POPULARITY
Javier del Pino y Jacinto Antón conversan con Jordi Canal-Soler, el único español miembro de 'The Captain Cook Society', escritor y fotógrafo, sobre la figura del legendario navegante británico del siglo XVIII
En un calendario festivo marcado por la cercanía de la Navidad, Aitzpea Leizaola, antropóloga, profesora e investigadora de la Facultad de Educación, Filosofía y Antropología de la EHU, analiza el impacto de la gripe aviar y la peste porcina en las ferias ganaderas tradicionales. La suspensión de estos encuentros por la alerta sanitaria ha afectado a citas emblemáticas como San Andrés de Éibar y ha condicionado otras como Santa Luzi en Urretxu y Zumárraga. Más allá de su dimensión festiva, Leizaola recuerda que estas ferias cumplen una función económica clave y son espacios esenciales para visibilizar el primer sector y fomentar una sociabilidad intergeneracional cada vez más escasa.
“Moçambique é um espaço marcado por várias atitudes anti-LGBT” no mercado de trabalho, alerta o antropólogo Anésio Manhiça, autor do estudo “Nhonguistas e Criativos LGBT+: Práticas de Negócios e Segurança para Jovens na Área Metropolitana de Maputo”. O jovem pede que o Diálogo Nacional Inclusivo em Moçambique abranja pessoas LGBT, que se implementem leis antidiscriminatórias no espaço de trabalho e que o governo reconheça associações que defendem os direitos LGBT. RFI: O estudo “Nhonguistas e Criativos LGBT+: Práticas de Negócios e Segurança para Jovens na Área Metropolitana de Maputo” cruza economia, estudos de género e a realidade do mercado de trabalho moçambicano, a partir de entrevistas e de dados recolhidos entre Abril e Agosto de 2024, junto de 148 participantes. A obra mostra como a exclusão e a violência empurram muitos jovens da comunidade LGBT+ para sectores económicos alternativos. Esta obra distingue dois perfis dominantes, nhonguistas e criativos. O que são? Anésio Manhiça, Antropólogo e artista: “Quando tentámos focar-nos nos diferentes perfis de empreendedores que existem na área metropolitana de Maputo, vimos que, olhando para a comunidade LGBT, primeiro temos um grupo que são intermediários, que chamamos de nhonguistas, que são pessoas que primeiro vivem do mercado informal, intermediando a venda de diferentes produtos informais, usando o telemóvel para fazer fotografias e conectar os fornecedores de produtos com os clientes que nem sempre estão na cidade de Maputo, às vezes estão em Nampula, em Pemba. Então, estes são intermediários. Mas também temos outros intermediários que encontramos dentro das instituições, que são aquelas pessoas que usam da sua posição de poder e vão garantindo que no processo de contratação de serviços vão tendo pessoas que são da sua rede de confiança e, por via disso, ganham também uma comissão pelo processo da intermediação. Por outro lado, sabemos muito bem que o espaço criativo é onde as pessoas LGBT se sentem com maior conforto para expressar aquilo que é a sua identidade de género, expressão de género e a sua orientação, e acaba sendo um espaço predominante para o grupo LGBT. Por isso, temos os nhonguistas e os criativos que são os dois mundos em que encontramos as pessoas LGBT a nível do auto-emprego na área metropolitana de Maputo.” Até que ponto é que a homofobia limita o potencial económico dos jovens LGBT em Moçambique? “O que nós vimos é que Moçambique é um espaço marcado por várias atitudes anti-LGBT. Temos políticos com atitudes anti-LGBT, temos um Estado que é ambíguo em relação à questão LGBT, não se posiciona no processo de promoção destes direitos, o que por si só acaba influenciando o sector privado moçambicano, fazendo com que as empresas, as multinacionais se posicionem como neutras, não promovendo por receio de como é que será a sua relação com o Estado, fazendo com que muitos jovens, muitas pessoas LGBT, acabem não acedendo ao mercado de trabalho no espaço formal. Temos agora um caso em que uma pessoa LGBT publicou em sua conta Instagram que se sentiu totalmente excluído no processo de recrutamento, teve boas notas no processo de selecção, mas no momento de iniciar o trabalho, simplesmente disseram que não, que tinha que vir uma outra pessoa, que não era a pessoa que eles queriam. Por si só temos este sector privado que acaba sendo excludente por causa da postura do Estado em relação aos direitos LGBT. Por outro lado, temos a dificuldade de acesso ao crédito. Olhando para a banca, em que temos várias pessoas LGBT, que não têm um trabalho fixo e não podem pagar um crédito porque geralmente o banco fica confortável quando temos pessoas com trabalho fixo. Então, essa exclusão das pessoas LGBT faz com que também não acedam ao crédito bancário. Depois temos toda a conduta em termos sociais de vários actores, que acaba enfraquecendo pessoas LGBT a singrarem no auto-emprego, a singrarem no mercado formal de trabalho.” Apesar de todas essas exclusões e barreiras, emergem mesmo assim novas formas de negócio? “Exactamente porque, enquanto isso, há vários actores que se devem tornar criativos. Vimos na pesquisa que algumas das pessoas LGBT no espaço criativo acabam até realçando aquilo que são os seus tiques: se são homens, os seus tiques femininos para se legitimarem como bons na moda, bons em fazer make up, bons na cozinha, para tornarem esse espaço o seu espaço para ganhar a vida, o seu espaço legítimo para o auto-emprego. Vão surgindo formas criativas para as pessoas LGBT se sustentarem e viverem com as possibilidades que existem.” Será que se pode repensar a economia moçambicana a partir das margens ou ainda é muito prematuro falar disso porque a sociedade moçambicana ainda não está preparada para aceitar plenamente as margens? “Agora, actualmente, com o Diálogo Nacional Inclusivo em Moçambique, temos a maior parte das pessoas LGBT em diferentes grupos focais porque estamos a desenvolver uma outra pesquisa. E em diferentes grupos focais que fomos desenvolvendo, há esta demanda por parte das pessoas LGBT por leis antidiscriminatórias, por uma lei que é totalmente clara, que não haja discriminação às pessoas LGBT no espaço de trabalho, mas também no processo de ensino. Mas neste todo o processo, para além de leis, há uma expectativa de que este processo garanta uma acção social, uma consciência cívica. No entanto, eu entendo que a questão LGBT em Moçambique ainda é marcada por estas antagonias. Há defensores ainda em número muito reduzido e pessoas que simplesmente são neutras.” Relativamente à questão do Diálogo Nacional Inclusivo que está na agenda política, até que ponto é que a população LGBT consegue emergir neste diálogo nacional? O que seria preciso fazer e até que ponto é uma janela de oportunidades para a comunidade LGBT? “É uma oportunidade para que as pessoas LGBT participem, de facto, num espaço político que vá além de políticas de saúde, que vá pensando em políticas económicas, na questão eleitoral... É uma oportunidade para vincar aquilo que são as suas percepções, mesmo que nem todas elas sejam consideradas, mas é uma oportunidade para as colocar no espaço público. Já estamos a ver vários grupos de jovens que tendem a se juntar em grupos que não são exclusivamente LGBT para colocar aquilo que são as suas demandas, as suas perspectivas. Vejo o movimento LGBT de líderes de associações querendo se unir a nível nacional para que, numa só voz, consigam colocar aquilo que a comunidade quer.” O que é que a comunidade LGBT quer em termos políticos? O que pedem, neste momento, ao governo moçambicano? “São duas coisas com base na questão da legalização da pauta do movimento, que é garantir que a agenda LGBT é considerada. Isso passa por o governo reconhecer associações que se apresentam, que se querem registar como organizações de defesa de direitos LGBT, o que não vem acontecendo. O outro lado tem que ver com a questão de leis antidiscriminatórias. Colocar claro na lei do trabalho a não discriminação em função de orientação sexual, para que isto fique claro, para que haja esta lei que incentive um espaço mais justo. Também tem tudo que ver com políticas claras para garantir uma consciencialização, garantir que o cidadão saiba o que é, o que são, a expressão de identidade de género, o que são orientações sexuais, para que realmente tenham noção do que é esta diversidade, para que exista paulatinamente uma normalização pública dessa diversidade. Até então, são estas demandas que temos visto.” Falou numa nova pesquisa que está neste momento a fazer. Quer explicar-nos em que consiste? “Sim. Com base no Diálogo Nacional Inclusivo, estamos a fazer vários encontros com actores LGBT e é para vermos como é que as pessoas LGBT se estão a engajar politicamente neste momento político importante, que demandas estão a colocar e que transformações sociais estão a conseguir alcançar. Então, estamos nesta fase, neste processo de análise, de obtenção de dados, de encontros, de inquéritos para melhor perceber.” Daí sairá provavelmente um relatório? “Sim, vamos lançar um dossier mais geral, onde temos a questão da juventude em Moçambique, em diferentes ângulos, associado à empregabilidade, à política. E teremos um capítulo especial para a questão do engajamento político da juventude LGBT neste contexto de crise política em Moçambique.” Quando será publicado? “Para o próximo ano, em Setembro.”
Se han estrenado dos películas con los grandes monstruos de la ficción como protagonistas: "Frankenstein" de Guillermo del Toro y "Drácula" de Luc Besson. ¿Es solo casualidad?
Maritza Landa (Antropóloga) La Picadita de los Sábados @picaditasbado
¡¡NUEVO PODCAST!!-Dr. Oscar Joe Rivas, Psicólogo Clínico… “Emociones, Salud Mental e Inteligencia Artificial” -Químico Luis Manuel Guerra… “Día Internacional contra el Cambio Climático”- Alejandra Ambrosi… Obra: “Hilos” (Esta obra invita a transformar el dolor en fuerza y a volver a tejer un nuevo relato de la consciencia, la esperanza y la empatía) - Maestro Édgar Espejel.... Historiador y Gestor cultural. - Antropólogo Eduardo Agustín Moreno de la Rosa… “Festividad de día de muertos: Xochimilco. (La Puerta al Inframundo) -Fausto Villagrán. Cantautor de Música Regional Mexicana…. Nueva producción discográfica: “Rancheras Pa´Las Almas”
Neste episódio, a gente conta como o antropólogo Michel Alcoforado passou 15 anos infiltrado no mundo das elites econômicas brasileiras e saiu de lá com o livro que se tornaria um dos maiores sucessos editoriais de 2025.No recém-lançado Coisa de Rico (Todavia), Michel Alcoforado mostra como os super ricos brasileiros usam iates, quadros, vinhos, mansões e mocassins para se diferenciar. Mostra como essas “coisas de rico” servem ao mesmo tempo para criar identidade e para manter os pobres mortais (ou mortais pobres) do lado de fora.Mostra como os novos ricos penam para entrar nesse mundo de champagne e caviar. E como os ricos tradicionais penam para mostrar que estão ali desde sempre, que o lugar deles é natural e não resultado de um sistema social cruel e desigual.Mas, para mostrar tudo isso, o Michel teve de se infiltrar nesse mundo, teve de mudar a própria imagem e até a própria personalidade. Teve de se tornar Michel Alcoforado, o antropólogo do luxo. Esse episódio fala sobre a jornada do Michel que deu origem ao Coisa de Rico.Mergulho mais fundoCoisa de rico - a vida dos endinheirados brasileiros (link para compra)Entrevistado do episódioMichel AlcoforadoDouto em antropologia social, palestrante, comentarista da Rádio CBN e apresentador do podcast É Tudo Culpa da Cultura.Ficha técnicaProdução e edição: Matheus Marcolino.Mixagem de som: Vitor Coroa.Trilha sonora tema: Paulo GamaDesign das capas dos aplicativos e do site: Cláudia FurnariDireção, roteiro e sonorização: Tomás Chiaverini
Jacinto Antón y Myriam Seco, arqueóloga y egiptóloga, explican los misterios que rodean a Cleopatra VII, la última faraona
Dirigido y moderado por José Luis Arranz. En este episodio 'Especial Buenismo: Rozando la Mentira' nos acompañan Simón Cano, Rafael Las Heras, Adolfo Santos y Ángel Caparrós. Opinión, debate y entretenimiento. Buena compañía y buena conversación. Episodio callejero desde... Librería Luces · Alameda Principal, 37 · 29001-Málaga Emitido en directo el... 11 de octubre de 2025'Podcasteando con amigos' en... WhatsApp: https://www.podcasteando.es/agoraInstagram: https://www.instagram.com/podcasteandoconamigos Conócenos mejor... SIMÓN CANO LE TIEC es Filósofo y Antropólogo. Ha impartido conferencias sobre Filosofía, Sociología del Riesgo y Teoría Queer. Ha publicado en medios de comunicación como Málaga Hoy o la Revista Shangay y en revistas científicas como Estudios Filosóficos o la Revista Multidisciplinar del Sida. Es colaborador habitual de 101TV Andalucía, donde divulga sobre filosofía y antropología.RAFAEL LAS HERAS es profesor de Filosofía. Compagina su labor docente con su faceta de artista polifacético. Tiene varias maquetas: Penumbras, Páginas y otras… con multitud de conciertos a la espalda y ha sigo organizador y presentador de eventos artísticos. También ha participado en varios eventos en calidad de poeta, músico y performancer en lugares como los museos Centre Pompidou (en el evento Otra noche #8), Revello de Toro (en calidad de poeta) y CAC (presentando la Poetry Slam de Málaga en 2018-2019 y 2023-2024 y ) o salas como La Polivalente, Sala Marte o Eventual. También ha sido presentador del programa OpenCubo, dentro de la programación del canal El Cubo en directo. Actualmente se encuentra desarrollando el proyecto El canto de Jartnonxe, un planteamiento multidisciplinar donde el artista da rienda suelta a su imaginación para generar su propio multiverso de fantasía, concretándose inicialmente en el álbum Umbría.JOSÉ LUIS ARRANZ SALAS (Málaga, 1968) es Informático y Comunicador. Cuenta con más de 30 años de experiencia profesional en los diferentes sectores de las Tecnologías de la Información, la comunicación y la docencia. Docente vocacional ha impartido cursos en distintos centros y universidades. Es emprendedor en Celinet Soluciones Informáticas. Entrevistador en Entrevistas a Personas Interesantes (Mejor Blog de Actualidad en los Premios 20 Blogs de 20 Minutos). Instagramer y YouTuber en En directo con amigos. Podcaster en Podcasteando con amigos. Articulista en Mentes Inquietas y otros medios físicos y digitales. ADOLFO SANTOS FLORIDO (Málaga, 1968) es Informático, padre y talibán del asfalto. Cuenta con más de 25 años de experiencia en TIC y especialmente en el Tráfico y la Seguridad Vial con mayúsculas, tema donde piensa que aún no se ha hecho ni innovado lo suficiente. Enamorado de su familia, del Software Libre, de la movilidad sostenible y de los desplazamientos en bicicleta, sueña que algún día será posible atravesar Europa dando pedales con las máximas garantías.ÁNGEL CAPARRÓS VEREDA (Málaga, 1968) es Informático, administrador de sistemas, especializado en diseño y programación de equipamientos electrónicos de automoción, control de acceso, flotas, laboratorios y observatorios astronómicos. Astrófilo desde que vió unos puntos brillantes en el cielo, y constructor de telescopios desde que aprendió a usar la sierra y el martillo. Ha diseñado equipos de software y hardware abierto orientados al control de telescopios y la astrofotografía que, para su sorpresa, aún siguen siendo construidos y usados por aficionados en todo el mundo. Afortunado padre de dos niñas, ignora felizmente todo lo relacionado con el fútbol profesional.Disclaimer: Las opiniones vertidas en este podcast las realiza cada contertulio a título personal. La responsabilidad, a todos los efectos, de todo lo dicho es exclusiva de esa persona.
Estamos a assistir nos nossos dias ao advento das primeiras gerações sintéticas. Seres que se pretendem ver desencarnados, a alcançar um plano de elevação que se prende com a hipótese de flutuar num plano etéreo no qual tudo será disponível, ilimitado. Mas como a internet já o demonstrou, esses oestes sem lei digitais são zonas onde há muito tudo foi já predeterminado. E se, como nos diz Bachelard, “querer, é querer o que não se pode”, esse é um campo de anulação dos próprios sonhos e das formas de resistência a partir do imaginário. Poderíamos mesmo sonhar desligados dos impulsos que o corpo nos oferece? Numa das melhores profecias sobre o inferno que nos aguarda, Borges lançou esta hipótese: “Sonhará um mundo sem a máquina e sem essa máquina, o corpo. A vida não é um sonho, mas pode chegar a ser um sonho.” Este sonho começa a configurar-se nos nossos dias, mas, longe de ser uma libertação, parece um projecto de anulação da experiência. O Talmude diz que mais vale um dia nesta vida que uma eternidade no mundo que se segue. Mas o facto é que a própria realidade começa a ser pensada cada vez mais como doença ou, pelo menos, como ameaça. Ora, para compreendermos esse além que hoje nos é prometido, devemos prestar atenção às fantasias mórbidas que por todo o lado saturam o nosso campo visual, deter um olhar cheio de suspeita diante desta sobre-imposição do design a todas as esferas da vida, num momento em que a aceleração dos efeitos de troca leva a que a desorientação geral sirva para reforçar os impulsos programadas. Assim, toda a incerteza, todos os elementos de fragilidade e auto-recriminação, bem como a sensação da falta de propósito das nossas existências, levam a que a interioridade e a própria consciência se tornem zonas demasiado dolorosas. Provocam uma vertigem com a qual estamos a deixar de saber lidar, restando este virar do avesso, esta tentação de buscar uma ordem de beatitude ao nível das superfícies. Num momento em que nos sentimos fulminados por esta devastação colectiva a que chamamos realidade, tudo nos empurra para dentro, para formas de isolamento, e o corpo torna-se o destino e parece consumir todo o quadro das nossas ansiedades. Dos cuidados constantes com a imagem às dietas e suplementos, ao esforço para atingir medidas ideais, o culto passou a ser exercido nos ginásios, nas mesas de operações, com as cirurgias e toda a panóplia de intervenções a assumirem o peso de uma nova liturgia. Bernard Andrieu escreveu que “o corpo é a nova religião do século XXI”: híbrido, desnaturalizado, sujeito a metamorfoses sem fim, tornou-se objecto de uma promessa de salvação. Em “Crimes do Futuro”, Cronenberg encena precisamente este culto: a carne aberta é o sacrário, os bisturis são as mãos sacerdotais, a beatitude já não se procura no invisível mas na pura visibilidade — no espectáculo do corte, na exibição da incisão, no êxtase do que a imagem retém e multiplica. A religião desloca-se do mundo espiritual para o terreno da estética, e esta é quase invariavelmente de ordem narcísica. O corpo submete-se inteiramente ao design, surge como interface. Baudrillard parece ter profetizado a forma como a simulação absorve o real até que o corpo não é senão um ecrã onde se projecta a ilusão da vitalidade. Em breve, e face a um horizonte definido pela carência, pela decadência, pela violência, pelo entretenimento extremo e por catástrofes ambientais desencadeadas por nós, já não haverá margem para nos reconciliarmos com a natureza, restando apenas a reprogramação infinita, a carne como software. As vísceras tornam-se design de interiores, um mobiliário íntimo a ser remodelado. Nega-se a transcendência, restando-nos a imanência absoluta da imagem, a vertigem de um narcisismo que se alimenta do vazio. Este culto do corpo pós-natural é a contrapartida simbólica da devastação planetária. Com o adensar da catástrofe, em vez de enfrentá-la, a energia é deslocada para a construção narcísica de uma pele artificial, de um rosto filtrado, de um corpo reprogramado. Multiplicam-se as próteses, desenhamos novos contornos, fazemos dele um laboratório de constantes mutações, um objecto de culto devotado à ilusão de permanência no regime das imagens. A operação cirúrgica devém assim sacramento, inscrição visível da fé na técnica, tatuagem de um mundo que só se reconhece no brilho do artifício. O paradoxo é que esta fuga não conduz a um renascimento, mas a uma duplicação infinita: o corpo já não é carne, é simulacro, vitrina, holograma de si mesmo. O humano apaixona-se apenas pela imagem que reflecte, já não pelo sopro da vida que a atravessa. Com tudo isto, a natureza perde consistência, é um ruído distante, um pano de fundo em dissolução. Ao mesmo tempo, toda a degradação planetária se traduz em espectáculo, e cada catástrofe ambiental encontra o seu correlato narcísico no desejo de remodelação. Quanto mais o mundo apodrece, mais se purifica o corpo-imagem. O delírio é este: acreditar que se sobrevive ao colapso não protegendo a terra, mas cultivando a aparência. É um culto sem transcendência, e a cada incisão, a cada retoque, acredita-se que se derrota a morte. Na verdade, apenas se escava mais fundo a distância em relação ao real, essa devastação que continua a corroer o planeta. A religião do corpo é, afinal, a máscara última de uma civilização que escolheu amar a sua própria simulação e abandonar a terra que a sustenta. Mas tudo são reflexos condicionados, e a impotência, a sensação de separação, de diminuição do alcance, de incapacidade de ter uma acção decisiva, tudo isso é programado. O vazio no que toca à esperança, como nos diz David Graeber, não é natural. “Precisa de ser produzido. Se quisermos realmente compreender esta situação, temos de começar por entender que os últimos trinta anos assistiram à construção de um vasto aparelho burocrático para a criação e manutenção do desespero, uma espécie de máquina gigantesca concebida, antes de mais, para destruir qualquer sentido de futuros alternativos possíveis.” Esta frase surge em epígrafe ao livro de Paula Godinho, “O Impossível Demora Mais”, e às tantas a autora estende esta reflexão: “Numa ordem do mundo actual marcada pela teologia da neoliberalização, o futuro parece uma condenação, enquanto as práticas de resgate de outras possibilidades são encaradas como desordem, numa caminhada para o abismo. Agita-se a bandeira do final de todos os processos que pretenderam construir novos projectos de sociedade que terminaram em distopias, vistos como sinais de ingenuidade de alguns.” Antropóloga com vários anos de experiência em campo, Godinho tem-se aplicado em recolher testemunhos e experiências daqueles povos que não se renderam nem ao fim da história nem às coacções do ideário apocalíptico que trabalha para nos convencer da nossa impotência, e veio trazer-nos o seu catálogo com ramos de oliveira e outras espécies, avistamentos de terras futuras.
Manifestações de setembro, condenação de Bolsonaro e Lula e Trump na ONU Rodrigo e Wladimir a 2026 e pré-candidaturas a deputado estadual e federal Com base nas pesquisas, projeção às eleições 2026 a presidente, governador e senador
Anand Pandian passou 8 anos viajando pelo país para entender como funcionam os muros que dividem as diferentes comunidades que vivem nos EUA — e como derrubá-los.
Anand Pandian passou 8 anos viajando pelo país para entender como funcionam os muros que dividem as diferentes comunidades que vivem nos EUA — e como derrubá-los.
Pablo Batalla nos presenta su libro "La bandera en la cumbre" (Capitán Swing) en el que cuenta cómo las diferentes ideologías han utilizado el montañismo en favor de sus intereses.
Dirigido y moderado por José Luis Arranz. En este episodio 'Especial Salud Mental' nos acompañan Isabel Lara, Juan Miguel Enamorado, Simón Cano y Ángel Caparrós. Opinión, debate y entretenimiento. Buena compañía y buena conversación. Episodio callejero desde... Librería Luces · Alameda Principal, 37 · 29001-Málaga Emitido en directo el... 20 de septiembre de 2025'Podcasteando con amigos' en... WhatsApp: https://www.podcasteando.es/agoraInstagram: https://www.instagram.com/podcasteandoconamigosConócenos mejor... MARÍA ISABEL LARA GONZÁLEZ, gaditana de nacimiento y malagueña de adopción, es psicóloga general sanitaria con una sólida trayectoria en el ámbito de la salud mental. Su labor principal se desarrolla en la Fundación Hospitalarias, donde trabaja en el área de salud mental acompañando a personas con trastornos mentales graves en adultos, tanto en intervenciones individuales como en dinámicas grupales.Su formación académica es amplia y especializada: es Máster en Psicología General Sanitaria, Máster en Psicología Infanto-Juvenil, Máster en Intervención Psicopedagógica y es especialista en Trastorno del Espectro Autista (TEA).De forma complementaria, colabora con el Instituto Castelao de Málaga, un centro de referencia en el tratamiento de las adicciones, donde aporta su experiencia clínica en programas de intervención integral, trabajando con pacientes, familias y equipos multidisciplinares.JUAN MIGUEL ENAMORADO MACÍAS (Málaga, 1968) es psicólogo, sexólogo y divulgador, licenciado en Psicología por la Universidad de Málaga y especializado en psicología de adultos, terapia de pareja y sexualidad. Con máster en Nuevas Tecnologías Aplicadas a la Educación, aporta una amplia experiencia en el mundo de la empresa, las nuevas tecnologías y la docencia, lo que le permite abordar la conducta humana y las relaciones desde una perspectiva única y muy efectiva.Diversifica su actividad con la docencia en la Universidad de Málaga y la participacion con frecuencia en actividades de divulgación —radio, podcasts, periódicos y conferencias—. JOSÉ LUIS ARRANZ SALAS (Málaga, 1968) es Informático y Comunicador. Cuenta con más de 30 años de experiencia profesional en los diferentes sectores de las Tecnologías de la Información, la comunicación y la docencia. Docente vocacional ha impartido cursos en distintos centros y universidades. Es emprendedor en Celinet Soluciones Informáticas. Entrevistador en Entrevistas a Personas Interesantes (Mejor Blog de Actualidad en los Premios 20 Blogs de 20 Minutos). Instagramer y YouTuber en En directo con amigos. Podcaster en Podcasteando con amigos. Articulista en Mentes Inquietas y otros medios físicos y digitales. SIMÓN CANO LE TIEC es Filósofo y Antropólogo. Ha impartido conferencias sobre Filosofía, Sociología del Riesgo y Teoría Queer. Ha publicado en medios de comunicación como Málaga Hoy o la Revista Shangay y en revistas científicas como Estudios Filosóficos o la Revista Multidisciplinar del Sida. Es colaborador habitual de 101TV Andalucía, donde divulga sobre filosofía y antropología.ÁNGEL CAPARRÓS VEREDA (Málaga, 1968) es Informático, administrador de sistemas, especializado en diseño y programación de equipamientos electrónicos de automoción, control de acceso, flotas, laboratorios y observatorios astronómicos. Astrófilo desde que vió unos puntos brillantes en el cielo, y constructor de telescopios desde que aprendió a usar la sierra y el martillo. Ha diseñado equipos de software y hardware abierto orientados al control de telescopios y la astrofotografía que, para su sorpresa, aún siguen siendo construidos y usados por aficionados en todo el mundo. Afortunado padre de dos niñas, ignora felizmente todo lo relacionado con el fútbol profesional.Disclaimer: Las opiniones vertidas en este podcast las realiza cada contertulio a título personal. La responsabilidad, a todos los efectos, de todo lo dicho es exclusiva de esa persona.
Hace dos años, el 6 de octubre del 2023, se estrenaba en España la película "Dispararon al pianista" de Fernando Trueba y Javier Mariscal.Tenorio Junior era el pianista de Vinicius de Moraes.Tenorio Junior fue secuestrado el 18 de marzo de 1976 en Buenos Aires, poco antes del golpe de Estado en Argentina. Lo asesinaron dos días después, pero sus restos fueron enterrados como NN, ningún nombre. El pianista tenía 35 años cuando fue llevado a la fuerza a la Escuela de Mecánica de la Armada por error. Fue a tocar Gran Rex con Vinicius y Toquiño. Simplemente a la patota de turno no le gustó su pinta.Casi 50 años después, hace 48 horas, ha sido acreditado que las huellas dactilares de un cuerpo aparecido en un baldío eran del pianista brasileño. Casi 50 años después, su hija de casi 50 años ha dado con su padre. Hay otra historia que, hace un tiempo, también se producía en Argentina y que descubríamos en 'Fin de Semana' con López Schlichting. Dicen los ...
¿Qué secretos puede esconder la tierra que pisamos?Hoy Raúl Cohe conversa con José López Mazz, arqueólogo y antropólogo uruguayo, docente universitario y miembro del Sistema Nacional de Investigadores.López Mazz ha liderado investigaciones que van desde la prehistoria y nuestro poco conocido pasado indígena hasta el hallazgo e identificación de restos de detenidos desaparecidos.Con él hablamos sobre técnicas de trabajo en arqueología, hallazgos recientes, pobladores originarios de nuestra región y, en todos esos aspectos, derribamos varios mitos.
La comunicadora audiovisual y escritora analiza el papel de la mujer en la Edad Media.
La comunicadora audiovisual y escritora analiza el papel de la mujer en la Edad Media.
La comunicadora audiovisual y escritora analiza el papel de la mujer en la Edad Media.
La comunicadora audiovisual y escritora analiza el papel de la mujer en la Edad Media.
Gabriel Bacelar, antropóloga, professora e pesquisadora de estudos étnico-raciais, falou sobre o tema de seu novo livro: Contramestiçagem Negra e Colorismo. Ela afirmou que raça não é um critério biológico, estacou que é social e construído humanamente.
El antropólogo Carlos Granés, en diálogo con Mañanas BLU 1030, habló sobre la distinción entre una simple opinión y una verdadera injerencia en asuntos internos de un país. See omnystudio.com/listener for privacy information.
En este nuevo episodio de El Podcast de Druni, charlamos con Izanami Martínez, antropóloga, comunicadora y referente en temas de relaciones, autoestima e identidad. Una conversación sincera, intensa y muy necesaria sobre:✨ Cómo nos construimos (y destruimos) a través de la imagen
Anand Pandian estuvo ocho años recorriendo Estados Unidos para entender cómo funcionan los muros que dividen a las distintas comunidades que habitan su país y cómo derribarlos.
Estudio etnográfico sobre la lucha comunitaria que tuvo lugar en esta comunidad para evitar la expropiación de tierras y la eventual demolición del vecindario en el municipio de Guaynabo. Invitado: Víctor Vázquez, Antropólogo Cultural Programa original transmitido en Radio Universidad el 5.junio.2025. Este programa es auspiciado por el Colegio de Arquitectos y Arquitectos Paisajistas de Puerto Rico.
Es el título del libro publicado por José Ramón Alonso (Guadalmazán), catedrático de Biología Celular e investigador del Instituto de Neurociencias de Castilla y León.
Es el título del libro publicado por José Ramón Alonso (Guadalmazán), catedrático de Biología Celular e investigador del Instituto de Neurociencias de Castilla y León.
En Ivoox puedes encontrar sólo algunos de los audios de Mindalia. Para escuchar las 4 grabaciones diarias que publicamos entra en https://www.mindaliatelevision.com. Si deseas ver el vídeo perteneciente a este audio, pincha aquí: https://www.youtube.com/watch?v=e4qztT65qlg&t=599s Izanami Martínez nos habla de su experiencia personal con Dios y cómo le abrió las puertas de su vida para dar luz a la oscuridad. Su conexión genuina es un vínculo de amor divino que ilumina el alma y fortalece el corazón. Izanami Martínez Madre, Antropóloga y la fundadora de Soulgate. Experta en Neurociencia y comportamiento humano. Diseña contenido y formaciones que empoderan y transforman. Más de 1.500.000 personas han accedido a sus formaciones. https://www.izanami.es/ / izanami.es Más información en: https://www.mindalia.com/television/ PARTICIPA CON TUS COMENTARIOS EN ESTE VÍDEO. -----------INFORMACIÓN SOBRE MINDALIA--------- Mindalia.com es una ONG internacional, sin ánimo de lucro, que difunde universalmente contenidos sobre espiritualidad y bienestar para la mejora de la consciencia del mundo. Apóyanos con tu donación en: https://www.mindalia.com/donar/ Suscríbete, comenta positivamente y comparte nuestros vídeos para difundir este conocimiento a miles de personas. Nuestro sitio web: https://www.mindalia.com SÍGUENOS TAMBIÉN EN NUESTRAS PLATAFORMAS Facebook: / mindalia.ayuda Instagram: / mindalia_com Twitch: / mindaliacom Odysee: https://odysee.com/@Mindalia.com *Mindalia.com no se hace responsable de las opiniones vertidas en este vídeo, ni necesariamente participa de ellas.
Javier Torres, Antropólogo y analista político conversa con Glatzer Tuesta en No Hay Derecho de Ideeleradio. No Hay Derecho en vivo de lunes a viernes, desde las 7 a. m., por el YouTube y Facebook de Ideeleradio.
Hablamos de la exposición "Extraterrestres, ¿Hay vida fuera de la Tierra?", que se desarrolla en el Museo de la Ciencia CosmoCaixa de Barcelona. Nos acompañan el astrofísico Benjamín Montesinos y la bióloga molecular Ester Lázaro.
Hablamos de la exposición "Extraterrestres, ¿Hay vida fuera de la Tierra?", que se desarrolla en el Museo de la Ciencia CosmoCaixa de Barcelona. Nos acompañan el astrofísico Benjamín Montesinos y la bióloga molecular Ester Lázaro.
En Ivoox puedes encontrar sólo algunos de los audios de Mindalia. Para escuchar las 4 grabaciones diarias que publicamos entra en https://www.mindaliatelevision.com. Si deseas ver el vídeo perteneciente a este audio, pincha aquí: https://www.youtube.com/watch?v=9z4f-AAsEbk&t=6s Ángeles Wolder nos guía en una reflexión sobre cómo las experiencias de la infancia impactan nuestra vida adulta, influenciando nuestras emociones, relaciones y bienestar. Ángeles Wolder Lda. en Kinesiología, Antropóloga y Psicóloga. Terapeuta y formadora en Descodificación Biológica y Constelaciones Familiares. Ha escrito 3 libros. Acompaña en procesos de crecimiento personal. Fundadora de un Instituto. #Infancia #Sanación #TraumasInfantiles Más información en: https://www.mindalia.com/television/ PARTICIPA CON TUS COMENTARIOS EN ESTE VÍDEO. -----------INFORMACIÓN SOBRE MINDALIA--------- Mindalia.com es una ONG internacional, sin ánimo de lucro, que difunde universalmente contenidos sobre espiritualidad y bienestar para la mejora de la consciencia del mundo. Apóyanos con tu donación en: https://www.mindalia.com/donar/ Suscríbete, comenta positivamente y comparte nuestros vídeos para difundir este conocimiento a miles de personas. Nuestro sitio web: https://www.mindalia.com SÍGUENOS TAMBIÉN EN NUESTRAS PLATAFORMAS Facebook: / mindalia.ayuda Instagram: / mindalia_com Twitch: / mindaliacom Odysee: https://odysee.com/@Mindalia.com *Mindalia.com no se hace responsable de las opiniones vertidas en este vídeo, ni necesariamente participa de ellas.
Jacinto Antón nos presenta a José Luis Rivera, "cazador de auroras", quien lleva 20 años observando este fenómeno en el Círculo Polar Ártico.
Jacinto Antón nos presenta a José Luis Rivera, "cazador de auroras", quien lleva 20 años observando este fenómeno en el Círculo Polar Ártico.
Hacemos un repaso a la moda en tiempos de la Antigua Roma en la compañía de Jacinto Antón y los historiadores Pablo Alonso y Laura Díaz.
¿Qué importancia tienen los cocodrilos y las anacondas en los ecosistemas? Nos adentramos en el fascinante mundo de estos reptiles con la ayuda de los herpetólogos Borja Reh, miembro de la Asociación Europea de Zoos y Acuarios, y Jesús Rivas, profesor titular de Biología en la Highlands University (Nuevo México).
Escuche esta y más noticias de LA PATRIA Radio de lunes a viernes por los 1540 AM de Radio Cóndor en Manizales y en www.lapatria.com, encuentre videos de las transmisiones en nuestro Facebook Live: www.facebook.com/lapatria.manizales/videos
Recuperamos una antigua entrega de una Antropóloga en la Luna, en la que Noemi Maza nos hablará de un clásico, nunca mejor dicho, la mitología griega. Escucha el episodio completo en la app de iVoox, o descubre todo el catálogo de iVoox Originals
En Lunes Deportivo un antropólogo defiende la vecindad histórica entre Sevilla y San Sebastián. Además conocemos el caso del delantero que se mantuvo 10 minutos suspendido en el aire esperando un centro
En Lunes Deportivo un antropólogo defiende la vecindad histórica entre Sevilla y San Sebastián. Además conocemos el caso del delantero que se mantuvo 10 minutos suspendido en el aire esperando un centro
Hablamos con Jacinto Antón del miedo a volar, sobre todo cuando se ha sufrido algún percance en un vuelo. Todas las respuestas las tiene Pilar Moreno, Vicepresidenta de la Sociedad Española de Psicología Aeronáutica y Aeroespacial.
Por FACEBOOK: https://www.facebook.com/Nemesis-Radio-1550831935166728/ Podcast de NEMESIS RADIO: http://www.ivoox.com/podcast-podcast-nemesis-radio_sq_f1133446_1.html CANAL MISTERIOS DE IVOOX: https://www.ivoox.com/escuchar-canal-misterios-ivoox_nq_2594_1.html Canal misterios de Ivoox: https://www.facebook.com/canalmisteriosdeIvoox/ YOU TUBE: https://www.youtube.com/channel/UC7PD6Knea7eWw88rLp0vR0w E-MAIL: nemesisradiomurcia@gmail.com Por Internet a través de nuestras webs: frecuenciamurcia.es -Esta noche contaremos en el estudio con nuestro compañero, Catedrático, Astrologo, Antropólogo, investigador y divulgador, Pedro Juan Martín Castejón, con él hablaremos de “Los retos del gran despertar: Plutón en Acuario (2024-2043)” -Nuestro compañero Antonio Pérez, nos contará “La Leyenda del Capitán Mala Sangre” -Y terminaremos con nuestro DEBATE, con nuestros contertulios debatiremos sobre un interesante tema, Veremos qué hay de verdad y de mentira en “La Leyenda Negra de España” Y para eso, para intentar darnos un poco de luz sobre este tema, contamos en el estudio con nuestros contertulios SALVADOR SANDOVAL, JOSÉ FERNANDO CABALLERO y FRANCISCO AGUDO,ANTONIO PEREZ Y JOSE ANTONIO MARTINEZ. “El camino es largo y está a punto de comenzar… Compinches de la noche, poneos cómodos, agudizad las orejas que empezamos…” (NEMESIS RADIO NO SE HACE RESPONSABLE DE LOS COMENTARIOS DE LOS CONTERTULIOS E INVITADOS QUE PARTICIPAN EN DICHO PROGRAMA) DIRIGEN Y PRESENTAN ANTONIO PÉREZ Y JOSÉ ANTº MARTÍNEZ
Según la OMS, en el mundo hay más de 750 millones de personas que tienen algún tipo de padecimiento tiroideo, pero ¿podría ser por andar con prisas todo el tiempo?. Ángeles Wolder, Fisioterapeuta, Antropóloga y Psicóloga, a explicarnos la descodificación biológica de la tiroides. Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Hoy en el Tema del Día conversamos en vivo desde nuestro estudio con Marvin Aguilar, antropólogo, cineasta documentalista y Analista Político cuenta con 25 años en gestión cultural en apoyo al Teatro Nacional y Centro Histórico de San Miguel.
En 1924, los exploradores Sandy Irvine y George Mallory intentaron llegar a la cima el Everest. Fueron vistos por última vez el 8 de junio de 1924. El cuerpo de Mallory fue encontrado en 1999 pero el de Irvine estaba desaparecido hasta ahora. Con este hallazgo la historia sobre quiénes fueron los primeros montañeros que alcanzaron la cima del Everest podría reescribirse. Nos lo cuentan Jacinto Antón y Óscar Gogorza, guía de alta montaña.desaparecidos.El cuerpo de Mallory fue encontrado en 1999,
En este nuevo episodio de Réplica, Daniel Mansuy conversó con el antropólogo portugués e investigador principal del Instituto de Ciencias Sociales de la Universidad de Lisboa, Joao de Pina-Cabral, sobre su trayectoria y sus diversos trabajos centrados en la relación entre el pensamiento simbólico y el poder social.
En Ivoox puedes encontrar sólo algunos de los audios de Mindalia. Para escuchar las 4 grabaciones diarias que publicamos entra en https://www.mindaliatelevision.com. Si deseas ver el vídeo perteneciente a este audio, pincha aquí: https://www.youtube.com/watch?v=T3cA-XWhYA0&t=109s Al comprender la naturaleza de las enfermedades y cómo afectan a las personas, podemos obtener una perspectiva completa de la experiencia humana en su totalidad. La salud y la enfermedad no son entidades separadas, sino partes integrantes de la condición humana, y que al entender una, se puede obtener una visión más clara de la otra. Ángeles Wolder Lda. en Kinesiología, Antropóloga y Psicóloga. Terapeuta y formadora en Descodificación Biológica y Constelaciones Familiares. Ha escrito 3 libros. Acompaña en procesos de crecimiento personal. Fundadora de un Instituto. Infórmate de todo el programa en: https://www.mindalia.com/television/ **CON PREGUNTAS AL FINAL DE LA CONFERENCIA PARA RESOLVER TUS DUDAS *** Si te parece interesante.... ¡COMPÁRTELO!! :-) -----------INFORMACIÓN SOBRE MINDALIA--------- Mindalia.com es una ONG internacional sin ánimo de lucro. Nuestra misión es la difusión universal de contenidos para la mejora de la consciencia espiritual, mental y física. -Apóyanos con tu donación en este enlace: https://streamelements.com/mindaliapl... -Colabora con el mundo suscribiéndote a este canal, dejándonos un comentario de energía positiva en nuestros vídeos y compartiéndolos. De esta forma, este conocimiento llegará a mucha más gente. - Sitio web: https://www.mindalia.com - Facebook: / mindalia.ayuda - Instagram: / mindalia_com - Twitch: / mindaliacom - Vaughn: https://vaughn.live/mindalia - Odysee: https://odysee.com/@Mindalia.com *Mindalia.com no se hace responsable de las opiniones vertidas en este vídeo, ni necesariamente participa de ellas. *Mindalia.com no se responsabiliza de la fiabilidad de las informaciones de este vídeo, cualquiera sea su origen. *Este vídeo es exclusivamente informativo.