MULHERES DE 50

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Quatro irmãs discutem o que significa ter 50 anos hoje: Tereza, 56, é jornalista e mora em São Paulo, capital; Lúcia, 53, é médica ginecologista e obstetra em Toledo, no Paraná; Marilza, ou Mel, 51 anos, é veterinária em Naviraí, no Mato Grosso do Sul; e Sandra, 48 anos, é advogada em Curitiba, Paraná. Uma vez por semana, as quatro se reúnem virtualmente para uma conversa descontraída sobre os desafios da idade, relembrar os ícones de sua geração e dar dicas Maduras.

Maria Tereza Gomes


    • Jun 10, 2025 LATEST EPISODE
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    T15 - EPS 06: Investir é coisa de mulher, sim!

    Play Episode Listen Later Jun 10, 2025 64:21


    Neste sexto episódio da temporada dedicada ao tema do dinheiro, falamos sobre investimentos com Marcia Belluzo Dessen, 75 anos, planejadora financeira certificada e especialista em finanças para mulheres em transição de vida. Marcia diz que não devemos esperar sobrar dinheiro para investir. "A gente é que faz sobrar, nem que seja preciso renunciar a algumas coisas." Ela destaca que as pessoas ficam ricas (sem dívidas, com uma vida bacana e com excedente para investir) não porque ganham muito, mas porque sabem gastar.Autora do livro Finanças pessoais – O que fazer com o meu dinheiro, Marcia dá uma dica valiosa para todas nós: "Quando você receber seu salário todo mês, se pague em primeiro lugar. Tire 10% da sua renda para os seus projetos. O dinheiro tem que ir primeiro para o que importa." E completa: "O boleto não é mais importante que o teu sonho."Por fim, uma dica de investimento para uma mulher de 50 anos que tenha 50 mil reais para investir: vá no Tesouro Direto. O problema é que o seu gerente do banco provavelmente não gosta de indicar os títulos do Tesouro porque ele não ganha comissão. Portanto, insista.

    T15- EPS 05: FINANÇAS | APOSENTADORIA SEGURA E CONFORTÁVEL

    Play Episode Listen Later Jun 3, 2025 50:46


    Você sabe quais são as diferenças entre um fundo de pensão privado e um plano de previdência comprado em um banco? Nesta entrevista, Cleber Nicolav, de 47 anos, economista e diretor-superintendente da Inovar Previdência, esclarece essa e outras dúvidas sobre aposentadoria privada — aquela que não vem do INSS. Uma das diferenças é que fundos de pensão não têm fins lucrativos, enquanto planos de previdência privada vendidos por bancos têm. Ele conta que o investimento pode começar com R$ 50 por mês, mas é importante começar o quanto antes e, se possível, ir aumentando aos poucos. "Quanto mais cedo começar, melhor. Com o tempo a seu favor, investir R$ 50 pode render juros exponenciais, multiplicando os ganhos ao longo do tempo", diz. Cleber também lembra que esses planos de previdência são fiscalizados e monitorados pela Previc, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar, um órgão do governo federal vinculado ao Ministério da Previdência Social.

    T15 - EPS 04: FINANÇAS PARA VIÚVAS E DIVORCIADAS

    Play Episode Listen Later May 27, 2025 69:25


    O fato é: quando o assunto é divórcio ou viuvez, a vida não fica em suspense para que a gente se recupere. É preciso resolver tudo ao mesmo tempo e ainda lidar com as dores emocionais. Portanto, enquanto estiver vivendo o luto da perda, não tome decisões financeiras permanentes. A recomendação é da economista Paula Bauer, 50 anos, professora de finanças comportamentais, estudiosa da psicologia econômica e planejadora financeira."O dinheiro é feito para dar liberdade e possibilidades de escolhas; por isso, você não deve misturá-lo com as emoções desse momento", diz Paula. Se você recebeu o seguro ou a previdência privada, coloque uma parte em uma aplicação de resgate rápido (para cobrir despesas e dívidas), outra parte em um investimento de médio prazo (quando a poeira baixar, você decide o que fazer com ele) e outra parte em longo prazo (sua aposentadoria). Outra recomendação da especialista: quando de trata de dinheiro, jamais, em hipótese alguma, faça a seguinte pergunta para quem quer que seja: O que você faria se estivesse no meu lugar? "Não faça essa pergunta; a visão do outro pode não ter nada a ver com você, suas crenças e valores. A pergunta que eu recomendo é: 'Na minha situação, o que seria mais adequado?'"O episódio está imperdível. Não deixe de ouvir e compartilhar com outras mulheres.

    T15 - EPS 03: FINANÇAS | SUAS FINANÇAS NA PALMA DA MÃO

    Play Episode Listen Later May 20, 2025 60:50


    Neste episódio, entrevistamos Paula Bazzo, 41 anos, palestrante, educadora e planejadora financeira. Pedimos a ela um passo a passo para você ter suas finanças na palma da mão. Segundo ela, a primeira medida é ter clareza quanto você ganha e quanto gasta. Anote, mesmo que seja num pedaço de papel. Feito isso, analise se seus gastos seguem a regra 50% (dinheiro para você viver com dignidade), 30% (qualidade de vida) e 20% (objetivos futuros, como a aposentadoria), ajustando onde necessário. Faça um planejamento anual, em vez de mensal. Por fim, crie uma reserva de emergência que cubra de 6 a 12 meses de gastos. Revise suas finanças regularmente. Invista em educação financeira, pratique pequenas ações alinhadas à sua realidade e, se necessário, busque ajuda de um planejador financeiro.

    T15 - EPS 02: FINANÇAS | FAÇA SEU DINHEIRO TRABALHAR POR VOCÊ

    Play Episode Listen Later May 13, 2025 72:53


    Falar de dinheiro é um tabu para nós: um estudo do banco Merrill Lynch revelou que 61% das mulheres preferem discutir a própria morte a falar sobre dinheiro. Isso nos leva a um outro dado preocupante: nos EUA, 50% das mulheres com mais de 80 anos vivem na ou abaixo da linha da pobreza, segundo uma pesquisa da WISER (Women's Institute for Secure Retirement). Se no país mais rico do mundo é assim, imagine aqui. Para tirar esse medo da sua frente, nosso entrevistado deste episódio é Carlos Castro, CEO da SuperRico, uma rede de franquias de planejamento financeiro. Carlos ensina as duas regras fundamentais para a gestão de finanças. A primeira é: divida sua poupança em três momentos — o curto prazo (dinheiro para emergências, pensando num horizonte de 2 anos), o médio prazo (de 2 a 5 anos, é o dinheiro para realizar um sonho) e o longo prazo (sua aposentadoria). Feito isso, entenda que os investimentos, não importa o que seu gerente queira vender-lhe, se dividem em três categorias: renda fixa (baixo risco), renda variável (alto risco) e multimercados (combinação dos dois). E para saber se seu investimento está correto, compare-o com a inflação. "Se seu dinheiro está crescendo mais que a inflação, não precisa ficar fazendo mudanças o tempo todo", diz Carlos. "Ficar fazendo mudanças desnecessárias só interessa ao banco."

    T15 - EPS 01: FINANÇAS | E SE MEU DINHEIRO ACABAR ANTES DE MIM

    Play Episode Listen Later May 6, 2025 61:32


    Esta 15ª temporada terá dez episódios totalmente dedicados a falar sobre finanças para mulheres. Não é um assunto que a maioria de nós gosta, mas é muito importante. Veja só: os especialistas dizem que, para termos uma vida longa e saudável, dependemos principalmente de três coisas: capacidade cognitiva (realizar tarefas que envolvem raciocínio, aprendizado, resolução de problemas e processamento de informações), aptidão física e segurança financeira. Entendeu, né? Para este primeiro episódio, convidamos a jornalista Mara Luquet, escritora e empresária especializada em finanças e economia. E ela dá uma dica muito simples para seu dinheiro não acabar antes de você: não deixe de pagar o INSS. Pode ser pouco, mas é um dinheiro que vai cair na sua conta todos os meses até o fim. "É seguro e generoso", diz ela.

    T14 - EPS 10: VIAGEM | POR QUE A GENTE AMA VIAJAR

    Play Episode Listen Later Dec 3, 2024 67:16


    No episódio que encerra esta temporada, 100% dedicada a falar sobre viagens, nós quatro compartilhamos nosso amor por explorar o mundo. Você vai descobrir qual é a nossa viagem inesquecível, como a Sandra escolhe seus destinos, por que a Lúcia recomenda uma aventura de motorhome pela Itália, qual foi a primeira viagem internacional da Tereza e respostas para a seguinte pergunta feita pela Mel: a gente viaja para ser quem a gente é ou a gente viaja para ser outra pessoa? Também relembramos as memórias de uma viagem juntas para Natal (RN) – embora a Mel não tenha ido por medo de avião. Por fim, nos despedimos revelando nossos próximos destinos. E não perca os perrengues da Sandra, da Lúcia e da Tereza.

    T14 - EPS 09: VIAGEM | ETIQUETA DA VIAJANTE ELEGANTE

    Play Episode Listen Later Nov 26, 2024 65:56


    Quando o assunto é etiqueta, os bons modos são bem-vindos em qualquer lugar. Ser gentil, agir com respeito, ser pontual e falar baixo nunca faz mal. Contudo, ao viajarmos para o exterior, é importante observar as regras específicas de cada cultura. Um exemplo curioso: mascar chiclete em público em Cingapura é considerado falta de educação e pode gerar multa caso a goma seja descartada inadequadamente na rua. Já em muitos países do Oriente Médio, o gesto de positivo com o polegar para cima tem um significado ofensivo, equivalente a mostrar o dedo do meio. Para nos ajudar a representar bem o Brasil onde quer que estejamos, conversamos com a especialista Célia Leão, autora de diversos livros sobre etiqueta, incluindo Boas Maneiras de A a Z. “Quando viajamos, precisamos estudar os costumes do país e nos adaptar a eles”, afirma Célia. “Somos visitantes; não podemos impor nossos hábitos.” E ela ainda reforça: “Abra-se a novas experiências, experimente a comida local, informe-se sobre o destino e, acima de tudo, seja feliz.”

    T14 - EPS 08: VIAGEM ROMÂNTICA SALVA CASAMENTO?

    Play Episode Listen Later Nov 19, 2024 67:28


    Viajar é sempre bom e é uma das melhores maneiras de fortalecer o vínculo com outra pessoa. Aliás, uma pesquisa nos Estados Unidos descobriu que 42% dos entrevistados se apaixonaram novamente pelo parceiro depois de viajarem juntos. Mas atenção ao que diz a psicóloga Jarlem Cunha, 52 anos, terapeuta de casais em Fortaleza, CE: “Dependendo da condição do casal, se a comunicação está interrompida, eles podem ficar lado a lado sem ter assunto durante 24 horas por dia, o que pode evidenciar o problema. A viagem é um recurso para o casal que quer se reconectar.” Ou seja, se não houver amor e vontade de resolver a crise, não há viagem romântica que salve um casamento. Por outro lado, a viagem pode ser uma experiência capaz de reacender a faísca e criar intimidade. Recomendação da Jarlem, fundadora do Instituto de Terapia de Casal: converse primeiro, procure um destino que concilie os interesses de ambos e, muito importante, que reconecte vocês a experiências importantes dos passado.

    T14 : EPS 07 - VIAGEM : COMO FAZER A MALA

    Play Episode Listen Later Nov 12, 2024 69:49


    Não tem jeito: cada vez que vamos viajar, especialmente para fora do país, bate o desespero sobre o que colocar na mala. Levo casaco? Quantas calças? Quantas partes de cima? Quantos sapatos? Todas essas dúvidas são respondidas nesta entrevista que fizemos com Érica Steffens, 42 anos, consultora de imagem e estilo, uma catarinense radicada na Itália. Érica é autora do e-book Mala Inteligente - Passo a passo para uma viagem inesquecível⁠, à venda na plataforma EDUZZ (se comprar, indique que soube pelo podcast e ganhe 20 minutos de consultoria exclusiva com ela). Ela é muito prática. Sua primeira recomendação é priorizar o conforto: selecionar itens fáceis de usar, evitar salto, escolher materiais confortáveis. Segundo ela, temos dificuldade de fazer a mala porque não nos planejamos; deixamos para a véspera ou até o dia da viagem. “O grande erro é escolher as peças mais novas e mais bonitas, só que elas não se conversam”, diz. Uns dias antes, você deve provar e fotografar os looks completos, dos pés à cabeça, incluindo acessórios. Se houver algum ajuste necessário, ainda dá tempo de levar à costureira. Além disso, a especialista recomenda uma proporção de três partes de cima para cada parte de baixo. Ouça a entrevista e saiba o que levar na bolsa de mão e as atualizações sobre a mudança na lei europeia sobre líquidos de até 100 ml.

    T 14 : EPS 06 : VIAGENS TEMÁTICAS

    Play Episode Listen Later Nov 5, 2024 67:56


    Há no mercado viagens para todos os gostos: enogastronômicas, culturais, de aventura e religiosas . Há viagens só para mulheres, só para casais, só para o público LGBT e, uma tendência em alta, são as viagens voltadas exclusivamente para a observação de pássaros. Não sabe qual tema escolher para sua próxima viagem? Ouça a entrevista com Claudia Felix, 59 anos, dona da agência Divines.Tur, que trabalha há 25 anos no setor de hotelaria e turismo. “O bom é que muitos desses temas podem estar na mesma viagem; você pode combinar história com vinho e gastronomia na Itália ou templos maravilhosos com a natureza exuberante do Butão”, diz ela. Ouça e compartilhe com quem você gosta.

    T 14 : EPS 05 - VIAGENS - VENÇA O MEDO DE AVIÃO

    Play Episode Listen Later Oct 29, 2024 54:46


    As mulheres têm mais medo de voar do que os homens. A Sociedade Brasileira de Psiquiatria estima que algum nível de medo atinge quase metade de nós (para os homens, só 34%). Por isso, e também porque a Mel, nossa irmã, sofre com essa fobia, nesta temporada dedicada a falar de viagem, não poderíamos deixar o tema de fora. Para tratar do assunto, entrevistamos a psicóloga Solange Ferrari Cianfa, 49 anos, fundadora da Clínica Sol Ferrari Psique, de São Paulo. Segundo ela, o medo de voar geralmente está associado a outros medos, como o de altura e o de lugares fechados. O tratamento, que pode alcançar resultados em até um ano, passa por entender essas crenças limitantes. Segundo Solange, na hora do voo é importante praticar respiração profunda, se distrair, abrir o vento e deixá-lo no rosto e, se possível, segurar a mão de alguém. "Beber é pior", diz ela, que também recomenda planejar a viagem com antecedência e dar preferência a voos noturnos, que facilitam o sono.

    T 14 : EPS 04 - VIAGENS EM GRUPO

    Play Episode Listen Later Oct 22, 2024 67:36


    Neste episódio, nossa convidada é a Patrícia de Mello Barboza, 62 anos, advogada, proprietária da Amavi Tour, empresa especializada em organizar viagens para pessoas com mais de 50 anos. Segundo ela, 80% do sucesso de uma viagem é a companhia. Por isso, ela trabalha com no máximo 10 pessoas no grupo, em geral familiares e amigos. Patricia cita algumas regras inegociáveis para viagens em grupo com pessoas mais velhas: a primeira é que seguro saúde é obrigatório; e a segunda é só ficar em hotel nos quais o transporte tenha acesso até a porta e que tenha elevador. "É preciso muita pesquisa para achar o lugar certo", diz ela. E qual é o melhor roteiro para pessoas com mais de 60 anos? "Depende do interesse da pessoa e do que ela quer vivenciar. Dizem que a Islândia, que é um país de natureza pura, não é para velhos e crianças, mas levei um grupo que se divertiu muito", diz. Ou seja, não há limites geográficos quando o assunto é viagem.

    T 14 : EPS 03 - VIAGENS | VIAJANDO SOZINHA

    Play Episode Listen Later Oct 15, 2024 64:36


    Manoela Carvalhaes, 54 anos, psicóloga mineira especializada em atender mulheres com mais de 50 anos, sempre amou viajar. Para ela, as viagens são uma fonte de liberdade e alegria. Durante os 30 anos de casamento, o marido cuidava de tudo, e Manoela apenas aproveitava. Quando se separou, em 2019, descobriu que precisava aprender a viajar sozinha. Logo surgiram as dúvidas: “Será que vou dar conta? Como vou para o aeroporto? Como vou me sentir sem alguém ao meu lado?” Percebeu então que estava ficando ansiosa. “Mas eu não queria ter ansiedade; queria leveza na vida”, diz ela, na entrevista ao podcast em que conta como, gradualmente, foi vencendo a insegurança e está ganhando o mundo novamente. Sua estratégia? Muita pesquisa e planejamento. E, o mais importante, respeitar seus limites. Um alerta essencial: viajar sozinha significa apenas não ter alguém conhecido como companhia; não significa estar em solidão. “Eu descobri uma Manoela que estava adormecida.”

    T 14 : EPS 02 - VIAGENS | COM POUCO DINHEIRO

    Play Episode Listen Later Oct 8, 2024 70:04


    Desde que começou a viajar para sair da depressão, Marcia Reis, 61 anos, a @coroamochileira, virou uma influencer de viagens baratas. Esta é sua segunda vez no podcast (ouça o episódio), numa entrevista gravada logo depois de voltar de um giro de cinco meses pela Europa. Para gastar pouco, ela ficou na casa de amigos ou em hostels (sempre com notas acima de 7 no Booking.com). Na Grécia, enjoou de comer kebab (“era o que meu orçamento permitia”); em Paris, tirou fotos na fachada do Louvre e viu a Torre Eiffel por fora (“não senti falta de entrar nos lugares”). Quanto aos hostels, sempre que possível, preferia a rede ⁠Safestay⁠, onde encontrou segurança e conforto.

    T14 : EPS 01 - VIAGENS | "O MUNDO É A MINHA CASA"

    Play Episode Listen Later Oct 1, 2024 68:09


    Na estreia da 14ª temporada do nosso podcast, vamos falar de viagens. E na estreia fizemos uma entrevista com a cearense Josefa Feitosa, 64 anos, que já conheceu 68 países. Ela tem viajado desde que se aposentou, em 2016, carregando uma mochila de 10 quilos e gastando de 40 a 50 euros por dia. Sua história é tão incrível que já deu lhe rendeu entrevistas em rádio, TV e jornal, além de ter conquistado muitos seguidores no Instagram. Recentemente, voltou de um giro de 85 dias por países como Suécia, Estônia e Letônia. Atualmente, ela não tem mais residência fixa. “Não sinto falta de voltar para casa; me incomoda ter coisas que vão ficar comigo pelo resto da vida”, nos disse. Para onde ela voltaria? Para onde não voltaria? Quais são suas dicas para viajar muito gastando pouco? Ouça e descubra.

    T13 : EPS 10 - Viuvez feminina | Como ajudar a viúva

    Play Episode Listen Later May 14, 2024 68:14


    Nós, seres humanos, não lidamos bem com o sofrimento. Nem o nosso e nem o do outro. Por isso, muitas vezes não sabemos como ajudar uma parente ou amiga que ficou viúva. O que fazer nos dias seguintes ao enterro? Como abordar quem está sofrendo a perda do amor da sua vida? "Não temos que incorrer no erro de achar que sabemos o que ela precisa. Ela também não sabe. Mostre que está disponível: 'eu tô aqui, no quê posso ajudar? Quer falar hoje? Quer uma comidinha? Posso ajudar de alguma forma prática", recomenda a psicóloga Gabriela Casellato, 50 anos,  que tem doutorado em Psicologia Clínica pela PUC SP e é cofundadora, professora e supervisora do 4 Estações Instituto de Psicologia. Neste último episódio da temporada 13, também falamos sobre o que Gabriela chama de "lutos não reconhecidos", toda situação que envolve o rompimento de um vínculo significativo para a nossa vida, seja com uma pessoa, lugar ou função. Segundo a especialista, que tem vários livros lançados sobre o tema, a "vivência psicológica é a mesma, com agravo de que é um luto que a sociedade não reconhece". Para ela,  o divórcio e a aposentadoria são exemplos deste tipo de luto. 

    T13 : EPS 09 - Viuvez feminina | "Eu era dependente dele"

    Play Episode Listen Later Apr 30, 2024 52:15


    Logo depois que o marido, Anésio, morreu, Maria de Lourdes Mafra Tambosi, hoje com 75 anos, moradora de Itajaí, litoral de Santa Catarina, achou uma carta endereçada a ela. Ele lamentava que ela estivesse lendo o texto, pois sabia que estava sofrendo, declarava seu amor e fidelidade e dava orientações sobre a vida financeira da família. "Eu era dependente dele para tudo, não sabia nada das contas, mas ele deixou tudo organizado", diz Lourdes nesta entrevista exclusiva ao podcast, na qual relembra o impacto da viuvez na sua vida. "Foi horrível, eu entrei em depressão. Eu me via num deserto, sozinha, sem saber que direção a tomar." Cerca de três anos depois, Lourdes conheceu seu segundo marido, com quem casou no civil, e viveu com ele até final de 2022. "Agora, sou viúva e divorciada", diz brincando.

    T13 : EPS 08 - Viuvez feminina | Mudança de hábito

    Play Episode Listen Later Apr 23, 2024 43:19


    Um casamento é feito de hábitos compartilhados. Quem dorme de qual lado da cama? Quem cuida disso ou daquilo? Os hábitos são rituais e comportamentos que realizamos automaticamente; repetimos rotinas sem pensar. "Os hábitos trazem uma margem de segurança", diz a psicóloga Marina Simas de Lima, 53  anos, do Instituto do Casal. Doutora em psicologia clínica, Marina diz que a viúva precisa ressignificar os hábitos que tinha com o marido. Para isso, pode começar devagar, tomando uma decisão consciente de mudar o hábito. Com o tempo, uma nova rotina assume o espaço da anterior."Você vai repetindo até virar algo natural", diz.

    T13 : EPS 07 - Viuvez feminina | Reinvenção após o luto

    Play Episode Listen Later Apr 16, 2024 54:23


    Foram 37 anos de casamento. 4 filhos. Planos de viver o resto da vida juntos. Até que um acidente de carro levou Osvaldo, o amor da vida de Rita Renzi, hoje com 70 anos, moradora de Mogi das Cruzes, interior de São Paulo. Isso foi há uma década. Depois de muito sofrimento, muitas lágrimas e um luto que parecia não ter fim, Rita diz que aprendeu a viver sem a presença dele. Mas não é só isso: ela voltou para a faculdade para estudar Direito (se formou recentemente) e também virou uma influencer sobre moda para a maturidade no Instagram. "A dor se acomoda dentro da gente. Ou a gente cresce ou se afunda. Tinha que fazer algo para sair do luto. Resolvi crescer", diz Rita nesta entrevista. Ouça e compartilhe.

    T13 : EPS 06 - Viuvez feminina | Cada luto é um luto

    Play Episode Listen Later Apr 9, 2024 52:50


    O luto pode ser estudado sob diversos aspectos: pelo que provoca no cérebro, pelo que provoca nas emoções, pela fé, pela autoajuda. Foi em busca de respostas para o próprio luto que a escritora Sonia Consiglio, 56 anos, iniciou as pesquisas para o livro “#Sobrevivi - o que li, vivi e aprendi no meu luto”, lançado em março deste ano. A autora apresenta as passagens que mais a tocaram em 24 livros que leu depois da morte do ex-marido, a quem ela chama de "companheiro de alma". Nesta entrevista para o podcast, Sonia diz que "luto não se supera, se elabora; é uma nova condição na vida, nunca mais serei a mesma pessoa". Ela considera importante falar sobre o assunto, jamais fazer de conta que não aconteceu e que a viúva precisa saber que cada pessoa vive o luto de uma forma. "A presença da ausência num luto profundo é muito desafiador", diz. Ouça e compartilhe.

    T13 : EPS 05 - Viuvez feminina | Viúva aos 33 anos

    Play Episode Listen Later Apr 2, 2024 68:27


    Imagine que você tem um casamento feliz há 10 anos. Que seu marido é um sujeito brilhante e um pai carinhoso e presente na vida de seus dois filhos. Imagine, então, que num dia 30 de dezembro, a família está reunida numa cidade bucólica para passar o Ano Novo e, numa cena corriqueira, ele vai escovar os dentes, sofre um AVC e morre nos seus braços. Foi assim que a Renata Piza, hoje com 45 anos, redatora-chefe da revista Elle, ficou viúva, aos 33 anos. É possível se recupera de uma perda assim? "A fase mais pesada do demorou de seis a sete anos para passar e não sei se um dia consegui sair dele. Eu sempre vou ser a viúva do Daniel, faz parte da vida", diz ela nesta entrevista. É preciso dizer que Renata, com dois filhos pequenos e sozinha para pagar as contas, não conseguiu ficar em casa chorando, teve que levantar e trabalha. Ouça a entrevista completa.

    T13 : EPS 04 - Viuvez feminina | Cuide do seu dinheiro

    Play Episode Listen Later Mar 26, 2024 56:25


    "Atire a primeira pedra a mulher que nunca sofreu um abuso financeiro”, diz a jornalista Mara Luquet, especialista em finanças pessoais, CEO e fundadora do site de notícias ⁠MyNews⁠. Mara diz que em geral somos abusadas pela família, filhos e marido - e não nos damos conta disso - e que a situação piora quando nos tornamos viúvas. É preciso ter cuidado com todos que se candidatam a “ajudar” ou que chamam para uma “sociedade” ou que pedem dinheiro emprestado. “Diga não, não e não.” Mara também defende que a viúva não abra mão da sua parte na herança em hipótese alguma. “Não divida nem o seguro de vida : é seu dinheiro, você vai precisar dele. Você tendo, seu filho tem. Ele tendo, você terá ou não”, diz a autora do livro  “Infidelidades Financeiras - Crônicas de uma voyeur”, lançado em 2020. Recomendações rápidas para você que ainda não é viúva: tenha uma previdência complementar no seu nome; pague o INSS, que é uma forma de garantir renda vitalícia; tenha educação previdenciária antes mesmo de ter educação financeira. Ouça o episódio completo e saiba mais.

    T13 : EPS 03 - Viuvez feminina | Começar de novo

    Play Episode Listen Later Mar 19, 2024 68:22


    Em 2019, Angélica Consiglio, agora com 53 anos, jornalista e empreendedora em São Paulo, ficou viúva após um casamento de quase três décadas. Os meses que se seguiram foram de intenso sofrimento. Angélica, que sempre foi forte, segura, determinada, teve síndrome do pânico, enxaqueca por 92 dias, quebrou duas costelas, sofreu distensão em todos os esportes que pratica. "Eu casei aos 22 anos. Não tinha tido vida adulta sozinha, só com ele. Durante o processo de luto, eu me vitimizava", contou ela durante entrevista ao podcast. Para realinhar sua vida, contou com o apoio da família, de tratamento psicológico e da pintura, que se tornou uma atividade regular. Um ano após o falecimento, ela começou a se preparar para encontrar um novo amor. E deu certo: desde janeiro de 2022 está casada com Gilberto Morelli de Andrade. Ouça o depoimento dela e descubra como é possível recomeçar: "O meu coração expandiu", diz.

    T13: EPS 02 - Viuvez feminina | Os direitos hereditários da viúva

    Play Episode Listen Later Mar 12, 2024 68:52


    Quais são os direitos da esposa quando o marido morre? Levamos esta pergunta para a advogada Paloma Iannuzzi, 35 anos, do escritório Iannuzzi Advocacia, de Sorocaba. Paloma é especializada em direito de família e sucessão. Para responder a esta pergunta, ela explica os regimes de casamento (são cinco) previstos em lei, em que condição a viúva é meeira, quem assume as dívidas do falecido e o que são herdeiros necessários e o que são herdeiros colaterais. O tema é complexo, mas tentamos simplificá-lo para você. Ouça e depois nos conte o que achou.

    T13: EPS 01 - Viuvez feminina | Precisamos romper o tabu

    Play Episode Listen Later Mar 5, 2024 58:10


    É fato: a viuvez ocorre mais para as mulheres, pois elas vivem mais que os homens. Dados do IBGE mostram que quatro em cada dez mulheres de 60 anos ou mais são viúvas. Se a viuvez é uma grande perda para todas, por que temos tanta dificuldade para falar sobre o assunto? Para a psicóloga Denise Miranda, 53 anos, do Instituto do Casal, "nós precisamos nos preparar para esse momento; falar com nossos parceiros ele quer que seja o enterro; perguntar como estão as finanças?" Enfim, precisamos tratar de assuntos práticos hoje, os dois juntos, cada um expondo sua visão. Além de nos orientar sobre essa difícil conversa, Denise também dá conselhos para superar a tristeza que certamente virá.

    T 12 : EPS 08 - RELACIONAMENTOS: SOLIDÃO ACELERA ENVELHECIMENTO

    Play Episode Listen Later May 9, 2023 66:59


    Anota aí: pessoas com uma saúde mental vulnerável - entre elas estão os solitários - têm um ritmo de envelhecimento mais rápido do que os fumantes. Ou seja, além de doenças como derrame, doenças hepáticas e pulmonares, o envelhecimento também é mais acelerado pelos fatores psicológicos. É o que mostra uma pesquisa publicada na revista Aging-US, que estimou em 1,65 anos o aumento na idade biológica (depende da genética, de escolhas da vida e do ambiente, diferente da cronológica marcada pela idade). Para entender o que é solidão e como evitá-la, entrevistamos a psicóloga Iaci Muniz, 60 anos, que começa avisando: nem toda pessoa sozinha se sente solitária; nem toda pessoa acompanhada não se sente sozinha. A solidão tem a ver com o sentimento de não-pertencimento, baixa autoestima, tristeza, irritabilidade, desesperança, pessimismo e sentimento de inutilidade. O que fazer diante da solidão? Iaci recomenda que a pessoa comece estabelecendo pequenas metas com prazos e indicadores de sucesso. Por exemplo: definir que vai ligar para três pessoas num dia; marcar um café virtual no outro; planejar um passeio e assim por diante. "É importante criar mini-hábitos". Além disso, para um envelhecimento saudável, Iaci nos desafia a permitir novas experiências, como fazer um curso de línguas, escrever um diário ou conhecer pessoas diferentes. "E invista na sua autoestima", diz. Com este episódio, o 120o. da nossa história, encerramos a décima segunda temporada, que foi toda dedicada aos relacionamentos. Veja lista: Relacionamentos violentos Relacionamentos: comunicação no casamento Relacionamentos: o que os homens querem Relacionamentos tóxicos Relacionamentos: ninho vazio Relacionamentos: a importância do perdão Relacionamentos: conversas difíceis Fique bem.

    T 12 : EPS 07 - RELACIONAMENTOS: COMO TER CONVERSAS DIFÍCEIS

    Play Episode Listen Later May 2, 2023 70:19


    Com certeza você já teve que ter uma conversa mais série, complexa, emocionalmente difícil. E não se trata apenas de relacionamentos amorosos; pode ser com filhos, amigos, colegas de trabalho e chefe. Mas como fazer isso sem destruir a relação? Levamos a questão para Carolina Losicer, 38 anos, especialista em comunicação não-violenta, professora, responsável por um curso on line sobre conversas difíceis na ESPM. "Você precisa focar na solução, não no ataque e nem na defesa. A comunicação não-violenta é baseada em fatos, sentimentos e necessidades”, diz Carol, que mora no Rio e desenvolveu a Plataforma Amanhã, um site para apoiar jovens nas escolhas de futuro. "Quando falo sobre mim, sobre as minhas emoções, não tem como estar errado". Prepare-se antes da conversa. Carol conta que ela tem mentores que a ajudam a se preparar para conversas difíceis e escreve e/ou grava o que vai dizer. Ela diz que é importante ter um pedido claro: o que você deseja que aconteça após essa conversa? Mas se a sua intenção de comunicação é mudar o outro, esquece. Não vai acontecer. Segundo ela, a comunicação é como andar de bicicleta. "Todas nós podemos aprender a construir pontes de palavras. Dá para aprender. É mito que nasce sabendo". Mas atenção ao alerta da Carol: comunicação é o que se entende e não o que se fala. Ou seja, se você falou, mas o outro não entendeu a sua mensagem, não houve comunicação. Você pode seguir a Carol no Instagram, onde ela defende que podemos voltar a amar as segundas-feiras.

    T 12 : EPS 06 - RELACIONAMENTOS: 'PERDOAR NÃO É ACEITAR O OUTRO NA SUA VIDA"

    Play Episode Listen Later Apr 25, 2023 65:02


    Todo relacionamento, cedo ou tarde, vai passar por uma necessidade de perdão. Pode ser um pequeno ou um grande perdão, ele faz parte da convivência. Mas por que é tão difícil perdoar? Quem não perdoa é uma pessoa ruim? O que o perdão tem a ver com religião? Levamos essas dúvidas para o psicólogo Wendell Coutinho, um mineiro que atualmente mora em Londrina, no Paraná. O primeiro esclarecimento que ele faz é que “perdão nada tem a ver com a demanda da outra pessoa”. Tem a ver com você abandonar “os pensamentos negativos sobre a outra pessoa”. Wendell explica que o perdão envolve um processo em quatro etapas: o primeiro é você reconhecer sofreu um dano; depois, deve expressar a emoção relacionada a esse dano; deve aceitar o que perdeu; e deve, por fim, tomar a decisão de perdoar. E a maior beneficiada nesse processo é pessoa que perdoa, porque vai substituir emoções ruins por sentimentos mais leves – e isso se reflete na saúde e no bem-estar. Mas atenção: perdoar não é esquecer e não é relevar o que aconteceu. “Você também não precisa aceitar a outra pessoa na sua vida”, diz Wendell. Ou seja, quem perdoa se sente melhor, independente de a outra pessoa aceitar ou não.

    T 12 : EPS 05 - RELACIONAMENTOS COM FILHOS: QUANDO ELES VÃO EMBORA

    Play Episode Listen Later Apr 18, 2023 53:04


    Por volta dos 50 anos, acontece tudo junto na vida da mulher: menopausa, aposentadoria, provável perda dos pais e até uma eventual separação - e, para complicar, os filhos já têm idade para sair de casa. Para este último fenômeno, a ciência até já deu um nome: síndrome do ninho vazio. "Começa com dor de cabeça, mal-estar e mal humor", diz ⁠Gilwanya Ferreira Gonçalves⁠, 64 anos, psicogerontóloga em Pará de Minas, Minas Gerais. "Mas pode evoluir para UM estado depressivo agudo, de tristeza constante e isso é preocupante." Essa dor emocional pode se manifestar ainda com distúrbio do sono, melancolia, ansiedade, medo inexplicável de algo, distúrbios alimentares, distúrbios na libido e raiva do mundo por nada. Mãe de um casal e avó de quatro netos, Gilwanya conta que ela também chorou quando a filha saiu de casa, que isso é normal, mas é preciso observar os sintomas. Nessas situações, ela recomenda lembrar que a síndrome é temporal, vai passar; é preciso reorganizar a sua mente e a sua vida com outras coisas; e se orgulhar de ter criado os filhos. Nesta entrevista, ela também fala sobre o papel dos filhos para ajudar os pais nesse momento.

    T12 : EPS 04 - RELACIONAMENTOS TÓXICOS: ATENÇÃO AOS SINAIS

    Play Episode Listen Later Apr 11, 2023 60:43


    Quais os sinais de que você (ou alguém que você ama) está num relacionamento tóxico? "A toxidade acontece quando o outro tem o controle do que você faz, desde a roupa que usa até onde vão jantar e com quem", diz Katia Cristina Aguiar Borges, 55 anos, psicóloga clínica em São Paulo. Katia, que tem especialização em saúde mental, diz que esse controle pode ser sutil, com manipulação psicológica ("estou fazendo isso porque te amo" ou "você fica linda com aquele vestido"). Também pode evoluir para situações de controle extremo, retirando a autonomia da pessoa, que se sente presa sem saber como sair. E não se engane: os relacionamentos tóxicos podem acontecer entre casais, entre pais e filhos, entre chefes e subordinados e até mesmo entre amigos. Em geral, as pessoas tóxicas, segundo Katia, não sabem respeitar o limite do outro. O importante é se livrar do relacionamento tóxico antes que se torne violento e vá parar na delegacia (se não ouviu, ouça entrevista com a delegada Olivia Fonseca clicando aqui). Quer saber mais? Ouça a entrevista e compartilhe com quem você acha que precisa de ajuda.

    T12: EPS 03 - RELACIONAMENTOS: AFINAL, O QUE OS HOMENS QUEREM?

    Play Episode Listen Later Apr 4, 2023 72:53


    Quer entender de onde vem o machismo? Por que tantos homens cometem violência contra as mulheres? Ouça a entrevista com psicanalista Helio Hintze, 52, de Piracicaba, no interior de São Paulo. Filósofo, educador e professor, Hélio é um dos pioneiros no estudo do machismo estrutural no Brasil. É autor do livro "Desnaturalização do Machismo Estrutural” e coordenador do Observatório do Machismo, uma iniciativa dele para discutir o machismo na sociedade brasileira. Segundo ele, o machismo é cultura, é a forma de hierarquização que coloca o homem superior e mulher inferior. Helio diz que a "masculinidade não tem nada de ruim se pensada de forma saudável" e cita Pepeu Gomes na música "Masculino e feminino": “Ser um homem feminino não fere o meu lado masculino”. Para o pesquisador, o que está acontecendo hoje é que as referências cristalizadas da cultura que diziam como o homem devia ser (provedor, macho etc) estão todas ruindo. E uma das consequências disso é que o índice de suicídio entre homens seria mais alto do que entre mulheres. Outras declarações do psicanalista que você vai ouvir na entrevista: Machismo é  algo naturalizado, que é diferente de natural. É portanto uma invenção cultural que coloca a mulher em posição inferior. Ele não concorda que mulher cuida mais porque é genético: "se fosse genético, não teria mulher jogando filho no lixo" Diz que mulher lava a roupa melhor porque foi ensinada e homem dirige melhor porque foi ensinado. Gentileza não tem gênero.

    T 12 : EPS 02 - Relacionamentos: comunicação é o maior problema no casamento

    Play Episode Listen Later Mar 28, 2023 68:17


    O que mais causa o fim de casamentos no Brasil não é traição e nem falta de amor. São as dificuldades de comunicação. Para entender por que isso acontece, entrevistamos Fátima Lisboa Nascimento, 56 anos, professora, pesquisadora e facilitadora no workshop COMUNICAR, EXPRESSAR E AMAR, um evento para casais que buscam melhorar o seu relacionamento. Nesta conversa inspiradora, ela dá diversos conselhos para homens e mulheres melhorarem a comunicação. Entre eles estão: Não trate o outro como gostaria de ser tratada; trate o outro como ele gostaria de ser tratado. Segunda a Fátima, as pessoas são diferentes, têm expectativas e vontades diferentes das nossas. "Olhe para as diferenças, enxergue os talentos e o brilho da outra pessoa". É importante que o casal compartilhe dos mesmos valores para que possa seguir em frente mesmo com as diferenças. "Tenha um propósito comum". Diminua o julgamento do outro; se abra para o diálogo, entenda que não é pessoal, é da estrutura dela fazer as coisas diferentes do que você faria. Fátima é expert numa metodologia conhecida como "Dinâmicas humanas", que organiza as diferentes personalidades em algumas cores, como amarelo (quente, comunicativo, falante), azul (fria, sistêmico, planejador), rosa  (quente, paixão pelas ideias, adora conversar) e verde (o mais sistêmico de todos; calmo; ouve e ouve). "Se você souber como funciona e como o outro funciona vai parar de colocar o dedo no nariz do outro e colocar para si mesmo".

    T 12 - EPS 01 - Relacionamentos violentos: "Ele não dá um tiro, dá 10"

    Play Episode Listen Later Mar 21, 2023 74:55


    Esta 12a. temporada vai ser 100% dedicada aos relacionamentos. Se tem uma coisa que aprendemos com a pandemia, foi a consciência da necessidade do outro. Não vivemos sozinhas. Precisamos do outro. Mas nem sempre é fácil e nem sempre sabemos o que fazer. Especialmente em casos de violência doméstica, quando a mulher é agredida pela pessoa que deveria amá-la e protegê-la. Nesta entrevista , a jovem delegada  Olivia dos Santos Fonseca, 38, adjunta na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em Piracicaba, interior de São Paulo, põe luz sobre a violência doméstica: Há um ciclo da violência que se repete: começa com abusos discretos e corriqueiros (criticas veladas, por exemplo); então, o agressor vai elevando a tensão, quando aquelas micros-agressões que pareciam inofensivas se transformam em violência física. Nesse auge, muitas mulheres de calam e outras procuram a DDM. "Quando chega aqui, a mulher já sofre diversos tipos de violência", diz Olivia. A violência doméstica não é só física, quando vira caso de delegacia, é também psicológica, financeira, patrimonial, entre outras Quando acontece a violência, ela costuma ser extrema: "Ele não dá um tiro, dá 10; não dá uma facada, dá muitas". A medida protetiva de urgência, aquela que mantém o criminoso longe, funciona. "Ela salva mais de 90% das mulheres". Só em Piracicaba, foram emitidos cerca de 500 medidas protetivas em 2022. Por fim, um conselho da delegada: jamais dependa de homem qualquer. "A mulher precisa do homem assim como o peixe da bicicleta; trabalhe, se sustente, tenha o seu dinheiro". Muito importante: para Olivia, as DDMs não são o lugar de acolhimento das mulheres, não é o papel desses espaços. Para o acolhimento, diz ela, o Estado precisa criar uma rede de proteção multidisciplinar. Um bom exemplo? A Casa da Mulher Brasileira. Se precisar, procure no Google. Para nós, mulheres com mais de 50, Olivia ressalta que ainda temos dificuldades de procurar ajuda e mesmo de denunciar. As mais jovens, que conhecem mais os seus direitos, são as que mais procuram a DDM.

    T11 : EPS 10 - Menopausa: o que aprendemos sobre ela

    Play Episode Listen Later Dec 13, 2022 71:40


    Tudo o que você sempre quis saber sobre menopausa, mas não tinha a quem perguntar. Essa foi a nossa promessa quando iniciamos esta temporada, a décima primeira, com dez episódios. Pois bem: tratamos do básico, como sintomas, diagnóstico e tratamentos, mas fomos além: descobrimos a importância do assoalho pélvico, da alimentação anti-inflamatória e dos exercícios físicos. Entrevistamos uma terapeuta sexual sobre libido na menopausa, uma dermatologista sobre consequências para a pele e um urologista, que explicou sobre a andropausa. E o que dizer sobre o nevoeiro mental? Se você ainda não sabe do que se trata, ouça a entrevista do episódio 6. Para encerrar a temporada, convidamos a executiva Heloisa Ribeiro, 53 anos, que compartilhou sua experiência com a menopausa. De maneira sincera e transparente, ela conta como os primeiros sintomas a deixaram atordoada, a ponto de perder a confiança na própria capacidade profissional. Também tivemos como convidada a Manoela Neves, 19 anos, estudante de psicologia, que nos brindou com sua jovem perspectiva sobre o tema.

    T11 : E09 - Menopausa: exercícios trazem equilíbrio

    Play Episode Listen Later Dec 6, 2022 57:33


    Se você tem acompanhado esta temporada dedicada à menopausa, já sabe que a deficiência de estrogênio, dentre tantas consequências, tem mais uma: este hormônio ajuda a manter os vasos sanguíneos relaxados e abertos. Com menos estrogênio, o colesterol pode se acumular nas paredes das artérias. Isso aumenta o risco de doença cardíaca ou acidente vascular cerebral. Além disso, o déficit de estrogênio leva a uma propensão maior a males como diabetes, osteoporose e doenças do coração. O que fazer? Os exercícios físicos não vão aumentar o seu nível de estrogênio - isso só com reposição - , mas trazem benefícios incríveis para ajudar você a atravessar essa fase. "O exercício ajuda a equilibrar outras alterações provocadas pela deficiência hormonal", diz a fisioterapeuta Rosana Soares Bittencourt, 40 anos, de Curitiba, que já esteve aqui no podcast para falar se podemos envelhecer sem dor. Rosana cita alguns dos benefícios dos exercícios no controle dos sintomas da menopausa: libera endorfina (que ajuda no humor e a dormir melhor), a controlar o peso, a controlar o colesterol (prevenindo doença cardíaca) e a evitar acúmulo de gordura nas artérias (o que previne AVC). Quanto de exercício fazer? "Uma vez por semana é melhor que nada, duas vezes é melhor que uma e assim por diante", diz a especialista. "Qualquer que seja o exercício escolhido, para dar resultado, precisa ter intensidade que altere a frequência cardíaca." Atenção ao alerta da Rosana: "O que mais acontece são mulheres que se negligenciam". Não faça isso com você. Ouça, se cuide e compartilhe.

    T11 : EPS 08 - Andropausa: entenda a menopausa masculina

    Play Episode Listen Later Nov 29, 2022 49:35


    Você já deve ter ouvido falar em andropausa, tecnicamente conhecida como Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM). Mas você sabe como ela acontece e o que provoca no organismo masculino? Para entender tudo isso, entrevistamos o urologista Marcelo Vieira, 56 anos, membro da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e coordenador do PAIH - Programa de Apoio Integral ao Homem, uma clínica de saúde sexual e fertilidade masculina, em São Paulo. A principal diferença para a menopausa, ele diz, é que nas mulheres a menopausa é um fenômeno pontual, por um período determinado. "No homem, o processo leva décadas. A partir dos 40, os níveis de testosterona já começam a diminuir, mas os sintomas só acontecem a partir dos 60", ele diz. A deficiência deste hormônio masculino pode provocar queda na libido, irritabilidade, redução da memória e da concentração, além de causar tristeza e falta de ânimo. Mas só 20% dos homens têm sintomas, os demais passam ilesos pela andropausa. Outra diferença em relação às mulheres - que perdem a capacidade de ter filhos após a menopausa - é que a andropausa não está ligada à capacidade reprodutiva dos homens. O médico nos dá um conselho sobre a melhor forma de lidar com o assunto: "Fique atenta às mudanças de comportamento e converse com seu parceiro. Não transforme isso num problema, nem fique na defensiva", diz.

    T11 : EPS 07 - Menopausa: a opção pelo tratamento natural

    Play Episode Listen Later Nov 22, 2022 59:37


    A alimentação antiinflamatória aliada à fitoterapia é uma arma poderosa para amenizar os sintomas da menopausa. "Tenho muitas pacientes que não fazem reposição hormonal e conseguem viver essa fase com excelente qualidade de vida", diz a nutricionista Claudia Gladis, 41 anos, de São Paulo, fundadora do programa Descomplicando a Menopausa. A alimentação antiinflamatória é aquela à base de comida de verdade, na qual abrimos menos embalagens e descascamos mais. Ou seja, é preciso incluir vegetais, frutas, cereais integrais, azeites, castanhas e peixe na dieta. Por outro, são inflamatórios o trigo branco, o açúcar, excesso de chocolate, excesso de álcool, além de todos os ultraprocessados. Ela dá um exemplo de mulheres chegam ao seu consultório reclamando de fadiga, mas, depois do exame de sangue, descobre-se que sofrem de deficiência de vitaminas, que pode ser solucionada com um ajuste no cardápio diário. Claudia diz que não precisamos esperar a chegada da menopausa para nos prepararmos: "Se a mulher entra na menopausa já com um estilo de vida mais saudável, vai ter sintomas mais amenos e prevenir as doenças como osteoporose e diabetes". Sobre os fitoterápicos, Claudia faz um alerta: a fitoterapia é baseada em remédios naturais, que devem ser tomados com prescrição e dosagem adequadas. E não serve para todo mundo: precisa ver histórico paciente. Uma dica: não perca a receita de shot que a Claudia indica para ser tomado em jejum para melhorar a imunidade.

    T 11: EPS 06 - Menopausa: não somos malucas

    Play Episode Listen Later Nov 15, 2022 67:43


    Muitas mulheres sofrem sem saber, se sentindo malucas. Em outras, a perda de memória e a desorientação são tão graves que elas - e até médicos- confundem os sintomas mentais provocados pela menopausa com a doença de Alzheimer. O fato é que, claro, pode haver realmente um diagnóstico de Alzheimer, mas o declínio cognitivo pode ser consequência da redução drástica nos níveis de estrogênio, o hormônio cuja queda na produção está diretamente relacionada à menopausa. A esse estado mental deu-se o nome de "o nevoeiro mental ou cerebral". O médico Eliezer Berenstein, 70 anos, autor do livro "Inteligência hormonal da mulher" faz um outro alerta: muitas mulheres passam a tomar antidepressivos quando deveriam fazer reposição do estrogênio. "O antidepressivo para 'brain fog' (termo em inglês para o nevoeiro mental) só piora, pode levar a um efeito sedativo. O que a mulher precisa é reagir, se conscientizar e procurar ajuda". Berenstein diz que há muitos tratamentos para o nevoeiro mental, incluindo substâncias que ajudam com a memória. "A névoa é transitória, vai passar". Dono da Clínica de Atendimento à Mulher, bairro Vila Nova Conceição, em São Paulo, Berenstein diz que, atualmente, se considera um “feminólogo”, um especialista nos estudos da feminilidade saudável. Ouça a entrevista e compartilhe com suas amigas. Elas vão agradecer.

    T11 : EPS 05 - Menopausa e a beleza da pele

    Play Episode Listen Later Nov 8, 2022 62:36


    Muitas pessoas não sabem, mas a menopausa causa estragos também para a pele de todo o corpo. A queda na produção de estrogênio e da progesterona leva à diminuição da produção de fibras de elastina e colágeno, causando aumento da flacidez, perda de elasticidade e tônus. A pele fica mais fina, frágil e ressecada. Especificamente em relação ao rosto, acontecem manchas, rugas, a pele fica oleosa e sujeita à acne. Conversamos sobre isso com a dermatologista carioca Andrea Sampaio, 43 anos, que é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Ela recomenda o uso permanente - sim, para sempre - de cremes hidratantes, mesmo os baratos de farmácia. Ela fala sobre a importância da vitamina C, dos estimuladores de colágeno, dos tratamentos estéticos e muito mais. E também sobre outra indesejada consequência da menopausa: aqueles pelos grossos que aparecem no queixo. "Pode tirar com pinça, não use cera para não machucar a pele", diz. Aliás, para Andrea, nunca, jamais use cera no rosto. Ouça, aprenda e compartilhe.

    T11 : EPS 04 - Menopausa & sexo: libido não tem prazo de validade

    Play Episode Listen Later Nov 1, 2022 62:11


    A menopausa pode causar um estrago na vida sexual das mulheres. Seja pela redução do estrogênio, que é o hormônio responsável pelo desejo, seja pelas mudanças de humor, dificuldades de dormir e falta de motivação para a vida. Mas não precisa ser assim, garante a psicóloga Ana Canosa, 52 anos, terapeuta sexual e educadora em sexualidade, com consultório em São Paulo. Segundo ela, a primeira coisa que precisamos é falar sobre o assunto, procurar ajuda, ter paciência. "A menopausa faz parte da vida", diz Ana, que tem vários livros publicados e comanda o podcast "Sexotepia", no UOL. Sua principal recomendação nesta entrevista exclusiva que nos deu é: desenvolva a sua menta libidinosa, pense em sexo. "O desejo não ocorre só espontaneamente; existe também o desejo que responde a estímulos e este pode estar presente na vida toda." E como desenvolve a mente libidinosa para a vida toda? "Precisa se livrar da culpa, se permitir desenvolver o desejo."

    T11: EPS 03 - Menopausa: os benefícios da fisioterapia uroginecológica

    Play Episode Listen Later Oct 25, 2022 61:57


    Já ouviu falar da fisioterapia uroginecológica? Se ainda não e está na (ou já passou da) menopausa, muita atenção à entrevista da fisioterapeuta Cleima Coltri Bittelbrunn, 57 anos, da Clínica Cofib - Centro de Ortopedia e Fisioterapia Batel, em Curitiba. "Não é normal perder xixi na tosse e no espirro ou no riso", diz ela, sobre um dos sintomas comuns às mulheres na menopausa. "Se não é bexiga cheia, é uma patologia, precisa tratar." A incontinência urinária - provocada pelo enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico -é mais uma consequência da queda na produção de estrogênio, o hormônio feminino que deixa de ser produzido quando entramos na menopausa. O que acontece quando esses músculos enfraquecem? Incontinência urinária, fecal e de gases. A fisioterapia uroginecológica ajuda a prevenir e a tratar transtornos relacionados ao assoalho pélvico. Sabe o que é melhor? O tratamento ajuda a melhorar também a sexualidade: "Melhora até lubrificação e a parte vascular", diz Cleima. Ouça a entrevista e descubra qual é o exercício que vc pode fazer sozinha, em casa ou no trânsito, para melhorar seu assoalho pélvico.

    T11: EPS 02 - Menopausa: conheça os tratamentos

    Play Episode Listen Later Oct 18, 2022 58:46


    Até 2030, 1 bilhão de mulheres vão atravessar a menopausa de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda assim, o tema é cercado por desinformação e tabus que deixam grande parte das mulheres relutantes em procurar ajuda. Entender os sintomas e buscar soluções para suavizá-los, contudo, é importante tanto para a saúde física quanto para a emocional. Neste segundo episódio da temporada 11, toda dedicada ao tema, falamos sobre os tratamentos disponíveis para nos ajudar nessa fase. A entrevistada é a ginecologista Dulcimary Dias Bittencourt, 54 anos, professora assistente da UFPR, em Curitiba. Ela fala sobre a terapia de reposição hormonal em suas várias formas (gel, adesivo e comprimido) e sobre tratamentos mais específicos, como o comprimido para pacientes que têm apenas ressecamento vaginal. "Não sofra com os sintomas; há tratamento para eles", diz a médica, que é membro da Sogipa- Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Paraná.

    T11: EPS 01 - Menopausa: o que é e quais os sintomas

    Play Episode Listen Later Oct 11, 2022 50:52


    Com este episódio, estamos dando início a uma temporada inteira dedicada à menopausa. Vamos começar explicando o que é este evento fisiológico normal na vida da mulher e o que provoca em nós. Para isso, recrutamos a endocrinologista Karen Seidel, 44 anos, diretora do Departamento de Endocrinologia Feminina, Andrologia e Transgeneridade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Toda mulher entre os 40 e os 55 anos vai parar de menstruar - isso se deve à queda na produção do estrogênio, um hormônio crucial para o ciclo reprodutivo. Os sintomas variam de mulher para mulher. Algumas podem ter ressecamento de pele, oscilações de humor, melancolia, ressecamento vaginal e os temidos calorões. Outras nem percebem os sintomas. "Todas vamos passar pela menopausa e por isso é importante se preparar antes dos 40", diz a dra. Seidel. Ela recomenda mudanças no hábito de vida, como parar de fumar, reduzir o consumo de álcool, adotar uma alimentação saudável e fazer exercícios. "Não deixe de viver, não se entregue; você vai descobrir outros prazeres da vida e o sexo pode até ser mais prazeroso", diz a médica carioca. No próximo episódio, vamos falar dos tratamentos, com especial destaque para a terapia de reposição hormonal.

    T10: EPS 10 - Reconstruindo o lar em Portugal

    Play Episode Listen Later Oct 4, 2022 66:12


    O número de brasileiros que deixam o país para morar fora cresce ano a ano. Mudar de país é morar em outra casa, viver outro clima, aprender outro idioma, conhecer outros amigos, ir para outra escola... Mas como é criar um lar numa terra distante? Para encerrar esta décima temporada do podcast, em que estamos falando sobre "Casa e bem-estar", entrevistamos o engenheiro mecânico Cleomar Aliane, 53 anos, que em 2018 se mudou com a mulher, Andreza, e as duas filhas pequenas para Portugal. Profissional de marketing com mais de 25 anos de experiência em multinacionais, Cleomar conta como foi fechar a casa em São Paulo - que ele considera um momento "cruel, tenso" -, sobre a decisão de contratar um container para enviar a mudança - "para levar o máximo da nossa história" - e quanto tempo demorou para se sentir em casa em Cascais, cidade perto de Lisboa. Atualmente, totalmente adaptadas, as meninas frequentam uma escola particular em tempo integral e, muitas vezes, voltam sozinhas a pé para casa. Que conselho ele dá para quem deseja fazer o mesmo? "Venha de peito aberto, entendendo que vai ser diferente, é preciso se adaptar", diz. Ah! Quer experimentar Portugal antes de decidir se muda para lá ou não? Fale com o Cleomar e alugue o Motorhome Experience, o veículo com o qual ele e a família têm viajado pela Europa, um dos prazeres de morar em Portugal.

    T10: EPS 09 - Animais em casa, como lidar

    Play Episode Listen Later Sep 27, 2022 67:24


    A ciência já provou e comprovou: a companhia de um animal de estimação traz diversos benefícios aos humanos. Entre eles estão a redução do estresse. Isso ocorre porque a presença do bicho estimula a produção de um hormônio que proporciona bem-estar. Para quem está envelhecendo, então, existem vantagens adicionais, como a prevenção de doenças, a redução do sedentarismo e o exercício da memória. Nesta entrevista com o veterinário Rodrigo Ferraz Aliane, 50 anos, de UBÁ, Minas Gerais, um amante incondicional dos animais, vamos aprender os cuidados que devemos ter com os bichanos em casa. Rodrigo lembra as regras fundamentais: manter a vacinação em dia e dar banhos regulares. "Cachorro adora lamber, mas pode ter contaminações", diz o veterinário. Outra coisa que ele recomenda é evitar deixar o animal dormir na sua cama. Em vez disso, para preservar a sua própria cama, ele recomenda montar uma caminha no chão. Está em dúvida entre gato e cachorro? Rodrigo explica a diferença entre eles e recomenda que você entenda o seu perfil antes de optar por um e outro. E se estiver pensando em adotar um pet, ouça o que diz Rodrigo: "Não basta amar para adotar; precisa ter compromisso nos bons e maus momentos."

    Episódio 100 : rumo aos próximos 100

    Play Episode Listen Later Sep 20, 2022 72:22


    O que significa ser mulher de 50 nos dias atuais? Com esta pergunta, nós quatro lançamos em 11 de março de 2020, mesmo dia em que foi decretada a pandemia global causada pelo coronavírus, o podcast “Mulheres de 50”, uma produção da Jabuticaba Conteúdo agência de comunicação de São Paulo (SP). A ideia original era compartilhar experiências sobre saúde, família, lazer, trabalho e também informações e notícias úteis para essa geração de mulheres que, como nós dissemos naquele primeiro episódio, se recusam a aceitar a velhice esperada pela sociedade. Para elas, a idade não define como essa mulher contemporânea pensa, age e faz escolhas. Este centésimo episódio traz duas novidades na produção. Foi o primeiro em que nos reunimos presencialmente para a gravação, num estúdio em Toledo, no Paraná - os 99 episódios anteriores foram gravados remotamente, já que moramos em cidades diferentes. A segunda novidade é a gravação no formato videocast, que reúne áudio e vídeo. “Como somos irmãs, conversamos com uma intimidade muito grande”, diz Tereza. “Nós nos conhecemos, sabemos os pontos fracos de cada uma, conseguimos brincar com isso”, afirma Sandra. “A conversa é informal, como se a gente estivesse na sala de casa”, diz Lúcia. “Completamos mais de 100 horas de conteúdo, aprendemos muito com cada especialista que entrevistamos”, afirma Mel, que destaca a entrevista com Rosaly Lopes, astrônoma, geóloga planetária e vulcanóloga da Nasa, convidada da quinta temporada. “Ela mostrou que, com determinação, as mulheres podem chegar em qualquer lugar.” Entre outras entrevistadas pelo “Mulheres de 50” estão a atriz Virginia Novick, a ex-jogadora de basquete Magic Paula, a estilista Helena Schargel, a dermatologista Katia Volpi e a especialista em etiqueta Célia Leão. O podcast também entrevista homens, como o cirurgião plástico Aristóteles Bersou, o psiquiatra Lucas Farnese e o especialista em carreira Esteban Ferrari.

    T10: EPS 07 - Casa sem planta não é lar

    Play Episode Listen Later Sep 13, 2022 57:23


    O que é uma casa sem planta? Para Cinthya Rodrigues Gomes, 52 anos, dona da Papoula Interiores e Paisagismo, de São Paulo, sem plantas, ela será apenas uma casa. "A planta aconchega, dá vida e personalidade ao espaço", diz ela nesta entrevista exclusiva para o podcast Mulheres de 50. Formada em design de interiores pela Escola Panamericana de Artes e com vários cursos de jardinagem (incluindo o disputado Curso de Jardinagem e Recurso Paisagístico do Viveiro Manequinho Lopes, ligado ao Parque Ibirapuera, em São Paulo), Cinthya é regularmente chamada para realizar projetos paisagísticos. Em todos eles, diz que antes de qualquer coisa é preciso entender a dinâmica da casa, se tem animais, se tem crianças e se as pessoas têm tempo para cuidar das plantas. "Não se trata de usar a planta da moda e pronto", diz ela. Ouça a entrevista e descubra quais são os melhores meses para poda e o tipo de fertilizante que vai bem em todas as plantas.

    T10 : EPS 06 - Organiza aí, menina!

    Play Episode Listen Later Sep 6, 2022 62:09


    Quer fazer um cursinho rápido de organização da casa? Ouça a entrevista com nossa convidada deste episódio, a personal organizar Ciça Torriani Lotti, 40 anos, dona da Organiza na Gaveta. Sua empresa nasceu como hobby - ela é formada em fonoaudiologia - e virou profissão. "Desde pequena, tenho mania de organização", diz ela. Ciça ensina os 5 passos para o processo de organização: o primeiro (e mais difícil, pois exige desapego) é a triagem; depois, vêm a categorização, a setorização, a organização em si e, por fim, a identificação. Depois que organizou, como manter tudo no lugar? Ciça diz que precisamos entender a diferença entre arrumar (esconder a bagunça) e organizar (seguindo os passos acima). No primeiro caso, a bagunça vai voltar. "A manutenção é a segunda parte mais difícil, depois da triagem: é um desafio e exige a colaboração das outras pessoas da casa", diz. Quanto ao desapego, Ciça diz que não significa necessariamente jogar fora as coisas que você não usa mais. "Você pode criar uma caixa de recordações para elas. Na sua frente, tem que ficar o que usa no dia a dia". Ah! Quer saber como manter a geladeira organizada? Ouça a entrevista até o fim.

    T10 : EPS 05 - Vai reformar? Antes, ouça a Sandra

    Play Episode Listen Later Aug 30, 2022 60:26


    Quais os maiores erros que cometemos ao reformar? É possível manter a obra dentro do prazo e do orçamento? Por onde começar? Levamos as nossas dúvidas sobre reforma para a arquiteta Sandra Pires de Campos, 60 anos, dona da empresa Traço Livre, que atua em projetos de residências fora de São Paulo, com apelo rústico, aconchegante e sustentável. Sandra, formada em 1985 na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, avisa logo: programas televisivos de reforma não ajudam, especialmente porque a realidade dos países é diferente, seja no clima seja nos tipos de materiais disponíveis. Ela dá uma dica valiosa para evitar atrasos: fazer um cronograma semana a semana, cujas entregas estejam atreladas ao pagamento. Isso vai evitar que a equipe pegue duas obras ao mesmo tempo.

    T10: EPS 04 - Como está a energia da sua casa?

    Play Episode Listen Later Aug 23, 2022 64:37


    Você sabe o que é o feng shui e para que serve? Pois nós também não sabíamos, por isso entrevistamos a arquiteta Julia Daraya Dantas, 30 anos, da Daraya Arquitetura, que usa esta arte milenar nos projetos que faz em São Paulo. "O feng shui analisa as energias nos espaços", diz Julia. "Arrumar um armário já é um feng shui porque vai fazer a energia circular." Na entrevista, ela dá dicas sobre a posição da cama e o que colocar para neutralizar a energia negativa na entrada da casa; fala sobre incenso, plantas e espelhos. "Numa casa harmonizada, o negativo que entra será logo harmonizado", diz. Ouça e entenda a teoria da janela quebrada e os riscos de não consertar os vazamentos.

    Claim MULHERES DE 50

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