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Mostrando o compromisso do governo Lula com a questão climática, o Brasil chegará à COP 30, neste mês, com dados do Inpe que revelam queda expressiva tanto na Amazônia (31%) quanto no Cerrado (45%), de agosto de 2024 a julho de 2025. Em comparação a 2022, a queda é ainda maior: 74% na Amazônia e 62% no Cerrado. Sonora:
FN:s klimattoppmöte i november närmar sig och Kina, Brasilien och Indien har börjat beskrivas som världens nya klimatledare. Men är de verkligen det? Lyssna på alla avsnitt i Sveriges Radio Play. USA har lämnat Parisavtalet och det lämnar plats på världsscenen för andra aktörer.I det här avsnittet besöker vi ön i Amazondeltat som beskrivs som jaguarernas hemvist i Latinamerika. Samtidigt som Brasilien har tagit på sig värdskapet för FN:s klimattoppmöte i Amazonas, så har det statliga oljebolaget fått grönt ljus för att borra efter olja - just där.Vi hör också hur Kinas kommunistparti har tagit sig an klimatfrågan i landet med de överlägset största utsläppen.Och så landar vi i Indien, världens folkrikaste land, som också har uttryckt att de vill vara med och leda världens klimatarbete.Konflikt om de nya klimatstormakterna Brasilien, Kina och Indien. Som alla slits mellan långsiktiga miljösatsningar och viljan att snabbt öka levnadsstandarden för sina befolkningar. Vad avgör vilken väg de går och hur ska vi se på de här ländernas klimatengagemang?Medverkande: Tian Ruihua och Li Fula, Pekingbor, ”Fru Wang”, boende i Puh Tao -yuan, Kina, Björn-Ola Linnér, professor i internationell klimatpolitik vid Linköpings universitet, Elimarcos, deltar i ett projekt vid ICMbio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), Brasilien, Valdenira dos Santos, geolog vid Amapás federala universite, Clecio Luis, Amapás delstatsguvernör, Brasilien, Claudia Chalala, ekonom och chef för institutet för hållbar utveckling på Amapás federala universitet, Iranildo, chef vid ICMbio för forskningsstationen på ön Maracá, Bidikin, fiskare Amapá, Sushmita Barali och Bhaskar Shymal, boende i Tezpur i nordöstra Indien, Gautam Borra, bonde i Indiska regionen Assam i nordöstra Indien, Mihaela Papa, forskningschef på avdelningen för internationella studier på MIT i Boston, USA, där hon driver the BRICS lab.Programledare: Kajsa Boglindkajsa.boglind@sverigesradio.seReportrar: Moa Kärnstrand, Kinakorrespondent, Lotten Collin, Sydamerikakorrespondent, Naila Saleem, sydasienkorrespondent och Arnab Dutta, frilansjournalist i Indien.Producent: Johanna Sjöqvist Harlandjohanna.sjoqvist@sverigesradio.seTekniker: Calle Hedlund
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realiza audiência pública, nesta 6ª feira (31/10), para discutir a o PL nº 2.080/2024, que cria a Unidade de Conservação Monumento Natural da Serra do Lenheiro
Documento do Banco Mundial e Embrapa reúne evidências econômicas e traz recomendações para ampliar a adoção de sistemas agroflorestais e o de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta.
Na primeira parte, mergulhamos no viés religioso, discutindo se o instinto de viver em grupo é um impulso natural ou uma orientação divina. Será que precisamos de Deus para explicar o instinto social? E por que o Espiritismo, ao contrário de tradições que valorizam o isolamento, enxerga na convivência o caminho do progresso espiritual? Na segunda parte, abordamos o viés social: o acesso ao necessário é uma responsabilidade individual ou um dever coletivo? O que o Espiritismo diz sobre o egoísmo, o trabalho e o bem-estar material? E até que ponto o desejo de conforto é natural — ou uma armadilha dos excessos humanos? _________ https://super.abril.com.br/ciencia/como-tomar-decisoes-instinto/ DAWKINS, Richard. O gene egoísta. Tradução de Rejane Rubino. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. EPSTEIN, Mark. Terapia zen: quando a psicologia e o budismo se encontram no divã. Ed. Vestígio, 2022.
A pecuária extensiva é o principal vetor da devastação da Amazônia: entre 80% e 90% das áreas desmatadas são convertidas em pasto para o gado, segundo diferentes estudos de instituições de referência, como Mapbiomas. Nos holofotes do mundo por sediar a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), o país ainda engatinha em implementar a rastreabilidade da cadeia bovina, etapa fundamental para evitar que mais árvores sejam derrubadas para a produção de carne. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém, Novo Repartimento e Assentamento Tuerê (Pará) Sede da maior reunião do mundo sobre a crise climática, o Pará – segundo maior produtor do Brasil, atrás do Mato Grosso – quer dar o exemplo e adota o primeiro programa de rastreabilidade do gado na Amazônia. O plano é que, até 2027, todo o rebanho estará com o chip na orelha, dando acesso ao trânsito completo de um animal desde o nascimento até chegar à prateleira do supermercado. Do ponto de vista ambiental, a informação crucial é saber se, em alguma etapa, o boi passou por áreas ilegalmente desmatadas. O controle do início da cadeia é o principal desafio para o sucesso do programa – e envolve centenas de milhares de pequenos produtores, espalhados pelo estado. Desde 2013, o Pará ultrapassou o Mato Grosso e está no topo da lista dos que mais devastam a Amazônia. “Para lhe falar a verdade, vontade de desmatar, eu tenho muita. Muita mesmo”, disse à RFI o agricultor familiar Adelson Alves da Silva Torres. Há 25 anos, ele deixou o Maranhão e chegou ao Pará, atraído pela promessa de uma vida melhor. Há 19, conseguiu um lote de 25 hectares no Assentamento Tuerê, conhecido como o maior da América Latina, no leste do estado. Nesta região, a pressão do desmatamento para a pecuária já devastou praticamente tudo que havia de floresta. Produtividade baixa impulsiona mais desmatamento Na maioria das vezes, os rebanhos ocupam vastas áreas, em lugares remotos, com produtividade muito baixa: menos de um boi por hectare. Na Europa, em países como Holanda, o índice chega a sete. Mas num país extenso como o Brasil, é mais barato abrir novas áreas de pastagem do que conservar as que já existem, com manejo adequado do pasto, do solo e do próprio gado. O desafio é ainda maior para os pequenos produtores, de até 100 animais. No Pará, 67% dos pecuaristas se enquadram nesta categoria. O carro-chefe da roça de Adelson sempre foi a agricultura: cacau, banana, mandioca. Nos últimos anos, voltou a criar gado e hoje tem dez cabeças. A diferença é que, desta vez, ele está recebendo orientação técnica para produzir mais, no mesmo espaço de terra. “Através dessas reuniões que eu tenho participado, eu resolvi deixar [a mata]. Até na serra, eu não posso mexer”, garantiu. “Se tivesse como o governo ajudar a gente no manejo dentro de uma área pequena, com a cerca elétrica, dividir tudo direitinho. Mas, para isso, nós, que somos pobres, nós não aguentamos. Se fosse assim, não precisava desmatar.” Mudança de mentalidade Convencer os agricultores de que dá para produzir mais sem derrubar a floresta é um trabalho de formiguinha. “É uma região muito desafiadora. São famílias que estão lutando no seu dia a dia, buscando a sua independência financeira, sua regularização fundiária e ambiental”, explica Leonardo Dutra, coordenador de projetos do Programa da Amazônia da Fundação Solidaridad, que atua há 10 anos em municípios na rodovia Transamazônica. A entidade ensina técnicas de agropecuária sustentável e ajuda os pequenos produtores a se regularizarem à luz do novo Código Florestal, adotado em 2012. “É um desafio porque são famílias que têm uma cultura longeva, com determinado tipo de trabalho, e a gente precisa avançar nessas técnicas para que elas assimilem, ano após ano. A gente costuma trazer lideranças de outras regiões que já conhecem o nosso trabalho, e aí a gente começa a ganhar confiança deles.” Do total da carne produzida no Brasil, 43% vem da Amazônia Legal, segundo levantamento do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia). A produção é profundamente fragmentada: entre o nascimento e o abate, o boi pode passar por três proprietários diferentes – e apenas a última etapa, a do fornecedor direto para o frigorífico, tem fiscalização ambiental rigorosa no país. Isso significa que milhares de produtores em condição irregular conseguem revender os animais para fornecedores "limpos", que comercializam com os grandes frigoríficos. É a chamada lavagem de gado. “A gente ainda não está em plenas condições de garantir que temos controle sobre isso”, afirma Camila Trigueiro, analista de pesquisa do Imazon, instituto especializado em desenvolvimento sustentável, em Belém. “Se a gente conseguir identificar todos os animais, a origem deles, tornar isso transparente, a gente consegue trazer para a sociedade e para as empresas que estão adquirindo esses animais a informação de que existe esse produtor, ele está comercializando o gado, e você deve verificar o status socioambiental dele – que é algo que a gente ainda não consegue fazer.” ‘Brinco' na orelha do gado ainda ainda é exceção Atualmente, o único estado brasileiro que oferece a identificação da cadeia bovina é Santa Catarina, implementada há mais de 15 anos para o controle da febre aftosa. No âmbito federal, primeiro Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos foi lançado no fim de 2024, mas o prazo de implementação é extenso, até o fim de 2032. “A identificação individual tem um potencial muito grande de colocar a produção pecuária do Brasil num caminho de maior sustentabilidade. Mas para isso acontecer, você tem que trazer os produtores para junto porque, no fim das contas, quem vai fazer a transição e vai realizar as ações necessárias, botar o brinco no boi, fazer o processo de regularização ambiental, fazer o isolamento das áreas desmatadas, são os produtores”, destaca Bruno Vello, coordenador de políticas públicas do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). “Tem que ser viável para eles, em termos de custos, principalmente.” No Pará, estimativas de organizações da sociedade civil, como a The Nature Conservancy, indicam que cerca da metade do gado sai de áreas irregulares, com passivos ambientais e fundiários. O governo estadual não desmente e afirma que, destes, 50% poderão voltar para o mercado formal por meio de um novo protocolo de regularização de pequenos e médios produtores. O dispositivo inclui a obrigação de reflorestamento de áreas ilegalmente desmatadas. “Mais da metade deles estão em propriedades cujo desmatamento ilegal representa menos de 10% do tamanho total da propriedade. São propriedades que tendem a buscar a regularização porque o prejuízo delas é muito grande frente ao tamanho do passivo”, aposta o secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Raul Protazio Romão, que antes de assumir o cargo, era procurador do Estado. “O custo-benefício de essa propriedade se regularizar é muito maior.” Vulnerabilidades atrasam aplicação O produtor Wanderlan Sousa Damasceno, no Assentamento Tuerê, pode se enquadrar nesta situação: já recuperou áreas desmatadas ilegalmente e, nos cinco hectares onde cria 100 cabeças de gado, investiu em infraestrutura para fazer manejo com pastagem rotacionada, mais produtiva. Em um ano, o goiano conseguiu chegar a cinco animais por hectare. Mas as próximas etapas do processo, a identificação individual do rebanho, lhe causam uma certa apreensão. “Tem que ver também como é que funciona, porque às vezes a gente quer, mas não dá conta. Chegar lá e tem esses problemas de queimada”, relata. Na tentativa de se regularizar, Wanderlan se deparou com a informação de que existe um registro de uma queimada que, segundo ele, não aconteceu. “E aí como é que eu vou fazer, se eu moro aqui há tantos anos? Fui eu que abri isso aqui. Eu não tenho uma queimada de 2008 para cá”, garante. “Eu sou um cara analfabeto. A gente fica até com medo do mundo que a gente vive hoje, com as leis chegando. É complicado para nós.” Recursos para a implementação E tem ainda a situação da segunda metade dos produtores em situação ilegal, incluindo os que invadem terras indígenas, unidades de conservação ou outras terras públicas para criar gado. Nestes casos, a fiscalização e as multas deverão aumentar, assegura o secretário Protazio, e o custo da ilegalidade tende a ser ainda maior quando o programa de rastreabilidade sair do papel. O orçamento para reforçar as autuações, entretanto, ainda é vago. Mais servidores estão sendo contratados pela Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), responsável pela implementação do programa do ponto de vista sanitário, e a frota de veículos da agência para percorrer o estado está sendo renovada. O desafio é imenso: com uma superfície mais extensa do que o dobro de um país como a França, o Pará tem 90 mil famílias que trabalham na pecuária, com um rebanho que chega a 26 milhões de cabeças de gado. As autuações cabem tanto à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, quanto a órgãos federais, como o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). A despeito de não apresentar números específicos sobre como essa fiscalização será ampliada, o secretário do Meio Ambiente pega o exemplo do esforço feito pelo estado no combate ao desmatamento, que caiu pela metade desde 2019. “Nós decuplicamos a força de combate ao desmatamento. O estado tinha dez fiscais, para o estado inteiro. Nós fomos para 100 fiscais”, defende. “Não só fiscais, como veículos, drones, impressoras. Todo o aparato necessário para essa fiscalização acontecer”, complementa. O maior frigorífico do país, a JBS, é parceiro do programa: financia parcialmente a compra dos “brincos” para pequenos produtores e das máquinas usadas para ler as informações. Em outubro, cerca de 180 cabeças de gado já estavam registradas, ou menos de 1% do total do rebanho estadual. “A programação para que tudo isso aconteça está no papel. O programa é factível, ele tem potencial para acontecer”, avalia Camila Trigueiro, do Imazon. “O que é necessário é que sejam direcionados recursos para que as fases que foram planejadas sejam de fato executadas.” Resistência em campo e cruzamento de informações Em campo, a resistência dos produtores é outra barreira a ser vencida. Não à toa, na hora de conversar com os pecuaristas para explicar o programa da identificação individual, o governo do estado prefere a abordagem sanitária, focada nos benefícios para o controle de doenças no rebanho, em vez do viés ambiental do projeto. Uma associação de produtores rurais “independentes da Amazônia” chegou a entrar na Justiça para questionar o plano, alegando que ele “desvirtuou a finalidade sanitária e comercial” para ter objetivos “ambientalistas”. Jamir Macedo, diretor-geral da Adepará reconhece as dificuldades. “Quando a gente implementou o programa, muita fake news e muita desinformação circulou no Estado. Essas matérias negativas correm muito mais rápido que a verdadeira informação”, aponta. “As nossas idas a campo desmistificam isso. A gente mostra a realidade para o produtor, com muito pé no chão, sem prometer mundos e fundos.” As informações não estão obrigatoriamente comparadas aos dados ambientais da propriedade, como a validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – que atesta a produção isenta de desmatamento ilegal. Sem o cruzamento sistemático desses dados, a eficiência do programa no combate ao desmatamento fica limitada. Custo alto e a desigualdade no campo Segundo Macedo, as propriedades com mais de mil cabeças já tendem a adotar a identificação individual para a gestão do rebanho. Para os pequenos produtores, o maior freio é o custo da regularização. “É um processo bastante longo. Exige diversas etapas e uma certa expertise técnica da parte do proprietário, de identificar com precisão essas áreas, o uso de imagens de satélite, e também exige o isolamento das áreas que estão desmatadas. Ou seja, é um processo que é caro”, reitera Bruno Vello, do Imaflora. “Num país que é muito desigual, a viabilidade disso para os produtores, a capacidade de arcar com esses custos, ela também é desigual. Grandes produtores, que possuem mais capital, conseguem arcar com os custos de transição e fazer isso de uma maneira mais autônoma. Pequenos produtores, agricultores familiares, precisam de apoio para conseguir fazer essa transição”, complementa. O governo paraense fornece e aplica gratuitamente o dispositivo para os donos de até 100 cabeças de gado. Maria Gorete Rios, agricultora familiar em Novo Repartimento, foi a primeira da região a ter o seu rastreado. “A gente já fazia um mínimo de controle: tu enumeravas o gado e marcavas a ferro. Só que para o comércio de couro não é legal”, recorda. “Quando vem um brinco com a numeração, fica tranquilo, e não tem maus-tratos dos animais”, comenta. Depois de um demorado processo para regularizar a propriedade, comprada há 11 anos, ela começou a criar gado. Foram três anos vendendo seus animais para atravessadores, até que, em 2024, ela fez a primeira venda direta para a JBS. “O atravessador compra da gente para vender para o frigorífico. Então por que não eu me organizar, fazer a documentação, tudo bonitinho, e vender direto para o frigorifico?”, conclui. Exigência dos mercados: UE e, no futuro, China? Gorete vê a rastreabilidade como um caminho sem volta, num mercado que, pouco a pouco, se torna mais exigente. A Lei Antidesmatamento da União Europeia, que proíbe os países do bloco de comprarem produtos cultivados em áreas desmatadas ilegalmente, inclusive no exterior, foi a primeira a exigir a rastreabilidade dos parceiros comerciais dos europeus, como o Brasil. Hoje, o único estado da Amazônia Legal que exporta para a União Europeia é o Mato Grosso, mas o Pará pode comercializar gado para o vizinho – o que ilustra outro grande desafio para o país, a movimentação dos animais entre os estados. A expectativa é que a China, maior cliente da carne bovina brasileira, não demore a também aumentar os padrões ambientais da carne que compra do exterior. Em um relatório de 2022, o Conselho Chinês para Cooperação Internacional em Meio Ambiente e Desenvolvimento (CCICED) indica que Pequim considerando medidas "para evitar que a importação de commodities agrícolas esteja ligada à conversão de ecossistemas naturais no exterior". “A China pode ser uma grande influência para o Brasil conseguir implementar esse programa, porque praticamente todos os estados que exportam carne bovina têm habilitação para exportar para a China”, aposta Camila Trigueiro. “Se vier dela mais exigências sobre o aspecto socioambiental, acredito que o Brasil vai se movimentar de maneira acelerada para atender, como fez no passado, para evitar vaca louca.” Mesmo assim, em volta da propriedade da Gorete, a maioria dos vizinhos ainda não está convencida. Segundo ela, muitos temem só poder comercializar com quem tiver gado “brincado”, e preferem esperar para entrar no programa só mais perto do prazo final para a identificação individual do rebanho, em 2027. Ao mesmo tempo em que a hesitação persiste na região, a vizinhança amarga os impactos das mudanças climáticas na agropecuária. O desmatamento aumenta o calor na Amazônia e a adaptação ao novo clima já é uma realidade para os produtores rurais. “De uns dois anos para cá, não é a maioria, mas tem muita gente preservando. Tem muita gente sentindo na pele e tendo que preservar para poder se manter nessa atividade, porque senão não vai dar”, constata. “Se você não vai ter pasto, não vai ter água para os animais, vai viver como? Já tem produtor perdendo animais por falta de chuva. A gente tira a vegetação e paga as consequências disso.” * Esta é a quinta e última reportagem da série Caminhos para uma Amazônia sustentável, do podcast Planeta Verde. As reportagens foram parcialmente financiadas pelo Imaflora.
Nesta edição do "CBN Meio Ambiente e Sustentabilidade", com o comentarista Marco Bravo, o destaque são as Unidades de Conservação (UCs), áreas delimitadas pelo poder público para proteger a natureza e a biodiversidade. O comentarista explica que as Unidades de Conservação são áreas naturais criadas pelo poder público com o objetivo de preservar a biodiversidade, os recursos hídricos e o equilíbrio ecológico, garantindo também oportunidades de pesquisa, educação ambiental e turismo sustentável. Elas representam um dos instrumentos mais importantes da Política Nacional de Meio Ambiente, prevista na Lei nº 6.938/1981.Localmente, o Espírito Santo celebrou 40 anos da criação do Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça, localizado entre Alegre e Ibitirama, a primeira Unidade de Conservação estadual. Criado em 1985, o parque protege cerca de 27 km² de florestas, nascentes e quedas d'água, incluindo a imponente Cachoeira da Fumaça, com mais de 140 metros de altura. Além de sua beleza cênica, o parque tem papel estratégico na conservação da Mata Atlântica e dos recursos hídricos do Caparaó, sendo também um símbolo da história da conservação capixaba. Quem participa da conversa é o doutor e mestre em Ciência Florestal, Luiz Fernando Schettino. "Quarenta anos depois, o legado do Parque da Cachoeira da Fumaça reforça a importância de ampliar e consolidar as unidades de conservação como pilares de sustentabilidade, adaptação climática e qualidade de vida para as presentes e futuras gerações", explica o comentarista. Ouça a conversa completa!
LAUDES DOMIGNO DE LA XXVIII SEMANA DEL TIEMPO ORDINARIO(Oración de la mañana) - IV SalterioINVOCACIÓN INICIALV. Señor abre mis labiosR. Y mi boca proclamará tu alabanzaINVITATORIOAnt. Pueblo del Señor, rebaño que él guía, bendice a tu Dios. Aleluya.SALMODIASalmo 117 - Ant. Dad gracias al Señor porque es eterna su misericordia.Cántico - Ant. Aleluya. Criaturas todas del Señor, bendecid al Señor. AleluyaSalmo 150 - Ant. Todo ser que alienta, alabe al Señor. AleluyaCÁNTICO EVANGÉLICOAnt. Conserva el precioso depósito de la fe, bajo la acción del Espíritu Santo que mora en nosotros. Aleluya.Cántico de Zacarías. EL MESÍAS Y SU PRECURSOR Lc 1, 68-79Bendito sea el Señor, Dios de Israel,porque ha visitado y redimido a su pueblo.suscitándonos una fuerza de salvaciónen la casa de David, su siervo,según lo había predicho desde antiguopor boca de sus santos profetas:Es la salvación que nos libra de nuestros enemigosy de la mano de todos los que nos odian;ha realizado así la misericordia que tuvo con nuestros padres,recordando su santa alianzay el juramento que juró a nuestro padre Abraham.Para concedernos que, libres de temor,arrancados de la mano de los enemigos,le sirvamos con santidad y justicia,en su presencia, todos nuestros días.Y a ti, niño, te llamarán Profeta del Altísimo,porque irás delante del Señora preparar sus caminos,anunciando a su pueblo la salvación,el perdón de sus pecados.Por la entrañable misericordia de nuestro Dios,nos visitará el sol que nace de lo alto,para iluminar a los que viven en tinieblay en sombra de muerte,para guiar nuestros pasospor el camino de la paz.Gloria al Padre, y al Hijo, y al Espíritu Santo.Como era en el principio, ahora y siempre, por los siglos de los siglos. Amén.PRECES“Te bendecimos y en ti confiamos, Señor. ”ConclusionV. El Señor nos bendiga, nos guarde de todo mal y nos lleve a la vida eterna.R. Amén.(590)
Em entrevista ao programa Escuta Aqui, da Rádio Sideral, na tarde de quarta-feira, 8 de outubro, foram detalhadas as informações sobre o novo processo seletivo do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental (PPG-CTA) da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus de Erechim. O programa oferece 19 vagas para o mestrado e 11 para o doutorado. As inscrições são gratuitas, online e podem ser feitas até o dia 30 de outubro, com ingresso previsto para o primeiro semestre de 2026. A seleção é destinada a profissionais de diversas áreas e busca desenvolver pesquisas aplicadas à sustentabilidade.O programa é dividido em duas áreas de concentração: Conservação de Recursos Naturais e Produção Sustentável de Agroecossistemas. Segundo o coordenador do curso, professor Eduardo Korf, os temas são diversificados e abrangem diferentes formações. "Temos temas desde a parte de resíduos, bioenergia, mudanças climáticas, produção agrícola sustentável, contaminação dos recursos hídricos, até a conservação ambiental da paisagem", explicou Korf.
Ouça essa mensagem e deixe Deus ministrar ao seu coração!
✨ ¡Así es! No eres feo, simplemente tienes malos hábitos. En esta edición traemos varias recomendaciones para verte y sentirte mucho mejor:✅ Todas las mañanas al despertar: arregla tu cama, lávate los dientes y escucha música que te inspire a comenzar bien el día. ✅ Mantén un patrón y una calidad óptima de sueño. ✅ Cuida tu higiene personal. ✅ Deja atrás el sedentarismo. ✅ Conserva siempre una actitud positiva. ✅ Recuerda: tú eres el único responsable de tu felicidad.
A realização da próxima Conferência do Clima da ONU em Belém do Pará (COP30) aproximará, pela primeira vez, os líderes globais de uma realidade complexa: a de que a preservação ambiental só vai acontecer se garantir renda para as populações locais. Conforme o IBGE, mais de um terço (36%) dos 28 milhões habitantes da Amazônia Legal estão na pobreza, um índice superior à média nacional. Lúcia Müzell, enviada especial da RFI a Belém e Terra Santa (Pará) Ao longo de décadas de ocupação pela agricultura, mineração e extração de madeira, incentivadas pelo Estado, instalou-se na região o imaginário de que a prosperidade passa pelo desmatamento. O desafio hoje é inverter esta lógica: promover políticas que façam a floresta em pé ter mais valor do que derrubada. Os especialistas em preservação alertam há décadas que uma das chaves para a proteção da floresta é o manejo sustentável dos seus recursos naturais, com a inclusão das comunidades locais nessa bioeconomia. Praticamente 50% do bioma amazônico está sob Unidades de Conservação do governo federal, que podem ser Áreas de Proteção Permanente ou com uso sustentável autorizado e regulamentado, como o das concessões florestais. A cadeia da devastação começa pelo roubo de madeira. Depois, vem o desmatamento da área e a conversão para outros usos, como a pecuária. A ideia da concessão florestal é “ceder” territórios sob forte pressão de invasões para empresas privadas administrarem, à condição de gerarem o menor impacto possível na floresta e seus ecossistemas. Essa solução surgiu em 2006 na tentativa de frear a disparada da devastação no Brasil, principalmente em áreas públicas federais, onde o governo havia perdido o controle das atividades ilegais. A ideia central é que a atuação de uma empresa nessas regiões, de difícil acesso, contribua para preservar o conjunto de uma grande área de floresta, e movimente a economia local. Os contratos duram 40 anos e incluem uma série de regras e obrigações socioambientais, com o aval do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A madeira então recebe um selo de sustentabilidade emitido por organismos reconhecidos internacionalmente – o principal deles é o FSC (Forest Stewardship Council). Atualmente, 23 concessões florestais estão em operação pelo país. "Qualquer intervenção na floresta gera algum impacto. Mas com a regulamentação do manejo florestal e quando ele é bem feito em campo, você minimiza os impactos, porque a floresta tropical tem um poder de regeneração e crescimento muito grandes”, explica Leonardo Sobral, diretor da área de Florestas e Restauração do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), parceiro do FSC no Brasil. "O que a gente observa, principalmente através de imagens de satélite, é que em algumas regiões que são muito pressionadas e que têm muito desmatamento no entorno, a única área de floresta que restou são florestas que estão sob concessão. Na Amazônia florestal sobre pressão, que é onde está concentrada a atividade ilegal predatória, existem florestas que estão na iminência de serem desmatadas. É onde entendemos que as concessões precisam acontecer, para ela valer mais em pé do que derrubada”, complementa. Manejo florestal em Terra Santa Na região do Pará onde a mata é mais preservada, no oeste do Estado, a madeireira Ebata é a principal beneficiada de uma concessão em vigor na Floresta Nacional de Saracá-Taquera, entre os municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa. Numa área de 30 mil hectares, todas as árvores de interesse comercial e protegidas foram catalogadas. Para cada espécie, um volume máximo de unidades pode ser extraído por ano – em média, 30 metros cúbicos de madeira por hectare, o que corresponde a 3 a 6 árvores em um espaço equivalente a um campo de futebol. A floresta foi dividida em 30 “pedaços” e, a cada ano, uma área diferente é explorada, enquanto as demais devem permanecer intocadas. O plano prevê que, três décadas após uma extração, a fatia terá se regenerado naturalmente. "Para atividades extrativistas como madeira, a castanha do Brasil ou outros produtos que vem da floresta, a gente depende que ela continue sendo floresta”, afirma Leônidas Dahás, diretor de Meio Ambiente e Produtos Florestais da empresa. "Se em um ano, a minha empresa extrair errado, derrubar mais do que ela pode, eu não vou ter no ano que vem. Daqui a 30 anos, eu também não vou ter madeira, então eu dependo que a floresta continue existindo.” Estado incapaz de fiscalizar Unidades de Conservação A atuação da empresa é fiscalizada presencialmente ou via satélite. A movimentação da madeira também é controlada – cada tora é registrada e os seus deslocamentos devem ser informados ao Serviço Florestal Brasil (SFB), que administra as concessões no país. "Uma floresta que não tem nenhum dono, qualquer um vira dono. Só a presença de alguma atividade, qualquer ela que seja, já inibe a grande parte de quem vai chegar. Quando não tem ninguém, fica fácil acontecer qualquer coisa – qualquer coisa mesmo”, observa Dahás. A bióloga Joice Ferreira, pesquisadora na Embrapa Amazônia Oriental, se especializou no tema do desenvolvimento sustentável da região e nos impactos do manejo florestal. Num contexto de incapacidade do Estado brasileiro de monitorar todo o território e coibir as ilegalidades na Amazônia, ela vê a alternativa das concessões florestais como “promissora” – embora também estejam sujeitas a irregularidades. Os casos de fraudes na produção de madeira certificada não são raros no país. “Você tem unidades de conservação que são enormes, então é um desafio muito grande, porque nós não temos funcionários suficientes, ou nós não temos condições de fazer esse monitoramento como deveria ser feito”, frisa. “Geralmente, você tem, em cada unidade de conservação, cinco funcionários.” Em contrapartida do manejo sustentável, a madeireira transfere porcentagens dos lucros da comercialização da madeira para o Instituo Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o SFB, que distribuem os recursos para o Estado do Pará e os municípios que abrigam as Flonas, como são chamadas as Florestas Nacionais. Populações no interior da Amazônia sofrem de carências básicas O dinheiro obrigatoriamente deve financiar projetos de promoção do uso responsável das florestas, conservação ambiental e melhora da gestão dos recursos naturais na região. Todo o processo é longo, mas foi assim que a cidade de Terra Santa já recebeu mais de R$ 800 mil em verbas adicionais – um aporte que faz diferença no orçamento da pequena localidade de 19 mil habitantes, onde carências graves, como saneamento básico, água encanada e acesso à luz, imperam. "Quase 7 mil pessoas que moram na zona rural não têm tem acesso à energia elétrica, que é o básico. Outro item básico, que é o saneamento, praticamente toda a população ribeirinha e que mora em terra firme não têm acesso à água potável”, detalha a secretária municipal de Meio Ambiente, Samária Letícia Carvalho Silva. "Elas consomem água do igarapé. Quando chega num período menos chuvoso, a gente tem muita dificuldade de acesso a água, mesmo estando numa área com maior bacia de água doce do mundo. Nas áreas de várzea, enche tudo, então ficam misturados os resíduos de sanitários e eles tomam aquela mesma água. É uma situação muito grave na região.” Com os repasses da concessão florestal, a prefeitura construiu a sede da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, distribuiu nas comunidades 50 sistemas de bombeamento de água movido a energia solar e painéis solares para o uso doméstico. A família da agente de saúde Taila Pinheiro, na localidade de Paraíso, foi uma das beneficiadas. A chegada das placas fotovoltaicas zerou um custo de mais de R$ 300 por mês que eles tinham com gerador de energia. "Antes disso, era lamparina mesmo. Com o gerador, a gente só ligava de noite, por um período de no máximo duas horas. Era só para não jantar no escuro, porque era no combustível e nós somos humildes, né?”, conta. "A gente não conseguia ficar com a energia de dia." A energia solar possibilitou à família ter confortos básicos da cidade: armazenar alimentos na geladeira, carregar o celular, assistir televisão. Um segundo projeto trouxe assistência técnica e material para a instalação de hortas comunitárias. A venda do excedente de hortaliças poderá ser uma nova fonte de renda para a localidade, que sobrevive da agricultura de subsistência e benefícios sociais do governo. "A gente já trabalhava com horta, só que a gente plantava de uma maneira totalmente errada. Até misturar o adubo de maneira errada a gente fazia, por isso a gente acabava matando as nossas plantas”, observa. “A gente quer avançar, para melhorar não só a nossa alimentação, mas levar para a mesa de outras pessoas." Acesso à água beneficia agricultura Na casa de Maria Erilda Guimarães, em Urupanã, foi o acesso mais fácil à água que foi celebrado: ela e o marido foram sorteados para receber um kit de bombeamento movido a energia solar, com o qual extraem a água do poço ou do próprio rio, com bem menos esforço braçal. No total, quase 50 quilômetros de captura de água pelo sistema foram distribuídos nas comunidades mais carentes do município. O casal completa a renda da aposentadoria com a venda de bebidas e paçoca caseira para os visitantes no período da estação seca na Amazônia, a partir de agosto. O marido de Maria Erilda, Antônio Conte Pereira, também procura fazer serviços esporádicos – sem este complemento, os dois “passariam fome”. "Foi um sucesso para nós, que veio mandado pelo governo, não sei bem por quem foi, pela prefeitura, não sei. Mas sei que foi muito bom”, diz Pereira. "Não serviu só para nós, serviu para muitos aqui. A gente liga para as casas, dá água para os vizinhos, que também já sofreram muito carregando água do igarapé, da beira do rio." Urupanã é uma praia de rio da região, onde o solo arenoso dificulta o plantio agrícola. No quintal de casa, os comunitários cultivam mandioca e frutas como mamão, abacaxi e caju. O bombeamento automático da água facilitou o trabalho e possibilitou ampliar o plantio de especiarias como andiroba e cumaru, valorizados pelas propriedades medicinais. "Para muitas famílias que ainda precisavam bater no poço, foi muito legal. A gente conseguiu manter as nossas plantas vivas no verão”, conta Francisco Neto de Almeida, presidente da Associação de Moradores de Urupanã, onde vivem 38 famílias. 'Fazer isso é crime?' A prefeitura reconhece: seria difícil expandir rapidamente a rede elétrica e o acesso à água sem os recursos da madeira e dos minérios da floresta – outra atividade licenciada na Flona de Saracá-Taquera é a extração de bauxita, pela Mineração Rio do Norte. Entretanto, o vice-prefeito Lucivaldo Ribeiro Batista considera a partilha injusta: para ele, o município não se beneficia o suficiente das riquezas da “Flona”, que ocupa um quarto da superfície total de Terra Santa. Para muitos comunitários, a concessão florestal e a maior fiscalização ambiental na região estrangularam a capacidade produtiva dos pequenos agricultores. "Existe esse conflito. Hoje, se eu pudesse dizer quais são os vilões dos moradores que estão em torno e dentro da Flona, são os órgãos de fiscalização federal, que impedem um pouco eles de produzirem”, constata ele, filiado ao Partido Renovação Democrática (PRD), de centro-direita. "E, por incrível que pareça, as comunidades que estão dentro da Flona são as que mais produzem para gente, porque é onde estão os melhores solos. Devido todos esses empecilhos que têm, a gente não consegue produzir em larga escala”, lamenta. A secretária de Meio Ambiente busca fazer um trabalho de esclarecimento da população sobre o que se pode ou não fazer nos arredores da floresta protegida. Para ela, a concessão teria o potencial de impulsionar as técnicas de manejo florestal sustentável pelas próprias comunidades dos arredores de Sacará-Taquera. Hoje, entretanto, os comunitários não participam desse ciclo virtuoso, segundo Samária Carvalho Silva. “Eles pedem ajuda. ‘Fazer isso não é crime?'. Eles têm muito essa necessidade de apoio técnico. Dizem: 'Por que que eu não posso tirar a madeira para fazer minha casa e a madeireira pode?'", conta ela. "Falta muito uma relação entre esses órgãos e as comunidades”, avalia. Há 11 anos, a funcionária pública Ilaíldes Bentes da Silva trabalhou no cadastramento das famílias que moravam dentro das fronteiras da Flona – que não são demarcadas por cercas, apenas por placas esparsas, em uma vasta área de 440 mil hectares. Ela lembra que centenas de famílias foram pegas de surpresa pelo aumento da fiscalização de atividades que, até então, eram comuns na região. "Tem muita gente aqui que vive da madeira, mas a maioria dessas madeiras eram tiradas ilegalmente. Com o recadastramento, muitas famílias pararam”, recorda-se. “Para as pessoas que vivem dessa renda, foi meio difícil aceitar, porque é difícil viver de farinha, de tucumã, de castanha e outras coisas colhidas nessa região do Pará.” Kelyson Rodrigues da Silva, marido de Ilaíldes, acrescenta que “até para fazer roça tinha que pedir permissão para derrubar” a mata. “Hoje, eu entendo, mas tem gente que ainda não entende. O ribeirinho, para ele fazer uma casa, tem que derrubar árvore, e às vezes no quintal deles não tem. Então eles vão tirar de onde?”, comenta. “Quando vem a fiscalização, não tem como explicar, não tem documento.” Espalhar o manejo sustentável A ecóloga Joice Ferreira, da Embrapa, salienta que para que o fim do desmatamento deixe de ser uma promessa, não bastará apenas fiscalizar e punir os desmatadores, mas sim disseminar as práticas de uso e manejo sustentável da floresta também pelas populações mais vulneráveis – um desafio de longo prazo. “Não adianta chegar muito recurso numa comunidade se ela não está preparada para recebê-lo. Muitas vezes, as empresas chegam como se não houvesse nada ali e já não tivesse um conhecimento, mas ele existe”, ressalta. “As chances de sucesso vão ser muito maiores se as empresas chegarem interessadas em dialogar, interagir e aumentar as capacidades do que já existe. Isso é fundamental para qualquer iniciativa de manejo sustentável ter sucesso”, pontua a pesquisadora. Um dos requisitos dos contratos de concessão florestal é que a mão de obra seja local. A madeireira Ebata reconhece que, no começo, teve dificuldades para contratar trabalhadores só da cidade, mas aos poucos a capacitação de moradores deu resultados. A empresa afirma que 90% dos empregados são de Terra Santa. “No início da minha carreira em serraria, eu trabalhei em madeireiras que trabalhavam de forma irregular. Me sinto realizado por hoje estar numa empresa que segue as normas, segue as leis corretamente”, afirma Pablio Oliveira da Silva, gerente de produção da filial. Segundo ele, praticamente tudo nas toras é aproveitado, e os resíduos são vendidos para duas olarias que fabricam tijolos. Cerca de 10% da madeira é comercializada no próprio município ou destinada a doações para escolas, centros comunitários ou igrejas. Na prefeitura, a secretária Samária Silva gostaria de poder ir além: para ela, a unidade de beneficiamento de madeira deveria ser na própria cidade, e não em Belém. Da capital paraense, o produto é vendido para os clientes da Ebapa, principalmente na Europa. “O município é carente de empreendedorismo e de fontes de renda. A gente praticamente só tem a prefeitura e a mineração”, explica. “Essas madeireiras, ao invés de ter todo esse processo produtivo aqui... ‘Mas o custo é alto. A gente mora numa área isolada, só tem acesso por rios e isso tem um custo'. Mas qual é a compensação ambiental que vai ficar para o município, da floresta? Essas pessoas estão aqui vivendo, o que vai ficar para elas?”, indaga. Foco das concessões é conter o desmatamento O engenheiro florestal Leonardo Sobral, do Imaflora, constata que, de forma geral no Brasil, as comunidades locais não se sentem suficientemente incluídas nas soluções de preservação das florestas, como as concessões. Uma das razões é a falta de conhecimento sobre o que elas são, como funcionam e, principalmente, qual é o seu maior objetivo: conter o desmatamento e as atividades predatórias nas Unidades de Conservação. Em regiões carentes como no interior do Pará, esses grandes empreendimentos podem frustrar expectativas. “São problemas sociais do Brasil como um todo. Uma concessão florestal não vai conseguir endereçar todos os problemas”, salienta. Esses desafios também simbolizam um dos aspectos mais delicados das negociações internacionais sobre as mudanças climáticas: o financiamento. Como diminuir a dependência econômica da floresta num contexto em que faltam verbas para atender às necessidades mais básicas das populações que vivem na Amazônia? Como desenvolver uma sociobioeconomia compatível com a floresta se as infraestruturas para apoiar a comercialização dos produtos não-madeireiros são tão deficientes? “O recurso que chega do financiamento climático pode ser muito importante para fazer a conservação. Nós temos um exemplo bem claro, que é do Fundo Amazônia”, lembra Joice Ferreira. “Agora, nós temos ainda uma lição a aprender que é como fazer esse link com as comunidades locais, que têm o seu tempo próprio, os seus interesses próprios. Ainda não sabemos como fazer esse diálogo de forma justa.” Entre os projetos financiados pelo Fundo Amazônia, alguns destinam-se especificamente a melhorar as condições sociais das populações do bioma, como os programas da Fundação Amazônia Sustentável e o Sanear Amazônia. Na COP30, em Belém, o Brasil vai oficializar uma proposta de financiamento internacional específico para a conservação das florestas tropicais do planeta, inspirada no Fundo Amazônia, mas incluindo um mecanismo de investimentos que gere dividendos. A ideia central do Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) é prever recursos perenes para beneficiar os países que apresentem resultados na manutenção e ampliação das áreas de mata preservadas. “Somos constantemente cobrados por depender apenas de dinheiro público para essa proteção, mas o Fundo Florestas Tropicais para Sempre representa uma virada de chave”, disse a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, em um evento em Nova York, em meados de setembro. “Não é doação, e sim uma iniciativa que opera com lógica de mercado. É uma nova forma de financiar a conservação, com responsabilidade compartilhada e visão de futuro", complementou a ministra. * Esta é a segunda reportagem de uma série do podcast Planeta Verde da RFI na Amazônia. As reportagens, parcialmente financiadas pelo Imaflora, vão ao ar todas as quintas-feiras até a COP30 em Belém, em novembro.
Deputado federal de Amazonas percorreu aproximadamente 4 mil quilômetros da BR-319, uma das piores do país.Meio-Dia em Brasília traz as principais notícias e análises da política nacional direto de Brasília. Com apresentação de José Inácio Pilar e Wilson Lima, o programa aborda os temas mais quentes do cenário político e econômico do Brasil. Com um olhar atento sobre política, notícias e economia, mantém o público bem informado. Transmissão ao vivo de segunda a sexta-feira às 12h. Apoie o jornalismo Vigilante: 10% de desconto para audiência do Meio-Dia em Brasília https://bit.ly/meiodiaoa Siga O Antagonista no X: https://x.com/o_antagonista Acompanhe O Antagonista no canal do WhatsApp. Boletins diários, conteúdos exclusivos em vídeo e muito mais. https://whatsapp.com/channel/0029Va2SurQHLHQbI5yJN344 Leia mais em www.oantagonista.com.br | www.crusoe.com.br
Os roazes-corvineiros são a jóia do Estuário do Sado. A espécie está distribuída por todo o planeta, mas em Setúbal existe uma das únicas populações residentes de golfinhos de toda a Europa. Ana Cristina Falcão, do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, explica quais as principais ameaças que esta espécie enfrenta.
Lina queria um museu que fosse muito mais do que apenas um cofre para as obras de arte do passado. Ela queria um lugar vivo, um recurso social e cultural para a metrópole de São Paulo. Dê o play para saber mais sobre o projeto de Lina Bo Bardi para o MASP (Museu de Arte de São Paulo).SIGA >>> https://www.instagram.com/FOTO DE CAPA >>> Jailson Pereira: https://www.pexels.com/pt-br/foto/av-paulista-19767241/REFERÊNCIAS:CÁRDENAS, Alexandra Silva. MASP: estrutura, proporção e forma. São Paulo: ECidade, 2015. Disponível em: https://causp.gov.br/wp-content/uploads/2015/12/LivroMaspEstrutura6.pdfPlano de Conservação do MASP. The Getty Foundation. Disponível em: https://www.getty.edu/foundation/initiatives/current/keeping_it_modern/report_library/masp.htmlOLIVEIRA, Olivia de. Lina Bo Bardi: obra construída. São Paulo: GG Brasil, 2018.https://institutobardi.org.br/https://www.masp.com.br/
Você já parou para pensar que o seu quintal ou a praça que tem aí pertinho da sua casa podem ter uma conexão direta com a floresta amazônica?No episódio de hoje, a bióloga e pesquisadora do Laboratório de Ecologia Espacial e Conservação da Unesp de Rio Claro vai falar sobre espécies de aves migratórias que fazem essa viagem todos os anos.Entre elas o bem-te-vi-rajado (Myiodynastes maculatus), que teve essa rota revelada numa pesquisa inédita com uso de GPS.Assista e confira!Foto: Leonardo Vilela
O Espírito Santo irá contar com uma trilha por todo o seu litoral. As 35 Unidades de Conservação e os 14 municípios da costa capixaba, de Presidente Kennedy à Conceição da Barra, estarão conectados através da Trilha Litorânea Capixaba. A iniciativa é do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA) e faz parte de um projeto ambicioso: integrar os cerca de 450 quilômetros do litoral do Espírito Santo à trilha nacional Oiapoque-Chuí. No próximo mês, uma nova etapa para criação da trilha começará. Em entrevista à CBN Vitória, a coordenadora de Gestão de Unidades de Conservação do Iema, Joseany Trarbach, detalha os avanços do projeto.
Podcast: Conservas Guillén by Trend MicroEpisode: Conserva #43 con Edorta Echave (Grupo ARANIA) - Formación en Ciberseguridad IndustrialPub date: 2025-08-28Get Podcast Transcript →powered by Listen411 - fast audio-to-text and summarizationEn Conservas Guillén abrimos una nueva lata para hablar con Edorta Echave García, Director de Ciberseguridad Industrial en el Grupo ARANIA y profesor de FP y la Universidad de Mondragón, el tema del día es la formación en Ciberseguridad Industrial y porque necesitamos una aproximación distinta a la tradicional. Conservaciones de 30 minutos, aproximadamente, en lenguaje entendible y coloquial.The podcast and artwork embedded on this page are from Trend Micro Iberia, which is the property of its owner and not affiliated with or endorsed by Listen Notes, Inc.
Tema de abertura de Claudio Zaidan para o programa Bandeirantes Acontece
O spawning, é um fenómeno raro na natureza responsável pela reprodução de alguns corais. Recriá-lo em laboratório é difícil, mas pode ser a chave para garantir a diversidade genética e a sobrevivência destes invertebrados marinhos a longo prazo.Numa altura em que o mundo se prepara para perder 90% das comunidades coralinas, o Oceanário de Lisboa apresenta um projeto que procura ganhar esta corrida contra o tempo.Conversamos com Núria Baylina, diretora de Biologia e Conservação do Oceanário de Lisboa, para saber mais sobre este projeto.
È libero Salvatore Raimondi, l'uomo che, insieme a Mario Alessi, rapì il piccolo Tommaso Onofri, la sera del 2 marzo 2006 a Parma. Raimondi ha finito di scontare i vent'anni di carcere che gli erano stati inflitti in abbreviato per il rapimento del bimbo di 18 mesi.
El 25 de agosto de 1810 la lata de conserva fue patentada por el comerciante británico Peter Durand. Él vendió su patente a Bryan Donkin y John Hall, quienes iniciaron la fabricación comercial de enlatados alrededor de 1813 envasando alimentos para la Armada Británica.
Si hay algo que nunca falta en la despensa son latas de conserva. Atún, sardinillas, almejas... Hablamos sobre las preferidas de nuestros oyentes y como no, como cada lunes, con Miguel Ángel Ayuso.
Você já se perguntou como é a vida de quem dedica sua carreira à conservação da fauna e à coexistência entre humanos e animais?
A Prefeitura de Urussanga lançou edital de Processo Seletivo para a contratação temporária de profissionais em diferentes áreas. Estão sendo ofertadas vagas imediatas e formação de cadastro reserva para 20 cargos, que abrangem níveis alfabetizado, fundamental, médio, técnico e superior. Os salários variam entre R$ 1.730,00 e R$ 11.471,80. As inscrições podem ser feitas até o dia 21 de agosto, de forma presencial, no Setor de Pessoal da Prefeitura de Urussanga, das 8h às 11h30 e das 13h às 17h. A seleção será realizada por meio de avaliação de títulos, com critérios específicos de acordo com cada nível de escolaridade. A documentação exigida deve ser entregue no ato da inscrição, junto à ficha disponível no edital. Entre as oportunidades disponíveis estão: Agente de Conservação Urbana e Predial, Agente de Serviços Gerais, Arquiteto, Auxiliar de Saúde Bucal, Enfermeiro ESF, Fonoaudiólogo, Instrutor de Zumba, Médico Clínico Geral, Médico Ginecologista/Obstetra, Monitor Escolar, Motorista, Musicoterapeuta, Odontólogo Endodontista, Porteiro, Psicólogo, Técnico de Enfermagem e Terapeuta Ocupacional (CAPS). O resultado final será publicado no dia 25 de agosto de 2025. O edital completo está disponível no site oficial do município: urussanga.sc.gov.br. Em entrevista ao programa Cruz de Malta Notícias nesta segunda-feira (18), o secretário de Administração de Urussanga, Vânio Comin, destacou a importância do processo seletivo.
Uma grandiosa celebração ocorre nesta sexta-feira (15), em Barreirinhas, para a entrega do certificado de Patrimônio Natural da Humanidade aos Lençóis Maranhenses, concedido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). A solenidade começa a partir das 14h com a presença do governador Carlos Brandão, que receberá o título de representantes da Unesco, além da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Oliveira Pires. entre outras autoridades.
Chico Mendes foi um seringueiro, sindicalista, ativista ambiental brasileiro, amplamente conhecido por sua luta em defesa da Amazônia e dos direitos dos povos da floresta. Ele defendia a preservação da floresta, a reforma agrária justa e a valorização dos povos tradicionais da região. Em 2004, Chico Mendes foi oficialmente reconhecido como Herói da Pátria, e em 2013, foi declarado Patrono Nacional do Meio Ambiente. O principal órgão de conservação do Brasil, o ICMBio, leva seu nome: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.Essa é a nossa história de hoje. Se você gostou deixe seu like, faça seu comentário, compartilhe essa biografia com outras pessoas. Vamos incentivar a cultura em nosso pais. Encontro voces na próxima história. Até lá! (Tania Barros)Ajude Tânia a manter o Canal Ativo - PIX: 7296e2d1-e34e-4c2e-b4a0-9ac072720b88 - Seja Membro Youtube á partir de R$1,99 por mês - Contato: e-mail - taniabarros339@gmail.com
Conserva tu Autoridad || Pastor Oswaldo HerreraCulto General#CosechaTV08/03/2025
This week on The Long Form, I sit down with Kaddu Sebunya, CEO of the African Wildlife Foundation, to explore Africa's wildlife future and the uncomfortable questions surrounding conservation on our continent.We discuss Kaddu's journey from Idi Amin's Uganda to leading one of the world's largest conservation organizations, the looming extinction crisis for Africa's elephants, gorillas, and rhinos, the struggle for conservation funding in a world prioritizing war over nature, and whether modern conservation is just another form of neo-colonialism.We also unpack the tough trade-offs: Should precious land in places like Kinigi go to people or wildlife? And what will Kenya's and Rwanda's wildlife look like in 30 years if we don't act now?Tune in for a deep, unflinching conversation about Africa, environment, justice, and the choices shaping our shared future.Listen to the Long Form with Sanny Ntayombya podcast on Apple Podcasts https://podcasts.apple.com/rw/podcast/the-long-form-with-sanny-ntayombya/id1669879621Listen to the Long Form with Sanny Ntayombya podcast on Spotify: https://open.spotify.com/show/7HkkUi4bUyIeYktQhWOljcFollow Long Form with Sanny Ntayombya on Twitter: https://x.com/TheLongFormRwFollow Long Form with Sanny Ntayombya on Instagram: https://www.instagram.com/thelongformrw/Follow Long Form with Sanny Ntayombya on TikTok: https://www.tiktok.com/@longformrwFollow Sanny Ntayombya on Twitter: https://x.com/SannyNtayombya About Long Form with Sanny Ntayombya:The Long Form with Sanny Ntayombya is a weekly podcast intent on keeping you up to date with current affairs in Rwanda. The topics discussed range from politics, business, sports to entertainment. If you want to share your thoughts on the topics I discuss use the hashtag #LongFormRw on Twitter and follow us on Twitter and Instagram on our handle @TheLongFormRwBe a part of the conversation.
Abba Ministries is here to serve you!Estamos para servirte!
Alô, Alô! Você já parou pra pensar em como nós, seres humanos, interferimos na evolução de outras espécies? É com essa pergunta em mente que estamos de volta com a temporada "Nós na Evolução", série narrativa de seis episódios com uma pitada de causos, relatos pessoais e entrevistas, na qual vamos passear por temas como defaunação, domesticação de cachorros e de plantas, evolução urbana, superbactérias e mudanças climáticas. Nesse episódio, Amanda Guedes conversa com Felipe Elias e Mauro Galetti sobre a influência dos seres humanos nas extinções do passado e o que olhar para trás nos ensina sobre a conservação da vida selvagem nos dias de hoje. Assuntos abordados:00:00 - Intro: Visita ao Museu01:39 - Extinção das preguiças-gigantes08:02 - Humanos: predadores implacáveis14:12 - O Antropoceno20:58 - O balanço de vida na Terra25:03 - Floresta vazia, defaunação e refaunação33:47 - Adiando o fim do mundo: o que eu tenho a ver?Referências e links: O livro “Um naturalista no Antropoceno: um biólogo em busca do selvagem”, de Mauro Galetti, foi a principal inspiração para esse episódio. Vencedor do Prêmio Jabuti Acadêmico em 2024, o livro traz uma narrativa leve e descontraída, que reúne os relatos do Mauro, um dos cientistas mais citados do mundo, sobre sua trajetória acadêmica, suas viagens e pesquisas pelo mundo e também sobre as reflexões a respeito do papel dos seres humanos no planeta Terra. O livro é um convite a pensar em como nós impactamos a natureza e discute maneiras de como podemos sobreviver ao Antropoceno. A versão digital do livro é gratuita e a versão física está disponível para venda no site da Editora Unesp (@unespeditora). Extra! Apoiadores do Alô vão concorrer ao sorteio de dois exemplares do livro. Fique atento ao Alô no Instagram! Livro: Os Mastodontes de Barriga Cheia e Outras Histórias. Crônicas de Biologia e Conservação da Natureza (Fernando Fernandez) Vanishing Fauna (Science) Wild Mammals make up only a few percent of the world's mammals (Our World in Data) The Empty Forest - Kent Redford This Is Martha, the World's Last-Known Passenger Pigeon (Smithsonian) Defaunation in the Antropocene (Science) Vídeo: O que as extinções do final do Quaternário podem nos ensinar sobre o presente? (Fernando Fernandez) https://www.youtube.com/watch?v=GKZJD16DPgw&ab_channel=FernandoFernandez
Podcast: Conservas Guillén by Trend MicroEpisode: Conserva #38 con Maria Penilla (ZIUR) - CRA (Cyber Resilience Act).Pub date: 2025-05-29Get Podcast Transcript →powered by Listen411 - fast audio-to-text and summarizationEn Conservas Guillén abrimos una nueva lata para hablar con María Penilla (Directora General de la Fundación ZIUR, Centro de Ciberseguridad Industrial de Gipuzkoa) para hablar de la CRA (Cyber Resilience Act) y como desde la Fundación están ayudando al tejido empresarial / industrial de Guipuzkoa y Euskadi. Conservaciones de 30 minutos, aproximadamente, en lenguaje entendible y coloquial.The podcast and artwork embedded on this page are from Trend Micro Iberia, which is the property of its owner and not affiliated with or endorsed by Listen Notes, Inc.
Os e-books estão disponíveis no site do Laboratório de Biologia da Conservação de Mamíferos Aquáticos
Los habitantes de un estado de la República se salvarán de la desgracia que se cierne sobre la población del resto de las entidades en la transformación de su Poder Judicial: Durango.
Na semana do Dia Nacional da Conservação do Solo, o pesquisador da Epagri, Leandro Wildner, exalta as conquistas, e alerta sobre a importância de um Plantio Direto bem executado.
Welcome back to another episode of Franchise Envy! I'm your host, Lance Graulich, and today I'm joined by powerhouse duo Dawn and Pam—sisters, business partners, and two of the four owners behind one of Conserva Irrigations' most successful franchise locations.From winning Rookie of the Year to recently being crowned Franchise of the Year, their story is packed with strategy, grit, and smart franchise ownership. Whether you're already in the game or just starting your research, this episode is a must-watch.
Nos gusta ir al supermercado a explorar, buscando productos curiosos e ingredientes inesperados. En este episodio, junto a Karla Leschhörn, compartimos algunos de nuestros hallazgos más interesantes, desde productos que no sabíamos que necesitábamos hasta rarezas que nos han sorprendido.
266-year-old Guinness just hit all-time-high sales… because of one viral drink-tivity.A secret North Korean hacker team just stole $1.5B of crypto… it's the biggest heist of all time.Hollywood is pivoting to serve red meat TV to red states… we call it “RonSwonsification.”Plus, a big thing you can do for this show (and it just takes 5 seconds)…Follow the showTurn on auto-downloadsHOW TO TURN ON AUTO DOWNLOADS:Apple Podcasts: Go to our show page → Tap Follow (top right) → Tap the down arrow → Select Auto-DownloadSpotify: Go to our show page → Tap the gear icon → Click Auto-DownloadAmazon Music: Follow & enable auto-downloads$DEO $BTC $WBDWant more business storytelling from us? Check out the latest episode of our new weekly deepdive show: The untold origin story of… Costco's Kirkland
Possibilidade de negociações sobre a Ucrânia. Cimeira da IA. Cibersoberania e guerra jurídica. Conservação e devolução de património ao Egito. Planos climáticos adiados. Edição de Mário Rui Cardoso.