Renato Follador é consultor em previdência, atuando na área há 30 anos. Engenheiro Civil e Administrador de Empresas com MBA no ESADE de Barcelona em Alta Direção de Empresas, com ênfase em Previdência Social. Iniciou suas atividades em previdência com a criação, implantação e direção da FIBRA – Fundo de Pensão dos empregados brasileiros da Itaipu Binacional. Secretário de Previdência do Estado do Paraná durante o governo Jaime Lerner. Foi responsável pela criação e implantação de diversos Fundos de Pensão como o PARANAPREVIDÊNCIA.
O jurista Eduardo Couture diz: “O tempo vinga-se das coisas que são feitas sem a sua colaboração”. Isso: lembram-se do “dar tempo ao tempo”. Pois é, vivemos na velocidade da tecnologia, onde tudo é novo só por 24 horas. Mas existem muitas coisas na vida que não obedecem esse ritmo, pois contraria a natureza. É o ritmo do homem, não de Deus. Por isso, cuidado com a pressa, com o excesso de ansiedade, com a voracidade, com a sensação de falta de tempo. Faz mal à saúde. As coisas vêm sempre a seu tempo. Não estejam dispostos a pagar qualquer preço pelo sucesso. E mesmo quando tudo pareça impossível, distante, inalcançável, relaxem. Deem tempo. Quando ensino previdência, digo a meus alunos que o melhor ritmo é o da natureza, sem queimar etapas. Observem a agricultura. Nela há o tempo de preparar o solo, de semear, de germinar, de crescer, de podar, de frutificar, para, só então, termos a colheita sonhada. Assim é quando planejamos financeiramente nosso futuro. Ele não se constrói no ritmo da tecnologia, de um dia para outro, embora ela seja indispensável num mundo que só fala a língua da Internet. Mas não tem mágica. Só teremos o futuro sonhado, se tivermos a disciplina de poupar, a perseverança de não desistir no meio do caminho e a paciência de esperar o tempo da colheita...que se chama aposentadoria. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
Me contaram que o Jaime Lerner morreu. Difícil acreditar. Hoje mesmo passei no Parque Barigui e o vi. Da mesma forma, alguns que foram ao jardim Botânico me disseram que o viram por lá. Aconteceu o mesmo na Ópera de Arame, no Calçadão da XV, no Teatro Paiol. E milhares viram ele nos ônibus expressos. Outros me falaram que cruzaram com ele numa via expressa. Agora, o que me deixou confuso, mas me deu a certeza de que ele está vivo, é que o viram em Dubai, no Rio de Janeiro, em Houston, em Paris, em Balneário Camboriú e centenas de cidades mundo afora. Pois é, o talento do arquiteto e engenheiro está em toda parte, e mesmo que não queiramos, vamos tropeçar com a obra dele todos os dias. Os gênios começam a viver no coração das pessoas após sua partida. Tive o privilégio de ser amigo dele, uma figura bondosa, divertida, contadora de causos, incapaz de sequer pensar numa maldade ou revidar um ataque. Amigo dos amigos, assíduo numa roda de bate-papo só deixando o tempo passar. Tive o privilégio, também, de ser seu Secretário de Previdência no Governo do Paraná, e ali conheci de perto, sua criatividade, sua genialidade e, uma coisa que todos sabem: a coragem de pensar diferente, de mudar, de inovar, de aceitar os diferentes e, acima de tudo, de sonhar. Certa vez me disse: Renato, meu trabalho é fazer as pessoas nunca pararem de sonhar. Até breve meu amigo. Te encontro logo numa praça que você projetou com amor, para as pessoas se encontrarem mais, como você sempre diz. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
Não sou político, embora saiba que democracia não se faz sem política. Existe a política boa que negocia os avanços e o bem comum e a política ruim que negocia o atraso e o bem pessoal. Nunca vi tanta gente desqualificada fazendo política. Uma maioria de fanáticos inescrupulosos e utópicos, ávidos pela volúpia do poder ou por benesses financeiras. E o espírito de um fanático é como a pupila do olho: quanto mais intensa é a luz, mais ele se contrai. Vivemos na escuridão dos tempos. Acostumamo-nos com a corrupção diária e a incompetência governamental nos telejornais. Como é difícil lembrar um político sem denúncia a ser investigada ou responsabilidade a ser apurada. Quando me lembro de um Roberto Campos, de Mario Henrique Simonsen, de Tancredo Neves, de Juscelino Kubitschek, de Aureliano Chaves, não me atrevo a encontrar alguém sequer parecido nos governos recentes. O Brasil padece da falta dos 5 C's que garantem sucesso a qualquer administração: capacidade, competência, compromisso, confiança e coerência. Existe um limite no qual a tolerância deixa de ser virtude. Se não temos certeza para onde devemos ir, temos a certeza de onde não podemos ficar. Não dá mais Brasil. Basta! Desempregados, alunos sem aula, professores mal pagos, empresas fechando, contaminados sem leitos nos hospitais e enlutados de parentes mortos pela incompetência com a pandemia não merecem este destino. Pobre do povo que tem como opções um presidiário e um incendiário. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Pratico yoga há 22 anos e sempre acreditei que a idade está na mente e não no nosso corpo. Muita gente tem horror a envelhecer, embora a alternativa a isso seja morrer jovem. Também acho que há uma diferença brutal entre ser idoso e ser velho. Este ótimo texto de Jorge Nascimento sintetiza o que penso. Idoso é quem tem muita idade; velho é quem perdeu a jovialidade. O idoso tem sonhos; o velho só saudades. Idoso é quem se exercita; velho é quem apenas descansa. Você é idoso quando se pergunta se vale a pena; é velho quando, sem pensar, responde não. O idoso se une aos jovens para senti-los e orientá-los; o velho evita-os para só criticá-los. As rugas do idoso são bonitas, marcadas pelo sorriso da esperança; as rugas do velho são feias, pois vincadas pela amargura. A idade causa degenerescência das células; a velhice a do espírito. Para o idoso, o dia de hoje é o primeiro do resto da vida; para o velho todos os dias parecem o último de uma longa jornada. O calendário do idoso só tem amanhã; o do velho só tem ontem. Idoso e velho tem a mesma idade no cartório, mas idades diferentes no coração. Que você idoso viva uma vida longa, mas nunca fique velho. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
A pandemia deixou claro a importância de poupar. De todos os profissionais, de qualquer área, só uma categoria não teve percalços financeiros: os aposentados. Todos os meses, a economia indo mal, aumentando o desemprego, no dia estabelecido, a renda de aposentadoria cai na conta. Alguns têm esse privilégio sendo obrigados, durante a vida laboral, a contribuir para o INSS. Outros, voluntariamente, para uma previdência privada, poupando num fundo de pensão ou num banco. De todos esses privilegiados, os aposentados por fundos de pensão são, de longe, os maiores beneficiados, pois têm aposentadorias melhores, próximas do seu último salário. No ano passado disse aqui que, em época de escassez de dinheiro, quem o tem compra melhor, faz ótimos negócios e seu dinheiro líquido tem mais valor. Para aqueles que se esqueceram, recentemente houve uma reforma da previdência e, com ela, as pessoas foram obrigadas a trabalhar por mais tempo para ter a mesma aposentadoria anteriormente garantida. Com o aumento da longevidade, novas reformas virão, obrigando o trabalhador a permanecer em atividade mais tempo ou receber uma aposentadoria pública menor ainda do que já é hoje. Pois bem, ninguém, de nenhum governo, vai te dizer isso que repito aqui na CBN há 16 anos: faça tua aposentadoria sem depender só do governo, contribuindo para um fundo de pensão. O melhor é o Mais Futuro, que eu criei há 17 anos e pelo qual sou aposentado. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
A descoberta do fogo mudou a história do homem das cavernas. O calor que aquecia, a luz que permitia enxergar durante a noite, a proteção contra animais ferozes, a possibilidade de assar alimentos, de estar com a prole e acima de tudo a meditação. É, de tanto olhar para a chama, entravam em transe e recebiam mensagens fundamentais que proporcionariam a evolução da raça humana. Já o advento da tecnologia da informação e da Internet mudou os rumos da humanidade. Da mesma forma, quando olhamos, hoje, um ser humano em transe, desconectado do mundo exterior, ao olhar a tela do computador, do tablet ou do smartphone, acessando e se comunicando através de redes sociais, percebemos que nada será como antes. Agora, se, quando em transe, a comunicação dos homens das cavernas era com seres superiores, espiritualmente elevados, que transmitiam mensagens para o progresso da raça humana, hoje, quando em transe, à frente da tela do computador, a comunicação do internauta não é com seres superiores, mas com seres encarnados até inferiores a ele. Trava-se diálogos inúteis, fúteis, joga-se joguinhos que podem promover tudo, menos evolução espiritual, até pela violência que muitos enaltecem. Pior, a tecnologia está nos afastando de quem está próximo. Vocês já tentaram falar com um filho enquanto ele manuseia o smartphone? Pois é, o ser humano percorreu um longo caminho para terminar sozinho. A pandemia é uma tragédia, mas obrigou as pessoas ao recolhimento e ao convívio familiar. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
A pandemia deixou claro a importância de poupar. De todos os profissionais, de qualquer área, só uma categoria não teve percalços financeiros: os aposentados. Todos os meses, a economia indo mal, aumentando o desemprego, no dia estabelecido, a renda de aposentadoria cai na conta. Alguns têm esse privilégio sendo obrigados, durante a vida laboral, a contribuir para o INSS. Outros, voluntariamente, para uma previdência privada, poupando num fundo de pensão ou num banco. De todos esses privilegiados, os aposentados por fundos de pensão são, de longe, os maiores beneficiados, pois têm aposentadorias melhores, próximas do seu último salário. No ano passado disse aqui que, em época de escassez de dinheiro, quem o tem compra melhor, faz ótimos negócios e seu dinheiro líquido tem mais valor. Para aqueles que se esqueceram, recentemente houve uma reforma da previdência e, com ela, as pessoas foram obrigadas a trabalhar por mais tempo para ter a mesma aposentadoria anteriormente garantida. Com o aumento da longevidade, novas reformas virão, obrigando o trabalhador a permanecer em atividade mais tempo ou receber uma aposentadoria pública menor ainda do que já é hoje. Pois bem, ninguém, de nenhum governo, vai te dizer isso que repito aqui na CBN há 16 anos: faça tua aposentadoria sem depender só do governo, contribuindo para um fundo de pensão. O melhor é o Mais Futuro, que eu criei há 17 anos e pelo qual sou aposentado. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
A felicidade é um estado de espírito que esperamos encontrar atingindo um objetivo. Muitos a buscam nas coisas materiais, no carro novo, nos eletrônicos, na jóia rara, outros nas metas profissionais atingidas, alguns nas bebidas e comidas, muitos no poder e tantos no ócio. Os mais evoluídos já chegaram à conclusão que a felicidade associada às coisas materiais é efêmera, como estas. E percebem, depois de muito procurar, que felicidade está associada a paz. E que, se tentarmos lembrar dos momentos felizes na vida- aqueles que jamais esqueceremos- neles estarão presentes pessoas. Gente que, por uma razão ou outra, nos deu a certeza que a vida vale a pena. Infelizmente, não conheço muita gente feliz, porque a maioria dos que vejo corre em busca de coisas e não de gente. E para aqueles que se queixam de que não têm motivos para serem felizes, vai aqui outra definição de felicidade: felicidade é a soma de todas as infelicidades de que fomos privados. Isso, devemos agradecer todo dia por não sermos privados da capacidade de ver e ouvir a natureza ou por não termos perdido o emprego que nos sustenta. Por não padecermos de um câncer, por não dependermos de uma hemodiálise e de não termos que enterrar um filho. Por isso, da próxima vez que achar que é infeliz, valorize o que você não tem. Essas tristezas que muitos carregam a vida toda. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
A suíça Gabrielle Andersen entrou no estádio olímpico de Los Angeles em 1984 atormentada por câimbras e dores, a poucos metros de uma chegada triunfal da maratona. Mal conseguia andar, mas não aceitou ajuda dos paramédicos até passar a linha de chegada. Essa imagem e o rosto dela não me saem da cabeça, embora não lembre o da campeã. Desse episódio tirei uma reflexão: vencedor é quem nunca desiste, quem persiste, quem insiste em chegar a um objetivo, a um sonho, a um novo estilo de vida, a uma nova profissão. Faço yoga há 20 anos. Muitos colegas não conseguiam fazer os alongamentos- chamados de “assanas”- corretamente, pois não tinham elasticidade. A mestre dizia, então: a razão da yoga ser feita com os olhos fechados é que não importa o que seu colega ao lado está fazendo, mas sim o teu progresso, com o teu corpo, tua mente e tua alma. Se houver disputa é com você mesmo, e, acredite, praticando você vai evoluir um pouquinho dia a dia. Pois eu sou o exemplo disso. Fazendo uma analogia, quando olho para os outros e vejo a maioria desistindo no meio do caminho de suas lutas, fico triste, porque, se nem nós mesmos acreditamos em nós, quem vai acreditar. Por fim, nunca esqueçam: nós somos os nossos pensamentos. Os pessimistas já fracassaram antes de começar; os otimistas já venceram antes de terminar. O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Se fosse possível, hoje, colocar um universitário recém-formado diante das mais brilhantes inteligências do Iluminismo do século XVIII, não tenho dúvida de que eles ficariam assombrados com o conhecimento do estudante. A ciência e a tecnologia estão presentes e disponíveis às atuais gerações, algo que era restrito aos iniciados daquela época. Por outro lado, isso não significa que tenhamos evoluído em respostas definitivas às dúvidas que nos atormentam desde o início dos tempos. A principal descoberta depois de um século de pesquisas é a profundidade de nossa ignorância. As certezas crescem, em número, menos que as incertezas. Somos cada vez mais cônscios do infinito do nosso desconhecimento, embora aprendamos algo novo todos os dias. A mais vasta parcela do que sabemos é menos que a mais diminuta parcela do que ignoramos. Entretanto, não há como voltar atrás, não há nem como parar de aprender. A formação educacional não termina mais com o canudo da primeira faculdade, assim como não tem cadeira cativa o executivo que conseguiu sentar atrás da mesa de CEO de uma grande multinacional. Da mesma forma, as férias permanentes não começam com a aposentadoria. Isso, se você, amigo ouvinte, quiser viver muito. Tenho certeza de que só há um jeito de não abreviar a vida: não parar. Não parar de estudar, não parar de aprender, não parar de trabalhar, não parar de sonhar. Não só para se manter competitivo, mas para se manter vivo. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
A inflação, medida pelo IPCA, vêm aumentado. Você, ouvinte mais jovem, não se assusta tanto com isso quanto seus pais, que viveram inflação de 80% num único mês na década de 80, ou da inflação anual de incríveis 1.900% de 1.990. Mas, mesmo nos patamares atuais de 5%, você sabe dos efeitos disso na tua vida? Vamos lá. Têm 4 impactos muito claros: Primeiro, o impacto financeiro. Precisamos de mais dinheiro para comprar a mesma coisa de meses anteriores. Segundo, se você tem algum dinheiro investido, e este não está sendo corrigido pela inflação mais uma taxa de juros, terá alterado o teu ganho real. Um investimento que rende 6% ao ano, diante de uma inflação de 4% vai te dar só 2% de ganho real. Terceiro, o teu orçamento vai mudar. Os gastos vão aumentar e a receita do salário só aumenta de ano em ano, no Acordo Coletivo, isso quando aumenta, porque em tempos de pandemia manter o mesmo salário já é um luxo. Por fim, quando a inflação é alta, o governo restringe o crédito para que as pessoas consumam e gastem menos e isso o encarece, com a elevação do juro SELIC. Se precisar de dinheiro emprestado, danou-se. É por tudo isso que se diz que a inflação penaliza mais o cidadão comum do que o rico. Agora, outro impacto ruim: a inflação nos Estados Unidos beira os 4%, a maior em 25 anos. O juro lá vai subir e os investimentos migrarão de países como o Brasil para lá. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
Não tenho mais tempo para nada! O tempo passa voando; já estamos na metade do ano! Quantas vezes já ouvimos isso? É, as nova tecnologias e Internet, email, Facebook, e redes sociais têm nos tirado tempo. Lido com o tempo todo dia; o tempo de outras pessoas. Gente que me pergunta quanto tempo deve contribuir para ter uma velhice com conforto. Ou qual o tempo certo de se aposentar. E aqueles que querem entender como o tempo pode afetar seus investimentos. Olha, muita gente já se debruçou sobre o tema tempo. E algumas frases, como essas, merecem reflexão. O tempo é a moeda da sua vida. É a única que você tem. Só você pode decidir como gastá-la. O tempo é muito lento para os que esperam, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam e eterno para os que amam. O tempo não espera por ninguém. Ontem é história, o amanhã é um mistério, o hoje é uma dádiva e, por isso, é chamado de presente. Se o tempo é de todos os bens o mais precioso, a perda de tempo é o maior dos desperdícios. O tempo não poupa aquilo que se faz sem ele. Destrói tudo o que se tenta construir sem a sua colaboração. O tempo é o mais sábio dos conselheiros. O tempo foi algo que inventaram para que as coisas não acontecessem todas de uma vez. E: quem mata o tempo não é assassino, é suicida. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Muitos desempregados desesperados sem achar emprego. Uma dica: não procurem emprego, empreendam. Hoje, existem 13 milhões de microempreendedores individuais no Brasil, responsáveis por 56,7% dos negócios aqui. Trabalhar por conta própria não é fácil, já que tanto a despesa quanto a receita são incertas, mas vale a pena ser dono do nariz, do tempo e do dinheiro. Não tenha mais patrão. Confie em você e no talento que Deus te deu. Esse é o futuro. O Microempreendedor Individual (MEI), criado em 2009, formaliza negócios de pessoas que trabalham por conta própria. Destinado, dentre outros, a manicures, costureiras, carpinteiros, pedreiros, pintores, comerciantes, artesãos, mecânicos ou sapateiros, o MEI tem CNPJ, acesso a financiamentos e contratos com empresas. Além disso, tem direito a aposentadoria de um salário mínimo, salário-maternidade, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte pelo INSS. Para ser MEI, é preciso ter renda anual máxima de R$ 81 mil, não ser dono de outra empresa e ter, no máximo, um empregado. A tributação e encargos do MEI dependem do setor de sua atividade, mas aí é que está o pulo do gato. É uma bagatela, para ter direito a tantos benefícios. Se for comércio ou indústria é 5% sobre um salário para o INSS mais R$ 1,00 de ICMS. Já, se for setor de serviços, os mesmos 5% para o INSS e R$ 5,00 de ISS. Uns R$ 60,00 por mês para formalizar o negócio. Países ricos têm mais empreendedores que empregados. E no Japão, 90% das empresas são micro empresas. Pense nisso! Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Preconceito é sinônimo de “pré-julgamento”. Acho que só Deus tem todos os elementos para julgar um ser humano, pois só ele nos conhece a todos em nossas fraquezas, vícios e virtudes. Quando vejo comentários pejorativos contra um homossexual, me lembro de Deus e da difícil luta que essa gente enfrenta todo dia para expressar seus sentimentos e sua forma de ser diante de uma maioria preconceituosa. Do ponto de vista espiritual, ouvi certa vez um comentário: vocês já imaginaram a prova existencial que é nascer num corpo diferente e apaixonar-se por alguém do mesmo sexo, numa sociedade hipócrita, que prega a liberdade individual na Constituição mas não a pratica? Anos atrás, antes das recentes decisões do Judiciário quanto ao direito dos casais homossexuais, recebi um gay que mantinha financeiramente um lar e queria me consultar sobre pensão para o companheiro, com quem vivia há 25 anos. Disse-lhe que, diferentemente do INSS, onde o beneficiário é o cônjuge e os filhos, na previdência privada o dinheiro ficaria para quem ele determinasse, não entraria em inventário e era impenhorável. Na mesma hora, assinou o pedido de inscrição, agradeceu-me com lágrimas nos olhos e saiu em paz. Ali, tive orgulho do meu trabalho, pois tirei um pouco do peso da vida dos ombros daquela boa pessoa. E vou repetir: a poupança previdenciária privada vai para quem e na proporção que você quiser segundo a lei. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
Amigos ouvintes, aprendi uma coisa nos meus mais de 45 anos de vida profissional: 90% dos empregados das empresas brasileiras são medianos. É isso aí. Somente 10% fazem a diferença. A maioria cumpre rotinas burocráticas, fica aguardando o ponteiro do relógio girar, desesperado para acabar o dia e ir embora. Fazem só o feijão com arroz. São pessoas que vão para o trabalho com o corpo, mas deixam seus corações do lado de fora. Ah, como seria fantástico se fosse o contrário! Que a grande maioria fizesse a diferença, que tivesse motivação, entusiasmo, sonhos e metas. Que fizessem do trabalho muito mais do que uma tarefa, mas uma expressão da sua personalidade. Agora, essa geração “Z” que está chegando no mercado de trabalho acendeu uma vela na escuridão. São jovens profissionais motivados mais por desafios, por inovação, por realização do que por dinheiro ou estabilidade. Tem coragem para correr atrás do que os empolga. Não vieram para esta vida como coadjuvantes e admiro neles algo fundamental: o desapego. Não hesitam em mudar de emprego e de empresa, se imperar a rotina. Tenho certeza que será uma geração mais feliz e mais comprometida. Não só com o trabalho, mas com seus sonhos e sua felicidade. Olha, a pandemia nos tirou muito, mas nos ensinou uma nova forma de vida profissional: o home office, onde não se mede a assiduidade, mas a produtividade e o resultado. Aprendemos a ser donos de nosso tempo, a produzir ao lado de quem amamos e a flertar com a independência profissional. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
Havia uma família muito pobre. Só tinha uma pequena e magra vaquinha que, apesar de tudo, dava leite todo dia, o único sustento da família. Eram tão miseráveis que despertaram a piedade do vizinho. Este foi consultar um sábio sobre como poderia ajudar. O sábio disse: vá até a casa deles, pegue a vaquinha e mate-a. O homem humilde não entendeu o conselho, mas executou o plano. Anos depois, encontrou o sábio que lhe perguntou: - E, então, como estão seus vizinhos? O homem respondeu. - Mestre, você não imagina! Naquela mesma noite matei a vaquinha. Nos dias seguintes tudo o que se via naquela casa era puro desespero. Eles choravam o tempo todo. Diziam que iam morrer de fome, que era o fim. Então, uma semana depois, os pais começaram a plantar verduras e os filhos abriram uma humilde barraca na feira na cidade. A barraca virou uma pequena venda e depois um supermercado. Hoje, me contaram que vão abrir outra loja na cidade vizinha. O velho sábio foi embora sorrindo. Se a vida não nos dá um empurrão, só matando nossa vaquinha para progredirmos. Mas isso não é fácil, requer coragem e fé. Por isso, são poucos os realizados e felizes. A acomodação à escassez, a desistência dos sonhos e a expectativa da sorte nos conduzem à miséria e ao insucesso. Pobre é quem não se atreve a enriquecer. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Não gosto da palavra trabalhar. Para mim, produzir é mais representativa do esforço individual de entregar ao próximo e à sociedade um produto ou serviço. A pandemia nos coloca um teste: produzimos mais e melhor concentrados num único local físico ou separados fisicamente mas interconectados tecnologicamente? Estou refletindo sobre isso no pé da Serra da Graciosa, embaixo do Pico do Marumbi, onde estou confinado. Confesso que, apesar da tristeza do momento e do sentimento de interdição, sinto que produzo mais e melhor aqui. Respirando ar puro, sem precisar me deslocar e enfrentar engarrafamento no trânsito, comendo melhor em casa, em contato com a natureza exuberante, não deixei de produzir nem um dia, nem de me relacionar com meus colegas via Internet. Tampouco estou desatualizado, ao contrário, estou conectado com o mundo, sei o que acontece em qualquer lugar do planeta. Além disso, tenho certeza que perco menos tempo indo e vindo para o escritório. Mais importante que tudo-e isso reflete também na minha produtividade- estou a um passo de quem amo, de quem me inspira: minha família. Olha, a volta à rotina anterior vai nos instigar a responder 3 perguntas: O que é mais importante: os meios ou o fim? O trabalho ou a produção? Até quando patrões vão tratar colaboradores como se fossem crianças, subservientes ou incapazes? Até quando vão gastar dinheiro com instalações, energia, segurança, limpeza e mais? Até quando sindicatos vão imaginar que contrato garante trabalho? Com vocês a resposta. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
O mundo está dividido entre pessimistas e otimistas. Entre os pessimistas, poucos acreditam em milagres. Querem ver para crer. Acham que o milagre está no invisível, no que está para ser desvendado, embora o verdadeiro milagre esteja no visível, da natureza, do corpo humano e de tantas outras manifestações divinas. Olha, eu sei que para muitos é difícil ser otimista não tendo emprego, não tendo dinheiro, não tendo saúde, mas minha experiência de vida diz que tudo depende de como pensamos. E nunca conheci alguém que se deu bem na vida, que realizou seus sonhos, sendo pessimista. Felizmente, podemos dominar nossa mente. Assim, porque, você amigo incrédulo, não tenta pensar positivo ao menos esta semana para ver se muda alguma coisa. E creia, devemos escolher nossas companhias, porque pessimista é ótimo para levantar problemas, mas péssimo para resolver problemas. Ouça o pessimista, mas siga sempre o otimista e nunca desista. Como dizia Normam Vicent Peale, “o fraco nunca começa, o fracassado nunca termina, o vencedor nunca desiste." Vai aqui uma dica: a cada pensamento negativo que vier, troque por um pensamento totalmente oposto, de realização, de sucesso e de felicidade. Vale tentar. Afinal não tem nada a perder Faça de sua vida uma partida de futebol: chute a tristeza, drible a saudade e faça um gol na felicidade, que tem gente na platéia torcendo por você. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Em meio a tanta dor, tristeza e perdas, há muita gente que tem que agradecer por passar incólume por essa terrível pandemia. Isso me faz lembrar do Tratado sobre Gratidão de São Tomás de Aquino. Esse Tratado tem três níveis de gratidão: um superficial, um intermédio e um mais profundo. O nível superficial é o nível do reconhecimento intelectual, cerebral, cognitivo. O segundo nível é o nível do agradecimento, do dar graças a alguém por aquilo que esse alguém fez por nós. E o terceiro nível, mais profundo do agradecimento, é o nível do vínculo e do comprometimento com essas pessoas. Vejam, que em inglês ou em alemão, quando agradecemos, dizemos “thank you” ou “zu danken, agradecemos no plano intelectual, nível mais superficial da gratidão. Já, na maior parte das outras línguas europeias, quando se agradece, isso se faz no nível intermediário da gratidão. Quando se diz “merci” em francês, quer dizer dar uma mercê, dar uma graça. Estou-lhe grato pelo que me deu. Também, “gracias” em espanhol ou “grazie” em italiano. Agora, só em português, que eu saiba, é que se agradece com o terceiro nível, o mais profundo do Tratado da Gratidão. Nós dizemos “obrigado”. E obrigado quer dizer isso mesmo. Fico obrigado perante vós, comprometido a uma retribuição. É nesse sentido que dizemos “Muito Obrigado”. Lembre-se, ao menos neste momento, em dizer “Muito Obrigado” Deus por estar bem. E retribua, com orações e apoio a quem precisa. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Daqui a dez anos, os Correios não vão entregar uma carta mas, sim, mercadorias compradas na Internet. Ah, e documentos serão só digitais. Daqui a dez anos, os shoppings centers não terão lojas, mas serão centros de gastronomia, entretenimento e serviços. Lembrem que disse que, cada vez mais, as compras serão online. Daqui a dez anos, não serão mais construídas escolas de primeiro e segundo grau. Aliás, muitas hoje estão vazias e os aluninhos sendo remanejados para outras que possam concentrar mais crianças. A razão? É que a taxa de fecundidade está em 1,7 filho por brasileira, muito diferente de 50 anos atrás, quando era de 6,4 filhos em média. Daqui a dez anos, São Paulo terá 18% da sua população com mais de 60 anos e vão faltar "creches" para idosos, pois os filhos não terão como cuidar deles na velhice. As profissões estão mudando, surgindo especializações jamais imaginadas, empregos desaparecem, quem trabalha em fábricas são robôs, transações bancárias são pelo computador, já se faz cirurgias à distância e pasmem, governantes administram um Brasil de 50 anos atrás, que não existe mais. Não vejo um planejamento ou sequer ação para esse novo Brasil que surge- ou esse novo mundo. As propostas são para administrar algo que está desaparecendo, se esvaindo e não para o porvir. Acima de tudo precisamos de visão estratégica de futuro. O Brasil é administrado por motoristas que só olham o retrovisor. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
Não há alegria maior do que ter filhos. Filho é a melhor versão de nós. E criá-los é um grande desafio. Sempre queremos que eles nos ultrapassem em saúde, inteligência, carreira, realizações e relacionamentos saudáveis. É inadequado hierarquizar o amor, mas acho que nada é mais forte e incondicional que o amor entre pais e filhos. E nossas responsabilidades com eles são proporcionais. As espirituais, de longe as mais importantes: orientá-los para uma jornada evolutiva num ambiente cada vez mais individualista e materialista. Mas temos também as educacionais. O mundo é tecnológico e está mais dinâmico. O que se sabia ontem, hoje já está ultrapassado. Não basta mais adaptar-se definitivamente a uma nova situação, mas, sim, entrar em um estado de permanente adaptação, para enfrentar as mudanças, as novas dimensões da complexidade e as potenciais oportunidades. E só uma boa formação educacional instrumentaliza um filho para os novos tempos. Deixar patrimônio funcionava na época de nossos avós. Hoje, temos que preparar nossos filhos para serem independentes e competitivos. Na sociedade do conhecimento o que importa é ter habilidades e competência. Vocês, pais e avós, que querem o bem dos seus, prefiram presenteá-los com um plano de previdência para custear a melhor faculdade ou um curso no exterior aos 17 anos, ao invés de comprar smatphones, play stations ou tênis. Eles vão lembrar e valorizar o resto da vida o que vocês lhes deram para toda a vida. O melhor fundo é o Mais Futuro. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Vivemos na chamada sociedade do conhecimento e da tecnologia. A consequência disso é a importância dada ao saber e ao ciclo de vida curto dos produtos. Antes, o fusca mudava de cor a lanterninha do pisca-pisca, mas era o mesmo por 5, 10, 15 anos. Hoje, a Hyundai lança um modelo de carro novo a cada seis meses, a Samsung e a HP smartphones e impressoras novas a cada três meses e os biscoitos nas prateleiras de supermercado não são os mesmos do mês anterior. Quanto ao saber, porque a empregabilidade e o crescimento profissional dependem fundamentalmente de formação continuada. Dominar mais um idioma, ter curso superior, uma pós-graduação e estudar a vida toda para manter-se atualizado é mais que necessário. Antigamente, bastava formar-se ou aprender um ofício que ele seria suficiente para a vida toda. Uma escada que subíamos degrau a degrau sem precisar absorver novos conhecimentos. Hoje, continua uma escada, mas rolante e para baixo. Quem não se atualiza não fica nem no mesmo lugar, mas cai na profissão. Daí a importância de ter profissionais qualificados e atualizados. Hoje, eles fazem a diferença. O maior patrimônio de uma empresa é o conhecimento que ela detém e a rapidez com que inova, aperfeiçoando produtos. Resumo: reter esses bons profissionais para o longo prazo é receita de sucesso. E isso só com projetos inovadores, bons salários e previdência privada. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Barbagia na Itália, Okinawa no Japão, os Adventistas do Sétimo Dia na Califórnia, Nicoya na Costa Rica e a ilha grega de Ikaria têm as mais altas longevidades do planeta. Dez hábitos dessa gente: 1. Beber água, mesmo sem ter sede. Diminui a compulsão de comer, previne doenças e mantém a saúde renal; 2. Ir ao dentista regularmente. 3. Fracionar a dieta, comer mais vezes ao dia e porções menores. Em Okinawa, descobriu-se um jeito de comer 30% menos usando pratos menores, de 23 cm de diâmetro. 4. Planejar. Isso nos põe objetivos, diminui a tensão da incerteza e melhora os sistemas nervoso, hormonal e imunológico. 5. Estar em contato com a natureza e o sol. A vegetação umidifica o ar, ioniza negativamente o ambiente e causa reação química no organismo que gera sensação de calma; 6. Praticar atividade aeróbica e ioga, que agrega concentração, equilíbrio, alongamento e força; 7.Cultivar a fé, pois religião dá sentido às nossas buscas, outra percepção das vitórias e perdas, ajuda a tomar decisões difíceis e a perdoar; 8. Ter uma tribo, pessoas afins, com quem trocar ideias; 9. Dormir bem e cochilar 30' após o almoço e 10. Ouvir música para desacelerar o ritmo. Dez hábitos que propiciam 10 anos a mais de vida. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Um amigo chegou para mim e disse: "Hoje, foi um daqueles terríveis dias comuns". Acho interessante essa visão errada sobre os "dias comuns" Dias comuns são aqueles feitos de rotinas, sem sobressaltos. Normalmente reconhecidos como tediosos e maçantes. Quando olhamos sob esse prisma, a nossa vida tende a ser uma chatice só. Mas, para mim, os "dias comuns" têm outras características. Nos dias comuns eu não estou doente nem com dor, ninguém que eu amo faleceu ou está gravemente enfermo. Nos dias comuns não perco o meu emprego, penso no salário certo no fim do mês e a minha vida não está envolvida em nenhum escândalo ou catástrofe. Nos dias comuns as pessoas que eu amo também me amam e não estão "de mal" comigo. Nos dias comuns eu não passo fome, nem frio, não sou assaltado, nem sequestrado, nem vejo a morte perto de mim. Nos dias comuns não há secas nem enxurradas que destroem casas, bairros ou até cidades inteiras. Nos dias comuns os amigos não me traem e estou em paz. Pois é, dias comuns, são dias especiais, pelos quais agradeço, e escolho valorizá-los, já que sou privado de todos esses infortúnios. Há alguns anos, tive que internar meu pai com pneumonia grave, da qual veio a falecer, e os dias deixaram de ser comuns, com as idas constantes ao hospital, vendo-o sofrer sem ter o que fazer, senão esperar. Lembrei do dia anterior, um "dia comum", e, desde então, passei a rezar por um próximo dia comum. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Os opostos se atraem. A frase de nossos avós incorporou-se à nossa cultura. Se faz parte da cultura é porque é fato comprovado através do tempo. A atração, em se tratando de pessoas, pode ser explicada pela complementaridade. Um vê no outro uma forma oposta de ser e, talvez uma oportunidade de, adotando as virtudes alheias, se tornar mais completo, evoluindo. Ocorre que, diante de tantas diferenças, a convivência é muito difícil- em alguns casos, eu diria cármica- porque é você mudar muito na sua forma de analisar, de se comportar e de agir. Conflitos são permanentes e divórcios, sejam matrimoniais ou comerciais, são frequentes. Os opostos se atraem, mas, em muitos casos, não duram. Eu prefiro outra frase: "os dispostos se atraem", e estes sim, têm tudo para durar. Fiz esse comentário por imaginar o quão difícil é conviver com gente que pensa diferente da gente. Especialmente quando esses diferentes têm o poder sobre uma nação. Imaginem a convivência de um Presidente conservador com um Ministro da Economia liberal. São tantas diferenças, que esse é um casamento que tem data para acabar. E provoca inércia, a perda do timing de se fazer as coisas, da oportunidade de mostrar unidade nas políticas públicas e da visão estratégica de onde querem chegar. Por isso, presto atenção nas equipes governamentais e garanto: sucesso é só quando "os dispostos se atraem". Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo acusado de um delito e preso. Logo, descobriram que o rapaz era inocente. Ele foi solto, e, após a humilhação, resolveu processar o vizinho caluniador. No tribunal, o caluniador justificou ao juiz: - Eu fiz somente comentários. O juiz, então, respondeu:- Escreva os comentários num papel, depois pique-o e jogue os pedaços pelo caminho para casa. Amanhã volte para ouvir a sentença. No dia seguinte, antes de proferir a sentença, o juiz mandou o caluniador catar os pedaços de papel que espalhou no dia anterior. -Não posso fazer isso, meritíssimo. O vento os espalhou. Não sei onde estão. Ao que o juiz respondeu:- Veja, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos consertar o mal causado. Por isso, antes de falar, escute; antes de escrever, pense; antes de julgar, espere; antes de orar, perdoe. Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras. Assim, se não puder falar bem de uma pessoa, não diga nada. E preste atenção em teus pensamentos, pois eles se tornarão palavras. Atenção nelas, pois se tornarão atos. Atenção nestes, pois se converterão em hábitos e formarão teu caráter. E o teu caráter determinará o teu destino. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
O homem inventou a Internet, o email, as redes sociais e provocou uma revolução nas relações entre os seres humanos. Alguns as chamam de virtuais. Mas pergunto: se são virtuais, porque mexem com a alma, o coração e a mente das pessoas? Um ser humano senta-se em frente ao monitor e por meio de cabos, conexões, antenas e satélites se conecta com a emoção. Um nos conta uma vitória, outro uma dor e um terceiro envia uma mensagem de esperança. Lemos um texto motivador, sabemos daquele que há muito não tínhamos notícia, do antigo colega de trabalho comunicando novos rumos e de um filho, em "real time" no exterior, expressando seu amor e saudade. Ao desligarmos a máquina fria, temos o coração aquecido e carregado de alegria e paz pelo bem estar que essa troca nos proporcionou. Pois é, alguns dizem que a tecnologia afasta as pessoas. Eu mesmo, defendo o equilíbrio entre o virtual e o pessoal. Tempos atrás propus aos governantes creche para idosos. Pode ser outro nome, mas um lugar onde nossos velhos pudessem se relacionar, serem cuidados e não mais deixados solitários, abandonados em casa. Pergunto, agora: por que o governo não os alfabetiza na linguagem da Internet. Permitindo-lhes descobrir esse novo mundo, encontrar novos amigos, visitar virtualmente lugares distantes, motivar-se, sentir-se úteis e trazer emoção às suas vidas? Há 30 milhões de idosos esperando essa oportunidade de educação no Brasil. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
A cidade chinesa de Xangai tem 24 milhões de pessoas e a maior proporção de aposentados da China. Acaba de criar leis para punir filhos que não cuidam dos pais na velhice. Quem não visitar os pais idosos e prestar assistência periódica será incluído numa lista negra de crédito. Isso vai dificultar a abertura de contas em bancos e obtenção de empréstimos. A medida do governo é para evitar uma sobrecarga maior se os idosos passarem a depender só do Estado. Me lembro das fortes reivindicações, ainda hoje, de mães trabalhadoras para criação de creches para seus filhos. Olha, do jeito que a massa da população de idosos e a longevidade está aumentando, logo, logo, ouviremos reivindicações de filhos para abertura de "creches" para os pais idosos. Em muitas famílias, hoje em dia, os filhos se revezam para cuidar dos pais viúvos, que ficam sozinhos o dia inteiro. Pois apoio essa ideia do governo chinês. Jamais podemos deixar nossos pais abandonados, especialmente no momento em que mais precisam de amparo: na velhice. Se não por amor, por crédito financeiro, os filhos vão ter que dar suporte aos seus velhinhos. Me lembro que alertei, há uma década atrás, que os governos deveriam parar de construir escolas, pois elas ficariam vazias, já que a taxa de natalidade caiu para 1,7 filhos por brasileira. Pois ficaram. Agora, que tal substituir escolas por creches para idosos? Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Herói, no dicionário, é uma pessoa de grande coragem, autora de grandes feitos. Na mitologia, um semideus. No cotidiano, um ídolo, o centro das atenções. Nações se beneficiam do exemplo de seus heróis para a construção de comportamentos sociais e na formação de gerações futuras. Agora, herói mesmo é quem, além de feitos, tem, também, conduta extraordinária. Tentei lembrar um herói brasileiro atual. Não consegui. Talvez daí nos sentirmos um pouco sem motivação, sem direção, sem caminho. Mas aí me lembrei de uma professora que marcou minha vida e do respeito e admiração que os alunos tinham por seus mestres na minha época. Ela nos dizia que sempre poderíamos fazer melhor e que até o último dia de vida estaríamos aprendendo. Quando vejo, hoje, jovens alunos xingando, arremessando objetos e até agredindo professores, penso: como mudou! Esses mal-educados são ainda apoiados pelos pais que dizem que pagam a escola para educar seus filhos. Engano. Professores são pagos para ensinar, pois educação se presume vir do berço, de casa, dos pais e do exemplo deles. Aí me toquei que há heróis e heroínas no Brasil: os professores e, agora, os profissionais da saúde A dignificante missão, a entrega e o altruísmo transformaram muita gente comum em heróis. A gente desse país é muito melhor que a gente que os representa nos governos. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
Ontem, me perguntaram qual a idade ideal para se aposentar. Minha resposta: quando você tiver acumulado poupança previdenciária para ter renda de 80% do último salário enquanto viver sem precisar mais trabalhar. Agora, todos querem uma referência. Com as atividades profissionais atuais- muito mais intelectuais do que físicas-, e diante da longevidade, acho que 65 anos é uma idade adequada. Restariam mais uns 20 anos para não fazer nada. Um amigo meu disse que se sentiria inútil parado tanto tempo. Concordo com ele. Mas vejam, essa é uma lei biológica inexorável. À medida que envelhecemos, aumenta o grau de inutilidade, pois as limitações físicas impedem muitas atividades. E, na velhice, merecemos praticar a inutilidade. No calendário, de segunda a sexta-feira, dizemos que são "dias úteis". Logo, o sábado, o domingo e os feriados seriam dias inúteis. Dias em que não se trabalha nem produz nada. Exatamente os mais aguardados. Ah, a 6ª feira à noite, quando se abre a perspectiva do final de semana. Em tempos normais, os mais jovens para uma balada, as famílias para uma viagem para a praia, ou simplesmente para um hobby, um jantar com amigos, uma festa, praticar um esporte, o que seja. Pois é dessa forma que devemos enxergar a idade madura: um permanente final de semana. Uma dádiva para quem já produziu muito. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
O que significa ser velho? Na minha opinião, é ser mais alma que matéria, é a serenidade da experiência, a sabedoria conquistada. É a paciência dos que conhecem o ritmo da vida, a visão dos que já viram quase tudo, um crepúsculo em paz. Velho é um status conquistado a ser reverenciado. Vejo inúmeras virtudes na velhice e acho que, quando ela chegar, devemos aceitá-la agradecidos, mas criar objetivos para ela. Sim, porque, mesmo velhos, ainda há muito caminho a ser percorrido e a viagem é melhor quando nos sentimos úteis. Defendi, durante décadas, guardar dinheiro para parar de trabalhar e manter o padrão de vida. Hoje ensino quase o mesmo, mas para diminuir o ritmo de trabalho na velhice, pois ter uma razão para levantar todo dia é o elixir da longevidade. Tenha, portanto, orgulho de ser velho e pena dos que ainda não conseguem admirar a velhice. Agora, por que o velho é tão discriminado? Simples: num país, até pouco tempo, com uma imensa maioria jovem, a minoria velha era uma exceção e não a regra. O culto ao corpo, a busca da juventude prolongada através de cirurgias plásticas, a propaganda mostrando só jovens saudáveis confirmam o modelo. Mas isso está mudando. Proporcionalmente os idosos estão aumentando. Hoje, são quase 15% da população. Um novo e imenso mercado consumidor, ainda não percebido por um país que envelhece, mas não amadurece. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
Muita gente me perguntando se é uma boa investir no exterior. Olha, isso é para investidor institucional, para quem tem muito dinheiro ou para quem administra dinheiro de muita gente como fundos financeiros e fundos de pensão. Agora, tornou-se muito fácil investir lá fora pelos produtos disponíveis no mercado. O investimento pode ser realizado por meio da Bolsa, a B3, ou bancos e corretoras locais do país onde será investido. Uma aplicação pode ser via fundos de investimento, os ETFs, Exchange Traded Funds, que reúnem um conjunto de ações estrangeiras em um só ativo. Outra são os BDRs, Brazilian Depositary Receipts, que são certificados que representam outro valor mobiliário emitido por companhias abertas estrangeiras. O investidor não investe diretamente nas ações da empresa e sim em títulos que representam essas ações no Brasil. Um alerta é conhecer a situação econômica do país onde será investido o dinheiro e, lógico, há muito menos informações e conhecimento do que investir no Brasil. Em relação aos Estados Unidos, hoje, o otimismo baseia-se no ritmo de vacinação lá e estímulos fiscais robustos de mais de U$ 1 trilhão. Resumindo: investidor comum tem que investir primeiro no Brasil. Se já tiver investimentos sólidos aqui, vale aplicar lá fora, mas com a finalidade de diversificação e hedge, proteção, quanto à variação cambial, que tem apresentado intensa volatilidade. Se perde aqui, ganha no câmbio e vice-versa. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
Finanças pessoais é tão importante que deveria ser ensinada nas escolas desde o primeiro grau. Afinal, vamos passar a vida inteira convivendo com juros e pagando 2, 3 vezes por algo que financiamos. Quero que vocês reflitam comigo: quando o assunto é dinheiro, existe o gastar, o poupar e o investir. Os dois primeiros, é obvio, são diferentes. O que a maioria das pessoas não sabe é que poupar é diferente de investir. Vou dar exemplos: 1. Gastar: Vamos imaginar que a pessoa tenha R$ 80 mil e resolva colocar a família inteira num avião e fazer uma viagem de um mês ao exterior. Quando retorna, gastou tudo. Não sobrou nada dos R$ 80 mil. Perceberam?! 2. Poupar: É quando você guarda dinheiro, mas, a priori, sabe que vai receber menos do que aplicou. É o caso da caderneta de poupança. Quando a SELIC está abaixo de 8,5%, a poupança rende 70% da SELIC. Logo, no ano passado deu 1,4%, que diante de uma inflação de 4,52% tornou você mais pobre, com menos dinheiro do que quando aplicou. Aplicou R$ 80 mil, um ano depois tem, em valores reais, R$ 77.500,00. 3. Comprar um carro: Vamos usar os mesmos R$ 80 mil. Um ano depois, tirando desvalorização, IPVA, Licenciamento, Seguro, ele vale R$ 65.000,00. Ainda sobra dinheiro se vender, mas você perdeu quase 20%. 4. investir: Exemplo, numa previdência privada. O Mais Futuro rende 11% em média ao ano, quase 6 vezes a SELIC. Resultado, você terá muito mais do que aplicou. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
A inflação no Brasil, medida pelo IPCA, vêm aumentado. Você, amigo ouvinte mais jovem, não se assusta tanto com isso quanto seus pais, que viveram inflação de 80% num único mês na década de 80, ou da inflação de incríveis 1.900% de 1.990. Mas, mesmo nos patamares atuais de 4%, você sabe dos efeitos disso na tua vida? Vamos lá. Têm 4 impactos muito claros. Primeiro, o impacto financeiro. Precisamos de mais dinheiro para comprar a mesma coisa de meses anteriores. Segundo, se você tem algum dinheiro investido, e este não está sendo corrigido pela inflação mais uma taxa de juros, terá alterado o teu ganho real. Um investimento que rende 6% ao ano, diante de uma inflação de 4% vai te dar só 2% de ganho real. Terceiro, o teu orçamento vai ter que mudar, pois os gastos vão aumentar e a receita do salário só aumenta de ano em ano, quando aumenta, porque em tempos de pandemia manter o mesmo salário já é um luxo. E talvez você tenha que esperar muito tempo ainda até o próximo Acordo Coletivo. Por fim, quando a inflação é alta, o governo restringe o crédito para que as pessoas consumam e gastem menos e isso o encarece, com a elevação dos juros. Se precisar de dinheiro emprestado, danou-se. É por tudo isso que se diz que a inflação penaliza mais o cidadão comum do que o rico. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Me perguntam sempre qual previdência privada escolher. Há dois tipos: a dos bancos- os chamados PGBLs e VGBLs- e a dos fundos de pensão. A dos fundos de pensão é, indubitavelmente, mais segura, mais barata e mais rentável. Por uma razão muito simples: por lei, não podem ter finalidade lucrativa, diferente dos bancos, que abocanham boa parte da tua poupança previdenciária, pois têm finalidade lucrativa. Antes não havia opção de fundos de pensão. Eram fechados só para empregados da mesma empresa, especialmente das grandes estatais e multinacionais. Hoje, qualquer um que esteja filiado a um regime de previdência oficial, como o INSS, uma prefeitura ou estado, pode aderir e ter o privilégio de um fundo de pensão. O melhor, já disse aqui, é o Fundo de Previdência Mais Futuro, do Paraná. Agora, outra pergunta comum: é melhor aplicar no INSS ou numa previdência privada? Resposta: nos dois. A previdência social do INSS é uma previdência básica. Todos temos que ter, até porque oferece auxílios que não existem na previdência privada, como auxílio-doença, enquanto está trabalhando, salário-maternidade e auxílio-reclusão. Agora, falando em rentabilidade, o INSS só corrige pela inflação e um fundo de pensão repassa ao segurado toda a sua rentabilidade. Só para comparação, o Mais Futuro rendeu, nos últimos 16 anos, com todas as crises no mercado financeiro, inflação mais 5,5% ao ano. Isso significa 136% a mais que o INSS. Por isso, gente inteligente tem previdência privada, mas em fundo de pensão. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
No Nepal, li uma frase sobre comportamento que me marcou muito: "quando se encontram um bobo e um sábio, quem mais aprende é o sábio". O bobo sempre acredita ser dono da verdade, tem a prática de falar para demostrar erudição que não tem. Já o sábio sabe que nada sabe, que quanto mais conhecimento tem maior seu distanciamento da sabedoria suprema, e tem a prática de ouvir, pois sabe que até dos mais humildes e desprovidos de inteligência aprendemos alguma coisa. Em tempos de Google, como é comum encontrar gente discorrendo sobre assuntos dos quais leu somente o título. As pessoas não se aprofundam em nada, mas falam sobre tudo e todos. Os cultos de "headlines" ou manchetes. E as redes sociais apareceram para disseminar a ignorância, a prepotência, a aparência falsa e o fanatismo. Fanatismo é sinônimo de, mesmo podendo, não querer pensar, abrir mão da capacidade de refletir sem dogmas. O espírito de um fanático é como a pupila do olho: quanto mais intensa é a luz, mais ele se contrai. O fanático é o bobo da frase dos himalaias. Como existem bobos fanáticos nestes tempos em nosso país! Mas os sábios sempre aprendem com eles. Aprendem a pensar e agir diferente. Confirmam que sabedoria só há no caminho do meio, no equilíbrio, no respeito à diversidade de pensamento, na flexibilidade de Milton Campos que idoso disse: "graças a Deus vivi muito tempo para mudar de opinião muitas vezes" Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
No mundo tecnológico e competitivo de hoje é muito difícil educar um filho. Diferente de outrora, as informações passadas em casa são ínfimas diante do acesso ilimitado às que vem da Internet, das redes sociais e dos amigos virtuais. Tão difícil quanto educá-los é orientá-los quanto ao caminho a seguir na vida profissional, para que não sejam prisioneiros de escolhas mal feitas. Para os meus filhos, digo que há dois tipos de pessoas: as que fazem as coisas e as que ficam com os louros. Procurem ficar no primeiro grupo, pois lá há menos competição e é onde estão os que verdadeiramente mudam o mundo. Diante do fracasso, digo-lhes que devemos aprender com as primaveras, a nos deixar cortar para poder voltar inteiros. Ser como as ondas do mar, que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avanço. E que quando nada é certo, tudo é possível. Por isso não devemos só não perder as oportunidades, mas principalmente achá-las. E é quando fugimos de decisões que decidimos pelo pior. No diálogo permanente com meus filhos- e talvez isso faça toda a diferença- lembro-lhes que a gente não pode escolher como ou quando vai morrer. Só como vamos viver agora. Hoje, eles sabem que a pele se enruga, o cabelo embranquece, os dias se convertem em anos, mas tudo sempre dependerá de uma única coisa: nossa força interior. Não sou um pai perfeito, mas, com certeza, presente. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Segundo a Serasa, 17% dos casais brasileiros tem brigas rotineiras sobre finanças. Em época de crise, sobre para 23%. Diferenças sobre dinheiro levam a divórcios no longo prazo. O problema é que o mundo mudou, as relações na família mudaram, mas o tema dinheiro entre o casal é tabu. Até meados do século passado, os papéis estavam claros: a mulher da porta da casa para dentro, como cuidadora, o homem da porta da casa para fora, como provedor. Com o feminismo e a ida das mulheres para o mercado de trabalho, os papéis se misturaram. Mas o casal não fala sobre isso. Muitos me perguntam a fórmula ideal das finanças dos casais. Resposta: não há. Mas há a estratégia ideal, de nome diálogo; sempre. E planejamento financeiro familiar. Se não conseguir ou souber, procure um consultor. É melhor gastar pouco com ele agora que muito com advogados depois. Uma equação que pode dar certo é: da renda líquida de cada um, depositem 80% numa conta conjunta. Esse dinheiro é para pagar todas as despesas da família e para investir para o curto e médio prazo. Por exemplo, para uma viagem ao exterior, comprar um carro, pagar uma faculdade particular para um filho ou trocar de imóvel. Dos 20% restantes, 10% é para cada um gastar como quiser. E os outros 10% é para o longo prazo, para a aposentadoria. Este é um projeto individual, pois casamentos podem ser desfeitos. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
É uma tristeza ter um parente querido com Alzheimer. Vê-lo esquecer nosso nome, não saber terminar uma frase, não conseguir andar nem controlar mais suas funções fisiológicas e ter os delírios paranóicos dessa avassaladora doença. Mas, como evitá-la? Uma descoberta da Neurociência, em 2000, revelou que o cérebro mantém a capacidade de crescer e mudar o padrão de suas conexões. E que a neuróbica, ou aeróbica dos neurônios, é um exercício cerebral fundamental. Olha, cerca de 80% do nosso dia-a-dia é de rotinas, que acomodam nosso cérebro. O remédio é quebrá-las, fazer ao contrário algumas vezes, criando novos circuitos neurais, substituindo os afetados pela idade e pela mesmice. Tudo vale: usar o relógio no outro braço, escovar os dentes com a mão contrária, vestir-se de olhos fechados e fazer um novo caminho para ir ao trabalho. Até para desviar do alemão. Além disso, o hábito de ler e escrever ajuda muito. Por fim, inventar novos objetivos e desafios, forçar a memória e o raciocínio, manter-se interessado no mundo, nas pessoas e no futuro. Os russos dizem que é melhor morrer de vodka do que de tédio. Já eu aprendi uma coisa interessante na vida; e contraditória. Nunca devemos chegar ao topo, pois dali só há um caminho: a descida. Antes, eu ensinava a guardar dinheiro para parar de trabalhar. Agora, a poupar para diminuir o ritmo de trabalho na velhice. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Filósofos e escritores que também passaram por tragédias, refletiram sobre esses momentos: •não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida, de Platão; •pessoas que você nunca deve esquecer: quem te ajudou em tempos difíceis, quem te abandonou em tempos difíceis, quem te colocou em tempos difíceis; •a esperança é o sonho do homem acordado, de Aristóteles; •até que o sol brilhe, acendamos uma vela na escuridão, de Confúcio; •não podemos dirigir o vento, mas podemos ajustar as velas; •para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade. De Confúcio; •ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional; •uma coisa que não se pode reciclar é o tempo perdido; •se tiver uma segunda chance, agarre-a com as duas mãos. Se isto mudar a sua vida, deixe acontecer; •Sócrates disse: só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa; •pessimistas são ótimos para levantar problemas, mas péssimos para resolver problemas. Ouça o pessimista, mas siga o otimista; •aquele que não luta pelo futuro que quer deve aceitar o futuro que vier, é minha. E esta para encerrar, da Sarah Westfal: desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Fiz esta reflexão em outro tempo, mas como a ansiedade e a falta de paciência fazem parte deste tempo repito-a. O tempo e a paciência são dois eternos beligerantes. E se vendessem paciência nas farmácias e supermercados, muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia. Aliás, vende-se, mas não a paciência como virtude e sim a sintética. Por muito pouco a madame, que parece uma "lady", solta palavrões. E o comportado executivo se transforma numa besta selvagem no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar. O emprego chato torna o dia interminável, a mulher nunca se arruma rápido, o futebol tornou-se burocrático, a internet é lenta ...enfim, pobres de nós, gente sem tempo, sem paciência e sem vida. Agora, pergunte a alguém ansioso demais aonde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida? Você se surpreenderá com a falta de metas, com o vazio de sua resposta. Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual, somos seres espirituais passando por uma experiência humana. E você mesmo? Está correndo tanto para quê? Ou por quem? Seu coração vai agüentar? Por isso, respire, acalme-se e reflita. O filósofo Rousseau dizia que a paciência é amarga, mas seu fruto é doce! Para mim, a paciência sempre foi a arte de esperar a preparação encontrar a oportunidade. A paz é sua companheira de viagem e o êxito seu destino, quando se sabe aonde ir. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Muita gente sacrifica lazer, desejos, sonhos e projetos ao longo da vida, para acumular dinheiro, só pelo prazer de tê-lo, de considerar-se poderoso e rico. Que gente pobre de espírito! O dinheiro que não circula, que não se transforma em coisas, não tem sentido. Um amigo meu, rico, diz que a herança vai deixar seus filhos muito bem. Aí eu lhe pergunto: você realmente acha que, nos dias de hoje, dinheiro é o que de melhor podemos deixar para um filho? Na época de nossos avós, poderia ser verdadeiro, mas neste século, onde o que tem valor é conhecimento, informação, inovação, creio que a maior riqueza que podemos deixar para um filho é formação. É instrumentá-lo para competir nesse novo mundo mutante, onde tudo é novo só por 24 horas, onde o que se sabia ontem hoje não tem mais valor. Minha experiência com gente que, em determinada época da vida, pegou muito dinheiro na mão, como quando sacou o FGTS, ou quando aderiu a um PDV da empresa, é que torraram tudo em pouco tempo, pois despreparados para geri-lo. Assim, presente para filho, é dar-lhe garantia de futuro. Como a melhor formação acadêmica possível, custeada, por exemplo, por uma previdência privada. Isso é riqueza; e para sempre. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
Só 18% dos brasileiros poupam parte de sua renda mensalmente. Do outro lado do balcão, o brasileiro médio trabalha 1/3 de sua vida só para pagar juros de financiamentos da casa própria, do carro, da televisão, da viagem de fim de ano e outros. Durante boa parte da nossa história tivemos a maior taxa de juros do mundo para combater uma das maiores inflações do mundo. Isso, aliado a uma educação financeira e previdenciária nula, ajudou a endividar 2/3 de nossa população. Pior, no país dos maiores juros, estimulou-se o crédito abundante em prestações infindáveis, diferente dos países desenvolvidos onde não existe compra a prestação. Ensina-se a poupar antes de gastar. Só leva o Iphone se puder pagá-lo à vista. Pois bem, sempre fui crítico contumaz à compra a prestação, ao uso do cheque especial e ao pagamento parcial do cartão de crédito. Um roubo, repito um roubo os juros do sistema bancário, o spread, que é a diferença entre o custo de captação do dinheiro do investidor e sua entrega ao cliente. Pois não pensei que estaria vivo para indicar financiamentos aos meus ouvintes. Mas, chegamos a uma situação econômica única na nossa história, com a menor taxa de juros, no patamar de 2% a SELIC e o aumento para 2,75% não altera minha posição. Afirmo que alguns financiamentos valem a pena. Por exemplo, o financiamento habitacional está sendo oferecido a um custo de TR mais 6,5% ao ano. Olha, se eu estivesse pensando em comprar casa própria, a hora ainda seria agora. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
"Todo ser humano tem duas vidas. A segunda começa quando ele descobre que só tem uma!" A frase de Confúcio foi citada por gente que foi entubada e saiu da COVID. Agora, será mesmo que precisamos passar por tragédias para aceitar e valorizar coisas já refletidas há milênios? Para aqueles que não valorizam a vida, pergunto: existe algo mais doce e único do que o abraço de um filho, o beijo de uma mãe? Existe algo mais sublime do que ver a natureza exuberante mudar a cada estação e sempre nos deslumbrar por sua beleza e perfeição? Por os pés nas águas do mar, sentar no banco do parque para só escutar a sinfonia dos pássaros e olhar o balé das árvores. Ou alimentar-se daquele prato especial, ainda mais sendo feito pela mãe? Olhar o céu e ver aquele mundão de estrelas, ali, tudo juntinho sem competir, sem se esbarrar e sem uma apagar o brilho da outra. Existe benção maior que acordar todo dia e ter trabalho, ser útil, fazendo o que nos dá prazer? Existe algo melhor que encontrar um amigo e colocar os assuntos em dia, rindo das situações cotidianas? Existe momento mais completo que o de uma grande conquista pessoal, seja ela qual for? Pegar um filho pela primeira vez nos braços e ver nele traços físicos nossos e traços espirituais de Deus. Olha, como dizia Chaplin: "a vida é muito para ser insignificante". Pense nisso quando pensar em reclamar da vida... especialmente porque, diferente de muitos, você está vivo. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
Ontem, um ouvinte perguntou algo inusitado: o que mais influencia nosso presente é o passado ou o futuro? Olha, difícil de responder. Mas, acho que depende da pessoa a quem a pergunta é dirigida: a uma pessoa inteligente ou a uma pessoa burra. No caso da última, acho que nem o passado, nem o futuro influenciam em absolutamente nada. O desprovido de inteligência só pensa no dia de hoje, na satisfação de suas necessidades presentes, pouco lhe importando se faltou algo no passado ou se sobra algo para o futuro. Diferente do inteligente, para quem o passado é muito importante como escola, como aprendizado para não cometer os mesmos erros, e para saber o que, verdadeiramente, vale a pena na vida. E para quem também o futuro é importante, pois é lá que ele vai passar o resto da sua vida. É lá que estão os objetivos a serem perseguidos, as metas a serem alcançadas e que, no fundo, são o que dão sentido à vida. Para os inteligentes, que refletem e planejam, acho que o futuro, mais do que o passado, influencia seu presente. Pois se o que nos mantém vivos é a esperança, o que nos faz levantar todos os dias são os sonhos. E eles só podem se tornar realidade no futuro. Por fim, quanto ao planejamento, uma frase: quem planeja tem futuro, quem não planeja tem destino. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Estagflação, o pior dos mundos. Pois entramos nela. Isso acontece quando a inflação cresce e o PIB não cresce, ou até diminui. Pois é, a alta do preço de commodities, como petróleo e alimentos, somada à desvalorização do real ante o dólar, por não sabermos administrar a pandemia, nos joga num poço escuro. Quem mais sofre é o cidadão comum, com o parco dinheiro que tem valendo menos, sem perspectiva de emprego ou futuro. O principal objetivo de um governo é trazer oportunidades para todos e estabilidade institucional. Pobres dos que acreditaram que o discurso de moralidade e combate à corrupção era suficiente. Na nossa casa, nas empresas, nas instituições e nos governos, competência é fundamental. Competência é saber o que fazer, como fazer e quando fazer. Ora, se governos e políticos não têm preparo pra saber ao menos o que fazer, que esperança podemos ter? Meu avô dizia que a mais perniciosa pessoa é o burro com iniciativa. Agora, imagina se a esse burro lhe damos poder! Dizem que somos uma nação, mas não merece ser nação um povo que perdeu a capacidade de indignação. Sempre fui contra extremos. Debruçado neles está o fanatismo, a incapacidade de raciocinar e refletir, a intransigência com quem pensa diferente, o egoísmo, a raiva e o preconceito. Se a Terra estivesse alguns quilômetros mais próxima do sol seria um inferno. Se estivesse alguns quilômetros mais afastada seria um deserto frio e desolado. Querem exemplo maior da importância do equilíbrio?
No antigo normal, fiz este comentário: sexta-feira é um dia maravilhoso. Véspera de não fazer nada ou, melhor, de fazer tudo que queira e não o que o patrão queira. Esticar a noite num cinema, num show, num jantar ou numa balada, já que não tem que levantar cedo no sábado, embora o sábado pela manhã seja um período especial para fazer aquele exercício físico postergado a semana toda. Sexta-feira é bom não só pela nossa alegria, mas, também, pela alegria dos outros, que contagia e traz um astral diferente para a cidade. Olha, se eu pudesse criar uma semana ideal, o faria só com uma sexta-feira, um sábado e um domingo. Sim, é importante trabalhar na sexta, afinal temos que ser úteis; e um dia de trabalho não mata ninguém. Mas, a semana ideal incorporou excessos nas bebidas, nas drogas, na libertinagem, no desrespeito à vida alheia, na irresponsabilidade com nosso próprio corpo. A humanidade rompeu com limites de todas as naturezas, extrapolou em todos os sentidos. Pois, então, a Natureza, ou o Princípio Criador, ou a Consciência Suprema, ou Deus, como queiram chamar, veio nos lembrar da importância da moderação, da família, do lar, das relações amorosas, da solidariedade, da compaixão, do estender a mão a um irmão. A lei maior da ação e reação imperou e estamos colhendo o que semeamos. Não temos mais sextas-feiras, nem finais de semana. Até aprendermos a nos respeitar e a respeitar o próximo será assim. Uma semana sem dia nenhum. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
Nada é mais desprezível no ser humano do que usar o poder para matar o semelhante. A barbárie pode travestir-se de diferentes maneiras. Explícita, como na Antiguidade, ou dissimulada, como na atualidade. O poder de um governante é imensurável. Basta um gesto, uma palavra, um olhar, uma atitude para influenciar milhões e, mais, afetar a vida destes. Por isso, a reflexão antes de um pronunciamento é imperiosa. Há a pessoa do governante e a figura do governante. São duas coisas diferentes e, sábio daquele que consegue enxergar e separar. Que país abençoado por sua natureza e amaldiçoado por sua gente. Viajei muito e vivi fora pra afirmar que não conheço gente mais irresponsável e brincalhona que nossos concidadãos. A alegria e a irreverência têm um limite, que é o respeito ao próximo. Apesar de estarmos esgotando a capacidade de cuidar da saúde de nossos irmãos, ainda há gente que debocha das medidas restritivas e menospreza cuidados fundamentais para preservar a vida. Somos motivo de chacota e perplexidade no mundo todo pela forma como estamos lidando com a pandemia. Como é possível governantes estarem priorizando a próxima eleição ao invés da salvação de seus irmãos? A desumanidade cobra seu preço, mais cedo ou mais tarde. Neste momento, tenho vergonha de ser brasileiro. Não esqueçam os nomes de quem nos governa. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
Certa vez, duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte, valente, porém não persistente. Ao cair, nadou até a borda do copo, mas como a superfície era lisa e suas asas estavam molhadas, a mosca desanimou, parou de se debater e afundou. Sua companheira de infortúnio, não era tão forte, mas tenaz. Continuou a se debater e a lutar. Aos poucos, com tanta agitação, o leite ao seu redor formou um pequeno nódulo de manteiga, no qual ela subiu e de onde conseguiu levantar voo. Tempos depois, essa mosca tenaz caiu novamente num copo, desta vez com água. Como pensou que já conhecia a solução do problema, começou a se debater, pois, no devido tempo, se salvaria. Outra mosca, vendo a sua aflição, pousou na beira do copo e disse: "Tem um canudo ali, nade até lá e suba". A mosca tenaz respondeu: "Pode deixar que eu sei como sair." Um tempo depois, exausta, afundou na água. É, soluções do passado podem não funcionar em contextos diferentes e se a única ferramenta que você conhece é o martelo, todo problema parece prego. E, como os japoneses dizem, na garupa do sucesso vem sempre o fracasso. A previdência social já pagou 20 salários de aposentadoria. Hoje, não mais que 6 e serão só 3 salários daqui a 20 anos. E tem gente que continua na ilusão do passado glorioso! Previdência privada agora é fundamental. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador e nos Podcasts da Apple, Spotify e Deezer.
Cracóvia, na Polônia, é uma cidade lindíssima, poupada do bombardeio alemão na 2ª. Guerra. Quando a visitei, conheci a história da Igreja Matriz. Conta-se que o bispo encomendou o projeto a dois irmãos. Divergindo quanto às duas torres principais na entrada, decidiu-se que cada irmão construiria a sua, mesmo diferentes, pois o bispo tinha certeza do talento dos dois. Terminada a obra, na inauguração, o povo elogiava só a do irmão mais novo, talvez por ser a mais alta. Dia após dia, o irmão mais velho ouvia as críticas ao seu projeto. Muitos pediam que fosse demolida. Resultado: este, o irmão mais velho, subiu na sua torre e jogou-se na praça, suicidando-se. Hoje, as duas torres são admiradas por milhões e é difícil dizer qual a mais bela. Esta história ilustra a falta de confiança em nós mesmos e a importância dada à opinião dos outros. A crítica, muitas vezes, mede a nossa fé, opondo-nos resistências. O ato de persistir é uma das condições de vitória na vida. Quando se tem a certeza interior de que estamos no caminho certo, nada, nem ninguém, pode ser mais forte do que nós. Mas sem confiança e persistência não existe vitória. Por isso, persista hoje, persista sempre e, se precisar, persista ainda mais. Faça-se de surdo diante desses covardes que nunca tentam, dos perdedores que nunca persistem e torne-se um vencedor que nunca desiste diante das críticas, dos atropelos e dos desafios da vida. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador
Amigos, este período da pandemia está nos transformando, queiramos ou não. Não só o nosso ritmo de vida, mas a forma como a encaramos. Mais pessimismo, menos esperança, mais tristeza, menos energia, mais insegurança, menos determinação. É verdade, a vida está nos testando como nunca. Mas está nos dando um tempo único de reflexão. Talvez para reorganizar as finanças, o problema de 2 a cada 3 famílias. Vocês perceberam, é claro, que estão gastando menos. Não tem mais as rotineiras idas ao restaurante, combustível nem se fala, compras no shopping idem. Que tal usar esse tempo e esse dinheiro economizado para tentar estabelecer uma planilha orçamentária, separando em duas colunas as receitas e as despesas. Na coluna de ganhos, coloque o que realmente entra de dinheiro no mês, o líquido. E na de gastos, coloque os fixos, sazonais e extras. Fixo é o que não pode deixar de pagar mensalmente como: aluguel, luz, mercado, escola dos filhos, etc. Sazonais são IPTU, IPVA e material escolar. E extras são jantares, cinema e viagens. Se não dá para aumentar a receita, dá para gastar melhor. Vale diminuir o pacote de TV a cabo, um minuto por ligação no celular é suficiente, cortar jantares e baladas, usar o carro só para o indispensável, diminuir um dia de diarista, ficar longe do salão de beleza e, na farmácia, ir só na seção de medicamentos. Ah, e deixe o cartão de crédito em casa por 3 meses e veja a diferença. Acompanhe meus comentários diários também nas redes sociais @orenatofollador