POPULARITY
Finalmente! Trouxemos alguém que percebe de bola!
“Último Rapper” é o mais recente álbum de Phoenix RDC. O trabalho é um testemunho que é transmitido por quem tem o poder que faz da palavra e do microfone uma arma. Com as colaborações de Wet Bed Gang, Nenny, Regula, Valete, Carlão, Chullage, Sam The Kid, Sir Scratch, Stereossauro, Missy Bity e Tekilla, o álbum “Último Rapper” é o afirmar de um percurso de engajamento de mais de duas décadas no rap feito em Portugal que abraça a dura realidade com a paixão e olhar atento do cronista Phoenix RDC. Último Rapper é um disco de futuro, Phoenix RDC afirma que vai “continuar a politicar até não conseguir mais”. Phoenix RDC: Hoje em dia há mais trap, é tudo mais cantado, com notas, e como não havia muito disso, eu fui resgatar todos aqueles artistas que também me fizeram gostar de rap, visto que eu também tenho uma boa exposição, hoje sou ouvido mesmo até pelos mais jovens, para não deixar morrer o rap. Porque eu acredito que dentro do rap tem muitos subgéneros, só que o rap não pode morrer por existirem outros subgéneros, e o rap também tem que se manter, Este é um álbum de rap numa era trap. Eu vou continuar a politicar até não conseguir mais. RFI: Há temas, aqui, que fazem observação sobre as redes sociais, sobre o consumismo, sobre conflitos sociais. Como é que este tipo de tema é aceite pelos mais novos quando existem novas veias do rap que puxam para o outro lado, que não puxa tanto pela cabeça? Phoenix RDC: A mensagem é muito importante. Eu faço questão de trazer sempre uma boa mensagem, porque quem cala consente. Se nós ficarmos calados e não falarmos, não trazermos temas que falem que é importante a música ter mensagem, todos os ouvintes actuais vão achar que é uma coisa normal ter uma música mais oca, porque ninguém fala. Por isso, em muitos dos temas eu faço questão, mesmo, de apontar o dedo, mesmo em entrevistas; de não valorizar tanto esses artistas que às vezes estão à procura de uma música para ficarem famosos. Perdeu-se muito a vontade de querer ser um grande artista, a grande vontade hoje em dia é de ser famoso apenas. Eu acho que, olhando assim, não vamos progredir, não vamos evoluir em termos de arte. RFI: O Phoenix neste trabalho tem mais de metade do álbum com parcerias, com convidados. Estou-me a lembrar de Valete, Chullage, Carlão, entre outros nomes conceituados, tal como o Fenix, que fazem parte da guarda mais experiente do rap feito em Portugal, porquê ir buscar esses parceiros de aventura, de estrada? Phoenix RDC: É para a nova geração também beber de uma fonte boa, que ainda não secou. Se eles estão vivos, para quê esconder o produto? Eu até surpreendi-me, tenho estado a receber um feedback impressionante. Nas minhas plataformas tem o gráfico das idades, diz tudo, o género, e muita malta jovem está a consumir este meu álbum, falam do Chullage, falam do Carlão, falam do Valete. Os miúdos quando estão naquela transição dos 17 para os 18, mudam de escola, vão para a faculdade, eles também já são mais exigentes com o estilo de música que consomem. E também quero motivar outros artistas para que agarrem a caneta, percam mais um bocado de tempo para conseguissem fazer uma boa arte, e para quem não percebe tanto do rap, do hip-hop, para entender e não continuar a dizer que o rap é música para marginais, que está completamente errado. Eu aprendi muito com o rap, com o Chullage, com o Valete, e são artistas que têm álbuns que são enciclopédias. RFI: Há um ou dois temas, se não mais, que fazem referência ao papel da música, a importância da música. Dizem algo como: a música salvou-me, ou mostrou-me um caminho. Falando desse exemplo que o Phoenix gravou com o Wet Bed Gang, como é que surgiu esse tema, como é que foi trabalhado? Eu, o Wet Bed Gang, Nenny, nós somos todos daqui, de Vialonga, está ali o prédio do Gson, ali é o prédio da Nenny, e já estamos a trabalhar para que isso acontecesse há muito tempo. Phoenix RDC: Claro que na altura eles eram mais novos, tinham 13 anos, eu era o mais velho, eu já trabalhava, eu já conseguia comprar material, e eu trazia eles para a minha casa, gravávamos, incentivava. Por vezes, havia um concerto, onde iam pagar um sumo: Fenix, olha, vai haver ali um concerto, consegues nos levar? Eu pegava no meu carro, levava. Mas sempre a lapidarmos. Não achávamos que ia ser tão grande, este boom. Achávamos que íamos ser reconhecidos aqui dentro do Concelho de Vila Franca de Xira, fazer festas no centro comunitário e nada mais. Hoje em dia, aconteceu. E como estamos na correria, eles estão nos concertos deles, a Nenny nos dela, eu nos meus, e nunca tivemos esse tempo é para fazer música, ainda bem que fizemos agora, na altura certa, e veio para o meu álbum. Estamos a fazer o agradecimento, e eu, quando estou a ouvir a música, as letras deles, eu fico mesmo a ter um 'déjà vu', de tudo aquilo que nós vivemos e passámos. Porque, nós não tivemos aquela direcção, infelizmente, porque também somos filhos de famílias numerosas, e estávamos numa condição não privilegiada. Os nossos pais vieram numa altura que também ainda estavam à procura de um espaço, e, então, a música salvou-nos, porque se não fosse a música, hoje se calhar, não sei qual seria o caminho, mas não ia ser um caminho muito agradável. Mas, graças a Deus, estamos a viver da música, estamos a motivar. Antigamente, os miúdos, só queriam estar na rua a brincar com um pau a fingir de pistola, hoje eles agarram o mesmo pau e fingem de microfone. RFI: Chullage é outro dos nomes que aparece no álbum, como é que foi esse trabalho com o Chullage? Phoenix RDC: Numa das festas que nós fazíamos aqui dentro de Via Longa, antes da fama, o Chullage um dia foi um dos nossos convidados, cantor, e foi nessa altura que eu o conheci. Mas eu acho que a nossa união, o que fez mesmo estarmos mais próximos, foi “real recognize, real”. Eu gostei da arte dele, antes de ele conhecer a minha, e quando eu tive voz, ele também conheceu a minha arte. Foi recíproco em momentos diferentes. Quando eu dei o toque, ele disse, olha, é uma honra para mim, e fizemos acontecer. Convidámos a Missy Bity, que também é uma grande artista da Guiné-Bissau. Fizemos magia, a música está perfeita. RFI: Carlão é outro nome que aparece neste álbum. Como é que o Carlão surge? Phoenix RDC: Quando organizaram a festa com todos do hip-hop português, no Altice Arena, estava lá o Carlão, ele elogiou-me, deu-me um abraço, foi a partir daí. A música surgiu porque o Stereossauro é que fez a ponte. Ele tinha um instrumental e disse: olha, esse beat aqui é a vossa cara. Falou com o Carlão, o Carlão curtiu, eu já tinha feito também o refrão e uma parte do meu verso. O Carlão gravou e fizemos acontecer, está aí mais uma bomba. RFI: O trabalho de composição, de escrita, como é que acontece? Como é que vocês trabalham? Phoenix RDC: Quando estamos dentro de um projecto, estou a gravar um álbum, eu já tenho aquilo tudo delineado, já sei o que eu quero, os temas e tudo. Quando vão surgindo os instrumentais, eu vou vendo, porque o instrumental muda muito. Posso ter a letra em papel ou na mente, mas quando chega o beat, eu até às vezes tenho que alterar um bocado os temas. Os temas estão na minha mente, às vezes eu estou a pensar, olha, isso vai ser uma música triste, mas depois vem o instrumental, e dá uma outra cena. Automaticamente, também me traz o artista que eu posso convidar, e que possa encaixar nesse beat. É assim o processo. Todos os beats foram assim. Quando foi a cena com o Regula também, foi a mesma coisa. Liguei e disse, oh Regula, olha, ouve lá esse beat. Eu já sabia que ele ia gostar, porque é um beat tem a ver com a vibe dele. O do Chullage eu já sabia. Isso foram coisas que aconteceram sem planos, porque os produtores também não estavam a me enviar os instrumentais a pensar nisso. Mas tudo se encaixou de forma natural. Hoje eu vejo que os artistas que não responderam à minha mensagem, que deram nega, hoje eu, estando a ver o projecto, eu digo assim, fogo, ainda bem. Isto ficou tão bom, porque as únicas pessoas que responderam foram as pessoas com mais maturidade. É um álbum sem ego. Tenho uma obra que eu até podia dar o nome de um sonho, eu podia chamar este álbum de um sonho. Porque não são só as músicas, foi a energia que foi depositada nesse projecto. É um projecto que eu digo, desde as entradas até a sobremesa, está impecável. Isto aqui é uma partilha. É a Champions League, está uma selecção de Kings. Além de ser uma partilha, é uma seleção de Kings. É um álbum para todos, é uma cena muito completa. RFI: As raízes do Phoenix são Angola. Concertos em Angola, há perspectiva, há possibilidade? Phoenix RDC: Não, não há. Por acaso, ultimamente, os números (nas redes sociais de Phoenix) têm estado a aumentar, mesmo os comentários vindos de Angola. Tem sido muito Angola, Moçambique, mas não, não há muita procura. Há aqui tantos angolanos bons a fazer música, DJ Telly, Wet Bet Gang, aqui tantos angolanos, e a irem de cinco em cinco anos, ou nem isso, para Angola, mesmo para Moçambique, Cabo Verde. Eu gostaria que olhassem mais, valorizassem mais, porque música não é só Kizomba, não é só Kuduro, e eu gostaria muito que valorizassem mais. Phoenix RDC YouTube : https://www.youtube.com/channel/UCqyPFRUdo54aeASdY3Gr4QQ
Esta segunda-feira, começa a 11ª edição da Bienal de Dança Contemporânea - KINANI, que vai decorrer até 30 de Novembro, em Maputo. O festival arranca com a estreia do novo espectáculo de Ídio Chichava e vai mostrar que “a dança está a borbulhar em Moçambique”, conta à RFI Quito Tembe, o director artístico da KINANI. Aos palcos sobem, também, obras de Edna Jaime, Janeth Mulapha, Mai-Júli Machado, Pak Ndjamena, Osvaldo Passarivo, entre muitos outros. A 11ª edição da Bienal de Dança Contemporânea – KINANI, em Maputo, decorre de 24 a 30 de Novembro, numa altura em que “a dança está a borbulhar em Moçambique”, conta à RFI Quito Tembe, o seu director artístico. Nesta vitrina da dança moçambicana, em que também há criadores internacionais, “todas as obras estão no mesmo diapasão”, a de “abordar o corpo como uma ferramenta política de intervenção”, descreve o curador, com quem conversámos sobre a programação e o dinamismo da dança moçambicana. A bienal arranca esta segunda-feira com “Dzudza”, uma peça inspirada no bairro do Xiquelene que mistura tradição, migração e cidade e que é a mais recente criação de Ídio Chichava. O bailarino e coreógrafo moçambicano tem estado em destaque nos palcos internacionais, como, por exemplo, em Setembro, na Bienal de Dança de Lyon, em França. Chichava também venceu o Salavisa European Dance Award 2024 ao lado de Dorothée Munyaneza. Esta terça-feira, 25 de Novembro, está agendada a peça “In-Between” da moçambicana Mai-Júli Machado que continua a sua pesquisa em torno de temas relacionados com a mulher, a sua força e aos ritos a ela associados. Mai-Júli Machado passou pelo Festival de Avignon, em França, em 2023, como uma das intérpretes da peça “Black Lights”, de Mathilde Monnier e, desde então, tem dado os seus primeiros passos como coreógrafa. Também esta terça-feira estreia a peça “Why”, de Osvaldo Passarivo, um dos bailarinos que recentemente correu mundo com a companhia do espectáculo “Vagabundus” de Ídio Chichava. No mesmo dia, sobe ao palco “Homem Novo” do moçambicano Yuck Miranda. Ainda esta terça-feira, há o espectáculo “360º” da espanhola Raquel Gualtero e “Sutra” do mauriciano Stephen Bongarçon. Na quarta-feira, 26 de Novembro, os artistas brasileiros Davi Pontes & Wallace Ferreira apresentam “REPERTÓRIO N.3”, depois de terem participado na Bienal de Dança de Lyon, no âmbito do programa curatorial em que participou Quito Tembe. No mesmo dia, a francesa Gwen Rakotovao apresenta “Mitsangana”, a tanzaniana Dorine Mugishe apresenta “Akanana:Sweet Banana”, uma performance autobiográfica, e o sul-africano Vusi Mdoyi leva a palco “Izithuthuthuku”. Na quinta-feira, 27 de Novembro, a bailarina e coreógrafa moçambicana Janeth Mulapha estreia a sua criação “Nzula – Filhas do Índico”, em que imagina a dança tradicional do tufo numa linguagem mais contemporânea. Janeth Mulpapha também tem outra peça em cartaz, “(In) Visible”, agendada para 28 de Novembro. Ainda na quinta-feira, sobem a palco os espectáculos de duas outras moçambicanas: “As Substitutas” de Isabel Jorge e “Nzualo – A Maratona 7/7” de Edna Jaime.Também nesse dia, a brasileira Maria Emília Gomes apresenta “Eco, Oco Preso no Peito”. Por sua vez, a norueguesa Iselin Brogeland leva a Maputo “When Birds Sing of Loss”. Na sexta-feira, 28 de Novembro, além de “(In) Visible”, de Janeth Mulapha, há outro nome da dança moçambicana, Pak Ndjamena, que estreia “Rituais do Corpo”. Também a 28 de Novembro, a artista portuguesa Teresa Fabião apresenta “UNA”, a angolana Bibiana Figueiredo revela “Vidas de Pedra” e o iraniano-canadiano Mohammadreza Akrami apresenta “Tanha”. No domingo, 30 de Novembro, é a vez de “The Herd/Less Walking On Tin-Shells”, da sul-africana Mamela Nyamza, e de “Confluence” da checa Angela Nwagbo. Há ainda amostras de propostas experimentais de vários artistas, incluindo os moçambicanos Vasco Sitoe, Lulu Sala, Silke, Mário Forjaz Secca, Francisca Mirine e Diogo Amaral no chamado “4° Andar”. Quito Tembe: “A dança está a borbulhar em Moçambique” RFI: Qual é o tema que atravessa esta edição? Quito Tembe, Director artístico da KINANI - Plataforma Internacional de Dança Contemporânea de Maputo: “Para nós, é este lugar de abordarmos a questão do corpo político, o corpo de intervenção, este corpo de resistência. É esta questão do corpo como uma arma, como uma ferramenta politica de intervenção. É esta abordagem: corpo de resistência, corpo político.” Resistência a quê? Quais são as linhas contra as quais é preciso resistir? “Todas as obras, de uma ou de outra forma, estão no mesmo diapasão. Temos aqui, desde este corpo negro que resiste, que são as obras vindas do Brasil, este corpo negro interventivo politicamente, que é o “REPERTÓRIO N.3”. Tens também esta abordagem das obras como do Ídio Chichava que transcende o lugar do corpo poético, mas um corpo interventivo que desconstrói as linguagens prédefinidas da dança, sobretudo quando a gente diz dança clássica para este corpo que se assume, para este corpo que resiste e fala estando em cena, despido de qualquer tipo de padrões estéticos ou regras estéticas do corpo em cena. Toda esta é uma abordagem, uma curadoria que, de alguma forma, teve este cuidado de pôr no mesmo programa obras que trazem esta questão da intervenção, esta questão do uso do corpo não somente para a concepção ou para uma abordagem um bocado mais poética, mas para este corpo que resiste e que se manifesta por sua vez.” Quais são os nomes da dança moçambicana que vão estar presentes? “De Moçambique, nós temos praticamente toda a nata dos activos que estão na dança. Desde a Janeth Mulpha que vai estrear a peça do grupo; a Edna Jaime, que vai mostrar uma peça do seu repertório; o Pak Ndjamena que vai mostrar, também em estreia, o seu novo trabalho, que é uma peça do grupo; e temos o Ídio Chichava igualmente que vai mostrar a sua nova criação. Depois temos a Mai-Júli Machado, que também é uma jovem artista moçambicana que está-se a destacar muito na dança, estando em trabalhar a partir de França e mostrar este trabalho é de muita significância. Temos também pequenas formas, que é o que a gente chama do “4° Andar”, que é a ocupação de um prédio cuja construção está em suspenso desde a independência. Dentro deste prédio, a gente põe pequenos formatos, 15 minutos cada e o público vai deambulando. Teremos oito propostas, das quais seis são moçambicanas.” Há mais nomes moçambicanos. Por exemplo, Osvaldo Passarivo que é um dos bailarinos que recentemente correu o mundo com a trupe do espectáculo “Vagabundus” de Ídio Chichava... “Exactamente. São estreias, vamos assim dizer. O Osvaldo Passarivo mostra, pela primeira vez, o seu trabalho individual que para nós também é de muita significância, sendo que ele não só esteve em tournée com Ídio Chichava, mas esteve também a trabalhar na peça do Victor Hugo Pontes. Para nós, depois de toda esta experiência que ele teve com estes coreógrafos, mostrar o trabalho dele é também apresentar ao mundo este jovem coreógrafo.” O festival arranca a 24 de Novembro com a estreia de “Dzuza", que é a mais recente criação do moçambicano Ídio Chichava. Porquê abrir com Ídio Chichava? “Acho que é óbvio. O Ídio Chichava é para nós, actualmente, uma grande referência em Moçambique e no continente africano, sendo que ele veio romper com vários padrões de se estar no mundo da dança e na criação da dança contemporânea no continente africano. Ele emergiu há muitos anos, mas há três anos é que ele começa a fazer-se sentir no mundo e através da sua peça, ‘Vagabundus', que está ainda em digressão - vai fazer agora mais de dois anos em digressão. Ele sempre me disse que, durante as tournées, todos os momentos que se pensava que eram momentos mortos, eram momentos de criação. Então, é esse trabalho que ele nos vai mostrar pela primeira vez aqui em Moçambique.” Apesar de ser uma Bienal de dança moçambicana, vocês abrem a criadores estrangeiros. Quem são os nomes estrangeiros escolhidos e porquê? “Todos os artistas que aqui estão e que foram selecionados representam tudo o que é esta Bienal. Primeiro, queríamos fazer desta Bienal uma espécie de uma janela da região. Convidámos alguns artistas aqui da região, como é o caso do Stephen Bongarçon, que é uma das referências das Maurícias. Também temos uma artista espanhola, a Raquel Gualtero, que traz a peça “360°”, que é um espectáculo muito simples, mas muito impactante que vamos fazer num museu para abrir para outros públicos e porque queremos contribuir para a discussão de trabalhos fora da caixa negra, isto é, fora do teatro. Então, trazer um trabalho impactante como este é levantar esta discussão e estas conversas que precisamos ter aqui em Moçambique. Depois temos uma artista, Dorine Mugisha, da Tanzânia, e quando descobrimos este trabalho foi quase automático ter este solo da Dorine aqui em Moçambique. Vamos ter também um grande trabalho que é do Vusi Mdoyi, “Izithuthuthuku”, que é um trabalho que mistura muito o teatro e a dança, mas é sobretudo o lugar da performance, e narra este momento do Apartheid através das sonoridades feitas com as máquinas de escrever e o som das máquinas de coser. Temos, também, o “REPERTÓRIO N.3”, de que já falámos. Enfim, vamos abrindo e tocamos um bocadinho mais este lugar de não só tornar a Bienal focada em Moçambique ou focada somente para o continente africano. Convidámos a Maria Emília Gomes, brasileira, que é uma excelente performer, que reivindica o espaço do corpo negro nas artes no Brasil. Também temos a Iselin Brogeland, que nos traz um performance que vamos fazer pela primeira vez num cemitério e toda a gente pergunta-se ‘mas porquê?' É sairmos das caixas negras e irmos provocar outros lugares, outros espaços que normalmente não recebem a arte. Temos a Bibiana Figueiredo que estreia o trabalho que nos mostrou, em pequeno formato, na edição passada no 4° Andar. Também temos de Portugal a Teresa Fabião, que tem um espectáculo que temos vindo a discutir há três, quatro anos e estamos muito contentes de ter esta trabalho ‘UNA' entre nós.” Esta edição não é só dança. “Esta edição decidiu abrir-se um pouco mais também para o teatro e para a performance. Temos uma peça importante da Isabel Jorge que vai ser mostrada na Casa Velha. E também vamos ter o Yuck Miranda, que é uma performance, ele vem do teatro, mas começa a experimentar outras formas de estar na arte, sobretudo na dança. Achamos que é de extrema importância mostrar artistas que vão experimentando outras formas. Pusemos também, durante quatro dias, uma conferência “Cenas Abertas”, que é pôr artistas do teatro, artistas da dança, artistas das artes visuais juntos para discutir e reflectir sobre a arte contemporânea. Temos também intervenção da arte visual, uma instalação em fotografia que envolve este prédio do 4° Andar, que vai ser a primeira exposição que a gente vai inaugurar, mesmo antes de iniciar o Kinani, que é do Mário Forjaz, um fotógrafo que também vai tocando outras áreas. Para além desta instalação, vamos ter umas instalações na Casa Velha, uma delas que é em memória ao Domingos Bié, que foi um jovem bailarino que já não está entre nós, e também vamos ter uma instalação de Walter Verdin que vai contar nos através das suas lentes, através da sua câmara, o percurso do que foram os 20 anos da história da dança em Moçambique, sendo que ele andou a acompanhar, filmando, documentando.” Relativamente à dança moçambicana, esta Bienal de dança moçambicana acaba por ser a vitrina da criação que se faz em Moçambique e que está a dar cartas cá fora, nomeadamente com Ídio Chichava, como se viu na Bienal de Dança de Lyon deste ano. Como é que está a dança moçambicana? “Por conhecer um pouco o continente e por estar a trabalhar em vários festivais no nosso continente, isso permite-me, de alguma forma, olhar de uma forma holística o continente. Digo que Moçambique está muito para a frente, isto é, o sentido criativo e o sentido da dança em Moçambique é uma coisa impressionante. A dança está a borbulhar em Moçambique. A dança está viva e os artistas estão muito ávidos deste lugar criativo, deste lugar de trazer novas propostas para o mundo. Moçambique, sem sombra de dúvida, é incontornável para o que está se a fazer no continente hoje.” Há alguma ligação, nesta edição, com os 50 anos da independência de Moçambique? “O espectáculo do Yuck Miranda é sobre este corpo da independência porque ele aborda este lugar da história de Moçambique, mas leva por uma outra vertente que é este lugar desconhecido, a comunidade que sempre existiu, mas nunca se falou dela, LGBQTI+, antes da independência. Então, ele fez uma pesquisa sobre este lugar, este corpo que não podia se expressar porque não tinha espaço para se expressar como homossexual, etc. Para nós, a bandeira dos 50 anos da Independência está justamente neste performance.”
Convidámos o médico Francisco Goiana da Silva, vice-presidente da Sword Health para falar connosco sobre inteligência artificial: os riscos e limites, a substituição emocional e, o potencial na saúde física e mental. A IA vai substituir os médicos?
Convidámos o deputado Jorge Miguel Teixeira da IL e Alexandre Abreu, membro da mesa nacional do BE, para um debate sobre o OE para 2026 apresentado pelo Governo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Em dia de celebrar o 5-0 sobre o Arouca falámos do que mais importava: As eleições.
Convidámos a nutricionista Conceição Calhau para nos ajudar a desfazer mitos sobre a alimentação. Existem alimentos proibidos?
Convidámos a neurocientista Luísa Lopes para falar connosco sobre a biologia do amor: as mudanças no cérebro em diferentes fases da vida, isolamento e demência, o enamoramento, a inteligência emocional e o impacto da tecnologia. O amor explica-se?
Convidámos o psiquiatra Pedro Bôto, que vive na Suíça, para falar connosco sobre os desafios de viver fora do país. O que é o sentimento “deslocado”?
Depois de uma pausa de verão, estamos de volta com os episódios de dia 9. Convidámos a Suzana Ralha e o Rui Pereira para conversar connosco. A Suzana é pianista e professora de música de tantas maneiras. O Rui é professor de ciências da comunicação na universidade, e professor de história, filosofia e xadrez de crianças pequenas. Juntos estão ao volante da Associação cultural de ensino pela arte "O Bando dos Gambozinos".A forma como veem o mundo, como pensam a educação, como lidam com as crianças no dia a dia, como integram a arte e todas as suas expressões em tudo o que fazem, fez-nos querer tê-los connosco para uma boa conversa sobre a escola, a sociedade, as pessoas e a forma como nos vamos fazendo, uns com os outros.Pelo meio vão ouvir músicas cantadas pelo Bando dos Gambozinos, que faz este ano 50 anos de existência, e que têm na música uma forte marca identitária, marcando presença em inúmeros palcos da cidade do Porto.E se ficarem com curiosidade de saber mais sobre o trabalho que é feito lá, espreitem esta pequenina peça feita há uns anos: https://www.youtube.com/watch?v=XL30md5LwCs
3 meses depois o VV está de volta!
Convidámos a psicóloga Filomena Sousa para falar connosco sobre luto: as diferentes fases, o luto normal e o luto patológico, os medos e o apoio. Como é que se ajuda uma pessoa em luto?
Convidámos a médica Catarina Reis de Carvalho para falar connosco sobre a menopausa: quando aparece, sintomas, desafios, lidar em casal, tratamento e mitos. Como é a vida depois da menopausa?
Convidámos o médico Tomás Lamas para conhecer a sua história e missão e a forma como lidou com a doença do seu filho, em família. Porque é que a família Batazu é tão importante?
Convidámos a psicóloga Fernanda Salvaterra para falar connosco sobre a promoção de uma boa infância: desafios, exaustão parental, tempo com os filhos, zangas e crianças em perigo. Falta espontaneidade aos pais?
On this episode, we take a look back at what was a big con on the public and world as a whole. What do we see in the name of inquiries? Who is being held responsible? What is the fallout of said policies? We ask the questions. Contact and Support - https://www.subscribestar.com/dynamic-independence
Arte e Teologia: cabem tantas coisas dentro desta dança. O transcendente enquanto experiência humana brinca com a arte de mãos dadas no recreio. Afinal, haverá melhor forma para encarar o Mistério do que através das insinuações que a arte nos oferece? Convidámos o professor Domingos Loureiro para conversar connosco. Artista plástico, professor na faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, doutor em Arte e Design, e um dos coordenadores dos ciclos expositivos que têm acontecido na Igreja dos Redentoristas, no Porto.E a beleza de uma conversa assim, é que uma só pergunta pode levar a tantos caminhos, que acabamos a ter uma deliciosa conversa sobre a arte, as visões, o cuidado com os espaços, a relação com o transcendente, e com os alunos, e com os lugares, e….. vão ouvir, é o melhor.
Convidámos a psicóloga Patrícia Chartes para falar connosco sobre envelhecimento e longevidade: papel dos cuidadores e da família, prevenir envelhecimento, demência, walking therapy, lares. Como cuidar de quem cuidou de nós?
Convidámos a pedopsiquiatra Joana Mesquita Reis para falar connosco sobre os desafios de quem vive com autismo: a história, o diagnóstico, o diálogo, a inclusão e o tratamento. Qual é o papel da família e da escola?
Se Prometheus foi a expansão do universo Alien para um novo leque de possibilidades e caminhos, a sequela, que saiu 5 anos depois, é um rápido ajuste à saga prequela para agradar aos fãs que tinham saudades de ver o xenomorfo a matar. O problema é que essa solução ficou a meio e parece não convencer nem um lado nem outro…Convidámos o jovem João Magalhães (podcast Fornalha) para celebrar connosco o Alien Day e revisitar "Alien: Covenant", a 2ª parte de uma trilogia que provavelmente não terá uma conclusão.
Convidámos o psiquiatra Gustavo Jesus para falar connosco sobre ansiedade: a história, as causas, o diagnóstico, ataques de pânico e perturbações de ansiedade. Como é que se trata a ansiedade patológica?
Convidámos o psicólogo João Lameiras para falar connosco sobre a psicologia do desporto e da performance: saúde mental, pressão, lesões, relação treinador/psicólogo, criar “Ronaldos” e o fim da carreira. O que são pais de alto rendimento?
Nhoco, nhoco, nhoco... é barulho! QUATRO!⚽⚽⚽⚽ Grande exibição do Glorioso nas Antas! Convidámos o Fura Redes e o Miguel Martins para revermos esta vitória histórica. Ainda tivemos tempo para antever as partidas frente ao Tirsense e Arouca desta semana. Estreámos também um novo segmento, o "Visão Lagarta"...
Convidámos o Dr. Manuel Coutinho, presidente do Instituto de Apoio à Criança para falar connosco sobre o caminho para uma infância feliz: o papel da educação, do mimo e da brincadeira. Como devemos reagir ao choro?
Convidámos o psicólogo Pedro Hubert, especialistas em perturbações do jogo, para falar connosco sobre este vício e os seus perigos. Quando é que o jogo é uma dependência?
Convidámos o João Francisco Lima para falar conosco sobre suicídio. Junta-se a nós como testemunho de alguém que já lidou de forma próxima com esta situação, mas, acima de tudo, pelo trabalho que tem desenvolvido na prevenção da depressão em Portugal.
Convidámos o neuropediatra Tiago Proença dos Santos para falar conosco sobre a Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA): sinais de alerta, tratamento, impacto dos ecrãs e prevenção. Existe uma cura?
Convidámos o médico Themudo Barata para falar connosco sobre a importância da prática de exercício físico ao longo da vida. Onde e quando devemos incluir o desporto na nossa semana?
Convidámos a psiquiatra Maria Antónia Frasquilho para falar connosco sobre Burnout. Um tema muito discutido mas nem sempre compreendido Neste episódio olhamos para a importância do diagnóstico; da prevenção e do tratamento. Qual é o limite do stress e do cansaço?
Convidámos a professora Ana Verdelho, especialista em neurologia para nos ajudar a olhar para a demência: causas, tratamento e a prevenção ao longo da vida. Como é que se faz o “luto em vida”?
Substack PSYOP analyst Petra Liverani (https://substack.com/@petraliverani) joins Brendan to discuss the Establishment's modus operandi for psychological operations: who they target, how they work, and why. She explains how due to the disbelievers/truthers being intentionally targeted and their responses anticipated, disinformation and propaganda propagates through the alternative community. Topics include 9-11, covid, the moon landings, false flags, and more. Special Guest: Petra Liverani.
Hoje é dia de conversar com os responsáveis pela produção e comercialização dos produtos mais técnicos da nossa área para entender como isso é possível no Brasil! Conheça nossa área de assinantes com conteúdos exclusivos filmados com diversos especialistas: https://membros.sobrevivencialismo.com/ Confira agora os produtos da Morgantis Metais: https://morgantis.com/ Adquira os produtos Sobrevivencialismo aqui: https://www.lojasv.com.br/
Dr. Mike Yeadon is that rarest of entities - a former Big Pharma executive whose conscience over-wrote any concerns about money or status casuing him to become a highly vocal whistelblower.Few are better qualified than Mike to know of the damage that the Convid arm-spears were designed to do, having worked until 2011 in such areas of R&D at the pharmaceutical giant Pfizer. The body count that has piled up since their launch is nothing short of a holocaust, he maintains.Along the way we discuss the state of consciousness that Mike was in during his years in the business, and how that contrasts with where he's at now, the Convid experience having served as a major wake-up call. Mike speaks of the spiritual implications of putting concerns about personal profit and security over doing what we instinctively know to be right, as almost all of his peers in the pharma industry have done.Ultimately, Mike remains optimistic for justice to be be served, on both the physical and spiritual levels.Become a supporter of this podcast: https://www.spreaker.com/podcast/good-vibrations-podcast--2594848/support.
Este episódio tem apoio da MC Sonae. Convidámos o psicólogo Francisco Miranda Rodrigues para falar connosco sobre a relação psicólogo/psiquiatra; políticas de prevenção em saúde mental; saúde ocupacional e o "novo" mundo do trabalho.
Irlanda rejeita actualizar o papel da mulher na Constituição. Convidámos a psicóloga e terapeuta sexual para analisar esta medida.
Este episódio tem o apoio da MC Sonae. Convidámos o psiquiatra Henrique Prata Ribeiro para falar connosco sobre sono e insónias.
Join me for a shocking insider expose of what goes on behind the scenes at pharma juggernauts like Pfizer - as well as alternative media outlets like Project Veritas (and James O'Keefe's dubious connections and behaviour). Scientist and journalist Justin Leslie is the producer of the film "Project Whistleblower." He worked directly on the COVID-19 Pfizer mRNA vaccine platform from March 2021- April 2022 and spent some time working undercover at Pfizer as part of the Project Veritas team. What he learned - and documented on film - about how drug companies operate is deeply disturbing. Justin also reveals what happened during his time at Project Veritas (founded by O'Keefe) and subsequently working at O'Keefe Media Group. Why was his important information shelved by Project Veritas? What is going on with O'Keefe, is he compromised? You won't believe your eyes or ears... Find Justin's eye-opening whistleblower documentary PROJECT WHISTLEBLOWER at justintegrity.net Follow Justin on socials: @JustinLeslie Special Guest: Justin Leslie.
GUEST 1 OVERVIEW: Ash, also known as "Dutty Monkey," is just a regular guy who stood up during the CONvid online and offline. Describing himself as a conscious realist, he is actively engaged in raising awareness and advocating for his beliefs. GUEST 2 OVERVIEW: Cath says “As a mother, witnessing our government's Covid-19 pandemic strategy roll out before my eyes like a bad dream descending into a nightmare, the future for my children's freedoms, rights and prospects looked bleaker and bleaker. I felt alone, segregated, discriminated against, through no fault of my own. The one thing I wasn't was afraid. After months of shouting at the news on the telly, arguing with the newspaper and switching the radio off every time I heard a new nonsensical strategy, I decided to find people to connect with. I turned to social media in desperation. A stranger in the park turned into two strangers in the park. And A Stand in the Park Birkenhead was born. The more I connected, the more activism I became involved in, the stronger and more assured I felt that we would come through this. From AVP, to Outreach Worldwide, to the Together Declaration, locally based groups and more, I've met and learnt from so many people who are so committed to the cause but utilise different strategies.”
In world that seems to be constantly reacting to seemingly random events that control and bring fear & trauma into our lives 24/7, events like, the Lusitania sinking WW1, Pearl Harbour WW2, the JFK & RFK Assassinations, Vietnam, 911, 7/7, Boston, and on and on. In 2020 we had CONvid, then Russia/Ukraine and today Israel bombing the shite out of Palestine. One man who has single headedly reported on many of these events is Richard D Hall from Rich Planet, so today we invited Nick Kollerstrom on to report on the High Court hearing he attended in London on January 29th 2024.In Part 2 Dom & Chris discuss, the RDH case, Mariana Spring, Trudeaus ex-wife, RAF Wyton, Damien Hirst, Derek Draper & Alcoholism, we also talk go through some emails and comments.Baaahttps://www.sheepfarm.co.uk/music/https://www.podomatic.com/podcasts/sheepfarmstudioshttps://odysee.com/@sheepfarmstudios:fhttps://rumble.com/user/SheepFarmStudioDom's Health Bunker Sodium Ascorbate [VitC] Powder Health Bunker SupplementsUse discount Code HB-SF25OFFshop.healthbunker.co.ukwww.healthbunker.co.ukEmail info@sheepfarm.co.uk or info@healthbunker.co.ukThe views expressed in this podcast are only our opinions, they are not a statement of fact.
IMPORTANT NOTICE PLEASE READ Following my cancellation for standing up for medical ethics and freedom, my surgical career has been ruined. I am now totally dependent on the support of my listeners, YOU. Less than 1% of my listeners support me, please if you love my work, spare a few coins. Are you listening and enjoying my podcasts? Then please support the show so that I can continue to speak up by choosing one or more of the following options - https://podcasters.spotify.com/pod/show/docmalik/subscribe Subscribe and access additional podcasts for just £4.99 a month. Buy me a coffee If you want to make a one-off donation. Join my Substack https://docmalik.substack.com/subscribe To access additional content, you can upgrade to paid from just £5.50 a month About this conversation: Ash is a Londoner. He isn't a doctor, scientist, immunologist, virologist or expert. But early on he realised something was seriously wrong with the Covid narrative. Ash has common sense and the ability to critically think while many millions didn't or couldn't. Ash started to share his doubts and frustrations on Instagram which suddenly reached 60K followers. Soon he found his account cancelled. I have thoroughly enjoyed reading and listening to Ash over the years and it was nice to meet him in person and just chat about the crazy last few years. I hope you enjoy it! Links - Instagram Exposing Convid IG Doc Malik Merch Store Check out my amazing freedom merch To sponsor the Doc Malik Podcast contact us at hello@docmalik.com About Doc Malik: Orthopaedic surgeon Ahmad Malik is on a journey of discovery when it comes to health and wellness. Through honest conversations with captivating individuals, Ahmad explores an array of topics that profoundly impact our well-being and health. You can follow us on social media, we are on the following platforms: Twitter Ahmad | Twitter Podcast | Instagram Ahmad | Instagram Podcast
G'day Folks. It's been a great season albeit a crazy one with everything the system and establishment has thrown at us and we're still here. We do our best to cover what's happening in our neck of the woods and around the world and we'll continue to do so into 2024. We wrap up this season with myself, Andy & Ethan as well as a very special guest from across the ditch, Mr Vinny Eastwood. Vinny has been a thorn in the side of the establishment in New Zealand for over a decade and continues to this day to do a regular show from NZ that goes out to an international audience via an American radio network. His brand of dark humour mixed in with his years of knowledge lends to a great show that's fun and informative. Today he joins us to discuss what's going on in NZ including that latest about whistleblower Barry Young as well as a recap on the tyranny of the Adern government during the CONVID saga. If you're able to then please consider supporting his work to make sure he can continue to break down the narrative while he raises his new son with his partner. You can follow Vinny via his website and all links to support him are here: https://www.thevinnyeastwoodshow.com/ https://tottnews.com/membership/membership-levels/
We discuss the issues that were used over the last four years to justify actions that were taken to restrict your freedoms. What can be learned from this? What excuses are being made that the powers that be knew absolutely nothing about? Also, we explore what it means to be prepared in the coming months ahead to be able to navigate the rolling blackouts. What steps can you take right now to ensure that you and your family are ready? And, would you eat plastic ice cream? We ask the questions. Contact and Support - https://www.subscribestar.com/dynamic-independence
It's my hope that the information contained within this show will be of genuine support and upliftment to many out there. I highly encourage a listen.Guesting are Kev and Ant of the Drake Michigan podcast. Here, they discuss many of the subjects which regularly feature on their main show.We begin with Kev recounting his background as an (unwitting) psychic medium, and how his life has ended up taking an entirely different path to the one he'd planned - a phenomenon which will be familiar to many. The maxim ‘Man plans while God Laughs' didn't come about for nothing!Ant relates some of the unexpected turns in his life also, including losing the pub business he had built up as a result of the Convid scam in 2021.Is there a higher power guiding the lives of many of us in accordance with a bigger plan, and could this by why the plans we make for ourselves so often don't go the way we'd anticipated?This is the first of two parts. In part two, which will drop next week, we get into the issues of stress, anxiety and mental health disorders in these times. We consider why men in particular find it difficult to open up about such experiences, and discuss some coping mechanisms and solutions for all.The Drake Michigan podcast archive can be found here:https://www.youtube.com/@drakemichiganOr here:https://rumble.com/c/DrakeMichiganTo stay in touch with Mark Devlin:markdevlin2022@protonmail.comwww.djmarkdevlin.com
Zeke is out this week as the ConVID as taken him and many others this week after a brief jaunt through Vegas for TwitchCon! Taking up the mantle for the week is GassyMexican to chat about all the new info coming out of TwitchCon! Then we get into possibly another Game of the Year contender: Alan Wake 2! 0:00 - Ghost Cohh 2:20 - What happens in Vegas 5:40 - TwitchCon 41:30 - Twitch CEO 53:00 - Stories 57:00 - Stream Together 1:10:00 - Twitch Alerts 1:11:30 - Chat warnings 1:15:00 - Twitch embeds 1:21:25 - Simulcasting 1:30:20 - Pete Hinds retiring 1:32:40 - Star Citizen: Squadron 42... Looks good? 1:37:00 - Capcom thriving 1:39:30 - Skull & Bones... Delayed again? 1:41:00 - XBOX Partner Showcase 1:44:00 - Alan Wake 2 1:59:40 - City Skylines 2 2:03:50 - Paradox parts ways with Hairbrained Schemes 2:04:20 - Lords of the Fallen 2:08:00 - Marvel's Spider-Man 2 2:12:10 - Lord of the Rings: Return to Moria 2:29:20 - Endless Dungeon 2:33:30 - Cohh producing a game 2:43:30 - ShoutoutsSee omnystudio.com/listener for privacy information.
Foi uma das grandes figuras do Estado Novo, e se não estivesse doente é provável que tivesse sucedido a Salazar. Convidámos o historiador Fernando Martins para nos falar de Pedro Theotónio PereiraSee omnystudio.com/listener for privacy information.
We examine the return of pandemic protocols. What is being planned behind the scenes? By whom, and for what purpose? Does this have a larger agenda behind it? Are you willing to accept another round of lockdowns? What about masking protocols? Are you willing to close your business, permanently? Also, do we have a justice system that works for you, or against you? What chance do you stand in the legal system if you challenge an unlawful act towards you? And, what really happened to the Wagner boss? We ask the questions.
Saudações pessoas! No episódio dessa semana Carapanã e Gabriel Divan discutem a passagem de Karl Popper pelo Instituto MR®. Em mais um episódio de “Por que o liberalismo latino americano é um lixo?” discutimos o que as falsas simetrias e o ato de pipar Mises sem moderação fazem com o jovem. Tudo começa no ato de traçar toda discussão política com base exclusiva em princípios abstratos, sem qualquer assentamento na realidade. Isso faz com que o pobre liberal consiga chorar fininho porque existe um movimento contra a concentração fundiária num dos países com a elite agrária mais violenta do mundo. Há uma necessidade quase patológica de produzir "os dois lados" que seriam "igualmente ruins", "igualmente intolerantes", "igualmente extremistas" pra depois se colocar como "o centro", o "ponderado", o "verdadeiro". Tudo isso só tem servido pra dar poder pra extrema-direita. Convidá-la para sentar à mesa, para dividir o poder. O que se chama de "centro" ou "3a via" hoje é a direita tradicional, que convidou a tropa da intervenção militar pro jantar e acabou virando o prato principal...
DMSO – is it the most suppressed natural remedy and best kept secret in the world? We're going to find out in this episode with Amandha Dawn Vollmer. Amandha is a renowned health expert and bestselling author with an impressive breadth of knowledge on natural healing and holistic wellness practices. More than anything, she is a powerhouse of a woman and a real freedom fighter. We spend a fair bit of the conversation reflecting on the past three years and her powerful perspective on medical freedom, the dubious nature of germ theory, her life as a Canadian during the era of Convid, medical fraud, misinformation, censorship, and all that jazz. We also talk about her incredible book, Healing with DMSO, and about the wide variety of applications for DMSO, such as accelerating healing from wounds, burns and muscle injuries, anti-aging, treating headaches and inflammation, osteoarthritis and rheumatoid arthritis, and lots of other unique and practical use cases. Turn up your ears and turn on your brain – get ready to learn about the least expensive and perhaps most widely applicable natural healing substance on earth with Amandha Dawn Vollmer. DISCLAIMER: This podcast is presented for educational and exploratory purposes only. Published content is not intended to be used for diagnosing or treating any illness. Those responsible for this show disclaim responsibility for any possible adverse effects from the use of information presented by Luke or his guests. Please consult with your healthcare provider before using any products referenced. This podcast may contain paid endorsements for products or services. 00:04:00 — Exposing Deception in the Human Experience • What 2020 was like in Canada and the ripple effects seen today • How Canadian politics played out during the “pandemic” and its aftermath • Why Amandha pivoted her business to a private membership association • Amandha's involvement in the End of Covid: lukestorey.com/endofcovid • Amandha's explanation of the germ and terrain theory model • How the modern medical system is opposite from holistic healing • Breaking down the flaws of scientism 00:35:42 — Disrupting Systemic Fallacies & Embracing Our Body's Natural Power • Amandha's own healing journey • Read: Archetypal Medicine by Alfred Ziegler • Owning and sitting in the discomfort and lessons learned from Buddhism • A hope for a better future • From rock bottom to raising our collective consciousness • Parenting natural kids 00:49:25 — A Natural First Aid: Using DMSO for Longevity & Holistic Healing • Where DMSO comes from • Internal use recommendations of DMSO • DMSO treatment protocols • What it look like creating products with DMSO • DMSO applications for our the longevity and health of pets • Using DMSO to treat and prevent fleas • DMSO IV therapy 01:27:16 — DMSO for Sinus Support & Attuning to Our Innate Knowing • Why our sinuses are so important and detrimental effects of removing our glands • How DMSO solutions can be used to clear sinuses • Using DMSO to remove heavy metals and for tinnitus • The historical relevance of urine therapy • Read: Your Own Perfect Medicine by Martha M. Christy • Urine as an elixir of youth • Being a neutral observer of our conditioning More about this episode. Watch on YouTube. THIS SHOW IS BROUGHT TO YOU BY: MAGNESIUM BREAKTHROUGH. According to the American Psychological Association, chronic stress is linked to the six leading causes of death. When most people think of stress, they think of their job, traffic, tense relationships, current events, things like that. But the root of so much of the stress we experience comes down to a deficiency in one overlooked nutrient — magnesium. So, if you're ready to help your body deal with stress, instead of putting a band-aid on it after the fact, you're going to want some Magnesium Breakthrough. You can use the code “luke10” for 10% off at magbreakthrough.com/luke. AND... HOLY HYDROGEN. The most powerful healing substance on earth? Molecular hydrogen therapy represents a new age in biological optimization, anti-aging, performance, and overall health. Go to holyhydrogen.com and use code ‘GOH2' to save $100. AND… APOLLO NEURO. Don't let stress hold you back from being your best. The Apollo™️ wearable was designed for anyone who wants to improve their sleep, focus, and mood in an easy, safe and effective way. Apollo's soothing touch therapy is proven to rebalance the nervous system, helping users get 19% more time in deep sleep, 40% less stress and anxiety, and a 25% increase in focus, on average. Start sleeping more and stressing less with 15% off Apollo. AND… NUTRISENSE. Your blood sugar levels can significantly impact how your body feels and functions. Nutrisense lets you analyze how your glucose levels respond to food, exercise, stress, and sleep. By combining the power of a Continuous Glucose Monitor (CGM) with Nutrisense's app and personalized guidance from expert dietitians, you'll be on the fast track to achieving your health goals. Go to nutrisense.io/luke and use code 'LUKE' to save $30 and get 1 month of free dietitian support. Resources: • Website: yummy.doctor • Read: healingwithdmso.com • LinkedIn: Amandha Vollmer • Facebook: Amanda Vollmer • Instagram: @amandha.d.v • Instagram: @yumnaturals • TikTok: @yumnaturalsemporium • Twitter: @dr_voll • End of Covid: lukestorey.com/endofcovid • Are you ready to block harmful blue light, and look great at the same time? Check out Gilded By Luke Storey. Where fashion meets function: gildedbylukestorey.com Join me on Telegram for the uncensored content big tech won't allow me to post. It's free speech and free content: www.lukestorey.com/telegram
What's up Cartel!? My dear friend Tomas Jones is in the house once again. He's very skeptical of the conspiratorial community but also a brilliant stand up comedian. But this is how 2 differing minds can come together & have a great conversation!! We discuss his new career in standup comedy, the Purge series, 9/11 traumatic event & Convid. I hope you guys enjoy & please follow Tomas & his journey as well. Follow Tomas on Instagram here: @jonescomedy https://instagram.com/jonescomedy?igshid=MzRlODBiNWFlZA== Please like, share, subscribe and leave a review on #iTunes! Also you can feed Nigel the goat some extra shekels at my patreon if you would be so kind. He will love you for all eternity. Patreon here: patreon.com/redpillcartelpodcast Telegram here: t.me/redpillcartel Instagram here: @redpillcartelpodcast Always feel free to ask to get on the show! Email redpillcartelpod@gmail.com One stop shop for all links: https://linktr.ee/redpillcartelpodcast
Second time guest, JP Sears, is a YouTuber, comedian, author, speaker, and a curious student of life. His work takes an unapologetic stand for freedom, free speech and encourages people to live free from fear. His content has served over 4 million followers and acquired 600 million views. So, I must not be the only one who gets a kick out of his content. The topics in this episode were so fun it's hard to only highlight a few. We talk about why poking fun at ourselves is important, what marks JP's shift toward political satire, how he summoned the courage to speak out against Convid when so many influencers remained silent, the dangers of voices like his being censored by big tech, and his message for people who are still afraid to speak their truth. Plus, he shares how he manages to stay abreast of current events without getting depressed, stays immune to online trolls, and how to avoid letting the media further divide us. I dig the way JP manages to convey his message without falling into the morass of doom and gloom, because sometimes when you're a truth seeker, you find out some pretty depressing facts about world affairs. It's important to find a balance when it comes to staying informed and also taking decisive action to preserve your rights. I think JP does a great job of doing just that, and I'm stoked that he paid us a visit to share some thought provoking ideas, served up with a hefty dose of humor. If you don't already know it, JP has an epic merch collection. So if you like clever memes and unwoke slogans, you're gonna love his t-shirts and other apparel, you can find all of that at awakenwithjp.com. Use the code FREEDOM10 to get 10% off everything. DISCLAIMER: This podcast is presented for educational and exploratory purposes only. Published content is not intended to be used for diagnosing or treating any illness. Those responsible for this show disclaim responsibility for any possible adverse effects from the use of information presented by Luke or his guests. Please consult with your healthcare provider before using any products referenced. This podcast may contain paid endorsements for products or services. 00:06:36 — Recognizing Pitfalls in the Spiritual Movement • The impetus for JP making parody videos of the new-age spiritual movement • Being mindful of the spiritual ego • Personal realizations along our spiritual journeys • The fallen guru syndrome 00:19:23 — Behind the Scenes of JP's Life Decentralized & Work Flow • Moving to Texas and having a family • Growing up a “free range kid” and its impact on our view of the world • JP's production schedule for his YouTube channels 00:30:55 — Honoring Freedom & Why Real Change Starts with Us • Embracing levity about our imperfections and not taking yourself too seriously • Ice baths as a metaphor for freedom • Finding solutions to our problems inside ourselves, not through blaming others • Where do we rob ourselves of our own freedom? • Projection in social justice and how to actually influence change • Read: The Paleo Man Manifesto by John Durant • How to react to people we perceive as evil from a place of empathy and compassion • Read: King Warrior Magician Lover and how to employ these archetypes • Reconciling different ways that we see the world and our lived experience 00:55:48 — Reflecting on Inflamed Times, Serving Your Inner Call & Speaking Your Truth • How JP took the risk to be outspoken amidst the tyranny of the Convid era • Staying aligned and committed to serving your inner call • Why propaganda is effective (Read: Plandemic by Mikki Willis) • Advice for someone who feels like the black sheep in their family • The power of and opportunity in tolerating discomfort • How to find alignment in your social network • How to engage with those who have dramatically different views 01:35:30 — Entering The Great Awakening • Do the OG Covid conspiracy analysts feel vindicated right now? • Insourcing our news and critical thinking versus outsourcing our opinions • Understanding the reality of censorship and its implications • Exposing mRNA technology wrongdoing • How JP dances with the threat of censorship • Dealing with online trolls • JP's prediction for the Democratic candidate • Avoiding the trap of “otherism” • Paul Czech: Czech Institute • John McMullin: journeysofwisdom.com More about this episode. Watch on YouTube. THIS SHOW IS BROUGHT TO YOU BY: LEELA QUANTUM TECH. Improves your health, fitness levels, and mindset. Their products harmonize harmful frequencies like 4G,5G, microwaves, and WIFI and give your body, home environment, and even your pets a huge quantum upgrade. Go to leelaq.com and use the code “LUKE10” for 10% off their product line. AND... OTHERSHIP. Choose from over 500 custom guided breathwork sessions in Othership's on-demand library to help you regulate your nervous system and take your consciousness to a new level. Start your free trial at othership.us/luke. AND… BON CHARGE. Good sleep is one of, if not the best, wellness hacks you can leverage. Upgrade your home's lighting and remove harmful EMF and blue light with BonCharge's light bulbs. Use the code LIFESTYLIST for 15% off at boncharge.com/lifestylist AND… NOOTOPIA. Get four of the best brain-boosting mushroom extracts, plus collagen protein and Peruvian cacao, in Nootopia's new Collagenius. Go to nootopia.com/lukegenius and use code 'LUKE10' for 10% off. Resources: • Instagram: @awakenwithjp • Website: awakenwithjp.com • YouTube: Awaken with JP • Merch: awakenwithjp.com/pages/shop-merch (use code FREEDOM10 for 10% off entire merch purchase) • Newsletter: lukestorey.com/newsletter • Are you ready to block harmful blue light, and look great at the same time? Check out Gilded By Luke Storey. Where fashion meets function: gildedbylukestorey.com • Join me on Telegram for the uncensored content big tech won't allow me to post. It's free speech and free content: www.lukestorey.com/telegram Related: • I Am Your Guru: How To Be Ultra Spiritual & Humbly Superior With Jp Sears #90