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Depois de escutarmos o Evangelho e a Primeira Leitura, o tema que sobressai é o da oração. Muitas vezes entendemos a oração como petição, como um pedir a Deus. E de facto, no nosso dia-a-dia, muitas das nossas orações são pedidos que fazemos a Jesus.Por isso, é tão importante o modo como Jesus ensina os discípulos a orar. Quando eles dizem “Senhor, ensina-nos a orar”, qual é a primeira palavra que Jesus pronuncia? “Pai”. A oração cristã começa sempre por aí: reconhecer que temos um Pai, que somos filhos, que entramos na relação filial que Jesus tinha com Deus.Ao rezar o Pai-Nosso, entramos na comunhão de amor que Deus é. Este é o primeiro sentido da oração: saborear essa relação. Rezar é mergulhar nessa comunhão. E isso é transformador, é isso que converte.A oração não é uma obrigação nem um sacrifício. É um dom. É um luxo espiritual. É algo de bom, de saboroso, porque nos põe em contacto com o amor de Deus. Rezar é usufruir da graça de poder estar com Ele. Mesmo que nem sempre seja fácil ou imediato, a oração alimenta a nossa alma.Claro que, na oração, também desabafamos. Como fazemos com um amigo, falamos com Jesus sobre o que nos inquieta, o que nos entristece, o que desejávamos que fosse diferente. Mas a oração não é um negócio: “se me deres, eu dou-te”. É um diálogo amoroso. É colocar as nossas necessidades nas mãos de Deus, com confiança, e deixar que Ele nos transforme, nos converta e nos ensine a ver a vida com o olhar d'Ele.É por isso que é tão importante apresentar a Deus as nossas preocupações, mas também deixarmo-nos formar por Ele. Deixá-Lo moldar o nosso coração, purificar os nossos desejos, dar-nos paz mesmo quando as coisas não mudam por fora.Hoje, vemos crescer uma falsa espiritualidade — a chamada “teologia da prosperidade” — que diz: se fores bom, generoso, tudo te correrá bem. E se estás mal, é porque fizeste algo errado. Isto é um engano perigoso. Deus não nos castiga. Deus ama-nos. E, mesmo quando falhamos, a nossa dívida foi anulada por Cristo na cruz. A cruz não é sinal de castigo, mas de amor. Olhamos para o crucifixo para nos lembrarmos disso.Sofremos porque somos limitados. Não porque somos maus. O sofrimento faz parte da nossa condição humana. Só Deus é infinito. Nós somos pequenos, frágeis. E é na oração que encontramos consolo, luz e força para viver com sentido.A Primeira Leitura mostra-nos Abraão, que parece estar a negociar com Deus, como num mercado. Mas na verdade, ele está a descobrir um Deus profundamente misericordioso. Começa com 50 justos, acaba com 10, e Deus responde sempre: “Não destruirei.” Basta um gesto, um justo, um desejo de salvação, e Deus mostra a Sua infinita misericórdia.Por isso cantamos: “Quando vos invoco, sempre me atendeis, Senhor.” Sim, Deus atende-nos. Não apenas porque ouve, mas porque nos molda. Ensina-nos a desejar o que é bom, a valorizar o que temos, a discernir o que é verdadeiramente necessário.Neste domingo, convido-vos — e convido-me — a rezarmos o Pai-Nosso com mais atenção. Devagar. Pensando no que estamos a dizer. Porque, ao rezarmos o Pai-Nosso, estamos a aprender a rezar como Jesus: confiando, louvando, abrindo o coração, recebendo de Deus tudo o que Ele tem para nos dar.Rezar é saborear o amor de Deus.
No episódio desta quinta-feira, o destaque vai para Lillard e Chris Paul, que têm novas equipas. Debatemos os lugares na história dos dois bases e que podem representar. Olhamos ainda para Marcus Smart nos Lakers e para o papel de Neemias nos Celtics
O À Prova de Bola desta semana é sobre o FC Porto e o futuro dos dragões com Francesco Farioli. Olhamos também para Viktor Gyokeres e Álvaro Carreras.Os comentários são do Mário Cagica, João Castro, Luís Pinto Coelho e o convidado-especial, Bruno Pires.
Prepare-se para a maior discussão cinematográfica do ano! No podcast de hoje do Olar para Todos, recebemos os mestres Mateus Morais e Senhor Aranha, e para completar o time de peso, o super convidado Rafael Melo, diretamente do canal Nerd Café!Neste episódio explosivo, não deixamos pedra sobre pedra! Começamos com uma retrospectiva sincera sobre os gigantes do primeiro semestre de 2025: Pecadores, Missão Impossível e Thunderbolts. Será que eles entregaram tudo o que prometiam? Ou será que deixaram a desejar? Você vai descobrir as opiniões mais quentes e sem papas na língua da nossa bancada.Mas não paramos por aí! Olhamos para o futuro e desvendamos as expectativas altíssimas para os filmes que ainda vão agitar o segundo semestre. As discussões pegaram fogo quando falamos de Superman e Quarteto Fantástico! Quem está mais ansioso? Quais são as teorias? O que esperamos de cada um desses blockbusters?Siga a gente nas redes sociais:Olar para Todos: @olarparatodos Mateus Morais: @moraisteusSenhor Aranha: @sr_aranhaNerd Café (Rafael Melo): @nerdcafeoficialGravado no Melhor Estúdio de Recife!Este podcast foi gravado com a melhor qualidade e estrutura na VideoFarm, em Recife! Se você também quer um podcast com a melhor qualidade de áudio e vídeo, a VideoFarm oferece o estúdio perfeito para sua gravação e live. Conheça a VideoFarm: https://videofarm.com.br/
No episódio desta quinta-feira, com Ricardo Brito Reis, o destaque é total para a free agency. Olhamos para várias moves, com destaque para Lillard e os Bucks e para Ayton e os Lakers.
No episódio desta sexta-feira, o destaque vai para o Draft e, para nos ajudar a perceber o que aconteceu, trouxemos o analista António Dias. Olhamos ainda para as trocas recentes e para as implicações futuras
No episódio desta terça-feira, o destaque vai para as duas vitórias de OKC nas finais, que deixa a equipa do Oeste a um triunfo do título. Olhamos ainda para a troca de Desmond Bane para os Magic e o que isso significa para o jogador e para as duas equipas. No final, abordamos a conquista da Liga Betclic por parte do Benfica e a seleção feminina.
No episódio desta quinta-feira, o destaque vai para a análise ao jogo 3 das finais, que tem os Pacers como comandantes. Olhamos ainda para os Knicks e para a procura por treinador, bem como para Kevin Durant
No episódio desta terça-feira, olhamos para o apuramento do Benfica para a final da Liga Placard e para a temporada do Braga. Olhamos para o Sporting-Leões de Porto Salvo e para os problemas da equipa de Alvalade
No episódio desta segunda-feira, o destaque vai para as finais da NBA, entre os OKC Thunder e os Indiana Pacers. Olhamos para o favoritismo da equipa de Shai e companhia e para as possibilidades dos Pacers. Olhou-se ainda para o trajeto e futuro dos NY Knicks e para a situação de Giannis
No episódio desta quinta-feira aborda-se a lesão de Jayson Tatum e o impacto que isso pode ter no futuro dos Celtics e da Conferência Este. Olhamos ainda para as séries de playoff e para as equipas eliminadas nos últimos dias, os Cavaliers e os Golden State Warriors
A eleição do novo Papa é histórica para os EUA, mas Leão XIV não se esconde das críticas a Trump. Olhamos ainda para importância do Dia da Vitória e o escalar do conflito entre a Índia e o Paquistão.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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No episódio desta quinta-feira, o foco vai para as desvantagens dos favoritos, com destaque para os NY Knicks e Cavaliers. Olhamos ainda para a lesão de Curry e para os ajustes dos OKC Thunder, contra os Nuggets
No episódio desta terça-feira focamos nas séries Lakers - Wolves, Clippers - Nuggets e Pistons - Knicks. Começamos por falar de Lillard e da grave lesão que este sofreu. Olhamos ainda para duas equipas já eliminadas do playoff, os Heat e os Grizzlies e para o que pode ser o futuro a curto/médio prazo
Entrevista a Frei Bento Domingos e ao jornalista argentino Ariel Palácios. Olhamos ainda para os desafios do hemisfério sul com a investigadora brasileira Nathalie Xavier Scutz. Edição de José Guerreiro
Olhamos para o teste que está a ser levado a cabo pela Netflix para tentar ajudar os utilizadores a escolher o conteúdo ideal através do estado de espírito. E afinal, o que é a Páscoa para uma IA?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Numa jornada em que já nada havia decidir para o lado dos estudantes, recebemos no Cidade de Coimbra uma equipa que vinha disputar uma autêntica final, decisiva para a sua manutenção nesta Liga 3. A equipa teve alta desta passagem pelo Hospital com três pontos, em mais um jogo sem perder nesta saga de António Barbosa pelo comando da Académica. Olhamos, também, a bela notícia da renovação por duas épocas do nosso Leandro Silva e abordámos, igualmente, a novela da Assembleia Geral e a recente entrevista do nosso Presidente Miguel Ribeiro.Antes de fazer o balanço do nosso Zandinga, analisámos os resultados da formação e da equipa feminina e fizemos a antevisão do próximo jogo da Académica, nas Caldas da Rainha, no Mini Jamor, onde ficou prometido um repasto Briosagolo!Um episódio que não conta com a habitual (e excelente) moderação de Zé David Lopes, contando com a participação do Ricardo Goucha, estreante nessa função, do habitual companheiro de viagens académicas do Goucha, o Guilherme Imperial e do representante (e fundador) da Casa Não Oficial da Académica na Ilha Terceira, Filipe Fernandes.
No episódio desta segunda-feira, o foco vai para a conferência Oeste e para os problemas que o Thunder estão a ter contra as equipas mais fortes. Olhamos para Giannis, para os problemas em Denver e para os jogos dos Lakers e dos Warriors
No episódio desta quinta-feira, o destaque vai para as épocas históricas de Shai e Jokic, na corrida por MVP. Olhamos ainda para Kevin Durant e para os grandes momentos de Curry e Anthony Davis
Nas relações e na liderança há protagonistas tóxicos, mas será que sabem que o são? E há formas de resolver? Olhamos também para o estilo de liderança do presidente do FCP, André Villas-Boas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Holanda ou Países Baixos? Olhamos ainda para a origem da palavra "chat" por causa do jornalista que entrou, sem querer, num chat sobre ações militares. E será que a palavra "saudade" não tem tradução?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Trump é imprevisível, mas uma coisa é certa: os EUA passaram a assumir um dos lados do conflito em Gaza ou na Ucrânia. Olhamos ainda para a Europa e a crescente urgência para investir em defesa. See omnystudio.com/listener for privacy information.
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No episódio desta segunda-feira, o destaque vai para os Warriors e para o crescimento no pós-troca por Butler. Olhamos ainda para os Suns e para o rebuilt que se avizinha, bem como para vários outros assuntos da Liga
Semana feliz para a Briosa, é semana feliz para a Bancada! A Académica venceu o SC Covilhã no último segundo com um penálti que coroou o bis de Amadou Ba-Sy, e deu 3 importantíssimos pontos para a manutenção da Mágica na Liga 3.Analisámos a revolução no onze inicial, as ausências mais notórias e o desempenho do coletivo negro ao longo desta jornada, que não deixou toda a bancada com um sorriso na cara.Olhamos também para os resultados dos rivais diretos, para a tabela classificativa da Liga 3 e a Bancada emite o seu parecer sobre a proximidade da Briosa de alcançar a manutenção.Por fim, celebramos dois marcos históricos da Académica e também a vinda de autênticas pérolas vivas para a cidade de Coimbra.
No episódio desta segunda-feira, o Afunda entrega os Óscares da NBA. Olhamos ainda para os temas dos últimos dias, com destaque para Joel Embiid, para os Celtics e para os Lakers
Neste episódio analisamos o investimento "histórico” de dois mil milhões de euros da CALB em Sines e o potencial interesse de outros investidores arrastados pelos chineses. Olhamos ainda para o projeto da Galp com a Northvolt para uma refinaria de lítio em Setúbal que acabou por cair e o atual estado do projeto da mina de Boticas, explorada pela Savannah Resources. Na segunda parte, avaliamos as possíveis respostas da União Europeia às tarifas de Trump e os impactos para a região. Com a jornalista Bárbara Silva e o editor de Economia Paulo Ribeiro Pinto. Diogo Mendo Fernandes é o anfitrião.
Olhamos a preços. O que explica este dinamismo? Hoje com Helena Garrido.
Tema: Para onde estão voltados os seus olhos?Versículo:“Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: ― Senhor, salva‑me!”Mateus 14:30 NVIReflexão:Você tem olhado mais para a adversidade ou para o Dono do milagre?Devocional:Pedro estava andando sobre as águas, vivendo um milagre diante de seus próprios olhos. Enquanto mantinha seu olhar fixo em Jesus, ele caminhava sem dificuldade. Mas, no momento em que desviou o olhar e focou no vento, no perigo ao seu redor, o medo tomou conta de seu coração e ele começou a afundar.Isso também acontece conosco. Muitas vezes, caminhamos de fé em fé, de vitória em vitória, sem nos deixarmos abalar pelas circunstâncias ao nosso redor, porque estamos confiantes naquele que é o nosso Provedor. Mas, em outros momentos, permitimos que as adversidades nos distraiam. Olhamos para os problemas, nos preocupamos com o que pode acontecer e, assim como Pedro, começamos a afundar no medo e na insegurança.A verdade é que, quando estamos caminhando em direção a Jesus, nenhuma tempestade pode nos impedir. Ele não apenas tem o poder de acalmar a tormenta, mas também nos fortalece para permanecermos de pé, mesmo em meio às dificuldades. O segredo está em não tirar os olhos d'Ele, pois é em Sua presença que encontramos força e coragem para continuar.Pensamento do dia:Você tem olhado mais para Jesus ou para a adversidade?Oração:Pai, queremos manter nossos olhos em Ti, independente das circunstâncias. Que o medo e as preocupações não nos façam afundar, mas que possamos confiar em Ti para continuar caminhando, mesmo em meio às tempestades. Dá-nos força e coragem para avançarmos sempre na Tua direção. Em nome de Jesus, amém!Por Ubiratan Paggio#Fé #ConfiançaEmDeus #OlheParaJesus #DeusNoControle #SuperandoDesafios
No Click Valvar de hoje temos grandes insights sobre a prevalência das valvopatias.
Bom dia! Vamos para mais uma #MensagemDoDia A Escritura de hoje está em Lamentações 3:21-23, KJA - "Contudo, quero lembrar do que pode me dar esperança: A bondade do Senhor é a razão de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã! Grande é a tua fidelidade!" Outra Chance Todos nós temos oportunidades que perdemos e momentos em que falhamos. Sabíamos que o chamado de Deus estava em nossa vida. Ele nos havia dado um sonho, um grande cônjuge para amar, uma porta havia se aberto, mas deixamos distrações e compromissos nos desviar do curso. Olhamos para trás e pensamos: "O que eu poderia ter me tornado se tivesse sido mais disciplinado, controlado meu temperamento, terminado os estudos ou perdoado aquela pessoa?" É fácil viver de arrependimentos e pensar que nossa vida é limitada por escolhas passadas. Sabíamos melhor; se tivéssemos feito melhor. A boa notícia é que Deus é o Deus de outra chance. Ele está cheio de misericórdia. Ele sabia dos momentos em que você falharia, recuaria e comprometeria. Quando não merecemos, Ele intervém e diz: "Estou te dando outra chance de ter um ótimo relacionamento, de realizar o sonho, de entrar no seu propósito. Não é tarde demais." Você não cometeu muitos erros. O chamado de Deus ainda está em sua vida. Ele nunca muda de ideia. Ele não o desqualifica. Agora não se desqualifique. Receba a Sua misericórdia. Vamos fazer uma oração "Pai, obrigado pelas tuas misericórdias que se renovam a cada manhã e pela tua grande fidelidade para comigo. Obrigado porque posso começar cada dia novo, regozijando-me e esperando um grande dia. Eu declaro que continuarei a fixar minha mente na vitória e na abundância do teu favor hoje. Em nome de Jesus, Amém."
No episódio desta quinta-feira, o destaque vai para as trocas. Olhamos para as duas semanas antes do fecho do mercado. Igor Gonçalves e Francisco Carvalho fazem previsões e dão desejos para possíveis negócios.
É difícil saber como se atravessa o nada deste arco, essa linha invisível do ano novo. Não há uma porta, talvez só um buraco, de um lado e do outro: o mesmo. Olhamos em volta, e, nas ruas, por toda a parte, menos do que um fantasma, só uma bruma retardada. Desde há um tempo já não há começos, e, deste modo, apoiamo-nos em rituais desgastados, e em todas as nossas manifestações apenas se exprime um cansaço fundamental. “Há no ar como que um perfume de ‘adeuses'”, notava Steiner. “A cronometria íntima, os contratos com o tempo, que em tão larga escala determinam a nossa consciência, indicam o fim da tarde sob formas ontológicas: que se referem à essência, ao tecido do ser. Chegámos tarde. Ou temos pelo menos a impressão de ter chegado tarde. A mesa foi levantada. ‘Vamos fechar, minhas senhoras e meus senhores, vamos fechar.'” E, no entanto, o castigo maior talvez seja precisamente a forma como tudo persiste, se arrasta. Sobre estes ciclos que não assinalam qualquer ímpeto nem um vago ânimo de revitalização, os nossos ‘cronistas' dirão alguma bacorada num tom vagamente sarcástico, reduzindo-se todo o seu arsenal retórico a essa faca romba, mas descontando esses que se especializaram em produzir discursos que dão tudo como natural, e não assumem perplexidade ou espanto, nem muito menos ainda exprimem qualquer repúdio violento ou furor seja pelo que for, podemos socorrer-nos daqueles exemplos cada vez mais distantes dos seres comprometidos com um verdadeiro quadro de regeneração, revoltando-se diante desses elementos cerimoniais que só funcionam como aspectos de uma auto-ilusão. Tendo chegado ao nosso convívio este ano, por meio de uma generosa e instigante antologia, José Emilio Pacheco mediu bem essa estéril fanfarra no poema “O Novo Ano”: “O novo ano não bate à porta, não cumprimenta ninguém, fita-nos com a arrogância de quem nos tem nas mãos. Troça dos nossos intentos de cativá-lo. Pulverizará as boas intenções. Tem gozo no seu poder, sabe-o efémero, conhece as desgraças que sem equidade distribuirá, como sempre./ Na sua jurisdição de vida e morte, o novo ano arrasará tudo, não deixando sequer uma flor seca para o sentimentalismo da lembrança. Atropela com soberba de vencedor a nossa frágil dignidade, nós que o inventámos e que para ele erguemos um altar.” Estas cerimónias, na verdade, são uma convocação, uma dança da chuva tentando vincar o tempo, num esforço para exorcizar os aspectos dolorosos, e resguardar aqueles elementos que seria decisivo para nós preservar. Nesta devoção aos signos da temporalidade, está presente esse anseio constante de se transformar, e que é particularmente agudo nos momentos em que nos domina a impotência, e as circunstâncias nos fazem sentir descartáveis, imemoráveis. Em períodos em que somos forçados a comer as nossas derrotas, em que se não fosse por elas não teríamos mais nada, quando parece que os dias já nascem sujeitos a um efeito de escassez, dissipação, fez-se-nos imperioso sobreviver a uma época que não nos promete outra coisa senão mais do mesmo. Se nos debruçamos sobre os tímidos reflexos que observamos lançando um olhar sobre o futuro, logo o nosso vocabulário parece gasto, demasiado breve, balbuciando palavras como “ausência”, “esquecimento”, “indiferença”, “distância”. “E nunca mais, nunca mais, nunca, nunca”, acrescenta Pacheco. Parece sempre um tanto ridículo o presente que nos carrega, e nos obriga a rir do nosso aspecto. “Quão jovens, quão infantis parecem todos.” E até a morte parece ter mudado, não produzindo grande efeito no modo como interrogamos e convivemos com os nossos mortos. Há a notícia, depois uns vagos clamores, e depois uma incerteza sobre onde se está, quantos somos… “Agora mata-nos a velhice./ Agora entretém-nos/ a doença/ com um tabuleiro de esperança./ Agora por um instante a loucura/ parece mais serena.// Muito descansados, alimentados, vamos/ caindo um a um.” Toda a cultura reverteu em estratégias para maquilhar as expressões de desânimo, tudo tem apenas uma consistência efémera, actuando como uma distracção, sendo que o vício em paliativos começa muito antes de escutarmos a pulsação desse coração negro que acaba por devorar o outro. Neste primeiro episódio de 2025, gravado umas horas antes, não quisemos perder demasiado tempo com esses souvenirs da nossa dissolução nem com os brinquedos cuja função é estender essa segunda e desgraçada infância. Preferimos vadiar e afinar os instrumentos para espectáculo nenhum, virados para a hipótese de um mundo que de si mesmo nasça, impelido por este “atordoamento múltiplo/ estranheza/ de estar aqui, de ser/ numa hora tão feroz/ que nem sequer tem data”. Continuamos a assumir a nossa fragilidade, a admitir que se perdeu o mundo e não sabemos “quando começa o tempo de começar de novo”. A par de Pacheco, Steiner frisa que “a origem é a excelência maior de todas as coisas, naturais e humanas”. Procurámos atravessar este buraco, sem nos deixarmos absorver por balanços ou saldos que apenas reafirmam a agenda comercial, e, para captar algo da presença muda da luz matutina deste mundo, tivemos uma vez mais connosco Nuno Ramos de Almeida, um homem-feito-de-calos, espinhos, esgares, que conhece demasiado bem esses ecos dos ‘tempos de encerramento dos jardins do Ocidente', mas que nunca abdicou do valor da acção, e de se expor ao risco que envolve propor-se junto dos inadaptados, daqueles que recusam traçar um caminho no sentido da adaptação dócil a normas idiotas.
Neste episódio, olhamos para a Argentina. Um ano após tomar posse como Presidente, Javier Milei ainda não conseguiu o "milagre económico" para o país, continua nas mãos do Fundo Monetário Internacional, mas há mudanças a assinalar. Olhamos ainda para mais um corte das taxas de juro do Banco Central Europeu que aconteceu ontem, quinta-feira. O BCE decidiu cortar 25 pontos base para 3%. Na próxima semana há reunião da Reserva Federal norte-americana e é esperado também um corte nos juros. Com o diretor adjunto Celso Filipe e Leonor Mateus Ferreira. A edição é de Cláudia Arsénio.
No episódio desta semana, o destaque vai para a Ronda de Elite da Liga dos Campeões, que valeu o apuramento ao Sporting. Olhamos ainda para a jornada e para as conclusões da mesma
No Click Valvar de hoje temos grandes insights sobre a valva aórtica na estenose.
Esta foi uma semana agitada. Afinal não foi Vini, foi Rodri quem ganhou o Ballon D'Or! Ao saber antecipadamente disto, o Real Madrid... amuou! O Sporting segue imparável em casa e na Europa, não é? Mas o Manchester United despediu Erik Ten Hag e Amorim está nos seus planos... E agora? Olhamos para o calendário europeu que se avizinha e falamos também das diferentes sortes Europeias dos Portugueses: o tropeção do Benfica, a vitória (finalmente!) do Porto, o 8º triunfo Europeu seguido do Vitória, e o autêntico golpe de teatro Norueguês em Braga. Em terras de nuestros hermanos, foi jornada de El Clásico e o revigorado Barcelona de Flick atropelou o Real Madrid no Bernabéu, perante um impotente e confuso Mbappé! Em Inglaterra, outro clássico: o Arsenal empatou a 2 golos com o Liverpool, o que empurrou o Manchester City para onde já costuma estar: o topo da tabela. Senta-te, ouve e relaxa. De nada.
Miguel Sousa Tavares analisa os dias que marcam a Justiça: o recurso às escutas que "em Portugal se tornou no primeiro instrumento de investigação", as polémicas propostas do pacote anticorrupção, sem esquecer as declarações recentes da ministra Rita Júdice. O cronista vê sinais positivos na aproximação entre Montenegro e Pedro Nuno Santos para uma reforma, mas conclui que o medo da opinião pública domina as ações dos políticos. Olhamos ainda para o desempenho da seleção no Euro. Para Sousa Tavares, "o futebol é um jogo simples que os treinadores tentam complicar o mais que podem". See omnystudio.com/listener for privacy information.
Leitura bíblica do dia: 1 João 5:13-15 Plano de leitura anual: 2 Crônicas 23-24; João 15; Já fez seu devocional hoje? Aproveite e marque um amigo para fazer junto com você! Confira: Um estudo realizado em 2018, no Reino Unido, concluiu que, em média, os adultos acordados “verificavam os seus smartphones a cada 12 minutos”. Mas essa estatística parece conservadora se considerarmos a frequência com que eu busco respostas ou respondo aos alertas de textos, chamadas e e-mails que chegam ao longo do dia. Olhamos os nossos dispositivos, confiantes de que fornecerão o que precisamos para nos manter organizados, informados e conectados. Como cristãos, temos um recurso infinitamente melhor do que um smartphone. Deus ama e cuida de nós intimamente. Ele deseja que o busquemos com as nossas necessidades. A Bíblia diz que, quando oramos, podemos confiar “que ele nos ouve sempre que lhe pedimos algo conforme sua vontade” (1 João 5:14). Lendo a Bíblia e guardando as palavras de Deus no nosso coração, podemos orar com segurança por coisas que sabemos que Ele já deseja para nós, incluindo paz, sabedoria, fé e “que ele nos dará o que pedimos” (v.15). Por vezes, pode parecer que Deus não nos ouve quando a nossa situação não muda. Mas construímos a nossa confiança em Deus, voltando-nos constantemente para Ele em todas as circunstâncias (Salmo 116:2). Isso permite que cresçamos na fé, confiando que, embora possamos não conseguir tudo o que desejamos, Ele prometeu fornecer o que precisamos no Seu tempo. Por: Kimya Loder
Este episódio tem o apoio da MC Sonae. Olhamos para a relação entre pais e filhos na adolescência; telemóveis; drogas; depressão; comportamentos autolesivos; prevenção de suicídio.
Este episódio tem o apoio da MC Sonae. Olhamos para o divórcio: as reflexões; o recomeço da vida; a residência partilhada e a importância da comunicação com os filhos.
Este episódio tem o apoio da MC Sonae. Avançamos para uma nova fase da vida: "O primeiro filho". Olhamos para a decisão; as mudanças na vida em casal; a "nova paternidade" e a infertilidade.
#229 Nazaré, Kelly Slater e Gabriel Medina! Três assuntos que nem tocamos nesse episodio do Boia. João Valente, Bruno Bocayuva e Júlio Adler convidam Bruno Pesca para aquele bate-papo sem pé e com cabeça sobre tudo que não interessa. Olhamos pra frente, sem tirar os olhos do retrovisor. A trilha sonora teve Ben Sidran com Picture Him Happy (Sisyphus Goes To Work), Jake Holmes com Dazed and Confused, Garoto com Beira Mar e El Mató a un Policía Motorizado com Un Segundo Plan. Demorô ? --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/boia/message
Nós somos chamados, não a uma fé privada, mas pública, prática! Enquanto cristãos, somos influenciadores, bem-aventurados, servimos ao mundo e glorificamos a Deus. Olhamos para o nosso Senhor, Jesus Cristo, o ideal que se tornou real. É este poder ideal que invade a nossa vida real e nos transforma completamente para sermos semelhantes a Jesus, sal e luz para este mundo. Em uma era decadente, o Senhor nos encoraja sob a Sua Palavra a preservarmos a terra (sal), bem como iluminá-la (luz) e a proclamarmos a essência do cristianismo – não um otimismo triunfalista, nem um pessimismo fatalista, mas uma boa notícia: as boas novas do Evangelho. Há uma realidade superior que invadiu a terra e nos enche de esperança dia após dia. __ #FAMÍLIADOSQUECREEM #SÉRIEAVIDANOREINO Visite nosso site: http://familiadosquecreem.com Compre nossos livros e produtos: http://familiadosquecreem.com/loja Contribua financeiramente: http://familiadosquecreem.com.br/contribuir Conheça nossa escola: http://escolanovamente.com Ouça nossas músicas: https://open.spotify.com/artist/6aPdiaGuHcyDVGzvZV4LHy Siga-nos no Instagram: http://instagram.com/familiadosquecreem Curta-nos no Facebook: http://facebook.com/familiadosquecreem Siga-nos no Twitter: http://twitter.com/familiadqc
A única seleção sul-americana viva na Copa do Mundo é a Colômbia, que superou a Jamaica e chega às quartas de final, o que já é o melhor resultado da história da seleção cafetera. Olhamos para os duelos das quartas de final, com o que esperar de cada um deles. Quem chega como favorito? Quem pode surpreender?