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O episódio de hoje vai trazer todos os detalhes não contados pelo filme Ainda estou aqui, que tem levado multidões ao cinema, resgatando o orgulho brasileiro conquistando diversas premiações planeta a fora. Saiba tudo sobre o caso Rubens Paiva, o ex-deputado federal assassinado pela ditadura em 1971.Rubens Paiva foi morto pela repressão menos de 48 horas depois de ser detido em casa, na frente da família, por agentes da ditadura. Passados 55 anos destes acontecimentos, seus restos mortais nunca foram encontrados.Fontes Consultadas:https://www.bbc.com/portuguese/articles/cj6e5886n3do https://memoriasdaditadura.org.br/personagens/rubens-beirodt-paiva/https://zonacurva.com.br/e-sequestro-o-embaixador-suico-quase-esqueceu-o-cigarro/https://oglobo.globo.com/blogs/blog-do-acervo/post/2024/11/ainda-estou-aqui-o-sequestro-que-motivou-agentes-da-ditadura-a-torturar-rubens-e-eunice-paiva.ghtmlhttps://oglobo.globo.com/politica/mp-vai-denunciar-4-militares-pela-morte-de-rubens-paiva-11891519https://memorialdademocracia.com.br/card/repressao-mata-rubens-paiva-e-monta-farsahttps://veja.abril.com.br/coluna/e-tudo-historia/quem-foi-rubens-paiva-ex-deputado-retratado-no-filme-ainda-estou-aquihttps://memorialdademocracia.com.br/card/ato-1-da-ditadura-rasga-a-constituicaohttps://m.folha.uol.com.br/poder/2013/03/1251805-nao-houve-delacao-no-caso-rubens-paiva-diz-ex-exilado.shtmlhttps://www.nucleomemoria.com.br/stf-demora-e-3-acusados-de-assassinar-rubens-paiva-morrem-sem-julgamentohttps://www.estadao.com.br/politica/decisao-sobre-assassinos-de-rubens-paiva-ficou-parada-com-moraes-no-stf-por-tres-anos/?srsltid=AfmBOoopElAH7dOWaTPiMxrh8gNpxQuaP8v8Pv2xt8eHsZRLd7ZV0HR0https://brasil.elpais.com/brasil/2021-07-06/governo-paga-12-milhao-de-reais-por-mes-a-herdeiras-de-militares-acusados-de-crimes-na-ditadura.html https://www.terra.com.br/diversao/entre-telas/filmes/reus-por-assassinato-de-rubens-paiva-recebem-r-1402-mil-por-mes-do-governo-em-salarios-e-pensoes,b3aded8eb6db5662fd8066cf4b6a9854z0g11a60.html https://oglobo.globo.com/politica/chegada-de-rubens-paiva-ao-doi-foi-testemunhada-confirmada-por-oficio-11891547 https://apublica.org/2020/07/novo-advogado-de-flavio-bolsonaro-ja-defendeu-o-miliciano-orlando-curicica/ https://oglobo.globo.com/politica/mp-vai-denunciar-4-militares-pela-morte-de-rubens-paiva-11891519Indicações: - Artigo de Fernanda Torres sobre o livro "Ainda Estou Aqui" - https://vejario.abril.com.br/coluna/fernanda-torres/ainda-estou-aqui/#google_vignette- Filme "Uma noite de 12 anos", de Álvaro Brechner (fora do streaming)- Filme "A ópera do Malandro" (1985), de Ruy Guerra - https://www.youtube.com/watch?v=q-KT_pE2-rY - Filme "Desaparecido", de Costa Gavras (fora do streaming)- Documentário "Arqueologia no DOI-CODI: rompendo o silêncio", da TV Unicamp - https://youtu.be/It9SeMZXtQ
O episódio apresenta a história do engenheiro Jorge Leal Gonçalves Pereira, baiano que atuava na refinaria Landulpho Alves, da Petrobrás, e foi preso e demitido do emprego logo após o Golpe de 64 por conta de suas ligações com a chamada esquerda católica.A esquerda católica evoluiu para a organização de resistência ao regime conhecida como AP - Ação Popular, tendo Jorge acompanhado essa evolução. Ele foi sequestrado e morto por agentes do DOI-CODI do Rio de Janeiro, em outubro de 1970.Fontes de pesquisa:https://conape.org.br/ana-neri-uma-saga-pela-dignidade-e-reparacao/https://conape.org.br/jorge-leal-um-militante-resgatado-pela-familia/https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2023/03/06/interna_politica,1465100/relembre-a-refinaria-vendida-pelo-governo-bolsonaro-a-empresa-arabe.shtml#https://nucleopiratininga.org.br/a-tortura-nao-quer-fazer-falar-ela-pretendecalar/https://www.scielo.br/j/pcp/a/wT85xrwmdxvNL8njcynWH6w/?lang=pthttps://m.folha.uol.com.br/poder/2014/09/1521185-cnv-diz-que-48-presos-morreram-ou-desapareceram-no-doi-codi-do-rio.shtmlhttps://cemdp.mdh.gov.br/modules/desaparecidos/acervo/ficha/cid/262https://memorialdaresistenciasp.org.br/pessoas/jorge-leal-goncalves-pereira/https://apublica.org/2023/05/petrobras-participou-de-torturas-e-monitorou-ate-orientacao-sexual-de-funcionarios/ https://sian.an.gov.br/https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_Popular_(esquerda_crist%C3%A3)https://pt.wikipedia.org/wiki/Juventude_Universit%C3%A1ria_Cat%C3%B3licahttps://aterraeredonda.com.br/a-historia-da-acao-popular/Indicações: A Mesa Vermelha - O Filme', de Tuca Siqueira - https://youtu.be/bLKRqfOLDMQ?si=bxm5PaOjB5FuZXcwPodcast ‘Rotas da Ditadura: 60 anos do golpe', da Rádio UFMG Educativa - https://spotify.link/gBOFEbra7JbPodcast ‘A ditadura Recontada', da Rádio CBN e Globoplay - https://open.spotify.com/show/51MRdlKkZoGtpmc88lgEBs?si=622a2bdd844846ddPodcast ‘Eu só disse o meu nome', da Nav Reportagens - https://open.spotify.com/show/7EZp7RdSTHpYdNEOYVAq3K?si=3e4aace8822144f7Filme ‘Os homens que eu tive', de Teresa Trautman - http://bcc.org.br/filmes/880765
“Fui entregue para o Erasmo Dias. E ele veio com tudo, torturando, fez um simulacro de fuzilamento. Era pau de arara, choque elétrico, afogamento, sem parar. Fui selvagemente torturado pelo pessoal do DOI-Codi. Terrível. Fiquei traumatizado, acordava a noite gritando, até hoje. Eu estava pronto para ser fuzilado, mas ninguém está pronto para ser torturado”. Palavras de José Araújo Nóbrega ao TUTAMÉIA ao lembrar o que se seguiu à sua captura no Vale do Ribeira, em São Paulo, em 1970, onde se encontrava com Carlos Lamarca e companheiros da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) para treinamento de guerrilha. Perseguidos por quase 3.000 soldados, o grupo se separou: alguns escaparam, outros (como Nóbrega) foram presos. Disfarçados de militares, Lamarca e três companheiros furaram o cerco (da então maior operação do Segundo Exército) e se dispersaram na marginal Tietê Sargento do Exército, Nóbrega tinha 25 anos quando ocorreu o golpe militar de 1964. Nesta entrevista, ele relata o ambiente nas Forças Armadas naquela época, trata da sua adesão à luta armada, do período que passou no Vale do Ribeira e dos tempos de exílio. E de como conseguiu sobreviver a um fuzilamento coletivo executado por militares chilenos logo após o golpe de Pinochet, em setembro de 1973. Nóbrega lembra que estava no quartel de intendência na Lapa, em São Paulo, quando ocorreu o golpe de 64. “Eu era comandante do corpo da guarda no meu quartel. A gente estava esperando. Corriam boatos dentro do quartel de que iria haver um golpe. Lá havia um tenente-coronel gaúcho e janguista que ficou muito apreensivo. Para nós, foi um dia de luto aquele primeiro de abril”, diz ele, nesta entrevista gravada em 28 de fevereiro de 2024. E segue: “Desde 61 [quando da tentativa frustrada de golpe para impedir a posse de Jango], eles começaram a trocar oficiais. Tinham mexido os pauzinhos para o golpe. Em 61, a gente tinha uma ideia do que fazer, tinha a rádio da legalidade. Em 64, não havia mais nada daquilo. A gente esperava que houvesse alguma reação, mas não houve”, afirma. Naquela época, Nóbrega conta que já estava começando a organizar o MNR (Movimento Nacionalista Revolucionário). Tinha uma vida semiclandestina, pois permanecia no Exército enquanto atuava no movimento de resistência. “Era terrível conviver com aquele pessoal direitista [nas forças de repressão]. Em 68, um coronel me chamou para trabalhar na Polícia Federal em São Paulo. Fiquei seis meses. Não aguentei ver aquilo, pessoal de ultradireita, o CCC lá dentro. Terrível! Eu não aguentava mais. Em 67, fui para a VPR. A gente não tinha muita maturidade política; fomos adquirindo no decorrer da luta. Tinha que fazer alguma coisa. Foi uma sequência lógica da luta”, afirma. O depoimento integra uma série de entrevistas sobre o golpe militar de 1964, que está completando sessenta anos. Com o mote “O que eu vi no dia do golpe”, TUTAMÉIA publica neste mês de março mais de duas dezenas de vídeos com personagens que vivenciaram aquele momento, como Almino Affonso, João Vicente Goulart, Anita Prestes, Frei Betto, Roberto Requião, Djalma Bom, Luiz Felipe de Alencastro, Ladislau Dowbor, José Genoíno, Roberto Amaral, Guilherme Estrella, Sérgio Ferro e Rose Nogueira. Inscreva-se no TUTAMÉIA TV e visite o site TUTAMÉIA, https://tutameia.jor.br, serviço jornalístico criado por Eleonora de Lucena e Rodolfo Lucena. Acesse este link para entrar no grupo AMIG@S DO TUTAMÉIA, exclusivo para divulgação e distribuição de nossa produção jornalística: https://chat.whatsapp.com/Dn10GmZP6fV...
Alexandre Garcia recorda punição de general responsável pelo DOI-Codi após mortes de Manuel Fiel Filho e Vladimir Herzog, comenta mobilização para derrubar portaria sobre trabalho aos domingos, e o não comparecimento de Marina Silva à CPI das ONGs.
25 de outubro, dia da democracia.Dia da defesa da democracia. A data lembra a morte do jornalista Vladimir Herzog, vítima da ditadura militar brasileira. Ele foi torturado e assassinado no DOI-Codi em 1975, mas seu atestado de óbito com a causa real foi registrado apenas em 2013, com a Comissão da Verdade. O que aconteceu na ditadura é algo que precisa sempre ser lembrado, apesar de doloroso para o País. Para valorizar os princípios democráticos, a liberdade. Não é raro o surgimento de narrativas e teorias com aventuras golpistas e a gente não precisa ir muito longe. 8 de Janeiro: quem não se lembra dos ataques criminosos às sedes dos três poderes em Brasília? Muitos já estão condenados, há um relatório de CPI pedindo o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados. Então, podemos dizer que o Brasil está seguro quanto às ameaças golpistas?
Na primeira edição deste boletim você confere: Candidato de extrema-direita lidera as eleições primárias da Argentina; Escavação no DOI-Codi encontra inscrições na parede e possíveis vestígios de sangue; "Prévia” do PIB tem alta no segundo trimestre. O Boletim Rádio Gazeta Online é um conteúdo produzido diariamente com as principais notícias do Brasil e do mundo. Esta edição contou com apresentação da monitora Giulia Lozano, do curso de Jornalismo. Escute agora!
Podcast discute os fatores que levam à reincidência criminal e as políticas públicas para enfrentar o fenômeno. E mais: expedição brasileira ao Ártico, escavações no DOI-Codi, regeneração dos dentes
Nesta terça-feira, o Superior Tribunal de Justiça, STJ, começou a julgar recurso da companheira e da irmã do jornalista Luiz Eduardo Merlino, torturado e morto, em 1971, nos porões do DOI-CODI.
Pesquisadores da Unicamp e das Universidades Federais de São Paulo (Unifesp) e de Minas Gerais (UFMG) iniciaram os trabalhos de escavações arqueológicas no antigo Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), órgão ligado ao Exército, onde ocorreram torturas e mortes de opositores da ditadura militar. Os pesquisadores procuram indícios da passagem das vítimas de repressão pelo local.
O prédio do Doi-Codi, onde funcionou um centro de tortura durante o período da ditadura militar, vai ser minuciosamente examinado por arqueólogos. Escavações começaram nesta semana.
Ana Maria Nacinovic Correa foi uma guerrilheira brasileira que acabou assassinada pelo regime militar. Nascida em 1947, AM viveu com privilégios durante a juventude, na Zona Sul do RJ. Era excelente aluna e fazia aulas de piano. Casou-se cedo, separou-se e, aos 21 anos de, ingressou na Faculdade de Belas Artes da UFRJ, como segunda colocada pela nota do vestibular. Era 1968, e a ditadura militar estava entrando em seu período mais sombrio. AM tornou-se integrante da Ação Libertadora Nacional, grupo criado por Carlos Marighella. Em 1971, foi transferida pela ALN para SP, e participou de uma série de ações armadas contra o regime; no mesmo ano, seria a única sobrevivente de uma emboscada do DOI-CODI contra o grupo, e testemunhou três de seus companheiros serem fuzilados. Em junho de 1972, AM e quatro companheiros da ANL foram denunciados ao DOI-CODI pelo dono de um restaurante que reconheceu os jovens através dos cartazes de terroristas procurados pelo governo. Ao saírem do restaurante, os guerrilheiros foram fuzilados à queima-roupa. Na época, o governo afirmou e a imprensa divulgou que os militantes teriam resistido à prisão; no entanto, os corpos dos guerrilheiros não foram levados ao necrotério, e o local do suposto enfrentamento, nem as armas utilizadas, foram periciados. Mesmo considerada oficialmente morta pelo governo, em 1973, Ana Maria foi condenada a doze anos de prisão in absentia. Ela tinha 25 anos quando foi assassinada. Em 1997, o Estado seria oficialmente responsabilizado pela morte de Ana Maria Nacinovic Correa.
Conversamos com o diretor Rafael Conde sobre o filme "Zé", que traz Caio Horowicz no papel do líder estudantil José Carlos da Mata Machado, morto pela ditadura militar brasileira aos 27 anos. - Visite a página do podcast no site e confira material extra sobre o tema do episódio - Junte-se ao Cineclube Cinematório e tenha acesso a conteúdo exclusivo de cinema Realizada de 21 a 26 de junho de 2023 na cidade histórica mineira, a 18ª CineOP teve como tema geral “Memória e Criação para o Futuro” (saiba mais aqui). O roteiro de "Zé" foi escrito por Rafael Conde e Anna Flávia Dias durante um período de 20 anos, a partir do livro-reportagem escrito por Samarone Lima. Ele narra a trajetória de José Carlos da Mata Machado, líder do Movimento Estudantil Brasileiro que participou da resistência contra a ditadura entre o final dos anos 1960 e início dos anos 1970. Perseguido, Zé deixou o conforto da vida burguesa para trabalhar com alfabetização e conscientização política no interior do Nordeste brasileiro, vivendo na clandestinidade. Morreu aos 27 anos, em outubro de 1973, após sofrer torturas durante dez dias seguidos no DOI-Codi do Recife. Com Caio Horowicz no papel principal, o elenco de “Zé” conta ainda com Eduarda Fernandes, Rafael Protzner, Samantha Jones, Yara de Novaes, Gustavo Werneck e Alexandre Cioletti. Além da 18ª CineOP, o filme foi exibido no 12º Olhar de Cinema, onde recebeu o prêmio de Melhor Direção de Arte para Oswaldo Lioi. A empresa produtora é a Filmegraph e a distribuição é da Embaúba Filmes. O cinematório café é produzido e apresentado por Renato Silveira e Kel Gomes. A cada episódio, nós propomos um debate em torno de filmes recém-lançados e temas relacionados ao cinema, sempre em um clima de descontração e buscando refletir sobre imagens presentes no nosso dia a dia. Quer mandar um e-mail? Escreva para contato@cinematorio.com.br. A sua mensagem pode ser lida no podcast!
No episódio de hoje vamos conhecer as histórias de dois jovens militantes da resistência à ditadura que foram cruelmente assassinados por agentes da repressão. Trata-se de José Idésio Brianezi, membro da ALN que foi executado por agentes do estado na sede da Oban em São Paulo, em 14 de abril de 1970.O outro é Roberto Macarini, bancário que passou a integrar as fileiras da VPR e após ser preso e levado para a Oban, foi “suicidado” por agentes da ditadura que o jogaram do alto do Viaduto do Chá em São Paulo, em 28 de abril de 1970.LINKS CONSULTADOS:http://cnv.memoriasreveladas.gov.br/index.php/outros-destaques/574-conheca-e-acesse-o-relatorio-final-da-cnvhttps://www.gov.br/arquivonacional/pt-brhttp://comissaodaverdade.al.sp.gov.br/mortos-desaparecidos/jose-idezio-brianezihttps://memoriasdaditadura.org.br/memorial/jose-idesio-brianezi/http://memorialdaresistenciasp.org.br/pessoas/jose-idesio-brianezi/ https://memorialdaresistenciasp.org.br/pessoas/roberto-macarini/ https://memoriasdaditadura.org.br/memorial/roberto-macarini/ http://comissaodaverdade.al.sp.gov.br/mortos-desaparecidos/roberto-macarini https://pt.wikipedia.org/wiki/DOI-CODI https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/antro-de-torturas-e-assassinatos-o-que-foi-operacao-bandeirantes.phtml http://memorialdademocracia.com.br/card/nasce-a-oban-braco-da-tortura-em-sp INDICAÇÕES:Site Memorial da Resistência: http://memorialdaresistenciasp.org.br/Série “Chumbo Quente – A série sobre a ditadura no Brasil” / Observatório da Imprensa: https://www.youtube.com/watch?v=UTuC0r4KZo0&t=2097sREFERÊNCIA: Podcast “Rádio Novelo Apresenta” – Episódio 72 horas - https://open.spotify.com/episode/0hREelkEOKLVEjKoeI0IqO?si=liNxewXARD6ETL73jBCPVA
Uma história de vida que ensina como o anticomunismo ajudou a criar um homem que torturou e matou inocentes no DOI-CODI. Separe trinta minutos do seu dia e aprenda com o professor Vítor Soares (@profvitorsoares) sobre quem foi o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Se você quiser ter acesso a episódios exclusivos e quiser ajudar o História em Meia Hora a continuar de pé, clique no link: www.apoia.se/historiaemmeiahora - PIX e contato: historiaemmeiahora@gmail.com Apresentação: Prof. Vítor Soares Roteiro: Prof. Vítor Soares e Prof. Victor Alexandre (@profvictoralexandre) Edição: Victor Portugal. --- Support this podcast: https://anchor.fm/historiaemmeiahora/support
Papo com o Maurice Polite que é Diretor do Núcleo de Preservação da Memória Política, militante da ALN (Ação Libertadora Nacional), durante a ditadura foi preso político por 4 anos. Depois de cumprir a totalidade de sua condenação, foi expulso do Brasil regressando ao país depois da Lei da Anistia promulgada em 1979. Ativista no campo dos Direitos Humanos e da memória política na qualidade de pesquisador e palestrante. É autor do livro “Resistência atrás das grades” publicado no ano de 2009. Em 2010, foi convocado pelo Ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República para coordenar, desde Brasília, o projeto “Direito à Memória e Verdade”. Fez parte do grupo assessor que ajudou na elaboração da Lei que criou em 2012 a Comissão Nacional da Verdade Conversamos também com o Flávio Leão Bastos que é Doutor em Direito. Pós-doutorado em D. Humanos e Tecnologia. Especialista em Genocídios (Zoryan Inst. e Univ. de Toronto). Foi membro da Comissão da Verdade do Município de Osasco. Conselheiro Fiscal do Núcleo da Preservação da Memória Política e seu advogado no Processo Judicial do DOI-CODI. Membro do Núcleo da Memória da CDH/OAB-SP. Membro do GT para preservação do Arquivo Nacional. Correspondente no Brasil do Blog da Univ. de Maastricht sobre Justiça de Transição https://transitionaljustice.net/?page_id=366. Membro do Conselho Editorial do Journal of International Criminal Law (Estocolmo, Suécia). Autor do livro "Genocídio Indígena no Brasil: o Desenvolvimentismo Entre 1964 e 1985", Juruá, 2018. Gostou do papo? Você pode continuar acompanhando os papos no @papodebs. Memorial da Resistência http://memorialdaresistenciasp.org.br/institucional/ Relatório da Comissão da Verdade http://cnv.memoriasreveladas.gov.br/ Para apoiar o podcast é só clicar no link https://apoia.se/papodebs Apresentação: Débora Eisele Barberis Edição: Fernanda Vital Identidade visual: Lana Zurita Ilustração: Alice Alonso
Não apenas manifestantes, professores e jornalistas foram levados às celas do Doi-Codi. Crianças, inclusive bebês, sofreram os abusos físicos e psicológicos de Ustra e de sua equipe. Mulheres grávidas também foram submetidas às torturas. Nesta reportagem, sobreviventes e familiares revelam as táticas utilizadas contra os filhos e familiares dos presos como forma de forçar confissões. Uma destas crianças foi Edson Teles, que aos 4 anos foi levado à cela onde estavam seus pais torturados e desfigurados. Confira o terceiro episódio da série especial dos repórteres Leno Falk e Theresa Klein.
Neste episódio, um dos maiores psiquiatras forenses do Brasil, Guido Palomba, revela a mente de um torturador. As vítimas de Ustra o descrevem como uma pessoa fria e sádica, cuja expressão durante as agressões oscilava entre frieza e prazer. Ainda há relatos de que o chefe do Doi-Codi conviva naturalmente com a violência, a ponto de levar a filha criança para passear nas dependências do departamento, onde ocorriam as torturas. Ainda é levantada outra questão: a responsabilidade de Ustra na cadeia de crimes perpetrados pelo Regime Militar. Confiram o quarto episódio da série especial dos repórteres Leno Falk e Theresa Klein.
O número de torturados na gestão de Brilhante Ustra à frente do Doi-COdi é estimado em milhares, de acordo com a Comissão da Verdade de São Paulo. Nesta reportagem os sobreviventes relatam alguns dos detalhes das sessões. Espancamentos, choques elétricos e abusos sexuais fizeram parte do cotidiano enfrentado por quem não concordava com a Ditadura. Confira no segundo episódio da série especial dos repórteres Leno Falk e Theresa Klein.
No dia 17 de Abril de 2016, ao declarar ser a favor do prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o então deputado federal Jair Bolsonaro dedicou seu voto a Carlos Alberto Brilhante Ustra, primeiro militar reconhecido como torturador pela Justiça brasileira. Ele foi o algoz da ex-presidente e de milhares de outras pessoas, incluindo crianças. Apesar disso, o homem que chefiou o DOI-CODI de São Paulo de 1970 a 1974 é reverenciado por diversos setores da sociedade. Nesta reportagem, sobreviventes relatam a rotina de torturas a que foram submetidos durante a gestão de Ustra. Entre eles, Amelinha Teles, que foi torturada junto do marido, dos filhos e da irmã grávida. Foi graças à saga da família Teles na Justiça, décadas mais tarde, que Ustra foi oficialmente reconhecido como torturador, único militar brasileiro a ter este título. Confira no primeiro episódio da série especial dos repórteres Leno Falk e Theresa Klein.
Filho de um militar do Exército que trabalhou no DOI-CODI com o então major Carlos Alberto Brilhante Ustra, torturador responsável pela unidade do aparelho repressor da ditadura militar em São Paulo na década de 1970, o jornalista Silvio Queiroz revisita a história do próprio pai, Leomar Vasconcelos de Queiroz, na tentativa de esclarecer o grau de envolvimento dele nas torturas praticadas contra os opositores do regime. Produção e apresentação: Carlos Alberto Jr. Contato: roteirices@gmail.com Poema de Silvio Queiroz para o pai, Leomar Vasconcelos de Queiroz. Capitão (17/4/17) para meu pai A farda: o fardo que me afunda a alma com seu peso farto A fenda no meu âmago amargo de água do mar engolida à força de um caldo “Mão amiga, braço forte” — aprendi de tanto ler nas paredes de quartel Braços fortes, ombros largos nos instantes raros de conforto no meu quarto: papai, capitão, amor fardado graduado em divisas: três estrelas alguns estrilos broncas ditas entre dentes brancos encravados no rosto moreno Mãos firmes segurando na praia pra eu não me afogar nem me perder Pai... onde estás que só te escuto nos sonhos? Aonde foi parar teu ar risonho? Uma noite, olhar tristonho na outra, todo o garbo dos abraços largos, meus braços agarrados no teu pescoço, o perfume da loção de barba gravado em meu olfato semimorto Uma vez, me visita velho na outra, de novo moço E eu me despedaço afoito como quando, ainda criança, não me cansava de inventar disfarces pra me parecer contigo Depois, adolescente era a imagem humana do inimigo em várias frentes: política poética estética ideológica Amor traçado em linhas tortas, torturado de memórias obscuras, fantasmagóricas História riscada a a bico de pena nas folhas finas de uma alma ainda pequena Retalhos de afeto, estilhaços carinhosos remontados em colagem num coração pra sempre inquieto, que pulsa aos sobressaltos Anjos e demônios tomam as noites de assalto e se entrelaçam numa dança incerta — mas dançam de mãos dadas, e a alma se conforta --- Support this podcast: https://anchor.fm/carlos-alberto-jr/support
Sintonize na Rádio Metamorfose, no programa #19 falamos sobre os 45 anos do assassinato do jornalista Vladimir Herzog pelo DOI-CODI de São Paulo, órgão de repressão da Ditadura Civil-Militar (1964-1985). No programa de hoje, entrevistamos o filho mais velho do jornalista, Ivo Herzog, que foi por mais de 10 anos diretor do Instituto Vladimir Herzog.Confira o acervo online do Instituto Vladimir Herzog:https://www.itaucultural.org.br/ocupacao/vladimir-herzog/APOIE a campanha "JM contra a censura": https://benfeitoria.com/jmcontraacensuraTwitter: @ometamorfoseInstagram: @jornalmetamorfoseSim, o #metamorcast faleceu, porém, nasce a Rádio Metamorfose, para entender essa transformação escute o programa até o final ;)
Após o golpe militar, a ditadura enfrentava problemas com a luta armada. A solução foi chamar a nata do empresariado paulista para montar a Operação Bandeirantes, uma milícia paramilitar formada pelos mais brutais policiais e soldados disponíveis. O objetivo? Caçar, prender e torturar os inimigos do regime. Mais tarde, esse experimento se espalharia por todo o Brasil sob a sigla Doi-Codi. Aqui contamos um dos piores episódios da história brasileira, venha ouvir. Patrocinador: www.drinko.com.br
(PT) No Brasil Latino do dia 24 de março, o tema é o golpe militar de 1964 e as consequências de um regime autoritário que durou 21 anos. O entrevistado é Lucas Paolo, coordenador da área de Memória, Verdade e Justiça do Instituto Vladimir Herzog. A entidade tem o nome do jornalista que foi assassinado sob tortura no DOI-CODI, em outubro de 1975. Na entrevista, Lucas Paolo, que também é doutorando em Filosofia na FFLCH da Universidade de São Paulo, explica o trabalho que está sendo feito para recuperar a história daquelas pessoas que foram perseguidas pelo regime militar e a necessidade de um novo entendimento para a Lei de Anistia. Ele também fala como esse trabalho de recuperação da memória tem ajudado a consolidar a democracia nos países latino-americanos que também viveram períodos de exceção. (ES) En el Programa Brasil Latino del 24 de marzo el tema es el golpe militar de 1964 y las consecuencias de un régimen autoritario que duró 21 años. El entrevistado es Lucas Paolo, coordinador del área de Memoria, Verdad y Justicia del Instituto Vladimir Herzog. La organización lleva el nombre del periodista que fue asesinado bajo tortura en DOI-CODI, en octubre de 1975. En la entrevista, Lucas Paolo, quien también es estudiante de doctorado en Filosofía de la FFLCH de la Universidad de São Paulo, explica el trabajo que se está realizando para recuperar la historia de aquellas personas que fueron perseguidas por el régimen militar y la necesidad de un nuevo entendimiento de la Ley de Amnistía. También habla de cómo este trabajo de recuperación de la memoria ha ayudado a consolidar la democracia en países latinoamericanos que también han vivido períodos de excepción.
No dia 16 de janeiro de 1970, Dilma Rousseff, tinha 22 anos quando foi levada para o Doi-Codi, em São Paulo, e permaneceu presa política por quase três anos. Cinquenta anos depois desse episódio, a ex-presidenta relembra o momento em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato. Dilma faz relações e diferenciações com o golpe que […] O post #13 Entrevista especial com Dilma Rousseff, 50 anos depois de sua prisão na Ditadura Militar apareceu primeiro em Rádio Brasil de Fato.
Pontecast #46: Desvendar mistério das ossadas é garantir direito à memória O mistério que permeia a história das ossadas encontradas no prédio do antigo Doi-Codi (atual 36° DP), na Rua Abílio Soares, em São paulo No episódio 46, entrevistamos Deborah Neves, autora do parecer do tombamento do prédio do Doi-Codi, perto de onde foram encontradas Leia mais »
Pontecast #46: Desvendar mistério das ossadas é garantir direito à memória O mistério que permeia a história das ossadas encontradas no prédio do antigo Doi-Codi (atual 36° DP), na Rua Abílio Soares, em São paulo No episódio 46, entrevistamos Deborah Neves, autora do parecer do tombamento do prédio do Doi-Codi, perto de onde foram encontradas Leia mais »
Nesta edição do Brasil Latino o jornalista Marco Piva entrevista a procuradora Eugênia Gonzaga, ex-presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Ela foi destituída do cargo após criticar comentários do presidente Jair Bolsonaro sobre o pai do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, preso pelo DOI-Codi em 1974 e declarado desaparecido. A Comissão Especial forneceu um atestado de óbito informando que ele morreu de forma violenta, “causada pelo Estado”. A procuradora fala sobre a importância da Comissão, compara as ações do governo brasileiro com as de outros países latino-americanos que também passaram por ditaduras militares e investigaram os crimes cometidos por estes. No Brasil, através da Lei de Anistia, houve um certo silenciamento sobre o tema e muitos personagens envolvidos em crimes no período seguem sem julgamente até hoje, enquanto em outros países, como a Argentina, participantes do regime militar foram investigados e julgados por suas ações. Ela também conta sobre a repercussão da fala do presidente e as diferenças entre a maneira como ele lida com o tema e como seus antecessores lidavam. Confira. Ficha técnica Marco Piva – Apresentador, Alexandre Vega – Produtor, Benê Ribeiro – Editor de áudio, Ítalo Piva – Estagiário Para entrar em contato escreva para ouvinte@usp.br. Brasil Latino O Brasil Latino vai ao ar toda segunda-feira, às 17h, pela Rádio USP FM 93,7Mhz (São Paulo) e Rádio USP FM 107,9 (Ribeirão Preto). As edições do programa estão disponibilizadas em @brlatino, nos podcasts do Jornal da USP (jornal.usp.br) e nos agregadores de áudio como Spotify, iTunes e Deezer. .
Nesta edição do Brasil Latino o jornalista Marco Piva entrevista a procuradora Eugênia Gonzaga, ex-presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Ela foi destituída do cargo após criticar comentários do presidente Jair Bolsonaro sobre o pai do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, preso pelo DOI-Codi em 1974 e declarado desaparecido. A Comissão Especial forneceu um atestado de óbito informando que ele morreu de forma violenta, “causada pelo Estado”. A procuradora fala sobre a importância da Comissão, compara as ações do governo brasileiro com as de outros países latino-americanos que também passaram por ditaduras militares e investigaram os crimes cometidos por estes. No Brasil, através da Lei de Anistia, houve um certo silenciamento sobre o tema e muitos personagens envolvidos em crimes no período seguem sem julgamento até hoje, enquanto em outros países, como a Argentina, participantes do regime militar foram investigados e julgados por suas ações. Ela também conta sobre a repercussão da fala do presidente e as diferenças entre a maneira como ele lida com o tema e como seus antecessores lidavam. Confira. O Brasil Latino vai ao ar toda segunda-feira, às 17 horas, pela Rádio USP FM 93,7Mhz (São Paulo) e Rádio USP FM 107,9 (Ribeirão Preto). As edições do programa estão disponibilizadas em podcasts em todas as plataformas de áudio. Você também pode escrever para ouvinte@usp.br. Esperamos a sua audiência!
Neste episódio, o Vire a Chave debate um tema polêmico dentro e fora do mundo jurídico: a delação premiada. Esse instituto ficou bastante conhecido no Brasil no início da Operação Lava Jato, em 2014, mas foi uma lei criada um ano antes que regulamentou esses acordos do propostos pelo MP. O Vire a Chave discute como funcionam as colaborações premiadas, para quem e por quem elas são aplicadas e quais seus resultados na prática. Marcelo Godoy - Jornalista do Estado de S. Paulo e vencedor do Prêmio Jabuti pelo livro "A casa da vovó: uma biografia do DOI-CODI" Maíra Fernandes - Advogada criminalista, mestra em Direito pela UFRJ e coordenadora estadual do IBCCRIM no Rio de Janeiro Matheus Falivene - Advogado, mestre e doutor em Direito Penal pela USP
Olá seus devoradores de curiosidades, nós do EagoraCast invadimos os porões do DOI-CODI, voltamos até a época da “cortina de chumbo“ e analisamos os fatos de um dos eventos mais traumáticos da nação, o golpe civil militar de 1964, mas afinal, houve mesmo um golpe?! E como eram as torturas? Investigamos os fatos e eventos com a ajuda de Ailton Lopes, presidente do Psol/CE, que manja muito desse assunto. Aviso aos ouvintes que este episódio não tem uma proposta cômica, mas de inteira reflexão e informação com depoimentos do presidente militar João Figueiredo, General Newton Cruz, Renato Russo, Chico Buarque e vítimas de tortura durante o regime militar. Período de Governos Militares, fato histórico que mesmo após 50 anos ainda existem feridas abertas, com acirradas discussões na mídia atualmente. Vamos lá, entre no DeLorean do EagoraCast rumo a 1964 em busca de verdades. Aperte o play e na sequencia nos sigam nas redes sociais nos links abaixo. Página do Facebook Instagram: @eagoracast YouTube: Canal EagoraCast G+: EagoraCast PARTICIPANTES Ailton Lopes Jonnathan Freitas Max Castro Hercules Lourenço MÚSICAS DESTE EPISÓDIO As vítimas da ditadura – Depoimentos (YouTube) Belchior – Como nossos pais (YouTube) Pra não dizer que não falei das flores – Charlie Brown Jr. (YouTube) caminhando (geraldo vandre) instrumental (YouTube) cálice chico buarque instrumental (YouTube) liberdade de imprensa no brasil – general newton cruz (YouTube) Legião urbana sobre a ditadura militar e 1965 (YouTube) joão figueiredo revelações de um presidente (YouTube) Chico Buarque fala sobre Apesar de você (YouTube) NOSSO GRUPO NO FACEBOOK Se você quer participar do nosso grupo basta clicar neste link AQUI. Participando você poderá sugerir pautas, interagir com outros ouvintes do Eagoracast, participar de sorteios e saber com antecedência de várias coisas que ocorrerão num futuro breve. CONTATO Para enviar seu e-mail e comentar, corrigir, sugerir, dar canelada ou outro tipo de crítica construtiva, no escreva para o contato@eagoracast.com. Ou se preferir mande-nos uma mensagem de voz no WhatsApp pelo (85) 98590.8178. --- Send in a voice message: https://anchor.fm/eagoracastoficial/message
O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu nesta quarta (16) extinguir processo contra o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Morto em 2015, ele havia sido condenado em 2012 em primeira instância a indenizar em R$ 100 mil a família de Luiz Eduardo Merlino. O jornalista foi morto sob tortura em 1971 no DOI-Codi, centro de repressão da ditadura militar, à época comandado por Ustra. A Justiça considerou que o caso prescreveu. Ainda cabe recurso. Entenda quem foi Ustra, o que foi o DOI-Codi e por que o caso chama a atenção em meio à campanha eleitoral de 2018.
O regime militar brasileiro vigorou de 1964 a 1985. Nesse período, destituiu governantes eleitos, censurou a imprensa e as artes, chegou a fechar o Congresso, perseguiu e matou adversários políticos. Um dos aparatos estatais centrais usados contra adversários da ditadura era o DOI-Codi. É disso que falamos neste podcast. Trilha: “Não foi Cabral” (MC Carol), “Delação premiada” (MC Carol), “Marielle Franco (Desabafo)” (MC Carol) e “100% feminista” (MC Carol).