POPULARITY
Esta segunda-feira, começa a 11ª edição da Bienal de Dança Contemporânea - KINANI, que vai decorrer até 30 de Novembro, em Maputo. O festival arranca com a estreia do novo espectáculo de Ídio Chichava e vai mostrar que “a dança está a borbulhar em Moçambique”, conta à RFI Quito Tembe, o director artístico da KINANI. Aos palcos sobem, também, obras de Edna Jaime, Janeth Mulapha, Mai-Júli Machado, Pak Ndjamena, Osvaldo Passarivo, entre muitos outros. A 11ª edição da Bienal de Dança Contemporânea – KINANI, em Maputo, decorre de 24 a 30 de Novembro, numa altura em que “a dança está a borbulhar em Moçambique”, conta à RFI Quito Tembe, o seu director artístico. Nesta vitrina da dança moçambicana, em que também há criadores internacionais, “todas as obras estão no mesmo diapasão”, a de “abordar o corpo como uma ferramenta política de intervenção”, descreve o curador, com quem conversámos sobre a programação e o dinamismo da dança moçambicana. A bienal arranca esta segunda-feira com “Dzudza”, uma peça inspirada no bairro do Xiquelene que mistura tradição, migração e cidade e que é a mais recente criação de Ídio Chichava. O bailarino e coreógrafo moçambicano tem estado em destaque nos palcos internacionais, como, por exemplo, em Setembro, na Bienal de Dança de Lyon, em França. Chichava também venceu o Salavisa European Dance Award 2024 ao lado de Dorothée Munyaneza. Esta terça-feira, 25 de Novembro, está agendada a peça “In-Between” da moçambicana Mai-Júli Machado que continua a sua pesquisa em torno de temas relacionados com a mulher, a sua força e aos ritos a ela associados. Mai-Júli Machado passou pelo Festival de Avignon, em França, em 2023, como uma das intérpretes da peça “Black Lights”, de Mathilde Monnier e, desde então, tem dado os seus primeiros passos como coreógrafa. Também esta terça-feira estreia a peça “Why”, de Osvaldo Passarivo, um dos bailarinos que recentemente correu mundo com a companhia do espectáculo “Vagabundus” de Ídio Chichava. No mesmo dia, sobe ao palco “Homem Novo” do moçambicano Yuck Miranda. Ainda esta terça-feira, há o espectáculo “360º” da espanhola Raquel Gualtero e “Sutra” do mauriciano Stephen Bongarçon. Na quarta-feira, 26 de Novembro, os artistas brasileiros Davi Pontes & Wallace Ferreira apresentam “REPERTÓRIO N.3”, depois de terem participado na Bienal de Dança de Lyon, no âmbito do programa curatorial em que participou Quito Tembe. No mesmo dia, a francesa Gwen Rakotovao apresenta “Mitsangana”, a tanzaniana Dorine Mugishe apresenta “Akanana:Sweet Banana”, uma performance autobiográfica, e o sul-africano Vusi Mdoyi leva a palco “Izithuthuthuku”. Na quinta-feira, 27 de Novembro, a bailarina e coreógrafa moçambicana Janeth Mulapha estreia a sua criação “Nzula – Filhas do Índico”, em que imagina a dança tradicional do tufo numa linguagem mais contemporânea. Janeth Mulpapha também tem outra peça em cartaz, “(In) Visible”, agendada para 28 de Novembro. Ainda na quinta-feira, sobem a palco os espectáculos de duas outras moçambicanas: “As Substitutas” de Isabel Jorge e “Nzualo – A Maratona 7/7” de Edna Jaime.Também nesse dia, a brasileira Maria Emília Gomes apresenta “Eco, Oco Preso no Peito”. Por sua vez, a norueguesa Iselin Brogeland leva a Maputo “When Birds Sing of Loss”. Na sexta-feira, 28 de Novembro, além de “(In) Visible”, de Janeth Mulapha, há outro nome da dança moçambicana, Pak Ndjamena, que estreia “Rituais do Corpo”. Também a 28 de Novembro, a artista portuguesa Teresa Fabião apresenta “UNA”, a angolana Bibiana Figueiredo revela “Vidas de Pedra” e o iraniano-canadiano Mohammadreza Akrami apresenta “Tanha”. No domingo, 30 de Novembro, é a vez de “The Herd/Less Walking On Tin-Shells”, da sul-africana Mamela Nyamza, e de “Confluence” da checa Angela Nwagbo. Há ainda amostras de propostas experimentais de vários artistas, incluindo os moçambicanos Vasco Sitoe, Lulu Sala, Silke, Mário Forjaz Secca, Francisca Mirine e Diogo Amaral no chamado “4° Andar”. Quito Tembe: “A dança está a borbulhar em Moçambique” RFI: Qual é o tema que atravessa esta edição? Quito Tembe, Director artístico da KINANI - Plataforma Internacional de Dança Contemporânea de Maputo: “Para nós, é este lugar de abordarmos a questão do corpo político, o corpo de intervenção, este corpo de resistência. É esta questão do corpo como uma arma, como uma ferramenta politica de intervenção. É esta abordagem: corpo de resistência, corpo político.” Resistência a quê? Quais são as linhas contra as quais é preciso resistir? “Todas as obras, de uma ou de outra forma, estão no mesmo diapasão. Temos aqui, desde este corpo negro que resiste, que são as obras vindas do Brasil, este corpo negro interventivo politicamente, que é o “REPERTÓRIO N.3”. Tens também esta abordagem das obras como do Ídio Chichava que transcende o lugar do corpo poético, mas um corpo interventivo que desconstrói as linguagens prédefinidas da dança, sobretudo quando a gente diz dança clássica para este corpo que se assume, para este corpo que resiste e fala estando em cena, despido de qualquer tipo de padrões estéticos ou regras estéticas do corpo em cena. Toda esta é uma abordagem, uma curadoria que, de alguma forma, teve este cuidado de pôr no mesmo programa obras que trazem esta questão da intervenção, esta questão do uso do corpo não somente para a concepção ou para uma abordagem um bocado mais poética, mas para este corpo que resiste e que se manifesta por sua vez.” Quais são os nomes da dança moçambicana que vão estar presentes? “De Moçambique, nós temos praticamente toda a nata dos activos que estão na dança. Desde a Janeth Mulpha que vai estrear a peça do grupo; a Edna Jaime, que vai mostrar uma peça do seu repertório; o Pak Ndjamena que vai mostrar, também em estreia, o seu novo trabalho, que é uma peça do grupo; e temos o Ídio Chichava igualmente que vai mostrar a sua nova criação. Depois temos a Mai-Júli Machado, que também é uma jovem artista moçambicana que está-se a destacar muito na dança, estando em trabalhar a partir de França e mostrar este trabalho é de muita significância. Temos também pequenas formas, que é o que a gente chama do “4° Andar”, que é a ocupação de um prédio cuja construção está em suspenso desde a independência. Dentro deste prédio, a gente põe pequenos formatos, 15 minutos cada e o público vai deambulando. Teremos oito propostas, das quais seis são moçambicanas.” Há mais nomes moçambicanos. Por exemplo, Osvaldo Passarivo que é um dos bailarinos que recentemente correu o mundo com a trupe do espectáculo “Vagabundus” de Ídio Chichava... “Exactamente. São estreias, vamos assim dizer. O Osvaldo Passarivo mostra, pela primeira vez, o seu trabalho individual que para nós também é de muita significância, sendo que ele não só esteve em tournée com Ídio Chichava, mas esteve também a trabalhar na peça do Victor Hugo Pontes. Para nós, depois de toda esta experiência que ele teve com estes coreógrafos, mostrar o trabalho dele é também apresentar ao mundo este jovem coreógrafo.” O festival arranca a 24 de Novembro com a estreia de “Dzuza", que é a mais recente criação do moçambicano Ídio Chichava. Porquê abrir com Ídio Chichava? “Acho que é óbvio. O Ídio Chichava é para nós, actualmente, uma grande referência em Moçambique e no continente africano, sendo que ele veio romper com vários padrões de se estar no mundo da dança e na criação da dança contemporânea no continente africano. Ele emergiu há muitos anos, mas há três anos é que ele começa a fazer-se sentir no mundo e através da sua peça, ‘Vagabundus', que está ainda em digressão - vai fazer agora mais de dois anos em digressão. Ele sempre me disse que, durante as tournées, todos os momentos que se pensava que eram momentos mortos, eram momentos de criação. Então, é esse trabalho que ele nos vai mostrar pela primeira vez aqui em Moçambique.” Apesar de ser uma Bienal de dança moçambicana, vocês abrem a criadores estrangeiros. Quem são os nomes estrangeiros escolhidos e porquê? “Todos os artistas que aqui estão e que foram selecionados representam tudo o que é esta Bienal. Primeiro, queríamos fazer desta Bienal uma espécie de uma janela da região. Convidámos alguns artistas aqui da região, como é o caso do Stephen Bongarçon, que é uma das referências das Maurícias. Também temos uma artista espanhola, a Raquel Gualtero, que traz a peça “360°”, que é um espectáculo muito simples, mas muito impactante que vamos fazer num museu para abrir para outros públicos e porque queremos contribuir para a discussão de trabalhos fora da caixa negra, isto é, fora do teatro. Então, trazer um trabalho impactante como este é levantar esta discussão e estas conversas que precisamos ter aqui em Moçambique. Depois temos uma artista, Dorine Mugisha, da Tanzânia, e quando descobrimos este trabalho foi quase automático ter este solo da Dorine aqui em Moçambique. Vamos ter também um grande trabalho que é do Vusi Mdoyi, “Izithuthuthuku”, que é um trabalho que mistura muito o teatro e a dança, mas é sobretudo o lugar da performance, e narra este momento do Apartheid através das sonoridades feitas com as máquinas de escrever e o som das máquinas de coser. Temos, também, o “REPERTÓRIO N.3”, de que já falámos. Enfim, vamos abrindo e tocamos um bocadinho mais este lugar de não só tornar a Bienal focada em Moçambique ou focada somente para o continente africano. Convidámos a Maria Emília Gomes, brasileira, que é uma excelente performer, que reivindica o espaço do corpo negro nas artes no Brasil. Também temos a Iselin Brogeland, que nos traz um performance que vamos fazer pela primeira vez num cemitério e toda a gente pergunta-se ‘mas porquê?' É sairmos das caixas negras e irmos provocar outros lugares, outros espaços que normalmente não recebem a arte. Temos a Bibiana Figueiredo que estreia o trabalho que nos mostrou, em pequeno formato, na edição passada no 4° Andar. Também temos de Portugal a Teresa Fabião, que tem um espectáculo que temos vindo a discutir há três, quatro anos e estamos muito contentes de ter esta trabalho ‘UNA' entre nós.” Esta edição não é só dança. “Esta edição decidiu abrir-se um pouco mais também para o teatro e para a performance. Temos uma peça importante da Isabel Jorge que vai ser mostrada na Casa Velha. E também vamos ter o Yuck Miranda, que é uma performance, ele vem do teatro, mas começa a experimentar outras formas de estar na arte, sobretudo na dança. Achamos que é de extrema importância mostrar artistas que vão experimentando outras formas. Pusemos também, durante quatro dias, uma conferência “Cenas Abertas”, que é pôr artistas do teatro, artistas da dança, artistas das artes visuais juntos para discutir e reflectir sobre a arte contemporânea. Temos também intervenção da arte visual, uma instalação em fotografia que envolve este prédio do 4° Andar, que vai ser a primeira exposição que a gente vai inaugurar, mesmo antes de iniciar o Kinani, que é do Mário Forjaz, um fotógrafo que também vai tocando outras áreas. Para além desta instalação, vamos ter umas instalações na Casa Velha, uma delas que é em memória ao Domingos Bié, que foi um jovem bailarino que já não está entre nós, e também vamos ter uma instalação de Walter Verdin que vai contar nos através das suas lentes, através da sua câmara, o percurso do que foram os 20 anos da história da dança em Moçambique, sendo que ele andou a acompanhar, filmando, documentando.” Relativamente à dança moçambicana, esta Bienal de dança moçambicana acaba por ser a vitrina da criação que se faz em Moçambique e que está a dar cartas cá fora, nomeadamente com Ídio Chichava, como se viu na Bienal de Dança de Lyon deste ano. Como é que está a dança moçambicana? “Por conhecer um pouco o continente e por estar a trabalhar em vários festivais no nosso continente, isso permite-me, de alguma forma, olhar de uma forma holística o continente. Digo que Moçambique está muito para a frente, isto é, o sentido criativo e o sentido da dança em Moçambique é uma coisa impressionante. A dança está a borbulhar em Moçambique. A dança está viva e os artistas estão muito ávidos deste lugar criativo, deste lugar de trazer novas propostas para o mundo. Moçambique, sem sombra de dúvida, é incontornável para o que está se a fazer no continente hoje.” Há alguma ligação, nesta edição, com os 50 anos da independência de Moçambique? “O espectáculo do Yuck Miranda é sobre este corpo da independência porque ele aborda este lugar da história de Moçambique, mas leva por uma outra vertente que é este lugar desconhecido, a comunidade que sempre existiu, mas nunca se falou dela, LGBQTI+, antes da independência. Então, ele fez uma pesquisa sobre este lugar, este corpo que não podia se expressar porque não tinha espaço para se expressar como homossexual, etc. Para nós, a bandeira dos 50 anos da Independência está justamente neste performance.”
En este episodio, Beata Wojna y Carlos Elizondo conversan sobre los profundos desafíos que enfrenta la educación superior en un contexto postpandemia y de acelerada transformación tecnológica. A partir de una charla con Edna Jaime, Decana Nacional de la Escuela de Ciencias Sociales y Gobierno del Tec de Monterrey, analizan cómo la inteligencia artificial está cambiando las reglas del juego en el mundo laboral y educativo. ¿Qué habilidades deben tener hoy los egresados universitarios? ¿Cómo debe evolucionar el rol del profesorado? ¿Qué implica repensar el modelo educativo del Tec en este nuevo escenario? Beata y Carlos reflexionan sobre la necesidad urgente de formar docentes innovadores, críticos e inspiradores para una nueva generación de estudiantes.
Con su permiso, hoy iniciamos temporada con el análisis de temas que quitan el sueño: seguridad e impunidad, salud, calidad de la educación y el estrecho espacio fiscal que nos amenaza. Edna Jaime, decana de la Escuela de Ciencias Sociales y Gobierno nos habla de su experiencia y visión ante estos problemas públicos, ¿acaso ya descubrimos el hilo negro? Acompañe a Azucena Rojas y Carlos Elizondo en este episodio que le dejará reflexionando sobre el papel del gobierno y la capacidad de la organización ciudadana. Un Podcast de Tec Sounds.
Con su permiso, hoy iniciamos temporada con el análisis de temas que quitan el sueño: seguridad e impunidad, salud, calidad de la educación y el estrecho espacio fiscal que nos amenaza. Edna Jaime, decana de la Escuela de Ciencias Sociales y Gobierno nos habla de su experiencia y visión ante estos problemas públicos, ¿acaso ya descubrimos el hilo negro? Acompañe a Azucena Rojas y Carlos Elizondo en este episodio que le dejará reflexionando sobre el papel del gobierno y la capacidad de la organización ciudadana. Un Podcast de Tec Sounds.
En entrevista con Pamela Cerdeira, para MVS Noticias, en la mesa ciudadana Jaina Pereyra, Edna Jaime y Juan Francisco Torres-Landa, los temas:
Presentación de Hallazgos 2021, una radiografía de la justicia penal en México
En entrevista con Pamela Cerdeira, para MVS Noticias, en la mesa ciuadana, Jaina Pereyra, Edna Jaime y Lourdes Morales, los temas: la reforma sobre las fuerzas armadas y el índice del World Justice Project.
Edna Jaime habla sobre la próxima discusión de la prisión preventiva en la Suprema Corte de Justicia.
El nuevo modelo educativo de Mexico; el análisis con Edna Jaime by Joaquín López-Dóriga
En entrevista con Pamela Cerdeira, para MVS Noticias, Edna Jaime, directora general de México Evalúa nos habla de los proyectos mexicanos que participan en el Foro de París 2022.
Edna Jaime platica con Pamela Cerdeira sobre el Foro de París sobre la Paz.
Edna Jaime habla con Leonardo Curzio sobre las últimas noticias del Foro de París sobre la Paz.
Edna Jaime habla sobre nuestro estudio "Observatorio de la Suprema Corte de Justicia de la Nación".
Fernando del Collado conversa con Edna Jaime, politóloga y directora de la organización civil México Evalúa, quien recrimina al presidente Andrés Manuel López Obrador que prefiera la paz con el crimen organizado en lugar de combatirlo y resolver la violencia e inseguridad. La académica lamenta en Tragaluz que este es el México que la llamada 4T “no quiso transformar”. Para la especialista en políticas públicas, cada día surgen más evidencias que apuntan a que el gabinete es corrupto, y agrega que es falso que el gobierno esté resolviendo ese problema: “AMLO nos miente todas las mañanas”, asegura.
Edna Jaime platica con Ana Francisca Vega sobre las afectaciones educativas que desató la pandemia.
Detienen a feminicida de Veracruz; Paso de Huracán en Oaxaca; Recomendaciones musicales de Juan Manuel Oria; Presentación del Libro de Ingrid Coronado; El Molito de Jovita Manrique; En pleno bloque nace bebé.
En entrevista Edna Jaime, directora general de México Evalúa, "La pandemia iba a tener efectos muy fuertes en poblaciones de grupos de estudiantes que no tenían los medios para ponerse al día con las clases", comentó.
En febrero de 2019 inició el proceso de transición democrática para la procuración de justicia bajo un modelo resultado del trabajo de diversos grupos de la sociedad civil, que dio lugar a la reestructuración de la ex PGR en la FGR. Hoy, Edna Jaime, directora y fundadora de México Evalúa, conversa con nosotros acerca de los resultados de la evaluación anual de este proceso de transición, fundamental para el Estado de Derecho en México.
La Fiscalía General de la República podía darse a la tarea de investigar esta criminalidad compleja, casos complejos, que fuera un ejemplo, dijo en entrevista para ALC
Edna Jaime habla sobre la quinta edición del Foro de París sobre la Paz en Radio Ibero.
Edna Jaime analiza en Radio Ibero las consecuencias de que la Ley Eléctrica se declare constitucional.
Edna Jaime analiza los costos de la Reforma Eléctrica en Fórmula Financiera.
Edna Jaime analiza el desempeño de Gertz Manero como titular de la FGR en Radio Ibero.
La violencia de género no es nueva en México. Ha sido un tema muy presente desde los años 90. Sin embargo, a tres años de que termine el sexenio, el gobierno todavía no ha publicado el Programa Integral para Prevenir, Atender, Sancionar y Erradicar la Violencia contra las Mujeres. Edna Jaime, directora general de México Evalúa; nos habla al respecto. En otros temas: Mientras que en México la venta de autos a base de gasolina cae, la venta de autos eléctricos e híbridos en el mundo reporta una tendencia al alza./El presidente López Obrador anuncia la creación de una paraestatal para la explotación del litio./La vacuna de Pfizer para menores entre 6 meses y 5 años podría comenzar a aplicarse a fines de febrero en Estados Unidos.
Edna Jaime conversa con Mario Campos sobre el Parlamento Abierto en el que se está discutiendo la Reforma Eléctrica.
La Directora de México Evalúa, Edna Jaime habló en el espacio de Leonardo Curzio, sobre el tema del CIDE y, dijo que parece una vendeta ya que no entiende la obsesión de la directora del Conacyt contra la institución. "Necesitamos pasar por exámen psicquiátrico esta obsesión", afirmó.
Edna Jaime, fundadora de México Evalúa, dijo, en entrevista con Ricardo Rocha, que con el decreto para blindar obras emblemáticas el presidente está dispuesto a desafiar las reglas
Edna Jaime, directora de México Evalúa y vicepresidenta del Foro de París sobre la Paz, explica los acuerdos logrados en esta importante reunión
Edna Jaime habla con Paola Rojas sobre la cuarta edición del Foro de París sobre la Paz.
Edna Jaime, directora de México Evalúa , se refirió en entrevista para Primera Emisión con Pascal Beltrán del Río a los resultados del estudio "Hallazgos 2020" en que se destaca que el 94.8% de los delitos quedaron impunes en 2020. See acast.com/privacy for privacy and opt-out information.
La directora de México Evalúa afirma que hay estados en los que la reforma al poder judicial avanza, y en otros no ha funcionado
En “Así las Cosas con Loret”, Edna Jaime aseguró que por el Gobierno Federal hay retrocesos en justicia
Edna Jaime habla con Mario Campos sobre nuestro estudio: Impuesto Criminal: extorsión empresarial en Ciudad Juárez
Edna Jaime habla con Leonardo Curzio sobre la cuarta edición del Foro de París sobre la Paz.
Radio13 Digital presenta: Sin Vergüenza con Shoshana Turkia. Shoshana Turkia con un invitado nuevo cada Viernes en punto de las 11:00 horas por IGTV y Facebook Live. ¡No se lo pierdan!
Edna Jaime habla sobre los riesgos ambientales y sociales ocasionados por la refinería de Pemex en Tula, Hidalgo.
Edna Jaime habla con Leonardo Curzio sobre las declaraciones de Hugo López Gatell.
Edna Jaime presenta Fallas de Origen con Mario González en Enfoque Noticias.
Edna Jaime platica con Josefina Herrera sobre los últimos datos de la ENSU en materia de violencia sexual.
Radio13 Digital presenta: Sin Vergüenza con Shoshana Turkia. Shoshana Turkia con un invitado nuevo cada Viernes en punto de las 11:00 horas por IGTV y Facebook Live. ¡No se lo pierdan!
Edna Jaime, directora general de México Evalúa, conversa con Leonardo Curzio sobre los 15 puntos para fortalecer la fiscalización superior.
“Nunca me espere que hubiera una retractación por parte de la auditoria y nadie nos dice realmente que paso en el transcurso de unas horas”
Edna Jaime platica con Leonardo Curzio sobre la violencia en la Zona Metropolitana de Guadalajara.
Edna Jaime habla sobre la propuesta preferente para convertir a CFE en el centro del desarrollo energético.
Edna Jaime, directora general de México Evalúa, conversa con Denise Maerker sobre el presupuesto del INAI en Radio Fórmula.
Edna Jaime habla con Denisse Maerker sobre la propuesta para desaparecer los órganos autónomos.
Edna Jaime, directora general de México Evalúa, conversa con Maricarmen Cortés, Marco Antonio Mares y José Yuste sobre la posible desaparición del INAI y la importancia de los órganos autónomos.
“Los mexicanos tenemos derecho a saber y se necesita un órgano garante”
Edna Jaime, directora de México Evalúa, conversó con Ricardo Rocha sobre las implicaciones de la desaparición del INAI.
EDNA JAIME, DE "MÉXICO EVALUA" OFRECE SUS ESTUDIOS ORIENTADOS A ANALIZAR LA PROBLEMÁTICA EN CUANTO A TEMAS DE VIOLENCIA Y JUSTICIA EN MÉXICO. EXHORTA A MEXICANOS EN EU A UNIRSE Y CONOCER "MEXICO EVALUA" PARA QUE COOPEREN APOYANDO ESTUDIOS QUE A FUTURO LES AYUDARÁN A EVITAR PROBLEMAS CUANDO TRANSITAN POR LA FRONTERA. --- Support this podcast: https://anchor.fm/franciscomanuelduranrosil/support