Podcasts about Roteiro

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Fora da Caixa
SD #6 - Mudanças no Imposto de Renda

Fora da Caixa

Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 11:33


Você sabe, de fato, o que é o Imposto de Renda e para quê ele serve? Recentemente, foram discutidas e aprovadas medidas que vão alterar essa tributação, como a isenção do imposto para quem ganha até 5 mil reais. No episódio de hoje do Sem Dúvidas, as repórteres Gabriela César e Luana Riva vão te explicar tudo que você precisa saber sobre as novas mudanças no Imposto de Renda.Roteiro e locução: Gabriela César e Luana RivaEdição: Carolina PassosDireção: Davi Alves, Maria Eduarda Lameza e Aline Fiori

Cyber Morning Call
925 - Apple corrige dois 0-days sob ataque

Cyber Morning Call

Play Episode Listen Later Dec 15, 2025 3:14


Referências do EpisódioWebinar Tendências em Cyber 2026Apple Issues Security Updates After Two WebKit Flaws Found Exploited in the WildMultiple Threat Actors Exploit React2Shell (CVE-2025-55182)Roteiro e apresentação: Carlos CabralEdição de áudio: Paulo Arruzzo Narração de encerramento: Bianca Garcia

Gama Revista
Monge Satyanatha: como ter esperança

Gama Revista

Play Episode Listen Later Dec 14, 2025 36:30


Ter esperança é algo que faz parte do seu dia a dia, da maneira como você encara as diferentes questões? O convidado deste episódio do Podcast da Semana, o Monge Satyanatha, fala desse sentimento como uma possibilidade de aprendizado e de que as coisas podem ser vistas de outra maneira. "Essa busca de esperança ela é, na minha impressão, um mergulho interno para que, como aprendi no monastério, eu possa viver um terço fora e dois terços dentro", diz o monge, que é autor de "Seja monge: A arte da meditação" (Fontanar, 2019).Satyanatha viveu por mais de sete anos no Monastério hindu Kauai Adheenam, no Havaí, com mais de 2.200 anos de tradição. Até que sentiu um chamado para viajar o mundo e divulgar os conhecimentos que aprendeu lá, entre eles a meditação. Hoje, o monge coordena o programa de mindfulness e meditação para os quatro mil alunos da Escola Móbile, em São Paulo, e é criador do aplicativo Atma, de meditação e bem-estar.Na conversa com Gama ele propõe caminhos para pensar na lista de desejos pro ano que chega, fala da importância do contato com a natureza para a nossa saúde mental, trata de esperança, intuição e de como todos nós podemos ser um pouco monge todos os dias.Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic

Rádio Ponto UFSC
Boas Festas

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 1:04


Olá, queridos ouvintes! A equipe da Rádio Ponto deseja um ótimo final de ano para todos os nossos ouvintes que nos acompanharam nesse segundo semestre de 2025. Agora, a Rádio Ponto UFSC entra em recesso até o início do primeiro semestre de 2026. Enquanto isso, você pode continuar com a gente ouvindo nossos temáticos, tematiquinhos e todo o acervo disponível nas plataformas de áudio.Apresentação por Fernanda Rossi e William Fabiano.Roteiro e Edição por Fernanda Rossi.Coordenação técnica por Roque Bezerra e Peter Lobo.Coordenação Geral da professora Valci Zuculoto.Rádio Ponto UFSC, rádio, é jornalismo, é feliz natal, é próspero ano novo e ponto.

PETcast História
#106: A história das religiões de matriz africana no Brasil

PETcast História

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 39:15


O racismo religioso reflete o passado colonial do Brasil?No episódio #106 os petianos Luiza Fagundes e Victor Manoel Coutinho recebem o professor Aldair Rodrigues para uma conversa sobre a diáspora africana e o estabelecimento das religiões de matriz africana no Brasil Colônia como forma de resistência cultural e sociabilidade. Durante o episódio, um panorama geral sobre sincretismo e racismo religioso são debatidos para nos fazer entender mais sobre esses temas sensíveis e latentes na sociedade brasileira até os dias atuais. Ao final, uma reflexão sobre intolerância e ensino de relações étnico-raciais no campo da História é feita pelo professor.

Rádio Ponto UFSC
Chamada de Férias

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Dec 12, 2025 1:06


Olá, queridos ouvintes!

Oxigênio
#208 – A infraestrutura da IA: o que são datacenters e os riscos que eles representam

Oxigênio

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 34:08


A inteligência artificial, em seus múltiplos sentidos, tem dominado a agenda pública e até mesmo o direcionamento do capital das grandes empresas de tecnologia. Mas você já parou para pensar na infraestrutura gigantesca que dê conta de sustentar o crescimento acelerado das IAs? O futuro e o presente da inteligência artificial passa pela existência dos datacenters. E agora é mais urgente que nunca a gente discutir esse assunto. Estamos vendo um movimento se concretizar, que parece mais uma forma de colonialismo digital: com a crescente resistência à construção de datacenters nos países no norte global, empresas e governos parecem estar convencidos a trazer essas infraestruturas imensas com todos os seus impactos negativos ao sul global. Nesse episódio Yama Chiodi e Damny Laya conversam com pesquisadores, ativistas e atingidos para tentar aprofundar o debate sobre a infraestrutura material das IAs. A gente conversa sobre o que são datacenters e como eles impactam e irão impactar nossas vidas. No segundo episódio, recuperamos movimentos de resistência a sua instalação no Brasil e como nosso país se insere no debate, seguindo a perspectiva de ativistas e de pesquisadores da área que estão buscando uma regulação mais justa para esses grandes empreendimentos.  ______________________________________________________________________________________________ ROTEIRO [ vinheta da série ] [ Começa bio-unit ] YAMA: A inteligência artificial, em seus múltiplos sentidos, tem dominado a agenda pública e até mesmo o direcionamento do capital das grandes empresas de tecnologia. Mas você já parou para pensar na infraestrutura gigantesca que dê conta de sustentar o crescimento acelerado das IA? DAMNY: O futuro e o presente da inteligência artificial passa pela existência dos data centers. E agora é mais urgente que nunca a gente discutir esse assunto. Estamos vendo um movimento se concretizar, que parece mais uma forma de colonialismo digital: com a crescente resistência à construção de datacenters nos países no norte global, empresas e governos parecem estar convencidos a trazer os datacenters com todos os seus impactos negativos ao sul global. YAMA: Nós conversamos com pesquisadores, ativistas e atingidos e em dois episódios nós vamos tentar aprofundar o debate sobre a infraestrutura material das IAs. No primeiro, a gente conversa sobre o que são datacenters e como eles impactam e irão impactar nossas vidas. DAMNY: No segundo, recuperamos movimentos de resistência a sua instalação no Brasil e como nosso país se insere no debate, seguindo a perspectiva de ativistas e de pesquisadores da área que estão buscando uma regulação mais justa para esses grandes empreendimentos. [ tom baixo ] YAMA: Eu sou o Yama Chiodi, jornalista de ciência e pesquisador do campo das mudanças climáticas. Se você já é ouvinte do oxigênio pode ter me ouvido aqui na série cidade de ferro ou no episódio sobre antropoceno. Ao longo dos últimos meses investiguei os impactos ambientais das inteligências artificiais para um projeto comum entre o LABMEM, o laboratório de mudança tecnológica, energia e meio ambiente, e o oxigênio. Em setembro passado, o Damny se juntou a mim pra gente construir esses episódios juntos. E não por acaso. O Damny publicou em outubro passado um relatório sobre os impactos socioambientais dos data centers no Brasil, intitulado “Não somos quintal de data center”. O link para o relatório completo se encontra disponível na descrição do episódio. Bem-vindo ao Oxigênio, Dam. DAMNY: Oi Yama. Obrigado pelo convite pra construir junto esses episódios. YAMA: É um prazer, meu amigo. DAMNY: Eu também atuo como jornalista de ciência e sou pesquisador de governança da internet já há algum tempo. Estou agora trabalhando como jornalista e pesquisador aqui no LABJOR, mas quando escrevi o relatório eu tava trabalhando como pesquisador-consultor na ONG IDEC, Instituto de Defesa de Consumidores. YAMA: A gente começa depois da vinheta. [ Termina Bio Unit] [ Vinheta Oxigênio ] [ Começa Documentary] YAMA: Você já deve ter ouvido na cobertura midiática sobre datacenters a formulação que te diz quantos litros de água cada pergunta ao chatGPT gasta. Mas a gente aqui não gosta muito dessa abordagem. Entre outros motivos, porque ela reduz o problema dos impactos socioambientais das IA a uma questão de consumo individual. E isso é um erro tanto político como factual. Calcular quanta água gasta cada pergunta feita ao ChatGPT tira a responsabilidade das empresas e a transfere aos usuários, escondendo a verdadeira escala do problema. Mesmo que o consumo individual cresça de modo acelerado e explosivo, ele sempre vai ser uma pequena fração do problema. Data centers operam em escala industrial, computando quantidades incríveis de dados para treinar modelos e outros serviços corporativos. Um único empreendimento pode consumir em um dia mais energia do que as cidades que os abrigam consomem ao longo de um mês. DAMNY: Nos habituamos a imaginar a inteligência artificial como uma “nuvem” etérea, mas, na verdade, ela só existe a partir de data centers monstruosos que consomem quantidades absurdas de recursos naturais. Os impactos sociais e ambientais são severos. Data centers são máquinas de consumo de energia, água e terra, e criam poluição do ar e sonora, num modelo que reforça velhos padrões de racismo ambiental. O desenvolvimento dessas infraestruturas frequentemente acontece à margem das comunidades afetadas, refazendo a cartilha global da injustiça ambiental. Ao seguir suas redes, perceberemos seus impactos em rios, no solo, no ar, em territórios indígenas e no crescente aumento da demanda por minerais críticos e, por consequência, de práticas minerárias profundamente destrutivas. YAMA: De acordo com a pesquisadora Tamara Kneese, diretora do programa de Clima, Tecnologia e Justiça do instituto de pesquisa Data & Society, com quem conversamos, essa infraestrutura está criando uma nova forma de colonialismo tecnológico. Os danos ambientais são frequentemente direcionados para as comunidades mais vulneráveis, de zonas rurais às periferias dos grandes centros urbanos, que se tornam zonas de sacrifício para o progresso dessa indústria. DAMNY: Além disso, a crescente insatisfação das comunidades do Norte Global com os data centers tem provocado o efeito colonial de uma terceirização dessas estruturas para o Sul Global. E o Brasil não apenas não é exceção como parece ser um destino preferencial por sua alta oferta de energia limpa. [pausa] E com o aval do governo federal, que acaba de publicar uma medida provisória chamada REDATA, cujo objetivo é atrair data centers ao Brasil com isenção fiscal e pouquíssimas responsabilidades. [ Termina Documentary] [tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 1 – O QUE SÃO DATA CENTERS? YAMA: Pra entender o que são data centers, a gente precisa antes de tudo de entender que a inteligência artificial não é meramente uma nuvem etérea que só existe virtualmente. Foi assim que a gente começou nossa conversa com a pesquisadora estadunidense Tamara Kneese. Ela é diretora do programa de Clima, Tecnologia e Justiça do instituto de pesquisa Data & Society. TAMARA: PT – BR [ Eu acho que o problema da nossa relação com a computação é que a maioria parte do tempo a gente não pensa muito sobre a materialidade dos sistemas informacionais e na cadeia de suprimentos que permitem que eles existam. Tudo que a gente faz online não depende só dos nossos aparelhos, ou dos serviços de nuvem que a gente contrata, mas de uma cadeia muito maior. De onde ver o hardware que a gente usa? Que práticas de trabalho são empregadas nessa cadeia? E então, voltando à cadeia de suprimentos, pensar sobre os materiais brutos e os minerais críticos e outras formas de extração, abusos de direitos humanos e trabalhistas que estão diretamente relacionados à produção dos materiais que precisamos pra computação em geral. ] So I think, you know, the problem with our relationship to computing is that, most of the time, we don’t really think that much about the materiality of the computing system and the larger supply chain. You know, thinking about the fact that, of course, everything we do relies not just on our own device, or the particular cloud services that we subscribe to, but also on a much larger supply chain. So, where does the hardware come from, that we are using, and what kind of labor practices are going into that? And then be, you know, further back in the supply chain, thinking about raw materials and critical minerals and other forms of extraction, and human rights abuses and labor abuses that also go into the production of the raw materials that we need for computing in general. DAMNY: A Tamara já escreveu bastante sobre como a metáfora da nuvem nos engana, porque ela dificulta que a gente enxergue a cadeia completa que envolve o processamento de tantos dados. E isso se tornou uma questão muito maior com a criação dos chatbots e das IAs generativas. YAMA: Se a pandemia já representou uma virada no aumento da necessidade de processamento de dados, quando passamos a ir à escola e ao trabalho pelo computador, o boom das IA generativas criou um aumento sem precedentes da necessidade de expandir essas cadeias. DAMNY: E na ponta da infraestrutura de todas as nuvens estão os data centers. Mais do que gerar enormes impactos sócio-ambientais, eles são as melhores formas de enxergar que o ritmo atual da expansão das IAs não poderá continuar por muito tempo, por limitações físicas. Não há terra nem recursos naturais que deem conta disso. YAMA: A gente conversou com a Cynthia Picolo, que é Diretora Executiva do LAPIN, o Laboratório de Políticas Públicas e Internet. O LAPIN tem atuado muito contra a violação de direitos na implementação de data centers no Brasil e a gente ainda vai conversar mais sobre isso. DAMNY: Uma das coisas que a Cynthia nos ajudou a entender é como não podemos dissociar as IAs dos data centers. CYNTHIA: Existe uma materialidade por trás. Existe uma infraestrutura física, que são os data centers. Então os data centers são essas grandes estruturas que são capazes de armazenar, processar e transferir esses dados, que são os dados que são os processamentos que vão fazer com que a inteligência artificial possa acontecer, possa se desenvolver, então não existe sem o outro. Então falar de IA é falar de Datacenter. Então não tem como desassociar. YAMA: Mas como é um datacenter? A Tamara descreve o que podemos ver em fotos e vídeos na internet. TAMARA: [ Sim, de modo geral, podemos dizer que os data centers são galpões gigantes de chips, servidores, sistemas em redes e quando você olha pra eles, são todos muitos parecidos, prédios quadrados sem nada muito interessante. Talvez você nem saiba que é um data center se não observar as luzes e perceber que é uma estrutura enorme sem pessoas, sem trabalhadores. ] Yeah, so, you know, essentially, they’re like giant warehouses of chips, of servers, of networked systems, and, you know, they look like basically nondescript square buildings, very similar. And you wouldn’t really know that it’s a data center unless you look at the lighting, and you kind of realize that something… like, it’s not inhabited by people or workers, really. DAMNY: No próximo bloco a gente tenta resumir os principais problemas socioambientais que os data centers já causam e irão causar com muita mais intensidade no futuro. [tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 2 – A ENORME LISTA DE PROBLEMAS YAMA: O consumo de energia é provavelmente o problema mais conhecido dos data centers e das IAs. Segundo dados da Agência Internacional de Energia, a IEA, organização internacional da qual o Brasil faz parte, a estimativa para o ano de 2024 é que os data centers consumiram cerca de 415 TWh. A cargo de comparação, segundo a Empresa de Pesquisa Energética, instituto de pesquisa público associado ao Ministério das Minas e Energia, o Brasil consumiu no ano de 2024 cerca de 600 TWh. DAMNY: Segundo o mesmo relatório da Agência Internacional de Energia, a estimativa é que o consumo de energia elétrica por datacenters em 2030 vai ser de pelo menos 945 TWh, o que representaria 3% de todo consumo global projetado. Quando a gente olha pras estimativas de outras fontes, contudo, podemos dizer que essas são projeções até conservadoras. Especialmente considerando o impacto da popularização das chamadas LLM, ou grandes modelos de linguagem – aqueles YAMA: Ou seja, mesmo com projeções conservadoras, os data centers do mundo consumiriam em 2030, daqui a menos de cinco anos, cerca de 50% a mais de energia que o Brasil inteiro consome hoje. Segundo a IEA, em 2030 o consumo global de energia elétrica por data centers deve ser equivalente ao consumo da Índia, o país mais populoso do mundo. E há situações locais ainda mais precárias. DAMNY: É o caso da Irlanda. Segundo reportagem do New York Times publicada em outubro passado, espera-se que o consumo de energia elétrica por data centers por lá represente pelo menos 30% do consumo total do país nos próximos anos. Mas porquê os datacenters consomem tanta energia? TAMARA: [ Então, particularmente com o tipo de IA que as empresas estão investindo agora, há uma necessidade de chips e GPUs muito mais poderosos, de modo que os data centers também são sobre prover energia o suficiente pra todo esse poder computacional que demandam o treinamento e uso de grandes modelos de linguagem. Os data centers são estruturas incrivelmente demandantes de energia e água. A água em geral serve para resfriar os servidores, então tem um número considerável de sistemas de cooling que usam água. Além disso tudo, você também precisa de fontes alternativas de energia, porque algumas vezes, uma infraestrutura tão demandante de energia precisa recorrer a geradores para garantir que o data center continue funcionando caso haja algum problema na rede elétrica. ] So, you know, particularly with the kinds of AI that companies are investing in right now, there’s a need for more powerful chips, GPUs, and so Data centers are also about providing enough energy and computational power for these powerful language models to be trained and then used. And so the data center also, you know, in part because it does require so much energy, and it’s just this incredibly energy-intensive thing, you also need water. And the water comes from having to cool the servers, and so… So there are a number of different cooling systems that use water. And then on top of that, you also need backup energy sources, so sometimes, because there’s such a draw on the power grid, you have to have backup generators to make sure that the data center can keep going if something happens with the grid. YAMA: E aqui a gente começa a entender o tamanho do problema. Os data centers são muitas vezes construídos em lugares que já sofrem com infraestruturas precárias de eletricidade e com a falta de água potável. Então eles criam problemas de escassez onde não havia e aprofundam essa escassez em locais onde isso já era uma grande questão – como a região metropolitana de Fortaleza sobre a qual falaremos no próximo episódio, que está em vias de receber um enorme data center do Tiktok. DAMNY: É o que também relatam os moradores de Querétaro, no México, que vivem na região dos data centers da Microsoft. A operação dos data centers da Microsoft gerou uma crise sem precedentes, com quedas frequentes de energia e o interrompimento do abastecimento de água que muitas vezes duram semanas. Os data-centers impactaram de tal forma as comunidades que escolas cancelaram aulas e, indiretamente, foram responsáveis por uma crise de gastroenterite entre crianças. YAMA: E isso nos leva pro segundo ponto. O consumo de água, minerais críticos e outros recursos naturais. TAMARA: [O problema da energia tem recebido mais atenção, porque é uma fonte de ansiedade também. Pensar sobre o aumento da demanda de energia em tempos em que supostamente estaríamos transicionando para deixar de usar energias fósseis, o que obviamente pode ter efeitos devastadores. Mas eu acredito que num nível mais local, o consumo de água é mais relevante. Nós temos grandes empresas indo às áreas rurais do México, por exemplo, e usando toda a água disponível e basicamente deixando as pessoas sem água. E isso é incrivelmente problemático. Então isso acontece em áreas que já tem problemas de abastecimento de água, onde as pessoas já não tem muito poder de negociação com as empresas. Não têm poder político pra isso. São lugares tratados como zonas de sacrifício, algo que já vimos muitas vezes no mundo, especialmente em territórios indígenas. Então as consequências são na verdade muito maiores do que só problemas relacionados à energia. ] I think the energy problem has probably gotten the most attention, just because it is a source of anxiety, too, so thinking about, you know, energy demand at a time when we’re supposed to be transitioning away from fossil fuels. And clearly, the effects that that can have will be devastating. But I think on a local level, things like the water consumption can matter more. So, you know, if we have tech companies moving into rural areas in Mexico and, you know, using up all of their water and basically preventing people in the town from having access to water. That is incredibly problematic. So I think, you know, in water-stressed areas and areas where the people living in a place don’t have as much negotiating power with the company. Don’t have as much political power, and especially if places are basically already treated as sacrifice zones, which we’ve seen repeatedly many places in the world, with Indigenous land in particular, you know, I think the consequences may go far beyond just thinking about, you know, the immediate kind of energy-related problems. YAMA: Existem pelo menos quatro fins que tornam os data centers máquinas de consumir água. O mais direto e local é a água utilizada na refrigeração de todo equipamento que ganha temperatura nas atividades de computação, o processo conhecido como cooling. Essa prática frequentemente utiliza água potável. Apesar de já ser extremamente relevante do ponto de vista de consumo, essa é apenas uma das formas de consumo abundante de água. DAMNY: Indiretamente, os data centers também consomem a água relacionada ao seu alto consumo de energia, em especial na geração de energia elétrica em usinas hidrelétricas e termelétricas. Também atrelada ao consumo energético, está o uso nas estações de tratamento de água, que visam tratar a água com resíduos gerada pelo data center para tentar reduzir a quantidade de água limpa utilizada. YAMA: Por fim, a cadeia de suprimentos de chips e servidores que compõem os data centers requer água ultrapura e gera resíduos químicos. Ainda que se saiba que esse fator gera gastos de água e emissões de carbono relevantes, os dados são super obscuros, entre outros motivos, porque a maioria dos dados que temos sobre o consumo de água em data centers são fornecidos pelas próprias empresas. CYNTHIA: A água e os minérios são componentes também basilares para as estruturas de datacenter, que são basilares para o funcionamento da inteligência artificial. (…). E tem toda uma questão, como eu disse muitas vezes, captura um volume gigante de água doce. E essa água que é retornada para o ecossistema, muitas vezes não é compensada da água que foi capturada. Só que as empresas também têm uma promessa em alguns relatórios, você vai ver que elas têm uma promessa até de chegar em algum ponto para devolver cento e vinte por cento da água. Então a empresa está se comprometendo a devolver mais água do que ela capturou. Só que a realidade é o quê? É outra. Então, a Google, por exemplo, nos últimos cinco anos, reportou um aumento de cento e setenta e sete por cento do uso de água. A Microsoft mais trinta e oito e a Amazon sequer reporta o volume de consumo de água. Então uma lacuna tremenda para uma empresa desse porte, considerando todo o setor de Data centers. Mas tem toda essa questão da água, que é muito preocupante, não só por capturar e o tratamento dela e como ela volta para o meio ambiente, mas porque há essa disputa também com territórios que têm uma subsistência muito específica de recursos naturais, então existe uma disputa aí por esse recurso natural entre comunidade e empreendimento. DAMNY: Nessa fala da Cynthia a gente observa duas coisas importantes: a primeira é que não existe data center sem água para resfriamento, de modo que o impacto local da instalação de um empreendimento desses é uma certeza irrefutável. E é um dano contínuo. Enquanto ele estiver em operação ele precisará da água. É como se uma cidade de grande porte chegasse de repente, demandando uma quantidade de água e energia que o local simplesmente não tem para oferecer. E na hora de escolher entre as pessoas e empreendimentos multimilionários, adivinha quem fica sem água e com a energia mais cara? YAMA: A segunda coisa importante que a Cynthia fala é quando ela nos chama a atenção sobre a demanda por recursos naturais. Nós sabemos que recursos naturais são escassos. Mais do que isso, recursos naturais advindos da mineração têm a sua própria forma de impactos sociais e ambientais, o que vemos frequentemente na Amazônia brasileira. O que acontecerá com os data centers quando os recursos naturais locais já não forem suficientes para seu melhor funcionamento? Diante de uma computação que passa por constante renovação pela velocidade da obsolescência, o que acontece com o grande volume de lixo eletrônico gerado por data centers? Perguntas que não têm resposta. DAMNY: A crise geopolítica em torno dos minerais conhecidos como terra-rara mostra a complexidade política e ambiental do futuro das IA do ponto de vista material e das suas cadeias de suprimento. No estudo feito pelo LAPIN, a Cynthia nos disse que considera que esse ponto do aumento da demanda por minerais críticos que as IA causam é um dos pontos mais opacos nas comunicações das grandes empresas de tecnologia sobre o impacto de seus data centers. CYNTHIA: E outro ponto de muita, muita lacuna, que eu acho que do nosso mapeamento, desses termos mais de recursos naturais. A cadeia de extração mineral foi o que mais foi opaco, porque, basicamente, as empresas não reportam nada sobre essa extração mineral e é muito crítico, porque a gente sabe que muitos minérios vêm também de zonas de conflito. Então as grandes empresas, pelo menos as três que a gente mapeou, elas têm ali um trechinho sobre uma prestação de contas da cadeia mineral. Tudo que elas fazem é falar que elas seguem um framework específico da OCDE sobre responsabilização. YAMA: Quando as empresas falam de usar energias limpas e de reciclar a água utilizada, eles estão se desvencilhando das responsabilidades sobre seus datacenters. Energia limpa não quer dizer ausência de impacto ambiental. Pras grandes empresas, as fontes de energia limpa servem para gerar excedente e não para substituir de fato energias fósseis. Você pode ter um data center usando majoritariamente energia solar no futuro, mas isso não muda o fato de que ele precisa funcionar 24/7 e as baterias e os geradores a diesel estarão sempre lá. Além disso, usinas de reciclagem de água, fazendas de energia solar e usinas eólicas também têm impactos socioambientais importantes. O uso de recursos verdes complexifica o problema de identificar os impactos locais e responsabilidades dos data centers, mas não resolve de nenhuma forma os problemas de infraestrutura e de fornecimento de água e energia causados pelos empreendimentos. DAMNY: É por isso que a gente alerta pra não comprar tão facilmente a história de que cada pergunta pro chatGPT gasta x litros de água. Se você não perguntar nada pro chatGPT hoje, ou se fizer 1000 perguntas, não vai mudar em absolutamente nada o alto consumo de água e os impactos locais destrutivos dos data centers que estão sendo instalados a todo vapor em toda a América Latina. A quantidade de dados e de computação que uma big tech usa para treinar seus modelos, por exemplo, jamais poderá ser equiparada ao consumo individual de chatbots. É como comparar as campanhas que te pedem pra fechar a torneira ao escovar os dentes, enquanto o agro gasta em minutos água que você não vai gastar na sua vida inteira. Em resumo, empresas como Google, Microsoft, Meta e Amazon só se responsabilizam pelos impactos diretamente causados por seus data centers e, mesmo assim, é uma responsabilização muito entre aspas, à base de greenwashing. Você já ouviu falar de greenwashing? CYNTHIA: Essa expressão em inglês nada mais é do que a tradução literal, que é o discurso verde. (…)É justamente o que a gente está conversando. É justamente quando uma empresa finge se preocupar com o meio ambiente para parecer sustentável, mas, na prática, as ações delas não trazem esses benefícios reais e, pelo contrário, às vezes trazem até danos para o meio ambiente. Então, na verdade, é uma forma até de manipular, ou até mesmo enganar as pessoas, os usuários daqueles sistemas ou serviços com discursos e campanhas com esses selos verdes, mas sem comprovar na prática. YAMA: Nesse contexto, se torna primordial que a gente tenha mais consciência de toda a infraestrutura material que está por trás da inteligência artificial. Como nos resumiu bem a Tamara: TAMARA: [ Eu acredito que ter noção da infraestrutura completa que envolve a cadeia da IA realmente ajuda a entender a situação. Mesmo que você esteja usando, supostamente, energia renovável para construir e operar um data center, você ainda vai precisar de muitos outros materiais, chips, minerais e outras coisas com suas próprias cadeias de suprimento. Ou seja, independente da forma de energia utilizada, você ainda vai causar dano às comunidades e destruição ambiental. ] But that… I think that is why having a sense of the entire AI supply chain is really helpful, just in terms of thinking about, you know, even if you’re, in theory, using renewable energy to build a data center, you still are relying on a lot of other materials, including chips, including minerals, and other things that. (…) We’re still, you know, possibly going to be harming communities and causing environmental disruption. [ tom baixo ] YAMA: Antes de a gente seguir pro último bloco, eu queria só dizer que a entrevista completa com a Dra. Tamara Kneese foi bem mais longa e publicada na íntegra no blog do GEICT. O link para a entrevista tá na descrição do episódio, mas se você preferir pode ir direto no bloco do GEICT. [ tom baixo ] VOICE OVER: BLOCO 3 – PROBLEMAS GLOBAIS, PROBLEMAS LOCAIS YAMA: Mesmo conhecendo as cadeias, as estratégias de greenwashing trazem um grande problema à tona, que é uma espécie de terceirização das responsabilidades. As empresas trazem medidas compensatórias que não diminuem em nada o impacto local dos seus data centers. Então tem uma classe de impactos que são globais, como as emissões de carbono e o aumento da demanda por minerais críticos, por exemplo. E globais no sentido de que eles são parte relevante dos impactos dos data centers, mas não estão impactando exatamente nos locais onde foram construídos. CYNTHIA: Google, por exemplo, nesse recorte que a gente fez da pesquisa dos últimos cinco anos, ela simplesmente reportou um aumento de emissão de carbono em setenta e três por cento. Não é pouca coisa. A Microsoft aumentou no escopo dois, que são as emissões indiretas, muito por conta de data centers, porque tem uma diferenciação por escopo, quando a gente fala de emissão de gases, a Microsoft, nesse período de cinco anos, ela quadruplicou o tanto que ela tem emitido. A Amazon aumentou mais de trinta por cento. Então a prática está mostrando que essas promessas estão muito longe de serem atingidas. Só que aí entra um contexto mais de narrativa. Por que elas têm falado e prometido a neutralidade de carbono? Porque há um mecanismo de compensação. (…) Então elas falam que estão correndo, correndo para atingir essa meta de neutralidade de carbono, mas muito por conta dos instrumentos de compensação, compensação ou de crédito de carbono ou, enfim, para uso de energias renováveis. Então se compra esse certificado, se fazem esses contratos, mas, na verdade, não está tendo uma redução de emissão. Está tendo uma compensação. (…) Essa compensação é um mecanismo financeiro, no final do dia. Porque, quando você, enquanto empresa, trabalha na compensação dos seus impactos ambientais e instrumentos contratuais, você está ignorando o impacto local. Então, se eu estou emitindo impactando aqui o Brasil, e estou comprando crédito de carbono em projetos em outra área, o impacto local do meu empreendimento está sendo ignorado. YAMA: E os impactos materiais locais continuam extremamente relevantes. Além do impacto nas infraestruturas locais de energia e de água sobre as quais a gente já falou, há muitas reclamações sobre a poluição do ar gerada pelos geradores, as luzes que nunca desligam e até mesmo a poluição sonora. A Tamara nos contou de um caso curioso de um surto de distúrbios de sono e de enxaqueca que tomou regiões de data centers nos Estados Unidos. TAMARA: [ Uma outra coisa que vale ser lembrada: as pessoas que vivem perto dos data centers tem nos contado que eles são super barulhentos, eles também relatam a poluição visual causada pelas luzes e a poluição sonora. Foi interessante ouvir de comunidades próximas a data centers de mineração de criptomoedas, por exemplo, que os moradores começaram a ter enxaquecas e distúrbios de sono por viverem próximos das instalações. E além de tudo isso, ainda tem a questão da poluição do ar, que é visível a olho nu. Há muitas partículas no ar onde há geradores movidos a diesel para garantir que a energia esteja sempre disponível. ] And the other thing is, you know, for people who live near them, they’re very loud, and so if you talk to people who live near data centers, they will talk about the light pollution, the noise pollution. And it’s been interesting, too, to hear from communities that are near crypto mining facilities, because they will complain of things like migraine headaches and sleep deprivation from living near the facilities. And, you know, the other thing is that the air pollution is quite noticeable. So there’s a lot of particulate matter, particularly in the case of using diesel-fueled backup generators as an energy stopgap. DAMNY: E do ponto de vista dos impactos locais, há um fator importantíssimo que não pode ser esquecido: território. Data centers podem ser gigantes, mas ocupam muito mais espaço que meramente seus prédios, porque sua cadeia de suprimentos demanda isso. Como a água e a energia chegarão até os prédios? Mesmo que sejam usados fontes renováveis de energia, onde serão instaladas as fazendas de energia solar ou as usinas de energia eólica e de tratamento de água? Onde a água contaminada e/ou tratada será descartada? Quem vai fiscalizar? YAMA: E essa demanda sem fim por território esbarra justamente nas questões de racismo ambiental. Porque os territórios que são sacrificados para que os empreendimentos possam funcionar, muito frequentemente, são onde vivem povos originários e populações marginalizadas. Aqui percebemos que a resistência local contra a instalação de data centers é, antes de qualquer coisa, uma questão de justiça ambiental. É o caso de South Memphis nos Estados Unidos, por exemplo. TAMARA: [ Pensando particularmente sobre os tipos de danos causados pelos data centers, não é somente a questão da conta de energia ficar mais cara, ou quantificar a quantidade de energia e água gasta por data centers específicos. A verdadeira questão, na minha opinião, é a relação que existe entre esses danos socioambientais, danos algorítmicos e o racismo ambiental e outras formas de impacto às comunidades que lidam com isso a nível local. Especialmente nos Estados Unidos, com todo esse histórico de supremacia branca e a falta de direitos civis, não é coincidência que locais onde estão comunidades negras, por exemplo, sejam escolhidos como zonas de sacrifício. As comunidades negras foram historicamente preferenciais para todo tipo de empreendimento que demanda sacrificar território, como estradas interestaduais, galpões da Amazon… quer dizer, os data centers são apenas a continuação dessa política histórica de racismo ambiental. E tudo isso se soma aos péssimos acordos feitos a nível local, onde um prefeito e outras lideranças governamentais pensam que estão recebendo algo de grande valor econômico. Em South Memphis, por exemplo, o data center é da xAI. Então você para pra refletir como essa plataforma incrivelmente racista ainda tem a audácia de poluir terras de comunidades negras ainda mais ] I think, the way of framing particular kinds of harm, so, you know, it’s not just about, you know, people’s energy bills going up, or, thinking about how we quantify the energy use or the water use of particular data centers, but really thinking about the relationship between a lot of those social harms and algorithmic harms and the environmental racism and other forms of embodied harms that communities are dealing with on that hyper-local level. And, you know, in this country, with its history of white supremacy and just general lack of civil rights, you know, a lot of the places where Black communities have traditionally been, tend to be, you know, the ones sacrificed for various types of development, like, you know, putting up interstates, putting up warehouses for Amazon and data centers are just a continuation of the what was already happening. And then you have a lot of crooked deals on the local level, where, you know, maybe a mayor and other local officials think that they’re getting something economically of value. In South Memphis, the data center is connected to x AI. And so thinking about this platform that is so racist and so incredibly harmful to Black communities, you know, anyway, and then has the audacity to actually pollute their land even more. DAMNY: Entrando na questão do racismo ambiental a gente se encaminha para o nosso segundo episódio, onde vamos tentar entender como o Brasil se insere na questão dos data centers e como diferentes setores da população estão se organizando para resistir. Antes de encerrar esse episódio, contudo, a gente traz brevemente pra conversa dois personagens que vão ser centrais no próximo episódio. YAMA: Eles nos ajudam a compreender como precisamos considerar a questão dos territórios ao avaliar os impactos. Uma dessas pessoas é a Andrea Camurça, do Instituto Terramar, que está lutando junto ao povo Anacé pelo direito de serem consultados sobre a construção de um data center do TIKTOK em seus territórios. Eu trago agora um trechinho dela falando sobre como mesmo medidas supostamente renováveis se tornam violações territoriais num contexto de racismo ambiental. ANDREA: A gente recebeu notícias agora, recentemente, inclusive ontem, que está previsto um mega empreendimento solar que vai ocupar isso mais para a região do Jaguaribe, que vai ocupar, em média, de equivalente a seiscentos campos de futebol. Então, o que isso representa é a perda de terra. É a perda de água. É a perda do território. É uma diversidade de danos aos povos e comunidades tradicionais que não são reconhecidos, são invisibilizados. Então é vendido como território sem gente, sendo que essas energias chegam dessa forma. Então, assim a gente precisa discutir sobre energias renováveis. A gente precisa discutir sobre soberania energética. A gente precisa discutir sobre soberania digital, sim, mas construída a partir da necessidade do local da soberania dessas populações. DAMNY: A outra pessoa que eu mencionei é uma liderança Indígena, o cacique Roberto Anacé. Fazendo uma ótima conexão que nos ajuda a perceber como os impactos globais e locais dos data centers estão conectados, ele observa como parecemos entrar num novo momento do colonialismo, onde a soberania digital e ambiental do Brasil volta a estar em risco, indo de encontro à violação de terras indígenas. CACIQUE ROBERTO: Há um risco para a questão da biodiversidade, da própria natureza da retirada da água, do aumento de energia, mas também não somente para o território da Serra, mas para todos que fazem uso dos dados. Ou quem expõe esses dados. Ninguém sabe da mão de quem vai ficar, quem vai controlar quem vai ordenar? E para que querem essa colonização? Eu chamo assim que é a forma que a gente tem essa colonização de dados. Acredito eu que a invasão do Brasil em mil e quinhentos foi de uma forma. Agora nós temos a invasão de nossas vidas, não somente para os indígenas, mas de todos, muitas vezes que fala muito bem, mas não sabe o que vai acontecer depois que esses dados estão guardados. Depois que esses dados vão ser utilizados, para que vão ser utilizados, então esses agravos. Ele é para além do território indígena na série. [ tom baixo ] [ Começa Bio Unit ] YAMA: A pesquisa, entrevistas e apresentação desse episódio foi feita pelo Damny Laya e por mim, Yama Chiodi. Eu também fiz o roteiro e a produção. Quem narrou a tradução das falas da Tamara foi Mayra Trinca. O Oxigênio é um podcast produzido pelos alunos do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp e colaboradores externos. Tem parceria com a Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp e apoio do Serviço de Auxílio ao Estudante, da Unicamp. Além disso, contamos com o apoio da FAPESP, que financia bolsas como a que nos apoia neste projeto de divulgação científica. DAMNY: A lista completa de créditos para os sons e músicas utilizados você encontra na descrição do episódio. Você encontra todos os episódios no site oxigenio.comciencia.br e na sua plataforma preferida. No Instagram e no Facebook você nos encontra como Oxigênio Podcast. Segue lá pra não perder nenhum episódio! Aproveite para deixar um comentário. [ Termina Bio Unit ] [ Vinheta Oxigênio ] Créditos: Aerial foi composta por Bio Unit; Documentary por Coma-Media. Ambas sob licença Creative Commons. Os sons de rolha e os loops de baixo são da biblioteca de loops do Garage Band. Roteiro, produção: Yama Chiodi Pesquisa: Yama Chiodi, Damny Laya Narração: Yama Chiodi, Danny Laya, Mayra Trinca Entrevistados: Tamara Kneese, Cynthia Picolo, Andrea Camurça e Cacique Roberto Anacé __________ Descendo a toca do coelho da IA: Data Centers e os Impactos Materiais da “Nuvem” – Uma entrevista com Tamara Kneese: https://www.blogs.unicamp.br/geict/2025/11/06/descendo-a-toca-do-coelho-da-ia-data-centers-e-os-impactos-materiais-da-nuvem-uma-entrevista-com-tamara-kneese/ Não somos quintal de data centers: Um estudo sobre os impactos socioambientais e climáticos dos data centers na América Latina: https://idec.org.br/publicacao/nao-somos-quintal-de-data-centers Outras referências e fontes consultadas: Relatórios técnicos e dados oficiais: IEA (2025), Energy and AI, IEA, Paris https://www.iea.org/reports/energy-and-ai, Licence: CC BY 4.0 “Inteligência Artificial e Data Centers: A Expansão Corporativa em Tensão com a Justiça Socioambiental”. Lapin. https://lapin.org.br/2025/08/11/confira-o-relatorio-inteligencia-artificial-e-data-centers-a-expansao-corporativa-em-tensao-com-a-justica-socioambiental/ Estudo de mercado sobre Power & Cooling de Data Centers. DCD – DATA CENTER DYNAMICS.https://media.datacenterdynamics.com/media/documents/Report_Power__Cooling_2025_PT.pdf Pílulas – Impactos ambientais da Inteligência Artificial. IPREC. https://ip.rec.br/publicacoes/pilulas-impactos-ambientais-da-inteligencia-artificial/ Policy Brief: IA, data centers e os impactos ambientais. IPREC https://ip.rec.br/wp-content/uploads/2025/05/Policy-Paper-IA-e-Data-Centers.pdf MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.318, DE 17 DE SETEMBRO DE 2025 https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/medida-provisoria-n-1.318-de-17-de-setembro-de-2025-656851861 Infográfico sobre minerais críticos usados em Data Centers do Serviço de Geologia do Governo dos EUA https://www.usgs.gov/media/images/key-minerals-data-centers-infographic Notícias e reportagens: From Mexico to Ireland, Fury Mounts Over a Global A.I. Frenzy. Paul Mozur, Adam Satariano e Emiliano Rodríguez Mega. The New York Times, 20/10/2025. https://www.nytimes.com/2025/10/20/technology/ai-data-center-backlash-mexico-ireland.html Movimentos pedem ao MP fim de licença de data center no CE. Maristela Crispim, EcoNordeste. 25/08/2025. https://agenciaeconordeste.com.br/sustentabilidade/movimentos-pedem-ao-mp-fim-de-licenca-de-data-center-no-ce/#:~:text=’N%C3%A3o%20somos%20contra%20o%20progresso’&text=Para%20o%20cacique%20Roberto%20Anac%C3%A9,ao%20meio%20ambiente%E2%80%9D%2C%20finaliza. ChatGPT Is Everywhere — Why Aren’t We Talking About Its Environmental Costs? Lex McMenamin. Teen Vogue. https://www.teenvogue.com/story/chatgpt-is-everywhere-environmental-costs-oped Data centers no Nordeste, minérios na África, lucros no Vale do Silício. Le Monde Diplomatique, 11 jun. 2025. Accioly Filho. https://diplomatique.org.br/data-centers-no-nordeste-minerios-na-africa-lucros-no-vale-do-silicio/. The environmental footprint of data centers in the United States. Md Abu Bakar Siddik et al 2021 Environ. Res. Lett. 16064017: https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1748-9326/abfba1 Tecnología en el desierto – El debate por los data centers y la crisis hídrica en Uruguay. MUTA, 30 nov. Soledad Acunã https://mutamag.com/cyberpunk/tecnologia-en-el-desierto/. Acesso em: 17 set. 2025. Las zonas oscuras de la evaluación ambiental que autorizó “a ciegas” el megaproyecto de Google en Cerrillos. CIPER Chile, 25 maio 2020. https://www.ciperchile.cl/2020/05/25/las-zonas-oscuras-de-la-evaluacion-ambiental-que-autorizo-aciegas-el-megaproyecto-de-google-en-cerrillos/. Acesso em: 17 set. 2025. Thirsty data centres spring up in water-poor Mexican town. Context, 6 set. 2024. https://www.context.news/ai/thirsty-data-centres-spring-up-in-water-poor-mexican-town BNDES lança linha de R$ 2 bilhões para data centers no Brasil. https://agenciadenoticias.bndes.gov.br/industria/BNDES-lanca-linha-de-R$-2-bilhoes-para-data-centersno-Brasil/. Los centros de datos y sus costos ocultos en México, Chile, EE UU, Países Bajos y Sudáfrica. WIRED, 29 maio 2025. Anna Lagos https://es.wired.com/articulos/los-costos-ocultos-del-desarrollo-de-centros-de-datos-en-mexico-chile-ee-uu-paises-bajos-y-sudafrica Big Tech's data centres will take water from world's driest areas. Eleanor Gunn. SourceMaterial, 9 abr. 2025. https://www.source-material.org/amazon-microsoft-google-trump-data-centres-water-use/ Indígenas pedem que MP atue para derrubar licenciamento ambiental de data center do TikTok. Folha de S.Paulo, 26 ago. 2025. https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/08/indigenas-pedem-que-mp-atue-para-derrubar-licenciamento-ambiental-de-data-center-do-tiktok.shtml The data center boom in the desert. MIT Technology Review https://www.technologyreview.com/2025/05/20/1116287/ai-data-centers-nevada-water-reno-computing-environmental-impact/ Conferências, artigos acadêmicos e jornalísticos: Why are Tech Oligarchs So Obsessed with Energy and What Does That Mean for Democracy? Tamara Kneese. Tech Policy Press. https://www.techpolicy.press/why-are-tech-oligarchs-so-obsessed-with-energy-and-what-does-that-mean-for-democracy/ Data Center Boom Risks Health of Already Vulnerable Communities. Cecilia Marrinan. Tech Policy Press. https://www.techpolicy.press/data-center-boom-risks-health-of-already-vulnerable-communities/ RARE/EARTH: The Geopolitics of Critical Minerals and the AI Supply Chain. https://www.youtube.com/watch?v=GxVM3cAxHfg Understanding AI with Data & Society / The Environmental Costs of AI Are Surging – What Now? https://www.youtube.com/watch?v=W4hQFR8Z7k0 IA e data centers: expansão corporativa em tensão com justiça socioambiental. Camila Cristina da Silva, Cynthia Picolo G. de Azevedo. https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/ia-regulacao-democracia/ia-e-data-centers-expansao-corporativa-em-tensao-com-justica-socioambiental LI, P.; YANG, J.; ISLAM, M. A.; REN, S. Making AI Less “Thirsty”: Uncovering and Addressing the Secret Water Footprint of AI Models. arXiv, 2304.03271, 26 mar. 2025. Disponível em: https://doi.org/10.48550/arXiv.2304.03271 LIU, Y.; WEI, X.; XIAO, J.; LIU, Z.;XU, Y.; TIAN, Y. Energy consumption and emission mitigation prediction based on data center traffic and PUE for global data centers. Global Energy Interconnection, v. 3, n.3, p. 272-282, 3 jun. 2020. https://doi.org/10.1016/j.gloei.2020.07.008 SIDDIK, M. A. B.; SHEHABI, A.; MARSTON, L. The environmental footprint of data centers in the United States. Environmental Research Letters, v. 16, n. 6, 21 maio 2021. https://doi.org/10.1088/1748-9326/abfba1 Las Mentiras de Microsoft en Chile: Una Empresa No tan Verde. Por Rodrigo Vallejos de Resistencia Socioambiental de Quilicura. Revista De Frente, 18 mar. 2022. https://www.revistadefrente.cl/las-mentiras-de-microsoft-en-chile-una-empresa-no-tan-verde-porrodrigo-vallejos-de-resistencia-socioambiental-de-quilicura/. Acesso em: 17 set. 2025.

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Tematiquinho 25.2 - Ecos da Identidade: Música e Juventude

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Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 9:39


Você já desligou seus fones por um instante e percebeu como quase todos os jovens ao redor também estavam imersos na própria trilha sonora? Já se perguntou como, e por que, a música exerce esse papel tão importante na construção da juventude contemporânea? É justamente essa relação que o programa "Ecos da Identidade: Música e Juventude" investiga. Aqui, o som se transforma em espelho: investigamos como a música atravessa nossas vivências e ajuda a compor quem somos.A rádio reportagem foi produzida para a disciplina de Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no segundo semestre de 2025.Roteiro, Locução e Edição por Elis Virgílio e Paula de Milano. Locução da Vinheta por Luiza Cardoso. Monitoria de Danielly Alves. Estágio de Docência da doutoranda Luiza Zanotti. Coordenação técnica por Peter Lobo e Roque Bezerra. Orientação da professora Valci Zuculoto.

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Tematiquinho 25.2 - Bibliotecas Escolares: Vivências Além das Páginas

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Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 10:02


Quantas histórias uma biblioteca escolar pode guardar? Esse espaço educacional pode mudar a vida de alguém? No programa “Bibliotecas Escolares: Vivências Além das Páginas” você conhece bibliotecas escolares de tudo quanto é canto, através das vivências dos alunos, professores e toda a comunidade escolar. No primeiro episódio, o destino é a biblioteca da Escola de Educação Básica Luiz Carlos Luiz, localizada em Garopaba, Santa Catarina. Fique ligado: a sua história pode ser a próxima!A rádio reportagem foi produzida para a disciplina de Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no segundo semestre de 2025.Roteiro, Locução e Edição por Rillary Souza. Coordenação técnica por Peter Lobo e Roque Bezerra. Monitoria de Danielly Alves. Estágio de Docência da doutoranda Luiza Zanotti, do Programa de Pós Graduação em Jornalismo na UFSC. Orientação da professora Valci Zuculoto.

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Tematiquinho 25.2 - Ocupar e Resistir: a Luta por Moradia na Grande Florianópolis

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Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 10:05


As ocupações fazem parte da história da Grande Florianópolis. Mas você sabe como as principais ocupações aconteceram e o que leva as pessoas a se organizar e a ocupar um terreno sem uso? No programa "Ocupar e Resistir: a Luta por Moradia na Grande Florianópolis" você vai entender mais sobre o contexto histórico, geográfico e político das ocupações e ouvir o relato de quem vive na Ocupação Carlos Marighella, em Palhoça - SC. A rádio reportagem foi produzida para a disciplina de Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no segundo semestre de 2025.Roteiro, Locução e Edição por Amanda Melo, Ana Gueiros e Dora Bringhenti. Locução da vinheta por Ibrahim Khan. Monitoria de Danielly Alves e Estágio de Docência de Luiza Zanotti. Coordenação técnica por Peter Lobo e Roque Bezerra. Orientação da professora Valci Zuculoto.

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Tematiquinho 25.2 - O Futuro do Cinema Nacional Está em Risco

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Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 15:00


O cinema brasileiro vive momentos de êxtase no exterior, recebendo prêmios no Festival de Cannes, de Berlim, e em 2025, seu primeiro Oscar. Porém, ainda existem muitas dificuldades em produzir filmes no território. Para tentar contornar esse cenário, o cinema brasileiro possui várias políticas públicas de desenvolvimento como a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), que estabelece uma economia circular e sustentável. Todos os filmes pagam uma contribuição para licenciamento, distribuição e veiculação das obras para o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), que ajuda em novas produções.“O Futuro do Cinema Nacional Está em Risco” faz uma análise do cenário atual do cinema nacional com foco na problemática das plataformas de Streaming. Atualmente, as plataformas de streaming estão no mercado audiovisual nacional sem contribuir para essa economia, aproveitando apenas o lucro. Nessa perspectiva, os profissionais da indústria começaram a exigir a regularização dessas plataformas. Contudo, o Projeto de Lei 8.889/2017, sobre regulação dos streamings, atualmente em discussão no plenário, é duramente criticado pelos profissionais da área.O grande problema não é o consumo dos streamings, mas a falta de contribuição destes com a indústria nacional do cinema. Regular os Streamings, é prezar pela cultura, arte, expressão e principalmente, pela soberania nacional.Essa reportagem foi produzida como trabalho de conclusão da disciplina de Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no segundo semestre de 2025.Roteiro e locução por Luiza Cardoso e Lully Salvador, edição por Gio Tavares. Locução das vinhetas por Gio Tavares. Entrevistas com profissionais da indústria audiovisual brasileiros Juliana Sakae, Mauro D'Addio, Gustavo Spolidoro e Luciana Damasceno. Coordenação técnica por Peter Lobo e Roque Bezerra. Monitoria de Danielly Alves. Estágio de Docência da doutoranda Luiza Zanotti, do Programa de Pós Graduação em Jornalismo na UFSC. Orientação da Professora Valci Zuculoto.

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Tematiquinho 25.2 - Por Eles e Para Eles: o Croco de Volta aos Gramados

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Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 8:42


No dia 21 de Setembro de 2024, o ônibus da equipe de Futebol Americano, Coritiba Crocodiles, sofreu um acidente na estrada onde três jogadores do time morreram. O programa "Por Eles e Para Eles: o Croco de Volta aos Gramados" acompanha o time nos anos de 2024 e 2025 e te explica como uma equipe de esporte amador consegue se reerguer após uma tragédia como essa.A rádio reportagem foi produzida para a disciplina de Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no segundo semestre de 2025.Roteiro, locução e edição por Gustavo Wendler. Participação na locução por Bela Nowalls, Guilherme Kuhnen e Lillian Carlotto. Monitoria de Danielly Alves. Estagio de docência de Luiza Zanotti. Coordenação técnica por Roque Bezerra e Peter Lobo. Orientação da professora Valci Zuculoto.

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Tematiquinho 25.2 - Mulheres Criminosas: O julgamento social

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Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 11:55


Com o sucesso da série Tremembé, estreada em 2025, muitos crimes que tiveram grande visibilidade no país voltaram a ser o centro das atenções. Em especial, os crimes cometidos por mulheres foram destacados na produção. Com essa repercussão, a sociedade passou a expor o que achava sobre esses casos.Por isso, apresentamos “Mulheres Criminosas: O julgamento social”. Nesse podcast, você vai entender um pouco mais sobre por que a sociedade se interessa tanto por esses casos e como gênero e mídia influenciam essa percepção.A rádio reportagem foi produzida para a disciplina de Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no segundo semestre de 2025.Roteiro e Locução e Edição por Heitor Augusto e Verônica Caroline. Locução da Vinheta por Maria Elis, Locução especial por Ana Gueiros e Monitoria de Danielly Alves. Coordenação técnica por Peter Lobo e Roque Bezerra. Orientação da professora Valci Zuculoto.

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Tematiquinho 25.2 - Carnaval: A resistência em ritmo de samba

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Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 14:24


Mais do que festa, brilho e alegria, o carnaval é resistência, identidade e a voz do povo. A proposta é compreender o carnaval como espaço de luta, arte e pertencimento, em que o brilho e o samba também carregam histórias de desigualdade, superação e identidade coletiva.A rádio reportagem foi produzida para a disciplina de Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no segundo semestre de 2025.Roteiro e Locução e Edição por Wendlly Barbosa. Locução da Vinheta por Áureo Moraes. Locução da Introdução por Lillian Carlotto. Monitoria de Danielly Alves. Coordenação técnica por Peter Lobo e Roque Bezerra. Orientação da professora Valci Zuculoto.

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Temático 25.2 - A performance do Wellness

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Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 31:10


O que realmente significa “bem-estar”? Neste programa, voltamos no tempo para entender como a cultura fitness e o termo wellness surgiram, se transformaram e acabaram moldando a forma como pensamos corpo, saúde e desempenho hoje. Do aeróbico dos anos 80 às redes sociais dos anos 2010, investigamos como essa ideia saiu do campo da saúde e virou estilo de vida, mercado e até exigência moral.Este episódio foi produzido pelos alunos da Turma A da disciplina de Laboratório de Áudio e Radiojornalismo no segundo semestre de 2025.Roteiro, edição e locução por Matheus Locks e Olivia Scheel;Coordenação técnica por Peter Lobo e Roque Bezerra;Monitoria de Rafael Viegas;Orientação da professora Raphaela Ferro;Coordenação geral da professora Valci Zuculoto.

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Tematiquinho 25.2 - Ocupando Espaços: A política LGBT+ que move Floripa

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Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 10:52


A comunidade LGBT+ possui uma forte presença na capital catarinense, Florianópolis. Devido a isso, espera-se uma postura de acolhimento pela parte política da cidade. O programa “Ocupando Espaços: A política LGBT+ que move Floripa” te explica mais o porquê desse rótulo e responde se as políticas públicas realmente acolhem o grupo.A rádio reportagem foi produzida para a disciplina de Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no primeiro semestre de 2025.Roteiro, Locução e Edição por Luisa Paz. Participação de Nicolas Vieira e Maria Moran. Monitoria de Danielly Alves. Estágio de Docência de Luiza Zanotti. Coordenação Técnica por Roque Bezerra e Peter Lobo. Orientação da Professora Valci Zuculoto.

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Temático 25.2 - Centrou: a diversidade no Centro-Leste - EP.2

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Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 13:10


A mistura de culturas e personalidades é o que desenha o Centro-Leste, que virou um ponto de encontro para a comunidade alternativa. Desde os shows de drag queens, até os shows de rock. No segundo e último episódio do Centrou: a diversidade no Centro-Leste, te levamos para conhecer as cenas LGBTQIA+ e de rock no Centro de Florianópolis, e te mostramos como elas vêm criando um espaço de crescimento para esses artistas.Este programa foi produzido como trabalho final para a disciplina de Áudio e Rádiojornalismo no curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina no segundo semestre de 2025;Roteiro, edição e locução por Eduarda Fernandes e Julia Wust;Vinheta com participação de Ana Gueiros, Matheus Locks, Olivia Scheel, Rafael Viegas e Carol Gabilan;Coordenação técnica de Peter Lobo e Roque Bezerra;Monitoria de Rafael Viegas;Orientação da professora Raphaela Ferro.Coordenação geral da professora Valci Zuculoto.

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Temático 25.2 - Centrou: a diversidade no Centro-Leste - EP.1

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Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 14:21


As ruas e vielas do Centro Histórico de Florianópolis se transformaram em um dos pontos mais movimentados da vida noturna na cidade. A arte, shows, festas, bares e rolês de rua trazem centenas de pessoas para o espaço que ficou conhecido como Centro-Leste. No podcast Centrou: a diversidade do Centro Leste te levamos para conhecer as diferentes cenas que acontecem por lá, e não são poucas! Nesse primeiro episódio, você conhece as cenas de samba e rap, a história do Centro como local de lazer e também como é possível se divertir e aproveitar a arte local nas ruas!Este programa foi produzido como trabalho final para a disciplina de Áudio e Rádiojornalismo no curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina no segundo semestre de 2025;Roteiro, edição e locução por Eduarda Fernandes e Julia Wust;Vinheta com participação de Ana Gueiros, Matheus Locks, Olivia Scheel, Rafael Viegas e Carol Gabilan;Coordenação técnica de Peter Lobo e Roque Bezerra;Monitoria de Rafael Viegas;Orientação da professora Raphaela Ferro.Coordenação geral da professora Valci Zuculoto.

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Temático 25.2 - Bota-abaixo: o projeto de desativação da penitenciária de Florianópolis

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Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 29:14


O que acontece quando uma instituição quase centenária se torna um incômodo para parte da sociedade? E se a sua existência afeta diretamente a vida de milhares de pessoas?Em 2025, o governo de Santa Catarina anunciou a desativação do complexo que abriga a Penitenciária de Florianópolis, capital do estado. Esta reportagem busca entender as motivações e as consequências deste processo que pode afetar a vida de milhares de detentos e de seus familiares.A edição deste programa foi produzida pelos alunos das turmas A e B da disciplina de Laboratório de Áudio e Radiojornalismo no segundo semestre de 2025;Roteiro, edição e locução por Bibi Giehl, Guilherme Kuhnen e Niko Medeiros;Coordenação técnica por Peter Lobo e Roque Bezerra;Monitoria de Rafael Viegas;Orientação da professora Raphaela Ferro;Coordenação geral da professora Valci Zuculoto.

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Temático 25.2 - Águas Turvas da Lagoa da Conceição

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Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 20:47


Mergulhamos nas Águas Turvas da Lagoa da Conceição para revelar como, por trás de um cartão-postal de Florianópolis, um ecossistema agoniza. Em 2021, 130 milhões de litros de esgoto invadiram suas águas. Hoje, a Lagoa que era símbolo da natureza da ilha acumula espuma marrom, zonas mortas e água contaminada por metais pesados e cocaína.Nesta investigação, ouvimos a comunidade, o alerta dos cientistas e a cobrança da Justiça. Vem descobrir o que realmente aconteceu e o que ainda pode ser feito!Este programa foi produzido pelas alunas da Turma A da disciplina de Laboratório de Áudio e Radiojornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no segundo semestre de 2025.Roteiro, entrevistas, edição, locução e apresentação por Duda Duarte, Leticia Laura e Lorayne Carvalho;Na coordenação técnica Peter Lobo e Roque Bezerra;Monitoria de Rafael Viegas; Orientação da professora Raphaela Ferro;Coordenação geral da professora Valci Zuculoto

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Tematiquinho 25.2 - Na Batida da Ilha: A cultura viva do Centro-Leste de Florianópolis

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 6:02


O programa “Na Batida da Ilha: A cultura viva do Centro-Leste de Florianópolis” te leva para dentro do coração urbano da Ilha da Magia. A partir de entrevistas com quem produz, vive e frequenta essa cena, a reportagem explora as dinâmicas culturais da região, dos espaços de convivência às festas, movimentos artísticos e histórias que moldam o cotidiano do centro expandido.A rádio-reportagem foi produzida para a disciplina de Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no segundo semestre de 2025.Roteiro, locução e edição por Karla Monare.Participações especiais dos entrevistados do centro-leste.Monitoria de Danielly Alves.Estágio de docência por Luiza Zanotti.Coordenação técnica por Peter Lobo e Roque Bezerra.Orientação da professora Valci Zuculoto.

Rádio Ponto UFSC
Tematiquinho 25.2 - Avanço das Marés: mudanças climáticas no litoral da ilha

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 8:57


"Avanço das Marés: mudanças climáticas no litoral da ilha" trata dos impactos do aquecimento global nas praias da capital catarinense, Florianópolis, baseado nas invasões do mar na costa ocorridas nos últimos meses, destacando a praia do Pântano do Sul como exemplo.A rádio reportagem foi produzida para a disciplina de Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no segundo semestre de 2025.Roteiro, locução e edição por Manuela Melo. Locução das vinhetas por Marcelo Martins e Gilsânia Cruz. Entrevistas com os oceanógrafos Marinez Scherer e Pedro Pereira, a jornalista Juliana Magalhães e um dos moradores do Pântano do Sul, o Dário. Monitoria de Danielly Alves. Coordenação técnica por Peter Lobo e Roque Bezerra. Orientação da Professora Valci Zuculoto.

Rádio Ponto UFSC
Tematiquinho 25.2 - Memória Pré-Histórica: Dinossauros e Estereótipos Cinematográficos

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 7:57


O programa “Memória Pré-Histórica: Dinossauros e Estereótipos Cinematográficos” aborda as boas e más representações de dinossauros no cinema. O objetivo é analisar suas origens e desmistificar características atribuídas a estes animais.A rádio reportagem foi produzida para a disciplina de Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no segundo semestre de 2025.Roteiro, locução e edição por Bela Nowalls. Monitoria de Danielly Alves. Estágio docência por Luiza Zanotti. Coordenação técnica por Peter Lobo e Roque Bezerra. Orientação da professora Valci Zuculoto.

Rádio Ponto UFSC
Tematiquinho 25.2 - Música como expressão: o que o DJ entrega, o mercado filtra

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 7:34


Ao longo dos últimos tempos, o mercado de DJs em Florianópolis passou por transformações marcantes. Enquanto cresce o número de artistas iniciando sua carreira, diminuem os espaços e oportunidades em casas noturnas, festivais e eventos. No programa “Música como expressão: o que o DJ entrega, o mercado filtra”, você acompanha como esses profissionais constroem sua carreira e tentam se manter nela.A rádio reportagem foi produzida para a disciplina de Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no segundo semestre de 2025.Roteiro, locução e edição por Joaquim Schil.Monitoria de Danielly Alves, estágio de docência de Luiza Zanotti. Coordenação técnica por Peter Lobo e Roque Bezerra.Orientação da professora Valci Zuculoto.

Rádio Ponto UFSC
Tematiquinho 25.2 - O Silêncio do Luto: Por que não sabemos falar sobre a morte?

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 8:24


A morte segue sendo um dos grandes tabus da nossa sociedade, e esse silêncio pode agravar a dor de quem vive o luto. O programa “O Silêncio do Luto: Por que não sabemos falar sobre a morte?” explora como evitamos falar sobre a finitude da vida e como esse não-dito afeta a forma como lidamos com a perda, trazendo relatos, reflexões e vozes que revelam a urgência de romper com esse silêncio.A rádio reportagem foi produzida para a disciplina de Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no primeiro semestre de 2025.Roteiro e Locução e Edição por Isa Rocha. Locução da Vinheta por Gustavo Wendler. Estágio docência de Luiza Zanotti. Monitoria de Danielly Alves. Coordenação técnica por Peter Lobo e Roque Bezerra. Orientação da professora Valci Zuculoto.

Rádio Ponto UFSC
Tematiquinho 25.2 - A Era digital e suas mudanças na criação de conteúdo de cultura pop

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 5:23


“A Era digital e suas mudanças na criação de conteúdo de cultura pop”, desenvolvido para as disciplinas de Áudio e Radiojornalismo e Iniciação ao Trabalho Acadêmico. O estudo discute como a digitalização ampliou a criação de conteúdo de cultura pop, destacando a profissionalização dos criadores, a convergência midiática e os desafios enfrentados por produtores independentes. O relatório articula aspectos de pauta, apuração, linguagem sonora e edição, relacionando-os às referências teóricas estudadas.Esta reportagem foi produzida como trabalho final para a disciplina de Áudio e Radiojornalismo, do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no segundo semestre de 2025.Roteiro, locução e edição: Rafael Silva.Vinheta: Ellen RamosEstagiária docente: Luiza ZanottiMonitoria: Danielly Alves.Coordenação técnica: Roque Bezerra e Peter LoboOrientação: Valci Zuculoto.

Rádio Ponto UFSC
Tematiquinho 25.2 - Floripa tá frita: a cena clubber Underground de Florianópolis

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 10:04


O programa “Floripa tá frita: A cena clubber Underground de Florianópolis” te leva pra descobrir o que é ser clubber na Ilha da Magia. A partir de entrevistas com quem entende e frequenta a cena, a reportagem aborda a história da cultura clubber, sua relação com movimentos queer e as transformações que moldaram as festas eletrônicas na ilha.A rádio reportagem foi produzida para a disciplina de Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no segundo semestre de 2025.Roteiro, locução e edição por Nico Vieira.Participação na dramatização por Luisa Paz. Monitoria de Danielly Alves. Estágio de docência por Luiza Zanotti. Coordenação técnica por Peter Lobo e Roque Bezerra. Orientação da professora Valci Zuculoto.

Rádio Ponto UFSC
Tematiquinho 25.2 - O Futuro dos Traços: Mercado de Ilustração após IA generativa

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 8:46


O programa "O Futuro dos Traços: Mercado de Ilustração após IA generativa" te conta mais sobre às problemáticas do uso de Inteligência Artificial generativa para a criação de ilustrações prontas. E explora o modo em que o mercado ilustrativo está sendo afetado pela ferramenta.Como a IA generativa é treinada? O artista humano pode ser substituído pela máquina? O ilustrador pode trabalhar lado a lado com a IA? A gente te conta aqui!A rádio reportagem foi produzida como trabalho final da Disciplina de Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no segundo semestre de 2025.Roteiro, Locução e Edição por Lillian Carlotto. Locução da Vinheta por Willian Carlotto. Coordenação técnica por Peter Lobo e Roque Bezerra. Monitoria de Danielly Alves. Orientação da professora Valci Zuculoto.

Rádio Ponto UFSC
Tematiquinho 25.2 - Garota Futuro

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 10:02


Garota Futuro é um episódio único que mergulha no universo do time de futebol feminino homônimo, localizado em Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis. A partir das histórias de Cássia, Giovana e do treinador Caio, o programa explora tanto a rotina do grupo quanto os desafios estruturais e simbólicos que moldam o futebol feminino no Brasil.A rádio-reportagem foi produzida para a disciplina de Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no segundo semestre de 2025.Créditos:Roteiro, entrevistas e edição: Maria Moran e Raíssa LemosCoordenação: Roque BezerraOrientação: Valci ZucolottoMonitoria: Danielly Alves

Cyber Morning Call
923 - Google corrige 8º 0-day do ano sob exploração no Chrome

Cyber Morning Call

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 5:58


Referências do Episódio *Stable Channel Update for Desktop - Wednesday, December 10, 2025 - https://chromereleases.googleblog.com/2025/12/stable-channel-update-for-desktop_10.html *Google fixes eighth Chrome zero-day exploited in attacks in 2025 - https://www.bleepingcomputer.com/news/security/google-fixes-eighth-chrome-zero-day-exploited-in-attacks-in-2025/ SOAPwn: Pwning .NET Framework Applications Through HTTP Client Proxies And WSDL - https://labs.watchtowr.com/soapwn-pwning-net-framework-applications-through-http-client-proxies-and-wsdl/ NANOREMOTE, cousin of FINALDRAFT - https://www.elastic.co/security-labs/nanoremote Cracking ValleyRAT: From Builder Secrets to Kernel Rootkits - https://research.checkpoint.com/2025/cracking-valleyrat-from-builder-secrets-to-kernel-rootkits/ Thousands of Exposed Secrets Found on Docker Hub, Putting Organizations at Risk - http://flare.io/learn/resources/docker-hub-secrets-exposed/  Roteiro e apresentação: Carlos CabralEdição de áudio: Paulo Arruzzo Narração de encerramento: Bianca Garcia

Rádio Ponto UFSC
Temático 25.2 - A rua tem voz

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Dec 11, 2025 25:29


Todos os dias, milhares de pessoas cruzam as ruas de Florianópolis sem perceber quem está sentado nas calçadas. No programa “A Rua Tem Voz”, duas pessoas em situação de rua contam, pela própria voz, como suas vidas chegaram até ali.No primeiro bloco: uma mulher que deseja contar sua história às filhas.No segundo bloco: um homem que prefere a marquise a viver sob o controle da mãe.Um episódio documental, direto e íntimo, porque ninguém deveria ser só uma estatística.Este programa foi produzido para a disciplina de Laboratório de Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, no segundo semestre de 2025.Roteiro, locução e edição por Ibrahim Khan e Julia Luciana.Vinheta por Áureo Mafra de Moraes.Coordenação técnica por Peter Lobo e Roque Bezerra.Monitoria de Rafael Viegas.Orientação da professora Raphaela Ferro.Coordenação geral da professora Valci Zuculoto.

Entendendo a Notícia
#1035 - MOTTA SEGUE ROTEIRO ESCRITO PELO CENTRÃO

Entendendo a Notícia

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 28:44


Tema de abertura de Claudio Zaidan para o programa Bandeirantes Acontece

Rádio Ponto UFSC
Radioteatro 2025.2 - Radionovela - O fantasma da rádio

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 11:08


Radionovela : O fantasma da rádioUm grupo de estudantes de radioteatro decide produzir umareportagem sonora sobre um suposto fantasma que assombra há décadas o estúdio da Rádio Ponto UFSC: Horácio Raposo, um locutor veterano que teria morrido ali por causas naturais – pelo menos, é o que diz a lenda dos corredores. Durante a gravação da reportagem, estranhas interferências começam a surgir nos microfones, e a equipe se vê diante de uma presença que parece querer participar da matéria. Essa radionovela foi produzida para a disciplina de Radioteatro no segundo semestre de 2025 e é uma história original de ficção, qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência. Roteiro, locução e edição por Alaíde Gonçalves, Ellen Ramos, Letícia Barros, Mabel Santos, Raissa Hübner e Sophia Grin. Convidados: Áureo Morais e Roque Bezerra.Coordenação técnica e estética por Roque Bezerra.Estágio de docência da mestranda Stefanie Machado, do PPGJOR/UFSC. Orientação geral da professora Valci Zuculoto.   

Rádio Ponto UFSC
Radioteatro 2025.2 - Radionovela - Os Quasares

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 15:58


Radionovela - Os QuasaresOs Quasares é uma radionovela produzida como trabalho de conclusão da disciplina de Radioteatro do curso de Jornalismo da UFSC. A narrativa acompanha uma banda juvenil que, ao participar de um acampamento musical, descobre que o brilho das estrelas pode ter um preço alto demais quando a indústria tenta controlar seus sonhos, relacionamentos e identidade. Entre rivalidades, pressões contratuais e até o roubo de composições autorais, os personagens enfrentam conflitos que revelam injustiças presentes nos bastidores da indústria musical. Misturando humor, drama e romance, a obra reflete sobre amizade, liberdade artística e a coragem de existir em um mundo que insiste em nos transformar em “quase estrelas”.Este trabalho foi desenvolvido para a disciplina de Radioteatro do curso de jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Roteiro por Ariéll Cristóvão. Locução e edição por Isadora Cristina, Larissa Faria e Ariéll Cristóvão. Participação especial por Lully Salvador, Nico Vieira, Heitor Augusto e João Hasse. Estágio de docência da mestranda Stefanie Machado do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC. Coordenação técnica e estética por Roque Bezerra. Orientação geral da professora Valci Zuculoto.

Rádio Ponto UFSC
Radioteatro 2025.2 - Reportagem Sonora - Grafite nos muros do Mocotó

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 10:00


Reportagem: Grafite nos muros do MocotóReportagem sonora realizada para a disciplina de radioteatro do curso de Jornalismo da UFSC no segundo semestre de 2025.Roteiro por Felipe Paze.Apuração por Sarah Preto, Nathalia Luna e Felipe Paze.Locução por Sarah Preto, Nathalia Luna, Ingrid Calixto, Rafaella Junkes e Júlia VicenteLocução da Vinheta por Felipe PazeEdição por Júlia Vicente, Felipe Paze e Nathalia LunaCoordenação técnica e estética por Roque Bezerra. Estágio de docência da mestranda Stefanie Machado, doPPGJOR/UFSC. Orientação geral da professora Valci Zuculoto.

Rádio Ponto UFSC
Radioteatro 2025.2 - Reportagem Sonora - Uma celebração ao cinema nacional

Rádio Ponto UFSC

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 5:29


Reportagem: Uma celebração ao cinema nacionalEsta reportagem sonora investiga por que o cinemapermanece influente na sociedade. Entre memórias afetivas, filas de sessão, depoimentos dos cineclubes da UFSC e falas de especialistas, entendemos como a experiência coletiva das telonas segue viva mesmo na era dos streamings. Reportagem produzida para a disciplina de Radioteatro no segundo semestre de 2025.Roteiro e edição por Alaíde Gonçalves, Ellen Ramos,Letícia Barros, Mabel Santos, Raissa Hübner e Sophia Grin. Locução por Mabel Santos e Sophia Grin.Coordenação técnica e estética por Roque Bezerra. Estágio de docência da mestranda Stefanie Machado, do PPGJOR/UFSC. Orientação geral da professora Valci Zuculoto.

Cyber Morning Call
922 - Microsoft corrige 3 zero-days em Patch Tuesday de dezembro

Cyber Morning Call

Play Episode Listen Later Dec 10, 2025 8:13


Referencias do episodioWebinar Tendencias em Cyber 2026https://www.even3.com.br/tendencias-em-cyber-2026-661705/Microsoft December 2025 Patch Tuesday fixes 3 zero-days, 57 flawshttps://www.bleepingcomputer.com/news/microsoft/microsoft-december-2025-patch-tuesday-fixes-3-zero-days-57-flaws/Microsofts December 2025 Patch Tuesday Addresses 56 CVEs (CVE-2025-62221)https://www.tenable.com/blog/microsofts-december-2025-patch-tuesday-addresses-56-cves-cve-2025-62221Microsoft and Adobe Patch Tuesday, December 2025 – Security Update Reviewhttps://blog.qualys.com/vulnerabilities-threat-research/2025/12/09/microsoft-patch-tuesday-december-2025-security-update-reviewFortinet warns of critical FortiCloud SSO login auth bypass flawshttps://www.bleepingcomputer.com/news/security/fortinet-warns-of-critical-forticloud-sso-login-auth-bypass-flaws/Multiple Fortinet Products FortiCloud SSO Login Authentication Bypasshttps://www.fortiguard.com/psirt/FG-IR-25-647Security Advisory EPM December 2025 for EPM 2024https://forums.ivanti.com/s/article/Security-Advisory-EPM-December-2025-for-EPM-2024CVE-2025-10573: Ivanti EPM Unauthenticated Stored Cross-Site Scripting (Fixed)https://www.rapid7.com/blog/post/cve-2025-10573-ivanti-epm-unauthenticated-stored-cross-site-scripting-fixed/PeerBlight Linux Backdoor Exploits React2Shell CVE-2025-55182https://www.huntress.com/blog/peerblight-linux-backdoor-exploits-react2shellEtherRAT: DPRK uses novel Ethereum implant in React2Shell attackshttps://www.sysdig.com/blog/etherrat-dprk-uses-novel-ethereum-implant-in-react2shell-attacksChina-nexus cyber threat groups rapidly exploit React2Shell vulnerability (CVE-2025-55182)https://aws.amazon.com/blogs/security/china-nexus-cyber-threat-groups-rapidly-exploit-react2shell-vulnerability-cve-2025-55182/CVE-2025-55182: React2Shell Critical Vulnerability — what it is and what to dohttps://www.dynatrace.com/news/blog/cve-2025-55182-react2shell-critical-vulnerability-what-it-is-and-what-to-do/Roteiro e apresentação: Carlos CabralEdição de áudio: Paulo ArruzzoNarração de encerramento: Bianca Garcia

EVA CAST - o podcast do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos
EVA CAST #37 - Como integrar a imunoterapia ao tratamento dos tumores ginecológicos, garantindo benefício real e acesso aos pacientes?

EVA CAST - o podcast do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos

Play Episode Listen Later Dec 9, 2025 54:59


O EVA CAST, podcast do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), chega ao episódio 37, que traz um dos temas que mais transformaram o tratamento dos tumores ginecológicos nos últimos anos: a imunoterapia. Saiba mais sobre as indicações já consolidadas, os resultados clínicos observados na prática e os desafios persistentes de acesso, especialmente no SUS .Conduzido pelo jornalista e doutor em Oncologia Moura Leite Netto, o episódio reúne: - Henrique Elber, oncologista clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, do HCor e do Hospital Municipal Vila Santa Catarina, além de membro da diretoria do Grupo EVA.- Carla Dias, oncologista clínica do Hospital Sírio-Libanês.Ao longo da conversa, os convidados explicam como a imunoterapia vem sendo integrada ao cuidado de mulheres com câncer de colo do útero, endométrio, ovário e tumores ginecológicos raros.Entre evidências científicas e exemplos do dia a dia, o episódio detalha em quais cenários a imunoterapia já se tornou padrão de tratamento (como no câncer de colo do útero avançado e no câncer de endométrio) e onde ela ainda permanece restrita a protocolos de pesquisa. Os especialistas explicam o impacto real em sobrevida observado em estudos como o Keynote 826 e discutem a importância dos biomarcadores, especialmente o PD-L1 e a instabilidade de microssatélites, na seleção adequada das pacientes.A conversa também aborda, de forma didática, as diferenças entre quimioterapia e imunoterapia, tanto no mecanismo de ação quanto na duração do tratamento e no perfil de efeitos colaterais, além do manejo das toxicidades imunomediadas e da necessidade de atuação multiprofissional. Outro eixo central é a desigualdade de acesso: aprovação regulatória, incorporação pelo SUS, custo das terapias e dificuldade de acesso a exames moleculares são analisados sob a perspectiva clínica, ética e de políticas públicas.Ao final, os convidados destacam as linhas de pesquisa mais promissoras, como combinações terapêuticas, vacinas terapêuticas em tumores HPV relacionados e estratégias de melhor seleção de pacientes, reforçando a importância de decisões baseadas em evidências, discussão multidisciplinar e educação continuada dos profissionais de saúde.O episódio reafirma o compromisso do EVA CAST em traduzir temas complexos da oncologia ginecológica de forma responsável, acessível e conectada à prática clínica, contribuindo para qualificar o cuidado e ampliar o debate sobre equidade no acesso à inovação.Ouça, compartilhe e nos ajude a construir o EVA CAST com seus comentários e sugestões de temas.Siga o EVA nas redes sociais: @gbtumoresginecologicos.Ficha técnicaRealização: Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA)Produção: SENSU Comunicação e Banca de Conteúdo. Roteiro e apresentação: Moura Leite Netto.Captação e edição de som: J. Benê.Tema de abertura e encerramento: Gui Grazziotin.Direção: Luciana Oncken.

Gama Revista
Hugo Monteiro Ferreira: o ócio na infância e na adolescência

Gama Revista

Play Episode Listen Later Dec 7, 2025 32:51


Estamos todos tão acelerados que hoje até as crianças têm agendas de executivos. Mas o que elas perdem quando não têm tempo para o ócio? “O ócio, essa palavra que remete a não fazer nada, significa de fato e de direito fazer tudo em prol de si próprio. Quando a criança aprende a viver essa atividade, ela tem melhor compreensão sobre a vida”, afirma o educador e psicólogo Hugo Ferreira Monteiro, o entrevistado desta edição do Podcast da Semana.“Você vai ver criança que não tem tempo nem para acordar. Chega na escola, entra na sala de aula, começa a tarefa; sai da tarefa, vai pro inglês; sai do inglês, vai pro balé; sai do balé, vai pro jogo; chega em casa cansadíssima”, afirma na entrevista a Gama.Monteiro acaba de lançar “Agora o meu Chão São as Nuvens: As famílias contemporâneas e os desafios na educação de crianças e adolescentes” (Ed. Autêntica, 2025), em que discute situações de violência. Com formação multidisciplinar em psicologia, educação e letras, é professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), diretor do Instituto Menino Miguel e coordenador do Núcleo do Cuidado Humano.Na entrevista, ele discute a diferença entre ócio e tédio e dá dicas sobre como os adultos das famílias podem ensinar às crianças a aprender a relaxar. A principal delas é que se aprende pelo exemplo. “Chamo a atenção para a brincadeira com a natureza. Nós, adultos, precisamos também retomar isso em nós, porque a gente está a mil por hora. É impressionante a quantidade de adulto que não escuta áudio na rotação mais lenta, por exemplo”, diz. Ele fala também como o humor é uma estratégia poderosa na educação.Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima

Esse Mundo É Nosso - Podcast de Viagem
#113: Machu Picchu e Cusco, Peru - O que saber antes de ir

Esse Mundo É Nosso - Podcast de Viagem

Play Episode Listen Later Dec 3, 2025 29:54


Como é a viagem a Machu Picchu, no Peru? Neste episódio, Adolfo Nomenili e Rafael Carvalho dão todas as dicas de o que você precisa saber antes de conhecer esse destino.Como é o trem pra Machu Picchu, qual a melhor época, quais os tipos de ingresso e onde se hospedar... E mais: um roteiro completo incluindo Cusco e o Vale Sagrado.Roteiro em Machu Picchu no canalTour até Machu Picchu com tremPasseio no Vale SagradoTour Salinas de Maras e MorayFicou com alguma dúvida? Comenta aqui ou no @essemundoenosso!Latino Night [Latino-style, Instrumental] by HappyWorldWithMochi via Free Music Archive (CC BY 4.0)

Fora da Caixa
Cinéfilos #3 - Entre histórias e relatos: os documentários na cena da memória

Fora da Caixa

Play Episode Listen Later Dec 2, 2025 8:12


Documentários têm o poder raro de transformar fatos em memória e memória em compreensão. Ao revisitar acontecimentos, essas produções mostram como lembranças se formam, se perdem, reaparecem e ganham novos sentidos quando narradas pela câmera, revelando o quanto nossa visão da realidade depende das histórias que escolhemos registrar.No novo episódio do Cinéfilos, entenda como esse gênero que preserva, questiona e reconstrói memórias, aproxima o espectador de tempos, vozes e perspectivas que continuam moldando o mundo em que vivemos.Roteiro e narração: Letícia Menezes e Nicolas SabinoEdição: Gustavo SantosDireção: Aline Fiori

NJ NOTÍCIAS
70ª Ed - Crise Hídrica, Metanol e Protestos em Bauru

NJ NOTÍCIAS

Play Episode Listen Later Dec 1, 2025 16:25


O NJ tem sua essência baseado no rádio jornal, agora com 3 matérias. Nesse episódio, trouxemos informações sobre a crise hídrica em Bauru no ano de 2025, as intoxicações por metanol e o ato contra o genocídio em Gaza. O podcast NJ Notícias, da RUV Podcasts, foi produzido por estudantes da Unesp Bauru, e esta edição conta com diversas fontes que contribuíram para o enriquecimento das reportagens. Pautas, Reportagens e Locução por Ana Helena Masson, Beatriz Soares e João Pedro Coelho. Edição de som por Ricardo Brambila, Ana Luiza Oliveira e João Pedro Christensen.Roteiro geral por Ana Helena Masson. Produção por Pedro Freire. Edição Geral por Ana Helena Masson. Apresentação por Alice Rodrigues.Trechos: Jornal Nacional/Globo/Reprodução e CNN Brasil/Reprodução

Gama Revista
Eliana Sousa: segurança pública e trauma

Gama Revista

Play Episode Listen Later Nov 30, 2025 30:20


A morte de 121 pessoas no Complexo do Alemão e Penha, na operação policial mais letal do estado do Rio de Janeiro, nos convidou a pensar nos adultos e crianças que vivem nessas comunidades e que têm a rotina, a saúde mental, a vida impactada por operações policiais cada vez mais frequentes -- além daquelas que sofrem diferentes tipos de violências e perdem entes queridos. É sobre esse tema o episódio com Eliana Sousa Silva, convidada do Podcast da Semana, da Gama.Eliana Sousa Silva é fundadora e diretora da Redes da Maré, uma instituição da sociedade civil que produz ações em busca de qualidade de vida e garantia de direitos para os mais de 140 mil moradores das 15 favelas da Maré. Pesquisadora em segurança pública, tem graduação em Letras, mestrado em Educação e doutorado em Serviço Social. Faz parte da Cátedra Patrícia Acioli (UFRJ) e integra o Centro de Estudos de Cidades - Laboratório Arq. Futuro do Insper. É Doutora Honoris Causa pela Queen Mary University of London e fez parte da Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura, Ciência e Educação, no Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA). Eliana chegou em Nova Holanda, uma das favelas do Complexo da Maré com a família aos 7 anos, onde morou por 30 anos.Na conversa com Gama, ela diz que operações policiais são reflexo de uma ausência anterior do estado, fala do dia a dia das populações das comunidades cariocas e traz caminhos possíveis de transformação dessa realidade de violência e abandono.Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic

Oxigênio
#206 – Traduzir a Antiguidade: memória e política nos textos greco-romanos

Oxigênio

Play Episode Listen Later Nov 27, 2025 41:07


Você já parou pra pensar quem traduz os livros que você lê e como esse trabalho molda a forma como entende o mundo? Neste episódio, Lívia Mendes e Lidia Torres irão nos conduzir em uma viagem no tempo para entendermos como os textos gregos e latinos chegam até nós. Vamos descobrir por que traduzir é sempre também interpretar, criar e disputar sentidos. Conversamos com Andrea Kouklanakis, professora permanente na Hunter College, Nova York, EUA, e Guilherme Gontijo Flores, professor da Universidade Federal do Paraná. Eles compartilharam suas trajetórias no estudo de línguas antigas, seus desafios e descobertas com o mundo da tradução e as questões políticas, históricas e estéticas que a prática e as teorias da tradução abarcam. Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. O roteiro foi escrito por Lívia Mendes e a revisão é de Lidia Torres e Mayra Trinca. A edição é de Daniel Rangel. Se você gosta de literatura, história, tradução ou quer entender novas formas de aproximar o passado do presente, esse episódio é pra você. __________________________________________________________________ ROTEIRO [música, bg] Lívia: Quem traduziu o livro que você está lendo? Lívia: E se você tivesse que aprender todas as línguas dos clássicos que deseja ler? Aqueles livros escritos em russo, alemão ou qualquer outra língua diferente da sua? Lívia: E aqueles livros das literaturas que foram escritas em línguas que chamamos antigas, como o latim e o grego? Lidia: A verdade é que, na maioria das vezes, a gente não pensa muito sobre essas questões. Mas, no Brasil, boa parte dos livros que lemos, tanto literários quanto teóricos, não chegaria até a gente se não fossem os tradutores. Lidia: Essas obras, que fazem parte de todo um legado social, filosófico e cultural da nossa sociedade, só chegaram até nós por causa do trabalho cuidadoso de pesquisadores e tradutores dessas línguas, que estão tão distantes, mas ao mesmo tempo, tão próximas de nós. [música de transição] Lívia: Eu sou a Lívia Mendes. Lidia: E eu sou a Lidia Torres. Lívia: Você já conhece a gente aqui do Oxigênio e no episódio de hoje vamos explorar como traduzimos, interpretamos e recebemos textos da Antiguidade greco-romana. Lidia: E, também vamos pensar por que essas obras ainda hoje mobilizam debates políticos, culturais e estéticos. Lívia: Vem com a gente explorar o mundo da antiguidade greco-romana que segue tão presente na atualidade, especialmente por meio da tradução dos seus textos. [vinheta O2] Andrea [1:05-2:12]: Então, meu nome é Andrea Kouklanakis e, eu sou brasileira, nasci no Brasil e morei lá até 21 anos quando eu emigrei para cá. Lívia: O “cá” da Andrea é nos Estados Unidos, país que ela se mudou ainda em 1980, então faz um tempo que ela mora fora do Brasil. Mas mesmo antes de se mudar, ela já tinha uma experiência com o inglês. Andrea Kouklanakis: Quando eu vim pra cá, eu não tinha terminado faculdade ainda, eu tinha feito um ano e meio, quase dois anos na PUC de São Paulo. Ah, e mas chegou uma hora que não deu mais para arcar com a responsabilidade financeira de matrícula da PUC, de mensalidades, então eu passei um tempo trabalhando só, dei aulas de inglês numa dessas escolas assim de business, inglês pra business people e que foi até legal, porque eu era novinha, acho que eu tinha 18, 19 anos e é interessante que todo mundo era mais velho que eu, né? Os homens de negócios, as mulheres de negócio lá, mas foi uma experiência legal e que também, apesar de eu não poder estar na faculdade daquela época, é uma experiência que condiz muito com o meu trabalho com línguas desde pequena. Lívia: Essa que você ouviu é a nossa primeira entrevistada no episódio de hoje, a professora Andrea Kouklanakis. Como ela falou ali na apresentação, ela se mudou ainda jovem pros Estados Unidos. Lidia: E, como faz muito tempo que ela se comunica somente em inglês, em alguns momentos ela acaba esquecendo as palavras em português e substitui por uma palavra do inglês. Então, a conversa com a Andrea já é um início pra nossa experimentação linguística neste episódio. Andrea Kouklanakis: Eu sou professora associada da Hunter College, que faz parte da cidade universitária de Nova York, City University of New York. E eles têm vários campus e a minha home college é aqui na Hunter College, em Manhattan. Eh, eu sou agora professora permanente aqui. Lívia: A professora Andrea, que conversou com a gente por vídeo chamada lá de Nova Iorque, contou que já era interessada por línguas desde pequena. A mãe dela trabalhava na casa de uma professora de línguas, com quem ela fez as primeiras aulas. E ela aprendeu também algumas palavras da língua materna do seu pai, que é grego e mais tarde, estudou francês e russo na escola. Lidia: Mas, além de todas essas línguas, hoje ela trabalha com Latim e Grego.Como será que essas línguas antigas entraram na vida da Andrea? Andrea Kouklanakis: Então, quando eu comecei aqui na Hunter College, eu comecei a fazer latim porque, bom, quando você tem uma língua natal sua, você é isenta do requerimento de línguas, que todo mundo tem que ter um requerimento de língua estrangeira na faculdade aqui. Então, quando eu comecei aqui, eu fiquei sabendo, que eu não precisava da língua, porque eu tinha o português. Mas, eu falei: “É, mas eu peguei pensando a língua é o que eu quero, né?” Então, foi super assim por acaso, que eu tava olhando no catálogo de cursos oferecidos. Aí eu pensei: “Ah, Latim, OK. Why not?. Por que não, né? Uma língua antiga, OK. Lívia: A professora Andrea, relembrando essa escolha por cursar as disciplinas de Latim, quando chegou na Hunter College, percebeu que ela gostou bastante das aulas por um motivo afetivo e familiar com a maneira com que ela tinha aprendido a língua portuguesa aqui no Brasil, que era diferente da forma como seus colegas estadunidenses tinham aprendido o inglês, sem muita conexão com a gramática. Lidia: Ela gostava de estudar sintaxe, orações subordinadas e todas essas regras gramaticais, que são muito importantes pra quem quer estudar uma língua antiga e mais pra frente a gente vai entender bem o porquê. [som de ícone] Lívia: sintaxe, é a parte da gramática que estuda como as palavras se organizam dentro das frases pra formar sentidos. Ela explica quem é o sujeito, o que é o verbo, quais termos completam ou modificam outros, e assim por diante. [som de ícone]: Lívia: Oração subordinada é uma frase que depende de outra para ter sentido completo. Ela não “anda sozinha”: precisa da oração principal pra formar o significado total. [música de transição] Lidia: E, agora, você deve estar se perguntando, será que todo mundo que resolve estudar língua antiga faz escolhas parecidas com a da professora Andrea? Lidia: É isso que a gente perguntou pro nosso próximo entrevistado. Guilherme Gontijo: Eu sou atualmente professor de latim na UFPR, no Paraná, moro em Curitiba. Mas, eu fiz a minha graduação em letras português na UFES, na Federal do Espírito Santo. E lá quando eu tive que fazer as disciplinas obrigatórias de latim, eu tinha que escolher uma língua complementar, eu lembro que eu peguei italiano porque eu estudava francês fora da universidade e eu tinha que estudar o latim obrigatório. Estudei latim com Raimundo Carvalho. Lívia: Bom, parece que o Guilherme teve uma trajetória parecida com a da Andrea e gostar de estudar línguas é uma das premissas pra se tornar um estudioso de latim e de grego. Lidia: O professor Raimundo de Carvalho, que o Guilherme citou, foi professor de Latim da Federal do Espírito Santo. Desde a década de 80 ele escreve poesias e é um importante estudioso da língua latina. Ele quem traduziu a obra Bucólicas, do Vírgílio, um importante poeta romano, o autor da Eneida, que talvez você já deva ter ouvido falar. O professor Raimundo se aposentou recentemente, mas segue trabalhando na tradução de Metamorfoses, de outro poeta romano, o Ovídio. Lívia: O Guilherme contou o privilégio que foi ter tido a oportunidade de ser orientado de perto pelo professor Raimundo. Guilherme Gontijo: Eu lembro que eu era um aluno bastante correto, assim, eu achava muito interessante aprender latim, mas eu estudei latim pensando que ele teria algum uso linguístico pras pessoas que estudam literatura brasileira. E quando ele levou Catulo pra traduzir, eu lembro de ficar enlouquecido, assim, foi incrível e foi a primeira vez na minha vida que eu percebi que eu poderia traduzir um texto de poema como um poema. E isso foi insistivo pra mim, eu não tinha lido teoria nenhuma sobre tradução. Lívia: Um episódio sobre literatura antiga traz esses nomes diferentes, e a gente vai comentando e explicando. O Catulo, que o Guilherme citou, foi um poeta romano do século I a.C.. Ele é conhecido por escrever odes, que são poemas líricos que expressam admiração, elogio ou reflexão sobre alguém, algo ou uma ideia. A obra do Catulo é marcada pelos poemas que ele dedicou a Lésbia, figura central de muitos dos seus versos. Guilherme Gontijo: Eu fiz as duas disciplinas obrigatórias de latim, que é toda a minha formação oficial de latim, acaba aí. E passei a frequentar a casa do Raimundo Carvalho semanalmente, às vezes duas vezes por semana, passava a tarde inteira tendo aula de latim com ele, lendo poetas romanos ou prosa romana e estudava em casa e ele tirava minhas dúvidas. Então, graças à generosidade do Raimundo, eu me tornei latinista e eu não tinha ideia que eu, ainda por cima, teria ali um mestre, porque ele é poeta, é tradutor de poesia. Lidia: Essa conexão com a língua latina fez o Guilherme nunca mais abandonar a tradução. Ele disse que era uma forma natural de conseguir conciliar o seu interesse intelectual acadêmico e o lado criativo, já que desde o início da graduação ele já era um aspirante a poeta. Lívia: É importante a gente lembrar que o Guilherme tem uma vasta carreira como autor, poeta e tradutor e já vamos aproveitar pra deixar algumas dicas dos livros autorais e dos autores que ele traduziu. Lívia: Guilherme é autor dos poemas de carvão :: capim (2018), Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), Arcano 13 em parceria com Marcelo Ariel. Ele também escreveu o romance História de Joia (2019) e os livros de ensaios Algo infiel: corpo performance tradução (2017) em parceria com Rodrigo Gonçalves e A mulher ventriloquada: o limite da linguagem em Arquíloco (2018). Se aventurou pelo infanto-juvenil com os livros A Mancha (2020) e o Coestelário (2021), ambos em parceria com Daniel Kondo. E traduziu autores como Safo, Propércio, Catulo, Horácio, Rabelais e Whitman. Lidia: Os poetas Rabelais e Whitman são autores modernos, viveram nos séculos XVI e XIX, já os outros poetas são da antiguidade romana, aquele período aproximadamente entre o século IV a.C. e o século V d.C. Lívia: Então, o Guilherme traduz tanto textos de línguas modernas quanto de línguas antigas. E, a gente perguntou pra ele se existe alguma diferença no trabalho do tradutor quando vai traduzir um texto de uma língua moderna, que está mais próxima de nós no tempo, e quando vai traduzir do latim ou do grego, que são línguas mais distantes temporalmente. Lívia: O Guilherme falou que quando ele vai traduzir de uma língua moderna pra outra língua moderna existem duas possibilidades: traduzir diacronicamente, que é quando o tradutor escreve o texto na língua produzida como se fosse da época mesmo que ele foi escrito. E a outra possibilidade é traduzir deslocando o autor temporalmente, e fazendo a linguagem do texto conversar com a linguagem contemporânea. Lidia: Pode parecer um pouco confuso de início, mas ouve só o exemplo do Guilherme da experiência de tradução que ele teve com o Rimbaud, que é um autor francês. Guilherme Gontijo: Por exemplo, fui traduzir Rimbaud, o Rimbaud do século XIX. Quando eu vou traduzir, eu posso tentar traduzir pensando diacronicamente e aí eu vou tentar traduzir o Rimbaud pra ele parecer um poeta do século XIX em português. E aí eu vou dar essa sensação de espaço temporal pro leitor contemporâneo agora. É, o Guilherme de Almeida fez um experimento genial assim, traduzindo o poeta francês François Villon para uma espécie de pastiche de galego-português, botando a linha temporal de modo que é isso, Villon é difícil para um francês ler hoje, que a língua francesa já sofreu tanta alteração que muitas vezes eles leem numa espécie de edição bilíngue, francês antigo, francês moderno. A gente também tem um pouco essa dificuldade com o galego-português, que é a língua literária da Península ali pra gente, né? Ah, então essa é uma abordagem. Outra abordagem, eu acho que a gente faz com muito menos frequência, é tentar deslocar a relação da temporalidade, ou seja, traduzir Rimbaud, não para produzir um equivalente do Rimbaud, século XIX no Brasil, mas pra talvez criar o efeito que ele poderia criar nos seus contemporâneos imediatos. Lívia: Ou seja, a ideia aqui seria escrever um texto da maneira como se escreve hoje em dia, meio que transpondo a história no tempo. Lidia: Pra quem não conhece, fica aqui mais uma dica de leitura: o poeta francês Arthur Rimbaud, que o Guilherme citou, viveu entre 1854 e 1891 e escreveu quase toda sua obra ainda adolescente. Ele renovou a poesia moderna com imagens ousadas, experimentação formal e uma vida marcada pela rebeldia. Abandonou a literatura muito jovem e passou o resto da vida viajando e trabalhando na África. Lívia: Mas, e pra traduzir da língua antiga, será que esse dois caminhos também são possíveis? Guilherme Gontijo: Quando eu vou traduzir do latim, por exemplo, eu não tenho esse equivalente. Não existe o português equivalente de Propércio. O português equivalente de Propércio como língua literária é o próprio latim. Lívia: Ou seja, o que o Guilherme quis dizer é que não existe uma possibilidade de traduzir um texto latino como ele soava na antiguidade, porque o latim é a língua que originou as línguas modernas latinas, e a língua portuguesa é uma delas, junto com o espanhol, o francês e o italiano. Lidia: Mas, o que pode acontecer é uma classicização dos textos antigos e o Guilherme enfatizou que acontece muito nas traduções que a gente tem disponível do latim pro português. A classicização, nesses casos, é traduzir os textos da antiguidade com o português do século XVIII ou XIX, transformando esses textos em clássicos também pra nós. Guilherme Gontijo:Curiosamente, a gente, quando estuda os clássicos, a gente sempre fala: “Não, mas isso é moderno demais. Será que ele falaria assim?” Acho curioso, quando, na verdade, a gente vendo que os clássicos tão falando sobre literatura, eles parecem não ter esses pudores. Aliás, eles são bem menos arqueológicos ou museológicos do que nós. Eles derrubavam um templo e botavam outro templo em cima sem pensar duas vezes enquanto nós temos muito mais pudores. Então, a minha abordagem atual de traduzir os clássicos é muito tentar usar as possibilidades do português brasileiro, isso é muito marcado pra mim, uma das variedades do português brasileiro, que é a minha, né? De modo ativo. Lívia: Só pra dar um exemplo do que faz a língua soar clássica, seria o uso do pronome “tu” ao invés de “você”, ou, os pronomes oblíquos como “eu te disse” ou “eu te amo”, porque ninguém fala “eu lhe amo” no dia a dia. Lidia: E esse é justamente o ponto quando a gente fala de tradução do texto antigo. Eles não vão ter um equivalente, e a gente não tem como traduzir por algo da mesma época. Guilherme Gontijo: Então, a gente precisa fazer um exercício especulativo, experimental, pra imaginar os possíveis efeitos daqueles textos no seu mundo de partida, né? A gente nunca vai saber o sabor exato de um texto grego ou romano, porque por mais que a gente tenha dicionário e gramática, a gente não tem o afeto, aquele afeto minucioso da língua que a gente tem na nossa. Lívia: Essas questões de escolhas de tradução, que podem aproximar ou afastar a língua da qual vai se traduzir pra língua que será traduzida se aproximam das questões sociais e políticas que são intrínsecas à linguagem. [música de transição] Lidia: Assim como qualquer outro texto, os escritos em latim ou grego nunca serão neutros. Mesmo fazendo parte de um mundo tão distante da gente, eles reproduzem projetos políticos e identitários tanto da antiguidade quanto dos atuais. Andrea Kouklanakis: Eu acho que esse aspecto político e histórico dos estudos clássicos é interessante porque é uma coisa quando você tá fazendo faculdade, quando eu fiz pelo menos, a gente não tinha muita ideia, né? Você tava completamente sempre perdida no nível microscópico da gramática, né? De tentar a tradução, essas coisas, você tá só, completamente submersa nos seus livros, no seu trabalho de aula em aula, tentando sobreviver ao Cícero. Lívia: Como a Andrea explicou, os estudos que chamamos de filológicos, soam como uma ciência objetiva. Eles tentam achar a gênese de um texto correto, como uma origem e acabam transformando os estudos clássicos em um modelo de programa de império ou de colonização. Andrea Kouklanakis: Então, por exemplo, agora quando eu dou aula sobre o legado dos estudos clássicos na América Latina Agora eu sei disso, então com os meus alunos a gente lê vários textos primários, né, e secundários, que envolvem discurso de construção de nação, de construção de império, de construção do outro, que são tecidos com os discursos clássicos, né, que é essa constante volta a Atenas, a Roma, é, o prestígio dos estudos clássicos, né? Então, a minha pesquisa se desenvolveu nesse sentido de como que esses latino afro brasileiros, esses escritores de várias áreas, como que eles lidaram na evolução intelectual deles, na história intelectual deles, como que eles lidaram com um ramo de conhecimento que é o centro do prestígio. Eles mesmo incorporando a falta de prestígio completa. O próprio corpo deles significa ausência total de prestígio e como que eles então interagem com uma área que é o centro do prestígio, sabe? Lidia: Então, como você percebeu, a Andrea investiga como os escritores afro-latino-americanos negociaram essa tradição clássica, símbolo máximo de prestígio, com suas histórias incorporadas a um lugar sem prestígio, marcadas em seus corpos pelo tom de pele. Lívia: Esse exercício que a professora Andrea tem feito com seus alunos na Hunter College tem sido uma prática cada vez mais presente nos Estudos Clássicos da América Latina e aqui no Brasil. É um exercício de colocar um olhar crítico pro mundo antigo e não apenas como uma forma de simplesmente celebrar uma antiguidade hierarquicamente superior a nós e a nossa história. Lidia: Nesse ponto, é importante a gente pontuar que a professora Andrea fala de um lugar muito particular, porque ela é uma mulher negra, brasileira, atuando em uma universidade nos Estados Unidos e em uma área de estudos historicamente tradicional. Lívia: Ela relatou pra gente um pouco da sua experiência como uma das primeiras mulheres negras a se doutorar em Estudos Clássicos em Harvard. Andrea Kouklanakis: Eu também não queria deixar de dizer que, politicamente, o meu entendimento como classista foi mais ou menos imposto de fora pra mim, sobre mim como uma mulher de cor nos estudos clássicos, porque eu estava exatamente na década de final de 90, meio final de 90, quando eu comecei a fazer os estudos clássicos na Harvard e foi coincidentemente ali quando também saiu, acho que o segundo ou terceiro volume do Black Athena, do Bernal. E, infelizmente, então, coincidiu com eu estar lá, né? Fazendo o meu doutorado nessa época. E na época existiam esses chat rooms, você podia entrar no computador e é uma coisa estranha, as pessoas interagiam ali, né? O nível de antipatia e posso até dizer ódio mesmo que muitas pessoas expressavam pela ideia de que poderia existir uma conexão entre a Grécia e a África, sabe? A mera ideia. Era uma coisa tão forte sabe, eu não tinha a experiência ou a preparação psicológica de receber esse tipo de resposta que era com tantos ânimos, sabe? Lidia: Com esse relato, a professora Andrea revelou pra gente como o preconceito com a população negra é tão explícita nos Estados Unidos e como ela, mesmo tendo passado a infância e a adolescência no Brasil, sentiu mais os impactos disso por lá. Lívia: Mas, fora o preconceito racial, historicamente construído pelas nossas raízes de colonização e escravização da população negra, como estudiosa de Estudos Clássicos, foi nessa época que a Andrea percebeu que existia esse tipo de discussão e que ainda não estava sendo apresentada pra ela na faculdade. Andrea Kouklanakis: Depois que eu me formei, eu entrei em contato com a mulher que era diretora de admissão de alunos e ela confirmou pra mim que é eu acho que eu sou a primeira pessoa de cor a ter um doutorado da Harvard nos Estudos Clássicos. E eu acho que mesmo que eu não seja a primeira pessoa de cor fazendo doutorado lá, provavelmente eu sou a primeira mulher de cor. Lidia: Vamos destacar agora, alguns pontos significativos do relato da professora Andrea. [som de ícone] Lívia: O livro que ela citou é o Black Athena, do estudioso de história política Martin Bernal. A teoria criada pelo autor afirmava que a civilização clássica grega na realidade se originou de culturas da região do Crescente Fértil, Egito, Fenícia e Mesopotâmia, ao invés de ter surgido de forma completamente independente, como tradicionalmente é colocado pelos historiadores germânicos. [som de ícone] Lívia: Ao propor uma hipótese alternativa sobre as origens da Grécia antiga e da civilização clássica, o livro fomentou discussões relevantes nos estudos da área, gerando controvérsias científicas, ideológicas e raciais. [som de ícone] Lidia: Em contrapartida às concepções racistas vinda de pesquisadores, historiadores e classicistas conservadores, a professora Andrea citou também um aluno negro de Harvard, o historiador e classicista Frank Snowden Jr.. [som de ícone] Lívia: Entre seus diversos estudos sobre a relação de brancos e negros na antiguidade, está o livro Before Color Prejudice: The Ancient View of Black, em português, Antes do Preconceito Racial: A Visão Antiga dos Negros. Um aprofundamento de suas investigações sobre as relações entre africanos e as civilizações clássicas de Roma e da Grécia e demonstra que os antigos não discriminavam os negros por causa de sua cor. [som de ícone] Lidia: O livro lança luz pra um debate importantíssimo, que é a diferença de atitudes dos brancos em relação aos negros nas sociedades antigas e modernas, além de observar que muitas das representações artísticas desses povos se assemelham aos afro-americanos da atualidade. Andrea Kouklanakis: Mas, então é isso, então essa coisa política é uma coisa que foi imposta, mas a imposição foi até legal porque aí me levou a conhecer e descobrir e pesquisar essa área inteira, que agora é uma coisa que eu me dedico muito, que é olhar qual que é a implicação dos estudos clássicos na política, na raça, na história e continuando dando as minhas aulas e traduzindo, fazendo tradução, eu adoro tradução, então, esse aspecto do estudo clássico, eu sempre gostei. [música de transição] Lívia: O Guilherme também falou pra gente sobre essa questão política e histórica dos Estudos Clássicos, de que ficar olhando pro passado como objeto desvinculado, nos impede de poder articular essas discussões com a política do presente. Guilherme Gontijo: E acho que o resultado quando a gente faz isso é muitas vezes colocar os clássicos como defensores do status quo, que é o que o um certo império brasileiro fez no período de Dom Pedro, é o que Mussolini fez também. Quer dizer, vira propaganda de estado. Lidia: Mas, ao contrário, quando a gente usa os clássicos pra pensar as angústias do presente, a gente percebe que é uma área de estudos que pode ser super relevante e super viva pra qualquer conversa do presente. Lívia: E, na tradução e na recepção desses textos antigos, como será que essas questões aparecem? O Guilherme deu um exemplo pra gente, de uma tradução que ele fez do poeta romano Horácio. [som de ícone] Lidia: Horácio foi um poeta romano do século I a.C., famoso por escrever poesias nos formatos de Odes, Sátiras e Epístolas, e defendia a ideia do “justo meio” — evitar excessos e buscar a medida certa na vida. Guilherme Gontijo: Tô lembrando aqui de uma ode de Horácio, acho que esse exemplo vai ser bom. Em que ele termina o poema oferecendo um vai matar um cabrito pra uma fonte, vai oferendar um cabrito para uma fonte. E quando eu tava traduzindo, vários comentadores lembravam de como essa imagem chocou violentamente o século XIX na recepção. Os comentadores sempre assim: “Como assim, Horácio, um homem tão refinado vai fazer um ato tão brutal, tão irracional?” Quer dizer, isso diz muito mais sobre a recepção do XIX e do começo do XX, do que sobre Horácio. Porque, assim, é óbvio que Horácio sacrificaria um cabrito para uma fonte. E nisso, ele não está escapando em nada do resto da sua cultura. Agora, é curioso como, por exemplo, o nosso modelo estatal coloca a área de clássicas no centro, por exemplo, dos cursos de Letras, mas acha que práticas do Candomblé, que são análogas, por exemplo, você pode oferecer animais para divindades ou mesmo para águas, seriam práticas não não não racionais ou não razoáveis ou sujas ou qualquer coisa do tipo, como quiserem. Né? Então, eu acho que a gente pode e esse é o nosso lugar, talvez seja nossa missão mesmo. Lívia: Como o Guilherme explicou, nós no Brasil e na América Latina temos influência do Atlântico Negro, das línguas bantas, do candomblé, da umbanda e temos um aporte, tanto teórico quanto afetivo, pra pensar os clássicos, a partir dessas tradições tão próximas, que a própria tradição europeia tem que fazer um esforço gigantesco pra chegar perto, enquanto pra gente é natural. Lidia: E não podemos nos esquecer também da nossa convivência com várias etnias indígenas, que possuem comparações muito fortes entre essas culturas. Guilherme Gontijo: Eu diria, eu entendo muito melhor o sentido de um hino arcaico, grego, ouvindo uma cantiga de terreiro no Brasil, do que só comparando com literatura. Eu acho que é relevante para a área de clássicas, não é uma mera curiosidade, sabe? Então, eu tenho cada vez mais lido gregos e romanos à luz da antropologia moderna, contemporaneíssima, sabe? Eu acho que muitos frutos aparecem de modo mais exemplar ou mais óbvio quando a gente faz essa comparação, porque a gente aí tira de fato os clássicos do lugar de clássicos que lhes é dado. [música de transição] Lívia: Pra além dessas discussões teóricas e políticas, a tradução é também um ato estético e existem algumas formas de repensar a presença da poesia antiga no mundo contemporâneo a partir de uma estética aplicada na linguagem e nos modos de traduzir. Lidia: No caso do Guilherme, ele vem trabalhando há um tempo com a tradução como performance. Guilherme Gontijo: E aí eu pensei: “Não, eu poderia traduzir Horácio para cantar”. Eu vou aprender a cantar esses metros antigos e vou cantar a tradução na mesmíssima melodia. Quer dizer, ao invés de eu pensar em metro no sentido do papel, eu vou pensar em metro no sentido de uma vocalidade. E foi isso que eu fiz. Foi o meu o meu doutorado, isso acabou rendendo a tradução de Safo. Lívia: Além das traduções publicadas em livros e artigos, o Guilherme também coloca essas performances na rua com o grupo Pecora Loca, que desde 2015 se propõe a fazer performances de poemas antigos, medievais e, às vezes, modernos, como um modo de ação poética. Lidia: Inclusive a trilha sonora que você ouviu ali no início deste trecho é uma das performances realizada pelo grupo, nesse caso do poema da Ode 34 de Horácio, com tradução do próprio Guilherme e música de Guilherme Bernardes, que o grupo gentilmente nos passou. Guilherme Gontijo: Isso pra mim foi um aprendizado teórico também muito grande, porque você percebe que um poema vocal, ele demanda pra valorizar a sua ou valorar a sua qualidade, também a performance. Quer dizer, o poema não é só um texto no papel, mas ele depende de quem canta, como canta, qual instrumento canta. Lívia: O Guilherme explicou que no início eles usavam instrumentos antigos como tímpano, címbalo, lira e até uma espécie de aulos. Mas, como, na verdade, não temos informações precisas sobre como era a musicalidade antiga, eles resolveram afirmar o anacronismo e a forma síncrona de poesia e performance, e, atualmente, incorporaram instrumentos modernos ao grupo como a guitarra elétrica, o baixo elétrico, o teclado e a bateria. Guilherme Gontijo: Então, a gente tem feito isso e eu acho que tem um gesto político, porque é muito curioso que a gente vai tocar num bar e às vezes tem alguém desavisado e gosta de Anacreonte. Olha, caramba, adorei Anacreonte. É, é, e ela percebe que Anacreonte, ela ouviu a letra e a letra é basicamente: “Traga um vinho para mim que eu quero encher a cara”. Então ela percebe que poesia antiga não é algo elevado, para poucos eleitos capazes de depreender a profundidade do saber grego. Ó, Anacreonte é poema de farra. Lidia: A partir da performance as pessoas se sentem autorizadas a tomar posse dessa herança cultural e a se relacionar com ela. O que cria uma forma de divulgar e difundir os Estudos Clássicos a partir de uma relação íntima, que é a linguagem musical. Guilherme Gontijo: E a experiência mais forte que eu tive nisso, ela é do passado e foi com o Guilherme Bernardes. Lembro que dei uma aula e mostrei a melodia do Carpe Diem, do Horácio. Da Ode. E tava lá mostrando o poema, sendo bem técnico ali, como é que explica o metro, como é que põe uma melodia, etc, etc. E uns três dias depois ele me mandou uma gravação que ele fez no Garage Band, totalmente sintética. De uma versão só instrumental, quer dizer, o que ele mais curtiu foi a melodia. E a gente às vezes esquece disso, quer dizer, um aspecto da poesia arcaica ou da poesia oral antiga romana é que alguém poderia adorar a melodia e nem prestar tanta atenção na letra. E que continuariam dizendo: “É um grande poeta”. Eu senti uma glória quando eu pensei: “Caraca, um asclepiadeu maior tocou uma pessoa como melodia”. A pessoa nem se preocupou tanto que é o poema do Carpe Diem, mas a melodia do asclepiadeu maior. [som de ícone] Lívia: Só por curiosidade, “asclepiadeu maior” é um tipo de verso poético greco-latino composto por um espondeu, dois coriambos e um iambo. Você não precisa saber como funcionam esses versos na teoria. Essa forma poética foi criada pelo poeta lírico grego Asclepíades de Samos, que viveu no século III a.C., por isso o nome, o mais importante é que foi o verso utilizado por Horácio em muitas de suas odes. [música de transição] Lidia: Agora, já encaminhando para o final do nosso episódio, não podemos ir embora sem falar sobre o trabalho de recepção e tradução realizado pela professora Andrea, lá na Hunter College, nos EUA. Lívia: Além do seu projeto sobre a presença dos clássicos nas obras de escritores afro-latino-americanos, com foco especial no Brasil, de autores como Lima Barreto, Luís Gama, Juliano Moreira e Auta de Sousa. A professora também publicou o livro Reis Imperfeitos: Pretendentes na Odisseia, Poética da Culpa e Sátira Irlandesa, pela Harvard University Press, em 2023, e as suas pesquisas abarcam a poesia homérica, a poética comparada e as teorias da tradução. Lidia: A professora Andrea faz um exercício muito importante de tradução de autores negros brasileiros pro inglês, não somente das obras literárias, mas também de seus pensamentos teóricos, pra que esses pensamentos sejam conhecidos fora do Brasil e alcance um público maior. Lívia: E é muito interessante como a relação com os estudos da tradução pra professora Andrea também tocam em um lugar muito íntimo e pessoal, assim como foi pro Guilherme nas suas traduções em performances. Lidia: E ela contou pra gente um pouco dessa história. Andrea Kouklanakis: Antes de falar da língua, é eu vou falar que, quando eu vejo a biografia deles, especialmente quando eu passei bastante tempo com o Luiz Gama. O que eu achei incrível é o nível de familiaridade de entendimento que eu tive da vida corriqueira deles. Por exemplo, Cruz e Souza, né? A família dele morava no fundo lá da casa, né? Esse tipo de coisa assim. O Luiz Gama também quando ele fala do aluno lá que estava na casa quando ele foi escravizado por um tempo, quando ele era criança, o cara que escravizou ele tinha basicamente uma pensão pra estudantes, que estavam fazendo advocacia, essas coisas, então na casa tinham residentes e um deles ensinou ele a ler, a escrever. O que eu achei interessantíssimo é que eu estou há 100 anos separada desse povo, mas a dinâmica social foi completamente familiar pra mim, né? A minha mãe, como eu te falei, ela sempre foi empregada doméstica, ela já se aposentou há muito tempo, mas a vida dela toda inteira ela trabalhou como empregada doméstica. E pra mim foi muito interessante ver como que as coisas não tinham mudado muito entre a infância de alguém como Cruz e Souza e a minha infância, né? Obviamente ninguém me adotou, nada disso, mas eu passei muito tempo dentro da casa de família. que era gente que tinha muito interesse em ajudar a gente, em dar, como se diz, a scholarship, né? O lugar que a minha mãe trabalhou mais tempo assim, continuamente por 10 anos, foi, aliás, na casa do ex-reitor da USP, na década de 70 e 80, o Dr. Orlando Marques de Paiva. Lívia: Ao contar essa história tão íntima, a Andrea explicou como ela tenta passar essa coincidência de vivências, separada por cem anos ou mais no tempo, mas que, apesar de todo avanço na luta contra desigualdades raciais, ainda hoje refletem na sua memória e ainda são muito estáticas. Lidia: Essa memória reflete na linguagem, porque, como ela explicou, esses autores utilizam muitas palavras que a gente não usa mais, porque são palavras lá do século XVIII e XIX, mas o contexto chega pra ela de uma forma muito íntima e ainda viva, por ela ter vivenciado essas questões. Andrea Kouklanakis: Eu não sou poeta, mas eu tô dando uma de poeta, sabe? E quando eu percebo que tem algum estilo assim, a Auta de vez em quando tem um certo estilo assim, ambrósia, não sei do quê, sabe? Eu sei que ela está querendo dizer perfume, não sei o quê, eu não vou mudar, especialmente palavras, porque eu também estou vindo da minha perspectiva é de quem sabe grego e latim, eu também estou interessada em palavras que são em português, mas são gregas. Então, eu preservo, sabe? Lívia: Então, pra Andrea, no seu trabalho tradutório ela procura mesclar essas duas questões, a sua relação íntima com os textos e também a sua formação como classicista, que pensa a etimologia das palavras e convive com essa multiplicidade de línguas e culturas, caminhando entre o grego, o latim, o inglês e o português. [música de transição] [bg] Lidia: Ao ouvir nossos convidados de hoje, a Andrea Koclanakis e o Guilherme Gontijo Flores, percebemos que traduzir textos clássicos é muito mais do que passar palavras de uma língua pra outra. É atravessar disputas políticas, revisitar o passado com olhos do presente, reconstruir memórias coloniais e imaginar novos modos de convivência com as tradições antigas. Lívia: A tradução é pesquisa, criação, crítica e também pode ser transformação. Agradecemos aos entrevistados e a você que nos acompanhou até aqui! [música de transição] [créditos] Livia: O roteiro desse episódio foi escrito por mim, Lívia Mendes, que também fiz a locução junto com a Lidia Torres. Lidia: A revisão foi feita por mim, Lidia Torres e pela Mayra Trinca. Lidia: Esse episódio faz parte do trabalho de divulgação científica que a Lívia Mendes desenvolve no Centro de Estudos Clássicos e Centro de Teoria da Filologia, vinculados ao Instituto de Estudos da Linguagem e ao Instituto de Estudos Avançados da Unicamp, financiado pelo projeto Mídia Ciência da FAPESP, a quem agradecemos pelo financiamento. Lívia: Os trabalhos técnicos são de Daniel Rangel. A trilha sonora é de Kevin MacLeod e também gentilmente cedida pelo grupo Pecora Loca. A vinheta do Oxigênio foi produzida pelo Elias Mendez. Lidia: O Oxigênio conta com apoio da Secretaria Executiva de Comunicação da Unicamp. Você encontra a gente no site oxigenio.comciencia.br, no Instagram e no Facebook, basta procurar por Oxigênio Podcast. Lívia: Pra quem chegou até aqui, tomara que você tenha curtido passear pelo mundo da antiguidade greco-romana e entender um pouco de como os textos antigos chegam até nós pela recepção e tradução. Você pode deixar um comentário, na sua plataforma de áudio favorita, contando o que achou. A gente vai adorar te ver por lá! Até mais e nos encontramos no próximo episódio. [vinheta final]

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Bruno Pompeu: por que compramos?

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Play Episode Listen Later Nov 23, 2025 30:37


Nunca foi tão fácil comprar qualquer coisa, a qualquer hora. Em todos os ambientes em que estamos, seja na vida online ou presencial, estamos sempre consumindo alguma coisa. É que a publicidade, o marketing, hoje permeiam tanto as nossas vidas que isso acaba nos levando a consumir mais. Daí a importância de entender esse cenário. "A publicidade passa a ser a engrenagem principal das redes sociais, das plataformas, das big techs. As lógicas da nossa vida passam a ser lógicas publicitárias", diz Bruno Pompeu, entrevistado deste episódio do Podcast da Semana, da Gama.Pompeu é publicitário, semioticista e escritor. Professor e coordenador do curso de Publicidade e Propaganda da Escola de Comunicações e Artes e professor pesquisador do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo (ECA-USP e PPGCOM-USP). Secretário geral da Federação Latino-americana de Semiótica (FELS). Autor de “Publicidade: uma biografia” (Editorial Sb, 2024), “De onde veio, onde está e para onde vai a publicidade?” (Estação das Letras e Cores, 2022), entre outros. Sócio-fundador da Casa Semio.Na conversa com Gama, o pesquisador traz um panorama de como as marcas se comportam nos dias de hoje, de como a publicidade está no nosso cotidiano e, a partir desse cenário, nos ajuda a navegar melhor nesse ambiente.Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic

Gama Revista
Alexandre Patricio de Almeida: os desafios do envelhecimento

Gama Revista

Play Episode Listen Later Nov 16, 2025 35:36


Como envelhecer bem e com alegria num mundo que valoriza a juventude acima de tudo? Neste episódio do Podcast da Semana, o psicanalista Alexandre Patricio de Almeida, fala sobre o processo de envelhecimento e de como os lutos da vida podem nos preparar para uma maturidade mais plena.“É claro que tem as limitações do corpo, tem as queixas, isso é inevitável. O importante é a gente poder abraçar esses limites para que essas frustrações não se tornem pedras no caminho que paralisem a nossa caminhada, que travam o nosso movimento vital. Estar vivo implica envelhecer”, afirma na entrevista.Doutor em psicologia clínica pela PUC de São Paulo, Alexandre Patricio de Almeida é apresentador do podcast “Psicanálise de Boteco” e autor de livros como os da série “Por uma Ética do Cuidado” e “A Clínica Winnicottiana: os Casos Difíceis”. Agora, está lançando “O Elogio à Tristeza”, pela editora Record, em que discute a importância do sentimento para a saúde mental.“Tem gente também que se fecha em si mesmo e não está disponível para aprender com a maturidade”, diz a Gama. “Para sermos capazes de sentir felicidade, precisamos ter coragem de abraçar a nossa tristeza e dar a ela dignidade. Poder assumir as nossas insuficiências, o que deu para fazer, o que não deu, o que eu posso correr atrás agora, o que eu preciso largar, o que eu preciso renunciar.”Almeida relaciona também a dificuldade de aceitar o envelhecimento com a lógica neoliberal de descartar o que está velho. “Isso não só se aplica a objetos, mas também aos seres humanos. E a gente vê isso na sociedade, o mercado de trabalho fechando, não autorizando pessoas a entrarem depois de uma certa idade, você vê a solidão dessas pessoas, dos idosos, das famílias que não acompanham mais.”Roteiro e apresentação: Isabelle Moreira Lima

Welcome Aboard - MD1 podcast
#EP00128 - Nosso melhor roteiro - Orlando 7 dias

Welcome Aboard - MD1 podcast

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 55:09


Se você conseguiu uma semaninha de folga e vem pra Orlando, esse roteiro de 7 dias vai fazer você sair daqui achando que ficou um mês!Um resumo honesto do que Orlando tem de melhor em 7 dias de viagem!! Já aperta o play e compartilhe com quem precisa saber que esse roteiro tá disponível!!Endereços das lojas sugeridas no EP:• Premium Intl Drive - 4951 International Dr, Orlando, FL 32819• Outlet Market Place - 5269 International Dr, Orlando, FL 32819• Bass Pro Shops -  5156 International Dr, Orlando, FL 32819• Camelo Pizza / Hiden Sushi - 5417 International Dr, Orlando, FL 32819• Walmart - 8101 S John Young Pkwy, Orlando, FL 32819• Target - 880 Sand Lake Rd, Orlando, FL 32809Comprar Ingressos/ Chip/ Seguro / etc >> MD1 TRAVELBaixar o App do MD1 Grátis >> APP MD1Comprar produtos em lojas (concierge) e receber no Brasil >> FR2imports

Esse Mundo É Nosso - Podcast de Viagem
#112: O melhor de Zurique, na Suíça - Uma cidade surpreendente

Esse Mundo É Nosso - Podcast de Viagem

Play Episode Listen Later Nov 12, 2025 30:38


O que fazer em Zurique, na Suíça? Neste episódio, Rafael Carvalho e Adolfo Nomelini dão um roteiro com o melhor da cidade ao ar livre, pra curtir os dias de sol.Roteiro em ZuriqueVídeo da cidade no canalTrem Panorâmico na SuíçaVeja um roteiro em Zurique incluindo atrações a céu aberto, como praias de lago e rio, o centro histórico, ruas charmosas, mirantes, vinícola e passeio de bicicleta. Ainda tem bônus: a faculdade onde Albert Eistein estudou, Lindt Home of Chocolate, Museu da Fifa e muito mais!Trilha: Feel The Sun by TimTaj via Free Music Archive (CC BY-NC-ND 4.0)

Podcast Cinem(ação)
#624: O livro é melhor que o filme?

Podcast Cinem(ação)

Play Episode Listen Later Nov 7, 2025 112:42


O que faz uma adaptação ser boa? A fidelidade absoluta ao livro ou a coragem de reinventar uma história para o cinema? No Podcast Cinem(ação #624, Rafael Arinelli, Alan Alves, Domenica Mendes e Rodrigo Basso se reúnem para discutir o eterno dilema das adaptações literárias e o que realmente define o sucesso de uma transposição do papel para as telas.O episódio questiona a ideia de que uma boa adaptação depende de ser “idêntica” ao material original. Nossos hosts lembram que cada mídia tem sua linguagem, e que mudar não é trair, mas traduzir. Exemplos como Drácula de Bram Stoker (Coppola) e a nova série da Netflix baseada em Cem Anos de Solidão mostram como ajustes narrativos podem revelar novos sentidos e respeitar a essência do livro sem repeti-la.A conversa também aborda o impacto econômico das adaptações: cerca de 72% dos vencedores do Oscar de Melhor Filme vieram de livros. Afinal, adaptar uma obra consagrada é um investimento seguro - uma história já testada e com público fiel. Ainda assim, o desafio continua o mesmo: fazer cinema, e não apenas ilustrar literatura.O debate vai além da técnica e entra na liberdade artística: até que ponto uma adaptação pode subverter a obra original - mudando personagens, etnias ou pontos de vista - sem perder sua alma?Em tempos de Fast Entertainment, o episódio reflete sobre como o consumo acelerado e a dispersão das plataformas afetam a forma como nos conectamos com as histórias.Será que, às vezes, o filme pode ser melhor que o livro?Dá o play e descubra o que realmente importa quando as páginas viram imagem.• 03m19: Pauta Principal• 1h22m29: Plano Detalhe• 1h41m03: EncerramentoOuça nosso Podcast também no:• Spotify: https://cinemacao.short.gy/spotify• Apple Podcast: https://cinemacao.short.gy/apple• Android: https://cinemacao.short.gy/android• Deezer: https://cinemacao.short.gy/deezer• Amazon Music: https://cinemacao.short.gy/amazonAgradecimentos aos padrinhos: • Bruna Mercer• Charles Calisto Souza• Daniel Barbosa da Silva Feijó• Diego Alves Lima• Eloi Xavier• Flavia Sanches• Gabriela Pastori Marino• Guilherme S. Arinelli• Thiago Custodio Coquelet• William SaitoFale Conosco:• Email: contato@cinemacao.com• X: https://cinemacao.short.gy/x-cinemacao• BlueSky: https://cinemacao.short.gy/bsky-cinemacao• Facebook: https://cinemacao.short.gy/face-cinemacao• Instagram: https://cinemacao.short.gy/insta-cinemacao• Tiktok: https://cinemacao.short.gy/tiktok-cinemacao• Youtube: https://cinemacao.short.gy/yt-cinemacaoApoie o Cinem(ação)!Apoie o Cinem(ação) e faça parte de um seleto clube de ouvintes privilegiados, desfrutando de inúmeros benefícios! Com uma assinatura a partir de R$30,00, você terá acesso a conteúdo exclusivo e muito mais! Não perca mais tempo, torne-se um apoiador especial do nosso canal! Junte-se a nós para uma experiência cinematográfica única!Plano Detalhe:• (Domenica): FIlme: V/H/S/ Halloween• (Domenica): FIlme: Família Adams• (Rodrigo): Série: O Dia do Chacal• (Alan): Série: Caçador de Marajás• (Alan): Livro: Gilberto Braga, o Balzac da Globo• (Alan): Newsletter: Simplificando Cinema• (Rafa): Filme: O Sobrevivente• (Rafa): Podcast: Collor vs Collor• (Rafa): Série: Monstro: A História de Ed GeinEdição: ISSOaí

RapaduraCast
RapaduraCast 885 - Pacificador 2, a primeira derrapada da DC Studios e o erro do Sr. Roteiro

RapaduraCast

Play Episode Listen Later Oct 20, 2025 81:00


Jurandir Filho, Thiago Siqueira, Rogério Montanare e Fernanda Schmölz batem um papo sobre a segunda temporada de "Pacificador". Depois do sucesso explosivo da primeira temporada, havia a expectativa de que o retorno de Christopher Smith consolidasse o tom do novo universo da DC (DCU). Mas o resultado, embora divertido e com bons momentos, acabou revelando as primeiras rachaduras na visão de James Gunn para o futuro da marca. Se a ideia era ser diferente das coisas que a concorrente Marvel Studios estava fazendo, por que algumas decisões aqui foram tão semelhantes aos da concorrência? Mesmo tendo humor, crítica sociais e cenas brutais, o roteiro repete muitas histórias que aconteceram na temporada anterior. Faltou criatividade ou a exigência está muito alta?A ideia de conectar a trama diretamente ao novo DCU foi um dos calcanhares da série? Há momentos em que a série se torna refém de sua própria importância dentro da nova cronologia, esquecendo-se de desenvolver plenamente sua história principal. Aqui, vamos analisar o primeiro tropeço da DC Studios!!|| ASSINE O SALA VIP DO RAPADURACAST- Um podcast EXCLUSIVO do RapaduraCast toda semana! http://patreon.com/rapaduracast