciai edito da Solferino Libri.Parliamo di come funziona la nostra mente di fronte alla crisi climatica: perché facciamo così fatica ad agire, quali bias ci frenano, come comunichiamo (male) il rischio e come potremmo farlo meglio. Motterlini racconta perché ha deciso di dedicare un libro al tema, cosa ha scoperto studiando i nostri meccanismi psicologici e come affrontare il clima anche nelle conversazioni quotidiane — senza trasformarle in un conflitto.Tra scienza, emozioni e percezioni distorte, cerchiamo di capire perché spesso restiamo “congelati” davanti all'emergenza climatica e cosa fare per entrare in azione._➡️ Scongeliamo i cervelli, non i ghiacciaihttps://www.solferinolibri.it/libri/scongeliamo-cervelli-non-ghiacciai/▪️Matteo Motterlinihttps://www.matteomotterlini.com/
Quattro anni fa accendevo il microfono con la voce tremante e un dubbio: “Ma chi vuoi che lo ascolti un podcast sul giardinaggio sostenibile?”E invece… eccoci qui.In questo episodio ti porto dietro le quinte di Giardino Futuro: come è nato, cosa ho imparato in questi anni e perché credo che parlare di giardini oggi sia un piccolo atto rivoluzionario.Ti racconto le radici del progetto, le persone che lo hanno fatto crescere e qualche seme che sto per piantare per il futuro — tra nuove puntate, ospiti speciali e un libro che sta prendendo forma.
O Relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente revela que, mesmo com novos compromissos climáticos, o mundo mantém-se no caminho para um aumento de temperatura global entre 2,3 °C e 2,5 °C nas próximas décadas, bem acima do limite de 1,5 °C considerado seguro pelos cientistas. Basta um aumento de 2 °C para passarem a ser comuns:
O documento foi apresentado oficialmente três semanas antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30) e reivindica a centralidade das comunidades marginalizadas nas decisões globais. A nossa reportagem esteve presente no 2° Festival Favela Sustentável, realizado no dia 18 de outubro, na Fundição Progresso, e conversou com coletivos sobre o cenário socioambiental.Reportagem: Maria Beatriz Moraes e Isabella FerreiraEdição: Thiago Kropf
Insieme ad Antonio Buoso, per la prima volta ospite del podcast, ripercorriamo una pietra miliare del giallo/horror all'italiana: “Reazione a catena” conosciuto anche come "Ecologia del delitto" o "A Bay of Blood" nel mercato internazionale, un film diretto dal grande Mario Bava maestro indiscusso del cinema di genere.Crudo e spietato per l'epoca ma anche molto ironico questo film è considerato uno dei precursori dello slasher moderno. La trama ruota attorno a una serie di efferati omicidi in una baia contesa da eredi e speculatori, dove avidità, tradimenti e violenza innescano una vera e propria catena di delitti.
Hai mai pensato che la Terra possa essere viva?In questo episodio ti porto a scoprire l'Ipotesi Gaia, l'idea affascinante di James Lovelock e Lynn Margulis secondo cui il pianeta si comporta come un grande organismo vivente che respira, si adatta e si cura da solo.Ti racconto come questa visione ha cambiato per sempre il modo di vedere la Natura e cosa significa, oggi, prendersi cura del proprio giardino come parte di un sistema più grande. Capirai perché ogni tua scelta — anche una semplice annaffiatura o una siepe lasciata crescere — può aiutare Gaia a ritrovare equilibrio.E forse, alla fine, ti accorgerai che il tuo giardino non è solo verde intorno a casa, ma un piccolo pezzo di pianeta che respira insieme a te.Ricorda: il futuro del tuo giardino dipende dalle scelte che fai oggi.
Começou a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT)! O evento integra a agenda do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e ocorre, de forma simultânea, em instituições de ensino e pesquisa de todo o país. “Planeta Água: a cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território” é o tema central da 22a. edição.Na UFRJ, ações de ensino, pesquisa e extensão são apresentadas ao público por meio de exposições, oficinas, visitas guiadas e apresentações culturais. A expectativa é atender, principalmente, estudantes do ensino fundamental e médio. As atividades se realizam entre outubro e novembro: de 21 a 24 no campus Macaé; de 22 a 24 na Cidade Universitária e no campus Duque de Caxias; nos dias 29 e 30 em escolas públicas da Maré e de Manguinhos; e no dia 15 de novembro na Quinta da Boa Vista.Reportagem: Greco CamposEdição: Thiago Kropf
Hai mai pensato a cosa accadrebbe se un giorno la primavera smettesse di cantare?Niente uccellini, niente api, niente ronzii nell'aria.Solo silenzio.In questo episodio ti porto a conoscere Rachel Carson, la donna che più di sessant'anni fa ebbe il coraggio di denunciare i veleni che stavano zittendo la Natura.Con il suo libro "Primavera silenziosa", ha aperto gli occhi al mondo e ha dato il via al movimento ambientalista moderno.Ti racconterò la sua storia, cosa conteneva davvero quel libro, e perché – anche oggi – il suo messaggio è più attuale che mai.Parleremo di pesticidi, giardini e responsabilità, ma anche di speranza: perché ogni volta che scegli di coltivare in modo sostenibile, stai restituendo voce alla primavera.
Podcast mostra avanços em pesquisas sobre desinformação nas redes sociais e a criação de novos instrumentos para enfrentar o problema. E mais: diversidade na pós-graduação; identidade de gênero; bioplásticos
Veja também em youtube.com/@45_graus Pedro Bingre do Amaral é professor na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) e presidente da Liga para a Protecção da Natureza (LPN). Estudou na Universidade Técnica de Lisboa, pela qual é licenciado em Engenharia Florestal e mestre em Planeamento Regional e Urbano. Desde 1998 foca o seu trabalho de docência, consultoria e investigação na temáticas do ambiente, conservação da natureza, florestas, ordenamento territorial e política de solos (rústicos e urbanos). _______________ Índice: (0:00) Introdução (2:29) Qual é a solução para resolver de vez o problema dos incêndios? Ordenamento do território | O fim dos serviços florestais. | Tweet João Cancela (19:23) Problema da propriedades sem dono conhecido. História da madeira encomendada na Suécia (34:44) Como se resolve o problema dos terrenos? Desamortizações no século XIX. (38:37) Fiscalidade sobre os solos rústicos. Georgismo (53:14) Rever a lei de heranças. Mapeamento (1:00:04) Espécies de árvores | Turismo de natureza | Percentagem de área florestal privada (1:06:51) Eucaliptos e indústria da celulose | Grandes empresas do sector. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Veja também em youtube.com/@45_graus Pedro Bingre do Amaral é professor na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) e presidente da Liga para a Protecção da Natureza (LPN). Estudou na Universidade Técnica de Lisboa, pela qual é licenciado em Engenharia Florestal e mestre em Planeamento Regional e Urbano. Desde 1998 foca o seu trabalho de docência, consultoria e investigação na temáticas do ambiente, conservação da natureza, florestas, ordenamento territorial e política de solos (rústicos e urbanos). _______________ Índice: (0:00) Introdução (3:39) Início: Porque arde tanto Portugal? | Causas naturais vs acção humana | História da paisagem em Portugal desde o Paleolítico até hoje | Processo de Haber-Bosch | A transição florestal e a governança do risco de incêndio em Portugal nos últimos 100 anos (37:45) Como os eucaliptais abandonados facilitam a propagação do fogo (40:46) O papel das Alterações Climáticas | Alentejo (44:12) Qual é a solução? Já conseguimos diminuir o nº de ignições, mas…. Paradoxo do fogoSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Podcast aborda a mobilização de pesquisadores para compreender os riscos que cercam a Primeira Infância e tentar atenuá-los. E mais: flash; hidrometalurgia; tendências
Podcast discute o esforço de instituições de pesquisa brasileiras para desenvolver terapias personalizadas contra tumores. E mais: formação virtual; metanol; nectários extraflorais
Podcast debate as razões e os impactos do aumento do número de pesquisadores pretos e pardos na liderança de grupos de pesquisa do Brasil. E mais: epidemiologia do câncer; plumagem colorida; molde e esqueleto
Podcast discute o trabalho de pesquisadores em busca de uma dieta boa para a saúde e o ambiente. E mais: favelização; interação ecológica; terra indígena
Você já se perguntou como é a vida de quem dedica sua carreira à conservação da fauna e à coexistência entre humanos e animais?
Nesse episódio, conversamos com o ecopsicólogo Marco Aurélio Bilibio que nos convocou a pensar uma atuação profissional comprometida com as questões ambientais, relembrando conceitos fundantes e caros da nossa abordagem. Vamos juntas/es/os construir uma Gestalt-terapia onde todos os seres possam conviver em harmonia? Já conhece nossa campanha no Apoia-se? A partir de dez reais você […] O post #38 – Ecologia: por que a Gestalt-terapia deveria se preocupar com isso? Com Marco Aurélio Bilibio apareceu primeiro em Podcast Gestalt Aberta.
Podcast discute as implicações do consumo em alta de cigarros eletrônicos entre os jovens. E mais: popularização da ciência; aprendizado de máquina; geoprópolis
Podcast discute a importância histórica e estética da azulejaria portuguesa. E mais: fóssil; glifosato; carbono
Podcast faz um balanço dos 10 anos de vigência da Lei de Feminicídio e discute as dificuldades para deter o avanço desse tipo de crime no país. E mais: LGBT nas FA; óxidos de ferro
O planeta começa hoje a gastar por conta de futuras gerações que terão de pagar tudo isto com juros. O dia da sobrecarga da Terra, segundo a Global Footprint Network, é a data em que a exploração da natureza ultrapassa a capacidade de o planeta a reabastecer durante todo esse ano. Ter um cartão de crédito é um privilégio que se pode transformar numa sentença. Neste episódio, conversamos com Francisco Ferreira, dirigente da associação ambientalista Zero e professor da Universidade Nova de Lisboa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Podcast discute os impactos de conhecer melhor a diversidade genômica da população do país. E mais: acervo musicográfico; cicatrizes nas encostas; colisão no espaço
KAMILA MASSUDA é doutora em Ecologia, CARLOS RUAS é cartunista e EMÍLIO GARCIA é biólogo e professor. Eles são integrantes do podcast "Os Três Elementos" e vão bater um papo sobre o nosso querido Pirulla e como está sua recuperação do AVC. O Vilela espera que a recuperação do Pirulla seja mais rápida do que uma live com ele.
Veja o vídeo em expresso.pt/podcasts/45-graus Luís M. A. Bettencourt é físico, professor na Universidade de Chicago, e um dos investigadores mais reputados a nível mundial na ciência dos sistemas complexos, sobretudo aplicados ao estudo das cidades. Licenciou-se em Engenharia Física pelo Técnico, em Lisboa, obteve o doutoramento em Física Teórica no Imperial College London e acabou por se dedicar à investigação na Biologia evolutiva e na chamada “ciência urbana” É actualmente professor na Universidade de Chicago, de Ecologia e Evolução, onde é também membro associado do Departamento de Sociologia e Professor Externo no Santa Fe Institute. A nível de investigação, destacou-se sobretudo por desenvolver teoria quantitativa e preditiva da dinâmica urbana, ao identificar leis de escala que ligam a dimensão da população de uma cidade à sua infraestrutura, inovação, riqueza e criminalidade, juntamente com autores como Goffrey West (autor de um livro de 2017 “Scale” precisamente sobre estes temas). _______________ Bilhetes para o 45 Graus ao vivo _______________ Índice: (0:00) Início (5:00) O que são Sistemas Complexos; percurso do convidado (24:12) Porque há cada vez mais pessoas a viver em cidades? (27:37) Paralelos entre Biologia e Urbanismo | Lei de Zipf (35:10) Esta Ciência ajuda-nos a compreender a evolução das cidades e dos países? (50:49) Leis de “scaling” nas cidades (58:04) Leis de velocidade de crescimento das cidades (1:00:31) Pode esta Ciência ajudar-nos a resolver problemas colectivos? | Habitação: o caso de Viena. O caso de Singapura | Livro sobre emergência da democracia em Atenas (1:12:57) História: o que explica que alguns países melhorem e outros piorem? (1:29:03) Internet e redes sociais: Why the Internet Must Become More Like a City (1:34:53) De que precisamos para criar uma Silicon Valley na Europa? | O caso de Israel.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Alô, alô! Os problemas das cidades têm a ver com evolução? A Ecologia Urbana, um ciência nova, surge para investigar as redes ecológicas que acontecem dentro da cidade. Um rato, uma pomba, um trevo de quatro folhas, por mais banais (e nojentos) que pareçam, fazem parte de redes que ainda estamos tentando entender. E muito além disso, suas dinâmicas e resistência às pressões da cidade formam processos evolutivos. Nesse episódio, Lucas Andrade conta a história de Lucas Nascimento, vulgo Taio Science, um ecólogo que sempre se perguntou como as pautas raciais se unem às ambientais. A vida de Taio, como uma pessoa negra vindo de periferia, aliada a reflexões acadêmicas permitiu que ele compreendesse a Ecologia Urbana com a complexidade social. Entendendo que na cidade, o que dita a distribuição das espécies passam por decisões sociais, políticas e raciais. Ouça essa história para entender as diferentes camadas e dramas que se passam pela mente de Taio e também entender como essa área de estudo tem a capacidade de mudar o mundo. Assuntos abordados:00:00 - Defesa do Dr. Taio15:50 - Ecologia da cidade (os ratos da cidade)16:38 - Plantas da cidade.20:11 - Seleção Natural na cidade28:56 - Exemplos de evolução na cidade33:05 - Questões sociais da cidade torna a evolução mais complexa. A dupla fratura de Malcom Ferdinand.38:37 - Influência do racismo estrutural .40:24 - Efeito do Luxo (Christopher Schell)43:00 - O Projeto do Sabiá-Laranjeira52:29 - Taio finalizando a defesa Referências e links: Link para o artigo do Lucas "Taio" Nascimento - Quentinho! Saiu dia 11 de junho (2025)! "Urbanization Filters Megacolorful, Small-Bodied, and Diet-Specialist Species in Tropical Bird Assemblages" Tese de doutorado do Lucas "Taio" Nascimento - "A Beleza na natureza: como a evolução, as interações ecológicas e a urbanização moldam o colorido das aves" (2024) Livro: "Uma Ecologia Decolonial" (Malcom Ferdinand, link para compra | link para PDF) Artigo: ironicamente, cidades oferecem condições positivas para algumas espécies (Bisikirskiene, 2024) Artigo: Consequências ecológicas e evolutivas do racismo sistêmico em ambientes urbanos "The ecological and evolutionary consequences of systemic racism in urban environments" (Christopher Schell, 2020) A mariposa cinza e o melanismo industrial (Cook & Saccheri, 2013) Pesquisa: Compararam como duas espécies de aves generalistas lidam com o ambiente urbano em cidade pequena (na Lituânia). (Birsikirskiene, 2024) Vídeo: Palestra de Anne Charmantier com vários exemplos de evolução na cidade. "From wild to streets, evolution never sleeps" Artigo: Dinâmica eco-social-evolutiva das cidades (Simone Des Roches, 2020) Música "Quem Nasceu pra Malandragem Pode Ser Doutor" (Taio Science) Extra: Pesquisa: Primeiro a encontrar evidência de processo evolutivo em aves de Chernobyl causado pela radiação ionizante em animais selvagens. (Galvan, 2014)Esquema: Racismo estrutural e clacismo sustentam a heterogeneidade da paisagem em cidades (retirado do artigo de Christopher Schell, 2020):
Podcast discute por que o número de casos da doença se mantém alto por quatro anos seguidos no país. E mais: detetive; neuroticismo; diatomáceas
Podcast aborda o crescimento do número de alunos indígenas no ensino superior brasileiro e os obstáculos que eles enfrentam na vida universitária. E mais: cogumelos silvestres; eventos extremos; engajamento acadêmico
About Italy's wide range of biological conditions and species. Credits : "Cool Intro - Stings" by Kevin MacLeod is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 license https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ - Source: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100504 - Artist: http://incompetech.com/Diventa un supporter di questo podcast: https://www.spreaker.com/podcast/pillole-di-italiano--4214375/support.
Ciao, sono Roberto Massai e in questo episodio di Giardino Futuro ti porto di nuovo alla scoperta di Pietro Porcinai: paesaggista, botanico, pensatore… e sì, anche un po' ribelle.Un uomo che ha amato la Natura come pochi e ha difeso con forza il ruolo del paesaggista, quando nessuno sapeva nemmeno cosa fosse.Ti racconto perché, se oggi in Italia si comincia a parlare di paesaggio come bene comune, molto lo dobbiamo a lui.Porcinai non progettava giardini per stupire subito, ma per farli crescere nel tempo.Preferiva piante autoctone alle mode esotiche, parlava con i vivaisti, studiava i luoghi e seguiva ogni progetto con passione e rigore.Sapeva disegnare, certo, ma soprattutto sapeva ascoltare la terra.In un'Italia che correva veloce verso la cementificazione, lui rallentava.Diceva: "prima si osserva, poi si progetta".E oggi, mentre molti ancora vedono il giardino come un accessorio, io e te possiamo scegliere di considerarlo un gesto culturale e un investimento per il futuro.Ascolta l'episodio, lasciati ispirare da questo grande maestro e ricorda: il futuro del tuo giardino dipende anche dalle scelte che fai oggi.
Sétimo episódio da terceira temporada de Bom Partido, uma minissérie de sete conversas. Guilherme Geirinhas conversa com Inês Sousa Real. Não perca, ‘Bom Partido’ no canal do You Tube de Guilherme Geirinhas e agora também no formato podcast nos sites da SIC Notícias e do Expresso, em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos e o apoio do MEO.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sétimo episódio da terceira temporada de Bom Partido, uma minissérie de sete conversas. Guilherme Geirinhas conversa com Inês Sousa Real. Não perca, ‘Bom Partido’ no canal do You Tube de Guilherme Geirinhas e agora também no formato podcast nos sites da SIC Notícias e do Expresso, em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos e o apoio do MEO.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Podcast discute iniciativas de pesquisadores para investigar o complexo funcionamento do Supremo Tribunal Federal. E mais: proteção contra demência; dieta desbalanceada; azul iridescente
Sétimo episódio da terceira temporada de Bom Partido, uma minissérie de sete conversas. Guilherme Geirinhas conversa com Inês Sousa Real. Não perca, ‘Bom Partido’ no canal do You Tube de Guilherme Geirinhas e agora também no formato podcast nos sites da SIC Notícias e do Expresso, em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos e o apoio do MEO.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Além das bandeiras da proteção animal e ambiental, o combate à violência sexual e doméstica será uma das grandes apostas do programa eleitoral do PAN. Inês de Sousa Real quer que a violação passe a ser um crime público e aponta para uma "total distorção do Código Penal", uma vez que os crimes de colarinho branco têm penas muito mais pesadas e o próprio crime de dano face as “sistemáticas penas suspensas” aplicadas aos crimes de violação ou violência doméstica. Admite que tem sido “difícil” o diálogo com o Governo da AD, mas compromete-se a continuar a ser uma “força útil para a democracia”, dialogando com todas os partidos (exceto o Chega) para fazer avançar as suas causas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Podcast discute o potencial e o impacto de centros de inovação dedicados a criar próteses, cadeiras de rodas e exoesqueletos. E mais: distúrbios alimentares, cafés especiais, academia
A proteção da natureza e do meio ambiente perde um dos seus defensores mais influentes: o papa Francisco colocou a crise ecológica no foco da sua liderança da Igreja Católica. As mensagens do pontífice em favor da preservação do planeta, amparadas pela ciência, ecoaram muito além dos 1,4 bilhão de fiéis no mundo. Lúcia Müzell, da RFI em ParisDos novos paradigmas conceituais para alertar sobre a destruição do planeta à primeira viagem de um papa à Amazônia, passando pela valorização inédita dos povos indígenas, Francisco incorporou na liturgia cristã as constatações da ciência sobre o aquecimento global e os seus efeitos devastadores nas populações, principalmente as mais vulneráveis. No mesmo ano em que seria assinado o Acordo de Paris sobre o Clima, em 2015, o papa publicou a Carta Encíclica Laudato Si, na qual introduziu o termo "ecologia integral”, a interconexão entre os sistemas sociais e naturais. Para ele, a humanidade é uma parte de um ecossistema mais amplo – e as suas ações afetam o ambiente.O pontífice argentino multiplicou os apelos para que homens e mulheres cuidassem melhor da “nossa casa comum”, a Terra. “A humanidade perde uma grande liderança que buscava sempre nos sensibilizar para o cuidado da casa comum e de nos recordar que tudo está interligado: uma coisa que acontece na região amazônica vai ter consequências no sudeste do Brasil, no sul da América do Sul, mas também na Europa”, afirma o padre jesuíta Adelson Araújo dos Santos, professor de Teologia da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.“Ele mostra que isso está intrinsecamente ligado com a nossa fé, na medida em que Deus é o criador de tudo e nós não somos proprietários de nada: somos meros administradores e devemos cuidar bem da obra de Deus”, explica ele, segundo a fé católica.Proximidade com a ciênciaO cientista Virgilio Viana, superintendente da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), foi o primeiro brasileiro a integrar a Pontifícia Academia de Ciências Sociais do Vaticano, um seleto grupo de especialistas – entre eles, 35 prêmios Nobel – que orientam o papa sobre diversos ramos da ciência, incluindo os ambientais. Doutor em Biologia por Harvard e pós-doutor em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade da Flórida, Viana teve diversas oportunidades de debater sobre a crise climática com Francisco.“O papa fala não apenas da ecologia integral como fala da necessidade de repensarmos a economia. Não é uma mensagem apenas ambientalista: é um pensamento muito ancorado numa visão holística, sistêmica, que percebe, a partir da visão da ecologia integral, que os nossos hábitos de consumo, o nosso estilo de vida, estão conectados com a crise global”, indica. “Nós precisamos de uma profunda reflexão, enquanto indivíduos e enquanto atores econômicos e políticos, que temos impacto, com as nossas decisões, no futuro do planeta”, complementa.Oito anos depois da Carta Encíclica Laudato Si, Francisco voltou a se aprofundar no tema com a Exortação Apostólica Laudate Deum, esta específica sobre as mudanças climáticas. Jorge Bergoglio demonstrou, mais uma vez, o seu apreço pela ciência, observa o padre Adelson.“Ele se preocupou em chamar o mundo da ciência para escutá-lo, e isso gerou, no meio científico, uma admiração pela sua pessoa. Eu acredito que isso é algo para a gente não perder. É uma lição que fica: a nossa fé não é fechada em si mesma, ela é dialogal”, analisa o teólogo.O pontífice costumava enviar mensagens aos participantes das conferências das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COPs) e chegou a planejar ir pessoalmente à COP28 em Dubai, em 2023, mas teve de cancelar a viagem por razões de saúde. Em sua última mensagem aos fiéis brasileiros, em fevereiro, na ocasião do lançamento da Campanha da Fraternidade sobre a ecologia integral, mencionou a importância da Conferência de Belém, em novembro. Francisco desejou que, no evento, "as nações e os organismos internacionais possam comprometer-se efetivamente com práticas que ajudem na superação da crise climática e na preservação da obra maravilhosa que Deus nos confiou e que temos a responsabilidade de transmitir às futuras gerações".Sínodo para a Amazônia e valorização indígenaA noção da proteção do planeta está longe de ser nova na Igreja: foi introduzida por São Francisco de Assis, inspirador do papa argentino, há mais de 800 anos. Pouco a pouco, o tema ganhou importância após a doutrina social da Igreja, no fim do século 19. Com a publicação de Fides e Ratio (“Fé e Razão”), em 1998, João Paulo II pedia que a fé fosse amparada pela ciência, e vice-versa.Mas foi sob Francisco que a temática ganhou uma nova dimensão, como quando anunciou a realização do Sínodo para a Amazônia e viajou, pela primeira vez na história da Igreja, para o coração da floresta. Em Puerto Maldonato, no Peru, escutou os “guardiões da floresta”.“Ele pôde ouvir de diversos povos indígenas a visão deles sobre a natureza, a preservação da floresta e a ação do ser humano. Eles são os primeiros a sofrerem quando veem seus rios poluídos, diminuírem os seus peixes e verem suas florestas incendiarem”, salienta Araújo dos Santos, ligado à arquidiocese de Manaus e autor de “Os passos espirituais do caminho sinodal”, sobre o legado do evento. “Há uma sabedoria, de fato, nas tradições dos povos originários que o papa Francisco percebeu, com muita sensibilidade e uma abertura imensa.”No momento em que a Igreja se prepara para eleger um sucessor, Virgilio Viana avalia que, apesar do fortalecimento do discurso negacionista em diversos países e governos, o Vaticano não deverá recuar neste caminho.“Eu não vejo uma ruptura. A própria doutrina de Francisco se ancora no pensamento de papas que o antecederam, então eu acredito que o próximo papa dará continuidade a esse pensamento, mesmo porque ele é baseado não só em ciência, como na leitura da Bíblia”, destaca o superintendente da FAS. “No Gênesis diz que Deus não dá ao homem o direito de explorar a natureza.”Padre Adelson Araújo dos Santos relembra, entretanto, que dentro da própria Igreja, as palavras de Francisco sobre o “pecado ecológico” causaram rejeição da ala mais conservadora da Cúria. Os críticos alegavam que Francisco “gostava mais de defender as árvores do que as almas”, relata o professor da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.“Ainda temos uma tarefa muito grande de sensibilização. A Laudato Si está completando 10 anos, mas em muitos lugares, em paróquias e meios cristãos católicos, ela não chegou ainda, porque não há a sensibilidade e uma palavra que o papa usa nas suas encíclicas, o processo de conversão”, detalha o teólogo. “Nestes casos, falta ver a dimensão do pecado presente quando você causa a destruição do meio ambiente e dos recursos naturais. Temos que realmente mudar os nossos paradigmas: não podemos mais ficar num modelo de desenvolvimento que esquece que tudo parte de uma harmonia”, observa.
Este es el episodio #104 de “Tradiciones Sabias”, el podcast en español de la Fundación Weston A. Price. Algunos de los temas de este episodio - Qué son los sistemas antropogénicos, desde cuándo y dónde existen Cuáles son los factores y elementos necesarios para desarrollarlos Distintos tipos de sistemas antropogénicos alrededor del mundo Cómo y por qué se destruyeron estos ecosistemas Cómo podemos recuperarlos Datos del invitado - Javier Carrera es natural de Ecuador. Es Permacultor, autor, educador y activista experto en sistemas de vida regenerativos, con énfasis en sistemas alimentarios, rescate y puesta en valor de saberes ancestrales. Fundador y Coordinador Social de la Red de Guardianes de Semillas, también es editor de la Revista Allpa. Es responsable de contenidos de la plataforma educativa Madre Semilla, el podcast hermano Radio Semilla y el programa video-documental Tarpuna. Es Director de Investigación del primer Inventario de Patrimonio Alimentario del Ecuador y director ejecutivo de la Fundación Grupo Allpa. Contacto - https://www.instagram.com/sembrante/ www.redsemillas.org www.radiosemilla.com Preguntas, comentarios, sugerencias - tradicionessabias@gmail.com Recursos en español de la Fundación Weston A. Price - Página web WAPF en Español: https://www.westonaprice.org/espanol/ Cuenta de Instagram: westonaprice_espanol Guía alimentación altamente nutritiva, saludable y placentera: 11 principios dietéticos Paquete de Materiales GRATIS: https://secure.westonaprice.org/CVWEBTEST_WESTON/cgi-bin/memberdll.dll/openpage?wrp=customer_new_infopak_es.htm Folleto "La Leche Real", de Sally Fallon: https://www.westonaprice.org/wp-content/uploads/La-leche-real.pdf Música de Pixabay - Sound Gallery y SOFRA
Podcast discute caminhos para enfrentar a violência e o bullying nas escolas. E mais: galáxias satélites; resgate da biodiversidade; saúde dos olhos
Podcast aborda as origens e as transformações do futebol de várzea no Brasil. E mais: queda de letalidade; mancha de floresta; inteligência artificial
Dando sequência à série "Naruhodo Entrevista" de conversas descontraídas com cientistas brasileiras e brasileiros, chegou a vez da Bióloga, Doutora em Ecologia e Criadora de Conteúdo, Mila Massuda.Só vem!>> OUÇA (125min 15s)*Naruhodo! é o podcast pra quem tem fome de aprender. Ciência, senso comum, curiosidades, desafios e muito mais. Com o leigo curioso, Ken Fujioka, e o cientista PhD, Altay de Souza.Edição: Reginaldo Cursino.http://naruhodo.b9.com.br*Kamila Ferreira Massuda Garcia, a Mila Massuda, é graduada em Ciências Biológicas (UNESP – Rio Claro), possui mestrado e doutorado em Ecologia (UNICAMP e University of Wroclaw/PL), com ênfase em Ecologia Química.Atuou como coordenadora do curso de Engenharia Ambiental da UNIFAJ e foi professora universitária de cursos presenciais e on-line.Apaixonada por educação, foi colunista do site Bayer Jovens (2014), divulgando o tema sustentabilidade; desenvolveu material didático interativo para empresas de educação, foi co-fundadora da Estuderia, uma escola de apoio para crianças com dificuldades escolares.É sócia-fundadora do canal de divulgação científica e educação BlaBlaLogia, criadora do podcast Biologia em Meia Hora e o quarto elemento do podcast Os Três Elementos.Lattes: http://lattes.cnpq.br/8428866716346577*APOIE O NARUHODO!O Altay e eu temos duas mensagens pra você.A primeira é: muito, muito obrigado pela sua audiência. Sem ela, o Naruhodo sequer teria sentido de existir. Você nos ajuda demais não só quando ouve, mas também quando espalha episódios para familiares, amigos - e, por que não?, inimigos.A segunda mensagem é: existe uma outra forma de apoiar o Naruhodo, a ciência e o pensamento científico - apoiando financeiramente o nosso projeto de podcast semanal independente, que só descansa no recesso do fim de ano.Manter o Naruhodo tem custos e despesas: servidores, domínio, pesquisa, produção, edição, atendimento, tempo... Enfim, muitas coisas para cobrir - e, algumas delas, em dólar.A gente sabe que nem todo mundo pode apoiar financeiramente. E tá tudo bem. Tente mandar um episódio para alguém que você conhece e acha que vai gostar.A gente sabe que alguns podem, mas não mensalmente. E tá tudo bem também. Você pode apoiar quando puder e cancelar quando quiser. O apoio mínimo é de 15 reais e pode ser feito pela plataforma ORELO ou pela plataforma APOIA-SE. Para quem está fora do Brasil, temos até a plataforma PATREON.É isso, gente. Estamos enfrentando um momento importante e você pode ajudar a combater o negacionismo e manter a chama da ciência acesa. Então, fica aqui o nosso convite: apóie o Naruhodo como puder.bit.ly/naruhodo-no-orelo
Podcast mostra como caminhões autônomos já operam em ambientes experimentais e discute os obstáculos para que ganhem as estradas. E mais: criação de peixes; cervídeos ameaçados; comprometimento cognitivo
Nos anos 2010, em pleno boom da conscientização ambiental, a moda “ecologicamente correta” da apicultura urbana invadiu as grandes cidades europeias. Uma certa competição entre grandes empresas e monumentos que tinham ou não produção de mel nos seus telhados chegou até a se criar. Mas, hoje, a tendência se inverteu: prefeituras chegam a proibir a instalação de novas colmeias. Lúcia Müzell, da RFI em ParisEstudos indicam que a expansão desmedida da prática é prejudicial à biodiversidade – não apenas afeta a variedade de espécies de abelhas, como também a das flores e outras plantas polinizadas por elas. Em Paris, por exemplo, o número de colmeias amadoras ou semiprofissionais disparou em uma década, passando de uma centena para mais de 2,2 mil, segundo dados de 2021 do Ministério da Agricultura.A bióloga Isabelle Dajoz, pesquisadora do Instituto de Ecologia e Ciências Ambientais de Paris, estudou o impacto desta multiplicação das colônias. "As pessoas acreditam que a abelha é um símbolo da biodiversidade e do bom funcionamento dos ecossistemas, mas ela é apenas uma espécie de polinizador entre outras. Quando dizem que vamos salvar as abelhas colocando colmeias por todo o lado, é como se disséssemos que 'para salvar os pássaros, vamos espalhar galinhas em todos os lugares'”, compara.Só na França, existem mais de 1.000 espécies de abelhas – o problema é que apenas uma, a Apis mellifera, também conhecida como abelha europeia, é usada em massa na apicultura, pela sua alta resistência e produtividade."Quanto mais densidade de colmeias de abelhas europeias temos, menos haverá polinizadores selvagens, incluindo outras espécies de abelhas, mas também borboletas, moscas e outros insetos. Isso sugere uma competição pelo acesso às flores, portanto acesso à comida: o pólen e o néctar”, afirma a pesquisadora. "Se tudo, ou quase, for devorado pelas abelhas europeias, podemos supor que teremos um efeito na densidade das populações de abelhas selvagens."Superpopulação de uma única espécie de abelhaDa Ópera de Paris ao Grand Palais, passando por restaurantes chiques e grandes lojas de departamento, todo mundo passou a produzir o seu mel exclusivo, com a desculpa fazer um gesto pelo planeta – um argumento que revolta Hugues Mouret, diretor científico da organização Anthropologia, que sensibiliza sobre a proteção dos insetos."Três ou quatro colmeias em um dado espaço não tem problema. Com 50, todo o alimento disponível naquela área é capturado”, lamenta ele, ao explicar que apenas uma colônia de abelhas europeia consome em três meses o equivalente ao que comem 100 mil abelhas selvagens. A existência de mais de três colmeias por quilômetro quadrado já atrapalha a atividade polinizadora dos insetos. Hoje, a média francesa é de 17 colônias, segundo ele."Mas nada disso importa para as pessoas que tentam vender esse modelo econômico de ‘vejam, agora temos colmeias aqui, estamos salvando a biodiversidade e você tem a chance de ter um mel local'. Os preços podem ser indecentes, chegam a 150 euros o quilo, o que é um completo delírio”, salienta.Paris queria ser a 'capital das abelhas'Diante dos alertas de cientistas e organizações naturalistas, prefeituras começaram a recuar. Lyon e Nantes acabaram com as novas autorizações de colmeias urbanas e têm buscado diminuir o número das já instaladas – com o apoio de entidades de apicultores profissionais, preocupados com a qualidade inferior do mel devido à queda da diversidade de polinizadores.Paris – que em 2016 havia lançado um plano para transformar na “capital das abelhas” – parou simplesmente de comunicar sobre o assunto."É de bom senso que precisamos. Não é uma questão de proibir nem de dizer que não gostamos das abelhas melíferas – eu mesmo sou apicultor amador. Mas se nós continuamos a só ver as coisas pelo prisma da produção alimentar, vamos destruir os espaços que nos rodeiam – e dos quais dependem as nossas produções alimentares, que precisam de diversidade”, indica Mouret.“Quando compreendermos isso e deixarmos um espaço decente para a vida selvagem, ao abrigo das atividades humanas, as coisas serão bem diferentes. Todos ganharemos."Maior ameaça são agrotóxicosO naturalista ressalta, entretanto, que a apicultura urbana está longe de ser o maior problema das abelhas: as verdadeiras ameaças à sua sobrevivência é a poluição, em especial por agrotóxicos, e a destruição dos seus habitats naturais.Neste sentido, a "pausa" decidida pelo governo francês para a adoção do plano de redução de produtos fitossanitários, sob pressão dos principais sindicatos agrícolas, representa um retrocesso importante para a conservação dos insetos. O plano visa o corte pela metade do uso de agrotóxicos no país até 2030 e a aceleração das pesquisas por soluções alternativas na agricultura, menos prejudiciais ao meio ambiente. Mas, em meio a sucessivas revoltas de agricultores, o governo cedeu e suspendeu o projeto.Os recuos também têm ocorrido em nível europeu, por medidas da Comissão Europeia, em meio à ascensão da extrema direita no bloco.Leia tambémAgrotóxicos proibidos na UE voltam à França em alimentos importados de países como o Brasil
Podcast discute o consumo de alimentos ultraprocessados em escolas e a associação desse tipo de comida com a depressão. E mais: absorção da luz; capacidade de drenagem; direito à cidade