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Luís Rosa analisa os zigue-zagues da defesa de Sócrates ao ter acesso privilegiado à baixa do juiz desembargador, Ivo Rosa. Gonçalo Namora explica que o caso se pode tratar de uma violação de dados. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Tribunal da Relação de Lisboa anulou a decisão de Ivo Rosa de mandar José Sócrates para julgamento. Pedro Delille, advogado do ex-primeiro-ministro, fala numa "vitória inteira" para a defesa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Miguel Sousa Tavares passou a pente fino todos os procedimentos da Operação Marquês e conclui que os avanços e recuos parecem "as decisões do VAR e do árbitro no futebol". O cronista do Expresso critica as decisões recentes das juízas do Tribunal da Relação e considera que José Sócrates vai ser obrigado a ir a julgamento por um crime diferente do que estava na acusação. Faz ainda a defesa de Ivo Rosa, um "belíssimo jurista". Sobre o recurso anunciado de José Sócrates, diz que o pior que lhe pode acontecer é não ser julgado por causa de questões processuais: "jamais o nome dele ficará limpo se não conseguir um julgamento onde lhe digam que está inocente". No improviso, voltamos a olhar a crise política na Madeira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Montenegro "não demonstrou inteligência politica" e "esqueceu-se que não está só a ir a eleições na Madeira". Ainda Marcelo, que é "obrigado a estar calado" e a "leitura ingénua" do juiz Ivo Rosa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
À justiça o que é da política e à política o que é da justiça. A máxima de Costa não era bem esta, mas é agora esta que está em vigor. Uma investigação judicial entrou pela política madeirense adentro e a política madeirense, tal como a política açoriana, está a ter também o seu papel na política nacional em período de pré-campanha legislativa. O papel de Miguel Albuquerque é que já não é o que era. Em simultâneo, Sócrates voltou à ribalta e o processo Marquês, depois de ter ficado moribundo por acção do juiz Ivo Rosa, regressa agora em força com a recuperação das acusações de corrupção ao antigo primeiro-ministro. E com eleições no horizonte Nuno Melo desmentiu Nuno Melo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A menos de dois meses das eleições, o país deveria estar aqui a falar de política e a debater as propostas dos partidos. Mas a justiça teima em roubar o palco. Esta semana o Ministério Público rumou à Madeira para constituir arguido Miguel Albuquerque numa mega operação que envolveu 200 inspetores. Poucos dias depois, o Tribunal da Relação de Lisboa inverteu decisão de juiz Ivo Rosa e confirmou grande parte da acusação do Ministério Público em relação a José Sócrates. O ex-ministro vai ser julgado por 22 crimes, três deles de corrupção. O Eixo do Mal foi emitido a 25 de janeiro na SIC Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Três juízas do Tribunal da Relação de Lisboa arrasaram as decisões de Ivo Rosa e decidiram que o ex-primeiro-ministro deve ser julgado por 22 crimes, incluindo três de corrupção. Há três anos, o juiz de Instrução tinha arrasado a acusação do Ministério Público decidindo que José Sócrates só devia responder por seis dos 31 crimes que lhe eram imputados e nenhum de corrupção. Sócrates já anunciou que pretende recorrer. Neste episódio, conversamos com o jornalista Rui Gustavo. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sucessivos recursos e incidentes de recusa, erros de Ivo Rosa e novas leis do Parlamento ditaram o enorme atraso da Operação Marquês. Sócrates conseguirá destruí-la? Uma conversa com Luís Rosa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sucessivos recursos e incidentes de recusa, erros de Ivo Rosa e novas leis do Parlamento ditaram o enorme atraso da Operação Marquês. Sócrates conseguirá destruí-la? Uma conversa com Luís Rosa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Um acórdão recente do Tribunal da Relação deu uma vitória ao ex-primeiro-ministro e a consequência é de que acabará por não ser julgado pelos crimes de falsificação de que estava pronunciado pelo juiz Ivo Rosa. Neste episódio, conversamos com Rui Gustavo, o jornalista que conta a história na edição deste fim-de-semana do Expresso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Ganhou fama como juiz de instrução, mandou prender muitos VIP, enquanto esteve no Tribunal Central de Instrução Criminal, mas agora candidatou-se a um lugar no Tribunal da Relação. É uma promoção que nunca quis por considerar que era um lugar de “inércia”, mas com 61 anos e mudanças profundas no “Ticão”, Carlos Alexandre está de saída. Neste episódio conversamos com Rui Gustavo, jornalista do Expresso que acompanha as questões de Justiça.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Advogado Miguel Matias afirma que substituição de Ivo Rosa "irá atrasar ainda mais o processo". Luís Rosa, redator principal do Observador, explica que caso surge pela graduação em juiz desembargadorSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Relação de Lisboa fez o que costuma fazer: anular decisões de Ivo Rosa. O mesmo juiz que em setembro pode ser promovido? Ainda o guia de Vieira sobre como obter um crédito sem o conseguir pagar. See omnystudio.com/listener for privacy information.
No programa de hoje falamos de gerontocracia , do gabinete de apoio a refugiados ucranianos da câmara de Setúbal, do orçamento da defesa, de Ivo Rosa e das contas certas de Fernando Medina. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Depois de dois adiamentos devido a baixa médica do juiz Ivo Rosa, começou nesta terça-feira, 26 de abril, a fase de Instrução do caso BES. Ricardo Salgado é a figura principal do processo relacionado com a derrocada do Grupo Espírito Santo, que segundo o MP terá causado prejuízos superiores a 11 mil milhões de euros.
Está nas mãos de Ivo Rosa decidir se está ou não impedido de dirigir a instrução no caso GES, segundo o “CM”.
O juiz foi diagnosticado com um problema cardíaco após uma série de exames, e encontra-se agora em baixa médica por “tempo indeterminado”, revela o “Correio da Manhã”.
Ivo Rosa (que travou uma enxurrada de testemunhas), os nossos esbanjadores de dinheiro (que esbanjaram milhões) e a DGS (que não conhece os números Covid) são o Bom, o Mau e o Vilão. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Segundo o “Correio da Manhã”, Ivo Rosa considera inválido despacho de Carlos Alexandre que manteve o arresto preventivo sobre a conta da mulher do ex-banqueiro.
O sorteio da Liga dos Campeões foi repetido por falhas técnicas. Não sei se houve bola quente, mas deviam ter repetido o sorteio até sair o Lille ao Benfica. Como com Ivo Rosa na Operação Marquês. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A surpresa Carlos Moedas e as eleições autárquicas. A fuga de João Rendeiro. Operação Marquês: procuradores arrasam decisão instrutória de Ivo Rosa. O Dia Global de Ação pelo Aborto Seguro e Legal na América Latina.
Os 120 dias esgotaram no dia 23 de setembro e os procuradores Rosário Teixeira e Vítor Pinto não apresentaram recurso, revela a “TVI”, como prometeram fazer quando o juiz Ivo Rosa fez cair 31 crimes pelos quais José Sócrates estava acusado.
Os procuradores do Ministério Público (MP) no caso da Operação Marquês criticam a “ineptidão” da decisão instrutória do juiz Ivo Rosa, pedem a sua nulidade e dizem que o juiz usurpou o papel do MP, revela o jornal Público.
Uma semana depois de ouvir o juiz Ivo Rosa dizer que José Sócrates "mercadejou com o cargo de primeiro-ministro", o PS rompe o silêncio. Na bancada parlamentar do Partido Socialista fala-se em reflexão política. Ana Gomes, militante do PS e comentadora da SIC, Mariana Mortágua, deputada do BE, João Marques de Almeida, consultor político, e Teresa Leal Coelho, ex-deputada do PSD, falam sobre a Operação Marquês e a criminalização do enriquecimento ilícito. O programa foi moderado por Bernardo Ferrão e Ângela Silva e foi emitido na SIC Notícias no dia 16 de abril
Em entrevista à TVI, Sócrates garante que Ivo Rosa não o declarou corrupto. De facto não cabe a um juiz de instrução essa declaração, mas Sócrates desvaloriza o magistrado. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Atendendo à natureza censurável do fenómeno, a corrupção resulta da criação e manutenção de contextos complexos de sociabilização entre os actores, o que diminui, em muito, a necessidade de linguagem explícita.Cria-se um clima de negócio assente na confiança e na reciprocidade entre as partes (a omertà): subentende-se o que é preciso fazer e conhecem-se os ganhos para cada um dos players implicados.”Yves Méni, in La Corruption de la RépubliqueNos seus tempos de estudante na escola de juízes, Ivo Rosa deve ter-se baldado às aulas que tratavam da corrupção. O homem deixou cair todas as acusações de corrupção do processo da Operação Marquês. Todas. Tanto as referentes a Ricardo Salgado (que pensava e operava no mundo dos milhares de milhões de euros), como as dos outros arguidos mais modestos (um deles, patético, fez-lhe o favor de monopolizar a atenção dos media, até teve escolta das televisões desde a sua casa na Ericeira até ao tribunal). Repito: caíram todas as acusações de corrupção, quer as do ex-dono-disto-tudo, quer as das outras figuras menores. Todas. Para o juiz Rosa, um corrupto só vai preso se registar no notário a promessa de “peita”, com assinaturas reconhecidas e emolumentos pagos.Na sua decisão instrutória de 9 de Abril, o juiz até desconsiderou o testemunho de Hélder Bataglia, o único facto surpreendente neste processo, que, de certeza, terá causado um calafrio sério a Ricardo Salgado. Um espanto inesperado: Bataglia quebrara a omertà, apesar de, entre nós, não estar prevista na lei a “colaboração premiada”. Enfim, o perigo passou. O ex-dono-disto-tudo pode voltar a dormir descansado. O juiz Rosa não achou credível aquele testemunho, apesar de ter reconhecido que, no processo, há documentação bancária que comprova a viagem de doze milhões de euros de Ricardo Salgado para Hélder Bataglia, deste para Joaquim Barroca, e do homem do Grupo Lena para os “mercadejadores” Carlos Santos Silva e José Sócrates.O juiz Rosa não acreditou em nenhuma testemunha da acusação, só aceitou como boa a conversa de figurões socráticos como Paulo Campos, Teixeira dos Santos, Costa Pina ou a dupla a que Hugo Chávez chamava “Pino e Lino, Lino e Pino”.Tudo isto é uma anedota que deixou o país furioso a buzinar nas ruas e a assinar petições estúpidas para correr com o juiz. Que, evidentemente, e ainda bem, é inamovível.Em 21 de Dezembro de 2018, escrevi aqui o seguinte: “os inconseguimentos da justiça no combate à corrupção são uma bomba-relógio no coração da terceira república. É necessário criminalizar o enriquecimento ilícito, meter logo na cadeia os corruptos após condenação em segunda instância, instituir a colaboração premiada para quebrar a omertà corrupta.”Depois de ter despedido a Procuradora-Geral da República e o presidente do Tribunal de Contas que estavam a fazer bem o seu trabalho, o trio Marcelo / Costa / Rio vai agora tentar matar à nascença, ou reprimir, qualquer movimento inorgânico contestário. Os organizadores do buzinão de Viseu e de Lisboa não estranhem se vierem a ter alguns dissabores e os independentes que querem concorrer às próximas autárquicas preparem-se para todos os truques sujos do cartel partidário.Para tentar aplacar a revolta popular causada por este “lindo serviço” do juiz Rosa, é provável que os partidos venham agora tentar o velho truque leopárdico de Don Fabrizio, príncipe de Salina: “é preciso mexer alguma coisa para que tudo fique na mesma.”Não haja ilusões: ou os portugueses se mobilizam a sério, ou não vamos ter nem colaboração premiada, nem prisão de corruptos depois de condenação em segunda instância. E mesmo que o parlamento dê à luz alguma lei contra o “enriquecimento injustificado”, ela vai ter mais buracos do que um queijo suíço.A justiça da terceira república só funciona para os pequenos. O peixe graúdo safa-se sempre. Se ainda havia algumas dúvidas, este episódio de Ricardo Salgado e dos seus “assalariados” acaba de as dissipar.Descrença. Desânimo. Pântano. Uma bomba-relógio que a ultradireita agradece.
O estado do processo da Operação Marquês e as repostas e acusações de José Sócrates depois da decisão de instrução de Ivo Rosa estarão em análise no programa de comentário político e económico da VISÃOSupport the show (https://visao.sapo.pt/)
O mediatismo em volta da Operação Marquês é um dos temas em destaque no Pop Up desta semana (que também discute outros romances quentes na TV). See omnystudio.com/listener for privacy information.
#64 Um episódio em que analisamos o programa Princípio, Meio e Fim, lemos a petição que quer suspender Ivo Rosa e vamos ao arquivo para ouvir os maiores embates entre jornalistas e entrevistados.
No episódio desta semana, queixei-me (giro, ando a sentir uma tendência neste podcast para a queixa)... de crianças mimadas, da quantidade de vezes que andamos a usar a mesma música nas stories e sabe-se lá mais de quê. Além disto, ainda falei de corrupção. Pá, nem sei muito bem porquê... nem sei quem é o Sócrates nem o que raio anda ele a fazer, não é? Bem, espero que gostem. E que não sejam corruptos, claro. Ou, se forem, que sejam amigos do Ivo Rosa ou assim. Contem-me coisas em: https://www.instagram.com/maisoumenospodcast/?hl=pt https://www.instagram.com/taniabrinca/?hl=pt https://twitter.com/maisoumenospod
2º capítulo de “Maquiavel para Principiantes”, o podcast semanal do JE da autoria do especialista em comunicação e cronista do “Jornal Económico”, Rui Calafate, pode ser ouvido em plataformas multimédia como Apple Podcasts e Spotify.
2º capítulo de “Maquiavel para Principiantes”, o podcast semanal do JE da autoria do especialista em comunicação e cronista do “Jornal Económico”, Rui Calafate, pode ser ouvido em plataformas multimédia como Apple Podcasts e Spotify.
#podcast #josesocrates #justiça Portugal assistiu em directo à leitura da decisão do juiz Ivo Rosa, na sexta-feira dia 9 de Abril de 2021. Era a decisão deste megaprocesso: Operação Marquês, que punha em questão pessoas como José Sócrates, Carlos Santos Silva, Ricardo Salgado, Zeinal Bava, entre outros, mas o que se queria mais vingança e fazia escrever tinta nos jornais era obviamente José Sócrates, antigo Primeiro Ministro de Portugal. Contra aquilo que eram as vontades das redes sociais e dos jornalistas, caíram a maioria dos crimes a que Sócrates era apontado, ficando assim 6 crimes a responder, que são 3 de branqueamento de capitais e 3 de falsificação de documentos. A maioria das acusações ora não tinham provas directas de corrupção, ou já tinha passado demasiado tempo e portanto, os crimes prescreveram, pois é o que acontece a estes megaprocessos, têm muito mediatismo, mas depois arrastam-se por demasiado tempo, logo os crimes prescrevem... A raiva toda direccionada ao juiz Ivo Rosa deveria ser canalizada sim para o Ministério Público, que falhou na argumentação e falhou nas provas, indo atrás de trabalhos feitos pelos jornalistas, que vivem do sensacionalismo, não dando por isso um bom trabalho de jornalismo em Portugal. Manchete do jornal Expresso é logo de que PS e PSD querem acabar com megaprocessos, já vão tarde. Segue o Podcast Conversa nas Redes Sociais.
No episódio desta semana falamos sobre a operação marquês e o juiz Ivo Rosa, José Sócrates, corrupção e tudo o que anda à volta da pocilga. Spotify - https://spoti.fi/3imdoum iTunes - http://apple.co/2oVupoe Para terem acesso aos episódios para patronos é ver aqui como fazer: www.patreon.com/sembarbasnalingua
Andamos para a frente e para trás, sem cuidar de avaliar o funcionamento das instituições existentes. Assim, o que é mau ocupa o espaço do que podia ser bom e não se acrescenta eficácia na prevenção e no combate. No rescaldo das decisões de Ivo Rosa sobre o processo Operação Marquês, fomos falar com Luis de Sousa, professor universitário, doutorado com uma tese sobre políticas públicas de combate à corrupção. É o coordenador responsável da rede de investigação sobre agências anti-corrupção (ANCORAGE-NET) e membro fundador e antigo presidente da Transparência e Integridade, representação portuguesa da Transparency International See omnystudio.com/listener for privacy information.
O juiz achou as transferência de Salgado obscuras, mas não pronunciou ninguém por corrupção. Mas quê? Ivo Rosa tem algum medo do obscuro? Não! Muito menos do bicho-corrupção, ou do homem do saco azul. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Operação Marquês: que impacto teve a decisão instrutória para o Ministério Público? O presidente do Sindicato dos Magistrados do MP entende que Ivo Rosa não devia ter usado tantos adjetivos. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A decisão instrutória da Operação Marquês foi o tema analisado por Clara Ferreira Alves, Daniel Oliveira, Luís Pedro Nunes e Pedro Marques Lopes nesta edição especial do Eixo do Mal. O programa foi moderado por Aurélio Gomes e emitido na SIC Notícias a 10 de abril
Após dois amáveis Correios dos Ouvintes, comentámos a reacção de von der Leyen ao que ficou conhecido por sofagate e o PSD apresentar Susana Garcia como candidata à C.M. Amadora. Passámos a semana em revista n'A Gazeta dos Dias Úteis e dedicámo-nos a analisar a pronúncia do juiz Ivo Rosa em relação ao processo da Operação Marquês. O Postigo do Daniel juntou o lodaçal social ao da restante da semana.
Nesta live comentamos a decisão instrutória do juiz Ivo Rosa na sessão do dia 9 de Abril de 2021 do arguido José Sócrates. Foi um dia vergonhoso para a justiça portuguesa.
Ivo Rosa arrasou o Ministério Público e deixou cair uma larga maioria dos crimes de que estavam acusados os diferentes arguidos e só cinco foram pronunciados para ir a julgamento. Já foi anunciado recurso para o Tribunal da Relação, onde é expectável que algumas das acusações sejam retomadas. Sócrates cantou vitória, mas o juiz admitiu a existência de “corrupção sem demonstração de facto concreto” e, por isso, o ex-primeiro-ministro vai acusado de três crimes de branqueamento e três de falsificação de documentos. Neste episódio ouvimos Ricardo Costa, Miguel Poiares Maduro e Micael Pereira See omnystudio.com/listener for privacy information.
Várias questões ficaram no ar depois da leitura da sentença muito extensa e muito dura do juiz Ivo Rosa. Para analisar a decisão instrutória da 'Operação Marquês' foram convidados Sílvia Caneco, jornalista que acompanhou a Operação Marquês desde o início, Rui Cardoso, magistrado do Ministério Público, Luís Filipe Carvalho, advogado, e Rui Gustavo, jornalista do Expresso. O Expresso da Meia-Noite foi moderado por Ricardo Costa e emitido na SIC Notícias a 9 de abril
1. No domingo de Páscoa, morreu-nos o presidente da câmara de Viseu. Três dias depois, na quarta-feira de Pascoela, faleceu-nos JorgeCoelho.Foi uma semana de desgraça, malapata, azar, enguiço, desdita, infortúnio, estabaco, revés, desaire, soçobreta, vicissitude, tragédia, mau-olhado, tribulação, catástrofe, infelicidade, quebranto, inquietação, caruara, má-hora, estupor, desarranjo, maldição, avaria, adversidade, disfunção, assombração, pasmo, angústia, má-sorte.A cidade e a região estão comovidas e abaladas. Nos últimos anos, António Almeida Henriques e Jorge Coelho empenharam-se na defesa de políticas para o interior.Como eles, mas mais à bruta do que eles, aqui se continuará a sua luta contra a sobranceria e o egoísmo centralista, contra a política lisboeta que parte e reparte e fica sempre com a maior e a melhor parte.Eram ambos leitores atentos desta coluna. Deixo aqui um abraço solidário às duas famílias enlutadas.2. Para esta semana ser uma desgraça completa, só falta o juiz Ivo Rosa lançar uma dose generosa de detergente branqueador para cima do processo Marquês. Isso pode acontecer.A divulgação da decisão do “juiz dos poderosos” — assim o designa, ou designava, o Correio da Manhã —, está a acontecer no exacto momento em que estou a escrever estas linhas.Depois de longos minutos a ouvir o juiz a justificar o atraso da sua decisão, não vou esperar que o magistrado acabe de ler a resma de papéis que tem à frente.Já se percebeu que este processo — que se arrasta há seis anos e meio — vai continuar a ser empaliado na nossa dita “justiça”. Até dois mil e trinta? Dois mil e trinta e cinco?Haja saúde. Tempo é coisa que não nos vai faltar para podermos apreciar as caracolices deste processo e de outros similares que envolvem vips e corrupção.
Alberto Gonçalves comenta a decisão de Ivo Rosa. See omnystudio.com/listener for privacy information.
A última palavra sobre se ex-primeiro-ministro José Sócrates será julgado e, se sim, por que crimes, deverá ficar nas mãos de juízes da Relação de Lisboa. A decisão de Ivo Rosa será conhecida nesta sexta-feira, a partir das 14h30. Neste P24 revistamos a Operação Marquês.
Edição de 9 de Abril 2021. Esta semana, Carlos Guimarães Pinto, Alberto Gonçalves e Tiago Dores falam da troika, Isaltino de Morais e mais uma série de coisas, mas não de Ivo Rosa.
Seis anos e 139 dias depois de ter sido detido, o ex-primeiro-ministro saberá amanhã se vai a julgamento e, se for, saberá também de que crimes vai ser acusado. Será assim se o Ministério Público não recorrer da decisão do juiz Ivo Rosa. O fim deste processo judicial ainda está longe. A justiça também se deita no divã. Há cinco anos, o Presidente da República pediu aos operadores da Justiça para se entenderem sobre a reforma que o poder político deveria produzir. Quase nada mudou See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta sexta-feira vamos conhecer a decisão instrutória da Operação Marquês e ficar a saber se o juiz Ivo Rosa mantém a acusação de corrupção contra José Sócrates. Qualquer decisão terá efeitos sistémicos na política, na justiça e nos populismos… Mas esta semana foi dominada por outro tema: a relação de Belém com São Bento depois da promulgação dos apoios sociais (inconstitucionais?) por parte de Marcelo Rebelo de Sousa contra António Costa. É um não caso ou um caso sério?
O juiz Ivo Rosa decidiu assim inverter uma decisão tomada anteriormente pelo juiz Carlos Alexandre, noticia o “Observador”.
No dia em que José Sócrates começa a ser ouvido pelo juiz Ivo Rosa no âmbito do debate instrutório da Operação Marquês, a jornalista Mariana Oliveira conta-nos em que estado está o processo neste P24.