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durée : 00:17:14 - Les Midis de Culture - par : Marie Labory - Nos critiques discutent de "Hécube, pas Hécube" de Tiago Rodrigues à la Comédie-Française, une pièce où le mythe grec d'Hécube s'entremêle avec la tragédie actuelle d'une actrice répétant le rôle de l'héroïne de la pièce d'Euripide. - réalisation : Laurence Malonda - invités : Anna Sigalevitch Journaliste et auteure; Philippe Chevilley Chef du service culture des Echos
durée : 00:27:32 - Les Midis de Culture - par : Marie Labory - Au menu du débat critique, deux pièces qui mettent le théâtre en abyme, avec "Hécube, pas Hécube" de Tiago Rodrigues à la Comédie-Française & "Romancero queer" de Virginie Despentes au Théâtre de la Colline. - réalisation : Laurence Malonda - invités : Philippe Chevilley Chef du service culture des Echos; Anna Sigalevitch Journaliste et auteure
La paraula és música. Crítica teatral de l'obra «Cor dels amants», de Tiago Rodrigues. Traducció de Cristina Genebat. Intèrprets: Joan Carreras i Marta Marco. Assistent artística, escenografia i vestuari: Magda Bizarro. Il·luminació: Rui Monteiro. Ajudant d'escenografia i vestuari: Aleix Gáva. Alumne en pràctiques: Gonzalo Dalgarralando Haritçalde (MUET). Producció: Teatre Lliure. Ajudanta de direcció: Anna Llopart. Direcció: Tiago Rodrigues. Teatre Lliure Gràcia, Barcelona, 25 abril 2025. Veu: Andreu Sotorra. Música: Batecs del cor. Interpretació: Shamanic Drumming World. Composició: Shamanic. Àlbum: Viatge espiritual amb música xamànica, 2016.
En esta novena edición del Barcelona Film Fest, que se celebra en la Casa Fuster de la capital catalana, hablamos con su directora, Conxita Casanovas, y con Silvia Munt, presidenta del jurado en un año especialmente activo, ya en plena preproducción de su nuevo documental. El festival proyectará 84 títulos, entre ellos destacan 'Un like' de Bob Treviño, 'The Return', protagonizada por Ralph Fiennes —quien también recibirá el Premio de Honor—, y documentales como 'Almudena' o 'Sabiduría y felicidad', producido por Richard Gere. El certamen acoge además el estreno de la serie 'La canción', centrada en el triunfo de Massiel en Eurovisión, y se clausurará con 'Les irresponsables', dirigida por Laura Mañá. Se suma una retrospectiva dedicada a Marcello Mastroianni.Esta semana también recuperamos la figura de William Shakespeare con Jesús Marchamalo, que repasa su vida y obra con una recomendación final de Vicente Molina Foix.El Teatro Lliure acoge el estreno de 'Cors del amants', obra escrita y dirigida por Tiago Rodrigues. Esta pieza, que fue remontada por primera vez en 2021 en Francia, llega ahora a Barcelona con producción del propio Lliure y cuenta con las interpretaciones de Marta Marco y Joan Carreras. Conversamos con su director y con el propio Carreras sobre este trabajo.Cerramos con la sesión musical de Leyre Guerrero, directora de NaNaNa en Radio 3. Hoy su selección gira en torno al reinado del pop y al papel de las mujeres en la música contemporánea.Escuchar audio
durée : 01:48:10 - Comme un samedi - par : Arnaud Laporte - Trois années que Tiago Rodrigues signe la programmation du festival d'Avignon ! Et avant que les trois coups ne retentissent et que le rideau ne se lève, le dramaturge convie la cinéaste Claire Denis, la chorégraphe Mathilde Monnier et la metteuse en scène Lorraine de Sagazan... Prenez place ! - réalisation : Alexandre Fougeron - invités : Tiago Rodrigues Dramaturge et metteur en scène portugais; Lorraine de Sagazan Autrice et metteuse en scène; Claire Denis Réalisatrice; Mathilde Monnier Chorégraphe; Ensemble Chakâm Formation musicale formée par Sogol Mirzaei, Christine Zayed et Marie-Suzanne de Loye
A 79ª edição do Festival de Avignon foi apresentada esta quinta-feira, 3 de Abril, no Instituto do Mundo Árabe, em Paris. O director do Festival de Avignon, Tiago Rodrigues, destaca a qualidade artística de Marlene Monteiro Freitas, primeira cabo-verdiana a abrir o Festival de Avignon. Espera que o português seja futuramente a língua convidada, mas não quer impô-la. Sobre o árabe, língua homenageada, reforça a sua importância histórica e cultural, defendendo a valorização artística desta língua apesar das complexidades políticas associadas. RFI: É a primeira vez que uma artista cabo-verdiana abre este festival e pergunto: Porquê esta escolha?Tiago Rodrigues: Em primeiro lugar, não pela sua nacionalidade, mas pela tremenda qualidade artística do trabalho de Marlene Monteiro Freitas, que é já uma coreógrafa que contribuiu para mudar o rumo da dança contemporânea. Eu costumo dizer, em Portugal, onde a Marlene também trabalha muito e onde conheci o trabalho da Marlene, que em Portugal, se falarmos de teatro e de dança, de artes performativas, se alguma vez eu for, eu, o Tiago Rodrigues, recordado nalgum livro sobre as artes performativas deste tempo que estamos a viver, serei recordado como um desses artistas que trabalhava também no tempo de Marlene Monteiro Freitas. Acho-a absolutamente genial e sem exagero nenhum, acho verdadeiramente uma das grandes artistas do nosso tempo. A isso acresce o grande orgulho que temos, que está ligado, aí sim, à sua nacionalidade. O facto de ser, pela primeira vez, uma cabo-verdiana que abre a Cour d'Honneur du Palais des Papes, esse espaço mítico, lendário do festival e que abre esta 79ª edição do Festival de Avignon. Já era tempo de que uma grande diva cabo-verdiana viesse e, como já era tempo, decidimos que viessem duas. Vem a Marlene do lado da dança e vem logo a seguir a Mayra Andrade do lado da música.A língua portuguesa vai fazer parte desta edição do Festival de Avignon, uma vez mais, com nomes como já falámos: Marlene Monteiro Freitas, Mayra Andrade, Branko, Tiago Rodrigues, Jonas e Lander, e uma participação também de Moçambique no projecto "Transição Impossível". A língua portuguesa a fazer-se cada vez mais presente, a estar cada vez mais presente no festival, ou não?Se a pergunta vai no sentido de querer saber quando é que a língua portuguesa será a língua convidada, esperemos que seja em breve. A língua portuguesa tem toda a qualidade nas artes performativas, seja em qualquer dos países de expressão portuguesa, seja europeu, sul-americano ou africano, para encontrar no Festival de Avignon um lugar para que esta língua seja celebrada. E espero poder ser eu, ainda enquanto director, a ter esse gesto de celebrar a língua portuguesa. Se não o fiz por enquanto, é porque acredito que não quero impor a minha língua como uma língua a ser celebrada, mesmo que isso prejudique ligeiramente ou adie ligeiramente a celebração inteiramente merecida da língua portuguesa.Este ano, devo dizer que estamos muito contentes também por poder dizer que, pela primeira vez, duas cabo-verdianas estão na Cour d'Honneur du Palais des Papes na programação deste festival. A abrir este festival, precisamente no mês em que se celebram os 50 anos da independência de Cabo Verde e, embora seja uma coincidência artística, é uma coincidência artística que nós queremos afirmar. Porque estamos a falar de um país de enorme riqueza cultural, linguística também, que merece continuar a ser celebrado nos grandes palcos mundiais.A língua árabe é a língua convidada, a quinta língua mais falada no mundo. A escolha do árabe porque reflecte um compromisso de diversidade, mas também pelo que estamos a viver no mundo?A escolha do árabe impunha-se como natural. É a quinta língua mais falada do mundo, a segunda mais falada em França, a seguir ao francês. Mas uma língua que, através dos séculos, é uma língua de transmissão, de tradução, de diálogo, de invenção e que, por exemplo, para nós, portugueses ou lusófonos, está enraizada no código genético da nossa língua. Nós sabemos que, quando dizemos "azulejo" pensando que falamos de uma coisa portuguesa, por exemplo, estamos a dizer "azulejos", estamos a falar árabe. Quando dizemos outras palavras, como "sandália", estamos a falar árabe. Os próprios nomes da toponímia e da geografia portuguesa estão intensamente ligados à presença árabe. A cultura árabe é esta língua. E isso acontece também noutros países, muitos países europeus e em muitos países de outros continentes.Nós quisemos celebrar o património histórico, mas também a riqueza e diversidade contemporânea desta língua. E, ao fazê-lo, não somos ingénuos no sentido de pensar que, ao tomar esta decisão, não há complexidades políticas que lhe vêm associadas, mas precisamente por essas complexidades ligadas a conflitos actuais, mas também a um discurso público muito polarizado, extremado, ligados também a discursos simplistas para melhor manipular discursos demagógicos, autoritários, obscurantismos. Não quisemos recusar, não quisemos fazer uma auto-censura ou esquivar-nos à complexidade. Quisemos fazer aquilo que acreditamos que deve ser feito. A língua árabe deve ser celebrada como uma língua artística e cultural, uma língua que merece ser partilhada. E se há uma dimensão política nesta escolha, é essa de dizer que o árabe é uma língua cultural e artística.
Tiago Rodrigues, CEO of Wireless Broadband Alliance (WBA), talks with Pat Hindle and Eric Higham about the latest developments with WiFi-7, Openroaming, Automatic Frequency Coordination, WiFi and 5G convergence, and the vision for 6G.
durée : 00:27:36 - Les Midis de Culture - par : Marie Labory - Au programme du débat critique, du spectacle vivant : "Pelléas et Mélisande" de Claude Debussy dirigé par Antonello Manacorda et mis en scène par Wajdi Mouawad, et "Antoine et Cléopâtre" mis en scène par Tiago Rodrigues. - réalisation : Laurence Malonda - invités : Zoé Sfez Productrice de La Série musicale sur France Culture; Marie Sorbier Rédactrice en chef de I/O et productrice du "Point Culture" sur France Culture
A delegação em França da Fundação Calouste Gulbenkian faz 60 anos e o programa de aniversário apoia vários eventos com artistas lusófonos. Há parcerias com o Festival de Avignon, o Festival de Outono, o Théâtre de la Ville de Paris e a Bienal de Dança de Lyon, mas há, também, dois novos festivais: um de músicas da diáspora ("Lisboa nu bai Paris") e outro de dança, filme e artes visuais ("Les Jardins de l'Avenir"). Na prática, a agenda cultural francesa vai contar, ao longo do ano, com nomes como Marlene Monteiro Freitas, Tânia Carvalho, Vera Mantero, Joana Craveiro, Dino D'Santiago, Branko, Maro, Camané, Mário Laginha, B Fachada e muitos mais. O programa foi apresentado esta segunda-feira, no Théâtre de la Ville, em Paris, por Miguel Magalhães, director da delegação em França da Fundação Gulbenkian. Há teatro e dança, com Marlene Monteiro Freitas, Tânia Carvalho, Vera Mantero e Joana Craveiro, música com Dino D'Santiago, Branko, Maro, Camané, Mário Laginha e B Fachada. Há, ainda, cinema, conferências, residências e exposições, entre muitos eventos.Um dos momentos centrais é o apoio ao espectáculo de Marlene Monteiro Freitas que vai abrir a edição deste ano do Festival de Avignon, dirigido pelo português Tiago Rodrigues. A peça vai estar, mais tarde, no Festival de Outono, em Paris, com o qual a delegação francesa da Gulbenkian volta a colaborar. Além da programação de Marlene Monteiro Freitas nesse festival, há, ainda, um espectáculo de dança de Tânia Carvalho e Israel Galvan e outra performance encenada por Tânia Carvalho com alunos dos conservatórios de Paris e Lyon em torno do centenário de Pierre Boulez.No Théâtre de la Ville - Sarah Bernhardt, a Gulbenkian vai apoiar o festival de artes do palco Chantiers d'Europe, que nesta edição reúne artistas de sete países, incluindo de Portugal. A 9 de Junho, o Théâtre de la Ville –Sarah Bernhardt, é palco de um encontro entre música clássica e fado tradicional, com a Orquestra Filarmónica Portuguesa, Camané e Mário Laginha. O autor e compositor B Fachada sobe a palco a 5 de Junho no Théâtre de la Ville-Les Abbesses. De 10 a 15 de Junho, Joana Craveiro apresenta-se, pela segunda vez, neste festival, agora com a peça de teatro “Intimidades com a Terra”. Na dança, Tânia Carvalho e um bailarino do Ballet National de Marselha / (La) Horde sobem ao palco a 28 e 29 de Junho.Ainda no Théâtre de la Ville - Sarah Bernhardt, em Maio e Setembro, estão previstas leituras, encontros e criações em torno da obra que, em 1972, abalou e foi proibida pela ditadura - “Novas Cartas Portuguesas” - de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa. A delegação em França da Gulbenkian também apoiou uma nova tradução para francês da obra, por Ilda Mendes dos Santos e Agnès Levecot, a qual chega às livrarias a 18 de Abril.A 7 e 8 de Junho, no Parque Enclos Calouste Gulbenkian, em Deauville, acontece a primeira edição de “Les Jardins d'Avenir”, um festival entre dança, filme e artes visuais. Nestes jardins, vão ser apresentadas, por exemplo, a peça “L'oracle végétal” das coreógrafas Ola Maciejewska e Vera Mantero e a performance participativa de Ana Rita Teodoro e Alina Folini. Há, ainda, uma projeção de filmes de Jorge Jácome e Ana Vaz e obras plásticas de Christodoulos Panayotou e Elsa Sahal.A encerrar o programa de aniversário, está o festival de músicas urbanas de inspiração africana “Lisboa nu bai Paris”, comissariado por Dino D'Santiago e que vai decorrer na Gaité Lyrique, em Paris, no final do ano.Nas artes visuais, a delegação promove várias residências artísticas e curatoriais em França para artistas e comissários lusófonos. Este ano, por exemplo, a artista moçambicana Lizette Chirrime vai estar três meses em Paris no âmbito do programa Gulbenkian -Thanks for Nothing.Para reforçar a divulgação da criação portuguesa em França, a delegação continua o programa “Expositions Gulbenkian”, um apoio que se destina às instituições culturais que pretendam mostrar artistas portugueses.A Biblioteca Gulbenkian de Paris vai organizar, ainda, conferências e jornadas de estudo em torno dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões. Por outro lado, a realizadora francesa Claire Denis está a preparar um filme sobre a “Ode Marítima” de Fernando Pessoa.A agenda dos 60 anos conta, também, com o lançamento do podcast “Parcours d'artistes”, uma série sobre histórias de artistas portugueses que viveram ou vivem entre Paris e Lisboa.
A delegação em França da Fundação Calouste Gulbenkian faz 60 anos e o programa de aniversário apoia vários eventos com artistas lusófonos. Há parcerias com o Festival de Avignon, o Festival de Outono, o Théâtre de la Ville de Paris e a Bienal de Dança de Lyon, mas há, também, dois novos festivais: um de músicas da diáspora ("Lisboa nu bai Paris") e outro de dança, filme e artes visuais ("Les Jardins de l'Avenir"). Na prática, a agenda cultural francesa vai contar, ao longo do ano, com nomes como Marlene Monteiro Freitas, Tânia Carvalho, Vera Mantero, Joana Craveiro, Dino D'Santiago, Branko, Maro, Camané, Mário Laginha, B Fachada e muitos mais. O programa foi apresentado esta segunda-feira, no Théâtre de la Ville, em Paris, por Miguel Magalhães, director da delegação em França da Fundação Gulbenkian. Há teatro e dança, com Marlene Monteiro Freitas, Tânia Carvalho, Vera Mantero e Joana Craveiro, música com Dino D'Santiago, Branko, Maro, Camané, Mário Laginha e B Fachada. Há, ainda, cinema, conferências, residências e exposições, entre muitos eventos.Um dos momentos centrais é o apoio ao espectáculo de Marlene Monteiro Freitas que vai abrir a edição deste ano do Festival de Avignon, dirigido pelo português Tiago Rodrigues. A peça vai estar, mais tarde, no Festival de Outono, em Paris, com o qual a delegação francesa da Gulbenkian volta a colaborar. Além da programação de Marlene Monteiro Freitas nesse festival, há, ainda, um espectáculo de dança de Tânia Carvalho e Israel Galvan e outra performance encenada por Tânia Carvalho com alunos dos conservatórios de Paris e Lyon em torno do centenário de Pierre Boulez.No Théâtre de la Ville - Sarah Bernhardt, a Gulbenkian vai apoiar o festival de artes do palco Chantiers d'Europe, que nesta edição reúne artistas de sete países, incluindo de Portugal. A 9 de Junho, o Théâtre de la Ville –Sarah Bernhardt, é palco de um encontro entre música clássica e fado tradicional, com a Orquestra Filarmónica Portuguesa, Camané e Mário Laginha. O autor e compositor B Fachada sobe a palco a 5 de Junho no Théâtre de la Ville-Les Abbesses. De 10 a 15 de Junho, Joana Craveiro apresenta-se, pela segunda vez, neste festival, agora com a peça de teatro “Intimidades com a Terra”. Na dança, Tânia Carvalho e um bailarino do Ballet National de Marselha / (La) Horde sobem ao palco a 28 e 29 de Junho.Ainda no Théâtre de la Ville - Sarah Bernhardt, em Maio e Setembro, estão previstas leituras, encontros e criações em torno da obra que, em 1972, abalou e foi proibida pela ditadura - “Novas Cartas Portuguesas” - de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa. A delegação em França da Gulbenkian também apoiou uma nova tradução para francês da obra, por Ilda Mendes dos Santos e Agnès Levecot, a qual chega às livrarias a 18 de Abril.A 7 e 8 de Junho, no Parque Enclos Calouste Gulbenkian, em Deauville, acontece a primeira edição de “Les Jardins d'Avenir”, um festival entre dança, filme e artes visuais. Nestes jardins, vão ser apresentadas, por exemplo, a peça “L'oracle végétal” das coreógrafas Ola Maciejewska e Vera Mantero e a performance participativa de Ana Rita Teodoro e Alina Folini. Há, ainda, uma projeção de filmes de Jorge Jácome e Ana Vaz e obras plásticas de Christodoulos Panayotou e Elsa Sahal.A encerrar o programa de aniversário, está o festival de músicas urbanas de inspiração africana “Lisboa nu bai Paris”, comissariado por Dino D'Santiago e que vai decorrer na Gaité Lyrique, em Paris, no final do ano.Nas artes visuais, a delegação promove várias residências artísticas e curatoriais em França para artistas e comissários lusófonos. Este ano, por exemplo, a artista moçambicana Lizette Chirrime vai estar três meses em Paris no âmbito do programa Gulbenkian -Thanks for Nothing.Para reforçar a divulgação da criação portuguesa em França, a delegação continua o programa “Expositions Gulbenkian”, um apoio que se destina às instituições culturais que pretendam mostrar artistas portugueses.A Biblioteca Gulbenkian de Paris vai organizar, ainda, conferências e jornadas de estudo em torno dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões. Por outro lado, a realizadora francesa Claire Denis está a preparar um filme sobre a “Ode Marítima” de Fernando Pessoa.A agenda dos 60 anos conta, também, com o lançamento do podcast “Parcours d'artistes”, uma série sobre histórias de artistas portugueses que viveram ou vivem entre Paris e Lisboa.
Pedro Tadeu é jornalista desde 1983 e tem uma longa carreira na imprensa, rádio e televisão. Foi subdirector do Diário de Notícias (de 2010 a 2014), diretor de várias publicações, incluindo o jornal *24horas* e a agência de fotografia Global Imagens. Actualmente, é comentador político na CNN Portugal, colunista no *Diário de Notícias* e apresenta também o programa *Panfletos* na Antena 1, além de um podcast, *Os Comentadores*. Participa também -- e foi a razão do meu convite -- no programa *Radicais Livres* da Antena 1, com Jaime Nogueira Pinto. _______________ Post sobre as alterações ao regime de mecenas: https://www.patreon.com/posts/122073158/ Inscreva-se ou ofereça o Curso de Pensamento Crítico: https://bit.ly/cursopcritic Pós-graduação em «Pensamento Crítico para Tomada de Decisão» no ISCTE Executive Education: https://bit.ly/PC_ISCTE _______________ Índice: (0:00) (3:36) Introdução ao episódio (6:47) Porquê o comunismo? (21:05) A disciplina que diferencia os partidos comunistas do resto da esquerda radical | Como funciona o PCP | Maoismo (37:22) Relação com a Igreja | Como a esquerda vê o Estado (45:55) Porque é que o comunismo deu sempre em totalitarismo e culto da personalidade? (1:04:20) A força do capitalismo | Previsão de Samuelson (1:14:04) Comunidade à parte. | Comparação com a igreja primitiva (1:18:51) Marxismo vs comunismo | Entrevista ao Público de Svetlana Aleksievitch, autora do livro ‘O fim do Homem Soviético' (1:23:41) Comunismo vs capitalismo (1:29:41) Quem era Stalin? Check dn partido racista (1:37:36) Há futuro para o Comunismo? (1:41:05) As novas esquerdas identitárias Livro recomendado: A Verdade e a Mentira na Revolução de Abril, de Álvaro Cunhal _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos
Gabriel Ferrandini estreou-se a solo no Théâtro de la Ville, em Paris, partilhou com o público uma experiência de improvisação, explorando a liberdade sonora da bateria. Compositor e baterista, Ferrandini combina ritmo, textura e harmonia de forma inovadora. Nascido na Califórnia, filho de pai moçambicano e mãe brasileira, vive em Lisboa, onde se destacou em grupos como RED Trio e Rodrigo Amado Motion Trio. Colaborou com artistas como Thurston Moore (Sonic Youth), Evan Parker e Hilary Woods. RFI: Durante o concerto que relação sentiu com o público?Gabriel Ferrandini: Nesta coisa das vibrações e dos feedbacks há qualquer coisa de meio medo e aquela coisa impressionante que quase que nos junta um bocado a todos e as dinâmicas de ir para um muito alto ou muito baixo e trazer esse silêncio para dentro da sala, algo muito poderoso. Às vezes dá para sentir o público e neste concerto acho que sim. Estávamos todos juntos.Há intervenções do público nos seus concertos. Houve um momento em que quase que havia impulsos para as pessoas baterem palmas, por exemplo. Isso acontece?Às vezes acontece. A malta acha que são falsos fins, mas às vezes até as pessoas tossem ou há coisas a cair na sala. Eu gosto dessa parte porque há qualquer coisa que pode entrar e, como estou a improvisar, posso agarrar em qualquer coisa. Um sentimento que vem do nada por causa de uma coisa exterior. E eu gosto de trabalhar em cima disso. Tenho uma estrutura fechada, mas a coisa é toda muito aberta e inevitavelmente estou num sítio, num espaço e não consigo controlar tudo. E tudo pode ser música. De certa maneira.Tudo é música, até mesmo o tossir das pessoas e qualquer ruído que venha do público, como dizia John Cage e tantos outros, não é? Gabriel tocou durante uma hora a solo. Foi pura improvisação ?Sim, é uma peça que não conseguiria repetir. Há uma narrativa, há uma estrutura. Mas não é uma composição clássica no sentido em que tudo o que eu estou a tocar está escrito, com a estrutura e um arco narrativo. Eu sei como é que vou começar, sei o que vai acontecer no meio, sei o que vai acontecer no final e o resto são gavetas minhas. São coisas da minha linguagem com as quais convivo diariamente. Portanto, às vezes pode entrar um bocadinho depois, ou um bocadinho antes, ou bem mais tarde, ou antecipar. Mas lá está, começámos com o gongo. Havia toda uma introdução do gongo. Havia um som de uma pandeireta com o gongo que eu trouxe para o final. Portanto, há toda uma estrutura, mas é bastante aberto, sim.Qual é essa narrativa? Em que é que pensa? Porque cada instrumento conta uma história e cada instrumento parece assumir uma personagem...Sim. A percussão e a bateria têm essa coisa incrível de infinito, não é? Há muitos instrumentos que são o que são, um saxofone, um violino, trompete e na percussão; temos aqui um gongo gigantesco, até uma peça meio rara de se ter acesso. Os amplificadores gigantescos, depois a bateria em si e as percussões todas de mão. Eu, a mim, interessa-me mexer nestas coisas, nestas matérias e, depois, com o tempo, talvez até com os anos, essas matérias começam a ter ligações emocionais comigo. Porque uma pessoa, quando toca um piano, um acorde, ou um acorde numa guitarra, ou uma melodia de um instrumento melódico, é algo mais clara, emocionalmente. A bateria, a clareza da bateria tem a ver com o ritmo. É algo primordial, rítmico. Mas a questão da emoção, às vezes, é difícil de pintar as cores. Esta coisa dos feedbacks e de conseguir ter coisas longas, é o que sustém. É por aí que eu tenho tentado explorar um bocado a coisa.E há países ou há públicos mais receptivos a essa exploração e ao tempo de ouvir? Sim, eu acho que cada país, cada sítio ou continente... Mas acho que isto tem sempre a ver com a disponibilidade do público. A música é algo muito universal e esta coisa mais experimental e do jazz são línguas absolutamente... Qualquer pessoa pode tocar em qualquer sítio e é uma coisa unificadora da linguagem e das ferramentas da música experimental. Eu acho que, no fim, é um bando de nerds ou pessoas muito disponíveis e abertas, e isso encontra-se em qualquer lado. As pessoas que querem coisas novas, ou a malta nova que tem muita sede. Mas eu não consigo dizer que haja um sítio em que haja mais disponibilidade. Acho que tenho tido surpresas um pouco por todo o lado.Fez parte de vários trios como com o Rodrigo Amado. É pouco comum ver percussionistas ou bateristas a solo e perguntei-lhe porquê?Sim, por excelência, a bateria é um instrumento de acompanhamento, não é? Há papéis... Os instrumentos também têm papéis nas suas constelações, nos trios, nos quartetos ou nas orquestras. E o papel da bateria é esse: manter o ritmo, manter a pressão sonora, o pulso, e também ajudar os outros a soarem melhor. Não é um solista. Está a fazer um solo, seja qual for o instrumento. E o baterista está a acentuar os sítios que são importantes ou a criar tensão onde tem que ser, criando uma coisa de "release". E isso é a história do instrumento agora. Há alguns malucos que gostam de fazer isto sozinhos e isso não é muito comum. Mas há alguma história de bateria a solo.Porquê malucos?Não é uma coisa usual e acho que quando contrariamos a natureza do instrumento... Eu conto como uma banda, eu estou em casa e é fácil para mim, porque estou um bocadinho mais lá atrás. Mesmo que eu possa ter uma importância grande, sou um "team player", não é? Não estou no foco, no spotlight. E eu digo "maluco" mais nisto, nesta coisa de abraçar essa questão de não posso ir pela estrutura normal deste instrumento e mergulhar, sabe-se lá para onde.Em 1914, Igor Stravinsky mudou a estrutura da música tradicional e colocou o ritmo no topo da pirâmide da "Sagração da Primavera". Ele já era, na altura, vanguardista e maluco.Com certeza. Claro, só podia, não é? Mas também um grande virtuoso. Devia ser doido, de certeza.Para mudar a estrutura musical nacional, inevitavelmente fala das luzes, as luzes que ocupam um espaço muito importante neste seu espetáculo a solo. Como é que foi trabalhado? Tenho tido a sorte de trabalhar com o Rui Monteiro e acho que não só o trabalho dele é incrível, mas todo este trabalho que tenho feito... A bateria tem aquele perigo de ser um meio de exibição, um showcase, e estar a mostrar os virtuosismos de cada coisa que sabemos fazer. E aquilo que tenho tentado fazer é pensar numa narrativa ou numa história, num arco. E eu acho que a luz ajuda muito nisso. E em vez de ser aquela coisa mais clássica, há aqui uma luz em cima do instrumento e que pode mudar um bocadinho, conforme o que está a acontecer. É muito diferente de haver uma coisa mais completa, que está sincronizada com a estrutura. A luz também é muito aberta, abstrata, mas é bastante clara. E acho que isso oferece espaço às pessoas, de repente, dois ou três minutos só faziam uma linha contínua de graves, não há realmente muito a acontecer, mas se houver também uma componente visual, talvez aí cada pessoa possa viajar para onde quiser. E eu gosto quando há esse espaço em que as pessoas podem pôr o que quiserem ali, no que está a acontecer, e não ser só aquela coisa de absorver apenas o momento musical. Acho que é fixe as pessoas irem para onde têm que ir também.A música, que também cria imagem, além de ser apoiada pela luminosidade. E depois há esta questão da exploração e do trabalho do som, que em inglês chamamos "noise", o ruídoTem a ver com o timbre que estamos mais habituados ou texturas que estamos mais habituados. E sim, acho que plasticamente, esteticamente, há aqui coisas que têm a ver com esse barulho estranho, que, de certa maneira, é também um monstro que eu estou aqui a querer controlar. E, às vezes, eu deixo que esse monstro tome controle e às vezes estou eu a tentar apanhar as rédeas. E esse monstro é noise, de certeza.Como é que de repente sabe o que está a criar, a interpretar, a improvisar? Como é que todas estas sonoridades acontecem, naturalmente? Dá ideia que, no final do espetáculo, está em transe? Sim. Eu não estou completamente em controlo. Lá está e a concentração é a única coisa que me pode ajudar, a estar ali focado e perceber o que vai acontecer. Mas eu nunca sei o que vai acontecer. E, por mais que eu queira controlar, eu também gosto de não estar completamente sob controlo. Mas isso só me obriga a estar mais atento porque, se fosse uma estrutura ou uma competição cerrada, mesmo, poderia ter as suas dificuldades. É uma coisa mais segura, de certa maneira.Se uma pessoa souber o que fazer, aquilo sai. Eu gosto desta novidade: De repente, há uma coisa que me cai, de repente, há um som... Como já fiz muita força na pele, ela já mudou de nota... há muitas coisas. Às vezes é um bocado infeliz, porque pode levar os sons para sítios que não são tão interessantes. Mas o incrível é que, quando essas pequenas mudanças que não controlo são coisas boas, é como se houvesse música dentro da música. O que tento fazer é estar só preparado para isso. Eu estou com estes sons. Mais estranho que isso pareça, eu convivo com isto, não é? É estar pronto para qualquer coisa que possa acontecer.Já esteve aqui em Paris com o espectáculo "Dans la mesure de l'impossible", de Tiago Rodrigues, cuja música é sua. Aqui, é, mais uma vez, uma forma de representar?Ali eu estava a tocar música e houve uma criação e havia uma história, não é? E eu estou a tocar para aquilo, estou a tocar para a história. É uma banda sonora. Aqui, não estou a tocar para nada. De certa forma, estou livre. Estou completamente livre, mas não consigo pôr um nome nisto, dar uma estética definida. Há materiais que trago e esses materiais têm uma presença e aquilo que tento é mexer com essa presença. No caso do teatro, tudo o que levo para ali é para a peça e para aquela história.Nasceu nos Estados Unidos, os seus pais tem origem brasileira e moçambicana. Tem ligações a Itália, a Espanha.. vive em Portugal. Esta multiculturalidade à sua volta também ascende na música que faz e com a qual cresceu?Sim, eu acho que a bateria apareceu aí. Esta coisa de não ter bem uma nação, de não ter bem uma linguagem que seja mesmo minha e ser um pouco de todo o lado não ser de lado nenhum. Acho que a bateria tem um bocado essa coisa. A bateria é uma coisa universal e que não tem bem a palavra, não tem bem a nota. E apesar de ser um instrumento claro, é muito abstracto. E eu acho que talvez tenha sido por isso que vim aqui parar à bateria e depois, ainda dentro disso, vim parar aqui a este outro sítio. Portanto, acho que isto tem a ver, talvez com esta minha, esta minha confusão criativa e a estrutura da minha família e por onde eu andei e talvez apanhei um bocadinho de cada sítio, mas à minha maneira.O que é que sentiu esta noite? Não sei se penso mesmo, mais é uma coisa de delivery. É uma coisa de querer que aquilo que que aparece ali a qualquer momento que aquilo resulte é fazer aquilo soar. O grande objectivo é pôr um instrumento a cantar. Posso ir por aqui, posso ir por ali. Há muitas coisas, como pudeste ver, que podem acontecer, mas a minha preocupação é o meu corpo, é a minha cabeça estarem no sítio certo para eu poder agarrar essas janelas de oportunidades que surgem. Eu acho que é só isso. Estou sempre só à procura de um som que possa agarrar e que possa espremer.Gabriel Ferrandini nasceu na Califórnia, é filho de pai moçambicano e mãe brasileira com origens italianas e espanholas. Vive em Lisboa onde construiu uma carreira de destaque na música, sendo parte central de grupos como RED Trio e Rodrigo Amado Motion Trio. Colaborou com artistas renomados, como Thurston Moore (Sonic Youth), Evan Parker, Hilary Woods e Peter Evans.
Dem Direkter vum Festival d'Avignon seng éischt Zesummenaarbecht mat der Comédie-française ass ee Metatheaterstéck, an deem d'Tragedie vum Euripide op Maltraitance vu Kanner stéisst. Eng Theaterkritik vum Nicolas Calmes a Jeff Schinker.
Steven Braekeveldt served until November 2024 as CEO of Continental Europe Ageas (a multinational insurance group) and CEO of Ageas Portugal. He has a quite impressive career: with degrees in Law and Economics, a teaching background, and decades of leadership roles across continents—from Hong Kong to Mexico, Singapore, Belgium, and Portugal. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Inscreva-se ou ofereça o Curso de Pensamento Crítico: https://bit.ly/cursopcritic _______________ Index: (0:00) Introduction (2:37) Coming to Portugal | Why is working in Insurance more interesting than we think? (9:28) Why do many companies in PT still don't treat sustainability seriously? (14:20) Portuguese culture | Long-term planning | Hierarchy | Hegel's dialectics | delegating (24:41) Finding one's purpose | challenges of retirement | teambuildings (34:18) The art of changing perspective; finding the good in setbacks (36:31) With a demanding job, how to find headspace to read | finding creativity | Multidisciplinarity and finding intersections (46:38) Why you should reply to all emails every day | Again headspace (53:34) Telluric radiation Recommended book: For Those I Loved Capa, Martin Gray ______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos
João Miguel Tavares é licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Foi jornalista do Diário de Notícias e fundador da revista Time Out. É atualmente colunista do Público, comentador do "Governo Sombra" e coautor do programa "E o Resto É História" na rádio Observador. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Inscreva-se ou ofereça o Curso de Pensamento Crítico: https://bit.ly/cursopcritic -> Artigo na revista Sábado. _______________ Índice: (0:00) Introdução (2:33) Estamos a viver uma revolução nos media? (39:16) Crise da autoridade dos media | “legacy media” (39:16) “Porque se parecem os jornais todos uns com os outros?” (45010) Como lidar com temas difíceis (minorias, imigração, etc) (1:04:22) Discurso do Chega sobre os ciganos | Andrew Sullivan (1:15:37) O que esperar no futuro? Livro recomendado: The Storytelling Animal, Jonathan Gottschall ______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos
Le théâtre en huis-clos. Quatre propositions entre politique, polémique et mystère par Thierry Sartoretti. "Lʹamante anglaise" de Marguerite Duras mis en scène par Emilie Charriot. Un jeu de chat et de souris entre un enquêteur, une meurtrière et son mari, à Genève, Théâtre de St-Gervais, du 30 janvier au 2 février. "Art" de Yasmina Reza, quand trois amis se brouillent à cause dʹun tableau monochrome blanc, mis en scène et co-interprété par François Morel à Fribourg-Equilibre le 20 mai, puis au Théâtre de Carouge, du 21 mai au 8 juin. "Catarina e a beleza de matar fascistas" de Tiago Rodrigues où une famille souhaite assassiner un fasciste avant de lui céder la parole, à Vidy-Lausanne, du 11 au 14 février. "Dans ton intérieur" ou la quête spirite de Julia Perazzini pour retrouver son mystérieux grand-père, au Théâtre de Saint-Gervais du 22 au 25 janvier.
Estamos muito felizes de comemorar dois anos com você, que faz parte dessa Comunidade, onde quer que você esteja! Formamos essa Comunidade juntos e somos muito agradecidos por cada visualização, comentário e oração.
durée : 01:02:16 - Les Fictions - Avignon - "La division du travail théâtral génère beaucoup d'intermédiaires entre une pensée, sa formulation et sa traduction scénique. Mais parfois, pour le meilleur et pour le pire, des artistes écrivent, mettent en scène et jouent..."
durée : 01:02:16 - Les Fictions - Avignon - "La division du travail théâtral génère beaucoup d'intermédiaires entre une pensée, sa formulation et sa traduction scénique. Mais parfois, pour le meilleur et pour le pire, des artistes écrivent, mettent en scène et jouent..."
Ouça aqui a segunda parte da conversa com o ator e criador Marco Mendonça, que assume querer desbravar no futuro o cinema europeu e americano e não só, revela os bastidores e o processo criativo do espetáculo “Catarina e a Beleza de Matar Fascistas”, de Tiago Rodrigues, partilha algumas inquietações e fantasmas que tem superado e ainda dá-nos conta das músicas que o acompanham e sugere algumas ideias para ler, ouvir e ver para esta reentrée. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Marco Mendonça deu logo que falar em 2019 como autor e intérprete da peça “Parlamento Elefante”, junto com João Pedro Leal e Eduardo Molina, que foi o projeto vencedor da primeira edição da Bolsa Amélia Rey Colaço. Desde 2020 integra o elenco de um dos espetáculos mais marcantes dos últimos anos, “Catarina e a beleza de matar fascistas”, de Tiago Rodrigues, em digressão internacional. O ator e criador volta agora a cena, a solo, com a reposição do espetáculo “Blackface”, estreado em 2023 no Festival Alkântara e que pode ser visto no TBA, em Lisboa, até ao dia 7 de Setembro. Para esta conferência musical — entre o stand-up e a fantasia, entre a sátira e o teatro físico, entre o burlesco e o documental —, Marco Mendonça procura os limites do que pode ser representado num palco, partindo de experiências pessoais e da história do ‘blackface' como prática teatral racista, desde as suas raízes nos EUA ao seu caminho e expressão em Portugal. Ouçam-no aqui nesta primeira parte da conversa com Bernardo Mendonça. Boas escutas!See omnystudio.com/listener for privacy information.
O 45 Graus está de férias, por isso não há episódios novos. É uma boa altura para re-publicar alguns dos melhores episódios das últimas temporadas (os mais ouvidos e que mais feedback tiveram dos ouvintes). Este, um regresso da Raquel Vaz-Pinto ao podcast, é um belo exemplo disso; e, com este tema, é um episódio que -- feliz ou infelizmente -- vai manter-se actual ainda por muito tempo. A quem não teve oportunidade de ouvir na altura, espero que gostem! Raquel Vaz-Pinto é Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde lecciona as disciplinas de Estudos Asiáticos e História das Relações Internacionais. Foi consultora do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian de 2020 a 2022 e Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo-Pacífico; e Liderança e Estratégia. É analista residente de política internacional da SIC e da TSF. Actualmente, está a terminar um livro, que será publicado pela Tinta-da-china, sobre os desafios colocados pela China às democracias liberais europeias, incluindo a portuguesa. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Inscreva-se aqui nas sessões de setembro e outubro dos workshops de Pensamento Crítico, módulo "Desinformação e Números que Enganam. _______________ Índice (com timestamps): (0:00) Introdução (9:47) O que mudou na rivalidade CN-EUA desde o nosso episódio de 2018? | Wolf warrior diplomacy | Os diplomatas chineses mal-comportados | Índia | Quad (30:18) A política externa dos EUA em relação à China começou por ser complacente e tornou-se demasiado agressiva? | Artigo de John Mearsheimer | Estratégia dos G7 em relação à CN: do decoupling ao de-risking | Matérias primas críticas e terras raras (e aqui) (42:10) Já podemos falar de uma Guerra Fria entre EUA e CN? | A Armadilha de Tucídides (Livro: História da Guerra do Peloponeso)| Houve uma crença exagerada no Ocidente nos efeitos da abertura económica? | Como os manuais de economia americanos sobrevalorizam a economia da URSS | Frase atribuída a Deng Xiaoping: «Hide your strength, bide your time» (55:26) Comparação China vs URSS | O papel da ideologia na guerra fria vs na nova ‘ordem chinesa' | Aumento do autoritarismo do regime chinês | Digital Dictators | Cimeira da Ásia Central, sem a Rússia | Nova política externa defendida pelo SPD alemão | A nova ambição da China para o Ártico (1:18:37) O que esperar do futuro -- e o que fazer para evitar uma escalada do conflito? | Tese do ‘peak China' | O problema demográfico da china (e os telefonemas aos recém-casados) | Livro: Leftover Women, de Leta Hong Fincher | Episódio com Hu Jintao no congresso do CCP | European Critical Raw Materials Act | A integração económica é um garante de que não ocorre uma guerra ou é, pelo contrário, uma fonte permanente de tensões? _______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira
durée : 00:08:19 - L'invité de 7h50 - par : Amélie Perrier - Après l'espagnol, le directeur du festival d'Avignon a choisi l'arabe comme langue invitée pour la prochaine édition. Cette année, le festival affiche plus de 90 % de fréquentation "au-dessous de nos prévisions, avant la dissolution de l'Assemblée nationale", reconnaît Tiago Rodrigues.
durée : 00:08:19 - L'invité de 7h50 - par : Amélie Perrier - Après l'espagnol, le directeur du festival d'Avignon a choisi l'arabe comme langue invitée pour la prochaine édition. Cette année, le festival affiche plus de 90 % de fréquentation "au-dessous de nos prévisions, avant la dissolution de l'Assemblée nationale", reconnaît Tiago Rodrigues.
durée : 01:02:08 - Les Fictions - Avignon - "La division du travail théâtral génère beaucoup d'intermédiaires entre une pensée, sa formulation et sa traduction scénique. Mais parfois, pour le meilleur et pour le pire, des artistes écrivent, mettent en scène et jouent..."
durée : 00:48:06 - Le Masque et la Plume - par : Rebecca Manzoni - Pour la deuxième semaine, nos critiques sont allés voir "Quichotte" par Gwenaël Morin, "La vie secrète des vieux" de Mohamed El Khatib, "Història d'un senglar" par Gabriel Calderón, "Hécube" par Tiago Rodrigues, mais aussi "Poil de carotte" et "Le repas des gens". - invités : Vincent Josse, Fabienne Pascaud, Sandrine Blanchard, Pierre Lesquelen - Vincent Josse : Producteur et critique de théâtre chez France Inter, Fabienne Pascaud : Journaliste chez Télérama, Sandrine Blanchard : Journaliste et critique pour Le Monde, Pierre Lesquelen : Critique à I/O Gazette et Détectives sauvages, dramaturge et enseignant-chercheur - réalisé par : Audrey RIPOULL
As the dramatic arts fill the streets of Avignon, Arts 24 relocates to the southern city for a special edition. Olivia Salazar-Winspear takes us through the highlights of the annual event, which artistic director Tiago Rodrigues has called the festival of “resistance”. With Spanish as the selected language this year, artists from Peru, Chile, Spain and Uruguay are staging their work in historical sites, cultural venues and all sorts of outdoor spaces in Avignon. Argentinian director Lola Arias talks to us about her latest piece of documentary theatre “Los Dias Afuera”, which explores the experience of women adapting to life outside of prison after serving sentences. We also check out Boris Charmatz's joyful dance workshop “Cercles”, which invites amateurs and professionals to create a live artistic happening.
Nadia est comédienne. Chaque soir, elle répète la pièce « Hécube » d'Euripide dans laquelle elle joue. La journée, elle se bat pour que justice soit rendue à son fils autiste, victimes de maltraitances dans l'institution où il était placé. Une pièce inspirée de faits réels. Le metteur en scène portugais, directeur du Festival d'Avignon, Tiago Rodrigues met en scène pour la première fois les comédiens de la Comédie-Française. Avec Elsa Lepoivre et Loic Corbery de la Comédie-Française.« Hécube pas Hécube » de Tiago Rodrigues à voir jusqu'au 16 juillet 2024 à la Carrière de Boulbon.
Nadia est comédienne. Chaque soir, elle répète la pièce « Hécube » d'Euripide dans laquelle elle joue. La journée, elle se bat pour que justice soit rendue à son fils autiste, victimes de maltraitances dans l'institution où il était placé. Une pièce inspirée de faits réels. Le metteur en scène portugais, directeur du Festival d'Avignon, Tiago Rodrigues met en scène pour la première fois les comédiens de la Comédie-Française. Avec Elsa Lepoivre et Loic Corbery de la Comédie-Française.« Hécube pas Hécube » de Tiago Rodrigues à voir jusqu'au 16 juillet 2024 à la Carrière de Boulbon.
Culture reporter Olivia Salazar-Winspear speaks to Eve Jackson about the highlights from the Avignon Theatre Festival in the south of France, including Greek tragedy "Hecuba, not Hecuba" from the event's artistic director Tiago Rodrigues, and French director Boris Charmatz's delightful outdoor style rave "Circles". The directors also comment on the importance of immigration and openness for artistic creation in the current political context in France. Also on the programme, we hear from the all-female metal band Voice of Baceprot, who made history at Glastonbury as the first Indonesian group ever to play at the iconic event.
durée : 00:02:34 - Grand angle - La 78e édition du Festival d'Avignon s'est ouverte ce week-end. Un festival percuté de plein fouet par les élections législatives : même son directeur Tiago Rodrigues a pris la parole à l'issue de la première de son nouveau spectacle, avec les membres de la Comédie française.
durée : 00:19:55 - Le feuilleton d'Avignon de Bruno Tackels 17/20 - Voilà soixante ans que la cour d'honneur du palais des Papes sacrifie à cet étrange rite d'un théâtre populaire, qu'elle a élévé au rang d'une éthique que ni les vents, ni les époques n'ont pu faire fléchir. C'est qu'à travers les ans qui passent, derrière la diversité des esthétiques et des directions successives (Jean Vilar, puis Paul Puaux, Bernard Faivre d'Arcier, Alain Crombecque, Vincent Baudriller et Hortense Archambault, Olivier Py et maintenant Tiago Rodrigues), on peut faire ce constat assez magique : Avignon reste un mythe de théâtre absolument présent, actif et plein de ressources. Un mythe qui n'a jamais été calme, mais plutôt bien intranquille, plein de doutes et de crises, de querelles et de tensions. Un mythe que nous allons parcourir, à travers les voix de ceux qui l'ont nourri, à commencer par celle de Jean Vilar, pionnier d'une époque, inventeur d'une esthétique, et acteur flamboyant. À travers des lectures aux multiples voix, archives d'époque et commandes contemporaines, les soixante premières années du Festival d'Avignon vont se décliner, durant quatre semaines, en un feuilleton épique, porteur de l'essentiel du théâtre européen du dernier demi-siècle, l'amour du théâtre, et sa force de rayonnement. " Ce théâtre que je fais, il cherche à s'inscrire dans l'histoire sociale, tout simplement. Et si sur cet immense terrain où se déroulent les querelles du monde ma place est misérable, c'est à cette place et à cette place seule que je tiens. " C'est avec ces mots que Jean Vilar définissait sa " place " dans le théâtre contemporain. Une place que ne cesse d'interroger ses héritiers.
durée : 00:59:30 - Tous en scène - par : Aurélie Charon - Tiago Rodrigues répète sa pièce "Hécube pas Hécube", écrite dans les lignes d'Euripide, qui se jouera au Festival d'Avignon du 30 juin au 16 juillet. Nous sommes en répétitions avec la troupe, Eric Ruf, administrateur de la Comédie-Française, nous rejoint. - invités : Tiago Rodrigues Dramaturge, metteur en scène, et directeur du Festival d'Avignon; Eric Ruf Comédien, metteur en scène et scénographe, sociétaire honoraire et administrateur général de la Comédie Française
A pocas semanas del Festival de teatro de Aviñón, recibimos en Carrusel de las Artes a la artista Alma Palacios, quien cerró una larga gira con el espectáculo Choeur des amants (Coro de amantes), escrita y dirigida por el dramaturgo portugués Tiago Rodrigues.
durée : 02:58:36 - Le 7/10 - par : Nicolas Demorand, Léa Salamé, Sonia Devillers, Anne-Laure Sugier - Dans le 7/10 du jour : Un Grand Entretien spécial européennes avec Valérie Hayer, tête de liste de la majorité présidentielle. Tiago Rodrigues, directeur du Festival d'Avignon, Sofiane Si Merabet, auteur du livre "L'arabe confus" (Belfond) et Céline Rouzet, réalisatrice d'En attendant la nuit.
durée : 00:09:05 - L'invité de 7h50 - par : Sonia Devillers - Le directeur du Festival d'Avignon Tiago Rodrigues déplore le manque de considération des candidats aux élections européennes pour la culture et les arts.
durée : 00:09:05 - L'invité de 7h50 - par : Sonia Devillers - Le directeur du Festival d'Avignon Tiago Rodrigues déplore le manque de considération des candidats aux élections européennes pour la culture et les arts.
(Versão audio, com edição mais fina. Veja versão em vídeo no episódio à parte no Spotify ou no Youtube.) Teresa Oliveira é coach profissional há quase 20 anos, credenciada pela International Coaching Federation. É co-fundadora da Outsight e docente na Formação de Executivos da Católica Lisbon School of Business and Economics. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Inscreva-se aqui no módulo 3 dos workshops de Pensamento Crítico: «Decidir Melhor». _______________ Índice: (5:09) O que é o Coaching Profissional, e porque é que hoje em dia parece que há coaches de todo o tipo por todo o lado? International Coaching Federation | O que torna o coaching útil? (17:17) Como funciona o coaching na prática? Quem é o cliente do coach: a pessoa ou a empresa? Que tipo de objetivos são trabalhados? Coaching vs formação. | Princípio de Peter | O trabalho do coach é essencialmente fazer perguntas? | Diferentes perfis de coachees (44:56) A personalidade ajuda a explicar os nossos comportamentos? Importância da literacia emocional e a popularidade nas empresas das ferramentas de traços de personalidade | MBTI | Hogan Personality Inventory | Big Five | (1:03:30) Burnout | Burnout da empatia | Técnica do sim-não-sim | Segurança psicológica | Os três níveis de empatia | Declarações polémicas do ministro holandês Dijsselbloem em 2017 (1:16:24) Como têm evoluído os desafios das empresas? | Quando é trabalho não para coach, mas para psicoterapeuta? Livros recomendados: Being Wrong: Adventures in the Margin of Error - Kathryn Schulz | On Being Certain: Believing You Are Right Even When You're Not - Robert A. Burton | When I Say No, I Feel Guilty - Manuel J. Smith | An Everyone Culture: Becoming a Deliberately Developmental Organization - Robert Kegan | The Science of Evil - Simon Baron-Cohen | What Got You Here Won't Get You There - Marshall Goldsmith _______________ Nos últimos tempos, a palavra coach e o termo coaching têm estado cada vez mais associados, para muitos de nós, a charlatanice. Graças às redes sociais -- que nos dão acesso a tudo o que queremos e o que não queremos -- e a humoristas como a Joana Marques, parece que todos os dias surge alguém a chamar-se coach astrológico -- ou algo do género --, com um discurso que parece retirado de um sketch dos Gato Fedorento e a prometer-nos as mudanças mais incríveis na nossa vida. Tenho-me rido muito com alguns destes casos, mas a verdade é que existe também, há décadas, um coaching que é feito de feito de forma séria e que é muito usado, nomeadamente nas empresas, com resultados comprovados (aliás, é a boa fama desse coaching que estes novos coaches tentam aproveitar quando se intitulam dessa forma). Um coach profissional é alguém sobretudo em empresas e com quem tem funções de liderança, de gestores intermédios para cima, para maximizar o potencial dos indivíduos, desde melhorar determinados aspectos do seu desempenho, o trabalho em equipa e até o bem-estar. A principal vantagem do coaching face a outras abordagens é que é um acompanhamento muito mais próximo e individualizado da pessoa, o que permite, agir com mais impacto. Isso mesmo é comprovado pela investigação académica nesta área, apesar de ser ainda relativamente recente, a qual mostra um impacto positivo quer no desempenho das organizações quer na satisfação individual das pessoas. Foi por isso — para defender o bom nome deste coaching e explicar como funciona na prática — que decidi desafiar para vir ao 45 Graus uma coach profissional que conheço há muito tempo, de quem gosto muito e cujo trabalho é muito respeitado nesta área. Na nossa conversa, tentei compreender melhor o que é o coaching profissional, os princípios éticos que o diferenciam, que aspectos do comportamento das pessoas trabalha e como funciona o processo de coaching individual na prática. Isto levou-nos a falar de vários exemplos concretos da experiência da Teresa como coach, seja os desafios mais comuns nas organizações, as as mudanças comportamentais em que mais tem trabalhado e como elas são, muitas vezes, difíceis de fazer para as pessoas. Pelo caminho, falámos de testes de personalidade, de burnout, da diferença entre coaching e psicoterapia -- e muito mais! ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Teresa Oliveira iniciou sua carreira na aprendizagem de adultos, onde percebeu a importância de estar nos contextos certos para otimizar o potencial humano. Motivada pelas mudanças e oportunidades do século XXI, optou por uma carreira independente focada no desenvolvimento organizacional, lideranças e equipes, utilizando o coaching profissional para efetivar mudanças rápidas e eficazes. Com mais de 2500 horas de experiência em coaching, Teresa é uma Professional Certified Coach pela International Coaching Federation e possui um diploma de Master Practitioner in Systemic Team Coaching. Co-fundadora da Outsight e docente na Católica Lisbon School of Business and Economics, ela também tem uma formação em Terapia Gestalt, além de ser licenciada em Sociologia, mestre em Políticas e Gestão de Recursos Humanos e doutorada em Economia da Inovação pelo ISCTE.
(Veja também no Youtube.) Teresa Oliveira é coach profissional há quase 20 anos, credenciada pela International Coaching Federation. É co-fundadora da Outsight e docente na Formação de Executivos da Católica Lisbon School of Business and Economics. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Inscreva-se aqui no módulo 3 dos workshops de Pensamento Crítico: «Decidir Melhor». _______________ Índice: (5:09) O que é o Coaching Profissional, e porque é que hoje em dia parece que há coaches de todo o tipo por todo o lado? International Coaching Federation | O que torna o coaching útil? (17:17) Como funciona o coaching na prática? Quem é o cliente do coach: a pessoa ou a empresa? Que tipo de objetivos são trabalhados? Coaching vs formação. | Princípio de Peter | O trabalho do coach é essencialmente fazer perguntas? | Diferentes perfis de coachees (44:56) A personalidade ajuda a explicar os nossos comportamentos? Importância da literacia emocional e a popularidade nas empresas das ferramentas de traços de personalidade | MBTI | Hogan Personality Inventory | Big Five | (1:03:30) Burnout | Burnout da empatia | Técnica do sim-não-sim | Segurança psicológica | Os três níveis de empatia | Declarações polémicas do ministro holandês Dijsselbloem em 2017 (1:16:24) Como têm evoluído os desafios das empresas? | Quando é trabalho não para coach, mas para psicoterapeuta? Livros recomendados: Being Wrong: Adventures in the Margin of Error - Kathryn Schulz | On Being Certain: Believing You Are Right Even When You're Not - Robert A. Burton | When I Say No, I Feel Guilty - Manuel J. Smith | An Everyone Culture: Becoming a Deliberately Developmental Organization - Robert Kegan | The Science of Evil - Simon Baron-Cohen | What Got You Here Won't Get You There - Marshall Goldsmith _______________ Nos últimos tempos, a palavra coach e o termo coaching têm estado cada vez mais associados, para muitos de nós, a charlatanice. Graças às redes sociais -- que nos dão acesso a tudo o que queremos e o que não queremos -- e a humoristas como a Joana Marques, parece que todos os dias surge alguém a chamar-se coach astrológico -- ou algo do género --, com um discurso que parece retirado de um sketch dos Gato Fedorento e a prometer-nos as mudanças mais incríveis na nossa vida. Tenho-me rido muito com alguns destes casos, mas a verdade é que existe também, há décadas, um coaching que é feito de feito de forma séria e que é muito usado, nomeadamente nas empresas, com resultados comprovados (aliás, é a boa fama desse coaching que estes novos coaches tentam aproveitar quando se intitulam dessa forma). Um coach profissional é alguém sobretudo em empresas e com quem tem funções de liderança, de gestores intermédios para cima, para maximizar o potencial dos indivíduos, desde melhorar determinados aspectos do seu desempenho, o trabalho em equipa e até o bem-estar. A principal vantagem do coaching face a outras abordagens é que é um acompanhamento muito mais próximo e individualizado da pessoa, o que permite, agir com mais impacto. Isso mesmo é comprovado pela investigação académica nesta área, apesar de ser ainda relativamente recente, a qual mostra um impacto positivo quer no desempenho das organizações quer na satisfação individual das pessoas. Foi por isso — para defender o bom nome deste coaching e explicar como funciona na prática — que decidi desafiar para vir ao 45 Graus uma coach profissional que conheço há muito tempo, de quem gosto muito e cujo trabalho é muito respeitado nesta área. Na nossa conversa, tentei compreender melhor o que é o coaching profissional, os princípios éticos que o diferenciam, que aspectos do comportamento das pessoas trabalha e como funciona o processo de coaching individual na prática. Isto levou-nos a falar de vários exemplos concretos da experiência da Teresa como coach, seja os desafios mais comuns nas organizações, as as mudanças comportamentais em que mais tem trabalhado e como elas são, muitas vezes, difíceis de fazer para as pessoas. Pelo caminho, falámos de testes de personalidade, de burnout, da diferença entre coaching e psicoterapia -- e muito mais! ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Teresa Oliveira iniciou sua carreira na aprendizagem de adultos, onde percebeu a importância de estar nos contextos certos para otimizar o potencial humano. Motivada pelas mudanças e oportunidades do século XXI, optou por uma carreira independente focada no desenvolvimento organizacional, lideranças e equipes, utilizando o coaching profissional para efetivar mudanças rápidas e eficazes. Com mais de 2500 horas de experiência em coaching, Teresa é uma Professional Certified Coach pela International Coaching Federation e possui um diploma de Master Practitioner in Systemic Team Coaching. Co-fundadora da Outsight e docente na Católica Lisbon School of Business and Economics, ela também tem uma formação em Terapia Gestalt, além de ser licenciada em Sociologia, mestre em Políticas e Gestão de Recursos Humanos e doutorada em Economia da Inovação pelo ISCTE.
O 45 Graus agora também em vídeo -- veja no Youtube! Catarina Barreiros dedica-se de corpo e alma à causa da sustentabilidade e de uma vida com menos desperdício. Tem formação em arquitectura e começou por trabalhar na área do marketing, até que, em 2018, decidiu começar a falar de sustentabilidade na sua página de instagram. A página foi crescendo e chegando a cada vez mais gente -- são hoje mais de 100 mil seguidores. Pelo caminho, a Catarina lançou também, juntamente com o marido, a loja Do Zero, à qual se juntam também um podcast (Do Zero), um evento anual sobre sustentabilidade (o Cidade do -- Zero, adivinharam!) e ainda a Norm, uma marca portuguesa de roupa interior menstrual reutilizável feita de materiais com a mínima pegada ambiental. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Inscreva-se aqui no módulo 3 dos workshops de Pensamento Crítico: «Decidir Melhor». -> Registe-se aqui para ser avisado(a) de futuras edições dos workshops. _______________ Índice: (2:56) O que cabe na Sustentabilidade? | Projecto Drawdown. Relatório IPCC. | Desperdício. | Desperdiçarmos menos se usássemos roupa igual todos os dias? (20:08) Alimentação de base vegetal. EAT-Lancet Report | Estudo sobre impacto da carne vermelha (25:45) É realista deixarmos de ter carro próprio? (33:40) Consumismo | Como evitar o excesso de brinquedos nas crianças de hoje? | Importância da comunidade | O consumismo afecta mais as mulheres? Notícia dos dois pivots. A relação de muitos homens com o futebol (50:44) É preciso não julgar quem não pode largar o carro. Importância de investir na ferrovia. (58:23) Porque parece mal, culturalmente, não comermos carne? (1:09:35) O que atrai os teus seguidores para a tua página de Instagram? (1:13:43) Acção política. | O que achas de movimentos como a Climáximo? | Comissões de Cidadãos do projecto Os 230 (1:34:18) Que papel podemos esperar das empresas na transição climática? | Devia haver um imposto sobre as carnes vermelhas? _______________ No episódio de hoje, converso sobre sustentabilidade com a Catarina Barreiros, alguém que se tem dedicado nos últimos anos de corpo e alma a esta causa. A Catarina tem formação em arquitectura e começou por trabalhar na área do marketing, até que, em 2018, decidiu começar a falar de sustentabilidade na sua página de Instagram. A página foi crescendo e tem hoje já mais 100 mil seguidores. Pelo caminho, a Catarina lançou também, juntamente com o marido, a loja Do Zero, à qual se juntam também um podcast (Do Zero), um evento anual sobre sustentabilidade (o Cidade do -- Zero, adivinharam!) e ainda a Norm, uma marca portuguesa de roupa interior menstrual reutilizável e sustentável. Discutimos a sustentabilidade nas suas várias vertentes -- desde os comportamentos individuais à acção colectiva. Começámos por falar sobre o que dizem os principais estudos nesta área sobre sobre os nossos comportamentos menos amigos do ambiente, desde o desperdício, a nossa dieta demasiado carnívora, a nossa dependência do carro ou o nosso consumismo desenfreado (que alimenta uma indústria que polui o planeta e contribui para as alterações climáticas). Falámos também dos aspectos sociais e culturais que, em muitos casos, tornam muito difícil alterarmos estes comportamentos. Sendo que a acção individual é importante, mas a verdade é que dificilmente haverá alterações a sério sem intervenção cívica e política. Por isso, perguntei também à Catarina qual é a maneira certa para intervir enquanto cidadãos e a opinião dela do que têm feito alguns dos principais actores, desde os movimentos ambientalistas, o poder político e as empresas. ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira
Nesta segunda parte do episódio, o encenador e dramaturgo Tiago Rodrigues responde aos áudios surpresa da atriz Isabel Abreu e do diretor artístico da Culturgest, Mark Deputter, e revela como lida com a falha e a integra como vantagem na sua vida e nas suas criações. Fala ainda de como a sua experiência e gosto pelo jornalismo o tem ajudado a ter um certo olhar na escrita teatral, e partilha um certo truque que transporta consigo, que faz com que as pessoas acreditem da maneira que acreditam quando estão ao seu lado nas suas criações. Há ainda tempo para Tiago ler - de forma magistral - um artigo assinado pelo seu pai, o jornalista Rogério Rodrigues (um texto insólito, sofisticado e enxuto que deu origem à música “Teresa Torga”, de Zeca Afonso). E poderão ouvir algumas das músicas que o acompanham. Que novas histórias andam na sua cabeça para irem parar a palco? Qual a sua palavra em francês preferida? De que pequenas belas coisas são feitos os dias do Tiago? Tudo para escutarem nesta segunda parte. Boas audições!See omnystudio.com/listener for privacy information.
Quatro anos após a estreia do premiado espetáculo “Catarina e a Beleza de Matar Fascistas”, o ator, encenador, dramaturgo e atual diretor artístico do Festival de Avignon, em França, Tiago Rodrigues, acaba de publicar o seu texto da peça em livro, pela Tinta da China. Na memória de quem a viu ficou a ressoar o discurso final de um fascista, que provocava a ira do público, e levantou uma rica discussão sobre a democracia e as suas ameaças. Nesta conversa, feita no rescaldo do espetáculo “Na Medida do Impossível”, na Culturgest, em Lisboa, sobre as experiências limite de profissionais humanitários em situações impossíveis, Tiago Rodrigues, Prémio Pessoa em 2019, reflete sobre as revoluções que faltam fazer para a saúde da democracia nos 50 anos do 25 de Abril. A segunda parte desta entrevista sai no dia 27 de abril. O podcast 'A Beleza das Pequenas Coisas' tem o apoio da DS Automobiles.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Tom Chatfield is a British author and tech philosopher, interested in improving our experiences and understanding of technology. He is the author of several books on good thinking in today's tech-dominated world, including “Critical Thinking” and “How to Think”. He also teaches these skills to diverse audiences, ranging from schools to corporate boardrooms, and he has recently designed a successful online course on Critical Thinking for the Economist education. His most recent book is Wise Animals, an exploration of the co-evolution of humanity and technology—and the lessons our deep past may hold for the present. He's also an experienced Chair, Non-Executive Director, advisor and speaker across the private and public sectors. -> Inscreva-se aqui no módulo 3 dos workshops de Pensamento Crítico: «Decidir Melhor». Registe-se aqui para ser avisado(a) de futuras edições dos workshops. _______________ Índice: (3:00) Introduction in English (5:06) How did you end up writing about critical thinking and technology? | Is critical thinking a soft or a hard skill? | Heuristics and biases (work of Daniel Kahnemen and Amos Trvsersky) | The art of knowing when to seek ‘cognitive reinforcements' | Why communicating nuances and uncertainties is so hard today. | Arguments when our basic assumptions differ | Why critical thinking is not about being always right. | The importance of challenging our assumptions. (32:46) Why asking questions is the best way to dispute arguments. | The importance of creating trust to have open discussions. | Useful tricks to improve collective decision-making: pre-mortems; obligation to dissent; Oxford-style debates | How much of corporate work today runs around sending and replying to emails | The Amazon memo | ask religious schools | The importance of thinking before talking: book Robert Poynton - Do Pause: You Are Not A To Do List (47:45) Difference between teaching critical thinking to 12 year olds and corporate audiences? | The ubiquity of business jargon | Richard Feynman and the power of questions | Why did SpaceX give up on “catching” falling fairings? | Thomas Kuhn on paradigm shifts | Richard Feynman On The Folly Of Crafting Precise Definitions (1:09:06) New book: Wise Animals: How Technology Has Made Us What We Are | Impact of mass interactive media on democracy. | impact of social media on social health. Book by Jonathan Haidt: The Anxious Generation _______________ Today we're diving into an enlightening conversation with Tom Chatfield, a British author and tech philosopher. Tom is the author of several books on good thinking in today's tech-dominated world, including “Critical Thinking” and “How to Think”. He also teaches these skills to diverse audiences, ranging from schools to corporate boardrooms, and he has recently designed a successful online course on Critical Thinking for the Economist education. In his most recent book, Wise Animals, Tom explores our relationship with technology, examining the lessons that our ancestral past may hold for our present challenges. In this thought-provoking conversation with Tom, we discussed his advice for how to think more critically in today's complex world. We talked about strategies to combat the influence of cognitive biases in our mind, as popularized by thinkers like the late Daniel Kahneman and Amos Tversky, and the importance (and difficulty) of challenging our own assumptions. We also discussed the importance of creating trust in order to be able to have open conversations, and some techniques for deep discussions and good decision making in all contexts. In the final part, we turned our focus to Tom's latest book, which explores our relationship with technology, and I asked his view on two big impacts technology is currently having in society: the destabilizing effect of mass interactive media on traditional democratic structures, exacerbating polarization and eroding public trust in institutions; and the troubling rise of what many experts refer to as an “Epidemic of Mental Illness” among children and teenagers, driven by pervasive social media use. ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: Tom Chatfield is a British author and tech philosopher, interested in improving our experiences and understanding of technology. His most recent book is Wise Animals, an exploration of the co-evolution of humanity and technology—and the lessons our deep past may hold for the present. His recent work around future skills and technology includes designing and presenting the Economist‘s new business course Critical Thinking: Problem-solving and decision-making in a complex world. Tom's non-fiction books exploring digital culture, including How To Thrive in the Digital Age (Pan Macmillan) and Live This Book! (Penguin), have appeared in over thirty languages. His bestselling critical thinking textbooks and online courses, developed in partnership with SAGE Publishing, are used in schools and universities across the world. He's also an experienced Chair, Non-Executive Director, advisor and speaker across the private and public sectors. Topics he's written about recently include the ethics of AI, what it means to think well, technology in deep time and the philosophy of fake news.
Vicente Valentim é cientista político na Universidade de Oxford. O seu doutoramento em ciência política, pelo Instituto Universitário Europeu, valeu-lhe vários prémios, incluindo o prémio Jean Blondel para a melhor tese em ciência política e relações internacionais escrita numa universidade europeia. O seu trabalho estuda o que os cidadãos consideram aceitável fazer numa democracia, de onde essas percepções vêm e como mudam. Os seus artigos foram publicados em várias das mais prestigiadas revistas académicas internacionais. O seu primeiro livro, acerca da normalização da direita radical, sairá em 2024 em inglês (“The Normalization of the Radical Right”, Oxford University Press) e em português (“O Fim da Vergonha—Como a Direita Radical se Normalizou”, publicado pela Gradiva a 16 de abril). Mais informação acerca do seu trabalho pode ser encontrada em www.vicentevalentim.com. -> Inscreva-se aqui no módulo 3 dos workshops de Pensamento Crítico: «Decidir Melhor». / Registe-se aqui para ser avisado(a) de futuras edições dos workshops. _______________ Índice: (6:21) Explicação do convidado para o crescimento da direita radical | E o voto de protesto? | Quando existem preferências de direita radical no eleitorado, mas são pouco expressadas porque há estigma social sobre essas ideias (e a normalização, quando deixa de haver)| significado duplo do termo «normalização» (23:45) O que é preciso para desbloquear o estigma? | O caso português: André Ventura enquanto empreendedor político. | Podcast Vitor Matos (34:39) De onde surge o desfasamento inicial na sociedade entre as normas sociais e as crenças de algumas pessoas? | Só gostamos do populista do nosso país? | Sondagens pos eleitorais em 2022 que mediram transferência de votos | Como medir se quem vota nestes partidos tem mesmo crenças de direita radical? (56:29) Que papel têm as redes sociais? | estudo ataques terroristas alemanha (1:13:43) Outros temas em que se passe um fenómeno semelhante a este? | Há cientistas políticos de direita radical? (1:20:19) Como devem os partidos da direita democrática lidar com estes partidos? Livro recomendado: Meio Sol Amarelo, de Chimamanda Ngozi Adichie _______________ Desde as eleições de 10 de março, com o incrível crescimento do Chega, que meio mundo -- que é como quem diz, um mundo inteiro menos 18%! -- anda a puxar pela cabeça a tentar encontrar as causas que expliquem aquele resultado e, em particular, o facto de o partido ter conseguido, em menos de 5 anos, multiplicar por mais de 13 o seu resultado. Mas este debate sobre o caso português entronca noutra discussão, muito mais ampla -- as causas da ascensão da direita radical nas democracias ocidentais. Este é um tema sobre o qual muita investigação tem sido produzida e muito tem sido escrito nos últimos anos, incluindo por pessoas pouco relevantes, como este que vos está a falar(!), mas também vinda por pessoas que valem mesmo a pena ler e ouvir. Uma dessas pessoas é o convidado deste episódio: Vicente Valentim. E a sua investigação ajuda-nos também, como vão ver, a compreender melhor o caso português. O Vicente é cientista político na Universidade de Oxford e dedica-se a estudar o papel das normas sociais no comportamento dos cidadãos em democracia. No seu doutoramento -- que recebeu vários prémios -- debruçou-se em particular sobre o estigma social que existia na maioria das democracias em torno das ideias de direita radical, e o modo como esse estigma se tem desfeito nos últimos anos. Ao estudar a evolução das normas sociais, o Vicente acabou por desencobrir uma causa até aí inexplorada para o rápido crescimento eleitoral destes partidos. Segundo ele, a verdade é que as ideias que associamos à direita radical já tinham, anteriormente, apoio entre o eleitorado, só que o estigma social que pendia sobre estas ideias impedia que fossem expressadas. O resultado é que quem tinha essas ideias não tinha noção do seu apoio real. E o mesmo se aplica aos que, se soubessem, gostariam de aproveitar esse filão eleitoral. É esta espécie de “reserva de apoio pré existente”, argumenta o Vicente, que explica que estes partidos tenham conseguido crescer tão rapidamente um pouco por todas as democracias -- e agora também em Portugal. Com o crescimento destes partidos, o estigma sobre estas ideias acaba por desfazer-se, e elas passam a ser defendidas abertamente no espaço público, num processo de “normalização”. Este é o termo que dá nome ao primeiro livro do Vicente, que sairá em português já no dia 16 de abril, chamado “O Fim da Vergonha—Como a Direita Radical se Normalizou”. E foi também o tema de uma conferência recente que o Vicente deu em Lisboa, à qual eu assisti, e que me levou a convidá-lo para o 45 Graus. Na nossa conversa, comecei por tentar perceber melhor a explicação do convidado para o crescimento da direita radical. Discutimos como ela contrasta com outra explicação muito ouvida, em particular, por cá, nas últimas semanas: a de que este é sobretudo um voto de protesto em relação ao estado do sistema político (i.e. um voto não ideológico). E falámos também de uma outra explicação, relacionada, para o crescimento tão rápido e tão transversal destes partidos: o surgimento das redes sociais, e o modo como vieram alterar drasticamente a nossa relação com a política. A explicação do Vicente contrasta também com as explicações de fundo mais prevalentes na investigação da ciência política, que vê a ascensão da direita radical como consequência da insatisfação de muitos eleitores com mudanças ocorridas nas últimas décadas quer na economia (globalização, automação, aumento das desigualdades) e na sociedade (com a imigração, mudanças de costumes e tensões identitárias). Estas são duas explicações que abordo em detalhe no livro «Política a 45 Graus». Mas, como digo durante a nossa conversa, não me parecem suficientes para explicar a rapidez do crescimento destes partidos (falta-lhes, pelo menos, o impacto das redes sociais e também a explicação que o Vicente propõe). Por outro lado, também não as acho de todo irrelevantes, creio que constituem claramente uma parte importante desta história. Este foi um episódio muito interessante. Como vão perceber, fez-me olhar para este tema com outros olhos. Mas é também um episódio que provavelmente vos vai dar luta, porque foi uma conversa intensa e exploratória e porque o tema é complexo, com uma série de causas possíveis. ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira
Luís Guimarãis é doutorado em Fusão Nuclear pelo Instituto Superior Técnico, onde foi investigador durante vários anos. Actualmente é sénior data Scientist numa empresa de telecomunicações e professor convidado na NOVA SBE. É ainda colunista na CNN e co-fundador do polo português da WePlanet, uma organização ambientalista que defende soluções baseadas na Ciência para as alterações climáticas e a biodiversidade, e que se destaca pela defesa do nuclear. -> Ouve o Teorias da Conspiração aqui _______________ Índice: (4:48) A enorme dimensão do desafio da Transição Energética | Electricidade vs energia | Vaclav Smil e as quatro indústrias essenciais do Mundo moderno. | Our World in Data | Processo de Haber-Bosch | Associação WePlanet | (18:29) Como se resolve a Transição Climática? Conter o Aquecimento Global em 1.5º já é impossível? | TED talk: Are we the last generation — or the first sustainable one? | Compromisso da COP28 sobre o nuclear | Energia hídrica | Energia geotérmica (27:41) Energia Nuclear (de fissão) | Que países estão a construir reactores? | Livro: The Population Bomb, de Paul R. Ehrlich | Acidente de Three Mile Island | Argumentos contra: riscos, custo, demora a construir | Plano Messmer | Complexo de Cassandra | Reactores modulares. | Previsões da AIE (1:13:03) Como lidar com os resíduos nucleares? Vídeos Youtube (um, dois) | Reactor com 2 mil milhões de anos | Terrapower (1:22:22) Problemas / desafios das renováveis: intermitência, baterias, matérias-primas | Potencial do nuclear: curto prazo vs longo prazo (1:34:32) Vamos ter nuclear de fusão? Livros recomendados: Vaclav Smil (The Elder Scrolls V: Skyrim) _______________ No último episódio, com o João Pedro Gouveia prometi-vos que ia publicar vários episódios sobre temas relacionados com ambiente e transição climática. Vão ser uns 4 ou 5 no total, cobrindo diferentes aspectos, desde o desafio da transição energética aos nossos hábitos individuais. Vou lançá-los ao longo dos próximos meses, intercalando com outros temas (para não vos cansar!). No episódio de hoje, vamos abordar um tema que me tinha deixado a pensar no episódio anterior: energia nuclear. Especificamente: qual é o papel do nuclear (de fissão) na transição energética? Quem não esteja familiarizado com o debate sobre o nuclear ficaria surpreendido com a polarização e tribalismo das opiniões (que faz lembrar algumas discussões políticas mais fracturantes!). De um lado, há quem diga “nuclear nunca”, ou no máximo muito pouco, seja porque é perigoso ou porque é mais caro (pelo custo de construir um reactor) do que as renováveis -- e é nestas que está a solução. Do outro lado, estão os defensores do nuclear, que argumentam que é, na verdade, a fonte de energia segura de todas e a fonte de energia limpa (i.e. que não produz CO2) mais testada e mais fiável -- pelo deve ter um papel igual ou até superior às renováveis na transição energética. O convidado deste episódio, Luís Guimarãis, está assumidamente neste último campo. Pessoalmente, devo dizer -- e os ouvintes mais antigos sabem disso -- que sempre tive uma visão benévola em relação ao nuclear, e sempre me pareceu precipitado descartar um soldado com este potencial numa luta contra o tempo e em várias frentes como é a transição climática. No entanto, ao longo da nossa conversa procurei, como de costume, também desafiar as opiniões do convidado; até porque eu próprio, na investigação que fiz, fui percebendo que persistem ainda muitas incógnitas, quer sobre o nuclear quer sobre as renováveis. Começámos por falar da enorme dimensão do desafio da Transição Climática que temos pela frente; falámos de vários tipos de energia, da fóssil às renováveis, passando pela hídrica e a geotérmica; e, claro, o grosso da nossa conversa foi dedicada ao papel que o nuclear deve ter na transição energética. Falámos da História do nuclear, das principais vantagens e também dos argumentos contra mais comuns, desde os riscos, o custo e o tempo que demora em construir um reactor ao desafio de lidar com os resíduos. No final, visto que o Luís trabalhou nessa área, perguntei-lhe também sobre o potencial do nuclear de fusão, a alternativa risco zero e ainda mais poderosa ao nuclear de fissão que parece há décadas adiada, mas que tem tido alguns progressos promissores nos últimos anos. ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira
João Pedro Gouveia é engenheiro do ambiente e doutorado em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável pela FCT-NOVA, onde lidera o FireFly Energy Lab. É responsável por vários projetos nacionais e internacionais ligados à sustentabilidade e à eficiência energética. Em particular -- e foi essa a razão por que o convidei -- é o único investigador português ligado ao Project Drawdown. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com _______________ Índice: (7:06) Efeitos das Alterações Climáticas (AC). Distribuição geográfica do aquecimento global. (14:15) Quão grande é o desafio que temos pela frente? Evolução das emissões globais. | COP. (26:19) Projecto Drawdown: soluções com mais impacto. | Porque a solução com maior impacto é diminuir o desperdício alimentar? Nr 2: dieta de origem vegetal (1:03:08) O outro lado da equação: captura de carbono. Importância da reflorestação (1:07:41) Quais os sectores mais difíceis de descarbonizar? | Energia solar e eólica. energia das ondas (1:14:58) Devemos contar com o nuclear? | Potencial do hidrogénio | Potencial das soluções de geoengenharia. (1:31:25) Questão filosófica de fundo. (1:34:52) O desafio da pobreza energética em Portugal e a relação com a transição climática. _______________ Nos últimos anos, fala-se cada vez mais de alterações climáticas: desde a política (dos baldes de tinta à COP, conferência do clima das Nações Unidas) à nossa vida privada, com a sustentabilidade e os carros eléctricos hoje na ordem do dia. E, no entanto, se olharmos para um gráfico das emissões globais de gases de efeito-estufa, elas continuam basicamente em máximos históricos. Este paradoxo mostra bem a complexidade do desafio climático que enfrentamos, possivelmente o maior da nossa geração. E eu próprio tenho sentido que tenho desvalorizado este tema. É que, embora vá acompanhando a discussão, sinto muitas vezes que me falta ainda conhecimento para ter uma opinião formada sobre várias questões. Por exemplo: Quão difícil vai ser o desafio de limitar o aquecimento global a 2º, como ficou estabelecido no Acordo de Paris. Muito difícil ou já impossível? E quais são as melhores soluções. Que tipos de energia limpa têm maior potencial? Qual o papel dos Estados? E o que podemos fazer nós próprios através das nossas escolhas privadas? Não ser capaz de dar uma resposta a estas perguntas, e a outras, era algo que me andava a irritar cada vez mais nos últimos tempos. E é claramente uma lacuna no 45 Graus. Até agora, apenas arranhei a superfície deste tópico, com um episódio já bem antigo com Filipe Duarte Santos (ep 24). Está por isso mais do que na altura de rectificar isto, e conto dedicar vários episódios ao tema. Para abrir esta série, estava à procura de alguém que pudesse dar uma visão abrangente das diferentes soluções de que vamos ouvindo falar, e que vão desde a aposta em fontes de energia limpa à mudança de hábitos de consumo e até à chamada ‘justiça climática' que tanta tinta tem feito correr (pun intended). Andei à procura algum tempo, recebi várias recomendações, até que alguém me falou do convidado deste episódio. João Pedro Gouveia é engenheiro do ambiente e doutorado em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável pela FCT-NOVA. O João Pedro não é apenas um académico; é um actor ativo na busca por soluções práticas, liderando o FireFly Energy Lab e contribuindo para projetos de renome tanto nacionais quanto internacionais. Em particular -- e foi essa a razão por que o convidei -- é o único investigador português ligado ao Project Drawdown. Drawdown refere-se ao momento futuro (espera-se!) em que os níveis de concentração de gases com efeito de estufa na atmosfera não só param de subir como começam a diminuir de forma continuada. O projecto procura investigar as soluções mais viáveis para conseguirmos alcançar este momento. O projecto reúne uma rede global de cientistas que avaliaram e compararam as diferentes tecnologias e práticas com maior impacto na redução das concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera. O resultado é um ranking das soluções com mais impacto. Segundo as palavras desta equipa, a missão do Drawdown é ajudar o mundo a travar as alterações climáticas – “da forma mais rápida, segura e equitativa possível”. Éstas três palavras não foram escolhidas por acaso, pois dão uma ideia da filosofia por trás do Drawdown: i) Rápida traduz-se numa preferência por soluções e tecnologias que já existam e possam ser implementadas já, em detrimento de soluções ainda numa fase incipiente ou que até possam vir a ter grande potencial mas sejam ainda muito incertas (como algumas tecnologias); ii) Segura traduz-se em colocar em 2º plano tecnologias que possam acarretem riscos, como é o caso do nuclear e de algumas soluções de geoengenharia. iii) Equitativa traduz uma preocupação que vai para lá do âmbito habitual destes projectos não só com as soluções, mas também com assegurar que, por exemplo, não afecta o direito dos países emergentes ao desenvolvimento. Neste episódio, discutimos esta filosofia do Drawdown e as principais soluções que propõe. Digo-vos já que vão ficar surpreendidos com a lista - que podem encontrar na descrição do episódio -- porque a 1ª relacionada com energia (a eólica) surge só na 6ª posição! Isto mostra bem a análise pouco convencional -- mas interessante -- da equipa do Drawdown. Para além das soluções mais bem classificadas (que não vou dizer para não vos estragar a surpresa), falámos do papel das renováveis, como a solar e a eólica, mas também a energia das ondas -- e do nuclear, uma energia limpa mas em que o Drawdown classifica muito em baixo (talvez o tópico da nossa conversa em que fiquei menos convencido). Falámos também do potencial do hidrogéneo como alternativa às baterias para armazenar energia eléctrica. Falámos ainda das indústrias em que vai ser mesmo difícil, quase impossível, descarbonizar completamente, o que implica que para além de reduzir as emissões teremos de aumentar a captura de carbono, por exemplo via reflorestação. Aqui discutimos também sobre algumas soluções mais criativas de geoengenharia (que inclui remoção de dióxido de carbono da atmosfera e métodos para diminuir a entrada de radiação solar na Terra) No final da nossa conversa, falámos brevemente sobre o desafio da pobreza energética em Portugal, uma área relacionada com o desafio climático em que o João Pedro tem estado muito activo e em que há muito a fazer. ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira
António Tavares é doutorado e investigador na área da Administração Pública e do Poder Local. Doutorou-se em Administração Pública na Florida State University (EUA) e é actualmente professor associado com agregação na Universidade do Minho. Colabora também em programas de formação executiva para a Administração Pública, nomeadamente os programas CADAP e FORGEP. A nossa conversa partiu do ensaio "Administração Pública Portuguesa" que publicou em 2019 através da Fundação Francisco Manuel dos Santos. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em 45grauspodcast.com -> Veja aqui mais informações sobre os workshops de Pensamento Crítico. _______________ Índice: (6:05) INÍCIO - Porque se fala tanto de política e tão pouco de Administração Pública (AP)? «Politics: Who Gets What, When, How», de Harold Lasswell. (16:01) Qual deve ser a relação entre o poder político e a AP? Série «Sim Senhor Ministro». | Leis que mudaram a AP nos EUA e UK (Northcote Trevelyan Report; Pendleton Act) | O que justifica a protecção do emprego no Estado? | Porque é tão politizada a gestão intermédia na AP? Livro Patrícia Silva «Jobs for the Boys?» | O problema da legislação excessiva (e.g Decreto lei 82/2019 de 27 de junho; Great Hanoi Rat Massacre) | Nuno Ferreira da Cruz | O nosso modelo de relação Governo-AP é inspirado no britânico? | CRESAP | O absurdo que é a falta de um corpo técnico nos ministérios, tendo em vez disso boys do partido | A falta de analistas de políticas públicas em PT. (1:01:42) Meritocracia no Estado. | A avaliação de desempenho na AP está condenada a não funcionar? As quotas. O caso dos EUA. | A importância de ter funcionários independentes: exemplo do telefonema de Trump nas eleições de 2020 | O Aumento da burocracia no Estado: o resultado de um casamento perverso entre o direito e a gestão (1:20:04) O problema da perda de capacidade da AP nos últimos anos. | Privatizações: boas ou más? A má experiência da Nova Zelândia vs o bom exemplo, em Portugal, das PPPs hospitalares | O problema de termos uma AP envelhecida. | Temos funcionários públicos a mais ou a menos? (1:41:36) O problema da falta de avaliação das políticas públicas em PT (1:45:51) Livro do convidado no prelo: «Municipal Amalgamation Reforms in Europe» _______________ Há já algum tempo que queria fazer um episódio sobre Administração Pública. Sobretudo desde o episódio 139, há precisamente um ano, no qual o convidado foi Bo Rothstein, um dos investigadores mundiais mais reputados sobre qualidade da governação. Na altura, falámos sobre como, para um país ter uma boa governação, é necessário não apenas uma democracia de qualidade e bons políticos, mas também instituições públicas dotadas de técnicos competentes e imparciais. Ou seja, para termos boas políticas públicas é essencial termos também uma Administração Pública (no sentido mais amplo) capaz -- para, desde logo, ajudar os decisores políticos a desenhar as melhores políticas (porque quem lá está tem provavelmente muito mais conhecimento do que um ministro que, tipicamente, não dura sequer um mandato na pasta) e, segundo, uma AP que consiga implementar essas mesmas políticas de uma forma eficaz e imparcial (ou seja, para a população em geral e não apenas o eleitorado do partido do poder). A verdade, no entanto, é que tendemos a desvalorizar esta condição necessária da boa governação. Falamos muito de política e políticas públicas -- as melhores medidas para atingir este ou aquele fim --, mas discutimos pouco a estrutura que terá de implementá-las; e o 45 Graus não era excepção nesta tendência -- até agora. Bem sei que a AP parece um tema pouco sexy (menos do que o que se passa nas empresas privadas, e muito menos do que a actualidade política, sempre sumarenta), mas acreditem que este episódio vai valer a pena. Depois de alguma pesquisa por convidados para discutir este tema (inclusive com várias sugestões de ouvintes e amigos, a quem agradeço), acabei por decidir trazer alguém de fora da AP, que pudesse ter uma perspectiva simultaneamente ampla e distanciada. Definido este critério, o nome do convidado, António Tavares, era a escolha óbvia. O António é autor de vasta investigação nesta área e escreveu um ensaio chamado precisamente "Administração Pública Portuguesa", publicado em 2019 pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Esta foi, como vão ver, uma conversa muito esclarecedora e que nos faz pensar. E é, ao mesmo tempo, um episódio que desafia pré concepções ideológicas sobre a AP -- de ambos os lados. Por um lado, discutimos as lacunas da AP em relação ao que se passa em muitas áreas do privado: desde disposições anacrónicas, como o facto de ser quase impossível ser despedido de um emprego público, à praga das jobs for the boys/girls e à dificuldade que persiste em implementar um sistema de avaliação de desempenho que funcione. Mas falámos também sobre como é importante capacitamos a nossa AP, se queremos, lá está, políticas públicas melhores e mais eficazes. Um aspecto essencial que em Portugal tem faltado desde sempre é a capacidade para analisar a eficácia das políticas públicas. Mas há aspectos que se têm mesmo deteriorado nas últimas décadas, como a perda de prestígio da função pública, o envelhecimento do corpo de funcionários públicos e o gap crescente de competências para o sector privado em muitas áreas mais complexas. Estas tendências manifestam-se já de forma visível, seja na diminuição da motivação dos professores seja nos casos em que o Estado acaba a assinar contratos de concessão ou privatização em que sai prejudicado. (E as privatizações, já agora, são, precisamente, uma área em que, como vão ver, a opinião do convidado desafia dogmas ideológicos dos dois sentidos). Espero que gostem. ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira _______________ Bio: António Tavares é doutorado e investigador na área da Administração Pública e do Poder Local. É professor associado com agregação na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, sendo membro do Centro de Investigação em Ciência Política. Doutorou-se em Administração Pública pela Reubin O'D. Askew School of Public Administration and Policy da Florida State University (EUA). Desde julho de 2015, ocupa igualmente o cargo de adjunct associate professor na Unidade Operacional de Governação Eletrónica da Universidade das Nações Unidas (UNU-EGOV). Ao longo da sua carreira, publicou mais de trinta artigos em periódicos científicos internacionais nas áreas de ciência política e administração pública, além de vários capítulos de livros e a coedição do livro "A Reforma do Poder Local em Portugal". Entre 2014 e 2019, foi coeditor da revista Urban Affairs Review, afiliada à secção de Urban Politics da American Political Science Association. É também autor do ensaio "Administração Pública Portuguesa" (2019) e colabora em programas de formação executiva para a Administração Pública, nomeadamente os programas CADAP e FORGEP.
João e Luís Batalha são criadores do site Fermat's Library, uma plataforma para comentar e discutir artigos académicos, que tem dado que falar internacionalmente. O Luís é físico de formação, pelo I.S. Técnico, e o João estudou Ciência da Computação no MIT, nos EUA. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com ->Inscreva-se aqui nas novas sessões do workshop de Pensamento Crítico, módulo As Causas das Coisas (explicações). _______________ Índice: (5:51) Fermat's Library | Porque os papers tem este formato? Preprint (Arxiv) | Paper de Ian Goodfellow (20:29) O que explica o crescente interesse das pessoas por Ciência? Huberman Lab (podcast) (26:53) Vantagens de trabalhar em equipa. | Y Combinator e o nº ideal de founders (argumento para preferir dois ou mais; investigação que contraria esta tese) | História da Dropbox (31:31) Paper 1: Enrico Fermi e a explosão Trinity | Estimativas de Fermi | Tweet do Luís sobre a explosão em Beirute (36:27) Paper 2: The Silurian hypothesis | Paradoxo de Fermi | Esferas de Dyson. | Andy Weir (autor) | A descoberta do pai e filho Alvarez sobre a extinção dos dinossauros (56:18) Paper 3: Technological Requirements for Terraforming Mars | Notícia do NYT de 1907 sobre vida inteligente em Marte | Paralelo entre exploração espacial e os Descobrimentos. | Tweet de Elon Musk sobre este paper (1:08:42) Como criar uma Ciência mais aberta? O exemplo da Física | John Ioannidis. Lei de Goodhart. (1:16:38) Potencial do Machine Learning na Ciência. Post de Terence Tao (matemático) (1:29:01) Ida ao Lex Fridman podcast | Hot Ones show _______________ Certo dia (que na verdade já foi há uns 2 anos), ao percorrer no meu telemóvel o feed de podcasts, apareceu-me um episódio do Lex Fridman -- um dos podcast mais ouvidos nos Estados Unidos -- com um apelido que me chamou a atenção, porque denunciava ADN português: Batalha. Os convidados desse episódio eram os irmãos Luís e João Batalha, co-fundadores do site Fermat's Library, uma plataforma para comentar e discutir artigos académicos que criaram juntamente com outro dois amigos, Micael Oliveira e Tymor Hamamsy. A Fermat's library disponibiliza um enorme manancial de artigos (“papers”, na gíria académica), de áreas como a Física, ciências da computação ou Biologia, e permite aos utilizadores fazerem anotações, consultarem as notas deixadas por outros e discutirem entre o conteúdo (no fundo, é uma espécie de clube de leitura de papers académicos) Na altura, achei o projecto deles ultra interessante, gostei da prestação deles no episódio e fiquei com muita vontade de convidá-los para o 45 Graus. Como eles vivem nos EUA, acabou por demorar algum tempo a conciliarmos agendas, mas como vão ver valeu bem a pena a espera. O Luís é físico de formação, pelo Técnico, e o João estudou Ciência da Computação no MIT, nos EUA. São também, com Micael Oliveira, fundadores da Amplemarket, uma empresa de software de vendas impulsionado por inteligência artificial (e que é na verdade o trabalho principal deles). Em paralelo, vão mantendo a Fermat's Library. Fazem-no sobretudo por gosto, mas também, como vão perceber, com alguns objetivos ambiciosos em termso de impacto na Ciência. Ao longo da nossa conversa, começámos por falar, claro, deste projecto: desde a origem, ao modo como funciona, as áreas com maior nº de papers e também como estes anos lhes têm mostrado que existe um interesse crescente de muitas pessoas pela ciência. Para além do site, o Luís, o João e o Micael fazem também muita divulgação através do Twitter, onde a conta da Fermat's tem uns impressionantes quase 750 mil seguidores! Para perceber na prática como funciona o processo de anotação e discussão de artigos na Fermat's, pedi aos convidados que trouxessem três papers especialmente interessantes para discutirmos (podem os links para os artigos na Fermat's na descrição do episódio): Começámos por falar de um artigo do icónico físico Enrico Fermi sobre a Experiência "Trinity", o primeiro teste nuclear da história, em que ele conseguiu estimar de maneira rápida mas incrivelmente precisa a energia da bomba. Artigo sobre a chamada «hipótese Siluriana», a possibilidade de a nossa civilização não ser a primeira civilização avançada a ter existido na Terra. Ou seja, e ter havido outra que o tempo tenha apagado (sei que isto parece ciência alternativa, mas vão ver que está longe de sê-lo). E um paper que explora os requisitos tecnológicos para a tornar Marte habitável, um tema muito na ordem do dia. Como é fácil de ver, este seria um desafio ultra complexo mas, segundo os autores, não impossível. Mais para o final da conversa, discutimos também algumas vias para criar uma Ciência mais aberta, aprendendo com o que já se faz na Física, e do potencial do Machine Learning para gerar novo conhecimento científico. ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira
Gregório Duvivier (Rio de Janeiro, 1986) é actor, humorista, escritor e guionista. Começou a sua carreira no cinema e no teatro e, a partir de 2012, destacou-se como um dos criadores dos sketches do colectivo Porta dos Fundos (que foi também o que o deu a conhecer em Portugal). É também escritor e poeta, com vários livros publicados, entre os quais um livro de sonetos com que começamos a conversa. -> Apoie este podcast e faça parte da comunidade de mecenas do 45 Graus em: 45grauspodcast.com -> Veja aqui para mais informações e como se inscrever nos workshops de Pensamento Crítico. _______________ Índice: (05:12) Livro de Sonetos (08:32) Programa Greg News | O humor substitui o jornalismo no escrutínio ao poder político? (22:42) A atracção no público que a genuinidade do humorista gera é idêntica à da genuinidade de políticos como Bolsonaro? | O sucesso de Lula (29:24) As melhores piadas são que transmitem algo de verdadeiro? | Há lugar para humor sobre temas tabu? | Crítica ao humor que é apenas ‘crowd pleaser' | Citação de G.K. Chesterton: “Humor can get in under the door while seriousness is still fumbling at the handle.” (49:47) Como fazer humor político sem perder a graça — de Bolsonaro a Lula? Animus jocandi (55:35) O humor político funciona mais como contra-poder ou como paliativo entre camaradas? | podcast Mamilos (1:06:38) Polarização no Brasil | Caso da nomeação para o Supremo Tribunal | Desigualdade e racismo estrutural no Brasil | Críticas da ala progressista pela capa revista aborto (1:28:06) Porque o humor irónico não funciona no Brasil? Como a nossa percepção do humor é indissociável do humorista | Caso da piada sobre judeus de Danilo Gentili _______________ Gregório Duvivier é hoje uma das principais figuras da cultura brasileira actual, mas não é fácil defini-lo, pois é, ao mesmo tempo, actor, humorista, guionista e escritor. Iniciou a sua carreira no cinema e no teatro e, a partir de 2012, destacou-se como um dos criadores dos sketches do colectivo Porta dos Fundos (que foi também o que o deu a conhecer em Portugal). Nos últimos anos, tem-se dedicado também à escrita, seja enquanto colunista seja como autor, com vários livros publicados, de diferentes estilos, da comédia à poesia. Na nossa conversa, falámos de muita coisa, mas andámos sempre a oscilar entre dois terrenos: uma discussão meio filosófica sobre humor (ao estilo das que já ouviram aqui com convidados humoristas anteriores) e uma conversa sobre a situação política do Brasil nos últimos anos. Sendo que, na verdade, a maior parte do tempo estivemos algures na intersecção entre estes dois terrenos, porque o talk show satírico a que o convidado tem dado a cara nos últimos anos, Greg News (disponível na HBO e no Youtube), habita precisamente esse espaço difícil de definir: é um programa de humor, mas com opinião (visível seja no combate ao bolsonarismo, pela democracia, seja na defesa de uma agenda de esquerda que o Gregório não esconde). Entre as questões que abordámos na nossa conversa estão, do lado do humor: a relação entre a nossa moralidade e a nossa capacidade para rir de algo. Que lugar existe para humor sobre temas tabu? E será que as melhores piadas transmitem algo de verdadeiro (algo em que ainda não tínhamos pensado)? Nessa linha, podemos falar de um dever do humorista em desafiar o público? A propósito do Greg News, perguntei ao Gregório quão desafiante tem sido fazer um programa de humor com opinião -- quer na era Bolsonaro quer agora com Lula? Será que, no Brasil e não só, este tipo de programas estão a substituir o jornalismo no escrutínio ao poder político? Segundo o convidado, a autenticidade do humorista é tem ajudado a atrair público dos media tradicionais para estes programas. Ora, numa era de perda de confiança nas instituições, será essa mesma genuinidade que também explica o sucesso de políticos como Bolsonaro ou Javier Milei, na Argentina? Do lado da política, falámos sobre a polarização do debate na sociedade brasileira, sobre a opinião do convidado sobre Lula e sobre como lidar com a desigualdade e racismo estrutural no Brasil sem embarcar num identitarismo desbragado. ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira
Lídia Jorge é uma das mais internacionais escritoras portuguesas. A sua obra de ficção conta com dezenas de títulos, incluindo os romances O Dia dos Prodígios (1980) -- o primeiro livro --, A Costa dos Murmúrios (1988), O Vento Assobiando nas Gruas (2002) e, mais recentemente, Misericórdia (2022). A sua escrita destaca-se pela originalidade, diversidade de temas (com atenção às mudanças sociais e políticas por que passa o mundo e o país) e por um estilo inconfundível. Os seus livros estão publicados em diversas línguas e têm sido amplamente premiados, quer em Portugal quer no estrangeiro. -> Ouve A Queda de Ingonish aqui. _______________ Índice: (3:32) Misericórdia: de onde veio o livro e o que explica a recepção que tem tido? (18:13) Como a literatura nos prepara para enfrentar os grandes desafios. Livro: Se Isto é um Homem de Primo Levi | Como a literatura nos ajuda a compreender os outros | Alain de Bottom: a literatura transmite-nos bondade, sabedoria e sanidade (35:59) Qual a diferença entre a literatura e outras formas de Arte? Le Livre à venir, de Maurice Blanchot (38:29) Literatura vs cinema e séries? | Filósofo Byung-Chul Han (45:13) Os escritores, ao contrário dos cientistas, fazem os seus melhores trabalhos quando são mais velhos? (49:23) Perguntas do público. Livro Ver O Invisível. Sobre Kandinsky, de Michel Henry. Carlos Fuentes e a Literatura como “estrela de três pontas” | Importância dos editores _______________ (Esta conversa foi gravada ao vivo durante o Festival Utopia, em Braga, um evento organizado pela The Book Company. Realizado entre 2 e 12 de novembro, o festival contou com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e o Festival Literário 5L. Para os interessados, recomendo visitar o site do festival e seguir as suas redes sociais. O Utopia já tem data de regresso: novembro de 2024, novamente em Braga.) Foi um privilégio gravar este episódio com Lídia Jorge, uma das mais internacionais entre os escritores portugueses, autora de obras marcantes como "O Dia dos Prodígios", "A Costa dos Murmúrios" e "O Vento Assobiando nas Gruas". Na nossa conversa, falámos sobre o seu romance mais recente, "Misericórdia", e sobre o papel da literatura na sociedade e na nossa vida. Em apenas um ano, ”Misericórdia" ganhou inúmeros prémios (que eu enumero no início da conversa) e tornou-se já uma obra de referência. A obra narra o último ano de vida de uma mulher idosa num lar de terceira idade. Inspirado num pedido da mãe da autora (em quem a personagem principal é inspirada), o livro apresenta personagens ricas e complexas, que desafiam visões da terceira idade e da vida nos lares como desinteressantes. É um livro simultaneamente sobre a natureza humana - universal - e sobre o desafio actual (para os próprios e para quem cuida deles) de lidar com a longevidade nas sociedades pós-industriais. E, conjuntamente, deve ser isto que explica o sucesso que tem tido. Para quem ainda não leu o livro, um pequeno aviso: embora discutamos alguns detalhes da obra, não revelamos nada que possa diminuir o prazer da leitura. Além disso, a nossa conversa estendeu-se para temas mais amplos, sobre o papel da literatura (tal como outras formas de arte) em fazer-nos olhar o mundo, os outros e nós próprios de forma diferente. A visão de Lídia Jorge sobre este aspecto foi particularmente enriquecedora. No final, abrimos espaço para perguntas do público, e escolhi incluir a última pergunta (a cujo autor agradeço), pois encaixa bem nos temas que abordámos durante a conversa. ______________ Obrigado aos mecenas do podcast: Francisco Hermenegildo, Ricardo Evangelista, Henrique Pais João Baltazar, Salvador Cunha, Abilio Silva, Tiago Leite, Carlos Martins, Galaró family, Corto Lemos, Miguel Marques, Nuno Costa, Nuno e Ana, João Ribeiro, Helder Miranda, Pedro Lima Ferreira, Cesar Carpinteiro, Luis Fernambuco, Fernando Nunes, Manuel Canelas, Tiago Gonçalves, Carlos Pires, João Domingues, Hélio Bragança da Silva, Sandra Ferreira , Paulo Encarnação , BFDC, António Mexia Santos, Luís Guido, Bruno Heleno Tomás Costa, João Saro, Daniel Correia, Rita Mateus, António Padilha, Tiago Queiroz, Carmen Camacho, João Nelas, Francisco Fonseca, Rafael Santos, Andreia Esteves, Ana Teresa Mota, ARUNE BHURALAL, Mário Lourenço, RB, Maria Pimentel, Luis, Geoffrey Marcelino, Alberto Alcalde, António Rocha Pinto, Ruben de Bragança, João Vieira dos Santos, David Teixeira Alves, Armindo Martins , Carlos Nobre, Bernardo Vidal Pimentel, António Oliveira, Paulo Barros, Nuno Brites, Lígia Violas, Tiago Sequeira, Zé da Radio, João Morais, André Gamito, Diogo Costa, Pedro Ribeiro, Bernardo Cortez Vasco Sá Pinto, David , Tiago Pires, Mafalda Pratas, Joana Margarida Alves Martins, Luis Marques, João Raimundo, Francisco Arantes, Mariana Barosa, Nuno Gonçalves, Pedro Rebelo, Miguel Palhas, Ricardo Duarte, Duarte , Tomás Félix, Vasco Lima, Francisco Vasconcelos, Telmo , José Oliveira Pratas, Jose Pedroso, João Diogo Silva, Joao Diogo, José Proença, João Crispim, João Pinho , Afonso Martins, Robertt Valente, João Barbosa, Renato Mendes, Maria Francisca Couto, Antonio Albuquerque, Ana Sousa Amorim, Francisco Santos, Lara Luís, Manuel Martins, Macaco Quitado, Paulo Ferreira, Diogo Rombo, Francisco Manuel Reis, Bruno Lamas, Daniel Almeida, Patrícia Esquível , Diogo Silva, Luis Gomes, Cesar Correia, Cristiano Tavares, Pedro Gaspar, Gil Batista Marinho, Maria Oliveira, João Pereira, Rui Vilao, João Ferreira, Wedge, José Losa, Hélder Moreira, André Abrantes, Henrique Vieira, João Farinha, Manuel Botelho da Silva, João Diamantino, Ana Rita Laureano, Pedro L, Nuno Malvar, Joel, Rui Antunes7, Tomás Saraiva, Cloé Leal de Magalhães, Joao Barbosa, paulo matos, Fábio Monteiro, Tiago Stock, Beatriz Bagulho, Pedro Bravo, Antonio Loureiro, Hugo Ramos, Inês Inocêncio, Telmo Gomes, Sérgio Nunes, Tiago Pedroso, Teresa Pimentel, Rita Noronha, miguel farracho, José Fangueiro, Zé, Margarida Correia-Neves, Bruno Pinto Vitorino, João Lopes, Joana Pereirinha, Gonçalo Baptista, Dario Rodrigues, tati lima, Pedro On The Road, Catarina Fonseca, JC Pacheco, Sofia Ferreira, Inês Ribeiro, Miguel Jacinto, Tiago Agostinho, Margarida Costa Almeida, Helena Pinheiro, Rui Martins, Fábio Videira Santos, Tomás Lucena, João Freitas, Ricardo Sousa, RJ, Francisco Seabra Guimarães, Carlos Branco, David Palhota, Carlos Castro, Alexandre Alves, Cláudia Gomes Batista, Ana Leal, Ricardo Trindade, Luís Machado, Andrzej Stuart-Thompson, Diego Goulart, Filipa Portela, Paulo Rafael, Paloma Nunes, Marta Mendonca, Teresa Painho, Duarte Cameirão, Rodrigo Silva, José Alberto Gomes, Joao Gama, Cristina Loureiro, Tiago Gama, Tiago Rodrigues, Miguel Duarte, Ana Cantanhede, Artur Castro Freire, Rui Passos Rocha, Pedro Costa Antunes, Sofia Almeida, Ricardo Andrade Guimarães, Daniel Pais, Miguel Bastos, Luís Santos _______________ Esta conversa foi editada por: Hugo Oliveira