Municipality in Norte, Portugal
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Neste episódio analisamos o investimento "histórico” de dois mil milhões de euros da CALB em Sines e o potencial interesse de outros investidores arrastados pelos chineses. Olhamos ainda para o projeto da Galp com a Northvolt para uma refinaria de lítio em Setúbal que acabou por cair e o atual estado do projeto da mina de Boticas, explorada pela Savannah Resources. Na segunda parte, avaliamos as possíveis respostas da União Europeia às tarifas de Trump e os impactos para a região. Com a jornalista Bárbara Silva e o editor de Economia Paulo Ribeiro Pinto. Diogo Mendo Fernandes é o anfitrião.
Máquinas continuam paradas enquanto se aguarda a decisão do tribunal para saber se pode ou não avançar. Isto depois da empresa britânica ter dito que tinha luz para voltar aos trabalhos. Edição de Cláudia Costa
A empresa Savannah Resources pode retomar de imediato a prospeção de lítio no concelho de Boticas, depois de uma providência cautelar ter suspendido os trabalhos durante duas semanas. Edição de Cláudia Costa.
Quem o diz é o autarca de Boticas. O tribunal administrativo de Mirandela aceitou uma providência cautelar. E os trabalhos para a exploração mineira de lítio foram suspensos esta manhã. Edição de Cláudia Costa
A associação unidos em defesa de Covas do Barroso acredita que o processo vai ser congelado devido a uma providência cautelar interposta nos últimos dias.Edição de Cláudia Costa
Quem o diz é a recém criada Associação " Futuro do Barroso" que quer e quer tirar o máximo proveito dos dividendos da exploração de lítio da mina do Barroso Edição de Cláudia Costa
Esta segunda-feira, 23 de setembro, estivemos à conversa com Aida Fernandes, presidente da comunidade de baldios de Covas do Barroso, para um Ask Me Anything sobre como a população de Boticas resiste à exploração mineira das suas terras, onde se planeia começar a extrair lítio em 2026.A participação em conversas como esta é exclusiva para quem tem uma contribuição mensal ativa para o Fumaça. Podes saber mais em fumaca.pt/contribuir.Ajuda-nos a ser a primeira redação profissional de jornalismo em Portugal totalmente financiado pelas pessoas: https://fumaca.pt/contribuir/?utm_source=podcast+appSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A revisão do novo Plano Nacional de Energia e Clima para 2030 entra, esta segunda-feira, em consulta pública. O prazo termina no próximo dia 5 de setembroSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A AMG Critical Materials, uma empresa cotada na bolsa de Amesterdão, vai investir 19 milhões de euros num aumento de capital da Savannah Resources, a empresa que explora o projeto de extração de lítio do Barroso, no norte de PortugalSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Entrevista Antena 1 / Jornal de Negócios - Uma Conversa Capital
O setor automóvel poderá mais do que triplicar em Portugal, resultado da exploração de lítio em Boticas. Os dados são divulgados pelo Diretor Executivo (CEO) da empresa britânica Savannah Resources, Emanuel Proença.
"A Savana e a Montanha" é uma longa metragem do português Paulo Carneiro em exibição na Quinzena dos cineastas, mostra paralela do Festival de cinema de Cannes. Trata-se de um western que retrata a luta da população de Covas do Barrroso, em Trás-os-Montes, nordeste de Portugal... contra o projecto da maior mina de exploração de lítio da Europa, denunciando as consequências para o meio ambiente e os habitantes. O cineasta Paulo Carneiro começa por se referir à sua presença neste prestigioso certame de cinema do sul da França, onde é candidato com "A savana e a montanha" à distinção "Oeil d'Or"."Para nós foi muito importante, porque este filme serve também, desde o início, é uma espécie de um contrato com as pessoas de Covas do Barroso. Era um bocado a ideia de amplificar a luta, aquilo que se está a passar ali na região, porque é algo que de uma grandeza muito, megalómana que nas cidades, mesmo em Portugal, ninguém quase tem ideia do que é. E estar aqui em Cannes acho que pode ajudar bastante ao filme, pode ajudar bastante à causa. Acho que o cinema não tem a capacidade de mudar nada, mas pelo menos que faça com que as pessoas possam discutir o assunto. E depois, quer dizer, as autoridades competentes lá, talvez de alguma maneira tenham a capacidade de reflectir sobre o que se está a passar e aquilo que querem impor a estas gentes, que é o que mostra o filme e que acho que é um bom microfone para isso."É uma matéria prima que serviu também para uma curta metragem portuguesa que está em exibição precisamente aqui na Quinzena dos Cineastas. Refiro-me à obra do Frederico Lobo "Quando a terra foge". Portanto, é possível vir a explorar-se o lítio em Trás-os -Montes, precisamente como dizia em Covas do Barroso, não muito longe da família do seu lado paterno.Você já tinha feito um filme sobre o seu avô, o "Bostofrio", não muito longe de lá. É um filme militante, pergunto eu? E porquê a opção por um western ?"Na verdade é curioso: eu soube do filme do Frederico quando houve a Selecção porque eu não sabia que o Frederico estava a fazer um filme ali, em Trás-os-Montes, a região do Barroso, que são dois concelhos, Boticas e Montalegre. Curiosamente, o Frederico filma em Montalegre e eu filmei em Boticas, o meu pai, é ali efectivamente de perto de Covas do Barroso, de Bostofrio, que fica a cinco quilómetros. Ou seja, é um sítio que eu já conhecia. Quando se começou a especular um bocado em relação a isto, eu ainda não estava tão informado. Tentei-me informar bastante antes mesmo de avançar para a região. Não para fazer um filme. Mas no início o objectivo era criar algum conteúdo para a internet para, de certa maneira, poder partilhar com outras pessoas, como tinha dito, anteriormente, na cidade. Parece-me importante que nós tenhamos a capacidade de nos rirmos de nós mesmos. Acho que o cinema é sério, é um trabalho sério, mas acho que é importante também não nos levarmos, por vezes tão a sério e conseguirmos rirmo-nos de nós mesmos. E foi daí que parte também a ideia do western. As próprias pessoas de Covas do Barroso encetaram esta coisa dos indígenas contra os cowboys, os cowboys contra os indígenas e de repente fizeram esse jogo. Começámos a escrever juntos e perceber de que forma é que as coisas no filme poderiam funcionar para caminhar para o lado do western, mantendo, ainda assim, uma sobriedade de um filme que, apesar de ser um filme militante, acho que continua a querer trabalhar muito. esta ideia do que para nós é o cinema. O gesto de cinema e a forma, e não relegando apenas para o canto do cinema militante, porque, parece-me a mim, muitas vezes, a ideia que surge com com o cinema militante é uma coisa muito de gueto, muito filmada, com uma forma que não interessa tanto e nós tentamos contrariar isso."Porém, as mensagens são muito claras: "A hora é de morrer ou de matar." "Agora é hora de lutar !" "A voz do povo". Como é que foi escolher as músicas? Como é que foi trabalhar com o Carlos Libo ?"Na verdade, sim. Eu não nego que seja um filme militante. Só não o empurro para o gueto porque acho que é um filme de cinema, no sentido da forma. Só apenas isso. O Carlos Libo foi uma descoberta no início, quando começámos a ir a Covas do Barroso, frequentemente íamos filmando os conteúdos, que é o que se diz de conteúdos, não é para as redes sociais ? Descobrimos o Carlos Libo e eu percebi que ele gostava muito de ler e gostava muito de Zé Mário Branco, do Zeca Afonso. E encontrávamo-nos lá na carrinha dele, das abelhas, os livros do [Miguel] Torga e comecei a perguntar... Depois vi que tinha uma guitarra e começámos a perceber que ele tocava e compunha umas coisas. E instigando-o a criar umas músicas, não pensando que fossem músicas para o filme. Porque são músicas que são filmadas e gravadas ainda antes da existência da próprio ideia de um filme. E depois quer dizer, tudo muito orgânico e com naturalidade. Queríamos criar e quisemos... Não sei se está criado, se não ? Mas quisemos criar este músico que fosse um músico de referência para a luta ali, na região do Barroso, contra a mineração. E que já se amplificou e que já as músicas dele são palavras tidas em conta quando há manifestações sobre sobre outras explorações noutras regiões do país."E como é que se articulou a constituição do elenco para este filme?"Na verdade, a constituição do elenco também foi com muita naturalidade. São as pessoas que estão mais engajadas na luta. Acabam por ser as pessoas que também acabam por se engajar mais no filme. A comprometer -se mais no sentido que para elas era importante a forma que o filme poderia potenciar ou mostrar aquilo que se estava a passar foi muito natural."E aquele debate entre: "Isto pode constituir oportunidades de emprego para uma terra que tantas necessidades tem." E, eventualmente, a destruição que isso implicará efectivamente para o património natural local, não é? Eu gostaria também que recuasse um bocadinho no tempo. Eu sei que há cerca de dez anos fazia uma curta metragem na Guiné-Bissau. "Água para Tabatô" e os problemas que ocorriam com uma embarcação. Como é que foi esse projecto que o levou à África Ocidental e à Guiné-Bissau?"Eu, na verdade, fui à Guiné-Bissau a trabalhar enquanto assistente de realização num outro filme. Esse filme a que que se está a referir é um filme com 40 e algo minutos e foi uma coisa que aconteceu efectivamente que eu vivi. Ou seja, não foi... também não foi muito planeado e acaba por ser um episódio que aconteceu, mas eu tenho em mim. Sim, isso acontece mesmo. E é o chamado cinema à "vérité", não é? E, na verdade. Quer dizer, depois isso foi durante a rodagem do outro filme em que eu estava a trabalhar como assistente. E depois quer dizer, as minhas ligações com África sempre foram muito próximas porque acabo por ficar com amigos. Alguns estão em Lisboa, outros ainda vivem na Guiné. Eu já fui à Guiné várias vezes e a outros países africanos, tudo um bocado também a trabalhar noutras áreas de cinema e quer dizer, festivais de cinema. Foi acontecendo."No "Bostofrio" já falava, então, da terra da sua costela paterna, não é? Em "Via Norte" você decidiu mesmo ir até à Suíça e falar, nomeadamente do apetite por muitos imigrantes portugueses, pelos automóveis e pelos bólides, não é? Agora, tem "A savana e a montanha". Tem, também, a sua própria produtora. Trabalha muito com o Uruguai. Sei que teve dificuldades para conseguir financiamentos e, uma vez mais, eles vêm também do Uruguai. Como é que isto se articula?"Na verdade o que acontece é que no cinema nós estamos todos muito... Trabalhamos muito com o coração. Não temos uma estratégia muito definida de como é que vamos... É um bocado e as pessoas querem estar perto umas das outras e as coisas vão surgindo. Eu conheço o Alex: o Alex Piperno, co-produtor, em 2019 quando mostro o Bostofrio no Festival do Uruguai. E depois encontrámo-nos novamente na Berlinale. Eu estava no "Talents", que é um programa de talentos do Festival de Berlim e o Alex estava a mostrar o seu primeiro filme no Festival de Berlim. Encontrámo-nos aí novamente. Começámos a discutir ideias de cinema durante a pandemia. Fomos falando sempre muito, muito, muito activa a discussão. E achámos que podia ser uma possibilidade. Os filmes que nos interessa são os mesmos. Ainda nos interessa mais a forma do que a história do que a narrativa. Queremos procurar novas maneiras, se quisermos, de fazer filmes. E abriu-se uma possibilidade: o Uruguai teve interesse. Acaba por financiar este filme. O filme teve financiamento da Câmara de Boticas e do Uruguai. Foi três vezes rejeitado no apoio à pós-produção. Nós não concorremos à produção, ao ICA (Instituto [português] do cinema e do audiovisual), porque, efectivamente, era um temática urgente e não dava para esperar. E foi começar a filmar e fomos fazendo o filme assim. Esta última vez que foi negado foi a mesma montagem que foi aqui aceite na Quinzena. Ficámos quase em último lugar no apoio à pós produção do ICA. Mas quer dizer: os filmes são o que são, têm a vida que têm. E não é por não termos um apoio do Instituto de Cinema que que iríamos desistir. Foi muito difícil, mesmo estar presente aqui em Cannes. Mas quer dizer, agora vamos para a frente e seguiremos com outros projectos, independentemente do que aconteça. Já temos financiamento também para o próximo filme, que temos apoio do Uruguai e aí temos o apoio do ICA, apesar de nos terem só financiado metade do montante a dividir com outro projecto. Mas, quer dizer, acho que o cinema deve ser pago e nós pagamos às pessoas, mas também não vai ser por não ter o apoio do ICA que não vamos fazer o filme."E há boas notícias, não é? O filme vai estrear em França, já é uma garantia, não é?"Sim, sim. Nós assinámos a distribuição comercial."Cannes está a dar já bons frutos !"Sim, sim, acho que sim.E acho que era isso que nós queríamos na verdade, poder mostrar o filme em mais sítios. E estamos muito contentes com isso, obviamente."Conhece bem esta região. Já houve um governo português que acabou por cair, o do governo socialista de António Costa, indirectamente por causa da exploração do lítio. Qual é o diagnóstico que faz de como estão os habitantes desta área actualmente em 2024? É de pessimismo ? Porque já vimos os pareceres da Agência Ambiental, contraditórios... E o projecto vai para a frente. Eles estão derrotistas ? Como é que eles se posicionam neste momento?"O que acontece é que quanto à queda do governo, o nosso filme já estava rodado. Já tínhamos até terminado a montagem. Ou seja, não houve essa intenção. O que eu verifiquei e acho que também é importante referir isso !O que eu verifiquei é que a nível municipal, tanto em Montalegre como em Covas, em Boticas, o que eu verifiquei e continuo a afirmar com muita força é que, de repente não há forças. Ou seja... nestas regiões, que são coisas muito concretas, em que a própria própria instituição "Câmara Municipal" está tão próxima das pessoas do género... o partido parece que fica mais esquecido. Ou seja, não é porque, sei lá ! É quase como dizer: pode ser oposição, sendo ou não sendo a oposição. O presidente da Câmara... neste momento, o lítio, a exploração do lítio, continua a ser uma prioridade para o novo governo AD. Mas o presidente da Câmara Municipal faz parte, tem a mesma cor e não é por isso que dá um passo atrás. Portanto, eu acho que isso é importante referir, até porque em Montalegre era o oposto e também não dá um passo atrás. E isso é importante. Nos municípios há muito esta política, muito de proximidade."Como é que as pessoas agora, neste momento, olham para o projecto da Savannah Resources, se ele vai mesmo acabar por avançar, se a serra vai continuar a ser destruída ?"O que o que acontece é que neste momento existem máquinas que estão no vale. Foram feitas prospecções. Não se iniciou a extracção. Há máquinas no vale e eles estão a fazer. As pessoas vão estar cá em Cannes... Mas há outras pessoas lá da aldeia que estão a fazer piquete. Há uma tabela com horários e as pessoas estão a fazer piquete para as máquinas não avançarem para cima dos baldios. Porque a empresa quer avançar e estão numa luta de que os terrenos que são da empresa e os terrenos que são parte do baldio. O baldio ainda é nacional, mas é gerido pelas pessoas dali que têm os seus direitos. E enquanto não houver uma espécie de uma nacionalização e... toda a gente vai lutar contra isso, obviamente. A luta agora faz-se no terreno. Então existem piquetes, há uma máquina. Às vezes estão a jogar às cartas com a própria pessoa que trabalha, que trabalharia nessa máquina... que não está a trabalhar. Porque quer dizer isto também há um filme que é isso. É um filme que trabalha nos cinzentos. Não é porque os trabalhadores que estão com a Savannah [Resources, empresa britânica encarregada da prospecção do lítio] também são povo. Também são de outras aldeias ali perto. Nós nunca vemos o Golias, não é? E essa é uma das grandes coisas do capitalismo."
"No puede pasar cómo que alguien se olvidó de que esto iba a ocurrir. O son tan ineptos que les pasa una cosa así o hay algo sucio y oscuro detrás de este tipo de decisión", dijo el conductor de Exitosa, Nicolás Lúcar, tras vencerse la obligatoriedad de los medicamentos genéricos en farmacias y boticas. Noticias del Perú y actualidad, política.
A câmara de Boticas e a associação Unidos em Defesa de Covas do Barroso aplaudem a decisão. Edição de Cláudia Costa.
A Procuradoria-Geral da República de Portugal está a investigar supostas irregularidades em contratos do governo para a exploração de lítio em minas portuguesas. Em 2019, o governo português abriu concessões de mineração de lítio nas minas do Romano, no vilarejo de Montealegre, e do Barroso, no município de Boticas, no norte do país, contestadas pelas populações. "Estes últimos acontecimentos dão legitimidade às nossas suspeitas", conta Aida Fernandes, residente em Covas de Barroso. Portugal tem as maiores reservas de lítio da Europa e oitavas maiores a nível mundial. A Procuradoria-Geral da República está a investigar factos relacionados com as concessões de exploração de lítio nas minas do Romano e do Barroso, além do projecto não identificado para uma central de produção de energia a partir de hidrogénio, em Sines.A demissão do primeiro-ministro, António Costa, "foi uma surpresa que deu legitimidade às suspeitas" dos moradores de Covas do Barroso, que nos últimos anos questionaram a legalidade dos contratos do governo para a exploração de lítio, como explica Aida Fernandes, residente em Covas do Barroso.RFI: Como é que exploração de lítio termina com a demissão do primeiro-ministro. É possível explicar?Aida Fernandes: Honestamente, não. É demasiado para qualquer pessoa e, principalmente, para nós que vivemos tão isolados e longe das instituições. Foi uma surpresa como para toda a gente porque nunca tal nos passou pela cabeça. Embora questionássemos sempre os processos e a legitimidade dos processos, isto acontecer vai para além das nossas expectativas.Vem comprovar que a luta que [vocês] têm conduzido nos últimos anos é justificada e que não estão sozinhos?Sim, estes últimos acontecimentos vêm dar legitimidade às nossas suspeitas. Nós sempre questionámos a forma como os processos foram feitos, como é que se pode dar um parecer favorável. Depois de todas as entidades darem o parecer negativo, de repente, muda-se o casaco, ajusta-se as calças, faz-se um novo fato. Nós, que conhecemos a área e o projecto, sabemos que este é exactamente o mesmo projecto que eles querem fazer há dois anos. De repente, como sempre nos disseram, é uma decisão política e nós nunca achámos justo. Não é justo para nós, cidadãos que vivemos, supostamente, numa democracia e é uma frustração de todo o tamanho vermos as coisas a acontecer debaixo dos nossos olhos e não conseguir fazer nada.Falhou a transparência nos projectos de exploração de lítio que tanto denunciaram?Sim porque nos querem impingir um projecto que para nós não faz qualquer sentido. Dizem que é em nome de uma transição verde e justa, que de verde não tem nada porque é uma mina a céu aberto e justo, muito menos, porque não somos considerados em todo o processo. A população é contra e isso não [é tida em] conta por ninguém. Nós dizemos não, mas ninguém quer saber. Nós sempre dissemos que as coisas não devem ser assim porque se o mundo precisa de ser salvo não é com carros eléctricos, é a proteger, a salvaguardar, proteger as águas, o meio ambiente, a biodiversidade e não a destruir e poluir e a dar continuidade a um processo de destruição, como tem vindo a acontecer até agora.Fala em incompreensão, o que é que vai acontecer agora e como é que é viver nesta incerteza?O que aconteceu não muda nada porque o governo deu licenças e agora foi aberto um processo de justiça, que tem o seu tempo e o seu curso. Só o tempo dirá o que vai acontecer. A nossa esperança é que os processos sejam impugnados e que se revertam processos porque o que está em causa são pessoas. Acima de tudo são pessoas que estão em causa. Vivemos em pleno século XXI, quererem vender a ideia de que vivemos num país de primeiro mundo e sermos tratados como pessoas de terceiro mundo, que coitados, não têm culpa de estarem nessa situação. Graças a situações como a que está a acontecer em Portugal, de corrupção, de más políticas e maus políticos com os quais não podemos compactuar é que vamos continuar a levantar a nossa voz e a lutar para defender aquilo em que acreditamos. Espera que se faça justiça não só na política, mas também ecológica?Claro que temos que ter fé na justiça e que as instituições funcionem. Deu-se este passo para que não seja em vão.
Depois da demissão do primeiro-ministro, António Costa, e dos cinco detidos que estão a prestar declarações às autoridades, hoje falamos dos negócios envolvidos nesta crise política. O hidrogénio verde e o lítio são os setores visados pela Procuradoria-Geral da República, mas também um centro de dados em Sines. Que empresas são estas? Estão também a ser investigadas?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Autarcas de Boticas e Vila Pouca de Aguiar garantem que vão impedir o enchimento da Barragem do Alto Tâmega. Se não houver um compromisso escrito por parte da Iberdrola de que vai repor a ponte que liga duas aldeias
Projeto avança agora para os estudos económicos e vai ter de implementar medidas para mimizar o impacte do projeto e partilhar os benefícios socioeconómicos.
O que fazemos quando há planos de criar uma mina de lítio a céu aberto a poucos quilómetros de nossa casa? Foi este o dilema com que se deparou Aida Fernandes, moradora de Covas do Barroso, no concelho de Boticas, em Vila Real.Neste episódio do podcast Azul, conversamos com Aida Fernandes sobre como tem sido a sua vida desde que o lítio entrou para ficar e sobre os dilemas da justiça climática para quem vive nas zonas “sacrificadas” para explorar os minerais necessários para a transição ecológica.Deixamos ainda sugestões para explorar no site do Azul.Siga o podcast Azul no Spotify, Apple Podcasts, SoundCloud ou outras aplicações para podcasts.Conheça os podcasts da Rede PÚBLICO em publico.pt/podcasts. Tem uma ideia ou sugestão? Envie um e-mail para podcasts@publico.pt.See omnystudio.com/listener for privacy information.
No subsolo de Boticas há uma preciosidade enterrada: o Vinho dos Mortos. Cada garrafa, única, conta uma história carregada de simbolismo. Nuno Sousa Pereira está a frente deste projeto e esta semana está no PCM para nos contar a história do Vinho dos Mortos .
Uma ponte pedonal que liga os concelhos de Vila Pouca de Aguiar e Boticas.
No último mês e meio realizou-se a XII Mostra Teatro do Douro, um festival que integra algumas das principais companhias não profissionais da região. O PCM desta semana conta a história de um movimento cultural que está a dar cartas na região.Esta segunda-feira às 22h00 na Universidade FM com Centro Cultural Lordelense, Grupo de Teatro Fórum Boticas, TAV - Teatro do Ave de Vila do Conde, Núcleo Teatro A.C. Vermoim, Teatro da Linha 5, Grupo de Teatro Aldeia Verde de Lazarim e Teatraço - Teatro Amador de Tabuaço.
Há atrasos no pagamento das reformas, as contas para pagar não chegam a horas, os prazos passam e os munícipes tem de custear os juros de mora.
Las farmacias se han convertido en un supermercado de la salud en el que cada vez compramos menos medicamentos y más probióticos, vitaminas o remedios naturales. Pero, ¿son realmente eficaces estos productos?
Algumas aldeias ainda têm água nas torneiras, porque a proteção civil está a encher os depósitos. Uma situação que acontece frequentemente no verão. Em janeiro é inédito.
#91 No último episódio do ano passamos 2021 em flops; discutimos a nova nacionalidade de Roman Abramovich e vamos até Boticas com Nelo Chapeiro.
En el país existen 12 mil farmacias independientes y 2400 locales de cadenas de boticas, de las cuales según el gremio ASPEFAR hay 500 farmacias independientes que están en condiciones en la actualidad para brindar el servicio de vacunación, lo que da un alto margen de posibilidad para la campaña, siguiendo lineamientos del MINSA…
• Núcleo do Sporting em Viseu já prepara possível celebração do título de campeão nacional; • Pilotos do Caramulo subiram ao pódio na rampa de Boticas; • Equipa feminina da Academia Andebol S. Pedro do Sul terminou dupla jornada na Primeira Divisão com vitória e um empate.
La Targa Florio torna con una edizione che entrerà di diritto nella storia non solo della gara ma del motorsport nostrano, tante emozioni tra cui il ritorno di Craig Breen dopo l'incidente fatale di Gareth Roberts che nel lontano 2012 si spense a Cefalù. Alla Rampa de Boticas i nostri piloti demoliscono ancora una volta gli avversari europei. Ogni Lunedi alle 19:30 Live su Motorite puntata del 10/05/2021
Edição de 14 Setembro 2020
Esta edição foi para o ar na Rádio Macau no dia 21 de Maio de 2020.
António de Belém Lima, um arquiteto transmontano que integra uma magnífica geração que, durante as últimas décadas, ajudou a transformar a paisagem urbana do país e a prestigiar fortemente pelo mundo a arquitetura portuguesa. A obra de Belém Lima, qualificou, muito em especial, Vila Real e a sua região, contribuindo fortemente para contrabalançar, no panorama da cidade, o brutal surto de construção a partir dos anos 70. Obras como o Conservatório de Música ou a Biblioteca de Vila Real, bem como o próprio Museu da VilaVelha e mais recentemente a requalificação da Avenida Carvalho de Araújo na cidade ou os Paços do concelho de Boticas, o Auditório Municipal da Régua ou a Adega Alves de Sousa na região são apenas pequenos exemplos da vastíssima obra do nosso convidado. António Belém Lima é arquitecto pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Foi co-fundador em 1981 do escritório Arquitectos Pioledo, Lda. em Vila Real e actualmente dirige o seu escritório Belém Lima Arquitectos desde 2006.
"Boticas is known for vinho dos mortos (English: wine of the dead). During the invasion of the French army between 1807 and 1809 the inhabitants buried their locally produced wine in the sandy soil rather than let it fall into the hands of the enemy. After Napoleon's army, led by General Andoche Junot, was gone, they dug up the bottles.Initially fearing that the wine had spoiled, the locals found the low temperatures and darkness seemed to concentrate the flavors and improve the taste. The practice of burying them for about two years it still routine and the wine is sold under the title of Vinho Regional Transmontano with the label of Armindo Sousa Pereira."- Wikipedia
Orlando Barroso era construtor civil quando decidiu dedicar-se a mais uma atividade: ensinar porcos a farejar trufas na floresta de Boticas. Tirou um curso de tubérculos e cogumelos e sabe na ponta da língua os truques e as características do melhor animal para farejar. Chegou a fazer negócio com restaurantes
O mais recente documentário do realizador Paulo Carneiro, "Bostofrio, où le ciel rejoint la terre", é passado na aldeia que dá nome ao filme, no concelho de Boticas. Uma história de família e sobre as raízes do passado.
Domingos Gonçalves é o vencedor da sexta etapa da Volta a Portugal, num percurso de 165,4 quilómetros, entre Sernancelhe e Boticas. Raúl Alarcón da W52-FC Porto cruzou a meta em 12º lugar, mantém a camisola amarela e continua com 52 segundos de vantagem para o segundo classificado da geral, Joni Brandão, da Sporting-Tavira.
Natural de Boticas, a leste da cidade flaviense, foi lá que “a paixão por misturar faixas” começou. Em 2009, tornou-se residente do Kevin’s Club, o único clube botiquense, durante cerca de cinco anos. “Desde então não parei”, diz-nos, “e a ligação com os decks foi crescendo”. Como dj, Tiago Sevivas “nasceu com a fundação da Mood Collective”. No entanto, a residência no Kevin’s Club foi essencial para aprender a “conhecer o público e trabalhar em prol dele”. Isso deu-lhe “muita experiência”, como a noção de “controlar a pista de dança” sem deixar de lado os gostos pessoais. Pretende continuar a dar música ao público que sempre o acompanhou, seja através de house ou techno, mas o primeiro é “sem dúvida o género mais influente para o meu projeto”. Quer assumir “uma versatilidade distinta” em cada set, “gerando energia eficiente para guiar” os o que o ouvem. Gosta de se “entregar ao público”, de transmitir as suas “sensações”, e de procurar a sintonia: “se não existir, é como aplicar cores numa tela que acaba branca”. Vê a música que seleciona como “essencialmente energética, com grooves mexidos e eventuais vocais que acompanham linhas de grave secas e fortes”. Música essa que tem um lugar muito importante na sua vida: “sem ela não era eu, não existia, sempre esteve presente ao longo da vida; eletrónica ou não”. Sevivas acredita que o panorama português está “num bom caminho”, especialmente ao observar o trabalho que tem vindo a ser feito: de “artistas jovens e promissores” às promotoras. Nota “um forte impulso que advém do bom trabalho de todos os intervenientes da música eletrónica em Portugal”, e no caso de Chaves a resposta é simples: “o meu papel é ajudar, trabalhando” para evidenciar a cidade, existam “eventos de eletrónica ou não”. Tiago afirma que a Mood Collective nunca esperou por “algo tão robusto e definido em apenas um ano e meio de existência”. Mas, assim como disse Luís Pisco, Sevivas reflete a importância de não pararem pois “há muito trabalho para ser feito”. O coletivo flaviense, que conta também com Gonçalo Madureira, quer continuar a ajudar no “desenvolvimento da cena eletrónica portuguesa”. E claro, Tiago Sevivas também quer continuar a progredir: “o próximo passo será começar a produzir e a mostrar um pouco mais de mim e da minha música”.
Edição de 24 de agosto 2011
Edição de 7 de Maio 2011 - Boticas e Farmácias
Edição de 16 de Janeiro de 2010 - Boticas
Edição de 18 de novembro 2005