Para mudar o mundo, eles mantêm-se na sombra. Um programa da SIC Notícias com João Miguel Tavares, Pedro Mexia, Ricardo Araújo Pereira e coordenação de Carlos Vaz Marques
O mundo está em pé de guerra. Israel e o Irão incendeiam (ainda mais?) o Médio Oriente. Trump envia militares para as ruas de Los Angeles, à revelia do governador da Califórnia. E, à nossa escala, a extrema-direita protagonizou episódios violentos em várias frentes para assinalar o 10 de Junho. Enquanto isso, exprimir opiniões está caríssimo, como se comprova pelo pedido de indemnização dos guardas prisionais, indispostos por palavras de um activista que os criticou: querem quatro milhões de euros. Quatro milhões - por uma opinião.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, temos na estante um breve guia da literatura portuguesa desde as origens: Iniciação à Literatura Portuguesa, de António José Saraiva; viajamos por duas obras de banda desenhada, com histórias de irmãos: “Eu, Fadi - O Irmão Raptado”, de Riad Sattouf, e “O meu irmão”, de JeanLouis Tipp; folheamos as “Cartas a um Jovem Dissidente”, de Christopher Hitchens; e aprendemos com Robert Musil, muito apropriadamente, “Como reconhecer um estúpido (num mundo cheio deles)”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, na estante, assinala-se o regresso das obras de José Rodrigues Miguéis, durante muito tempo inacessível, começando por “Um Homem Sorri à Morte – com meia cara”; folheamos a volumosa biografia de Herberto Helder, com uma das frases mais famosas do poeta como título: “Se eu Quisesse Enlouquecia”; mergulhamos no “Dicionário da Geração de 70”; e evocamos Fernando Venâncio, falecido esta semana, com o ensaio “Assim Nasceu uma Língua”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Contratado para optimizar, Elon Musk entrou em rota de colisão com Trump. Que surpresa! O homem mais rico do mundo e o presidente do país mais poderoso do mundo são agora duas comadres desavindas, cada uma à janela da sua rede social. Em Portugal, depois do interregno eleitoral, está tudo mais ou menos na mesma. Mais ou menos o mesmo Governo, mais ou menos os mesmos ministros, o mesmo presidente da Assembleia da República. Diferença de monta: o Chega tem agora mais deputados do que o PS. Nas presidenciais, sem surpresa, o socialista Seguro anunciou uma candidatura presidencial que tem dentro do PS os seus maiores adversários. Ironias políticas. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, há na estante „A Ditadura em 101 Objectos“, de Fernanda Cachão; dois ensaios de Jonathan Haidt: „A Infantilização da Mente Moderna“ e „A Hipótese da Felicidade“; e ainda os artigos de imprensa na primeira pessoa da italiana Natalia Ginzburg reunidos no volume „Nunca me Perguntarás“. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O almirante ainda não teve quem lhe levasse a corda com que tinha intenção de se enforcar se entrasse na política. Mas teve sala cheia para o acolher como candidato presidencial. Embora tenha de treinar melhor o uso do teleponto. À mesma hora, o Presidente da República entregava a Luís Montenegro o “brevet“ que lhe permitirá dirigir os destinos do país até nova crise política. Os socialistas, ultrapassados pelo Chega, tencionam entrar em reflexão, mas pelo sim pelo não já deram o lugar de secretário-geral ao adversário do anterior líder: rei morto, rei posto. Ainda se fala também do Benfica e do médico que descobriu como fazer uma fortuna com sinais.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Que farei quando tudo arde? A pergunta do vetusto e sempre actual Sá de Miranda ecoa agora nos corredores do Largo do Rato (metonímia em referência à sede do Partido Socialista, sita no largo do dito). A novela eleitoral revelou-nos um perdedor em toda a linha, um vencedorzinho convencido de ter tido uma grande vitória e um ganhador efectivo, que já sonha abocanhar tudo o resto. E, enquanto isso, nós, na bolha, cá nos vamos desentendendo à procura de explicações minimamente racionais. Como dizia o outro: boa sorte para isso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, temos “Almas Delirantes - do Telhal a Rilhafoles”, um livro centenário, com organização de Stefanie Gil Franco, reunindo textos e desenhos de doentes confinados em instituições psiquiátricas; temos um volume (volumoso) de textos de Pedro Paixão sobre o holocausto e o judaísmo; um romance de uma autor austríaco do início do século XX, Leo Perutz, intitulado “O Marquês de Bolibar”; e o título mais recente, um conjunto de confereências, de Julian Barnes, sob o título “Mudar de Ideias”See omnystudio.com/listener for privacy information.
Já estamos em reflexão. Depois de tanto entretenimento, chegou a hora da verdade. E nem nos furtamos a uma declaração de voto. No rescaldo de dias com pouco jornalismo e muita azia, este é o fim de semana das decisões: ficaremos a conhecer o campeão de futebol e a canção vencedora de Eurovisão. Parece que também há eleições, mas ainda não aquelas de que o Almirante veio falar, num anúncio de que já se arrependeu. Arrepende-se muito o Almirante. Não nos arrependamos nós também, no domingo à noite.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, temos na estante o livro mais recente de um naturalista quase centenário: David Attendorough - chama-se “Oceano - o último reduto selvagem” e foi escrito em co-autoria com Colin Buttfield; temos também a BD argentina de Muñoz & Sampayo, com “Alack Sinner, Bófia ou Detective”; e o trauma do nazismo em “Nós, Filhos de Eichmann”, de Günther Anderson; e finalmente “SPQR - Uma história da Roma antiga”, de Mary Beard.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sétimo episódio da terceira temporada de Bom Partido, uma minissérie de sete conversas. Guilherme Geirinhas conversa com Inês Sousa Real. Não perca, ‘Bom Partido’ no canal do You Tube de Guilherme Geirinhas e agora também no formato podcast nos sites da SIC Notícias e do Expresso, em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos e o apoio do MEO.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Sexto episódio da terceira temporada de Bom Partido, uma minissérie de sete conversas. Guilherme Geirinhas conversa com Rui Rocha. Não perca, ‘Bom Partido’ no canal do You Tube de Guilherme Geirinhas e agora também no formato podcast nos sites da SIC Notícias e do Expresso, em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos e o apoio do MEO. 01:10 Intro super verdadeira02:20 Rui é mau a artes03:39 Rap Tuga05:00 Quizz de rappers06:38 Depoimento07:50 Uma memória bizarra08:55 Depoimento09:25 Cumprimento à skater10:13 Cumprimento à boomer12:02 Rui despede Primeiro-Ministro12:33 Depoimento12:55 Juventude de Rui13:48 Desportos que Rui praticou15:09 Vestuário16:12 Cabelos16:55 Interesse pela Escrita17:27 Basquetebol e Futebol18:16 Rui na Disneyland19:05 Comissão Parlamentar de Inquérito26:55 Geringonça28:35 Debate Interno29:56 O Rui Rocha e o Paulo Raimundo podiam ser amigos?30:55 Como são os almoços da Iniciativa Liberal?31:25 Briefing da Iniciativa Liberal32:37 Moção de Confiança37:00 As férias do Rui Rocha39:05 Pesquisar “Rui Rocha” no Google44:51 Rui, és um bom partido?45:30 CréditosSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Quinto episódio da terceira temporada de Bom Partido, uma minissérie de sete conversas. Guilherme Geirinhas conversa com Pedro Nuno Santos. Não perca, ‘Bom Partido’ no canal do You Tube de Guilherme Geirinhas e agora também no formato podcast nos sites da SIC Notícias e do Expresso, em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos e o apoio do MEO. 00:42 Intro super verdadeira01:50 my space e xadrez02:22 Pedro e Lili03:35 Depoimento04:40 Quem é mais beto: Gui ou Pedro?07:32 O Tratado dos Betos07:50 Pedro é ou não beto?08:50 Pedro não tem modos à mesa09:50 Mais um almocinho à pala10:06 Comer sapateira e chanfana11:15 A roupa do Mini Pedrinho12:39 Comissão Parlamentar de Inquérito14:45 Depoimento15:18 Comissão Parlamentar de Inquérito20:50 Guilherme e Pedro num mosh21:15 Comissão Parlamentar de Inquérito27:53 Geringonça 30:25 Debate Interno32:15 Pequeno-almoço e Weetabix34:58 Ministério da Música 36:42 Spotify de PNS42:33 Decorar letras de músicas 43:10 Duetos de sonho43:40 Moção de Confiança48:05 O Pedro lê os comentários?49:20 Tiktok do Pedro50:10 Como é que o Pedro vendia bolas de Berlim?51:20 Lili Canecas surpreende o Pedro Nuno Santos53:34 Pedro, és um bom partido?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quarto episódio da terceira temporada de Bom Partido, uma minissérie de sete conversas. Guilherme Geirinhas conversa com Rui Tavares. Não perca, ‘Bom Partido’ no canal do You Tube de Guilherme Geirinhas e agora também no formato podcast nos sites da SIC Notícias e do Expresso, em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos e o apoio do MEO. 00:42 Intro bué de verdadeira01:41 Rui tentou subornar Gui com o seu livro02:50 Pentear sobrancelhas04:04 Rivalidade com Rui Ramos05:01 Rivalidade com João Miguel Tavares05:29 Depoimento06:25 "Estamos fodidos"08:31 "Isto é censura, merda"09:45 Etimologia de fodido10:00 Parlamento islandês institucionalizou palavrão10:30 Ofensas eruditas11:00 Rui gosta de novelas11:14 Livre tem candidato que entrou nos Morangos11:38 Depoimento12:20 Patrulha Pata strikes again13:20 Ergobaby vs. panos para bebés15:15 Comissão parlamentar de inquérito20:45 Depoimento21:42 Comissão parlamentar de inquérito24:40 Depoimento25:40 Geringonças27:50 Debate interno28:55 Ser esquecido e esquecer rostos30:06 Prosopagnosia33:00 Teste Ocular34:10 Rui Traidor Futebolístico 35:22 Rui Comenta Jogo de Portugal x Espanha 37:09 Jogo Autores de Música Portuguesa37:52 Comentários de Futebol 40:57 Rui Fez um Treino de Captação no Benfica43:07 Hóquei em Patins46:56 Moção de Confiança51:52 Rui Tavares no Boom53:11 Programa do Livre53:42 Rui Tavares diz asneiras54:48 Livros de Jornalistas55:05 Rui, és um Bom Partido?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Houve quem tivesse tido um calafrio. A notícia de que o colégio cardinalício escolheu um norte-americano para suceder a Francisco ocorreu no final da semana em que a página oficial da Casa Branca publicou uma imagem de Donald Trump como Papa. Afinal era fumo (branco) sem fogo. Robert Prevost, daqui em diante Leão XIV, até já publicou nas redes sociais palavras pouco meigas acerca de J.D. Vance. Enquanto isso, a imigração e a lei da greve entraram na campanha eleitoral por iniciativa da AD e sob forte contestação da esquerda. Montenegro e Gouveia e Melo foram desautorizados judicialmente, em dois processos que perderam. Enquanto no mundo, em pano de fundo, está em curso um crime contra a humanidade quase em surdina: Israel acelerou a ocupação militar da Faixa de Gaza e mantém um cerco que está a matar palestinianos à fome. O novo Papa tem muito por quem rezar.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, na estante, temos o livro póstumo do grande repórter Robert Fisk: “A Noite do Poder - A traição ao Médio Oriente”; a novela gráfica “Aqueduto”, de Eduardo Côrte-Real, com Lisboa como protagonista; a correspondência entre quatro grandes escritores latino-americanos reunida em “As Cartas do Boom”; e o ensaio de um entomologista, Fredrik Sjöberg, que até um prémio de humor ganhou, intitulado “A Arte de Coleccionar Moscas”See omnystudio.com/listener for privacy information.
Terceiro episódio da terceira temporada de Bom Partido, uma minissérie de sete conversas. Guilherme Geirinhas conversa com Paulo Raimundo. Não perca, ‘Bom Partido’ no canal do You Tube de Guilherme Geirinhas e agora também no formato podcast nos sites da SIC Notícias e do Expresso, em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos e o apoio do MEO. 00:40 Intro super verdadeira 02:30 Paulo Raimundo é beto?03:17 Depoimento 03:38 Pais do Paulo enganaram-se a registar o nome do filho04:55 Paulo Raimundo ou Paulo Narciso?06:29 A rotina do Paulo08:38 Canal de Youtube do PCP e visitas do Partido10:00 Fazer greve11:33 História exclusiva13:11 Depoimento13:41 Sentido de humor15:05 Dar mesada aos filhos17:51 Depoimento18:35 Agenda do Paulo e data de casamento24:40 Sofrer por futebol28:30 Depoimento28:53 Qual seria o nome de código do Paulo Raimundo?29:35 Comissão Parlamentar de Inquérito 40:19 Geringonças41:45 Debate interno43:43 Qual foi a profissão preferida do Paulo?44:10 - Paulo Raimundo ator45:58 - Se tivesse sido ator 46:35 - Capitães da Areia48:25 - Paulo Raimundo interpreta cena de novela50:22 - Moção de Confiança 53:18 - Testemunho de Zelenzky53:39 - Memória de Paulo Raimundo 55:20 - Gosto pela bola 55:40 - Paulo, és um Bom Partido?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Segundo episódio da terceira temporada de Bom Partido, uma minissérie de sete conversas. Guilherme Geirinhas conversa com Mariana Mortágua. Não perca, ‘Bom Partido’ no canal do You Tube de Guilherme Geirinhas e agora também no formato podcast nos sites da SIC Notícias e do Expresso, em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos e o apoio do MEO. 00:39 Intro super verdadeira03:40 Trends favoritas04:17 Depoimento04:54 Meias no set05:35 Preparar açorda de alho na TV06:50 Utilizar o ChatGPT 08:48 O que é que o ChatGPT sabe sobre a Mariana?10:47 Depoimento11:12 Tocar “Dunas” na Guitarra13:09 Mariana lê13:30 Mariana e Guilherme têm meias iguais14:25 Comprar roupa interior na feira14:40 Regatear na Feira do Relógio15:02 Mandar um vinho para trás15:20 Mariana leu A Arte da Guerra 17:27 Harry Potter e Mariana Mortágua no Ministério da Magia18:26 Harry Potter e Mariana Mortágua em Hogwarts19:20 Depoimento19:53 Mariana não dá nomes em entrevistas20:25 Quem é que encharcavas numa poça?21:40 Jogo: Descobre o impostor24:40 Prova cega de jolas 31:00 Comissão Parlamentar de Inquérito35:52 Geringonças37:48 Debate interno 39:11 Mariana jogava futebol 40:05 Mariana odeia Gyokeres?41:30 Pessoa mais bem paga do mundo 42:47 Rotinas de Mortágua43:10 Lazer de Mariana45:30 Caminhos de Santiago45:46 Depoimento46:17 “Em Alvito” ou “No Alvito”?47:13 Toponímia e Joana Mortágua no Goucha50:16 Moção de Confiança, 53:47 Mariana, és um bom partido?See omnystudio.com/listener for privacy information.
Primeiro episódio da terceira temporada de Bom Partido, uma minissérie de sete conversas. Guilherme Geirinhas conversa com Luís Montenegro. Não perca, ‘Bom Partido’ no canal do You Tube de Guilherme Geirinhas e agora também no formato podcast nos sites da SIC Notícias e do Expresso, em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos e o apoio do MEO. 00:41 Intro super verdadeira01:35 Viver na residência oficial02:36 Não ter cortinados no quarto03:40 A dieta do Luís05:10 Nuno Melo tem canhões06:18 Como é a residência?08:13 Depoimento09:00 Peripécias de viver no Palacete11:07 Senha do wi-fi do Primeiro Ministro13:30 Patuscadas e Tony Carreira15:05 Depoimento16:00 Levar com tinta verde20:15 Depoimento20:46 Luís usa lentes?22:00 Cuidados estéticos23:10 Trabalhar num bar24:20 Exercício de linguagem28:21 CPI41:47 Depoimento42:15 Spinumviva45:15 O filho do Luís46:35 Luís conhece pela primeira vez a nora47:12 Depoimento47:52 Moção de Confiança, em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos51:00 Debate Interno52:27 Geringonças53:55 Luís, és um bom partido?54:22 Luís e Guilherme jogam golfeSee omnystudio.com/listener for privacy information.
O combate dos chefes teve de ser adiado. Só na quarta-feira os dois candidatos ao cargo de primeiro-ministro estiveram frente-a-frente. O país pôde finalmente ouvi-los desentenderem-se. Já havia energia para isso. Dois dias antes, o país parou. Houve quem visse no apagão um momento bucólico. A família da mulher do Cacém que morreu é capaz de não estar de acordo com esta perspectiva romântica. A gestão comunicacional do governo também não saiu incólume do incidente. Ao contrário do que disse um ministro, o problema não aconteceu por toda a Europa. E ao contrário do que aventou outro, não foram terroristas informáticos que nos desligaram da ficha durante dez horas. A vida lá se recomopôs com mais ou menos jerricãs durante o período crítico. E o 25 de Abril, adiado pelo governo para o primeiro de Maio, viria a tornar-se num inédito “São Bento em Família”, onde o primeiro-ministro se juntou a um piquenicão com “sonhos de menino”. Emitido na SIC Notícias a 2 de maio. Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, temos na estante um “romance duro” de Georges Simenon: “As Janelas Defronte”; “A Erudição da Maldade - Uma história de assédio sexual”, de Eunice Cabral; a autobiografia de Mário Vargas Llosa: “Como Peixe na Água”; e “Adeus, Campos Felizes”, uma antologia do campo na poesia portuguesa do séc. XIII ao séc. XXI organizada por Rui Lage. Emitido na SIC Notícias a 2 de maio. Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Estou farto de política, por isso juntei alguns amigos para falar sobre a vida. Bom Partido é uma minissérie de sete conversas com os líderes dos partidos que vão a votos nestas Legislativas. Estreia-se no Domingo, 4 de maio, no YouTube, em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos. Também disponível em podcast, em parceria com o Expresso e a Sic Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, na estante, a “Carta Sobre o Comércio dos Livros”, de Denis Diderot; a paixão do futebol por Carlos Maria Bobone em “O Jogo da Glória”; a “Maria da Fonte”, contada por Camilo Castelo Branco; e o “Dicionário de Proust”, de João Pedro Vala. See omnystudio.com/listener for privacy information.
O governo decretou luto nacional pela morte do Papa e decretou que a sua celebração do 25 de Abril pode esperar: Tony Carreira só actua na residência oficial do primeiro-ministro no primeiro de Maio. Voltará a haver dueto com Montenegro para os “Sonhos de Menino”? A morte do Papa revelou, a quem o desconhecia, duas realidades curiosas: os não-crentes que admiravam Francisco e os católicos que o detestavam. E ainda uma terceira, igualmente interessante: a daqueles que o detestaram e que vieram entretanto apontá-lo como exemplo depois de morto. O caso mais exuberante nesta última categoria é o do líder do terceiro maior partido português: um pobre morador numa casa de trinta metros quadrados, cuja área duplicou de um dia para o outro. O facto de se tratar de um condomínio de luxo, com piscina e segurança privada 24 horas por dia - como dizia alguém - “isso agora não interessa nada”. E uma pergunta sem malícia (sem muita, vá): ainda haverá alguma boa razão para as eleições de 18 de Maio? Digam de vossa justiça, votantes contrariados. See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, na estante, honrando o período pascal, temos duas obras com diferentes pendores religiosos: “Religião sem Deus”, de Ricardo Dworkin e “Nós os Que Lutamos com Deus”, de Jordan Peterson; temos também uma homenagem a um ensaísta desaparecido por estes dias: Fernando J. B. Martinho, autor do importante “Tendências Dominantes da Poesia Portuguesa na Década de 50”; e ainda uma antologia de contos no volume intitulado “A Sereníssima República”, o segundo dos quatro que constituem a obra contística completa de Machado de Assis.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Eu montenegrizo, tu montenegrizas, eles montenegrizam. Montenegro, que já protagonizava o hino da AD, promoveu-se agora a protagonista também por outra via, a criar a palavra “montenegrização”. A personalização da campanha laranja (o CDS aqui não risca nada) vai de vento em popa. Os lexicógrafos que ponham mãos ao trabalho, porque num futuro dicionário da Academia não poderá falar o neologismo. Na sequência disto, também o líder socialista quis dar mostras de imaginação verbal acusando de imediato Montenegro de “venturização”. O que ninguém esperava era que Paulo Raimundo também entrasse do campeonato vocabular com uma poderosa acusação a Ventura, dizendo que ele não é capaz de mais do que o “nheca-nheca”. Enquanto isso, foi anunciada uma averiguação judicial preventiva a um negócio imobiliário de Pedro Nuno Santos. O líder do PS viu-se obrigado a um striptease em público das suas contas pessoais - tem um pai rico, é certo, mas ter pai rico ainda não é crime. Quem já faz contas ao momento pós-eleitoral é Miguel Relvas. O antigo braço direito de Passos Coelho acha que o “não é não” de Montenegro ao Chega é uma “birra”. Agora pensem.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio sobre o tempo e a memória em Marcel Proust, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira revoltam-se contra certos urinóis, examinam a representação do vomitado na arte medieval e celebram a popularidade da expectoração lusitana no estrangeiro. Apresentam argumentos irrefutáveis que põem em causa tanto a sabedoria do rei Salomão como a de Cristóvão Colombo. Penitenciam-se por tratarem o ChatGPT com rispidez e depois comparam o segundo filme do Top Gun com o primeiro filme do Top Gun. No fim, recordam um sketch em que o Messias experimenta vários recursos estilísticos.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Foi uma semana de Feira Popular. O público não tirou os olhos do poço da morte, antecipando o desastre iminente. Houve quem se visse obrigado a engolir facas. O carrossel bolsista esteve imparável. E o prestidigitador-mor teve de interromper parte do truque a meio da actuação. Em traje de gala e linguagem de taberna, anunciou que havia muitos países a quererem beijar-lhe o rabo. A marca de um estadista. Ainda assim, a maior parte das tarifas está suspensa por 90 dias. É caso para perguntar quem terá metido o rabo entre as pernas. Em todo o caso, a guerra comercial com a China mantém-se e está ao rubro. Com um resultado digno de jogo de basquetebol: 145-125. Na comezinha realidade nacional, ao fim da primeira semana de frente-a-frente, já se começam a debater os debates. Coisa para que muitos portugueses não terão tempo nem paciência. Como levar-lhes a mal? Pois se até o presidente do Benfica foi confessar a tribunal que lhe falta disponibilidade para ler os contratos que assina!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana na estante temos o ensaio “A literatura, o bem que paga!”, de Antoine Compagnon, as reunião das entrevistas de José Mário Branco à imprensa escrita publicadas entre 1970 e 2019, “Fronteiras - Uma história da Europa contada a partir das margens”, de Lewis Baston, e um romance epistolar já antigo e até agora inédito, de Miguel Esteves Cardoso, intitulado “Amores e saudades de um português arreliado”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio sobre tomografia axial computorizada, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira falam acerca de toxicodependência na segunda guerra mundial, alcoolismo na segunda guerra mundial, azar na segunda guerra mundial e borbulhas no rabo. Recordam ainda os tempos áureos da hipocondria e recomendam a certas celebridades que experimentem uma coisa nova que é pagar por bens e serviços. No fim, recordam a gravação de um sketch em que um profissional de saúde embirra com outro profissional de saúde.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Os pais de adolescentes já andavam alarmados com a série “Adolescência”, da Netflix. Uma violação em Loures, com as imagens partilhadas na internet pelos rapazes que cometeram o crime, trouxe para a ordem do dia o debate sobre o uso de telemóveis e sobre as redes sociais. Com eleições à porta, o governo de gestão foi fazer um comíc…, perdão, uma reunião do Conselho de Ministros ao Porto. Onde? No Mercado do Bolhão. Com banho de multidão e tudo. Enquanto a campanha eleitoral entre frutas e hortaliça já está em marcha há quem insista em falar de ética. Mas como disse em tempos uma célebre vedeta televis…, perdão, filósofa: “quem tem ética, passa fome.” Em França, Marine Le Pen foi condenada, vai ter uma pulseira nova e não poderá candidatar-se ao Eliseu. Mas não se ficou: compara-se ao dissidente russo morto Alexei Navalny. Morto por quem? Pelo amigo e financiador de Marine, Vladimir Putin. E que dizer das tarifas de Trump? As bolsas de valores já começaram a pronunciar-se. O adolescente mimado que ocupa a Casa Branca está em roda livre.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana temos na estante “Do Prazer de Odiar e Outros Ensaios”, de William Hazlitt, que escreveu há 200 anos que “só o ódio é imortal”; dois livros com a homossexualidade como denominador comum: “A Homossexualidade no Tempo de Salazar”, de António João, e “Estar Além - A Persona Queer de António Variações”, de António Fernando Cascais; um romance - “2084 - O Fim do Mundo” - de um escritor argelino - Boualrm Sansal - condenado a cinco anos de prisão por, alegadamente, “pôr em causa a união nacional”; e a memória autobiográfica de um cientista que foi considerado, no seu tempo, “o homem mais inteligente do mundo”: o físico Ricardo Feynman, autor do livro “Nem Sempre a Brincar, Sr. Feynman”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio sobre empirismo inglês do século XVII, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira reflectem sobre o sono do Papa, snobismo rodoviário e cães que se melindram com piadas. Orçamentam os estragos que um vídeo de um minuto da autoria de Joana Marques poderá ter causado a dois cantores. No fim, recordam um sketch em que uma senhora pergunta as horas a um sociólogo amador e ele responde “o que tu queres sei eu”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Houve quem desse baile e houve quem levasse baile. Mas a pergunta que todos fazem é esta: dançará o país a compasso com a música do bailinho da Madeira? O primeiro-ministro quer ver um cartaz retirado de circulação. E pode? O PCP prometeu accionar meios legais contra a RTP por causa de uma entrevista monotemática. E pode? No Bloco de Esquerda a idade volta a ser um posto. Os fundadores vão regressar ao activo nas eleições de 18 de Maio. Como o mundo, reguila, não pára de nos surpreender, uma história que até parece mentira mas é verdade: os mais altos responsáveis da Casa Branca convidaram inadvertidamente um jornalista para o grupo, numa rede social, em que estavam a discutir os planos para bombardear o Iémen. Hilary Clinton resumiu tudo numa frase curta: “This is just dumb” (isto é simplesmente estúpido). Talvez seja também perigoso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na estante desta semana temos “Luto Sem Bússola”, o ensaio para uma despedida da viúva do escritor Javier Marías, Carme López Mercader; “Destroçados”, de Hanif Kureishi, o escritor tetraplégico que tem de ditar os seus textos; a “Singela Proposta e Outros Textos Satíricos”, de Jonathan Swift, na edição da Antígona, como forma de homenagem a Luís Oliveira, que morreu esta semana e que fundou uma das editoras de referência do panorama editorial português; e “Mania”, de Lionel Schriver, uma sátira às guerras culturais em curso.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Neste episódio sobre a revolução cultural chinesa, Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira reflectem sobre um fenómeno chamado caradenabismo. Com coragem, denunciam casos de reles aldrabice nutricional. Revelam ao grande público interessantes aspectos da sua vida pessoal. Reprovam, com o mais veemente repúdio, a utilização errónea de certas expressões, e logo a seguir reprovam, com o segundo mais veemente repúdio, uma app. No final, recordam as circunstâncias em que gravaram um sketch protagonizado por um gajo de Alfama.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Miguel Góis, José Diogo Quintela e Ricardo Araújo Pereira falam semanalmente sobre assuntos. É possível que, a propósito de qualquer coisa, citem um sketch do Gato Fedorento e recordem o modo como surgiu a ideia e as circunstâncias em que o gravaram. Estreia-se a 26 de março, no site da SIC, SIC Notícias e Expresso, e em todas as plataformas de podcasts. Oiça e subscreva aqui.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, na estante, encontramos “Humano, Demasiado Humano”, um ensaio sobre inteligência artificial de Neil D. Lawrence; há também um relato, publicado originalmente nos anos 50 do século passado, sobre como o nazismo tomou conta da Alemanha: “Eles Pensavam que Eram Livres”, de Milton Mayer; folheamos a memória de um título já esgotado - Pudor e Dignidade - como forma de homenagem ao escritor norueguês Dag Solstad, falecido esta semana; e, em plenas comemorações do bicentenário camiliano, abrimos o monumental “Vivências de Camilo Castelo Branco a partir da sua correspondência”, um estudo de José Manuel de Oliveira.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na semana em que faleceu a mais curta legislatura de sempre, as incógnitas são tantas que o número de indecisos e de não respondentes à sondagem SIC-Expresso não espanta. Na Madeira, o suspense termina já este domingo e não vão faltar leituras a extrapolar para o todo nacional o que vier a acontecer na região autónoma. Sócrates, o sempiterno “animal feroz”, já sabe a data em que será julgado; sabe, mas não aceita. Trump decidiu acabar com o ministério da educação nos Estados Unidos; qual congresso, qual carapuça: o presidente decidiu, está decidido. O mesmo Trump, que prometera acabar com a guerra na Ucrânia nas primeiras 24 horas do mandato, diz agora que a afirmação era “sarcástica”. Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro israelita, cujo futuro político precisa de uma guerra permanente, rasgou o acordo de cessar-fogo e voltou a atacar Gaza; de uma forma ainda mais sangrenta do que anteriormente. O mundo é um lugar muito mal frequentado.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na estante, esta semana, temos “Paz ou Guerra. A Rússia e o Ocidente: uma abordagem”, de Mikhail Shishkin, “Uma História Simples”, de Leonardo Sciascia, “Terapia para Cínicos”, de Jamil Zaki, e “Semper Dolens, história do suicídio no Ocidente”, de Ramón Andrés.See omnystudio.com/listener for privacy information.
O governo caiu. O regateio parlamentar tentado pela maioria foi inútil. Vêm aí eleições, precisamente um ano depois das últimas. A campanha eleitoral já começou. Os líderes das duas principais forças políticas foram mostrar-se à Bolsa de Turismo de Lisboa. Quisemos seguir-lhes o exemplo. Também foi lá que estivemos esta semana, no pavilhão do Centro de Portugal. Com Francisco Mendes da Silva no lugar de Pedro Mexia, temporariamente ausente.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Esta semana, na estante, há uma “Carta Aberta aos animais”, de Frederico Lenoir; uma análise da crise económica alemã, por Wolfgang Münchau, intitulada “Kaput - O fim do milagre alemão”; “Uma história dos bombardeamentos”, de Sven Lindqvist; e o regresso do inspector Pepe Carvalho, a icónica personagem de Manuel Vásquez Montalbán, na reedição de “Assassinato no Comité Central”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Está a ser escrita a crónica de uma morte anunciada. Duas moções de censura depois, ambas chumbadas, o governo exige a confiança da oposição. Na terça-feira, se não houver um golpe de teatro de última hora, um ano e um dia, depois das últimas eleições para a Assembleia da República, chega ao fim a legislatura. O Presidente da República, lesto, já antevê eleições legislativas em Maio. Vem aí uma guerra de narrativas: a culpa é tua; não, não, é tua. Enquanto isso, o mundo tenta interpretar Trump, a Europa faz um pé-de-meia para armas e o presidente francês promete activar o escudo nuclear de que dispõe para defender os aliados europeus. Tempos interessantes - uma maldição, de acordo com a milenar sabedoria chinesa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A semana começou com notícias de que o governo está convencido da existência de uma cabala para desacreditar o primeiro-ministro. E acabou com uma notícia do Expresso que vai obrigar o executivo a horas extraordinárias durante o fim de semana. O que não é extraordinário é a situação política de Montenegro depois de se ter sabido que a empresa familiar que fundou recebe uma avença mensal da empresa que explora o casino de Espinho. Temos provas, aliás, de que o agora primeiro-ministro veste há muito - desde a infância - a camisola da Solverde. Mas isso fica só para quem puder ver o programa. Nesta emissão, há ainda um influenciador digital destravado, o inevitável boletim das presidenciais e a obscena (pior; pornográfica) Riviera de Trump em Gaza. (O programa foi gravado durante a tarde, ainda antes do sarrabulho na Casa Branca.)See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na estante desta semana temos “Cultura – uma nova história do mundo”, de Martin Pushner; “Tóquio Express”, de Seichô Matsumoto; “Desconhecido na Morada - a carta no cinema”, de Clara Rowland; e Diálogos com Lídia Jorge, de Carlos Reis.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na estante desta semana, temos “Como Deuses entre os Homens – Uma história dos ricos no Ocidente”, de Guido Alfani; “Esperança”, a autobiografia do Papa Francisco, o primeiro Papa que publica a sua história de vida; “Fascismo e Populismo - Mussolini Hoje”, de Antonio Scurati; e “Quincas Borba”, de Machado de Assis.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Há o dentro e o fora. As pequenas causas e as grandes cousas. Nestas últimas, enfrentamos o “blitzTrump”: um mês de presidência por decreto em que a Casa Branca até já publicou uma fotografia do Presidente com uma coroa de monarca. O mundo mudou e na Europa, por entre calafrios, não há dúvidas de que terá mudado para pior. Trump, ao mesmo tempo que chama ditador a Zelensky, combina visitar Moscovo para um abraço a Putin. Enquanto estas cousas se passam no mundo, o parlamento português debate a primeira moção de censura a Montenegro. Com ela, durante uns dias não se falou de malas roubadas nem de prostituição de menores por 20 euros. Ao mesmo tempo, Marques Mendes revela as suas causas presidenciais e Gouveia e Melo põe por escrito o seu programa de uma candidatura que é o segredo mais mal guardado da política portuguesa.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Trump não quer continuar com palhinha mole. Voltem as de plástico, clamou ele, esta semana. Enquanto isso, está de olho nas terras raras da Ucrânia e ao telefone com Putin, para as partilhas. Elon Musk, com o X às cavalitas, vai-se dedicando à sua tarefa de demolição. Montenegro remodelou o governo pela primeira vez. Desilusão: só dançaram secretários de estado. Siga. Entre socialistas, Vitorino mantém-se mudo e quedo e Seguro começa a parecer uma inevitabilidade. Já agora, as percepções continuam na ordem do dia. E as percepções sobre as percepções. E as percepções sobre o que se percebe das percepções. E assim sucessivamente, como diria João César Monteiro.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na estante desta semana, há um ensaio sobre a nova inteligência: “Artificial – A nova inteligência e a fronteira do humano”, de Mariano Sigman e Santiago Bilinkis”; a reedição de uma tese de doutoramento em História Medieval: “A Concepção Nobiliárquica do Espaço Ibérico”, de Luís Krus; o livro de estreia de um grande inovador literário: “As Coisas”, de Georges Pérec; e há ainda, de um outro George, mas sem ‘s’, George Steiner, um pequeno ensaio sobre a leitura: “O Silêncio dos Livros”.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Parece uma anedota: um gatuno, um bêbado e um pedófilo entram num partido. Parece uma anedota, mas não é. * Outra: um cidadão foi morto por um polícia porque teria ameaçado o agente com uma faca. Foi o que a PSP tornou público num comunicado. Problema: a PJ investigou e concluiu que o comunicado da polícia mentiu. Assim, é natural que se criem percepções de insegurança. * Mas há mais: o processo Tutti-Frutti produziu, finalmente, resultados. Sessenta acusados. Nenhum deles os mais mediáticos que estiveram na berlinda durante anos. * E o candidato presidencial do PS é… (rufar de tambores)See omnystudio.com/listener for privacy information.
Na estante desta semana, assinala-se a reedição simultânea de quatro romances de Clarice Lispector, entre os quais o emblemático “A Paixão segundo G.H.”; temos fotografias para ouvir no álbum “Vinil”, em que Luís Vasconcelos reúne retratos de músicos; reflecte-se sobre a história num livro póstumo de um historiador assassinado pelos nazis: Marc Bloch, em “Apologia da história ou o ofício do historiador”; e há também reflexões sobre a escrita da autoria do escritor colombiano Juan Gabriel Vásquez, em “A Tradução do Mundo”.See omnystudio.com/listener for privacy information.