Podcast appearances and mentions of jos emilio pacheco

É difícil saber como se atravessa o nada deste arco, essa linha invisível do ano novo. Não há uma porta, talvez só um buraco, de um lado e do outro: o mesmo. Olhamos em volta, e, nas ruas, por toda a parte, menos do que um fantasma, só uma bruma retardada. Desde há um tempo já não há começos, e, deste modo, apoiamo-nos em rituais desgastados, e em todas as nossas manifestações apenas se exprime um cansaço fundamental. “Há no ar como que um perfume de ‘adeuses'”, notava Steiner. “A cronometria íntima, os contratos com o tempo, que em tão larga escala determinam a nossa consciência, indicam o fim da tarde sob formas ontológicas: que se referem à essência, ao tecido do ser. Chegámos tarde. Ou temos pelo menos a impressão de ter chegado tarde. A mesa foi levantada. ‘Vamos fechar, minhas senhoras e meus senhores, vamos fechar.'” E, no entanto, o castigo maior talvez seja precisamente a forma como tudo persiste, se arrasta. Sobre estes ciclos que não assinalam qualquer ímpeto nem um vago ânimo de revitalização, os nossos ‘cronistas' dirão alguma bacorada num tom vagamente sarcástico, reduzindo-se todo o seu arsenal retórico a essa faca romba, mas descontando esses que se especializaram em produzir discursos que dão tudo como natural, e não assumem perplexidade ou espanto, nem muito menos ainda exprimem qualquer repúdio violento ou furor seja pelo que for, podemos socorrer-nos daqueles exemplos cada vez mais distantes dos seres comprometidos com um verdadeiro quadro de regeneração, revoltando-se diante desses elementos cerimoniais que só funcionam como aspectos de uma auto-ilusão. Tendo chegado ao nosso convívio este ano, por meio de uma generosa e instigante antologia, José Emilio Pacheco mediu bem essa estéril fanfarra no poema “O Novo Ano”: “O novo ano não bate à porta, não cumprimenta ninguém, fita-nos com a arrogância de quem nos tem nas mãos. Troça dos nossos intentos de cativá-lo. Pulverizará as boas intenções. Tem gozo no seu poder, sabe-o efémero, conhece as desgraças que sem equidade distribuirá, como sempre./ Na sua jurisdição de vida e morte, o novo ano arrasará tudo, não deixando sequer uma flor seca para o sentimentalismo da lembrança. Atropela com soberba de vencedor a nossa frágil dignidade, nós que o inventámos e que para ele erguemos um altar.” Estas cerimónias, na verdade, são uma convocação, uma dança da chuva tentando vincar o tempo, num esforço para exorcizar os aspectos dolorosos, e resguardar aqueles elementos que seria decisivo para nós preservar. Nesta devoção aos signos da temporalidade, está presente esse anseio constante de se transformar, e que é particularmente agudo nos momentos em que nos domina a impotência, e as circunstâncias nos fazem sentir descartáveis, imemoráveis. Em períodos em que somos forçados a comer as nossas derrotas, em que se não fosse por elas não teríamos mais nada, quando parece que os dias já nascem sujeitos a um efeito de escassez, dissipação, fez-se-nos imperioso sobreviver a uma época que não nos promete outra coisa senão mais do mesmo. Se nos debruçamos sobre os tímidos reflexos que observamos lançando um olhar sobre o futuro, logo o nosso vocabulário parece gasto, demasiado breve, balbuciando palavras como “ausência”, “esquecimento”, “indiferença”, “distância”. “E nunca mais, nunca mais, nunca, nunca”, acrescenta Pacheco. Parece sempre um tanto ridículo o presente que nos carrega, e nos obriga a rir do nosso aspecto. “Quão jovens, quão infantis parecem todos.” E até a morte parece ter mudado, não produzindo grande efeito no modo como interrogamos e convivemos com os nossos mortos. Há a notícia, depois uns vagos clamores, e depois uma incerteza sobre onde se está, quantos somos… “Agora mata-nos a velhice./ Agora entretém-nos/ a doença/ com um tabuleiro de esperança./ Agora por um instante a loucura/ parece mais serena.// Muito descansados, alimentados, vamos/ caindo um a um.” Toda a cultura reverteu em estratégias para maquilhar as expressões de desânimo, tudo tem apenas uma consistência efémera, actuando como uma distracção, sendo que o vício em paliativos começa muito antes de escutarmos a pulsação desse coração negro que acaba por devorar o outro. Neste primeiro episódio de 2025, gravado umas horas antes, não quisemos perder demasiado tempo com esses souvenirs da nossa dissolução nem com os brinquedos cuja função é estender essa segunda e desgraçada infância. Preferimos vadiar e afinar os instrumentos para espectáculo nenhum, virados para a hipótese de um mundo que de si mesmo nasça, impelido por este “atordoamento múltiplo/ estranheza/ de estar aqui, de ser/ numa hora tão feroz/ que nem sequer tem data”. Continuamos a assumir a nossa fragilidade, a admitir que se perdeu o mundo e não sabemos “quando começa o tempo de começar de novo”. A par de Pacheco, Steiner frisa que “a origem é a excelência maior de todas as coisas, naturais e humanas”. Procurámos atravessar este buraco, sem nos deixarmos absorver por balanços ou saldos que apenas reafirmam a agenda comercial, e, para captar algo da presença muda da luz matutina deste mundo, tivemos uma vez mais connosco Nuno Ramos de Almeida, um homem-feito-de-calos, espinhos, esgares, que conhece demasiado bem esses ecos dos ‘tempos de encerramento dos jardins do Ocidente', mas que nunca abdicou do valor da acção, e de se expor ao risco que envolve propor-se junto dos inadaptados, daqueles que recusam traçar um caminho no sentido da adaptação dócil a normas idiotas.

Quando é que um político ou algum dos nossos banqueiros se indispõe de vez com a mentecapta ironia disto tudo e nos vem ler alguns dos poucos versos realmente espinhosos que Fernando Pessoa nos dirigiu? Quando é que um deles passa realmente ao ataque, e lança em tom ríspido aquele: "Estupores de tísicos, de neurasténicos, de linfáticos,/ Sem coragem para ser gente com violência e audácia,/ Com a alma como uma galinha presa por uma perna!" Mas quando é que, em vez desse ar compungido de quem vive os seus dias num perpétuo luto, e agora ergue a voz para fazer a evocação incandescente e delirada de um pobre autocarro, quando é que abandonamos esse "Portugal-centavos, resto de Monarquia a apodrecer República extrema-unção-enxovalho da Desgraça..."? E quando é que se tem direito a uma exaltante "Cena do Ódio" e que não seja apenas um esbaforido desabafo, mas uma incitação contra essa caricatura a todos os títulos porca que pretendem fazer passar de todos nós, falando-se na passividade lusa, no gosto malsão da ordem? Quando é que alguém relembra que a haver uma réstia de patriotismo todo ele residirá no combate a essa ordem panúrgica, para que não sejamos continuamente destinados à impotência e às representações falsas que circulam em nosso nome? Talvez, como aventou Eduardo Lourenço, a nossa crise provenha de uma má leitura de nós mesmos e acaso de um excesso de complacência para com tudo quanto é dos outros. Mas pode bem servir-nos de disfarce essa brandura toda enquanto se engatilha algum tipo de metamorfose diabólica. Pois a alternativa tem sido esta coisa que temos vivido, e então mais vale que cada um tenha numa cábula aqueles versos do Almada: "Futrica-te espantalho engalanado,/ apeia-te das patas de barro,/ larga a espada de matar/ e põe o penacho no rabo!/ Ralha-te mercenário, asceta da Crueldade!/ Espuma-te no chumbo da tua Valentia!/ Agoniza-te Rilhafoles armado!/ Desuniversidatiza-te da doutourança chacina,/ da ciência da matança! (...) Despe-te da farda,/ desenfia-te da Impostura, e põe-te nu, ao léu/ que ficas desempregado!/ Acouraça-te de senso,/ vomita de vez o morticínio,/ enche o pote de raciocínio,/ aprende a ler corações,/ que há muito mais que fazer/ do que fazer revoluções! (...) Põe de parte a guilhotina,/ dá férias ao garrote!/ Não dês língua aos teus canhões,/ nem ecos às pistolas,/ nem vozes às espingardas!/ – São coisas fora de moda!/ Põe-te a fazer uma bomba/ que seja uma bomba tamanha/ que tenha dez raios de Terra./ Põe-lhe dentro a Europa inteira,/ os dois pólos e as Américas,/ a Palestina, a Grécia, o mapa/ e, por favor, Portugal!/ Acaba de vez com este planeta,/ faze-te Deus do Mundo em dar-lhe fim!/ (Há tanta coisa que fazer, Meu Deus!/ e esta gente distraída em guerras!)" Estamos todos gastos pelo uso que nos damos, e, ainda pior, imensamente desmoralizados pelas coisas que nos saem da boca, pelos lugares onde damos por nós, pela companhia, desde logo a desses a quem, na falta de outra gente, chamamos convivas, parceiros, amigos, toda a espécie de canalhas cuja obra são as suas infindáveis justificações. Doentes daquilo que somos, vivemos com o pavor de qualquer outra coisa. Por estes dias, como sempre que ocorre algum acidente que sobressalta as nossas consciências imersas em fantasias cada vez mais vulgares, cada um mente a si mesmo sobre a sua estranheza em relação àquilo de que agora se indigna, procurando desde logo esquivar qualquer responsabilidade quanto ao desenrolar das coisas, que apenas se resolve quando tudo se esquece e se passa à coisa seguinte. "Se já vimos multidões coléricas fazer revoluções, nunca vimos massas indignadas fazer outra coisa que não protestar de forma impotente", como nota o Comité Invisível. E ainda que o reconheçamos, é esta a prescrição que circula e que é acatada quase sem excepções. E depois?... (Mas antes ainda é preciso olhar em volta e confirmar se há ainda alguém que faça essa pergunta.) Bem, depois a burguesia vinga-se ao passo que a pequena-burguesia, já enfadada com a sua indignação, retoma a sua farsa, dormindo para o mesmo lado que até ali. Tudo isto ainda é uma forma de consumo, de segurarmos o único horizonte que acicata e satisfaz os nossos apetites, mesmo que em troca de nos tornar prescindíveis, descartáveis, imemoráveis. Neste episódio, reunimo-nos uma vez mais nessa cripta escavada à unha pelo mais graduado dos nossos almirantes que vivem numa bulha constante com as tempestades em mar alto. Regressámos à Poesia Incompleta pedindo o balanço e os enjoos das sucessivas tripulações que se revezam entre turnos a horas absurdas e que caberiam bem entre estes versos de José Emilio Pacheco, que servem ao mesmo tempo para ilustrar a natureza deste navio que atraca na Lapa como a rir-se da envolvência: "O nosso barco encalhou tantas vezes/ que já não tememos ir ao fundo./ É-nos indiferente a palavra catástrofe./ Rimos de quem pressagia males maiores./ Navegantes fantasmas, prosseguimos/ rumo ao porto espectral que retrocede./ O ponto de partida já se esfumou./ Sabemos há muito que não há regresso.// E se ancorarmos no meio do nada/ seremos devorados pelo sargaço. / O único destino é continuarmos a navegar/ em paz e em calma rumo ao próximo naufrágio."

Entrevista con el editor Mario Harrigan y el escritor Luis Ignacio de la Peña sobre la novela "¡Corte!", del sello editorial independiente Plan con Maña. ¡Corte! es una novela sobre el "extinto" Distrito Federal que, a partir de relatos cortos, retrata personajes diversos de la segunda mitad del siglo XX, pero que en conjunto revelan la trama de un feminicida serial y una película experimental de un amigo de Luis Buñuel. El autor, Luis Ignacio de la Peña (1952), es un escritor de oficio al estilo de José Emilio Pacheco, Juan José Arreola, Roberto Bolaño y Jorge Ibargüengoitia (guardando las distancias entre todos ellos), que vivió la época de la que escribe y que consiguió un auténtico montaje literario sobre el D.F.  Pide tu libro por mensaje directo aquí El tiraje de la primera edición está limitado a 500 ejemplares. ---- Sigue a Ciudad Literaria: @ciudadliterariacdmx

Esta es la tercera y última parte del ciclo de conferencias que Vicente Quirarte dedicó al escritor de Alta traición. Escuchemos ahora esta última lección titulada El poeta en la prosa.

En esta edición escucharemos y comentaremos la voz del poeta y narrador José Emilio Pacheco Berny (Ciudad de México, 30 de junio de 1939-Ciudad de México, 26 de enero de 2014)​ quien fue un destacado escritor mexicano que publicó poesía, crónica, novela, cuento, ensayo, crítica literaria y traducción. Se le considera integrante de la llamada generación de los cincuenta o de medio siglo, en la que también se incluye a Juan Vicente Melo, Inés Arredondo, Juan García Ponce, Huberto Batis, Sergio Pitol, José de la Colina, Salvador Elizondo, Carlos Monsiváis, entre otros. Compartió la perspectiva cosmopolita​ que caracteriza a los literatos de esa generación, y los temas que abordó en sus textos van desde la historia y el tiempo cíclico, los universos de la infancia y de lo fantástico, hasta la ciudad y la muerte. La escritura de Pacheco se distingue por un constante cuestionamiento sobre la vida en el mundo moderno, sobre la literatura y su propia producción artística, así como por el uso de un lenguaje sin rebuscamientos, accesible. --- Support this podcast: https://podcasters.spotify.com/pod/show/libreriaradio/support

Para Vicente Quirarte, José Emilio Pacheco fue un poeta joven y, además, admirado por los jóvenes, ya que siempre supo mantener esa energía y curiosidad que lo caracterizaba. Así nos lo transmite en esta  segunda parte del ciclo de conferencias titulado El poeta como cronista, en la que Vicente Quirarte explicará, con palabras del propio autor, su desinterés por crear versos de rotunda belleza, prefiriendo en cambio registrar el momento que pasa.

Para el poeta José Emilio Pacheco, la poesía era un diálogo con el otro, una manera de reducir la distancia entre lo pensado y lo escrito. Así lo considera Vicente Quirarte en la primera de las tres conferencias que dedicó al autor de Las batallas en el desierto, en un ciclo que organizó en 2016, recién ingresado a El Colegio Nacional. En esta primera parte, escucharemos “El joven poeta entre la aventura y el orden".

En 2019, el maestro Juan Villoro se propuso analizar a tres autores de gran importancia para la literatura mexicana: Ramón López Velarde, Elena Garro y Fernando del Paso. Lo hizo desde una perspectiva particular y un ángulo diferente: la teatralidad. Tres maneras de acercarse a la literatura mexicana, teniendo como hilo conductor la dramaturgia. En esta primera conferencia del ciclo, el maestro nos presenta El teatro de los espejos: José Emilio Pacheco habla de Ramón López Velarde. ¿Qué nos dice José Emilio Pacheco a través de Ramón López Velarde y cómo, a lo largo del tiempo, se interesó en la obra del poeta zacatecano? Descúbrelo aquí, en Voces desde El Colegio Nacional.

Arrancamos la T4 de las Esferas Aparte y no pudimos hacerlo de mejor manera que con la esfera de lectura dedicada a una extraordinaria novela del escritor mexicana José Emilio Pacheco. Hablaremos del autor, del contexto y del retrato de la sociedad mexicana que la obra aborda y que ha sido inspiración para películas y canciones. Bienvenidas, bienvenidos a la esfera de lectura de las Esferas Aparte.

A partir de nuestro círculo de lectura en torno al cuento "La fiesta brava" de José Emilio Pacheco surgieron varios temas de conversación que se concretaron en el siguiente ensayo. "La fiesta brava" es una muy interesante lectura llena de intriga y emociones, crítica social y una fiel descripción de la identidad mexicana.

No, no me había curado: el amor es una enfermedad en un mundo en que lo único natural es el odio.

En este episodio, te llevamos a un viaje literario con "La fiesta brava" de José Emilio Pacheco. A través de una narrativa cautivadora, el cuento nos sumerge en una trama llena de misterio y reflexiones profundas. Acompaña a los personajes en sus experiencias únicas y descubre cómo sus destinos se entrelazan en una historia que explora la cultura y la identidad. ¡No te pierdas esta lectura fascinante que te dejará pensando mucho después de que termine!

Nicolás y Ricardo leen a José Emilio Pacheco, se detienen en Argelia, y descubren el origen institucional de la corrupción revolucionaria.

En esta última conferencia del ciclo 'Los usos del verso en el siglo de la prosa', que José Emilio Pacheco llevó en diciembre de 1997, continuamos explorando anécdotas y análisis de los trabajos de Vicente Riva Palacio, tan importante para nuestro acervo cultural. ¡Escuchemos al maestro!

En esta ocasión, José Emilio Pacheco abordará el trabajo realizado en torno a la vida y obra de Vicente Riva Palacio, a través de diversos investigadores de gran relevancia. Esta es la tercera sesión del ciclo que se llevó a cabo en El Colegio Nacional en 1997. ¡Vamos a escucharlo!

José Emilio Pacheco, integrante de El Colegio Nacional, recorrió parte de la historia de la literatura para analizar los contextos previos en los que se generó la obra de los escritores Guillermo Prieto y Vicente Riva Palacio, en esta segunda parte del ciclo el maestro analiza algunas de las sátiras e intentos de epopeyas publicadas por el autor de Memorias de mis tiempos.

A principios de diciembre de 1997, el maestro José Emilio Pacheco impartió un ciclo de conferencias titulado 'Guillermo Prieto y Vicente Riva Palacio: los usos del verso en el siglo de la prosa'. En esta primera parte del ciclo, el maestro exploró el tratamiento de la literatura mexicana del siglo XIX en una conferencia titulada 'La apoteosis del verso' ¡Aquí tienes la conferencia completa!

José Emilio Pacheco

¿Qué implican 15 años de existencia de Descarga Cultura.UNAM? Una plataforma que fue creada en contextos muy diferentes a los que tenemos ahora en torno a la tecnología y la manera en la que consumimos contenidos culturales digitales bajo demanda. Este episodio es para celebrar una década y media y con ella muchísimas horas de grabación en audio dispuestas a que tú las escuches en cualquier momento y lugar. Charlamos con Myrna Ortega, artífice y responsable de este proyecto que ha sido un vínculo sostenido entre la UNAM y comunidades de diversos ámbitos y lugares de todo el mundo.Al final del episodio podrás escuchar un collage de títulos de algunas de las recomendaciones que nos hace nuestra invitada, aquí te dejamos los enlaces para que puedas escuchar los títulos completos desde nuestro sitio descargacultura.unam.mx.En voz de Fernando del Paso https://descargacultura.unam.mx/en-voz-de-fernando-del-paso-20009En voz de Victor Hugo Rascón Bandahttps://descargacultura.unam.mx/en-voz-de-victor-hugo-rascon-banda-305En voz de Carlos Montemayorhttps://descargacultura.unam.mx/en-voz-de-carlos-montemayor-2176Curso Ética y naturaleza humana con Juliana Gonzálezhttps://descargacultura.unam.mx/etica-y-naturaleza-humana-303647Primero sueño, de Sor Juana Inés de la Cruz, con José Luis Ibáñez (https://descargacultura.unam.mx/primero-sueno-28636) y con Margarita González (https://n9.cl/oxvji) En voz de Juan Villoro https://descargacultura.unam.mx/en-voz-de-juan-villoro-282 Diálogo literario entre José Emilio Pacheco e Ignacio Solares https://descargacultura.unam.mx/dialogo-literario-con-jose-emilio-pacheco-1911077

Llegó a tus oídos una colección de personajes perturbadores. Desde una mujer mayor que adopta a un alienígena hasta una esposa traicionada que recurre a la magia vudú. Todos con la misma madre, Liliana Blum, autora de “Un descuido cósmico”, una recopilación de sueños rotos e ilusiones perdidas que se vuelven demonios aterradores. En este episodio, además, recordamos “Las batallas en el desierto”, esa novela de José Emilio Pacheco que introdujo a tantos a la lectura, y reunimos cuatro novelas llenas de valentía para recomendarte en la sección de Novedades.¡Dale play ahora!

Episódio 755 de Dias Úteis, um podcast que lhe oferece um poema pela manhã, de segunda a sexta-feira. Por vezes também à tarde, nem sempre apenas poesia. Ontem escutámos o poema "Niños y adultos", do poeta mexicano José Emilio Pacheco, o livro "La arena errante" de 1999. Hoje, o amigo Ricardo Viel (que nos trouxe o poema a leitura em espanhol) faz a leitura da sua própria tradução do mesmo texto. Pode receber todos os episódios subscrevendo de forma gratuita em todas as plataformas de podcast (Apple, Google, Amazon e muitas outras) e contar com conteúdo adicional seguindo as nossas páginas no Facebook, Instagram e YouTube. Se gosta dos nossos conteúdos, por favor avalie nestas plataformas e partilhe com os seus amigos. Apesar de gratuito, se nos quiser apoiar e ajudar a melhorar este projecto pode fazê-lo em https://www.patreon.com/diasuteispodcast .
  Este podcast é uma produção da Associação de Ideias, tem música original de Marco Figueiredo e voz de introdução de José Carlos Tinoco. A concepção e edição são de Filipe Lopes.

Episódio 754 de Dias Úteis, um podcast que lhe oferece um poema pela manhã, de segunda a sexta-feira. Por vezes também à tarde, nem sempre apenas poesia. Primeira de duas versões deste extraordinário poema do poeta mexicano José Emilio Pacheco. Do livro "La arena errante" de 1999, escutamos "Niños y adultos", lido por Luís Miguel “Ouicho” Lopez (com a ponte feita pelo nosso amigo Ricardo Viel). Não percam o episódio de amanhã. Pode receber todos os episódios subscrevendo de forma gratuita em todas as plataformas de podcast (Apple, Google, Amazon e muitas outras) e contar com conteúdo adicional seguindo as nossas páginas no Facebook, Instagram e YouTube. Se gosta dos nossos conteúdos, por favor avalie nestas plataformas e partilhe com os seus amigos. Apesar de gratuito, se nos quiser apoiar e ajudar a melhorar este projecto pode fazê-lo em https://www.patreon.com/diasuteispodcast .
  Este podcast é uma produção da Associação de Ideias, tem música original de Marco Figueiredo e voz de introdução de José Carlos Tinoco. A concepção e edição são de Filipe Lopes.

Seguramente has leído "Las batallas en el desierto" de José Emilio Pacheco, ¿sabes qué música forma parte del contexto de esta famosa novela? Descúbrelo en el programa de hoy, ¡escucha a Germán Martínez Aceves en la conducción!

Si te gusta lo que escuchas y deseas apoyarnos puedes dejar tu donación en PayPal, ahí nos encuentras como @IrvingSun --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/irving-sun/message

Música: "Prelude No. 8 de Chris Zabriskie cuenta con una licencia Creative Commons Atribución 4.0. https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ Fuente: http://chriszabriskie.com/preludes/ Artista: http://chriszabriskie.com/" Spotify: https://open.spotify.com/show/4ddtKTMUUKPOS3YpC9MMfF?fbclid=IwAR2ahnAOofvzKs2bLJ7Zapc5WWburwTHfLSlF2TLFCyW83devbGexPsAsTY Deezer: https://www.deezer.com/es/show/2816092 Instagram: https://www.instagram.com/yo.te.lo.narro/ Youtube: https://www.youtube.com/@yotelonarro #JoseEmilioPacheco #Mexico #Alosdiezaños#narracion #declamacion #literatura #lectura #poesia #arte #literatura_hispanoamericana #arts #poetry #poem #amamoslapoesia #podcastenespañol #cuentosenespañol #poesiaenespañol ---- "A los diez años creía que la tierra era de los adultos. Podían hacer el amor, fumar, beber a su antojo, ir adonde quisieran. Sobre todo, aplastarnos con su poder indomable. Ahora sé por larga experiencia el lugar común: en realidad no hay adultos, sólo niños envejecidos. Quieren lo que no tienen: el juguete del otro. Sienten miedo de todo. Obedecen siempre a alguien. No disponen de su existencia. Lloran por cualquier cosa. Pero no son valientes como lo fueron a los diez años: lo hacen de noche y en silencio y a solas." ----

Escucha el recorrido por la ciudad a través de la mirada de los escritores y sus infancias. José Emilio Pacheco, Margo Glantz y Carlos Fuentes forman parte de esta crónica, ellos, con su pluma, dibujaron la ciudad que vivieron desde niños.See omnystudio.com/listener for privacy information.

El espacio de difusión de las noticias más importantes de la Máxima Casa de Estudios de Puebla lo encuentras de lunes a viernes a las 20:00 horas en Informativo BUAP. La BUAP firma convenio con VW de México. Supervisa la Rectora, María Lilia Cedillo, obras de remodelación en la Facultad de Medicina. Estudiantes de la BUAP ganan el Premio a la Innovación y Buenas Prácticas en la Protección de Datos Personales 2022. La FFyL realizará charla con el escritor Aldo Plouganou. Se presenta el libro: Imagen y salud en la era de la comunicación digital de la FCCom. El cubo Rubik es uno de los juguetes más vendidos. El poeta, Miguel Maldonado, presenta una reflexión sobre José Emilio Pacheco. Australia continua búsqueda de cápsula radioactiva. Cultura: la espuma de cacao o agua de barranca es una fuente de ingresos para las mujeres de Zacatelco, Tlaxcala. Deportes: una entrevista con el entrenador de atletismo y de jabalina, Gonzalo Sánchez. Te acompaña en la transmisión José Carlos Bernal Suárez.

Algo que sin duda es icónico en el desarrollo de esta novela, es el contexto situacional, ¿por qué? los escenarios y el ambiente en el que se desenvuelve el protagónico de Carlos que en un principio no es un personaje problemático como tal, el conflicto viene derivado de un pobre entendimiento de la situación del niño, se le juzga y culpabiliza de sus sentimientos además de reprender una conducta que necesariamente no es decisión suya, la problemática inicial comprende la relación padres-hijo sin la protección y resguardo que necesitaría el protagonista debido a su confusión por mantener una ilusión e idealización de un amor no normativo, aunque, es entendible par las costumbres e ideología de la época tal escándalo prejuicioso.

POEMA SOBRE LA CULPA DE #joséemiliopacheco #josemiliopacheco #josemiliopachecopoemas #joséemiliopacheco(autor) #muerejoseemiliopacheco #emiliopacheco

¿Qué va a quedar de mí cuando me muera sino esta llave ilesa de agonía, estas pocas palabras con que el día dejó cenizas de su sombra fiera?

Lo Que Nos Cuenta El Cuento - Por Hondo Que Sea El Mar Profundo, José Emilio Pacheco by Radiotelevisión de Veracruz

¿Te gustan los cuentos? Había una vez…Doris, Pamela y Adriana nos cuentan sobre algunos de sus cuentos favoritos.Escucharás sobre El Principio del Placer de José Emilio Pacheco, Exhalación de Ted Chiang y El libro de los dioses de Bernardo Esquinca. 

En este episodio, estamos con Ivan Millan, director de talent network mexico, la empresa organizadora de talent land, un evento que junta durante 4 dias, conferencias y taller con expertos sobre una variedad de temáticas : negocios, block chain, mundo creativo, salud o metaverse. Con ivan, hablamos de su trayectoria, como llego a ser director de talent network mexico y los objetivos con talent land que inicia este 20 de julio.  En este episodio :  https://www.talent-land.mx  Grandes esperanzas - Alfonso Cuarón Las batallas en el desierto - Novela de José Emilio Pacheco  https://open.spotify.com/playlist/37i9dQZF1DX0MqBmOXvo6b?si=003af50b5f0e4b77 Twitter Ivan : @takenito  

Hechos con Palabras - José Emilio Pacheco by Radiotelevisión de Veracruz

BIENVENIDO SEAS A ESTE EPISODIO DE TU PODCAST LITERARIO EL BUEN CRUEL, ESTA OCASIÓN NOS EMBARCAREMOS EN UN VIAJE POR LA ILUSIÓN, POR EL RECUERDO, POR LA NARRATIVA DEL ESCRITOR MEXICANO JOSÉ EMILIO PACHECO, SI, TE PRESENTAREMOS UN EXTRACTO DE SU NOVELA CORTA LAS BATALLAS EN EL DESIERTO, UNA SINGULA HISTORIA, LLENA DE NOSTALGIA, DE AMOR Y DE HERMOSAS QUIMERAS A TRAVÉS DE LA ÓPTICA DE UN PERSONAJE EXTRAORDINARIAMENTE INOCENTE, ESTA HISTORIA NOS SERÁ PRESENTADA POR AMIGOS QUE CORDIALMENTE ACEPTARON NARRAR PARA TI ESTA HISTORIA. No olvides seguirnos y contactarnos en redes sociales como @elbuencruel o en nuestro correo: elbuencruel@gmail.com

Te presentamos el episodio número 49 donde tenemos la participación de grandes invitados leyendo el trabajo de autores como Marguerite Yourcenar, Jean Paul Sartre, Ernesto Sábato, Fernando Pessoa, Fernando Savater, George Orwell, Joaquim Machado, José Emilio Pacheco y Ken Follet. A través de la voz de nuestros amigos podrás conocer una muestra de la obra de cada uno de los autores, con la finalidad de que si alguno de ellos capta tu atención decidas a leerlo y seguir descubriendo el mundo de las letras. Somos, EL BUEN CRUEL: POR EL NUEVO BOOM DE LA LETRA IBEROAMERICANA. Contacto: elbuencruel@gmail.com

Un poema nunca deja de escribirse. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/anarkademia/message

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En "Así las cosas con Loret", la escritora expresó que el 68, Carlos Fuentes y José Emilio Pacheco la han marcado

“Nadie jamás hará por ti lo que yo voy a hacer, Jodie Foster”, esto confiesa el protagonista de Para que eternamente estes conmigo. Este cuento de José Emilio Pacheco está basado en los hechos reales del atentado en contra el expresidente estadounidense Ronald Reagan. Este cuento es parodia y testimonio de la putrefacción del sueño americano y hoy se los presentamos en voz de @masomenoz

Nuestros invitados de hoy son Mónica Braun y José Luis Nogales Baena. El tomo II de las Obras completas reúne las traducciones de Juan Manuel Torres a cuentos de Bruno Schulz y Witold Gombrowicz, y la correspondencia que sostuvo con Sergio Pitol, José Emilio Pacheco, Witold Gombrowicz, Jolanta Garbowska y Claudia Torres. El volumen incluye ensayos de académicos invitados que ponen en contexto tanto la obra de Schulz y Gombrowicz como el trabajo de Torres, realzando la valía y singularidad de sus traducciones. También, con testimonios de Héctor Azar y de Claudia Torres.

1981. Novela corta o cuento largo. Escritor mexicano. Suscríbete a mi canal de YouTube: https://youtube.com/channel/UCrESYPEp_Nk2npGRXA7nAHA

La fiesta brava es un cuento que fue publicado en el libro "El principio del placer".

Según el conocido poeta Homero Aridjis, la historia de la poesía es la historia de la naturaleza. No así, en su caso también es la historia de una conciencia ecológica enmarcada dentro de la tradición literaria mexicana. Sucesor de poetas como José Gorostiza, Octavio Paz y José Emilio Pacheco; Homero Aridjis ha sido también embajador de México ante la UNESCO y un prominente activista ecológico a través de la presidencia del Grupo de los 100. Aridjis ha ayudado a proteger a habitats naturales de criaturas tan diversas como la mariposa Monarca y la ballena gris; y a esta última sin ni siquiera saber nadar. Conversamos con él y nos leyó un par de sus poemas desde su residencia en Nueva York. Con Enrique Zattara y Juan Toledo    

Presentamos, en voz del propio escritor, una destacada selección de poemas incluidos en sus primeros libros. Este material incluye un fragmento de una de sus creaciones imprescindibles, El reposo del fuego, además del “objeto de culto”, Alta traición, como se refiere a éste Elena Poniatowska. Esta lectura fue grabada en 1976 para la colección Voz Viva de la UNAM.Encuentra más contenido en nuestro sitio web. Síguenos en redes sociales: Facebook, Twitter, Instagram y YouTube, como Descarga Cultura.UNAM. Cuéntanos qué géneros de la literatura o áreas del conocimiento te gustaría escuchar.

Battles in the Desert introduces and questions notions of nationalism, socio-economic status, and what it is like for one Mexican child living in a society gradually being taken over by American enterprise.Consider supporting me below:PATREONYOUTUBESUBSTACKMUGT-SHIRTI also want to give a huge thanks to New Directions Publishing for the generosity in sending me a copy of this special book for review! Battles in the Desert is set to be released June 1, 2021. Give New Directions a visit HERE!

¡Hola! Soy Karla Ceceña y esto es Ciudad Literaria. Hoy conocerás al primer atlas literario de la CDMX, creado por las arquitectas mexicanas Jimena Hogrebe y Selene Patlán. Se trata de una serie de mapas impresos para explorar la Ciudad de México a partir de obras icónicas como "Las batallas en el desierto" de José Emilio Pacheco. Si deseas adquirir tu atlas, escribe a hola@ahoritaleo.mx Si te gusto este episodio, invítame un café: ko-fi.com/ciudadliterariapodcast

Agradecemos la participación de: Mónica Lavín, Óscar de la Borbolla, Fernanda Tapia, Francisco Pérez Arce, Beatriz Gutiérrez Müller, Elena Poniatowska, Eduardo Antonio Parra, Juan Villoro, Guadalupe Loaeza, Humberto Musacchio, Carmen Aristegui, Paco Ignacio Taibo II y Paloma Saiz Tejero Ilustradora: Rubí Guzmán Argueta Locutor: Adrián Cortés Ibarra Visita nuestra página web para conocer más de nuestras actividades: http://brigadaparaleerenlibertad.com/​ Descarga todos nuestros libros gratuitos en: https://brigadaparaleerenlibertad.com...​ Dale like a nuestras página de Facebook http://facebook.com/brigadaparaleeren...​ Síguenos en instagram http://instagram.com/brigadacultural​ Síguenos en twitter http://twitter.com/brigadacultural

José Carlos Becerra (Villahermosa, Tabasco; 21 de mayo de 1936 - Brindisi, Italia; 27 de mayo de 1970) Fue un destacado poeta mexicano de mediados del siglo XX. Su obra se vio truncada por la trágica y absurda muerte del escritor mexicano en una carretera de Italia. Publicó su obra en distintas plaquetes y revistas literarias, no obstante, su obra fue recogida en una antología póstuma "El otoño recorre las islas " (Obra poética 1961/1970) editada por José Emilio Pacheco y Gabriel Zaid.