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Pediatrician Dr. Jill Schaffeld consults Dr. Scott Pentiuk and Dr. Alex Nasr from the Division of Gastroenterology, Hepatology, and Nutrition on ingested foreign bodies. Episode recorded on July 31, 2025. Resources discussed in this episode: Ingested Foreign Bodies - Community Practice Support Tool Financial Disclosure: The following relevant financial relationships have been disclosed: None All relevant financial relationships listed have been mitigated. Remaining persons in control of content have no relevant financial relationships. To Claim Credit: Click "Launch Activity." Click "Launch Website" to access and listen to the podcast. After listening to the entire podcast, click "Post Test" and complete. Accreditation In support of improving patient care, Cincinnati Children's Hospital Medical Center is jointly accredited by the Accreditation Council for Continuing Medical Education (ACCME), the Accreditation Council for Pharmacy Education (ACPE), and the American Nurses Credentialing Center (ANCC), to provide continuing education for the healthcare team. Specific accreditation information will be provided for each activity. Physician: Cincinnati Children's designates this Enduring Material for a maximum of 0.50 AMA PRA Category 1 Credit(s)™. Physicians should claim only the credit commensurate with the extent of their participation in the activity. Nursing: This activity is approved for a maximum 0.50 continuing nursing education (CNE) contact hours. ABP MOCpt2: Completion of this CME activity, which includes learner assessment and feedback, enables the learner to earn up to 0.50 points in the American Board of Pediatrics' (ABP) Maintenance of Certification (MOC) program. Cincinnati Children's submits MOC/CC credit for board diplomates. Credits AMA PRA Category 1 Credits™ (0.50 hours), ABP MOC Part 2 (0.50 hours), CME - Non-Physician (Attendance) (0.50 hours), Nursing CE (0.50 hours)
Iglesia católica rechaza supuesto proyecto de SCJN sobre aborto Candidato pro-Trump lidera conteo en elecciones hondureñasMás información en nuestro Podcast
A instabilidade volta a marcar a actualidade na Guiné-Bissau, onde o Procurador Geral da República do governo de transição declarou "nulas" as eleições de 23 de Novembro e a família de Domingos Simões Pereira exige uma prova de vida do líder político detido pelos militares. Em Cabo Verde, as autoridades estão a formar profissionais do turismo para prevenir casos de exploração sexual de menores. Já São Tomé e Príncipe celebra a inscrição do Tchiloli como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Na Guiné-Bissau, o Procurador-Geral da República do governo de transição declarou “nulas” as eleições presidenciais de 23 de Novembro. Amadú Tidjane Baldé, que se reuniu na quinta-feira, 11 de Dezembro, com representantes da Comissão Nacional de Eleições (CNE), afirmou que não existem “condições técnicas” para concluir o processo eleitoral, alegando faltar elementos essenciais para a reconstituição dos resultados. A decisão surge num momento em que a candidatura de Fernando Dias, que reivindica vitória nas presidenciais, pressiona a CNE para convocar uma reunião plenária e oficializar os resultados “o mais rápido possível”. A disputa pelo controlo do processo eleitoral agrava o clima de incerteza no país, desde que os militares assumiram o poder a 26 de Novembro. Junta militar procura legitimidade externa Esta semana, a junta militar que tomou o poder no país reuniu-se com organizações internacionais para discutir a crise e solicitar apoio externo. Os militares garantiram que pretendem libertar a Guiné-Bissau da influência do narcotráfico, um argumento que não convence as organizações da sociedade civil. Para Vigário Luís Balanta, secretário-geral do Movimento Cívico Pó di Terra, a narrativa da junta militar carece de credibilidade. Balanta reforça que o narcotráfico é “o principal factor de instabilidade” no país e que somente com apoio internacional será possível combater um fenómeno que, segundo afirma, tem capturado o regime e destruído a democracia guineense. Organizações de direitos humanos exigem libertação de presos políticos A Liga Guineense dos Direitos Humanos lançou uma campanha para exigir a libertação dos presos políticos detidos após a tomada de poder pelos militares. Entre os casos mais preocupantes está o de Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, detido numa esquadra de Bissau. A família afirma não ter qualquer contacto com o político há “pelo menos 15 dias”. Em declarações à agência Lusa, a filha, Denisa Pereira, revelou que os familiares “temem pela vida” de Simões Pereira e exigem uma “prova de vida”. CEDEAO analisa crise na Guiné-Bissau A instabilidade guineense será discutida este domingo numa cimeira extraordinária da CEDEAO, a realizar-se em Abuja. No entanto, a antiga diplomata portuguesa e ex-candidata presidencial Ana Gomes mostra-se céptica quanto à capacidade da organização regional intervir de forma eficaz na resolução da crise política na Guiné-Bissau. Cabo Verde reforça combate ao abuso sexual no turismo Noutro ponto da região, o Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA) iniciou acções de formação dirigidas a profissionais do sector turístico. O objectivo é capacitá-los para identificar, prevenir e actuar perante casos de abuso ou exploração sexual de crianças e adolescentes no contexto de viagens e turismo - um problema crescente associado ao fluxo internacional de visitantes. Tchiloli de São Tomé e Príncipe torna-se Património Cultural Imaterial da Humanidade Num raro ponto positivo para a África lusófona, a UNESCO reconheceu oficialmente o Tchiloli, tradicional teatro são-tomense, como Património Cultural Imaterial da Humanidade. A inscrição ocorreu durante a 20.ª Sessão do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que decorre em Nova Deli, Índia, e encerra este sábado, 13 de Dezembro. O reconhecimento internacional representa um marco para a cultura de São Tomé e Príncipe, garantindo maior visibilidade e protecção a uma expressão artística única que combina teatro, música, dança e narrativa histórica.
Em Angola, celebra-se hoje uma missa em nome dos presos políticos angolanos. A "Operação Conexão" já provocou a expulsão de mais de 36 mil imigrantes ilegais em Angola. No entanto, sociedade civil afirma que não há magia. Analisamos ainda se a nova estratégia de segurança de Trump representa oportunidade ou retrocesso para África.
Près d'une semaine après avoir voté, les Honduriens ne savent toujours pas qui sera leur prochain ou prochaine présidente. Le décompte des voix a été interrompu pendant plus de 48h ce week-end. Les deux candidats de droite sont en tête, tandis que le parti de gouvernement (gauche) rejette d'ores et déjà le résultat du scrutin. Plus de 88% des bulletins de la présidentielle du 30 novembre 2025 ont été dépouillés, avant une interruption du dépouillement samedi 6 et dimanche 7 décembre 2025, et devait reprendre ce lundi (8 décembre), a expliqué le Conseil national électoral (CNE) au Honduras. Les deux principaux candidats de droite sont au coude-à-coude : Nasry Asfura (pour qui le président étatsunien Donald Trump avait appelé à voter) est crédité de 40,19% des voix selon les résultats provisoires, contre 39,49% pour son concurrent direct Salvador Nasralla. La candidate du gouvernement sortant de gauche, Rixi Moncada (du parti Libre), est loin derrière (19,3%). «Libre ne reconnait pas les élections qui se sont tenues sous l'ingérence du président des États-Unis Donald Trump et de l'oligarchie, a-t-elle déclaré devant ses partisans dimanche soir (7 décembre). Ils ont attaqué le peuple hondurien. Un coup d'État électoral est en cours. Des millions de messages ont été envoyés pour menacer le peuple, pour dire que s'ils votaient pour Rixi, ils ne recevraient pas de transferts d'argent en décembre.» «L'interrumption du décompte officiel depuis vendredi alimente les accusations d'irrégularités », regrette La Prensa. L'Organisation des États américains (OEA), qui a des observateurs électoraux sur place, demande aux autorités de «garantir la traçabilité» des votes, rapporte La Tribuna, pour «donner des certitudes» concernant le résultat final. Pour El Heraldo, le retard dans le dépouillement montre la «fragilité du système électoral» du pays. Dans son éditorial, le journal appelle au calme et à ce que «la volonté populaire exprimée dans les urnes» soit respectée. Haïti : fin des blocages à l'université publique de l'Artibonite (UPAG) Aux Gonaïves, chef-lieu du département de l'Artibonite, des étudiants ont paralysé pendant plus de deux semaines le fonctionnement de l'Université Publique de l'Artibonite, l'UPAG, pour protester contre l'augmentation des frais scolaires. Les protestataires estiment qu'au vu du contexte actuel du pays, augmenter les prix aggrave la crise, sachant que ceux qui fréquentent souvent les universités publiques viennent des quartiers défavorisés. Le mardi 2 décembre, sur les images diffusées par le média en ligne Le Journal, des étudiants avaient contraint le personnel administratif de l'université à quitter l'établissement. Depuis le 24 novembre 2025, ils protestent contre l'augmentation des frais de scolarité. Par exemple, une année d'études à la Faculté des sciences infirmières ou d'agronomie coûte désormais 15 000 gourdes (près de 100 €) contre 12 500 gourdes auparavant. Les frais de scolarité des facultés de sciences de l'éducation, d'économie et de gestion sont passés de 6 500 à 10 000 gourdes (soit 66 €). Selon le rectorat, ces nouveaux tarifs concerneraient uniquement la promotion entrante. Mais pour Chilorvens Charles, ancien étudiant et chef de file des protestataires, il est hors de question que les prix augmentent. «Nous menons une bataille qui est juste. Nous demandons si les responsables tiennent compte de la situation de ceux qui s'inscrivent ici : d'où viennent-ils, qui sont leurs parents ? Car l'UPAG, en tant qu'université publique en région, a l'obligation de protéger ceux qui sont défavorisés, ceux qui ne peuvent pas aller dans les universités privées», explique-t-il à Ronel Paul de RFI. De son côté, le rectorat se défend. Même si l'université est subventionnée par l'État, l'objectif de l'ajustement des prix consistait à compenser, entre autres, l'augmentation des frais de fonctionnement de l'université en raison notamment de la création d'une nouvelle faculté, la construction d'un laboratoire de chimie et de biologie, l'acquisition d'une ferme agricole pour faciliter les expériences des étudiants en agronomie, sans oublier que l'établissement doit aussi faire face à des problèmes conjoncturels, selon le professeur Manne Jacques Dodat Jean, recteur de l'UPAG. «Vous n'êtes pas sans savoir que le prix du carburant a grimpé en Haïti depuis 2022, explique-t-il. Le gallon de carburant est passé de 210-215 gourdes à 560 gourdes. Pour faire fonctionner l'université, il faut beaucoup de carburant. Aux Gonaïves, il n'y a pas d'électricité depuis plus de cinq ans. Le courant de ville n'existe pas, d'où d'importantes charges de dépenses en carburant pour faire fonctionner le campus.» À la suite d'une solution proposée par un groupe de professeurs au sein de l'université, l'administration a accepté de réduire l'ajustement à 8 000 gourdes pour les facultés d'éducation, d'économie et de gestion, et à 14 000 gourdes pour les facultés d'infirmiers et d'agronomie, ce qui a mis fin à la crise, ajoute le recteur, affirmant que les cours devraient reprendre normalement ce lundi 8 décembre. En Floride, implanter des coraux pour repeupler les récifs Le changement climatique - en particulier la hausse des températures de l'eau - et la pollution affectent gravement les coraux à travers le monde. Dans les Caraïbes, au large de la Floride (sud-est des États-Unis), se trouve l'un des plus grands ensembles de coraux au monde. Ces animaux marins sont essentiels pour la biodiversité : 25% des espèces maritimes en dépendent à différents degrés. Mais certains coraux sont menacés de disparition. Au sud de la Floride, la couverture de coraux en bonne santé sur les récifs a diminué de près de 90% par rapport aux années 1970. Face à cela, des initiatives ont été lancées pour repeupler ces récifs, comme dans l'archipel des Keys. À une demi-heure en bateau du port, une quinzaine de plongeurs enfilent leurs palmes et mettent leur masque et bonbonnes d'oxygène. Dans ces eaux turquoises, ils doivent accrocher chacun six coraux sur le récif, explique Edward Maille, correspondant de RFI aux États-Unis. Chacun gratte la surface, colle une petite bille de ciment puis y enfonce un socle sur lequel se trouve un corail. Encadré par l'association Icare, le groupe est composé de bénévoles ayant déjà un niveau minimum en plongée sous-marine. De retour sur le bateau, Lauren Hart, qui a grandi en Floride, a vu l'état du récif corallien se dégrader. «Vous pouviez voir des coraux et des éponges de mer de différentes couleurs : violet, orange, vert… Au fil des années, les couleurs se sont ternies pour laisser place à des nuances de marron», explique-t-elle. «L'océan et les récifs font partie de moi. Voir comment ça se dégrade, voir des coraux disparaître devant vos yeux, c'est très émouvant, très décevant», poursuit-elle, les larmes aux yeux. Cet après-midi-là, 86 coraux ont été greffés. Michael Goldberg, co-fondateur de l'association, plonge depuis plus de 35 ans. Ces cinq dernières années, il a formé plus de 4 500 bénévoles, qui ont greffé près de 30 000 coraux. «Ça parait beaucoup, mais notre objectif se chiffre en millions de coraux à implanter sur les dix prochaines années : nous avons donc beaucoup de chemin à faire pour avoir un impact maximal et revitaliser l'ensemble du récif corallien de Floride », nuance-t-il. Le monde de la salsa en deuil après la mort du Portoricain Rafael Ithier Porto Rico vient de perdre une légende de la salsa. Rafael Ithier, co-fondateur du Gran Combo de Puerto Rico est décédé ce samedi 6 décembre 2025 à l'âge de 99 ans. Pianiste autodidacte, directeur musical, arrangeur et compositeur d'un groupe «considéré par beaucoup comme le meilleur orchestre de salsa au monde», écrit l'agence AP. Cette disparition laisse un «vide irremplaçable dans la culture portoricaine» et latinoaméricaine, estime El Nuevo Día. L'orchestre, fondé en 1962, a joué sur les cinq continents et continue de le faire, même si Rafael Ithier a quitté la scène en 2006. Le groupe a même inspiré la mégastar portoricaine du reggaeton, Bad Bunny, qui avait samplé un de leurs morceaux dans son dernier album. Dans le journal de la 1ère... À quelques heures de l'arrivée en Martinique de Gérald Darmanin, avocats et magistrats plaident pour le retrait de la «Cour criminelle départementale», explique Benoît Ferrand, d'Outre-Mer La 1ère.
A Guiné-Bissau vive um “golpe paradoxal”, descreve Carlos Lopes, depois de os militares terem interrompido as eleições, destituído o Presidente e instalado um regime de transição. O economista guineense alerta para a fragilidade institucional, a personalização do poder e o risco de colapso económico, criticando a resposta “demasiado diplomática” da CPLP e a incapacidade regional para restaurar a ordem constitucional. A Guiné-Bissau entrou, no final de Novembro, num novo período de convulsão política após a intervenção directa dos militares, que dissolveram as instituições civis, interromperam o processo eleitoral e destituíram o Presidente Umaro Sissoco Embaló. A invasão da Comissão Nacional de Eleições (CNE) por homens armados e encapuçados, acompanhada da destruição de materiais eleitorais, levou à suspensão da contagem e abriu caminho à instalação de um Alto Comando Militar para a Restauração da Segurança Nacional e da Ordem Pública, que nomeou um general como Presidente de transição. A comunidade internacional reagiu de imediato. A CPLP reuniu-se de emergência para ponderar sanções e exigir a “restauração da ordem constitucional”, incluindo a libertação de detidos e a reconstituição dos resultados eleitorais. A instabilidade reacendeu preocupações históricas sobre a fragilidade institucional do país. O economista e académico guineense Carlos Lopes faz-nos uma leitura da crise, que descreve como “um golpe paradoxal”, uma expressão que, segundo explica, reflecte a natureza inédita dos acontecimentos. Carlos Lopes rejeita classificações simplistas sobre o que vários analistas definem como auto-golpe. Na sua leitura, “não é natural que um golpe tenha as características que estamos a registar”. A primeira anomalia, afirma, é o silêncio quase total sobre o dirigente deposto: “Normalmente, num golpe, existe uma narrativa sobre a figura derrubada; neste caso, não há nenhuma. Há até um certo silêncio em relação ao Presidente deposto.” O segundo paradoxo emerge do próprio pretexto usado pelos militares. Embora aleguem irregularidades eleitorais, “as únicas interferências assinaladas são as de homens encapuçados que destruíram o material da CNE”, diz Carlos Lopes, sublinhando que o novo regime não demonstrou qualquer intenção de investigar o ataque. Pelo contrário, observa que o comportamento das autoridades militares “quase assume que foram parte do seu próprio golpe”. A composição do poder instalado pelos militares reforça a contradição, uma vez que as figuras centrais do novo governo são, segundo o economista, “todas muito próximas do Presidente deposto; o director de campanha de Embaló é hoje primeiro-ministro”. Para Carlos Lopes, esta proximidade directa levanta uma questão inevitável: “Durante todo o processo eleitoral não acharam que houvesse nada de estranho. Apenas horas antes da proclamação dos resultados decidiram invocar irregularidades.” A fragilização do sistema judicial é outro sinal de ruptura, o economista lembra que o novo Procurador-Geral foi nomeado com poderes excepcionais: “Pode arrestar juízes, deslocá-los, demiti-los; acaba com todo o processo formal do sistema judiciário.” Perante este quadro, conclui que “não estamos perante um golpe de Estado tradicional”. Carlos Lopes admite preocupação profunda, classificando esta crise como “mais um episódio de uma longa trajectória de rupturas da Constituição e das instituições”. O principal problema, afirma, é a tendência estrutural para substituir instituições por indivíduos: “A política na Guiné-Bissau está pessoalizada. As instituições são secundárias e o espaço político é ocupado por personalidades que impõem a sua vontade.” O surgimento inesperado de um general sem carreira política como chefe de Estado ilustra esse fenómeno: “Ninguém na Guiné-Bissau imaginaria que o actual general viesse a ser Presidente.” Para o economista, esta personalização do poder “mantém o país na sua fragilidade”. A instabilidade crónica guineense não surgiu do vazio. Carlos Lopes identifica raízes profundas no movimento de libertação nacional: “Há um mundo de traições dentro do movimento que deu origem ao partido do poder.” Ao longo das décadas, sucessivas dissidências fracturaram o sistema partidário e aprofundaram a distância entre a ala militar e a ala política. O resultado, diz, é uma cultura política imprevisível: “A Guiné-Bissau vive em traições permanentes. Quase nunca é possível descrever com clareza a posição de uma personalidade, porque já fez tudo e o seu contrário.” A crise actual repete padrões conhecidos, mas acrescenta factores inéditos. Entre eles, o “autoritarismo e a extrema personalização do poder por parte do Presidente Embaló”, que, na opinião de Carlos Lopes, retirou ainda mais capacidade ao aparelho do Estado. Acresce a crescente vulnerabilidade perante o narcotráfico: “O país ficou muito mais exposto ao tráfico de droga e às pressões associadas.” Outro elemento novo é o peso das redes internacionais construídas por Umaro Sissoco Embaló: “Ele tinha uma grande rede de contactos internacionais, fruto da sua trajectória anterior. Isso acrescenta uma dimensão externa à complexidade interna.” A capacidade de resposta da CEDEAO e da União Africana é limitada. Para Carlos Lopes, “a CEDEAO está muito fragilizada”, tanto pelas saídas recentes de três Estados-membros como pelas crises internas que afectam praticamente toda a região. A Nigéria enfrenta terrorismo e instabilidade económica; a Costa do Marfim ainda cura feridas da guerra civil; o Senegal viveu uma transição conturbada. Neste contexto, conclui o académico, “nenhum país está em condições de dar lições ao outro”. A posição da CPLP, que pondera suspender a Guiné-Bissau e enviar uma missão de "bons ofícios", é, para Carlos Lopes, insuficiente: “Parece-me demasiado diplomática. Considerar a suspensão não é suspender.” Acrescenta que falar de bons ofícios “é estranho quando o essencial seria exigir a libertação imediata dos presos políticos, detidos apenas por serem vencedores das eleições”. Sobre o périplo internacional de Umaro Sissoco Embaló, cuja rota passou pelo Senegal, Congo e Marrocos, com possíveis deslocações para França ou Portugal, Carlos Lopes evita especulações, mas admite que “ele beneficiou de facilidades fora do quadro diplomático habitual”, tanto de países africanos como europeus. E remata: “As evidências falam por si.” O economista alerta que a dimensão económica da crise pode tornar-se explosiva: “Vai ser muito difícil evitar regimes de sanções, e esses regimes podem impedir o acesso da Guiné-Bissau ao mercado de capitais da UEMOA.” Se isso acontecer, o Estado perde a sua principal fonte de financiamento: “O regime tem vivido de empréstimos trimestrais. A dívida interna é gigantesca. Sem essa válvula, não há sobrevivência económica.” O impacto sobre a população seria imediato: “A precariedade já era manifesta. Boa parte dessa dívida financiou despesas militares, viagens presidenciais e subsídios políticos. O que se gasta em despesas de prestígio é superior ao orçamento da educação.” Face a um quadro institucional debilitado, um sistema partidário fragmentado, organizações regionais fragilizadas e um risco económico crescente, a Guiné-Bissau enfrenta uma encruzilhada histórica. Reconstruir instituições credíveis vai exigir rupturas profundas num país habituado à instabilidade. “A Guiné-Bissau continua vulnerável porque não resolveu as suas fragilidades estruturais. E esta crise é mais uma demonstração disso.”, conclui.
República Democrática do Congo e Ruanda prometem manter acordo de paz mediado por Donald Trump. Antigo primeiro-ministro guineense Aristides Gomes diz que é possível CNE divulgar resultados eleitorais. Guineenses residentes em Moçambique condenam "assalto ao poder" na Guiné-Bissau.
Neste programa, olhamos para alguns dos temas que mais marcaram as nossas emissões desta semana, com destaque para a actualidade na Guiné-Bissau, dias depois da tomada do poder pelos militares, a 26 de Novembro, véspera da suposta divulgação dos resultados das eleições gerais de 23 de Novembro. Os resultados acabaram por não ser divulgados pela CNE devido ao alegado confisco, por “homens armados”, das actas e equipamentos. Esta quinta-feira, o Chefe da Missão de Observação Eleitoral da União Africana para as eleições gerais de 23 de Novembro na Guiné-Bissau, Filipe Nyusi, disse que há resultados da votação e “vencedor” do escrutínio e declarou que os resultados devem ser publicados. Em resposta, José Paulo Semedo, representante da candidatura do ex-Presidente, Umaro Sissoco Embaló, acusou o antigo Presidente de Moçambique de interferência. Recordo que há uma semana, a União Africana suspendeu a Guiné-Bissau dos seus órgãos, alegando a instabilidade política que se vive no país. Na terça-feira, numa comunicação à imprensa, sem direito a perguntas, o porta-voz do presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Idriça Djaló, anunciou que não tem condições de continuar com o processo eleitoral, por confisco de equipamentos e actas por “homens armados” no dia 26 de Novembro. Na quarta-feira, a candidatura de Fernando Dias, que reclama vitória nas presidenciais, acusou a CNE de colaboração com o golpe de Estado que afirma ser encenado, como forma de inviabilizar o processo eleitoral. Por outro lado, exigiu à Comissão Nacional de Eleições a convocação da plenária do órgão para que os resultados eleitorais sejam declarados “o mais rápido possível”. Há uma semana, perante o Parlamento, o primeiro-ministro senegalês, Ousmane Sonko, afirmou que o golpe na vizinha Guiné-Bissau foi uma “farsa” e exigiu que as eleições interrompidas pelo golpe fossem autorizadas a prosseguir. Também o antigo Presidente da Nigéria Goodluck Jonathan acusou o ex-presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, de encenar uma espécie de “golpe cerimonial” para se manter no poder e questionou como é que Embaló conseguiu falar com os meios de comunicação durante a alegada detenção. Na segunda-feira, houve uma reunião entre uma missão de alto nível da CEDEAO e as autoridades de transição. De notar que Guiné-Bissau também foi suspensa da CEDEAO na sequência do alegado golpe militar de 26 de Novembro. A delegação da CEDEAO que foi a Bissau não tinha os presidentes de Cabo Verde, Senegal, Togo e Serra Leoa. À saída do encontro com a delegação da CEDEAO, o recém-empossado ministro dos Negócios Estrangeiros, João Bernardo Vieira, falou sobre “uma reunião muito positiva”. Para 14 de Dezembro ficou marcada uma cimeira da CEDEAO em que se vai falar sobre a Guiné-Bissau. Por outro lado, a delegação da CEDEAO não se reuniu com nenhuma figura da sociedade civil, segundo a Liga Guineense dos Direitos Humanos, nem com Fernando Dias, obrigado a estar escondido e que reivindica a vitória nas presidenciais, nem com Domingos Simões Pereira, que continua detido. Quanto à CPLP, o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, disse que os chefes da diplomacia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, se vão reunir nos próximos dias e apelou a um regresso “imediato à normalidade constitucional” na Guiné-Bissau e à libertação de todos os cidadãos detidos, inclusive “pessoas que tinham intervenção política e cívica de grande relevo”. No domingo, foi anunciado o novo Governo de transição, liderado pelo primeiro-ministro Ilídio Vieira Té, e que conta com 23 ministros, incluindo cinco militares e nomes do executivo deposto entre os nomeados. João Bernardo Vieira é o novo titular da pasta dos Negócios Estrangeiros, ele que foi e candidato às últimas eleições presidenciais e que avançou para a corrida eleitoral como independente com críticas do seu partido, o PAIGC, que decidiu apoiar outro candidato, Fernando Dias. Na quinta-feira, o Presidente de transição, general Horta Inta-A, exonerou Fernando Gomes do cargo de Procurador-Geral da República e nomeou para o lugar Tdjane Baldé, que era presidente do Tribunal de Contas. As mudanças ocorreram no mesmo dia em que foi anunciada a dissolução do Conselho Superior de Magistratura do Ministério Público durante os 12 meses previstos para durar a transição no país. Também na quinta-feira, foi anunciada a criação de um Conselho Nacional de Transição, com competências de fiscalização dos órgãos que a Constituição conferia ao parlamento. Também esta semana, várias organizações da sociedade civil guineense rubricaram em Bissau um “Pacto Social” para exigir o regresso à legalidade constitucional, a publicação dos resultados eleitorais e a libertação dos presos políticos. O pacto foi subscrito por quadros técnicos, académicos, partidos políticos, organizações religiosas, sindicatos, líderes tradicionais, organizações juvenis e das mulheres e a Ordem dos Advogados. Moçambique: Recuos no megaprojecto de gás em Cabo Delgado e desaparecimento preocupante de activista Na terça-feira, a TotalEnergies esclareceu que o megaprojecto de gás em Cabo Delgado, norte de Moçambique, vai continuar sem o financiamento do Reino Unido e dos Países Baixos e adiantou que os restantes financiadores vão garantir essa parte, equivalente a 10% do total. Porém, o governo ainda não foi notificado, de acordo com o porta-voz do executivo. Em Moçambique, o activista e apresentador de televisão Sismo Eduardo está desaparecido há dez dias. A situação foi denunciada às autoridades governamentais na cidade de Nampula pela Rede Moçambicana dos Defensores dos Direitos Humanos, que exige esclarecimentos urgentes sobre o caso e apela a uma investigação transparente. Angola: Adalberto Costa Júnior reeleito para a presidência da UNITA Em Angola, no domingo, Adalberto Costa Júnior foi reeleito a presidente da UNITA, com 91% dos votos contra 9% obtidos por Rafael Massanga Savimbi, filho do líder fundador do partido. Adalberto Costa Júnior falou em “honra renovada” para continuar a liderar a UNITA.
Filipe Nyusi exige a divulgação imediata dos resultados eleitorais na Guiné-Bissau. À DW, antigo primeiro-ministro desafia Sissoco Embaló a exigir resultados eleitorais. Em Cabo Delgado, uma dirigente pública é acusada de desviar apoio humanitário destinado às vítimas dos ataques terroristas.
La decisión inicial del CNE reconoció la fusión de tres partidos y movimientos: la Unión Patriótica (UP), y el Polo Democrático Alternativo.See omnystudio.com/listener for privacy information.
Após golpe, Guiné-Bissau deverá ter que deixar presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Angola: União na UNITA tem de ser "na prática e não no discurso", diz analista. Encontro entre Putin e Witkoff em Moscovo terminou sem acordo.
Várias organizações subscreveram o que chamam de “pacto histórico” da sociedade civil para exigir o regresso à legalidade constitucional na Guiné-Bissau. O pacto foi anunciado na terça-feira, o dia em que a Comissão Nacional de Eleições disse não ter condições para divulgar os resultados das eleições gerais de 23 de Novembro, alegando que as actas eleitorais foram confiscadas por homens armados. O pacto inclui organizações não governamentais, religiosas, sindicatos, partidos políticos, representantes da juventude, dos chefes tradicionais e da diáspora. Sabino Gomes Júnior, presidente do Fórum dos Quadros das coligações API-Cabas Garandi e PAI-Terra Ranka, é um dos signatários e explicou à RFI em que consiste este pacto da sociedade civil. RFI: Quem são os signatários deste pacto e porque dizem que é histórico? Sabino Gomes Júnior: “O pacto é histórico porque é a primeira vez na Guiné-Bissau que estamos a ver todas as ‘mouvances' de forma extrapolada no país a se unirem. Estamos a falar de estudantes, políticos, Liga dos Direitos Humanos, associações académicas, sindicatos, associações de mulheres, associações religiosas, todo o mundo junto para falar de uma só voz, para exigir de uma só voz que a vontade popular deve ser respeitada, que a Guiné-Bissau quer a democracia, o povo quer a democracia, quer saber o resultado dos votos, quer que as pessoas presas injustamente sejam libertadas, querem que as pessoas que estão a ocupar o poder neste momento entreguem o poder aos civis, mas também que mandem parar as milícias de maltratar as pessoas pura e simplesmente. É histórico, é todo o mundo, não é só uma pessoa ou outra. A Ordem dos Advogados também vai assinar o pacto porque é um pacto em movimento, não é um pacto em que as organizações que já assinaram vão ser as únicas que vão assinar o pacto.” Como é que pretendem alcançar esses objetivos perante a força dos militares e perante a inversão da ordem constitucional à força? “A primeira etapa é a união nacional, é unir todas as ‘mouvances'. Isto é o que o pacto social está a representar. A sociedade civil quer unir todas as ‘mouvances' do país. Depois, é sentar e traçar um plano, um plano que vai ser traçado rapidamente para que as próximas etapas, as próximas decisões, sejam tomadas e sejam implementadas em conjunto, que passa forçosamente depois por desencadear actividades e acções que vão ser levadas a cabo, mas de forma conjunta.” No comunicado, vocês dizem querer fazer pressão, nomeadamente junto de organizações como a CEDEAO, mas, por exemplo, a delegação da CEDEAO que esteve em Bissau não se reuniu com nenhuma figura da sociedade civil em Bissau, nem com Fernando Dias, obrigado a estar escondido e que reivindica a vitória nas presidenciais, nem com Domingos Simões Pereira, que continua detido. Além disso, a a delegação foi a Bissau sem os presidentes de Cabo Verde, Senegal, Togo e Serra Leoa. O que é que pode a CEDEAO? “Na verdade, eu penso que o pacto social quer deixar claro que o destino da Guiné-Bissau não depende apenas da CEDEAO. É a sociedade civil, é o povo da Guiné-Bissau a tomar o seu destino em mãos. Agora, claramente que se vai exigir também que as organizações que representam o povo da África Ocidental tomem também as suas responsabilidades e que realmente façam o que devem fazer que é repor a legalidade na Guiné-Bissau, repor a vontade do povo porque o povo já escolheu. Se está nas disposições da CEDEAO tomar medidas para que essas vontades exprimidas claramente nas urnas do povo sejam respeitadas nós vamos exigir que a CEDEAO faça a sua parte, mas o povo guineense não vai ficar só a espera da CEDEAO.” No comunicado, exigem a publicação e o respeito dos resultados oficiais das eleições gerais de 23 de Novembro. Que meios é que a sociedade civil tem para restabelecer a ordem constitucional e exigir os resultados eleitorais quando a CNE diz não ter as actas? “Claramente não vamos ainda, nesta fase, revelar quais são as medidas claras que o pacto social vai tomar porque serão medidas que serão comunicadas de forma colectiva.” O que esperam da CNE, se a CNE disse que não tem as actas? “Isso ficou claro. O povo da Guiné-Bissau sabe claramente qual foi a sua escolha. O povo da Guiné-Bissau não se está a organizar, a sociedade civil não se está a organizar apenas para começar a emitir comunicados. É para depois implementar acções que vão defender a vontade do povo. O povo da Guiné-Bissau sabe qual foi claramente a sua escolha, a CEDEAO também sabe claramente qual foi a escolha do povo, a CNE sabe. Estamos aqui, nesta fase, a organizar-nos. Agora, que fique claro que o pacto social depois vai tomar medidas e, de forma coordenada, é toda a sociedade civil da Guiné-Bissau que vai emitir de forma organizada e unida quais são as medidas que vão ser tomadas. Nós estamos a organizar-nos ainda, mas é claro que o povo da Guiné-Bissau vai defender a sua vontade.” Até agora houve, nomeadamente, jovens que se tentaram mobilizar para manifestar, mas acabaram detidos. Eu queria saber se eles ainda estão detidos e se as pessoas estão dispostas a dar o corpo ao manifesto e a ir para a rua manifestar-se se as manifestações são reprimidas. “Como acabei de dizer, uma coisa é ter apenas um grupo de jovens a manifestar, outra coisa é ter toda a sociedade guineense, incluindo neste pacto social a juventude também está dentro. A juventude já assinou o pacto social ontem [terça-feira], várias associações académicas assinaram o pacto social ontem e ainda estamos a contar com mais associações juvenis que vão ainda integrar o pacto social. Uma das coisas que o pacto social está a exigir e vai exigir é a liberdade, não somente para os presos políticos, mas também para as pessoas que foram presas de forma injusta.” Quantas pessoas estão presas no total? “São vários jovens foram presos, vários políticos também. Está completamente difícil para nós poder dar um número. Claramente uma das acções que vamos tomar é exigir que essas pessoas possam ter assistência médica e que sejam libertos.” A libertação imediata e incondicional de todos os prisioneiros políticos e activistas detidos no contexto pós-eleitoral é uma das exigências do pacto, mas há outras exigências. Quais são? “Claramente nós estamos a dizer libertação imediata e incondicional de todos os presos políticos e activistas no contexto pós-eleitoral; respeito pelos resultados eleitorais e a imediata publicação porque todo o mundo conhece as actas; retorno imediato ao controlo dos civis. Mas também estamos a pedir e a promover um diálogo, queremos que logo depois disso se lance um diálogo nacional verdadeiramente inclusivo e que os guineenses comecem realmente a conversar, que tomemos conta da nossa terra e que paremos de continuar a contar que a solução virá sempre de fora. É claro que também vamos pedir, vamos exigir mesmo, que se faça uma investigação profunda sobre as violações de direitos humanos porque vários jovens foram espancados durante estes dias. Vamos, ao mesmo tempo, organizar-nos para que as acções que o pacto vai tomar sejam transmitidas logo a seguir a esta fase em que estamos a organizar-nos e a fazer assinar ao máximo de entidades possíveis o pacto. Neste momento, a Ordem dos Advogados pediu também que quer fazer parte do pacto, as organizações sindicais já assinaram ontem, as organizações dos direitos humanos, as religiosas também, uma parte da juventude. Vamos continuar com esta fase e, logo a seguir, ainda esta semana, vamos passar por uma próxima fase que é comunicar quais são as acções em conjunto que o pacto social vai tomar.” Como está o ambiente em Bissau e o que é que prevalece: o medo ou a determinação? “Cada um poderá falar por si, mas, do meu lado, julgo que são as duas coisas. Há o medo, sente-se o medo em muitas pessoas, famílias que estão completamente a temer que os filhos não voltem, há os quadros que não conseguem falar por medo... Mas também se sente a determinação. Há, ao mesmo tempo, as duas coisas. Há a determinação de que temos que voltar à ordem constitucional, temos que dialogar na verdade das urnas. Queremos que se promova o diálogo, mas também que se respeite a vontade popular, que é, mais uma vez, o que foi exprimido nas urnas no dia 23 de Novembro. Sente-se também uma vontade clara da própria população de ultrapassar o medo para exigir que as pessoas que estão presas, que foram maltratadas, que ainda estão a sofrer e que precisam de medicamentos, como o Domingos Simões Pereira, o Octávio Lopes, o Roberto Mbesba, ou pessoas que nem sequer estamos a chamar o nome, ou pessoas comuns, que sejam libertos. Não há necessidade de mantê-los na prisão. Não há necessidade nenhuma. Que sejam libertos. Podemos engajar um processo de diálogo nacional, mas que sejam libertos e que se respeite a vontade popular. Então, é este sentimento que está a pairar aqui em Bissau.”
Pediatrician Dr. Jill Schaffeld consults Dr. Ashley Walther from the Division of Pediatric Surgery on hernias. Episode recorded on August 7, 2025. Resources discussed in this episode: Inguinal Hernia - Community Practice Support Tool Financial Disclosure: The following relevant financial relationships have been disclosed: None All relevant financial relationships listed have been mitigated. Remaining persons in control of content have no relevant financial relationships. To Claim Credit: Click "Launch Activity." Click "Launch Website" to access and listen to the podcast. After listening to the entire podcast, click "Post Test" and complete. Accreditation In support of improving patient care, Cincinnati Children's Hospital Medical Center is jointly accredited by the Accreditation Council for Continuing Medical Education (ACCME), the Accreditation Council for Pharmacy Education (ACPE), and the American Nurses Credentialing Center (ANCC), to provide continuing education for the healthcare team. Specific accreditation information will be provided for each activity. Physician: Cincinnati Children's designates this Enduring Material for a maximum of 0.25 AMA PRA Category 1 Credit(s)™. Physicians should claim only the credit commensurate with the extent of their participation in the activity. Nursing: This activity is approved for a maximum 0.25 continuing nursing education (CNE) contact hours. ABP MOCpt2: Completion of this CME activity, which includes learner assessment and feedback, enables the learner to earn up to 0.25 points in the American Board of Pediatrics' (ABP) Maintenance of Certification (MOC) program. Cincinnati Children's submits MOC/CC credit for board diplomates. Credits AMA PRA Category 1 Credits™ (0.25 hours), ABP MOC Part 2 (0.25 hours), CME - Non-Physician (Attendance) (0.25 hours), Nursing CE (0.25 hours)
Cámara de Diputados cierra el 11 de diciembre En Michoacán, desmantelan dos campamentos 57% de actas computadas en Honduras Más información en nuestro Podcast
Guiné-Bissau: CNE não divulga resultados das eleições gerais, pois diz-se impossibilitada de o fazer.
Filha de Domingos Simões Pereira denuncia condições de detenção críticas e acusa CEDEAO de ignorar detidos. Reino Unido retira financiamento a projeto de gás da Total. Ação não deve impactar comunidades, diz ativista. Ataques em Memba têm "mensagem política", diz investigador.
A Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau deu uma conferência de imprensa nesta terça-feira, 2 de Dezembro, para anunciar que não tem condições para divulgar os resultados eleitorais das eleições gerais de 23 de Novembro. Armando Correia, sociólogo e professor na Universidade Lusófona da Guiné-Bissau, afirma que a decisão da CNE está a ser "condicionada pelos golpistas que assumiram o poder". A Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau deu hoje uma conferência de imprensa onde disse que não tem condições para divulgar os resultados eleitorais das eleições gerais de 23 de Novembro, que deviam ter sido divulgados na semana passada. O que é que aconteceu para a CNE voltar atrás na decisão? No dia 26 de Novembro, a CNE sofreu uma invasão, as instalações foram vandalizadas e agora vêm dizer que não receberam as actas das comissões regionais das eleições, nem da diáspora. Esta situação terá impossibilitado a CNE de divulgar o resultado das eleições. A Comissão Nacional de Eleições pode estar a ser condicionada pelo poder militar? Há um condicionalismo por parte dos golpistas que assumiram o poder, impossibilitando a publicação dos resultados. No entanto, os resultados das actas da Comissão Regional das Eleições já tinham sido postos a circular, e o candidato vencedor, que é o Fernando da Costa, já tinha anunciado os resultados de acordo com os seus delegados. Recordo que não há nenhum impedimento, por parte dos candidatos, em anunciar que é o vencedor, uma vez que não há nenhum elemento jurídico que o impossibilite de o fazer. Agora, quem tem legitimidade oficial e institucional para publicar os resultados oficiais é a Comissão Nacional de Eleições. Mas a CNE afirma que essas actas foram interceptadas… Vão dizer isso porque há um certo condicionalismo. Isto não ficou claro na conferência de imprensa da CNE, mas há aí um condicionalismo por parte do próprio membro da Comissão Nacional de Eleições. Uma delegação da CEDEAO reuniu-se ontem, 1 de Dezembro, com o Alto Comando Militar e com o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo de Transição, João Bernardo Vieira. A situação político-militar da Guiné-Bissau está dependente das decisões da próxima cimeira da organização, agendada para 14 de Dezembro. A CEDEAO volta a mostrar que não é capaz de dar uma resposta imediata à crise política que se vive na Guiné-Bissau? Apesar de o Protocolo Suplementar de 2001 atribuir à CEDEAO mecanismos claros para a prevenção, gestão e resolução de crises -ncluindo a mediação, a intervenção diplomática precoce e a defesa da boa governação- , na última década a organização tem demonstrado limitações na sua capacidade de responder eficazmente aos conflitos nos Estados-membros. Por isso, persiste uma certa ambiguidade entre o que o protocolo prevê e o que a CEDEAO efectivamente consegue implementar no terreno em matéria de gestão e resolução de conflitos. Mas quando fala de ambiguidade, refere-se a quê, em concreto? À capacidade da organização na resolução dos conflitos. Inicialmente, quatro chefes de Estado -Cabo Verde, Senegal, Togo e Serra Leoa- deviam integrar a delegação da CEDEAO. No entanto, a missão chegou ao país apenas com o Presidente em exercício da organização, o chefe de Estado da Serra Leoa, Julius Maeda. Isto revela também que a CEDEAO está fragilizada? Está totalmente fragilizada. No dia 27 houve uma comunicação a condenar o golpe e um apelo à restauração da normalidade constitucional, com a protecção dos indivíduos que faziam parte, por exemplo, do Governo e também do antigo chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló. Porém, a própria composição da missão da CEDEAO mostra uma certa fragilidade em função daquilo que se vive dentro da própria organização regional, colocando-a num abismo, não só do ponto de vista institucional, mas também da sua incapacidade na resolução dos conflitos que pairam sobre os membros da própria organização. Nós não estamos a falar aqui de uma organização que tem uma legitimidade pequena, mas de uma organização que tem legitimidade. O Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, decidiu afastar-se da missão de alto nível da CEDEAO, alegando as relações históricas entre Cabo Verde e a Guiné-Bissau e dizendo que seria mais prudente não integrar a delegação. Não devia ser precisamente o contrário? Devia ser o contrário, porque temos uma relação histórica com Cabo Verde, não só do ponto de vista da luta de libertação nacional, mas também ao nível das ligações que os guineenses -como nação- têm com Cabo Verde. Ao assumir esta posição, o Presidente de Cabo Verde está a escolher uma certa neutralidade, num momento de crise política no país. Cabo Verde ou está ao lado do opressor, ou está ao lado do oprimido. Não deve haver uma certa neutralidade, e parece que é o que está a acontecer com os chefes de Estado da CEDEAO. Considera que, de certa forma, o chefe de Estado de Cabo Verde está a legitimar esta situação? Há aqui uma questão implícita. Por exemplo, está a dizer que não pode participar porque tem uma relação histórica. Há uma certa desconfiança relativamente à influência de participar na resolução dos conflitos, dos problemas internos do país. Há uma certa conivência e solidariedade entre os Presidentes que fazem parte desta organização. Creio que o Presidente de Cabo Verde deveria ter um papel mais activo e intervencionista no que diz respeito aos assuntos que atrelam a população da Guiné-Bissau. Uma missão de mediação da CEDEAO, encarregada de ajudar a resolver uma crise política, não deveria reunir-se com todas as partes envolvidas? Como se explica que a delegação não tenha encontrado nem os líderes da oposição nem representantes da sociedade civil, num momento em que o candidato presidencial Fernando Dias da Costa se encontra refugiado na embaixada da Nigéria e o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, permanece detido, alegadamente sem se alimentar há 24 horas? Uma missão de mediação para a saída da crise política de um país não devia encontrar-se com todas as partes. Claro que a CEDEAO deveria reunir-se com todas as partes, sobretudo quando se trata de uma missão de mediação de conflitos num contexto em que existem presos políticos, ao contrário do que a própria organização tem afirmado. A sua nota de 27 de Novembro ignora, por exemplo, a detenção de opositores como Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, que apoiou o candidato Fernando Dias, e de Octávio Lopes, mandatário do PAIGC. Além destes, há ainda outros detidos, incluindo técnicos da própria Comissão Nacional de Eleições. Enquanto cidadãos atentos à realidade política e social da Guiné-Bissau, é evidente que uma missão de mediação não pode, em circunstância alguma, basear as suas decisões unicamente na versão apresentada pelo comando militar. O que se pode esperar, então, da cimeira marcada para o dia 14? Muito pouco, porque, até agora, a CEDEAO dispõe apenas da informação fornecida pelo comando militar e não teve acesso às posições da oposição, do candidato nem da CNE. E como é possível chegar a uma conclusão credível sem ouvir todas as partes directamente envolvidas na crise? O que devem fazer os guineenses? Qualquer iniciativa deve partir dos guineenses e, aí, as organizações internacionais entram para assessorar a nossa luta. Não há nenhuma luta, não há nenhuma democracia que tenha sido construída a partir de fora.
A diáspora guineense alerta para a crise política na Guiné-Bissau e exige que a CEDEAO garanta a divulgação dos resultados eleitorais e a posse do Presidente eleito. O deputado Flávio Baticã Ferreira denuncia um “golpe inventado”, critica a ausência de Cabo Verde na missão e pede o fim das perseguições políticas. Defende que os militares devem “regressar às casernas” e que o país precisa de “paz, reconciliação e democracia real”. A Guiné-Bissau vive um momento político marcado por incertezas, alegações de golpe de Estado, intervenção militar e uma crescente contestação tanto no país como entre a diáspora. Para o deputado da diáspora, Flávio Baticã Ferreira, esta é uma fase decisiva para a actuação da CEDEAO, que considera ter “uma oportunidade única para manter a sua credibilidade dentro da sub-região”. O parlamentar recorda que a organização está presente no país “desde 2012” e que, apesar de ter contribuído para o apaziguamento de conflitos, “até hoje não temos estabilidade nem a consolidação da democracia como os guineenses ambicionaram”. Flávio Baticã Ferreira sublinha que o mandato de Umaro Sissoco Embaló terminou e que “as eleições presidenciais foram interrompidas através de um golpe inventado”. Na sua leitura, cabe à CEDEAO “voltar a credibilizar-se aos olhos do mundo e, sobretudo, dos guineenses”, garantindo a reposição do processo democrático. A recusa do Presidente de Cabo Verde em integrar a missão da CEDEAO surpreendeu o deputado, que confessa não compreender a decisão “sobretudo pelos laços históricos” entre os dois países. Na sua opinião, Cabo Verde “devia ser o primeiro país na linha da frente” na procura de uma solução, e a ausência pode ser interpretada como “uma forma de pressão” externa. Flávio Baticã Ferreira afirma que “é nos momentos difíceis que se vêem os verdadeiros amigos” e alerta que a ausência cabo-verdiana “pode ter impacto regional”. Quanto às expectativas em relação à missão da CEDEAO, o deputado afirma que “todos estão à espera que a organização crie condições para que a CNE anuncie os resultados e para que o Presidente eleito possa tomar posse”. Destaca que a tentativa de golpe foi “simulada” e que “todos sabem o que é um golpe verdadeiro e o que não é”. Apesar de o poder estar actualmente sob controlo militar, mostra confiança: “A CEDEAO pode, tem mecanismos legais para que isso aconteça.” E acrescenta: “Faço confiança aos militares guineenses. Eles também são parte da população e compreenderão que devem entregar o poder e regressar às casernas.” As manifestações recentes em Paris e Lisboa, que têm reunido vários guineenses fora do país, revelam, segundo Flávio Baticã Ferreira, “um problema estrutural entre o Estado e a diáspora”. O deputado recorda que, desde a instauração da democracia, “o Estado nunca se aproximou verdadeiramente da sua comunidade no exterior”, apesar do peso económico dos emigrantes. Refere que a diáspora “percebeu que também tem de participar no desenvolvimento do país” e que este envolvimento se intensificou graças a líderes políticos que abriram caminho à participação externa. Para o deputado do PAIGC, “sofremos igual ou mais do que os guineenses que estão na Guiné-Bissau”, lembrando que também Amílcar Cabral impulsionou a luta pela independência a partir do exterior. A crise política levou muitos guineenses a pedir asilo noutros países. Flávio Baticã Ferreira explica que, desde a chegada de Umaro Sissoco Embaló ao poder, houve “perseguições e prisões arbitrárias”, fenómeno de que afirma ter sido vítima. “Muitos não podem regressar enquanto este regime se mantiver”, avisa, acrescentando que “um país onde os seus próprios filhos não podem voltar não está em paz”. Defende que cabe agora à comunidade internacional “criar condições para que o Presidente eleito possa assumir funções e para que o país reencontre a paz e a reconciliação”. Sobre o paradeiro do candidato Fernando Dias, o deputado afirma que “homens armados andavam à procura dele” e que o candidato conseguiu fugir do país. Diz ter informações de que estará “em território senegalês”, embora não possa confirmar. Para Flávio Baticã Ferreira, a prioridade é clara: “Cabe à CEDEAO garantir que ele possa regressar à Guiné-Bissau e ser empossado no seu território.” Questionado se acredita que isso vai acontecer, responde sem hesitar: “Acredito a 100%. A CEDEAO não pode permitir que uma eleição considerada justa, livre e transparente pelos observadores internacionais seja anulada desta forma. Se aceitarem isto, a instabilidade pode alastrar-se a toda a sub-região.”
Na Guiné-Bissau, os tribunais estão encerrados, com cinco magistrados a serem libertados hoje, assim como o presidente da Comissão Nacional de Eleições e outros membros do seu secretariado. Falta agora conhecer o paradeiro do Procurador-Geral da República que ainda se encontra desaparecido. Na Guiné-Bissau, os cinco magistrados detidos pelo Alto Comando Militar já foram libertados, assim como o presidente da Comissão Nacional de Eleições e os membros do secretariado executivo desta instituição, segundo disse Januário Correia, bastonário da Ordem dos Advogados, em entrevista à RFI. "Pude confirmar que efectivamente já estão livres os colegas magistrados do Ministério Público, os cinco magistrados. E ainda hoje de manhã pude falar com o presidente da CNE. E confirma-se que também já se encontra livre conjuntamente com os seus membros do Secretariado Executivo, então presos, quiçá, até ontem", disse o bastonário. Continua agora por apurar o paradeiro do Procurador-Geral da República, numa altura em que ainda há pessoas detidas pelos militares e os prazos legais para as detenções provisórias já foram altamente ultrapassados, já que os tribunais não estão actualmente a funcionar. "Os serviços estão a funcionar, nomeadamente os bancos, alguns escritórios e uma parte do serviço público. É pena que os tribunais ainda continuam cancelados por uma questão de segurança. Aliás, até esta semana, os magistrados estavam detidos ou sequestrados. Naturalmente não têm condições para pôr a funcionar os tribunais. E, neste momento, ninguém sabe também do paradeiro do Procurador-Geral da República. Tentamos também perguntar ali, acolá. Ninguém sabe dizer. É que isso tem vindo a criar transtornos enorme a nível do funcionamento do serviço público, dos tribunais", indicou. Para o bastonário, esta instabilidade política e a falta de divulgação dos resultados das eleições só vai contribuir para o agravamento dos problemas no país, especialmente em sectores já fragilizados como a justiça. "Faço aqui um vibrante apelo ao Alto Comando Militar, no sentido de não pensarmos no hoje e esquecer o amanhã. Porque na verdade, o que nós estamos a fazer prejudica de certa forma o futuro dos nossos filhos. Trata-se do presente e do futuro dos nossos filhos. Portanto, não faz qualquer sentido. A Guiné-Bissau não pode continuar nesse ciclo de instabilidade que tem sido a causa principal dos atrasos registados no nosso país em todos os sectores, basta pensar na Justiça", concluiu.
Foi nomeado neste sábado, 29 de Novembro, o novo Governo de transição da Guiné-Bissau, liderado por Ilídio Vieira Té, antigo ministro das Finanças do executivo deposto. O analista político guineense Rui Jorge Semedo, denuncia “a encenação golpista” e espera que a missão de alto nível da CEDEAO, que deve chegar ao país em breve, "faça cumprir a legitimidade das urnas". Que comentário lhe merece este novo governo de transição? É a confirmação dessa encenação golpista e que está fortemente ligado com as estratégias do ex-Presidente Umaro Sissoco Embaló para continuar a controlar o poder. A começar pelo primeiro-ministro Ilídio Vieira Té- que foi director de campanha do Sissoco Embaló- e alguns membros desse governo de transição, além de figuras também ligadas ao sector castrense. Portanto, isso na verdade, não é um governo legítimo. Como todos sabem, é um governo imposto que não cumpre com a legitimidade, nem com a vontade saída das urnas. Portanto, eu acho que os guineenses defensores da democracia e dos direitos humanos estão a acompanhar impávidos e serenos, convictos de que a situação será revertida. Obviamente com o esforço dos próprios guineenses, mas também com o apoio da comunidade internacional. Este que esse governo simboliza a encenação em que os guineenses foram colocados desde o dia 26 de Novembro. Um governo sem credibilidade? Sem credibilidade e sem legitimidade. Acabamos de sair do processo eleitoral na votação do dia 23 de Novembro e os guineenses merecem ter um governo que não seja imposto pela vontade das armas, mas sim pela vontade popular. Eu acho que mais tarde ou mais cedo, os guineenses terão essa oportunidade de reverter esta situação vergonhosa e grave. Estamos perante um atentado grave contra a democracia. Como é que vê esta nomeação do João Bernardo Vieira para a pasta dos Negócios Estrangeiros? O João [Bernardo Vieira] sempre suportou as agendas autoritárias do Presidente Sissoco Embaló. Portanto, é um prémio que ganhou e está muito feliz, contente. Porém, é um prémio sem legitimidade. A meu ver, ele acabou por cometer um grande erro da sua vida. Porque sendo um político, formado na área do direito, talvez deveria ser o primeiro a defender a legitimidade democrática. Ele sabe quem ganhou as eleições. mas como o interesse dele, como outras figuras, é chegar sempre ao poder, então o importante é pensar em si e não no bem comum dos guineenses. João Bernardo Vieira, enquanto responsável pela diplomacia, não terá nenhuma influência junto da comunidade internacional. Então, estamos diante de um governo de fachada e a contribuição de João Bernardo Vieira será insignificante, tanto ele como os restantes membros do executivo. Este governo -e as pessoas que ali estão, não tem pernas para andar. CEDEAO adiou para segunda-feira a chegada a Bissau, o que é que se espera desta missão de alto nível? Que faça cumprir a legitimidade das urnas. É o mínimo que se espera. Na verdade, chegámos onde chegámos pela cumplicidade da comunidade internacional. É preciso ser honesto e frontal. Umaro Sissoco Embalá e toda a sua equipa desrespeitarm a Constituição da República da Guiné-Bissau, acabarão com a legitimidade democrática arruinaram o Supremo Tribunal, o Parlamento e o Executivo. Durante todos esses anos, nenhuma governou sem considerar a questão da República. A comunidade internacional, com as suas representações aqui na Guiné-Bissau, nunca fiez nada; particularmente, a CEDEAO. Portanto, chegámos onde chegámos por desleixo da comunidade internacional e agora nós esperamos uma contribuição valiosa, não uma contribuição irresponsável, uma contribuição contundente para poder contornar esta situação. Este novo executivo ou vai continuar a ser comandado por Umaro Sissoco Embaló a partir do Congo Brazzaville, como especula alguma imprensa guineense? A própria classe castrense está a ser comandada por Umaro Sissoco Embaló. Quem deu as ordens para colocar o Domingos Simões Pereira na cadeia? E as outras pessoas? Então, se ele está a comandar os militares, porque não faria o mesmo com o executivo de transição? Outro grande erro da CEDEAO foi preocupar-se com Embaló, mesmo sabendo que foi ele quem fez toda essa encenação, então deveria estar num lugar seguro, onde as suas comunicações iriam ser controladas, mas lhe deixaram-no ir para um país onde também não se respeita o Estado de direito democrático. Então ele está à vontade para fazer e continuar a fazer aquilo que ele tem feito com o povo guineense. A posição do antigo Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, e a do primeiro-ministro senegalês, Ousmane Sonko, que falaram em encenação de golpe de Estado na Guiné-Bissau, acha que pode mudar o xadrez político? Acho que podem influenciar essas posições. Podem influenciar a percepção da comunidade internacional, relativamente ao que está a acontecer na Guiné-Bissau. Os guineenses gostaram muito da frontalidade e da transparência, mas sobretudo da coragem que estes dois dirigentes tiveram para denunciar o que está a acontecer na Guiné-Bissau. Portanto, esperamos que com estas duas declarações, estes dois posicionamentos, possam ter uma acção mais responsável, mais humana, perante aquilo que está a acontecer neste momento. Aliás, de acordo com a imprensa senegalesa, foram mesmo as palavras do Ousmane Sonko que levaram à saída do país do Umaro Sissoco Embaló…. Também não duvido. Acho que deve ser isso mesmo, porque Sonko, com as suas declarações assumiu, que é um defensor da democracia e dos direitos humanos. Mas que peso tem o Congo Brazzaville? O Congo não e um Estado democrático. Denis Sassou-Nguesso, no poder há mais de duas décadas, é o modelo de Sissoco Embaló. Como também os outros ditadores que se espalham pelo continente africano. Sissoco Embaló revê-se no comportamento dessas pessoas para poder aplicar o mesmo na Guiné-Bissau. E foi o que ele fez durante todo esse tempo. Por isso, talvez o Congo é o melhor refúgio para ele, para continuar a comandar de longe os militares e os políticos e a açambarcar os nossos direitos. Na sua opinião, qual é a solução para o país? A solução é respeitar a vontade das urnas, permitindo que a CNE anuncie os resultados eleitorais. Ficou claro, para todos nós, que o vencedor foi o Fernando Dias da Costa. Deve-se permitir que o Fernando Dias da Costa assuma as suas responsabilidades e contribua para a reorganização e revitalização dos órgãos da soberania. Só assim, os guineenses poderão começar a sentir-se mais seguros e poderão sonhar com um amanhã [melhor]. Acredita que as actas eleitorais continuam intactas, longe das mãos dos militares? Os homens da Comissão Executiva da CNE estão todos sob custódia dos militares, assim como alguns magistrados da Procuradoria-Geral da República que trabalharam no processo de fiscalização do processo eleitoral. Portanto, segundo algumas informações oficiais, os dados estão seguros. Esperemos que assim seja, para que se possa, quando se consiga fazer, reunir todas as condições, para que os resultados possam ser lidos e validados.
Análisis de las elecciones de Honduras 2025, con el experto hondureño Dr. Néstor Guity-Zapata, sobre la competencia en tercios entre Nasralla, Asfura y Moncada, la crisis institucional del CNE y los desafíos que enfrentará el nuevo gobierno.
Roa anuncia recurso contra la sanción del CNE, mientras Fiscalía y Policía chocan por el manejo de los informes de alias Calarcá. Además, polémica en la SuperSalud, movidas en el Centro Democrático, disputa por el pico y placa, protestas en Cali y alerta por estafas de lotes en Malambo. En el mundo, Hong Kong enfrenta su peor incendio en décadas.See omnystudio.com/listener for privacy information.
A saída de Umaro Sissoco Embaló para Dacar não prova qualquer golpe, defende o analista político Armando Lona, que garante tratar-se de “uma farsa” montada por um Presidente "derrotado nas urnas". Sem ruptura militar real, o coordenador da Frente Popular defende que o país aguarda pelo anúncio dos resultados eleitorais e que o povo guineense “derrubou a ditadura nas urnas”, exigindo agora que a ordem constitucional seja restaurada. O antigo Presidente da Guiné-Bissau, deposto por um grupo de militares chegou, ontem à noite, a Dacar num avião fretado pelo governo senegalês. Nos próximos dias, é esperada em Bissau uma missão de mediação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), anunciada depois da cimeira de emergência entre os líderes regionais. O analista político guineense e coordenador da Frente Popular, Armando Lona, rejeita a leitura de que esteja em curso um golpe militar, descrevendo a situação como “uma farsa” atribuída a um Presidente “derrotado nas urnas”. Armando Lona começa por contrariar a interpretação de que exista uma crise institucional na Guiné-Bissau: “Nós não temos nenhuma crise. O que estamos a viver é uma farsa provocada por Umaro Sissoco Embaló, candidato derrotado nas eleições de 23 de Novembro”. Para o analista, a instabilidade das últimas semanas resulta de uma estratégia recorrente: “Ele perdeu as eleições. Ciente disso, voltou à sua técnica privilegiada. Ele é especialista na invenção de golpes. Inventou há três semanas um golpe e inventou outro há dois dias.” Segundo Armando Lona, Umaro Sissoco Embaló terá procurado manipular as comissões regionais de eleições e, posteriormente, a Comissão Nacional de Eleições (CNE). “Tentou (…) forjar resultados falsos e, com o fracasso, avançou para esse plano de golpe de Estado”, descreve. Contudo, rejeita que tenha havido qualquer tomada de poder por parte das Forças Armadas: “Como é possível falar em golpe de Estado de um Presidente que tem um exército atrás de si e um contingente de centenas de homens da CEDEAO, como se faz um golpe nesta situação?” Para Armando Lona, a explicação é simples: “Quem o derrotou não foram os militares, mas sim o povo da Guiné-Bissau.” Os membros da CEDEAO estiveram reunidos de emergência, esta quinta-feira ao final do dia, e anunciaram o envio de uma missão de mediação composta pelos presidentes de Serra Leoa, Senegal, Cabo Verde e Togo. Armando Lona reconhece que a organização actua em conformidade com o protocolo, mas acusa-a de falhar sistematicamente no país: “É uma obrigação da CEDEAO, que falhou várias vezes. (…) A força da CEDEAO está no país apenas para proteger o Presidente agora derrotado, Umaro Sissoco Embaló.” E questiona: “Como se pode permitir que chegássemos a este ponto com uma força incapaz de cumprir a sua função?” Apesar das críticas, considera necessária a decisão anunciada pelos líderes regionais: “A posição é clara: retorno à ordem constitucional, retomada do processo eleitoral e anúncio dos resultados da eleição de domingo, cujo vencedor já é conhecido.” Para Armando Lona, tudo depende agora da formalização dos resultados: “As missões de observação internacional têm os resultados. A CNE tem os resultados. Falta apenas anunciá-los para que o Presidente eleito tome posse.” “O povo guineense derrotou a ditadura nas urnas, derrotou o autoritarismo e derrotou o culto de personalidade”, acrescentando que “o povo guineense está disposto a novos sacrifícios para fazer respeitar a sua vontade. Não vamos permitir mais fintas”. Sobre a saída de Umaro Sissoco Embaló para Dacar, Armando Lona não exclui a hipótese de apoio internacional. “É uma suspeição legítima, tendo em conta o papel dúbio da França em relação à Guiné-Bissau”, observa, recordando que não seria a primeira vez que Paris actuaria nos bastidores de crises africanas. No entanto, distingue a França do Senegal: “Do Senegal não acredito. O Senegal tem uma opinião pública esclarecida (…) e uma consciência africana que não permite jogos obscuros.” Armando Lona rejeita a narrativa de perseguição apresentada pelo Presidente deposto: “O que ele fez foi para procurar proteção. Não teve coragem de abandonar o país reconhecendo a derrota e criou um quadro de vitimização, quando, na verdade, se tratou de um golpe fabricado por ele.” E recorda que tais episódios seriam recorrentes: “Toda a gente sabe. Não é a primeira vez; será a quinta ou sexta vez que inventa golpes.” Para o analista, a comunidade internacional tem agora um papel determinante: “Saudamos o posicionamento firme das missões de observação internacional, da CPLP, da União Africana e da CEDEAO.” Segundo o coordenador da Frente Popular, existe um alinhamento claro: “Encorajamos essas organizações a prosseguir para que sejam criadas condições para o anúncio dos resultados e a tomada de posse do novo Presidente.” Quanto à missão da CEDEAO que deve chegar a Bissau nos próximos dias, Armando Lona considera adequada a composição: “As pessoas envolvidas conhecem profundamente o país. Não são estranhas à Guiné-Bissau", reforçando que o país aguarda apenas o passo final: “Houve uma eleição transparente. Um candidato venceu. Resta criar condições para que a entidade competente anuncie os resultados.”
En 6AM de Caracol Radio varios senadores se refirieron a la decisión del CNE de sancionar la campaña Petro presidente 2022.
Se acercan las elecciones en Honduras, que han sido marcados por acusaciones de fraude electoral. La Misión de Observación Electoral de la Unión Europea hace presencia en el terreno y reconoce que hay problemas de fondo y riesgos en estas elecciones en una entrevista a RFI. Por: Carlos Herranz, enviado especial a Tegucigalpa La Misión de Observación Electoral de la Unión Europea ha desplegado 38 observadores de corto plazo que se unen a los otros 32 de largo periodo y que ya llevan recabando datos un mes sobre terreno en todas las provincias de Honduras. El organismo presentará su informe el día 2 después de la conclusión de un proceso electoral plagado de acusaciones por fraude. Tania Márquez, jefa adjunta de la delegación de dicha misión electoral, explica a RFI que hay problemas de fondo y riesgos en estas elecciones. Según ella, hay muchos países en la región y también en Europa y otros continentes donde las instituciones de administración electoral están constituidas por partidos políticos y eso no genera conflicto. “El problema es cuando los partidos políticos llevan sus luchas político partidarias para dentro de estas instituciones. En este caso, los tres partidos políticos están ahí representados. Ha habido retrasos en términos del CNE, previo. Ahora tenemos, de hecho, el Tribunal de Justicia Electoral que no está funcionando y no sabemos lo que va a pasar para el día electoral, el post electoral cuando tiene su mayor actividad” indicó. Márquez indica que ha habido algunas paralizaciones por falta de acuerdo entre los consejeros en varios temas. “Yo pienso que es importante hacer seguimiento después de las elecciones. El periodo post electoral va a determinar cómo, de hecho, ha influenciado esta representación política partidaria en los órganos electorales”. Que no haya un ganador claro tras el voto del día 30, que los partidos no asuman los resultados o que el Tribunal de Justicia Electoral quede paralizado. Son fantasmas que se plantean sobre la jornada electoral. La jefa adjunta de la misión de observadores de la Unión Europea señala que el escenario donde los candidatos asuman la victoria de otro, habría que ver si es una posibilidad. Sin embargo, espera que “sea un proceso más pacífico y que, de hecho, si hay dudas, que esas dudas sean resueltas en los mecanismos legales que están estipulados para resolver las reclamaciones o irregularidades”. La Unión Europea defiende que su metodología de observación, que incluye a los medios de comunicación, las redes sociales, la logística electoral, incluidas las mesas, horarios de voto y transporte de material ha sido probada en más de 200 misiones hasta ahora.
Ageism might not be the first ‘ism' that comes to mind in healthcare, but it's one that affects every provider eventually. Today's guest, Cynthia Farina, DNP, CRNA, RN, CNE, is an educator who has devoted much of her life to advocating for wellness, inclusion, and professional longevity. She joins Kevin and Charity to break down the subtle ways age bias shows up in anesthesia—from assumptions about “slowing down” to underestimating younger providers—and how both ends of the spectrum can experience its effects. Dr. Farina was recently part of an AANA webinar titled Respect Across the Lifespan: Tackling Ageism in Anesthesia, and her message today is clear: if you're lucky, you'll age too—so build a profession that welcomes wisdom, not just youth. Here's some of what we discuss in this episode:
O dia de voto na Guiné-Bissau decorreu num clima de calma relativa, apesar dos múltiplos relatos de irregularidades. Alguns eleitores queixam-se de ter "desaparecido" das listas eleitorais ou de terem visto o seu local de voto alterado. Os resultados oficiais ainda não foram divulgados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), que diz fazê-lo na quinta-feira, 27 de Novembro. O dia de votação decorreu sem incidentes relevantes. A CNE, em conferência de imprensa este domingo à noite, afirmou que o processo de votação tinha decorrido "sem irregularidades relevantes". No entanto, circulam denúncias de irregularidades, intimidações e tentativas de detenção de quadros políticos. A missão de observação da sociedade civil foi impedida de estar no terreno. Analisamos o decorrer do dia de votação com o investigador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), de Bissau, Mamadu Jao. RFI: Como analisa o decorrer do dia da votação de ontem? Mamadu Jao: Acho que foi tranquilo no geral. A votação começou às 07h00 e terminou às 17h00. Havia muita gente nas mesas de voto já antes das 07h00. Porque houve uma participação quase jamais vista nas eleições da Guiné-Bissau. Há dados? Sim, há dados preliminares que apontam para cerca de 68%, mas ainda não são oficiais. Houve participação, houve tranquilidade e não houve sobressaltos que comprometessem o processo. Podemos considerar o processo, até aqui, muito positivo. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) disse que não houve irregularidades relevantes, apesar de relatos de problemas, como pessoas que não encontraram o seu nome nas listas. O que pensa disso? Na minha zona não constatei isso. Fui votar ao meio-dia, sem problemas. Mas se há motivos para reclamação, as pessoas têm direito de reclamar, e as reclamações devem ser atendidas. Temos pouca informação sobre como decorreu o processo. Podemos concluir isso? Não. Houve observadores credenciados que puderam circular. É preciso ouvir estas entidades independentes que estiveram no terreno. As missões da CPLP, CEDEAO e União Africana darão os primeiros resultados apenas na terça-feira, em princípio. Este ano não há missão da União Europeia. Já os observadores da sociedade civil tiveram as acreditações retiradas. Trata-se de uma observação parcial? As regras democráticas são regidas por normas. É preciso ver se a lei permite que a sociedade civil faça observação eleitoral. O próprio presidente da sociedade civil disse: não foram aceites porque não estavam cobertos pela lei. Mas até agora houve sempre missões da sociedade civil? É preciso ver a lei. Não posso afirmar exactamente o que ela diz sobre observação nacional. Há relatos de ameaças contra membros da coligação PAI-Terra Ranka. Como interpreta isto? Ouvi isso pela rádio. É preciso saber porquê. Nenhum cidadão deve ser perseguido sem motivo. A oposição é um direito. Se for perseguir só por perseguir, condeno. O Presidente Umaro Sissoco Embaló foi visto em comícios rodeado de militares com distintivos de apoio. O que pensa disso? A segurança é crucial, mas isso não dá direito aos militares de exibirem símbolos de apoio político. Que mensagem quer deixar? A Guiné-Bissau precisa de tranquilidade. A CNE é a única entidade autorizada a publicar resultados. As pessoas devem aguardar com calma e aceitar resultados justos e transparentes para o bem do país.
Información al día de EL COMERCIO, Platinum y Radio Quito este viernes 21 de noviembre de 2025La vida entre el hambre y la calle desborda a Quito; CNE concluyó el escrutinio del Referendo y Consulta Popular en las 24 provincias del Ecuador; Matan a exjuez de la Corte Provincial en la vía a la Costa, Guayaquil, este viernes 21 de noviembre; ¿Cómo el ‘esperma de salmón' se convirtió en el secreto anti-edad de celebridades como Kim Kardashian?; ¿Lionel Messi jugará en Ecuador con el Inter Miami en 2026?Gracias por escuchar este podcast, un producto de Grupo EL COMERCIO
Private equity is reshaping healthcare—but at what cost? In this eye-opening episode of Beyond the Mask, Sharon and Jeremy welcome back Daniel King, DNP, MNA, CRNA, CPPS, CNE and Jennifer Banek, MSN, MHA, CRNA for a candid conversation about how private equity ownership affects anesthesia and beyond. They explain how investor-driven models prioritize profit over patient care, share real-world stories of unsafe conditions and staff cutbacks, and reveal how financial engineering often leaves hospitals saddled with debt. Keep in mind, not all private equity is bad or creates the problems we discuss in this episode. Here's some of what you'll hear in this episode:
Photo by Mathurin NAPOLY / matnapo on Unsplash Opposition to vaccines by Health and Human Services Secretary Robert F. Kennedy Jr., as well as the governor and surgeon general for the state of Florida, is striking fear in the hearts of public health experts and those who have vulnerable children. HealthCetera Correspondent and school nurse Robin Cogan, RN, MS, FAAN, spoke with Teri Mills, RN, MS, CNE, and Donna Gaffney, RN, PhD, FAAN, two nurses who are using their roles and power as grandparents to remind people of what life—and death—was like for children before we had vaccines. They talk about Grandparents For Vaccines, an initiative that seeks to harness grandparent knowledge and experience with prior epidemics like polio and measles to discuss the life-saving value of today’s vaccines for their grandchildren and other children. The post Grandparents For Vaccines appeared first on HealthCetera.
(HAUNTINGLIVE) (S6 E45) THE COMPLETE PARANORMAL INVESTIGATION HANDBOOK WITH RICHARD AND PETER THEORY 'DEAD SILENT'. Richard and Peter of The Searcher Group join HauntingLive this episode to talk about their new published book, theory's about paranormal investigation work and share ghost stories like when they investigated haunted CNE grounds in Toronto. Check out The Searcher Group's website: https://thesearchergroup.ca/ Host: Trevor Bishop Co-Host: Yolanta Meri Psychic Medium Website & Shop: hauntinglivepodcast.com YouTube: @hauntinglive
Cne journey with me to the cosmos and engage Yahweh
"I think we really need to push more of our oncology nurses to get into elected and appointed positions. So often we're looking at health positions to get involved in, and those are wonderful. We need nurses as secretaries of health, but there are others. We as nurses understand higher education. We understand environment. We understand energy. So I think we look broadly at, what are positions we can get in? Let's have more nurses run for state legislative offices, for our House of Representatives, for the U.S. Senate," ONS member Barbara Damron, PhD, LHD, RN, FAAN, told Ryne Wilson, DNP, RN, OCN®, CNE, ONS member and member of the ONS 50th anniversary committee, during a conversation about the future of oncology nursing advocacy and health policy. Wilson spoke with Damron and ONS member Janice Phillips, PhD, RN, CENP, FADLN, FAAN, about how ONS has advanced advocacy and policy efforts over the past 50 years and its approaches for the future. Music Credit: "Fireflies and Stardust" by Kevin MacLeod Licensed under Creative Commons by Attribution 3.0 Episode Notes This episode is not eligible for NCPD. ONS Podcast™ episodes: ONS 50th anniversary series Episode 229: How Advocacy Can Shape Your Nursing Career ONS Voice articles: Oncology Nurses Take to Capitol Hill to Advocate for Cancer Care Priorities Our Unified Voices Can Improve Cancer Survivorship Care With Voices Amplified by ONS, Oncology Nurses Speak Out for Patients and the Profession on Capitol Hill NOBC Partnerships Advance Nurses' Placements on Local and National Boards Nursing Leadership Has Space for You and Your Goals ONS courses: Advocacy 101: Making a Difference Board Leadership: Nurses in Governance Oncology Nursing Forum articles: Nurses on Boards: My Experience on the Moonshot Strengthening Oncology Nursing by Using Research to Inform Politics and Policy ONS Center for Advocacy and Health Policy Current ONS position statements Connie Henke Yarbro Oncology Nursing History Center Campaign for Tobacco-Free Kids Cancer Moonshot National Cancer Policy Forum National Council of State Boards of Nursing APRN Roundtable National Patient Advocate Foundation Nurses on Boards Coalition One Voice Against Cancer Patient Quality of Life Coalition Robert Wood Johnson Foundation Health Policy Fellows To discuss the information in this episode with other oncology nurses, visit the ONS Communities. To find resources for creating an ONS Podcast club in your chapter or nursing community, visit the ONS Podcast Library. To provide feedback or otherwise reach ONS about the podcast, email pubONSVoice@ons.org. Highlights From This Episode Phillips: "I think that there are so many pressing issues, but I'm going to start with any kind of threats or legislation that's poised to take away safety-net resources. It's really going to set us back because we all know that, particularly for minorities and certain other underserved populations, they have experienced poor cancer outcomes for a variety of reasons, variety of socioeconomic reasons, lack of access to quality screening resources—you name it. When you take away those safety net resources and take away resources for people who are already underserved, uninsured, or underinsured, it also jeopardizes their ability to get proper screening, get proper follow-up, have access to state of the art cancer services. I think the lack of affordability of health care is a problem that continues to challenge us, whether you on Medicaid or whether you have limited insurance." TS 10:16 Damron: "Because ONS is so grounded in science and research—we're not just a clinical organization; we're grounded in scholarship, science, research, and publication—we're able to take this vast network of strong clinicians [and combine it] with amazing scientists. … We've had some amazing scientists come out of ONS; some of the leading nurse scientists of all time were also oncology nurses. So by combining this, we're able to make a difference at the state and federal level. So the advocacy work that I've been involved in, state and federal levels, really involved working with the ONS staff involved with advocacy and those scientists and clinicians who brought that expertise." TS 18:19 Phillips: "I think expanding the work around multiculturalism in oncology will always be important. Are there any new partnerships or avenues that ONS can reach out to or explore? Maybe there are other specialty organizations or groups—and not always necessarily nursing— because as we think about the determinants of health, we think about things like health and all policies. Maybe there are other disciplines or other specialties that we need to embrace as we launch our agendas." TS 23:28 Damron: "As nurses, just our basic nursing training, we get these skills—we see a problem, we identify the problem, we assess what we're going to do about it, we do it, and then we evaluate what we did. Does that work or not? That's how you make policy. So we were all trained in this. Then what you bring on top of that are oncology nursing experience, whether it's clinical, whether it's research, whether it's teaching, practice, etc. Those continue to refine those skills that are basic to us as nurses. We have this built-in skill set, and we need to own it and understand it." TS 30:25
A Comissão Nacional de Eleições diz não haver ilícito eleitoral nos cartazes do Chega que têm as frases “Isto não é o Bangladesh” e “Os ciganos têm de cumprir a lei”. A CNE remete agora as queixas para o Ministério Público. Apesar da polémica, era inevitável esta decisão? Pedro Delgado Alves reforça que o caso “está no Ministério Público, onde vai ser avaliado”, já que a CNE só avalia “ilícitos eleitorais”; José Eduardo Martins realça que é uma oportunidade para “explicar em casa que o racismo é uma burrice e uma iniquidade” e que “os cartazes no limite da lei” são uma estratégia da extrema-direita. Ouça a análise dos comentadores no Antes Pelo Contrário em podcast, emitido na SIC Notícias a 6 de novembro. Para ver a versão vídeo deste episódio clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
A CNE afirma que os polémicos cartazes do Chega não violam a lei eleitoral e o caso vai seguir para o Ministério Público. E o braço de ferro entre a ministra e um grupo de tarefeiros está a endurecer?See omnystudio.com/listener for privacy information.
En Honduras, el próximo 30 de noviembre, se renovarán el Legislativo y la Presidencia. Por un lado, el oficialismo y los opositores se acusan mutuamente de preparar un fraude electoral, y por el otro, la Fiscalía le está quitando autonomía a los órganos electorales. Este ambiente, dice la misión de observación de la OEA, está desestabilizando el proceso electoral y el personal encargado corre peligro. El frágil proceso electoral en Honduras se agravó a finales de octubre con la revelación de audios en los que la consejera del órgano electoral, Cossette López, y el diputado Tomás Zambrano, traman un supuesto fraude electoral. Misión de observación de la OEA Los opositores a su vez señalan a la candidata Rixi Moncada, del partido en el poder, de buscar un fraude electoral. En esta confusión, la Fiscalía se posicionó del lado de la presidenta Xiomara Castro, lo que preocupa a la misión de observación de la Organización de Estados Americanos (OEA). La misión será clave en este proceso electoral, considera Ana María Méndez-Dardón, directora para Centroamérica de la Oficina en Washington para Asuntos Latinoamericanos (WOLA): “Es bueno que al menos la misión de observación electoral de la OEA ya esté en el país. Puede jugar un rol importante en que, si sigue a tan pocos días de las elecciones habiendo falta de consensos dentro del Consejo Nacional Electoral (CNE), pueden instar a que ellos puedan ser como una especie de mediadores para desentrampar todas las cuestiones administrativas”. “En última instancia, ¿utilizar el Consejo Permanente, como se hizo en el caso de Guatemala, no? Que al final fue lo que logró que hubiese una transición pacífica para la toma de posesión de Bernardo Arévalo”, agrega. Amenazas al proceso La misión de la OEA, que lidera el excanciller paraguayo Eladio Loizaga, llamó a la justicia hondureña a garantizar “la seguridad de todos los funcionarios electorales contra cualquier persecución derivada de sus funciones”, una acción que sería difícil de cumplir, estima Méndez-Dardón, por vicios al interior de las instituciones hondureñas. “Hay entre siete y 10 denuncias activas en el Ministerio Público que tienen que ver con el proceso electoral. Unas son contra consejeras del Consejo Nacional Electoral, otras son contra incluso miembros de las Fuerzas Armadas. Entonces es delicado, digamos, que estas denuncias puedan avanzar y que en algún momento puedan incluso entorpecer el proceso”, explica. “Otra amenaza es el mismo Congreso Nacional: la Comisión Permanente del Congreso Nacional tendría un rol activo, lo cual anula un poco ese rol rector y garante que tiene el CNE. Entonces, son muchas las amenazas, pero yo creo que sí hay herramientas diplomáticas, tanto técnicas, por medio de las misiones, pero también políticas, por medio de otros órganos multilaterales”, subraya asimismo. Según las encuestas, hay un empate técnico entre tres candidatos: Rixi Moncada, del oficialismo, Salvador Nasralla, del Partido Liberal, y Nasry Asfura, del Partido Nacional.
En Honduras, el próximo 30 de noviembre, se renovarán el Legislativo y la Presidencia. Por un lado, el oficialismo y los opositores se acusan mutuamente de preparar un fraude electoral, y por el otro, la Fiscalía le está quitando autonomía a los órganos electorales. Este ambiente, dice la misión de observación de la OEA, está desestabilizando el proceso electoral y el personal encargado corre peligro. El frágil proceso electoral en Honduras se agravó a finales de octubre con la revelación de audios en los que la consejera del órgano electoral, Cossette López, y el diputado Tomás Zambrano, traman un supuesto fraude electoral. Misión de observación de la OEA Los opositores a su vez señalan a la candidata Rixi Moncada, del partido en el poder, de buscar un fraude electoral. En esta confusión, la Fiscalía se posicionó del lado de la presidenta Xiomara Castro, lo que preocupa a la misión de observación de la Organización de Estados Americanos (OEA). La misión será clave en este proceso electoral, considera Ana María Méndez-Dardón, directora para Centroamérica de la Oficina en Washington para Asuntos Latinoamericanos (WOLA): “Es bueno que al menos la misión de observación electoral de la OEA ya esté en el país. Puede jugar un rol importante en que, si sigue a tan pocos días de las elecciones habiendo falta de consensos dentro del Consejo Nacional Electoral (CNE), pueden instar a que ellos puedan ser como una especie de mediadores para desentrampar todas las cuestiones administrativas”. “En última instancia, ¿utilizar el Consejo Permanente, como se hizo en el caso de Guatemala, no? Que al final fue lo que logró que hubiese una transición pacífica para la toma de posesión de Bernardo Arévalo”, agrega. Amenazas al proceso La misión de la OEA, que lidera el excanciller paraguayo Eladio Loizaga, llamó a la justicia hondureña a garantizar “la seguridad de todos los funcionarios electorales contra cualquier persecución derivada de sus funciones”, una acción que sería difícil de cumplir, estima Méndez-Dardón, por vicios al interior de las instituciones hondureñas. “Hay entre siete y 10 denuncias activas en el Ministerio Público que tienen que ver con el proceso electoral. Unas son contra consejeras del Consejo Nacional Electoral, otras son contra incluso miembros de las Fuerzas Armadas. Entonces es delicado, digamos, que estas denuncias puedan avanzar y que en algún momento puedan incluso entorpecer el proceso”, explica. “Otra amenaza es el mismo Congreso Nacional: la Comisión Permanente del Congreso Nacional tendría un rol activo, lo cual anula un poco ese rol rector y garante que tiene el CNE. Entonces, son muchas las amenazas, pero yo creo que sí hay herramientas diplomáticas, tanto técnicas, por medio de las misiones, pero también políticas, por medio de otros órganos multilaterales”, subraya asimismo. Según las encuestas, hay un empate técnico entre tres candidatos: Rixi Moncada, del oficialismo, Salvador Nasralla, del Partido Liberal, y Nasry Asfura, del Partido Nacional.
In this episode of the Atomic Anesthesia Podcast, we talk with Dr. Hallie D. Evans, DNP, CRNA, APRN, CNE, a nationally recognized nurse anesthesia educator and clinician, about what it takes for CRNAs to step into the world of teaching. Dr. Evans discusses how her journey from clinical anesthesia to academic leadership began, the personal qualities that make an effective educator, and how to determine if you have the right temperament for academia. Listeners will learn the practical steps to becoming a nurse anesthesia educator, essential skills to develop when transitioning from the OR to the classroom, and what to expect in terms of salary, schedule, and sacrifices. With over 15 years of anesthesia experience and more than a decade in education, Dr. Evans shares her insights on balancing clinical practice with teaching, building innovative programs, and fostering future generations of CRNAs through mentorship and evidence-based pedagogy.Want to learn more? Create a FREE account at www.atomicanesthesia.com⚛️ CONNECT:
El biministro de Economía y Energía, Álvaro García, explicó en Cooperativa que las empresas eléctricas deben revisar el cálculo previo a oficializar las tarifas de las cuentas de la luz, por lo que pudieron advertir que había un error en la fórmula planteada por la Comisión Nacional de Energía (CNE). Conduce Verónica Franco y Rodrigo Vergara.
Buenos días. La molestia es transversal: desde Republicanos al Partido Comunista y alguien debe responder. El error detectado en las tarifas eléctricas, que se tradujo en un aumento en los cobros de las cuentas de la luz, ubica al ministro de Energía, Diego Pardow, en el centro de la polémica. Diferentes fuerzas políticas piden su salida del cargo, mientras que la UDI y Republicanos ya anunciaron acusación constitucional. También se exige que deje su cargo el secretario ejecutivo de la Comisión Nacional de Energía (CNE), Marco Antonio Mancilla. Complejo aterrizaje del Presidente Gabriel Boric que regresa a Chile tras su viaje a Italia, justo a un mes de las elecciones.
El ministro de Energía, Diego Pardow, aseguró en Cooperativa que el error de la Comisión Nacional de Energía (CNE) que aumentó el valor de las cuentas de la energía eléctrica es un "hecho grave" y que tendrá "las consecuencias correspondientes" cuando se terminen los informes finales sobre esta situación. Conduce Verónica Franco y Rodrigo Vergara.
Este jueves compartimos El Primer Café de Cooperativa junto a Alejandro Micco, Claudio Agostini, Ingrid Jones y Carlos Ominami. El exsubsecretario de Hacienda Alejandro Micco acusó en Cooperativa "falta de seriedad" por parte del ministro de Energía, Diego Pardow, y del secretario ejecutivo de la Comisión Nacional de Energía (CNE), Marco Mancilla, al enfrentar el recién detectado error de metodología que por años elevó las cuentas de la luz. Conduce Cecilia Rovaretti.
Pediatrician Dr. Paul Bunch consults Dr. Kahleb Graham from the Division of Gastroenterology, Hepatology, and Nutrition and Dr. Megan Miller from the Division of Behavioral Medicine and Clinical Psychology on disorders of gut-brain interaction. Episode recorded on September 17, 2025. Resources discussed in this episode: Anxiety Assessment - Community Practice Support Tool Anxiety Management - Community Practice Support Tool Chronic Nausea and Vomiting - Community Practice Support Tool Functional Abdominal Pain - Community Practice Support Tool Financial Disclosure: The following relevant financial relationships have been disclosed: None All relevant financial relationships listed have been mitigated. Remaining persons in control of content have no relevant financial relationships. To Claim Credit: Click "Launch Activity." Click "Launch Website" to access and listen to the podcast. After listening to the entire podcast, click "Post Test" and complete. Accreditation In support of improving patient care, Cincinnati Children's Hospital Medical Center is jointly accredited by the Accreditation Council for Continuing Medical Education (ACCME), the Accreditation Council for Pharmacy Education (ACPE), and the American Nurses Credentialing Center (ANCC), to provide continuing education for the healthcare team. Specific accreditation information will be provided for each activity. Physician: Cincinnati Children's designates this Enduring Material for a maximum of 0.75 AMA PRA Category 1 Credit(s)™. Physicians should claim only the credit commensurate with the extent of their participation in the activity. Nursing: This activity is approved for a maximum 0.75 continuing nursing education (CNE) contact hours. ABP MOCpt2: Completion of this CME activity, which includes learner assessment and feedback, enables the learner to earn up to 0.75 points in the American Board of Pediatrics' (ABP) Maintenance of Certification (MOC) program. Cincinnati Children's submits MOC/CC credit for board diplomates. Credits AMA PRA Category 1 Credits™ (0.75 hours), ABP MOC Part 2 (0.75 hours), CME - Non-Physician (Attendance) (0.75 hours), Nursing CE (0.75 hours)
Jump in with Carlos Juico and Gavin Ruta on episode 256 of Jumpers Jump. This episode we discuss: New updates in the D4VD situation, Taking the fall for your friends, CNE guess your age game story, Ai use in court, Kobe bryant commercial story, Jake paul ai videos, Theo von mental health, Toilet paper fake news, Women who showed up to her own funeral, Chainsaw magic trick gone wrong, Kyren lacy case, Waiting for more ai to come out, Controlling society, Heretic movie plot, Poop cruise documentary, Haunted hospital balloon video, Ghost scratching people, Millionaire morning routines, Lebron james labubu promotion, emotional pranks, jumpers exploration videos and much more! Visit https://Hims.com/JUMPERS Download Cash App Today: https://capl.onelink.me/vFut/wh9pmopc #CashAppPod. Cash App is a financial services platform, not a bank. Banking services provided by Cash App's bank partner(s). Prepaid debit cards issued by Sutton Bank, Member FDIC. See terms and conditions at https://cash.app/legal/us/en-us/card-agreement. Direct Deposit, Overdraft Coverage and Discounts provided by Cash App, a Block, Inc. brand. Visit http://cash.app/legal/podcast for full disclosures. Follow the podcast: @JumpersPodcast Follow Carlos: @CarlosJuico Follow Gavin: @GavinRutaa Check out the podcast on YouTube: https://bit.ly/JumpersJumpYT Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices
In this episode, Nursing Economic$ Editor Dr. Donna Nickitas talks with Kimberly J. Harper, CEO Emeritus and Executive Consultant for the Indiana Center for Nursing, and Board Chair Emeritus of the Nurses on Boards Coalition in Indianapolis, Indiana, along with Dr. Cole Edmonson, the CEO of the Nurses on Boards Coalition in Dallas, Texas.Kimberly J. Harper, MS, RN, FAAN, is CEO Emeritus and Executive Consultant for the Indiana Center for Nursing, and Board Chair Emeritus of the Nurses on Boards Coalition in Indianapolis, Indiana. Cole Edmonson, DNP, RN, FAAN, is the CEO of the Nurses on Boards Coalition in Dallas, Texas. Donna M. Nickitas, PhD, RN, NEA-BC, CNE, FAAN, is Dean and Professor of the Rutgers School of Nursing, in Camden, New Jersey, and the Editor of Nursing Economic$.© Jannetti Publications, Inc.All rights reserved. No portion of this podcast may be used without written permission.To learn more about Nursing Economic$, visit http://www.nursingeconomics.net Visit our new JPI journal platform at www.jannettipublications.comMusical selections by Scott Holmes.http://www.scottholmesmusic.com
Pediatrician Dr. Paul Bunch consults Dr. Nelson Rosen from the Division of Pediatric Surgery on pilonidal cysts. Episode recorded on July 30, 2025. Resources discussed in this episode: Community Practice Support Tool We are proud to offer CME and MOC Part 2 from Cincinnati Children's. Credit is free and registration is required. Please click here to claim CME credit via the post-test under "Launch Activity." Financial Disclosure: The following relevant financial relationships have been disclosed: None All relevant financial relationships listed have been mitigated. Remaining persons in control of content have no relevant financial relationships. To Claim Credit: Click "Launch Activity." Click "Launch Website" to access and listen to the podcast. After listening to the entire podcast, click "Post Test" and complete. Accreditation In support of improving patient care, Cincinnati Children's Hospital Medical Center is jointly accredited by the Accreditation Council for Continuing Medical Education (ACCME), the Accreditation Council for Pharmacy Education (ACPE), and the American Nurses Credentialing Center (ANCC), to provide continuing education for the healthcare team. Specific accreditation information will be provided for each activity. Physician: Cincinnati Children's designates this Enduring Material for a maximum of 0.75 AMA PRA Category 1 Credit(s)™. Physicians should claim only the credit commensurate with the extent of their participation in the activity. Nursing: This activity is approved for a maximum 0.75 continuing nursing education (CNE) contact hours. ABP MOCpt2: Completion of this CME activity, which includes learner assessment and feedback, enables the learner to earn up to 0.75 points in the American Board of Pediatrics' (ABP) Maintenance of Certification (MOC) program. Cincinnati Children's submits MOC/CC credit for board diplomates. Credits AMA PRA Category 1 Credits™ (0.75 hours), ABP MOC Part 2 (0.75 hours), CME - Non-Physician (Attendance) (0.75 hours), Nursing CE (0.75 hours)
¡Atención! AICM mantiene campaña de vacunación contra el sarampión Familiares de los 43 de ayotzinapa se manifestaron en la SRE Super tifón Ragasa toca tierra al sur de China
En Sin Anestesia de Caracol Radio estuvo Daniel Quintero, exalcalde de Medellín y precandidato del Pacto Histórico, quien habló sobre lo que realizó el CNE contra el Pacto Histórico
Gustavo Bolívar, precandidato presidencial, explicó que si no se subsana lo que solicitó el CNE, no aceptarán la fusión y los partidos continuarán con consultas interpartidistas
Jump in with Carlos Juico and Gavin Ruta on episode 249 of Jumpers Jump. This episode we discuss: Coms on your friends, Sleep theories, Analyzing dreams, Running from snail theory, Media's secret agenda, Alien UFO theory, Hell Frequency theory, Dimensions theory, Simulation theory, The French President theory, Virginia Ice cream truck theory, Demons theory, Missing the obvious, How to achieve your goals, The best goal to have, Distraction theory, Fighting tips, Private islands, CNE walking sticks, Our younger selves, Over thinking, Faith, Worrying, Micheal Jordan Superstition, Hate theory and much more! Thanks to our Sponsors: Sign up for your one-dollar-per-month trial and start selling today at https://SHOPIFY.COM/jumpers Find exactly what you're booking for at https://Booking.com Booking.YEAH! Book today on the site or in the app. Eat smart at https://FactorMeals.com/jumpers50off and use code jumpers50off to get 50 & off plus FREE shipping on your first box. Download the DraftKings Casino app, sign up with code JUMPPOD, and spin your favorite slots! The Crown is Yours. Gambling problem? Call one eight hundred GAMBLER. In Connecticut, help is available for problem gambling call 888-7890777 or visit CCPG.org. Please play responsibly. Twenty-one plus. Physically present in Connecticut, Michigan, New Jersey, Pennsylvania, West Virginia only. Void in Ontario. Eligibility restrictions apply. New customers only. Non-withdrawable Casino Spins issued as fifty spins per day for ten days, valid for featured game only and expire each day after 24 hours. See terms at casino.draftkings.com/promos. Ends 8/24/25 at 11:59 PM ET. Number one based on Eilers & Krejcik 2H24 Product Analysis. Learn more about your ad choices. Visit podcastchoices.com/adchoices