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Abertura dos Trabalhos na Amorosidade
Abertura dos Trabalhos na Amorosidade
Com a temática ‘Subjetividades Envolvidas pelo Bem-Viver' acontece de 02 a 03 de julho o Seminário Agenda 2030 e os Povos do Cerrado na UnB. O Congresso está com inscrições abertas para submissão de trabalhos em quatro mesas temáticas até o dia 15 de junho.
"Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" é o livro onde o advogado e professor universitário Miguel Francisco, mais conhecido como “Michel”, relata, na primeira pessoa, os três anos de pesadelo em que esteve preso. Michel testemunha as torturas, fuzilamentos, trabalhos forçados, as condições mais desumanas a que foram sujeitos aqueles que em Angola foram acusados de colaborarem com os “fraccionistas” (Nito Alves e José Van-Dúnem). "Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" é o livro onde o advogado e professor universitário Miguel Francisco, mais conhecido como “Michel”, relata, na primeira pessoa, os três anos de pesadelo em que esteve preso e viveu as condições mais desumanas a que foram sujeitos aqueles que em Angola foram acusados de colaborarem com os “fraccionistas” (Nito Alves e José Van-Dúnem). Michel, que em 1977 era militar do MPLA, fez parte dos milhares de prisioneiros, condenados sem julgamento, que foram enviados para o “campo de concentração”, “campo da morte”, o campo de Calunda. O livro "Nuvem Negra - O drama do 27 de Maio de 1977" foi recentemente reeditado em Portugal pela Perfil Criativo. Em entrevista à RFI, Michel, que considera que a reconciliação entre angolanos ainda está por fazer, começa por lembrar o choque que teve ao chegar ao campo. Os amigos de Luanda, que pensava que estariam mortos, estavam ali, vivos, mas o aspecto de farrapos humanos, doentes, cadavéricos, com lêndeas e cabelo a cair, eram marcas das condições desumanas do campo da morte. Michel: Quando eu vi, o Manél está vivo! Eu pensava que o gajo estava já morto, afinal ele está vivo. Mas ele estava em mau estado, com lêndeas, anémico, muito magro. Ele disse-me: "Vocês estão aqui e recebemos ordens. Nós não podemos comunicar com vocês." A segurança lá, o DISA. Então, o campo é novo, não tem condições nenhumas, meteram-nos aqui como se fossemos farrapos. Então, começámos mesmo a dormir ao relento. Isto estou a resumir, no livro está tudo. Veio esse primeiro grupo no dia 26 de agosto. Depois veio o segundo no dia 30 ou 31. E depois veio... depois veio o último grupo no dia 3. Este último grupo, dia 3, é que fez o número para eles realizarem o comício satânico para fazerem um fuzilamento em hasta pública, com a população lá, assistindo. Terrível, nunca vi uma coisa assim. Nós fomos obrigados a assistir ao fuzilamento de dois rapazes. Um deles até chamava-se António Ambrige. Jovem, só 18 anos. Estou a ver como se fosse agora. E depois tiraram mais um miúdo. No dia antes nós fomos à Tonga, inculparam-lhe que ele ia fugir. Mas aquilo era uma farsa. Inventaram aquilo. Eles já tinham planificado o fuzilamento para incutir o medo no grosso de toda a malta que estava ali no campo. É uma estratégia que eles tinam montado. De tal forma que nós assistimos, horrorizados. Para nós pensarmos que não vamos sair daqui vivos. No comício, esteve presente o administrador comunal daquela região. Um gajo muito tribalista, o gajo que mais incitava ao ódio ali, naquele comício. E as populações (vieram), pediram a toda a população dos bairros (para vir ver). Estavam ali, concentrados. Todo o mundo assistiu. Tanto mais que naquele fuzilamento, a população também não embalou. Era visível no rosto dos populares a revolta e a reprovação do que eles estavam a assistir. Muitos até não quiseram assistir. Uns até choravam. Por toda essa peripécia que a gente viveu, é que me levou a escrever o livro. Eu disse logo. Por todo este clima de terror que nós estamos aqui a viver. Nunca me passou pela cabeça que o MPLA fosse capaz de criar um campo desta dimensão, nem a PIDE na época colonial. Aquilo era terror autêntico. Nós chegámos lá no dia 26 e tiveram que nos evacuar no dia 17 de outubro. Se continuasse mais tempo não sobraria ninguém. Porque depois surgiram muitas doenças. Por quê? Porque chovia muito. Não havia casas suficientes. Alimentação não havia. Trabalhos forçados, torturas, pancadarias, fuzilamentos. Olha, eu vou só lhe dizer um caso que aconteceu. No dia em que eu fiz 22 anos, no dia 26 de setembro, eu não fui à Tonga. Tonga é lá a roça onde se ia para fazer trabalhos forçados. Eu não fui. Simulei qualquer coisa e fiquei mesmo lá, no campo. Até havia mais benefício em ir à Tonga, porque lá tem água. No campo, nem água tinha. A água era de um tanque. Você nem água tinha para beber. A situação era tão grave no campo que você nem água tinha. Portanto, era melhor ir para a tonga,porque lá tem os rios. Tomas um banho, bebes água à vontade. E quando chegas (ao campo) tens o papo cheio, já não tem necessidade de beber água. Então, eu não fui mesmo, disse não vou. Então, fui à caserna de um indivíduo chamado Jerónimo. Ainda está vivo. E eu disse: "Oh, Jerônimo, eu, hoje, fiz 22 anos. Aí o gajo disse assim: "Epá, você fez 22 anos! Hoje tens que te aventurar e ir lá na bicha, para ver se comes qualquer coisa." Pronto, a bicha (a fila que se formava para receber uma ração) era terrível. Não se conseguia receber comida, porque a cozinha era única e o número de prisioneiros era muito. Aquilo era uma luta tão grande para conseguir uma migalha de comida que nem todos recebiam. Só os mais fortes é que conseguiam. Eu não conseguia mesmo, não conseguia. Por isso eu vim de lá (do campo) com mazelas. Cheguei a ficar quatro dias sem comer mesmo nada. Então, o que é que eu fazia? Recolhia as escamas de peixe que estavam no chão junto da cozinha. Depois acendia um fogareiro numa lata e tomava aquele molho com sal para mitigar a fome. Mas nesse dia, esse meu amigo Jerónimo disse, "Epá, tens que ir à bicha. Vai! faz alguma coisa! Já não vais fazer mais outro aniversário aqui. Porque aqui nós estamos todos condenados à morte. Então, nesse dia eu tentei ir à bicha. Não é que, por meu azar, e isso está tudo em livro, não é que, por meu azar, nesse dia, também o próprio chefe do campo decidiu ir à bicha para acompanhar o comportamento (dos prisoneiros) e ver como estava a ser distribuída a refeição. Eu estava naquela confusão, para ver se conseguia festejar o aniversário pelo menos comendo alguma coisa. E aquele gajo, de um momento para o outro, disse: "mas que brincadeira é essa? Vocês estão-me enervando. Eu mato já um gajo!" Eu até pensei que ele estivesse a intimidar para que a gente se organizasse melhor. O gajo saca da pistola... Epá, eu nunca tinha visto uma coisa assim. Saca da pistola... Epá, prime o gatilho (com a arma) na testa de um gajo... Epá! De um gajo aleatoriamente. Pumm! Epá, antes dele fazer esse disparo, eu vi o gajo. Eu fiquei com medo. Eu vi o gajo e saí da bicha. Logo que o gajo faz o tiro, Epá, eu... O sangue a jorrar, a bicha se desfez toda, … todo o mundo disperso. Fui para a caserna. Então, disse logo: Epá, isto aqui é mau sinal. Então hoje mesmo que eu faço o aniversário e me acontece uma coisa dessa. Então, é porque já não vou sobreviver. Mas jurei comigo mesmo, se algum dia eu sobreviver, eu vou escrever um livro para relatar todas essas situações que eu estou a viver. É essa a razão que me levou a escrever o livro. RFI: Sobre este drama do 27 de maio de 1977, o Michel já escreveu outros livros, estou-me a lembrar do livro O Racismo como Cerne da Tragédia de 27 de Maio de 1977. Este é um relato de todos os factos que eu vivi, senti na carne e na alma, o que me levou a escrever o livro. Mas, como cidadão que eu sou, com alguma formação que eu tenho, quis ir ao fundo do que realmente esteve na base deste processo. Contrariamente ao que muita gente pensa, é um livro polémico, porque são ideias minhas. Eu fiz uma incursão, fiz uma investigação e fiz uma reflexão. Porquê aquela sangria toda? Tem matérias muito complexas, que tem a ver com a realidade própria do meu país, cujo cerne cai exactamente no racismo. Por isso eu escrevi O Racismo como Cerne da Tragédia de 27 de Maio. Agora, as pessoas lêem. Podem concordar com o que está lá ou não concordar. É o que eu fiz. Esta é uma reflexão pessoal, a minha análise, a minha opinião sobre o que esteve na base do 27,com a qual as pessoas não são obrigadas a concordar. É uma questão de liberdade. Eu penso que o que esteve na base daquela tragédia é aquilo que está no livro que eu escrevi. Agora as pessoas podem concordar. O que o faz ter a opinião de que terá sido o racismo? Ah! aí está o problema! Porque é muito difícil dizê-lo, mas é o que aconteceu. Porque os factos são factos. Quem dirigiu a repressão em Angola foram mestiços. Foram maioritariamente mestiços. São mestiços que planificaram isso. Para mim, são mestiços. E quem viveu em Angola sabe a realidade, sabe que é isso que se passou. Agora, usaram o Presidente Neto, como escudo. Instrumentalizaram o Presidente Neto. Agora, se ele se deu conta, isso é um problema dele. Mas penso que ele deu-se conta. Por quê? Porque eu tive um encontro com a dona Maria Eugénia, viúva do Presidente Neto. Tive uma reunião com ela em 2011, a pedido dela. Esta reunião foi intermediada pelo antigo primeiro-ministro Marcolino Mouco. Um encontro muito frutífero. Ela foi com o meu livro, a primeira versão. Foi com o meu livro para me fazer perguntas. Fez uma série de perguntas e eu respondi. E ela, no fim, diz assim, "coitadinho, o homenzinho, fizeram tudo sem ele saber e o homem sofreu até morrer". No encontro que ela teve comigo, estava ela, esteve um indivíduo chamado Amarildo Vieira Dias e estava a filha, a doutora Irene Neto. Se elas ouvirem, podem confirmar, em 2011. Eu tenho uma grande admiração pelo Presidente Neto, mas não posso perdoar o que ele fez. Então, aquela ideia de uma divisão entre nitistas e netistas faz sentido ou não? Não faz sentido. Isso está no livro que eu escrevi. Na minha perspectiva, aquilo é um falso problema. Eles manipularam de tal forma o Presidente Neto para influenciar a opinião pública nacional e internacional de que a luta do Nito (Alves) era contra o (Agostinho) Neto. Mas não, não é verdade. É falso dizer que havia netismo e nitismo, como se o Nito fosse adversário do Neto. Não, é mentira! Isto não é verdade. A verdade é que o Neto, naquela altura, naquela conjuntura,era uma peça fundamental e qualquer uma das alas queria tê-lo do seu lado. E venceu a área que tinha o Neto do seu lado. Porque o Neto, na altura decisiva da contenda, bandeou-se para o lado da ala que reprimiu. É por isso que eu disse que o problema resvala no racismo. Não vale a pena escondermos. Quem são os gajos que dirigiram a repressão? Lúcio Lara, Igo Carreira, Onambwé, Costa Andrade "Ndunduma", Hermínio Escórcio, todos eram mestiços!. Para quê esconder? É verdade que tinha lá uns pretinhos, mas não tinham aquilo que se chama o domínio do facto. Quem dirigiu a repressão são essas gentes. Isto eu não escondo. É uma realidade. Os factos são factos. E todo mundo sabe disso. Agora, as pessoas podem não concordar comigo. Eu sempre disse, e neste meu livro está lá, o problema do 27 de maio não é ideológico, na minha perspectiva. O problema do 27 de maio é político, é profundo. Já vem da essência do próprio MPLA. Quem fundou o MPLA? Isto não vale a pena esconder. É a minha perspectiva. Eu sou um homem livre. Exprimo aquilo que penso. Agora, posso estar errado, mas têm que me provar o contrário. No campo onde esteve preso, havia pessoas que morriam por causa dos maus-tratos, mas uma grande parte dos mortos era por causa da doença. Sim, a maior parte que morreu no campo, está no livro, era por doenças. Havia um ou outro... Tortura havia ali. (Mesmo sobre) Aqueles gajos, indivíduos que iam roubar mandioca. Chegou uma altura em que a situação estava de tal forma insustentável... O ser humano tem instinto de sobrevivência... Começaram a ir para as lavras roubar as mandiocas. Quando voltavam, aquilo era uma tortura que não era brincadeira. Eram postos nus, e o chefe do campo, com a mulher a assistir, pegava num cacete e batia no pénis. O pénis ali a inchar e a sangrar. Todo mundo a ver, ele nu. Aquilo não era coisa de brincadeira. É o que me levou a escrever o livro. Eu dizia assim: Epá, eu nunca vi uma coisa dessa. Epá, mas é mesmo o MPLA que está a fazer isso? O MPLA vai criar um campo destes? O MPLA que diz que é o povo, e o povo é o MPLA, vai-lhe dar na cabeça para criar um campo desta magnitude? Por isso é que esse tipo de coisas que estão aí a fazer, isso não é reconciliação. Isso não é reconciliação, não é nada. Pela gravidade do assunto, é um assunto que tem que ser bem... Não é só vir com um papelzinho, olha, peço desculpa. Não, aquilo é formal. É um bom passo. Mas agora tem que ir ao fundo do problema. Tem de haver responsabilização política. Pode não ser criminal, ninguém precisa disso. Mas responsabilização política tem de haver. Só assim poderá haver reconciliação. Caso contrário, não há. É assim no Chile, é assim no Brasil. É assim aqui. Aqui, os da PIDE têm mais espaço aqui? Os gajos que fizeram a PIDE aqui têm espaço? Não pode. São cidadãos, vivem ali, mas não tem possibilidade nenhuma de aparecer. Nós em Angola, não. Estão a condecorar até verdugos. Os próprios gajos que mataram, os algozes, estão a ser condecorados. Isto é sério? É assim que se faz? É um prémio pelas matanças que levaram a cabo? Em vez de se criar uma comissão da verdade para se explorar bem, se determinar bem as responsabilidades, e para que uma situação do género não se volte a repetir, estão a ser condecorados. Isto é sério? Por amor de Deus, pá! Só no meu país. Mas eu, como sobrevivente, como angolano que dei o meu melhor nesse país, vou lutar até as últimas consequências. Ainda que me matem. Se quisermos uma verdadeira reconciliação nacional, teremos que ir buscar as causas profundas que estiveram na base disso. O que é que sugeria para que, realmente, essa reconciliação nacional acontecesse? O que eu proponho é a criação de uma comissão da verdade, até podem chamar outro nome qualquer, para primeiro descobrir quem foram os indivíduos que assassinaram aqueles comandantes que apareceram no dia 21 nas Barrocas do Sabizanga. Esse é o ponto de partida. Porque é a partir dali, deste facto bárbaro, que o Presidente Neto veio a público dizer que não perdia tempo com os julgamentos. Não haverá perdão nem... Isso vem em letras grossas. Aliás, escritas pomposamente pelo Costa Andrade "Ndunduma". Que depois inventou mais uma outra célebre frase, "É preciso bater no ferro quente", numa alusão para instigar a matança que já estava a ser levada a cabo. Em função desta frase do Presidente Neto, "Não vamos perder tempo com os julgamentos". Por quê? Por causa daqueles comandantes. Então é preciso saber quem foram as pessoas que assassinaram aqueles comandantes. Foram os fraccionistas? Duvido muito. Até por uma questão de lógica. Se o golpe falhou às 11 horas, mais ou menos às 11 horas, 11 e meia, já as tropas cubanas tomaram a cidade toda. E os próprios fraccionistas já estavam em demandada. Como é que tiveram tempo, durante a noite, para assassinar, meter num carro, numa Kombi, e ir meter (os corpos) alí nas barrocas? Por amor de Deus, pá! Isso é uma questão de lógica. Tem de haver alguma estratégia. Agora, temos que saber quem foram. A gente sabe quem são. A gente sabe! Mas a minha opinião vale o que vale. Por isso é que tem, mesmo, que haver uma comissão da verdade. Olha, se lerem o livro do Nito Alves, nesse livro, tem lá muita carga ideológica. Purga e aquela carga ideológica está lá. E vão às informações que o livro tem. Há uma página 172 ou 173, está lá tudo. Aquelas reuniões que eram levadas a cabo na casa do Júlio de Almeida, era reunião de quê? Era para fazer o quê? Está lá tudo. Matrículas todas, as pessoas que iam lá frequentar. Vamos lá, só ver. Ali temos um bom ponto de partida. Agora, se querem que as pessoas todas que estavam envolvidas nesse processo trágico, morram todas para depois não serem responsabilizadas, isto não é reconciliação. Com toda sinceridade, não é! Qual é o impacto que o drama do 27 de Maio de 1977 ainda tem, nos dias de hoje, na sociedade angolana? Basta ver o país como está. Tão simples quanto isso. Isso não é uma questão de romantismo, é uma questão de realismo. O MPLA inflectiu para um rumo depois do 27 de Maio. O MPLA não é mais o mesmo. E a prova está ali, hoje, no que temos. Que MPLA temos hoje? Que MPLA temos hoje? Os melhores patriotas que o MPLA teve na sua vida são aqueles que foram trucidados no 27 de Maio. Não me venham lá com outras teorias. São esses que foram mortos no 27 de Maio. Hoje só temos aí os escroques! Indivíduos mais ligados para a riqueza. Não é?! Todos eles são ricos. São milionários. Têm casa aqui, dupla nacionalidade. Todos eles. Que patriotismo é esse? Eles é que andaram a instigar esses miúdos todos a virem para aqui. Porque copiam. Um verdadeiro patriota pensa no seu país! Investe lá! Mas eles todos vêm aqui e morrem aqui. Depois é que vão lá ser enterrados. Ou não é? Esse é patriotismo de quê? Podem ser tudo menos patriotas. Se é que têm noção do que significa patriotismo? Portanto, este é o impacto do 27 de Maio. O MPLA está completamente descaracterizado porque os melhores quadros que eles tiveram, os melhores patriotas, são esses que foram mortos no 27 de maio. Nisso não tenho dúvidas. Mesmo as pessoas que participaram nesta repressão têm noção disso, reconhecem. Hoje O MPLA está descaracterizado. Isto não é romantismo do Michel, não, é um facto. Está aí, palpável. Olha como é que o MPLA está hoje, completamente desacreditado. Acha que ainda é possível com o MPLA no poder alcançar essa verdade que o Michel defende, que o Michel procura? Eu acredito no ser humano. É uma questão de vontade política. Ainda é possível, vão a tempo. Mas se não for possível, vão ser forçados a fazê-lo. A reconciliação só pode passar por este caminho. Olha, é uma questão de filosofia de vida, Luís Guita. A filosofia de vida nos ensina que não se constrói um edifício a partir do tecto. Os edifícios se constroem a partir da base. O que é que se faz primeiro? Criam-se os alicerces. Depois, criam-se os pilares para sustentar o edifício. Olha, a CIVICOP está a fazer exactamente o contrário. Está a começar por cima para depois terminar em baixo. Não se dá certidão. Certidões, ossadas, é um processo que vai culminar lá. Depois até se pode erigir um monumento. Mas primeiro temos que ir às raízes, àquilo que esteve na base do 27. O que é que deu para matarem tanta gente? Isso é que é fundamental. Se a gente discutir isso, chamar as pessoas à razão, confessarem ali na comissão o que é que fizeram, porquê que fizeram, o caso morre aí. Nós estamos todos disponíveis para perdoar. Sem isso, nada feito. Está a acontecer a reedição do livro "Nuvem Negra", que o Michel escreveu sobre o drama do 27 de Maio de 1977. No poder, em Angola, já está a chegar uma nova geração, pessoas que, algumas, ainda nem sequer tinham nascido quando isto aconteceu. Qual a importância que este tema seja também dado a conhecer com profundidade a essa nova geração? Por isso é que se escreveu o livro. É para que eles leiam. Vão ler o que eu escrevi, vão ler a opinião das outras pessoas que também escreveram, porque não serei o único que escreveu sobre esta matéria, e eles próprios, depois, vão chegar a uma conclusão. Eu estou a deixar aqui um registo, é um legado. No fim do texto está lá escrito: "Para que as gerações vindouras saibam o que é que se passou. Para que não se silencie e casos do género não se repitam". Agora, eu não estou a dizer à juventude que eles têm que abraçar aquilo que está lá escrito. Não, isso é uma ferramenta de apoio para que eles reflitam sobre o que é que se passou neste país. Para que coisas do género não voltem a acontecer. O que eu quero é que se faça a justiça e que o governo angolano pense, repense, que leia o sinal do tempo. Vai a tempo de inflectir o rumo que ele está a seguir com este processo de 27? Porque o processo de 27 não morre assim. É a verdade. De resto, eu sinto-me bem e sou agradecido, mais uma vez, à RFI por me entrevistar, porque eu nunca tive espaço lá em Angola, é um pouco difícil, senão nas rádios privadas. Nas rádios públicas nem é pensado passar isto, porque eles não fazem, por razões óbvias. O livro termina mesmo com uma frase que é "Que se faça justiça". Quem julga? Essa justiça não é a justiça formal dos tribunais, é a justiça do povo, da juventude, da geração que está para vir. Aliás, uma das passagens deste livro do Michel faz referência ao povo e à maneira como o povo olhou para vós, prisioneiros, no momento em que estavam no Luau... Sim!! ... e escreveu, "até ao anoitecer, as velhas, e mesmo os jovens camponeses, traziam produtos das suas lavras como mandioca, tomate, cebola, batata e ervas. Foi um gesto de profunda sensibilidade e solidariedade que me marcou profundamente e que jamais esquecerei. Este comportamento, por parte do povo, desde o campo, até nesse dia, no Luau, ajudou-me a consolidar o princípio segundo o qual Os povos nunca são maus". Sim! Os povos nunca são maus! Maus são os políticos. Os povos nunca são maus, ó Luís. Os povos nunca são maus. É exactamente pela vivência que eu tive. Esta vivência dramática que me marcou para toda a vida. Eu estou a fazer 70 anos. Mais um ano ou dois anos, você vai ouvir dizer ... e pensar ... entrevistei aquele jovem, já foi. Mas eu deixo esse registo para a eternidade. Morro eu, mas o meu livro não. As minhas ideias vão ficar sempre. Por causa disso, os povos nunca são maus. Eu nunca digo que o povo português é mau. Nem digo que o povo russo é mau. Não! Maus são os políticos que se servem dos povos para gizar um projecto que não é aquele que o povo quer. Isto é que é verdade!
Karol Lannes abre o jogo e conta tudo o que rolou após Avenida Brasil. Da icônica Ágatha, os bastidores da novela que parou o Brasil até a fala cruel do diretor da Globo que afirmou que ela precisava emagrecer. Descubra tudo neste episódio.Neste episódio do Eles Que Lutem, ela fala sobre:- Os bastidores da novela que parou o Brasil- A relação com Adriana Esteves (Carminha)- A pressão estética da TV e a rejeição de um papel por não emagrecer- A saída da Globo para viver no interior e amar livremente- A dificuldade de ser atriz lésbica em um meio ainda conservador- A influência dos seguidores na hora de conseguir papéisSem filtro, Karol também comenta a crueldade da mídia, os memes que a marcaram e reflete sobre o futuro da atuação na era dos influenciadores.
No episódio de hoje, Anna Martino e AJ Oliveira conversam sobre o início de ano prolífico e criam um guia para sobreviver na Bienal do RJ para quem escreve.Um agradecimento especial e nominal às senhoras, senhores e proletariado não-binário que apoiam este podcast:Raphael WanderleyThiago LeeAndressa Souza da Silva SchollRogério MacedoDaniel Folador RossiIan CastroAna Lúcia MeregeJulia AlvarezSuzana Vieira HerbasIan FraserDiana PassyElvis Soriano RodriguesGabriella de Jesus MoreiraRodrigo PontesDaniel de PaulaRicardo BalbinoMiguel AugustoCarolina Emy Ono LealGabriela Pagnussat-Apoie nossos projetos através da ORELO (Para ter acesso aos episódios secretos!)OUChave PIX: os12trabalhos@gmail.com-Envie seu e-mail para os12trabalhos@gmail.com-Comprem:SUPRASSUMA VOL3 - SONHOS (DE GRAÇA) AQUIItaú Cultural TEXTO AJ OLIVEIRA (DE GRAÇA) AQUIPROSÉRPINA, DE ANNA FAGUNDES MARTINO AQUI-O "Eis a Questão" é um podcast da editora Dame Blanche e é distribuído como um Spin-off do “Os 12 Trabalhos do Escritor“. Nosso trabalho é mantido graças ao apoio dos nossos financiamentos coletivos.-Edição: AJ OliveiraSonorização: AJ Oliveira
Neste episódio, mergulhamos no universo da criação cinematográfica a partir da vivência de jovens realizadores em formação. Com foco no processo de elaboração de projetos autorais no curso de Cinema e Audiovisual da Unijorge, a conversa revela os bastidores, desafios e descobertas que marcam o percurso de estudantes na construção de seus Trabalhos de Conclusão de Curso.Através dos relatos de Gabriel Vinícius e Cássia Lorena Tosta, discutimos o papel da formação acadêmica, da experimentação estética e da construção de identidade criativa no audiovisual contemporâneo. Como nasce uma ideia? O que transforma uma inquietação em roteiro? E que caminhos levam uma história até a tela?Entre prêmios, laboratórios e muita paixão pelo cinema, o episódio é um convite para cinéfilos, curiosos e futuros profissionais das telonas conhecerem de perto os primeiros passos de quem já está fazendo história com suas histórias.Com apresentação de Iana de Carvalho e Bianca Moreno.
Abertura dos Trabalhos na Amorosidade
Leitura, Análise e Comentários do Capítulo 14 de Rerise of Poseidon. ACESSE Blog: http://podcastsaintseiya.blogspot.com.brSimpleCast: http://simplecast.com/PodcastSaintSeiyaFeed: http://feeds.feedburner.com/podcastsaintseiyaDiscord: https://discordapp.com/invite/T9JVaWS
Abertura dos Trabalhos na Amorosidade
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Na terceira edição deste boletim você confere:- Comissão do Ministério da Saúde lança vídeo contra medicamentos emagrecedores no SUS; - Levantamento mostra que desmatamento recua no Brasil em 2024; - Trabalhos domésticos formais caíram dezoito vírgula um porcento em 2024 no país. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com a apresentação da monitora Letizia Pitol Zanuso, do curso de Rádio, TV e Internet.Escute agora!
Abertura dos Trabalhos na Amorosidade
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No episódio de hoje, Anna Martino e AJ Oliveira retornam com o eis a questão e conversam sobre como é voltar a escrever.Um agradecimento especial e nominal às senhoras, senhores e proletariado não-binário que apoiam este podcast:Raphael WanderleyThiago LeeAndressa Souza da Silva SchollRogério MacedoDaniel Folador RossiIan CastroAna Lúcia MeregeJulia AlvarezSuzana Vieira HerbasIan FraserDiana PassyElvis Soriano RodriguesGabriella de Jesus MoreiraRodrigo PontesDaniel de PaulaRicardo BalbinoMiguel AugustoCarolina Emy Ono LealGabriela Pagnussat-CITADOS NO EPISÓDIO:APOIE TESOUROS DE GHANOR AQUIItaú Cultural TEXTO AJ OLIVEIRA AQUIOdisseia de literatura fantástica (POA) AQUI-Apoie nossos projetos através da ORELO (Para ter acesso aos episódios secretos!)OUChave PIX: os12trabalhos@gmail.com-Envie seu e-mail para os12trabalhos@gmail.com-Comprem:A Feiticeira de São Judas Tadeu dos Milagres CLIQUE >>>AQUIAQUIAQUIAQUIAQUIAQUIAQUIAQUIAQUI
Confira nesta edição do JR 24 Horas: Um assalto a uma farmácia quase acabou em tragédia em Salvador (BA). Os criminosos foram perseguidos pela polícia, chegaram a fazer uma mulher refém e houve troca de tiros. Um vídeo feito por um morador mostra toda a ação. Um assaltante arrastou uma vítima pela calçada. Ela caiu e o criminoso fugiu. E ainda: Trabalhos de retirada de óleo de barco afundado no rio Caeté, no Pará, terminam nesta sexta (9).
Entre 1940 e 1943, o exército japonês mobilizou 100 mil prisioneiros aliados para construir um caminho de ferro através das selvas da Tailândia e da Birmânia. Esta é a história da Ferrovia da MorteSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O influencer Hugo Barros precisa relaxar trabalhando, ou trabalhar relaxando, e o Batalha de Séries está pronto para servir.
Trabalhos de Umbanda
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Na 14a. edição, a Siac é uma oportunidade para granduandos e pós-graduandos compartilharem suas experiências de ensino, pesquisa e extensão. O evento ocorre de 22 a 26 de setembro, nos campi da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mais informações na matéria e no site: www.siac.ufrj.brReportagem: Brenno AlmeidaEdição: Thiago Kropf e Vinicius Piedade
“Feu Noir – Fogo Negro” é a nova exposição do artista visual Rodrigo Braga em Paris. As obras mostram a relação tensa entre humanos, natureza e meio ambiente. Para ele, a natureza é um território poderoso, mas ferido, e por isso questiona o comportamento humano em relação a ela. A mostra fica em cartaz na galeria Salon H, em Paris, até 13 de julho de 2025. Patrícia Moribe, em ParisRodrigo Braga trabalha a natureza como tema não somente porque é um assunto em voga ou apenas pelo seu caráter urgente. Nascido em Manaus, ele é filho de biólogos ambientalistas e por isso fala com conhecimento de causa. “Desde a minha primeira exposição, em 1999, eu já trazia essa questão socioambiental, porque não é só sobre a natureza, mas é a nossa relação homem, natureza, nosso meio, é a nossa atuação no mundo enquanto ser”, explica. “É um tema que me é muito caro e que hoje está na moda, que precisa ser discutido com muita urgência e firmeza."A exposição “Fogo Preto” faz parte de uma série maior chamada “Ponto Zero”, que Braga começou em 2018 e segue até hoje. O conceito de "Ponto Zero" vem da física, referindo-se à falta de energia em um sistema ou matéria. Ou um ponto de inflexão, especificamente o colapso das cadeias biológicas causado por ações humanas nocivas. Braga usa esse termo metaforicamente para discutir um limite, a partir de elementos naturais como pedra, carvão, cal e fogo, todos com poder simbólico forte.Inspirado por KrajcbergBraga utiliza desenhos, pinturas sobre tecido, painéis e fotografias. Ele emprega materiais arcaicos como carvão vegetal e argila, além de crayon e pastel. O artista conta que a exposição marca uma volta ao desenho, linguagem que não usava há algum tempo, inspirado por imagens do artista polonês-brasileiro Franz Krajcberg.“A utilização das fotografias do Krajcberg para me inspirar a realização desses desenhos é para justamente fazer um link temporal sobre algo que ele registrava 40, 30 anos atrás, que continua acontecendo igualmente e na verdade acontecia muito antes. É uma questão secular no Brasil e é contemporânea também. Somos dois artistas de gerações diferentes trabalhando sobre esse tema de uma maneira muito clara. Isso é reforçar o tema."Fogo, ovos e olhosO fogo é um símbolo recorrente nas obras de Braga. Embora o fogo represente destruição, ele também é apresentado como um sinal de regeneração. Ele aparece como uma força ameaçadora, mas efêmera. Ovos e olhos são outros instrumentos simbólicos do artista, perpassando noções de observação, cautela e eclosão.Rodrigo Braga trabalha na cena artística há 25 anos. Depois de ter morado no Recife e no Rio de Janeiro, ele se mudou para a França há seis anos. A mudança foi estimulada após uma exposição no Palais de Tokyo, em Paris, em 2016. Seu trabalho faz parte de diversas coleções públicas e privadas, incluindo a Maison Européenne de la Photographie (MEP), em Paris, e os Museus de Arte Moderna de São Paulo e Rio de Janeiro.Hoje o artista está baseado em Paris, mas com circulando muito, principalmente entre a França e o Brasil. “Feu Noir – Fogo Preto” é a quadragésima exposição individual de Rodrigo Braga.
Quinta-feira, 24 de abril de 2025.
Abertura dos Trabalhos na Amorosidade
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Abertura dos Trabalhos na Amorosidade
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Em 2023, cientistas anunciaram ter identificado provisoriamente o gás sulfeto de dimetila – uma possível bioassinatura de vida – na atmosfera de K2-18b, um exoplaneta a 124 anos-luz de distância. Em 17 de abril de 2025, cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, anunciaram ter encontrado o gás novamente com o Telescópio Espacial Webb , mas desta vez com um sinal mais forte. Eles afirmaram que o sulfeto de dimetila parece ser milhares de vezes mais abundante em K2-18b do que na Terra. No entanto, mais dados são necessários para confirmar completamente sua presença e se ele está conectado à vida... ou não. E muitos cientistas ainda estão céticos.K2-18b é um mundo super-Terra ou sub-Netuno , orbitando na zona habitável – onde poderia existir água líquida – de sua estrela. Sua classificação exata também ainda é motivo de debate entre os cientistas, o que tem grande influência na descoberta relatada. Ele tem cerca de 8,6 vezes mais massa e 2,6 vezes mais massa que a Terra, e orbita uma estrela anã vermelha a cerca de 124 anos-luz de distância.Quando os cientistas anunciaram a possível detecção de sulfeto de dimetila (DMS) em setembro de 2023, usando o Telescópio Espacial Webb, a notícia gerou muita discussão. Foi uma descoberta potencialmente empolgante, sem dúvida. O gás é uma bioassinatura em potencial , um traço químico, molecular ou de outra natureza de vida biológica. Mas a detecção foi fraca e longe de ser conclusiva. Os astrônomos precisariam observar o planeta novamente com o Webb para tentar determinar se o gás realmente estava lá ou não.Nikku Madhusudhan , astrofísico da Universidade de Cambridge, participou da pesquisa anterior e é o autor principal do artigo sobre as descobertas mais recentes.Uma grande surpresa dos resultados é a quantidade aparente de sulfeto de dimetila na atmosfera do planeta. Se os resultados forem precisos – e ainda precisam ser confirmados – então o K2-18b tem milhares de vezes mais gás em sua atmosfera do que a Terra. Na Terra, é menos de uma parte por bilhão. Mas no K2-18b, estima-se que seja de 10 partes por milhão.As novas observações revelaram a existência provisória de um gás semelhante, o dissulfeto de dimetila . Ambas as moléculas pertencem à mesma família química e podem ser potenciais bioassinaturas.Na Terra, organismos marinhos como o plâncton produzem quase todo o sulfeto de dimetila. Mas ele também pode se formar sem vida e foi detectado em cometas e nuvens de gás no espaço. Portanto, sua presença, por si só, não é garantia de vida. Pelo menos ainda não.Alguns estudos sugerem que K2-18b é um mundo Hiceano , um planeta rochoso coberto por um oceano global, mas com uma atmosfera de hidrogênio. Poderia ser semelhante à Terra em alguns aspectos, mas também completamente alienígena. Como Madhusudhan observou:Trabalhos teóricos anteriores previram a possibilidade de altos níveis de gases à base de enxofre, como sulfeto de dimetila e dissulfeto de dimetila, em planetas hiceanos. E agora observamos isso, em linha com o que foi previsto.Mas mesmo isso ainda é motivo de debate entre os cientistas. Outros estudos afirmam que ele pode ter um oceano de magma quente, ou ser mais como um subnetuno, com uma atmosfera profunda e densa, sem superfície sólida ou oceano. Qualquer que seja o cenário correto, é claro, tem implicações diretas para a possibilidade de vida em K2-18b.Madhusudhan fez uma declaração forte no comunicado de imprensa de Cambridge, dizendo:Considerando tudo o que sabemos sobre este planeta, um mundo Hiceano com um oceano repleto de vida é o cenário que melhor se ajusta aos dados que temos.Mas, ao mesmo tempo, ele reconhece que mesmo os novos resultados são preliminares e estão abertos ao debate, dizendo:É importante que sejamos profundamente céticos em relação aos nossos próprios resultados, porque só testando e testando novamente conseguiremos chegar ao ponto em que tenhamos confiança neles. É assim que a ciência tem que funcionar.
Episódio do dia 18/04/2025, com o tema: Ressurreição de Jesus Cristo. Neste programa especial, "Páscoa - unidade à mesa", reunimos lideranças de diferentes denominações para refletir sobre a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Confira! Apresentação: Marcos Garcia - Bispo da Igreja Metodista Convidados: Rodrigo Soeiro - Pastor e líder da ADAI, cantor, compositor e escritor. Luiz Felipe Queiroz - Pastor da Igreja Batista São Paulo. Graduado em filosofia e mestrando em filosofia na UNIFESP.Paulo Won - Pastor da Igreja Presbiteriana Metropolitana em Campinas. Mestre em estudos do Novo Testamento pela Universidade de Edimburgo. Produção: André Castilho, Kaká Rodrigues, Luana França, Marcelo Fávero e Michelle Gomes. Cenografia: Evelin Ikert, Ana Lisa e Thiago Lisa. Trabalhos técnicos: Thiago Lisa, Luan Teixeira, Pedro Campos, Luiz Felipe Pereira e Paulo Henrique Sales da Silva.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Episódio do dia 16/04/2025, com o tema: Morte de Jesus Cristo. Neste programa especial, "Páscoa - unidade à mesa", reunimos lideranças de diferentes denominações para refletir sobre a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Confira! Apresentação: Marcos Garcia - Bispo da Igreja Metodista Convidados: Rodrigo Soeiro - Pastor e líder da ADAI, cantor, compositor e escritor. Luiz Felipe Queiroz - Pastor da Igreja Batista São Paulo. Graduado em filosofia e mestrando em filosofia na UNIFESP.Paulo Won - Pastor da Igreja Presbiteriana Metropolitana em Campinas. Mestre em estudos do Novo Testamento pela Universidade de Edimburgo. Produção: André Castilho, Kaká Rodrigues, Luana França, Marcelo Fávero e Michelle Gomes. Cenografia: Evelin Ikert, Ana Lisa e Thiago Lisa. Trabalhos técnicos: Thiago Lisa, Luan Teixeira, Pedro Campos, Luiz Felipe Pereira e Paulo Henrique Sales da Silva.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Episódio do dia 14/04/2025, com o tema: A Última Ceia. Neste programa especial, "Páscoa - unidade à mesa", reunimos lideranças de diferentes denominações para refletir sobre a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Confira! Apresentação: Marcos Garcia - Bispo da Igreja Metodista Convidados: Rodrigo Soeiro - Pastor e líder da ADAI, cantor, compositor e escritor. Luiz Felipe Queiroz - Pastor da Igreja Batista São Paulo. Graduado em filosofia e mestrando em filosofia na UNIFESP.Paulo Won - Pastor da Igreja Presbiteriana Metropolitana em Campinas. Mestre em estudos do Novo Testamento pela Universidade de Edimburgo. Produção: André Castilho, Kaká Rodrigues, Luana França, Marcelo Fávero e Michelle Gomes. Cenografia: Evelin Ikert, Ana Lisa e Thiago Lisa. Trabalhos técnicos: Thiago Lisa, Luan Teixeira, Pedro Campos, Luiz Felipe Pereira e Paulo Henrique Sales da Silva.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Olá, bio-ouvintes! Em tempos de desinformação e falsos profissionais divulgando conhecimento na internet, conversamos sobre a divulgação científica de fato, as fake news e o imaginário popular de ciência e dos cientistas! Nossas convidadas são as doutorandas em política científica e tecnológica: Dayane Machado @dayftmachado e Giselle Soares @gisellesms. Trabalhos mencionados: Aquilo-que-não-deve-ser-nomeado: desinformação sobre a COVID-19, táticas para lucrar com ela e escapar da moderação de conteúdo no YouTube Regra de três: teorias da conspiração sobre Covid-19 no YouTube CONTATOS cartinhas@biologiainsitu.com.br Instagram, Facebook e LinkedIn: @biologiainsitu Twitter e TikTok: @bioinsitu APOIO Apoio recorrente na Orelo ou no Apoia.se Pix: cartinhas@biologiainsitu.com.br Também no PicPay! CRÉDITOS Coordenação: Bruna Canellas, Cristianne Santos, Heloá Caramuru, Ricardo Gomes, Vitor Lopes. Convidadas: Dayane Machado e Giselle Soares. Locução: Ricardo Gomes. Edição e Mixagem de Áudio: Náthaly Mendonça. Arte de Capa: Larissa Castro. CITAÇÃO DO EPISÓDIO (ABNT) Biologia In Situ 190 - É fake news que chama? Coordenação: Bruna Garcia da Cruz Canellas, Cristianne Santana Santos, Heloá Caramuru Carlos, Ricardo da Silva Gomes e Vitor Estanislau de Almeida Souza Lopes. Convidadas: Dayane Machado e Giselle Soares. Locução: Ricardo da Silva Gomes. Edição e Mixagem de Áudio: Náthaly Cintia dos Santos Mendonça. Arte de capa: Larissa Araguaia Monteiro de Castro. [S. l.] Canal Biologia In Situ, 11 de abril de 2025. Podcast. Disponível em: https://biologiainsitu.com.br/190-e-fake-news-que-chama/.
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1 ano de podcast! Quem diria? Ninguém. E para isso, temos uma nova capa para celebrar. Mas a cara de entediado do Daniel continua a mesma (porque há coisas que não mudam). Começamos este episódio a falar de seres estranhos que falam de si na terceira pessoa e depois passamos para o dinheiro mais bem gasto: escape rooms! Pelo meio falamos de todos os trabalhos que já tivemos, inclusive dos que gostamos mais e menos e de como isso nos ajudou a crescer. Acabamos com coisas assustadoras. Fiquem desse lado (:
Deputado Tiago Zilli vai conduzir os trabalhos da Bancada do Sul by Rádio Cruz de Malta
Abertura dos Trabalhos na Amorosidade
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Trabalhos ainda estão no começo, mas expectativa é bastante positiva para safra 24/25
Bem-vindos ao Papo de Gestão do Imigrante Rico!Se você é um imigrante que quer empreender nos EUA ou já tem um negócio e precisa de direcionamento estratégico, a Mentoria EVO!Garanta sua vaga na Mentoria EVO agora! https://imigranterico.com/como-empreender-nos-eua/Hoje trazemos Jackson Ribeiro que é um empreendedor e comunicador nato, com uma trajetória marcada por desafios e conquistas. Nascido em Russas, interior do CearáVocê já sonhou em mudar para os Estados Unidos, mas não sabe por onde começar? Neste episódio do Imigrante Rico, Jack na América compartilha sua trajetória inspiradora – desde sua chegada em Boston, os desafios, os erros e as vitórias. Em busca de crescimento pessoal e financeiro, Jackson se mudou para os EUA em dezembro de 2019. Mesmo sem muitos recursos iniciais, com determinação e esforço, fundou seu próprio negócio, Rental Car, voltado para atender imigrantes recém-chegados que precisam de mobilidade para trabalhar e se estabelecer no país.Se você pensa em morar fora ou já está vivendo essa experiência, precisa assistir a este vídeo! Jack Compartilha um erro crucial que quase me fez desistir e voltar para o Brasil – e como você pode evitá-lo!Assista até o final para aprender: ✅ Como se preparar financeiramente para imigrar ✅ Trabalhos e estratégias para se estabilizar nos EUA ✅ A verdade sobre morar na América – sem filtro✅ Dicas valiosas para quem quer morar no exterior ✅ Os erros que quase arruinaram a experiência de Jack00:00 – Introdução: Quem é Jack na América?02:15 – Como surgiu a ideia de mudar para os EUA 06:40 – O choque cultural e a adaptação ao frio 10:20 – O primeiro trabalho nos EUA: dificuldades e aprendizados 14:50 – Redes sociais: Como viralizar e criar uma comunidade 18:30 – O erro que quase custou tudo! 22:10 – Oportunidades para imigrantes nos EUA 26:45 – Estratégias para crescer no Instagram e TikTok 30:00 – Conclusão: Vale a pena morar nos EUA?
Programa Viagem Espiritual com Wagner BorgesRadio Vibe Mundial Fm 95.7 – 9/fev//2025***– LIVRO DO PROFESSOR WAGNER BORGES: https://amzn.to/4cJMrxE – CANAL DE CORTES OFICIAL @CortesWagnerBorges – CANAL DIEGO ROQUE @canaldiegoroque https://diegoroque.com/– Livros gratuitos para ler online e/ou baixar: http://www.ippb.org.br/multimidia/liv… – Textos … Continue lendo →
Morreu nos Estados Unidos o produtor musical Quincy Jones, famoso por trabalhos com Frank Sinatra e Michael Jackson Veja também: primeiro dia de prova do Enem, no domingo (3), registrou queda no índice de abstenção.
Morreu neste domingo (3), em Los Angeles, nos Estados Unidos, o produtor musical Quincy Jones, aos 91 anos. Ele foi um compositor e produtor vencedor de 28 prêmios Grammy. Nascido em Chicago em 1933, trabalhou com artistas como Frank Sinatra e Michael Jackson. Entre seus trabalhos mais conhecidos está o álbum "Thriller", lançado em 1982. A música brasileira também está em luto: o cantor Agnaldo Rayol faleceu, aos 86 anos, após um acidente doméstico.
O 65º episódio do Código Euro analisa e destaca seis novos trabalhos em grandes clubes do futebol europeu: o Bayern de Munique de Kompany, o Liverpool de Arne Slot, o Chelsea de Enzo Maresca, a Juventus de Thiago Motta, o Napoli de Antonio Conte e o Barcelona de Hansi Flick. Qual é o mais promissor? CONHEÇA O FOOTURE • Acesse o Site: footure.com.br/ • Footure Club: footure.com.br/footure-club/ • Loja Futeboleira: footure.com.br/loja • Cursos de Análise Tática: footure.com.br/footure-lab/ AS NOSSAS REDES SOCIAIS • Twitter: twitter.com/footurefc • Instagram: instagram.com/footurefc • Facebook: facebook.com/footurefc • LinkedIn: linkedin.com/company/footurefc
Debate da Super Manhã: A comunicadora Natália Ribeiro fala sobre o trabalho do Instituto de Identificação Tavares Buril, que, ao longo de seus 115 anos, é o tema do debate de hoje. O instituto tem atuado na identificação de cidadãos em Pernambuco. O instituto oferece serviços tanto na área policial quanto na documentação civil, e é uma peça chave para diversos processos administrativos e legais. Participam o Delegado de Polícia Civil e Diretor do Instituto de Identificação Tavares Buril, Paulo Jeann; a Perita Papiloscopista Ivoneide Constantino e a Perita Papiloscopista Alexsandra Oliveira.