Parentalidades

Este trata de um assunto tabu: as perdas gestacionais e neonatais. Muitas vezes, o aborto espotãneo é visto como parte natural da gravidez e espera-se que a, até então, grávida toque a vida como se nada de anormal tivesse acontecido. A essa mulher não é dada a chance de viver seu luto porque, afinal, abortos espontâneos são comuns. A perda materna é a maior dor do mundo e pouco se fala também sobre as perdas neonatais. Embora a sociedade insista em não abrir espaço para essas conversas, essas perdas continuam acontecendo diariamente e há mulheres e famílias em profunda dor. Falar sobre o assunto é também abrir um canal de cura, mas se o assunto é tabu e fica escondido debaixo do tapete, não se abre a possibilidade de essas feridas serem cicatrizadas coletivamente. Leila e Lia entrevistam Ana Higuera, mãe de três, apaixonada pelas relações autênticas e pela parentalidade consciente. Ela se declara uma embaixadora da coragem e da aceitação. Coach, facilitadora da parentalidade consciente, TEDx speaker, palestrante e autora do livro “Acordar com a vida”, ela também é uma das fundadoras da Associação Corações que Voam que tem como missão humanizar a perda gestacional e neonatal.

Neste episódio, Leila e Lia falam sobre frustração. Das pequenas às grandes, todos nós passamos por frustrações todos os dias das nossas vidas. Já que não podemos vencê-las porque elas vão continuar acontecendo, é bom que, pelo menos, a gente aprenda a lidar com elas. Para falar sobre esse assunto, a convidada é Adriana Fóz, que é mestre em Ciências do Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da UNIFESP e especialista em Neuropsicologia e Psicopedagogia. Além disso, ela é professora, palestrante, pesquisadora em Neurociência Cognitiva e Educacional, terapeuta de jovens e adultos e escritora. Seus últimos livros são “A cura do cérebro”, “Frustração - como treinar suas competências para enfrentar os desafios da vida pessoal e profissional” e “Conversando sobre saúde mental e emocional na escola”. O TED-X que a Adriana menciona no episódio chama-se Plasticidade Cerebral.

De acordo com uma recente pesquisa, o distanciamento social acelerou o crescimento de desenvolvedoras de games infantis mesmo em tempos de retração econômica. Somente os jogos digitais renderam cerca de 126 bilhões de dólares em todo o mundo no ano passado, uma alta de 12% em relação a 2019. Se houve crescimento é porque houve demanda. As empresas ganharam terreno combinando diversão a conteúdos educativos e com apelo ao desenvolvimento social. Na pandemia, cresceu a procura por pedagogos, psicólogos e educadores que ajudam na criação dos jogos infantis. O que se tem visto é que os games têm ocupado um importante espaço na vida de crianças e adolescentes: eles são uma válvula de escape e também um modo de interação social com os amigos em tempos de distanciamento. Mas até que ponto essa relação é saudável? Sobre esse assunto, a Leila e a Lia conversam com Ivelise Fortim, professora dos cursos de psicologia e de tecnologia em jogos digitais da PUC de São Paulo, onde coordena o Janus - Laboratório de Estudos de Psicologia e Tecnologias da Informação e Comunicação.

Com o objetivo de entender o impacto do período de isolamento social dentro das famílias entre março e dezembro de 2020, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, que trabalha desde 2007, pela causa da Primeira Infância, conduziu uma pesquisa chamada de Primeiríssima Infância - interações na Pandemia: comportamentos de pais e cuidadores de crianças de 0 a 3 anos em tempos de Covid-19. Para falar mais sobre o que foi descoberto durante esse estudo, a Leila e a Lia recebem a Elisa Altafim, Líder de Portfólio de Conhecimento Aplicado da Fundação, e Juliana Prates, professora de Psicologia do Desenvolvimento da Criança da Universidade Federal da Bahia.

Já não é de hoje que o Brasil vive uma epidemia de cesáreas: somos o segundo país com a maior taxa desse tipo de parto no mundo, ultrapassando 55% do total de nascimentos e só perdendo para a República Dominicana. A Organização Mundial da Saúde recomenda uma taxa entre 10 e 15% de cesarianas. Mas não é só isso: há também muitos casos de desrespeito e de violência contra as gestantes no nosso país. Para falar sobre esse assunto, a Leila e a Lia receberam Aline Calixto, mineira, médica ginecologista e obstetra, mãe da Bel e que já trabalhou no Afeganistão pelo Médicos sem Fronteiras.

“Ninguém é mãe só porque decidiu ser mãe. Ninguém é mãe só porque engravidou. Ninguém é mãe só porque um bebê nasceu. Ninguém nasce mãe. A mulher se torna mãe, aos poucos, à medida em que vai se abrindo para olhar mais profundamente para todos os desafios que surgem com esse novo lugar que ela passa a ocupar”. Essa frase é da Katherine Sorroche, psicóloga, consteladora sistêmica, mãe da Alice de 2 anos e meio e do Gabriel que chega em setembro. Nesse episódio, ela conversa com A Leila e a Lia sobre o lugar que passamos a ocupar depois que nos tornamos mães, o processo de tornar-se mãe (e como ele é mais “fácil” para algumas mulheres do que para outras, e tudo bem), sobre constelação familiar e sistêmica.

Neste episódio, Leila e Lia abordam o tema das crianças atípicas sob a perspectiva da parentalidade positiva. Para isso, elas recebem Marina Melo (Instagram @estimulacaoprecoce), educadora em primeira infância, assistente de crianças atípicas e educadora parental em Disciplina Positiva. Elas falam sobre como é o brincar atípico, como ajudar as crianças atípicas com a comunicação, como apoiar o desfralde gentil de crianças com atraso de desenvolvimento, entre outros.

Sem dúvida, o cérebro é um dos órgãos mais fascinates do nosso corpo. E, por mais que cientistas e médicos já tenham se debruçado para estudá-lo, muito ainda não se sabe sobre seu funcionamento. Hoje temos uma convidada super especial que vai ajudar a jogar uma luzinha sobre essa questão. A Leila e a Lia tiveram a honra de conevrsar com a neurocientista Carla Tieppo. Ela é doutora em Neurofarmacologia e é há 25 anos pesquisadora e professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo onde é idealizadora e coordenadora da Pós-Graduação em Neurociência e o Futuro Sustentado de Pessoas e Organizações e da Pós-Graduação em Neurociência Aplicada à Educação. Dá aulas sobre o funcionamento do sistema nervoso e suas relações com a mente a o comportamento humano e é autora do livro “Uma viagem pelo cérebro: a via rápida para entender a neurociência”.

Nas palavras de Carol Godoi Hampariam, psicóloga, psicanalista e doutoranda em Psicologia Clínica pela PUC de SP, “considera-se alienação parental quando um adulto responsável por uma criança, podendo vir a ser pais, tios, avós, dentre outros, influencia significativamente na maneira desta criança se relacionar com um outro adulto (na maioria das vezes ex-cônjuge), e com isso, a criança passa a nutrir sentimentos hostis e ter comportamentos inadequados em relação a esse outro adulto. Com outras palavras, podemos entender que a alienação parental surge de uma dificuldade de um dos adultos em se separar do outro adulto, e consequentemente, não conseguir lidar com a diferenciação entre o eu-outro, e se esforça para que prevaleça a sua ótica, seus desejos e vontades – mesmo que seja a de vingar-se”. Neste episódio, Leila e Lia tratam de um assunto difícil, mas necessário: alienação parental com Cila Santos, escritora, feminista, produtora de conteúdo e criadora do canal Miltância Materna (Instagram: @militanciamaterna).

A pedagogia Waldorf é uma abordagem pedagógica baseada na filosofia da educação do filósofo austríaco Rudolf Steiner, fundador da antroposofia. A pedagogia procura integrar de maneira holística o desenvolvimento físico, espiritual, intelectual e artístico dos alunos. O objetivo é desenvolver indivíduos livres, integrados, socialmente competentes e moralmente responsáveis. Esse é o conceito teórico. Mas o que isso tudo siginifica de forma prática na vida das crianças e da escola que segue essa abordagem? Sobre isso, Leila e Lia conversam com Juliana Achcar. Mãe de gêmeas, ela é pedagoga, mestra em Educação, professora de pedagogia Waldorf e consultura em primeira infância.

Você já ouviu falar de crianças com transtorno de déficit de natureza? Essa expressão foi cunhada pelo escritor americano Richard Louv para chamar a atenção para o conjunto de problemas físicos e mentais causados por uma vida desconectada da natureza. Ele escreveu que crianças em contato com a natureza melhoram o desempenho na escola e podem até reduzir os sintomas de distúrbio de déficit de atenção. Mas aí, como fazer as crianças terem contato com a natureza em tempos de pandemia, em que temos que ficar dentro de casa com muito menos contato com o mundo exterior do que antes? Para falar sobre isso, Leila e Lia conversaram com a Ana Carol Thomé, pedagoga, especialista em Educação Lúdica, Psicomotricidade e Educação Inclusiva e idealizadora e coordenadora do programa @sercriancaenatural do Instituto Romã.

Não é segredo pra ninguém que maternidade e trabalho é dos assuntos mais espinhosos que existem. Ter uma carreira bem desenvolvida que traga satisfação e felicidade e ser uma boa mãe são excludentes? É possível equilibrar maternidade e carreira? Como lidar com a pressão por produtividade? Será que todo mundo precisa mesmo encontrar seu propósito? Como ter foco quando se tem tantos pratinhos girando ao mesmo tempo? Sobre tudo isso, vamos conversar hoje com a Marina Morici, psicóloga, especialista em gestão de pessoas e mestre em administração de Recursos Humanos. É consultora de carreira feminina, com foco em equilíbrio pessoal. Ela é também a idealizadora do projeto Mulheres Equilibristas.

Capacitismo pode ser definido como toda expressão de preconceito associado a alguma deficiência e é o tema deste episódio do podcast. Hoje vamos conversar com Andréa Werner, jornalista, ativista e fundadora do Instituto Lagarta Vira Pupa, em 2021. Em 2012, ela começou um blog para registrar suas experiências e vivências como mãe de um menino autista. Theo foi diagnosticado aos dois anos, quando Andréa largou sua carreira em grandes empresas para acompanhá-lo mais de perto. O blog cresceu e logo se transformou numa importante fonte de informação e acolhimento para pais, professores e profissionais da área, e pessoas interessadas em diversidade e inclusão. A partir daí, Andréa começou a organizar eventos inclusivos, rodas de conversa e acolhimento e a lutar por políticas públicas para as famílias com deficiência. As informações sobre os eventos que a Andréa menciona sobre o Dia Internacional da Mulher estão no perfil @lagartavirapupa do Instagram.

Infelizmente, o Brasil não é um país leitor. Segundo a pesquisa Retratos de Leitura no Brasil, o brasileiro lê, em média, somente 2,43 livros inteiros por ano. A pesquisa também revelou que o gosto pela leitura está diretamente relacionado à escolaridade mais alta. Mesmo assim, é inegável que estimular o hábito da leitura é importante para o desenvolvimento das crianças. A leitura ajuda a desenvolver a atenção, a concentração, o vocabulário, a memória e o raciocínio. Sem contar que estimula a curiosidade, a imaginação, a criatividade e a percepção sobre sentimentos e emoções. Sem contar que é um momento de conexão que podemos adotar desde que nossos filhos são pequeninos. Para falar sobre os benefícios da leitura na infância, a Leila e a Lia recebem neste episódio Emília Nuñez, autora de mais de uma dezena de livros infantis, entre eles “A menina da cabeça quadrada” e “Brincar de livro”, que ganhou, em 2019, o selo de altamente recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, e a mente idealizadora do perfil no Instagram @maequele. Depois de ouvir, não esquece de compartilhar nas suas redes sociais e com seus grupos no WhatsApp!

O puerpério é o período após o parto até que o organismo da mulher volte às condições pré-gestação. Ele começa com a saída da placenta e termina com a primeira ovulação, que será seguida de menstruação. Sua duração costuma variar, especialmente por conta da amamentação, uma vez que esta bloqueia a ovulação. Assim, mulheres que amamentam têm puerpério mais duradouro. Alguns consideram o período de 45 a 60 dias pós-parto, pois acredita-se que nesta fase todos os órgãos (exceto as mamas) já retornaram às condições prévias, independentemente da amamentação. Essa é a explicação técnica, mas a verdade é que o puerpério é muito mais do que a volta do organismo da mulher ao seu estado pré-gestação. O puerpério é um tsunami em que alterações hormonais, físicas e psíquicas acontecem todas ao mesmo tempo agora. É uma morte e um renascimento. Neste episódio, a Leila e a Lia falam sobre esse período tão maravilhoso e tão desafiador da vida das novas mães (e mães de segundo, terceiro, quarto, quinto filho também!) com Roberta Arend, mãe do Joaquim e da Aurora, arquiteta, doula de gestação e pós-parto, coach, educadora transpessoal e mindfulness e cantora nas horas vagas. Você conhece mais sobre o trabalho da Roberta no Instagram: @roberta_arend.

Quando o assunto é alimentação de crianças, toda mãe e todo pai têm muito a falar sobre! Ou porque seu filho come super bem, ou porque come mal, a alimentação, junto com o sono, é das maiores preocupações que temos. Assim que as crianças saem da barriga, temos que encarar os desafios da amamentação: vou conseguir amamentar? Meu leite será suficiente? Meu filho precisará de complemento? Na hora da introdução alimentar, bate aquela ansiedade: será que meu filho vai gostar da papinha? Precisa ser tudo orgânico? E se ele não quiser comer? O fato é que os filhos crescem e nossa preocupação com sua alimentação não termina. São muitas as dúvidas! Nesse episódio do Parentalidades, a Leila e a Lia conversam com Fabíolla Duarte, criadora do Colher de Pau, mãe e educadora que trata da alimentação e comportamento dos bebês à vida adulta como um campo sistêmico e cultural. Ela dá cursos sobre parentalidade e alimentação há quase 10 anos e, nessa conversa, traz muitos insights e reflexões para fazermos no dia a dia. Um episódio para ouvir e compartilhar nos grupos do WhatsApp e nas redes sociais!

Nós, mães e pais, fomos criados em um mundo que não existe mais. Basta pensar que nossos filhos nascem com telas em seus rostos, já na sala de parto! Então há sempre forças divergentes lutando dentro de nós: se por um lado, sabemos que não podemos impedi-los de ter acesso às telas, por outro, queremos limitar o acesso (com ajuda das recomendações de especialistas) - mas isso, invariavelmente, leva a conflitos quase que diários. Só que aí veio a pandemia do novo coronavírus, e tudo saiu do controle. Crianças de todas as idades passaram a ficar diante da tela branca muitas horas por dia, seja para assistir aulas, seja para socializar com os amigos e familiares e, ainda, se divertir num cenário de mães e pais trabalhando e de isolamento ou distanciamento social. E é sobre crianças e telas o primeiro episódio da segunda temporada do Parentalidades. A Leila e a Lia conversam com Lu Mendonça, psicoterapeuta holística, consultora de pais e mães, especialista em marketing e educação digital, fundadora do app Guardian e mãe de dois. A Lu oferece um desconto para os ouvites do podcast na assinatura do app Guardian, de R$ 16,90 por R$ 8,90 por mês. Basta acessar o site www.appguardian.com.br.

Segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento do Conselho Nacional de Justiça, existem quase 34 mil crianças e adolescentes abrigadas em casas de acolhimento e instituições públicas por todo o país. Destas, 5.040 estão totalmente prontas para adoção. Na outra ponta, são 36.437 pessoas interessadas em adotar uma criança. Mas por que a conta não fecha? Ainda há muito preconceito quando o assunto é adoção? Quem pode adotar e como é o processo? Neste episódio, a Leila e a Lia conversam com Adriana Frazão (Instagram: @amplie_sua_visão), que é educadora parental, doula de adoção em formação e especialista em Inteligência Emocional pela Escola da Parentalidade e Educação Positivas de Portugal sobre esses e outros temas relacionados à adoção. Um episódio muito informativo e emocionante!

O autocuidado pode ser definido como o conjunto de ações que cada indivíduo exerce para cuidar de si e promover melhor qualidade de vida para si mesmo. A forma de fazer isso depende dos objetivos, desejos, prazeres e interesses de cada pessoa. O problema é que, quando se é mãe, autocuidado é sinônimo de "não tenho tempo", de culpa - que impede a gente de tirar um tempo para a gente ou que aparece depois que fazemos -, de sensação de egoísmo. Algo que está arraigado na nossa sociedade porque alguém, algum dia, disse que nós, mulheres, precisávamos dar conta de tudo. Isso não é verdade. E se não colocarmos a máscara de oxigênio primeiro em nós, somos as primeiras a surtar e a nos afastar da parentalidade que queremos seguir. Esse é o tema do bate-papo entre a Leila e a Lia. Ouça, compartilhe e coloque em prática!

Os estudos comprovam que a prática da atenção plena traz inúmeros benefícios para nossa saúde: diminui a ansiedade, pode prevenir a depressão, melhora a cognição e ajuda a diminuir as distrações do cérebro. O estado de mindfulness funcionaria como um antídoto a viver no "modo" desatento e reativo, o famoso "piloto automático", que é a tendência da mente em aproximadamente 47% do tempo segundo pesquisas mais recentes, e que nos leva a reagir sem consciência às situações do dia a dia. Para as crianças, estudos também têm mostrado que os benefícios da prática do mindfulness para crianças são muitos! Consciência do corpo, sentimentos e emoções, facilidade de viver no presente, melhor desempenho acadêmico, melhora na atenção e maior facilidade de se colocar no lugar do outro são alguns deles! Para falar sobre tudo isso, a Leila e a Lia conversaram com a temos aqui com a Fernanda Chiarelli (Instagram: @fernandachiarelli_mindfulness), mãe, mestre em fonoaudiologia, educadora parental, instrutora de mindfulness funcional e treinada em mindfulness para crianças e adolescentes. Ela cita dois livros: “Quietinho feito um sapo: exercícios de meditação para crianças (e seus pais)”, de Eline Snel; e “Meditação em Ação para Crianças”, de Susan Kaiser Greenland.

A pesquisa, “Primeira Infância para Adultos Saudáveis”, divulgada em julho, aponta que a violência física e psicológica ainda é um grande problema dentro das famílias. Foram entrevistados 7.038 cuidadores de crianças de 0 a 5 anos moradores de 16 municípios cearenses, incluindo a capital Fortaleza. Os resultados assustam: 49% dos pais e mães entrevistados acreditam ser necessário dar palmadas para educar as crianças. Já o castigo foi considerado essencial por 73% e o grito por 25%. No total, 84% dos pais e mães acreditam ser necessária a utilização de uma dessas ações ou da combinação delas para educar. Neste novo episódio, a Leila e a Lia conversam sobre os efeitos da punição no curto e no longo prazo e como é preciso mudar nossa ideia de que as crianças precisam pagar pelos seus erros em vez de aprender com eles.

O autismo é um transtorno no desenvolvimento do cérebro sobre o qual ainda pouco se sabe. Até por isso, há muitos estereótipos e sobram dúvidas. Qual é a causa do autismo? Quais sinais estão presentes no espectro autista? O que sabemos? O que ainda não se sabe? A Leila e a Lia bateram um papo sobre esse assunto com a Camyla Azevedo (Instagram @clinicaparcamylaazevedo), mãe do Bernardo, psicóloga clínica especialista em Neuropsicologia, Terapia Cognitivo Comportamental e Terapia Familiar e de Casal. É também coordenadora do setor de Neuropsicologia do Ambulatório  de Cognição Social Marcos Mercadante da UNIFESP (@teammunifesp). Uma conversa muito esclarecedora. A Camyla cita o livro "Disciplina positiva para crianças com deficiência: como criar e ensinar todas as crianças a se tornarem resilientes, responsáveis e respeitosas", de Jane Nelsen, Steven Foster e Arlene Raphael.

São muitas as dúvidas de pais e mães quando o assunto é educação sexual! Por mais que sejam perguntas cabeludas que muitas vezes nos pegam desprevenidas, a Leila e a Lia fazem coro com a entrevistada desse episódio, que diz que “diálogos conscientes criam adultos e adultas seguras, autônomas e capazes de fazer boas escolhas”. A Julieta Jacob (Instagram: @julieta.jacob), jornalista, educadora sexual, mestra em Direitos Humanos e mãe do Ângelo é a convidada da vez para jogar luz sobre esses temas. Ela tem um livro chamado “Tuca e Juba” que faz um convite aos jovens pensarem sobre relacionamentos, auto-estima e sentimentos usando a linguagem da internet e redes sociais. No episódio, ela cita os livros da Editora Caqui, para quem estiver buscando bons títulos para iniciar essa conversa em casa.

Você reconhece os convites que seus filhos te fazem todos os dias? Podem ser convites para brincar, para aconchegar, para passar um tempo especial juntos... Mas também eles nos convidam para olharmos diferentemente para nós mesmos e para evoluirmos como pessoas e como mães ou pais. Essa é a história da Isabelle Andrade @encorajando_com_amor, mãe de três filhos que recebeu e aceitou convites que eles lhe fizeram - e ainda fazem! E ela conta tudo isso para a Leila e para a Lia no novo episódio do Podcast Parentalidades. Uma conversa para se emocionar e abrir os olhos e o coração para aceitar esses convites diários!

Com certeza você já ouviu a frase "Quando nasce uma criança, nasce também uma mãe". Ela carrega uma certeza que nós, mulheres, saberemos o que fazer em cada situação desafiadora desde os primeiros dias de vida do nosso filho. Mas não é bem assim. Nós não temos todas as respostas, mas muitas perguntas! Mas a maternidade é um momento de libertação para as mulheres, no qual podemos nos conectar com nosso mais profundo ser e com a sabedoria das nossas ancestrais. E a nossa intuição é um dos caminhos para isso. Neste episódio, Leila e Lia conversam com a do Podcast Parentalidades! Eu e a socióloga e psicóloga Carolina Dantas sobre como aproveitar a maternidade para fazer esse resgate do sagrado feminino que existe em todas nós. Um papo maravilhoso e com o sotaque delicioso da Carol, que pede um cafezinho e um pão de queijo para acompanhar!

Se por um lado, há um número assustador de crianças sem o nome do pai na certidão de nascimento, e outras que sofrem de abandono paterno mesmo com o nome do pai no documento, há uma parcela cada vez maior de pais que se envolvem, que estão presentes física e emocionalmente. Ser pai no século XXI é isso - e não apenas ser o provedor da família. Mas como os pais poderão assumir esse papel? Esse é o tema da conversa que a Leila e a Lia tiveram com o André Azevedo, marido, pais de dois, professor e educador parental. Um episódio para ouvir e compartilhar com mães e pais!

O sono dos filhos é, com toda certeza, uma das maiores preocupações de mães e pais. Talvez porque o sono ou a falta de sono deles também interfira no nosso dormir, e privação de sono nos afeta de forma muito negativa. Talvez porque existam tantas teorias divergentes que a gente se sinta perdido, sem saber o que ouvir. Talvez porque os palpites, críticas e julgamentos nos deixem ainda mais perdidas. Ou por causa de tudo isso junto. Nesse episódio, Leila e Lia conversam com Lívia Praeiro, educadora parental em Apego Seguro e mãe do Miguel e da Malu. Na conversa, a Lívia explica que a única pessoa em quem precisamos prestar atenção é a criança, que vai nos indicar o que precisa - tempo, conexão, atenção -; que é importante seguir uma higiene do sono, respeitando o ritmo do corpo das crianças (que é o mesmo do nosso) e que o dia da criança tem um impacto muito importante na noite dela (e a noite também no dia!). Ouça, deixe um comentário e compartilhe nas suas redes sociais.

Nesta semana, as aulas começam a voltar para os alunos das escolas que tiveram férias em julho. Essas aulas serão, na maior parte do país, ainda on-line. No geral, a novidade de fazer aulas pelo computador já ficou lá atrás, no início da quarentena, e foi substituída por um desânimo. Afinal, já são meses sem encontrar os amigos, sem conversas e brincadeiras, sem interação com professores... Enquanto torcemos para que essa pandemia acabe logo, como motivar nossos filhos nesse estudo on-line? Esse é o tema da conversa da Leila e da Lia com Mariana Boschi, pedagoga, especialista em Neurociência e educadora parental em Disciplina Positiva. Elas falam sobre a parceria entre famílias e escola, fundamental nesse momento, e sobre algo que precisamos ficar atentos: nosso discurso sobre a escola, quando escutado pelos pequenos, se torna também o discurso deles, o que pode aumentar a resistência deles aos estudos. Ouça e compartilhe em suas redes sociais e nos seus grupos de WhatsApp com as mães da escola!

Você já ouviu falar no Método Montessori? É uma perspectiva de educação baseada nos trabalhos da psiquiatra italiana Maria Montessori (1870-1952). O método estimula a autonomia, o aprendizado prático e a vivência em grupo da criança. Apesar de ter sido desenvolvido há muitas décadas, estudos recentes da Neurociência vêm confirmando o que Montessori havia percebido lá atrás. E é muito interessante como o método extrapola os muros da escola, podendo ser utilizado em casa. Esses meses de pandemia, em que adultos e crianças estão mais em casa, por exemplo, apresentam uma boa oportunidade para mães e pais apresentarem aos filhos uma das áreas existentes dentro do Método Montessori, de Vida Prática, que ajuda a criança a desenvolver habilidades de cuidar de si e do outro. Esse e outros temas estão nessa conversa que a Leila e a Lia fizeram com a Vivian Mozas, professora especialista em Montessori, com certificação internacional pelo Montessori Accreditation Council for Teacher Education, pedagoga, psicopedagoga e cofundadora da Senses Montessori School em São Paulo.

Para que as próximas gerações não sejam racistas, é preciso trazer as crianças para a luta antirracista. É por isso que mães, pais, avós, educadores precisamos falar desde cedo com elas sobre o tema. O silêncio reforça o racismo. Porém, como os pequenos repetem os comportamentos dos adultos, mais do que falar sobre o racismo, é preciso ter atitudes antirracistas. Neste episódio do Parentalidadades, Leila e Lia conversam com Paula Batista, jornalista, mestra em divulgação científica e cultural, professora universitária e criadora do perfil no Instagram @serantirracista. Em pauta, como criar crianças antirracistas, como a raça interfere na vida e nos sonhos das crianças, e muito mais. Um episódio para ouvir, compartilhar e agir.

O brincar é a linguagem da criança. É como ela se comunica, se expressa, aprende e se desenvolve. Pelo brincar, nós, adultos, também aprendemos muito: aprendemos a conhecer nossos filhos, a entender seus pensamentos, seus processos... e ainda podemos ressignificar a nós mesmos e a nossa própria infância. E como é bom se entregar ao brincar! Nesse episódio, Leila e Lia conversam com Malu Reis, do @universodalizebel, que dá uma outra dimensão sobre o brincar: bem mais leve e sem cobrança, ainda mais em tempos de isolamento. Uma conversa deliciosa! Depois de ouvir, não se esqueça de compartilhar com amigos, familiares e nas suas redes sociais!

A adolescência é um segundo parto na vida do ser humano: se no primeiro, saímos da barriga de nossa mãe para o seio da família, quando viramos adolescentes deixamos nossa família para ir para o mundo. Até por conta disso, os desafios enfrentados, tanto pelos jovens quanto pelos adultos, são enormes. Então, como ser os pais que os nossos adolescentes precisam? Qual a importância da relação de nós, pais, com eles nessa fase? Que tipo de orientação podemos dar quando o assunto é tecnologia? Essas e outras questões foram levantadas pela Leila e pela Lia nessa conversa com a psicóloga Claudia Alaminos (Instagram: @claualaminos). Um papo delicioso, que vai te emocionar e te mostrar o quão maravilhosa é essa parte da vida dos nossos filhos!

O mundo vive uma pandemia silenciosa que caminha lado a lado com a pandemia de covid-19: os casos de violência doméstica contra mulheres aumentaram em diversos países que adotaram o isolamento social ou mesmo o lockdown. No Brasil, em abril, houve aumento de 37,6% na comparação com 2019, segundo o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. No episódio dessa semana do Parentalidades, Juliana Gentil Tocunduva, promotora de Justiça da Casa da Mulher Brasileira, explica que este é um problema da sociedade como um todo, fala sobre os canais que as mulheres têm para fazer denúncias e os sinais que podemos notar de que uma amiga, colega de trabalho, familiar ou criança está sofrendo abusos. A Casa da Mulher Brasileira fica na Rua Vieira Ramasco, 26, Cambuci, em São Paulo capital. Em todo o país, denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo 190 ou pelo 180. O boletim de ocorrência eletrônico pode ser feito pelo endereço www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br. Compartilhar este episódio pode ajudar alguém que você conhece.

Já não é nenhuma novidade que a forma como fomos criados impacta na maneira como criamos nossos filhos. Mas você já percebeu que repete padrões da sua infância nos mais variados aspectos da sua vida? Isso porque carregamos em nós a nossa criança interior, que cresceu sem ser ouvida, sem ser vista, sem ter sido levada em consideração. E a culpa não é dos nossos pais: as crianças foram criadas assim por gerações, incluindo eles. Mas afinal, o que é e como acolher nossa criança interior? Qual a importância disso para a forma como criamos nossos filhos? No episódio do Parentalidades dessa semana, Leila e Lia conversam com a Thais Basille, educadora parental e especialista em psicopedagogia. Uma ótima conversa sobre as oportunidades de cura que os nossos filhos nos apresentam. Ouça, curta e compartilhe!

A Comunicação Não Violenta é "o idioma da compaixão", segundo Marshall Rosemberg, o idealizador dessa consciência que busca, através do diálogo, a conexão comigo e também com o outro. O tema vem ganhando cada vez mais visibilidade e, nesses tempos de pandemia e confinamento em casa, se torna muito valiosa para a resolução dos conflitos que possam surgir dentro do núcleo familiar. Nesse episódio, a Leila e a Lia conversam com Débora Gaudêncio, uma das maiores especialistas em CNV no Brasil. Um papo sobre autoconexão, empatia, autenticidade, valores, como os nosso sentimentos são sinais de que algo está acontecendo e como as nossas necessidades são a maneira pela qual a vida quer se celebrar nesse momento. Ouça de coração aberto e compartilhe! (O livro citado pela Débora na conversa é o "Parenting from Your Heart", de Inbal Kashtan.)

Quais são suas principais dúvidas em relação à saúde das crianças em tempos de pandemia de Covid-19 e de confinamento em casa? Neste episódio do Parentalidades, Leila e Lia falam sobre isso com a pediatra, nefrologista infantil e educadora parental Marcela Noronha. Na conversa, esclarecimentos sobre alimentação, rotina de sono, tempo diante de telas, exercícios físicos, sol e os cuidados que precisamos ter para prevenir a contaminação dos pequenos. Você sabia que crianças menores de 2 anos não devem usar máscaras de proteção para evitar sufocamento? E as maiores devem usar, mas o ideal é que não precisem sair de casa? Confira nesse episódio e compartilhe em suas redes sociais.

Você tem notado alterações no comportamento dos seus filhos desde que a pandemia de Covid-19 nos forçou a ficar em casa, em isolamento social? Pois saiba que uma irritabilidade e uma agressividade mais exacerbadas, um aumento do choro e alterações no sono e na alimentação são algumas das mudanças mais visíveis nas crianças por conta desse crescente estado de alerta em que vivemos, somado ao excesso de telas, a ausência de contato social e com a natureza. Como acolher esses comportamentos e as emoções à flor da pele que nossos filhos podem demonstrar é o tema dessa conversa da Leila e da Lia com a Iara Mastine, psicóloga e educadora parental. Como trabalhar a conexão familiar em tempos de confinamento? Quais são os sinais de que a criança e o adolescente podem estar precisando de ajuda profissional para lidar com os desafios da atualidade? Confira neste episódio e não se esqueça de compartilhar em suas redes sociais.

É inegável que o isolamento social e o confinamento causados pela pandemia da convidar-19 alteraram e muito um aspecto fundamental da vida de todo mundo: a rotina. Se, num primeiro momento, houve uma atitude de "vamos aproveitar essas horas extras que ganhamos por não precisarmos nos deslocar para fazer tudo aquilo que não tínhamos tempo livre para fazer", na segunda semana já foi possível perceber que não era bem assim: aquele "tempo livre" foi tomado pelas outras tantas tarefas que passamos a realizar. Nesse cenário, é possível repensar nossa relação com o tempo? Essa foi a provocação que a Leila e a Lia fizeram para Michelle Prazeres, jornalista, educadora e idealizadora do Desacelera SP. Uma conversa cheia de insights que nos fazem repensar muita coisa. Ouça e compartilhe!

Vivemos tempos inéditos na história da humanidade: nunca antes o mundo inteiro teve que se fechar em suas casas para lutar contra um inimigo em comum e invisível. O confinamento, como ocorre em alguns países, e o distanciamento social que ocorre no nosso é algo que vai contra a natureza humano: somos seres sociais, e a ausência disso nos gera uma ansiedade, alimentada pelas notícias, pela preocupação, pelo medo, pela frustração, pelo excesso de tarefas que estamos tendo que lidar ao mesmo tempo e no mesmo espaço. Com tudo isso, como cuidar da nossa saúde mental? O que podemos fazer para lidar com essa nova realidade da melhor maneira possível? Como lidar com a mudança da dinâmica familiar, com todos dentro de casa? E a saúde mental das crianças? Leila e Lia conversam nesse episódio extra com Sandra Quero, psicóloga, pesquisadora em ansiedade e educadora parental em Disciplina Positiva (Instagram: @psi_sandraquero e @semeando.transformacao). Uma conversa esclarecedora e cheia de dicas práticas de como cuidar melhor da mente nesses dias. A Sandra cita duas plataformas. A primeira traz informações e atendimento psicológico para quem precisa: Vittude (www.diariodaquarentena.com/sozinhos-nunca). A Theia (www.theia.com.br/coronavirus) possui artigos e autoteste, além de chat gratuito para todos. Não se esqueça de compartilhar esse episódio em suas redes sociais e com os amigos e familiares. Ele pode ser muito útil para alguém que está precisando de ajuda e talvez nem saiba. E lembre-se: se possível, fique em casa!

Qual deve ser o papel do adulto no processo de desenvolvimento do bebê? Precisamos estar o tempo todo estimulando nossos bebezinhos? Nesse episódio do Parentalidades, Leila e Lia conversam com Ana Maria Bastos, especialista na abordagem Pikler e criadora do Descobrir Brincando (Instagram: @descobrirbrincando), Emmi Pikler foi uma pediatra húngara que fundou uma concepção de primeira infância calcada na relação entre cuidador/bebê e no desenvolvimento por meio do livre brincar e da autonomia. Nesse bate-papo, Ana Maria fala um pouco sobre essa abordagem e dá dicas práticas de como podemos, como cuidadores, criar espaços, externos e internos, para os bebês se desenvolverem em sua plena potência. Se você gostou do episódio, não se esqueça de compartilhar em suas redes sociais!

Nossos filhos vivem em um mundo completamente diferente daquele em que nós crescemos. Até aí, nenhuma novidade. Mas você conhece quais os impactos que a tecnologia, o entretenimento on-demand e o excesso de estímulos têm causado na vida escolar deles? Conhece, sim, porque esses impactos aparecem na hora de fazer a lição de casa, estudar ou se concentrar. Então, como podemos apoiar a vida escolar dos nossos filhos, para que eles tenham uma relação saudável com os estudos? Sobre isso, Leila Correia e Lia Vasconcelos conversaram com Roberta e Taís Bento, mãe e filha, colunistas da revista Pais & Filhos e do Estadão e fundadoras do SOS Educação. Uma conversa esclarecedora, cheia de dicas práticas para nos ajudar a domar nossa ansiedade de mãe e pai e ajudar nossos filhos a superar qualquer obstáculo educacional!

Carga mental se refere a todo aquele trabalho invisível e constante, diário, de fazer e gerenciar tarefas que envolvem a casa e a família. E é invisível mesmo, muitas vezes nem nos damos conta de que o fazemos - simplesmente enxergamos que esse é o trabalho da mulher e fazemos até de modo meio automático. Por exemplo: sabemos quando temos que marcar o retorno no pediatra, no dentista, quando é a próxima vacina; a ração do cachorro deve estar terminando, é preciso comprar; a geladeira está meio vazia, preciso passar no mercado antes de comprar o livro que o mais velho tem que levar na escola amanhã etc. Nesse episódio, Leila e Lia conversam com Juliana Mariz e Lia Abbud, do Fatigatis, sobre esse cansaço materno constante e sobre estratégias para buscar um equilíbrio maior dentro de casa e, assim, cuidar de nós mesmas. Uma conversa franca e necessária, que precisa ser compartilhada para que a mudança aconteça.

Para nós, adultos, a palavra "rotina" pode trazer alguns significados negativos: "o peso da rotina", "fugir da rotina", entre outras expressões que mostram como a gente se sente diante dessa palavrinha. Mas o fato é que ter uma previsibilidade nos encoraja a ter autodisciplina, não apenas para lidar com as questões e compromissos do dia a dia, mas também para incluir momentos de autocuidado e garantir um tempo só para a gente. E quando falamos sobre rotinas para as crianças, essa previsibilidade dá uma sensação de segurança, de saber o que vai acontecer, e ajuda a desenvolver algumas habilidades como planejamento e gestão de tempo, flexibilidade, autocontrole - sem contar que diminui a necessidade de a gente ficar falando o que elas precisam fazer e, assim, diminuindo a quantidade de conflitos e disputas de poder. Acompanhe essa conversa entre a Leila e Lia sobre rotinas no reinício das aulas e não se esqueça de compartilhar esse episódio nas suas redes sociais!

Ter filhos muda completamente a vida de uma mulher. E talvez uma das mudanças mais drásticas seja a relacionada à carreira: um estudo da FGV mostra que metade das mulheres que tiram licença-maternidade não está mais no emprego um ano após o início do benefício, seja porque foram desligadas da empresa ou pediram demissão. Além disso, ser mãe ainda é visto como um ponto negativo no currículo na hora de disputar uma vaga. Mas esse cenário vem mudando. Várias empresas já passaram a enxergar que, depois de terem filhos, as mulheres desenvolvem e aprimoram habilidades de gestão, de organização, de negociação e as chamadas "soft skills" - empatia, criatividade, liderança, entre outras - que podem ser muito bem utilizadas no ambiente de trabalho. Nesse episódio, Leila e Lia conversam sobre tudo isso com Camila Antunes, da Filhos no Currículo. Um episódio para ouvir, refletir e compartilhar!

A Disciplina Positiva é uma abordagem de criação de filhos e para a sala de aula que defende o respeito mútuo e busca a cooperação e a efetividade no longo prazo, além de colocar o foco na solução de problemas, e não na punição nem na permissividade. Neste episódio do Parentalidades, Leila e Lia conversam com Bete Rodrigues, consultora educacional, educadora parental, trainer em Disciplina Positiva e co-tradutora de inúmeros livros da doutora Jane Nelsen, entre outros. Nesse episódio, ela fala sobre como ser gentil e firme ao mesmo tempo, as diferenças entre a Disciplina Positiva e a permissividade e dá uma série de dicas e ferramentas para que você possa colocar em prática com seus filhos hoje mesmo! Um episódio para ouvir e compartilhar! Leila Correia - www.instagram.com/Conecta.Me Lia Vasconcelos - www.instagram.com/liavasco_educacao

Sempre que falamos sobre dar escolhas aos nossos filhos, podemos temer estar sendo permissivos, deixando que eles escolham e decidam tudo. No entanto, essas escolhas em momentos do dia a dia, como a roupa que irão vestir, se preferem esse ou aquele prato para o almoço quando há duas opções etc, exercitam a autonomia de pensamento, a capacidade de fazer escolhas e viver com as consequências delas e a habilidade de fazer bons julgamentos. E isso tudo desde cedo. Mas nossa autoridade como mãe ou pai está presente ali, nas escolhas que damos e nas que não damos - afinal, há situações, como a necessidade de tomar banho, que não são negociáveis (se é agora ou daqui 5 minutos pode ser!). Ouça e compartilhe! Leila Correia - www.instagram.com/Conecta.Me Lia Vasconcelos - www.instagram.com/liavasco_educacao

Quais são as suas intenções como mãe, como pai? Essa é a primeira pergunta que precisamos nos fazer para entrar no caminho de uma Parentalidade Consciente, segundo Mikaela Övén, a Mia, fundadora da Academia de Parentalidade Consciente em Portugal e autora dos livros “Heartfulness - Enfrente a Vida de Coração Aberto”, “Educar com Mindfulness” e “Educar com Mindfulness na Adolescência”. Ela apresenta semanalmente o podcast Inspiração para uma Vida Mágica junto com o marido, Pedro Vieira. Nessa conversa, ela explica o que é a Parentalidade Consciente, como nos comunicar melhor com nossos filhos e o que muda quando nossos filhos se tornam adolescentes. Está imperdível!

Bem-vindo ao Parentalidades, um podcast quinzenal para mães, pais e quem mais se interessar sobre o assunto de criar filhos no século XXI. Na estréia, um papo super especial com a Magda Gomes Dias, autora do blog Mum´s the Boss e dos livros "Crianças Felizes" (já publicado no Brasil), "Berra-me Baixo" e "Para de chatear a tua irmã e deixa o teu irmão em paz". Fundadora da Escola da Parentalidade e Educação Positivas de Portugal, a Magda conversou com a gente sobre como nos comunicar e como ouvir nossos filhos, entre outros temas.