2000 studio album by Tim Sparks
POPULARITY
Categories
Nehring, Elisabeth www.deutschlandfunk.de, Kultur heute
Silvana R. (39) ist Flugbegleiterin. Als ihr der 22-jährige Peter Helm an Bord charmant ein Date auf Sri Lanka vorschlägt, zögert sie nicht lange. Zehn Tage voller Sonne, Strand und Schmetterlinge – bis Peter um ihre Hand anhält. Doch Silvana spürt: Das ist mehr Ferienromanze als Lebensplan. Zurück in Europa will sie eigentlich Schluss machen. Doch dann lernt sie Peters Vater Raoul kennen und alles ändert sich. Eine Villa an der Côte d'Azur. Ein Blick über die Schulter im Bikini. Ein Blick von ihm, der alles verändert. Raoul, der kultivierte, reiche Vater: kühl, kontrolliert, gefährlich anziehend. Neben ihm wirkt Peter plötzlich wie ein Junge.Was folgt, ist ein emotionaler Tanz: zwischen Pflichtgefühl und Begierde, zwischen Zurückhaltung und Sehnsucht. Silvana schläft noch mit Peter, denkt aber an Raoul. Die Beziehung zerbricht leise, ohne Szene, ohne Drama. Doch das eigentliche Drama beginnt erst.Auf einer Party, Wochen später, steht er plötzlich wieder vor ihr. Raoul. Er führt sie zum Tanz. Dann sagt er den einen Satz, der alles zerstört: „Ich werde bald heiraten.“Silvana steht unter Schock. Warum küsst er sie dann? Warum zieht er sie in den Garten? Warum sagt er: „Leb wohl.“ und verschwindet dann wie ein Schatten? Monate später kommt eine Hochzeitseinladung. Auf dem Kuvert: Familie Helm. Silvana zerreißt sie in tausend Stücke. Doch was soll sie jetzt nur tun...?---Mehr zu unserer wundervollen Gästin Rahel findet ihr auf ihrer Website und natürlich Insta, Baby!Und ihr Label INK Music findet ihr hier checkt unbedingt ihre Songs aus -> Schönes Hören!“Bitte nicht in Blicken” - RAHEL -> https://www.youtube.com/watch?v=GH_yIzsppv4&list=RDGH_yIzsppv4&start_radio=1 & hier der Song “Glitzer, Glitzer” - Ikkimel -> https://www.youtube.com/watch?v=ezGc0nwvegM&list=RDezGc0nwvegM&start_radio=1 --Euch hat diese Geschichte gefallen, aufgeregt oder ihr habt euch darin sogar wiedererkannt? Das interessiert uns brennend!Schreibt uns in Kommentaren über Facebook und Instagram unter @dramacarbonara. Dort werdet ihr auch die in den Geschichten besprochenen Fotos finden und endlich sehen können, was wir sehen ... Falls ihr noch mehr fantastische Geschichten mit uns lesen wollt, können wir euch schon jetzt versprechen: das Repertoire ist unerschöpflich, wir staunen jedes Mal aufs Neue, was möglich ist. Abonnieren per RSS-Feed, Apple Podcasts, Spotify, Deezer oder Google Podcasts ist der Schlüssel zur regelmäßigen Versorgung. Über Rezensionen freuen wir uns natürlich extrem und feiern diese gern auch prominent in unserem Social Media Feed.Jede zweite Folge kommt übrigens ein/e GastleserIn zu uns ins kuschelige Wiener Hauptquartier und unterstützt uns mit Theorien zu Charakteren und Handlungssträngen. Wenn ihr einen Wunschgast habt oder gern selbst mal vorbeischauen wollt, sagt Bescheid. Wir können nichts versprechen, aber wir freuen uns immer über Vorschläge.Wenn ihr Lust auf Extra-Content und Community-Aktivitäten habt, unterstützt uns mit einem Abonnement auf Steady und kommt in den Genuss des kompletten "Drama Carbonara"-Universums: https://steadyhq.com/de/drama-carbonara/aboutFalls ihr daran interessiert sind, Werbung in unserem Podcast zu schalten, setzt euch bitte mit Stefan Lassnig von Missing Link in Verbindung. Verbindlichsten Dank! NEUER PODCAST!Wer in den neuesten Podcast, den Tatjana und Asta für HAPPY HOUSE MEDIA Wien produziert haben mit dem vielversprechenden Namen "Wo die Geister wohnen" reinhören mag - schaut mal hier & hier findet ihr den Geister Instagram Account! Es wird schrecklich schön!!--Link zur Podcast Hörer:innen UMFRAGE!Danke für die Mitarbeit und euer wertvolles Feedback :) & hier zur legendären Spotify Drama Carbonara Soundtrack Playlist - folgen folgen folgen!! liebe Freund:innen des unberechenbaren Musik-Algorithmus!
Nehring, Elisabeth www.deutschlandfunkkultur.de, Fazit
Was haben rüpelhafte Passagiere, Jet2-Memes und Mailänder Pizza gemeinsam? Richtig – sie alle fliegen diese Woche bei uns mit! Wir sprechen über die steigende „Pöblerrate“ an Bord, spannende (und absurde) Anekdoten direkt vom Flughafen und einen Blick hinter die Kulissen des Pilotenlebens. Auch mit dabei: Fachliches zu Flugplänen, Contingency Fuel und dem ewigen Tanz mit der Sicherheit.Dies ist die letzte Folge der ersten Staffel, bevor wir in die wohlverdiente Sommerpause starten! An dieser Stelle danke für Euren hammer support
Segundo dia da 17ª cimeira de negócios Estados Unidos–África, com mais de 1.500 participantes, incluindo chefes de Estado, governantes e empresários, em Luanda, com o objectivo de reforçar parcerias económicas e investimentos estratégicos. Osvaldo Mboco, especialista em Relações Internacionais ligado à Universidade Técnica de Angola, acredita que “Angola pode atrair investidores e capitalizar este momento para estar na montra internacional”. Angola acolhe, pela primeira vez, a 17.ª Cimeira de Negócios Estados Unidos–África. O que representa a organização deste evento e quais são as vantagens para o país? Angola pode capitalizar muita coisa, mas dependerá, em grande medida, da organização do Estado angolano, das estratégias que o país pode utilizar para atrair investidores e também de capitalizar este momento para estar na montra internacional, como o país que está a organizar esta cimeira e estar, de facto, nos grandes meios internacionais. Esta cimeira tem como foco o Corredor do Lobito – infra-estrutura ferroviária estratégica para o escoamento de minerais críticos, ligando Angola à República Democrática do Congo, Zâmbia e Tanzânia –, com forte investimento norte-americano. Quais serão os investimentos anunciados para este projecto? O que se pode esperar é que novos investidores olhem para o Corredor do Lobito como um projecto ambicioso, não olhando simplesmente para o investimento a ser feito no próprio Corredor do Lobito, mas para outro tipo de investimentos. Ou seja, aqui podemos falar de plataformas logísticas, indústrias transformadoras… Construção de infra-estruturas? Claramente. Há aqui uma série de investimentos que podem seguir aquilo que é o Corredor do Lobito. Então, Angola pode também atrair esses investidores para outros sectores ao longo do Corredor do Lobito. Angola tem saída para o mar e alguns países encravados – como a Zâmbia ou a República Democrática do Congo, onde a saída para o mar é basicamente inexistente – podem usar esta porta de entrada e de saída de mercadorias. Há ainda a questão petrolífera… Sem sombra de dúvida. Angola é um dos maiores produtores de petróleo, ao nível do continente africano, e através do Corredor do Lobito pode servir de canal de saída do crude para os mercados internacionais, para os países que possam refinar. Temos uma posição geográfica privilegiada, mas tudo vai depender da organização do próprio Estado angolano. Recentemente, numa entrevista, disse que os países africanos têm aproveitado mal as oportunidades do AGOA – o African Growth and Opportunity Act. Como é que os países podem, de facto, aproveitar melhor esta oportunidade, numa altura em que os Estados Unidos estão a reduzir as despesas com o continente africano? O AGOA foi prorrogado até ao ano de 2025, penso que até Setembro deste ano. Provavelmente, o Presidente Donald Trump poderá prorrogar o acordo. Como é que os países africanos podem aproveitar melhor os acordos do AGOA? O mercado americano é um dos maiores mercados a nível mundial, mas nós não conseguimos exportar quase nada, dentro do âmbito desta lei de investimento e oportunidades nos Estados Unidos. O que devemos fazer, enquanto países elegíveis no âmbito do AGOA, é estudar a pauta aduaneira americana e os critérios e padrões de produção que são aceites para os produtos nos Estados Unidos, para deixarmos de exportar simplesmente matérias-primas e passarmos também a exportar produtos acabados. Recordo que, actualmente, a China está a isentar os países africanos para que possam exportar para o seu país com uma isenção de aproximadamente 98% das tarifas aduaneiras. Então, perante esta corrida, esta competição comercial existente entre esses dois Estados, começamos a ver que o continente africano, os países africanos, têm dois grandes mercados que, bem explorados, podem servir de mercados alternativos. Os países europeus – principalmente do Ocidente, Estados Unidos e os seus aliados – importam, do continente africano, apenas matérias-primas. Então, podemos alterar esta configuração. Daí que tenho estado a defender que, na nossa relação com a China, devemos começar a pensar numa alteração significativa, ou seja, África não deve receber simplesmente os produtos manufacturados da China, mas fazer com que unidades fabris da China sejam deslocadas para o continente africano. Agora, isto só vai acontecer se o ambiente de negócios dos países africanos for bom, porque nenhum investidor quer investir num país que tenha sérios problemas no ambiente de negócios, nem repatriar capitais para um país que tem um dos índices de corrupção mais elevados. Até que ponto a corrupção pode ser um obstáculo à captação de investimento? A corrupção é um obstáculo à captação de investimento. Embora se tenham feito reformas estruturais no país, alterou-se a Lei do Investimento Estrangeiro, que tinha uma cláusula que obrigava um estrangeiro, que investisse em Angola, a juntar-se a um nacional, que passava a deter 35% do negócio – quando esse nacional, muitas vezes, nem entrava com capitais. Isso já não existe. Há a Lei da Concorrência, mas essas leis também não concorrem significativamente para o combate à corrupção no nosso país. Então, é necessário que se tenha um combate à corrupção muito mais acérrimo, que inclua vários actores e que credibilize o país do ponto de vista internacional. Os Estados Unidos têm sempre uma postura muito diferente da China e da Rússia, com critérios próprios relativamente a direitos humanos, boa governação, combate à corrupção... Claramente. Se Angola conseguir atrair investidores americanos, fazendo com que os americanos desloquem as unidades fabris para África, vamos ver muitos investidores de outras partes do mundo a quererem investir em Angola. O investimento americano pode simbolizar um bom ambiente de negócios, uma vez que os americanos só investem em países com garantias, com critérios de direitos humanos, boa governação, liberdade de imprensa, etc. São elementos norteadores daquilo que é a governação. Então, se tivermos um grande número de empresas americanas a investir em Angola, vai-se passar um sinal ao mundo de que Angola é um país para investir. Onde estão os americanos, tendencialmente, há outros actores que também querem estar. É também uma forma de alavancar a economia e reduzir o elevado número de desempregados? Isso só vai acontecer se Angola fizer o trabalho de casa, com os nossos empresários preparados e organizados, até para que, neste encontro, apresentem propostas aos outros empresários para a criação de joint ventures, por exemplo. Só acontecerá se o nosso ambiente de negócios for bom; de outra forma, os investidores não ficarão em Angola. Há uma discussão que se fala muito e que tem a ver com a Lei da Terra. Há uma pressão por parte de investidores estrangeiros, principalmente americanos, para que a cedência da terra seja, pelo menos, de 100 anos. É uma pressão contrária à visão angolana, e penso que isto também constitui um elemento inibidor. Mas penso que o Estado angolano deve ter alguns critérios que salvaguardem determinados elementos e assegurem a própria soberania do Estado. A 17.ª edição da Cimeira Empresarial EUA–África é coorganizada pelo Corporate Council on Africa (CCA) e o Governo de Angola, tendo como destaque o Corredor do Lobito, uma infra-estrutura ferroviária estratégica para o escoamento de minerais críticos, ligando Angola à República Democrática do Congo, Zâmbia e Tanzânia. O corredor é considerado prioritário pelos EUA, União Europeia e parceiros regionais. A cimeira vai dar ainda destaque ao comércio, investimento e parcerias económicas nos sectores da energia, infra-estruturas, saúde, tecnologias digitais, agronegócio, indústrias criativas e minerais estratégicos. Mais de 1.500 participantes, entre chefes de Estado e de Governo e delegações empresariais dos dois blocos, são esperados no mais importante fórum de negócios entre os Estados Unidos e o continente africano, que decorre em Luanda até ao dia 25 de Junho.
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No décimo primeiro episódio desta digressão, evocamos as circunstâncias do surgimento da Renamo. A obtenção da independência não significou a paz para Moçambique. Para além de países segregacionistas como a África do Sul e a antiga Rodésia verem com maus olhos as instauração de um sistema político socialista em Moçambique, no interior do país, várias vozes se insurgiram contra o caminho que estava a ser tomado pelo país, designadamente no que tange ao monopartidarismo. Foi neste contexto que surgiu em 1975, a Resistência Nacional de Moçambique, Renamo, um movimento inicialmente dirigido por um dissidente da Frelimo, André Matsangaíssa. Após a morte deste último em 1979, já durante a guerra civil, Afonso Dhlakama passa a liderar a resistência. António Muchanga, militante e antigo deputado da Renamo evoca o nascimento deste movimento. "A Renamo nasce da revolta do povo moçambicano quando viu que as suas aspirações estavam adiadas. Como sabem, a Frelimo é o resultado da fusão de três movimentos. (…) Segundo os historiadores independentes, não esses que feitos com sistema, o objectivo era que depois da frente voltariam a definir o que é que queriam. Só que durante a luta armada de libertação nacional, começou o abate de prováveis pessoas que poderiam ameaçar o regime", conta o antigo deputado de oposição referindo-se nomeadamente a dissidentes como Uria Simango. "Depois, tivemos a situação das nacionalizações. Quando a Frelimo chega, logo em 1976, começa com as nacionalizações. Primeiro disse que era para lhes dar andamento, mas foi tirando casas às pessoas. O Eusébio perdeu a sua casa, apesar de terem vindo já dar mais uma outra casa. O próprio pai do Presidente Chissano tinha perdido cinco casas. Foi muita coisa feita. E há pessoas que não concordaram muito. Também não podiam chamar a atenção porque eram perseguidos, eram presos, eram assassinados. Naquele tempo era pecado ter um carro de marca Peugeot. Era pecado ter um carro de marca Volvo, para não falar de Mercedes Benz, porque essas marcas eram marcas do Estado. Quem devia ter eram os dirigentes. Então isto criou problemas. Jovens como Afonso Dhlakama sentiram-se obrigados a abandonar a Frelimo e foram criar a Resistência Nacional Moçambicana", diz António Muchanga. Edgar Silva, antigo deputado e guerrilheiro da Renamo, recorda também que na altura da fundação do partido, Moçambique estava a atravessar grandes dificuldades económicas, devido ao embargo então em vigor com os países que eram os vizinhos imediatos de Moçambique. "Ficamos fechados e o país mergulhou numa pobreza tal. Não tínhamos nada do estrangeiro não vinha nada, a não ser aquilo que vinha da Rússia e da Rússia não vinha a comida nessa altura. Nós vivíamos de donativos, graças aos Estados Unidos da América, que mandavam donativos para aqui para apoiar os centros, os internatos, algumas pequenas comunidades, mas o resto não havia. A economia decresceu. Não tínhamos nada, não produzíamos praticamente nada. Não tínhamos exportações nem importações. Começámos a passar um momento caótico. E daí que alguns moçambicanos viram a hipótese de terminar com aquilo. Afonso Dhlakama e outros moçambicanos tinham que arranjar meios para pôr termo a este sistema que só desgastava os moçambicanos. Daí que surgiu a Renamo", conta o antigo guerrilheiro. Ao recordar as circunstâncias em que começou a guerra civil em 1977, o antigo deputado explica que a ausência de multipartidarismo foi o foco da luta. "Não haviam eleições. A Frelimo impôs-se. Impôs-se quando chegou e disse que os outros são uns ‘bandidos quaisquer'. Diziam na altura que era um instrumento do imperialismo o instrumento do apartheid, instrumento do regime minoritário do Ian Smith, mas que na verdade não era. Isso provou-se. Com o avanço da guerra, zonas libertadas foram-se criando e a Frelimo vivia praticamente confinada nas cidades grandes porque todo o resto as pessoas estavam bem, já andavam, já circulavam, até produziam e estavam à vontade", diz Edgar Silva. O movimento anti-marxista teve como aliados objectivos entidades e países como a Rodésia e a África do Sul que não concordavam com a linha escolhida pelo novo poder de Moçambique. Questionado sobre as consequências desta aliança em termos de imagem, António Muchanga responde que a Renamo só podia buscar apoio junto de quem era contra a Frelimo. "Dada a própria natureza da região, a Renamo, só podia ir buscar armas a quem era contra Frelimo", justifica o antigo parlamentar ao acusar, por seu lado, a Frelimo de ter morto "muita gente em nome da Renamo", diz que "até agora continua a matar". No mesmo sentido, Edgar Silva sublinha, quanto a si, que quem lutou contra a Frelimo eram combatentes moçambicanos. "Nós não fomos buscar militares lá na Rodésia. Foram moçambicanos. Porque aqui no território nacional, mesmo a própria Frelimo, não começou a luta no interior. Teve que se deslocar à Tanzânia, que era inimiga do governo colonial. Tivemos que ir buscar algum apoio. Muitas vezes não foi desses governos, mas de pessoas de bem lá de fora que traziam o material para nós. Dizemos que também era falso que depois do Ian Smith cair, que nós ficamos sem as portas para o Zimbábue. Continuamos logicamente a ir para Zimbábue buscar apoio e depois, quando o Zimbabué se torna independente, dizer também que a África do Sul é que passou a apoiar-nos, não constitui verdade. Aí nós já estávamos avançados, nós íamos buscar material às forças do inimigo e crescemos muito", afirma o antigo guerrilheiro. Após 16 anos de uma guerra civil que resultou em mais de um milhão de mortos, cinco milhões de refugiados, toda a ordem de violações dos direitos Humanos e a destruição de praticamente todas as infraestruturas do país, a Frelimo no poder e a Renamo assinam um acordo de paz em 1992. O muro de Berlim caiu, a antiga URSS ruiu e a comunidade internacional, especialmente a Igreja Católica, desdobra-se em esforços para acabar com o conflito. Questionado sobre as suas expectativas nessa época, Edgar Silva fala da "abertura do caminho para a democracia multipartidária". "Isto é um ganho que a Renamo conseguiu com os acordos de paz de 1992. (…) Isto é muito para nós", considera. António Muchanga, quanto a si, sublinha que o processo de paz, nomeadamente no que tange à desmobilização e ao desarmamento, continua em andamento. "Este é um processo que está a consolidar-se a cada dia que está a passar. Há militares que abandonaram as armas e se juntaram à política activa naquele tempo. Há outros que foram constituir o exército único que agora estão saindo e que também estão a ingressar na política. E assim vamos fazendo o nosso dia-a-dia. Temos muitos membros agora que são membros das assembleias municipais. Já tivemos muitos nas assembleias provinciais. Já tivemos muitos também, que eram deputados da Assembleia da República. Por causa da fraude eleitoral, desta vez temos poucos", lamenta António Muchanga. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:
Christian Hartung, Kirchberg, Evangelische Kirche: Gott ist A und O, Zeit und Ewigkeit, Gott ist Leben, Gott ist Tanz.
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No nono episódio desta digressão, debruçamo-nos sobre o estatuto da mulher durante a luta de libertação, até aos dias de hoje em Moçambique. Quando se fala das mulheres nos tempos da luta é inevitável lembrar a figura de Josina Machel, primeira mulher do Presidente Samora Machel e também heroína da guerra de libertação. Nascida em 1945 em Vilankulos, no sul do país, no seio de uma família que se opõe ao colonialismo, Josina Machel ingressa na resistência em 1964. Envolvida em actividades de formação na Tanzânia, a jovem activista rejeita uma proposta de bolsa de estudos na Suíça para se alistar em finais dos anos 60 no recém-criado destacamento feminino da Frelimo, Josina Machel militando para que as mulheres tenham um papel mais visível na luta de independência. Ela não terá contudo oportunidade de ver o seu país livre. Dois anos depois de casar com Samora Machel com quem tem um filho, ela morre vítima de cancro aos 26 anos no dia 7 de Abril de 1971, uma data que hoje é celebrada como o dia da mulher moçambicana. Símbolo de resistência no seu país, Josina Machel ficou na memória colectiva como a encarnação do destacamento feminino. Óscar Monteiro, membro sénior da Frelimo, recorda as circunstâncias em que ele foi criado em 1966. "No processo político que nós vivemos em Moçambique, houve um momento em que as pessoas pensavam ‘nós temos uma linha política clara, justa, avançada'. E uma das questões muito importantes, era a atitude em relação às mulheres. Era normal, pela tradição que as mulheres fossem consideradas disponíveis como amantes. Quando Samora assume a direção, ainda me recordo de uma frase e se formos procurar esse documento, está lá a frase. Nós tínhamos criado o destacamento feminino em 1966, Samora tinha sido o instrumento disso. Então há uma frase que ele medita nessa altura. E a frase está lá. ‘Não criamos o destacamento feminino para fornecer amantes aos comandantes'. Estava só nesta frase. Já está aqui todo um programa que nós chamamos de emancipação da mulher, mas que é, no fundo, de igualdade de qualidade política da vida. Quer dizer, tu estás a fazer a luta de libertação. Isso não te permite fazer não importa o quê. Tu tens que ser uma pessoa diferente, uma pessoa melhor", explicita o responsável político. As mulheres que combateram foram uma faceta da condição feminina durante os anos de luta. Outros rostos, menos conhecidos e bem menos valorizados, são aqueles das chamadas ‘madrinhas de guerra'. Para dar alento aos soldados portugueses que partiam para a guerra sem saber se haveria regresso, o Estado Novo promoveu a correspondência entre milhares de mulheres e militares. Numerosas relações epistolares acabaram em casamento. Em Portugal, houve muitas. O que não se sabe tanto, é que em Moçambique também houve ‘madrinhas de guerra'. Um jovem antropólogo e fotojornalista moçambicano, Amilton Neves, conheceu-as e retratou as duras condições de vida que conheceram depois da independência. "Comecei a trabalhar sobre as ‘madrinhas de guerra' em 2016. Isso porque já pesquisava e encontrei um discurso do Presidente Samora que dizia que as ‘madrinhas de guerra' são ‘meninas retardadas'. Interessei-me por isso. Porquê as ‘madrinhas de guerra'? Que é isto? Então fui ao Arquivo Histórico, até à Torre do Tombo, em Lisboa, para perceber melhor. Porque as ‘madrinhas de guerra' não começam aqui. Começam em 1916 com a Grande Guerra em Portugal. E descobri que algumas ‘madrinhas de guerra' viviam aqui em Maputo, numa zona só. (…) Então, quem eram as ‘madrinhas de guerra'? Eram miúdas que eram recrutadas para escrever cartas para os militares de forma a incentivá-los e dizer que ‘não te preocupes, quando voltares da guerra, nós vamos casar. O Estado português sempre vai ganhar.' Então, neste exercício de troca de cartas, quando houve a independência, em 1975, as madrinhas de guerra foram perseguidas pelo novo regime. Então eu fui atrás dessas senhoras. Consegui identificá-las. Levou tempo porque elas estavam traumatizadas", refere o jovem fotojornalista. "As motivações dessas mulheres eram de fazer parte da classe alta naquela altura. Porque elas tinham acesso aos bailes, ao centro associativo dos negros, nesse caso, ao Centro associativo dos Mulatos, às festas que davam na Ponta Vermelha. Elas faziam parte da grande sociedade. Não era algo que poderíamos dizer que tinham algo benéfico em termos de remuneração. Acredito que não ", considera o estudioso referindo-se às razões que levaram essas pessoas a tornarem-se ‘madrinhas de guerra' que doravante, diz Amilton Neves, "vivem traumatizadas. Algumas se calhar foram a Portugal porque tinham uma ligação. Casaram. Mas a maioria ficou em Maputo" e sofreram uma "perseguição" que "não foi uma perseguição física, foi mais uma questão psicológica". Hoje em dia, muitas heroínas esquecidas de forma propositada ou não, ficam por conhecer. A activista política e social moçambicana, Quitéria Guirengane, considera que a condição das mulheres tem vindo a regredir em Moçambique. "Quando nós dizemos que há mulheres invisibilizadas pela História, vamos ao Niassa e vemos histórias como da Rainha Achivangila. Mulheres que na altura do tráfico de escravos conseguiram se opor, se posicionar, salvar, resgatar escravos e dizer ‘Ninguém vai escravizar o meu próprio povo'. Mas nós não colocamos nos livros da nossa história essas rainhas. Nós precisamos de ir ao Niassa descobrir que afinal, há mulheres que foram campeãs neste processo de luta. Estas histórias têm que ser resgatadas. Depois começamos a falar da Joana Simeão. Ninguém tem coragem de falar sobre isso. É um tabu até hoje. E você é visto como um leproso se tenta levantar este tipo de assuntos. E não estamos a dizer com isto que vamos esquecer a luta histórica de Eduardo Mondlane, que vamos esquecer a luta histórica de Samora Machel. Não. Eu não sou por uma abordagem de dizer que a história toda está errada. Todo o povo tem a sua história e tem a sua história oficial. Mas esta história oficial tem que se reconciliar, para reconciliar o povo, trazer as mulheres invisibilizadas pela história, mas também trazer todos os outros", diz a activista. Olhando para o desempenho das mulheres durante a luta de libertação, Quitéria Guirengane considera que elas "têm um papel incrível. Tiveram, tem e sempre terão um papel na luta de libertação. Terão um papel sempre activo no ‘peace building', no ‘peace making' no ‘peace keeping'. E é preciso reconhecer desde a mulher que está na comunidade a cozinhar para os guerrilheiros, desde a mulher que está na comunidade a informar os guerrilheiros, à mulher que está na comunidade a ser usada como isca para armadilhas, a mulher que está na comunidade a ser sequestrada, a ser alvo até de violações sexuais. Essas mulheres existem. Mas também aquelas mulheres que não são vítimas, não são sobreviventes, são as protagonistas do processo de libertação. E o protagonismo no processo de libertação, como eu disse, começa pelas rainhas míticas da nossa história, que não são devidamente abordadas. O reconhecimento deriva do facto de que, em momentos em que era tabu assumir um papel forte como mulher, elas quebraram todas essas narrativas e se posicionaram em frente à libertação. Depois passamos para esta fase da luta de libertação, em que se criam os famosos destacamentos femininos em que mulheres escolhem a linha da frente, escolhem a esperança em vez do medo e se posicionam", refere a também militante feminista. Volvidos 50 anos sobre a luta de libertação, apesar de ter formulado naquela época a vontade de fazer evoluir o papel da mulher na sociedade, Quitéria Guirengane considera que "se continua a travar as mesmas lutas". "A mulher ainda tem que reivindicar um espaço. É verdade que nós temos consciência que as liberdades, tal como se ganham, também se perdem. E que nenhum poder é oferecido, que nós temos que lutar. Mas é tão triste que as mulheres tenham sempre que lutar para fazer por merecer e os homens não tenham que fazer a mesma luta. Nós não só temos que lutar para chegar, mas também temos que lutar para manter e muitas das vezes colocadas num cenário de mulheres a lutarem contra mulheres", lamenta a activista. "Quando fazemos uma análise, uma radiografia, vamos perceber que a maior parte dos processos de paz foram dominados por homens. Quando nós tivemos no processo de paz, em 2016, finalmente duas mulheres na mesa, isso foi fruto do barulho que a sociedade civil fez naquela altura. A sociedade civil fez muito barulho e resultou numa inclusão de duas mulheres, uma da parte da Renamo, uma da parte do governo. Na mesa negocial entre uma dezena de homens que fez com que elas fossem apenas 12,58% de todo o aparato negocial do processo da paz. O que é que isto implica? Quando passamos para o processo de DDR, as comissões de negociação de DDR eram masculinas, todas elas homens. A desmilitarização foi entendida como um assunto de homens. A comissão sobre assuntos legais também era de homens, não havia mulheres. Quando nós olhamos para o processo de desmilitarização e ressocialização, nós percebemos que tínhamos 253 mulheres militares a serem desmobilizadas. E nesse processo, notava-se que foi pensado numa perspectiva de homens, não de compreender as especificidades e necessidades particulares", diz. Em jeito de conclusão, a activista muito presente na defesa dos Direitos das mulheres e liberdades cívicas, mostra-se "preocupada com as realidades da mulher com deficiência, da mulher na área de extractivismo, da mulher deslocada de guerra, da mulher deslocada por exploração mineira, da mulher rural, da mulher na agricultura, da mulher no sector informal, da mulher empresária. São realidades diferentes. Então não podemos meter num pacote de ‘one size fits all' e achar que as demandas são iguais. (…) Pior ainda : nos últimos seis meses da tensão social, a vida deixou de ser o nosso maior valor. Mulheres foram mortas, mulheres perderam os seus maridos, seus pais, seus filhos. Têm que acompanhar, levar comida para o hospital ou para as cadeias, sem nenhum apoio. E ninguém pensa nesta reparação. Então voltamos muito atrás. Eu diria que regredimos", afirma Quitéria Guirengane. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui: Vejam aqui algumas das fotos de Amilton Neves:
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No primeiro episódio desta digressão, abordamos a presença portuguesa e em particular a escravatura em Moçambique. Chegados em 1497 num território constituído por diversos reinos e comunidades, os portugueses vão-se fixando no litoral através de acordos com as autoridades locais ou à custa de lutas. Eles constroem fortalezas designadamente em Sofala em 1505 e na ilha de Moçambique dois anos depois e ao cabo de outras conquistas militares, instalam mais tarde uma feitoria em Sena em 1530 e em Quelimane em 1544. Em jogo estão recursos como o ouro mas também a mão-de-obra escrava, conta o historiador e antigo vice-ministro da educação de Moçambique, Luís Covane. “Moçambique, como território com fronteiras próprias é produto da colonização. Antes da chegada dos portugueses e nos finais do século XV, Moçambique era caracterizado pela existência de reinos, chefaturas, sultanatos, várias unidades políticas independentes umas das outras. Até tivemos impérios. A partir do século XV, principalmente a partir do século XVI, estabelecem-se relações comerciais entre Portugal e as diferentes unidades políticas que existiam no território. Primeiro foi o comércio do ouro no interior, principalmente na zona centro. Estava lá um grande império. E depois, com a exigência de produção de matérias-primas como mão-de-obra ultra barata, entramos no ciclo dos escravos. Depois, prosperou também o comércio de marfim”, começa por recordar o universitário. Ao referir que praticamente desde a chegada dos portugueses em Moçambique que se instaura esse regime, o estudioso detalha que “é em meados do século XVIII que se incrementa a captura de mão-de-obra para as plantações do Brasil e 1752 em diante. Chama-se a isso, na periodização da história de Moçambique, como o ciclo de escravos. Mas este ciclo de escravos termina em 1836-42, quando houve uma primeira abolição e uma segunda abolição”. Questionado sobre o número de pessoas que poderão ter sido capturadas para serem forçadas ao trabalho escravo, o historiador esclarece que “não havia registos, mas sabe-se que houve zonas em Moçambique, como o Niassa, de onde saíram muitos escravos. Na zona de Nampula, também saíram muitos.” Ao evocar o derramamento de sangue que as capturas ocasionavam, Luís Covane cita em particular “a introdução maciça de armas de fogo para alguns grupos que se especializaram quase na caça ao homem e as populações que viviam em Moçambique nas suas unidades políticas”. Nesse tempo, no século XVIII até meados do século XIX, quase até finais, o estudioso refere que “foram momentos terríveis. Agora, esse passado que nós às vezes classificamos como período pré-colonial, em que a presença europeia era mais mercantil, não dominavam as populações, politicamente, não havia (colonização). Fazia-se um negócio só com os produtos negociados que chegou a incluir o próprio o homem”. Muito embora não fossem os primeiros a praticar o comércio de escravos naquele território, ele ganhou uma importância substancial com a chegada dos portugueses que “exportaram” essa força de trabalho para colónias francesas, ou ainda o Brasil, refere Benigna Zimba, historiadora ligada à Universidade Eduardo Mondlane em Maputo, que estudou de forma aprofundada o período da escravatura. “Moçambique tem um papel central na história da escravatura na região e no complexo do Oceano Índico. Nós temos, a partir do Norte, a primeira capital que é a ilha de Moçambique. A ilha de Moçambique não produzia escravos. Ali ficavam escravos de passagem, vindos do interior. Nós temos Quelimane, temos Inhambane, nós temos aqui a zona do antigo Lourenço Marques, que hoje é Maputo, nós temos Sofala, nós temos em Cabo Delgado, vários portos pequenos. Estes portos foram tendo a sua importância consoante as oportunidades de exportação, não só para o oceano Indico, mas também para o Norte de África. Em algum momento, um dos grupos que desenvolviam as suas economias locais com base nos escravos, é o grupo do Norte de Moçambique, actual Niassa. Este grupo exportou nos meados da década de 1880 a 1890, cerca de 5000 escravos, caravanas bem escoltadas e chegavam a maior parte aparentemente andando. Saíam escravos de Moçambique. Outros, não só por via marítima, mas para o Quénia. Também havia capturas do Malawi que vinham para Moçambique para poder sair e dos pontos onde iam, eles espalhavam-se. Ficaram conhecidos como os “Moçambiques”, que não eram necessariamente naturais de Moçambique. À medida que ia se desertificando, houve uma decapitação total de população. É por isso que iam cada vez mais para as costas do interior e não para a costa marítima para ir buscar pessoas”, refere a historiadora. Por outro lado, Benigna Zimba explica que havia um tratamento diferenciado para homens e mulheres. “A diferença está mais ligada à função da força de trabalho. Aqueles que compravam escravos, normalmente diziam ‘nós estamos a comprar escravos para levar para as plantações de cana de açúcar ou de cacau', então precisavam de força de trabalho. E também precisavam de reproduzir a população escrava, através de escravas. De tal maneira que nos preços de compra, muitas vezes as mulheres eram mais caras, compradas por dois tecidos, duas cangas, dois panos. E se elas tivessem bebé ou criança, dependendo da idade e da maturidade, sabiam que aqui nós já temos um escravo bebé masculino. Era mais barato. Bebé feminino porque é uma outra fonte de reprodução, era mais caro”, refere a universitaria. “Muitas delas preferiam não resistir à captura para não serem mortas, não serem violadas, não as separarem dos filhos. Havia escravas que eram compradas para ir reproduzir com os escravocratas. Faziam um filho, depois levavam o filho. E a escrava nunca mais via aquela criança. Quando falamos da demografia da escravatura, se formos a ver, o papel da mulher é extremamente importante, porque sem ela não há reprodução de escravos e também não há reprodução do sistema no nível da cúpula e ao nível das bases”, explicita ainda Benigna Zimba. Questionada sobre o trabalho forçado, pratica que veio a seguir à abolição oficial da escravatura, a estudiosa refere que “a escravatura termina naturalmente, na medida em que ela já não responde às demandas dos sistemas coloniais imperialistas. Para o caso de Moçambique, nós temos os famosos sistemas dos prazos, que são uma outra forma de continuação da escravatura. Quem eram os senhores Prazeiros? Eram os senhores e as senhoras Donas Prazeiros, muitas deles, principalmente na região da Zambézia, que sustentaram os sistemas neo escravocratas a partir da continuidade. O escravo é liberto. Aqui em Moçambique não houve muitas cartas de alforria, isto é mais para a África do Sul, Tanzânia, Quénia, para as antigas colónias britânicas. As portuguesas nem tanto. Havia portugueses que nem sabiam o que é que se passava no mundo em termos de não poderem trabalhar com uma base de mão-de-obra escrava. Então a escravatura continua”, detalha ainda Benigna Zimba. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:
Moçambique assinala neste 25 de Junho de 2025, os 50 anos da sua independência. Por esta ocasião, a RFI propõe-vos um percurso pela história do país e a sua luta pela liberdade. No terceiro episódio desta digressão, evocamos as circunstâncias em que foi lançada a guerra de libertação de Moçambique. A 16 de Junho de 1960 deu-se um episódio que foi um marco antes do desencadear da luta armada. Naquele dia, foi organizado um encontro em Mueda, no extremo norte do país, entre a administração colonial e a população local que reclamava um preço justo pela sua produção agrícola. Só que no final dessa reunião que teria sido exigida pela MANU, uma organização independentista que viria a integrar a Frelimo, deu-se a detenção de alguns dos representantes do povo e em seguida a execução a tiro de um número até agora indeterminado de pessoas. O historiador Luís Covane recorda as circunstâncias do sucedido. “Primeiro, a injustiça praticada na compra dos produtos agrícolas dos camponeses e entra para primeiro a luta pela melhoria das condições de compra e venda dos seus produtos e a intransigência do outro lado da força”, começa por explicar o historiador recordando que nos “anos 60, os movimentos para a conquista da independência sem violência nos países vizinhos já eram uma realidade. Os ingleses, os franceses, adoptaram um sistema de entrega, ajudaram até a desenhar a bandeira, o hino nacional, a segurança”. “Acontece que Portugal era um país colonizador. Mas na sua própria colónia, também era colonizado. Por exemplo, o sul de Moçambique exportava mão-de-obra. O Governo que viesse nesse assunto de exportação de mão-de-obra não havia de precisar de Portugal”, refere por outro lado o estudioso ao sublinhar paralelamente que “Portugal investiu muito pouco na Educação. Assim, em 1975, o nível de analfabetismo em Moçambique era de 93%. Apesar de Salazar ter feito entendimentos com a Santa Sé em 1940. (...) Para entrar na escola, já para o escalão mais avançado, era preciso ser assimilado. Mas lá no campo, tinha-se 18 anos, já se era objecto de perseguição para o trabalho, não havia espaço, também não havia escolas para isso, não havia escolas secundárias, não tinha como. Uma pessoa sabia ler e escrever e pronto, acabou. Podia ser catequista, no máximo. O investimento que não se fez na educação tornou a situação em Moçambique muito mais delicada.” Dois anos depois do massacre de Mueda, três organizações nacionalistas, a UDENAMO, União Democrática Nacional de Moçambique, a MANU, Mozambique African National Union, e a UNAMI, União Nacional Africana de Moçambique Independente, reúnem-se em Dar-es-Salaam, na Tanzânia, a 25 de Junho de 1962 e fundem-se numa só entidade, a Frelimo, Frente de Libertação de Moçambique. Sob a direcção do seu primeiro presidente, o universitário Eduardo Mondlane, e a vice-presidência do reverendo Uria Simango, a Frelimo tenta negociar a independência com o poder colonial, em vão. A partir de 1964, começa então a acção armada. O antigo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, recorda essa época em que tomaram conhecimento da existência de movimentos independentistas nos países vizinhos de Moçambique e decidiram se inspirar deles. “Nessa altura, nós, já estudantes, que tínhamos deixado Portugal, que estávamos na França, tomamos conhecimento disso juntamente com o Dr. Eduardo Mondlane, que trabalhava nas Nações Unidas. No nosso encontro em Paris decidimos que devíamos trabalhar, a partir daquele momento, para a unificação dos movimentos de libertação, para que houvesse uma luta mais forte. Mesmo a luta diplomática, que foi a coisa que começou, havia de ser mais forte se houvesse um movimento unificado. É assim que surge uma frente. (...) Foram três movimentos que formaram uma frente unida que se chamou a Frente de Libertação de Moçambique. E essa Frente de Libertação de Moçambique continuou a procurar meios para ver se os portugueses haviam de acatar a Resolução das Nações Unidas de 1960 sobre a descolonização. E, finalmente, quando se viu que, de facto, os portugueses não iriam fazer isso, particularmente depois do massacre da Mueda, decidiu-se começar a preparação para uma insurreição armada. E assim houve treinos militares na Argélia, onde foram formados 250 homens, porque também a luta dos argelinos nos inspirou. Então, eles próprios, depois da criação da Organização da Unidade Africana e da criação do Comité de Coordenação das Lutas de Libertação em África, fomos a esses treinos na Argélia e a Argélia é que nos forneceu os primeiros armamentos para desencadear a luta de libertação nacional”, recorda o antigo Chefe de Estado. Ao referir que a causa recebeu apoio nomeadamente da Rússia e da China, Joaquim Chissano sublinha que “a luta foi desencadeada com a ajuda principalmente africana. E mais tarde vieram esses países. A Rússia deu um apoio substancial em termos de armamento. (...)Depois também mandamos pessoas para serem treinadas na China e mais tarde, já em 1965, quando a China fica proeminente na formação político-militar na Tanzânia, mandaram vir instrutores a nosso pedido e a pedido da Tanzânia.” Sobre o arranque da luta em si, o antigo Presidente moçambicano refere que os ataques comeram em quatro frentes em simultâneo. “Nós, em 1964, criámos grupos que enviamos para a Zambézia, enviamos para Niassa, enviamos para Cabo Delgado e enviamos para Tete. Portanto, em quatro províncias simultaneamente. No dia 25 de Setembro (de 1964) desencadeamos a luta armada de libertação nacional. Porque também a ‘insurreição geral armada', como o Presidente Mondlane denominou, começou em quatro províncias em simultâneo”, recorda Joaquim Chissano. Óscar Monteiro, membro sénior da Frelimo e antigo representante do partido em Argel, também recorda a época em que, jovem líder estudantil em Portugal, integra as fileiras da Frelimo em 1963. “Eu começo por ser um dirigente estudantil em Portugal. Sou um dirigente da Associação Académica de Coimbra, juntamente com outras pessoas, como Manuel Alegre. É um nome de que me recordo. Éramos colegas de estudo. E éramos colegas no movimento estudantil e, ao mesmo tempo, sendo parte do movimento estudantil, vou migrando para o movimento anticolonial, Na Casa dos Estudantes do Império e mais tarde sou recrutado por Marcelino dos Santos, aproveitando uma viagem de fim de curso em que eu levava um relatório da célula do PAIGC em Coimbra para uma pessoa do PAIGC em Paris. Sou recrutado para organizar os estudantes moçambicanos em Portugal, mas também os estudantes de todas as colónias. Não sou dos primeiros nacionalistas em Portugal, mas sou do grupo que permanece em Portugal depois da grande fuga dos anos 62. Então, esse meu trabalho começa em 63. Em 63, eu recebo essa missão, na qual me empenho, saio de Coimbra para Lisboa. Ainda publicamos boletins, um boletim chamado Anti-Colonial. E acontece que ousamos demais. Começamos a distribuir o Boletim Anticolonial em Moçambique, na Beira e em vários sítios, mas na Beira é que somos apanhados e eu sou avisado por um colega meu que ainda está aqui, o Luís Filipe Pereira, um pedagogo. Ele avisa-me ‘Olha fulano de tal e fulano de tal foram presos.' Foi o sinal para mim de passar a uma outra vida, que é uma vida completamente diferente, que é de me esconder. A gente poderia dizer de uma maneira muito elegante ‘passei à clandestinidade', mas no fundo eu estava simplesmente a fugir. Não estava a fazer clandestinidade. Tinha feito antes, mas nesse momento saí pela porta de trás e pronto, cheguei a Paris utilizando o caminho dos imigrantes. Fui esperando lá. Continuando a manter a relação com os estudantes em Portugal e mais tarde sou chamado para a Argélia por Pascoal Mocumbi, que me tinha visto em Paris e que eu conhecia porque ele era muito amigo do Chissano”, conta Óscar Monteiro. Ao evocar a missão que lhe incumbia em Argel, Óscar Monteiro refere que o seu trabalho consistia em “fazer a propaganda do movimento de libertação em francês. Nós já tínhamos representações no Cairo, tínhamos um departamento de informação que produzia documentos, o ‘Mozambique Revolution', que era uma revista muito apreciada, que depois era impressa mesmo em offset. Mas não tínhamos publicações em francês. Então, coube-nos a nós, na Argélia, já desde o tempo do Pascoal Mocumbi, produzir boletins em francês, traduzir os comunicados de guerra e alimentar a imprensa argelina que nos dava muito acolhimento sobre o desenvolvimento da luta, a abertura da nova frente em Tete, etc e ganhar o apoio também dos diplomatas de vários países, incluindo de países ocidentais que estavam acreditados na Argélia. Falávamos com todos os diplomatas. Prosseguimos esses contactos. O grande trabalho ali era dirigido sobre a França e sobre os países de expressão francesa. Era um tempo de grande actividade política, é preciso dizer. Eram os tempos que precederam o Maio de 68. Enfim, veio um bocado de toda esta mudança. E tínhamos bastante audiência”. A 3 de Fevereiro de 1969, em Dar-es-Salaam onde está sediada a Frelimo, Eduardo Mondlane abre uma encomenda que contém uma bomba. A explosão do engenho é-lhe fatal. Até agora, pouco se sabe acerca desse assassínio sobre o qual Joaquim Chissano, então responsável do pelouro da segurança da Frelimo, acredita que haverá a mão da PIDE, a polícia política do regime fascista de Portugal. “Havia já alguns indícios de que havia movimentos de pessoas enviadas pelo colonialismo, mesmo para a Tanzânia, como foi o caso do Orlando Cristina, que chegou a entrar em Dar-es-Salaam e fazer espionagem. Disse que trabalhou com os sul-africanos em 1964 e continuou. Depois houve o recrutamento, isso já em 1967-68, de pessoas da Frelimo que tentaram criar uma divisão nas linhas tribais, mas que na realidade não eram representativos das tribos que eles representavam, porque a maioria eram ex-combatentes que estavam solidamente a representar a unidade nacional. Foi assim que tivemos uns traidores que depois foram levados pelos portugueses de avião e de helicópteros e entraram a fazer campanha aberta, propaganda e até houve um grupo que chegou a reivindicar a expulsão do nosso presidente, dizendo que ele devia receber uma bolsa de estudos. Quer dizer, a ignorância deles era tal que eles não viram, não souberam que ele era um doutor -duas vezes doutor- e que não era para pensar em bolsa de estudo. Mas pronto, havia um movimento de agitação. Mas a frente era tão sólida que não se quebrou. Por isso, então, foi se fortalecendo à medida que íamos andando para a frente”, conclui Joaquim Chissano. Podem ouvir os nossos entrevistados na íntegra aqui:
Die Art lockt Menschen viele Menschen mit einem grösseren Budget an – und diese reisen zum Teil auch in Privatflugzeugen an. Das freut Flugzeug-Fans, sogenannte Plane-Spotter. Die beobachten dieser Tage, welche besonders schicken Flugzeug am EuroAirport in Basel landen. Ausserdem: - Der Baselbieter Naturschutzpreis 2025 - Fördergelder für Tanz- und Theaterprojekte vergeben
Er ist witzig, charmant und eine feste Größe in der deutschen Comedy-Szene: Ralf Schmitz. Bekannt geworden durch Shows wie "Schillerstraße" und "Genial daneben" ist der 50-Jährige heute ein Meilenstein der deutschen Fernsehlandschaft. Schon während seiner Schulzeit steht das Multitalent gern auf der Bühne, absolviert nach seinem Abitur eine Ausbildung in Schauspiel, Gesang und Tanz. Seither geht es für den gebürtigen Leverkusener stetig bergauf: Schmitz wirkt in zahlreichen TV-Produktionen mit, aktuell durfte er sechs Stunden nicht lachen und hat damit die sechste Staffel von "LOL- Last One Laughing" für sich entschieden. Fast genauso bekannt wie Ralf Schmitz ist Schmitz' Katze Hildegard: Der Entertainer lebt gemeinsam mit dem sagenumwobenen Haustier in Bonn und versorgt seine Fans immer wieder mit unterhaltsamen Neuigkeiten aus dem Katzenleben. Wie man es schafft, sich auch in den komischsten Situationen das Lachen zu verkneifen und wieso ihm Menschen, die keine Katzen mögen, suspekt sind – erzählt Ralf Schmitz bei seinem ersten Besuch bei 3nach9.
In dieser Episode geht es um die Erfahrungen und eine Definition des ekstatischen Tanzes. Alex teilt seine persönliche Reise, die ihn von Meditationen zu verschiedenen Formen des Tanzes geführt hat, und beschreibt die transformative Kraft des Ecstatic Dance als eine Form der Meditation, die es ermöglicht, im Moment präsent zu sein und sich selbst sowie anderen zu begegnen.
Michael Sawang arbeitet seit 30 Jahren in der Touristik – viele Jahre davon als Führungskraft, zuletzt als Geschäftsführer bei der Reisecenter alltours GmbH. Früher tanzte er mit seiner Frau professionell Paartanz. Und einige Prinzipien aus dem Tanz, verrät er, lassen sich erstaunlich gut auf Führung übertragen. Wir sprechen mit Michael über Führung auf Augenhöhe, darüber, wie er mit Widerständen umgeht – und warum Mitarbeiterentwicklung für ihn ein Geschenk ist. Und: was sich in der Branche dringend verändern sollte.Was sich jetzt schon für Michael beruflich verändert und wo er seine Führungsstärke künftig einbringt, erfahrt ihr in Folge #30 von Turn Tourismus Around. (00:24) Vorstellung Michael Sawang(02:28) Michaels Führungsstil in drei Worten(04:28) Was bedeutet Führung auf Augenhöhe?(11:33) Führung und Paartanz?(14:04) Erste Führungsrolle: Wie jung war Michael?(19:50) Mit Widerstand und Hierarchien umgehen(25:24) No-Gos im Umgang mit jungen Führungskräften(31:02) Talente halten – was muss sich ändern?(43:02) Eine neue Führungsregel für die Branche(47:49) Woher kommt Michaels Energie als Führungskraft?(49:40) Warum Vielfalt in der Touristik wichtig ist(50:15) Fünf Tipps für Führungskräfte und VerabschiedungHier findest du mehr über uns:https://tourismus-turn.de/https://www.instagram.com/tourismus_turn/https://www.linkedin.com/company/tourismus-turnGast: Michael SawangErscheinungsdatum: 18.06.2025
Irão e Israel entraram no quinto dia de conflito. Em Angola, analista afirma que a criação recente de vários partidos políticos, a 2 anos das eleições gerais, trata-se de um "negócio". Analisamos ainda a situação política na Tanzânia que está a gerar tensões, sobretudo com os países vizinhos como o Quénia. No futebol, jogou-se mais um dia do Mundial de Clubes FIFA nos EUA.
Minnesota's 2025 legislative session was chaotic from start to finish. Let's chat with our favorite advocacy organizations about what we accomplished this year, and what was left on the table. Links Refresh your memory of what we were trying to accomplish this year in our Legislative Agenda episode. Sierra Club BikeMN Neighbors for More Neighbors Our Streets Attributions Our theme song is Tanz den Dobberstein, and our interstitial song is Puck's Blues. Both tracks used by permission of their creator, Erik Brandt. Find out more about his band, The Urban Hillbilly Quartet, on their website. This episode was hosted and edited by Ian R Buck, and was transcribed by Stina Neel. Many thanks to Lincoln Wells, Joe Harrington, Peter Wagenius, and Erik Noonan for coming on the show. We're always looking to feature new voices on the show, so if you have ideas for future episodes, drop us a line at podcast@streets.mn. Transcript Find the full transcript on our website.
Das luxuriöseste Hotel im Staate New York samt exklusivem Entertainment - das war das Concord am Kiamesha Lake. Der Orchesterchef, der dort zum Tanz aufspielte, war der König des Latin Jazz. Von Götz Alsmann.
Der Vater kann nicht ohne den Sohn, der Sohn nicht ohne den Vater, der Geist nicht ohne den Vater, der Sohn nicht ohne den Geist – das ist ein „dreifaltiger Tanz“, findet Bruder Paulus.
Israel ataca Irão. Irão ameaça vingar-se. Moçambique quer apostar na agricultura. Especialistas dizem que é preciso investir em infraestruturas. Portugal: Jovens imigrantes oriundos de África enfrentam muitos e difíceis desafios. Situação política na Tanzânia está a gerar tensões com os países vizinhos.
Dr. Traugott Schächtele, Freiburg, Evangelische Kirche: Wie ich ein Kunstwerk gerne umgestalten würde
Folge #222: Von Nosferatu bis Sinners - Eine blutige Reise durch die Vampirfilmgeschichte!Willkommen zu einer Special-Folge, aufgenommen als kleiner Urlaubs-Puffer! Timo und Zeljko tauchen diesmal tief in die Welt der Blutsauger ein und nehmen euch mit auf eine Reise durch über 100 Jahre Vampirfilmgeschichte – passend zum (dann vielleicht schon im Stream verfügbaren) aktuellen Film Sinners. Los geht's mit den Anfängen: Murnaus Nosferatu (1922) als prägender Meilenstein, der trotz Rechteproblemen das Genre definierte. Weiter zu Bela Lugosi als ikonischem Dracula in den 30ern und Christopher Lee, der in den Hammer-Studios der 50er und 60er Jahre zur prägenden Vampirfigur wurde und dem Ganzen eine neue, erotischere Note verlieh. Zeljko wirft Polanskis schrulligen Tanz der Vampire (1967) als persönlichen Favoriten ein, der schon früh Comedy-Elemente ins Genre brachte. Die 80er und 90er brachten dann eine Welle modernerer Vampir-Horrorfilme wie Fright Night, Near Dark und The Lost Boys. Absolute Klassiker dieser Ära sind für Timo Coppolas Bram Stoker's Dracula und vor allem Interview mit einem Vampir – eine moderne Vampir-Essenz. Nicht zu vergessen From Dusk Till Dawn und Blade, die das Blutsauger-Thema in die damalige Gegenwart holten. Auch Serien wie Buffy und später True Blood (ein heißer Tipp von Timo!) prägten das Bild der Vampire. Aus Schweden begeisterte So finster die Nacht mit seiner Coming-of-Age-Perspektive, während die Twilight-Saga eher für gespaltene Meinungen sorgte (Zeljko hat sie erfolgreich gedodged). Taika Waititis What We Do in the Shadows brachte dann wieder frischen, mockumentarischen Wind ins Genre. Und das führt uns zum Film der (Special-)Woche: Sinners (in Deutschland Blood & Sinners) von Ryan Coogler. Der Film entführt uns in die Südstaaten der 30er Jahre und folgt zwei Brüdern, die mit Rassismus, Blues und schließlich auch mit übernatürlichen Blutsaugern konfrontiert werden. Timo und Zeljko sind sich einig: Ein atmosphärisch dichtes Meisterwerk! Der Film spielt gekonnt mit Erwartungen, baut langsam Spannung auf und überzeugt mit einem phänomenalen Soundtrack, der den Blues und die Kultur der Zeit perfekt einfängt. Die Kameraarbeit ist brillant, das Setting glaubhaft und die Darsteller, allen voran Michael B. Jordan in einer Doppelrolle, liefern ab. Auch wenn man vielleicht schon ahnt, in welche Richtung es geht, ist die Umsetzung packend und erfrischend anders. Ein Highlight, das man sich nicht entgehen lassen sollte – und bleibt unbedingt für die Mid-Credit-Szene sitzen! Eine Folge voller Filmgeschichte, persönlicher Favoriten und einer dringenden Empfehlung für einen der stärksten (Vampir-)Filme der letzten Zeit. Also, Ohren auf und ab in die Welt von "Once Upon A Time In Cinema - Der Filmpodcast" – jeden Donnerstag um 18:00 Uhr, überall wo es Podcasts gibt! ____ Der Film-Podcast mit Zeljko und Timo Anfragen: ouatic@gmx.de https://letterboxd.com/OuaticPodcast https://instagram.com/onceuponatimeincinema_
Ein lange verschollen geglaubtes Werk von Ernst Ludwig Kirchner, „Tanz im Varieté“, ist im Kunstmuseum Basel zu sehen, nachdem es für sieben Millionen Euro versteigert wurde.
Der Schmetterling schillert farbenfroh. So wollen die Elfen auch davonfliegen können. Der Wolkenschieber ist entsetzt. Kann Bernard alles zum guten Ende führen? Wird es regnen? Aus der OHRENBÄR-Hörgeschichte: Das blumige Abenteuer des Bernard Hasenfuß (Folge 7 von 7) von Thorsten Kuchta. Es liest: Gerd Wameling. ▶ Mehr Hörgeschichten empfohlen ab 4: https://www.ohrenbaer.de/podcast/empfohlen-ab-4.html ▶ Mehr Infos unter https://www.ohrenbaer.de & ohrenbaer@rbb-online.de
Ein dunkler Strom, der alles mitreißt und aus Deinem Inneren kommt. Wenn die Hände zittern und die Stimme versagt. Diese Musikstücke begleiten Dich durch den Ausbruch des Vulkans bis hin zur Ruhe nach dem Sturm: Bela Bartok – "Allegro Barbaro" // Antonio Vivaldi – "Fantasmi – Presto" // Sergej Prokoffjew – "Tanz der Ritter" // Marta Lutrzykowska – "Anger Dance" // Wings – "With a Little Luck" // Den Podcast "Liebe erzählt – Wie geht Beziehung?" von SWR Kultur findest Du hier: https://www.ardaudiothek.de/sendung/liebe-erzaehlt-wie-geht-beziehung/14338487 Wenn Du eine Idee oder einen Wunsch zu einem musikalischen Thema hast, dann schreib ihm eine Mail: playlist@ndr.de
Sejam bem-vindos ao magazine Semana em África, a rúbrica onde recapitulamos as principais notícias da semana no continente africano. Esta semana, na Guiné-Bissau, o ex-comandante geral da Guarda Nacional, o coronel Victor Tchongo, foi condenado a nove anos de prisão e à expulsão das Forças Armadas. Em causa, crimes de desobediência e sequestro, devido ao seu envolvimento na tentativa de golpe de Estado de Dezembro de 2023. Ainda sobre este caso, o advogado do coronel Victor Tchongo, Augusto Nansambé, disse em entrevista à RFI, que não ficou provado que o seu cliente tivesse sequestrado quaisquer ex-governantes, crime do qual foi acusado.Ainda na Guiné-Bissau, três sindicatos de magistrados levaram a cabo uma greve de três dias, depois de meses de negociações infrutíferas com o governo. De acordo com Henrique Augusto Pinhel, porta-voz da comissão negocial, as reivindicações, que foram entregues em março, não obtiveram resposta positiva, apesar de quatro rondas negociais. Mussá Baldé tem os detalhes.Passamos agora para Angola. A Itália decidiu abrir os cordões à bolsa, com a adesão ao plano Mattei para África, em janeiro deste ano, encaixando mais de 300 milhões de dólares para construção de infra-estruturas para o corredor do Lobito, em Benguela. Luanda junta-se a quatro novos países africanos, designadamente, Gana, Tanzânia, Senegal e Mauritânia. O novo representante italiano em Angola, Marco Ricci, anunciou a inclusão de Luanda ao Plano Mattei, que visa impulsionar o comércio e o desenvolvimento económico de toda a África. O acto formal de adesão de Angola aconteceu, há seis meses, segundo o embaixador.Em Moçambique, esta semana, o Presidente da Renamo fez a sua primeira aparição pública, em mais de 3 meses, depois de episódios como a invasão de delegações do seu partido, perpetrada por opositores que contestam a sua liderança. Ossufo Momade alega que ocupação da sede e o encerramento de delegações é uma grosseira afronta ao seu movimento. Ouça aqui as suas declarações.Ainda em Moçambique, 25.000 pessoas foram recentemente obrigadas a sair de regiões que até agora estavam salvaguardadas face aos ataques terroristas em Cabo Delgado, comprovando não só o aumento da violência nesta província, mas o alargamento da acção dos terroristas a novas áreas. Em entrevista à RFI, Isadora Zoni, oficial de comunicação do ACNUR em Pemba, dá conta da situação no terreno e da necessidade de recolher fundos para ajudar 5,2 milhões de pessoas em todo o país.Chegamos assim ao fim do magazine Semana em África. Nós, já sabe, estamos de regresso na próxima semana. Até lá, fique bem.
Goyo Montero ist seit 17 Jahren Ballettdirektor am Nürnberger Staatstheater. Zur neuen Spielzeit wechselt der Außnahme-Choreograf nach Hannover. In der 48. Folge von „Bratwurst mit Chili“ spricht der 49-Jährige mit NN-Chefredakteur Michael Husarek und Audio-Redakteur Lukas G. Schlapp über Popmusik und seine große Leidenschaft: das Tanzen. Hat der Abschied aus Nürnberg eigentlich mit dem bevorstehenden Umzug des Theaters in die Kongresshalle am Reichsparteitagsgelände zu tun? Was ist die Faszination Ballett? Und was wünscht Montero seinem Nachfolger?
In Gemeinschaftsproduktion mit dem Staatstheater hat die Viko einen Tanz in den Mai für alle organisiert. Ole hat ihn für uns als rasender Reporter besucht und berichtet von seinen Erlebnissen.
Interpreten: PhilharmonixLabel: Supreme Music GroupEAN: 4028098000784Bisher waren die Philharmonix bekannt für die absolute Abwechslung in ihren Programmen. „Von bis“ hieß die Devise. Auf ihrem neuen Album Baltic sind sie nun ausschließlich mit Kompositionen ihres geigenden Gruppenmitgliedes Sebastian Gürtler zu erleben. Auch so natürlich absolut abwechslungsreich und sehr „philharmix'isch“, findet Michael Gmasz.Zuletzt, auf Volume 3, reichte die Palette noch von Requiem for Falco, über einen Tanz der Salome bis hin zum Odessa Bulgar. Nun heißen die Stücke Noriet Saula Vakarā, Laumas Kāzas oder Tumša Nakte und sind allesamt an lettische Melodien, Volksweisen und sogar Kinderlieder angelehnt. Sebastian Gürtler, auch familiär mit Lettland verbandelt, hat für sich und seine sechs Philharmonix Kollegen neun Stücke geschrieben. Eine bunte Mischung an melancholischen, tänzerischen, sanglichen und manchmal spröden Klängen bieten in einer knappen Dreiviertelstunde eine Abwechslung an Stimmungen, wie immer originell arrangiert und auf allerhöchstem musikalischen Niveau gespielt.Wippende Rhythmen, ungewohnte Harmonien, breite Klangflächen usw. all das ist es, was die Musik des Baltikums oft ausmacht. Und auch Sebastian Gürtler hat sich bei vielen dieser Merkmale für seine eigenen Werke bedient. Jedes der neun Stücke erzählt seine Geschichte, vom galoppierenden Reiter auf der Suche nach seiner Braut, oder eben jener, genannt Lauma, deren Gefühlswelt vor ihrer Trauung zu einem nachdenklichen und doch fröhlichen Klanggemälde wird, oder vom Fischer, der nachts auf dem Wasser sowohl Mond- als auch Polarlicht genießt. Sebastian Gürtler hat seinen Zyklus im Philharmonix Stil arrangiert, sodass seine Kollegen Noah Bendix-Balgley, Thilo Fechner, Daniel Ottensamer, Christoph Traxler, Stephan Koncz und natürlich Ödön Rácz auch auf ihre Kosten kommen. Die Stücke sind zwar stilistisch ähnlich komponiert und dann doch wieder so unterschiedlich, dass ich selbst nach mehrmaligem Hören noch keinen Favoriten festgelegt habe. Wobei die Hymne an die Sommersonnenwende, Laumas Hochzeit und des Waisenkindes Dudelsäcke schon ganz oben stehen. Oder doch die Reiter oder der nächtliche Fischerausflug? (mg)
In dieser besonderen „Leadership-Espresso“-Folge nehme ich dich mit in den Wienerwald – live unterwegs mit meinem Hund Chaplin. Die Folge baut auf #115 auf und ist eine Fortsetzung zum Thema Energiemanagement – diesmal noch persönlicher, noch praktischer und noch tiefer.Ich verrate dir, warum ich trotz extrovertierter, leistungsorientierter Sozialisation, introvertiert bin und wie der Tanz zwischen extrovertiertem Job und innerer Stille erfolgreich gelingen kann. Viel Freude beim Hören!Letzte Chance für 2025:Transformationship Journey | 22.–24. Oktober 2025
Von der Steinzeit über Allspaziergänge bis zum Tanz an der Stange ist es in Jan Grafs Gedanken nur ein winziger Schritt. Hier gibt es mehr Plattdeutsch: Podcast: Die plattdeutsche Morgenplauderei "Hör mal 'n beten to" als kostenloses Audio-Abo für Ihren PC: https://www.ndr.de/wellenord/podcast3096.html Die Welt snackt Platt: Alles rund um das Thema Plattdeutsch: https://www.ndr.de/plattdeutsch
In today's book club episode, Parker Seaman and Jeremy Winter discuss When Driving Is Not An Option by Anna Zivarts, in a conversation moderated by Sherry Johnson. Links When Driving Is Not An Option, Island Press Anna Zivarts presentation in Rochester A 40-Year Fight to Get Speed Bumps Katie Cashman riding on Hennepin with Wedge LIVE! Next book: Bowling Alone Attributions Our theme song is Tanz den Dobberstein, and our interstitial song is Puck's Blues. Both tracks used by permission of their creator, Erik Brandt. Find out more about his band, The Urban Hillbilly Quartet, on their website. This episode was co-produced by Parker Seaman and Sherry Johnson, and was engineered, edited, and transcribed by Ian R Buck. We're always looking to feature new voices on the show, so if you have ideas for future episodes, drop us a line at podcast@streets.mn. Transcript Find the full transcript on our website.
Als gut für den Beckenboden gelten Übungen für die Tiefenmuskulatur. Auch Hula Hoop, der Tanz mit dem Kunststoffreifen, stärkt die Körpermitte. Lilian Habegger ist gelernte Kinderkrankenschwester und Hebamme und hat selbst vor über 15 Jahren den Hula-Hoop für sich entdeckt. Der Tanz fordert Konzentration, Bauch- und Rückenmuskulatur und den Beckenboden. Denn damit der Reifen schön dreht, braucht es eine aufrechte Haltung und Körperspannung. Es ist somit ein gutes Training für die Körpermitte. Im Kurs in Konolfingen bei Bern probiert Ramona Drosner von SRF Wissen den Tanz mit dem Reifen aus und wird ganz schön gefordert. Hilfreicher Tipp: «Kreisende Bewegungen braucht es nicht, ein einfaches Vor und Zurück reicht, sozusagen ein Antwortgeben von Bauch und Rücken», leitet Lilian Habegger die Bewegung an. Die Bernerin liebt es, sich zur Musik zu bewegen und hat über viele Jahre Hula-Hoop-Kurse angeboten. Seit Beginn ist ihre Tochter mit dabei und seit kurzem unterrichtet sie einen eigenen Kurs im jährlichen Frühlingskurs in Konolfingen. Wer für sich daheim mit dem «Hoopen» anfangen will, kein Problem: Viel Platz in der Wohnung brauche es nicht, man könne den Hula-Hoop einfach auf dem Bett kreisen lassen, sagt Lilian Habegger: «Das Balancieren auf der Matratze fordert den Beckenboden umso mehr.»
Please join us on the Boardgames To Go discord server where you can chat online with other podcast listeners. Openers: Mark: Space Empires 4X Jonathan: 2005 Flashback & Quiz Closers: Jonathan: My top games of 2005 Mark: Hosting my own (small) event instead of traveling to a con? Mark Johnson @MarkEJohnson Jonathan Takagi @jtakagi The Wayback Machine is back. One more time, a friend joins me to go back in time to an earlier Spiel des Jahres, looking at the winner but also the other nominees and recommended games. In addition, my guest helps me think about the earlier time itself, and how the games, the hobby, and the community may have changed over the years. This time it's my longtime friend & listener from San Diego, Jonathan Takagi. In fact, he's from a bit north, in Escondido, and Jonathan is another one of the people behind my favorite regional con, EsCon. I'll be going back there in a month! Jonathan decided to pick 2005 because it's twenty years ago...which also happens to be when I started the podcast. Niagara was the game that won the SdJ (one of my earliest disappointments with the jury's selection!), and I replayed it just recently to re-examine my opinion about the game. In fact, it can be played online at BGA, which seems odd for a game that relies on its physicality and "toy factor" as much as it does. Still, the actual strategy in the game remains intact in the format, since the unpredictability of the fork in the river may not be so unpredictable after all. What do you think of Niagara? We don't just talk about the winner, though. Back in those days, the SdJ jury announced four other "nominated" games that could've won the award, and several more "recommended" games. For me, I think the game I'd want as the winner resides in the nominated list, while Jonathan singles out some standouts from the recommended list. Other titles nominated for the SdJ: Verflixxt! (That's Life), Around the World in 80 Days, Jambo, and Himalaya (Lords of Xidit) Other titles recommended by the SdJ jury: Boomtown, Tanz der Hornochsen (Dance of Ibexes), The Gardens of the Alhambra, Diamant (Incan Gold), Geschenkt! (No Thanks), Piranha Pedro, Typo, and Wie ich die Welt sehe… We also talk about two other major German game awards, the Deutscher Spielpreis, and the A La Carte. They are both ranked list. The former is (sort of) for heavier, gamer-games, while the latter is for card games (or “board”games done with cards). The timing of these awards is slightly off from the SdJ, so depending on publication dates a game might show up in one year's list for one award, and the following year for another award. But they're all close, and with some notable overlap for widely-respected games. DSP 1. Louis XIV 2. Niagara 3. Manila 4. Ubongo 5. Himalaya 6. Around the World in 80 Days 7. Shadows Over Camelot 8. Jambo 9. The Scepter of Zavandor 10. Verflixxt! A La Carte 1. Jambo 2. Geschenkt! 3. Wie ich die Welt sehe… 4. Diamant 5. Boomtown 6. Razzia! 7. Team Work 8. Gelb Gewinnt! Near the end of the episode, Jonathan considers what we can now observe in the hobby when we look back on 2005. Was it the start of a transition from “German Games” to the broader notion of “Euros”? Of course we had some French, Italian, British, and even American titles back then, but they're hobby still showed its tremendous roots in German culture and its game publishing. At some point, that changed. Was this around the start of that change? -Mark
König Löwe bittet zum Tanz. Und viele andere Tiere folgen der Aufforderung und feiern einen vergnüglich animalischen Karneval. Ab 12. Juni zeigt die Oper Graz Camille Saint-Saëns'Karneval der Tierefantasievoll choreographiert von Mitgliedern des Ballett Graz. Was hat sich Savanna Haberland für den Löwen und die Kängurus ausgedacht? Marion Eigl hat mit der Tänzerin auch über den großen Erfolg der Produktion Follia! gesprochen. Ebenfalls im Juni schlüpft Anna Brull wieder in die Rolle der Angelina in Gioacchino Rossinis Dramma giocosoLa Cenerentola. Was begeistert die aus Barcelona stammende Mezzosopranistin so an der quirligen Märchenwelt-Inszenierung?
Ein einzelner Atemzug, dann geht es hinab in die Tiefe. Lautlos gleitet Lukas Müller durch das klare Wasser – bis ein Tigerhai auftaucht, majestätisch und ruhig, direkt vor ihm. Kein Käfig, keine Pressluftflasche – nur er selbst, vollkommen auf sich gestellt im offenen Meer. Solche Begegnungen gehören für den Haiforscher und Freitaucher zum Alltag – etwa auf den Bahamas, einem der weltweit wichtigsten Orte für die Haiforschung.Lukas Müller taucht weltweit mit Haien – mit Weißen, Hammerhaien, Tigerhaien und vielen weiteren Arten. Seit vielen Jahren erforscht er ihr Verhalten und ihre Bedeutung für das Ökosystem und setzt sich mit voller Leidenschaft für ihren Schutz ein.Was macht die Bahamas zu einem bedeutenden Standort für die Haiforschung? Wie fühlt es sich an, einem Hai hautnah zu begegnen? Wie viel Nähe zu diesen Tieren ist verantwortungsvoll? – Über all das und mehr spricht Lukas in dieser Folge.Website: https://lukas-muller.com/Ocean Collective: https://ocean-collective.de/Redaktion & Postproduktion: Miriam MenzDieser Podcast wird auch durch unsere Hörerschaft ermöglicht. Wenn du gern zuhörst, kannst du dazu beitragen, dass unsere Show auch weiterhin besteht und regelmäßig erscheint. Zum Dank erhältst du Zugriff auf unseren werbefreien Feed und auf unsere Bonusfolgen. Diese Möglichkeiten zur Unterstützung bestehen:Weltwach Supporters Club bei Steady. Du kannst ihn auch direkt über Spotify ansteuern. Alternativ kannst du bei Apple Podcasts UnterstützerIn werden.WERBEPARTNERhttps://linktr.ee/weltwachSTAY IN TOUCH:Instagram: https://www.instagram.com/weltwach/LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/weltwach/Facebook: https://www.facebook.com/Weltwach/YouTube: https://www.youtube.com/c/WELTWACHNewsletter: https://weltwach.de/newsletter/ Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Trumps Umbau der amerikanischen Demokratie wirkt sich auch auf die Hochschullandschaft aus. Während Forscherinnen und Forscher den USA den Rücken kehren, wächst in Europa die Hoffnung, vom Exodus der klügsten Köpfe zu profitieren.
There's a new bike share in town! The Minneapolis Cargo Bike Library offers free one-week checkouts of various types of cargo bikes. One month after launching, we sat down with its founder to find out how it's going! Links Note: if you are listening within two weeks of our publish date, the Cargo Bike Library has a specific donation ask. Two of the library bikes were stolen from a locked garage, and they are raising funds to cover the insurance deductible. Here is the donation page for that specific fundraiser. Below you will find their long-term links. Cargo Bike Library website Waiver Donate Merchandise E-bike Commuter Assistance Program Attributions Our theme song is Tanz den Dobberstein, and our interstitial song is Puck's Blues. Both tracks used by permission of their creator, Erik Brandt. Find out more about his band, The Urban Hillbilly Quartet, on their website. Many thanks to our guests Laura Mitchell and Erik Noonan! This episode was produced and edited by Stina Neel, and was engineered and transcribed by Ian R Buck. We're always looking to feature new voices on the show, so if you have ideas for future episodes, drop us a line at podcast@streets.mn. Transcript Find the full transcript on our website.
Es ist angerichtet… zu einem Filmmenü-Podcast über eine interessante wie stark inszenierte Dokumentation, die Verfilmung einer Dokumentation über einen Tiefseetauchunfall und… einen herben Satire-Reinfall ohne jeden dokumentarischen Hintergrund. Hört Daniels Kritiken zu WO/MEN, Last Breath und Tanz der Titanen (aka Rumours).Inhalt mit Timestamps:WO/MEN (00:00:29)Last Breath (00:20:13)Tanz der Titanen (00:37:10)
Lea Toran Jenner wirbelt mit ihrem Cyr-Rad über die Bühne, dass einem schwindlig werden kann. Es ist eine Mischung aus Akrobatik und Tanz in einem Metallreifen.
Ihr Stück "Habitat" hat international großes Aufsehen erregt, wurde in Köln, Kopenhagen oder Kärnten aufgeführt. Für die KunstFestSpiele Herrenhausen hat Doris Uhlich eine eigene Version kreiert. Hier feiert die Choreografin das Fest für alle Körper, alle Altersgruppen, alle Geschlechter. Das Stück ist eine Hymne auf den nackten Körper jenseits von herkömmlichen Schönheitsidealen. Am 24. und 25. Mai schnalzen, vibrieren im Großen Garten nackte Körper, tanzen und klatschen zu elektronischen Sounds und abstrakten Techno-Tracks. Vorher ist die Choreografin Doris Uhlich zu Gast in NDR Kultur à la carte und spricht mit Andrea Schwyzer über Ideen, Tanz und Musik.
Moçambique: Daniel Chapo termina visita a Tanzânia e reforço de segurança em matéria de policiamento pode ter sido tema dominante. Angola: Bispo tem várias e boas expetativas em relação ao novo papa, uma delas de visitar Angola. 50 anos da redação de português da DW, oiça a experiência do jornalista angolano Joaquim Gonçalves na nossa redação.
Moçambique: Escândalo das carteiras escolares revela "promiscuidade entre o político e o judiciário". Tanzânia: Crime de traição pode estar a ser usado como arma para silenciar o opositor Lissu. 50 anos da redação de português para África da DW, oiça a experiência do jornalista moçambicano Orfeu de Sá Lisboa na nossa redação.
Shiny Gnomes: Bubble Bust Garish: Am Ende wird alles ein Garten No Body: Fear of the golden hour Reinhold Heil: BRO Reinhold Heil: Weg da, weg da Sølyst: Tanz Neuzeitliche Bodenbeläge: Blei Die Anteile: Wie geht der Tanz? Das Radial: Neue Gewalt Das Kinn: Ruinenkampf Joachim Witt: Wo versteckt sich Gott? Eisbrecher: Das neue normal Kratzen: Immer Donots: Allein zu allein Donots: Problem kein Problem
Zum musikalischen Ausklang der studioeins-Woche lädt uns der norwegische Pianist und Komponist Øystein Skar in sein "Heim" ein – denn nichts anderes bedeutet der Titel seines Albums "Hem" ins Deutsche übersetzt. Dass dieses sein Debüt, zumindest sein erstes unter eigenem Namen ist, heißt übrigens keineswegs, dass wir es hier mit einem Neuling zu tun haben. Schließlich war er jahrelang Mitglied der überaus erfolgreichen norwegischen Band Highasakite, die für ihren atmosphärisch-gefühlvollen Pop-Sound bekannt war (und ist). Auch hat er bereits mit diversen Jazz-Größen zusammengearbeitet, Auftragsarbeiten für das Fernsehen wie für Chöre, Tanz- und Theaterkompanien erstellt und war Teil einiger interessanter Projekte, die sich mit experimenteller elektronischer Musik befassten. Für "Hem" setzt er ganz auf die Wirkung seines Klavierspiels, erschafft einnehmende, mitunter verträumte Soundlandschaften, aus denen hier einzelne Töne glockenhell hervorperlen, dort beinahe übersprudelnde Klangkaskaden aufhorchen lassen. So gelingt dem 1985 geborenen Musiker ein stimmungsvolles, fesselndes Werk, das ganz ohne Gesang und Stimme zu faszinieren weiß. Mehr erfahren wir von Øystein Skar selbst, denn er besucht uns heute im studioeins, um erst im Interview von sich zu erzählen und uns anschließend am Klavier in die Welt seines "Hem" zu entführen.
With a landscape as dynamic as AI, it's only natural that its applications in dentistry continue to evolve with a similar speed. In the latest episode of The Dental Economist Show, host Mike Huffaker welcomes Ophir Tanz, founder and CEO of Pearl, and an award winning entrepreneur and AI innovator who is transforming the dental industry to explore the transformative impact of AI in dentistry. From revolutionizing diagnostic workflows to automating practice management tasks, they dive deep into how cutting-edge technology is reshaping dental operations, positively impacting the dental business, its practitioners and patients, alike. It can often be difficult to understand what to do with the power of AI. But conversations like this serve as a reminder that AI can be the key that not only unlocks exponential growth for your business, but opens doors you didn't know existed.
Metro Transit has started rolling out their microtransit service areas, starting in Roseville and Woodbury. Jeb Rach has experience in both areas, let's check in on what the experience is like! Jeb selected a very appropriate background for our video call. Links Metro micro Transit to Trails podcast episode Attributions Our theme song is Tanz den Dobberstein, and our interstitial song is Puck's Blues. Both tracks used by permission of their creator, Erik Brandt. Find out more about his band, The Urban Hillbilly Quartet, on their website. This episode was hosted, edited, and transcribed by Ian R Buck. We're always looking to feature new voices on the show, so if you have ideas for future episodes, drop us a line at podcast@streets.mn. Transcript Find the full transcript on our website.
Pünktlich zum Tanz in den Mai gibt es eine neue Folge von eurem Lieblingspodcast. Nachdem Melisa in der letzten Folge ihre „Icks“ bei Flo offenbart hat, kommen heute noch neue dazu. Anschließend geht es um eine unangenehme Patentanten-Situation einer Hörerin, wie wir mit offensichtlichen Sex-Szenen im Flieger umgehen, wenn alle mit zuschauen und im Thema wurde sich auf eine Beziehungspause geeinigt, bei welcher sich nun ein Part die Frage stellt ob und wie man den Weg zurück findet. Viel Spaß! (mehr Informationen zu unseren Werbepartnern und die entsprechenden Links zum Einlösen der Rabatte findet ihr unter linktr.ee/zweidreissiger.partner - auch dabei viel Spaß)Folgt dem Podcast auf Spotify und hinterlasst gerne eine Bewertung. Feedback und Werbeanfragen an: hey@zweidreissiger.deUnser Merchandise: https://zweidreissiger.de/ Unser Kaffee: https://flowersandmels.de/ Zu Melisa: https://Instagram.com/findingmelisa/ Zu Flo: https://Instagram.com/floriangerl/Zum Podcast: https://www.instagram.com/zweidreissiger/ Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.
Endlich geht der wechselhafte April zu Ende und macht Platz für die warme und ekstatische Zeit des Jahres. Lass uns gemeinsam mit Hexen und Teufeln die dunkle Jahreszeit verabschieden und böse Geister vertreiben. Die Feuer lodern in der Walpurgisnacht und der Blocksberg lädt uns ein zu einem ausgelassenen Fest. Schnapp dir deinen Besen und unsere Reise kann beginnen. Wir, das sind Nale und Balto, möchten dich auf eine Reise schicken, damit du so die Sorgen des Tages hinter dir lassen kannst. Unsere Geschichten sollen dir dabei helfen, zur Ruhe zu kommen und langsam in einen verdienten und erholsamen Schlaf zu gleiten. Wir wünschen dir eine gute Nacht, schlaf schön! Konnten wir dir beim Einschlafen helfen? Hast du eine Idee, wo die nächste Reise hingehen soll? Dann schreib uns gerne an geschichtenzumeinschlafen@julep.de. Wir freuen uns sehr, von dir zu hören! ***GzE Sternwarte*** Unterstütze unseren Podcast, höre alle Episoden ohne Werbung und freu dich auf viele weitere Vorteile unter www.steadyhq.com/gze ✨ Vielen Dank für deine Unterstützung! ***Werbung*** Informationen zu unseren Werbepartner:innen findet ihr unter: https://linktr.ee/einschlafen Vielen Dank an unsere Partner:innen, die es uns ermöglichen, euch weiterhin beim Einschlafen zu helfen. Host: Nale und Balto Text: Madelaine Walther Musik: Milan Lukas Fey Produktion & Schnitt: Martin Petermann Eine Produktion der Julep Studios