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Deu Arthur Lira na Câmara dos Deputados e Rodrigo Pacheco no Senado. O Foro de Teresina #238 conta os bastidores da eleição para a presidência das duas Casas, realizada na última quarta-feira (1º), e as consequências dela para o futuro do governo Lula. O programa também discute o início do ano Judiciário, marcado por discursos duros contra o golpismo, e as denúncias contraditórias feitas pelo senador Marcos do Val. Por último, os apresentadores recebem o economista da FGV Bráulio Borges, que explica como o PIB mundial pode aumentar em R$ 1,2 trilhão se o Brasil atingir a meta de desmatamento zero. Escalada: 00:00 1º bloco: 04:23 2º bloco: 20:11 3º bloco: 33:04 Kinder Ovo: 51:42 Correio Elegante: 53:24 Créditos: 59:53 Bloco 1: Sem surpresas Afastando a chance de zebra, Rodrigo Pacheco se reelegeu presidente do Senado com apoio total do governo Lula. Na Câmara, Arthur Lira foi reeleito com a maior votação da história, consolidando seu poder na era pós-Bolsonaro. Bloco 2: Coro contra o golpe Num Supremo reconstruído após a destruição de 8 de janeiro, a presidente do tribunal, ministra Rosa Weber, prometeu punição "aos que a conceberam, os que a praticaram, os que a insuflaram e os que a financiaram" os ataques. O procurador-geral, Augusto Aras, tentou limpar a barra dizendo que sua inércia no governo Bolsonaro era, na verdade, uma atuação propositalmente discreta. Bloco 3: Floresta em pé vale mais A atuação de garimpeiros, madeireiros e grileiros impacta o modo de vida dos povos indígenas no Brasil, mas também o clima e o crescimento econômico do mundo todo. O pesquisador Bráulio Borges, da Fundação Getúlio Vargas, explica, com números, a importância da Amazônia em escala global. Para acessar reportagens citadas nesse episódio: https://piaui.co/foro238 Assista aos bastidores da gravação: https://piaui.co/ftprivilegiado Aqui, uma playlist com todos os episódios do Foro: https://piaui.co/playlistforo O Foro de Teresina é o podcast de política da revista piauí, que vai ao ar todas as sextas-feiras, a partir das 11h. O programa é uma produção da Rádio Novelo para a revista piauí. Ouça também os outros podcasts da piauí: o Maria vai com as outras, sobre mulheres e mercado de trabalho (https://piaui.co/playlistmaria), e A Terra é redonda, sobre ciência e meio ambiente (https://piaui.co/playlistaterra). Ficha técnica: Apresentação: Fernando de Barros e Silva, José Roberto de Toledo e Thais Bilenky Convidado: Bráulio Borges Coordenação geral: Évelin Argenta Direção: Mari Faria Edição: Évelin Argenta e Tiago Picado Produção: Marcos Amorozo Apoio de produção: Natália Silva Produção musical, finalização e mixagem: João Jabace Música tema: Wânya Sales e Beto Boreno Identidade visual: João Brizzi Ilustração: Fernando Carvall Teaser (Foro Privilegiado): Mari Faria Distribuição: Marcos Amorozo Coordenação digital: FêCris Vasconcellos e Bia Ribeiro Checagem: João Felipe Carvalho Para falar com a equipe: forodeteresina@revistapiaui.com.br
To watch the video of this episode, please go to: https://youtu.be/r2cF2MW9jLM What is ketamine and Ketamine-Assisted Psychotherapy? How does this treatment work in a clinical, private or retreat setting? What are the possibilities for awakening, healing, calm and relaxation? Hear about the amazing possibilities available with ketamine therapy in this enlightening new episode of Kaleidoscope of Possibilities: Alternative Perspectives on Mental Health, in which your host Dr. Adriana Popescu talks with Board Certified Psychiatric Nurse Practitioner, Ketamine-Assisted Psychotherapy Practitioner, and Founder of Floresta, a women-owned entity for psychedelic- and consciousness-based retreats, Shannon Starr. You will hear about the many ways that ketamine therapy can be used to assist with anxiety, depression, PTSD, and more. In this episode: Shannon's path to this work Ketamine Brain chemistry changes Set and setting Dosing Integration Group settings How retreats work Home visits Depression, anxiety, PTSD Treatment protocols Body questions Integration of various therapies Ketamine and addiction treatment The future of these medicines and mental health Resources mentioned in this episode: Website: https://www.florestaretreat.com/ About Shannon Starr: Shannon is a Board Certified Psychiatric Nurse Practitioner, Ketamine-Assisted Psychotherapy Practitioner, and Founder of Floresta, a women-owned entity for psychedelic and consciousness-based retreats. She draws upon her background in meditation, yoga, indigenous practices, functional medicine, and energy work, and has supported thousands of clients through Ketamine therapy and integration. Shannon invites others to acknowledge their unique capacities and inspires choice, possibility and transformation. “This is a practice that can really and truly create sustainable shifts and changes in people's lives.” – Shannon Would you like to continue this conversation and connect with other people who are interested in exploring these topics? Please join us on our Facebook group! (https://www.facebook.com/groups/kaleidoscopeofpossibilitiespodcast/) About your host: Dr. Adriana Popescu is a clinical psychologist, addiction and trauma specialist, author, speaker and empowerment coach who is based in San Francisco, California and practices worldwide. For more information on Dr. Adriana, her sessions and classes, please visit: https://adrianapopescu.org/ To learn about her new trauma treatment center Firebird Healing, please visit the website: https://www.firebird-healing.com/ You can also follow her on social media: Facebook: https://www.facebook.com/DrAdrianaPopescu/ Instagram: https://www.instagram.com/dradrianapopescu/?hl=en Twitter: https://twitter.com/DrAdrianaP Linked In: https://www.linkedin.com/in/adriana-popescu-ph-d-03793 Soundcloud: https://soundcloud.com/dradrianapopescu Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCflL0zScRAZI3mEnzb6viVA Clubhouse: https://www.clubhouse.com/club/kaleidoscopepossibilities TikTok: https://www.tiktok.com/@dradrianapopescu? Disclaimer: This podcast represents the opinions of Dr. Adriana Popescu and her guests. The content expressed therein should not be taken as psychological or medical advice. The content here is for informational or entertainment purposes only. Please consult your healthcare professional for any medical or treatment questions. This website or podcast is not to be used in any legal capacity whatsoever, including but not limited to establishing “standard of care” in any legal sense or as a basis for legal proceedings or expert witness testimony. Listening, reading, emailing, or interacting on social media with our content in no way establishes a client-therapist relationship.
Edgard Calfat é Co-Fundador e COO da MAHTA - Nutrição Regenerativa da Floresta!Em 2014 fundou a área de produtos e foi CEO da Puravida, trazendo pela primeira vez ao Brasil os melhores superfoods do mundo. Em 2017 fundou a B-ON Nutrição Inteligente. Em ambas, o foco principal era oferecer os melhores alimentos aos nossos clientes, mas ainda sem uma aplicação prática de como isso melhoraria o mundo. Uma das suas missões é levar conhecimento limpo e não enviesado, para deixarmos de ser uma geração que crê que doenças naturalmente fazem parte do processo de envelhecimento. O objetivo de todos deveria ser envelhecer como as sociedades mais primitivas, com baixo consumo de industrializados e fim da vida com mais saúde e serenidade.https://www.instagram.com/edcalfat/〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️〰️SOBRE O EXCEPCIONAIS
Acompanhe hoje todas informações do futebol amador; Floresta é eliminado para o Palmeiras na Copinha; Fortaleza vence o Caucaia pelo Campeonato Cearense.
Pauta recheada para o Agamenon. No dia da estreia do #BBB23, o Aga comenta as primeiras impressões sobre a nova temporada da casa mais vigiada do Brasil. Também sobre estreia, o programa passou pela 1ª episódio de The Last of Us, série que já nasce como sucesso na HBO. Falando de futebol, o programa passou […]
ATENÇÃO! A @Mahta.Bio, empresa do Edgard Calfat especializada em Suplementos da Mata Amazônica está dando 12% de desconto na primeira compra no site. Basta inserir o cupom HAUTRAN12. Nessa live conversei com Edgard Calfat (@EdCalfat) Há 13 anos Ed Calfat resolveu mudar os rumos da sua vida profissional e seguir sua paixão: se especializar em saúde e nutrição. Em 2013 co-fundou e foi CEO da Puravida e em 2016 fundou e foi CEO da B-ON Nutrição Inteligente. Hoje é co-founder e COO da MAHTA – Nutrição Regenerativa da Floresta, onde une o profundo conhecimento em ingredientes e a exigência pessoal em trabalhar apenas com os melhores produtos possíveis, com o propósito de regenerar a saúde das pessoas e o planeta. Recentemente fez o curso de "Nutritional Science" na Stanford Medical University, onde refinou ainda mais seu conhecimento de nutrição e do que é boa ciência e do que é pseudo-ciência. Com participação como convidado em dezenas de podcasts e palestras, tem um programa de Mentoria em Nutrição, Saúde e Qualidade de Vida, com a proposta de levar informações verdadeiras e não enviesadas sobre a saúde em si e sobre como as regras e diretrizes são criadas. Não à toa, deu o nome da Mentoria de “Saia da Matrix”. Você também pode nos acompanhar no instagram, http://www.instagram.com/henriqueautran. E em nosso canal do YouTube: https://youtube.com/c/henriqueautran. Estamos também no telegram com um grupo exclusivo que você pode participar. Lá no telegram eu consigo compartilhar materiais exclusivos que não dá para compartilhar no Instagram. Além disso, toda quarta feira às 7:00 da manhã temos a Reunião da Rebelião Saudável com a participação de Profissionais de Saúde. Na reunião discutimos assuntos relevantes a respeito de saúde e qualidade de vida. Você pode acessar o grupo no telegram em https://t.me/RebeliaoSaudavel. Se você gosta de nosso trabalho, deixe um review 5 estrelas e faça um comentário no seu app de podcast. Essa atitude é muito importante para a Rebelião saudável e vai ajudar nosso movimento a chegar a cada vez mais pessoas.
A Andrea Azevedo, Executiva do Fundo JBS pela Amazônia, conta como o Fundo vai trabalhar para trazer renda aos povos da Floresta, mantendo a floresta em pé.
“Nós aprendemos na escola, até hoje é repetido para nós, que o Brasil foi descoberto no dia 22 de abril de 1500. O Brasil é um país que tem data e certidão de nascimento. A certidão é a carta do Pero Vaz de Caminha. Mas, na verdade, a arqueologia mostra para nós que essa história […] O post Sociedades amazônicas antigas influenciaram formação da floresta que conhecemos apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
Podcast Caminhos da Floresta - Encerramento 2022
Sílvia Floresta é considerada uma das maiores especialistas do país em permacultura. Fundadora do projeto de educação ambiental “Permacultura nas Escolas”, trabalho que desenvolve desde 2008 com as Câmaras municipais de Lisboa, Almada, Sines, Mafra, Fundão, e Sintra, é a convidada desta semana no podcast As Mulheres Não ExistemSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Conversas com as Entidades sobre temas diversos
O desmatamento do Cerrado aumentou mais de 25% entre agosto de 2021 e julho deste ano, segundo os dados divulgados nesta semana pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Foram destruídos mais de 10 mil km2 de vegetação, o que equivale a sete vezes o tamanho da cidade de São Paulo, sendo o maior número desde 2015.
O Radinho BdF viajou até comunidades ribeirinhas do Rio Tapajós, no Pará, para investigar fatos misteriosos que andam ocorrendo por lá. Com a ajuda de criaturas encantadas da floresta, meninos e meninas investigam os impactos do garimpo ilegal na saúde da população e na natureza. Ficha técnica Apresentação: Sarah Fernandes Edição, produção e roteiro: Sarah […] O post Com ‘encantados da floresta', crianças relevam impactos do garimpo na Amazônia apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
Através do estudo de comunidades ecológicas é possível prever as consequências da perda da biodiversidade no funcionamento dos ecossistemas. Sérgio Timóteo, do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra, fala sobre esta técnica ainda pouco explorada em Portugal.
No programa Ritmos da Terra de hoje você vai conhecer o Espaço onde a Bruxa Evani atende, e onde ficam nossos produtos mágicos da Alma da Floresta. Um verdadeiro tour pelo Espaço da Bruxa! Assista a previsão dos Búzios para 2023: https://www.youtube.com/watch?v=VVK6Kw3rvRE Assista a previsão do Tarot para 2023: https://www.youtube.com/watch?v=3SHTa6YhkeQ Confira e aproveite o aconselhamento cheio de sabedoria da Bruxa Evani! Conte o que achou do vídeos nos comentários! Quer agendar uma consulta de tarot com a Bruxa Evani, ou a sua equipe? Ligue para (11) 94034-3160 SIGA A BRUXA EVANI NAS REDES SOCIAIS: Instagram: https://www.instagram.com/bruxaevani Facebook: https://www.facebook.com/bruxaevanioficial #tarot #bruxa #oráculo #magia #bruxaevani #feitiço
Já pensou em passear por uma floresta com uma bela fauna e flora enquanto aprende italiano? Pois bem, é o que você verá na aula de hoje! Nessa viagem pelo imaginário das florestas, vamos juntos estudar novas palavras italianas para aumentar o seu vocabulário, treinar a pronúncia e nos divertir com esse tema tão divertido! Vamos juntos?!
- Medico oftalmologista especialista em catarata - Formacao pela USP - Curso de Lideranca de Harvard - Paizao, pescador - Grande projeto de atendimento as comunidades indígenas localizadas em áreas de difícil acesso (Associação Médicos da Floresta) #faladoutores #Oftalmologista #medicina
A Suíça conheceu um dos personagens mais populares do folclore brasileiro: o Saci-Pererê. Ele desembarcou no país em grande estilo, em um evento realizado no Museu de Etnografia de Genebra, o MEG. Valéria Maniero, correspondente da RFI na Suíça As crianças tiveram a oportunidade de descobrir um pouco da história desse personagem que adora fazer travessuras e pregar peças. Eu escrevi um conto sobre ele, chamado “O superpoder do Saci”, que valoriza a cultura brasileira e as nossas influências. A ideia foi mostrar esse super-herói que resiste ao tempo e representa um pouco o próprio Brasil, falando também de amizade e de respostas coletivas para a solução dos nossos problemas. A história foi apresentada em francês pela professora brasileira Dulcimara Aparecida da Silva. Depois da leitura do conto, as crianças participaram de um ateliê comandado por Adriana Batalha, mediadora cultural no MEG. A RFI conversou com Dulcimara, que contou o que significou para ela estar ali, num museu de Genebra, apresentando uma história sobre um personagem brasileiro. “Falar do Saci é trazer um pouco do nosso folclore para uma sociedade que não conhece nada. Poder apresentar a nossa cultura, o nosso Saci-Pererê é um orgulho para mim. Interpretar, falar para as pessoas que não falam português, que não são brasileiras, que nunca ouviram falar do Saci, é muito gratificante”, explicou. Na opinião da professora, “é assim que a gente passa a cultura, com um pouquinho de cada vez, nas pequenas relações, nos pequenos causos que a gente conta”. A reação das crianças, segundo ela, foi melhor do que esperava. “As crianças não gostaram da história, elas amaram”, disse Dulcimara. E por quê? “Porque o Saci é um personagem fantástico, de superpoderes. Eu acho que elas se veem um pouco também no Saci, porque ele adora rir, fazer brincadeiras. Todas as vezes que tinha uma brincadeira no conto, elas achavam o máximo, se identificavam em algumas situações com aquilo que fazia o Saci.” O Saci na visão das crianças Filha de mãe brasileira e pai franco-suíço, Eva Manon Barbey, de 7 anos, falou sobre o que aprendeu a respeito do personagem. “Eu vim escutar a história do Saci-Pererê e fiz uma caixa da natureza. Ele gosta da natureza, ele protege, faz 'farsas' (brincadeiras). Eu já conhecia o Saci, aprendi no curso de português”, explicou a menina. Valentina Stadelmann, de 14 anos, que fala português e francês, era uma das adolescentes que foram ao museu naquele dia e conversou com a RFI sobre a experiência. “Eu achei legal porque a gente está falando do Saci, que é uma história brasileira, na Suíça. É muito interessante. O Saci é engraçado, faz brincadeiras com os animais e com as pessoas da floresta”, disse. As irmãs Olivia, de 6 anos, e Vitória Arai, de 3, que moram em Pully, foram ao evento com os pais Aldo Arai e Aline Carvalho. Toda sorridente, Vitória disse à RFI que tinha gostado do Saci, porque ele “fazia brincadeiras com os animais”. Já a irmã contou que tinha ido ao museu “passear” e conhecer um pouco mais sobre esse personagem. Há 15 anos em Genebra, a brasileira Ririnan da Silva Alcântara, de 51, levou a neta Beatriz, de 9, para conhecer mais sobre o seu país. “Foi super legal, muito interessante. As crianças que aqui nasceram precisam aprender um pouco da cultura dos seus pais.” Por que o Saci foi parar num museu da Suíça Mediadora cultural do museu, a brasileira Adriana Batalha, que comandou o ateliê com as crianças, disse que a ideia do projeto do Saci nasceu a partir de uma foto do Saci exibida na nova exposição de Dom Smaz e da jornalista Milena Machado Neves – "Helvécia, uma história colonial esquecida". "Achei que era uma oportunidade de apresentar a cultura brasileira para a comunidade, dando a oportunidade de as crianças conhecerem o Saci e também de verem a exposição”, conta Adriana. Segundo ela, “a contação de história foi fantástica, porque nós tivemos uma contadora brasileira, da Associação Raízes, que soube trazer a alma e o gosto do Saci para as crianças e para os adultos”. “Nós também fizemos uma caixa de madeira que representa o Saci como defensor dos animais, da floresta, um ser que gosta de fazer rir, de fazer brincadeiras. E, nessa brincadeira, o Saci traz uma magia única, que é dele, com as ervas medicinais e o rir, a alegria. Eu acho que as crianças adoraram', afirmou a mediadora do MEG. O que o Saci representa Para Adriana, o saci “representa um sincretismo de três culturas: a europeia, com a chegada no Brasil dos portugueses; a indígena – o Saci é um termo Yaci-Yaterê, da cultura tupi-guarani, que significa “ser mágico”; e a africana iorubá, que é Ossaim, também o guardião da floresta”. Mas há também um outro aspecto, segundo ela, bem atual. "Por que o Saci tem só uma perna? Quantos negros não foram mutilados? Quantos negros, mesmo mutilados, tiveram coragem de fugir e de encontrar, de buscar a liberdade?", questiona a mediadora. Para Adriana, "o Saci pode e merece ser um 'star', porque a raça negra, apesar de todo o sofrimento que teve, de todas as injustiças que ela ainda vive hoje, encontrou uma maneira de rir e de ser livre", explica. "Eu acho que o Saci é muito mais do que aquilo que a gente imagina ser”, completa. O que foi realizado naquele dia no museu, de acordo com a mediadora cultural, “é uma porta de entrada para se ter menos racismo na sociedade".
A Suíça conheceu um dos personagens mais populares do folclore brasileiro: o Saci-Pererê. Ele desembarcou no país em grande estilo, em um evento realizado no Museu de Etnografia de Genebra, o MEG. Valéria Maniero, correspondente da RFI na Suíça As crianças tiveram a oportunidade de descobrir um pouco da história desse personagem que adora fazer travessuras e pregar peças. Eu escrevi um conto sobre ele, chamado “O superpoder do Saci”, que valoriza a cultura brasileira e as nossas influências. A ideia foi mostrar esse super-herói que resiste ao tempo e representa um pouco o próprio Brasil, falando também de amizade e de respostas coletivas para a solução dos nossos problemas. A história foi apresentada em francês pela professora brasileira Dulcimara Aparecida da Silva. Depois da leitura do conto, as crianças participaram de um ateliê comandado por Adriana Batalha, mediadora cultural no MEG. A RFI conversou com Dulcimara, que contou o que significou para ela estar ali, num museu de Genebra, apresentando uma história sobre um personagem brasileiro. “Falar do Saci é trazer um pouco do nosso folclore para uma sociedade que não conhece nada. Poder apresentar a nossa cultura, o nosso Saci-Pererê é um orgulho para mim. Interpretar, falar para as pessoas que não falam português, que não são brasileiras, que nunca ouviram falar do Saci, é muito gratificante”, explicou. Na opinião da professora, “é assim que a gente passa a cultura, com um pouquinho de cada vez, nas pequenas relações, nos pequenos causos que a gente conta”. A reação das crianças, segundo ela, foi melhor do que esperava. “As crianças não gostaram da história, elas amaram”, disse Dulcimara. E por quê? “Porque o Saci é um personagem fantástico, de superpoderes. Eu acho que elas se veem um pouco também no Saci, porque ele adora rir, fazer brincadeiras. Todas as vezes que tinha uma brincadeira no conto, elas achavam o máximo, se identificavam em algumas situações com aquilo que fazia o Saci.” O Saci na visão das crianças Filha de mãe brasileira e pai franco-suíço, Eva Manon Barbey, de 7 anos, falou sobre o que aprendeu a respeito do personagem. “Eu vim escutar a história do Saci-Pererê e fiz uma caixa da natureza. Ele gosta da natureza, ele protege, faz 'farsas' (brincadeiras). Eu já conhecia o Saci, aprendi no curso de português”, explicou a menina. Valentina Stadelmann, de 14 anos, que fala português e francês, era uma das adolescentes que foram ao museu naquele dia e conversou com a RFI sobre a experiência. “Eu achei legal porque a gente está falando do Saci, que é uma história brasileira, na Suíça. É muito interessante. O Saci é engraçado, faz brincadeiras com os animais e com as pessoas da floresta”, disse. As irmãs Olivia, de 6 anos, e Vitória Arai, de 3, que moram em Pully, foram ao evento com os pais Aldo Arai e Aline Carvalho. Toda sorridente, Vitória disse à RFI que tinha gostado do Saci, porque ele “fazia brincadeiras com os animais”. Já a irmã contou que tinha ido ao museu “passear” e conhecer um pouco mais sobre esse personagem. Há 15 anos em Genebra, a brasileira Ririnan da Silva Alcântara, de 51, levou a neta Beatriz, de 9, para conhecer mais sobre o seu país. “Foi super legal, muito interessante. As crianças que aqui nasceram precisam aprender um pouco da cultura dos seus pais.” Por que o Saci foi parar num museu da Suíça Mediadora cultural do museu, a brasileira Adriana Batalha, que comandou o ateliê com as crianças, disse que a ideia do projeto do Saci nasceu a partir de uma foto do Saci exibida na nova exposição de Dom Smaz e da jornalista Milena Machado Neves – "Helvécia, uma história colonial esquecida". "Achei que era uma oportunidade de apresentar a cultura brasileira para a comunidade, dando a oportunidade de as crianças conhecerem o Saci e também de verem a exposição”, conta Adriana. Segundo ela, “a contação de história foi fantástica, porque nós tivemos uma contadora brasileira, da Associação Raízes, que soube trazer a alma e o gosto do Saci para as crianças e para os adultos”. “Nós também fizemos uma caixa de madeira que representa o Saci como defensor dos animais, da floresta, um ser que gosta de fazer rir, de fazer brincadeiras. E, nessa brincadeira, o Saci traz uma magia única, que é dele, com as ervas medicinais e o rir, a alegria. Eu acho que as crianças adoraram', afirmou a mediadora do MEG. O que o Saci representa Para Adriana, o saci “representa um sincretismo de três culturas: a europeia, com a chegada no Brasil dos portugueses; a indígena – o Saci é um termo Yaci-Yaterê, da cultura tupi-guarani, que significa “ser mágico”; e a africana iorubá, que é Ossaim, também o guardião da floresta”. Mas há também um outro aspecto, segundo ela, bem atual. "Por que o Saci tem só uma perna? Quantos negros não foram mutilados? Quantos negros, mesmo mutilados, tiveram coragem de fugir e de encontrar, de buscar a liberdade?", questiona a mediadora. Para Adriana, "o Saci pode e merece ser um 'star', porque a raça negra, apesar de todo o sofrimento que teve, de todas as injustiças que ela ainda vive hoje, encontrou uma maneira de rir e de ser livre", explica. "Eu acho que o Saci é muito mais do que aquilo que a gente imagina ser”, completa. O que foi realizado naquele dia no museu, de acordo com a mediadora cultural, “é uma porta de entrada para se ter menos racismo na sociedade".
Já há médicos a receitar natureza e os resultados são imediatos. Milene Domingues é terapeuta e investigadora na área e acredita que as árvores são mesmo medicinais. Enquanto sonha em plantar uma floresta de cura, convida todos a conhecer a Ngura.
A bióloga italiana Emanuela Evangelista trabalha no Brasil desde o ano 2000. Ela vive há mais de 10 anos na comunidade de Xixuaú, na divisa entre os estados de Amazonas e Roraima. Como presidente da organização italiana Amazônia Onlus, ela está na linha de frente da defesa ambiental e ajudou a criar a Reserva Extrativista Baixo Rio Branco Jauaperi. Nesta imensa área, a floresta e os habitantes estão protegidos. Gina Marques, correspondente da RFI em Roma A reportagem da RFI conversou com Emanuela Evangelista no Parque da Caffarella, em Roma. “Nossa organização se dedica à Amazônia brasileira com o intuito de preservar o [meio] ambiente e lutar por esse grande desafio de manter a floresta em pé. A gente faz isso trabalhando em regiões remotas distantes do desmatamento, longe de degradação, em áreas que são ainda de floresta primária intacta e que são habitadas por populações tradicionais. Nosso trabalho é de aliança, de união com as populações tradicionais”, diz ela. Ela explica que seu trabalho consiste em ampliar, junto com os habitantes, alternativas de renda. “Nosso objetivo é o desenvolvimento sustentável para que as pessoas possam manter esse precioso tesouro que elas têm, a floresta Amazônica, sua biodiversidade, sua cultura e também suas tradições.” Na avaliação de Evangelista, é preciso ter vontade política e econômica de preservar a Amazônia. A responsabilidade, na opinião da italiana, não deve ser só do Brasil, mas sim "do mundo". “Acreditamos que a falta de recursos econômicos esteja ligada à vontade política. Os órgãos institucionais foram, de alguma forma, enfraquecidos nos últimos anos, e não houve grande disponibilidade econômica para a Amazônia”, estima a pesquisadora. Ela ressalta que zerar o desmatamento é um desafio complexo, principalmente neste momento em que a taxa de destruição da floresta está muito elevada. Segundo Evangelista, o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva poderá inserir a proteção da Amazônia entre as prioridades. “Lula pode ter a vantagem de reabrir o diálogo com os países desenvolvidos para atrair ajuda internacional, que eu acredito ser fundamental por dois motivos: em primeiro lugar, porque a Amazônia é um bioma que fornece benefícios ao mundo inteiro. Em segundo lugar, porque boa parte do mundo, inclusive os países industrializados, são responsáveis e participam de alguma forma do desmatamento, da destruição, do que estamos fazendo à Amazônia”. Ela salienta que é necessário reconhecer a responsabilidade europeia e dos países desenvolvidos, e participar de forma ativa da proteção da Amazônia. “Não é possível continuar dizendo que é um bioma que oferece benefícios ao mundo inteiro, e deixar que caia nos ombros e no bolso do Brasil, exclusivamente, o custo da preservação e de proteção da floresta", argumenta. Difíceis condições de vida Mesmo com riquezas naturais inestimáveis, as condições de vida dos ribeirinhos e povos indígenas da Amazônia são difíceis. Muitas vezes faltam estruturas básicas necessárias, como escolas e hospitais. De acordo com a bióloga, “mais da metade das pessoas residentes na Amazônia vive abaixo da linha da pobreza. Ela constata que há uma necessidade de desenvolvimento econômico importante na região. "Os povos tradicionais vivem isolados das regiões onde existe trabalho e pagam o preço por esse isolamento", observa. "Por um lado é bom, porque se preservam os recursos naturais; mas, por outro lado, torna tudo muito complicado”, destaca a italiana. Ela cita o exemplo de um quebrador de castanha, que deve vender seu produto nos mercados que ficam distantes do local de colheita. “Além disso, se você quer que seus filhos estudem e continuem após o quinto ano, que é o que normalmente você encontra nessas comunidades remotas, é preciso se deslocar ou mandar seus filhos para a cidade", explica. As necessidades sanitárias também são importantes, assim como as de educação e geração de renda. "O isolamento dificulta a vida de alguma forma", afirma Emanuela Evangelista. Amor à primeira vista A italiana fez a sua primeira viagem ao Brasil no ano 2000 para trabalhar como pesquisadora em um projeto do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), com sede em Manaus. Como bióloga, ela é especialista em mamíferos aquáticos. Segundo Evangelista, a Amazônia foi "paixão à primeira vista". “Vim ao Brasil para estudar uma espécie de mamífero que é chamada Lontra Gigante, que em português a gente chama de Ariranha. Aí foi amor à primeira vista, né? Eu me apaixonei pela biodiversidade da floresta, pela magia das águas. Essas regiões remotas da Amazônia são únicas. É muito difícil para quem não nasceu no Brasil imaginar tanta beleza.” Sabedoria dos povos nativos A bióloga alerta que muitos pesquisadores internacionais não reconhecem a importância da sabedoria dos povos nativos. Segundo ela, a destruição da floresta poderá acarretar a perda de conhecimentos ancestrais das populações locais. “O conhecimento dos povos nativos não recebe o justo valor nos países industrializados. Muitas vezes um cientista anuncia ao mundo a descoberta de uma nova espécie, e um ribeirinho diz que ela já era conhecida havia muito tempo”, ressalta. Reserva Extrativista Baixo Rio Branco Jauaperi Por iniciativa da Amazônia Onlus e de outras organizações da sociedade civil, a Reserva Extrativista Baixo Rio Branco Jauaperi foi criada em junho de 2018. O território fica na divisa entre os estados de Roraima e Amazonas. São quase 600 mil hectares de floresta, 14 comunidades e 1.500 moradores protegidos para sempre. Mas a luta pelo reconhecimento oficial como área de preservação durou quase duas décadas. Em 2009, o Ministério do Meio Ambiente emitiu uma avaliação favorável à criação da área para proteger as comunidades da região “de uma série de ações criminosas” feitas por invasores “que buscam a região para a prática de pesca e caça predatórias e grilagem de terras públicas”. De acordo com o texto, a reserva, localizada nos municípios de Rorainópolis (RR) e de Novo Airão (AM), vai “proteger os meios de vida e garantir a conservação e a utilização sustentável dos recursos naturais renováveis utilizados pelas comunidades tradicionais”. O espaço natural foi então dividido em três áreas. A primeira delas constitui uma zona de preservação, na qual não é permitida a ocupação nem a utilização direta ou indireta dos recursos naturais ali presentes. Uma segunda zona de uso restrito serve de moradia para as comunidades tradicionais e a tribo indígena Waimiri-Atroari, que podem utilizar a área. A terceira parte da reserva é voltada para atividades de recreação e turismo. A ocupação e o uso direto de recursos naturais, nesses casos, são definidas em um plano de manejo. O Instituto Chico Mendes administra toda a reserva e é responsável por sua proteção. A ONG Amazônia Onlus trabalha há mais de 20 anos na região do Jauaperi. "A organização contribuiu e participou de uma luta muito importante que foi, em primeiro lugar, a luta do povo residente da região, da população ribeirinha que mora nessa região, porque a demanda partiu deles”, destaca a bióloga italiana. “Conseguimos realizar o sonho da população, que era de criar uma área protegida de forma legal e robusta", acrescenta Evangelista. Segundo ela, a Reserva Extrativista do Baixo Rio Branco Jauaperi permite às populações tradicionais de continuar a viver na região e usar todos os recursos locais de forma sustentável. "É uma fórmula muito interessante, porque protege ao mesmo tempo a floresta, a cultura e as tradições das populações residentes”, explica. Emanuela Evangelista recebeu vários prêmios internacionais pela defesa da Amazônia. Em 2020, ela foi condecorada pelo presidente italiano, Sergio Mattarella, com a medalha de Oficial da Ordem do Mérito da República Italiana.
A bióloga italiana Emanuela Evangelista trabalha no Brasil desde o ano 2000. Ela vive há mais de 10 anos na comunidade de Xixuaú, na divisa entre os estados de Amazonas e Roraima. Como presidente da organização italiana Amazônia Onlus, ela está na linha de frente da defesa ambiental e ajudou a criar a Reserva Extrativista Baixo Rio Branco Jauaperi. Nesta imensa área, a floresta e os habitantes estão protegidos. Gina Marques, correspondente da RFI em Roma A reportagem da RFI conversou com Emanuela Evangelista no Parque da Caffarella, em Roma. “Nossa organização se dedica à Amazônia brasileira com o intuito de preservar o [meio] ambiente e lutar por esse grande desafio de manter a floresta em pé. A gente faz isso trabalhando em regiões remotas distantes do desmatamento, longe de degradação, em áreas que são ainda de floresta primária intacta e que são habitadas por populações tradicionais. Nosso trabalho é de aliança, de união com as populações tradicionais”, diz ela. Ela explica que seu trabalho consiste em ampliar, junto com os habitantes, alternativas de renda. “Nosso objetivo é o desenvolvimento sustentável para que as pessoas possam manter esse precioso tesouro que elas têm, a floresta Amazônica, sua biodiversidade, sua cultura e também suas tradições.” Na avaliação de Evangelista, é preciso ter vontade política e econômica de preservar a Amazônia. A responsabilidade, na opinião da italiana, não deve ser só do Brasil, mas sim "do mundo". “Acreditamos que a falta de recursos econômicos esteja ligada à vontade política. Os órgãos institucionais foram, de alguma forma, enfraquecidos nos últimos anos, e não houve grande disponibilidade econômica para a Amazônia”, estima a pesquisadora. Ela ressalta que zerar o desmatamento é um desafio complexo, principalmente neste momento em que a taxa de destruição da floresta está muito elevada. Segundo Evangelista, o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva poderá inserir a proteção da Amazônia entre as prioridades. “Lula pode ter a vantagem de reabrir o diálogo com os países desenvolvidos para atrair ajuda internacional, que eu acredito ser fundamental por dois motivos: em primeiro lugar, porque a Amazônia é um bioma que fornece benefícios ao mundo inteiro. Em segundo lugar, porque boa parte do mundo, inclusive os países industrializados, são responsáveis e participam de alguma forma do desmatamento, da destruição, do que estamos fazendo à Amazônia”. Ela salienta que é necessário reconhecer a responsabilidade europeia e dos países desenvolvidos, e participar de forma ativa da proteção da Amazônia. “Não é possível continuar dizendo que é um bioma que oferece benefícios ao mundo inteiro, e deixar que caia nos ombros e no bolso do Brasil, exclusivamente, o custo da preservação e de proteção da floresta", argumenta. Difíceis condições de vida Mesmo com riquezas naturais inestimáveis, as condições de vida dos ribeirinhos e povos indígenas da Amazônia são difíceis. Muitas vezes faltam estruturas básicas necessárias, como escolas e hospitais. De acordo com a bióloga, “mais da metade das pessoas residentes na Amazônia vive abaixo da linha da pobreza. Ela constata que há uma necessidade de desenvolvimento econômico importante na região. "Os povos tradicionais vivem isolados das regiões onde existe trabalho e pagam o preço por esse isolamento", observa. "Por um lado é bom, porque se preservam os recursos naturais; mas, por outro lado, torna tudo muito complicado”, destaca a italiana. Ela cita o exemplo de um quebrador de castanha, que deve vender seu produto nos mercados que ficam distantes do local de colheita. “Além disso, se você quer que seus filhos estudem e continuem após o quinto ano, que é o que normalmente você encontra nessas comunidades remotas, é preciso se deslocar ou mandar seus filhos para a cidade", explica. As necessidades sanitárias também são importantes, assim como as de educação e geração de renda. "O isolamento dificulta a vida de alguma forma", afirma Emanuela Evangelista. Amor à primeira vista A italiana fez a sua primeira viagem ao Brasil no ano 2000 para trabalhar como pesquisadora em um projeto do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), com sede em Manaus. Como bióloga, ela é especialista em mamíferos aquáticos. Segundo Evangelista, a Amazônia foi "paixão à primeira vista". “Vim ao Brasil para estudar uma espécie de mamífero que é chamada Lontra Gigante, que em português a gente chama de Ariranha. Aí foi amor à primeira vista, né? Eu me apaixonei pela biodiversidade da floresta, pela magia das águas. Essas regiões remotas da Amazônia são únicas. É muito difícil para quem não nasceu no Brasil imaginar tanta beleza.” Sabedoria dos povos nativos A bióloga alerta que muitos pesquisadores internacionais não reconhecem a importância da sabedoria dos povos nativos. Segundo ela, a destruição da floresta poderá acarretar a perda de conhecimentos ancestrais das populações locais. “O conhecimento dos povos nativos não recebe o justo valor nos países industrializados. Muitas vezes um cientista anuncia ao mundo a descoberta de uma nova espécie, e um ribeirinho diz que ela já era conhecida havia muito tempo”, ressalta. Reserva Extrativista Baixo Rio Branco Jauaperi Por iniciativa da Amazônia Onlus e de outras organizações da sociedade civil, a Reserva Extrativista Baixo Rio Branco Jauaperi foi criada em junho de 2018. O território fica na divisa entre os estados de Roraima e Amazonas. São quase 600 mil hectares de floresta, 14 comunidades e 1.500 moradores protegidos para sempre. Mas a luta pelo reconhecimento oficial como área de preservação durou quase duas décadas. Em 2009, o Ministério do Meio Ambiente emitiu uma avaliação favorável à criação da área para proteger as comunidades da região “de uma série de ações criminosas” feitas por invasores “que buscam a região para a prática de pesca e caça predatórias e grilagem de terras públicas”. De acordo com o texto, a reserva, localizada nos municípios de Rorainópolis (RR) e de Novo Airão (AM), vai “proteger os meios de vida e garantir a conservação e a utilização sustentável dos recursos naturais renováveis utilizados pelas comunidades tradicionais”. O espaço natural foi então dividido em três áreas. A primeira delas constitui uma zona de preservação, na qual não é permitida a ocupação nem a utilização direta ou indireta dos recursos naturais ali presentes. Uma segunda zona de uso restrito serve de moradia para as comunidades tradicionais e a tribo indígena Waimiri-Atroari, que podem utilizar a área. A terceira parte da reserva é voltada para atividades de recreação e turismo. A ocupação e o uso direto de recursos naturais, nesses casos, são definidas em um plano de manejo. O Instituto Chico Mendes administra toda a reserva e é responsável por sua proteção. A ONG Amazônia Onlus trabalha há mais de 20 anos na região do Jauaperi. "A organização contribuiu e participou de uma luta muito importante que foi, em primeiro lugar, a luta do povo residente da região, da população ribeirinha que mora nessa região, porque a demanda partiu deles”, destaca a bióloga italiana. “Conseguimos realizar o sonho da população, que era de criar uma área protegida de forma legal e robusta", acrescenta Evangelista. Segundo ela, a Reserva Extrativista do Baixo Rio Branco Jauaperi permite às populações tradicionais de continuar a viver na região e usar todos os recursos locais de forma sustentável. "É uma fórmula muito interessante, porque protege ao mesmo tempo a floresta, a cultura e as tradições das populações residentes”, explica. Emanuela Evangelista recebeu vários prêmios internacionais pela defesa da Amazônia. Em 2020, ela foi condecorada pelo presidente italiano, Sergio Mattarella, com a medalha de Oficial da Ordem do Mérito da República Italiana.
Uma caminhada na floresta em um dia chuvoso de outono, proporciona um misto de relaxamento e calmaria. Apenas sinta o ambiente e durma tranquilamente. • Nos siga no Instagram e fique por dentro das novidades: https://linktr.ee/naturezamagica
Podcasts do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil
No sexto dia da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP27), em Sharm el-Sheikh, Egito, o Ministério da Agricultura, Pecuário e Abastecimento (Mapa) participou do Painel Fundamentos para uma Economia Verde e Agricultura de Baixo Carbono: Desafios, soluções, políticas públicas e as condições estruturantes para consolidar a ABC na Amazônia. O painel é uma iniciativa do Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, no âmbito de seu Programa de Fortalecimento da Bioeconomia e Cadeias Produtivas de Baixo Carbono na Amazônia. Representante do Mapa no debate, o secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação, Cleber Soares, destacou os dois grandes desafios para trabalhar a segurança climática: segurança energética e a segurança alimentar. Cleber citou ainda as principais tecnologias previstas no Plano ABC, como Recuperação de Pastagens, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, sistemas de utilização fixação biológica de nitrogênio, Florestas Plantadas, Manejo de Resíduos e Dejetos e Plantio Direto. Em 10 anos do plano no primeiro ciclo, 52 milhões de hectares de sistemas descarbonizantes mitigaram mais de 170 milhões de toneladas. Com o tema da agropecuária de baixo carbono, um conjunto de diretrizes, ações, metas e estratégias para o fortalecimento deste setor, associado à redução do desmatamento e restauração florestal na região, o objetivo do evento é construir soluções efetivas para que a agropecuária de baixas emissões se desenvolva com integridade ambiental.
No TV Elas Por Elas Formação desta quinta-feira (03), você assiste a aula "Políticas para mulheres do campo, água, floresta e cidade" com a membra do Coletivo Nacional da Secretaria Agrária do PT, Célia Watanabe, e a membra da União Nacional por Moradia Popular, Graça Xavier. Essa é a última de uma série de quatro aulas sobre o tema: "Mulheres do campo, água, floresta e cidade". O programa 'TV Elas Por Elas' coloca em pauta os desafios enfrentados pelas mulheres no mundo contemporâneo com foco na preparação e formação das mulheres para a disputa política. De segunda a sexta às 16h e aos sábados às 11h no canal da TvPT e na Rádio PT. radio.pt.org.br
Bate-Papo Mayhem 221 - Com Danilo Coppini - Quimbanda, Xamanismo e a medicina da Floresta https://projetomayhem.com.br/ O vídeo desta conversa está disponível em: https://youtu.be/gkZ7b8wpw4w Bate Papo Mayhem é um projeto extra desbloqueado nas Metas do Projeto Mayhem. Todas as 3as, 5as e Sabados as 21h os coordenadores do Projeto Mayhem batem papo com algum convidado sobre Temas escolhidos pelos membros, que participam ao vivo da conversa, podendo fazer perguntas e colocações. Os vídeos ficam disponíveis para os membros e são liberados para o público em geral duas vezes por semana, às segundas e quintas feiras e os áudios são editados na forma de podcast e liberados uma vez por semana. Faça parte do projeto Mayhem: https://www.catarse.me/tdc
Atenção (disclaimer): Os dados aqui apresentados representam minha opinião pessoal. Não são de forma alguma indicações de compra ou venda de ativos no mercado financeiro. Seleção das partes mais interessantes das Lives de segunda. Live 186 - Visão do Estrategista https://youtu.be/QhVXiHRqMi4
O outono no hemisfério norte é a estação dos cogumelos, fungos importantes para a biodiversidade ao longo de todo o ano e aliados essenciais de árvores e plantas. Hubert Voiry é micologista do Museu Nacional de História Natural e acaba de lançar o livro “Pas de forêt sans champignon” (Edições Actes Sud), em tradução livre “Não há florestas sem cogumelo”. O especialista chama atenção para o fato de que os cogumelos estão por toda a parte. Nem todos são comestíveis e muitos são venenosos, mas eles são muito úteis para as árvores. “É o funcionamento natural da floresta desde tempos imemoriais. As árvores, é claro, têm raízes grandes, mas também são equipadas com raízes pequenas, modificadas e estendidas pela presença de fungos que podem ir muito mais longe do que uma pequena raiz”, afirma. O especialista explica que, sem essa simbiose, as árvores e os cogumelos não poderiam viver. “É por meio dessas pequenas raízes das árvores, modificadas pela presença de fungos associados, que ocorrem as trocas entre as árvores e os fungos. A árvore fornece açúcares e o fungo fornece água e sais minerais”, diz. Para não interferir nesse equilíbrio, ele destaca a importância de não arrancar um cogumelo. Na hora da colheita, o ideal é cortá-lo na base do pé. A relação entre árvores e fungos, contudo, vai ainda mais longe. Voiry explica que os cogumelos também são agentes de limpeza. “De limpeza e de reciclagem, pois uma vez que a madeira, as folhas e pequenos galhos se decompõem, tudo isso é disponibilizado ao ecossistema. Há toda uma gama de insetos especializados que se alimentam de madeira decomposta. Eles têm uma ação mecânica e uma ação digestiva, e continuam, de certa forma, a decomposição da madeira”, acrescenta. Essenciais para o ciclo da vida, os cogumelos são cada vez mais ameaçados pela seca e o esgotamento do solo vinculado ao uso massivo de produtos fitossanitários. Este ano, devido ao verão muito seco, a estação dos cogumelos será mais curta, tendo começado em setembro. Os biologistas alertam que existem fungos parasitas, patogênicos e tóxicos, que podem causar intoxicação alimentar. Em média, existem seis espécies de champignons para cada espécie vegetal em ambientes naturais. Cuidado com as intoxicações Desde 1° de setembro, mais de 60 casos de intoxicação foram identificados na França. No ano passado, entre 1º de julho e 31 de dezembro, 1.269 intoxicações foram relatadas aos centros de controle de saúde e quatro casos resultaram em morte. Por isso, é preciso observar e conhecer as espécies. O cogumelo comestível (champignon) é livre de colesterol e contêm pequenas quantidades de aminoácidos essenciais e vitaminas do complexo B. No entanto, seu principal valor é como um alimento especial, de sabor delicado, sutil e textura agradável. Com a sua forma redonda, sua cor branca e polpa macia, os famosos cogumelos de Paris estão entre os favoritos na cozinha. Alguns, entretanto, são altamente tóxicos e semelhantes a espécies comestíveis. Na França, farmacêuticos ou a Associação de Micologia ajudam a identificar cogumelos por meio de aplicativos de reconhecimento em celulares, mas há chances de erro. De acordo com os especialistas, o chapéu do cogumelo, a parte superior do fungo, é na verdade o fruto do cogumelo. Mas ele não é uma planta, um vegetal, como se acreditava até meados do século XX. O fungo cresce sem luz, não faz fotossíntese. Pertence, portanto, ao reino dos cogumelos, ao mundo dos fungos. Seu desenvolvimento subterrâneo, na forma de filamentos, o micélio, pode atingir recordes de tamanho. Nos Estados Unidos, apenas uma espécie conhecida com o nome científico de Armillaria foi medida em 10 quilômetros quadrados. Peso total: mais de 400 toneladas. Nada mal para um organismo microscópico.
Estamos vivendo um período de eleições, que sempre mobiliza as pessoas, e as crianças olham a mobilização dos adultos e ficam sem entender. Que importância tem tudo isso? Uma fábula de Rubem Alves nos ajuda a entender como funciona o processo de escolha e de manipulação que leva às leis que nos orientam. Um episódio necessário para estes dias.
Por que Lula lidera as pesquisas de 2022? O quão importante é a taxa de inflação para a aprovação de um presidente? De que forma as fake news atuam na decisão por um candidato? O cientista político Alberto Carlos Almeida apresenta o seu novo livro “A mão e a luva: O que elege um presidente” para tentar responder a essas e outras perguntas. O título do livro é baseado no romance de Machado de Assis e faz referência à importância da opinião pública para a eleição de um candidato. #dicadodia Em 1940, a União Soviética ordenou a execução de 22 mil prisioneiros de guerra poloneses. A morte de 4.500 deles, na Floresta de Katyn, foi falsamente atribuída aos nazistas. Apenas na véspera do colapso da USSR, Mikhail Gorbachev reconheceu a responsabilidade de Stalin na participação do crime, que antes era considerado um feito nazista. O filme "Os carrascos de Stalin - O Massacre de Katyn", sobre este acontecimento histórico, estreia em setembro no Curta!On, o seu clube de documentários. Assista na ClaroTV+ ou em CurtaOn.com.br.
No Brasil, áreas savânicas estão no cerrado, bioma ameaçado, principalmente, pela fronteira agrícola que preocupa pela complexidade de ser restaurado
Grandes conhecedores da floresta, os povos indígenas são essenciais para a preservação da Amazônia. “Sem floresta não tem vida. Hoje a gente já sabe que os territórios indígenas protegem mais do que as unidades de conservação”, diz a indígena e ativista Txai Suruí. Ela lembra ao Podcast da Semana dos estudos que apontam que essas áreas são as mais bem preservadas da região amazônica.Aos 25 anos, Suruí foi a única brasileira a discursar na Cop 26, a Conferência do Clima da ONU (Organização das Nações Unidas), em Glasgow, na Escócia. “Os povos indígenas estão na linha de frente da mudança climática, e por isso devem estar no centro das decisões relacionadas com o futuro do planet”, falou a uma plateia de líderes mundiais.Txai é filha do cacique Almir Suruí, liderança dos povos Suruí, em Rondônia. Estudante do último semestre de direito, ela é coordenadora da Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé e do Movimento da Juventude Indígena de Rondônia.“O Brasil nunca foi um lugar bom para os indígenas viverem, pelo menos depois de 1500. Só que hoje está pior. Porque mais do que omissão, a gente tem um incentivo do governo para que se invada e destrua nosso território”, disse ao Podcast da Semana.Acesse a Semana "Como salvar a Amazônia?": https://gamarevista.uol.com.br/capa/como-salvar-a-amazonia.
No podcast ‘Notícia No Seu Tempo', confira em áudio as principais notícias da edição impressa do jornal ‘O Estado de S. Paulo' desta sexta-feira (26/08/22): Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, o ex-presidente Lula atacou a Lava Jato, se esquivou de anunciar novas medidas para impedir a repetição de escândalos de corrupção caso vença a eleição para presidente e não se comprometeu a manter a escolha do procurador-geral da República por meio de lista tríplice. Disse que só vai decidir depois da eleição. O petista também evitou se comprometer com medidas econômicas. Apoiou-se no vice de sua chapa, Geraldo Alckmin (PSB), para mostrar crédito na área econômica, prometendo “credibilidade, estabilidade e previsibilidade”. Quando foi confrontado com os números da economia na gestão Dilma Rousseff, ele citou a desoneração fiscal como um equívoco. E mais: Política: TSE aprova uso de detector de metais em seção eleitoral Economia: Correção de tabela do IR pode custar até R$ 226 bi ao Tesouro em 2023 Metrópole: Novas regras tentam levar vida ao centro Internacional: Rússia incorpora mais 137 mil homens e mulheres às Forças Armadas Caderno 2: ‘Floresta' de Frans Krajcberg tem mostra prorrogada em SP See omnystudio.com/listener for privacy information.
ENTREVISTA Série de entrevistas sobre o documento entregue pelo Mobi aos candidatos ao governo do Estado, hoje o tema é Segurança Pública. Para isso convidamos o diretor do Instituto Cultural Floresta, entidade que tem atuação na área, Claudio Goldsztein
nesse episódio conversamos sobre os robôs da boston dynamics, o roubo de quase um bilhão de reais em obras de arte que aconteceu no brasil na última semana, a fascinante figura histórica que foi nísia floresta e a estratégia de lançamento de videoclipes da beyoncé.
O podcast especial 'Educação na Floresta' mostra como a escola é peça fundamental na preservação da Amazônia. No segundo e último episódio, a repórter especial e colunista de educação do Estadão Renata Cafardo participa de aulas com crianças indígenas dentro do rio Negro. Conhece uma escola modelo na periferia pobre de Manaus, que acolhe imigrantes e tem um projeto inovador. E ainda conta a história da família Garrido, cuja vida do pai, ex-madeireiro, se transformou depois que o filho estudou empreendedorismo. Reportagem, roteiro e apresentação: Renata CafardoProdução: Jefferson Perleberg, Leonardo CattoMixagem: Moacir BiazziSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O podcast especial 'Educação na Floresta' mostra como a escola é peça fundamental na preservação da Amazônia. No primeiro episódio, a repórter especial e colunista de educação do Estadão Renata Cafardo viajou para o Pará e Amazonas para conhecer os desafios de um ensino de qualidade na região. Percorreu estradas esburacadas e horas de barco para chegar a famílias quilombolas e mostrar os efeitos da pandemia na educação da Amazônia profunda. Conversou com adolescentes que vivem em Belém e não sabem dizer onde está a maior floresta tropical do mundo. E conversou com professores e especialistas sobre a importância de uma educação significativa na Amazônia, que considera o território, a cultura e os saberes da população local. Reportagem, roteiro e apresentação: Renata CafardoProdução: Jefferson Perleberg e Leonardo CattoMixagem: Moacir BiazziSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Já estava demorando para falarmos de Yorgos Lanthimos. Desculpem o atraso e um muito obrigado a nossa ouvinte @juliabiscegli, que felizmente nos recomendou esse brilhante diretor. Seus filmes apresentam ao espectador universos à parte, construídos com base em regras e comportamentos semelhantes aos do mundo real, porém ligeiramente distintos, estranhos, bizarros. O Lagosta nos oferece dois mundos: o Hotel e a Floresta, cada um com suas normas de conduta específicas, ambas igualmente estritas e autoritárias. O filme talvez seja um dos mais satíricos de sua curta filmografia. Para os apreciadores de humor negro, não há melhor pedida. A película, inclusive, está entre as 10 melhores sátiras de todos os tempos, escolhidas pelo canal Cinefix, o qual recomendamos a todos que adoram a sétima arte. Confira o link para o vídeo na Bio do nosso perfil no Instagram. Não deixe de acompanhar, portanto, a nossa discussão sobre a relação entre estado civil e status social; as convenções rígidas e muitas vezes absurdas que regem as relações amorosas; a Lei da Selva e a Selva da Lei; e sobre qual animal você gostaria de ser. Pensando especialmente naqueles que escutam o episódio até o fim, vai ter uma surpresinha no Instagram na semana que vem. Não percam! Quer fazer um comentário, uma crítica ou uma sugestão? Envie um email a saladeprojecaopodcast@gmail.com ou mande mensagem em nossas redes sociais e responderemos em breve. Ficha do Filme: O Lagosta (The Lobster), 2015. Direção: Yorgos Lanthimos. Roteiro: Yorgos Lanthimos e Efthimis Filippou. Elenco: Colin Farrell, Rachel Weisz, Olivia Colman, John C. Reilly, Léa Seydoux, Ben Whishaw, Jessica Barden, Ariane Labed, Angeliki Papoulia, Ashley Jensen, Michael Smiley. 118 min. Grécia, Irlanda. Créditos: Ilustração: Felipe Sobreiro – sobreiro.com Edição e Identidade Visual: Thiago Vergara - thiagoverg@gmail.com Música de Introdução: https://www.bensound.com Músicas do filme 3 Pieces for String Quartet No 3 - Goldner String Quartet Ti Ein Afto Pou To Lene Agapi - Sophia Loren - Tonis Maroudas Where the Wild Roses Grow - Nick Cave and the Bad Seeds & Kylie Minogue String Quartet No 2 I Moderato - The Tale Quartet String Quartet no 1 in D major op 25 Andante Sostenuto - Takacs Quartet String Quartet No 1 in F Major Op 18-1 II Adagio affettuoso ed appassionato - Juilliard String Quartet by Ludwig van Beethoven Quintet for Piano and Strings In tempo di valse - Borodin Quartet Apo Mesa Pethamenos - Danai Música de crédito ao editor Ne Me Quitte Pas - Jacques Brel
Não há memória de alguma vez ter havido em Portugal tantos dias seguidos com condições meteorológicas extremas. Foram 10 e anuncia-se nova vaga. Nestes 10 dias arderam em Portugal 43.721 hectares, mais 15 mil do que em todo o ano passado. Foram registados cerca de 1200 incêndios, que obrigaram a retirar de casa quase 900 pessoas e provocaram 95 feridos ligeiros e quatro graves, além da morte do piloto de um avião de combate que se despenhou sexta-feira.
Esse conceito de vampiros que conhecemos hoje, tem origem no folclore e na mitologia da Europa Oriental, mais especificamente na região dos Balcãs, local que hoje ficam os países Albânia, Hungria, Grécia e Romênia. E esse tipo de folclore chegou nessa região com o antigo Império Habsburgo, império que sua população passou a avistar ataques reais de vampiros. Pouco a pouco o medo se generalizou e as lendas começaram a se espalhar pela Europa no século XVIII. A lenda da existência de vampiros foi muito popular em países como a França no século XVIII. Teólogos e Demonologistas escreveram tratados sobre a existência e aparição de vampiros. Depois de virar estudo teórico essas histórias pularam para a ficção até o Bram Stroker escrever sobre o Drácula da Transilvânia. Só que esse lugar famoso chamado “Transilvânia” não é um lugar apenas da ficção científica e dos filmes, ele existe de verdade! Essa região fica no centro da atual Romênia e esse nome significa “Além da Floresta”, mostrando que é uma região pouco habitada em relação a grandes concentrações, tendo apenas alguns poucos castelos. A Transilvânia foi um local muito disputado entre alguns impérios, durante muitos anos ele pertenceu ao Império Turco Otomano e em 1683 foi conquistado pelo Império Austríaco, ficando com essa posse até 1920, quando criaram a Romênia. Mas onde entra o tal Drácula nessa história? A história do Drácula se refere a um homem chamado Vlad Tepes “Drácula”, que nasceu no dia 7 de dezembro de 1431 na Transilvânia. Vlad não era qualquer um, ele era filho do Rei da Valáquia, o Vlad II. O nome Drácula tinha relação com seu pai, que pertencia a uma Ordem Militar em homenagem ao São Jorge, que caso você não saiba, mata um dragão e por isso a ordem se chamava Ordem do Dragão. Em seu idioma original, Dracul significa DRAGÃO e com o sufixo “A” era para fazer a referência de que ele era filho de alguém. Drácula então significa: “Filho do Dragão”. Vlad Drácula recebeu esse nome quando entrou na Ordem do Dragão, assim como seu pai. Essa ordem tinha como principal objetivo tentar impedir o avanço do Império Otomano na Europa. A gente sabe muito pouco sobre a infância do Vlad, mas conseguimos ter certeza de que ele tinha um irmão mais velho e a sua infância passou bastante tempo ao lado de sua mãe, que o educou. Ele era um pretendente ao trono, assim como seu pai, mas eles não viviam uma vida de riquezas e luxo, como outras famílias reais. Tanto que a casa que Vlad nasceu está aberta para visitação até hoje e dá para ver como é um local até simples. As coisas começaram a melhorar para sua família a partir de 1436, quando seu pai Vlad II conseguiu aplicar um golpe no trono da Valaquia se tornando o rei daquela região (atual Romênia). Com seu pai no governo, Vlad Dracula começou a ter uma educação e vida de acordo com os padrões da nobreza da época. Recebeu um tutor para cuidar da sua educação, começou a ser treinado para um dia substituir seu pai e começou a treinar como um Cavaleiro. Só que Vlad Dracul (pai) tinha um grande problema nas mãos: mesmo estando no trono da Valáquia, ele tinha que encontrar alguma forma de tentar parar o avanço dos Otomanos, que eram uma das maiores potências da época! Por ser membro da Ordem do Dragão, Vlad II prometeu que lutaria até a morte contra os infiéis (muçulmanos). A região que Vlad II governava chegou a ser conquistada pelo Império Otomano, mas ele e outros reis permaneceram no trono, mas tinha que pagar impostos e tributos ao Sultão.
O desaparecimento do jornalista inglês e do indigenista brasileiro na Amazônia. O encontro de Bolsonaro e Biden nos EUA. O aumento da insegurança alimentar. O pacote e o apelo do presidente para os preços dos combustíveis e dos alimentos no ano eleitoral. E mais.Acesse a Gama Revista e leia a nova edição da Semana a partir de domingo: https://gamarevista.com.br.Links para as matérias citadas: • Indigenista e jornalista inglês desaparecem na Amazônia: https://bit.ly/3QhiVF1 • As buscas pela dupla desaparecida no Vale do Javari: https://bit.ly/3MCMNZf • Juíza ordena reforço nas buscas por desaparecidos na Amazônia: https://bit.ly/3O47kag • PM diz que suspeito seguiu indigenista e jornalista desaparecidos: https://bit.ly/3NHcV6N • Perícia encontra sangue em lancha de suspeito por desaparecimentos: https://bit.ly/3xH5RRK • Bolsonaro critica ‘aventura' de repórter e indigenista desaparecidos: https://bit.ly/3QfNzhJ • Manifestantes em Londres cobram buscas por desaparecidos: https://bit.ly/3Qcy2PP • O que Bolsonaro atropela com seu pacote de combustíveis: https://bit.ly/3aVjrIw • Bolsonaro pede para empresários segurarem preços de alimentos: https://bit.ly/3tuAJTg • A fome no Brasil. E a desarticulação pública para combatê-la: https://bit.ly/3NJeO2y • A derrota bolsonarista no Supremo. E a reação do presidente: https://bit.ly/39g3NHj • Como a decisão do STJ impacta clientes de planos de saúde: https://bit.ly/39kdynK
O município mais extenso do país, no sudoeste do Pará, teve 12 assassinatos nas últimas duas semanas, todos com características de execução. Eles ocorrem num contexto de degradação social e ambiental diretamente associado às obras da hidrelétrica de Belo Monte, ao longo da década passada. Nesse período, a taxa local de homicídios se multiplicou por dez, entre outros indicadores deteriorados. Em conversa com Renata Lo Prete, a premiada jornalista Eliane Brum avalia que Altamira representa a vanguarda da destruição da Amazônia. "O que acontece aqui é uma espécie de crise climática localizada", diz ela, hoje moradora da cidade. Também documentarista e escritora, seu livro mais recente é “Banzeiro Okotó: Uma viagem à Amazônia Centro do Mundo”, que investiga desastres socioambientais, principalmente na área do Rio Xingu, que banha a cidade. Eliane descreve como vivem, nas periferias, “pobres urbanos” que foram expulsos de suas terras pela construção da usina. “Entender uma cidade amazônica é entender o que são as ruínas da floresta", diz.
O estupro e morte de uma garota Yanomami de 12 anos e o desaparecimento de uma criança de 3 anos começou a ser apurado nesta quinta-feira (28) pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal e pela Funai (Fundação Nacional do Índio). Segundo a comunidade de Aracaçá, em Roraima, as duas indígenas foram vitimadas durante uma invasão de garimpeiros ilegais. O “Durma com essa” explica o caso e a atual situação dos Yanomami. O programa traz também o redator Marcelo Roubicek falando sobre a inflação escondida em produtos, o repórter especial João Paulo Charleaux comentando o posicionamento do Itamaraty sobre a presença de europeus na eleição brasileira e a editora-executiva da Gama Revista Isabelle Moreira Lima dando dicas culturais na seção “Achamos que vale”, inspirada na newsletter homônima que você pode assinar clicando aqui: https://gamarevista.uol.com.br/assinar-newsletter.
Agustin Barrios Mangore - Un sueño en la Floresta Kyuhee Park, guitar More info about today's track: Naxos 8.573225 Courtesy of Naxos of America, Inc. Subscribe You can subscribe to this podcast in Apple Podcasts, or by using the Daily Download podcast RSS feed. Purchase this recording Amazon